APAFUNK - Liberta o Pancadão

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LIBERTA O PANCADÃO! Manual de Defesa do artista do funk OS DIREITOS DO MC

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Cartilha produzida pela APAFUNK - cartilha da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk ensinando os direitos e deveres dos profissionais do Funk.

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Libertao pancadão!

Manual de Defesado artista do funkos Direitos

Do MC

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ISSO É FUNK

Não que essas críticas tenham importância pra quem curte funk.

Mas sociólogos observam, e com razão, que essa perseguição é idêntica, por exemplo...

Deixe os cabeças-de-bagre à vontade para atacar o funk. Porque sabe o que vai acontecer?

O que leva algumas pessoas a criticarem tanto um estilo de música a ponto de o criminalizarem?

... à perseguição sofrida pelo blues, nos EUA, nos seus primórdios. “Gente de bem” não ouvia blues, sabia?

As rosas não falam, mas são os cabeças-de-bagre que deveriam ser mudos!

Até o samba, entre o fim do século XIX e o início do século XX, já foi considera-do “música de bandido”.

É mole?

... sente só o tamborzão, é o poder do baile funk!

Não é nenhum cavei-

rão, mas tem poder

de um tanque...

Um exército de DJs e MCs vai contra-atacar com mais música. Aí, mané, a galera vai ao delírio!!!

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Há muito tempo, nosso Movimento Funk vem sendo tratado com discriminação e repressão. Pouca coisa é feita para conscientizar o funkeiro sobre seus direitos. Cansados dessa situação, alguns funkeiros, MC’s e DJ’s se reuniram e decidiram se organizar para lutar pelo Funk. Foi aí que surgiu a idéia da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk – APAFunk.

A partir daí, a APAFunk procurou parceiros para se fortalecer. Entre os “amigos do funk”, conheceu o Movimento Direito Pra Quem (DPQ, que luta por direitos dos trabalhadores) e a Revista Vírus Planetário (que batalha por uma comunicação mais democrática e popular). Dessa parceria brotaram muitos frutos. Essa cartilha é um desses.

Através dessa cartilha, visamos informar ao profissional do funk um pouco da história dessa cultura e quais são os procedimentos que ele deve ter para resguardar seus direitos. Muita gente já perdeu por não saber de seus direitos. Leia essa cartilha e não seja mais um desse bonde desinformado!

Agradecimentos especiais à Adriana Facina, Drica Lopes, Claudinha Duarcha, Alessandra Mota, que também participaram da elaboração dessa cartilha, além de todos os lutadores que de alguma forma fortaleceram essa batalha.

Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFUNK), Movimento Direito Para Quem? (DPQ?) e

Revista Vírus Planetário

Qual é dessa cartilha?

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A história do Funk Anos 60: Surge o Funk nos EUA. Lá pulsavam culturas negras de várias regiões do mundo (Amé-rica Latina, Caribe, África...).

James Brown foi o primeiro grande nome do funk.

Peace, Unity,

Love, And Have Fun…

E o Funk espalhou-

se pelo

mundo

No Brasil, os bailes blacks bombavam com funk americano. Equipes de som começaram a surgir. MCs interrompiam as músicas para passar mensagens pra galera.

Vivíamos numa ditadura. Era regra o governo enviar infiltrados a todos os lugares onde houvesse aglomerações. Não seria diferente com bailes funk! Como hoje em dia, flagrantes forjados de tráfico aconteceram.

Por volta dos anos 80, chegou ao Rio o charme e também o Hip Hop. Este último surgido da convi-vência dos negros novaiorquinos com imigrantes latinos. Daí veio também o grafite, a

Em 1989, foi lançada pelo DJ Marlboro a coletânea Funk Brasil nº 1. Esse foi considerado o primeiro grande passo na produção do funk nacional.

A partir do Hip Hop, surgiu nos EUA o ritmo que seria a base do Funk carioca, o Miami Bass, com letras contestadoras e agressivas e capas de discos com mulheres

seminuas. Essa se tornou a vertente do Hip Hop que mais se identifica

com o Funk.

Era década de 70.

Quando eu disser "abracadabra",esse meio quilo

aparecer no seu bolso.

De cocaína vai

Pop that

coochie, Hey.

dança e ele... O RAP!

Pop thatcoochie baby…

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Desde meados de 2000, muitos funkeiros começaram a perceber a força que o funk tem. E começaram a se organizar.

Nasce a APAFunk! A primeira vitória da APAFunk foi a aprovação da lei que reconhece o funk como cultura e o funkeiro como agente cultural popular. Conheça essa lei no blog da APAFunk (no final da cartilha).

A primeira geração de MCs se destacou produzindo muitos raps que pregavam a justiça social. 1995 foi o apogeu desta primeira explosão com músicas que entraram pra história.

O que é legal no funk (além do som e estilo) é que primeiro as músicas fazem sucesso nas pistas e só depois vão para as rádios e tvs. Ao contrário do resto do mercado musical. Para o baile

ficar bom só de-pende você. vem pro baile, meu

amigo com alegria de viver (...) ô

alô pirão, alô, alô, boavistão, vem pro baile, meu amigo e

diga violência não...

Cara! Odeio esperar! Calma!

Wilian e Duda

Cidinho e Doca Junior

e Leonardo

Um dos primeiros festivais a promoverem um concurso de MCs foi o do baile do Mauá de São Gonçalo em 1992. O rap vencedor foi o “Rap do Pirão” do MC D’Eddy. Cante com a gente:

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O Passo a passo do funkeiroO que é direito autoral???

Quem cria música tem direitos morais e patrimoniais sobre ela. Com a proteção dos direitos morais, ninguém vai poder usar a letra de sua música sem sua autorização.

Os direitos patrimoniais representam a grana garantida ao autor,

correspondente à uti-lização de sua música em gravações, repro-duções, adaptações,

shows, apresentações em rádio e tv etc.

Para registrar suas músicas, você deve

O registro de sua música é importante pra que você se proteja. A maneira legal de se proteger de qualquer problema é simples e barata. E você não corre o risco de perder sua ideia pra ninguém.

Na internet, você deve clicar em “serviços a profissionais”, depois em “escritório de direi-tos autorais”; e então em “registro/serviços”.

Agora você deve ir à Biblioteca Nacional com o requerimento, o com-provante de pagamento (GRU) - que não pode ser cópia e tem validade de 30 dias - e com a música que você quer registrar.

Não esqueça de levar a cópia do CPF, da iden-tidade e do comprovante de residência (conta de água, luz, telefone...).

Você deve levar o requerimento por tipo de regis-tro, que tem espaço para ser preenchido por dois autores. Por exemplo, se forem dez autores, deve ter então cinco cópias de requerimento.

Você deve levar sua música (letra e melodia) em um papel. Ela tem de estar traduzida em uma partitura.

PARA TODOS OS TIPOS DE REGISTROS

Depois de conseguir o formulário, você deve pegar um boleto que se chama GRU, no mes-mo site, para pagar no Banco do Brasil.

preencher um formuláriode requerimento dis-ponível para imprimir no site www.bn.br ou

no prédio do MEC.

Cinco cópias

Não esque-ce, hein

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PARA REGISTRAR SUA MúSICA (lETRA + MElODIA)

PARA REGISTRAR Só SUAS lETRAS (SEM MElODIA)

Para sua própria segurança, é importante colocar as letras/melodias em uma pasta de cartolina ou plástico com presilha, ou encadernada com espiral.

Se você tiver mais de 18 anos, leve uma cópia da sua identidade e CPF. Mas, se você tiver entre 16 e 18 anos, além de seus próprios documentos você deve levar a cópia do RG e do CPF de seu responsável que deve assinar a parte de trás do requerimento.

Se você tiver mais de uma música, vale a pena registrar todas elas de uma só vez, em uma única pasta, pois o preço do registro de uma pasta é o mesmo do registro de uma única música (20 reais por pasta e também por música individual).

Para registrar uma pasta, as músicas que vão ser protegidas devem ser de um mesmo autor ou, se for mais de um, dos mesmos autores. Se mudar qualquer um dos autores da música deve ser aberta outra pasta.

títulos das músicas que serão registradas, um embaixo do outro na mesma ordem em que as letras forem organizadas. É importante levar 2 cópias do índice.

A pasta deve ter um título, como o título de um disco ou da música principal seguido de “e outras”. No certificado, só vai ter o título da pasta, mas todas as músicas da pasta estarão protegidas. Assim, por exemplo:

A letra da música pode ser registrada tanto individualmente como em pasta, no caso de ser mais de uma. O preço para registrar uma pasta com várias letras é o mesmo que o registro de uma única letra, 20 reais.

Para registrar uma pasta, as letras que vão ser protegidas devem ser de um mesmo autor ou, se for mais de um, dos mesmos autores. Se mudar qualquer um dos autores das letras, deve ser aberta outra pasta.

A pasta deve ter um título, da mesma forma que se registra a música com letra e partitura, como o título de um disco ou da letra principal seguido de “e outras”. No certificado, só vai ter o título da pasta, mas todas as letras da pasta serão protegidas. Por exemplo:

E OutrAs

E OutrAs“rAP DO rEGIstrO”

Se você tiver menos de 16 anos, deve levar a cópia de seu RG e do CPF ou, se não tiver, da sua certidão de nascimento além de RG e CPF do seu responsável.

TíTUlO DA PASTA

Você deve fazer um índice que será a primeira folha da pasta, colocando os

TíTUlO DA PASTA

e

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Você deve fazer um índice que será a primeira folha da pasta, também da mesma forma como seria o registro da letra com a melodia, colocando os títulos das letras que serão registradas embaixo do outro na mesma ordem em que as letras forem organizadas na pasta. Leve 2 cópias desse índice.

Dejavú

REGISTRAR Só AS SUAS MElODIAS (PARTITURAS)Para registrar somente a melodia o procedimento é muito parecido com os descritos anteriores. O preço pra registrar uma pasta com várias partituras é o mesmo do que o registro de uma única partitura, 20 reais.

O registro da banda ou do nome artístico não é obrigatório, sendo a sua vantagem, a garantia que ninguém mais possa usar esse nome no Brasil, por dez anos. Depois disso, você precisará registrar de novo, se quiser continuar com exclusividade sobre a marca. Para saber mais sobre isso, entre em contato com a APAFunk

Para realizar a gravação da música, pode ser feito um contrato de edição com uma editora musical que também faz o trabalho de gravadora, mas isto não é obrigatório. Quando a música vai ser gravada em disco independente normalmente não é feita a edição quando o próprio compositor banca a produção do CD.

Quando o contrato de edição é realizado, é feito, às vezes, uma cessão de parte de seus direitos patrimoniais para uma editora musical, e em troca a editora passa a administrar os direitos autorais da obra. O uso dessa obra passa a depender, além da autorização do autor, também da autorização da editora.

No Brasil, o ECAD é responsável por boa parte da fiscalização e arrecadação das rendas geradas por execuções públicas de música. Distribuindo percentuais aos autores, intérpretes, produtores e demais titulares dos direitos.

No mundo da música, acontecem muitas injustiças. É comum ouvir histórias de gente que ganha muita grana com músicas que outras pessoas criaram, enquanto o compositor não ganha nada ou menos do que deveria. Mas isso não é de hoje.

Em 1557, surgiu o famoso Copyright (direito de cópia). Os reis davam para os donos das impressões o controle da reprodução das obras dos autores e em troca censuravam as obras, não deixando passar nada que ofendesse a realeza.

registro de bandas

Editoras musicais e gravadorasMas atenção com esse contrato! Ele tem que ser negociado de forma justa entre você e a gravadora. É um direito seu negociar com qual valor percentual a gravadora vai ficar e quanto tempo vai durar esse contrato. Não existe contrato vitalício. Ele normalmente dura de 5 a 10 anos.

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Você logo percebe que o autor não tinha vantagem nenhuma, e o domínio de suas obras ficava todo na mão de um único grupo. (Até hoje é assim!)

Com o desenvolvimento da tecnologia, não é mais necessário comprar CD ou DVD da gravadora. As gravadoras falam que isso é ruim para o autor.

A chamada “pirataria” e as rádios comunitárias são ruins para as gravadoras, mas para os autores podem ser boas! Antes, as gravadoras decidiam quem ia ter sucesso ou não, inclusive pagando o famoso “jabá” para que as rádios tocassem as músicas que elas quisessem.

Não depender de gravadora possibilita ao artista muitas outras formas de ser pago pelo que cria, como fazendo shows, tendo suas músicas tocadas em festas e recebendo uma comissão sobre o lucro destas etc.

Algum tempo depois nasce a ideia de “propriedade intelectual”, que significa que a obra artística é uma mercadoria que pode ser vendida, cedida, doada etc.

Solta, solta, solta, solta!

Tá quase

pirataria é ruim, mas EU

sou bom!

RiRiRiRiRiRi Pa-pai

E a vencedora é... a RÁDIO

COMUNITÁRIA!!!

Se nasceu de você, é seu.

MENTIRA! MENTIRA! MENTIRA! MENTIRA!

E ter a cons-ciência que o

(artista) pobre tem seu lugar.

Rê, Rê, Rê, Rê.

Mas, às vezes, o autor é obrigado a vender sua obra a preço de banana para empresários por não ter as máquinas necessárias para divulgar e vender sua obra.

Mas, o mundo dá voltas...

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O que fazer para não precisar se submeter às grandes gravadoras??

A exploração do trabalho de muitos por poucos é um fato inegável no capitalismo. Percebendo isto, as

pessoas viram necessidade de se unir para tentar viver do seu trabalho sem serem exploradas por um patrão...

O artista pode entrar numa dessas organizações já existentes, como a “cooperativa eletrônica”, criada na

Bahia, ou mesmo criar uma...

...Focando na questão de que para resolver o seu problema individual, o melhor caminho é se organizar com outras pessoas. Pois juntos, aqueles que sofrem com a exploração têm

muito mais poder para lutar.

Mas eu vou dizer!Legal! Então diz aí...

O que fazer? Não sei

96% dos lucros da sua música pra mim e 4% pra

você, boneco. Topa?

Depende: Sua irmã aceita comigo por

apenas 4% do cachê?

A Criação de Cooperativas:

Alguns endereços úteis

Associações de titulares de direitos autorais e conexos

Biblioteca NacionalEscritório de Direitos Autorais Rua da Imprensa, 16/ 11º andar

Centro – Rio de JaneiroTel: (21) 2220-0039 /

2240-9179 / 2262-0017

AMAR Av. Rio Branco, 18 / 19º andar Rio de Janeiro CEP 200-90000 Tel 2263-0920 / 2263-0921

Escola de Música da UFRJ

Rua do Passeio, 98 – CentroRio de Janeiro – CEP 20521-180Tel: (21) 2240-1491 / 2523-4649

ECAD(Escritório de Arrecadação

e Distribuição) Tel: (21) 2544-3400Rua Almirante Barroso, 22 / 22º

andar Centro Rio de Janeiro – CEP 20031-000

ASSIM Rua das Laranjeiras, 553 / 607 Rio de Janeiro CEP 22240-002

Tel 2225-0803

SBACEM Pça. Mahatma Gandhi, 02 / 709 Rio de Janeiro CEP 20031-100 Tel 2220-5685 / Fax 2262-3141

SICAM R. Álvaro Alvim, 31 / 1802

Rio de Janeiro CEP 20031-010 Tel 2240-5210 / Fax 2220-8909

SOCINPRO Av. Beira Mar, 406 / 205-1206 Rio de Janeiro CEP 20021-060 Tel 2220-8957 / 2220-3580

UBCR. Visconde de Inhaúma, 107 Rio de Janeiro 20091-000

Tels 2223-3233/ 2233-9027

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Texto: Adriana Lopes, Antônio Bastos, Bruno Freitas, Daniel Bezerra, Diana Neves, Guilherme Pimentel, Manuela Meirelles, Marcela Munch, Maurício Machado,

Mc Leonardo, Mano Teko e Verônica FreitasIlustrações: Maurício Machado | Diagramação: Mariana Gomes e Caio Amorim.

Impresso na 3 Graf | 1ª edição | 2500 exemplares

O Movimento “Direito Para Quem?” (DPQ) é um grupo que luta pelos direitos dos trabalhadores e contra a desigualdade. Estamos can-sados de tanta injustiça. Infelizmente, muitos têm pouco, enquanto poucos têm muito. A lei que reconhece direitos só vale para os po-derosos. Para os pobres, a única lei que é cumprida é a lei que bota na cadeia. Os juízes condenam os mais pobres e absolvem os mais ricos. A Política de Segurança Pública é violenta nas favelas e a polícia só esculaxa a juventude pobre. A educação e a saúde só funcionam pra quem tem dinheiro para pagar. Precisamos mudar e, por isso, nos unimos. Juntos somos mais fortes. Nossa missão é fortalecer

as lutas do povo, batalhar por igualdade social. Para isso, temos instrumentos jurídicos (ex: assessoria jurídica popular), trabalho de conscientização (ex: debates e oficinas) e, é claro, muita disposição para luta nas ruas! Conheça mais em www.direitopraquem.blogspot.com ou entre em contato: [email protected]

A APAFunk nasceu com o intuito de lutar pelo movimento funk, como cultura. E não só pelo comércio. Frisando bem que a

luta é pelo FUNK como um todo. Não só o de raiz, ou atual; o melody ou a montagem. Nossa intenção não é segregar ainda mais nosso movimento. A APAFunk lutou e obteve vitória ao revogar uma lei que criminalizava e dificultava ainda mais a realização de bailes funk. Aprovamos uma ou-tra lei que reconhece o Funk como patrimônio cultural do

Rio de Janeiro. Um 1° de setembro para ficar pra sempre em nossas memórias. Mas queremos mais. É importante levarmos infor-

mação. Dando início a esse processo, criamos em parceria essa cartilha. Compa-nheiros, o pontapé inicial foi dado. A cartilha “Liberta o Pancadão” é sua. Em meio à escuridão, use-a como sua lanterna. A APAFunk está na luta e essa luta é NOSSA. Pelo Coletivo, INFORMAÇÃO – MOBILIZAÇÃO essa é a APAFunk!!! Conheça mais em www.apafunk.blogspot.com ou www.funkderaiz.com.br

“Há 400 mil anos, nos tornamos Homo Sapiens. Desde então, nos diferenciamos uns dos outros. Revista Vírus Planetário. Jornalismo pela diferen-ça, não pela desigualdade”. Esse é o nosso lema. A mídia de grande porte, ligada aos interesses de

empresários, só reproduz a lógica do individualismo transmitindo preconceitos contra os mais pobres escondidos sob uma falsa imparcialidade. Por isso, aceitamos o desafio de produzir uma mídia alternativa e popular para contestarmos tudo o que há de errado na mídia tradicional e disputarmos a opinião pública a fim de construir um mundo com justiça social e dignidade para todos os seres humanos. O nome da revista vem da ideia de que o homem é o vírus do planeta, destruindo a Terra e a si mesmo, entretanto, acreditamos que com lutas como a pela comunicação popular, um outro mundo é possível. Conheça mais em www.virusplanetario.wordpress.com ou virusplanetario.com.br

Ficha Técnica:

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Rea

lizaç

ão:

Apo

io:

Sindicato Estadual dos Profissionais de

Educação do RJ