Apostila 16

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Apostila 16 A CRIATURA Individualizou-se nossa Mônada viajora. A apostila 15, falando da formação do corpo Causal, contou, também, que em decorrência desse acontecimento, a Mônada, e sua percepção de consciência mergulhada nos planos abaixo do Monádico, tornava-se um INDIVIDUO. E´ um embrião, se assim podemos nos expressar, caminhando na direção do reino humano. Todavia, para neste chegar, ainda falta um degrau. O reino Elemental. Antes de entrarmos na análise desse reino, façamos uma recapitulação para fixar com clareza a trajetória até aqui feita. Para isso elaboramos a figura 16A. Sua descrição, nos pontos indicados pelas letras, é a seguinte: A O despontar da centelha de vida, no plano Monádico, como já vimos. E´ a Mônada, ou a semente divina. B A descida ao reino de matéria mais densa, o reino Mineral no plano Físico. (Apostila 12) C Regresso ao plano Astral. Ali, durante muitas eras, fortalece o protótipo de seu corpo Astral. (Apostila 11) Instrumento da sensação, que lhe permitirá retornar ao plano Físico para habitar o reino Vegetal. D Vestindo-se dos elementos do reino vegetal, no plano Físico. E Após incontáveis idas e vindas entre os planos Físico e Astral, retorna em definitivo àquela estância. Com o protótipo do corpo Astral mais consolidado e detentor de arquivos contendo amostras das sensações, volta ao plano Físico, desta feita para utilizar-se de corpos móveis. O reino Animal. F Reino Animal, agora na vestimenta de organismos mais complexos. G Como acontecera no período do reino Vegetal, também experimenta muitas viagens de ida e volta, Astral/Físico, assomando em cada uma delas raças diferentes desse reino. Cumprindo satisfatoriamente essa peregrinação, chega-lhe o grande momento. A centelha inicial é agora um grande sol e já se sente despertar num plano mais sublime, o plano Mental Superior. E´ a individualidade. E tap a s so b a tu te la de A n jo s G rup a is A B C D E F G H I J C orpo C ausal C orpo M ental C orpo A stral Fases E volutivas P e rco rrida s R einos: M ine ral - V e g e tal - A nim al F ig . 1 6A

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Sobre a criatura, desde os primórdios.

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PAGE A Criatura Apostila 16 Folha - 3

Apostila 16

A CRIATURA

Individualizou-se nossa Mnada viajora. A apostila 15, falando da formao do corpo Causal, contou, tambm, que em decorrncia desse acontecimento, a Mnada, e sua percepo de conscincia mergulhada nos planos abaixo do Mondico, tornava-se um INDIVIDUO. E um embrio, se assim podemos nos expressar, caminhando na direo do reino humano. Todavia, para neste chegar, ainda falta um degrau. O reino Elemental.

Antes de entrarmos na anlise desse reino, faamos uma recapitulao para fixar com clareza a trajetria at aqui feita. Para isso elaboramos a figura 16A.

Sua descrio, nos pontos indicados pelas letras, a seguinte:

A ( O despontar da centelha de vida, no plano Mondico, como j vimos. E a Mnada, ou a semente divina.

B ( A descida ao reino de matria mais densa, o reino Mineral no plano Fsico. (Apostila 12)

C ( Regresso ao plano Astral. Ali, durante muitas eras, fortalece o prottipo de seu corpo Astral. (Apostila 11) Instrumento da sensao, que lhe permitir retornar ao plano Fsico para habitar o reino Vegetal.

D ( Vestindo-se dos elementos do reino vegetal, no plano Fsico.

E ( Aps incontveis idas e vindas entre os planos Fsico e Astral, retorna em definitivo quela estncia. Com o prottipo do corpo Astral mais consolidado e detentor de arquivos contendo amostras das sensaes, volta ao plano Fsico, desta feita para utilizar-se de corpos mveis. O reino Animal.

F ( Reino Animal, agora na vestimenta de organismos mais complexos. G ( Como acontecera no perodo do reino Vegetal, tambm experimenta muitas viagens de ida e volta, Astral/Fsico, assomando em cada uma delas raas diferentes desse reino. Cumprindo satisfatoriamente essa peregrinao, chega-lhe o grande momento. A centelha inicial agora um grande sol e j se sente despertar num plano mais sublime, o plano Mental Superior. E a individualidade. H ( No mental Superior, agregando matria daquele nvel, forma a massa do que ser, em longnquo futuro o seu bem elaborado corpo Causal. Por enquanto, neste incio, apenas um como esfumaado ovide. I ( Desce ao Mental Inferior e d a partida para a formao de seu corpo Mental. Este que lhe ser a usina dos fluxos que lhe permitiro, no futuro, possuir o grande recurso do pensamento contnuo. J ( Segue ao Astral e elabora a consistncia da forma de seu corpo Astral, dando ao prottipo o princpio da forma humana. Igualmente ao que acontece ao corpo Mental, nesta fase o corpo Astral se conserva com pouca definio.(Mais uma vez achamos conveniente repetir a advertncia de que o uso das palavras desce, sobe, segue a tal plano, etc, apenas forma de expresso. A Mnada, em si, no se ausenta do plano Mondico. Seu raio de vida, como vimos nas apostilas 10 e 11, que se prolonga, perpassando por todos os demais planos e nestes animando corpos de manifestao.)

Por enquanto a descrio da viagem interrompe-se aqui. Na estao onde nosso comboio de pesquisa estacionou h muito para se ver e falar, antes de implementar a continuao da marcha.

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Nesse estgio, como dissemos linhas atrs, nossa Mnada ingressa no reino Elemental. Nos meios que pesquisam a evoluo do SER, principalmente nas escolas das cincias do Oculto, h muita discusso em torno desse pouso, chamado reino Elemental. Uma faco de estudiosos adota que do reino Animal a Mnada salta ao reino do Homem. Outra faco interpe entre o reino Animal e o reino do Homem o estgio vivenciado no reino Elemental.

Nossa opinio est formada sobre as pesquisas dessa ltima faco. Por vrias razes. A primeira delas baseamos no argumento, por todos aceito, de que no h privilgios na criao. Todos so iguais perante o Criador e, igualmente, com direitos e deveres, transitam pela estrada da vida. Segundo, assim, os Elementais, fato corrente e aceito, esto dentro da mesma linha evolutiva de todos os seres. Se os colocarmos fora dessa linha, como querem alguns estudiosos, a primeira circunstncia admitida acima perde sua validade, e o equilibro da igualdade csmica de direitos vai por gua abaixo. E terceiro, por informaes colhidas junto a inmeros orientadores espirituais, confirmam eles a existncia dos Elementais e de pertencerem estes linha direta de evoluo a que todos os SERES esto inseridos. Alis, nica linha evolutiva existente. (Rever questo 540 de O Livro dos Espritos).Para tornar mais slida nossa justificativa vejamos desses mestres algumas informaes.

Andr Luiz, esprito, pela psicografia de Francisco Cndido Xavier, em seu livro Evoluo em Dois Mundos, pgina 35, editado pela Federao Esprita Brasileira, informa que existem elos desconhecidos na evoluo, e que ela, a evoluo, ou o transformismo, o vir-a-ser, no se processa s no plano Fsico.

E isso bastante coerente com a lgica, pois se o Ser, em essncia, provm do que chamamos de planos espirituais, mais do que natural que igualmente naquelas estncias a evoluo continue. Isto , nos perodos em que no est na Terra fsica, prossegue o processo transformativo sediando-se nos planos do Esprito.

Entretanto os planos do Esprito no esto ao alcance dos instrumentos de pesquisa dos laboratrios terrestres, da, a no aceitao da continuidade evolutiva fora da Terra. Em resumo, o que no visto no aceito. Entretanto, quanta coisa os instrumentos no viam e, uma vez aperfeioados, passaram a ver, constatando, portanto, que existiam mesmo no sendo vistos. O melhor caminho para a pesquisa a no negao a priori.

Assim, apesar de no serem visveis aos olhos humanos, esses elos da evoluo existem e, para ns reencarnacionistas, isso pacificamente aceito e compreendido.

As regies nas quais se situam os elos desconhecidos da evoluo so aquelas situadas nos planos Astral e Mental. Nelas estagiam as Mnadas, atravs de seus rudimentares corpos, adestrando-se nos conceitos novos de vida que a experincia lhes vai enriquecendo. Tambm aperfeioam sua protoforma humana, como denominou Andr Luiz ao corpo Astral.

Vale a pena destacar um pequeno trecho de Andr Luiz, pois ele d uma nota curiosa a respeito do que estamos chamando de Elementais. Ele cita que aqueles seres, ainda em conscincia fragmentaria, nos planos espirituais prosseguem elaborando o seu veculo sutil, ento classificado como protoforma humana.

Em contestao daqueles que no admitem estarem os elementais inseridos na mesma rota evolutiva de todos os seres podemos perguntar: Quem estaria assim se preparando ? Alguma Mnada ainda situada no reino Animal ? Isso nos parece pouco provvel. Cremos que so as Mnadas estagiando no reino Elemental.

Baseamos essa nossa opinio em outro trecho do mesmo Andr Luiz, agora situado no livro Libertao, pgina 60, psicografado por Francisco Cndido Xavier, e editado pela Federao Esprita Brasileira:

(...) Milhares de criaturas utilizadas nos servios mais rudes da natureza, movimentam-se nestes stios em posio infraterrestre (...)

Em nossa opinio o trecho acima significa: incontvel nmero de criaturas ainda situadas na condio de inferioridade ao homem, todavia superior ao animal como pode ser visto em suas palavras seguintes s anteriores so as ativadoras dos processos que se desenvolvem pela Natureza em geral.

Bem explicitado, Andr Luiz conta que tais seres so os candidatos natos condio humana, naquele momento situando-se, porm, entre os nveis de psiquismo (podemos chamar assim ?) do macacide e o silvcola.

A est ! Se os Elementais no estivessem numa linha de direta sucesso por que se candidatariam condio humana ?Mas algum leitor teimoso poder ainda dizer: Sim, mas os ces, ainda no reino animal, tambm so candidatos mesma humanidade. E verdade, e no contestamos, todavia Andr Luiz complementa contra-argumentando que tais criaturas se situam entre o macacide e o selvcola. Essa afirmao para ns tem o seguinte significado:

Macacide quer dizer reino Animal, os chamados primatas;

Selvcola pertence ao reino Humano.

Como citadas criaturas se situam, segundo Andr Luiz, entre o reino Animal e o reino Humano, s nos sobrou uma nica posio a que eles possam ocupar, e esta o reino Elemental. Isto , j deixaram de ser animais, mas os que l se encontram ainda no encarnaram, uma s vez, como humanos.

Outro destaque nas notas de Andr Luiz que, ao se referir ao nvel mental daquelas criaturas, ele est a indicar o estado psquico delas, e no a possibilidade de v-las fisicamente no planeta. Quanto a isso, e l do livro Evoluo em Dois Mundos, autoria de mesmo Andr Luiz, tambm pela psicografia de Francisco Cndido Xavier, editado pela Federao Esprita Brasileira, o autor conta que esses seres simpatizam-se tanto com os encarnados quanto com os desencarnados. Servindo, principalmente, aos desencarnados que, alguns, deles se aproveitam malevolamente.

Desse trecho tiramos que por obedecerem cegamente aos espritos significa que habitam o plano extrafsico. Alm disso, sendo simples se deixam atrair pelas influncias mentais das pessoas da Terra, quanto pelos espritos do espao.

Vencidos por essa atrao, no distinguem o bom do mau, servindo com a mesma disposio a um e a outro.

Isso de relevante significado para os mdiuns, pois na vivncia de seus intercmbios espirituais estaro, inevitavelmente, em contato com esses seres. Da, dada a simplicidade deles, forosamente sobre os tais exercero algum tipo de influncia. Que esta seja sempre educativa.

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Na prxima apostila daremos seguimento s informaes referentes ao estgio evolutivo Elemental.

Bibliografia

AutorTtuloEditora

Allan KardecO Livro dos Espritos 1 Livro caps. 2, 3 e 4 2 Livro cap. 1Livraria Allan Kardec Editora

Allan KardecA Gnese pginas 111, 117, 118/140 19 edioFederao Esprita Brasileira

Andr Luiz/Francisco C. XavierNo Mundo MaiorFederao Esprita Brasileira

Andr Luiz/Francisco C. XavierEvoluo em Dois mundosFederao Esprita Brasileira

Andr Luiz/Francisco C. XavierLibertaoFederao Esprita Brasileira

Arthur E. PowellO Corpo Causal e o EgoEditora Pensamento

ureo/Hernani T. SantanaUniverso e Vida pginas 59 e 110Federao Esprita Brasileira

Charles W. LeadbeaterO Plano AstralEditora Pensamento

Charles W. LeadbeaterCompndio de Teosofia pginas 13 e 19Editora Pensamento

Edgar ArmondMediunidade pgina 14Editora Aliana

Emmanuel/Francisco C. XavierA Caminho da LuzFederao Esprita Brasileira

Helena Petrovna BlavatskyA Doutrina Secreta Volume I pgs: 105-118-145-146-177-260-266-268-306-308Editora Pensamento

Helena Petrovna BlavatskyA Doutrina Secreta volume II pginas 56 e 190Editora Pensamento

Helena Petrovna BlavatskyA Doutrina Secreta Volume V pginas 69 e 90Editora Pensamento

Itzhak Bentov Espreita do Pndulo CsmicoEditora Cultrix/Pensamento

Pietro UbaldiA Grande SnteseLivraria Allan Kardec Editora

Ramatis/Herclio MaesMensagens do AstralLivraria Freitas Bastos

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Apostila escrita por

LUIZ ANTONIO BRASIL

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Agosto de 2005