AGENDE 2012

ANÁLISE GUARULHOS IEdição Setembro/ 2012

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ANALISE GUARULHOS


A Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos - AGENDE tem atuado para fortalecer o desenvolvimento do Sistema de Inovação de Guarulhos. A sua estratégia envolve dentre diversas ações, como a produção de informações quali� cadas, a formação pro� ssional e a coordenação de ambientes de inovação, os quais são propícios para o surgimento

de atividades e produtos inovadores. Para enfrentar este desa� o, a palavra de ordem é articulação, sobretudo com as principais entidades do Município, envolvendo o Poder Público, a Academia, o tecido Empresarial e a Sociedade Civil. O desa� o é hercúleo, dado que promover inovação signi� ca investir em projetos cujos resultados são incertos e com retorno em longo prazo. Mas, a sociedade do conhecimento precisa de ações inovadoras, pois na atual dinâmica social, não surgem como outrora, por ações individuais e espontâneas de inventores como: Thomas Alva Edison, Alexander Graham Bell, Santos Dumont e outros.No Município a Inovação deve ser observada como algo sistêmico, que envolva etapas de formação, cultura e desenvolvimento de novos conhecimentos. A produção de informações quali� cadas é essencial neste processo, e a Revista Análise Guarulhos é um instrumento essencial neste esforço, pois foi planejada para oferecer um material de fácil acesso e leitura para os nossos colaboradores.O atual número retrata a experiência americana, considerado o berço dos modelos de Parques Tecnológicos no mundo, evidenciando as principais características e trazendo novos conhecimentos para serem discutidos no projeto de Guarulhos.Ao compartilhar com nossos Associados, Parceiros e Amigos as experiências mais avançadas da Economia do Conhecimento, teremos melhores condições para construir a Guarulhos moderna e avançada que almejamos.

Aarão Ruben de Oliveira - Presidente da AGENDE

Editores:Dr. Devanildo DamiãoMarcelo Chueiri

Redação e Análise:Dr. Devanildo DamiãoMarcelo Chueiri

Gerente Geral:Paulo Gonçalves

Suporte Técnico e Jornalístico: Valdir Lira Regiane Balthazar

Diagramação e Impressão:ArtComunicação

Aarão Ruben de Oliveira Cargo: PresidenteEntidade Associada: ASEC

Luciano MacielCargo: Vice-PresidenteEntidade Associada: ACE

Antonio Roberto MarchioriCargo: Secretário GeralEntidade Associada: OAB

Luis Carlos TeodoroCargo: DiretorEntidade Associada: CIESP

Josinaldo José de BarrosCargo: Diretor Entidade Associada: STIMMMEG

DIRETORIA

EXPEDIENTE


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Novo conceitoCaminho para o futuro de Guarulhos.

ANALISE GUARULHOS


INCUBADORA

Contribuindo para a formação da Rede de Desenvolvimento Econômico.formação da Rede de


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SUMÁRIO

INCUBADORA

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2928

VISITA INTERNACIONAL DOCUMENTO TÉCNICO

SAN DIEGO SCIENCE RESEARCH PARK

POMONA INNOVATION VILLAGE

MUSEU DA TECNOLOGIA DIVERTE, ENSINA E INSPIRA.

TAGUSPARKPRESIDENTE DA AGENDE EM PORTUGAL

RESEARCH PARK STANFORD

28 TAGUSPARK 29 MUSEU

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A AGENDE, representada pelo Coorde-nador do Núcleo do Parque Tecnológi-co Dr. Devanildo Damião e pelo Ge- rente Geral Paulo Gonçalves, participou do XXII Seminário da ANPROTEC 2012 em Foz do IGUAÇU. A ANPROTEC é a principal associação de ambientes inovadores do País e apresenta como eixo temático, neste ano, a Integração de Novas Rotas do Conhecimento. O evento consistiu em palestras, workshops e seminários con-cernentes ao tema, além da publicação de trabalhos selecionados pelo Comi-tê Científico, formado pelos especialistas no tema. A AGENDE por meio do seu Núcleo do Parque Tecnológico teve dois trabalhos selecionados: o primeiro na categoria Pôster: Panorama e Proposições sobre o Sistema de Inovação em Guarulhos, considerações sobre o Mapeamento Econômico, Acadêmi-co, Técnico e Científico e outro na apresentação oral: Um Diagnóstico da Base de Ciência e Tecnologia no Município de Guarulhos. Provocações e Proposição de uma nova Arquitetura de Inovação.

NOTASAGENDE PARTICIPOU DO XXII SEMINÁRIO DA ANPROTEC,PRINCIPAL ASSOCIAÇÃO DE AMBIENTES INOVADORES

AGENDE APOIA FUNDAÇÃO DO NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ITAIM PAULISTA.

No dia 29/08/2012, a AGENDE Guarulhos organizou e participou da Assembleia de Fundação do Núcleo de Desenvolvimento Econômico de Itaim Paulista, ocorrida na Subpreitura do Itaim Paulista. O projeto é desenvolvido com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura

de São Paulo e prevê a instalação do Núcleo do Itaim Paulista e mais 4 Núcleos na cidade de São Paulo.


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DANIELE PESTELLI TEM SUA FOTO ENTRONIZADA NA GALERIA DOS EX-PRESIDENTES DA AGENDE.

O atual Presidente da AGENDE, Aarão Ruben, comandou em 20/09 o evento que homena-geou Daniele Pestelli por toda sua contri-buição para o desenvolvimento econômico e social de Guarulhos, no período em que presidiu a Instituição (2007-2012).Daniele se emocionou e demonstrou sua alegria e gratidão por ter contribuído com a Entidade, ressaltando que “na AGENDE pude aprender muito por ser uma entidade em constante evolução, com vocação para as-sumir sempre novos desa� os”. O evento se seguiu à reunião do Conselho da AGENDE, com a participação de representantes da ACE, ASEC, APEG, CIESP, Prefeitura de Guaru- lhos, OAB Guarulhos, Sindicato dos Metalúr-gicos de Guarulhos, SETCESP, SESCON, UNG, FIG-Unimesp, ENIAC, BRASPAR, além dos Ex-Presidentes da AGENDE.Na ocasião, houve a constituição do Conselho Consultivo da AGENDE, inicialmente formado por Aarão e os Ex-presidentes, o qual tem por � nalidade ser um órgão de apoio e assessoria para a Diretoria nas tomadas de decisões

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A AGENDE, com o intuito de liderar o proces-so de desenvolvimento do Sistema de Inovação de Guarulhos, vem buscando incessantemente novos conhecimentos e experiência relacionados ao tema.

Naturalmente, desbravar novas fronteiras com o compartilhamento de experiências e simultanea-mente validação de ações é importante para manter e aperfeiçoar a competência técnica na discussão, for-mulação e gestão de ambientes inovadores.

Portanto, eventos de relevância como fóruns internacionais e visitas a experiências de sucesso são dinamizadores de processos de formulação de estra-tégias.

Essa visão torna-se ainda mais viável no con-texto da transição da economia industrial para a eco-nomia do conhecimento, que alterou de forma signi� -cativa postulados, modelos e a maneira de observar e analisar os fatos. Pode-se eleger como um dos mais complexos os diferentes papéis das organizações no que tange ao processo de criação, apropriação, in-dução, articulação e aplicação do conhecimento.

Os modelos ternários tradicionais – envol-vendo o Poder Público, a Academia e o Empresari-ado – são de natureza estática, por considerarem por longo tempo que o processo de criação e aplicação de novos conhecimentos era de responsabilidade da Academia e somente em estágios mais avança-dos eles seriam disponibilizados para a apropriação produtiva.

A dinâmica da sociedade atual, altamente de-

mandante de processos inovativos, induziu a neces-sidade de uma abordagem mais dinâmica, nos quais os papéis seriam mais � exíveis e alternados: exem-pli� cando, há situações em que os conhecimentos podem ser desenvolvidos na indústria e alimentar novos projetos de pesquisa nas universidades.

Considerando esta nova dinâmica, as univer-sidades deveriam buscar a aproximação com os ve-tores econômicos, possibilitando diminuir o tempo e a qualidade das demandas da economia real.

Dentro desta perspectiva, os Parques Tecnológicos, modelos mais avançados de ambi-entes inovativos são instrumentos vitais para este processo, pois permitem por meio da interação, um � uxo contínuo de oferta e demanda de novos conhecimentos e por consequência, a aceleração da curva de aprendizagem.

Na recente viagem técnica à Califórnia, presenciamos o dinamismo relacionado à forma como o meio acadêmico assimilou a necessidade de interação com o meio produtivo. As universidades tanto públicas como privadas desenvolvem mão de obra, estruturas e modelos para propiciar facili-dades na articulação com o meio produtivo, inclu-sive com disponibilização de áreas. O Governo induz o processo com a disponibilização de recursos para a pesquisa e infraestrutura para laboratórios e Cen-tros de pesquisa e as empresas, por sua vez, buscam inovações, absorção de mão de obra e crescimento econômico.



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OBJETIVOS:


CONSIDERAÇÕES:

• Entender e compartilhar as principais experiên-cias relacionadas às Agências de Desenvolvimento. • Desenvolver processo de networking com atores internacionais.• Conhecer experiências de sucessos relacionadas aos Parques Cientí� cos e ambientes de tecnologia do EUA.

1. Os instrumentos mais avançados em ambientes de inovação nos EUA são os chamados Parques Cientí-� cos ou de Pesquisa, os quais são estruturas similares aos chamados Parques Tecnológicos.

2. Esses ambientes são desenvolvidos internamente às Universidades e têm como pressuposto de atu-ação a articulação entre a academia e o tecido em-presarial.

3. A sua conformação envolve a formação de mão de obra altamente quali� cada e apoio às atividades empreendedoras, além da oferta de Centros de Pes-quisa e Desenvolvimento.

4. Existe um consenso que a aceleração da curva de conhecimento é essencial para o desenvolvimento econômico do País, e que a inovação necessita da interação com as bases de ciência e tecnologia.

5. Os Parques Cientí� cos e de Pesquisa extrapolam os limites físicos da Universidade e se espalham por todo o entorno promovendo o surgimento de em-presas iniciantes (startups) e de empregos quali� -cados.

6. A cultura empreendedora atinge os grupos de Pesquisa, os quais se sentem confortáveis em de-senvolver projetos em parcerias com as empresas.


RESEARCH PARK STANFORDhttp://lbre.stanford.edu/realestate/research_park

INNOVATION VILAGGEhttp://www.innovationvillage.org/

UCSD - SCIENCE RESEARCH PARKhttp://www-srp.ucsd.edu/

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7. A divisão e repartição dos resultados de Pesquisa ocorrem por meio de relações diretas entre os interessados, tais como pesquisadores e estruturas funcionais das Universidades.

8. O Poder de indução do governo é sentido por meio do apoio à criação e ao desenvolvimento de Centros de Pesquisa e Desenvolvimento e destinação de Re-cursos destinados à Pesquisa.

9. Os empreendedores de sucesso continuam a manter relação com as estruturas universitárias por meio de apoio a novas iniciativas, sentindo-se recompensados pelo sucesso de novas iniciativas.

10. As universidades possuem grandes áreas provenientes de doações de cidadãos comprometidos com a causa e aquisições, sendo que utilizam estas áreas comer-cialmente.

11. O Governo facilita as ações das empresas e de empresários por meio de instrumentos tributários, desonerando, por exemplo, programas de aposen-tadoria.

12. Os Parques estão envoltos em sistemas que envolvem serviços de apoio as atividades inovadoras que envolvem todo o potencial de transferência de tecno-logia.

13. As universidades tanto públicas como privadas desenvolvem mão de obra, es-truturas e modelos para propiciar facilidades na articulação com o meio produtivo, inclusive com disponibilização de áreas.

14. Os Parques de Pesquisa (Tecnológicos) atraem para a região investidores, de-nominados capital de risco, que apoiam empresas nos estágios iniciais e são fun-damentais para aumento de escala de produção e pesquisa.



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É considerado o modelo mais emblemático e o marco inicial do movimento dos ambientes de inova-ção em todo o mundo. O Stanford Research Park tem uma reputação de classe mundial, oferecendo para as empresas um conjunto especial de benefícios. Fisicamente possui aproximadamente 2.84 Km², com 930.000 metros quadrados para atividades de pes-quisa e desenvolvimento, escritórios e construção de instalações fabris.

Em primeiro lugar, como parte da comunidade de Stanford, o Parque oferece acesso a uma das uni-versidades mais re� nadas do mundo da pesquisa. De especial valor para a indústria é a oportunidade de es-tabelecer relações estreitas com os professores e alu-nos. Há um número de conexões formais e informais que a empresa pode promover. Por exemplo, uma em-presa é capaz de:

• Patrocinar projetos conjuntos de pesquisa com professores e alunos de Stanford; • Seminários e ofi cinas de Conduta que incentivem a troca de informações técnicas. • Oferecer estágio aos estudantes; • Recrutar graduados em Stanford; • Consultar o Escritório de Stanford de Licencia-mento de Tecnologia; •Obter acesso aos sistemas da Universidade da Biblioteca.

O Parque de Pesquisa está localizado na Uni-versidade de Stanford, cujo nome homenageia seu fundador, Leland Stanford, um governador Repu-blicano e senador no � nal do século XIX, que fez for-tuna a partir da construção de Ferrovias no Pací� co Central e Pací� co Sul. Indiretamente, este homem símbolo da revolução industrial, passou parte de


RESEARCH PARK STANFORD

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seu legado à criação de um centro para o que viria a ser a cidade da Inovação.

Depois que o seu único � lho, Leland Stanford Jr. morreu de febre tifóide, aos quinze anos, Stanford e sua esposa, Jane, doaram mais de oito mil hectares de terras agrícolas, 35 milhas ao sul de São Francisco, para fundar uma universidade em sua memória. Eles contrataram Frederick Law Olmsted, arquiteto de renome que projetou o Cen-tral Park, tendo como requisitos a criação de um campus aberto, sem paredes, jardins enormes e milhares de palmeiras e árvores de carvalho.

Com o sucesso, o Campus se estende de Palo Alto para Wood-side e Vale Portola, abrangendo dois municípios, três códigos postais, e seis juris-dições governamentais, sendo parte integrante do chamado Vale do Silício.

Histórias de sucesso são símbolos impor-tantes desta trajetória. Em 1939, com o incentivo de seu professor e mentor, Frederick Terman, os alunos David Packard e William Hewlett estabelece-ram uma empresa de eletrônico em uma garagem de Palo Alto, a qual seria chamada de “berço do Vale do Silício”, originando a empresa HP. Nos anos

seguintes, Stanford transformou-se num manancial de inovação, produzindo avanços na pesquisa e na formação de muitas empresas que � zeram do Vale do Silício uma das mais inovadoras e produtivas regiões de alta tecnologia do mundo.

Em 1947, o professor William W. Hansen apre-sentou um protótipo de acelerador de elétrons linear, e a construção de um Laboratório de Micro-ondas novo começou no ano seguinte. Em 1951 a Varian Associates construiu um laboratório de pes-quisa e desenvolvimento na borda do campus, que

seguintes, Stanford transformou-se num manancial



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se tornaria o famoso Stanford Industrial Park, agora conhecido como Stanford Research Park. Em 1952, Stanford ganhou seu primeiro Prêmio Nobel, que foi para o professor de física Felix Bloch, três anos depois, seu colega Willis Lamb, Jr. também ganhou um Nobel.

Sob a liderança de Terman, professor de engenharia elétrica que serviu como reitor 1955-1965, a universidade iniciou uma campanha para construir “prédios de excelência”, para abrigar pes-quisadores e professores de engenharia, e que atrai-riam os melhores alunos para projetos em parceria com o tecido empresarial. Seu papel na promoção de laços estreitos entre estudantes de Stanford e as indústrias de tecnologias emergentes levou alguns a considerá-lo o pai do Vale do Silício, ele promoveu a cultura do espírito empreendedor, que hoje se es-tende a cada disciplina acadêmica na Universidade de Stanford.

Para ilustrar, cabe ressaltar que duas das mais emblemáticas instituições cientí� cas da Uni-versidade foram construídas na década de 1960: o acelerador linear de dois quilômetros de extensão – o maior do mundo - que posteriormente se trans-formou no SLAC National Laboratory, um dos mais importantes laboratórios multiuso para desenvolvi-mento de pesquisas de astrofísica e de aceleração de partículas, cuja história já registra seis prêmios Nobel para trabalhos lá desenvolvidos. O outro é “o prato”, uma antena de rádio de 46 metros de

diâmetro construída como uma joint venture entre o Stanford Research Institute (SRI) e a Força Aérea. Visitado por cerca de 1500 por dia, a mais famosa antena telescópica do mundo foi utilizada entre outras coisas, para comunicação espacial com a sonda Voyage, naves espaciais e satélites.

Já na década de 70, o desenvolvimento dos protocolos TCP / IP pelo professor Vinton Cerf se tornariam o padrão para a comunicação via Internet entre os computadores. Na década de 1980, John Cio� e seus alunos perceberam que as linhas tele-fônicas tradicionais poderiam ser usadas para trans-missão de dados em alta velocidade, o que levou ao desenvolvimento de linhas de assinante digital (DSL). Em 1991, físico SLAC Paul Kunz confi guraria o primeiro servidor de web nos EUA depois de visi-tar Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web, em Genebra, na Suíça.

Esses dados demonstram como obviamente o desenvolvimento da rede mundial de computa-dores foi vital para o desenvolvimento do Vale do Silício, mas também o quanto o alto grau de tecno-logia e inovação presente em Stanford acelerou o desenvolvimento desse importante meio de comu-nicação digital. Empresas líderes na exploração de funcionalidades via internet como Google e Yahoo ou Cisco e HP tiveram origem nesta enxurrada de conhecimento produzido na universidade.

Tanto conhecimento se expandiu para toda a região, con� uindo para a formação do chamado


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Vale do Silício, localizado na parte sul da Baía de São Francisco na Califórnia do Norte, nos Estados Unidos. Com o rápido crescimento de empregos de tecnologia na área metropolitana de São Francisco, as fronteiras tradicionais do Vale do Silício têm se expandido ao Norte para incluir o resto do Conda-do de San Mateo, San Francisco County, bem como partes de Marin County.

Vale ressaltar que o termo originalmente se referia ao grande número de inovadores de chip de silício e fabricantes da região, mas o termo ampliou o seu signi� cado e atualmente refere-se a todas as empresas de alta tecnologia na área; é geralmente usado como uma metonímia para o setor de alta tecnologia americana.

Apesar do desenvolvimento de outros cen-tros de alta tecnologia econômica nos Estados Uni-dos e no mundo, o Vale do Silício continua a ser o centro principal para a inovação de alta tecnologia e desenvolvimento, responsável por um terço (1/3) de

todo o capital de risco investido nos Estados Unidos. Geogra� camente, o Vale do Silício abrange

todo o Vale de Santa Clara, incluindo a cidade de San Jose (e comunidades adjacentes), o sul da Península Valley, e no sul East Bay. Atualmente, a região é o lar de muitas das empresas mais importantes do mun-do da tecnologia, bem como milhares de pequenas startups inovadoras.

Exemplos de sucesso não faltam, e a Internet, é claro, é ponto central para a história do Vale do Silício. O Google, o motor de busca da web mais popular, e uma das empresas mais in� uentes do mundo, têm o seu início em Stanford quando Sergey Brin e Larry Page desenvolveram seu algoritmo de classi� cação de página, como estudantes de pós-graduação, na déca-da de 1990. Antes deles, ex-alunos, Jerry Yang e David Filo fundaram a Yahoo. Outras empresas de Silicon Val-ley com lendários fortes laços com a Stanford incluem a Cisco Systems, Hewlett-Packard Company, Intuit, Sili-con Graphics e Sun Microsystems.

A VISITA

A Universidade de Stanford com o Parque de Pesquisa (nos Estados Unidos recebem essa denominação, mas são similares aos Parques Tecnológicos) estimulou e propiciou o desen-volvimento econômico da região de São Fran-cisco e possibilitou a oportunidade para os seus

alunos, os quais foram absorvidos por empresas importantes e manifestaram as competências obtidas no cotidiano acadêmico.

A comitiva da AGENDE foi recebida por um dos maiores especialistas mundiais em ambien-tes inovadores e relações universidade, empre-



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sas e poder público, o professor norte-america-no Henry Etzkowitz.

Na ocasião o pesquisador enfocou a im-portância da proximidade e conformação de ambientes de inovação para o desenvolvimento local na sociedade do conhecimento, na qual a academia tem um papel de destaque. Destacou ainda, o trabalho com empresas tecnológicas startups (em fase inicial), inclusive apresentando in loco, o projeto desenvolvido em conjunto com

a empresa AOL que busca acelerar a atuação dos jovens em empresas de base tecnológica.

Num contesto mais abrangente, outro as-pecto destacado foi a necessidade de um marco legal que incentive o processo de inovação, dada que a mesma necessita de indução. A conforma-ção de leis locais de inovação é um passo funda-mental para atrair atores relevantes que devem estar presentes em sistemas de inovação.

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A oferta de Centros de Pesquisa acelerou a curva de conhecimento dos egressos e alunos desta Universidade, tornando-os ativos altamente atrativos na economia do conhecimento.

Esse movimento atraiu empresas de alta tec-nologia para a região além de capitais de risco e capi-tal de créditos às empresas inovadoras, além de es-timular o mercado Imobiliário com a oferta de áreas.



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Inicialmente cabe ressaltar alguns aspectos referentes à cidade de San Diego, localizada no Es-tado da Califórnia, com uma população de 1.307.402 habitantes. Relacionado à economia, apresenta grande diversidade, dado que aproveitando da sua característica litorânea, a cidade concentra a maior frota de pesca do Pací� co, como um centro de co-mércio, industrial e agrícola do Sul da Califórnia.

As principais indústrias são as de equipamen-tos aeroespaciais e eletrônicos, de materiais de im-

pressão, de maquinaria, de produtos metálicos, de mobiliário e de químicos. Nos arredores da cidade de San Diego existem instalações militares e uma base de treino naval que constituem uma contribuição im-portante para a economia da cidade.

A cidade dispõe de centenas de empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, além de ser o principal cluster de biotecnologia do País. A região hospeda cerca de 16.000 empregos de alta tecnologia e cerca de 20 instituições de pesquisa.

Na cidade identi� ca-se um sistema de inovação estruturado com a presença de investidores públicos e privados, provedores de serviços (consultores, advogados), capital humano formado nas Universidades, entidades de articulação de gestão e

tecnologia e inovação e formação executiva de excelência.


UCSD - SCIENCE RESEARCH PARK – SAN DIEGO

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Merece destaque em San Diego a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de uma das maiores empresas do mundo em tecnologia relacio-nada ao segmento TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação. É o principal centro corporativo da Qualcomm voltado exclusivamente para pesquisa e inovação. Este é o lugar na qual as novas tecnologias aéreas de interface, como CDMA2000 EV-DO foram estudadas e projetadas desde o início.

A tecnologia sem � o é considerada uma grande plataforma tecnológica e San Diego foi esco-lhida pelos melhores engenheiros e graduados nesta

área de todo o mundo para trabalhar em aplicações, envoltas em tecnologias sem � os de vanguarda, transformando o Centro na referência mundial, en-volvendo diversas especializações como: 3G, 4G, Femtocells, Repetidores, WLAN, WPAN, realidade au-mentada, redes núcleo.

É importante destacar que existe em discussão e estudos a possibilidade da Qualcomm ser a for-necedora da tecnologia 4G para o Brasil, por meio de um grande contrato que propõe a transferência de tecnologia.

QUALCOMM PESQUISA SAN DIEGO É A SEDE DA QUALCOMM R & D NO MUNDO.

UNIVERSIDADE DE SAN DIEGOA Universidade da Califórnia é considerada o

HUB das Torrey Pinus Mesa, um das principais zonas de pesquisa do Estado Americano, oferecendo a excelên-cia em ensino e pesquisa na graduação, escola, pós-graduação pro� ssional e os níveis de pós-doutorado.

O campus está comprometido com o envolvi-mento da comunidade, o serviço público e as parcerias a � m de promover a saúde e o bem-estar da Região, do Estado e da Nação.

Fundada em 1960, perto da pré-existente

Scripps Institution of Oceanography, a Universidade foi primeiro idealizada por Roger Revelle, então diretor do Scripps, para ser uma escola de pós-graduação de ciên-cia e engenharia de referência. Em 1982 ela foi admitida na Associação de Universidades Americanas.

A UC San Diego tem um nível muito elevado de atividades de pesquisa com mais de US$ 1 bilhão em gastos com pesquisa e desenvolvimento em 2011 e opera quatro institutos de pesquisa – incluindo o Insti-tuto da Califórnia para Telecomunicações e Tecnologia



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da Informação, o San Diego Supercomputer Center, o Scripps Institution of Oceanography, e o Centro Médico – e também é a� liado a vários centros regionais de pes-quisa, como o Instituto Salk, do Instituto Burnham de Pesquisa Médica, e o Scripps Research Institute.

No que tange à quali� cação dos seus professores, pesquisadores e alunos ganharam 20 prêmios Nobel, oito medalhas Nacional de Ciência, oito Bolsas de Ma-cArthur, e duas Medalhas Fields. Os espaços disponibi-lizados incluem escritórios, laboratórios, instalações de testes, desenvolvimento de produto, criação, produção, consultoria e protótipo.

O Parque é adjacente ao Hospital Thornton, Moores ‘Cancer Center e Ciências da Saúde, campus de escolas e centros de pesquisa.

A comunidade acadêmica da faculdade, de renome mundial, abriga estudantes brilhantes e fun-cionários altamente capacitados e dedicados, preva-lecendo uma cultura de colaboração interdisciplinar e esforços para inovação. Para aperfeiçoar o trabalho e o ambiente de aprendizagem, a universidade se esforça para manter um clima de lealdade, cooperação e pro-� ssionalismo, o que é incorporado nos princípios dos Campus da Comunidade.

A UCSD recentemente foi classi� cada como a quinta melhor Universidade do país, pela pesquisa federal anual, em gestão dos recursos para desenvolvi-mento de pesquisa. As linhas de conhecimentos são ponderadas e se busca um equilíbrio entre as discipli-nas acadêmicas tradicionais e áreas transversais, como neurociência, nanociência, e ciência do clima.

UCSD SCIENCE RESEARCH PARK

O Parque Cientí� co está estrategicamente lo-calizado numa discreta área de 30 acres americanos (cerca de 121.405.6 m²), dentro do Campus da Uni-versidade ao lado do Complexo de Ciências da Saúde, permitindo a articulação do tecido empresarial com a academia.

A sua principal função é de promover a intera-ção entre o tecido empresarial e os grupos de pesqui-sa acadêmicos, envolvendo atores como Institutos,

agências e prestadores de serviços técnicos especial-izados.

As linhas de atuação das empresas instaladas no Parque envolvem Ciências da saúde, Engenharia, Ciências biológicas, Ciências Físicas e pesquisas rela-cionadas à Oceanogra� a. A parceria com a academia permite aos empresários alavancar oportunidades de transferências de tecnologias por meio do acesso a uma rede quali� cada de informações e conhecimen-

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tos, além dos prestigiosos laboratórios e institutos.O Parque Cientí� co não possui � gura jurídica

independente da Universidade, funcionando como um organismo de articulação e interação, permitindo acelerar a transferência de conhecimentos e tecnolo-gia para o setor produtivo.

É importante frisar a maturidade relacionada à necessidade de interação entre a Academia e as empresas, existindo organismos de capacitação e ar-ticulação para transferência de tecnologia, tais como a Connect, associação de empresas que tem por ob-jetivo acelerar a curva de transferência de tecnologia, com serviços que envolvem a transição da ideia em-preendedora até a consecução de produtos com po-tencial comercial, passando por todas as fases.

De forma análoga às Agências de inovação do nosso País, o Jacobs Centro de Empreendedorismo e Tecnologia Avançada é um departamento interno à Universidade e tem como missão a aceleração da transferência de conhecimentos produzidos na Uni-versidade para o setor privado e o preparo de estu-dante para o empreendedorismo. Para tal capacita e atua de forma destacada em pesquisa, nos testes de conceitos e no apoio para licença das empresas iniciantes.

Desde o ano de 2008 conduz quatro diferen-tes programas de aceleração de tecnologias: tecno-logias limpas, energia renovável, soluções em saúde de baixo custo e soluções tecnológicas para a saúde.




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A visita envolveu a seguinte programação:

Visita ao Parque Cientí� co Nancy Kossab USCD – Real Estate Department.

A VISITA

CONNECT Business Creation e

Developmente – Ruprecht Von Buttlar

UCSD Jacobs School of Engineering

– Ruprecht Ochoa.

Ruprecht Ochoa

Ruprecht Von Buttlar.

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Dr Nancy Kossan.


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O Parque está localizado dentro da Universidade Cal Poly Pomona, situada em Pomona, uma grande cidade, integrante da parte suburbana da área metropolitana de Los Angeles. Com uma população de 149.059 pessoas de acordo com dados de 2010, Pomona está distante aproximadamente

43 km a leste de Los Angeles e está na proximidade de outras duas grandes áreas metropolitanas, Inland Empire e Orange County.

O Campus da Universidade é o segundo maior do Sistema Universitário do estado da Califórnia com 582 hectares (5,8 km²). Além disso, o campus Pomona

INNOVATION VILLAGE

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é a principal reserva ecológica conhecida como a Reserva Ecológica Voorhis.

A Universidade foi fundada no outono de 1938, como a Voorhis Unit of California Polytechnic School com 110 estudantes. O Campus na ocasião tinha 150 acres (607.028 m²).

Em 1949, o magnata do cereal W. K, Kellog fez a doação de 813 acres (3.3 Km²) de terra localizadas a três milhas ao Sul da universidade. Em 1956, 508 estudantes e 44 cursos moveram-se para a nova unidade. Em 1966, Pomona separou-se e tornou-se o College Pollytechnic do Estado da Califórnia, Campus Kellog e 16º membro do Sistema de Faculdades do Estado da Califórnia.

A Universidade tem a � loso� a de aprender fazendo, cultura que permeia todo o sistema de ensino regional e que sinaliza a intenção de desenvolver atividades envoltas no empreendedorismo.

Especi� camente, o Parque de Pesquisa é altamente privilegiado logisticamente, pois está localizado na confl uência das cinco maiores freeways da região, provendo fácil acesso para a comunidade local.

O Research Park foi estabelecido com a missão de propiciar um ambiente ideal para pesquisas e desenvolvimento, com padrão de classe mundial, baseado em parcerias público-privadas, e na articulação com os líderes das indústrias. Para tal, oferece um cenário para trocar ideias novas, discutir

novos desa� os, e trabalhar em conjunto com a comunidade do campus na criação de novas bases para o futuro.

O Parque é visto como um ambiente � sicamente atraente e confortável, projetado para oferecer áreas livres com zonas ajardinadas que convidam as pessoas para passeios e encontros casuais.

No que tange à análise histórica, o Parque foi concebido pelo então presidente da Universidade Bob Suzuki em 1995, que teve um grande insight: a conversão de terras agrícolas, até então destinadas para aplicações comerciais, em usos mais estratégicos, com foco na atração de organizações de pesquisa e desenvolvimento, interessadas em parceria com a universidade.

O projeto foi aprovado pelo Conselho Curador da Universidade Estadual da Califórnia, em novembro de 1999, e novamente aprovado pelo Conselho de Administração como uma revisão do Plano Diretor do Campus, em junho de 2000.

O primeiro ativo foi o Centro de Treinamento e Tecnologia de Incubação (CTTI) foi � nanciado em 1998 pelo EDA, da NASA, e a Cal Poly Pomona Foundation, Inc., iniciando a construção e abertura da Fase I para Village Inovação Research Park em 2001.

O CTTI serviu de moradia para inúmeras empresas start-up, com foco em sensores e dispositivos médicos, circuitos eletrônicos,


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telecomunicações e chips. Uma segunda rodada de � nanciamento pela EDA em 2007 resultou na construção de novos laboratórios.

A Fase II iniciou com a opção dos Serviços Biomédicos Cruz Vermelha Americana, em 2003, para desenvolver o seu protótipo para teste de sangue em parceria com os programas da universidade de biotecnologia, com a construção de sua sede regional. A Cal Poly Pomona Fundação investiu na infraestrutura necessária para a obra, projetada para 1.200 funcionários e que abriu no início de 2005.

A Fase III começou em setembro de 2004, com uma autorização para um desenvolvedor construir um escritório de três andares, para unidades de pesquisa e desenvolvimento para empresas de vários segmentos tecnológicos.

A estrutura foi concluída em 2007 pela empresa Trammell Crow Company de Irvine da Califórnia, com capacidade para hospedar laboratórios. A companhia Edision do Sul da Califórnia comprou o edifício e hospedou cerca de 450 funcionários que representam a unidade de negócios de transmissão e distribuição. Devido ao seu sucesso em trabalhar com a universidade, a construtura Trammell Crow Company também foi aprovada e construiu o edifício gêmeo para a Fase IV.

O restante da terra composta por cerca de 25 hectares (250.000 m²) foi concebida para conter um edifício de 3 andares, para receber laboratórios e escritórios, e o restante da fachada da propriedade contém de 4 a 5 construções históricas e uma estrutura de estacionamento.

INNOVATION VILLAGE

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PESQUISA

O apoio do Governo ao Parque Tecnológico é direcionado por meio dos recursos disponibilizados para o desenvolvimento de Pesquisas, considerando que a Universidade pertence ao Estado da Califórnia.

O Parque apresenta duas grandes organizações âncoras, a American RED Cross, divisão de serviços de sangue, que desenvolve pesquisas em parcerias com a Universidade e o Southern California Edison, um dos maiores provedores de energia elétrica do país, que hospeda a sua unidade de negócios de transmissão e distribuição.Não existe, diretamente, por parte

do Poder Público local (Município) qualquer ação direta de apoio. Todavia, o Município é bastante bene� ciado com a geração de empregos altamente quali� cados e surgimento de empresas de base tecnológica que impulsionam a economia local.

A Gestão do Parque ocorre por meio de uma fundação, a Cal Poly Pomona Foundation, a qual foi estabelecida em 1966, com o objetivo de prover serviços de alto nível e suporte � nanceiros para pesquisas. O papel da fundação é prover produtos e serviços apropriados para a comunidade do Campus, enquanto fortalece o desenvolvimento de ativos e recursos para a Universidade.

Os pesquisadores da Universidade desenvolvem atividades de pesquisa com empresas em projetos especí� cos, � cando estabelecidos no escopo do projeto, o destino dos resultados de pesquisa. As empresas startups desenvolvem pesquisas envoltas principalmente na necessidade de experimentação em laboratórios e no desenvolvimento de testes de conceitos. As áreas destinadas às empresas são previamente construídas com a infraestrutura básica para acomodação.


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INNOVATION VILLAGE

Espaço desti nado para empresas

iniciantes Incubadora Innovati on Village.

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PRESIDENTE DA AGENDE VISITA TAGUSPARK EM PORTUGAL.

O Presidente da AGENDE Guarulhos, Aarâo Ruben de Oliveira, acompanhado da sua esposa Solange Maria Leite de Oliveira, visitou no fi nal do mês de setembro (28), o Parque Tecnológico de Portugal, o Taguspark.

O Presidente foi recebido pelos executivos portugueses: Victor Calvete, Presidente da Comissâo Executiva, J. Geraldes Gomes, Diretor Executivo e Joana Saldanha Nunes, Diretora de Relações

Exteriores, Comunicação e Imagem.Na avaliação do Presidente da AGENDE, a

Experiência de Portugal oferece vários aspectos positivos que podem ser incorporados na experiência de Guarulhos. Principalmente relacionado à perfeita integração das empresas, institutos de pesquisa e academia no mesmo espaço. Também salientou como aspecto positivo, o fato do Parque Tecnológico ter buscado a sustentabilidade e autonomia � nanceira

com base em projetos e negociação dos espaços físicos. “Tive a oportunidade de conhecer o projeto de gestão autossustentável do TagusPark que ainda vai gerar quase 10 mil empregos o que é considerável dentro da política portuguesa”, disse.

Aarão disse ainda, que a visita serviu para consolidar o termo de cooperação acordado entre AGENDE e TagusPark por ocasião da visita da equipe técnica ao Parque no ano de 2011, quando este era dirigido pelo atual Ministro de Educação, Ciência e Tecnologia de Portugal, Dr. Nuno Crato. Reforçou que o modelo de gestão do Parque de Lisboa pode ser bastante adequado para ser aplicado ao Parque Tecnológico de Guarulhos. “Foi muito boa esta proximidade com o Victor Calvete, uma pessoa cordial, gentil e que demonstrou muito interesse em parceria conosco. Inclusive, já fomos convidados para a inauguração da unidade de pesquisa e produção da farmacêutica Novartis, que será instalada no Parque em abril de 2013”, declarou.


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MUSEU DA TECNOLOGIA DIVERTE, ENSINA E INSPIRA.

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O ser humano se diferencia das outras espécies na sua capacidade de evolução, em especial na capacidade de acumular e transferir conhecimentos (inclusive de forma assíncrona). A linguagem e a comunicação são essenciais, pois permitem que os mesmos sejam codi� cados e interpretados, permitindo a formação da história.

Este contexto permite deduzir que a existência de locais apropriados para potencializar a relação, é fundamental para ampliar o acesso e acelerar curvas do conhecimento.

Para tornar mais tangível essa discussão, será reportada parte da experiência da visita da AGENDE para Museus na Califórnia, mais especi� camente o Museu de Aviação e o Museu de inovação.

O Museu de Tecnologia de São Francisco trata de oferecer ao público em geral, mas em especial às crianças, um verdadeiro mergulho no mundo da ciência, da tecnologia e da informação.

A viagem pelos três andares de exposição prática, simpli� cada de eventos e descobertas cientí� cas complexas, fascina a todos e transmite um grande volume de conhecimento sobre as atividades desenvolvidas no mundo todo, com vistas a mudar a realidade por meio da pesquisa e da inovação. Muito presentes, as experiências locais são descritas através de painéis e muitas luzes e cores que explicitam um pouco do que é chamado de “Espírito do Vale do Silício”.


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O Museu da Aviação reporta, com detalhes, o surgimento do segmento aeroespacial de forma transversal. Aos brasileiros � ca o desapontamento da ausência de citações a Santos Dumont e o 14 Bis, mas é uma questão que envolve a diferença entre invenção e inovação. De forma geral, a viagem ao conhecimento é fascinante e � ca a sensação de que muitas das crianças que estão visitando o Museu no futuro estarão desenvolvendo atividades no segmento.

Cabe informar, que os mesmos são geridos por organizações com � nalidades não lucrativas e parte das receitas são provindas por doação advindas da sociedade civil, inclusive grandes empresas com relações locais ou setoriais.

Como resultado prático, pode ser citada a formação de uma cultura propícia ao conhecimento, com a possibilidade de indução a elementos históricos de importância e interesse da sociedade. Em especial, crianças e jovens são os grandes bene� ciados, inclusive por compartilhar momentos com indivíduos mais experientes e com conhecimentos relativos ao tema, alicerçado numa plataforma de conhecimento local e avanços na curva de aprendizagem.

Em Guarulhos, cidade que busca desenvolver um sistema de inovação, para proteger o seu grande ativo industrial e incentivar serviços de alta intensidade tecnológica, a ideia de Museus de Tecnologia é bastante propícia, principalmente consideradas atividades com vocação na cidade como a Aeroportuária.

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APOIO

REALIZAÇÃO ASSOCIADOSACE - Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos APEG - Associação do Polo Empresarial de GuarulhosASEC - Associação dos Empresários de CumbicaASSEAG - Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Município de GuarulhosASSEMAG - Associação das Empresas da Avenida Amâncio GaiolliBardella - S.A. Indústrias MecânicasCâmara Municipal de GuarulhosCIESP - Centro das Indústrias do Estado de São PauloDRY PORT - São Paulo S/AENIAC - EDVAC Serviços EducacionaisFIG – UNIMESP - Centro Universitário Metropolitano de São PauloGUARUCOOP - Cooperativa Mista de Trabalho dos Motoristas Autônomos de Táxi de GuarulhosGUARUPAS - Associação das Empresas de Transportes Urbanos e Passageiros de Guarulhos e RegiãoIndústria Mecânica BRASPAR LtdaOAB - Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de GUARULHOSPrefeitura Municipal de GuarulhosSEBRAE/SP - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São PauloSESCON - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, de Assessoramento, Perícias, Informação e Pesquisa do Estado de São PauloSETCESP - Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e RegiãoSINCOMERCIO - Sindicato do Comércio Varejista de GuarulhosSINDIQUIMICOS - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Abrasivos, Material Plástico, Tintas e Vernizes de Guarulhos e RegiãoSTIMMMEG - Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e RegiãoTOTAL - Recursos HumanosUNG - Associação Paulista de Educação e Cultura

REALIZAÇÃO ASSOCIADOS

AGENDE 2012

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