Anotaçoes, Frases e Trechos de Livros e Documentarios

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trechos importantes de diversas obras escritas filmes e outros

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Cidade antiga fouste de colanges: a religio se inicia com o culto aos mortos (antepassados da casa) comum entre gregos, romanos, egpcios e hindus, e tem ligao e mesma poca do culto do fogo. mortos tinham almas que ficavam sob o tmulo comendo bebendo recebendo presentes. Tal religio (no a fora fsica) de carter domstica origem das regras da famlia antiga, com o hom no centro, e do direito(familiar) que no leva em considerao o afeto natural mas as relaes com o culto. A primeira instituio foi o casamento.Zaratustra:-Os desdenhosos so setas do desejo a outra margem.-At a curiosidade e o pavor se cansam.-O destruidor o criador.-H mais razo no corpo do que na melhor sabedoria.-Nenhum mal nasce em ti, a no ser aquele que brota da luta das tuas virtudes.-vivo tudo que deve superar a si mesmo.Erro de descartes:-A alma respira atravs do corpo, e o sofrimento, quer comece no corpo ou numa imagem mental, acontece na carne.Interpretao dos sonhos:nada que tenhamos possudo mentalmente uma vez pode se perder inteiramente(scholz,1887 pg.59)- Vocs crticos, ou como quer se denominem, ficam envergonhados ou assustados com as extravagncias momentneas e transitrias que esto presentes em todas as mentes verdadeiramente criativas, e cuja durao maior ou menor distingue o artista pensante do sonhador. Vocs se queixam de sua improdutividade porque rejeitam cedo demais e discriminam com excessivo rigorartigo humor de freud: atitude humorstica exige um abandono do ego, o superego inflando sobre o ego. A economia de sentimento se d em prazer.Alem do principio de prazer:a proteo contra os estimulos , para os organismos vivos, uma funo quase mais importante do que a recepo deles.A ARTE DE ESCREVER(SCHOPENHAUER):...os espritos de primeiro nvel...no aceitam ordens, no aceitam nenhuma autoridade, de fato que s vlido o que eles mesmos experienciaram ou comprovaram. Em contra partida, as mentes vulgares, emaranhadas em todo tipo de opinies vlidas, autoridades e preconceitos, so como o povo que obedece calado as leis e as ordens....livros ruins, essa abundante erva daninha da literatura que tira a nutrio do trigo e o sufoca. Roubam tempo, dinheiro e ateno. So escritos exclusivamente com a inteno de ganhar dinheiro, e por isso, como moscas, so to numerosos. Nesse caso, no so apenas inteis, mas realmente prejudiciais. Nove dcimos de toda a nossa literatura atual no tem nenhum outro objetivo a no ser tirar alguns trocados do bolso do pblico: para isso, o autor, o editor e o crtico literrio compactuam.Literatos, escritores prolixos, fazem da literatura seu ganha po, contra o bom gosto e a verdadeira formao, possibilitando que eles levem todo mundo elegante na coleira, tornando-o adestrado a ler no momento certo, sempre a mesma coisa, o livro mais recente. Contudo, o que pode ser mais mesquinho que o destino desse pblico?Enquanto obras dos espritos mais raros e elevados so conhecidos apenas por nomes, as pessoas lem apenas a ltima novidade, mantendo pssimos escritores no crculo estreito das ideias que circulam, e a poca afunda cada vez mais em sua prpria lama.Por isso to importante a arte de no ler. Livros ruins so veneno intelectual, capaz de fazer definhar o esprito. Para ler o que bom, uma condio no ler o que ruim. inacreditvel a tolice e perversidade do pblico. O semelhante busca semelhante, de modo que a indiscrio ftil insossa de uma cabea vazia atual parecer ao pblico mais homognea e agradvel do que o pensamento de grandes espritos que descansam nas prateleiras de livros.VONTADE DE POTNCIA- Nietzschereligio\negao - moral pessimismo - niilismoTodos os valores pelos quais experimentamos at o presente tornar o mundo avalivel para ns, e pelos quais temo-lo precisamente desvalorizado desde que se mostraram inaplicveis sob o ngulo psicolgico -, todos esses valores so resultados de certas perspectivas de utilidade, estabelecidas para manter e aumentar as criaes de domnio humano, mas falsamente projetadas na essncia das coisas....concebia ao homem valor absoluto, em oposio a sua pequenez e a sua acidncia no rio do devir e da morte.enquanto cremos na moral, condenamos a existncia. devemos restituir aos homens a coragem de seus instintos naturaisAURORA125. SOBRE O REINO DA LIBERDADE...132. OS ULTIMOS ECOS DO CRISTIANISMO NA MORAL...154.CONSOLAES NO PERIGO173.OS APOLOGISTAS DO TRABALHO...175. PENSAMENTO FUNDAMENTAL DE UMA CULTURA DE COMERCIANTES179. TO POUCO ESTADO QUANTO POSSIVEL...184. ESTADO UM PRODUTO DOS ANARQUISTAS186.HOMENS DE NEGCIOS...196. AS PERGUNTAS MAIS PESSOAIS SOBRE A VERDADE...206. A IMPOSSIVEL CLASSE...NO QUEREMOS MAIS QUE AS CAUSAS SEJAM PECADOS E OS EFEITOS, CARRASCOS.221. MORALIDADE DOS SACRIFICIOS...235.RECUSAR AGRADECIMENTOS...236.PUNIO243.AS DUAS DIREES...248.SIMULAO POR DEVER...AQUELE QUE PUNIDO NUNCA O MESMO QUE COMETEU O ATO. SEMPRE O BODE EXPIATRIO.257. PALAVRAS PRESENTES EM NOSSO ESPRITO...263. A CONTRADIO TORNADA CORPO E ALMA...269. OS DOENTES E A ARTE...273. OS ELOGIOS...274. DIREITO E PREVILEGIO DOS HOMENS.281. O EU QUER POSSUIR TUDO...282-283...285-286outros nietzsche:No ser o instinto do medo que nos obriga a conhecer?Porque o que familiar conhecido.Erro dos erros.O que conhecido habitual, e o habitual o mais dificil de conhecer,isto , de ver como problema,isto , de ver como estranho,afastado, fora de ns.se quero que meu desejo acontea devo encaixa-lo no desejo do acontecimento(achar a vaga certa no movimento do todo, na lgica da natureza, do mundo, da sociedade, etc.fazendo que a organizao de todas as leis que estou submetido permita o acontecimento).ARVORE DO CONHECIMENTO:"o sistema nervoso no inventa o comportamento mas apenas o expande de forma dramtica. surge acoplando o sensorial ao motor."a estrutura do organismo determina suas reaes as pertubaes do ambiente. mas toda experincia modificadora(a estrutura se modifica).WALTER BENJAMIN:(usar como critica ao misticismo)A nfase histrinica ou fantica no lado misterioso do misterioso no nos leva longe;Penetramos no mistrio apenas na medida em que o reconhecemos no mundo cotidiano, graas aquela tica dialtica que percebe o cotidiano como algo impenetrvel e o impenetrvel como algo cotidiano.FERNANDO PESSOA livro do desassossego pag.45,46,47,48.viver fazer meia...CHARLES BAUDELAIREEmbriaguem-se preciso estar sempre embriagado. A est: eis a nica questo. Para no sentirem o fardo horrvel do Tempo que verga e inclina para a terra, preciso que se embriaguem sem descanso.Com qu? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.E se, porventura, nos degraus de um palcio, sobre a relva verde de um fosso, na solido morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando voc acordar, pergunte ao vento, vega, estrela, ao pssaro, ao relgio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas so; e o vento, a vaga, a estrela, o pssaro, o relgio respondero: hora de embriagar-se! Para no serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.prefiro os que me criticam porque me corrigem aos que me elogiam porque me corrompem.(santo agostinho)AUGUSTO DOS ANJOSCedo a sofreguido do estmago. horaDe comer. Coisa hedionda! Corro. E agora,Antegozando a ensanguentada presa,Rodeado pelas moscas repugnentes,Para comer meus prprios semelhantes Eis-me sentado a mesa!Como pores de carne morta...Ai!comoOs que, como eu, tm carne, com este assomoQue a espcie humana em comer carne tem!...Como! E pois que a Razo me no reprime, possa a terra vingar-se do meu crime comendo-me tambm! JULIO CORTAZARPrembulo s Instrues para dar Corda no Relgio Pense nisto: quando do a voc de presente um relgio esto dando um pequeno inferno enfeitado, uma corrente de rosas, um calabouo de ar. No do somente o relgio, muitas felicidades e esperamos que dure porque de boa marca, suo com ncora de rubis; no do de presente somente esse mido quebra-pedras que voc atar ao pulso e levar a passear. Do a voc - eles no sabem, o terrvel que no sabem - do a voc um novo pedao frgil e precrio de voc mesmo, algo que lhe pertence mas no seu corpo, que deve ser atado a seu corpo com sua correia como um bracinho desesperado pendurado a seu pulso. Do a necessidade de dar corda todos os dias, a obrigao de dar-lhe corda para que continue sendo um relgio; do a obsesso de olhar a hora certa nas vitrinas das joalherias, na notcia do rdio, no servio telefnico. Do o medo de perd-lo, de que seja roubado, de que possa cair no cho e se quebrar. Do sua marca e a certeza de que uma marca melhor do que as outras, do o costume de comparar seu relgio aos outros relgios. No do um relgio, o presente voc, a voc que oferecem para o aniversrio do relgio.