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Sistema de Avaliação Educacional de Palmas SAEP Página 1 Prefeitura Municipal de Palmas Secretaria - Apostila de Língua Portuguesa e Matemática 5º Ano Ensino Fundamental 2013

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    Prefeitura Municipal de Palmas Secretaria -

    Apostila de Lngua Portuguesa e

    Matemtica

    5 Ano Ensino Fundamental

    2013

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    Aos Profissionais da Educao de Palmas

    A Secretaria Municipal da Educao de Palmas SEMED/TO por meio da Diretoria de Avaliao Educacional e Estatstica, disponibiliza s unidades educacionais da rede o presente instrumento que servir de suporte ao trabalho de nossos professores e que vem para somar na busca da melhoria do processo de ensino-aprendizagem na educao bsica de nossas escolas.

    Trata-se de um material apostilado criteriosamente elaborado por professores especialistas nas disciplinas-base Lngua Portuguesa e Matemtica, com base nos descritores das Matrizes Curriculares do MEC e do Estado do Tocantins.

    Sabemos que tudo no mundo vive em constante avano, e no diferente com a educao. Neste contexto, a maneira de ensinar e de aprender tambm tem se diversificado e a viso ampliar horizontes, permear e construir o conhecimento. Enquanto Secretaria da Educao queremos ser fomentadores nesta plataforma do ensino, apoiando nossas escolas. Acreditamos, pois, que voc, professor, possa ter bom proveito desse instrumental, e que alm de trabalhar os contedos nele contidos possa tambm fazer uma reflexo sobre sua prtica escolar e sobre o processo de construo do conhecimento dos alunos, considerando-se a aquisio de conhecimentos e o desenvolvimento das habilidades necessrias para o alcance das competncias exigidas na educao bsica.

    Entendemos que um trabalho em parceria com todos os agentes da educao: profissionais da educao, alunos, comunidade escolar e Secretaria da Educao resultar em um trabalho de xito capaz de garantir o alcance de metas de acesso e permanncia a uma escola de qualidade.

    Desejo, neste novo caminho que, juntos, iremos trilhar que todos sejam movidos pelo comprometimento e pela paixo de ensinar e aprender, acreditando que, como bem afirmou John Dewey, destacado filsofo e educador norte-americano: A educao no apenas a preparao para a vida; a vida em si mesma.

    Bom trabalho a todos!

    Berenice de Ftima Barbosa Castro Freitas Secretria Municipal da Educao

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    PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO

    DIRETORIA DE AVALIAO EDUCACIONAL E ESTATSTICA

    Carlos Enrique Franco Amastha Prefeito Municipal de Palmas

    Maria Berenice de Ftima Barbosa Castro Freitas Secretria Municipal de Educao

    Samuel Bonilha Secretrio Executivo Municipal de Educao

    Marta Pacheco Ramos Diretora de Avaliao e Estatstica

    Jordana Fernandes Jcome Diretora de Ensino Fundamental

    Judite Elizabeth de Freitas DallAgnol Diretora de Educao Infantil

    Francisco Alves Nascimento Gerente de Avaliao e Estatstica

    Equipe de Discusso e Elaborao Antnio Ricardo Oliveira de Moraes

    Cirley Bandeira de Abreu Francisca Antonia dos Santos Neri

    Francisco Alves Nascimento Geofrei Khleis

    Jaciene Cabral dos Santos Marta Pacheco Ramos

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    Sumrio

    TPICO I PROCEDIMENTOS DE LEITURA ............................................................................................................................................................................................ 7

    D1 - Localizar informaes explcitas em um texto. .............................................................................................................................................................................. 7

    D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expresso. .......................................................................................................................................................................... 10

    D4 - Inferir uma informao implcita em um texto. ........................................................................................................................................................................... 13

    D6 - Identificar o tema de um texto. .................................................................................................................................................................................................... 16

    D11 - Distinguir um fato da opinio relativa a esse fato. ................................................................................................................................................................... 19

    TPICO II IMPLICAES DO SUPORTE, DO GNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSO DO TEXTO ..................................................................... 22

    D5 - Interpretar texto com auxlio de material grfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.). ....................................................................................... 22

    D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gneros. ........................................................................................................................................................... 25

    TPICO III RELAO ENTRE TEXTOS ................................................................................................................................................................................................. 28

    D15 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informao na comparao de textos que tratem do mesmo tema.. ........................................................ 28

    TPICO IV COERNCIA E COESO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO ......................................................................................................................................... 32

    D2 - Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou substituies que contribuem para a continuidade de um texto. ............ 32

    D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e dos elementos que constroem a narrativa. ......................................................................................................... 35

    D8 - Estabelecer relaes de causa/consequncia entre partes e elementos do texto. ................................................................................................................. 38

    D12 - Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios, etc. ........................................................................... 41

    TPICO V RELAES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO ......................................................................................................................... 44

    D13 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. .................................................................................................................................................................... 44

    D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuao e de outras notaes. .................................................................................................. 47

    TPICO VI VARIAO LINGUSTICA .................................................................................................................................................................................................. 50

    D10 - Identificar as marcas lingusticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. ................................................................................................. 50

    TEMA I ESPAO E FORMA .................................................................................................................................................................................................................. 54

    D1 Identificar a localizao/movimentao de objeto em mapas, croquis e outras representaes grficas. .......................................................................... 54

    D2 Identificar a propriedades comuns e diferenas entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificaes. .. 57

    D3 Identificar propriedades comuns e diferenas entre figuras bidimensionais pelo nmero de lados, pelos tipos de ngulos. ......................................... 59

    D4 Identificar quadrilteros observando as posies relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares). ................................................ 61

    D5 Reconhecer a conservao ou modificao de medidas dos lados, do permetro, da rea em ampliao e/ou reduo de figuras poligonais. ........... 63

    TEMA II GRANDEZAS E MEDIDAS ...................................................................................................................................................................................................... 65

    D6 Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medidas convencionais ou no. .................................................................................................... 65

    D7 Resolver problemas significativos utilizando unidades de medidas padronizadas como km/m//cm/mm, kg,g,mg, l/ml. ................................................ 67

    D8 Estabelecer relaes entre unidades de medidas de tempo. .................................................................................................................................................... 69

    D9 Estabelecer relaes entre o horrio de incio e trmino e/ou o intervalo da durao de um evento ou acontecimento. ............................................... 71

    D10 Num problema, estabelecer trocas entre cdulas e moedas do sistema monetrio brasileiro, em funo de seus valores. .......................................... 73

    D11 Resolver problemas envolvendo clculo de permetro de figuras planas desenhadas em malhas quadriculadas. .......................................................... 75

    D12-Resolver problemas envolvendo o clculo ou estimativa de reas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas. ........................................ 77

    TEMA III NMEROS E OPERAES/LGEBRA E FUNES ............................................................................................................................................................. 79

    D13 Reconhecer e utilizar caractersticas do sistema de numerao decimal, como agrupamentos e trocas na base 10 e princpio do valor posicional. 79

    D14 Identificar a localizao de nmeros naturais na reta numrica. ............................................................................................................................................ 81

    D15 Reconhecer a decomposio de nmeros naturais nas suas diversas ordens. ..................................................................................................................... 83

    D16 Reconhecer a composio e a decomposio de nmeros naturais em sua forma polinomial. ........................................................................................ 84

    D17 Calcular o resultado de uma adio ou subtrao de nmeros naturais............................................................................................................................... 86

    D18 Calcular o resultado de uma multiplicao ou diviso de nmeros naturais. ....................................................................................................................... 87

    D19 Resolver problema com n naturais, envolvendo diferentes significados da adio ou subtrao: juntar, alterao de um estado inicial. .................. 88

    D20 Resolver problemas com nmeros naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicao ou diviso. ............................................................... 90

    D21 Identificar diferentes representaes de um mesmo nmero racional.................................................................................................................................. 92

    D22 Identificar a localizao de nmeros racionais representados na forma decimal na reta numrica................................................................................... 94

    D23 Resolver problema utilizando a escrita decimal de cdulas e moedas do Sistema Monetrio Brasileiro. ......................................................................... 96

    D24 Identificar frao como representao que pode estar associada a diferentes significados. .............................................................................................. 98

    D25 Resolver problema com nmeros racionais expressos na forma decimal envolvendo diferentes significados da adio ou subtrao. .................... 100

    D26 Resolver problema envolvendo noes de porcentagem (25%, 50%, 100%). .................................................................................................................... 101

    TEMA IV TRATAMENTO DA INFORMAO .................................................................................................................................................................................... 103

    D27 Ler informaes e dados apresentados em tabelas. .............................................................................................................................................................. 103

    D28 Ler informaes e dados apresentados em grficos (particularmente em grficos de colunas). ..................................................................................... 105

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................................................................................................................................................................... 107

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    TPICO I PROCEDIMENTOS DE LEITURA

    Este tpico agrega um conjunto de descritores que indicam as habilidades

    lingusticas necessrias leitura de textos de gneros variados. O leitor competente deve saber localizar informaes explcitas e fazer inferncias sobre informaes que extrapolam o texto. Deve identificar a ideia central de um texto, ou seja, apreender o sentido global e fazer abstraes a respeito dele. Deve tambm perceber a inteno do autor, saber ler as entrelinhas e fazer a distino entre opinio e fato. Deve, ainda, saber o sentido de uma palavra ou expresso pela inferncia contextual.

    Este Tpico abrange os descritores a seguir: D1, D3, D4, D6 e D11.

    D1 - Localizar informaes explcitas em um texto.

    Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno encontrar o que est enunciado claramente na superfcie do texto. Embora parea tratar-se de uma habilidade muito simples, ela vai se tornando complexa medida que a informao solicitada estiver em partes do texto de mais difcil compreenso.

    Essa habilidade avaliada por meio de um texto-base que d suporte ao item, no qual o participante do teste orientado a localizar as informaes solicitadas seguindo as pistas fornecidas pelo prprio texto.

    Para chegar resposta correta, o participante do teste deve ser capaz de retomar o texto, localizando, dentre outras informaes, aquela que foi solicitada.

    Leia o texto abaixo para responder a questo 01.

    O sanfoneiro s tocava isso! Geraldo Medeiros e Haroldo Lobo

    O baile l na roa foi at o sol raiar A casa estava cheia, mal podia se andar. Estava to gostoso aquele rebolio, Mas que o sanfoneiro s tocava isso! De vez em quando algum vinha pedindo pra mudar, O sanfoneiro ria, querendo agradar, Mas parece que a sanfona tinha qualquer enguio, que o sanfoneiro s tocava isso!

    Fonte: http://www.poesiasefrases.com.br/o-sanfoneiro-so-tocava-isso/

    QUESTO 01 (SAEP 2012) Segundo o texto, a sanfona parecia com defeito porque

    (A) o sanfoneiro sempre tocava a mesma msica. (B) o sanfoneiro ria, querendo agradar. (C) a casa estava cheia e tinha muito rebolio. (D) o baile na roa foi at o sol raiar.

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    Faa a leitura do texto a seguir:

    A raposa e a cegonha (Fbulas de Esopo.)

    A raposa sabida resolveu, em um belo dia, convidar a comadre cegonha para jantar em

    sua toca. Querendo pregar uma pea na cegonha, serviu uma suculenta sopa num prato raso.

    Como era de se esperar, a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a

    pobre da cegonha, com seu bico comprido, mal pode tomar uma gota. Ainda que morta de

    fome, a cegonha no disse nada. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa

    no estava do gosto da cegonha, mas ela nada falou. Agradeceu a gentileza da raposa e ainda

    a convidou para um jantar no dia seguinte em sua casa. Fazia questo de retribuir a gentileza

    da comadre raposa.

    No outro dia, na casa da cegonha, assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os

    beios de fome, curiosa para ver as delcias que a outra iria servir. O jantar veio para a mesa

    numa botija alta de estreito gargalo onde a cegonha podia beber sem o menor problema.

    A raposa, amoladssima, s teve uma sada: lamber as gotinhas de sopa que escorriam

    pelo lado de fora da jarra. Com mais fome do que vergonha, ela aprendeu muito bem a lio e,

    enquanto ia andando para casa, pensava: No posso reclamar da comadre cegonha, ela me

    tratou da mesma maneira que a tratei.

    Moral da histria: No faa ao outro aquilo que no quer que lhe faam.

    QUESTO 02 (SAEP 2013)

    A disputa est clara nessa fbula. H um momento em que a cegonha quer dar o troco na raposa. A frase que demonstra claramente essa ideia

    (A) A raposa fingiu que estava preocupada. (B) assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beios... (C) Fazia questo de retribuir a gentileza da comadre raposa. (D) O jantar veio para a mesa numa botija.

    Leia o texto para responder a questo a seguir:

    O elefantinho

    Onde vais elefantinho? Correndo pelo caminho, Assim to desconsolado?

    Andas perdido bichinho? Espetaste o p no espinho?

    O que sentes pobre coitado? Estou com um medo danado.

    Encontrei um passarinho.

    MORAES, Vincius de. A Arca de No: poemas infantis. So Paulo: Cia das Letras, p.36.

    Faa a leitura do fragmento do conto abaixo. A princesa e o gro de ervilha

    Era uma vez um prncipe que desejava para esposa uma princesa, mas devia ser uma verdadeira princesa. Viajou, pois, por todo o mundo para ach-la. Princesas o que no faltavam, mas todas tinham os seus defeitos. Voltou para casa triste e desanimado. Desejava tanto encontrar uma verdadeira princesa!

    QUESTO 03 (Prova da Cidade - 2010) O elefante estava correndo porque

    A) espetou o p no espinho e sentia dor. B) estava com medo de um passarinho. C) estava procurando um bichinho perdido. D) ficou perdido e desconsolado.

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    Uma noite, sobreveio uma forte tempestade; relmpagos rasgavam o cu, o trovo rolava e a chuva caa aos borbotes. Era uma coisa terrvel! Foi quando algum bateu porta do castelo. E o prprio rei foi abrir e l fora estava uma princesa [...]

    Autor: Hans Christian Andersen

    QUESTO 04 (Prova da Cidade - adaptada) O prncipe viajou pelo mundo para

    (A) conhecer outros pases. (B) conquistar mais territrios. (C) encontrar o gro de ervilha. (D) encontrar a verdadeira princesa.

    Leia o texto da conversa entre o casal e responda questo a seguir.

    DRUMMOND, Bruno. Gente fina. Revista O Globo, 08 ago. 2010. p. 27.

    QUESTO 05 (SAEP 2012) Para o pai o problema :

    (A) ser chamado de me no bilhete. (B) no ter entendido a escrita do bilhete. (C) a esposa ter recebido um bilhete e ele no. (D) a esposa ter lhe perguntado o que estava escrito no bilhete.

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    D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expresso.

    Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o participante do teste deduzir o sentido de uma palavra ou expresso, com base na compreenso do que est implcito no texto, seja atribuindo a determinadas palavras um sentido conotativo, seja extraindo sentido do prprio texto.

    Essa habilidade avaliada por meio de um texto no qual o participante do teste, ao inferir o sentido da palavra ou expresso, seleciona informaes presentes na superfcie e estabelece relaes entre essas informaes e seus conhecimentos prvios.

    Os itens que avaliam essa habilidade solicitam que o participante do teste identifique o sentido de uma palavra ou expresso retiradas do texto.

    Faa a leitura do texto para responder a questo 06.

    O pingo dgua (Fragmento)

    Parem com esse pingo dgua! berrou a bruxa. O Saci deu uma risada de escrnio. Parar? Tinha graa! J arrumei tudo, de modo que o pingo

    pingue durante cem anos. Parem com esse pingo que est me pondo louca! Tenha d de

    uma pobre velha... Pobre velha! Quem no a conhece que a compre, bruxa de uma

    figa! S pararemos com a gua se voc nos contar o que fez de Narizinho. Hum! exclamou a bruxa. Pois se sabe, desembuche. E nada de tentar enganar-nos. ir dizendo onde est a

    menina o mais depressa possvel. Farei o que quiserem, mas primeiro ho de desviar de minha testa este maldito pingo

    que me est deixando louca.

    LOBATO, Monteiro. O Saci. So Paulo: Globo, 2007.

    QUESTO 06 (Prova Rio 2010) A expresso Quem no a conhece que a compre quer dizer que a bruxa

    (A) esquecida. (B) traioeira. (C) bondosa. (D) confivel.

    Observe o texto abaixo e faa a leitura atentamente.

    Das coisas difceis

    Cada coisa difcil tem o seu grau de dificuldade. Outro dia descobri que tambm existe o difcil fcil. Na verdade, um fcil com jeito de difcil. Amarrar o tnis fcil, mas com jeito de difcil. Na verdade tem um monte de coisas assim: andar de bicicleta, pular corda cruzada, ler um livro de muitas pginas. s pegar o jeito. Da vira uma moleza.

    Adaptado de: TAVANO, Silvana. Das coisas difceis. In Folha de So Paulo, Folhinha, sbado, 13 de junho de 2005.

    QUESTO 07 (Prova Rio 2010) No texto, a expresso vira uma moleza significa que

    (A) fica fraco. (B) fica fofo. (C) fica complicado. (D) fica fcil.

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    Observe a propaganda do Bombom Garoto e leia todas as informaes.

    Fonte: criancas.uol.com.br/

    QUESTO 08 (SARESP 2010) Uma pessoa de mau humor uma pessoa que est

    (A) irritada. (B) tranquila. (C) sossegada. (D) despreocupada.

    Faa a leitura do texto atentamente:

    Fauna brasileira pode perder muitas espcies de animais

    M notcia para a fauna brasileira: tem um monto de bichos brasileiros ameaados de extino. E bota monto nisso... Muitas espcies animais podem sumir do mapa se no forem sumir do mapa se no forem muito bem protegidas!

    Olha s que situao: dez bichinhos brasileiros j foram para o belelu, e duas espcies de aves bem bonitas a ararinha-azul-de-spix e o mutum-de-alagoas somente so encontradas em cativeiro. Coisa superchata, n?

    Mas tem mais chatice por a... Atualmente o Brasil tem mais de 600 animais ameaados de extino, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro de

    Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis). Se continuar desse jeito, no futuro, as pessoas s vo saber o que um bicho se forem ao museu de histria natural! Ou seja, a situao dos bichos do Brasil no est boa, n?

    Texto baseado em pesquisas feitas em algumas fontes sobre meio ambiente. Sites consultados: www.mma.gov.br; www.ibama.gov.br; www.cnpma.embrapa.br; www.jornaldomeioambiente.com.br. Acesso em: 12 jan 2012.

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    QUESTO 09 (SAEP 2012) O texto trata de um monto de bichos brasileiros ameaados de extino e menciona que dez bichinhos brasileiros j foram para o belelu. O que significa ir para o belelu?

    (A) Ir para outra regio, longe do seu habitat. (B) Se esconder dos predadores. (C) Fugir do meio da destruio. (D) Desaparecer para sempre.

    Leia o texto abaixo.

    SILVESTRIN, Ricardo. tudo inveno. So Paulo: tica, 2003.

    QUESTO 10 Leia novamente os versos abaixo.

    Nesses versos, a expresso mo-furada significa (A) defendia a bola com a mo aberta. (B) deixava a bola cair facilmente. (C) jogava a bola para outro colega. (D) tinha um furo no meio da mo.

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    D4 - Inferir uma informao implcita em um texto.

    Esse descritor descreve a habilidade do inferir uma informao com base em ideias pressupostas ou subentendidas no texto.

    As ideias pressupostas so os implcitos, que decorrem logicamente do sentido de certas palavras ou expresses contidas na frase, ou seja os pressupostos so linguisticamente marcados. As ideias subentendidas so insinuaes, no marcadas linguisticamente, que se depreendem de um enunciado.

    Essa habilidade avaliada por meio de um texto, no qual o aluno precisa buscar informaes para alm do que est escrito, mas que autorizado pelo texto.

    Ao realizar esse movimento, o aluno estabelece relaes entre o texto e o seu contexto.

    Observe o texto abaixo, leia e responda.

    Leia atentamente a tirinha do Garfield.

    Fonte: DAVIS, Jim. Garfield. Disponvel em: http://tirinhasdogarfield.blogspot.com.aranha.html.

    QUESTO 12 (adaptada - PROVA DA CIDADE, 2009) O humor da tirinha est no fato da aranha agradecer por ter sido esmagada por Garfield isso indica que ela

    (A) desejava ser esmagada por um jornal. (B) ficaria livre de seus filhos adolescentes. (C) queria morrer naquele exato momento. (D) precisava de mais tempo com os filhos adolescentes.

    QUESTO 11 (SPAECE 2010) De acordo com esse texto, se cortarem todas as rvores os pssaros

    (A) estaro ameaados de extino. (B) ficaro sem lugar para morar. (C) podero construir prdios. (D) tero belos ninhos.

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    Leia o poema de Pedro Bandeira e depois responda a questo 13.

    QUESTO 13 (SAEP 2012) Segundo o texto "Nome da gente" (A) o nome de cada um deve ser escolhido pelos pais. (B) o nome escolhido deve ser o mesmo do padrinho. (C) o nome escolhido deve ser o mesmo do av. (D) cada um deveria escolher o seu prprio nome.

    Observe a tirinha de Suri com sua me:

    QUESTO 14 (SAEP 2012) As falas da personagem Chiquinha expressam que ela

    (A) no gosta de estudar. (B) est enganando a me. (C) no est se sentindo bem. (D) tem dificuldades para acordar.

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    Leia o texto abaixo.

    A galinha dos ovos de ouro

    Uma pessoa tinha uma galinha que punha ovos de ouro. Crendo que ela tinha dentro do ventre um monte de ouro, matou-a e viu que ela era igual s outras galinhas. Na esperana de encontrar toda a riqueza de uma s vez, ficou privada at de um pequeno ganho.

    Esopo. Fbulas completas. Trad. Neide Smolka. So Paulo: Moderna, 1998.

    QUESTO 15 (SAERS 2010) Essa histria ensina que

    A) a esperana d riqueza s pessoas. B) as galinhas colocam ovos de ouro. C) devagar se vai longe. D) quem tudo quer tudo perde.

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    D6 - Identificar o tema de um texto.

    Um texto tematicamente orientado; ou seja, desenvolve-se a partir de um determinado tema, o que lhe d unidade e coerncia. A identificao desse tema fundamental, pois s assim possvel apreender o sentido global do texto, discernir entre suas partes, principais e outras secundrias, parafrase-lo, dar-lhe um ttulo coerente ou resumi-lo. Em um texto dissertativo, as ideias principais, sem dvida, so aquelas que mais diretamente convergem para o tema central do texto.

    Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno identificar do que trata o texto, com base na compreenso do seu sentido global, estabelecido pelas mltiplas relaes entre as partes que o compem. Isso feito ao relacionarem-se diferentes informaes para construir o sentido completo do texto.

    Leia o texto abaixo para responder a questo 16.

    SAPATO

    MUITO CHATO, mas um fato:

    em pata de pato no cabe sapato. No h sapato

    pra pata de gato ou pata de rato. E eu constato

    que nem no mato se encontra sapato

    pra carrapato!

    Fonte: CIA. Trava-Trela. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

    Leia o texto a seguir atentamente.

    QUESTO 17 O assunto desse texto a

    (A) extino dos animais. (B) poluio da Terra. (C) queda dos meteoros. (D) vida dos dinossauros.

    QUESTO 16 (Prova Rio, adaptada) A palavra que retrata o tema da poesia

    (A) carrapato. (B) sapato. (C) gato. (D) pato.

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    Leia o poema de Roseana Murray.

    Na minha casa de vento tem ch de chuva bolo de neblina

    empado de pensamento.

    Na minha casa encantada tem macarronada de nuvem

    e pastel de trovoada.

    A sobremesa transparente na minha casa de vento

    sorvete de orvalho pav de faz-de-conta

    e torta de tempo (ruim ou bom, no importa).

    Voc quer jantar comigo?

    (Roseana Murray)

    QUESTO 18 (SAEP 2012) O tema central desse poema

    (A) banquete (B) casa encantada (C) lanches (D) casa de vento

    Leia este poema:

    Meu cachorro Relmpago

    Srgio Caparelli

    O meu cachorro Relmpago acordou com sarampo.

    Veio dona Manuela: "Deve ser varicela".

    E depois a dona Dora: "Para mim catapora".

    E a dona Fabola: "Mais parece varola".

    Por fim, o veterinrio: "Oh, que belo disparate! O cachorro se manchou

    com molho de tomate".

    (Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1995).

    QUESTO 19 (SAEP 2012) O texto trata principalmente

    (A) de diferentes tipos de pessoas. (B) de vrios tipos de doenas tropicais. (C) de cachorros. (D) do veterinrio de ces.

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    Leia o poema abaixo para responder a questo 20.

    QUESTO 20 (SAEP 2012) O assunto principal tratado no texto

    (A) a discusso dos bichos. (B) a bicharada reunida. (C) como servir a bebida. D) o dilogo dos animais.

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    D11 - Distinguir um fato da opinio relativa a esse fato.

    Essa habilidade avaliada por meio de um texto, no qual o aluno solicitado a distinguir as partes dele referentes a um a fato e as relativas a uma opinio relacionada ao fato apresentado, expressa pelo autor, narrador ou por algum personagem.

    Fundamentalmente, espera-se que o aluno saiba distinguir o que so afirmaes baseadas em valores (opinies) e afirmaes baseadas em evidncias (fatos).

    comum, sobretudo em textos dissertativos, que, a respeito de determinados fatos, algumas opinies sejam emitidas. Ser capaz de localizar a referncia aos fatos, distinguindo-a das opinies relacionadas a eles, representa uma condio de leitura eficaz.

    Faa a leitura do texto abaixo. Entenda melhor o que acontece com a natureza

    Quer entender melhor o que acontece com a natureza quando as pessoas no cuidam direito dela? Ento, vamos l! Imagine que voc no gosta de escovar os dentes e, por isso, acabou com uma tremenda dor de dente. O que voc faz? Bom, todo mundo sabe que a melhor coisa a se fazer procurar logo um bom dentista pra ele descobrir o que est acontecendo. Se for uma crie, ele vai ter que fazer um tratamento, quem sabe uma obturao. Mas se voc deixar esse dente doendo sem parar e no fizer nada, pode chegar uma hora em que ele j vai estar to prejudicado que pode acabar caindo. Ou, ento, quando finalmente resolver ir ao dentista, ele pode at arrancar esse dente! E aposto que ningum vai querer ficar com uma janela no sorriso porque no cuidou direito da sade da boca. Viu s? Funciona de forma parecida tambm com a natureza: ela comea a nos dar sinais de que est sendo prejudicada, de que est "sentindo dor" e, se ningum fizer nada, os resultados podem ser os piores possveis.

    Fonte: http://criancas.uol.com.br/

    QUESTO 21 (SAEP 2013) O trecho em que h claramente uma opinio do autor

    (A) aposto que ningum vai querer ficar com uma janela no sorriso... (B) ela comea a nos dar sinais de que est sendo prejudicada... (C) Quer entender melhor o que acontece com a natureza quando as pessoas no cuidam direito dela? (D) Imagine que voc no gosta de escovar os dentes e, por isso, acabou com uma tremenda dor de dente.

    Faa a leitura a seguir e depois responda.

    Todos deveriam prestar mais ateno s placas que so vistas nas casas com a frase CUIDADO COM O CO, elas servem para proteger as pessoas de ataques de ces bravos, mas tambm poderiam servir para lembrar a todos que animais domsticos precisam ser cuidados e no abandonados.

    preciso ter clareza sobre o motivo de ter um bicho de estimao, explica Dionsio Rebecca, 47 anos, veterinrio. Ele tambm alerta para a importncia de registrar o animal. Ele ganha uma plaquinha que tem o nmero de registro. Se ficar perdido possvel localiz-lo mais facilmente.

    Adaptado de: Folha de So Paulo, Folhinha, sbado, 18 de junho de 2005.

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 20

    QUESTO 22 No texto, a frase que expressa uma opinio sobre o assunto do texto

    (A) Cuidado com o co!. (B) preciso ter clareza sobre o motivo de ter um bicho de estimao. (C) Se ficar perdido possvel localiz-lo mais facilmente. (D) Ele ganha uma plaquinha que tem o nmero de registro.

    Depois de ler o texto, responda a questo nmero 23.

    QUESTO 23 A opinio do autor a respeito dos raios que

    (A) nascem em grandes nuvens escuras. (B) so fenmenos poderosos e assustadores. (C) so formados por corrente eltrica. (D) surgem num claro seguido de um barulho.

    Leia o texto a seguir.

    Limpeza fundamental

    A limpeza do corpo deve ser uma rotina para todas as crianas, porque desafiar a sujeira essencial para uma boa sade. Recomenda-se que as unhas devem estar sempre limpinhas, que no se deve ro-las, pois debaixo delas se escondem muitas bactrias que podem prejudicar a sade.

    Matheus Lopes, 13 anos, diz: Eu acho muito importante lavar as mos onde quer que se esteja. s vezes eu me esqueo de lavar antes de comer, mas sei que isso muito ruim.

    Portanto, no esquea: limpeza fundamental!

    Adaptado de: Dirio do Par, Diarinho, n 355, Dom. 30/05/2010, p.04.

    QUESTO 24 (SAEP 2012) No texto, o trecho que apresenta opinio do autor

    (A) ... debaixo delas se escondem muitas bactrias que podem prejudicar a sade. (B) Portanto, no esquea: limpeza fundamental! (C) s vezes eu me esqueo de lavar as mos antes de comer (...). (D) Eu acho muito importante lavar as mos onde quer que se esteja.

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 21

    Leia com ateno o texto abaixo e depois responda questo 25. Alvio

    Um homem sente que acordou, mas no consegue abrir os olhos. Tenta se mexer, mas descobre que est paralisado. Comea a ouvir vozes.

    __ Coitado. __ Olha a cara. Parece que est dormindo... __ Sente cheiro de velas. Ser que...? Outras vozes: __ . Descansou. __ Ningum esperava. To saudvel. __ Coitado... As vozes parecem conhecidas. Ele comea a entrar em pnico. Concentra toda a sua fora

    em abrir os olhos. No consegue. Tenta mexer uma das mos. Um dedo! Nada. Meu Deus. Preciso mostrar que um engano, que no morri. Vo enterrar um vivo. Ou ser que houve um engano? Morri mesmo. Estou ouvindo tudo, sentindo tudo, mas estou morto. Isto horrvel, isto ...

    __ Um homem to bom... __ Grande carter... __ Que marido. __ Vida exemplar... O homem fica mais aliviado. Pode estar num velrio. Mas definitivamente , no o seu.

    VERSSIMO, L. F. A Me de Froud. V. 43. Porto Alegre: L&PM, 1997, p. 65.

    QUESTO 25 (SAEP 2013) O trecho que apresenta uma opinio :

    (A) Comeava a ouvir vozes. (B) Estou ouvindo tudo. (C) Tenta mexer uma das mos. (D) Um homem to bom.

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    TPICO II IMPLICAES DO SUPORTE, DO GNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSO DO TEXTO

    Este tpico requer do aluno habilidades lingusticas de interpretar textos

    que conjuguem as linguagens verbal e no-verbal ou, ainda, textos no-verbais. O aluno deve, tambm, demonstrar conhecimento de gneros textuais variados para que possa reconhecer a funo social dos textos.

    Para o desenvolvimento dessas competncias, tanto o texto escrito quanto as imagens que o acompanham so importantes, na medida em que propiciam ao leitor relacionar informaes e se engajar em diferentes atividades de construo de significados.

    Este Tpico abrange dois descritores: D5 e D9.

    D5 - Interpretar texto com auxlio de material grfico diverso

    (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.).

    Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno reconhecer a utilizao

    de elementos grficos (no-verbais) como apoio na construo do sentido, e de interpretar

    textos que utilizam linguagem verbal e no-verbal (textos multissemiticos).

    Essa habilidade pode ser avaliada por meio de textos compostos de grficos (de barra,

    de pizza etc), diagramas, tabelas, quadros, planilhas, mapas, desenhos, fotos, tirinhas,

    charges, emoticons etc.

    Observe a tirinha abaixo para responder a questo 26.

    Adaptado de: WATTERSON, B. Calvin e Haroldo. H tesouros por toda parte. Lisboa: Gradiva, 1996.

    QUESTO 26 Segundo a tirinha, na sala de aula Calvin sente-se

    (A) enfurecido. (B) alegre. (C) desmotivado. (D) motivado.

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    Veja a propaganda que vende copos plsticos a preos promocionais:

    Adaptado de: BRAGANA, A.; CARPANEDA, I. Bem-te-li 4. Lngua Portuguesa. So Paulo: FTD, 2000.

    QUESTO 27 De acordo com o anncio acima, mais econmico comprar

    (A) copos de tamanhos iguais. (B) dois copos de uma s vez. (C) somente um copo. (D) copos de cores diferentes.

    Observe a propaganda a seguir:

    (http://placar.abril.com.br)

    QUESTO 28 (SAEP 2013) Segundo o texto, a principal vantagem da bicicleta sobre as outras mquinas inventadas :

    (A) no polui o meio ambiente. (B) no gasta combustvel. (C) mantm a energia humana. (D) no muito cara.

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    Leia o texto e responda questo.

    Garfiel 0024-7

    QUESTO 29 (SARESP 2010) O balo do 3. quadrinho diferente dos outros. Seu formato indica que o personagem est

    (A) cochichando. (B) cantando. (C) gritando. (D) pensando.

    Adaptado de: http://www.tamoscomraiva.blogger.com.br/sinovaldo1162004jornalnh.jpg

    QUESTO 30 (SARESP 2010) A charge acima sugere que

    (A) o trabalhador brasileiro tem dificuldades para viver com o salrio mnimo. (B) o trabalhador brasileiro tem medo de pular a fogueira na noite de So Joo. (C) as festas juninas so para todos os trabalhadores que ganham o salrio mnimo. (D) o salrio mnimo vai aumentar na noite de So Joo.

    Observe a charge abaixo:

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    D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gneros.

    A habilidade que pode ser avaliada com itens deste descritor diz respeito ao reconhecimento, por parte do aluno, do gnero ao qual se refere o texto-base, identificando, dessa forma, qual a funo social ou o objetivo do texto: informar, convencer, advertir, instruir, explicar, comentar, divertir, solicitar, recomendar etc.

    Todo texto se realiza com uma determinada finalidade. Ou seja, tem um propsito interativo especfico. Pode pretender, por exemplo, esclarecer ou expor um ponto de vista, refutar uma posio, narrar um acontecimento, persuadir algum de alguma coisa etc.

    Assim, o entendimento bem sucedido de um texto depende, tambm, da identificao das intenes pretendidas por esse texto.

    Leia o texto abaixo.

    Faa a leitura do texto.

    Lies em casa

    Voc j notou que muitos bichos preferem ficar em turma? Vivendo em grupo, os mais velhos protegem os mais novos. E os filhotes aprendem a encarar a vida na mata observando os adultos.

    Com os humanos acontece a mesma coisa. Rodeado pelos familiares, nos sentimos protegidos. Deles recebemos carinho, cuidados e aprendemos uma poro de coisas.

    In: Revista Recreio. Garota Atmica. Ano 05-10/03/05- n 261

    QUESTO 32 (SPAECE 2010) O texto tem a finalidade de

    (A) fazer um convite. (B) divertir o leitor. (C) ensinar uma brincadeira. (D) informar sobre alguns hbitos.

    QUESTO 31 (PROVA DA CIDADE, 2009) O texto tem por finalidade

    (A) criticar. (B) informar. (C) denunciar. (D) conscientizar.

    Mente quieta, corpo saudvel

    A meditao ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas reas os cientistas

    encontraram as maiores evidncias da ao teraputica da meditao, medida em dezenas de pesquisas. Nos ltimos 24 anos, s a clnica de reduo do estresse da Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil portadores de cncer, AIDS, dor crnica e complicaes gstricas. Os tcnicos descobriram que, submetidos a sesses de meditao que alteraram o foco da sua ateno, os pacientes reduziram o nvel de ansiedade e diminuram ou abandonaram o uso de analgsicos.

    Revista Superinteressante, outubro de 2003.

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    Por meio do texto a seguir voc dever responder a questo 33.

    APRENDER BRINCANDO

    QUESTO 33 (SAEP 2013) O texto acima serve para

    (A) informar sobre o arco-ris. (B) ensinar como brincar com as cores. (C) explicar sobre a origem da luz. (D) orientar uma experincia com gua.

    Leia o texto abaixo e responda questo 34.

    QUESTO 34 (SAEP 2012) A finalidade deste texto

    (A) Fazer um convite. (B) Dar um recado. (C) Contar um fato. (D) Comunicar sobre um evento.

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    Observe o cartaz abaixo para responder a questo 35.

    Fonte: http://www.midiace.com.br

    QUESTO 35 (SAEP 2013) Esse texto serve para

    (A) anunciar (B) divertir (C) criticar (D) avisar

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    TPICO III RELAO ENTRE TEXTOS

    Este tpico envolve o descritor D15 e requer que o aluno assuma uma atitude crtica e reflexiva em relao s diferentes idias relativas ao mesmo tema encontradas em um mesmo ou em diferentes textos, ou seja, idias que se cruzam no interior dos textos lidos, ou aquelas encontradas em textos diferentes, mas que tratam do mesmo tema. Assim, o aluno pode ter maior compreenso das intenes de quem escreve.

    As atividades que envolvem a relao entre textos so essenciais para que o aluno construa a habilidade de analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor e as condies de produo, recepo e circulao dos textos.

    Essas atividades podem envolver a comparao de textos de diversos gneros, como os produzidos pelos alunos, os textos extrados da Internet, de jornais, revistas, livros e textos publicitrios, entre outros.

    D15 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informao na comparao de textos que tratem do mesmo tema, em funo das

    condies em que ele foi produzido e daquelas em que ser recebido.

    Esse descritor trata de modos de composio o gnero textual ou discursivo, e maneiras retricas o estilo, as sequncias tpicas ou especiais de linguagem etc, sobre um mesmo tema. Aqui se comparam dois textos, no mnimo, com vistas ao reconhecimento de diferenas de tratamento quanto ao gnero sua estrutura e seus elementos , ao estilo e linguagem de forma geral.

    Pode-se explorar esse descritor analisando, por exemplo, a fala de um poltico em diferentes textos: o discurso proferido originariamente e sua repercusso na mdia. Assim, podem ser apontadas diferenas decorrentes do meio em que esses textos circulam diferenas de gnero textual ou discursivo, e diferenas de estilo e linguagem. Outros exemplos so o discurso de autoridades, o discurso publicitrio, jornalstico e religioso.

    Leia os textos a seguir para responder a prxima questo:

    TEXTO 1

    Quantas vezes por semana doces e refrigerantes podem entrar no cardpio do meu filho? Depende. Se a criana estiver acima do peso, oferea duas pores desses itens por

    semana, recomenda a nutricionista Priscila Maximino. Mas, se ela no vive em p de guerra com a balana, trs pores semanais esto de bom tamanho.

    Fonte: http://bebe.abril.com.br/03_05/alimentacao/duvidas-sobre-alimentacao-infantil02.php

    TEXTO 2

    Fonte: http://www.slideshare.net/ladonordeste/poema-da-alimentao-presentation

    QUESTO 36 Os dois textos tratam, principalmente, sobre

    (A) os cuidados com uma boa alimentao. (B) os perigos de doces e refrigerantes. (C) a obesidade das crianas e jovens. (D) os problemas de sade das pessoas.

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 29

    Faa a leitura do texto 1 e texto 2 para responder a questo 37.

    Eu sou a Ruth Rocha Eu sou paulista. Nas minhas origens, baianos, mineiros, cariocas. Com

    muitos portugueses bem l atrs e algum sangue bugre ou negro quem sabe? , que se traduz na minha cor de cuia quando apanho sol. Gosto muito de sol, de praia e de mar. De msica e de livros. De cantar, danar e rir. Gosto muito de gente. Principalmente criana.

    TEXTO 2

    Educadora, sociloga e jornalista, a paulistana Ruth Rocha tem o mrito de ser uma das escritoras que renovaram a linguagem dos livros infantis.

    At hoje, j publicou mais de 130 livros em inmeras edies, lidos por milhes de crianas de todas as idades.

    Seus livros comovem e divertem leitores dos quatro cantos do mundo. Quer saber mais? Anote a pgina da Ruth na Internet: www.uol.com.br/ruthrocha.

    QUESTO 37 (SAEP 2012) Sobre os textos 1 e 2, podemos dizer que

    (A) os dois textos foram escritos por Ruth Rocha. (B) os dois textos apresentam as mesmas informaes sobre Ruth Rocha. (C) o texto 1 fala das publicaes de Ruth Rocha. (D) o texto 2 fala da vida profissional de Ruth Rocha.

    Leia os dois textos abaixo com ateno.

    Texto 1 Texto 2

    QUESTO 38 (SAEP 2013) Os dois textos tratam da seguinte temtica:

    (A) a importncia da escola. (B) trabalhar e brincar. (C) o trabalho infantil. (D) preconceito contra as crianas.

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    Faa a leitura dos dois textos e responda:

    TEXTO 1 Shopping: Capim Dourado

    O Capim Dourado Shopping o maior shopping center do Estado do Tocantins. Localizado na capital Palmas, o empreendimento foi inaugurado no dia 17 de agosto de 2010.

    O complexo conta com 130 lojas, sendo 5 ncoras e 6 salas de cinema (sendo uma do tipo 3D) da rede Cinemark. Tambm traz um espao de eventos chamado Jalapo Hall com rea total de 7046.41 m, onde ocorrem eventos e shows.

    Primeiro grande empreendimento do tipo no Estado, o centro comercial trouxe novas lojas e servios para a cidade.

    Pensado para ser uma nova experincia para os seus visitantes, todos os espaos foram projetados para proporcionar novos e marcantes momentos. O local j se transformou no programa favorito de todos os tocantinenses e de turistas.

    Fonte: http://www.cdlpalmas.com.br/ver_noticia.asp?cod=132889&codDep=302

    TEXTO 2 Parte de shopping desaba e provoca pnico no Canad

    Autoridades da cidade de Lake Mayor, localizada no estado de Ontrio, norte do Canad investigam causas do acidente que deixou quatro pessoas feridas e grande prejuzo de mercadorias em um shopping Center de pequeno porte da cidade. Segundo testemunhas tudo comeou por volta de duas horas da tarde quando ventava e chovia muito. Dois quiosques que vendiam bilhetes de loteria, cigarros e revistas estavam localizados na rea abaixo da parte do teto que desabou. Agora resta somente um buraco de 12 metros por 24 metros.

    (Portal: tvig.ig.com.br - Informaes: Agncia Estado, jun. 2012).

    QUESTO 39 (SAEP 2012) Os dois textos tratam do assunto shopping, porm os textos se diferenciam porque

    (A) no texto 1 o shopping foi inaugurado e no texto 2, o shopping precisa de reforma. (B) no texto 2 o shopping foi inaugurado e no texto 1, o shopping precisa de reforma. (C) o texto 1 trata de um shopping pequeno e o texto 2 de um grande shopping. (D) apenas o shopping Capim Dourado um local de visitao de turistas.

    Leia e compare os dois textos a seguir.

    TEXTO 1

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    TEXTO 2

    Voc j parou para pensar o quanto de lixo produzimos diariamente? Segundo dados do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, s no Brasil so 228.413 toneladas por dia!

    Mas o mais interessante que muitas dessas coisas que so jogadas fora poderiam ser muito bem aproveitadas, inclusive para fazer... Adivinha o que?!?! BRINQUEDOS!!!!

    verdade, fazer brinquedos com materiais que podem ser reutilizados divertido, estimula a criatividade, alm de ser

    ecologicamente correto, pois estamos evitando a poluio do meio ambiente.

    Reciclagem, brinquedos e aprendizado

    Todo mundo sabe que muito legal jogar videogame, jogar jogos no computador ou assistir televiso, no mesmo? Mas, qualquer um deles j lhe oferece a brincadeira pronta. Voc no precisa fazer mais nada alm de saber apertar botes ou usar o controle remoto. Isso significa que voc praticamente no usa a criatividade e no aprende coisas diferentes, e isso no muito bom, no verdade?

    Ento pense em dividir seu tempo de lazer para fazer tambm outras coisas divertidas, como por exemplo, criar brinquedos com material reciclvel, inventar brincadeiras e desenvolver sua criatividade. Fazendo isso voc estar aprendendo muitas coisas mesmo que no perceba.

    Coisas que voc nem imagina podem virar brinquedos! Caixas de sapato podem virar carrinho... Garrafas de 500 ml de refrigerantes podem virar um belo jogo de boliche, latas de molho de tomate podem virar telefones... Nossa! Quanta coisa pode ser feita!

    Fonte: http://www.smartkids.com.br/especiais/brinquedos-reciclados/

    QUESTO 40 (SAEP 2012) Os dois textos acima tratam da questo da reciclagem, mas apenas o primeiro texto

    (A) apresenta dados do IBGE com a quantidade de lixo produzida no Brasil. (B) considera a reciclagem como uma forma de preservao do meio ambiente. (C) explica que podemos produzir brinquedos com materiais reciclveis. (D) mostra o tempo de decomposio de alguns materiais.

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 32

    TPICO IV COERNCIA E COESO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO

    A competncia indicada neste tpico vai exigir do aluno habilidades que o levem a identificar a linha de coerncia do texto. A coerncia e a coeso ocorrem nos diversos tipos de texto. Cada um tem estrutura prpria, por isso, os mecanismos de coerncia e de coeso tambm vo se manifestar de forma diferente.

    A compreenso e a atribuio de sentidos relativos a um texto dependem da adequada interpretao de seus componentes. De acordo com o gnero textual, o leitor tem uma apreenso geral do assunto do texto.

    Os descritores que compem este tpico (D2, D7, D8 e D12) exigem que o leitor compreenda o texto no como um simples agrupamento de frases justapostas, mas como um conjunto harmonioso em que h laos, interligaes, relaes entre suas partes.

    D2 - Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou substituies que contribuem

    para a continuidade de um texto.

    As habilidades relacionadas a esse descritor referem-se ao reconhecimento, pelo aluno, da funo dos elementos coesivos (substantivo, pronome, numeral, advrbio, adjetivo, entre outros) e de sua identificao no encadeamento das ideias no texto.

    Trata-se, portanto, do reconhecimento das relaes estabelecidas entre as partes do texto.

    Essa habilidade avaliada por meio de um texto no qual solicitado ao aluno que identifique a relao de uma determinada palavra com o seu referente ou que reconhea a que ao uma palavra se refere; ou, dada uma expresso, solicita-se o reconhecimento da palavra que pode substitu-la.

    Leia o texto abaixo.

    Infncia

    Eu tenho oito anos e j sei ler e escrever. Por isso, ganhei de presente a histria de Peter Pan. As aventuras dele com o Capito Gancho

    e o jacar que engoliu um relgio at que so engraadas. Mas achei uma bobagem aquela mania do Peter Pan de querer ficar sempre menino.

    J imaginaram se todos quisessem ficar sempre pequenos e nunca mais crescer? A quem ia cuidar da gente? Fazer comida, passar pito, mandar tomar banho, dizer que hora de ir pra cama?

    Sarar a gente da dor de barriga e da dor de dente?

    Fonte: Henriqueta Lisboa ET ALII. Varal de Poesia.1 ed. So Paulo: tica, 2003. p. 35

    QUESTO 41 (Prova Rio, 2010) No trecho As aventuras dele com o Capito Gancho, a palavra destacada refere-se ao

    (A) jacar. (B) menino. (C) Peter Pan. (D) relgio.

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 33

    Leia a receita abaixo.

    Receita de beijinho

    Ingredientes: 1 lata de de leite condensado 2 xcaras de coco ralado 2 gemas 1 colher(sopa) de manteiga ou margarina Acar cristal Cravo e confeitos

    QUESTO 42 (SAEP 2012) O termo sirva-as, destacado no texto, corresponde (s)

    (A) s forminhas. (B) s bolinhas. (C) ao cravinho. (D) aos confeitos.

    Leia o texto abaixo.

    Um conto de gatos

    Os gatos sortudos da Rua Melenas tinham cada um sete ratos para comer. Os outros, com dois apenas tinham de se satisfazer.

    O total de ratos comidos sendo 24, quantos gatos traaram ratos?

    UM CONTO de gatos. CinciaHoje das Crianas, ano 9. n 60. Jul. 2006. p. 28. QUESTO 43 (SAEP 2012) No trecho: Os outros, com dois apenas..., a expresso em destaque se refere

    (A) aos gatos (B) aos ratos (C) aos contos (D) aos gatos e ratos

    Marcos Bagno um escritor brasileiro, natural de Cataguases (MG), mas que viveu em

    Salvador (BA), no Rio de Janeiro, em So Paulo e em Recife (PE). Suas obras so dedicadas literatura infanto-juvenil. Alguns dos seus principais ttulos publicados so: A inveno das horas (Scipione), O espelho dos nomes (tica) e Amor Amora (Bagao, 1992).

    Observe abaixo o texto encarte do livro Amor, Amora:

    Como fazer: Junte todos os ingredientes numa panela e leve-a ao fogo. Mexa com uma colher de pau at a mistura soltar completamente do fundo. Despeje o contedo numa tigela untada com manteiga e deixe esfriar. Faa as bolinhas e passe-as no acar cristal. Enfeite-as com um cravinho ou confeitos de chocolate e sirva-as em forminhas de papel.

    Adaptado de: O Estado de So Paulo, Estadinho, 30/8/1997. Bem-te-li: Lnga Portuguesa. So Paulo: FTD, 2000.

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 34

    E ningum pense que os nomes dos personagens, por mais estranhos que paream, foram inventados pelo autor: so todos nomes de pessoas que ele conhece...

    QUESTO 44 (SAEP 2012) Neste trecho a palavra em destaque se refere

    (A) ao carteiro (B) ao amor (C) a Marcos Bagno (D) aos nomes dos personagens

    Observe o cartaz e responda questo 45.

    QUESTO 45 No cartaz, a palavra isso refere-se

    (A) ao piolho. (B) cabea. (C) campanha. (D) ao cartaz.

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 35

    D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e dos elementos que constroem a narrativa.

    A abordagem desse descritor pode ser realizada considerando-se um dos elementos da narrativa (enredo, personagens, foco narrativo, tempo e espao) ou a relao entre eles, de maneira que o participante do teste compreenda a constituio de um texto narrativo, especialmente o literrio.

    Possibilidades de abordagem do descritor: a) identificar aspectos temporais e/ou espaciais que estruturam a narrativa; b) identificar aspectos fsicos e/ou psicolgicos constitutivos dos personagens; c) identificar acontecimento/fato que desencadeia o desenlace/desfecho narrativo, bem como o clmax e o equilbrio.

    Leia o texto e responda questo 46.

    A Bela e a Fera

    Era uma vez um prncipe que vivia feliz em seu lindo castelo at que uma bruxa malvada

    lanou-lhe um feitio, transformando-o em um monstro. Como, a cada dia, ele ficava mais egosta

    e infeliz, passou a ser chamado de Fera.

    Numa tarde, um comerciante, ao tirar uma rosa do jardim do castelo para dar a sua filha

    Bela, acabou sendo aprisionado pela Fera. Ao saber o que acontecera, Bela foi ao castelo

    e,chorando, pediu Fera para ficar no lugar de seu pai. Com a convivncia, Bela e a Fera tornaram-

    se amigos at que ele se apaixonou por ela.

    Certo dia, Bela pediu Fera para passar alguns dias com seu pai. Ao retornar para o castelo,

    Bela encontrou a Fera doente de tanta saudade. Foi ento que desesperada, percebeu que tambm

    estava apaixonada, dando-lhe um beijo de amor. Nesse momento, o feitio da bruxa se desfez e a

    Fera voltou a ser um belo prncipe. Adaptado de: http://www.qdivertido.com.br/verconto

    QUESTO 46 Na introduo da histria

    (A) Bela vai visitar seu pai por uns dias. (B) o comerciante tira uma flor do jardim. (C) a bruxa lana um feitio no prncipe. (D) a Fera volta a ser um belo prncipe.

    Faa a leitura do texto abaixo.

    A raposa e o corvo

    Um corvo faminto furtou um belo queijo e, com ele, voou para o alto de uma rvore.

    A raposa o viu e gritou:

    __ Bom dia, belo corvo! Que linda so suas penas, que belo

    seu porte, que elegante a sua cabea! Sou capaz de jurar que um

    animal bonito assim h de ter tambm uma bonita voz! Cante, que

    eu quero ouvi-lo!

    O corvo, envaidecido abriu o bico para cantar. E o queijo

    caiu na boca da raposa.

    MORAL: Os elogios exagerados so sempre suspeitos.

    Adaptado de: SARGENTIM, H. Coleo montagem e desmontagem de textos: lngua portuguesa. 3 srie. So Paulo: IBEP,2001.

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    QUESTO 47 No final da histria

    (A) o corvo furtou o queijo e fugiu. (B) a raposa elogia o corvo. (C) o corvo canta para a raposa. (D) a raposa fica com o queijo do corvo.

    Faa a leitura do texto.

    O lobo e o cordeiro

    Um cordeiro bebia gua num crrego que corria em um trecho de terreno inclinado, quando avistou um lobo que fazia a mesma coisa um pouco mais acima de onde ele estava.

    O pequeno animal bem que tentou se esconder atrs de uma moita, mas antes que pudesse faz-lo a fera tambm o avistou e foi logo perguntando com cara de poucos amigos:

    __ Como voc se atreve a sujar com suas patas malditas a gua que eu estou bebendo?

    E o cordeiro, inocente respondeu: __ Senhor lobo, como eu poderia estar sujando a sua gua

    se ela corre da para c? E o lobo, zangado, retrucou: __ Isso no interessa, porque voc vai ter que explicar por que andou falando mal de mim

    no ano passado! __ Sinto muito, senhor lobo, mas isto impossvel, pois eu nasci este ano!

    O lobo ainda mais irritado disse: __ Se no foi voc, deve ter sido o seu irmo e isso d no mesmo. __ Me perdoe, senhor lobo, mas eu no tenho irmos, sou filho nico respondeu o

    cordeirinho, tremendo de medo. __ Ah, no importa, o fato que que eu fui ofendido e por isso preciso me vingar. E com este pretexto o lobo avanou sobre o cordeiro indefeso, agarrou-o com os dentes

    e foi embora procura de um lugar tranquilo onde pudesse comer a sua presa.

    Moral da histria: Infelizmente, a razo do mais forte a que sempre prevalece.

    (Baseado em uma fbula de La Fontaine, com adaptaes).

    QUESTO 48 (SAEP 2012) No incio da histria

    (A) o lobo bebia gua e o cordeiro tomava banho no crrego. (B) o lobo agarrou o cordeiro com seus dentes e saiu para com-lo. (C) o cordeiro e o lobo bebiam gua no mesmo crrego. (D) o lobo inventa mentiras sobre o cordeirinho.

    QUESTO 49 (SAEP 2012) No final do texto, o lobo mostrou-se

    (A) intolerante. (B) Paciente. (C) Ingnuo. (D) corajoso.

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    Leia a fbula a seguir para responder a questo 50.

    O Leo e o Javali

    Num dia muito quente, um leo e um javali chegaram juntos a um poo. Estavam com muita sede e comearam a discutir para ver quem beberia primeiro. Nenhum cedia a vez ao outro. J iam atracar-se para brigar, quando o leo olhou para cima e viu vrios urubus voando.

    __ Olhe l! disse o leo. Aqueles urubus esto com fome e espera para ver qual de ns dois ser derrotado!...

    __ Ento melhor fazermos as pazes respondeu o javali. Prefiro ser seu amigo a ser comida de urubus.

    Moral: Diante de um perigo maior, melhor esquecermos as pequenas rivalidades.

    (Esopo. Fbulas de Esopo)

    QUESTO 50 (SAEP 2012) No final do texto o leo e o javali se tornam amigos porque

    (A) estavam se unindo contra os urubus. (B) um resolveu ceder a vez de beber primeiro ao outro. (C) entenderam que os animais no podem viver desunidos. (D) no queriam morrer e se tornarem comida de urubus.

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    D8 - Estabelecer relaes de causa/consequncia entre partes e elementos do texto.

    Por meio de itens referentes a este descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno

    reconhecer os motivos pelos quais os fatos so apresentados no texto, ou seja, as relaes expressas entre os elementos que se organizam, de forma que um resultado do outro.

    Para avaliar essa habilidade, pode-se pedir ao leitor para reconhecer relaes de causa e efeito, problema e soluo, objetivo e ao, afirmao e comprovao, justificativa, motivo e comportamento, pr-condio, entre outras.

    Faa a leitura do texto a seguir para responder a questo 51.

    O terremoto

    Depois do terremoto, apenas uma casa ficou de p.

    __ Por que voc ficou de p, sua casa doida, no sabe que houve um terremoto? Advertiu a bruxa.

    __ Um terremoto?! repetiu a casa com as janelas esbugalhadas.

    E foi tratando logo de desabar tambm com medo da bruxa.

    DDIMO, Horcio. As historinhas do mestre jabuti. Fortaleza: Edies Democrtico Rocha, 2003, p. 23

    QUESTO 51 (SAERJ 2009) A casa que estava em p desabou

    (A) por causa de um terremoto. (B) porque teve medo da bruxa. (C) porque era uma casa doida. (D) por causa das janelas abertas.

    Leia este poema:

    Meu cachorro Relmpago

    Srgio Caparelli

    O meu cachorro Relmpago acordou com sarampo. Veio dona Manuela: "Deve ser varicela". E depois a dona Dora: "Para mim catapora".

    E a dona Fabola: "Mais parece varola". Por fim, o veterinrio: "Oh, que belo disparate! O cachorro se manchou com molho de tomate".

    (Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1995).

    QUESTO 52 (SAEP 2012) O cachorro do texto parecia doente porque

    (A) estava muito magro. (B) estava muito triste. (C) no comia. (D) estava com o corpo manchado.

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    Leia com ateno o texto a seguir:

    Por que no podemos ter lees?

    O leo um animal feroz, conhecido popularmente como o

    rei da selva. um bicho que gosta de se exercitar, pode atingir at

    duzentos e cinquenta quilos e passar dos dois metros de

    comprimento! Imagine um bicho desse tamanho correndo pela

    casa e subindo em mveis!

    Revista Recreio. n 384. 19 jul. 2007.

    QUESTO 53 (SAEP 2012) Segundo o texto, por que no podemos criar lees em domiclio?

    (A) Porque so indomveis.

    (B) Porque alm de ferozes so muito agitados.

    (C) Porque alm de pesados so grandes demais.

    (D) Porque s conseguem sobreviver na selva.

    Leia o texto abaixo para responder a questo de nmero 54. Nome da gente

    Por que que eu me chamo isso e no me chamo aquilo? Por que que o jacar

    no se chama crocodilo?

    Eu no gosto do meu nome, no fui eu quem escolheu. Eu no sei por que se metem com um nome

    que s meu!

    O nen que vai nascer vai chamar como o padrinho,

    vai chamar como o av, mas ningum vai perguntar o que pensa

    o coitadinho.

    Foi meu pai quem decidiu que meu nome fosse aquele. Isso s seria justo se eu escolhesse

    o nome dele.

    Quando eu tiver um filho, no vou pr nome nenhum. Quando ele for bem grande,

    ele que procure um!

    (Pedro Bandeira. Cavalgando o arco-ris. So Paulo: Moderna, 1991).

    QUESTO 54 (SAEP 2012) Segundo o autor do texto, o motivo dele no gostar do nome que tem porque

    (A) seu nome muito comprido.

    (B) seu nome muito diferente.

    (C) no foi ele quem escolheu.

    (D) foi seu pai quem escolheu e no a sua me.

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    Leia o texto abaixo.

    O mito do Homem-aranha

    Criado por Stan Lee, o Homem-aranha foi a primeira histria em quadrinhos a mostrar um super-heri como um homem comum.

    Peter Parker um estudante americano de 19 anos que, aps ser picado por uma aranha dentro de um laboratrio adquire superpoderes.

    Apesar de enfrentar batalhas de tirar o flego contra os mais estranhos inimigos e de poder escalar paredes e arranha-cus com o vigor e a agilidade de uma aranha, Peter s vezes se comporta como qualquer mortal: pega resfriados, esquece os encontros marcados com a namorada e incapaz de encontrar suas prprias meias.

    Adaptado de: http://www.geocities.com/~esabio/aranha/homemaranha.htm

    QUESTO 55 Segundo o texto, Peter Parker adquiriu superpoderes quando

    (A) pegou um resfriado ao participar de uma experincia cientfica. (B) foi picado por uma aranha dentro de um laboratrio. (C) bebeu uma poro mgica em um laboratrio. (D) fugiu de um planeta distante e veio para a Terra.

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    D12 - Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios, etc.

    Com esse item, pretende-se avaliar a habilidade do aluno em perceber a coerncia textual, partindo da identificao dos recursos coesivos e de sua funo textual.

    Em todo texto de maior extenso, aparecem expresses conectoras sejam conjunes, preposies, advrbios e respectivas locues que criam e sinalizam relaes semnticas de diferentes naturezas. Entre as mais comuns, podemos citar as relaes de causalidade, de comparao, de concesso, de tempo, de condio, de adio, de oposio etc.

    Reconhecer o tipo de relao semntica estabelecida por esses elementos de conexo uma habilidade fundamental para a apreenso da coerncia do texto.

    Aps a leitura do texto, responda a questo 56.

    Pau-de-sebo

    Nas festas juninas do interior do Brasil, muito comum a brincadeira do pau-de-sebo. Quem j brincou, diz que muito divertido.

    Bem cedo, no dia da festa, ergue-se o pau-de-sebo. Sua altura, s vezes, passa dos cinco metros. Ele cuidadosamente preparado, tirando-se todos os ndulos que possam existir. O ideal lix-lo, para que fique bem liso e, depois, revesti-lo com sebo de boi derretido. No topo, coloca-se um tringulo de madeira e, nele, amarra-se dinheiro e brindes.

    Durante a festa, os participantes iniciam uma disputa para subir no pau-de-sebo at o topo e ganhar os brindes e o dinheiro que puderem alcanar.

    Adaptado de: http://www.mingaudigital.com.br/article.php3?id_article=281

    QUESTO 56 A palavra cuidadosamente destacada no texto remete ideia de

    (A) modo. (B) tempo. (C) negao. (D) lugar.

    Leia o texto abaixo. A rvore do dinheiro

    Um dia de manh, vendo-se apertado com a falta de dinheiro, Pedro Malasartes arranjou, com uma velha, um bocado de cera e algumas moedas de vintm, e caminhou por uma estrada afora. Chegando ao p de uma rvore, parou e ps-se a pregar os vintns folhagem, com a cera que levava.

    No demorou muito a aparecer na estrada um boiadeiro; e como o sol, j ento levantado, fosse derretendo a cera e fazendo cair as moedas, Malasartes apanhava-as avidamente.

    O boiadeiro, curioso, perguntou-lhe o que fazia, e o espertalho explicou que as frutas daquela rvore eram moedas legtimas, e que ele as estava colhendo.

    O homem mostrou desejos de ficar com a rvore encantada e, engambelado por Malasartes, acabou trocando-a pelos boizinhos. Depois Malasartes ps-se ao fresco, levando os bichos, e o boiadeiro ficou a arrecadar os vintns que tombavam. Os vintns acabaram-se logo, e o triste compreendeu que havia sido enganado.

    Fonte: AMARAL, Amadeu. A rvore do dinheiro. In: Cincia Hoje das Crianas, Rio de Janeiro, ano 6, n. 34, dez.1993.

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    QUESTO 57 (SARESP 2010 - adaptada) No texto, o personagem Pedro Malasartes caracterizado como aquele que o

    (A) curioso. (B) intrometido. (C) esperto. (D) indiscreto.

    Leia o texto e responda questo 58.

    Balozinho de So Joo

    Venha c, meu balozinho. Diga aonde voc vai. ______________________________________________________________________________________________

    Eu estou me enfeitando, vou pra mata, logo mais. ______________________________________________________________________________________________

    Ai, ai, ai, no faa isso! E o fogo que estou vendo? Fique quieto! No v! Vai ser grande o sofrimento. Se cair em nossas matas, Uma tragdia vai ser. A mata vai pegar fogo. Passarinhos vo morrer. ______________________________________________________________________________________________

    J estou arrependido. Quanto mal faz um balo. Ficarei bem quietinho, amarrado num cordo.

    Adaptado de http://www.poesiasefrases.com.br/Topico/festas-juninas

    Leia a tirinha da Mnica e do Cebolinha e responda questo a seguir.

    QUESTO 59 (Prova Rio, adaptada) O fato que deixou a Mnica irritada foi uma caracterstica de Cebolinha que considerada positiva. Essa caracterstica pode ser descrita pelo adjetivo:

    (A) romntico. (B) atencioso. (C) pontual. (D) atento.

    QUESTO 58 (Projeto Conseguir 2010) O trecho Se cair em nossas matas, d a ideia de

    (A) afirmao. (B) negao. (C) tempo. (D) condio.

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    Para responder a questo a seguir, observe o dilogo entre marido e mulher.

    QUESTO 60 (SAEP 2012) A nica palavra no feminino

    (A) po (B) tempo (C) despensa (D) mantimento

    Mantimento

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    TPICO V RELAES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO

    O uso de recursos expressivos possibilita uma leitura para alm dos elementos superficiais do texto e auxilia na construo de novos significados. Nesse sentido, o conhecimento de diferentes gneros textuais proporciona ao aluno o desenvolvimento de estratgias de antecipao de informaes que o levam construo de significados.

    Em diferentes gneros textuais, tais como a propaganda, por exemplo, os recursos expressivos so largamente utilizados, como caixa alta, negrito, itlico, entre outros. Os poemas tambm se valem desses recursos, exigindo ateno redobrada e sensibilidade do leitor para perceber os efeitos de sentido subjacentes ao texto.

    Vale destacar que os sinais de pontuao, como reticncias, exclamao, interrogao etc., e outros mecanismos de notao, como o itlico, o negrito, a caixa alta e o tamanho da fonte podem expressar sentidos variados. O ponto de exclamao, por exemplo, nem sempre expressa surpresa. Faz-se necessrio, portanto, que o leitor, ao explorar o texto, perceba como esses elementos constroem a significao, na situao comunicativa em que se apresentam.

    Este Tpico avalia dois descritores: D13 e D14.

    D13 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.

    Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o participante do teste reconhecer os efeitos de ironia ou humor causados por expresses diferenciadas, utilizadas no texto pelo autor.

    A forma como as palavras so usadas ou a quebra na regularidade de seus usos constituem recursos que, intencionalmente, so mobilizados para produzir no interlocutor certos efeitos de sentido. Entre tais efeitos, so comuns os efeitos de ironia ou aqueles outros que provocam humor. Um item relacionado a essa habilidade deve ter como base textos em que tais efeitos se manifestem (como anedotas, charges, tiras, o romance machadiano etc) e deve levar o aluno a reconhecer quais expresses ou outros recursos criaram os efeitos.

    Leia a anedota a seguir.

    Cachorrinho perdido

    Um senhor chegou todo agoniado em uma empresa que fazia faixas e cartazes e foi logo dizendo:

    Meu cachorrinho se perdeu e eu quero mandar fazer uma faixa bem grande!

    Pois no, meu senhor! Quais sero os dizeres na faixa? Tot, volte logo! Estou muito triste!

    Adaptado de: http://www.osvigaristas.com.br/piadas/portugues/cachorrinho-perdido-8616.html

    QUESTO 61 O trao de humor no texto percebido quando o senhor

    (A) chega agoniado na empresa. (B) diz que perdeu seu cachorrinho. C) pede uma faixa bem grande. D) diz as frases para colocar na faixa.

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    Observe a tirinha abaixo: ___________________________________________________________________________________________

    Fonte: farawaysoclose3.blogspot.com

    QUESTO 62 (SAEP 2012) Nessa tirinha, o que causa humor?

    (A) a baratinha em cima do livro no primeiro quadrinho. (B) o homem encontrar a baratinha no livro. (C) a fala da baratinha no ltimo quadrinho. (D) o tamanho da baratinha.

    Observe a tirinha abaixo para responder questo 63.

    FONTE: LANCAST. Anabel. Revista Recreio. Ano 6, n 299. So Paulo: abril, 1/12/2005.

    QUESTO 63 O trao de humor na tirinha percebido principalmente quando descobrimos

    (A) o que tem dentro da caixa de presente. (B) o porqu da menina no abraar o aniversariante. (C) o lugar da festa organizada pelo aniversariante. (D) quanto a menina pagou pelo presente.

    Leia a anedota abaixo:

    QUESTO 64 (SAEP 2012) O texto engraado porque

    (A) um cliente liga para a loja.

    (B) o cliente confunde prprio com o nome de algum.

    (C) o cliente confunde Pedro com o nome prprio.

    (D) Pedro no se encontra na loja.

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    Observe a tirinha a seguir e responda questo 65.

    Nquel Nusea, de Fernando Gonsales. Folha de So Paulo, SP 12 maio 2001. E11.

    QUESTO 65 (SAEP 2012) Nesta tirinha a sentena que expressa humor :

    (A) Oi, zebra! (B) Nossa!! Que mau humor!! (C) Aproveita que j est de pijama! H h h! (D) Voc precisa dormir um pouco!

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    D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuao e de outras notaes.

    A habilidade que pode ser avaliada por meio de itens referentes a este descritor relaciona-se ao reconhecimento, pelo aluno, dos efeitos provocados pelo emprego de recursos de pontuao ou de outras formas de notao. O aluno identifica esses efeitos da pontuao (travesso, aspas, reticncias, interrogao, exclamao, entre outros) e notaes como tamanho de letra, parnteses, caixa alta, itlico, negrito, entre outros, e atribui sentido a eles.

    Deve-se entender tambm nesse descritor os efeitos de sentido decorrentes dos tipos de orao interrogativa, exclamativa, afirmativa e imperativa, uma vez que os tipos de orao esto linguisticamente marcados pela pontuao.

    Entre as notaes grficas, tem-se as aspas, o negrito e o itlico. Portanto, esse descritor foca um valor semntico dos sinais de pontuao e de outras notaes apontando para o estado psquico do autor, das personagens ou do leitor. Esses sinais de pontuao e notaes possuem ntima relao com a coerncia textual e com funes discursivas diversas.

    Leia a historinha abaixo para responder a questo 66.

    O coelho e a tartaruga

    Adaptado de http://www.clubedobebe.com.br/HomePage/Fabulas/fabulasdeesopo1.htm

    QUESTO 66 No trecho Aceito o desafio!, o ponto de exclamao (!) indica que a tartaruga estava

    (A) triste. (B) aborrecida. (C) assustada. (D) confiante.

    Leia o texto a seguir e responda questo 67.

    Piada - A continha de subtrao

    Na aula de Matemtica, a professora perguntou para os alunos: Se quatro moscas estivessem em cima da minha mesa e eu matasse uma delas,

    quantas ficariam na mesa?

    Mais adiante, acreditando que a tartaruga no tinha a menor chance, deitou-se e tirou uma soneca. Enquanto isso, a tartaruga continuava caminhando.

    Quando o coelho acordou no teve tempo de correr para chegar primeiro, ento a tartaruga atravessou a linha de chegada e venceu a corrida.

    Moral: Quem segue confiante vencedor.

    O coelho estava se gabando para os outros animais: __ Sou o mais rpido e nunca perco de ningum. Desafio a

    todos aqui a participarem de uma corrida comigo. __ Aceito o desafio! Disse a tartaruga. __ Voc muito lenta! Acho que vai perder seu tempo,

    respondeu o coelho. __ Guarde seu orgulho at ver quem vai vencer, alertou

    a tartaruga. Ao ouvirem o sinal de largada, os dois partiram. O coelho saiu a toda velocidade e a tartaruga ficou para

    trs.

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    Uma! Respondeu Pedrinho, rapidamente. O qu? Voc no sabe fazer uma simples continha de subtrao? Professora, acontece que s fica a mosca morta em cima da mesa, porque as outras

    vo se mandar. Adaptado de: http://circodoxixi.blogspot.com/2011/01/piadas-infantis.html

    QUESTO 67 Na expresso O qu?, o ponto de interrogao (?) d o sentido de que a professora est

    (A) aborrecida. (B) satisfeita. (C) em dvida. (D) orgulhosa.

    Observe a tirinha da Chiquinha, a seguir:

    QUESTO 68 (SAEP 2012) O ponto de exclamao usado na fala do ltimo quadrinho indica

    (A) decepo. (B) medo. (C) raiva. (D) surpresa.

    Observe a tirinha da Mafalda.

    Fonte: http://sempretops.com/tirinha338_mafalda.jpg

    QUESTO 69 (SAEP 2012) O ponto de exclamao aparece em todos os quadrinhos expressando sentidos diferentes. A expresso em que ele indica ordem

    (A) Como o mar lindo! (B) Est indo embora! (C) Ei, volte! (D) Que saco essa obedincia!

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    Observe a tirinha abaixo:

    QUESTO 70 (SAEP 2012) As reticncias usadas no segundo quadrinho indicam

    (A) uma pausa grande no pensamento do Cebolinha. (B) que o Cebolinha no tinha mais nada a dizer. (C) que o Cebolinha queria dizer apenas isto mesmo. (D) a continuidade do pensamento do Cebolinha.

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    TPICO VI VARIAO LINGUSTICA

    Entende-se por variao lingustica os vrios falares entre falantes de uma lngua. Toda lngua natural tem suas variaes. No Brasil temos muitos falares. Essa variao justificada no apenas pelo fato histrico, que, necessariamente, leva a profundas transformaes qualquer lngua, como tambm pelas diferenas regionais, sociais, grau de escolaridade, sexo e principalmente pelas categorias profissionais. O que muito importante compreender que essas variaes no devem ser vistas como 'erro' e sim variaes.

    Qualquer atividade de interao verbal envolve situaes e sujeitos diversificados, marcados por especificidades individuais e coletivas, que, naturalmente, vo manifestar-se no modo de falar, no padro de escolha das palavras e das estruturas gramaticais.

    Este Tpico envolve um nico descritor: D10. D10 - Identificar as marcas lingusticas que evidenciam o locutor e o

    interlocutor de um texto.

    Entende-se, por esse descritor, a identificao de marcas lingusticas de variao na linguagem e, em consequncia, a identificao do locutor e do interlocutor de um texto.

    um descritor importante para tratar da diversidade lingustica brasileira, especialmente de variedades mais ligadas a situaes comunicativas menos monitoradas, como costumam ser as produes dos estudantes em geral.

    Esse descritor vai exigir do aluno a habilidade de identificar as variedades lingusticas resultantes da influncia de diversos fatores, como o grupo social a que o falante pertence, o lugar e a poca em que ele nasceu e vive, bem como verificar quem fala no texto e a quem este se destina, reconhecendo as marcas lingusticas expressas por meio de registros usados, vocabulrio empregado, uso de grias ou expresses, ou nveis de linguagem.

    preciso ressaltar que, estando a lngua em constante mudana, a ateno na abordagem desse descritor deve ser redobrada, para que no se incorra em generalizaes e inadequaes, o que geraria o efeito contrrio do que se quer com esse tpico, que abordar a riqueza da diversidade lingustica.

    Aps fazer a leitura do texto abaixo, responda a questo 71.

    Como dormem os animais

    A preguia dorme mais de 18 horas por dia, sempre pendurada nos galhos das rvores. Seus braos so to fortes que ela pode passar vrios dias nessa posio. Mesmo em sono profundo, nunca cai, graas s suas poderosas garras.

    Os peixes vo descansar no fundo das guas, geralmente de noite, onde ficam imveis. Alguns at afundam na areia. Como eles no tm plpebras ficam de olhos abertos.

    Os flamingos dormem em p, ora se equilibrando sobre uma perna, ora em outra.

    Adaptado de: Revista Recreio, n 91. So Paulo: Abril, 6/12/2001.

    QUESTO 71 O texto acima apresenta uma linguagem

    (A) regional. (B) formal. (C) informal. (D) cientfica.

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    Leia a tirinha:

    QUESTO 72 (SAEP 2012) A fala de Chico Bento observada no primeiro quadro marca de linguagem

    (A) formal. (B) cientfica. (C) padro. (D) informal.

    Observe a propaganda a seguir:

    QUESTO 73 A linguagem observada na fala do mosquito parecida com a usada

    (A) por cientistas em palestras. (B) nas bulas de remdios. (C) em conversas entre colegas. (D) por apresentadores de jornais televisivos.

    Faa a leitura do texto e depois responda a questo 74.

    Voc sabia que cheirinho de terra molhada obra de bactrias?

    Substncia produzida por um tipo de micro-organismo, em contato com a gua, gera esse aroma.

    O dia est quente e, de repente, cai aquela chuva para refrescar. Bastam as primeiras gotas tocarem o solo para sentirmos aquele agradvel cheirinho de terra molhada. Um cientista diria: Huumm, como bom esse cheirinho de... Bactrias!. isso a! O aroma que sentimos vem desses seres microscpicos, que podem ser muito teis para humanos e at para os... Camelos!

    Em geral, associamos bactrias a doenas, mas alguns desses seres so inofensivos, pode crer. Esse o caso da Streptomyces coelicolor, bactria que vive no solo e fabrica uma substncia, [...] que nos faz perceber o cheirinho de terra molhada.

    Alm de ser excelente produtora de antibiticos medicamentos indicados para combater algumas doenas de origem bacteriana , essa bactria , digamos, uma aliada dos camelos. O odor caracterstico que elas produzem em razo da umidade ajuda os camelos a encontrarem gua no deserto. Claro que para sentir o cheirinho produzido pelas bactrias em ambiente to seco os camelos precisam contar com um superolfato. E contam mesmo! Graas a esse sentido aguado, so capazes de encontrar gua a mais de oitenta quilmetros de distncia. Isso que faro! [...]

    SILVA, Andreza Moura Pinheiro. Disponvel em: Acesso em: 14 jul. 2009.

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 52

    QUESTO 74 (SAEP 2012) No trecho Esse o caso da Streptomyces coelicolor,... (segundo pargrafo) a expresso destacada exemplo de linguagem

    (A) cientfica (B) culta. (C) informal. (D) tcnica.

    Leia esta tirinha para responder a questo 75.

    QUESTO 75 (SAEP 2012) A expresso a gente marca da linguagem

    (A) cientfica (B) informal (C) formal (D) regional

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 53

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 54

    TEMA I ESPAO E FORMA

    A formao do estudante, na fase inicial de seus estudos de geometria,

    depende, necessariamente, da compreenso do espao com suas dimenses e

    formas de constituio. Por meio dos conceitos geomtricos, o estudante

    adquire um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender,

    representar e descrever, de forma organizada e concisa, o mundo em que vive.

    Por isso, esses conceitos so considerados importantes no currculo de

    Matemtica.

    O trabalho com noes geomtricas contribui para a aprendizagem de

    nmeros e medidas, estimulando a criana a observar, a perceber semelhanas

    e diferenas, a identificar regularidades, e vice-versa. Observar que o espao

    constitudo de trs dimenses (comprimento, largura e altura), que uma figura

    geomtrica constituda por uma, duas ou trs dimenses, identificando

    algumas propriedades e estabelecendo classificaes so algumas habilidades

    que o estudante deve adquirir at concluir o 5 ano do EF. A percepo de

    relaes de objetos no espao, a identificao de uma localizao ou

    deslocamento, com a utilizao de um vocabulrio correto, so, tambm,

    noes importantes para essa fase da aprendizagem do estudante.

    Neste Tema so avaliados os descritores: D1, D2, D3, D4 e D5.

    D1 Identificar a localizao/movimentao de objeto em mapas, croquis e outras representaes grficas.

    Os itens relativos a este descritor avaliam a habilidade de o estudante

    localizar e identificar, em representaes planas do espao, o que requer a

    capacidade de interpretar e representar a posio ou movimentao de uma

    pessoa ou objeto no espao, sob diferentes referenciais.

    QUESTO 01 (SAEP 2012) A tabela abaixo mostra as idades de vrios alunos.

    1 2 3 4 5

    A Auriene Arlene Aldo Aline Alice

    B Berilo Braulio Beatriz Bianca Bruna

    C Carla Camila Carlota Carolina Carlos

    D Daniel Danilo Diego Diogo Dalton

    E Eliana Elane Elionora Elvira Erica

    De acordo com as coordenadas da tabela, o aluno Diego se encontra na coordenada

    (A) A1 (B) C3 (C) D3 (D) D4

  • Sistema de Avaliao Educacional de Palmas SAEP Pgina 55

    Observe.

    QUESTO 03 (Adaptada Prova Brasil) Considerando que o desenho abaixo representa uma sala de aula e que voc o professor

    QUESTO 02 (Adaptada Humait)

    A casa de Dagoneida fica na rua

    (A) Rua do Trapzio Romano.

    (B) Rua da Paz.

    (C) Estrada da Geometria.

    (D) Rua do Rio.

    Qual a posio da carteira de Tiago em relao ao Professor?

    (A) Segunda da esquerda para direita. (B) Primeira da direita para a es