Anorexia bulimia

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ANOREXIA&BULIMIA Bianca Blanco Nutrição Centro Educacional Nove de Julho Equipe 06

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ANOREXIA&BULIMIA

Bianca Blanco

Nutrição

Centro Educacional Nove de Julho

Equipe 06

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DEFINIÇÃO

ANOREXIA (AN): É uma disfunção

alimentar, caracterizada por uma rígida e

insuficiente dieta alimentar (caracterizando

em baixo peso corporal) e estresse físico. A

anorexia nervosa é uma doença complexa,

envolvendo componentes psicológicos,

fisiológicos e sociais. Uma pessoa com

anorexia nervosa é chamada de anoréxica.

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DEFINIÇÃO

BULIMIA (BN): É um transtorno alimentar em que o indivíduo tem episódios freqüentes de ingestão alimentar compulsiva. Em pouco tempo o bulímico consome grande quantidade de alimentos e de preferência, alimentos hipercalóricos. Existe um sentimento de falta de controle sobre o comportamento de comer e o indivíduo sente-se incapaz de parar de se alimentar.

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EPIDEMIOLOGIA Os Transtornos Alimentares (TA) têm

etiologia multifatorial e são muito comuns em pacientes do sexo

feminino, principalmente no período da adolescência onde a aceitação

pelas transformações em seu corpo nem sempre acontecem de forma

natural e saudável, pois o indivíduo para definir a sua própria imagem

corporal se utiliza de outras imagens presentes na mídia e em seu próprio

convívio social.

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EPIDEMIOLOGIA

Dados apontam a prevalência de:

Anorexia Nervosa (AN) em 0,3% de

mulheres jovens (8/100 mil)

Bulimia Nervosa (BN) em 1%

(12/100 mil)

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CARACTERÍSTICAS DO

PORTADOR

a paciente anoréxica estabelece pesos “ideais” muito abaixo dos padrões saudáveis e buscam alcançá-los de forma agressiva consigo mesma, ou muitas vezes, envolvendo familiares.

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CARACTERÍSTICAS DO

PORTADOR

Seus “rituais”alimentares caracterizam-se por:

só aceitar comer sozinha;

exigência de horários de refeições;

picar alimentos em pequenos pedaços e espalhá-los no prato.

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CARACTERÍSTICAS DO

PORTADOR

a paciente bulímica consegue

ocultar por muito tempo seus

sintomas, pois, diferentemente

da AN, geralmente mantém

seu peso corpóreo estável e

não apresenta conseqüências

físicas visíveis ao olhar dos

familiares e pessoas leigas à

sua volta.

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CARACTERÍSTICAS DO

PORTADOR

As queixas clínicas mais observadas são:

Fadiga;

Epigastralgia ou pirose;

Diarréia, desidratação ou constipação intestinal;

Aumento de glândulas parótidas;

Dor abdominal, distensão, náusea e mal-estar;

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CARACTERÍSTICAS DO

PORTADOR

Irregularidade menstrual;

Sudorese, taquicardia,

sonolência, irritabilidade;

Alterações no esmalte

dentário;

Sinal de Russel.

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DIAGNÓSTICO

ANOREXIA

DSM-IV

Recusa a manter o peso corpóreo em um nível igual ou superior ao mínimo normal adequado à idade e à altura...

Medo intenso de ganhar peso ou de se tornar gordo, mesmo estando com peso abaixo do normal;

Perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo...

Nas mulheres pós-menarca, ocorre amenorréia...

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DIAGNÓSTICO

ANOREXIA

CID-10

O peso corpóreo é mantido em pelo menos 15% abaixo do esperado...

A perda de peso é auto-induzida por abstenção de alimentos “que engordam”...

Há distorção da imagem corporal na forma de psicopatologia específica...

Um transtorno endócrino generalizado envolvendo o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal...

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DIAGNÓSTICO

BULIMIA

DSM-IV

Episódios recorrentes de compulsão periódica...

Comportamentos compensatórios inadequados e recorrentes, para prevenir o aumento de peso...

A compulsão periódica e os comportamentos compensatórios inadequados ocorrem, em média, pelo menos 2 vezes/semana, por 3 meses;

A auto-avaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso do corpo;

O distúrbio não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia nervosa.

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DIAGNÓSTICO

BULIMIA

CID-10

Há preocupação persistente em comer e o desejo irresistível por comida;...

O paciente tenta neutralizar os efeitos “de engordar” dos alimentos por meio de um ou mais do que segue:...

A psicopatia consiste de pavor mórbido de engordar...

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TRATAMENTO

Os TA são quadros de natureza bastante

complexa e, portanto, requerem tratamento

igualmente complexo.

Atualmente, o trabalho com equipe

multidisciplinar (Psiquiatra, Psicólogo,

Nutricionista, Psicoterapeuta familiar, Clínico

Geral) tem sido amplamente reconhecido como

a forma mais adequada de tratamento.

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NUTRIÇÃO

O nutricionista tem uma função especial dentro da equipe, pois:

realiza toda a orientação nutricional, desmistificando crenças, apontando erros alimentares que podem ser desencadeantes.

traça metas e busca soluções alternativas, fazendo pequenos acordos, quase sempre a partir de análise dos diários alimentares.

Deve,ainda, levar em conta o sofrimento psíquico apresentado pelos pacientes no

que diz respeito à comida

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PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES

Os TA são um grupo de doenças

psiquiátricas que apresentam grande

número de manifestações clínicas, às

quais os profissionais de saúde devem

estar atentos para obter o diagnóstico

precoce, bem como para monitorar o

tratamento e evitar agravamento

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EVOLUÇÃO

Na AN, há muitas divergências nos achados, porém existe determinada unanimidade sobre o tempo prolongado de evolução, tendência à cronicidade e exacerbações ou recaídas periódicas nos sintomas.

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EVOLUÇÃO

Na BN a uniformização dos resultados

torna-se complexa, pois os aspectos

metodológicos dos estudos de prognóstico

divergem nos critérios diagnósticos

utilizados (DSM-II e DSM-IV), os intervalos

das avaliações são diferentes e o conceito

de recuperação total é muito vago.

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CURIOSIDADES

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REFERÊNCIAS

Assumpção, CL & Cabral, MD. Complicações clínicas da anorexia nervosa e bulimia nervosa. Rev. Bras. Psiquiatr., Dez 2002, vol.24, suppl.3, p.29-33.

Busse, S.R. Anorexia, Bulimia e Obesidade. Editora Manole. Rio de Janeiro. 2004.

Claudino AM, Zanella MT. Guia de Transtornos Alimentares e Obesidade. Barueri, SP: Manole; 2005. (Série guias de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP – Escola Paulista de Medicina./ editor Nestor Schor).

Cordas TA. Neves, JEP. Escalas de avaliação de transtornos alimentares. Rev. Psiq. Clin.. [online]. 1999. 26 (1). 154-7. ISSN 0101-6083

Cordas TA. Transtornos alimentares: classificação e diagnóstico. Rev. Psiq. Clin.. 2004. 31 (4). 154-7.

Cordás, TA & Claudino, AM Transtornos alimentares: fundamentos históricos. Rev. Bras. Psiquiatr., Dez 2002, vol.24, suppl.3, p.03-06.

Cordás, TA. Transtornos alimentares: classificação e diagnóstico. Rev. psiquiatr. clín., 2004, vol.31, no.4, p.154-157.

Creff, AF. Manual de Dietética na Clínica Médica Atual. 5ª edição. Andrei Editora. São Paulo. 2005

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REFERÊNCIAS

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Ferreira, JES. Veiga, GV. Confiabilidade (teste-reteste) de um questionário simplificado para triagem de adolescentes com comportamentos de risco para transtornos alimentares em estudos epidemiológicos. Rev. bras. epidemiol. [online]. 2008, vol.11, n.3, pp. 393-401. ISSN 1415-790X.

Freitas S, Gorenstein C, Appolinario JC. Instrumentos para avaliação dos transtornos alimentares. Rev Bras Psiquiatr. 2002. 24 (Supl III). 34-8

Giordani RCF. A auto-imagem corporal da anorexia nervosa: uma abordagem sociológica. Psicologia & Sociedade. mai/ago 2006. 18 (2). 81-8.

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O PESSIMISTA VÊ

NAS

OPORTUNIDADES,

AS

DIFICULDADES...

O OTIMISTA VÊ NAS

DIFICULDADES, AS

OPORTUNIDADES..”

A.D

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Obrigada!

Bianca Blanco

[email protected]

9269-0544

6519-2161

“A BELEZA ESTÁ NOS OLHOS DA ALMA...”

A.D