AGREGADOS -...

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C ONSERVAÇÃO AMBIENTAL GARANTIA DE CONTINUIDADE DO NEGÓCIO AGREGADOS Nº 5 Abril a Junho de 2015 Sindareia e Sindipedras realizaram Assembleia Geral, no último dia 27 de maio, em Sumaré, no interior do Estado de São Paulo. Apepac Hidrovia Retomar a navegação na Hidrovia Tietê-Paraná, uma mobilização em favor da navegação.

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Conservação ambientalgarantia de Continuidade

do negÓCio

AGREGADOS Nº 5Abril a

Junho de 2015

Sindareia e Sindipedras realizaram Assembleia Geral, no último dia 27 de maio, em Sumaré, no interior do Estado de São Paulo.

Apepac Hidrovia

Retomar a navegação na Hidrovia Tietê-Paraná, uma mobilização em favor da navegação.

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Tasso de Toledo PinheiroPresidente do Sindipedras

Ponto de vista

SINDAREIA - Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de São PauloFiliado à Fiesp - Rua Arthur Cazarino, 84Pq. Meia Lua – Jacareí – SP – CEP 12335-770Tel./Fax: (12) 3952-4551e-mail: [email protected] site: www.sindareia.com.br

Presidente: Antero Saraiva JúniorVice-presidente: Carlos Eduardo Pedrosa AuricchioDiretores: Anselmo Luiz Martinez Romera, Antonio Marques Gaspar, Eduardo Rodrigues Machado Luz, Gilmar Gondim Moscoso e Walter Toscano

SINDIPEDRAS: Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado de São PauloRua Santo Amaro, 71 –18º andar – Bela VistaSão Paulo – SP – CEP 01315-001Tel.: (11) 3104-9160e-mail: [email protected]: www.sindipedras.org.br Presidente: Tasso de Toledo Pinheiro Vice-presidentes: Antero Saraiva Junior; Ademir Matheus; Ednilson Artioli; José Roberto IudiceDiretores: Blás Bermúdes Cabrera; Fábio Luna Camargo Barros; José Carlos Botelho de Moraes Toledo; Luiz Eulálio de Moraes Terra; Marcos da Cunha Henry; Marcus Santos Stanoski; Mauro Cezar Brocco; Roberto Zanotto Fotos: arquivo Sindareia, banco de imagens - Impressão: ElyonTiragem: 2.000 exemplares

Diagramação: www.jotac.com.br

Para anunciar: [email protected]

Artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia.

Desde o início da humanidade o ho-mem utiliza os agregados. Castelo, Fortalezas, Catedrais e outras obras sempre foram construídas a partir

destes dois produtos – areia e brita.No mundo moderno, a pedra britada como

a areia, são os bens minerais mais consumi-dos pela humanidade.

Estes agregados têm características bem particulares:

• Rigidez locacional das jazidas;• A quantidade de venda dos agregados

é resultante das necessidades de mercado e não de preço.

• Baixo valor agregado – custo fi nal posto obra – do bem mineral é for-temente dependente do custo de transporte.

• Ocasionalmente, o custo do frete responde por mais de 50% do preço do produto, o que não é justo, frente a importância que estes produtos re-presentam na melhoria da qualidade de vida da população.

Quando as empresas mineradoras de agregados se instalaram na grande São Paulo, as jazidas se localizavam distantes dos aglomerados urbanos.

As instalações destas empresas de extração de pedra britada e de areia, em razão das vias de acesso, geralmente construídas pelos mineradores, atraiam a população em sua direção e esta população, com o tempo, come-çou a se incomodar com esta proximidade.

As entidades representativas do setor, SINDIPEDRAS com mais de quaren-ta anos, junto com o SINDAREIA, sempre se pautaram pela luta na defesa dos interesses das empresas mineradoras de agregados.

Dentre os diversos assuntos que as entidades sempre buscaram e bus-cam atender as demandas das empresas destacamos a questão de obten-ção de licenças, carga tributária, adequação trabalhista, relacionamento com fornecedores, legislação ambiental e outras de cunho geral.

Importante ressaltar que o setor mineral ressentia da falta de ação do governo estadual. As ausências de políticas de gestão levavam a sérios e delicados entraves. Dentre eles, a legislação que às vezes impedia a lavra de bens minerais, a burocracia dos órgãos públicos, a falta de pessoal e de recursos para estes atendimentos, dentre outros.

Para ajudá-los os mineradores conseguiram junto à FIESP, a criação do COMIN – Comitê da Cadeia Produtiva da Mineração que, junto com o apoio do Poder Legislativo Estadual através da criação da Frente Parlamentar de Apoio a Mineração, obtiveram ganhos para o setor, como a criação da Sub-secretaria da Mineração junto ao Governo do Estado que passou a realizar o trabalho de Ordenamento Territorial Geomineiro – OTGM. Este trabalho, desenvolvido pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, auxilia as pre-feituras na elaboração de seus planos diretores, identifi cando as jazidas existentes em cada região e a sua viabilidade de explotação.

A mineração de agregados na superação destes obstáculos e na constante luta pelos interesses do setor e da população, busca garantir às gerações futu-ras, o direito de usufruir de uma melhor qualidade de vida.

A mineração de agregados

e a população

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4 Agregados nº 5

Automação

Por: Osni Mello (*)

Marcos Pagotto da Mineradora Curumim Ltda. possuía uma excelente jazida de areia, mas dois problemas sérios: não pos-suía água suficiente para beneficiar a areia

e nem áreas para tanques de reciclagem da água.Para solucionar seu problema visitou uma planta

de automação da MS Industries Minerales - empre-sa francesa (www.m-s.fr), que pretendia implantar no Brasil um sistema de beneficiamento de areia.

Concluído as negociações, implantaram o proces-so de automação e em dezembro de 2014 iniciaram as operações que hoje produz cerca de 300 t/hora. Como a areia é excelente para a confecção de concre-tos, seu mercado consumidor está cerca de 300 km (principalmente Região Metropolitana de São Paulo e Baixada Santista) de uma das plantas localizadas no município de Anhembi (SP).

Sem automação a estimativa do consumo de água seria em torno de 900 m³/hora e com automação usa somente 180 m³/hora. Com esta automação e espes-sadores, conseguem ter um total de 8(oito) colabo-radores entre produção e administração destoando assim da maioria das minerações de areia.

Automação nas Minerações de AGREGADOS

A Ma-estro Srl – empresa italiana (www.ma-estro.com), representada no Brasil pela SANDVIK também possui um sistema de automação denominado AFC “Automa-tic Feeder Control” que permite uma gestão das plan-tas de britagem de rocha e beneficiamento de areias, com quaisquer fabricantes de equipamentos. O siste-ma de automação tem como base a avaliação imediata dos dados de produção, dos consumos instantâneos e monitoramento de eventuais situações críticas.

O sistema é composto por uma unidade de controle que processa simultaneamente em tempo real, todos os dados recebidos dos sensores instalados na planta, ajustando automaticamente a alimentação do mate-rial para cada equipamento individualmente em fun-cionamento no fluxo produtivo. Com isso, o sistema é capaz de trazer resultados de eficiência em termos de aumento de produção estimada em 15% e diminuição dos custos de produção em torno de 8%.

Além disso, o sistema permite o gerenciamento e verificação da planta à distância em tempo real e com os relatórios específicos saber o custo real da tonelada produzida até o momento, no dia ou no período que convier ao administrador.

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Automação

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A METSO (www.metso.com), com seu sistema de automação, também oferece um grande potencial para melhorar a produtividade, diminuição no consumo de energia elétrica e aumento da segurança operacional. A automação normalmente existente hoje nas plantas de britagem se limita à segurança das máquinas com objetivo de proteger os equipamentos de falhas que possam causar danos em britadores e transportado-res. Com isso, a alimentação é geralmente instável e o material heterogêneo. Em outros casos, a proposta de automação possui apenas o papel de ligar e desligar os equipamentos de forma mais segura. A proposta da METSO para automação integral das plantas de brita-gem e peneiramento tem como fi nalidade o aumento da produtividade e redução de custos. A nova planta de britagem, desenvolvida pela METSO para a EMBU na Pedreira Itapeti é automatizada e segundo os en-genheiros envolvidos no projeto, o controle dos equipa-mentos da nova planta de benefi ciamento, feito por sis-temas digitais, tem possibilidade de correção imediata nos fl uxos de materiais em processamento, resultando num notável aumento de produtividade.”.

MANUAL: Este estágio consiste nas operações totalmente dependente do homem. Por isso, as respostas são lentas e passíveis de erros hu-manos. Exemplos são os britadores primários no “liga x desliga”.

SUPERVISÃO: Este estágio consiste ainda com operações dependentes do con-trole humano, porém os equipamentos corrigem pontualmente de forma automática somente um sistema, sem acompanhar o conjunto. Exemplos são os britadores secundários ou terciários autorregulados.

AUTOMAÇÃO TOTAL:Este estágio consiste na “auto regulagem” de todo o sistema de benefi ciamento sem qualquer intervenção humana. A regulariza-ção acontece em segundos havendo um ganho de produtividade e por isso redução dos custos. Exemplos são as plantas automa-tizadas já instaladas nas minerações de agregados em todo o mundo e também no Brasil e no Estado de São Paulo, como as citadas nesta matéria.

(*) Engenheiro de Minas e Segurança do Trabalho - Assessor do SINDIPEDRAS/SINDAREIA/APEPAC

Nas plantas de benefi ciamento, tanto nas minerações de areia quanto de brita, podemos classifi cá-las em 3 (três) estágios.

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Reunião Itinerante

6 Agregados nº 5

O Sindareia e o Sindipedras realizaram Assembleia Geral, no último dia 27 de maio, em Sumaré, no interior do Estado de São Paulo. Na oportunidade foram

apresentados os principais trabalhos realizados pelas duas entidades e destacada a importância da criação da Apepac (Associação Paulista das Empresas Produtoras de Agregados para Constru-ção) para o fortalecimento do setor.

O presidente do Sindareia, Antero Saraiva Ju-nior, lembrou que diante do momento difícil vivido por toda a economia, o papel das Entidades torna--se ainda mais importante. "Precisamos do apoio de todos para que a Apepac se fortaleça na defe-sa da categoria". Segundo ele, o desafio é muito grande. "Ficaram claros todos os problemas que temos, de toda ordem, precisamos trazer para jun-to da gente mais adesões para que possamos ter um maior volume para enfrentar toda essa crise".

SINDAREIA e SINDIPEDRAS promovem assembleia

Apesar do cenário pouco positivo, o presidente fez questão de dizer que outras situações difíceis já foram enfrentadas pelo segmento. "Acho que encontraremos uma saída, somos muito criativos".

Logo após a abertura oficial, o representante da Tracbel, Ricardo Rodrigues, fez uma rápida apresentação da empresa, mostrando algumas alternativas de negócios e o trabalho da empresa na venda e pós-venda. Segundo ele, a Tracbel se destaca pela prestação de serviços para máqui-nas e equipamentos pesados.

Rodrigues falou sobre a parceria com a Mi-chelin, na oferta de pneus para as empresas associadas ao Sindareia e ao Sindipedras. Um teste realizado pelas empresas comprovou a redução de consumo de combustíveis e o au-mento da produtividade quando da utilização dos pneus.

Por: Ana Azevedo

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Reunião Itinerante

Empresários e convidados prestigiam o evento

Tracbel fez apresentação institucional mostrando alternativas de negócios

Presente ao evento o vice-presidente do Sin-dareia e diretor titular do Departamento da In-dústria da Construção (Deconcic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio, destacou que o setor produtivo tem que se mobilizar para atuar junto ao setor público. Trazendo uma mensagem do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ele ressaltou a importância da regulamentação da terceirização para a indústria.

De acordo com Auricchio, o presidente Paulo Skaf pediu apoio aos sindicatos na defesa da terceirização.

O vice-presidente do Sindareia também trouxe informações atualizadas do panorama da cadeia da construção civil e relatou que, segundo dados apurados pelo Deconcic, em seis meses 330 mil trabalhadores foram de-mitidos na construção civil e o cenário para o segundo semestre poderá ser ainda pior.

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8 Agregados nº 5

Reunião Itinerante

O coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Mineração (Comin), da Fiesp, Eduardo Machado, explicou que o Comitê tem atuado alinhado com as entidades, e que a Federação acredita que a subse-cretaria da Mineração precisa ser fortalecida e que é importante ter um fundo estadual para a mineração, já que a CFEM não é destinada à atividade.

A consultora do Sindareia, Sandra Maia, abor-dou o tema sustentabilidade. Destacou a proposta de criar um material, provavelmente uma revista, mostrando o setor do ponto de vista da sustentabi-lidade. Para tanto está sendo contatado um profi s-sional com amplo conhecimento do setor, que irá a campo para reunir informações e acervo fotográfi co dos “cases” de sucesso de iniciativas sustentáveis em minerações de agregados, as quais serão retra-tadas na publicação do setor.

O consultor Osni de Mello falou sobre viagem fei-ta a convite da SANDVIK e Ma-estro, para a Itália, com objetivo de conhecer o sistema de automação de britagem e peneiramento. Explicou o sistema, suas vantagens e desvantagens e como as peque-nas empresas se uniram para utilizar um único la-boratório para análise granulométrica.

Na etapa fi nal da reunião o consultor jurídico Mar-co Mendonça falou sobre a situação a situação do DNPM e da proposta de criar uma Agência no seu lu-

gar. Também comentou sobre o andamento do Marco Regulatório da Mineração, lembrando que a Comis-são que trata do tema foi reinstalada em função das eleições. Caberá a ela emitir parecer sobre o relatório fi nal que será apresentado à Câmara e ao Senado.

Aproveitando a apresentação do consultor jurí-dico, o presidente da Associação Nacional das En-tidades Produtoras de Agregados para Construção Civil (Anepac), Fernando Valverde explicou que uma Comissão de Deputados já solicitou verbas para o DNPM, sem sucesso. E que o tema faz parte da pauta da Fiesp para reunião com o diretor geral do DNPM, em Brasília.

O Executivo da Apepac, Camilo de Lelis Arnaldi, encerrou a reunião contando como foi o Congres-so promovido pelo Departamento da Pequena e Micro Industria (Dempi), da Fiesp, realizado no dia 25 de maio. Na oportunidade o presidente Paulo Skaf ressaltou a necessidade de as empresas en-trarem no site da entidade e votarem na pesquisa sobre a terceirização.

Após a Assembleia os presentes foram convida-dos a conhecer a sede da Tracbel. Além de visitar toda a empresa, os presentes puderam participar de uma simulação do teste de desempenho dos pneus Michelin. Ao fi nal todos desfrutaram de um almoço de confraternização.

“Sandra Maia, abordou o tema sustentabilidade e a importância

para o setor”

Manutenção em veículos pesados tem nome.Especialista na reparação e instalação de câmbio, a Brascam se diferencia pela experiência em freio pneumático e direção hidráulica para todas as marcas de veículos pesados, além de oferecer produtos remanufaturados à base de troca.

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Panorama

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Manutenção em veículos pesados tem nome.Especialista na reparação e instalação de câmbio, a Brascam se diferencia pela experiência em freio pneumático e direção hidráulica para todas as marcas de veículos pesados, além de oferecer produtos remanufaturados à base de troca.

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10 Agregados nº 5

Meio Ambiente

Os cuidados ambientais são, além de um ativo social, uma garantia à continuidade da atividade produtiva, e não podem ser descuidados, mesmo em momen-tos de corte nos gastos.

O país passa por um momento de dificuldade econômica, e o setor mineral também está sendo atingido. A crise política e a crise moral se somam à crise econômica, que de certa maneira aprofundam. O setor mineral não é exceção, e vem sofrendo com a queda nas vendas e consequente queda no faturamento. Mas essa situação não deve levar o minerador a diminuir os cuidados com os impactos ambientais de sua operação. Tais medidas não são marginais, e a atenção com o tema deve ser visto como uma garantia da continuidade da lavra, ultrapassado o mal momento das finanças.

Em momentos de crise, sempre são necessárias medidas de restrição nos gastos. No entanto, os cortes devem ser planeja-

dos com responsabilidade, para não atingir atividades centrais ao empreendimento. Caso não haja um planejamento correto para diminuição de custos, itens essenciais à sobrevivência da atividade de lavra podem ser prejudicados.

Passado o período mais severo da crise econômica, a atividade voltará a crescer. Não se pode deixar que a épo-ca de bons negócios seja prejudicada pelo descuido com os cuidados ambientais em um momento de cortes nos gastos. Os cuidados ambientais são medidas necessárias para que o empreendimento diminua seus impactos, tornando a recupe-ração futura da área mais fácil e barata, além de melhorar a gestão no presente.

A atenção não deve ir apenas para a legislação ambiental. Isso porque cada empreendimento possui uma licença ambien-tal de operação. Ali estão muitas das chamadas “condicionan-tes” para que a atividade tenha garantida sua continuidade:

Os cuidados AMBIENTAIS e a garantia de continuidade

do NEGÓCIOPor: Luiz Carvalho

Por: Luiz Carvalho

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Meio Ambiente

É o planejamento e a gestão ambiental

feitos pelo minerador que irão aproveitar

o “lado positivo” e evitar o

“lado negativo”.

medidas para evitar a emissão de poeiras, para melhoria da drena-gem, para estabilidade de solo e controle de erosão, etc.

Um momento de calmaria na atividade pode mesmo ser um mo-mento apropriado para que muitas dessas condicionantes possam ser cumpridas com mais calma e atenção, o que não é comum com as vendas em alta. Além de auxiliar o minerador indicando suas prioridades na gestão ambiental da lavra, caso não cumprida, as condicionantes podem se tornar um impedimento à atividade. É o planejamento e a gestão ambiental feitos pelo minerador que irão aproveitar o “lado positivo” e evitar o “lado negativo”.

Outras responsabilidades ambientais do minerador também não de-vem ser descuidadas, e são igualmente importantes para a lavra seguir regular. Podemos lembrar, entre outros, os termos de compromisso, os PRADs e os PAEs. Este último, embora parte do diálogo com o DNPM, também tem muita relevância para a gestão ambiental.

A indicação é que o minerador converse com seu consultor am-biental e repasse todos os seus compromissos, para que nada fuja à sua atenção e ao seu cuidado.

Por fim, cabe sempre lembrar que os cuidados ambientais, para além de serem um benefício ao minerador, são um ativo social. Um setor comprometido com o interesse social e a utilidade pública já por sua própria existência, deve liderar pelo exemplo e também tra-balhar de maneira responsável e ambientalmente adequada para que seu legado, passada a lavra, seja apenas de ganhos.

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Hidrovia Tietê-Paraná

12 Agregados nº 5

A Hidrovia Tietê-Paraná, com seus 2.400 quilômetros, é uma das principais vias navegáveis do país, tendo transportado em 2013 mais de 6 milhões de toneladas de cargas, entre os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Paraná e Minas Gerais.

Devido a fatores diversos, incluindo a estiagem sofrida pelo estado de São Paulo em 2014, a navegação na hidrovia está interrompida há mais de um ano, acarretando prejuízos estimados em 700 milhões de reais. Ainda com níveis baixos em todo seu curso, a parte mais crítica fi ca na cidade de Buritama - SP, num trecho de 8 km do Rio Tietê, onde a lâmina d’água chega a ser inferior a 1 metro.

Com o objetivo de promover a retomada do transporte de cargas em lon-go curso na hidrovia, a FENAVEGA (Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária), junto com o SINDASP (Sindicato dos Armadores de Navegação Fluvial do Estado de São Paulo), promoveu em abril deste ano uma mobilização na cidade de Barra Bonita - SP, onde participaram prefei-tos das cidades prejudicadas com a paralisação da navegação, represen-tantes de Sindicatos de Armadores de diversos estados, como SINDAREIA, SINDARMA, SINDARPA, representantes do DH (Departamento Hidroviário

Vamos retomar a navegação na Hidrovia TIETÊ-PARANÁ

Uma mobilização em favor da navegação

Por: Joel Rocha

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Hidrovia Tietê-Paraná

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do Estado de São Paulo) entre outros. Na ocasião todos os setores ligados à navegação puderam tomar ciência e sensibilizaram-se com o que está ocorrendo na Hidrovia Tietê-Paraná, dada a sua importância a nível nacional, tan-to no que se refere ao transporte fluvial de produtos não perecíveis e de baixo valor agregado, como pelo fato desta hidrovia servir como modelo para as demais hidrovias em implantação no país.

Dando sequência ao movimento de retomada do trans-porte de cargas na hidrovia, em maio, em reunião entre os representantes da FENAVEGA, SINDASP e o Ministro dos Transportes, foi lançada em Brasília a Frente Parlamentar de Portos, Hidrovias e Navegação, que conta com 210 de-putados federais e busca encontrar uma solução política para a situação da hidrovia.

Com duas propostas, que mostravam a viabilidade de se gerar energia e restabelecer a navegabilidade, rejeita-das pelo ONS (Operador Nacional do Sistema), o DH in-formou que fechará o Canal de Pereira Barreto, que liga o Rio Paraná com o Rio Tietê, na intenção de recuperar a navegação no Tramo Sul da Hidrovia e favorecer a liberação dos comboios para transporte de álcool que estão sendo construídos pelo Estaleiro Rio Tietê na cidade de Araçatu-ba. Todavia esta medida é um retrocesso, pois 300 km de vias navegáveis serão inutilizados e impossibilitará o esco-amento da produção de grãos do Centro-Oeste do país.

Outro evento realizado pelo SINDASP e a FENAVEGA acon-teceu em Araçatuba-SP, em junho, onde ficou definido que ofícios serão enviados à ANA (Agência Nacional de Águas) e ao ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) solicitando reuniões para discutir alternativas de navegabilidade na hi-drovia. A intenção é de fazer valer a lei nº 9.433/97 que pre-vê o uso múltiplo das águas, uma vez que no momento está sendo priorizada somente a geração de energia, e evitar o fechamento do Canal de Pereira Barreto.

Barra Bonita 29/04/2015

Eclusa de Barra Bonita

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Hidrovia Tietê-Paraná

14 Agregados nº 5

ImpactosA paralisação do transporte de carga em longo

curso na Hidrovia Tietê-Paraná torna a exportação de grãos produzidos no centro-oeste do país mais cara, uma vez que, em alternativa ao transporte fl uvial, os produtores devem recorrer a outros modais, como rodovia e ferrovia. Esta mudança pode resultar num custo de frete até 40% maior, fazendo com que se perca a sua competitividade. Além disso, a paralisa-ção resultou na demissão de cerca de 2 mil pessoas.

Evento de Brasília, Engº Joel Rocha Soares, Dr. Joaquim Carlos Teixeira Riva e Profº José Wagner Ferreira

Existe algum prejuízo para os mineradores que operam na Hidrovia Tietê-Paraná?

A inviabilidade do transporte de longo curso nas condições atuais está fazendo com que o modal hi-droviário seja excluído das alternativas de transpor-tes para os produtores da região centro-oeste. Não havendo mais a navegação de longo curso, natu-ralmente os investimentos previstos para a amplia-ção, melhorias e manutenção das vias navegáveis, deixarão der ser prioridade. As condições de nave-gação tenderão a piorar. Ora, os mineradores que atuam na Hidrovia Tietê-Paraná estão investindo em embarcações de maior porte. Até alguns anos atrás, as maiores embarcações transportavam até 200 m³ de areia. Agora, temos embarcações que transportam 400 a 500 m³. Embarcações maio-res exigem melhores condições de navegação, e poderão ter restrições para tanto, a médio e longo prazo, se a tendência de desinvestimento na hi-drovia permanecer. Por outro lado departamentos do governo do estado, preocupados com o futuro abastecimento de areia na região metropolitana de São Paulo, visto que as condições atuais de abaste-cimento, por parte dos portos situados nas cidades vizinhas, estão fi cando cada vez mais restritivas, já vislumbram como alternativa buscar esta areia em regiões mais distantes, como por exemplo, no rio Paraná, transportando o material em comboios até as proximidades da capital.

Além disso, o prejuízo pode ser mais direto do que números de impacto nacional indicam: com o retrocesso no transporte hidroviário, o aumento do

Um trabalho realizado

em parceria

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Hidrovia Tietê-Paraná

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desemprego direto e indireto provoca uma retração na economia dos municípios da região de influência da hi-drovia, provocando a diminuição do consumo de areia e agregados, afetando diretamente os mineradores que, atualmente, atendem somente às suas regiões.

Portanto, permanecendo o cenário atual, sentire-mos a curto, médio e longo prazo, as consequências indesejáveis para nossa categoria.

Tem saída?Sim. Apesar da estiagem ocorrida predominante-

mente no último ano, estudos apresentados nestes eventos promovidos pela FENAVEGA e SINDASP, entre os quais destacam-se os trabalhos que vem sendo realizados pelo Engº Naval Dr. Joaquim Carlos Teixei-ra Riva, demonstram que é possível, através de uma redistribuição das águas existentes nas diversas re-presas que compõem o complexo Tiete-Paraná, sem o comprometimento da geração de energia e risco de apagão, restabelecer os níveis dos lagos de Ilha Sol-teira-SP e Três Irmãos-SP, de modo a restabelecer as condições para a navegação, cumprindo assim o que determina a Lei de Usos Múltiplos das Águas. É uma questão de vontade politica por partos dos governos Federal, Estadual e dos Órgãos que os compõem, tais como ANA (Agência Nacional de Águas), ANEEL (Agên-cia Nacional de Energia Elétrica), ANTAQ (Agência Na-cional de Transporte Aquaviário) e, mais diretamente, ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Portanto, meus caros amigos mineradores, vamos apoiar esta causa.

Ministério dos Transportes

A audiência com o Ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, teve como pauta o apoio para restabelecimento da navegação na hidrovia Tietê-Paraná.

Rio tietê – baixo nível das águas, embarcações encalhadas

Pereira Barreto – nível do rio Tietê é o mais baixo desde 1.993 (foto: Viviane Taguchi/Ed.Globo)

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M&T Expo

As diretorias do Sindareia, Sindipedras e Apepac prestigiaram a M&T Expo 2015, Feira Lationamericana de Equipamentos para Construção e Mineração, realizada no

São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, nova denominação do Centro de Exposições Imigrantes, ocorrida entre os dias 9 e 13 de junho.

Durante a abertura ofi cial o presidente da Sobra-tema, Afonso Mamede, lembrou o momento difícil da economia, afi rmando que a cadeia produtiva convive agora com a falta de previsibilidade e de segurança jurídica. "Consideramos aspectos de logística nacio-nal que impactam a nossa sociedade é inconcebível que a nossa malha rodoviária, os portos, os corre-dores de exportação ainda não sejam considerados como prioridade em nenhum dos planos de investi-mentos governamentais, o que ouvimos são promes-sas com obras paralisadas por "N" motivos".

Segundo Mamede as expectativas indicam que pior que está não irá fi car. "Já no próximo semestre iniciaremos o processo de reversão de infl ação e cres-

Sindareia e Sindipedras participam da M&T EXPO

cimento. Diante de um cenário tão desafi ador para o empresário nacional temos que acreditar na força da nossa sociedade, na criatividade dos nossos empre-endedores, na nossa capacidade de superar desafi os conforme demonstramos nas diversas situações de crise que o país vivenciou no passado".

O diretor titular do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic), da Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo (Fiesp), Carlos Eduar-do Pedrosa Auricchio, e vice-presidente do Sinda-reia, fez questão de destacar o nível de tecnologia do evento e as lutas que a Fiesp tem abraçado em prol do setor produtivo. "Nesse trimestre de 2015 comparado com o primeiro trimestre de 2014 apro-ximadamente 500 mil empregos perdidos no setor da construção, esse cenário de um PIB de 1.7 nega-tivos para o ano de 2015, e o da construção 4.5%. São os desafi os que temos para esse ano e acredita-mos que eventos como esse contribuem para isso. O Deconcic tem feito o seu papel de reunir o setor, de analisar saídas para esse problema, no sentido de alcançar a retomada de um ciclo de investimentos".

Por: Ana Azevedo

Agregados nº 5

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M&T Expo

O secretário de Estado da Habitação, Rodrigo Garcia, representou o governador Geraldo Alckmin, e destacou os esforços do Estado para a superação da crise econômica. "No início deste ano, durante a pri-meira reunião do secretariado, o governador orientou sua equipe a reduzir ao máximo os custos para que os investimentos previstos não fossem comprometidos".

O secretário defendeu a realização de parcerias entre o governo e a iniciativa privada como alterna-tivas para suprir os momentos de crise e de queda na distribuição da arrecadação federal. "A retoma-da do crescimento econômico dependerá de tempo e de esforço coletivo, principalmente entre empre-endedores e o poder público".

Carlos Eduardo Nogueira Borges, do Ministério de Minas e Energia (MME) ressaltou como as ati-vidades do setor são importantes para o aprimora-mento industrial brasileiro. “Essa parceria do setor faz com que haja o desenvolvimento da nação”.

Segundo Carlos Eduardo, é muito proveitoso um evento desse porte, mesmo sendo mais desafi ador por ser um ano de crise. “Nós esperamos uma me-lhora nos próximos anos e que o setor da construção contribua ativamente para esse desenvolvimento”.

O Deputado Itamar Borges falou da importân-cia da vigésima M&T para o setor, ressaltando o tamanho da feira e as oportunidades que ela pro-porciona para os empresários e clientes. “Uma feira com mais de 100 mil metros de área de exposição, 25 países presentes, quase 500 estandes que es-

tão aqui instalados para promover lançamentos e oportunidades de negócio, é um momento que a indústria se faz presente e participa na busca de melhorar a condição dos empresários, das empre-sas e das indústrias”.

O diretor do sindicato, Luiz Eulálio de Moraes Terra, falou que o principal foco das empresas in-dependente da crise é continuar atualizadas em relação a equipamentos e novidades no setor. “E uma oportunidade de ouro aqui junto de nós, co-nhecer toda essa atualização”.

A Volvo promoveu um evento especialmente para os associados do Sindareia, Sindipedras e Apepac, durante a M&T Expo. Na oportunidade o represen-tante da empresa mostrou as vantagens da utiliza-ção da telemática na operação dos veículos.

Segundo ele, com a utilização dos dados apurados é possível melhorar a produtividade, calculando quan-tas toneladas foram carregadas em quantos ciclos e verifi car o consumo de combustível nesse período.

Outra vantagem da telemática é antecipar o sur-gimento de um problema. Enquanto nos sistemas atuais o defeito só é percebido quando o veículo quebra, com a telemática é possível fazer um diag-nóstico e programar a parada do equipamento, sem prejuízo para a empresa.

Após a apresentação os convidados foram leva-dos para conhecer os novos lançamentos da empre-sa disponíveis na Feira.

Volvo faz demonstração para empresários do setor de agregados na M&T

Rodrigo Garcia, secretário de Estado da Habitação

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Dempi

Agregados nº 51818

Um Departamento com a Missão de “Desenvolver políticas e imple-mentar ações que proporcionem soluções aos industriais das Mi-

cros, Pequenas e Médias Indústrias de São Paulo (MPMI’s), levando-as da sobrevivên-cia à excelência, conquistando isonomia competitiva e capacidade de inserção no mercado internacional”, esse é o Departa-mento da Micro, Pequena e Média Indús-tria (Dempi), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

O Dempi está estruturado para atuar em todas as frentes que impactam o dia a dia das pequenas e médias indústrias.Para tanto, conta com uma rede de par-cerias com mais de 20 Universidades e Institutos de Pesquisa. Com o conteúdo ofertado por estas entidades de ensino e

pesquisa, oferece uma gama de palestras, cursos e atendimento diferenciado, asses-soria e salas de capacitação aos Sindica-tos e às suas empresas associadas.

O Dempi também apoia os Sindicatos em Feiras setoriais, nas quais promove atendimentos pontuais e palestras. To-das estas ações só foram possíveis com o apoio efetivo de 25 parceiros focados na melhoria de gestão nas Micros e Pe-quenas Empresas (MPEs), estreitando o relacionamento com os Sindicatos.

No eixo de promoção comercial, o Dempi promove missões nacionais e in-ternacionais, com foco nas pequenas e médias indústrias, em conjunto com o Departamento de Relações exteriores da Fiesp, o Derex. A próxima será a Missão para Itália, prevista para os períodos entre

Um Departamento para as MPMI´sPor: Ana Azevedo

Milton A. Bogus

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Uma equipe treinada e qualificada para desenvolver o seu projeto.

Dempi

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05 e 12 de setembro de 2015, visando promoção da exportação de produtos e marcas brasileiras, e o inter-câmbio de novas tecnologias e possíveis joint-ventures e parcerias entre as MPEs brasileiras e Italianas. Ao fi -nal será feita uma visita guiada ao Pavilhão Brasil e de outros países na ExpoMilão. Ao todo são mais de 140 países expositores, com empresas de todo o mundo.

O Departamento também elabora estudos identi-fi cando as principais questões que impactam o dia a dia das pequenas empresas, levando de forma propo-sitiva, soluções destes desafi os aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais.

O Programa Sala de Crédito, que conta com a par-ceria do BNDES, Agência de Fomento Desenvolve SP, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o San-tander e o Bradesco, permite identifi car os gargalos, difi culdades e burocracias que interferem na relação entre as partes e principalmente subsidiar as ações do Dempi junto às Instituições fi nanceiras e orientar as empresas no seu relacionamento com elas.

Em comemoração ao Dia Nacional da Indústria e do Industrial, dia 25 de Maio, o Departamento rea-lizou seu Congresso da Micro e Pequena Indústria.

O objetivo deste evento foi contribuir para o desen-volvimento das micro e pequenas indústrias, promo-vendo debates, palestras e seminários sobre crédito, inovação, trabalhista, tributário, recursos humanos e gestão empresarial entre outros temas.

Para o diretor Titular do Dempi, Milton A. Bogus, o principal desafi o neste ano é a necessidade de refor-mas para reduzir o impacto fi scal, com desburocrati-zação e simplifi cação dos processos para facilitar o comércio exterior, com uma “política de comércio ex-terior mais ativa”, facilitação dos investimentos para renovação do parque fabril, com o apoio de bancos públicos, e o fomento pelas entidades públicas e os entes acadêmicos da inovação e do sistema de go-vernança, no sentido de ampliar a competitividade.

Neste último ano mais de 6.000 empresários participaram ativamente das atividades realizadas pelo Dempi da Fiesp, o que mostra que a Fiesp tem atendido as reivindicações da micro, pequena e mé-dia indústria. Mas, segundo o Diretor Titular “ainda precisamos avançar mais e buscar inovar na gestão e na produção para gerarmos melhores resultados por meio de ganhos de produtividade nas empresas.”

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20 Agregados nº 5

Atuação Sindical

Na busca do fortalecimento das Entidades, o Sin-dareia e o Sindipedras criaram a Apepac (Associa-ção Paulista das Empresas Produtoras de Agrega-dos para Construção). Desde sua fundação, em

fevereiro de 2014, a Associação concentra os assuntos de interesse do setor, procurando garantir o direito de produ-ção à indústria de mineração de agregados, estimulando a produtividade e promovendo a competitividade.

Durante Assembleia realizada na cidade de Sumaré, interior de São Paulo, a diretoria da Associação fez um rápido balanço sobre as ações desenvolvidas, mostrando que as Entidades começam a colher os primeiros frutos desse trabalho.

Ao longo do ano de 2015, a equipe Sindareia, Sindipe-dras, Apepac participou de uma série de eventos, como "Mercado Brasileiro de Explosivos para Desmonte de Ro-cha", realizado no Departamento de Engenharia de Minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; do evento de Inauguração do processo de Diplomação em Boas Práticas de Trabalho Decente, da Secretaria de Esta-do do Emprego e Relações do Trabalho, no Palácio do Go-verno do Estado de São Paulo; reunião com técnicos para a finalização de novas sugestões ao Termo de Referência da AES Tietê objetivando a obtenção das anuências para extração mineral e uso de bordas em seus reservatórios, dentre outros.

Além de participar de eventos, as Entidades também pro-moveram ações, com foco na ampliação do relacionamento

com os municípios. No mês de março, a equipe visitou a cidade de Bofete. A reunião contou com a participação do prefeito, do DNPM, da Subsecretaria da Mineração do Estado de São Paulo e da Anepac.

Ainda em março a cidade de Guararema contou com reunião sobre OTGM e Itapeva, em abril, recebeu o Semi-nário sobre a importância da Mineração para o Desen-volvimento da região Sudoeste do Estado de São Paulo.

Ações em andamentoMostrando que muito ainda há por fazer, as Entida-

des estão concentrando suas ações no:Monitoramento junto ao Governo para publicação

do Decreto que reduz a base de cálculo do ICMS da areia. Novos documentos foram encaminhados à Se-cretaria da Fazenda do Estado;

Participação em reuniões e contribuições para elabo-ração da norma de lastro de ferrovia, junto a ABNT;

Acompanhamento com outras entidades na busca de alternativas para flexibilização do limite de peso;

Câmara Ambiental de Mineração - GT-03 que trata de escavação mecânica e desmonte hidráulico;

Participação na elaboração de portaria proibindo o uso de estopim espoletado no Estado de São Paulo junto à subsecretaria da Mineração;

Solicitação e acompanhamento junto a Secretaria da Fazenda do Estado de Regime Especial quanto à

Atuação Sindical

Sindareia, Sindipedras e Apepac participaram de

vários eventos .

Por: Ana Azevedo

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Atuação Sindical

emissão do Cupom Fiscal Eletrônico. Resposta recebi-da da Secretaria e sendo analisada;

Acompanhamento junto a Prefeitura de São Paulo sobre licitações e resultados. Exiguidade ou não quan-to ao ofertado pelo vencedor do certame. Correspon-dência enviada pela Prefeitura informa sobre proce-dimentos para levantamento das informações junto a SPUA e as subprefeituras;

Análise e levantamentos para consulta junto ao CARF sobre utilização de créditos de ICMS, PIS e COFINS;

Participação na revisão do anexo 1 da NR 22, junto ao grupo de trabalho da CNI;

Acompanhamento junto ao SESI para elaboração de material sobre Leis Anticorrupção / Compliance;

Revisão da norma sobre “Reação Álcali-Agregados”, junto a ABCP;

Acompanhamento junto ao DETRAN / SP sobre a possibilidade de não obrigatoriedade de licenciamen-to anual para caminhões off-road. Ofício recebido em resposta do diretor presidente do DETRAN instrui sobre ações que devem ser tomadas visando o encaminha-

mento legal para alteração da norma legal;Pleito junto ao INMETRO / RJ solicitando a padroni-

zação de saída de agregados (areia e pedra britada) do produtor / embarcador na unidade de medida peso. INMETRO / RJ encaminhou resposta acusando recebi-mento de nossa solicitação, informando sobre as eta-pas e análises que transcorrerão doravante;

Encaminhamento de ofício da APEPAC ao DNPM São Paulo, citando os vários processos que aguar-dam solução / andamento por parte daquele órgão. Foram informados processos do SINDAREIA e do SINDIPEDRAS;

Encaminhamento de ofício da APEPAC a CETESB São Paulo solicitando maior celeridade e observância ao Decreto Estadual 47.400/2002, sobre a liberação das L.O.´s – Licenças de Operação.

Ao longo de 2015, o Sindicato espera lograr êxito em boa parte das ações trabalhadas, bem como sabe que outras demandas deverão surgir. O mais impor-tante, acredita o presidente da Apepac, Antero Saraiva Júnior, é que a categoria permanece unida e apoiando seus representantes.

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Entrevista

Agregados nº 5

Nasceu na cidade de Marília, interior do Estado de São Paulo, vem de uma família de cinco fi lhos, é geólogo, casou e tem dois fi lhos. Desde 1965 mora em São Paulo, é fascinado pela geologia e atua como presi-

dente-executivo da ANEPAC - Associação Nacional das Entida-des de Produtores de Agregados para Construção Civil, Fernan-do Mendes Valverde, concedeu uma entrevista à MGA, contou como entende o setor mineral, a produção e consumo de agre-gados no Brasil.

MGA: Como começou a trabalhar no setor minerário? E des-de quando?

Fernando: Iniciei em 1971 no DNPM e após 27 anos de tra-balho no órgão passei a atuar na Anepac até os dias atuais, onde ocupo o cargo de Presidente-Executivo.

MGA: O que mais te fascina no setor de agregados da cons-trução civil?

Fernando: O que vejo como mais signifi cante é o senso de associativismo no setor. Embora sejam competidores em um mercado difícil, os empresários do setor de agregados têm ob-jetivos comuns. E isso vem fazendo com que ao longo do tempo mais e mais legitimam os aspectos associativos, profi ssionali-zando as entidades e assim com melhores condições de bus-car objetivos comuns, seja contra a burocracia, a má legislação e seja também sobre os impostos.

MGA: Que tipos de produtos são classifi cados como agrega-dos pela Anepac?

Fernando: Areia e rocha britada, incluindo seixos e casca-lhos, e seus substitutivos como argilas expandidas, reciclados, escórias de alto forno e outros.

MGA: A extração de agregados e confl itos ambientais acabam gerando um “desafi o” no setor. Na sua opinião, como poderia ser revertido esse quadro? Para um trabalho mais sustentável.

Fernando: Seria reservar e proteger áreas em extração e potenciais para serem exploradas. Devemos reconhecer que o Brasil está ainda muito atrasado nesta questão. Em princípio, existe hoje o reconhecimento que a mineração de agregados é uma atividade importante para a melhoria do padrão de vida dos habitantes das cidades. Entretanto, institucionalmente,

muito pouco foi feito. Ainda persiste entre os administradores públicos a noção distorcida de que os recursos minerais para a produção de agregados para construção são abundantes. Uma pedreira ou um porto de areia não passam de um estorvo. Quanto mais longe estiverem dos olhos dos cidadãos, melhor. Se o problema deve existir, que seja com o vizinho e por aí afo-ra. Ao contrário de outros países, não temos levantamentos sistemáticos de recursos de areia e rochas nem nos grandes Estados consumidores, nem se planeja executá-los. Não há preocupação em solucionar-se os entraves legais e burocráti-cos à atividade. Em Estados como o Rio de Janeiro e São Paulo, o problema se tornou grave na década de 70 e muito pouco foi feito para saná-lo. Nesse sentido, cabe aos produtores, cada vez mais fortalecerem suas entidades de classe para que estas possam reivindicar e participar de medidas efetivas para plane-jar a atividade de agregados. Em suma a sustentabilidade do setor passa obrigatoriamente pelo planejamento da atividade. É o santo remédio.

MGA: Há uma estatística, de quanto é consumido e produzi-do de agregados em todo o país?

Fernando: Em 2014 a produção de agregados foi esti-mada em 741 milhões de toneladas. A produção prevista para 2015 deve ser próxima de 735 milhões de toneladas.

MGA: O senhor já visitou algumas minerações no exterior e com os conhecimentos do Brasil... Se for comparar as minera-ções no que estamos perdendo e ganhando?

Fernando: Em termos tecnológicos não estamos perdendo em nada. Já no fi nal da década de 80, quando organizamos um Seminário Internacional sobre Mineração em Áreas Urba-nas em 1989, levamos alguns convidados para uma visita a uma pedreira da Grande São Paulo. Eles fi caram surpresos como as operações eram feitas, tiraram muitas fotos e disse-ram que era muito mais do que se fazia em seus países. Os avanços nas questões operacionais são prontamente atuali-zados no Brasil. Perdemos é na visão de curto prazo que os governos nos impõem, ou seja, nas difi culdades de acesso e mesmo na manutenção das jazidas, as injunções políticas de toda sorte, a falta de planejamento, as restrições ambientais, etc. Não que isto não exista no exterior, porém aqui esses pro-blemas são ampliados.

E o setor de agregados?

Fernando Mendes Valverde fala sobre a área da produção e consumo

Fernando Mendes Valverde fala sobre a área da produção e consumo

Por: Luana Lopes

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Entrevista

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MGA: Qual é a região que mais produz e consome agregados? Fernando: O Estado de São Paulo é o maior produtor e consu-

midor de areia e pedra britada do país. Em 2014 a demanda por agregados no estado foi da ordem de 167 milhões de toneladas e estima-se para 2015 cerca de 155 milhões de toneladas.

MGA: Qual é o cenário da produção de agregados para a construção civil? Principalmente na região que mais consome.

Fernando: O bom desempenho do setor nos últimos anos deveu-se aos investimentos públicos e privados em infraestru-tura embalados pelos programas governamentais e pelo cres-cimento da demanda habitacional, facilitado pelo crescimento de renda e redução da taxa de juros o que proporcionou crédito acessível para grande parte da população. Hoje a situação eco-nômica que experimenta o país é bastante diversa. Há um ajus-te da economia em curso que está afetando os investimentos públicos e privados e se refl etindo na diminuição da demanda por agregados.

MGA: Nos últimos anos, o aumento da utilização de areia de brita vem acontecendo nos principais centros urbanos. Isso é verdade? O senhor poderia quantifi car?

Fernando: É verdade, de fato tem-se ampliado nos últimos 10 anos o uso de areia de brita ou areia de rocha, anteriormen-te designada por areia artifi cial ou areia manufaturada. É bom não confundir com o grupo denominado de areia industrial que são as areias para a fabricação de vidro, fundição e outras fi na-lidades para uso na indústria. Em termos quantitativos estima-mos que a demanda anual por areia de brita seja da ordem de 20 milhões de toneladas.

MGA: Qual a diferença entre a areia de brita e a areia natural em termos qualitativos?

Fernando: Areia de brita é resultado do benefi ciamento do pó de pedra com melhoria do formato transformado de bordas cor-tantes para a forma arredondada. Já as curvas granulométricas da areia de brita e da areia natural apresentam-se diferentes, sendo que ocorre uma porcentagem maior de ultrafi nos (abaixo de 200#) na areia de brita. A difi culdade tecnológica existente é extrair economicamente os ultrafi nos seja em processos via seca ou via úmida. Em termos qualitativos a areia natural e de brita se equivalem sendo que, as necessidades técnicas e econômicas determinadas pelo mercado defi nem qual deve ser a escolha.

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diversos princípios científicos da física, química, matemática, biologia, etc, para estudar os processos

da terra, e isso abre um leque enorme de possibilidades de escolha dentro da carreira.

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24 Agregados nº4

Novas Instalações

Amineração Porto de Areia Santa Izabel, localizada no interior de São Paulo, é um empreendimento familiar que atua desde a década de 70 e mesmo com as difi culda-

des apostou no setor e cresceu no mercado regional.De alguns anos para cá, o fi lho de um dos donos,

o engenheiro agrônomo e diretor do porto, Murilo Segura, tomou a frente dos negócios e decidiu im-plantar um novo projeto de benefi ciamento capaz de classifi car e uniformizar os diversos tipos de areia, bem como evitar as perdas excessivas e via-bilizar o aproveitamento do cascalho.

No ano de 2011 foram contratadas as empre-sas MGA – Mineração e Geologia Aplicada para o licenciamento ambiental e ITA engenharia para mi-neração para a elaboração de uma nova planta de benefi ciamento. O porto teve seu pátio ampliado e organizado, diversas mudanças no projeto original foram realizadas durante a instalação para atingir os objetivos da nova planta, que evitou a perda de 30% da areia, antes eram dirigidos as pilhas de rejeito.

Mineração de Areia investe em novas instalações de beneficiamentoPor: Luana Lopes

Pátio da mineração de areia / Foto: Divulgação ITA Engenharia

Em 2014 iniciaram a montagem e este ano com o novo circuito im-plantado, surge um novo caminho no mercado, com o aproveitamento do cascalho em suas diversas granulometrias e a classifi cação da areia em três faixas constantes: grossa, média e fi na.

O porto opera atualmente com cinco barcos, sendo três de 200 m³ e dois de 520 m³, e um importante diferencial da instalação é o uso de motores elétricos, que permitem melhor rendimento e dispensam o uso de “diesel” no processo de benefi ciamento, um dos maiores custos deste tipo de mineração. Para Segura, o novo projeto agregou novos ca-minhos para o mercado e a expansão dos negócios para uma mineração sustentável e positiva para a sociedade.

“Desde criança frequentava o porto de areia e com o passar do tempo fui participando mais do setor. Com os trabalhos da ITA e MGA observamos que podíamos ampliar e melhorar o porto, mesmo com toda difi culdade de manter uma mineração regularizada e organizada. Mas continuamos com a responsabilidade e ética que a empresa sempre teve e resolvemos tentar. E tudo que conquistamos é devido aos senhores Salvador e Baltazar que não desistiram”, fi naliza Segura.

Com a nova planta de beneficiamento, mineração classifica produtos e

amplia mercado.

Montagem no pátio da mineração de areiaFoto: Divulgação ITA Engenharia

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Tecnologia

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No ano de 2015 a MGA - Mineração e Geo-logia Aplicada, empresa de consultoria que atua no setor de mineração, com ênfase no licenciamento ambiental e mineral, lançou

o aplicativo MGA Pro, uma ferramenta tecnológica para otimizar o acompanhamento de processos do DNPM - Departamento Nacional de Produção Mine-ral. Com este software o usuário tem acesso instan-tâneo às informações dos processos, próximos pra-zos e outras funcionalidades onde quer que esteja.

A MGA realiza o serviço de acompanhamento de processo impresso e buscando melhorar a forma de compilar os dados, a equipe percebeu a impor-tância do cliente obter as informações o quanto an-tes e sem depender do relatório impresso.

A ideia começou com os colaboradores da MGA, Elizabeth L. F. Sanchez, Marco Battoni e Raphael Sumida, que desenvolveram o aplicativo reunindo

todas as informações dos processos minerá-rios. Basta acessar a ferramenta para verifi car possíveis taxas a pagar, realizar pesquisas, ver o histórico do processo, próximos eventos, pra-zos a cumprir, visualizar as poligonais sobre imagem de satélite, além de estruturar o pla-nejamento estratégico da empresa.

O aplicativo é gratuito e permite acesso aos dados através de login e senha perso-nalizados, criados pela MGA. O MGA Pro foi de-senvolvido para os sistemas iOS e Android e pode ser baixado através da App Store e Play Store.

“O usuário pode navegar através dos fi ltros, pelos dados básicos de cada processo, histórico e pendên-cias, além da possibilidade de concentrar os principais eventos. Há, também, uma conexão direta com o google maps, que possibilita a visualização da poligonal de in-teresse sobre a imagem de satélite”, explica Elizabeth.

MGA desenvolve aplicativo para Acompanhamento de Processos MineráriosPor: Luana Lopes

nalizados, criados pela MGA. O MGA Pro foi de-senvolvido para os sistemas iOS e Android e pode ser

“O usuário pode navegar através dos fi ltros, pelos dados básicos de cada processo, histórico e pendên-cias, além da possibilidade de concentrar os principais eventos. Há, também, uma conexão direta com o google maps, que possibilita a visualização da poligonal de in-teresse sobre a imagem de satélite”, explica Elizabeth.

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Tecnologia

26 Agregados nº 5

O Acompanhamento de Processos DNPM

Este serviço surgiu da necessidade de garantir aos clientes total controle dos prazos e pendências, além de tor-nar o andamento dos processos mais transparente.

O acompanhamento consiste na busca diária por publicações no Diá-rio Ofi cial da União, na interpretação dos desdobramentos que podem ocorrer a partir das ações tomadas pelo minerador ou pelo DNPM e na notifi cação dos deveres previstos na legislação mineral.

Assim, o cliente é notifi cado através de e-mail, telefone, reu-nião ou qualquer outro meio ne-cessário sobre as ocorrências e

pendências tão logo elas sejam encontradas. Complementarmente, a MGA fornece informa-ções personalizadas para nortear a tomada de decisão do cliente.

Os dados são compilados mensalmente em

um relatório que resume de forma clara e concisa as informações de todos os processos acompanhados. O cliente ainda tem a opção de seguir processos mi-nerários de terceiros para verifi car oportunidades de obter áreas de interesse, caso o terceiro tenha o pro-cesso indeferido.

Atualmente o serviço é uma efi ciente ferramenta de gestão e para torná-la ainda mais prática surgiu a ideia de colocar as informações na palma da mão dos clien-tes através do aplicativo MGA Pro.

“O novo aplicativo criado pela MGA torna o acompa-nhamento de processos DNPM ainda mais efi ciente, pois organiza os prazos e pendências em uma única lista em ordem cronológica de vencimento. Assim, o cliente pode ter mais tranquilidade no planejamento das próximas ações. O MGA Pro é intuitivo e permite que o usuário tenha acesso rápido aos detalhes de cada pro-cesso onde quer que esteja. É realmente muito prático para tirar dúvidas em campo,” concluiu Battoni.

Não deixem de conferir e fi car por dentro dos acon-tecimentos dos seus processos minerários. Solicite o seu login e senha e utilize o aplicativo MGA Pro.

Para maiores informações, entre em contato no telefone (11) 5081-5454 ou através do e-mail: [email protected].

O Acompanhamento de Processos DNPM

de garantir aos clientes total controle dos prazos e pendências, além de tor-nar o andamento dos processos mais transparente.

busca diária por publicações no Diá-rio Ofi cial da União, na interpretação dos desdobramentos que podem ocorrer a partir das ações tomadas pelo minerador ou pelo DNPM e na

pendências tão logo elas sejam encontradas. Complementarmente, a MGA fornece informa-ções personalizadas para nortear a tomada de decisão do cliente.

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28 Agregados nº5

EditoriaViva o Progresso. Custos de operação reduzidos em função da economia de combustível e menor desgaste dos pneus e freios Elevada carga de tombamento devido à montagem diferenciada do motor Menor número de componentes sujeitos ao desgaste proporcionado pelo inovador sistema de translação hidrostático Ótima acessibilidade para manutenção dos principais componentes

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