ANENG-COMP-MT-002-R00 - Manual de Fiscalização e Supervisão de Obras
-
Upload
lmarcellog -
Category
Documents
-
view
63 -
download
1
description
Transcript of ANENG-COMP-MT-002-R00 - Manual de Fiscalização e Supervisão de Obras
Elaboração: Paulo Gaspar Especialista
Aprovação: Alexandre Dittert Executivo
ANENG - COMPETÊNCIAS
Nº CMAT: ANENG-COMP-MT-002-R00
Nº Cliente: N/A
Manual de Fiscalização e
Supervisão de Obras Núcleo de Fiscalização e Supervisão de Obras
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Sumário
1 OBJETIVO ........................................................................................................7
1.1 Conceitos Básicos ..................................................................................7
1.2 Atuação ..................................................................................................8
1.3 Metodologia – Aspectos Gerais ..............................................................9
2 PLANEJAMENTO .......................................................................................... 11
2.1 Reunião Interna de Partida ................................................................... 11
2.1.1 Aspectos Gerais ................................................................................... 11
2.1.2 Níveis de Serviços de Apoio ................................................................. 13
2.1.3 Fluxograma da Reunião Interna de Partida .......................................... 14
2.1.4 Exemplo de Pauta de Reunião Interna de Partida ................................ 15
2.2 Reunião de Partida com o Cliente ........................................................ 17
2.2.1 Aspectos Gerais ................................................................................... 17
2.2.2 Fluxograma da Reunião de Partida com o Cliente ............................... 19
2.2.3 Exempos de Convocação de Ata de Reunião de Partida com o Cliente ............................................................................................................ 20
2.3 Matriz de Responsabilidade ................................................................. 23
2.3.1 Aspectos Gerais ................................................................................... 23
2.3.2 Exemplo de Matriz de Responsabilidades ............................................ 25
2.4 Caderno de Instruções de Contrato – CIC ........................................... 27
2.5 Reuniões de Acompanhamento da Execução dos Serviços ................ 27
2.5.1 Aspectos Gerais ................................................................................... 27
2.5.2 Exemplo de Convocação de Reunião .................................................. 29
2.5.3 Exemplo de Pauta de Reunião ............................................................. 30
2.5.4 Exemplo de Modelo de Ata de Reunião ............................................... 31
2.6 Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão ... 33
2.6.1 Aspectos Gerais ................................................................................... 33
2.6.2 Conteúdo do Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão ...................................................................................................... 34
2.7 Análise Técnicado Projeto de Engenharia ............................................ 37
2.7.1 Exemplo de Lista de Verificação para Análise Técnica do Projeto... ... 38
2.8 Registro, Circulação e Arquivamento de Documentação ..................... 40
3 MOBILIZAÇÃO DOS MEIOS .......................................................................... 53
3.1 Mobilização de Pessoal ........................................................................ 54
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
3.2 Mobilização de Bens Patrimoniais ........................................................ 63
3.3 Mobilização de Tecnologia ................................................................... 71
4 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................................ 73
4.1 Controle de Qualidade .......................................................................... 73
4.1.1 Documentação Inicial ........................................................................... 73
4.1.2 Atribuições e Responsabilidades da Equipe de Fiscalização e Supervisão da Concremat ............................................................................... 73
4.1.3 Diário de Obras .................................................................................... 75
4.1.4 Caderneta de Ocorrências.................................................................... 79
4.1.5 Livro de Ordem ..................................................................................... 79
4.1.6 Registros .............................................................................................. 80
4.1.7 Solicitações de Informações (SDI) ....................................................... 89
4.2 Controle de Prazo ................................................................................. 91
4.2.1 Programação Operacional Mensal e Semanal ..................................... 91
4.2.2 Controle de Avanço Físico.................................................................... 92
4.2.3 Acompanhamento da Execução (Planejamento Operacional) ............. 96
4.3 Controle de Custos ............................................................................... 97
4.3.1 Liquidação/Pagamento ....................................................................... 100
4.3.2 Medição e Recebimento ..................................................................... 102
4.3.3 Análise de Pleitos ............................................................................... 103
4.4 Controles de Qsms ............................................................................. 109
4.4.1 Meio Ambiente .................................................................................... 109
4.4.2 Segurança e Saúde do Trabalho ........................................................ 112
4.4.3 Sustentabilidade ................................................................................. 115
4.5 Controle de Riscos ............................................................................. 115
4.5.1 Identificação dos Riscos ..................................................................... 116
4.5.2 Análise de Riscos ............................................................................... 116
4.5.3 Mitigação dos Riscos .......................................................................... 117
4.5.4 Plano de Controle de Riscos .............................................................. 117
4.6 Relatório Mensal de Fiscalização e Supervisão de Empreendimento ........................................................................................... 117
5 ENTREGA DOS SERVIÇOS ........................................................................ 121
5.1 Encerramento do Contrato ................................................................. 123
5.1.1 Recebimento de Obra ........................................................................ 123
5.1.2 Documentação “As Built” .................................................................... 123
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
5.1.3 Garantia dos Serviços Executados ..................................................... 124
6 VISITA TÉCNICA INTERNA ......................................................................... 125
6.1 Considerações Gerais ........................................................................ 125
6.2 Programação e Controle de Visitas Técnicas ..................................... 126
6.3 Plano de Visitas Técnicas................................................................... 126
6.4 Registros da Visita Técnica ................................................................ 127
6.5 Processo de Visitas Técnicas Internas / Apoio aos Contratos............ 127
6.5.1 Objetivo .............................................................................................. 127
6.5.2 Esquemático do Processo .................................................................. 128
6.5.3 Considerações Gerais ........................................................................ 128
6.5.4 Programação de Visitas Técnicas ...................................................... 130
6.5.5 Relatórios de Visitas Técnicas ............................................................ 130
6.5.6 Lista de Verificação de Criticidade na Implantação (LVC) .................. 130
6.5.7 Exemplo de Lista de Verificação de Criticidade.................................. 130
6.5.8 Nível de Severidade (NS) ................................................................... 132
6.5.9 Pesquisa de Satisfação do Cliente ..................................................... 132
6.5.10 Modelo de Ficha de Avaliação da Satisfação do Cliente.... .............. 133
6.5.11 Planilha Raio-X dos Contratos .......................................................... 134
6.5.12 Observações Complementares ........................................................ 134
6.6 Atribuições do Responsável pela Visita .............................................. 135
6.7 Reunião de Planejamento de Visita Técnica ...................................... 135
6.8 Notificação da Visita Técnica .............................................................. 135
6.9 Análise de Documentos ...................................................................... 135
6.10 Elaboração do Roteiro de Visitas Técnica Interna .............................. 136
6.11 Reunião de Pré-Visita ......................................................................... 136
6.12 Execução da Visita Técnica ................................................................ 137
6.13 Reunião de Encerramento .................................................................. 138
6.14 Relatórios de Visita Técnica ............................................................... 138
6.15 Encerramento da Visita Técnica ......................................................... 139
6.16 Modelo de Relatório de Visita Técnica Interna ................................... 140
6.17 Modelo de Roteiro de Visita Técnica Interna ...................................... 142
6.18 Exemplo de Checklist de Atendimento ao Escopo (Elaborado pelo Coordenador) ................................................................................................ 150
7 FERRAMENTAS E TECNOLOGIAS ............................................................ 155
7.1 Relatório Diário de Obras Web (RDO) ............................................... 155
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
7.2 One Page Report Obras (OPR Obras) ............................................... 158
7.3 Risk Manager e Fiscalização com Tablets ......................................... 160
7.4 Sala de Controle E Monitoramento por Câmeras ............................... 161
7.5 Gerenciador Eletrônico de Documentos (GED) .................................. 165
7.5.1 Contrumanager ................................................................................... 165
7.5.2 Meridian .............................................................................................. 165
7.5.3 Share Point ......................................................................................... 167
8 NORMAS/DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................. 169
9 GLOSSÁRIO ................................................................................................. 173
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 5 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
INTRODUÇÃO
Em Ecbátana, cidade antiga da Pérsia havia uma Academia onde se reuniam os sábios da
época, então chamada Silenciosa, porque os seus membros deveriam manter-se calados
quanto possível, em meditação, resolvendo os problemas que lhes eram apresentados.
Certo dia, em que todos estavam reunidos, apresentou-se um eminente pensador chamado Dr.
Zeb, que foi ali propor a sua candidatura a um daqueles lugares disputados.
O presidente da entidade atendeu-o em silêncio, e, diante dos diversos acadêmicos, escreveu
o número mil no quadro de giz, colocando um zero à sua esquerda, fazendo-o entender que
este era o seu significado para os presentes.
Dr. Zeb, sem qualquer enfado, apagou o zero e o transferiu para o lado direito do número,
tornando-o dez vezes maior.
Surpreendido, o sábio tomou de uma taça de cristal e repletou-a com água de tal forma, que
toda gota acrescentada resultava numa gota a exceder e perder-se.
O candidato, sem perturbar-se, tirou uma pétala de bela rosa que adornava o recinto e a depôs
sobre a água da taça, que se manteve sem nenhuma perturbação, tomando-se mais bela.
Diante da excelente resposta, Dr. Zeb foi então admitido como membro do Colégio de sábios.
Considerando o expressivo número de obras portadoras de regras de conduta, de
metodologias de procedimentos e modelos técnicos a serem seguidos, mais um Manual
poderia parecer um zero ao lado esquerdo do algarismo significativo.
Tendo em vista, porém, o número de contratos que solicitam diretrizes e auxílio, colaboração e
apoio técnico, reunimos temas já conhecidos, oferecendo-lhes um tratamento simples e de fácil
aplicação, para nortear as ações, enumerá-las e padronizá-las, facilitando a nossa atuação em
todos os tipos de contratos de Fiscalização e Supervisão.
Esperamos que esse Manual venha tornar-se a pétala de rosa que o Dr. Zeb colocou sobre a
taça repleta de líquido, dando significado, conteúdo e especificidade à atuação de todo aquele
que o ler e praticar, levando para cada contrato não só a qualidade já tão conceituada da
CONCREMAT nas Soluções Integradas em Engenharia, mas principalmente a sua CULTURA
e a sua ALMA, zelosa, preventiva e proativa, tão necessária na atuação de todos os seus
profissionais.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 6 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
APRESENTAÇÃO
Este Manual descreve o Sistema CONCREMAT de Fiscalização e Supervisão de Obras (SCF).
Foi concebido para orientar a ação das equipes CONCREMAT na Fiscalização e Supervisão de
empreendimentos de Engenharia contratados por terceiros.
O Manual aplica-se a qualquer tipo de Fiscalização e Supervisão, independentemente do
escopo e do tipo ou tamanho, seja de Empreendimentos rodoviários, metroferroviários, Obras
de Arte ou qualquer tipo de construção e edificação.
Existem modalidades diversas de Fiscalização e Supervisão que variam quanto ao escopo e as
responsabilidades da Fiscalizadora e Supervisora. Optou-se por tratar do caso completo da
Fiscalização e Supervisão, na implantação de um Empreendimento de alta complexidade e de
grande porte.
Para manter o caráter abrangente do Manual, são dadas, ao longo do texto, indicações para
adaptação aos casos mais simples, mostrando as partes que podem ser dispensadas ou
reduzidas.
Enfatiza-se a utilização da Norma NS-CMAT-FIS-009 Rev. C como referência nesse Manual,
acrescentando-se aspectos relativos a controles de prazos e de custos, entre outras
considerações de cunho administrativo, inerentes a uma atuação mais ampla nos contratos,
com base no Manual de Gestão de Contratos da CONCREMAT e SCG – Sistema
CONCREMAT de Gerenciamento.
Pensando nos Empreendimentos e Contratos desenvolvidos em áreas de difícil conexão e
disponibilidade de Internet, deve-se esclarecer que, para facilitar o acesso aos temas próprios
das Normas utilizadas como referências, foram inseridos no Manual os trechos das referidas
Normas.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 7 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
1 OBJETIVO
Apresentar conceitos, metodologia, atividades, procedimentos e ferramentas a serem adotados
para realização da Fiscalização e Supervisão de obras, através do acompanhamento de
campo, dos controles e análises de contratos, projetos, especificações, normas, segurança,
operação e demais requisitos pertinentes, de forma a garantir a qualidade técnica na execução
do empreendimento.
Abordar questões legais de modo a alertar sobre os procedimentos regulamentares
recomendáveis, quando da execução de determinado empreendimento.
Apresentar a descrição dos principais aspectos técnicos concernentes a obras.
Colaborar para a melhoria dos níveis de eficiência e eficácia na realização dos serviços de
Fiscalização e Supervisão de obras.
Ser utilizado como material para treinamento e capacitação das equipes CONCREMAT, apoio
na elaboração de propostas técnicas, fonte de consultas e de conhecimento e padronização de
produtos a serem fornecidos nos contratos de Fiscalização e Supervisão de obras.
1.1 Conceitos Básicos
a) Quanto às áreas de atuação nos Contratos de Fiscalização e Supervisão
Fiscalização: Consiste no acompanhamento técnico da construção, montagem,
testes e assistência à partida, verificando-se que os serviços estão sendo executados
pela EMPREITEIRA, conforme os projetos e as especificações e que os materiais
utilizados obedecem aos padrões de qualidade requeridos.
Supervisão: Inclui, além da fiscalização técnica, tarefas de cunho administrativo, tais
como o controle das medições e o acompanhamento dos cronogramas físicos e
financeiros.
b) Quanto ao objeto dos Contratos a serem alvo de serviços de Fiscalização e Supervisão
Para os efeitos deste Manual, consideram-se as seguintes definições:
Obra: toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por
execução direta ou indireta.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 8 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Obra pública: toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de
bem público. Pode ser realizada de forma direta, quando a obra é feita pelo próprio órgão
ou entidade da Administração por seus próprios meios, ou de forma indireta, quando a
obra é contratada com terceiros por meio de licitação ou, em casos excepcionais,
dispensa ou inexigibilidade de licitação.
Obras e serviços de grande vulto: aquelas cujo valor estimado seja superior a R$
37.500.000,00 (Trinta e sete milhões e quinhentos mil reais), isto é, 25 (vinte e cinco)
vezes o limite estabelecido na alínea “c” do inciso I do art. 23 da Lei n° 8.666/93.
Obra por Execução direta: execução de obra feita pelos órgãos e entidades da
Proprietária, pelos próprios meios.
Obra por Execução indireta: o órgão ou entidade contrata com terceiros para a
execução da obra, sob qualquer dos seguintes regimes:
Empreitada por preço global: quando se contrata a execução da obra ou do
serviço por preço certo e total;
Empreitada por preço unitário: quando se contrata a execução da obra ou do
serviço por preço certo de unidades determinadas;
c) Quanto às Entidades envolvidas nos Contratos
Fiscalização: representante da Administração, devidamente qualificado, designado
para verificar o desenvolvimento das atividades;
Fiscalização Contratada: Empresa Terceirizada, contratada pela Administração
para auxiliá-la no acompanhamento das atividades de Fiscalização;
Cliente: o proprietário da obra, o Órgão Contratante, também identificado como
Administração.
Empreiteira: Empresa contratada para executar a obra.
Subempreiteira: Empresa contratada pela EMPREITEIRA para executar parte do
escopo do seu contrato;
Projetista: Empresa contratada para elaboração dos projetos do Empreendimento.
1.2 Atuação
No que se refere à execução de Obras Públicas, desde o início dos serviços até o seu Termo
de Recebimento Definitivo, deverá ser mantido, profissional ou equipe de Fiscalização e
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 9 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Supervisão constituída de profissionais com experiência técnica necessária ao
acompanhamento e controle dos serviços objeto da obra que está sendo executada.
A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante do
Cliente, especialmente designado, permitida a contratação de terceiros, para assisti-lo e
subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.
Conforme o escopo contratado, os Serviços de Fiscalização e Supervisão de Obras serão
realizados de modo sistemático com o objetivo de exigir da EMPREITEIRA o cumprimento
integral de todas as suas obrigações contratuais, segundo procedimentos definidos no Edital e
no Contrato e o estabelecido na legislação em vigor.
A Fiscalização e Supervisão dos serviços executados são de competência e responsabilidade
do Órgão Contratante a quem caberá verificar se no seu desenvolvimento está sendo cumprido
o termo de contrato, os projetos, especificações e demais requisitos, bem como autorizar os
pagamentos de faturas, substituição de materiais, alteração de projeto, solucionar problemas
executivos, assim como participar de todos os atos que se fizerem necessários para a fiel
execução dos serviços contratados.
1.3 Metodologia – Aspectos Gerais
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, os serviços de Fiscalização e
Supervisão se efetivarão no local da obra, através de vistorias e inspeções, tantas quantas
forem necessárias para o acompanhamento de todas as etapas do Empreendimento, fazendo-
se presente por ocasião da execução dos serviços de maior responsabilidade e atuando desde
o início dos trabalhos até o recebimento definitivo das obras, agindo no interesse exclusivo do
Cliente, não excluindo nem reduzindo a responsabilidade da EMPREITEIRA por qualquer
irregularidade.
À Fiscalização Contratada compete o controle sobre os materiais utilizados, os recursos
humanos envolvidos, os serviços executados e os equipamentos utilizados, conforme:
Materiais: adequação às especificações quanto ao tipo, qualidade, desempenho
(podem ser submetidos a testes de laboratório).
Recursos humanos: competência técnica e profissional, qualidade da mão-de-obra,
relacionamento e comportamento.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 10 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Equipamentos: conforme especificado, tipo, potência, capacidade, estado de
conservação e desempenho.
Qualquer aspecto que não atender ao especificado, deverá ser adequado pela EMPREITEIRA
e não pode ser motivo para alteração de prazo ou aumento de preço.
A Fiscalização Contratada poderá recomendar a substituição de qualquer empregado da
EMPREITEIRA ou de seus contratados no interesse dos serviços, assim como aceitar a
substituição dos integrantes da equipe técnica contratada, através de solicitação por escrito da
mesma.
A solicitação de aditamentos contratuais sobre prazos, alterações de projeto, acréscimos de
quantitativos e novos serviços, deve ter manifestação da Fiscalização do Contrato.
Concluída a obra ou serviço (objeto do contrato), se em perfeitas condições, será recebida
provisoriamente pela Fiscalização, com o apoio da Fiscalização Contratada, que lavrará o
Termo de Recebimento Provisório.
A EMPREITEIRA fica obrigada a manter as obras e serviços em perfeitas condições de
conservação e funcionamento, por sua conta e risco, até ser lavrado o Termo de Recebimento
Definitivo.
Decorridos no máximo 90 dias do Termo de Recebimento Provisório (art. 73, § 3º, Lei nº
8.666/93) se os serviços de correção das anormalidades porventura verificadas forem
executados e aceitos pela comissão de vistoria, e comprovado o pagamento dos encargos
referentes ao Contrato, sobretudo a contribuição à Previdência Social, será lavrado o Termo de
Recebimento Definitivo e liberada a caução ou garantia, se existir.
Aceitas as obras e os serviços, a responsabilidade da EMPREITEIRA pela qualidade, correção
e segurança nos trabalhos, subsiste na forma da Lei nº 8.666/93.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 11 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2 PLANEJAMENTO
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, utilizar a seguinte metodologia:
2.1 Reunião Interna de Partida
2.1.1 Aspectos Gerais
Trata-se da reunião inicial interna, convocada logo depois da emissão da OIS - Ordem de Início
de Serviço.
Nesta reunião devem participar, no mínimo, o Líder da Unidade, o Administrador, o
Coordenador do contrato e o representante das Competências, além das pessoas que
lideraram as negociações com o cliente.
É de suma importância que o Coordenador tenha experiência no serviço contratado e vivência
como colaborador da CONCREMAT.
Se o Coordenador não tiver a vivência como colaborador da CONCREMAT, ele somente
deverá iniciar seus serviços no contrato após receber treinamento de integração, para
conhecer e incorporar valores, normas e padrões de comportamento que a CONCREMAT
considera importantes para o bom desempenho de suas atribuições.
Esta reunião será o ponto de partida para as definições posteriores de planejamento.
É recomendável que para esta reunião o Coordenador já tenha conhecimento, principalmente
da Proposta de Serviço, do Contrato e da Memória Orçamentária.
Esta reunião deve ter por objetivos:
Dar ciência ao Coordenador de todas as ações anteriores que nortearam a conquista
do contrato, as expectativas e compromissos assumidos;
Verificar a posse dos documentos: Proposta Comercial, Edital, Carta Convite e
outros que deram origem ao contrato;
Confirmar os dados da OIS: valor do contrato, margem, prazo;
Confirmar o escopo dos serviços e relacionar possíveis desvios em relação à
Proposta;
Avaliar o conteúdo da proposta e as necessidades de complementação;
Identificar preliminarmente os principais riscos;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 12 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Definir a estratégia do contrato;
Identificar as pessoas chaves do cliente e dos demais envolvidos (“stakeholders”);
Fazer uma análise preliminar da equipe e identificar o perfil dos profissionais a serem
alocados à equipe CONCREMAT;
Definir a estratégia de mobilização de pessoal, material e equipamentos, incluindo a
necessidade de apoio por parte dos setores de Apoio Operacional e/ou Gestão de
Pessoas.
Definir o nível de serviços de apoio do Núcleo de Fiscalização e Supervisão da
Competência na implantação e vigência do contrato.
Ver Manual de Gestão de Contrato item 2.1
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 13 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.1.2 Níveis de Serviços de Apoio
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 14 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.1.3 Fluxograma da Reunião Interna de Partida
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 15 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.1.4 Exemplo de Pauta de Reunião Interna de Partida
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 16 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 17 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.2 Reunião de Partida com o Cliente
2.2.1 Aspectos Gerais
Trata-se da primeira reunião de trabalho com o Cliente e deve ser realizada logo após a
formalização da contratação da CONCREMAT.
Os serviços não podem ser iniciados sem a realização desta reunião.
A Reunião de Partida com o Cliente deve ser antecedida OBRIGATORIAMENTE de uma
Reunião Interna de Partida, conforme estabelecido no Manual de Gestão de Contrato da
CONCREMAT Engenharia e abordado no item 2.1 acima.
Os objetivos da reunião de partida revestem-se de grande importância, pois nela deve ser
aprofundado o conteúdo da Proposta, quanto ao modelo de gestão do empreendimento,
especialmente com relação à:
Escopo dos serviços de Fiscalização e Supervisão;
Organização do Cliente para gestão do empreendimento;
Matriz de Responsabilidades;
Planejamento básico;
Organização da CONCREMAT;
Cronograma de mobilização da equipe;
Obtenção de cópia do contrato da EMPREITEIRA.
Esta reunião deve ser planejada para que alcance os objetivos almejados.
Deve ser preparada uma agenda com a antecedência necessária e a lista dos participantes
deve ser cuidadosamente elaborada.
Do lado da CONCREMAT, além do Coordenador, do Líder da Unidade e do Representante das
Competências, é indispensável à participação da chamada Equipe de Implantação, quando for
o caso.
Caso a análise do escopo dos serviços necessite de maior discussão, deve-se agendar uma
reunião específica.
A discussão da Matriz de Responsabilidade deve ser objeto de cuidados especiais, de tal forma
que fiquem bem claras as obrigações das partes envolvidas.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 18 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Deve ser feita a revisão dos dados a serem fornecidos pelo Cliente ou cuja obtenção dependa
da sua autorização ou solicitação: quais dados e onde buscá-los (projetos, especificações,
normas, procedimentos do cliente, contratos, etc.).
Nesta reunião deverá ser acertada a realização de reuniões periódicas de acompanhamento da
execução do Empreendimento, definindo-se a periodicidade, convocações, participantes,
distribuição das Atas e assuntos a tratar.
Deverá ser validado o processo de medição e faturamento da CONCREMAT.
Esta reunião deverá ser registrada em ata, preferencialmente lavrada durante a sua realização,
contendo, no mínimo: Nome e Empresa de todos os participantes; data, hora, duração e local
da reunião; registro dos assuntos, com respectivos responsáveis e prazos.
Todos os participantes devem assinar a ata e rubricar todas as páginas que a compõem.
O Coordenador do Contrato é responsável por validar junto ao Cliente para quem deverá
distribuir e os envolvidos no Empreendimento que devem receber uma cópia da Ata de
Reunião de Partida com o Cliente.
Ver NS-CMAT-GER-CR-001 – Reunião de Partida com o Cliente
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 19 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.2.2 Fluxograma da Reunião de Partida com o Cliente
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 20 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.2.3 Exemplos de Convocação e Ata de Reunião de Partida com o Cliente
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 21 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 22 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 23 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.3 Matriz de Responsabilidade
2.3.1 Aspectos Gerais
As responsabilidades de cada Empresa participante da Administração e execução do
Empreendimento deverão ser perfeitamente identificadas através de uma Matriz de
Responsabilidades, que abrangerá a Fiscalização do Cliente, Fiscalização Contratada e
EMPREITEIRA;
É de responsabilidade do Coordenador, elaborar e aprovar a Matriz de Responsabilidade junto
ao Cliente;
O Coordenador poderá delegar no todo ou em parte a responsabilidade pela execução e
aprovação da Matriz de Responsabilidades para a equipe da CONCREMAT sob sua
coordenação;
Sua elaboração deverá ser anterior à Reunião de Partida com o Cliente para que a Matriz seja
ajustada e validada na reunião;
A Matriz de Responsabilidades deverá definir as responsabilidades da CONCREMAT,
EMPREITEIRA e Cliente quanto às suas formas de atuação no empreendimento;
As formas de atuação deverão ser restritas às atividades de:
Execução;
Verificação;
Apoio;
Aprovação.
Sua aprovação deverá ser definida na Reunião de Partida com o Cliente;
A aprovação deverá indicar uma das seguintes situações:
Aceito: Comunica que o documento foi aceito pelo Cliente, sem ressalvas;
Aceito Condicionalmente: Comunica que o documento foi aceito com ressalvas. O
prazo para correção deverá ser definido na Reunião de Partida com o Cliente;
Rejeitado: Comunica e justifica as razões pelas quais o documento foi reprovado.
Neste caso, o Coordenador deve responder aos comentários do Cliente e promover o
alinhamento da Matriz de Responsabilidades para entregá-la novamente. Esse prazo
para correções também deverá ser definido na Reunião de Partida com o Cliente;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 24 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Quando houver alteração das responsabilidades de qualquer Empresa participante da
administração e execução do empreendimento, a Matriz de Responsabilidades deverá ser
revisada e aprovada junto ao cliente.
Ver NS-CMAT-GER-CR-002 – Matriz de Responsabilidades
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 25 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.3.2 Exemplo de Matriz de Responsabilidades
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 26 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 27 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.4 Caderno de Instruções de Contrato – CIC
Conforme instrução constante do item 2.1.3 do Manual de Gestão de Contratos da
CONCREMAT deverá ser elaborado o Caderno de Instruções de Contrato – CIC, com o
objetivo principal de planejar a Gestão do Contrato e suas interfaces com os procedimentos
internos da CONCREMAT.
Deverá ser elaborado no prazo máximo de 30 dias após a emissão da OIS e seguir as
orientações da IP-CMAT-OP-004.
2.5 Reuniões de Acompanhamento da Execução dos Serviços
2.5.1 Aspectos Gerais
A realização de reuniões tem por objetivo estabelecer uma rotina de acompanhamento dos
assuntos e das ocorrências relacionadas à implantação do empreendimento.
O Coordenador da Reunião é o profissional responsável pela realização da reunião. Cabe a ele
divulgar sua frequência, datas e horários, realizar convocações, além de distribuir pautas e
atas.
Este profissional é designado, dependendo do assunto de cada reunião, pelo Coordenador do
Contrato.
As atas de reunião devem seguir o modelo CONCREMAT, ressalvadas orientações específicas
do cliente.
O Coordenador da Reunião deverá preparar a pauta, cópia da ata anterior e dados relevantes
para a reunião.
O tipo de reunião é definido de acordo com o escopo contratado, assuntos a serem abordados
e seus participantes, podendo ser, por exemplo:
Reunião de início de contrato, conforme apresentado anteriormente no item 4.1.2,
onde o escopo do contrato e as metas são discutidos;
Reunião de acompanhamento físico, onde o foco são datas e prazos;
Reunião específica por disciplina, tais como de Saúde e Segurança do Trabalho,
Meio Ambiente, Qualidade, entre outros;
Reunião específica para Tratamento de Ocorrências;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 28 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Reuniões com o Cliente.
No início de cada contrato, deve ser estabelecida a frequência das reuniões, sendo que esta
definição deve conter datas, dia da semana e horário para a realização.
Geralmente esta agenda é estabelecida na Reunião de Partida com o Cliente, conforme
apresentado anteriormente no item 2.2.1.
Registrar de que forma é realizada a reunião (presencial, vídeo conferência, telefone),
participantes, divulgação da ata, e meio de arquivamento.
Os participantes das reuniões são estabelecidos pelo Coordenador da Reunião, em função dos
assuntos contidos em pauta.
A convocação para a reunião deve ser realizada com antecedência, visando o agendamento
prévio e preparação para a discussão dos assuntos contidos em pauta.
A pauta da reunião deve ser enviada junto à convocação.
Esta pauta deve ser lida no início de cada reunião, visando organizar e esclarecer os assuntos
a serem discutidos no decorrer da reunião.
Caso tenha atas anteriores, as mesmas devem ser levadas.
A reunião deve ser registrada em ata, preferencialmente durante a sua realização.
Esta ata deve conter, no mínimo:
Nome e empresa de todos os participantes;
Data, hora, duração e local da reunião;
Registro de assuntos, com respectivos responsáveis e prazos.
Todos os participantes devem assinar a ata, além de rubricar todas as páginas que a
compõem.
O Coordenador da reunião é responsável por distribuir e definir os envolvidos no
empreendimento que devem receber uma cópia da Ata de Reunião.
Toda ata de reunião deve ser encaminhada para o coordenador de contrato, que por sua vez
encaminhará para a equipe de documentação do empreendimento para classificação,
distribuição e arquivamento.
Ver NS-CMAT-GER-CR-004 – Realizações de Reuniões.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 29 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.5.2 Exemplo de Convocação de Reunião
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 30 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.5.3 Exemplo de Pauta de Reunião
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 31 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.5.4 Exemplo de Modelo de Ata de Reunião
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 32 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 33 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.6 Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão
2.6.1 Aspectos Gerais
O Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão estabelece as condições
de relacionamento entre o Cliente e a CONCREMAT.
É emitido pelo Coordenador do Contrato e deve ser aprovado pelo Cliente.
O Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão não é um manual de
Fiscalização, isto é, não deve limitar-se a descrever como será desenvolvida a metodologia da
Fiscalização, mas incluir este capítulo;
A elaboração do Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão deve
iniciar-se imediatamente após a realização da Reunião de Partida com o Cliente e estar
concluído e aprovado no prazo máximo de 30 dias.
O Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão é uma consolidação dos
documentos referentes aos serviços a serem elaborados, porém sem se limitar a isso:
Proposta da CONCREMAT;
Contrato assinado com o Cliente e seus Anexos;
Ata da Reunião de Partida;
Metodologia da Fiscalização;
Outros documentos pertinentes.
O Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão é dividido em seções que
versam sobre os assuntos relacionados no item 2.6.2, seguinte.
O Manual é mantido permanentemente atualizado, com registro das alterações.
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, podem ser acrescentadas
outras seções, quando for necessário, sem eliminar ou alterar o conteúdo das seções
relacionadas a seguir:
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 34 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.6.2 Conteúdo do Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão
Seção 1 – Informações Contratuais
Contrato
Nome do Contrato;
Data da assinatura;
Prazo.
Empreendimento
Nome do Empreendimento;
Localização;
Descrição Sumária.
Documentos de Referência
Proposta;
Contrato e Anexos;
Ata de Reunião de Partida;
Outros documentos pertinentes.
Seção 2 – Descrição do Escopo do Contrato e Responsabilidades do Cliente
Descrever o escopo da CONCREMAT e as responsabilidades a cargo do Cliente e
seus contratados (Projetista, EMPREITEIRA, outros que houver);
Esta descrição deve ser acompanhada da Matriz de Responsabilidades, conforme
apresentado anteriormente no item 2.3.
Registrar nesta seção as eventuais alterações no Escopo dos Serviços e na
metodologia da Proposta, que forem acertadas com o Cliente após a assinatura do
Contrato.
Seção 3 – Organização da Equipe de Fiscalização e Supervisão
Relacionar as partes envolvidas nos serviços de Fiscalização e Supervisão: Cliente e
eventuais subcontratados e consultores, CONCREMAT, Projetistas, com as seguintes
informações:
Nome da Empresa;
Local de trabalho (endereço do escritório);
Nome e função dos responsáveis principais;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 35 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Telefone;
Endereço eletrônico (e-mail);
Quando for aplicável, listar em uma tabela os contatos da Equipe de Fiscalização e
Supervisão para casos de emergência.
Seção 4 – Metodologia da Fiscalização
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, elaborar a
metodologia de Fiscalização considerando os seguintes aspectos, entre outros:
Funções e capacitações da Equipe de Fiscalização e Supervisão;
Documentação de referência (projetos, normas, especificações, etc.);
Programa de Fiscalização, incluindo a definição dos materiais, serviços a serem
controlados e dos parâmetros para sua aceitação;
Programa de testes e ensaios;
Programa de inspeções em fornecedores e fabricantes, quando for o caso;
Procedimentos de controle de documentos e dados; Diário de Obra, Atas de Reunião,
etc.;
Processo de Fiscalização (Procedimentos de Execução - PES, Listas de Verificação,
Instruções, Relatórios de não Conformidades, Tratamentos das não Conformidades,
Relatórios de Inspeção, Caderneta de Ocorrências, etc.);
Processo de recebimento da obra.
Seção 5 - Organograma da Equipe de Fiscalização e Supervisão
Apresentar Organograma de Gestão do Empreendimento, incluindo a equipe do
Cliente e a equipe da CONCREMAT, definindo posições e hierarquia; não é necessário
que todas as posições já estejam preenchidas;
Matriz de Responsabilidades detalhada: Cliente, CONCREMAT, demais
participantes;
Critérios e disciplina para a comunicação (Correspondências, Atas de Reuniões,
registros de comunicações verbais, circulação de documentos etc.);
Seção 6 – Histograma
Apresentar o histograma da Equipe CONCREMAT, mês a mês, tal como acertado
com o Cliente, por funções, sem indicar o nome das pessoas.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 36 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Seção 7 – Reuniões de Coordenação
Relacionar as reuniões regulares de Coordenação estabelecidas, definindo, em cada
caso:
Objeto da reunião;
Frequência e duração;
Local;
Participantes;
Distribuição da ata de reunião.
Esta seção não deve tratar das reuniões internas eventuais da equipe CONCREMAT.
Seção 8 – Relatórios
Definir os relatórios a serem elaborados para o Cliente e o seu conteúdo
especificando:
Objeto do relatório;
Frequência;
Conteúdo;
Responsabilidade pela elaboração;
Distribuição.
Em especial, deve ser estabelecido nesta seção o conteúdo do Relatório Mensal de
Fiscalização e Supervisão do Empreendimento, conforme item 4.5. à diante.
A forma de apresentação dos relatórios deve seguir o padrão CONCREMAT,
ressalvado orientações específicas do cliente.
Seção 9 – Correspondência
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, estabelecer:
Os modelos de correspondência;
O quadro de delegação para assinatura da correspondência emitida pela
CONCREMAT;
A forma de distribuição e arquivo da correspondência emitida e recebida.
O controle de Registro, Circulação e Arquivamento de Documentação deve seguir as
orientações conforme item 4.4.5 apresentado adiante.
Ver NS-CMAT-GER-CR-003 – Manual de Coordenação.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 37 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.7 Análise Técnica do Projeto de Engenharia
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, a Equipe de Fiscalização e
Supervisão deverá proceder à análise do Projeto de Engenharia, que tem por objetivo eliminar
erros, omissões e inconsistências.
Dentro das atividades da Fiscalização e Supervisão de obra, revela-se muito eficaz proceder
ao estudo do Projeto com o propósito de facilitar a execução da obra.
Sempre que possível, antes do início das obras, todos os Projetos devem ser analisados pela
equipe de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT com o propósito de verificar:
Suficiência, coerência e atualidade das informações recebidas;
Consistência dos conceitos e das premissas básicas;
Soluções de engenharia adotadas;
Sistemas construtivos e sequências executivas;
Conformidade em relação às normas técnicas, regulamentos e legislação;
Adequação das especificações, dos serviços, dos materiais e dos equipamentos;
Aprovações dos projetos nos Órgãos competentes;
Especial atenção deverá ser dispensada aos seguintes tópicos:
Revisão dos objetivos do Projeto;
Verificar se são apresentados os elementos esperados do Projeto;
Analisar custos e prazos, podendo motivar alteração de soluções e/ou materiais e a
consequente reformulação do Projeto;
Confrontar a Documentação Técnica do Projeto com a listagem de tarefas em cada
uma das especialidades;
Confrontar a Documentação Técnica do Projeto com as peças desenhadas em cada
especialidade;
Verificar erros e omissões entre especialidades;
Revisar tarefas cujo custo global for de maior peso percentual no total do Projeto e
com maior probabilidade de gerarem trabalhos adicionais não previstos;
Verificar tarefas mais difíceis de terem o seu preço garantido;
Revisar o Projeto através de matriz de soluções que materialize e evidencie que
cada solução construtiva está coerentemente definida nos diferentes elementos de
Projeto.
Durante a execução da obra, a análise de Projeto inclui, mas não se limita a:
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 38 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Verificar a atualidade das revisões;
Controlar a emissão e a circulação da Documentação Técnica;
Coordenar com Projetos complementares e seus usuários.
Ver NS-CMAT-FIS-009 - Análise da Documentação Técnica do Projeto – Item 7.3.
Ver NS-CMAT-GER-PR-005 ANEXO A – Lista de Verificação.
2.7.1 Exemplo de Lista de Verificação para Análise Técnica do Projeto
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, a Equipe de Fiscalização e
Supervisão da CONCREMAT deverá implementar uma Lista de Verificação para análise
Técnica de Projetos, adequada ao seu contrato, e para tanto, abaixo é apresentado um
exemplo orientativo:
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 39 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 40 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2.8 Registro, Circulação e Arquivamento de Documentação
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações pode ser que seja atribuição da
Equipe de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT o controle de Registro, Circulação e
Arquivamento de Documentação do Empreendimento e para tanto seguem as orientações
abaixo:
Definições e Siglas
Devido ao caráter específico desse assunto, para melhor entendimento, faz-se necessária a
apresentação das definições e siglas abaixo:
Documentos de Engenharia - Toda documentação gerada durante o Planejamento e Execução
de Projetos de Engenharia (desenhos, diagramas, especificações técnicas, folhas de dados,
relatórios, listas, requisições técnicas, planilhas, manuais, etc.);
GED – Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos;
GRD – Guia de Remessa de Documentos;
LD – Lista de Documentos;
MCD – Matriz de Circulação de Documentos;
PAE – Plano de Arquivo do Empreendimento.
Descrição do Procedimento
Este procedimento visa estabelecer critérios para a realização do registro, circulação e
arquivamento dos documentos do Empreendimento.
Para isto, são gerados registros, padrões de circulação, controles de rastreabilidade e
arquivamento.
O foco são os documentos gerados pelo Empreendimento, especialmente documentos
administrativos e gerenciais, que geralmente apresentam circulação frequente e rápida.
Plano de Arquivo e Documentação
O plano de arquivo do Empreendimento tem a finalidade de padronizar a apresentação, e a
identificação de todos os documentos elaborados na implantação do Empreendimento, assim
como definir o método de arquivamento e classificação.
É de uso geral, tanto pelo Cliente, tanto pela Fiscalização Contratada e a EMPREITEIRA.
Um dos pontos importantes nesta etapa é a escolha do aplicativo de GED – Gestão Eletrônica
de Documentos, também conhecido como EDMS (Electronic Document Management System).
e do chamado “ambiente colaborativo”.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 41 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Para facilitar a troca de informações e o arquivamento dos documentos, é desejável que seja
usada a mesma plataforma de GED tanto pela Equipe de Fiscalização e Supervisão quanto
pelas Empresas Projetistas e os Fornecedores e Contratados.
Em caso de necessidade, para maiores esclarecimentos quanto ao software mais adequado e
disponível, deverá ser solicitado o apoio da Equipe de Documentação das Competências.
Registros
Os documentos de Projeto devem ser cadastrados no Sistema do Empreendimento
previamente através da LD.
Os registros devem conter todas as informações referentes ao documento, como título,
numeração, revisão, código de emissão, formato, número de folhas, status de aprovação e
também dados quanto ao envio dos documentos, como responsável pelo envio, data de envio,
data de recebimento, finalidade, etc.
Para a circulação física de documentos, estes registros são realizados através da Guia de
Remessa de Documentos (GRD).
A GRD deve acompanhar todos os documentos que circulam no empreendimento, e todos os
envolvidos devem registrar o recebimento das mesmas.
Mais adiante é apresentado o Modelo de GRD.
Já com relação à circulação de arquivos eletrônicos (envio e recebimento pelo GED), pode- se
considerar o e-mail automático do Sistema como confirmação de recebimento.
Neste caso, o e-mail deverá exportar do Sistema, todas as informações referentes ao
documento ou gerar uma GRD eletronicamente.
Circulação dos documentos
O Coordenador do Contrato deve definir o Fluxo de Circulação dos Documentos e os
respectivos responsáveis pelo Controle da Circulação dos Documentos do Projeto.
Para isto deve ser elaborada uma Matriz de Circulação de Documentos (MCD), conforme
modelo apresentado mais a frente.
O Controle de Circulação de Documentos deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
Lista de Circulação (com a relação dos membros da equipe que receberão os
documentos);
Finalidade da Circulação (por exemplo: para conhecimento, para comentários,
para aprovação);
Prazo para devolução.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 42 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
A circulação de documentos no empreendimento deve ser feita por meio do
formulário Guia de Circulação de Documentos (GCD), conforme modelo apresentado
adiante.
Uma cópia da GCD deve ser mantida com o responsável pela circulação, visando garantir a
rastreabilidade do Documento.
Tanto para Circulação quanto para Cópia de Consulta, cada documento deverá ser
devidamente carimbado, com carimbo padrão do Empreendimento.
Ver exemplo de carimbos abaixo.
DATA UPLOAD: __ /__ /____
___:___hr
DATA LIMITE: __ /__ /____
Preliminar
Aprovado
Aprovado com comentário
Não Aprovado. Reenviar
Não Aprovado. Arquivar
__/__/___
Data Responsável
Arquivamento
Todos os Documentos recebidos devem ser encaminhados para a Equipe de Documentação
do Empreendimento para que estes sejam classificados, ordenados e arquivados.
Os Documentos devem estar relacionados a pastas e aos locais (estantes, armários,
prateleiras) onde ficam arquivados, de maneira que ao serem retirados para consulta,
circulação ou emissão de cópias, seja possível identificar o local original de guarda deste
Documento.
Na folha de rosto ou carimbo de cada Documento deve ser registrado o endereço físico e
eletrônico do mesmo, indicando o local onde o mesmo pode ser encontrado e onde deve ser
arquivado.
Modelos de Folha de Rosto e Carimbo são apresentados adiante.
CÓPIA DE CONSULTA
CONCREMATE N G E N H A R I A E T E C N O L O G I A S. A.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 43 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Arquivo Físico:
Todas as estantes, pastas, e pentes devem ser numerados segundo o procedimento abaixo:
Esta codificação deve estar registrada em uma Planilha de Controle de Arquivo, relacionando
os Documentos com a codificação de salas, prateleiras, armários e pastas/pentes (um modelo
de Planilha de Controle de Arquivo é apresentado adiante).
A codificação do armazenamento físico deve ser realizada através do seguinte padrão:
Os campos indicados com A, são compostos de siglas alfabéticas.
Os campos indicados com NNN são compostos de siglas numéricas.
Esta codificação (ou endereço físico) deve ser registrada na FRD ou no Carimbo do
Documento, dependendo do formato de sua apresentação.
De acordo com as características individuais de cada Empreendimento, a codificação do
Arquivo Físico poderá ser modificada, alterada ou reduzida.
É importante também, para organização e manuseio do Arquivo Físico, manter a
documentação separada por Área e Disciplina, além de obedecer aos sequenciais de
numeração e revisão.
Arquivo Digital
A estrutura do arquivo digital deve seguir os seguintes padrões CONCREMAT:
Nível 1 – NNN – Projeto;
Nível 2 – NNN – Disciplina (exemplo: Fiscalização, Projetos de Engenharia, Saúde e
Segurança, Meio Ambiente, Contratos, Controle de Qualidade, entre outros);
Nível 3 – NNN – Categoria (exemplo: Relatórios, Manuais, Cronogramas, Propostas, entre
outros).
O endereço digital do documento será no seguinte formato: NNN-NNN-NNN, onde todos os
níveis serão códigos numéricos sequenciais.
Recomenda-se o sequenciamento espaçado (de 10 em 10 números, por exemplo), para que se
tenham reservas para futuras expansões de armazenamento.
Pasta / Pente
Prateleira
Armário
Sala
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 44 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Um exemplo desta estruturação é apresentado mais adiante no Modelo de Arquivo Digital.
Arquivos que contêm anexos devem ser arquivados juntamente com os mesmos, podendo
agrupar em formato compactado.
É importante manter além do arquivo pdf o arquivo editável de toda documentação recebida no
Empreendimento, assim também como o histórico de revisões.
Rastreabilidade dos documentos
Todos os Documentos do Empreendimento devem ser passíveis de rastreamento pelos seus
endereços físicos e digitais.
Todos os Documentos devem ser localizados pelo Código de Armazenamento, pelo Código do
Documento ou pelo Título.
Esta localização pode ser realizada através da utilização de um sistema GED ou por meio de
planilhas de controle de arquivo conforme modelo apresentado adiante.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 45 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo de Guia de Remessa de Documento
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 46 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo de Matriz de Circulação de Documentos
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 47 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo de Carimbo
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 48 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo de Folha de Rosto
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 49 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo de Guia de Circulação de Documentos
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 50 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo de Planilha de Controle de Arquivo
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 51 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo de Estrutura de Arquivo Digital
Ver NS-CMAT-GER-DC-002 – Registro, Circulação e Arquivamento dos Documentos.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 52 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 53 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
3 MOBILIZAÇÃO DOS MEIOS
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, para a Mobilização dos Meios
deverá ser observado o fluxograma que segue:
Para efeito deste Manual priorizou-se a abordagem dos casos mais comuns ocorrentes em
contratos de Fiscalização e Supervisão de Obras da CONCREMAT, quais sejam: Mobilização
de Pessoal e Mobilização de Bens Patrimoniais.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 54 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
3.1 Mobilização de Pessoal
Para a Mobilização do Pessoal, alguns aspectos devem ser observados, tais como:
I. Legislação do Trabalho e Previdenciária
Antes de iniciar a Mobilização de Pessoal, o Coordenador do Contrato deve avaliar com a
Diretoria de Gestão de Pessoas os seguintes pontos, quando se aplicarem, conforme o local
dos trabalhos e o tipo de serviço:
Natureza do Contrato
Avaliar as cláusulas com as obrigações legais (trabalhistas / previdenciárias) e as de
benefícios;
Tipo de Mão de Obra
Avaliação de riscos em função do tipo de mão de obra a ser contratada;
Necessidade de CEI (Matrícula INSS)
Identificar necessidade legal ou contratual para abertura de CEI específico para obras;
Subcontratados
Definir rotinas para obter comprovantes de recolhimentos e comprovação de pagamento de
encargos;
Recolhimentos
Identificar se na obra (ou serviço) existirá terceiros (temporários, terceirizados e
subcontratados), orientando para o recolhimento em CEI ou em nome do Tomador de Serviço;
Livro de Inspeção
Verificar necessidade de abertura de Livro de Inspeção do Ministério do Trabalho específico
para a obra e/ou contrato;
Registro de Ponto
Verificar e acordar forma de controle de ponto dos funcionários e de terceiros que irão trabalhar
na obra;
Horário de trabalho a ser praticado, no caso de obras, respeitando os limites legais;
Critério de pagamento de horas-extras,
Critérios de compensação de horas por faltas, atrasos ou horas excedentes;
Regime de folga de obras se houver;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 55 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Horas “in itinere”:
Verificar existência de transporte local e forma de pagamento das horas.
Se necessário, verificar com a Diretoria de Gestão de Pessoas, a disponibilidade de clínicas
conveniadas na localidade da obra ou serviço, para realização dos ASOS´s e demais
programas da área de Segurança e Medicina no Trabalho (PCMSO / PPRA / PCMAT).
Verificar ainda, outras peculiaridades do Contrato x Legislação quanto à obrigatoriedade de
instalação de CIPA, verificação e elaboração de laudos de periculosidade e/ou insalubridade,
etc.
II. Entidades Sindicais Locais
No caso de obras situadas em locais onde não haja escritórios regionais da CONCREMAT, o
Coordenador do Contrato deve consultar a Diretoria de Gestão de Pessoas para decidir os
Sindicatos representativos das Categorias dos empregados contratados no local.
Cabe ainda levantar os diversos Sindicatos Patronais e de Empregados atuantes no local e
obter cópias dos Acordos Coletivos.
Após a seleção, o Coordenador deve informar os empregados e divulgar as normas e
restrições principais dos Acordos Coletivos aos participantes da equipe.
III. Autorização para Contratação de Pessoal (ACP)
O processo de recrutamento e seleção inicia-se com o preenchimento, pelo Coordenador, do
formulário de ACP que se aplica a todas as categorias de colaboradores (não apenas CLT) e
com preenchimento do formulário “checklist de abertura de vaga”, nos casos das vagas para
cargos de nível superior.
Neste formulário são registradas todas as informações sobre o processo de seleção, até a
aprovação final.
Para o correto preenchimento da ACP, o requisitante deve caracterizar o perfil do candidato e
definir os meios de recrutamento.
Instruções complementares podem ser solicitadas ao Apoio Operacional e Diretoria de Gestão
de Pessoas.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 56 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
IV. Modelo de Impresso para Contratação de Pessoal
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 57 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 58 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
V. “Checklist” de abertura de Vaga (para cargos de nível Superior)
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 59 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
VI. Contratação de Pessoal
O Coordenador é o responsável em estruturar a equipe com apoio do Líder e do RH, na figura
do Consultor Interno de RH, com base nas qualificações requeridas, definidas na etapa de
planejamento.
Na CONCREMAT, a gestão dos recursos humanos é responsabilidade dos gestores,
entretanto, o recrutamento e a seleção de pessoal, para os cargos de nível Superior, são
realizados com apoio do Consultor Interno de RH e os cargos de nível Técnico são realizados
diretamente pelos gestores interessados (Coordenador, Líder), seguindo práticas corporativas
e, quando necessário, com orientação do Consultor Interno RH.
a. Etapas para Processo Seletivo para Cargos de nível Superior (com apoio do Consultor
Interno - CI - de RH)
i. Abertura da vaga
Todo processo de Recrutamento & Seleção terá início a partir da abertura da vaga através do
envio do “checklist” de abertura de vaga, já preenchido pelo Gestor e avaliado pelo CI de RH. É
de responsabilidade do CI discutir o perfil da vaga com o gestor e fechar o cronograma para o
processo.
ii. Recrutamento
Triagem/Análise de currículo – A área de Recrutamento e Seleção (R&S/RH) é responsável
pelas ações de busca, triagem e avaliação dos currículos captados nas fontes de recrutamento
mais adequadas, considerando o perfil estabelecido no “checklist de abertura de vaga”. A
análise do currículo consiste na comparação dos requisitos exigidos pelo cargo e qualificação
declarada pelo candidato.
1. Recrutamento Interno
Para esta atividade o Coordenador deverá ter o apoio dos Consultores, Analistas e
Recrutadores da Diretoria de Gestão de Pessoas.
Os meios de recrutamento interno são:
Correio eletrônico
Quadro de aviso
Intranet / Seção Recrutamento Interno
Dynamis
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 60 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
2. Recrutamento Externo
Os meios de recrutamento externo são:
Publicação de anúncio em jornais de grande circulação
Solicitação às empresas de recolocação
Divulgação das vagas em grupos de profissionais e Universidades
Redes Sociais
iii. Seleção
A área de R&S/RH envia em até 5 dias úteis (referência) os perfis pré-selecionados para o CI,
que realiza entrevista técnica e comportamental junto com o gestor e prepara relatório a ser
enviado ao R&S.
Método de Entrevista por Competência - Investigação do comportamento do candidato, para
saber qual foi a situação em que aconteceu a ação ou tarefa e o resultado alcançado por esta
ação.
Diferenciais da entrevista por competência:
Investigação do comportamento passado do candidato;
É planejada com base no perfil das competências;
É uma entrevista personalizada;
Usa perguntas abertas e específicas;
As perguntas são planejadas para obter respostas considerando: situação, tarefa /
ação e resultado.
Conforme as Políticas Básicas da Empresa deve ser dada prioridade ao recrutamento interno,
em igualdade de condições.
VII. Aprovação da Contratação
As contratações de pessoal são aprovadas pelo Coordenador.
No caso de Pessoal de Nível Superior, é requerida também a aprovação do Líder.
Nos casos de cargos chaves, tipo nível de Coordenação, os candidatos deverão ser
encaminhados para avaliação psicológica (PI) e, a aprovação final deverá ter o aval do Líder
Executivo.
VIII. Integração de novos colaboradores
Sempre que novos colaboradores são contratados, devem passar por um processo de
integração.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 61 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Esse processo visa fazer com que os novos colaboradores conheçam e incorporem valores,
normas e padrões de comportamento que a CONCREMAT considera importantes para o bom
desempenho de suas atribuições.
Para facilitar este processo, foi elaborado um CD que deve ser utilizado como ferramenta de
divulgação e treinamento (CD de Integração).
Cópias deste CD são disponíveis na Diretoria de Gestão de Pessoas.
Fora do Rio e São Paulo, o Coordenador do Contrato deve tomar as medidas necessárias para
que todos os novos colaboradores participem do processo de integração.
Ver também referência do Manual de Gestão de Contrato – Item 3.1
IX. Recrutamento e Seleção – Fluxo para Nível Superior
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 62 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
X. Fluxograma de Mobilização de Pessoal
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 63 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
3.2 Mobilização de Bens Patrimoniais
I. Definição
Bens Imobilizados representam os Bens duráveis, com vida útil superior a 1 ano, como imóveis,
veículos, máquinas, instalações, equipamentos, móveis e utensílios.
São considerados como bens patrimoniais móveis:
Bens fungíveis (que se deterioram ou gastam com o tempo):
Veículos,
Móveis e utensílios,
Máquinas e equipamentos,
Ferramentas e utensílios
Computadores e periféricos (impressoras, "scanners", "plotters", etc.)
Bens não fungíveis (que não se deterioram):
Licenças de uso de aplicativos de informática (“software”)
Outros direitos de uso (marcas e patentes, etc.)
Não são considerados como bens patrimoniais:
Bens de valor inferior ao limite de imobilização definido atualmente em R$ 326,61, tais
como: grampeadores, cinzeiros, quadros, placas de computadores, cabos, etc. ou com
vida útil inferior a 1 ano.
II. Compra de Bens Imobilizados
Todas as compras de Bens Imobilizados requerem autorização prévia para a sua
realização, ou seja, deverá ser emitido no ERP MEGA um Pedido de Compras (PC) para
aprovação por parte dos responsáveis.
Deverão ser alocadas nos projetos e ou setores que lhe deram origem, ou seja, são
apropriados no Projeto onde fisicamente está alocado o Bem Imobilizado. Estes Projetos
poderão ser um Projeto Externo (contrato), um Projeto Interno, um setor ou o Imobilizado
Geral da UN / Divisão.
Bens Imobilizados a serem alocados a mais de um Projeto ou setor deverão ser
alocados no Imobilizado Geral da UN / Divisão. Não poderá ser feito “rateio de Projetos”
nos Pedidos de Compras relativas a Bens Imobilizados.
As AP’s deverão ser emitidas normalmente quando do recebimento dos Bens
Imobilizados.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 64 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
A relação de itens para aquisição de Bens Imobilizados deverá ser obtida sob
consulta através do Administrador do Contrato ou no Setor competente da Administração
Central.
a. Controle dos Bens Imobilizados
O Controle dos Bens Imobilizados será feito pela Contabilidade (Diretoria de
Finanças e Controladoria) utilizando o módulo de Patrimônio do ERP MEGA.
Com base nos dados da AP e da NF de Compra estarão registrados todos os dados
relativos aos Bens Imobilizados. Posteriormente, poderão ser feitas alterações relativas à
transferência ou baixa do Bem.
Mensalmente, com base no valor e vida útil do Bem, será gerada, pela Contabilidade,
uma taxa de depreciação para cada Bem Imobilizado.
Está previsto o desenvolvimento de uma interface na Intranet para que os
responsáveis pelos projetos possam visualizar os Bens alocados em seus Projetos, o
valor de depreciação cobrado, o valor residual registrado, bem como solicitar
movimentação (transferência do Bem) ou baixa do mesmo.
b. Apropriação dos Custos
Na Contabilidade Fiscal todos os Bens Imobilizados serão apropriados segundo os critérios
contábeis vigentes, considerando os valores de aquisição e a depreciação em função da sua
vida útil.
Na Contabilidade Gerencial, alguns Bens Imobilizados serão apropriados como Imobilizado
(idêntico à Contabilidade Fiscal) e outros apropriados como se fossem Despesas Correntes.
i. Bens Imobilizados
O valor da aquisição do Bem, apesar de registrado no Projeto ou Setor em que está
alocado o Bem, não será computado na apuração dos resultados da operação (RIG).
Estes valores serão apropriados no Resultado de Investimento.
A taxa de depreciação do Bem será apropriada mensalmente no Projeto ou Setor
onde estiver alocado o Bem, ou seja, faz parte dos custos da operação (RIG).
A contrapartida desta taxa de utilização será creditada no Resultado de Investimento,
onde estará registrado o custo da aquisição.
ii. Bens Imobilizados apropriados como Despesas
Os Bens Imobilizados considerados, na Contabilidade Gerencial, como Despesas,
terão os seus custos apropriados integralmente (despesa e desembolso) no ato de sua
aquisição.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 65 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Quando, eventualmente, o mesmo for transferido para outro Projeto, será gerado de
forma automática, um BTC com valor residual do Bem registrado no mês de sua
transferência, para crédito e débito nos respectivos Projetos / centro de custo.
Referência: e-mail – DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DE COMPRA DE IMOBILIZADO – de
12/01/12.
III. Aluguel de Bens Patrimoniais Móveis
a. Aprovação da Solicitação
A aprovação da solicitação é dada pelo Líder da Unidade, que deve examinar a
necessidade do Bem, material ou serviço solicitado.
b. Obrigatoriedade da Coleta de Preços
Todo aluguel de Bens Patrimoniais Móveis deve ser precedido de uma Coleta de
Preços, com, no mínimo, três fornecedores.
Esta Coleta é dispensada somente no caso de aquisição de equipamentos que só
possam ser fornecidos por Empresa ou Representante Comercial exclusivo.
c. Responsabilidade pela Coleta
A Coleta de Preços é feita de forma descentralizada pelo Requisitante.
d. Critérios para Coleta
Solicitar Proposta escrita do Fornecedor.
No caso de aluguel ou equipamentos sob encomenda, a proposta escrita do
fornecedor é obrigatória, independentemente da alçada, de forma a caracterizar
perfeitamente o objeto da coleta.
A coleta de preços é feita entre fornecedores cadastrados, observando os limites e a
capacidade de cada um.
Quando não houver fornecedor cadastrado deverá ser examinada a conveniência de
proceder previamente à qualificação e cadastramento de um rol de fornecedores (ver
IP-CMAT-SU-001).
e. Autorização
A autorização é dada dentro dos limites de alçadas definidas na DO-07 (“Quadro de
AD” – disponível na Intranet)
f. Contratação
i. Obrigatoriedade de formalização da obrigação
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 66 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Nenhuma contratação deve ter o seu fornecimento ou serviço iniciado sem uma formalização
através de contrato, carta proposta, ou correspondência, autorizando o início e registrando
todas as condições acordadas entre as partes.
O contrato é obrigatório quando o prazo de aluguel ultrapassar três meses.
ii. Modelos de Contrato
Estão disponíveis na Intranet dois modelos de contrato:
Contrato de Prestação de Serviços – Pessoa Jurídica (ver IP-EMPR-SU-001).
Contrato de Locação de Veículo (ver IP-EMPR-SU-002).
iii. Assinatura do contrato
Nenhum contrato pode ser assinado por representante da CONCREMAT antes da autorização
final do dispêndio.
Os contratos são assinados por representante legal ou procurador “ad hoc”.
g. Preenchimento do formulário de AD
No aluguel de Bens Patrimoniais Móveis, deve ser usado obrigatoriamente o formulário de
“Autorização de Dispêndio”.
O preenchimento deve seguir o estabelecido no item 6 da IP-EMPR-SU-004.
Na AD devem constar as seguintes indicações:
Tipo de dispêndio:
Aluguel de Informática
Aluguel de veículos
Aluguel de imobilizado outros (móveis, máquinas, equipamentos, exceto informática e veículos)
Finalidade:
Produção (centro de custo produtivo)
Não produção (setores, instalações, etc.)
Ver IP-EMPR-SU-003 – Gestão de Bens Patrimoniais Móveis
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 67 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
IV. Relação dos bens
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 68 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
V. Transferência de Bem Patrimonial e Materiais
Utilizar o formulário no modelo que segue:
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 69 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 70 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
VI. Fluxograma de Mobilização de Bens Patrimoniais
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 71 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
3.3 Mobilização de Tecnologia
Além dos itens de mobilização apresentados anteriormente e, de acordo com o escopo
contratado, a implantação do empreendimento poderá ser apoiada numa estrutura de sistemas
de informações cuja característica dependerá do porte do empreendimento, tais como:
A arquitetura básica do sistema (rede, servidores, terminais) e sua relação com a
rede de TI do cliente e da CONCREMAT, se for o caso;
Os meios de comunicação e “links” a serem utilizados (provedores e outros)
Padronização dos aplicativos que serão usados no contrato: linguagem, banco de
dados, tipos de aplicativos, softwares e ferramentas, conforme item 7 detalhado adiante.
Dispositivos de controle de segurança e recuperação de dados (“back-up”).
A partir da análise do contrato, será possível definir a tecnologia requerida para
acompanhamento e desenvolvimento do empreendimento.
A opção adequada ao contrato será implantada e todos os envolvidos receberão treinamento
operacional para a sua utilização.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 72 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 73 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
4 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
4.1 Controle de Qualidade
4.1.1 Documentação Inicial
No que se refere especificamente à execução de Obras Públicas, assinado o Contrato, para
que a Empresa vencedora da licitação possa iniciar a execução dos serviços é importante que
a seguinte documentação tenha sido providenciada, entre outros documentos que podem ser
exigidos:
ART’s dos Responsáveis Técnicos (RT) pela obra, registrada no CREA do estado
onde se localiza o empreendimento;
Licença ambiental de instalação obtida no órgão ambiental competente, quando for o
caso;
Alvará de Construção, obtido na Prefeitura Municipal;
Certificado de Matrícula da Obra de Construção Civil, obtido no Instituto Nacional do
Seguro Social, no prazo de trinta dias contados do início de suas atividades;
Ordem de Serviço da Administração autorizando o início dos trabalhos.
4.1.2 Atribuições e Responsabilidades da Equipe de Fiscalização e Supervisão da Concremat
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações a Equipe de Fiscalização e
Supervisão da CONCREMAT poderá realizar, dentre outras, as seguintes atividades:
Elaboração do Manual de Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão
conforme item 2.6., abordado anteriormente;
Análise Técnica do Projeto de Engenharia, conforme item 2.7., abordado
anteriormente;
Análise dos Processos Construtivos - Antes do início dos serviços são analisados os
Processos Construtivos (PES) para verificar a sua adequação e propor ou exigir,
eventualmente, o estudo de alternativas;
Vistorias e inspeções, conforme seção 4 do Manual de Coordenação de Serviços de
Fiscalização e Supervisão, item 2.6., abordado anteriormente;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 74 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Elaboração de Caderno de Encargos;
Elaboração de Plano de Comunicação;
Manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos
trabalhos, incluindo o Contrato, Caderno de Encargos, Orçamentos, Cronogramas,
correspondência e Relatórios de Andamento das Atividades;
Obter da EMPREITEIRA o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gestão de
Qualidade e verificar a sua efetiva utilização;
Analisar e aprovar o Plano de Execução dos Serviços (PES), a ser apresentado pela
EMPREITEIRA no início dos trabalhos, que conterá, entre outros elementos, os dados
básicos e critérios de Projeto, a relação e quantidade de serviços a serem produzidos, o
fluxograma de desenvolvimento e cronograma de execução dos trabalhos e organograma
da equipe responsável pela elaboração dos trabalhos;
Recomendar a aprovação da indicação do Coordenador Responsável pela condução
dos trabalhos da EMPREITEIRA;
Recomendar a substituição de qualquer funcionário da EMPREITEIRA que embarace
a ação da Fiscalização;
Verificar se estão sendo colocados à disposição dos trabalhos as Instalações,
Equipamentos e Equipe Técnica prevista na Proposta e sucessivo Contrato de execução
dos serviços;
Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas
no Programa de Necessidades, bem como nas demais informações e instruções
complementares do Caderno de Encargos, necessárias ao desenvolvimento dos
trabalhos;
Promover reuniões periódicas com a EMPREITEIRA para análise e discussão sobre
o andamento dos trabalhos, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento
do contrato;
Solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade dos serviços, bem como
às interferências e interfaces dos trabalhos da EMPREITEIRA com as atividades de
outras Empresas ou Profissionais, eventualmente contratados pelo Cliente;
Verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços elaborados em
conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;
Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços, aprovando
os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 75 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Analisar e aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, em
obediência ao previsto no Caderno de Encargos, em particular as etapas de Estudo
Preliminar, Projeto Básico e Projeto Executivo, quando pertinentes;
Verificar e aprovar as soluções propostas nos Projetos quanto à sua adequação
técnica e econômica de modo a atender às necessidades do Cliente;
Verificar e aprovar eventuais acréscimos de serviços necessários ao perfeito
atendimento do objeto do contrato;
Verificar e atestar as medições dos serviços, bem como conferir, vistar e encaminhar
para pagamento as faturas emitidas pela EMPREITEIRA;
Encaminhar a EMPREITEIRA os comentários efetuados para que sejam
providenciados os respectivos atendimentos;
Receber a documentação final do Projeto, verificando o atendimento aos
comentários efetuados e a apresentação de todos os documentos previstos, como
desenhos, especificações, memoriais de cálculo, descritivos e justificativos, em
conformidade com o Plano de Elaboração do Projeto.
A atuação ou a eventual omissão da Equipe de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT
durante a realização dos trabalhos não poderá ser invocada para eximir a EMPREITEIRA da
responsabilidade pela execução dos serviços.
A comunicação entre a Equipe de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT e a
EMPREITEIRA será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros no
Livro de Ocorrências.
As reuniões realizadas no local de execução dos trabalhos serão documentadas por Atas de
Reunião, conforme item 2.5., abordado anteriormente.
4.1.3 Diário de Obras
Devido a sua exigência Legal específica (Lei nº 8.666/93, art. 67 § 1º) e importância dentro das
atividades a serem executadas em todos os tipos de construção e prestação de serviços, faz-
se necessário um destaque para o Diário de Obras.
O Diário de Obra é o documento usado pela EMPREITEIRA para registrar informações sobre
as atividades de cada dia na implantação de um empreendimento.
É uma espécie de memorial de execução da obra. Nele, é anotado tudo o que aconteceu de
importante na construção em um determinado dia:
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 76 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Os serviços feitos;
Os equipamentos utilizados - e por quantas horas;
As condições do clima;
Efetivo de pessoal;
Movimentação de material, etc.
Também devem ser descritos no diário:
Problemas na execução de serviços;
Falhas nos equipamentos;
O Diário de Obra é importante para a EMPREITEIRA, Cliente e Equipe de Fiscalização e
Supervisão, porque registra o dia a dia, a história do empreendimento ao longo de todo seu
período de execução.
Sob nenhuma hipótese a EMPREITEIRA poderá utilizar o registro no Diário de Obras como
meio para fazer qualquer tipo de reivindicação contratual.
O Diário de Obra é uma ferramenta com valor de documento, e por isso deve ser preenchido
com atenção e ser submetido à apreciação de todos os envolvidos operacionalmente na obra,
devendo, em campo específico, assinar, registrando a sua ciência quanto às ocorrências
diárias.
Existe a possibilidade de utilizar o Software RDO web (Relatório Diário de Obras web), que foi
desenvolvido pela competência e será explicado e exemplificado a frente, no subitem 7.1.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 77 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Exemplo de Diário de Obras
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 78 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 79 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
4.1.4 Caderneta de Ocorrências
A Caderneta de Ocorrências será destinada ao registro de fatos e comunicações que tenham
implicação com o desenvolvimento dos serviços e eventos extraordinários na obra.
Será aberta pela Fiscalização Contratada e constituída de pelo menos 50 (cinquenta) folhas,
numeradas tipograficamente, no formato A4 ou ofício, com 4 (quatro) vias, assim discriminadas:
1ª Via – Autor do Registro;
2ª Via – EMPREITEIRA;
3ª Via – CLIENTE;
4ª Via – Fiscalização Contratada (Fica no Livro).
A Caderneta ficará nos escritórios da Fiscalização Contratada sob a responsabilidade do
Coordenador do Contrato.
Será utilizada primordialmente para os seguintes registros, motivados por visitas Técnicas às
Obras:
Projetistas;
Consultores Especializados;
Diretores da Fiscalização Contratada;
Diretores do Cliente;
Outras visitas importantes.
4.1.5 Livro de Ordem
Um documento com o memorial das atividades da obra em breve será exigido pelos CREA
(Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).
Ele é chamado de Livro de Ordem e, segundo a Resolução 1.024 do Confea (Conselho Federal
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), sua obrigatoriedade seria implementada até 1º de
janeiro de 2011.
Até o momento, porém, o Livro de Ordem não foi instituído em nenhum Estado.
Cada CREA será responsável pela instituição de um livro próprio, que precisará ser
homologado pelo CONFEA para ser definitivamente implementado.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 80 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
De acordo com a resolução, os diários de obra já existentes podem ser admitidos como Livro
de Ordem, desde que atendam às exigências da resolução e sejam visados pelo CREA.
4.1.6 Registros
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, a Equipe de Fiscalização e
Supervisão deverá manter registros dos seguintes documentos, dentre outros:
4.1.6.1 Vistorias e Inspeções
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, a fiscalização técnica é
realizada mediante vistorias e inspeções nos locais onde estão sendo executadas as obras e
serviços.
As vistorias e as inspeções têm a finalidade de verificar se as obras e serviços estão sendo
executados conforme previsto no Projeto e de acordo com os padrões de aceitação
estabelecidos.
Nos casos de Contratos em que não haja Caderno de Encargos discriminando as Normas e
Procedimentos a serem seguidos, deverão ser utilizadas como Referência e Padrões as
recomendações das Normas da ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
ISO-INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, IEC-INTERNATIONAL
ELECTROTECHNICAL COMMISSION, NFPA-NORMAS AMERICANAS PARA SEGURANÇA,
AMN-NORMAS MERCOSUL, JIS-NORMAS JAPONESAS, normas específicas de Órgãos
Governamentais e/ou melhores procedimentos praticados no mercado.
Os resultados das vistorias e das inspeções devem ser registrados e controlados, ou seja,
rastreáveis em todas as fases da execução dos serviços, até a entrega final.
Os registros identificam o responsável, a data da verificação e as ações correspondentes:
a) Lista de Verificação;
b) Instruções
c) Relatório de Não Conformidade, etc.
As inspeções deverão ser adequadamente planejadas, de forma a não prejudicar a produção.
Para que a execução dos Serviços de Fiscalização e Supervisão não ocasione problemas de
prazo, de custo ou de qualidade, a equipe deverá cultivar ações proativas e preventivas,
evitando desgastes entre as Equipes da Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT, do
Cliente e da EMPREITEIRA.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 81 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Em caso de impedimentos e/ou bloqueios às inspeções da Equipe de Fiscalização e
Supervisão da CONCREMAT, nas frentes de serviços, decorrentes de determinações do
Cliente, estas deverão ser imediatamente registradas na Caderneta de Ocorrências e
reportadas ao Coordenador do Contrato, que dará ciência ao Líder da Unidade, para que sejam
claramente definidos e oficializados os limites de responsabilidade da CONCREMAT no
respectivo assunto.
Ver NS-CMAT-FIS-009 – Item 7.6 – Vistorias e Inspeções
a) Lista de Verificação (LV)
Para conduzir o processo de Fiscalização e Supervisão das Obras e Serviços são elaboradas
Listas de Verificação (LV), também denominadas “Checklists”, que deverão ser adequadas e
adaptadas a cada Contrato.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 82 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo e Exemplo de Lista de Verificação (LV)
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 83 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 84 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
b) Instruções
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, a Equipe de Fiscalização e
Supervisão da CONCREMAT deverá, sempre que se fizer necessário, oficializar as Instruções
à EMPREITEIRA, conforme os procedimentos a seguir:
Toda Instrução deve ser comunicada por escrito em impresso específico;
No caso de emergências, as Instruções verbais poderão ser dadas pelo Coordenador
da Equipe de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT;
As Instruções verbais terão a mesma validade das escritas, porém deverão ser
confirmadas por escrito em um prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas;
As Instruções tem o único objetivo de instruir a EMPREITEIRA para executar as
Obras rigorosamente de acordo com os Documentos Contratuais em termos de
Qualidade e Prazo, assim sendo não poderão ser utilizadas como base pela
EMPREITEIRA para pleitear modificações de custos ou prazos;
As Instruções serão utilizadas principalmente para:
Prestar esclarecimentos à EMPREITEIRA;
Substituir mão de obra inadequada;
Substituir materiais defeituosos;
Solicitar demolição ou suspensão de obras sendo executadas em desacordo com os
Documentos Contratuais.
Todas as Instruções serão assinadas pela Equipe de Fiscalização e Supervisão da
CONCREMAT;
No Relatório Mensal de Fiscalização e Supervisão do Empreendimento será
apresentado o resumo das Instruções emitidas.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 85 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Exemplo de Modelo de Ficha de Instruções
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 86 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
A expressão “não conformidade” ou “serviço não conforme” indica qualquer serviço executado
que não atenda aos requisitos especificados.
Os Relatórios de Não Conformidades constituem o registro de não conformidades em relação
aos Projetos, Normas ou Especificações de Serviços ou de Materiais.
São emitidos e controlados pela Fiscalização Contratada.
O Relatório de Não Conformidade deve, sempre que possível, ser acompanhado de
documentos comprobatórios da irregularidade (testes, ensaios, laudos, pareceres e etc.) e
ilustrados com fotos, desenhos, etc.
É responsabilidade da Fiscalização Contratada a aprovação das correções e das ações
corretivas e seu acompanhamento até a conclusão e encerramento do Relatório de Não
Conformidade.
No Relatório Mensal de Fiscalização e Supervisão do Empreendimento serão apresentadas as
planilhas de controle e de acompanhamento dos Relatórios de Não Conformidades.
Ver NS-CMAT-FIS-009 – Itens 7.6.2 a 7.6.4 – Relatório de Não Conformidade
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 87 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo de Relatório de Não-Conformidade
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 88 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 89 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
4.1.7 Solicitações de Informações (SDI)
4.1.7.1 Aspectos Gerais
A Solicitação de Informações (SDI) tem por objetivo criar um processo formal de retirada de
dúvidas da Empreiteira, de forma a gerar o menor impacto possível no andamento do
Empreendimento.
Um procedimento formal de solicitação de informações também é fundamental para se manter
organizado o arquivo de documentos técnicos e garantir que todos os envolvidos no
Empreendimento estejam consultando a mesma versão dos documentos e com as revisões
mais recentes.
A SDI pode ser um documento padronizado em papel ou um e-mail contendo informações
mínimas e previamente acordadas.
A forma e o destinatário do e-mail ou da correspondência devem estar devidamente registrados
no Manual de Coordenação.
A SDI deve existir para todos os contratos.
O enfoque principal é a execução da obra, pelas empreiteiras e prestadores de serviços
especializados nos equipamentos, mas o procedimento deve se estender para todos os
fornecedores de engenharia, materiais e equipamentos.
Uma SDI pode ser usada nas seguintes situações:
Confirmar a interpretação de um documento, de um detalhe, uma especificação ou
nota sobre um documento técnico;
Desvendar conflitos, ambiguidade, erro ou omissões em documentos técnicos;
Propor alterações de procedimento ou de materiais no sentido de facilitar ou
melhorar as condições de execução do Empreendimento, sem que isto resulte em
redução de suas responsabilidades nem em alterações de custo ou de prazo
Tiver dificuldades em entender ou interpretar os documentos técnicos referentes ao
seu contrato (escopo, desenhos, especificações etc.);
Uma SDI também pode ser usada para reunir informações (normalmente que envolvem outros
contratos) para auxiliar na tomada de uma decisão sobre que passo realizar em seguida.
A SDI não tem a função de registrar reivindicações de empreiteiras sobre o trabalho
(Solicitação de Mudança de Escopo ou Não-Conformidades de obra), isso faria com que o
documento perdesse seu objetivo prático e tornaria o fluxo de informações lento e deficiente.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 90 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Por outro lado, não deve perder o caráter formal e o cuidado de se trabalhar somente com
revisões aprovadas de documentos em prol de sua praticidade.
Cabe à equipe da Fiscalização Contratada receber, avaliar e encaminhar para solução as SDI’s
emitidas pela Empreiteira e/ou fornecedores.
Dependendo do contrato (engenharia, fornecimento, construção e montagem,...) o próprio
Coordenador da Fiscalização Contratada pode ser a pessoa responsável pelo controle das
SDI’s.
4.1.7.2 Recebimento
A Fiscalização Contratada ao receber a SDI da Empreiteira deve registrá-la numa planilha de
controle que permita rastrear todo o trâmite da SDI, contendo no mínimo as seguintes
informações:
Data de recebimento da SDI;
Data de resposta da SDI (tempo de atendimento);
Pessoa responsável pela SDI;
Pessoa/empresa responsável pela resposta ou soluça técnica;
Tempo de resposta,
Se houve encaminhamento para terceiros;
Indicação quanto ao aceite da resposta pelo solicitante;
Histórico das solicitações subsequentes, relativas ao mesmo tema.
4.1.7.3 Tratamento
Após recebimento, a Fiscalização Contratada deverá verificar tecnicamente a solicitação,
procurando respostas nos documentos técnicos ou consultando o Cliente.
Duas situações podem ocorrer, na primeira delas, a equipe da Fiscalização pode orientar a
Empreiteira na sua dúvida e responder à SDI com base na documentação técnica existente ou
com dados do Cliente;
Na segunda situação, a SDI não pode ser esclarecida com os documentos existentes e pode
representar uma falha no projeto executivo. Nesta situação, a Fiscalização Contratada ou o
Cliente (dependendo de cada caso) deverá encaminhar a SDI para terceiros.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 91 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
4.1.7.4 Encaminhamento
Caso necessite, a Fiscalização Contratada poderá entrar em contato com a empresa
responsável pelo documento técnico relativo ao caso, solicitando uma resposta à SDI ou, em
casos mais críticos, uma correção de falha no documento técnico.
Nesse caso o tratamento dado deve ser o mesmo de uma Não-Conformidade, com reavaliação
do escopo, dos prazos, do custo e dos riscos do Empreendimento.
Em caso de alterações significativas no projeto, a documentação histórica do caso será
importante para a futura avaliação de reivindicações.
A Fiscalização Contratada pode sugerir (em caso de uma falha confirmada) a solução técnica
mais indicada, desde que dentro de seu campo de atuação em projetos.
4.2 Controle de Prazo
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, a Equipe de Fiscalização e
Supervisão da CONCREMAT deverá implementar:
4.2.1 Programação Operacional Mensal e Semanal
Consiste no detalhamento do Planejamento Operacional no nível de serviços ou sub-
atividades.
A elaboração da programação operacional é de responsabilidade da EMPREITEIRA.
a) Programação Mensal dos Serviços – PMS
A programação deverá ser desenvolvida mensalmente pela EMPREITEIRA, com projeção
trimestral, com a finalidade de corrigir os desvios verificados no Planejamento Operacional do
Empreendimento.
Cada área de trabalho é analisada e desdobrada de modo a estabelecer:
Quantidade de equipamentos e estruturas a serem fornecidos e fabricados;
Quantidade de serviços a serem executados;
Quadro de mão-de-obra por categoria profissional;
Quadro de utilização de equipamentos;
Relação de materiais e equipamentos;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 92 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Jornada de trabalho;
Lista de desenhos a serem utilizados na execução dos serviços.
b) Programação Semanal dos Serviços – PSS
É desenvolvida pela EMPREITEIRA de modo a cumprir a Programação Mensal dos Serviços -
PMS, com projeção de três semanas, com finalidade de dar condições de monitoramento
detalhado das frentes de serviço.
4.2.2 Controle de Avanço Físico
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, a Equipe de Fiscalização e
Supervisão da CONCREMAT deverá planejar, executar, verificar o Controle de Avanço Físico e
identificar ações de mitigação para manter as metas de Controle de Avanço Físico do
Empreendimento.
Deverá ser elaborado e implantado o PCAF - Plano de Controle de Avanço Físico – documento
que descreve como o Controle do Avanço Físico do Empreendimento será executado.
A equipe de Controle de Avanço deverá elaborar o RAF – Relatório de Avanço Físico –
relatório que apresenta o acompanhamento do Controle de Avanço Físico, emitido com base
no PCAF.
Deverá ser medido o Avanço Físico a partir da obtenção dos dados reais do Empreendimento
(quantidades produzidas, progresso físico, recursos, datas) e atualizações a serem
monitoradas junto à EMPREITEIRA.
Deverá ser verificado:
Se houve mudança nos insumos, serviços, parâmetros e objetivos que foram pré-
estabelecidos no PCAF;
Se a equipe, equipamentos, as ferramentas e os materiais estão adequados à
execução do PCAF;
Se a comunicação está adequada à execução do PCAF;
Se a periodicidade de reuniões e o recebimento de informações estão adequados à
execução do PCAF, em comparação ao estabelecido;
Se o RAF atende as expectativas do cliente;
Se o RAF está sendo emitido de acordo com o PCAF.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 93 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Deverão ser Identificadas ações preventivas ou corretivas de modo a manter as metas pré-
estabelecidas no PCAF;
a. Recomendações para elaboração do PCAF - Plano de Controle de Avanço Físico
Identificar os Insumos e Serviços que serão objeto do PCAF, iniciando
preferencialmente por uma reunião de partida com a EMPREITEIRA;
Identificar os parâmetros e objetivos que servirão de base de comparação entre o
Previsto x Realizado;
Estabelecer equipe, equipamentos, ferramentas e materiais necessários para
planejar, executar, verificar e propor ações corretivas, caso necessário, para elaboração
do PCAF, visando manter as metas;
Estabelecer junto a EMPREITEIRA os meios de comunicação necessários para
elaboração do PCAF em todas as etapas do empreendimento;
Estabelecer periodicidade para reuniões e recebimento de informações junto a
EMPREITEIRA, necessárias para a elaboração do PCAF;
Estabelecer periodicidade e lista de distribuição junto a EMPREITEIRA para emissão
do RAF;
Estabelecer periodicidade para recebimento de informações do Planejamento
relativas ao Insumo/Serviço junto a EMPREITEIRA:
Quantidade Total;
Prazo/Data de término;
Curvas de progresso físico.
b. Conteúdo do PCAF - Plano de Controle de Avanço Físico
Seção 1 – Descrição Orientada
Descrever o Empreendimento ressaltando os pontos relacionados ao Controle de Avanço
Físico.
Seção 2 – Premissas
Apresentar quais são as premissas/considerações para elaboração do PCAF com base na EAE
– Estrutura Analítica do Empreendimento, Identificação e Avaliação de Riscos, Plano de
Contratações, Escopo do Empreendimento, Elaboração e Controle do Cronograma e Avanço
Físico.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 94 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Seção 3 – Insumos e Serviços
Apresentar os insumos e serviços que serão objeto de controle.
Seção 4 – Parâmetros e Objetivos
Apresentar os Parâmetros e Objetivos que serão base de comparação entre o Previsto x
realizado.
Seção 5 – Equipe, Ferramentas e Materiais.
Organograma;
Histograma;
Matriz de Responsabilidades;
Softwares;
Equipamentos;
Materiais.
Seção 6 – Comunicação
Lista de Contatos;
Periodicidade de Reuniões;
Periodicidade de recebimento de relatórios;
Periodicidade para o envio do RAF.
Seção 7 – Procedimentos de Medição do Avanço Físico
Engenharia/Projeto
Suprimento
Construção e Montagem
Comissionamento
Seção 8 – RAF
a. Recomendações para elaboração do RAF - Relatório de Avanço Físico
Elaborar o RAF com base no modelo proposto no PCAF;
Manter equipe, ferramentas e materiais necessários para planejar, executar, verificar
e propor ações corretivas, caso necessário, para execução do RAF visando manter as
metas pré-estabelecidas no PCAF;
Manter junto aos Fornecedores os meios de comunicação necessários para
execução do RAF em todas as etapas do Empreendimento;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 95 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Manter periodicidade para reuniões e recebimento de informações junto a
EMPREITEIRA, necessárias para a execução do RAF visando manter as metas pré-
estabelecidas no PCAF;
Manter periodicidade e lista de distribuição junto a EMPREITEIRA para emissão do
RAF;
Manter periodicidade para recebimento de informações do Planejamento relativas ao
Insumo/Serviço junto a EMPREITEIRA:
Quantidade Total;
Prazo/Data de término;
Curvas de Progresso Físico.
b. Conteúdo do RAF - Relatório de Avanço Físico
Seção 1 – Visão Geral do RAF
Descrever o Empreendimento e abordar os pontos principais.
Seção 2 – Metas Atingidas
Apresentar as metas atingidas e comparar com o que foi pré-estabelecido.
Seção 3 – Metas Não Atingidas e Ações de Mitigação
Metas Não Atingidas – Para metas que não foram atingidas, com as restrições que causaram o
não cumprimento destas e as suas respectivas ações corretivas propostas.
Ações de Mitigação Corretivas - Para tendências que impactam acima dos limites de tolerância
de variação do Empreendimento. Abrir ocorrência e propor ações corretivas para a
EMPREITEIRA com seus respectivos impactos, visando manter as metas;
Ações de Mitigação Preventivas - Para tendências que impactam dentro dos limites de
tolerância de variação do Empreendimento. Solicitar ações para a EMPREITEIRA visando
manter as metas.
Seção 4 – Curvas de Progresso Físico
Apresentar Curvas de Progresso Físico, suas considerações e sua relação com a EAE.
Seção 5 – Análises
Seção 5a - Análises de Produtividade
Apresentar o comparativo entre a Produtividade Prevista com a Produtividade Realizada.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 96 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Seção 5b - Análise de Diferenças
Apresentar o Comparativo entre Progresso Físico, Recursos e Datas Previstas com o
Progresso Físico, Recursos e Datas Realizadas.
Seção 5c – Análise de Tendências
Apresentar tendências não previstas e seus respectivos impactos.
Anexo – Lista de Abreviações
Apresentar a descrição de qualquer termo que tenha sido abreviado na elaboração do RAF.
Os prazos para a entrega das informações relativas ao PCAF e ao RAF devem ser
estabelecidos na Reunião de Partida com o Cliente
O Coordenador do Contrato deverá submeter o PCAF e o RAF para aprovação pelo
Cliente.
O PCAF e o RAF devem ser atualizados sempre que houver alterações no seu
conteúdo
Ver NS-CMAT-GER-PL-003 – Controle de Avanço Físico
4.2.3 Acompanhamento da Execução (Planejamento Operacional)
A organização das equipes de trabalho e consequentemente a execução dos serviços pela
EMPREITEIRA, deve obedecer rigorosamente à sequência das atividades estabelecidas nas
Programações Operacionais, Mensal e Semanal, conforme já visto anteriormente, que também
constituem um dos instrumentos que a Equipe de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT
utiliza para o acompanhamento e o controle das execuções dos serviços, identificando as
atividades que merecem maior atenção por parte da EMPREITEIRA com vista a prevenir
atrasos no cumprimento das metas estabelecidas.
Os índices de produtividade realizados pela EMPREITEIRA serão analisados, acionando-se
sempre que necessário a EMPREITEIRA para assegurar a disponibilidade dos recursos
necessários à execução dos serviços em conformidade com as metas programadas.
A identificação de desvios de qualquer natureza ocorridos em função de métodos executivos
utilizados, influências climáticas ou pluviométricas, indefinições ou erros de projetos,
insuficiência de recursos da EMPREITEIRA, atrasos no fornecimento de materiais ou
equipamentos, e outros, tem que ter por parte da EMPREITEIRA, com a aprovação da Equipe
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 97 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT, as alternativas de solução, acompanhadas da
análise do planejamento para verificar impactos nos prazos da implantação.
A compatibilização das atividades de construção e montagem, apesar de já ter sido
contemplada quando da elaboração das programações dos serviços, tem que ser monitorada
diariamente para que o trabalho da EMPREITEIRA ocorra de forma efetiva e produtiva. Se
necessário serão redefinidas as prioridades, bem como mudanças nas frentes de serviço
durante o andamento da obra.
4.3 Controle de Custos
a. Aspectos Gerais
Controlar Custos é monitorar os Valores Orçados e Compromissados, comparando-os com os
Valores Realizados para Análise de Desvios, Projeção de Tendências e Definição de Índices
para Referência Futura.
O Controle de Custos contempla as seguintes atividades:
Análise dos Valores Orçados e Compromissados, comparando-os com os Valores
Realizados, obtendo-se assim, o Cálculo dos Desvios, a Projeção dos Índices Futuros e
as Tendências que indicarão as Medidas Preventivas e Corretivas;
Controle dos Valores Compromissados com base nas compras de materiais,
equipamentos e serviços, sendo estes valores comparados com o Orçamento de
Controle, obtendo-se as Variações Ocorridas;
Controle do desembolso com base na comparação entre os Valores
Compromissados e os realmente desembolsados por Contrato e Ordens de Compra;
Controle do Orçamento em função das informações de Compromissos,
Desembolsos, Saldo de Estimativa, Variação e Alterações Inflacionárias e Cambiais
significativas que possam acarretar variações no Orçamento Global Previsto;
Tratamento Fiscal adequado aos Custos, reconhecendo valores a restituir e a serem
repassados ao Cliente, além de prever seu recolhimento;
Controle das Versões do Orçamento e o Histórico de Revisões;
Controle dos gastos com não conformidades e alterações de escopo, visando
renegociações com Fornecedores e registro histórico para orçamentos futuros;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 98 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Garantir que todos os custos sejam adequadamente lançados e que Custos Externos
ao Projeto sejam devidamente estornados (Controle dos Custos não autorizados ou
incorretos);
Elaboração do Orçamento Projetado, periodicamente, mostrando a Tendência de
Custo do Empreendimento de forma a permitir a atualização do Cronograma de
Desembolso e revisão do Planejamento Financeiro do Empreendimento;
Realização da entrada de dados das medições e custos obedecendo aos mesmos
critérios do Orçamento, sendo realizada através de Sistema de Apropriação e Controle de
Projetos.
As revisões do Orçamento de Controle serão realizadas a qualquer tempo, conforme
apresentem desvios que demonstrem a necessidade de atualização dos mesmos.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 99 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
b. Fluxograma de Controle de Orçamento
Ver NS-CMAT-GER-CS-001 – Elaboração e Controle do Orçamento
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 100 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
4.3.1 Liquidação/Pagamento
Especificamente para contratos de Obras Públicas, conforme o escopo contratado e atendo-se
às suas limitações, a Equipe de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT deverá atender à
exigência legal que segue.
Faz-se necessário ressaltar que o texto desse item, com o objetivo de ser o mais fiel possível,
foi extraído da referida Lei e que por esse motivo pode se configurar de difícil leitura, devido
aos termos técnicos empregados.
Resumidamente, este tópico refere-se à necessidade e forma de apresentação de Documentos
de Medições, Evidências e Comprovações através de Boletins e Planilhas, assinados pelos
responsáveis, para que se processem os pagamentos devidos:
“Nos termos do art. 62 da Lei Federal nº 4.320/64, o pagamento da despesa só será efetuado
quando ordenado após sua regular liquidação.”
Essa liquidação, conforme estipulado no art. 63 da citada lei, consiste na verificação do direito
adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo
crédito.
Essa verificação tem por fim apurar:
I – a origem e o objeto do que se deve pagar;
II – a importância exata a pagar;
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
Ainda, conforme discorre o § 2º do artigo em questão, a liquidação da despesa por
fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:
I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II – a nota de empenho;
III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
No caso de Obras Públicas e Serviços de Engenharia, essa comprovação deverá estar
consubstanciada nas Planilhas ou Boletins de Medição, documentos que devem ser
elaborados para evidenciar com exatidão os quantitativos dos serviços executados, habilitando
assim ao adequado pagamento à EMPREITEIRA de Obras e Serviços com execução
parcelada ou global.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 101 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Na Administração Pública, cada unidade adota Critérios de Medição regulamentados, que lhes
permite estabelecer o dimensionamento do valor a pagar, seguindo uma linha de atuação
uniforme.
O conteúdo dos Critérios ou Normas de Medição dependerá da modalidade adotada para
contratação da Obra ou Serviço:
a) No caso de Contratos por Preços Unitários deverão ser produzidas especificações
precisas de como será feita a medição de volumes, áreas, distâncias, pesos, etc.,
relativos a cada serviço, em correspondência com os itens da planilha de quantitativos,
a periodicidade e os valores aproximados;
b) Para os Contratos por Preço Global, com a liberação de pagamentos contra a
Conclusão de Etapas, deverão ser tecnicamente caracterizados de forma precisa e
completa os estágios de construção correspondentes a cada evento definido no Edital e
no Instrumento Contratual.
A critério da Administração, as medições poderão ser realizadas pela Fiscalização ou por
Comissão Designada e, nesta circunstância, a medição das etapas será solicitada por escrito
ao Cliente que deverá efetuar a medição, classificação de materiais e conferência, dentro do
prazo definido no Edital e no Contrato.
Quando da existência de Contrato de Consultoria, a Consultora deverá acompanhar as
medições e sobre elas manifestar-se, bem como atestar sua veracidade e pertinência através
de assinatura do Profissional indicado e aceito pelo Cliente, aspectos estes previstos na
Licitação e no Contrato.
Por último, a Fiscalização emite o seu parecer e, estando os serviços em conformidade com o
Contrato, assina também a Medição.
Cabe, ainda, a conferência pelo Gerente ou Gestor do Contrato, ou pelos Serviços de Controle
mantidos pela Administração, para só então seguir para pagamento.
Assim sendo, as medições devem ser assinadas pelo preposto da EMPREITEIRA, pelo
representante da Consultora (quando houver) e pelo Fiscal ou Comissão designada pelo
Cliente.
Não existe hipótese legal possível para que seja realizado pagamento a maior com base em
uma medição com quantitativos que extrapolam àqueles efetivamente executados.
Uma medição, de caráter provisório, eventualmente, poderá divergir em alguns aspectos do
que está especificado e contratado (como é caso de itens novos acrescidos ou a classificação
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 102 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
de material – 1ª 2ª e 3ª categorias), porém, deverá ser avaliada e adequada ou corrigida antes
do pagamento.
Em obras complexas e de grande porte que estão sujeitas a muitas alterações de quantitativos
de serviços e envolvendo grande volume de recursos, é fundamental a preocupação com os
procedimentos de medição.
Portanto, nos Contratos para execução de Obras ou Serviços na modalidade de “Empreitada
por Preço Unitário”, deverá ser estabelecida a sistemática de medição, prevendo, dentre
outros, o intervalo de tempo mínimo entre as medições e o valor estimado mínimo do
faturamento em cada medição (tendo como parâmetro o cronograma físico-financeiro).
4.3.2 Medição e Recebimento
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, a equipe da Fiscalização
Contratada deverá atender ao que segue:
O Edital de Licitação deve prever os limites para pagamento de Instalação e Mobilização que
serão obrigatoriamente previstos em separado das demais parcelas, etapas ou tarefas, bem
como as condições de pagamento, com previsão, entre outros lementos, do Cronograma de
Desembolso máximo por período, em conformidade com a disponibilidade de Recursos
Financeiros.
Somente poderão ser considerados para efeito de Medição e Pagamento os Serviços de
Elaboração de Projeto previstos no Contrato e efetivamente executados pela EMPREITEIRA,
de conformidade com o Plano de Execução dos Serviços.
Os serviços medidos serão apenas considerados em condições de serem faturados pela
EMPREITEIRA, podendo a Fiscalização Contratada rejeitá-los posteriormente e solicitar da
EMPREITEIRA os ajustes necessários à aprovação.
A medição dos serviços será baseada em Relatórios Periódicos elaborados pela
EMPREITEIRA, registrando os elementos necessários à discriminação e determinação das
quantidades dos serviços efetivamente executados.
A discriminação e quantificação dos serviços considerados na Medição deverão respeitar
rigorosamente as Planilhas de Orçamento anexas ao Contrato, inclusive Critérios de Medição e
Pagamento.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 103 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
O Cliente deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas pela EMPREITEIRA com base
nas Medições de Serviços aprovadas pela Fiscalização Contratada, obedecidas às condições
estabelecidas no Contrato.
4.3.3 Análise de Pleitos
4.3.3.1 Aspectos Gerais
Cabe ao coordenador da Fiscalização Contratada a responsabilidade da análise dos pleitos
junto às demais áreas da equipe de Fiscalização e Supervisão de Obras, apresentando a
recomendação para o aditamento contratual, quando for o caso.
Todas as alterações contratuais devem ser registradas no Sistema, independente da sua
origem ou valor, cabendo ao coordenador da Fiscalização Contratada esta atribuição.
O coordenador da Fiscalização Contratada deverá sugerir ao Cliente a aplicação das multas
contratuais que a Empreiteira der causa, bem como a retenção total ou parcial de pagamento
devido a atrasos ou má qualidade dos produtos ou serviços.
O coordenador da Fiscalização Contratada deverá informar e implantar o procedimento de
SME: Solicitação de Mudança de Escopo
É de responsabilidade do coordenador da Fiscalização Contratada receber, elaborar, controlar,
distribuir, analisar impactos e acompanhar o encerramento das SME referentes á alterações
contratuais.
O coordenador da Fiscalização Contratada identificará desvios de contrato que possam gerar
pleitos, definir medidas mitigadoras, e acompanhar a evolução dos pleitos até seu
encerramento.
É de responsabilidade do coordenador da Fiscalização Contratada gerenciar conflitos
contratuais.
4.3.3.2 Procedimentos de SME – Solicitação de Mudança de Escopo
Caso a SME altere o contrato, a equipe da Fiscalização Contratada deverá analisar as medidas
cabíveis (termo aditivo), registrar as justificativas para tal por escrito e informar às partes
interessadas.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 104 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Se a SME causar uma redução ou aumento de: custo, tempo ou performance de qualquer uma
das partes , a equipe da Fiscalização Contratada deverá recomendar que seja realizado um
ajuste equitativo e alteração no contrato.
Quaisquer alterações de contrato devem ser previamente autorizadas pelo Cliente e devem ser
realizadas em conjunto com o departamento jurídico do Cliente.
4.3.3.3 Identificação de uma solicitação de mudança do escopo do
Empreendimento
As solicitações de mudança podem ser feitas de forma oral ou escrita, direta ou indireta,
externa ou interna, legalmente imposta ou opcional; e podem ser oriundas do Cliente, da
Empreiteira e da Fiscalização Contratada.
A Equipe da Fiscalização Contratada deve solicitar ao cliente o recebimento de todas as
solicitações de mudança.
A Equipe da Fiscalização Contratada deve consultar e manter-se informada sobre as
ocorrências e riscos a fim de identificar possíveis impactos no escopo do Empreendimento.
4.3.3.4 Registro da SME
Ao receber uma solicitação de mudança, a Fiscalização Contratada deverá verificar se esta
solicitação mudará o escopo original do Empreendimento.
A Fiscalização Contratada deverá registrar a solicitação de mudança de escopo no quadro e
em modelo de controle (anexos A e B).
A análise dos fatores e requisitos (básicos e técnicos do projeto), que podem ser afetados
pelas modificações solicitadas, deve ser feita pelos coordenadores de engenharia das áreas e
disciplinas específicas, conforme definido na matriz de responsabilidades.
A Fiscalização Contratada deverá encaminhar a SME para os coordenadores das áreas
responsáveis quanto a prazo, custo, risco, recursos, materiais, SST, qualidade e meio ambiente
para fins de análise do impacto da modificação.
A Fiscalização Contratada também poderá recomendar ações que podem ser tomadas para
reduzir os impactos indicados.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 105 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
4.3.3.5 Distribuição da SME
Após o registro da SME a mesma deve ser enviada para a fase de aprovação juntamente com
a análise de impacto e recomendações.
A resposta final da SME deve ser divulgada à todos envolvidos no Empreendimento.
A lista de distribuição da SME deve ser feita conforme estabelecido no Manual de
Coordenação.
4.3.3.6 Aprovação da SME
Recomenda-se designar um grupo para avaliação das SME formado por representantes do
Cliente e da Fiscalização Contratada, de forma a otimizar a fase de aprovação da SME.
Para aprovação das alterações, deve ser definido junto ao Cliente o nível de autoridade
necessário e os critérios para aprovação final de modificações incluindo modificações
emergenciais.
Caso a SME seja aprovada, a mesma deve ser encaminhada ao responsável da área em que o
escopo é alterado, para sua implantação. No qual, é monitorada pela equipe da Fiscalização
Contratada.
Caso a SME seja aprovada com comentários, a mesma deverá ser revisada e encaminhada
para aprovação novamente.
Caso a SME seja reprovada, devem ser registrados os motivos da reprovação. Se a
reprovação representar um impacto negativo ao projeto o Cliente deverá ser informado.
A equipe da Fiscalização Contratada deve informar a aprovação da SME às demais equipes de
Fiscalização para que estas atualizem seus respectivos planos, documentos e controles.
4.3.3.7 Monitoramento da Implantação da SME
A equipe da Fiscalização Contratada deve monitorar a implantação da SME aprovada até o seu
encerramento.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 106 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
4.3.3.8 Pleitos
A equipe da Fiscalização Contratada deverá, o mais cedo possível, identificar eventos que
possam gerar pleitos, como também tratar estes eventos assim que os mesmos forem
identificados.
Para identificar eventos que possam gerar pleitos recomenda-se:
Monitorar o progresso físico (principalmente caminho crítico) e financeiro
(principalmente custo mensal de produção) do Empreendimento;
Manter comunicação, no mínimo semanal, com os supervisores de campo para
familiarizar-se com o andamento e rotina de trabalho da Empreiteira;
Análise do diário de obra da Empreiteira;
A equipe da Fiscalização Contratada deverá estabelecer um procedimento, caso não esteja
contemplado em contrato, para apresentação de pleitos (prazos para emissão e respostas de
pleitos e contra pleitos e critérios de aprovação).
Ao receber um pleito a equipe da Fiscalização Contratada deverá analisar se o mesmo é
cabível e submeter uma Análise de Pleitos (AP), às partes interessadas. Com base na AP a
equipe da Fiscalização Contratada poderá recomendar a apresentação de um contra pleito.
A equipe da Fiscalização Contratada deverá recomendar para que antes que se proceda à
apresentação formal de um pleito às partes: Cliente, Empreiteira e Fiscalização Contratada;
tentem dialogar e resolver a situação de pleito registrando as decisões/acordos em ata,
evitando processos burocráticos desnecessários. No caso em que o pleito seja inevitável, todos
os fatos devem estar bem documentados para promover um bom andamento gerencial.
Cabe esclarecer, com relação a pleitos em contratos a preço unitário, onde ocorram
acréscimos de quantitativos em relação a planilha contratual, que deverão ser observadas as
diretrizes de cada Cliente, já que o correto seria fazer o Aditivo correspondente e que é usual
preparar uma retificação nos quantitativos, de modo que o valor contratual não seja alterado.
Ver NS-CMAT-GER-GC-004 - Gestão do escopo dos contratos de fornecedores
Ver NS-CMAT-GER-ES-003 - Gestão de escopo do Empreendimento.
Ver NS-CMAT-GER-ES-002 - Tratamento de Ocorrências
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 107 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 108 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 109 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
4.4 Controles de QSMS
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, poderá caber à Fiscalização
Contratada os controles de Meio Ambiente, Segurança e Saúde do Trabalho e Sustentabilidade
conforme segue:
4.4.1 Meio Ambiente
a) Aspectos Gerais
O Plano de Controle de Meio Ambiente trata dos seguintes assuntos:
Política de Controle de Meio Ambiente, coerente com a Política do Cliente;
Condicionantes ambientais, com especial atenção às Licenças e Autorizações
Ambientais do empreendimento;
Escopo do Controle de Meio Ambiente;
Organização para Controle de meio-ambiente com a definição das responsabilidades
do Cliente, da Equipe de Fiscalização e Supervisão e das Empresas Contratadas;
Requisitos dos Planos de Execução dos Serviços (PES) com relação à Meio
Ambiente;
Treinamento de Meio Ambiente;
Fiscalização Ambiental;
Tratamento e Registro das Ocorrências Ambientais;
Planos de Contingências;
Indicadores do Desempenho Ambiental do Empreendimento;
Relatórios Ambientais.
As atividades de Fiscalização e Supervisão no aspecto ambiental visam assegurar a
implementação de especificações e medidas ambientais definidas no Plano de Controle
Ambiental abrangendo:
Monitorar a implementação das medidas ambientais previstas, de acordo com as
especificações do Plano de Controle Ambiental do Empreendimento;
Avaliar a consistência dos Procedimentos Construtivos de Serviços (PES)
elaborados pela EMPREITEIRA no aspecto ambiental;
Monitorar os Riscos Ambientais;
Fiscalizar as ações de Controle Ambiental realizadas pela EMPREITEIRA;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 110 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Monitorar o treinamento de mão de obra da EMPREITEIRA e fiscalizar os seus
padrões de conduta em relação ao Meio Ambiente;
Avaliar os efeitos e resultados dos Padrões Ambientais estabelecidos e propor,
quando necessário, alterações ou complementações;
Avaliar o desempenho da EMPREITEIRA;
Manter os Registros de Controle.
b) Implementação das Medidas Ambientais
Consiste em elaborar Documentos Técnicos que sintetizem as informações sobre as Medidas
Ambientais a serem implementadas e os compromissos assumidos no licenciamento ambiental.
c) Análise dos Procedimentos Executivos de Serviços (PES)
Esta atividade compreende a análise dos Procedimentos Executivos de Serviços apresentados
pela EMPREITEIRA, em todos os aspectos que envolvem controle ambiental, tais como:
instalação e operação, áreas de empréstimo e bota-fora, retirada de vegetação, drenagem,
proteção de cursos d'água etc. com vistas à verificação da compatibilidade com os
condicionantes ambientais estabelecidos.
d) Treinamentos
São realizados treinamentos para as Equipes de Fiscalização e Supervisão, inclusive do
Cliente e especialmente das equipes da EMPREITEIRA, de tal forma que todos tenham
consciência da importância da proteção do meio ambiente e possam atuar na fiscalização dos
aspectos ambientais.
Da mesma forma, a equipe de meio ambiente deve aprovar o Plano de Treinamento Ambiental
da EMPREITEIRA e fiscalizar a sua execução.
Nesta mesma linha, a Equipe de Fiscalização e Supervisão tem por função fornecer
orientações de cunho ambiental aos participantes do Empreendimento.
e) Monitoramento dos Riscos Ambientais
Os Riscos Ambientais de maior relevância, identificados na fase de avaliação de riscos, são
monitorados pela Equipe de Controle Ambiental que acompanha as ações de mitigação,
quando for o caso.
Nos casos mais graves, a Equipe de Fiscalização e Supervisão, junto com a Equipe do Cliente
e os demais interessados deve coordenar a implementação de medidas de remediação e/ou
proteção conforme determinado pelo Plano de Contingências.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 111 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
f) Fiscalização Ambiental
Esta atividade se inicia com uma inspeção geral das áreas de implantação do
Empreendimento, sempre que possível, antes do início das obras, de modo a estabelecer um
quadro de referência para as inspeções futuras.
O acompanhamento das atividades se dá por meio de inspeções às frentes de obras, para
verificar e documentar que a EMPREITEIRA esteja atendendo aos requisitos ambientais
estabelecidos, às cláusulas ambientais incluídas nos Projetos de Engenharia e às Condições
Ambientais das Licenças.
As inspeções enfocam a conformidade ambiental das ações desenvolvidas.
As inspeções são acompanhadas da adoção de providências, diligenciando no sentido de que
o componente ambiental seja implementado concomitantemente ao andamento dos serviços.
Na hipótese da ocorrência de não conformidades, o fato é imediatamente comunicado às
partes envolvidas, registrando o tipo de ocorrência e providências necessárias à sua correção.
g) Avaliação dos Padrões Ambientais
Esta atividade compreende:
Detectar as ocorrências ambientais e as reincidências de não conformidades
ambientais envolvendo risco;
Propor ações corretivas e ou preventivas decorrentes de não conformidades
identificadas;
Propor soluções para aspectos não previstos no projeto, sempre que solicitado;
Participar das atividades de interação com terceiros e comunidades afetadas.
h) Registros de Controle
Controle do Licenciamento Ambiental do Empreendimento
Consiste no arquivamento dos documentos apresentados para a emissão das licenças e
autorizações ambientais, com a relação dos condicionantes impostos para sua liberação,
complementados por planilhas síntese que sistematizam e permitem registrar o estágio de
avanço do atendimento aos compromissos assumidos.
Controle das Ocorrências Verificadas na Fiscalização Ambiental
Consiste no registro e controle das medidas de tratamento das ocorrências e respectivas não
conformidades.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 112 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
i) Avaliação de Desempenho das Contratadas
Mensalmente é realizada uma avaliação das contratadas em função do seu desempenho no
aspecto ambiental, envolvendo assuntos tais como: conscientização, treinamentos, ocorrência
de não conformidades, etc.
Ver Sistema CONCREMAT de Gerenciamento Item 4.4.9.
4.4.2 Segurança e Saúde do Trabalho
O Plano de Controle de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) trata dos seguintes assuntos:
Política de Segurança e Saúde do Trabalho do Empreendimento, coerente com a
política do Cliente;
Identificação dos principais riscos do empreendimento com relação à SST;
Requisitos do Sistema de Segurança e Saúde do Trabalho, com identificação dos
requisitos legais e outros;
Organização para Controle de Segurança e Saúde do Trabalho com a definição das
responsabilidades do Cliente, da Equipe da Fiscalização Contratada e da EMPREITEIRA;
Requisitos dos planos de segurança e saúde do trabalho da EMPREITEIRA;
Requisitos dos planos de execução dos serviços (PES) com relação à Segurança e
Saúde do Trabalho;
Treinamento de Segurança e Saúde do Trabalho;
Processo de Fiscalização de Segurança e Saúde do Trabalho;
Tratamento e registro de não conformidades;
Tratamento e registro de incidentes e acidentes relativos a SST;
Planos de contingências;
Indicadores do desempenho do empreendimento com relação à SST;
Reuniões de Segurança;
Relatórios de Segurança e Saúde do Trabalho;
As responsabilidades da Equipe da Fiscalização Contratada em relação à Segurança, Higiene
e Medicina dizem respeito à verificação e o acompanhamento das disposições previstas no
Plano de Controle abrangendo:
Avaliar e monitorar a implantação dos Planos de Segurança e Saúde do Trabalho da
EMPREITEIRA;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 113 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Avaliar a consistência dos Procedimentos de Execução de Serviços (PES), no
aspecto de Segurança;
Verificar o cumprimento pela EMPREITEIRA das exigências legais com relação à
SST;
Monitorar o treinamento das equipes da EMPREITEIRA;
Registrar e avaliar as ocorrências de acidentes e manter as estatísticas
correspondentes;
Supervisionar a execução de medidas de contingência, em caso de riscos ou
ocorrências de maior gravidade;
Proceder à avaliação da EMPREITEIRA nos aspectos de SST;
Elaborar relatórios mensais.
Não cabe à Equipe da Fiscalização Contratada a responsabilidade pela fiscalização da
execução dos serviços contratados, nos aspectos de SST, já que esta responsabilidade é da
própria EMPREITEIRA que deve, nos seus Planos de Segurança, prever as equipes de
engenheiros e técnicos de segurança necessárias para esta função.
a) Planos de Segurança e Saúde do trabalho
A equipe de Fiscalização e Supervisão deve exigir da EMPREITEIRA a apresentação do seu
Plano de Saúde e Segurança do Trabalho e solicitar as adequações/revisões necessárias em
função dos requisitos contratuais e das exigências.
Em especial, devem ser verificadas a organização e dimensionamento das equipes de SST da
EMPREITEIRA e as exigências eventuais com relação aos seus subcontratados.
b) Análise dos Planos de Execução de Serviços (PES)
Esta atividade compreende a análise da consistência dos Procedimentos Executivos de
Serviços apresentados pela EMPREITEIRA, nos aspectos de SST, com atenção para as
atividades de maior risco.
c) Verificação das Exigências Legais
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, pode ser atribuição da equipe
de Fiscalização e Supervisão verificar o cumprimento pela EMPREITEIRA das exigências
legais, fundamentando-se na Lei Federal nº 6.514 de 22/12/77, aprovada pela portaria 3214 de
08/06/78 e Normas Regulamentadoras, com a emissão, entre outros, dos seguintes
documentos:
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambiente da Indústria da Construção;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 114 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
APR - Análise Preliminar de Riscos;
PT (Permissão de Trabalho);
DDSMS (Diálogo Diário de Saúde, Meio Ambiente e Segurança);
Reuniões da CIPA (Comissão interna de Prevenção de Acidentes).
d) Treinamento
A Equipe de Fiscalização e Supervisão deve aprovar o Plano de Treinamento de Segurança da
EMPREITEIRA e fiscalizar a sua execução.
Em conjunto com o Cliente, elabora o programa e supervisiona a realização de eventos de
conscientização e educação (campanhas integradas de segurança me outras).
e) Registro e avaliação de ocorrências
Consiste no registro periódico das condições de trabalho demonstrado através do “Relatório
Periódico de Segurança”, a ser preenchido em conjunto pela equipe de Fiscalização e
Supervisão com o responsável pela Segurança no Trabalho da EMPREITEIRA, com emissão
de recomendação de melhorias e correção.
A Equipe de Fiscalização e Supervisão deve participar das investigações de ocorrências de
maior gravidade.
f) Planos de Contingência
Este plano visa trabalhar preventivamente para a proteção do ser humano identificando os
riscos associados às operações e realizando o seu monitoramento, de forma a estar preparado
para emergências e pronto atendimento para atenuar o impacto de acidentes de maior
gravidade.
O Plano define as atitudes a serem tomadas em casos emergenciais, estabelecendo
procedimentos quanto à:
Preservação da integridade física do pessoal;
Garantia de continuidade das operações;
Previsão de pessoal habilitado para controle ou minimização de emergências;
Planejamento de atendimento em postos de saúde ou hospitais.
g) Avaliação das empresas
Preparação e apresentação de relatórios mensais individualizados por empresa.
Ver Sistema CONCREMAT de Gerenciamento Item 4.4.10.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 115 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
4.4.3 Sustentabilidade
As atividades de Supervisão e Fiscalização de Sustentabilidade visam assegurar a implantação
dos Programas de Sustentabilidade do Empreendimento e atendimento das metas e objetivos
de sustentabilidade estabelecidos pelo cliente.
Dependendo do escopo de contratação podem ser executadas de forma integrada às
atividades de Supervisão e Fiscalização de Meio Ambiente, porém não se limitando a esta
solução.
As responsabilidades da Equipe de Fiscalização de Sustentabilidade dizem respeito ao
acompanhamento, verificação, avaliação e registro das ações, controle dos resultados,
monitoramento dos indicadores de sustentabilidade, e identificação das possibilidades de
melhoria.
Não é responsabilidade da Equipe de Fiscalização de Sustentabilidade a implantação dos
Programas ou Ações de Sustentabilidade, cabendo tal responsabilidade às equipes
responsáveis pela execução do empreendimento.
Devido seu caráter especializado e multidisciplinar o escopo de Fiscalização de
Sustentabilidade varia em função dos objetivos de Sustentabilidade estabelecidos pelo Cliente,
de forma que tanto o planejamento como a execução das atividades devem ser objeto de
consultoria especializada e/ou apoio das Equipes das Competências da CONCREMAT.
4.5 Controle de Riscos
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, pode ser atribuição da Equipe
de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT o Controle de Riscos do Empreendimento.
O Controle de riscos diz respeito ao tratamento de ocorrências não previstas (“incertezas”)
durante a implantação do Empreendimento.
O objetivo do Controle de Riscos é de minimizar o impacto negativo de tais ocorrências
eventuais.
Nesta etapa é elaborado o Plano de Controle de Riscos que envolve
A identificação dos riscos relativos à implantação do Empreendimento;
A análise destes riscos;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 116 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
A indicação das ações a serem empreendidas para mitigação dos riscos identificados
como relevantes.
O Controle de Riscos não precisa ser complexo e nem deve ser considerado como um
exercício teórico.
A sua abrangência é função da complexidade da obra e deve ser definida com o Cliente na
Reunião de Partida.
4.5.1 Identificação dos Riscos
A identificação dos riscos é feita pela Equipe de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT,
em conjunto com o Cliente.
Normalmente é objeto de uma reunião específica, do tipo “brain-storming”, sem restrições ao
livre curso das ideias e preocupações dos participantes.
Os riscos identificados são classificados em função de:
a) A origem do risco, diferenciando-se:
Os riscos de origem externa (independentes de decisões do Cliente) que não podem
ser administrados;
Os riscos de origem externa mas que podem ser administrados;
Os riscos internos.
b) A categoria de risco (gestão, escopo, suprimento, construção e montagem, etc.) conforme
especificado na NS-CMAT-GER-RI-001 Identificação e avaliação de riscos.
4.5.2 Análise de Riscos
A análise de riscos consiste em avaliar o possível impacto de cada risco e determinar a
probabilidade de ocorrência.
Levando-se em conta estes dois fatores, é possível selecionar os riscos que merecem maior
consideração.
Este processo de análise é conduzido com base em experiência e conhecimentos da Equipe
de Controle de Riscos.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 117 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
A metodologia de análise é detalhada na NS-CMAT-GER-RI-001 Identificação e avaliação de
riscos.
4.5.3 Mitigação dos Riscos
A mitigação associada a cada um dos riscos abrange as ações para reduzir a ocorrência dos
eventos ou situações de riscos identificadas e, caso ocorram, definir as medidas a serem
tomadas (contingências).
Todos os riscos considerados relevantes são objeto de medidas de mitigação
4.5.4 Plano de Controle de Riscos
Todos os elementos relacionados acima são reunidos no documento “Plano de Controle de
Riscos”.
O Plano de Controle de Riscos detalha também de quem é a responsabilidade do controle de
cada risco e como e quando serão conduzidas as ações de mitigação.
Este documento é mantido permanentemente atualizado durante a implantação do
Empreendimento.
Ver SCG – Sistema CONCREMAT de Gerenciamento – item 4.2.4.
4.6 Relatório Mensal de Fiscalização e Supervisão de Empreendimento
Documento de emissão obrigatória em todos os Contratos de Fiscalização e Supervisão da
CONCREMAT.
Conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, para a elaboração do Relatório
Mensal de Fiscalização e Supervisão do Empreendimento, deverá ser utilizada a metodologia a
seguir, onde podem ser verificados os seguintes procedimentos:
O Relatório Mensal de Fiscalização e Supervisão do Empreendimento tem a finalidade de
apresentar ao Cliente, em um único documento, as informações relevantes do desenvolvimento
do Contrato com dados sobre fatos ocorridos no mês anterior, situação atual, tendências e
recomendações.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 118 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Cabe ao Coordenador do Contrato a elaboração e aprovação junto ao Cliente, do modelo e do
conteúdo, emissão, bem como sua qualidade.
As equipes de Planejamento, Vistorias e Inspeções nas frentes de serviços são responsáveis
pela apuração das informações para a elaboração do Relatório Mensal de Fiscalização e
Supervisão do Empreendimento.
O prazo para entrega do Relatório Mensal de Fiscalização e Supervisão do Empreendimento
deverá ser definido na Reunião de Partida com o Cliente e registrado no Manual de
Coordenação de Serviços de Fiscalização e Supervisão.
O Relatório Mensal de Fiscalização e Supervisão do Empreendimento deve seguir o modelo
aprovado pelo Cliente e ter como referência o modelo padrão da CONCREMAT, podendo ser
adaptado às particularidades do Contrato.
Deverão constar do Relatório Mensal de Fiscalização e Supervisão do Empreendimento as
seções relacionadas a seguir, devendo-se adequá-las ao escopo contratado, selecionando os
capítulos que serão utilizados:
SEÇÃO 1 – SUMÁRIO EXECUTIVO
Identificação do Empreendimento;
Período considerado;
Situação do Empreendimento
Tópicos relevantes no período;
Principais serviços executados;
Principais marcos atingidos;
Valores gerais de avanço previsto X realizado;
Pontos de atenção (ocorrências e pendências);
Principais desvios ocorridos no período e ações corretivas;
Metas/principais marcos a serem alcançados no próximo período;
SEÇÃO 2 – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Análise das tendências e impactos;
Recomendações (prevenção e mitigação de desvios identificados);
SEÇÃO 3 – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Situação geral;
Estatísticas de segurança;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 119 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Análise de acidentes e relatos de incidentes (ações corretivas e/ou preventivas);
Plano de treinamento e campanhas;
SEÇÃO 4 – MEIO-AMBIENTE
Situação geral;
Desempenho ambiental do projeto – análises de incidentes ambientais;
Processo de licenciamento ambiental (EIA/RIMA, PBA, LI, LO, entre outros);
SEÇÃO 5 – SUSTENTABILIDADE
Situação geral;
Indicadores de Desempenho em Sustentabilidade;
Processo de certificação Ambiental, quando aplicável.
SEÇÃO 6 – ESCOPO
Indicar eventuais alterações ocorridas no escopo do Empreendimento, bem como os
impactos causados e os responsáveis pela solicitação e aprovação da alteração;
Matriz de responsabilidades;
Solicitações de mudanças do empreendimento (emitidas, aprovadas, em aprovação
e alteradas);
SEÇÃO 7 – AVANÇO FÍSICO DO EMPREENDIMENTO
Progresso físico;
Análise de aderências físico/financeira do Empreendimento;
Interfaces.
SEÇÃO 8 – CUSTO DO EMPREENDIMENTO
Orçamento (previsto X realizado);
Controle de previsões no orçamento;
Projeções do orçamento;
SEÇÃO 9 – GESTÃO DO CONTRATO
Situação geral;
Controle do contrato (prazo, custo e escopo);
SEÇÃO 10 – SUPRIMENTOS
Alterações nos planos;
Situação dos processos;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 120 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
SEÇÃO 11 – DILIGENCIAMENTO
Acompanhamento de fabricação e do fornecimento de materiais e equipamentos;
Acompanhamento de transporte, descarregamento e entrega no canteiro;
SEÇÃO 12 – RECURSOS HUMANOS E DESENVOLVIMENTO DA EQUIPE
Histograma de pessoal;
Programas de formação e recuperação da qualificação profissional;
SEÇÃO 13 – AUDITORIAS
Principais ações no período;
Ações seguintes;
SEÇÃO 14 – RISCOS
Atualização do mapa de riscos do empreendimento (planos de mitigação dos riscos e
medidas preventivas);
SEÇÃO 15 – QUALIDADE
Situação de documentação;
Situação de não conformidades;
Ações corretivas;
SEÇÃO 16 – ANEXOS
Cronograma da implantação (incluindo marcos);
Curvas de avanço físico;
Curvas de avanço financeiro;
Curva de avanço físico x financeiro;
Histogramas;
Controle de custos/orçamento;
Relatório fotográfico;
Lista de Cartas/Memorandos.
Ver NS-CMAT-GER-CR-006 – Relatório Mensal
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 121 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
5 ENTREGA DOS SERVIÇOS
Esta etapa caracteriza-se pela entrega dos serviços contratados.
O Coordenador deve verificar e consultar o Manual de Coordenação de Serviços de
Fiscalização e Supervisão emitido e aprovado pelo Cliente para assegurar-se da conformidade
dos produtos entregues com o que foi previsto.
Nenhum serviço pode ser entregue sem que tenha sido verificado pelo Coordenador.
Todos os documentos remetidos ao Cliente ou seus prepostos devem ser entregues mediante
carta ou guia de remessa (GRD), com protocolo de recebimento.
Sob nenhuma hipótese pode ser feita qualquer entrega sem registro formal.
As entregas podem ser:
Parciais;
Provisórias (com aceite e ressalvas);
Definitivas (com aceite final).
A Equipe de Fiscalização e Supervisão da CONCREMAT deverá elaborar Fluxograma e
Matriz de Responsabilidades específicas para a entrega dos Serviços, de modo a efetivar o
Recebimento dos serviços executados pela EMPREITEIRA em duas etapas sucessivas:
Na primeira etapa, após a conclusão dos serviços e solicitação oficial da
EMPREITEIRA, mediante uma verificação realizada pela Fiscalização Contratada, será
efetuado o Recebimento Provisório;
Formação de uma Comissão de Recebimento entre as partes intervenientes (Cliente,
EMPREITEIRA, Projetista, Fiscalização Técnica, Controle Técnico, usuários finais ou
outros interessados);
Convocação para inspeções para cada serviço, em campo;
Elaboração de Listas de Verificações para cada serviço e respectiva distribuição à
Comissão;
Realização de inspeções detalhadas em cada serviço, com uso das Listas de
Verificações;
Verificação dos Relatórios de Não Conformidades emitidos, seu status atual e
anotações no check-list caso persistam as pendências;
Acompanhamento das ações corretivas apontadas nas Listas de Verificações;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 122 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Nesta etapa, a EMPREITEIRA deverá efetuar a entrega de toda a documentação
que compõe o projeto constante no Caderno de Encargos e na relação de documentos
previamente aprovada pela Fiscalização Contratada;
Após a verificação, através de comunicação oficial da Fiscalização Contratada, serão
indicadas as correções e complementações consideradas necessárias ao Recebimento
Definitivo, bem como estabelecido o prazo para a execução dos ajustes;
Na segunda etapa, após a conclusão das correções e complementações e
solicitação oficial da EMPREITEIRA, mediante nova verificação realizada pela
Fiscalização Contratada, será realizado o Recebimento Definitivo;
Emissão do Relatório Final de Entrega e aceitação dos serviços, atestando a
conformidade dos serviços em relação aos projetos, às especificações e às normas
correspondentes, com as ressalvas eventuais.
O Recebimento Definitivo deverá estar condicionado à aprovação formal dos estudos
e projetos nos diversos órgãos de fiscalização e controle, como Prefeitura Municipal,
Corpo de Bombeiros e entidades de proteção Sanitária e do Meio Ambiente;
O Recebimento Definitivo somente será efetuado pelo Cliente após a comprovação
pela EMPREITEIRA de pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações
fiscais incidentes sobre o objeto do contrato.
O Coordenador deve zelar para que a aceitação do Cliente seja dada no menor prazo possível
e que, caso houver, as ressalvas do Cliente sejam perfeitamente identificadas.
Se não concordar com as ressalvas, o Coordenador deve procurar defender seu ponto de vista
junto ao Cliente para definir a atitude a ser tomada.
Reclamações do Cliente sobre a qualidade dos serviços é sempre objeto de Relatório de Não
conformidade e recebe tratamento conforme definido anteriormente neste Manual.
Ver Manual de Gestão de Contrato – Item 5.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 123 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
5.1 Encerramento do Contrato
5.1.1 Recebimento de Obra
No que concerne especialmente às Obras Públicas, conforme o escopo contratado e atendo-se
às suas limitações, a Fiscalização Contratada deverá atuar junto a EMPREITEIRA para o
atendimento à exigência Legal que segue:
“Após a execução da obra ou serviço, o seu objeto será recebido provisória e definitivamente
nos termos definidos nos artigos 73 e 74 da Lei Federal nº 8.666/93, observado o disposto nos
seus artigos 75 e 76.”
Devem-se observar, no recebimento de obras, as legislações municipais no que se refere à
obtenção do “habite-se” e das ligações definitivas de água, luz, esgoto, gás, telefone etc,
quando pertinentes.
Deverão, também, ser providenciadas junto aos órgãos federais, estaduais e municipais e
concessionárias de serviços públicos, a vistoria e regularização dos serviços e obras
concluídos.
5.1.2 Documentação “As Built”
Quanto à documentação “as built”, conforme o escopo contratado e atendo-se às suas
limitações, a Fiscalização Contratada deverá atender ao que segue:
Ao final da construção do Empreendimento, é importante que o Cliente receba a documentação
que retrate fielmente o que foi construído.
Essa documentação é conhecida como “as built” – que significa “como construído” – e deve
incluir todas as plantas, memoriais e especificações, com detalhes do que foi executado e
quais insumos foram utilizados nessa execução.
A exigência para entrega do “as built” deve constar do edital de licitação.
Ver NS-CMAT-GER-PR-008 – Elaboração de Documento “Conforme Construído” – “As Built”.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 124 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
5.1.3 Garantia dos Serviços Executados
Quanto à garantia dos serviços executados, principalmente no que se refere às Obras
Públicas, conforme o escopo contratado e atendo-se às suas limitações, a Fiscalização
Contratada deverá atuar junto a EMPREITEIRA para o atendimento que segue:
O recebimento provisório ou definitivo não exime o profissional da responsabilidade civil pela
qualidade e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do
Contrato, dentro dos limites legais e contratuais.
A Lei de Licitações estabelece, ainda, que o contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover,
reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que
se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou dos materiais
empregados.
O Código Civil firma que, nos Contratos de Empreitada de edifícios ou outras construções
consideráveis, a EMPREITEIRA responderá, pelo prazo irredutível de cinco anos, pela solidez
e segurança do trabalho com relação aos materiais e ao solo.
Porém, afirma que decairá do direito assegurado o dono da obra que não propuser a ação
contra o empreiteiro nos 180 (cento e oitenta) dias seguintes ao aparecimento do vício ou
defeito.
Portanto, assim que constatar o vício, defeito ou incorreção, o gestor deve acionar a Empresa
responsável pela obra para que os reparos necessários sejam executados.
Estas correções devem ser realizadas sem quaisquer ônus para o Cliente.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 125 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6 VISITA TÉCNICA INTERNA
6.1 Considerações Gerais
A implementação e a eficácia do Sistema CONCREMAT de Fiscalização são verificadas por
Visitas Técnicas internas.
Uma programação anual das visitas técnicas garante que cada atividade que afete diretamente
a qualidade do serviço prestado, seja avaliada, no mínimo, uma vez por ano.
Esta programação é elaborada pelo Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Supervisão de
Obras da Competência e aprovado pelo Executivo da Área.
No caso da realização de visitas técnicas, estas serão realizadas por pessoal habilitado,
devidamente treinado para esta atividade.
A visita técnica é realizada de acordo com o formulário “Roteiro de Visita Técnica do Sistema
CONCREMAT de Fiscalização” apresentado adiante.
Os resultados das visitas técnicas são apresentados em relatório específico, em consenso com
o responsável pelo contrato visitado, que deve, quando for o caso, propor ação corretiva para
as não concordâncias detectadas e/ou para as oportunidades de melhoria, incluindo prazo de
execução. É feito um acompanhamento e registro, para assegurar que a ação corretiva está
sendo tomada e é efetiva.
Os resultados das Visitas Técnicas do Sistema CONCREMAT de Fiscalização são
apresentados na reunião de coordenação e em uma reunião de análise critica.
Deverá ser prevista a participação do Líder Operacional da Unidade durante as visitas técnicas
programadas, com o objetivo de treinamento e comprometimento com o Plano de Ação.
Deverá ser providenciada PSC Extra, caso a PSC existente tenha mais de 60 dias.
O roteiro ideal das visitas obedecerá a seguinte sequência:
1. Equipe do Contrato;
2. Empreiteira;
3. Cliente.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 126 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.2 Programação e Controle de Visitas Técnicas
O Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Supervisão de Obras da Competência é o
responsável pela programação e controle das visitas técnicas periódicas, tendo como objetivo,
a verificação da implementação do Sistema CONCREMAT de Fiscalização.
Cabe ao Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Supervisão de Obras da Competência
identificar e cadastrar os profissionais para condução das visitas técnicas periódicas, bem
como, quando necessário, designar os demais membros da equipe da visita.
Compete ao Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Supervisão de Obras da Competência
supervisionar a realização das visitas técnicas, analisar os respectivos relatórios e submetê-los
para análise crítica.
O responsável pelo contrato visitado deve receber os resultados da visita e providenciar as
ações corretivas adequadas.
O Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Supervisão de Obras da Competência acompanha
a implementação destas ações corretivas para verificar sua implementação e eficácia.
6.3 Plano de Visitas Técnicas
O Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Supervisão de Obras da Competência,
anualmente, elabora um plano de visitas técnicas considerando-se os seguintes fatores:
Frequência das visitas técnicas;
Número de visitas técnicas a serem realizadas durante o período;
Tipos e abrangências de visitas técnicas;
A frequência das visitas técnicas deverá ser reavaliada sempre que necessário e,
principalmente, quando ocorrer:
Mudança na organização;
Mudança no programa de visitas técnicas;
Mudanças nos requisitos a serem verificados;
O plano deverá ser aprovado pelo Líder Executivo e divulgado para todos os Líderes
operacionais.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 127 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.4 Registros da Visita Técnica
Os registros das visitas técnicas e demais documentos listados abaixo ficarão guardados com o
Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Supervisão de Obras da Competência.
Deverão ser arquivados pelo período mínimo de 02 (dois) anos, os seguintes documentos:
Roteiro de Visitas Técnicas;
Relatórios de Visitas Técnicas;
Atas de reunião contendo as não concordâncias detectadas, ações corretivas
propostas e prazo para implementação das ações corretivas;
Relatórios de acompanhamento ou tratamento das Ações Corretivas;
Relatórios de não conformidades, decorrentes das não concordâncias não atendidas
após o prazo de 90 dias.
6.5 Processo de Visitas Técnicas Internas / Apoio aos Contratos
6.5.1 Objetivo
Zelar pela Excelência dos serviços prestados e a satisfação dos Clientes, desde a
implantação até a entrega dos contratos, apoiando na operação e sinalizando para as
Lideranças da CONCREMAT a evolução, conformidade e tendências, intervindo, em
tempo hábil, para a correção de desvios ao longo da vida dos Contratos.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 128 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.5.2 Esquemático do Processo
Legenda
OIS = ORDEM DE INÍCIO DE SERVIÇO PA = PLANO DE AÇÃO
RIP = REUNIÃO INTERNA DE PARTIDA PSC = PESQUISA DE SATISFAÇÃO DE CLIENTE
RPC = REUNIÃO DE PARTIDA COM O CLIENTE RTS = RELATÓRIO DE TÉRMINO DE SERVIÇO
CIC P = CADERNO DE INSTRUÇÕES DE CONTRATO PARCIAL (SEÇÕES 2, 4, 5, 8, 12)
LA = LIÇÕES APRENDIDAS
CIC C = CADERNO DE INSTRUÇÕES DE CONTRATO COMPLEMENTAR (TODAS AS SEÇÕES)
RFE = RELATÓRIO FINAL DO EMPREENDIMENTO
MR = MATRIZ DE RESPONSABILIDADE NS = NÍVEL DE SEVERIDADE = NÍVEL DO CONTRATO, EM FUNÇÃO DO ATENDIMENTO ÀS NORMAS
MC = MANUAL DE COORDENAÇÃO RAIOS-X = RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DOS CRITÉRIOS PA, PSC, QSMS, GESTÃO (APUR)
RM = RELATÓRIO MENSAL LV C = LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CRITICIDADE NA IMPLANTAÇÃO
VT = VISITA TÉCNICA
6.5.3 Considerações Gerais
O processo de Visitas Técnicas e Apoio aos Contratos inicia-se pelo estudo dos documentos
do contrato, participação da Competência nas Reuniões de Partida (Interna e com o Cliente) e
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 129 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
informação das Normas e Procedimentos dos Processos de Planejamento, Controle e
Encerramento.
Nesta primeira etapa será solicitado ao Líder Operacional o preenchimento da “LV C” (Lista de
Verificação de Criticidade na Implantação) para que através de perguntas simples, quanto ao
conhecimento das Normas da CONCREMAT e experiência anterior do Coordenador do
Contrato, seja possível avaliar a tendência e probabilidade de atendimento às Normas e
cumprimento dos Processos Internos. Nesta fase apura-se o 1º Nível de Severidade (NS).
Ao final do 1º mês de vida do Contrato será feita uma avaliação com base na elaboração dos
documentos obrigatórios normativos vigentes no processo de Gestão de Contratos da
CONCREMAT (CIC P, MC, MR, RM). Nesta fase apura-se o 2º Nível de Severidade (NS).
Na última semana do 2º mês de vida do Contrato será feita a primeira Visita Técnica da
Competência, que, conforme o nível de Severidade (NS) apurado será realizada por
profissional Pleno (se NS = 0) ou por profissional Sênior (se NS>=1), devendo abranger a
avaliação completa do Contrato, reuniões com o Cliente e com os demais intervenientes no
Empreendimento/Obra.
Com base no Relatório da Visita Técnica, na 1ª semana do terceiro mês, será elaborado um
Plano de Ação (PA) e procedida a entrega da Pesquisa de Satisfação de Cliente Extra (PSC
Extra). Nesta fase apura-se o 3º Nível de Severidade (NS).
Na 1ª semana do quarto mês, com base nas respostas da PSC Extra, Emissão de documentos
(CIC C, MC, MR, RM) e APUR, será elaborado o “Raio X” do contrato e ponderado o nível de
Apoio da Competência. Nesta fase apura-se o 4º Nível de Severidade (NS).
No 6º mês do contrato, conforme Normas de Qualidade da CONCREMAT, faz-se a entrega da
PSC (Pesquisa de Satisfação de Cliente).
Todo o processo se retroalimenta ao longo da vida do contrato, fornecendo indicadores de
desempenho que determinarão necessidades de intervenções e correções de desvios,
envolvendo inovações, capacitação, metodologias e renegociações.
Esse processo é válido para contratos já iniciados, considerando todos os indicadores até a
data programada para a sua visita técnica.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 130 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.5.4 Programação de Visitas Técnicas
A Programação das Visitas Técnicas da Competência será elaborada segundo os
critérios de “80%/20%” do Backlog da Empresa e escolha de Contratos Estratégicos.
6.5.5 Relatórios de Visitas Técnicas
Os relatórios das visitas técnicas deverão ser preparados nos prazos e formulários conforme
Procedimentos vigentes da CONCREMAT.
6.5.6 Lista de Verificação de Criticidade na Implantação (LVC)
A Lista de Verificação de Criticidade na Implantação (LVC) visa avaliar a tendência e
probabilidade de atendimento às Normas, cumprimento dos Processos Internos e possibilitar
prever perspectivas de sucesso na implantação e desenvolvimento do Contrato.
A LVC deverá ser preenchida e/ou entregue pelo Líder Operacional na Reunião Interna de
Partida.
A LVC é um dos fatores iniciais de avaliação para pontuação de Nível de Severidade (NS).
6.5.7 Exemplo de Lista de Verificação de Criticidade
1. Qual a relevância desse contrato para a UN (de muito baixa a muito alta)
2. O Coordenador do contrato selecionado é novo na Concremat?
2.1 ( ) A UN tem equipe de apoio para ajudar a fazer o Manual de Coordenação, CIC,
Matriz de Responsabilidades)?
2.2 ( ) O Coordenador do Contrato domina/estudou o Manual de Gestão de
Contratos?
2.3 ( ) Manual de gerenciamento e/ou Fiscalização
2.4 ( ) O Coordenador do Contrato participou da Integração da Competência?
Obs.: Perguntar se o líder quer que o restante do questionário seja respondido pelo
Coordenador.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 131 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
3. O Coordenador do Contrato revisou o Plano de Trabalho após a realização das
reuniões de partida (interna e com o cliente)?
4. O Coordenador do contrato já coordenou serviços semelhantes?
4.1. ( ) Foi selecionada equipe com conhecimento no serviço a ser implantado?
4.2. ( ) Os serviços semelhantes, coordenados anteriormente, são do mesmo porte do
atualmente contratado?
5. O Coordenador de Planejamento já foi selecionado?
5.1. ( ) Foi definido um prazo para seleção/contratação deste coordenador?
5.2. ( ) O coordenador selecionado já trabalha na Concremat?
6. O Coordenador de Planejamento já coordenou serviços semelhantes?
6.1. ( ) Foi selecionada equipe/recurso de apoio com conhecimento no serviço a ser
implantado?
6.2. ( ) Os serviços semelhantes, coordenados anteriormente, são do mesmo porte do
atualmente contratado?
7. A equipe de produção do contrato já está alocada?
7.1. ( ) Parte da equipe já é da Concremat?
7.2. ( ) Foi definido um prazo para alocação desta equipe?
8. Já existe um plano de trabalho para as entregas dos próximos 30 dias?
9. Foi definida a utilização de GED no contrato?
9.1. ( ) Qual? Os custos foram previstos?
9.2. ( ) Como a documentação será tratada?
10. A Competência participou da elaboração da proposta?
11. Foi considerado o apoio da Competência na implantação?
11.1. ( ) Os custos foram previstos para o apoio da competência?
11.2. ( ) A UN tem equipe apoiar a implantação do contrato?
12. Já ocorreu a RIP ?
12.1. ( ) Tem ata?
12.2. ( ) Já foi agendada? Convite para competência?
13. A Competência participou da Reunião Interna de Partida?
14. Já ocorreu a RPC?
14.1. ( ) tem ata?
14.2. ( ) Já foi agendada? Convite para competência?
15. A Competência participou da Reunião de Partida com o cliente?
16. É um cliente recorrente? Já trabalhamos para este cliente antes?
17. É um cliente comum (não Premium)?
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 132 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Obs.: No caso de não se ter a resposta, verificar na lista de clientes Premium.
18. SST está no escopo?
19. Requisitos de Sustentabilidade estão no escopo?
6.5.8 Nível de Severidade (NS)
É um indicador do nível de risco de sucesso do Contrato, que visa pontuar, mês a mês, através
da verificação do atendimento aos procedimentos internos e elaboração dos documentos
cabíveis até a data de verificação, a tendência de grau de excelência no desenvolvimento do
Contrato.
Cada item não atendido ou que sinalize risco para o bom desenvolvimento do Contrato ou
insatisfação do Cliente corresponde ao acréscimo de um Nível de Severidade (NS).
O Nível de Severidade (NS) determina se a primeira Visita Técnica da Competência ao
Contrato será realizada por Profissional Pleno ou Sênior.
6.5.9 Pesquisa de Satisfação do Cliente
Essa pesquisa tem por objetivo apurar junto ao Cliente, após a implantação do Contrato, a sua
impressão quanto ao atendimento da CONCREMAT às suas expectativas e objetivos iniciais e
sua satisfação quanto à continuidade dos serviços, visando à correção de desvios que possam
comprometer a relação contratual.
É uma Pesquisa de Satisfação do Cliente, adicional em relação à Avaliação da Satisfação do
Cliente do Sistema de Qualidade da CONCREMAT (IP-CMAT-OP-012).
Deverá ser entregue ao Cliente até o 10º dia do terceiro mês do Contrato e após a primeira
visita técnica da Competência e elaboração do Plano de Ação (PA).
A ficha padrão de “PSC Extra” será no mesmo modelo do anexo C-810 da IP-CMAT- IP-012.
A PSC Extra deverá ser preenchida e recebida até a primeira semana do 4º mês do Contrato.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 133 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.5.10 Modelo de Ficha de Avaliação da Satisfação do Cliente
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 134 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.5.11 Planilha Raio-X dos Contratos
Ao final do 3º mês de contrato e após o recebimento da PSC Extra e resposta ao Plano de
Ação elaborado quando da 1ª Visita Técnica e considerando a emissão dos documentos
obrigatórios normativos, avalia-se o Raio X do contrato.
É um percentual que sinaliza através de indicadores obtidos a partir da ponderação de itens de
respostas do contrato aos Planos de Ações (PA), Pesquisa de Satisfação do Cliente (PSC),
QSMS e Gestão (APUR) o grau de excelência atingido pelo contrato.
O resultado da primeira avaliação Raio X do contrato, ao final do prazo para recebimento do
CIC C e PSC Extra, determinará o Nível de Apoio da Competência ao Contrato.
A partir do primeiro Raio X do contrato, mensalmente, será reavaliado o grau de excelência do
Contrato.
Mensalmente, uma Planilha Raio X, consolidando o grau de excelência dos contratos, com
base nos critérios avaliados pela Competência, será levada ao conhecimento dos Líderes
Executivos e sinalizará o grau de risco no atendimento e sucesso de cada contrato,
possibilitando intervenções que se façam necessárias para a reversão de desvios indesejáveis.
6.5.12 Observações Complementares
Deverão ser definidos os pesos para ponderação de “PA”, “PSC”, “QSMS”,
“GESTÃO” que somados totalizem 100%;
Deverá ser estipulado o critério para vincular o “RAIO X” com o Nível de Apoio da
Competência;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 135 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.6 Atribuições do Responsável pela Visita
Coordenar a preparação e execução da visita técnica;
Estabelecer o canal de comunicação com o Líder Operacional e Responsável pelo
contrato visitado;
Organizar e conduzir a visita técnica, registrar resultados e avaliar ações corretivas.
6.7 Reunião de Planejamento de Visita Técnica
Designado o grupo visitante, competirá ao Responsável pela visita, preparar e convocar uma
reunião da equipe para o planejamento da visita técnica.
6.8 Notificação da Visita Técnica
O responsável pela visita fará a notificação formal da visita técnica ao responsável pelo
contrato a ser visitado.
Esta comunicação se fará com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis e deverá conter,
dentre outras, as seguintes informações:
Data e duração da visita técnica;
Escopo da visita técnica;
Requisitos aplicáveis;
Composição da equipe de visita;
Sequência das visitas.
6.9 Análise de Documentos
O Responsável pela visita técnica deverá fazer um levantamento e estudar toda a
documentação necessária para a preparação da visita, como, por exemplo:
Manual do Sistema CONCREMAT de Fiscalização (SCF);
Manual do Sistema CONCREMAT de Gerenciamento (SCG);
Manual de Gestão de Contrato;
Instruções de Procedimento e Normas de Serviço;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 136 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Planos da Qualidade, Ambiental e Segurança e Saúde no trabalho;
Especificações e Normas Técnicas;
Contrato/TR (Empreiteira);
Contrato/TR (CONCREMAT);
Análise do PSC recente ou da PSC Extra;
Relatórios das visitas já realizadas.
Avaliação das instalações e capacidade da unidade visitada;
Histórico do desempenho em visitas anteriores;
Checklist de atendimento ao escopo (elaborado pelo Coordenador do Contrato);
Manual de Coordenação;
Relatório Mensal (último emitido).
6.10 Elaboração do Roteiro de Visitas Técnica Interna
Após a análise da documentação aplicável, o responsável visitante prepara o roteiro da visita
técnica com base nos requisitos normativos e pontos a serem observados a partir da análise da
documentação.
6.11 Reunião de Pré-visita
A reunião de pré-visita deverá ser coordenada pelo responsável pela visita, com o objetivo de
estabelecer um clima favorável para o desenvolvimento da visita e estabelecer as regras
básicas para a condução da mesma.
Nesta reunião, os seguintes pontos devem ser tratados entre a equipe visitante e os visitados:
Esclarecimentos dos objetivos da visita técnica;
Apresentação formal do grupo visitante;
Definição dos canais de comunicação;
Programação da visita técnica.
O grupo visitante deverá ter como diretriz não interromper a execução das atividades.
Devem ser acordados também, os horários de início e término dos trabalhos, almoço e outros
detalhes.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 137 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.12 Execução da Visita Técnica
Ao início de cada dia, a visita técnica só deverá ser iniciada com a participação do(s)
representante(s) da unidade visitada.
A visita deve ser executada seguindo o roteiro de visita técnica interna ou procedimento escrito
adotado e de acordo com as seguintes diretrizes:
Buscar evidências objetivas e avaliá-las de acordo com os requisitos do roteiro ou
procedimentos específicos;
Examinar os registros de treinamento e qualificação de pessoal quando houver
exigência ou necessidade de habilidades específicas;
Selecionar e reexaminar, aleatoriamente os trabalhos e registros já realizados e
comparar os mesmos com os requisitos especificados;
Examinar o controle e os registros de equipamentos e serviços executados para se
determinar a concordância com os requisitos especificados.
As informações sobre deficiências devem ser registradas à medida que forem sendo
observadas, assegurando assim, as condições para que os resultados da visita possam ser
apresentados com exatidão e detalhes suficientes.
Para todas as constatações efetuadas durante a visita devem ser obtidas evidências objetivas
que possam ser posteriormente rastreadas.
Condições adversas à qualidade encontradas durante a visita e que requeiram pronta ação
corretiva, devem ser prontamente comunicadas ao responsável pelo contrato visitado para as
providências necessárias.
As não concordâncias observadas durante a visita e que tenham a sua correção providenciada
pelos visitados e verificada pelo grupo visitante dentro de um prazo acordado, devem ser
registradas com a observação de que foram sanadas.
Durante a execução da visita técnica, a equipe visitante poderá fazer os ajustes necessários
(inversão de itens a serem verificados, por exemplo).
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 138 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.13 Reunião de Encerramento
O objetivo da reunião de encerramento é apresentar os resultados da visita técnica e assegurar
que o responsável pelo contrato visitado entenda as não concordâncias encontradas e fique
ciente das observações feitas. Deverá ainda, esclarecer os pontos duvidosos.
A reunião de encerramento deverá ser realizada logo após a conclusão da vista.
O próprio responsável pela visita poderá apresentar as não concordâncias, ou delegar esta
tarefa para outros visitantes envolvidos.
Os pontos positivos, também, deverão ser apresentados.
É de grande importância que o responsável pelo contrato visitado, participe da reunião de
encerramento.
As ações corretivas deverão ser propostas pelo responsável pelo contrato visitado, bem como
os prazos para atendimento das não concordâncias.
Deve-se ressaltar que as não concordâncias não atendidas, após o prazo de 90 (noventa) dias
das datas acordadas, implicarão em Não Conformidades, com repercussões nas avaliações do
responsável pelo contrato visitado e Líder Operacional.
6.14 Relatórios de Visita Técnica
O relatório de visita técnica deverá ser preparado pelo responsável pela visita, em um prazo
máximo de 2 (dois) dias úteis, após o término da visita.
Deverá ser utilizado o formulário “Relatório de Visita Técnica”, conforme modelo adiante.
O relatório de visita poderá ser elaborado de forma global ou de forma parcial, envolvendo,
setores, obras, gerências, etc.
Cópia do relatório de visita técnica é encaminhada para o responsável pelo contrato visitado e
para o Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Supervisão de Obras da Competência.
É de competência do responsável pelo contrato visitado, após recebimento do relatório de
visita técnica, divulgar, implementar e realizar as ações corretivas, de acordo com as instruções
de tratamento de não-concordância e oportunidade de melhoria.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 139 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
É de responsabilidade do Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Supervisão de Obras da
Competência apresentar o Relatório de visita técnica e as não concordâncias na reunião de
análise critica, registrando suas conclusões e eventuais recomendações.
6.15 Encerramento da Visita Técnica
A visita técnica será considerada concluída quando as atividades descritas no plano de visita
técnica tenham sido realizadas e o relatório da visita técnica aprovado e distribuído.
O responsável pelo contrato visitado, deverá manter o Coordenador do Núcleo de Fiscalização
e Supervisão de Obras da Competência, informado sobre o progresso na implementação das
ações corretivas.
O responsável pela visita técnica tomará as providências necessárias para:
Obter uma resposta formal ao relatório de visita técnica;
Avaliar a adequação da resposta;
Confirmar que as ações corretivas sejam tomadas no prazo estipulado.
O acompanhamento da implementação das ações corretivas poderá ser feito através de uma
nova visita técnica, uma inspeção, um documento ou outro meio julgado adequado pelo
responsável pela visita técnica. Devendo ser registrado no relatório de visita técnica interna.
O prazo para uma próxima visita técnica, quando couber, deverá estar registrado no relatório
de visita técnica.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 140 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.16 Modelo de Relatório de Visita Técnica Interna
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 141 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 142 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.17 Modelo de Roteiro de Visita Técnica Interna
Deverá estar de acordo com a análise da documentação e pontos a serem observados na
visita.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 143 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 144 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 145 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 146 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 147 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 148 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 149 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 150 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
6.18 Exemplo de “Checklist” de Atendimento ao Escopo (Elaborado pelo Coordenador)
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 151 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 152 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 153 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 154 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 155 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
7 FERRAMENTAS E TECNOLOGIAS
7.1 Relatório Diário de Obras Web (RDO)
RDO Web é um sistema online utilizado para preenchimento e emissão de RDO’s (Relatórios
de Diário de Obra) através do Web Browser. Este pode ser operado por clientes, contratadas
ou subcontratadas, através da criação de usuários com restrições de acessos. O sistema reúne
todos os Relatórios Diários de Obra emitidos, possibilitando comentários da fiscalizadora e
emite o documento final em PDF.
Tela de Preenchimento do RDO
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 156 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Exemplo de RDO Gerado Após o Preenchimento
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 157 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 158 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
7.2 One Page Report Obras (OPR Obras)
Ferramenta online de geração de Relatórios Gerenciais em formato A3, onde a cada relatório
gerado existem 6 quadros escolhidos pelo gerenciador para que apareçam neste relatório.
Dos quadros disponíveis para preenchimento, 4 deles são fixos, não havendo a possibilidade
de retirá-los do relatório, e 6 são “permutáveis”, onde desses são escolhidos 2 para completar o
relatório.
Existem as seguintes possibilidades de quadros para a elaboração do relatório:
Prazo e Custo
Avanço Físico e Financeiro
Ocorrências
Avanço Físico de Construção e Montagem
Suprimentos
Segurança, Qualidade e Risco
Engenharia
Licenciamento e Meio Ambiente
Controle de CAPEX
Comissionamento
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 159 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Exemplo do relatório gerado pelo OPR Obras:
On
e P
ag
e R
ep
ort
- O
BR
AS
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 160 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
7.3 Risk Manager e Fiscalização com Tablets
O Risk Manager é um sistema baseado em normas e padrões internacionais para gestão de
risco, possibilitando um plano de ação integrado às bases de conhecimento e com definição de
workflow para monitoramento de ações. O sistema proporciona flexibilidade, automatização e
integração dos processos de gestão, risco e compliance (GRC), além da mobilidade, podendo
ser usado para coleta de informações em campo, através de Ipads e Iphones e a geração de
estatísticas – Dashboard (Gráficos) – e relatórios automáticos para gestão e monitoramento
dos processos de GRC.
Exemplo de relatório e gráfico do Risk Manager:
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 161 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
7.4 Sala de Monitoramento Integrado
A Sala de Monitoramento Integrado funciona como uma ferramenta de apoio ao planejamento,
visitas, fiscalização, monitoramento de infraestrutura de rede, entre outras atividades da
competência, integralizando diversos contratos em paralelo, facilitando o acompanhamento
destes em um único lugar.
Para o monitoramento remoto dos projetos, esta sala possui funcionalidades como câmeras de
alta resolução com operação remota, armazenamento das imagens/vídeos, análises e
comparações de vídeos, entre outras, tudo isso gerenciado por um software de monitoramento
inteligente.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 162 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Com o monitoramento em tempo real que a Sala de Monitoramento proporciona, é possível
integrar o cronograma e planejamento do contrato, além de ser possível sincronizar o 4D (3D
mais cronograma) com as imagens mostradas pelas câmeras. Essa integração possibilita a
comparação e detecção de eventuais atrasos na evolução do contrato, aumentando a
comunicação e iteração do gestor e colaboradores do contrato, auxiliando a tomada de
decisão.
São elementos que devem integrar a Sala de Monitoramento Integrado:
Câmeras
Monitores
Tecnologias e Sistemas de Monitoramento
Vídeo ao Vivo
Softwares
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 163 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo para a Sala de Monitoramento Integrado:
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 164 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Modelo de Visualização das Câmeras de Monitoramento
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 165 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
7.5 Gerenciador Eletrônico de Documentos (GED)
7.5.1 Construmanager
O Construmanager é um GED que cria uma estrutura eficiente e de fácil manuseio, que tem a
capacidade de organizar arquivos e atividades dos empreendimentos em um sistema online. A
utilização deste sistema possibilita a interação eficiente entre as equipes de um projeto,
otimizando, em tempo real, a atualização e compartilhamento dos arquivos, plantas,
fotografias, entre outras.
Exemplo de Lista Mestra (Lista completa de documentos), que pode ser obtida de
acordo com a escolha da exibição:
7.5.2 Meridian
O Meridian é um GED que armazena documentos em uma estrutura lógica de diretórios. Essa
estrutura lógica permite que o sistema saiba onde cada documento está, agilizando o processo
de procura e seleção para os usuários. È possível também salvar o tipo de seleção, criando
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 166 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
uma coleção de documentos, dinâmica ou estática, podendo ser acessada a qualquer
momento.
Exemplo da estrutura de pastas e das propriedades das pastas:
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 167 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
7.5.3 MS Share Point
O MS Share Point que tem como objetivo organizar os arquivos e atividades em um sistema de
acesso via WEB; criar uma estrutura eficiente e de fácil manuseio aos usuários para
administrar e compartilhar arquivos, plantas, fotografias etc.; obter interação eficiente entre os
intervenientes do empreendimento, otimizando a atualização dos arquivos em tempo real e
atribuir direitos de acesso específicos a cada usuário.
A utilização do MS Share Point permite o controle de revisões e datas de chegada dos diversos
documentos, do projeto ao Canteiro de Obras, envio de notificações, rastreabilidade das
operações, ativação de sistema de direitos, geração de listas de documentos emitidos entre
outras aplicabilidades.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 168 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 169 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
8 NORMAS/DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Lei n° 8.666/93;
Resolução nº 218/73, de 29/06/1973 – CONFEA – Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia;
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Constituição Federal;
Lei nº 6.496/1977;
Resolução nº 361/91 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –
CONFEA;
Resolução 1024 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –
CONFEA;
Resolução nº 001 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 23/01/86;
Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966;
Resolução n° 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama);
Lei nº 6.938/1981;
Normas NBR 19.000 - Normas de Gestão de Qualidade e Garantia de Qualidade -
Diretrizes para Seleção e Uso;
Norma NBR 19.001 - Sistemas de Qualidade - Modelo para Garantia de Qualidade
em Projetos/Desenvolvimento, Produção, Instalação e Assistência Técnica;
Norma NBR 19.004 - Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade –
Diretrizes;
Lei nº 8.883/94;
Lei nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal;
Resolução n° 06/87 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama);
Lei Federal nº 4.320/1964;
Lei Orçamentária;
NR 18 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção;
NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
Manual de Gestão de Contrato – CONCREMAT Engenharia;
SCG – Sistema CONCREMAT de Gerenciamento de Empreendimento;
NS-CMAT-FIS-009 – Fiscalização Técnica de Obras e Serviços;
NS-CMAT-GER-CR-001- Reunião de Partida com o Cliente;
NS-CMAT-GER-CR-002- Matriz de Responsabilidade;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 170 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
NS-CMAT-GER-CR-003- Manual de Coordenação;
NS-CMAT-GER-CR-004- Realização de Reuniões;
NS-CMAT-GER-CR-005- Correspondência;
NS-CMAT-GER-CR-006- Relatório Mensal;
NS-CMAT-GER-DC-001- Plano de Arquivo;
NS-CMAT-GER-DC-002- Registro, Circulação e Arquivamento de Documentos;
NS-CMAT-GER-ES-001- Elaboração da EAE;
NS-CMAT-GER-ES-002- Tratamento de Ocorrências;
NS-CMAT-GER-RI-001- Identificação e avaliação de Riscos;
NS-CMAT-GER-RI-002- Monitoramento de Riscos;
NS-CMAT-GER-PL-003 - Controle de avanço físico;
NS-CMAT-GER-MA-001- Elaboração do Plano de Gestão de Meio Ambiente;
NS-CMAT-GER-MA-003- Treinamento Ambiental;
NS-CMAT-GER-MA-005- Planos de Contingências Ambientais;
NS-CMAT-GER-MA-004- Fiscalização Ambiental;
NS-CMAT-GER-SE-001- Elaboração do Plano de Gestão de Segurança e Saúde do
Trabalho;
NS-CMAT-GER-SE-002 – Requisitos dos Fornecedores em relação à segurança e
saúde do trabalho;
NS-CMAT-GER-SE-003- Treinamento de Segurança e Saúde do Trabalho;
NS-CMAT-GER-SE-004- Fiscalização de Segurança e Saúde do Trabalho;
NS-CMAT-GER-SE-005- Planos de Contingências de Segurança e Saúde do
Trabalho;
NS-CMAT-GER-SU-001 – Plano de Contratações do Empreendimento;
NS-CMAT-GER-SU-008- Diligenciamento de Contratos de Fornecimento de Produtos
e Equipamentos;
NS-CMAT-GER-PR-001- Identificação e Codificação de Documentos de Projeto;
NS-CMAT-GER-PR-008- Elaboração e Arquivo dos Documentos “como construídos”
(“as built”);
NS-CMAT-GER-CM-001- Procedimentos de elaboração dos serviços (PES);
NS-CMAT-GER-CM-005- Diário de Obras;
Obras Públicas – Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de
Obras de Edificações Públicas – Tribunal de Contas da União;
Fiscalização de Obras – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto;
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 171 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado – PDMI – Anexo 11 – Guia de
Supervisão das Obras (GSO);
Manual de Orientações para Execução e Fiscalização de Obras Públicas –
Controladoria Geral do Estado do Piauí;
Manual Técnico de Fiscalização de Obras Públicas e Serviços de Engenharia –
Tribunal de Contas do Município de São Paulo;
Manual de Obras Públicas – Edificações – Construção – Práticas da SEAP –
Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio;
Manual de Obras Públicas – Edificações – Manutenção – Práticas da SEAP –
Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio;
Manual de Obras Públicas – Edificações – Projeto – Práticas da SEAP – Secretaria
de Estado da Administração e do Patrimônio;
Manual de Fiscalização – Engenharia de Segurança do Trabalho – CONFEA-CREA;
Requisitos para a Qualidade em Supervisão de Obras Rodoviárias – DNIT –
Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes;
Instrução para Realização de Supervisão de Obra – Secretaria de Transportes –
Departamento de Estradas e Rodagem – DER-SP;
Termos de Referência para a Execução de Serviços de Supervisão das Obras de
Construção de Melhoramentos para adequação da Capacidade e Segurança em
Rodovias - DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 172 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 173 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
9 GLOSSÁRIO
“As built” – “Conforme construído” – Documento com informações de projeto conforme
efetivamente construído. Refere-se a um documento que reflete exatamente as condições de
construções de campo. É necessária a elaboração deste documento quando ocorrem
divergências entre o projeto original e a execução do mesmo;
“Brainstorming” – Tempestade de idéias: procedimento utilizado para encontrar solução para
um problema por intermédio de uma série de ideias;
“Checklist” – Lista de Verificação – Inventário, registro, Lista abrangente;
“Data Book” – Conjunto de Desenhos, Certificados, Procedimentos, Relatórios, etc, que
compõem o conjunto de Documentos de uma determinada Obra de Construção;
“Software” – Programa de Computador - inclui não só o programa de computador propriamente
dito, mas também manuais e especificações
“Status” – Mesmo que situação.
“Steakeholders” – (em português, parte interessada ou interveniente), é um termo usado em
diversas áreas que remete às partes interessadas do Empreendimento.
“Workshops” – é uma reunião de grupos de pessoas interessados em determinado projeto ou
atividade para discussão sobre tema específico.
AP – Autorização de Pagamento – Documento interno da CONCREMAT que autoriza o
pagamento de uma compra ou contratação, previamente autorizada através de um pedido de
compra.
CPM - Método do Caminho Crítico - Na administração, mais especificamente na área de
gerenciamento de projetos, caminho crítico (do inglês CPM - Critical Path Method) é um termo
criado para designar um conjunto de tarefas vinculadas a uma ou mais tarefas que não têm
margem de atraso.
CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social
EAE – Estrutura Analítica do Empreendimento – é uma representação do Empreendimento,
decomposto em partes menores, hierarquicamente organizadas.
EPI – Equipamento de Proteção Individual
MEMORC - Memória Orçamentária dos serviços da CONCREMAT – Software desenvolvido
pela CONCREMAT para orçar os serviços de consultoria.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS NºCMAT: ANENG-COMP-MT-002
NºCliente: N/A
1.0.5.053 – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS Rev.: 00 Data: 05.06.2013
ENGENHARIA / NGF Resp.: Paulo Gaspar
Página 174 de 176
ANENG-COMP-PR-004-RAA_ANEXO 3 – MODELO DE PLANOS, MANUAIS e RELATÓRIOS – COM CAPA
OIS – Ordem de Início de Serviço
PES – Procedimentos de Execução de Serviços
RT - Responsável Técnico
SST – Saúde e Segurança do Trabalho
SME – Solicitação de Modificação de Escopo
TI – Tecnologia da Informação
TRCT – Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho