Apost_fibras

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  - 2003 - Wellington Marques Rangel

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- 2003 -

Wellington Marques Rangel

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1 – INTRODUÇÃO ÀS FIBRAS TÊXTEIS

1.1 Definição

É a unidade de matéria caracterizada por sua flexibilidade, finura e elevada proporção

entre comprimento e finura, cujas propriedades a tornam capaz de ser transformada em fio.Essa definição também se aplica às fibras químicas quando estas se apresentamcortadas em comprimentos distintos, correspondendo ao têrmo inglês “staple”.

1.2 Simbologia das fibras

FIBRA ABN

T DIN  FIBRA 

ABN

T DIN

 

Acetato CA CA Acrílico PAC PAC

Alginato AL AL Algodão CO CO

Amianto A As Angorá WA AkBorracha LA LA Cabra WP Hz

Cashemira WK Kz Cânhamo CH -

Carbono CAR - Caroá CN -

Caseína K Ka Côco CK Ko

Coelho WE Kn Cupro CC CC

Elastana PUE PUE Elastodieno PB PB

Juta CJ Ju Lã WO WO

Lã de escórias SL - Lã de rocha ST ST

Linho CL CL Metálica MT MTModacrílica PAM

PAM 

Mohair WM Mo

Multipolímero PUM PVM Poliamida PA PA

Policarbamida PUA PUAPoli-(Cloreto deVinila)

PVC PVC

Poli-(Cloreto de vinila)clorado

PVC+PVC

+Poli-(Cloreto devinilideno)

PVD PVD

Policlorotrifluoretileno PCF PCF Poliéster PES PES

Poliestireno PST - Polietileno PE PE

Polipropileno PP PP Poliuretano PUR PURRamí CR Ra Seda S Ts

Sisal CS Si Triacetato CT CT

Vidro GL GL Vinal PVA PVA

Vinilal PVA+PVA

+Viscose CV CV

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   1 .   3

   C   l  a  s  s   i   f   i  c  a  ç   ã

  o

   d  a  s   f   i   b  r  a  s   t   ê  x   t  e   i  s

 

   B  a  s   i  c  a  m  e  n   t  e   d   i  v   i   d

   i  m  o  s  a  s   f   i   b  r  a  s   t   ê  x   t  e   i  s ,  e  m

   d  o   i  s

   G  r  u  p  o  s  :   F   i   b  r  a  s   T   ê  x   t  e   i   N  a   t  u  r  a   i  s  e   F   i   b  r  a  s   t   ê  x   t  e   i  s   Q  u   í  m   i  c  a  s  o  u   N   ã  o  -  n  a   t  u  r  a   i  s ,  a  s

  q  u  a   i  s  s  e  s  u   b   d   i  v   i   d  e  m

  e  m

  o  u   t  r  o  s  g  r  u  p  o  s  c  o  n   f  o  r  m  e  e  s  q  u  e  m

  a  a   b  a   i  x  o  :

 

   N   A   T   U   R   A   I   S

   N    Ã   O  -   N   A   T   U   R   A   I   S

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   A   R   T   I   F   I   C   I   A   I   S

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   V   E   G   E   T   A   L

   A   N   M   A   L

   -   L    Ã

  -   S   E   D   A

  -   P    Ê   L   O   S   D   I   V   E   R   S   O   S

   F   R   U   T   O

   F   O   L   H   A

   C   A   U   L   E

   S   E   M   E   N   T   E

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  -   A   L   G   O   D    Ã   O

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   P   R   O   T   E    Í   N   A

   C   E   L   U   L   O   S   E

   M   O   D   I   F   I   C   A   D   A

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   I   N   O   R   G    Â   N   I   C   A

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  -   F   I   B   R   A   D   E   C   A   R   B   O   N   O

   H   I   D   R   O   C   A   R   B   O   N   E   T   O   S

   D   E   R   I   V   A   D   O   S   D   O

   P   O   L   I   V   I

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   P   O   L   I    É   S   T   E   R   E   S

   P   O   L   I   A   M   I   D   A   S

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   P   O   L   I   V   I   N    Í   L   I   C   O

 

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2- PRINCIPAIS FIBRAS TÊXTEIS

2.1 Algodão

É a mais importante das fibras têxteis (cerca de 50% do consumo mundial).É uma fibra de semente vegetal. Quando seca, a fibra é quase inteiramente composta

por celulose. Além da celulose ela contém pequenas porções de proteína, pectina, cera,cinzas, ácidos orgânicos e pigmentos.

É plantado em diversas regiões do mundo, em diversas variedades, diferenciando-seem algumas de suas características devido à condições climáticas, solo, cuidados,crescimento, etc...

No Brasil é a fibra mais cultivada, plantada fundamentalmente em duas áreas.Meridional: abrangendo os estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás.Setentrional: abrangendo os estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba,

Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.

O algodoeiro cultivado na zona meridional é plantado anualmente. Suas plantasmedem de 1 a 1,5 m de altura, necessita de lugares quentes e úmidos e requer cerca de 150a 200 dias para ser colhido. As fibras são mais curtas, menos resistentes e mais grossas queas produzidas na área setentrional.

O algodoeiro cultivado na zona setentrional é uma planta perene (produz fibras comas mesmas características por vários anos seguidos), com uma altura máxima de 3 m. Suavariedade mais conhecida é o algodão Seridó, que produz fibras longas, resistentes, finas ebrilhantes.

As fibras de algodão podem ser colhidas manual ou mecanicamente. Na colheitamanual, as fibras se apresentam com uma menor quantidade de impurezas que as colhidas

mecanicamente. Após a colheita o algodão deve ser descaroçado, isto é, deve-se separar asfibras das sementes, isto é, feito por descaroçadeiras que também eliminam parte dasimpurezas mais grossas como cascas, folhas, galhos e terra. As fibras são acondicionadasem fardos.

O comprimento da fibra do algodão é muito importante para a qualidade do fio, asmais longas permitem a produção de fios mais finos, resistentes e conseqüentemente aobtenção de tecidos melhores.

Propriedades Características

Bom condutorde eletricidade

Não acumula eletricidade estática

Regain (Grau deabsorção da

umidade do ar) 

Bom – 8,5%Fibra Hidrofílica: Afinidade por águaFibra confortável para ser vestida em um clima úmido por causa

da sua boa absorção de umidade.A fibra de algodão tinge bem e aceita facilmente acabamentos

químicos.

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Tenacidade (resistência dafibra) 

Média (3 gramas / denier ), mais forte quando molhada.

Densidade(massa específica) 

Alta = 1,54 gramas / centímetro cúbico

Condução deCalor Fresco para usar em dias quentes

Resistência aAlcalis

O algodão tem uma excelente resistência aos alcalis, ele merceriza emsoda caustica, mas não é destruído.

Resistência aÁcidos

O algodão é atacado por ácidos diluídos e a quente ou a frio em altasconcentrações, o algodão não é atacado por ácidos diluídos a frio.

Resistência aocalor

Alta resistência (Quando abaixo da temperatura de combustão), pode

ser lavado em água quente e se usar ferro em alta temperatura mais doque empregado para outras fibras.

Sendo assim a fibra de algodão tem uma excelente resistência adegradação pelo calor. Ela começa a torna-se amarela após várias horas

a uma temperatura de 120.C, e começa a decompor-se marcadamente auma temperatura de 150.C com o resultado da oxidação, o algodão é

severamente afetado após alguns minutos a uma temperatura de 240.C.Queima

Queima facilmente, Quando acima da temperatura decombustão, com o cheiro de papel queimando.

Alongamento Baixo potencial: 5%

Elasticidade(Recuperaçãoelástica) 

Pobre : 75%

Efeito da Luz do

Sol

Existe uma perda gradual da resistência quando o algodão é exposto a

luz do sol, e a fibra torna-se amarela. O processo torna-se maisacelerado quando existe a presença de grande concentração de umidadedo ar. Promovendo a oxidação da fibra.

Resistência aAbrasão

Média

Efeito do Tempo O algodão mostra somente uma pequena perda de resistência quando

armazenado cuidadosamente. Ele pode ser mantido no depósito porlongos períodos sem mostrar alguma deterioração significativa . Após

50 anos de armazenamento, o algodão pode diferenciar levemente deuma fibra com um ou dois anos. Amostras antigas de tecidos de

algodão colhidas de tumbas com mais de 500 anos tinham 45% daresistência de uma material novo.

Efeito deSolventesOrgânicos

Existem poucos solventes que podem destruir o algodão, possuindoassim uma alta resistência a solventes normais com exceção de

complexos de cobre como hidrôxido cupramonium, cuprietilenodiamina e H2SO4 a uma concentração de 70%.

Insetos Não é atacado

Micro Quando alvejado, o algodão é pura celulose. Como outras fibras de pura

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Organismos celulose, tem boa resistência ao mofo, embora em condições severas deumidade, escuridão pode ser atacado. Evite armazenar rolos de algodãocom grande quantidade de goma. Tratamento com Naftaleno de Cobreirá destruir organismos que possam atacar a celulose.

2.2 Linho

A fibra de linho é obtida a partir do talo da planta do linho. A fibra tem a forma decabelo, das quais são unidas por uma substância pegajosa chamada pectina, que compõem ocentro do caule do linho. O linho também possui um lumen como a fibra de algodão, a fibrade linha é composta de 70 porcento de celulose e de 30 porcento de pectina, cinza, tecidovegetal e umidade.

A fibra de linho é relativamente lisa, reta e lustrosa. A fibra de linho é mais

brilhante e menos flexível do que a fibra de algodão. É mais difícil de ser preparada e de serfiada em fio. A fibra de linho pode ser muito forte e lustrosa, e é usada para o vestuário,mobiliário doméstico e tapeçaria.

Propriedades CaracterísticasTextura Fibra Irregular ao longo do seu comprimento (com pontos finos e

grossos)

Regain  12%, o linho torna-se 20 porcento mais resistente quando úmido, o queajuda a dar mais severidade nos tratamento de lavanderia.

Tenacidade (resistência dafibra) 

É uma fibra mais forte do que o algodão. 5,0 gramas força / denier ou5,8 gramas força /dTex

Densidade(massa específica) 

1,54 g/cm3

Condução deCalor

Boa condutora de calor, bom para usar em clima quente e úmido, razãopela qual lençóis de linho dão a sensação de frescor.

Resistência aAlcalis

Boa resistência a soluções alcalinas, tecidos de linho podem ser lavadosrepedidamente sem deterioração. O linho é mais difícil de alvejar(clarear) do que o algodão, mas métodos modernos de alvejamento

alcançam brancura com o mínimo de degradação química.Resistência aÁcidos

Linho suporta ácidos fracos, mas pode ser atacado por ácidos quentesdiluídos e ácidos concentrados frios.

Resistência aSolventesOrgânicos

Não é afetado severamente pela limpeza a seco.

Resiliência (Graude

Alto

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amarrotamento) Alongamento  Baixo potêncial: 3%Elasticidade(Recuperação elástica)

Pobre : 65%

Efeito da Luz doSol Perda gradual de resistência quando exposto

Insetos Não é atacadoMicroOrganismos

Quando alvejado, o linho é pura celulose. Como outras fibras de puracelulose, tem boa resistência ao mofo, embora em condições severas deúmidade, escuridão pode ser atacado.

2.3 Juta

Usada desde da pré história, originária do Mediterrâneo foi implantada na Índiaonde é extensivamente plantada. A juta é citada na Bíblia como o saco mortuário. A planta

da Juta dá em regiões quentes e pantanosas da Ásia, os maiores produtores são: Índia,Bangladesh e Tailândia.

• Segunda fibra celulósica mais usada antes do algodão devido ao seu baixo preço• A fibra celulósica mais fraca• Usada em: Carpetes, sacos de açúcar e café, cordas.

Propriedades CaracterísticasEfeito do tempo Se mantida seca, a juta irá manter-se indefinidamente, embora devido a

grande quantidade de material não celulósico a torne sensível a ataquesquímicos e fotoquímicos (promove a oxidação). A umidade promove adeteriozação da juta, na qual perde resistência com o tempo.

Regain (Grau deabsorção daumidade do ar) 

13,75%, Podendo absorver mais de 23% de água sobre alta condição deumidade.

Tenacidade (resistência dafibra) 

Juta não é tão resistente quanto o linho e o cânhamo, não tão durável.(4,5 gf/denier)

Alongamento Baixo potêncial: 1,8%Elasticidade(Recuperaçãoelástica) 

Pobre : 74%

Densidade(massa específica) 

1,5 g/cm3

Micro-Organismos

Juta é mais resistente a putrefação do que o algodão e o linho. Por causada presença da lignina na superfície.

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2.4 Cânhamo

Em muitas partes da Ásia, a fibra do cânhamo tem sido usado desde da pré história.Antigos registros descrevem o uso do cânhamo na China em 2800 AC. Durante o início daera Cristã, a produção de cânhamo alastrou-se nos países do Mediterrâneo e desde de então

a fibra espalhou-se pelo mundo.Como o linho, o cânhamo é uma fibra de caule. Oriundo da planta Cannabis sativa. 

Os principais produtores desta fibra são: Rússia, Antiga Iugoslávia, Romênia e Hungria.

A fibra de cânhamo pode ser “algodoada” por um processo similar que utilizadopara a fibra de linho, muito eficiente para uma mistura a 50% com algodão.

PropriedadesPobre na finura, por isso não é usado para o vestuárioUtilizado para a fabricação de cordas por causa de sua resistência

Densidade (massa específica)1,48 g/cm3Tenacidade

6,3 gf/denier

2.5 Sisal

Os antigos mexicanos e astecas vestiam-se com roupas feitas da fibra do sisal. Estafibra de folha originária da planta   Agave sisalana, originária da América Central, tem seunome derivado do porto de Yucatan Sisal no Golfo do México.

A planta de sisal é vastamente cultivada no leste africano, México, Haiti, Brasil e

outras regiões da América do Sul.Utilizada usualmente para a produção de corda, mas por causa de sua força, brilho,cor. Tornou-se atrativa para certos usos têxteis. Como por exemplo fundo de carpete,capacho.

Propriedades:

Comprimento - 60 a 120 cmDensidade - 1,5 g/cm3Higroscopicidade - 14%Cor - branca creme

Utilização - cordas, barbante para embalagem, tapete, etc...

2.6 Ramie

Munias egípcias do período da pré dinastia (5000 – 3300 AC) foram enroladas emtecidos de rami. Esta fibra vem da planta  Boehmeria nivea ou  Boehmeria tenacissema . Écultivada principalmente na China e Taiwan e alguns países tropicais. Durante os séculos

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XVIII e XIX o cultivo do ramie estabeleceu-se em muitas áreas do mundo ocidental.Fiações foram operadas na Inglaterra, França e Alemanha até o final do século XIX. Massomente atualmente através de modernos processos industriais a fibra pode se torna atrativacomercialmente. Os maiores produtores de ramie são: China (80% da produção mundial),América do Sul, Filipinas, Coréia, Japão e Indonésia.

Para utilizar a fibra do rami para o vestuário pode ser empregado o processo demercerização (soca caustica + aplicação de tensão) para aumentar a coesão entre as fibras,aumentando seu poder de fiação.Propriedades:

Forte (mais forte quando úmido)Brilho parecido com a da sedaTenacidade

6 gf/denierDensidade (massa específica)

1,51 g/cm3

Resistente ao mofoBaixa resiliênciaAlongamento:

Baixo potêncial: 5%Elasticidade (Recuperação elástica)

Pobre : 52% 

Usado extensivamente em sweaters em mistura com o algodão

2.7 Lã É a mais importante fibra animal, proveniente dos pelos de carneiros, em

comprimentos e finuras diferentes, dependendo da raça, dos cuidados, características dealimentação, clima, etc...Quando a lã está apta para ser retirada, procede-se à tosquia, ou seja, o corte das

fibras e é retirado o velo, que é o nome dado à "capa" dos pelos, que é retirada do animal.Após a tosquia, os velos são classificados levando-se em conta o grau de impurezas,gorduras, finura, etc...

Antes de se processar os velos industrialmente, eles devem ser lavados, para seretirar as impurezas mais grossas.

As fibras de lã são classificadas em função da sua finura. No Brasil encontramos ostipos: Merina (as mais finas) Amerinada, Prima A, Prima B, Cruza I, Cruza II, Cruza III,Cruza IV, Cruza V, Criola (mais grossas).

Aplicações: Usada pura ou em misturas com outras fibras. É empregada nafabricação de tecidos, artigos de malha, tricô, meias, cobertores, tapetes, feltros e tecidospara fins técnicos.

Propriedades:

Comprimento - 4 a 10 cm

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Toque - suave e quenteElasticidade - maior que nas outras fibrasDensidade - 1,3 g/cm3 Higroscopicidade - 17% a mais alta de todas as fibrasSuperfície coberta com escamas

Composição: Carbono - 50%Hidrogênio - 22 a 25%Nitrogênio - 16 a 17%Enxofre - 2 a 4%

Propriedades CaracterísticasCondutor deCalor

Baixa condutividade de calor (retenção de calor)

Regain (Grau deabsorção da

umidade do ar)

Regain 16%A fibra perde resistência de 50% Quando molhada, perde tambem

resistência pelo calor em torno de 25% de elasticidadeTenacidade(resistência dafibra)

Diminui com o aumento da umidade

Densidade(massaespecífica)

1,32 gramas / cm3

Resiliência Excelente recuperação ao amarrotamentoCondução deCalor

Gera calor quando a fibra está úmida, baixa condução de calor

Resistência a

Alcalis

A natureza química da queratina da lã a torna particularmente sensível a

substâncias alkalinas. A lã dissolve-se em soluções de soda caustica, oque afeta pouco o algodão. O beneficiamento da lã ocorre em condiçõesde baixa alcalinidade. Mesmo substâncias de baixa alcalinidade comosabão deva ser usado com cuidado. Podendo a torna amarelada. Seusada muito concentrada e/ou a alta temperatura. Para lã o sabão deveser a base de:Carbonato de AmôniaBoraxFosfato de SódioQue são alcalis fracos e possuem um impacto mínimo sobre a lã.

Resistência a

Ácidos

Lã é atacada por alta concentração de ácido sulfúrico e decompõem

completamente. Ela é geralmente resistente a outros ácidos minerais emtodas as concentrações e mesmo a alta temperatura. Embora ácidonítrico tenda causa dano por oxidação. Ácidos diluído são usados pararemover algodão de mistura das duas fibras, ácido sulfurico é usadopara remover restos vegetais pelo processo de carbonização.

Alongamento Lã seca tem um alongamento de 25 % a 35 % (sobre condiçõespadrões)

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Lã úmida tem um alongamento de 25 % a 50 %  

Elasticidade(Recuperaçãoelástica)

A fibra de lã tem uma resiliência incomum. Devido a seu alto grau dealongamento combinado com seu alto grau de recuperação elástica quedá para lã propriedades sem iguais neste respeito. O naturalencrespamento da fibra de lã contribui com a elasticidade, mas estapropriedade fundamental que deriva do enrolamento, vem da estruturamolecular de ligações cruzadas (cross-linked).Lã tem uma recuperação elástica de 99% à 2% de extensão, e 63% a20% de extensão.

Efeito do Calor Lã torna-se fraca e perde a maciez quando aquecida a temperatura deebulição da água por um longo período de tempo. A uma temperaturade 130oC. Ela se decompõem e torna-se amarelada.

Efeito da Luz doSol

A queratina da lã decompõem-se sobre a ação da luz, um processo queinicia-se antes mesmo que a lã tenha sido retirada da ovelha.O enxofre na lã é convertido em ácido sulfúrico; a fibra se tornadescolorida e desenvolve um tato aspero. Perde força e as propriedadesde tingimento são afetadas.Lã sujeitada a forte luz solar é particularmente sensível a álcalis o queinclui a água saponácea.

Efeito do Tempo Lã mostra pouca deterioração quando armazenada cuidadosamenteEfeito deSolventesOrgânicos

Possui boa resistência a lavagem a seco e outros solventes comuns.

Insetos Lã é atacada pela traça e outros insetos.

MicroOrganismos

Possui uma baixa resistência ao mofo e bactérias, desta forma não érecomendável guardar a lã sobre condições úmidas.

Teste de Queima A uma temperatura de 300oC. Solta um cheiro de queima de penas.Quando afastada da chama para a queima, formando nódulos negros.

2.8 Mohair

Fibra da Cabra Angora. Mohair é o nome que se dá as fibras obtidas a partir do peloda cabra Angora. Tem sua origem na província do mesmo nome na Turquia onde se criam

estas cabras. Os principais produtores são África do Sul, Turquia, EUA (Texas) e Lesoto.Seção Transversal circular Corte transversal circular com escamas raramente visíveis semencrespamento. Brilho tipo Seda, superfície lisa, resistente ao pó. Forte, resilente, boaafinidade a corantes, ondulada. Usos: Tapeçaria e cortinas; Terno de homens; perucas etapetes orientais.

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2.9 Cashmere

Pelo de Cabra Pequena. Estas se encontram na China, Mongólia exterior, Irã e

Afeganistão, regiões que se caracterizam pelas condições climáticas com grandes variações

térmicas, desde de verões intensos quanto com invernos rigorosos. Casaco externo do Pelo

grosso longo e casaco interno da parte de baixo. Mais sensível a substâncias químicas doque a lã. Quente, manteigosa ao toque e qualidade no caimento. Uso para o vestuário.

2.10 Seda

A fibra de seda natural é um filamento contínuo da proteína, produzido pelas lagartas

de certos tipos de mariposas, sendo uma das matérias-primas mais caras. As lagartas

expelem através das glândulas o líquido da seda (a fibroína) envolvido por uma goma (a

sericina) que se solidificam imediatamente quando em contato com o ar.

Aplicações: tecidos de seda devido a sua leveza, brilho e maciez. São usados

principalmente em camisas, vestidos, blusas, gravatas, xales, luvas, etc...

Produção e Processamento

O bicho da seda é uma lagarta de traça branca pequena que pertence à família

Bombyx mori. Só sobrevive de uma única coisa - das folhas da árvore de amora.

Primeiramente essencial para uma indústria de seda, então, é uma provisão adequada de

folhas de amora - e as quantidades precisam ser prodigiosas, pois o bicho da seda gasta sua

vida inteira unicamente se alimentando.

Ovos que foram postos pela traça e foram armazenados em um lugar fresco, durante o

inverno são esquentados até que eles comecem a chocar. Em fazendas técnicas oaquecimento é feito artificialmente; mas onde produção de seda é executada em um meio

camponês, como em muitas regiões da China, os ovos são esquentados através de contato

com o corpo humano.

Chocando os Casulos

Após alguns dias os ovos eclodem das pequenas lagartas de menos que 3mm. 28g de

ovos rendem 36.000 bichos da seda.

Todos os esforços são feitos para que os ovos ecludam ao mesmo tempo.

Restos de seda

Embora o bicho da seda fie o seu próprio casulo por um filamento contínuo de seda, o

criador será sortudo se ele poder fazer uso da metade da seda disponível em forma de

filamento. O resto da seda é inadequada para ser bobinada, e é conhecido como " seda "

desperdício.

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Esta seda de desperdício é muito valiosa para ser jogada fora, e é usada para se fazeros fios conhecidos como seda fiada.

Seda de desperdício consiste na seda escovada do fora do casulo durante bobinação,porções não usadas internas do casulo, filamentos quebrados de casulo danificados como

esses dos quais a traça foi permitida a emergir, e material desperdício do bobinando egeralmente lançando. É acumulado em fardos, e chega a indústria de fiação como umamassa de filamentos de comprimentos variados, contaminada com sujeira e palha.

A seda desperdício pode ser limpa e desengomada por métodos diferentes: Noprocesso inglês de desengomagem, a goma (serecina) é removida fervendo a seda em águasaponácea. Isto dissolve a sericina e folhas. O processo Continental usa uma técnica defermentação, e aproximadamente 20 por centavo da sericina permanecem na seda.

Depois de desengomados, os filamentos de seda são sujeitados a processossemelhante ao utilizado para fiar a lã. As fibras de seda são abertas formando a manta e

passando por uma penteadeira que irá separar as fibras por seu comprimento médio, depoispassa pela maçaroqueira e filatório.Fios de seda fiados são usados para fazer veludos, tecidos e gravatas.

Propriedades CaracterísticasRegain (Grau deabsorção daumidade do ar)

11% - fibra higroscópica (afinidade por água)

Tenacidade(resistência dafibra)

Seda é uma fibra forte. Tem uma tenacidade de 3,5 - 5 gramas/denier,sua tenacidade diminui de 15-25% Quando molhada em relação a fibraseca.

Densidade(massaespecífica)

1,25 gramas/cm3, podendo ter sua densidade aumentada pelo processode enchimento por um beneficiamento com um sal metálico, o que afetasua propriedade de caimento.

Suor Pode danificar a fibraFerro de passar Passar ferro suave a úmido, pelo lado avessoResistência aAlcalis

A seda é menos afetada que a lã. Seda Tussah é particularmenteresistente. Alcalis fracos tais como sabões, borax e amônia causambaixa degradação da fibra. Água sanitária causa a perda de brilho eperda de resistência da fibra

Resistência aÁcidos

Como a queratina da lã, a fibrila da seda pode ser decomposta porácidos fortes. Em concentrações moderadas causam o encolhimento da

seda, dando o efeito de crêpe.Ácidos diluídos não afetam a seda.Alongamento 20 - 25 %Elasticidade(Recuperaçãoelástica)

A elasticidade da seda não é tão boa Quanto a lã, mas é melhor que a doalgodão e a do linho.

Efeito da Luz doSol

A luz do Sol mais o oxigênio decompõem a fibra de seda.

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RetençãoTérmica

Boa

Efeito do Tempo Seda é atacado pelo oxigênio do ar, e pode perder resistência se não forapropriadamente armazenada

Teste de Queima Seda suporta altas temperaturas mais do que a lã sem haver

decomposição, ela irá se decompor a uma temperatura de 175 oC., Sedaqueima deixando um cheiro de pelo ou chifre queimado.

2.11 Amianto (Asbestos)

Amianto é uma das fibras naturais mais resistentes. É um minério do qual sofre umprocesso natural sem igual na natureza, ao invés de cristalizar como os outros minérios elese estrutura em fibras. Amianto não é inflamável e resistente ao calor.

O amianto tem sido conhecido como um produto têxtil deste de tempos remotos. Oschineses usavam o amianto para produzir falsas mangas das quais podiam ser limpas

através da colocação delas no fogo. Toda a sujeira queimava deixando o tecido de amiantolimpo.O Imperador Charlemagne possuía uma toalha de mesa de amianto, da qual ele

 jogava a toalha no fogo após as refeições, para consternação e assombro dos convidados.Quando Charlemagne estava sendo ameaçado por Harun-al-Raschid e suas hordas,

ele pôs a toalha de mesa no fogo e mostrando para os embaixadores do reino de Harun-al-Raschid, executando assim o truque, que fizeram que os embaixadores do Imperador ferozdo Leste. Crer que Charlemagne era um mago, e os embaixadores recomendaram a Harun-al-Raschid que a guerra iminente deveria ser cancelada.

Em 1860 foi descoberta uma mina de amianto no Canadá e desde de então este paistem sido um importante fornecedor desta fibra.

2.12 Viscose

Em 1886, o conde Hilaire de Chardonnet, baseando-se nos trabalhos de Swann,Wynne-Powel, Swinburne, Crookes e outros, desenvolveu um processo comercial parafabricação da “seda artificial”.

Ele apresentou à Academia de Ciências Francesa a primeira memória descritiva sobo título de “uma matéria têxtil artificial semelhante à seda”. Adquirida a patente, fundouuma sociedade para desfrutar sua descoberta, “La Societe Aninime pour la Fabrication de laSoi de Chardonnet”, e construiu a primeira fábrica de seda artificial, para uso têxtil, em

Besançon na França.O processo Chardonnet partia da celulose de linters que depois de purificada eranitrada com a mistura sulfonítrica e transformada em nitrocelulose que dissolvida emálcool-éter era transformada depois em fio, segundo um procedimento de fiação a seco. Afibra então obtida era constituída por uma nitrocelulose inflamabilíssima e explosiva. Parapoder ser utilizada em artigos de vestuário era desnitrada mediante tratamento à base dehidrossulfito de cálcio, sódio ou amônio e depois alvejada. O produto final era constituídode celulose semelhante à natural e chamada de celulose regenerada.

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Um estudo sistemático sobre a celulose em 1892 foi feito pelos cientistas ingleses

Cross e Bevan, sobre a possibilidade de levar em solução a celulose como Xantogenato deSódio Celulose, e em transformá-lo em fio por meio de uma fieira imergida em ácido

sulfúrico. Eles chamaram esta solução de viscose, nome que mais tarde foi usado paraindicar o processo em conjunto.

Na base desses estudos foi fundada uma sociedade na Inglaterra chamada “ViscoseSyndicate Limited”, para produzir “seda artificial”, que teve no seu começo enormes

dificuldades. Grande parte delas foi superada pelas contribuições dos técnicos Sten eTophan, este último inventos da fiação em centrífuga.

Um grande passo foi feito quando o químico alemão Paul Koppe propôs sais metálicosentre os quais sulfato de sódio e de zinco, ao banho de fiação. Com essa descoberta em

1904 começou a desenvolver-se o processo viscose em grande escala para a produção da“seda artificial”.

Em 1910 a primeira fábrica industrial de sucesso para a fabricação de Rayom peloprocesso viscose foi iniciada por Marcus Hook. Produzindo 375.000 libras de fio.

Propriedades e usos

• Tenacidade: varia entre 1,3 e 2,2 gf/dtex.

• Alongamento: de 15 a 30% em condições padrões

( 65 ± 2% de umidade relativa e 21 ± 1° C de temperatura)Perde significativa resistência em imersão completa, diminui para 0,6 a 1,3 gf/dtex e o

alongamento variará entre 30 e 40%.

• Umidade : 13% a 65% de umidade relativa ( a 100% a absorção é completa)(Quando saturado de água o volume e o comprimento aumentam cerca de 3 a 5%)

• Massa específica: 1,52 g/cm³

• Propriedades elétricas: não é bom isolante elétrico em virtude da grande absorção

• Resistência a luz: perda progressiva de resistência quando da exposição aos raiosUV

• Resistência ao calor: boa resistência ao calor, embora possa amarelar quando expostopor muito tempo a altas temperaturas, perdendo resistência, se decompõem a partir de

170 ° C

Temperatura de passagem à ferro, 150° C à 180° C

• Propriedades químicas: as fibras são mais rapidamente atacadas por ácidos (até emsoluções) do que o algodão. Quando aquecidos, os ácidos atacam as fibras com maior

rapidez. Boa resistência a álcalis diluídos, mas os concentrados provocam perda deresistência pela “inchação” que ocorre nas fibras. Resiste bem aos solventes podendo

ser lavada a seco

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• Alvejamento: principal alvejante, hipoclorito de sódio.

• Solidez geral/Temperatura de tingimento

• Reativos – boa 50 a 80° C

• Direto – média 98° C• Cuba – excelente 50 à 80° C• Enxofre – boa 98° C

• Identificação : análise por solvente, destruído com hipoclorito de sódio (quente)Contato com chamas, odor de papel queimado/deixa cinzas

• Manutenção: não deve ser lavado em máquina por que perde resistência quandomolhado

• Usos: é utilizado amplamente, no vestuário em geral, na confecção de forrações parasofás, em misturas com outras fibras e em imitação de seda, erroneamente chamada de“seda javanesa” ou de “seda artificial”, quando na forma de filamento contínuo 

2.13 Rayon polinósico (Modal)

O Modal é uma fibra de celulose regenerada particularmemte absorvente, macia, ede cores firmes, não perdendo estas caractarísticas mesmo após diversas operações delavagem.

Sua aplicação é popular em artigos para atividades desportivas e de lazer, e em

artigos de cama e mesa. Atualmente está começando a ser utilizado também no segmentode Denim.

O Micro Modal por ser uma fibra particularmente leve esta sendo utilizado tambémno mercado de roupas íntimas, onde os artigos feitos com esta fibra são mais refinados,macios, e suaves do que aqueles produzidos em seda. E podem ser colocados em máquinasde lavar.

A fibra de modal é fabricada desde 1964, e o micro modal foi desenvovido apenasapartir de 1978.

Propriedades

É uma fibra macia, mesmo após muitas lavagens sem amaciantes, de brilho sedoso emais absorvente que o algodão. Se utilizada em misturas acentua as características dasoutras fibras, o algodão por exemplo fica mais macio.

Fibrilação: Não possui.

Finura da fibra: 1,0 a 3,3 dtex.

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Tenacidade: 34 a 36 cN/tex. Ou cerca de 3,4 gf/den a seco e 2,7 gf/den a úmido.

Regain: 11,5% em condições de laboratório

Massa específica: cerca de 1,51 g/cm3.

Alongamento: 12 - 14%, a úmido aumenta para 13 - 15%.

Resistência a úmido: 60%.

Capacidade de retenção de água: 60 – 70 %

Propriedades elétricas: Não deve ser usado como isolante elétrico devido a sua elevadaabsorção de umidade.

Resistência à luz: Perda progressiva de resistência em exposições prolongadas aos raios

ultravioletas.Resistência ao calor: A exemplo da viscose, não funde e pode resistir até 150 oC. Apartirde 175 oC começa a entrar em decomposição.

2.14 Lyocell 

É considerada uma nova geração de fibras celulósicas, sendo obtida da polpa damadeira assim como a viscose. O conforto no vestir dos tecidos feitos com Lyocell pode sercomparado ao dos artigos feitos de seda. Conferem ventilação, são arejados e dão uma

agradável sensação quando em contato com o corpo, e além disso não exigem cuidadosespeciais. Tecidos feitos com esta fibra exigem um volume muito menor de corantes eprodutos químicos, do que o exigido por outras fibras naturais.

Há varias décadas se pesquisava uma alternativa ao complexo método de fiação daviscose. Nos anos 30 descobriram um primeiro indício que possibilitara a obtenção dacelulose através da dissolução da pasta de celulose em uma substância orgânica. Contudo,não se deu continuidade à nova tecnologia e apenas após 1970 surgiu um novo interessepelo método. E assim apartir de 1997 a fibra Lyocell passou a ser fabricada pelo grupoLenzing.

O processo de produção da fibra Lyocell é mais seguro do ponto de vista ambiental

e permite uma recuperação de quase 100% dos solventes empregados. Outra característicaecológica importante é a sua completa decomposição biológica.

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 OMNO – Óxido morfolina N-metil (solvente orgânico)

PropriedadesCaimento: Fluído semelhante à seda.Fibrilação controlada: Esta propriedade é a responsável pelo toque suave e agradável do

tecido.Finura da fibra: 0,9 / 1,3 / 1,7 / 6,7 dtexComprimento: 34 / 38 mm

Tenacidade: 40 – 42 cN/texAlongamento: 15 – 17 %

Resistência a úmido: 85 %

2.15 Acetato e Triacetato 

Esta fibra é obtida apartir da polpa de madeira e de linters de algodão, e resulta em

um material termoplástico que pode ser obtido na forma de fibras cortadas e/ou filamentoscontínuos. Foi desenvolvida após a 2a guerra mundial e começou sua aplicação comercial

na década de 50.

Propriedades

Tenacidade e alongamento: 1,2 e 1,4 gf/d , com alongamento entre 18 e 23%. Quando

molhado abaixa a tenacidade para 1gf/d e aumenta seu alongamento para cerca de 35%.

Umidade: Possui um regain de 3,5% nas condições padrão.

Massa específica: 1,30 g/cm3, inferior ao da viscose (1,52 g/cm3) e a do diacetato (1,32g/cm3).

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Propriedades elétricas: Excelente isolante, pois pode desenvolver cargas eletroestáticasrapidamente.

Flamabilidade: Não se inflama com facilidade, mas funde e carboniza quando exposto achama direta.

Resistência à luz: Longas exposições provocam perda de resistência.

Ponto de fusão: cerca de 270 oC.

Propriedades químicas: Não é afetado por soluções diluídas de ácidos. Porém sedecompões em ácidos inorgânicos concentrados. É soluvel em ácido acético. O triacetato émais resistente que o diacetato a solução de álcalis. Álcalis de pH até 9,8 não possuem açãosobre o triacetato. Entretanto, a cerce de 100 oC apresenta pequena perda de resistência. Ésolúvel em alguns solventes orgâncos, por exemplo, acetona, clorofórmio ou cloreto demetileno. Aumenta de volume em presença de tricloroetileno.

Usos: Vestimentas em geral, filmes para a indústria fotográfica, etc…

2.16 Poliéster

Poliésteres são polímeros que apresentam o grupamento funcional abaixo:

Em 1953 o poliéster linear começou a ser produzido em escala industrial pelaDUPONT (em 1955 pela ICI) baseado em uma patente obtida em 1941 por Whinfield eDickson que partia de ácidos aromáticos e glicóis. Atualmente as principais matériasprimas para produção da fibra são: DMT (dimetiltereftalato), TPA (ácido tereftálico, eetileno glicol. O processo mais tradicional é feito apartir do DMT, porém a tendência atuale futura é de que o processo seja feito a partir do ácido tereftálico em processo contínuo.Ambos são produzidos no Brasil o que elimina a dependência externa.

É muita ampla a utilização da fibra de poliéster em vestuário, nos mercadosdoméstico, industrial, de linhas de costura, não-tecidos, mantas etc...

No vestuário, ela está presente tanto na malha como na tecelagem plana, parafabricação de camisas, calças, ternos e vestuário feminino.

No lar, ela é usada para lençóis, colchas, toalhas de mesa, como reforço de urdumenos felpudos, em cortinas e em carpetes.

No segmento de não-tecidos sua aplicação é muito ampla: filtros, médico-hospitalar,geotêxtil, entretelas, feltros, vestuário e edredons são algumas das suas aplicações.

O poliéster pode ser encontrado na forma de filamentos contínuos (de alta ou médiatenacidade) ou de fibras cortadas (alta, média ou baixa tenacidade).

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Propriedades

Propriedades/Características Benefícios

Umidade de equilíbrio: 0,4 % Facilidade de manutenção, secagem rápida,

ausência de intumescimentos, propriedades

dinamométricas inalteradas, não retém suor.Baixa energia de superfície Dificulta a aderência de sujeiras a sua

superfície

Termoplasticidade: possui memóriatérmica

Uma vez fixada, não amarrota nem perde o

vinco

Ponto de fusão 255 oC Permite a cura de resinas que modificam o

toque da superfície. Ideal para filtros que

exigem temperaturas elevadas.

Resiliência : alta ( garantida pela frisageme seção transversal).

Efeito mola. Ideal para tapetes, carpetes e

mantas.

Resistência aos ácidos e aos alcalis: alta Não sofre degradação em contato com

alimentos. Importante nas aplicaçõesindustriais.

Termofusivel Permite a reciclagem

Densidade 1,38 g/cm3 Em mistura com algodão, torna o tecido ou a

malha mais leve.

Tenacidade alta No processo de fiação, permite trabalhar em

alta velocidade, confere maior durabilidade

ao produto final.

Retração Estabilidade dimensional do produto final

Excelente solidez das cores Não desbota

Tingimento a 13o .C ou 100 .C com

carrier

Pode ser tinto em qualquer fase do processo

Resistência a oxidantes e redutores Importante no processo de acabamento,

quando misturado com algodão.

Estabilidade dimensional Quando o tecido ou malha são acabados

corretamente não há riscos de encolhimento

ou deformação.

Não alérgica Permite o contato direto com a pele.

Elevada resistência à umidade Não degrada, mesmo exposta à umidade por

longos períodos.

Elevada resistência aos microorganismose insetos

Não é atacada

2.17 Poliamida

As fibras de poliamida são conhecidas mundialmente pela terminologia Nylon, que

foi inicialmente a marca registrada pela Dupont. Esta empresa também originou o sistema

de nomenclatura que se usa ainda hoje para as poliamidas. Como as poliamidas são

formadas pela reação de polimerização de uma diamina com um diácido, o sistema de

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nomenclatura e feito com 2 números onde o primeiro número representa o número deátomos de carbono da diamina e o segundo número, o número de átomos de carbono dodiácido. Se a poliamida for obtida a partir apenas de um aminoácido, indicamos apenas onúmero de carbono deste composto.

Amina Amida Ác. Carboxílico

As poliamidas mais utilizadas no campo têxtil são: o Nylon 6 e o Nylon 6.6;entretanto o Nylon 11 e o Nylon 6.10 também possuem aplicações indútriais e são cada vez

mais usados no campo de artigos para decoração.

Propriedades

Propriedades /características

BenefíciosPA 6 PA 66 PA 11

Brilho e aparência

Filamentos normais, redondos, com aspecto levemente vítreo. Afiação pode ser melhorada pela interposição de produtos paraopacisar (deslustrar) ou pela criação de uma seção transversalperfilada.

Conservação do calor Boa.

Alongamento

A seco:Filamentos 15 a 46%Fibras 40 a 70%A Úmido: Idem

A seco:Filamentos 15 a 46 %Fibras 40 a 50%A Úmido: Idem

A seco:Filamentos 28 a 38 %

A Úmido: 30 a 40 %

Tenacidade

Superior a 8 gf/d quando se tratar de utilização indutrial. Paravestimentas a tenacidade normal é de 5 gf/d, já que o caimento etoque são características muito importantes neste caso.

Elasticidade

Altíssima, maior que a qualquer fibra natural, ocupa o primeirolugar entre as fibras químicas. É notória a perfeita capacidade de

recuperação depois de sua flexão.Densidade 1,14 a1,15g/cm3 1,14g/cm3 1,04g/cm3 

HigroscopicidadeFil.: 5,75%Fibras : 6,25%

Fil.: 5,75%Fibras : 6,25%

Fil.: 3,30%Fibras : 3,50%

Absorção de umidade 8 a 8,5% 3 a 4,5% 1,2%

IntumescimentoReduzido, contudo maior que as fibras de poliéster. Mesmo assimseca facilmente.

Tingidura. Corantes de Corantes de Um tanto mais

NH2 

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dispersão, corantes

ácidos, corantes detina, corantes de tina

dispersão, corantes

ácidos.

difícil. Corantes à

cuba: não

Lavabilidade, Solidez

à fervura.

Fibras PA soltam a sujeira com facilidade. Em geral basta banhomorno com detergentes finos. As temperaturas de fervura são

suportadas. Devem ser evitadas as secagens por contato ou ao sol,posto que estas fibras amarelecem nestas condições.

Comportamentotérmico

Amarelece a 150.C,amolece a 175 .C,

derrete de 215 a218.C.

Amarelece a 150.C,amolece a 235.C,

derrete a 245.C.

Amarelece a 150.C,derrete a 186.C.

Temperatura depassar a ferro

120 a 140.C. Passar com um pano levemente umedecido.

Plasticidade

Fibras PA são termoplástica sob o efeito de calor apresentamplasticidade permanente. A nova forma exige termofixação.

Termoplástica Termoplástica Nãoexistem dadosA partir de 169.C, a partir de 220.C,

Fixação em 190.C Fixação em 225.C

Teste de combustão

Ao aproximar fibras PA da chama elas afastam depressa e formamuma cabeça de massa fundida. A chama de fibras PA em ignição

apaga-se assim que retirada da ignição. O produto da massafundida pode ser estirado novamente num fio, enquanto estiver

ainda quente.

Comportamento para

com insetos nocivos.

Não apodrecem, resistem ao bolor e não são atacados por insetos.

2.18 Poliolefinas

Polietileno

Foi o resultado de uma pesquisa da ICI sobre o efeito de elevadas pressões sobre osgases. Quando submetemos o gás etileno à pressões da ordem de 1500 atm e a uma

temperatura de 200 oC, ocorre uma relação de poliadição formando o polimerodenominado polietileno.

O processo de fiação é feito por fusão a 300 oC em fieiras de 0,1 mm de diâmetro,

passando em seguida em uma câmara de ar frio que solidifica o polímero.Após a descoberta do polietileno da baixa densidade foi possível fabricar filamentos

têxteis com tenacidade comparável ao nylon, mas com ponto de fusão muito baixo e a

impossibiliade de tingir por métodos normais, devido a sua falta de afinidade total pelaágua. Isto impediu sua difusão comercial, apesar de ser utilizado ainda hoje para aplicações

especiais ou onde o custo compensa as suas deficiências.

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Polipropileno

Simultaneamente com o descobrimento do processo de baixa pressão do polietileno

se começou a trabalhar no polipropileno. O monômero utilizado é denominado propileno epossui 3 átomos de carbono em sua cadeia principal, dos quais dois tem uma dupla ligação,

e irão formar a cadeia principal do polímero; o terceiro átomo vai ficar como grupo lateralda cadeia.

Propriedades

PropriedadesPOLIETILENO

(LD)

POLIETILENO

(HD)POLIPROPILENO

Alongamento40 % Comparável a da

poiamida15 – 35 %

Tenacidade2 a 3 gf/den Comparável a da

poliamida4 - 7 gf/den

Densidade 0,92 g/cm3 0,96 g/cm3 0,90 a 0,92 g/cm3 

Regain (%) - - Inferior a 0,003

Afinidade tintorial

Considerada muito baixa, pode ser melhorada pela

copolimerização com outros monômeros, porém normalmente sãotintas em massa

Condutividade térmica(em relação ao ar)

- -6,0

(inferior a da lã - 7,3

e do algodão – 17,0)

Flamabilidade Ardem com facilidade e mantêm a combustão

Efeito da luz solarOxida pela ação dos raios UV, tanto mais

quanto menor for o grau de cristalização.

-

Efeito de ácidos eálcalis

Não tem efeito significativo sobre as poliolefinas.

Ponto de fusão 110 a 120 oC 130 a 138 oC 165 a 176 oC

Aplicações das poliolefinas

- Cordas e amarras- Tecidos técnicos (filtros)

- Almofadas e cortinas

- Tapetes, fraldas descartáveis e geo-têxteis- Vestuário

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2.19 Poliacrilonitrila

Desenvolvida em laboratórios na Alemanha em 1938, começou a ser produzidacomercialmente em 1949 nos Estados Unidos. No brasil, foi introduzida em 1968 e

objetivada inicialmente o mercado de agasalhos, então dominado pela lã.

A matéria-prima para o acrílico é a acrilonitrila produzida no Brasil pela Acrinor. Sedividem basicamente em dois grupos de acordo com o conteúdo de monômeros acrílicos

presentes em sua estrutura, formando assim materiais de diferentes propriedades eutilizações:

- Acrílicas: São produzidas com pelo menos 85% em peso de acrilonitrila na sua

cadeia polimérica.- Modacrílicas: Segunda classe de poliacrilonitrilas que possuem entre 35 e 85%

de acrilonitrila em peso. O restante consiste de outros co-monômeros que darãoas modificações necessárias à fibra.

Aplicações

A fibra acrílica no Brasil é utilizada na fabricação de puloveres, conjuntos, artigos

para recém-nascidos, blusas, camisas, vestidos, novelos, cobertores, pelúcia, estofados,cortinas, toalhas de mesa e ainda em aplicações industriais, embreagem, freios, estofamento

de automóveis, etc.

Propriedades

Propriedades/características Benefícios

Densidade: é uma das fibras têxteis maisleves 1,17g/cm³. O algodão, por exemplo,tem 1,52g/cm³.

Permite a fabricação de artigos leves eaconchegantes.

Solidez das cores: corretamente tingida, afibra acrílica possui excelente solidez à luz

solar, intempérie, suor e lavagem.

Característica marcante, cores vivas e bemdefinidas.

Umidade de equilíbrio: 2%. Secagem rápida; ausência de

intumescimento; não retém suor;propriedades dinamométricas inalteradas.

Resistência à intempérie: elevada. Resiste à exposição prolongada.

Condutividade térmica: baixa. Minimiza o efeito da variação climática.

Resistência aos ácidos: excelente. Em aplicações industriais, resiste aambientes corrosivos.

Resistência aos alcalis: boa até pH = 9. Boa resistência em aplicações industriais.

Resistência a microorganismos e insetosmuito elevada.

Não é atacado.

Ponto de fusão: a fibra acrílica não funde. Pode ser usada em lonas, pastilhas de freio ediscos de embreagem.

Toque macio. O conforto é típico da fibra acrílica. No

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processo de fabricação por via úmida, amaciez e suavidade são ainda maismarcantes.

Estabilidade dimensional: perfeita. Quando observadas as instruções de uso emanutenção, não existe o risco de ocorrer

encolhimento ou deformação.Retração residual fixada = < 2% apóscracagem sem fixar = 21% (máx).

Permite a fabricação de fios “volumosos”(High Bulk – HB) e “não volumosos”(Regular).

Tingimento tinge a 105°C Pode ser feito em qualquer fase do processo(fibra, tops ou fio).

Alergia: não é alérgica. Permite o contato direto com a pele.Resiliência (memória mecânica): boa. Mantém a forma em agasalhos; característica

importante em novelos.Resistência à umidade: elevada. Importante nas aplicações onde há exposição

prolongada à umidade.

2.20 Poliuretanos

São fabricados comercialmente a partir de 1959, quando a DuPont requereu aprimeira patente de uma fibra elastomérica e denominou-a “Lycra Spandez Fiber”. A qualpossuia no mínimo 85% de poliuretano segmentado (PUE linear).

Uma fibra elastomérica se destaca pela imediata recuperação após uma distensão damesma. Aparentemente apresenta aspecto de monofilamento de superfície irregular ecoloração branca, porém, é na realidade um multifilamento de fibras que “são” coladas deforma irregular entre si.

Propriedades

Alongamento 440 a 530 % (títulos entre 70 e 110 d)Densidade 1,21 g/cm3 

Regain 1,3%

Ponto de Fusão 230 oCPonto de amolecimento 170 – 180 oCCombustão Funde, e inflama-se, formando gotas durante a fusão com uma

coloração amarelo-cinza e resíduos pegajososResistência química Dependendo das especificações resiste bem a ácidos orgânicos

à quente e a peróxidos É sensivel a ação de cloritos ehipocloritos

ResistÊncias a ácidos eálcalis

Resiste bem a frio em soluções diluídas

Solubilidade Dissolve em dimetilformamida à quente

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Aplicações

É aplicado normalmente em misturas com poliéster, poliacrilonitrila, lã/poliamida,viscose/poliamida, algodão e poliamida.

Tem área de aplicação vasta: roupas íntimas, roupas de banho, uniformes de

ginástica, meias, artigos ortopédicos, etc...Um dos últimos lançamentos foi o “Jeans Stretch” destinado a confecção de calças,e que consiste na inserção de 3% de “Lycra” nos fios de trama.

3- PROPRIEDADES DAS FIBRAS

Uma fibra natural ou não-natural deve possuir determinadas propriedades essenciais ou

características que o qualifiquem para um determinado uso. Por exemplo, a fibra dealginato é solúvel em água, o que a desqualifica para inúmeras aplicações, mas ela éempregada para procedimentos cirúrgicos, que necessita que o tecido utilizado se solubilizedepois de cicatrizada a sutura.

Propriedades Biológicas:Resistência da Fibra a fatores biológicos como: Microorganismos, Insetos,

condições ambientais de umidade, temperatura e poluentes.

Propriedades Físicas:Comportamento e resistência a esforços físicos, como: Forma Física, Densidade,

Massa Específica, Brilho (lustro), Regain, Alongamento, Elasticidade, Resiliência,Comportamento Térmico.

Propriedades Químicas:Resistência a agentes químicos como: Solventes orgânicos, ácidos, álcalis,

oxidantes, redutores e de grau de facilidade para os processos de tingimento.

Sempre ressaltando que, além das propriedades previstas acima para uma fibra sereconomicamente viável ela também necessita que o material na qual a fibra é constituídatenha um preço competitivo e que supra a demanda do mercado.

Relação Comprimento – Largura (Propriedade Física)

Os materiais fibrosos devem ter comprimento muito maior do que o diâmetro.Fibras com o comprimento menor do que 1,27 cm raramente são usadas na

produção de fio. As fibras de algodão por exemplo, com um comprimento de 2,54 cm podeapresentar um diâmetro de 0,0018 cm, o que dará uma relação de comprimento - largura de

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(ou diâmetro / seção transversal ) de 1.400. Visualizando se esta fibra tivesse o diâmetro de

um dedo ela teria um comprimento de 100 metros.Relações típicas para diversas fibras naturais:

Algodão 1.400

Linho 1.200Rami 3.000

Lã 3.000Seda 33 x 105 

Tenacidade

Tenacidade é à tensão expressa como a força por unidade de densidade linear de

uma amostra. Resistência da fibra para ser processada pelos equipamentos, como tambémdurabilidade adequada ao produto final para o qual foi projetado. Tenacidade é um termo

usado para a resistência de fibras individuais. A tenacidade é determinada através de

dispositivos mecânicos (dinamômetros).

Tenacidade TenacidadeFibra

(gf/denier)Fibra 

(gf/denier)

Elastano(Spandex)

0,50 Juta 3,00

Lã 1,00 Nylon 6 (regular) 3,50Triacetato 1,10 Polipropileno 3,50

Acetato 1,20 Viscose (HT) 3,80Acrílico 2,00 Nylon 6,6 (regular) 4,30

Modacrílico 2,00 Rami 5,30

Seda 2,40 Nylon 6,6 (HT) 5,70Viscose (regular) 2,40 Cânhamo 5,80

Asbestos 2,50 Poliéster (HT) 6,00

Poliéster (regular) 2,50 Vidro 6,30Linho 2,70 Nylon 6 (HT) 7,70

Algodão 3,00

Flexibilidade ou Maleabilidade

Propriedade de flexão sem quebra. As fibras devem ser maleáveis e flexíveis,

permitindo a criação de fios e tecidos que possam ser dobrados e que apresentem aqualidade de se moverem com o corpo, permitindo liberdade de movimentos.

Fiabilidade e Coesão

Propriedade da fibra de se manter unida durante o processo de manufatura do fio.

A coesão é aumentada nas fibras abaixo por:

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Fibra de algodão é aumentado pela presença da pectina;Fibra de lã pela presença de lanolina e pela formação de escamas na sua superfície;Fibras não-naturais através do processo de texturização / crimpagem. Este processo

produz na fibra um zigue zague, aumentando o suporte da fibra junto as outras.Aumentando o poder de coesão da fibra, pode-se aumentar características como (finura,

aparência, textura, volume, durabilidade, facilidade de manutenção (Ease Care)).Uniformidade

Para fabricar fios é necessário que as fibras sejam similares no comprimento e nalargura, na qualidade de fiação ou coesão e na flexibilidade.

Nas fibras não-naturais estes fatores podem ser controlados durante a fabricação,trabalhando com um grau de uniformidade desejado. Já nas fibras naturais é necessário quese realizem uma grande mesclagem de fardos para seja alcançada a uniformidade desejada.

Densidade

É a massa / unidade de volume de uma fibra em gramas / cm3.As fibras de vidro são compactas e têm um peso específico de 2,54 g/c m3, o que

vem a ser maior do que as maioria das fibras utilizadas em vestuário e artigos de decoração.O nylon, por exemplo, tem uma massa específica de 1,14 g/cm3 e o poliéster de 1,30 g/cm3.Se todos os outros fatores de construção do tecido e operações de tingimento os tecidosconfeccionados com fibras de baixa densidade serão mais leves.

Fibras Densidade Fibras Densidade

(g/cm3) (g/cm3)

Naturais Não-naturaisSeda 1,28 Polipropileno 0,90Lã 1,31 Nylon 1,14

Cânhamo 1,48 Acrílico 1,17Linho 1,50 Elastano 1,22

Juta 1,50 Triacetato 1,30

Rami 1,51 Poliéster 1,30Algodão 1,55 Acetato 1,32

Asbestos 2,45 Modacrílica 1,33

Aramida 1,41Viscose 1,51

Vidro 2,54

Cobertura

Capacidade que uma fibra possui de cobrir uma superfície. O tecido de acrílico(1,17 g/cm3) terá uma aparência mais encorpada e mais macia do que o tecido de algodão(1,55 g/cm3), se os dois tecidos tiverem as mesmas características de construção.

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Lustro (Brilho)

É a luz refletida por uma fibra, o brilho das fibras Man-Made pode ser controladoatravés do processo de fabricação. O principal método é através da adição de pigmentoscomo TiO2 (Dióxido de titânio) no processo de polimerização.

Regain

As fibras têxteis geralmente tem uma certa quantidade de água em sua estrutura.(higroscópicas)

Calculando o Regain da fibra:Regain = ((massa de água absorvida na amostra)/(massa de amostra seca))*100Massa de água absorvida na amostra = massa de amostra úmida – massa de amostra

seca.

Regain %

Fibra 65%UR,20oC

Lã 16,0

Viscose 13,0

Algodão Mercerizado 12,0Juta 12,0

Seda 10,0

Acetato 9,0Algodão 7,5

Linho 7,0Triacetato 4,5

Nylon 4,1Acrílico 1,5Poliéster 0,4

Alongamento e Recuperação Elástica

O alongamento é uma deformação longitudinal, ou seja, é a extensão que a fibrasofre sob o efeito de uma força de tensão.

A elasticidade é a recuperação do alongamento. Quando ela é total, dizemos que omaterial é 100% elástico.

O termo alongamento a ruptura significa o total de alongamento que ocorre até oponto de ruptura da fibra.

O total de alongamento é um fator importante na avaliação da elasticidade. Algumasfibras com baixo alongamento apresentam uma excelente elasticidade, embora tal enfoqueseja insignificante em virtude do baixo alongamento. O alongamento e elasticidade devemser consideradas em conjunto na avaliação da fibra.

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Fibra %Alongamen 

%Recuperaç 

Fibra %Alongame 

%Recuperaç 

Elástica Elástica

Juta 1,8 74 Acetato 30,0 94

Linho 3,0 65 Triacetato 30,0 91

Vidro 3,5 100 Nylon Regular 30,0 100Rami 5,0 52 Olefina 33,0 100Algodão 6,5 75 Acrílico 35,0 85Poliéster HT 17,0 95 Acrílico -

n37,0 99

Seda 17,5 92 Acrílico -an

39,0 85

Viscose HWM 19,0 95 Modacrílica 41,0 90

Nylon HT 20,0 100 Acrílico -n

42,0 99

Viscose

r

22,0 82 Poliéster

r

45,0 90

Acrílico -n

24,0 97 Elastano 600,0 100

Lã 30,0 99

Condutividade Elétrica

É a habilidade que uma fibra tem de conduzir eletricidade estática.

Estabilidade Dimensional

É o grau de estabilidade que a fibra possui de manter sua dimensão apósdeterminado tempo de utilização sem encolher ou esgarçar.

Resiliência

É a habilidade que uma fibra tem de retornar à forma original após a retirada dacarga que a dobrava, comprimia ou amarrotava.

A propriedade é avaliada, em bases comparativas, de excelente a pobre. Arecuperação elástica é um fator importante na resiliência de uma fibra, normalmente, umaboa elasticidade indica uma boa resiliência.

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Resistência a Abrasão Resistência à luz do Sol (Raios U.V)

Fibra Resistência Fibra Resistência

Nylon Elevada Vidro Elevada

Olefina Acrílico

Poliéster PoliésterElastano Linho

Linho Algodão

Acrílico Viscose

Algodão TriacetatoSeda Acetato

Lã Olefina

Viscose NylonAcetato Lã

Vidro Baixa Seda Baixa

3.1 Morfologia das Fibras

É conveniente destinguir entre micro e macro morfologia. Esta pode ser consideradacomo a morfologia da fibra vista por fora. Como micro morfologia podemos considerar osaspectos morfológicos não vistos a olho humano, somente a microscópico ótico.

Macro Morfologia- Finura da fibra;- Comprimento;- Aspecto de sua superfície externa e periférica;- Forma de sua seção transversal;- Encrespamento – Texturização

Micro Morfologia- Forma das cadeias moleculares;- Modo segundo o qual se agrupam para formar uma massa cristalina;- Regiões cristalinas e amorfas da fibra, assim como as zonas intermediárias;- Grau de ordem ou de cristanilidade da fibra;- Grau de Polimerização.

3.2 Propriedades das Fibras Quanto ao Tecido

A tabela abaixo relaciona as diversas propriedades das fibras com aspectos como:Aparência, Manutenção, Conforto e Durabilidade do Tecido.

Embora as fibras sejam somente um dos aspectos do desempenho dos tecidos, aspropriedades listadas fornecem informações básicas para a decisão quanto ao emprego, usoe cuidados de fibras em artigos têxteis.

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Aparência

Cor

Lustro (brilho)

Resistência à Abrasão (pilling)Resiliência (amarrotamento)

Afinidade por corantes e acabamentos

Manutenção (Ease Care)

Resistência ou tenacidade

Resiliência (amarrotamento)

Absorção de Umidade (tempo de secagem em varal)

Resistência à abrasão (processos de lavagem)

Resistência química (processos de lavagem)

Conforto

Densidade (cobertura do vestuário)

Alongamento / Elasticidade

Regain

Carga Estática - baixa

Flexibilidade ou maleabilidade

Resiliência

Durabilidade

Tenacidade

Flexibilidade ou maleabilidade

Coesão

Regain

Alongamento e elasticidade

Reações térmicas

Reações químicas

Reações biológicas.

4- IDENTIFICAÇÃO DE FIBRAS

Devido a grande quantidade de fibras existentes e à dificuldade de identificá-las

visualmente, é necessário recorrer a processos especiais de identificação.

O material a ser identificado pode apresentar-se da seguinte forma:

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 - em fibras;- em fios;- em tecidos;- em misturas

No caso das misturas, a identificação se faz necessária em termos quantitativos equalitativos. Para tanto, é preciso pesar as amostras antes e durante o processo deidentificação. Quase sempre é necessário utilizar mais de um processo para chegar aoresultado final.

4.1 - Processos de Identificação:

a) Combustão: analisar a combustão, seu tipo de chama, cinza e odor.

b)Identificação Química:Reação com ácidos inorgânicos a álcalis.Ex.: ácido sulfúrico, ácido clorídico, ácido nítrico, soda cáustica, etc...

Reação com ácidos orgânicos e solventes.Ex.: ácido fórmico, ácido acético, acetonas, etc...Reagentes especiais que colorem as fibras.Ex.: reagente de Millon, reagente ou Dreaper, etc...

c) Microscopia Ótica: analisar a vista longitudinal e a ação transversal. Após arealização dos testes, os resultados devem ser comparados com quadros de identificação.Para a microscopia ótica existem álbuns de fotografias das vistas das fibras.

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a) Análise da Combustão

Chamusca e encrespa na partechamuscada

X

Funde, enrola e endurece. X X X

Enrola e endurece X

Chamusca, mas não funde ou endurece. X X

Cabelo ou pena queimada X

Odor de aipo X

Leite Queimado X

Peixe Podre X

Papel queimado e vinagre X

Papel queimado X X

Cinza esburacada, quebrada e arenosa. XCarvão redondo duro X

Carvão redondo muito duro X

Cinza escura e poeirenta X

Carvão escuro e fácil de esmagar X

Cinza fina sem carvão X X

Lenta, morre logo que retirada fogo. X

Fumaça preta com fuligem X

Fumaça branca sem fuligem X

Luminosa e fuliginosa X

Difícil de apagar X X

Queima sem fundir X

Inicialmente funde e depois queima X X

Queima rapidamente e se funde X X

Queima sem fundir X X

   V   I   S   C

   O   S   E

   A   L   G   O   D    Ã   O 

   A   C   E

   T   A   T   O 

   A   C   R

    Í   L   I   C   A

   N   Y

   L   O   N

   P   O   L   I    É   S   T   E   R

   L

    Ã

 

   T   E   C   I   D   O 

   O   D   O   R

   C   I   N   Z   A

   C

   H   A   M   A

   C   O   M   B   U   S   T

   O

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b) Identificação Química

1 2 3 4 5 6

Xilol à fervura    S S      S S S  

Dioxana   S S      S S      S S  

Tetra hidro furano   S      S  

Ac. Sulfúrico a 75% peso   S S S S S S S      G   E

   L    S S S  

Hidróxido de cupramônio   S      S S      S S

 

Ac. Sulfúrico a 60% (60ºC)   S S S S S S      S S      G   E

   L      S  

Ac. Nítrico concentrado   S S S S S S      S  

M – cresol   S S S S      S  

Clorofórmio   S      S  

Xilol   S  

NaOH 1% à fervura    S S      S      S   *   * 

Tripsina a 40%   S      S

 

Ac. Sulfúrico 40% peso   S S  

HCI 5N a 65ºC   S S S  

HCI 4,4N   S  

Ac. Acético glacial   S S  

Acetona 70%   S  

   R   E   A   T   I   V   O   S

 

   P   A   R   A   O   S

 

   G   R   U   P   O   S

   C  a  r   b  o  n  e   t  o  s   d  e  s   ó   d   i  o   0 ,   2   5

   %    à

   f  e  r  v .

   M   i  s   t  u  r  a

   d  e

  c   l  o  r  e   t  o

   d  e

  c   á   l  c   i  o

   (   1

  p  a  r   t  e   )

  e

   á  c   i   d  o

   f   ó  r  m   i  c  o

   9   0   º

   (   1   0

  p  a  r   t  e  s   )  s  o   l   ú  v  e   l  e  m

   1   5  m   i  n .

   M   i  s   t  u  r  a   d  e   N  a   O   C   1   I   N  e   N

  a   O   H  a   3   % 

  s  o   l   ú  v  e   l  e  m

   5  m   i  n .

   B  u   t   i  r  o   l  a  c   t  o  n  a

   S  o   l   ú  v  e   l  e  m

   1  m   i  n .

    Á  c   i   d  o  s  u   l   f   ú  r   i  c  o

   C  o  n  c .   (   6   6   º   B  e   )

   S  o   l   ú  v  e   l  e  m

   1   0  m   i  n .

   N   ã  o

  s  e

   d   i  s  s  o   l  v  e

  n  o  s

  r  e  a  g  e  n   t  e  s

  a  c   i  m  a .

 

   G   R   U   P   O   S

 

   D   E

 

   F

   I   B   R   A   S

   A   l  g   i  n  a   t  o

   A  c  e   t  a   t  o

  s  e  c  u  n   d  a  r

   T  r   i  a  c  e   t  a   t  o

   N  y   l  o  n   6

   N  y   l  o  n   6

 .   6

    Á   l  c  o  o   l  p  o   l   i  v   i  n   i   l

   S  e   d  a  n

  a   t  u  r  a   l

   P  r  o   t  e   í  n

  a  r  e  g  e  n  e  r  a   d  a

   L   ã

   S  e   d  a   t  u

  s  s  a   h

   P .   V .   C  c   l  o  r  a   d  o

   P .   V .   C   /   P .   V .   A

   M  o   d  a  c  r   í   l   i  c  a  s

   N  y   l  o  n   1

   1

   A  c  r   í   l   i  c  a

  s

   C  e   l  u   l  o  s

  e  r  e  g  e  n

   A   l  g  o   d   ã  o

   P  o   l   i   é  s   t  e  r

   P .   V .   C

   P .   V .   C   /   V   i  n   i   l   i   d  e  n  o

   P  o   l   i  o   l  e   f   i  n  a  s

   t   T   f   l  o  n

  1 2 3 4 5 6

   D   I   S   S   O   L   V   E   N   T   E

   S   S   E   P   A   R   A   D   O   R   E   S   D   O   S   G   R   U   P   O   S

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Marcha para identificação de fibras químicas

Ordem Reagente Se dissolver é:

1 Acetona Acetato

2 Ácido Fórmico 85% Poliamida3 Ácido Sulfúrico 59,5% Viscose4 N,N-dimetilformamida Acrílico5 m-Xileno Poliolefina6 m-Cresol Poliéster7 Ácido Fluorídrico Vidro

5- MISTURAS DE FIBRAS

Misturar é a combinação de fibras de natureza ou propriedades diferentes em termosde comprimento, finura, cor, etc...

A mais antiga das misturas surgiu da Inglaterra, constituindo-se de 55% de lã e de40% de algodão.

Níveis de mistura

a) Íntima: mistura de fibras.b) Mecânica: fios retorcidos, mistura de cabos, tecidos, mistura de fios.

A mistura de fibras, na fiação, pode ser efetuada em qualquer estágio da fabricação,porém, é mais comum executá-la na sala de abertura ou nos passadores.

Razões das Misturas

Nenhuma fibra têxtil natural ou artificial possui uma quantidade depropriedades que a torne adequada a todas as finalidades. Quando surge a necessidade defios ou tecidos com propriedades não encontradas numa única fibra, fazem-se combinações,de tal modo que as propriedades desejáveis se somem, minimizando as propriedadesindesejáveis.

As boas misturas demandam conhecimento de ciência e estudo das fibras, bemcomo certa dose de criatividade para atender a exigência de textura, cor, resistência,conforto, durabilidade, etc... Estas exigências, imaginações e gostos é que traçam osobjetivos que as misturas devem alcançar.

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Para se obter um bom produto resultante de uma mistura é necessário que os

módulos iniciais de elasticidade, isto é, a relação entre tensão e deformação das duas fibras

sejam próximos.

Ex.: não encontramos nylon e o algodão em misturas porque o nylon tem módulo

baixo e o algodão alto, isto significa dizer que o algodão se romperia e o nylon sedeformaria, sem romper, dependendo da tensão aplicada.

As misturas além de outros fatores tem que levar em conta os módulos de

elasticidade.