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AGREGADOS Nº 3 Outubro 2014 a Dezembro de 2014 Sindareia promove treinamento sobre OTGM Capacitação Fiesp e Firjan premiam práticas sindicais Reconhecimento Bodas de Esmeralda Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado de São Paulo (Sindipedras) celebra 40 anos de história

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AGREGADOS Nº 3Outubro 2014 a

Dezembro de 2014

Sindareia promove treinamento sobre OTGM

Capacitação

Fiesp e Firjan premiam práticas sindicais

Reconhecimento

Bodas de EsmeraldaSindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado de São Paulo (Sindipedras)

celebra 40 anos de história

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Homenagem ao Sindipedras

Ponto de vista

SINDAREIA - Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de São PauloFiliado à Fiesp - Rua Arthur Cazarino, 84Pq. Meia Lua – Jacareí – SP – CEP 12335-770Tel./Fax: (12) 3952-4551e-mail: [email protected] site: www.sindareia.com.br

Presidente: Antero Saraiva JúniorVice-presidente: Carlos Eduardo Pedrosa AuricchioDiretores: Anselmo Luiz Martinez Romera, Antonio Marques Gaspar, Eduardo Rodrigues Machado Luz, Gilmar Gondim Moscoso e Walter Toscano

SINDIPEDRAS: Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado de São PauloRua Santo Amaro, 71 –18º andar – Bela VistaSão Paulo – SP – CEP 01315-001Tel.: (11) 3104-9160e-mail: [email protected]: www.sindipedras.org.br Presidente: Tasso de Toledo Pinheiro Vice-presidentes: Antero Saraiva Junior; Ademir Matheus; Ednilson Artioli; José Roberto IudiceDiretores: Blás Bermúdes Cabrera; Fábio Luna Camargo Barros; José Carlos Botelho de Moraes Toledo; Luiz Eulálio de Moraes Terra; Marcos da Cunha Henry; Marcus Santos Stanoski; Mauro Cezar Brocco; Roberto Zanotto Jornalista Responsável: Wagner Marques (MTb 29099) - Edição: Ana Flávia Esteves - Projeto gráfico: Matheus Moura - Diagramação: Antonio Vieira - Revisão: Ana Flávia Esteves - Fotos: arquivo Sindareia, banco de imagens - Impressão: Copcentro - Tiragem: 2.000 exemplares

Redação: Rua Marcondes Salgado, 132, Vila Adyana, São José dos Campos, SP - Tel.: (12) 3942-1120.www.superacomunicacao.com.brPara anunciar: [email protected]

Artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia.

Antero Saraiva JúniorPresidente do Sindareia e Apepac

Caros amigos, Hoje é dia de festa e de recordações. Sinto-me no dever de lembrar o quanto o Sindipedras tem feito em prol do setor, em toda a sua existên-

cia, e particularmente nos últimos anos sob a condução do amigo Tasso.Muitos hão de recordar a luta de nossa entidade para se fazer ouvir e bus-

car o respeito que lhe é de direito. Atuamos com êxito em diversas frentes:

• na redução de impostos, na criação de normas técnicas e na defesa do setor; • no importante trabalho conjunto com a recém-criada Subsecretaria de Mineração, representada aqui pelo Dr. Fernando Bruno, a quem agradeço pela dedicação com que a tem conduzido; • no trabalho da Frente Parlamentar da Mineração da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, junto com os deputados estaduais João Caramez, Samuel Moreira, Itamar Borges e demais

membros; • nas negociações pacíficas com os trabalhadores, aos quais rendo minha homenagem pelas jornadas diárias e extenuantes de nossa atividade, negociações essas sempre com a presença conciliadora do presidente Aparecido e do advogado Dr. Nelson; • na presença constante e permanen-te junto aos departamentos da Fiesp, especialmente o Deconcic, representado pelo Caco Auricchio, e o Comin, pelo Eduardo Machado, sempre com o apoio do presidente Paulo Skaf; • nos difíceis embates junto aos governos municipais, estadual e federal; • no relacionamento com o DNPM/SP, nas questões relativas à mineração, sempre muito bem conduzidas pelo Eng. Ricardo Moraes; • na luta constante pela preservação ambiental, na busca incessante da sustentabilidade, em consonância com os órgãos licenciadores; • na interlocução com outras entidades coirmãs e componentes da cadeia produtiva da construção; • nas ações junto ao Exército Brasileiro e produtores de explosivos, para coibir e eliminar o seu uso criminoso; • e na busca constante da evolução tecnológica, visando oferecermos ao mercado um produto sempre de melhor qualidade, contando para isso com os nossos fornecedores, parcei-ros de todo momento, cujo agradecimento estendo a todos na figura da Tracbel, nossa patrocinadora de hoje.

Isso apenas para citar algumas das nossas atividades ao longo de nossa história, sem deixar de agradecer a todos vocês que ao longo desses anos estiveram conosco nesta batalha.

Tasso, você tem sido um presidente presente e um líder permanente. Seu jeito simples de ser não consegue ofuscar o grande aglutinador de esforços que você é.

Sob sua batuta, a atividade mineradora de pedra britada ganhou novos ares e contornos muito mais abrangentes. Passamos a abarcar mais e mais responsabilidades, sempre buscando a defesa do setor frente a políticas injustas e restrições abusivas. Muito se conseguiu, mas muito há por se fazer.

O Sindipedras completa 40 anos. Convencionou-se que, aos 40 anos, a união seria simbolizada pela esmeralda, verde idêntico ao das áreas que preservamos e restauramos, lembrando que a mineração é uma atividade meio, e não fim, e que, ao contrário do que se preconiza, devolvemos essas áreas à sociedade para seu uso futuro; exemplos não faltam, todos conhecemos.

Tempos difíceis nos aguardam. Sabemos o que nos espera, mas a esperança de um Brasil mais justo, de um país mais igualitário, de um Estado mais forte e íntegro é nosso desejo, como inveterados otimistas que somos, de prover a sociedade com qualidade de vida, auxiliando na conquista de habita-ção, saneamento e mobilidade, digna de uma nação desenvolvida.

Juntos, o Sindipedras e o Sindareia continuarão a não medir esforços para fazer seu melhor e superar-se sempre. Nossa união foi iniciada há tempos e concretizada neste ano, com a criação da Associação Paulista das Empresas Produtoras de Agregados para a Construção, a Apepac, cujo Secre-tário Executivo, Camilo, em tão pouco tempo de presença adquiriu um conhecimento amplo do nosso negócio e de nossa instituição, auxiliando sobremaneira na nossa atuação em âmbito estadual. Não podemos também nos esquecer dos nossos colaboradores e consultores, aos quais, nas figuras do Sidnei, do Beto, da Sandra Maia, do Bolívar, do Osni e do Dr. Marco Mendonça, externo minha gratidão, em conjunto com a Anepac e suas associadas em âmbito nacional, cujo presidente, Fernando Valverde, homenageio e reverencio, neste momento, pelos seus fundamentais préstimos na condução da enti-dade. Assim, desta forma, continuaremos a trabalhar para alicerçar, literalmente, com bases sólidas, a estrutura no nosso país.

Aproveitamos o ensejo para desejar a todos um Feliz Natal e um 2015 repleto de esperanças e realizações.

Parabéns, Tasso! Parabéns, Sindipedras!Muito obrigado.

Transcrição do discurso proferido por Antero na cerimônia de comemoração dos 40 anos do Sindipedras, realizada no auditório da Fiesp, em 04/12/14

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4 Agregados nº3

Novas tecnologias em equipamentos

Inovação

Mostrando as evoluções que marcaram os últimos anos, a Tracbel, patrocina-dora da comemoração dos 40 anos do Sindipedras, apresentou aos participan-

tes do evento as diversas linhas de equipamentos industriais, agrícola e florestais da empresa.

Segundo o CEO da com-panhia, Luiz Gustavo Maga-lhães Pereira, o segmento de agregados representa para a Tracbel entre 30% e 40% dos negócios em todo o Brasil. “É claro que a grande repre-sentatividade está no Estado de São Paulo e em Minas Gerais. Então, desses 40%, 80% é dividido entre os dois estados, com atuação princi-pal em São Paulo.”

Pereira explica que o gran-de diferencial da empresa para o segmento é garan-tir a disponibilidade dos equipamentos. “A cada dia mais, os equipamentos se assemelham em termos de tecnologia e qualidade, e o que efetivamente faz a diferença é a garantia da assistência técnica de

Por Ana Azevedo

qualidade. É isto que a Tracbel se dispõe a fazer para os clientes: apresentar várias marcas como opção e com a facilidade de um contato único no pós-venda.”

Com 45 anos de experiência, a empresa encon-tra-se estruturada técnica, comercial e financeira-mente, o que dá a ela suporte para atuar em 70% do

território nacional, garantin-do a clientes, fornecedores, parceiros e colaboradores toda a infraestrutura neces-sária para elevar a produti-vidade e sustentar o desen-volvimento dos negócios dos seus clientes.

Entre as marcas líderes de mercado que são re-presentadas pela Tracbel, estão: Volvo Construction Equipment, Michelin, Mas-sey Ferguson, Clark e Tiger-

cat, que conferem credibilidade e segurança para satisfazer a todas as necessidades dos clientes que atuam nos segmentos de mineração, construção pe-sada e construção civil, siderurgia, reflorestamento, logística, indústria sucroalcooleira e agricultura.

“A cada dia mais, os equipamentos se assemelham

em termos de tecnologia e qualidade, e o que

efetivamente faz a diferença é a garantia da assistência

técnica de qualidade.”

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FPAM

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O papel da Frente Parlamentar

A A Frente Parlamentar de Apoio à Mine-ração, da Assembleia Legislativa de São Paulo, foi criada por iniciativa do depu-tado estadual João Caramez. Dentre os

seus objetivos está destacar os benefícios econô-micos da mineração, bem como desmistificar a imagem de atividade danosa ao meio ambiente e incompatível com o desenvolvimento sustentável.

Essa aproximação do setor com os legislado-res é vista como um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da atividade. Durante a comemoração dos 40 anos do Sindipedras, o de-putado João Caramez fez questão de parabenizar a entidade:

“Em primeiro lugar, é importante registrar o em-penho, a luta e a dedicação dos diretores do Sin-dipedras. Quero homenageá-los, principalmente, pela ocasião da criação da Frente Parlamentar da Mineração. Há oito anos, resolvemos liderar esse movimento, e isso contribuiu muito. Eu, particu-larmente, aprendi muito, apesar de não ser do setor. Aprendi muito através da convivência com os empresários e o Sindipedras. A contribuição disso é fabulosa, afinal é um setor importante para a economia do país, do Estado. Até então, o governo não tinha uma política pública voltada para esse setor. A partir desse momento, o gover-no começou a se preocupar e ver de outra forma,

a ponto de criar a Subsecretaria de Mineração, que era uma reivindicação antiga. Mas acho que o mais importante de tudo é essa relação trans-parente entre o poder público e o privado, uma demonstração de amadurecimento.”

Além da atuação na Frente Parlamentar, o de-putado estadual Itamar Borges é também presi-dente da Comissão de Atividades Econômicas na Assembleia, que trata de todo o setor econômico do Estado. Presente nas comemorações dos 40 anos, Borges falou da relação com o segmento:

“Passei a me relacionar com o setor e me co-locar à disposição para buscar a simplificação, a desburocratização e a desoneração, a equipara-ção da questão tributária da areia com a pedra, que é uma luta aprovada no Confaz e que aguar-da o decreto do Governador do Estado. Mas ainda temos que buscar outros avanços com relação ao licenciamento e, especificamente, à questão ge-ral nacional sobre a reformulação do DNPM, des-sas parcerias das utilizações e das concessões que são feitas hoje para as mineradoras, tanto na areia quanto na pedra e também em todo o setor de agregados. Hoje, atuamos nesse sentido, de ser parceiro e cada vez dar mais condições para o setor gerar mais emprego, mais renda e contri-buir para o desenvolvimento do Estado de forma simplificada”.

Por Ana Azevedo

Deputado João Caramez, coordenador da FPAM

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Agregados nº36

O Sindareia sediou, no dia 31 de outubro, o treinamento OTGM (Ordenamento Territorial Geomineiro no Estado de São Paulo). Realizado na sede do sindicato,

em Jacareí, o evento teve por objetivo capacitar associações e empresas ligadas diretamente à mineração sobre o estudo que o Estado de São Paulo faz e divulga para dar assistência aos municípios e conscientizá-los sobre a inclusão da mineração em seu planejamento urbano e de desenvolvimento, bem como em seus planos diretores.

O presidente do Sindareia, Antero Saraiva Jr., con-siderou o treinamento bastante positivo e destacou a necessidade de equilíbrio entre a posição dos am-bientalistas e o que realmente acontece na prática. “Temos consciência de que precisamos recuperar as áreas mineradas, e os ambientalistas precisam entender a necessidade desse material. A exclusão da mineração não trará um bom resultado para a sociedade. Precisamos convergir, através de diálogos formais com o poder público, com os órgãos de fisca-lização e com os mineradores.”

Para o subsecretário da Mineração, Fernando Bruno, a capacitação começa a criar um “caldo de

Sindareia promove treinamento sobre OTGMPor Ana Azevedo

Capacitação

cultura” novo. Segundo ele, 98% das prefeituras do Brasil não têm uma linha escrita no seu plano diretor sobre as questões minerais, o que é muito preocu-pante, já que existe um aumento do consumo e o bem é finito. “Há necessidade dessa conscientiza-ção da melhor produção e utilização do produto, do bem mineral no mundo.”

O subsecretário deixou claro que o principal obje-tivo do treinamento foi passar uma mensagem para as prefeituras, uma vez que elas vão decidir e optar ou não por ter empreendimentos minerários e a im-portância deles estarem capacitados para manusear esse instrumento técnico de ordenamento territorial do minério.

Para a assessora do Sindareia, Sandra Maia Oli-veira, o trabalho do OTGM é de suma importância, por ser uma ferramenta de planejamento futuro. Com isso, os municípios podem rever seus planos direto-res, colocando as diretrizes do OTGM, reconhecendo as reservas minerais de seus territórios e entendendo a vocação e a riqueza mineral do município. “Conhe-cendo essa riqueza, os municípios poderão formatar políticas públicas de preservação desse jazimento com vista no abastecimento das próximas gerações.”

Marsis Cabral Junior, Carlos Tadeu Gamba, Antero Saraiva Junior, Ricardo de Oliveira Moraes e José Fernando Bruno

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Capacitação

Treinamento do OTGM em Jacareí recebeu mais de 100 participantes

Aline Grispino, da Subsecretariade Mineração

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8 Agregados nº3

Mineração

Dando continuidade ao trabalho de orientação do Ordenamento Geominei-ro do Estado de São Paulo, foi realizado um Workshop, em Pindamonhangaba,

para discussão da atividade de mineração no Vale do Paraíba.

Na parte da manhã, foram apresentados os resultados da Câmara de Mineração, reunindo todos os agentes envolvidos. No período da tar-de, o subsecretário de Mineração, da Secretaria de Energia, e coordenador da Câmara Temática de Mineração, Fernando Bruno, abriu o evento explicando a importância da discussão e lem-brando que o Vale do Paraíba fornece 60% dos agregados consumidos no Estado de São Paulo.

O primeiro painel tratou do Licenciamento e Outorga Mineral e foi apresentado pelo repre-

Workshop discute a mineração no Vale do ParaíbaPor Ana Azevedo

sentante do Departamento Nacional de Pro-dução Mineral (DNPM), Rafael Aracakawa. Ele explicou a legislação que serve como base para locação de poligonais, concluindo que a com-plexidade do caso ainda exige considerável tem-po para a solução do problema.

A Gestão Minerária para o Vale do Paraíba foi apresentada pelo geógrafo do Instituto de Pes-quisas Tecnológicas (IPT), Carlos Tadeu Gamba, que ressaltou que não existe expansão urbana e industrial sem integração. “Não dá para pensar no futuro da mineração sem ações integradas.”

O Zoneamento Ambiental da Atividade de Ex-tração de Areia no Vale foi abordado por Sonia Nogueira, do Instituto Geológico, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que lembrou que a região é a maior produtora de areia. Ela desta-

José Fernando Bruno e profissionais da Cetesb e SMA

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“O zoneamento mineral vai dizer o que pode ou não ser feito.

Ele vai dar o norte para o licenciamento.”

Zuleica Perez

Mineração

cou a participação do Sindareia no grupo de tra-balho que discutiu o perfil de produção do Vale.

A Avaliação da Recuperação Florestal em Áre-as Degradadas foi apresentada pela coordena-dora de Biodiversidade e Recursos Naturais da Secretaria de Meio Ambiente, Neide Araújo, que falou sobre o esforço do órgão para monitorar as áreas, definindo valores de referências para estabelecer quando uma área está recuperada.

A atuação da Cetesb no licenciamento e fis-calização da atividade de mineração ficou por conta do representante da Agência Ambien-tal de São José dos Campos, Marcus Vinicius Cunha, que ressaltou o esforço do estado para ter uma mineração sustentável e afirmou que, enquanto não forem sanadas as divergências, o licenciamento estará comprometido.

A coordenadora de Planejamento da Secre-taria de Meio Ambiente, Zuleica Perez, fechou os painéis afirmando que as cidades precisam dizer para onde ir a partir do zoneamento mi-neral. “O zoneamento vai dizer o que pode ou não ser feito. Ele vai dar o norte para o licen-ciamento.”

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10 Agregados nº3

Editoria

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Editoria

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Job: CATERPILLAR-14-07-2014 -- Empresa: Ogilvy -- Arquivo: 29500-139219-An Qualidade-2-Sindareia-42x28cm_pag001.pdfRegistro: 158271 -- Data: 15:33:57 03/11/2014

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Especial

Agregados nº3

40 anos em prol da mineração de agregados

Se fosse um casamento, as Bodas seriam de Esmeralda. No entanto, é muito mais que isso. O Sindipedras comemorou, no último dia 4 de dezembro, a união de ideais em prol

de uma categoria. União essa que ganha força a cada ano e que ainda tem um longo caminho pela frente. A Carta Sindical do Sindipedras foi entregue no dia 2 de dezembro de 1974.

Desde muito antes disso, o setor já se reunia para discutir, ainda que de maneira não formal, os proble-mas e expectativas da mineração. Passados 40 anos, o que se vê é um sindicato forte, atuante e que conse-guiu reunir em torno de si todos os elos da cadeia da produção de agregados.

No início, explica o presidente do Sindipedras, Tas-so de Toledo Pinheiro, as reuniões eram desordena-das, com as pautas mais estranhas e variadas, sobre obras, equipamentos e falta de assistência. “Depois de certo tempo, chegamos à conclusão que isso não resolvia. Precisaríamos ser mais objetivos, descobri-mos que os problemas eram comuns e começamos a ter reuniões com objetivos definidos. Aí a coisa pegou firme e fomos crescendo”, recorda.

“Ainda falta fazer muita coisa, mas é inegável o avanço que a mineração de agregados conseguiu nos últimos anos”, explica Pinheiro. Ele se lembra de quando o Sindicato conseguiu mostrar ao presi-

dente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, a importância do setor. “Criou-se, então, o Comitê da Cadeia Produtiva de Mineração (Comin), no qual reunimos as entidades que repre-sentam brita, areia, argila, calcário e demais bens minerais encontrados em São Paulo. Essa união traz maior visibilidade.”

Outro fator que contribuiu para o fortalecimento do setor foi a Frente Parlamentar de Apoio à Mine-ração, criada pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Com isso, acredita Tasso Pinheiro, a conver-sa fica entre representantes do governo, que lutam pela melhoria de suas áreas. “O importante, nesse caso, é manter esses políticos informados, pois eles não são obrigados a entender de tudo. São admi-nistradores, então temos que informá-los do que é preciso, e, por via política, eles tentam repassar as necessidades do setor.”

A implantação da Subsecretaria de Mineração é outra conquista comemorada pelo segmento, princi-palmente diante da discussão sobre o Marco Regu-latório da Mineração. Com a Subsecretaria, o Estado de São Paulo ganhou força para discutir o que é me-lhor para a mineração local. O Marco deverá regular a mineração em todo o país. Depois de algumas au-diências públicas para análise da proposta, os traba-lhos pararam, e o setor aguarda os próximos passos.

Por Ana Azevedo

O bolo dos 40 anos do Sindipedras retratou cenário de mineração

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40 anos em prol da mineração de agregados

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Especial

O melhor da festa

O Sindipedras promoveu uma solenidade e um coquetel em comemoração aos 40 anos da entidade. O evento foi prestigiado por cola-boradores, autoridades, parceiros, amigos e

presidentes de várias instituições. Um dos destaques da festa foi o bolo, que representou um cenário da minera-ção. Confira a seguir algumas fotos do evento.

Arnaldo Jardim, Walter Alvarenga, Fernando Coura, Luiz Eulálio, João Caramez e Eduardo Machado

Elvira, Guimarães, Fernando Valverde e Glaucia

Maderito, Marcos Durav, Marcos e Marcelo

José Cruz, Carlos Cavini, Aldo Rebouças e Arimar Alves

Fernando Cruz, Glaucia e Daniel Debiazzi

Gabriel, Michel, José Dinei, Daves, Denis e Sérgio

Federação/Sindicatos dos Trabalhadores

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14 Agregados nº3

Especial

Rosana, Luiz Gustavo (Tracbel) e Isabela

Felipe, Carlos Cavini, José Cruz e Rubens Prado

Rosália, Diana, Luana e Andrea

Marcelo Santiago e Rodrigo Diniz

Camilo, Guimarães, Edson e Edson Borghesan

Mariana, Maristela e Antonio Élcio

Antero, Caco, Camargo e Fábio Rassi

Adriana, Fernando, Gustavo, Sidnei e Guilherme

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Especial

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Márcio Goto e Francisco

Arnoud, Sérgio Pedreira, José Fonseca e Paulo dos Santos

Fernando, Luzia, Ciro, Andrea e Fábio Leal

Marco Mendonça, Sandra Maia e José Fernando Bruno

Iguatemy, Antonio Gaspar e Kátia

Antonio Camargo, José Roberto, Silvio Saad e Luiz Carlos

1ª Turma EAD – Sindareia/Sindipedras

Luiz Alberto, Iguatemy e Luiz Carvalho

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União

Agregados nº3

“Quarenta anos às vezes é pouco, mas no Brasil é muito, pois nossas entidades são novas.” A afirmação é do presidente da Federação das In-dústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo

Skaf. Na solenidade em comemoração ao aniversário do Sindipedras, Skaf fez questão de passar para dar um abraço no presidente Tasso Toledo e nos depu-tados presentes. “Sem areia e sem pedra não tem infraestrutura. Essas ações devem ser comemora-das; vocês todos estão de parabéns, principalmente o Tasso.”

Skaf também parabenizou o trabalho do Depar-tamento da Indústria da Construção (Deconcic), que une a cadeia produtiva. “Ele faz com que realmente possamos dar uma contribuição concreta para forta-lecer essa cadeia que é tão importante para São Pau-lo e para o Brasil.”

Apesar do clima de festa, o presidente da Fiesp co-mentou o momento econômico e político vivido pelo país. Ele afirmou que se preocupa, pois a economia está parada, com sinais de desemprego e certa ins-tabilidade política. “Tudo isso pode atrapalhar o país, não só os negócios. Queremos fazer obras, queremos construir, desenvolver, e o Brasil precisa disso. Não podemos nos enganar, pois essa situação causa pre-ocupação não só econômica, mas política”, declarou.

Aproveitando a presença de cinco deputados no evento, Skaf ressaltou que na política tem muita gente boa, representada por todos os deputados presentes. “Existem maus políticos, mas existem bons políticos também. Cabe à sociedade escolher os bons. Estes aqui estão porque merecem.”

O presidente da Fiesp então comentou sobre o Marco Regulatório da Mineração e pediu a ajuda dos parlamentares. “Tenho bastante tranquilidade em acreditar que vamos ter bons resultados para os se-

Presidente da Fiesp pede união e apoio dos legisladoresPor Ana Azevedo

tores que aqui estão bem representados, tanto em Brasília quanto em São Paulo. Temos que estar jun-to com o Comin, com a Subsecretaria, representada pelo Fernando Bruno, que é muito importante que seja fortalecida. Enfim, queria realmente agradecer e parabenizar a todos e dizer que, em época de dificul-dade, é quando temos que ficar mais unidos.”

Deputados

O deputado federal Arnaldo Jardim ressaltou que o setor continua rejuvenescido, como um indicador do ponto de vista da tecnologia, com processos que contribuem para o aumento da produtividade e da preservação do meio ambiente. “O setor tem frescor e dinamismo, daquilo que é peculiar às pessoas que empreendem. É um setor estratégico. Todas as obras são extremamente dependentes do setor de agregados. O setor vive desafios e, apesar dos investimentos, ainda não é corretamente apreendido e compreendido pela sociedade, mas me sinto muito identificado, integrado e orgulhoso de ser um porta-voz do setor.”

O deputado Ricardo Izar ressaltou a importância do segmento para o crescimento do Brasil. “É um se-tor importante para o país como um todo. Estamos aqui para prestigiar esses 40 anos e todas as pesso-as que construíram isso. A data comemora muitos anos de lutas e conquistas.”

Arnaldo Faria de Sá lembrou que a infraestrutura do Brasil passa pela pedra e pela areia, e que não dá para pensar em progresso, em superar as dificul-dades e encarar os desafios do ano que vem, sem o fortalecimento do setor de agregados. “Ao invés de atirar pedras, vamos construir uma fortaleza para proteger o setor.”

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Tão importante quanto ter bons parceiros, é saber o quanto você pode contar com eles. Nesses 40 anos do Sindipedras a Tracbel contribuiu para oferecer soluções fundamentais ao setor de mineração. Com quase cinco décadas de experiência no mercado de equipamentos pesados, a Tracbel representa marcas premium reconhecidas em todo o mundo. Alta performance, baixo custo e o melhor pós-venda fizeram da Tracbel, um dealer referência no segmento. Na hora de avaliar os invenstimentos da sua planta de produção, converse com a Tracbel. – Equipamentos pesados Volvo, motores industriais Volvo Penta, perfuratrizes e britatores Atlas Copco e pneus industriais Michelin – Essas e outras soluções você encontra aqui. Venha para a Tracbel, você não vai sair sem fechar um bom negócio!

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Parcerias

Agregados nº318 Agregados nº318

Ao longo desses 40 anos, as parcerias sem-pre estiveram presentes na história do Sin-dipedras. No momento da comemoração de uma data tão importante, muitos desses

parceiros fizeram questão de homenagear a diretoria do Sindicato e registrar a participação nesse impor-tante marco da história da entidade.

Quando se fala em parceria, o Sindareia é sinôni-mo. A união das duas entidades deu origem à Asso-ciação Paulista das Empresas Produtoras de Agrega-dos para Construção (Apepac). Durante a solenidade em comemoração aos 40 anos do Sindipedras, o pre-sidente do Sindareia, Antero Saraiva Jr., fez questão de lembrar o papel da entidade, principalmente nos últimos anos.

“Atuamos com êxito na redução de impostos, na criação de novas técnicas e na defesa do setor; num importante trabalho conjunto com a Subsecretaria de Mineração, representada pelo Fernando Bruno, a quem agradeço pela dedicação com que a tem con-duzido; no trabalho da Frente Parlamentar de Mine-ração, na Assembleia Legislativa de São Paulo, junto com os deputados estaduais João Caramez, Itamar Borges e demais membros; nas negociações pací-ficas com os trabalhadores, aos quais rendo home-nagens pelas jornadas diárias de nossa atividade”, disse.

Antero destacou ainda o papel do Comin e do

O setor e seus parceirosPor Ana Azevedo

DNPM, sempre muito bem conduzidos pelo engenhei-ro Ricardo Moraes, na luta constante pela preserva-ção ambiental, na interlocução com outras entida-des, nas ações junto ao Exército Brasileiro e na busca contínua da evolução tecnológica, visando oferecer produtos sempre de melhor qualidade. “Tasso tem sido um presidente presente. Esse seu jeito simples não ofusca esse aglutinador de esforços que é. Sob sua condução, a atividade mineradora ganhou novos ares e contornos muito mais abrangentes.”

Outro desses casos de parceria é com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O presidente Fer-nando Coura disse estar orgulhoso de participar da comemoração dos 40 anos de uma entidade como o Sindipedras, que representa os produtores de bri-ta do estado, um setor extremamente fundamental para a economia. “A brita é a base de toda a nossa vida, seja na casa, na infraestrutura, estradas, ferro-vias, rodovias, saneamento, construção civil, tudo o que se possa imaginar. E essa entidade tem repre-sentatividade e luta pelos reais interesses do setor.”

Coura afirmou que o Sindipedras pode ser consi-derado um pioneiro no associativismo mineral. “Ele surgiu dos problemas existentes aqui em São Paulo, por ser um estado densamente povoado surgiam conflitos de uso do solo, isso na década de 70, e to-dos esses problemas fizeram com que eles se unis-sem para se defender, o que acabou criando uma opi-

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Parcerias

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nião em nível nacional, dando origem à Associação Nacional dos Produtores de Agregados (Anepac), que, hoje, é o grande interlocutor do setor”, declarou.

A atuação do Sindipedras também foi reconhecida pelo presidente da Associação Brasileira de Tecnolo-gia para Construção e Mineração, Afonso Mamede. Segundo ele, o trabalho que vem sendo feito é funda-mental e sem o sindicato seria difícil imaginar que o setor chegaria onde está. “Trocamos muitas informa-ções, participamos de eventos, trabalhamos em con-junto para promover o setor, transferir experiências, tecnologias, através dos veículos de comunicação. Então essa troca construtiva é uma constante nessa parceria.”

O Coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Mineração (Comin), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Eduardo Rodrigues Machado Luz, lembrou que o Comin começou com o Tasso. “Ele representa os anseios e as expectativas de todo o setor mineral paulista, que, sem dúvida, é a base da indústria paulista e da indústria nacional.”

Luz ressaltou que o Estado de São Paulo é um estado típico de minerais para construção civil, como cerâmica, cimento, areia, brita, argila entre outros. “O papel do Comin junto à Fiesp é, sem dúvida, impor-tantíssimo e vital para o planejamento do estado, da indústria, para tudo aquilo que está à nossa volta”, afirmou.

O diretor titular do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) e ex-presidente do Sindareia, Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio, lembrou do tem-po em que estava do outro lado e ouvia os técnicos do Deconcic perguntando se haveria agregado para atender ao mercado da construção. “Hoje, a situação se inverteu, e eu é que estou perguntando a eles. Esse tripé (indústria, Assembleia Legislativa e Subse-cretaria de Mineração) nos dá um conforto enorme. Com ele, não tem como continuarmos com a preocu-pação de abastecimento de agregados para as próxi-mas gerações.”

Para Auricchio, a Subsecretaria vem fazendo um trabalho extraordinário no ordenamento territorial ge-omineiro, que, segundo ele, é a maior aflição do setor mineral. “O grande problema é o acesso às jazidas, ou pelo planejamento dos municípios no seu ordena-mento de uso e ocupação de solo ou por questões ambientais. Hoje, estamos muito bem preparados para poder trazer a clareza que o poder público preci-sa para manter o crescimento do setor.”

Representante dos trabalhadores, o presidente da

Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Extrati-vas do Estado de São Paulo, Aparecido José da Silva, o Cidão, parabenizou o Sindipedras pelos 40 anos, afirmando que não se faz o capital sozinho, nem o trabalho. “Tem que ser essa junção, igual marido e mulher. Então, tenho só que comemorar junto com eles esses 40 anos e pedir a Deus que, por muitos e muitos anos, nós estejamos vivos, trabalhando jun-tos e, principalmente, confraternizando, no final do ano, com a família do setor extrativo e empresarial.”

O presidente da Associação Brasileira das Empre-sas de Serviços de Concretagem (Abesc), Jairo Abud, considera fundamental a valorização do Sindipedras e do Sindareia. “O setor que represento é o das con-creteiras, um dos maiores consumidores de brita e areia da região de São Paulo. Nós temos uma parce-ria muito boa com eles e, quando temos interesses comuns, em muitas ações estamos juntos.”

Representando o Departamento Nacional de Pro-dução Mineral (DNPM), Rosalia Maria Gomes desta-cou o bom trabalho feito pelo Sindicato. “Em todos esses anos, temos acompanhado de perto esse tra-balho. Tem sido sempre muito bom ter essa parceria com o Sindipedras e com as outras entidades do se-tor, e essa aproximação que o nosso superintenden-te, Ricardo Moraes, tem conseguido, esse convívio, essa troca de informações, tem sido muito valorosa para as entidades e para o DNPM.”

O subsecretário de Mineração, Fernando Bruno, disse que o estado vê, na Subsecretaria, o grande momento de transformar todos os conceitos, anseios e políticas que o setor vislumbra em materialidade. “A Subsecretaria veio exatamente para isso, para mate-rializar toda a expectativa que o setor tem de avanço, planejamento, fomento, logística e política pública, que dê um norte muito avançado para o setor, para a segurança no investimento, na questão do empresá-rio poder investir com segurança.”

Bruno acredita que o governo percebeu que a mi-neração é a gênese de toda a atividade do Estado de São Paulo. “Se você observar, para qualquer coisa que se faça, há sempre uma vertente mineral, desde a obturação de um dentre, até a construção desse prédio [Fiesp]. E foi por essa sensibilização que o go-verno criou a Subsecretaria, para que essas políticas públicas possam se materializar. O Sindipedras é a guia de quase todos os sindicatos. Devido à experi-ência, tem mostrado como são as discussões, como podemos avançar de forma institucional com as polí-ticas públicas de mineração do Estado de São Paulo.”

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20 Agregados nº3

Fiesp e Firjan premiam melhores práticas sindicais de 2014

F oi realizada pela Central de Serviços (Cser) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), durante o ano de 2014, a 3ª edição do Prêmio Melhores Práticas Sin-

dicais, que busca a valorização dos trabalhos e das iniciativas realizadas pelos sindicatos filiados. Nesse ano, o prêmio foi realizado em conjunto com a Fe-deração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que promoveu a primeira edição do prêmio no estado.

A solenidade de premiação, realizada no dia 18 de novembro de 2014, no prédio da Fiesp, reuniu cerca de 190 pessoas, entre elas presidentes de sindicatos

Premiação

e representantes de associações, que prestigiaram os vencedores de cada uma das quatro categorias do prêmio.

A Cser acredita que, com a disseminação das boas práticas sindicais, é possível promover a troca de experiências, o aprendizado contínuo e o incentivo às novas realizações.

O Manual de Melhores Práticas Sindicais, que re-úne todas as práticas cadastradas e que será entre-gue a todos os sindicatos, é um importante material de consulta a replicação das ações, tornando coletivo o que era de domínio individual e ajudando no desen-volvimento de todos.

Por Ana Azevedo

Tasso e Antero recebem o prêmio das mãos de Paulo Skaf, presidente da Fiesp

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Premiação

Lista de Premiados da Fiesp

Categoria: Infraestrutura Administrativa, Financeira, de Sistemas e Recursos Humanos1º Sinaemo2º Sinbevidros3º Sinaesp/Sinafer4º Sindifranca5º Sindareia/Sindipedras

Categoria: Comunicação, Programas de Associativismo e Promoção Comercial1º Sindivestuário2º Simm3º Sipatesp4º Sindicalçados Jaú

5º Sindilouça

Categoria: Defesa Setorial1º Sinprocim2º Sindigraf3º Sindusfarma4º Sindusfarma5º Sindirepa

Categoria: Responsabilidade Socioambiental1º Sinpec2º Sincer3º Sinbi4º Sipan5º Sindirepa

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Fiesp

Agregados nº3

Central de Serviços comemora 10 anos

D entre os Departamentos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) está a Central de Serviços (Cser), que acaba de completar 10 anos de ati-

vidade. Criada pelo presidente Paulo Skaf, ela tem por objetivo disponibilizar produtos, serviços e in-formações aos sindicatos filiados e suas empresas associadas, para fortalecer e aumentar a base as-sociativa.

Para tanto, explica o diretor titular do Departa-mento, Paulo Henrique Schoueri, toda a equipe mantém contato muito próximo com as entidades. “É preciso conhecer as necessidades de cada sindicato, para que possamos criar projetos que atendam a essas demandas e, mais que isso, que permitam ao sindicato disponibilizar serviços e in-formações privilegiadas aos seus associados.”

Paulo Henrique Schoueri,diretor titular da Cser

Por Ana Azevedo

A Cser atua na elaboração de projetos e serviços aos sindicatos filiados dentro de três pilares:

• Ações de desenvolvimento da liderança, representatividade e defesa de interesse;

• Ações de desenvolvimento da gestão e dos recursos técnicos e humanos;

• Ações de desenvolvimento do marketing associativo.

“Além da elaboração de projetos e serviços, a Central de Serviços possui um amplo programa de convênios e parcerias que facilitam a rotina de muitas empresas e geram economia para os indus-triais e industriários, criando assim um canal de relacionamento; afinal, trabalhamos para os sindi-catos e empresas”, diz Schoueri.

Dentre os projetos desenvolvidos pelo Depar-tamento está o “Dia da Indústria”, uma reunião itinerante que procura levar aos empresários das cidades do interior um pouco do que a Fiesp dispo-nibiliza aos sindicatos. “É uma maneira de mostrar ao empresário que ele pode contar com seu sin-dicato, e que pode levar suas dúvidas, pois certa-mente a equipe da Federação buscará uma respos-ta ou solução para esses casos”, afirma Schoueri.

A Cser promove, ainda, projetos em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), como o Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) - Associa Indústria, que aproxima a indústria do sindicato com a oferta de cursos para as em-presas associadas na sede da entidade; o Avança Sindicato, palestras e cursos para presidentes e executivos dos sindicatos, com objetivo de orientar e prover ferramentas para estruturação, planeja-mento e gestão das entidades; e o Planejamento Estratégico, que mostra para onde a organização deve seguir, seus pontos fortes e fracos e, final-mente, como atingir suas metas e objetivos.

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Convenção

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Convenção Coletiva 2014

O Sindareia realizou, no dia 06 de novembro de 2014, Convenção Cole-tiva de Trabalho com a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas do Estado de São Paulo e seus Sindicatos, em que se defi-niu principalmente o que se segue:

Reajuste: 7,80% (sete inteiros e oitenta centésimos por cento) a partir de 1º de novembro de 2014.

PLR: assegurado aos empregados o pagamento de duas parcelas no valor de R$ 460,00 (quatrocentos e sessenta reais) cada, totalizando R$ 920,00 (novecentos e vinte reais), a título de Participação nos Lucros e Resultados. As parcelas deverão ser pagas em março e setembro de 2015.

O texto completo encontra-se publicado no site da entidade: www.sindareia.com.br.

Por Luiz Alberto de Almeida Souza

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24 Agregados nº3

Meio Ambiente

Tendo como meta a viabilidade da extração mineral, a revista Agregados traz os principais aspectos e impactos ambientais a ser analisados pelos associados.

Por Osni Mello

Gestão ambiental da mineração de agregados

ALTA TECNOLOGIAEM EQUIPAMENTOS DE MINERAÇÃO

• Bombas de: 6”, 8”, 10” e 12”• Dragas de: 8”, 12” e 16”• Guinchos Mecânicos• Guinchos Hidráulicos

Fone/Fax: (11) 2438 5758 / 2436 1508

Rua Tamotsu Iwasse, 1357 – Bonsucesso – Guarulhos, SP - Referência: ao lado da Italbronze, na rua do Posto Dutra Grill

• Tubos de: 4”, 5”, 6” e 8”

• Mangotes• Peças em Aço e Fofo• Reversor ZF

DecapeamentoImpactos negativos a estudar:• Redução de cobertura vegetal;• Perda de habitat para a fauna e

a flora;• Impacto visual pela alteração da

paisagem.

Solo desprotegidoImpactos negativos a estudar:• Turvamento da água de cursos

d’água a jusante;• Assoreamento de cursos d’água.

DetonaçãoImpactos negativos a estudar:• Vibração;• Ultralançamento;• Ruído.

Emissão de material particuladoImpactos negativos a estudar:• Qualidade do ar;• Degradação da cobertura vegetal

existente nas proximidades da mineração.

Geração de resíduos sólidosImpactos negativos a estudar:• Descarte de forma irregular pode

acarretar multas pelo órgão ambiental;

• Danos ao meio ambiente;• Impacto visual.

Geração de resíduos líquidosImpactos negativos a estudar: • Polpas liberadas sem tratamento

podem gerar turvamento de cursos d’água;

• Assoreamento.

Vazamento de combustíveisImpactos negativos a estudar: • Contaminação do solo e das águas

superficiais e ou subterrâneas.

Acidentes com veículosImpactos negativos a estudar: • Atropelamento de animais

silvestres ou pessoas.

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Evento

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Bofete sediará evento sobre mineração

Em reunião realizada em Bofete, no dia 02 de dezembro, entre o Prefeito, Claudécio José Erbúneo (Torão), o Assessor Jurídico da Prefeitura, Graciliano Ramos, o fiscal

de rendas do município, com Camilo e Beto, pela Apepac, e o diretor Anselmo (Dibásicos), pelo Sin-dareia, ficou definida a realização de um evento sobre mineração de agregados naquele municí-pio.

Reunião havia sido solicitada por Ricardo Mo-raes, Superintendente do DNPM de São Paulo, em entendimento com o presidente Antero, sobre a possibilidade de as entidades Apepac / Sinda-reia e Sindipedras promoverem evento na cidade de Bofete, envolvendo os diversos entes relacio-nados à atividade de mineração de agregados, com vistas a explicar sua importância aos muni-cípios daquela região.

Conversas exploradas e entendendo a neces-sidade da região, explicada pelo prefeito e seus dois assessores, sugeriu-se a realização de um evento no dia 11 de março de 2015, quarta-feira, que poderá ser denominado “Dia da Mineração e sua importância para o Desenvolvimento Susten-tável e Desenvolvimento Regional”. A cidade de Bofete tem seu ordenamento territorial geominei-ro feito pelo IPT, a pedido da prefeitura.

Nessa data, será promovido amplo debate sobre a mineração, vista pelos olhos da necessi-

Por Camilo de Lelis Arnaldi

dade de desenvolvimento, da legitimidade garan-tida na Constituição à atividade, dos trabalhos realizados pela Subsecretaria da Mineração / IPT (focando a questão do ordenamento territo-rial geomineiro de toda a região), pelo DNPM (ex-plicando suas atribuições e responsabilidades) e pela Cetesb (tratando de procedimentos e rotei-ros para licenciamentos), dentre outros.

O evento também deverá destacar os traba-lhos de recuperação de áreas mineradas, mos-trando que a mineração é atividade de grande planejamento, por ter início, meio e fim devida-mente definidos e seguindo normas e leis que garantem a exploração de agregados de forma organizada e sustentável. Objetiva-se, ainda, ex-plicar a aplicabilidade da lei quanto a minerado-res que não atendem a todas as determinações legais, definidas para o setor.

Projetamos uma ação de esclarecimento geral e, posteriormente, ações pontuais e permanen-tes, com envolvimento das entidades, garantindo a continuidade do trabalho iniciado por ocasião do evento.

Solicitamos a todos que reservem suas agen-das, manifestem-se sobre a proposta ora coloca-da, para que afinemos a programação desse dia o quanto antes, tendo em vista a necessidade de participação do poder público da região e ações que terão que tomar.

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Crise hídrica

Agregados nº3

Água: a mineração também é parte da questão

O Estado de São Paulo tem sido afetado seve-ramente nos últimos meses por uma atípica estiagem. Nem mesmo as chuvas de forte intensidade dos últimos dias foram capazes

de alterar o quadro que vem sendo chamado de “crise hídrica”. Para além de afetar o dia a dia de todos nós, a situação também afeta significativamente o setor produtivo mineral. Os impactos presentes e futuros não são poucos, e vale a pena o minerador acompa-nhar com grande atenção o tema de agora em diante.

O Sistema Integrado de Gerenciamento de Recur-sos Hídricos do Estado de São Paulo (SigRH) veiculou um documento no final de 2014 intitulado “Condi-ções Metereológicas e o Impacto da Seca no Estado de São Paulo”. O documento, que estuda o período de outubro de 2013 a outubro de 2014, nos diz que “os dados [...] apresentados demonstram que este é sem dúvida um dos piores episódios de seca registrados.”

A situação levou a casos graves de desabasteci-mento. Um dos casos mais importantes foi o de Itu. Aquele município ficou com abastecimento descontí-nuo e racionado por vários meses. Mesmo sem um racionamento tão pronunciado, boa parte dos muni-cípios do estado lançou mão de alguma medida para garantir o abastecimento público.

Esse abastecimento é considerado de importância superior a muitas outras formas de consumo de água. Essa preferência é chamada de “uso prioritário”. A Lei Federal 9.433/97, que institui a Política Nacio-nal de Recursos Hídricos, diz que “em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais”. Ou seja, em situações como a que vivemos no mo-mento, a água que é utilizada para a produção poderá ser limitada ou completamente restrita para garantir

Por Luiz Carvalho

o abastecimento público. Isso porque, segundo o anexo ao Decreto Estadual 41.258/96, “as conces-sões, autorizações e licenças são intransferíveis, a qualquer título, conferem-se a título precário e não implicam delegação do Poder Público aos seus titu-lares”. E, ainda, que “o aumento de demanda ou a insuficiência de águas para atendimento aos usuários permitirá a suspensão temporária da outorga, ou a sua readequação”.

Importante notar que a suspenção ou mesmo a alteração da quantidade de água “garantida” para o minerador em sua atividade dependerá dos “critérios e normas estabelecidas nos Planos de Bacias”. Vale ainda citar o papel fundamental dos Comitês de Bacia Hidrográfica – CBHs, que têm função muito importan-te na definição de regras para os usos e pelo valor a ser pago pelos recursos hídricos.

Não deixe de verificar suas outorgas. São elas que resguardam, dentre outros fatores, uma produção mi-neral contínua. Verifique também as tecnologias para a reutilização da água captada. Além de uma medida ambiental relevante, isso multiplica sua capacidade de produzir sem necessitar de captação intensiva.

Não esqueça também de que a água já utilizada no processo produtivo e que será devolvida ao curso d’água necessita estar em condições adequadas. Há na legislação “parâmetros e condições” para esse lançamento. E não se esqueça de que o lançamento de efluentes também é considerado um uso de recur-so hídrico e depende de outorga própria.

Por fim, as boas práticas na gestão da mina, como é sabido, servem para minimizar impactos como o as-soreamento de cursos d’água. Procure mais informa-ções. A mineração é parte desse assunto!

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Editoria