Adjuvantes 04 11 10 - UFPel · 2011. 10. 17. · 17/10/2011 6 Vesículas de fosfolipídeose...
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ADJUVANTES E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
VACINAS
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Kátia BaceloOutubro de 2011
VacinologiaVacinologia e Engenharia de Vacinas e Engenharia de Vacinas
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1. Resposta imune – revisão
2. Vacinas – breve comentário
3. Adjuvantes - conceito
4. Adjuvantes - classificação
5. Adjuvantes – exemplos
6. Vias de administração de vacinas
Tópicos a serem abordados...
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• Natural ou nativa• Presente desde o nascimento• PAMPS – Pathogen associatedmolecular pattern
Sinais de perigo
Inata
• Adaptável ou específica• Confere imunidade protetora contra re-infecções
• Respostas altamente específicas;• Somente vertebrados elaboram respostas adquiridas
Adquirida
Resposta imune
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Resposta imune
Classificação eventos:
�Sinal 0�Sinal 1�Sinal 2
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� Sem co-estimulação
Ativação de células T CD4+
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Ativação de células T CD4+
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Ativação de células T CD4+
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Ativação de células T CD4+
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O Mecanismo da vacina
Objetivo: Gerar Objetivo: Gerar células de memória!!
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Ativação direta de células B(Ag T independentes)
• Resposta exclusivamente IgM→ Não gera células de memória
• Em geral polissacarídeos → mesmo determinanteantigênico repetido muitas vezes
� Resposta imune secundária→ mais rápida e robusta
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A importância da resposta imune secundária
Depuração do patógeno doorganismo antes que ele
consiga causar uma infecção
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Resposta imune protetora
Anticorpo neutralizante
• Toxinas colérica e diftérica• Vírus
Resposta celular
• Morte celular – bactérias intracelulares
Anticorpo opsonizante
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Tipo de VacinaTipo de Vacina VantagensVantagens DesvantagensDesvantagens
Viva atenuada Reproduz infecção natural
Bom nível de proteção
Induz imunidade na população
Possível reversão para tiposelvagem
Prazo de validade limitado
Morta Segura contra reversão
Estável para transporte eestocagem
Aceitável paraimunocomprometidos
Menos eficaz que as vacinasvivas
Necessário + 1 dose
Não induz imunidade dapopulação
Subunidade Composição conhecida
Produção em larga escala
Sem risco de patogenicidade
Resposta humoral
Múltiplas doses
Baixa imunogenicidade
Vacina celular x recombinante
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Tradicionais Recombinantes
Vacina celular x recombinante
(+) (-)
O que faz de uma vacina uma boa vacina?
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Desenvolverresposta imuneapropriada
Custo
Fórmulação
reprodutível
Fórmulaçãoestável e
reprodutível
Segurança
Dose única(oral)
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� Originária do Latin, “adjuvare,” significa
“to help”. Descritos por Ramon (1924) como:
Adjuvantes - Conceito
“Substâncias utilizadas em combinação com um antígeno específico que produzem uma respostaimune mais acentuada que a produzida pelo
antígeno sozinho”.
O efeito do adjuvante
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Resposta imune
Classificação eventos:
�Sinal 0�Sinal 1�Sinal 2
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� Por aumentar a imunogenicidade de antígenosfracos
• Por reforçar a duração da resposta imune
• Por estimular e modular resposta imune humoral(isotipos de Ac)
• Por estimular a imunidade mediada por células
• Por aperfeiçoar a imunidade de mucosa
• Por diminuir a dose de antígeno requerida
Adjuvantes interferem na resposta imune de várias maneiras...
Adjuvantes interferem na resposta imune de várias maneiras...
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• Ativam diretamente sistema imune através de receptores específicos como toll-like receptors (TLRs)
Adjuvantes imunoestimulatórios
• “Entregam” antígeno para APC – alcance de linfonodos
• Tamanho comparável ao patógeno
• Restringe efeitos adversos?
Sistemas de veiculação de
vacinas
Tipos de Adjuvantes ...
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Adjuvantes imunoestimulatórios
Heegaard et al., 2011. 17/10/2011Duthie et al., 2011
Exemplos de expressão diferencial de PRRs por células humanas.
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PRRs e seus PAMPs
Hubbel et al., 2009. 17/10/2011
PRRs e seus PAMPs
Hubbel et al., 2009.
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ee
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Exemplos de Adjuvantes
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1. Sais de alumínio
2. Adjuvantes de Freund
3. Microesferas
4. Lipossomas
5. Saponina
6. Complexos imune estimulatórios –ISCOMS
7. LPS – Monofosforil lipídeo A
8. Sequências CpG
9. Adjuvantes de mucosa
Exemplos de Adjuvantes
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Hidróxido de alumínio
Mais utilizado em vacinas de uso
humano e veterinário
Conhecido como adjuvante a mais
de 80 anos
Reações locais(eritema, nódulos subcutâneos e
hipersensibilidade de contato (PERRIE et al., 2008)).
Mecanismo de ação:
- Depósito;
- Alvo para APCs;
- Ativação sistema imune-NALP3
Resposta Th2
Sais de alumínio
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Hidróxido e Fosfato de Alumínio(Alum)
A. Alumínio liga-se a proteína (depósito)
B. A medida que esse complexo se dissolve, vai liberando Ag
Emulsão água em óleo mineral
Pode conter micobatérias mortas (CFA) ou não (IFA)
Não utilizada em humanos devido ao risco de inflamação grave
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Adjuvante de Freund
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Adjuvante de Freund
Ag se difunde lentamente à partir dagota de óleo
Ag bacterianos são adicionados coma finalidade de reforçar respostaimune
Deve ser aplicado SC ouintraperitonial – IM provoca lesãotemporária ou permanente do músculo
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� Vesículas de fosfolipídeos e colesterol
� Depósito – Liberação gradual
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Lipossomas
Sistemas de entrega de antígenos e/ou adjuvantes(CpG)
1º. Candidato – PLGA (ácido poliláctico-co-glicólico)
Poliéster biodegradável e biocompatível
Fios de sutura e sist. liberação drogas (aprovado FDA)
> Uptake CAA → Indução células T
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Microesferas
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PLGA
Um exemplo, de uma droga comercialmente disponível veiculada com PLGA é LupronDepotⓇ para o tratamento de câncer de próstata.
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Sequências CpGs
Efeito imunoestimulatório devido a presença de ODN CpG não metilado
• Pouco presente e metilado no DNA de vertebrados
Ligação ao TLR-9 da membrana do endossomo
• Resposta Th1
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Classes CpGs
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CpGs Vias de ativação
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LPS
• Derivado do LPS de Salmonella minnesota (TLR4)
Monofosforillipídeo A (MPL)
• Síntese e liberação de IL-2 e IFN-�Resposta Th1
• Componente da parede celular de bactérias Gram negativas• Liberado na morte celular• Ativa liberação de citocinas e mol. co-estimulatórias→ MICROBICIDA
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Saponinas
• Derivados de Quillaja saponaria (Quil A)
Glicosídeos triterpenóides
• IL-2 e IFN-� e Ac IgG2a
QS21 induz citocinas Th1
• Entrada de antígeno na APC??
Interage com colesterol da membrana formando poros
Consiste de partículas de colesterol e fosfolipídeos com a QuilA incorporada
Permite redução da dose de Quil A (Hemolítica)
Quil A é ligada ao colesterol diminuindo ligação a membranacelular
Chave para efeito adjuvante parece ser produção de IL-12 e IFN-�
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ISCOMS
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ISCOMS
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Adjuvantes para imunização de mucosa
+ potentes→ toxinas bacterianas
CT- toxina colérica (Vibrio cholerae)
LT – Enterotoxina termolábil (Escherichia coli)
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Adjuvantes para imunização de mucosa
• Problema:
• Alternativa:
Uso exclusivo subunidade B
Mutação subunidade A
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Adjuvante Descrição Vacinas aprovadas
Aluminium-basedmineral salts(Alum)
E.g. Aluminium phosphate,
Calcium phosphate,
Aluminium hydroxide
Eg. Anthrax (BioThrax®, Emergent Biosolutions)
Hepatitis A (Vaqta®, Merck)
DTP (Triple AntigenTM, CSL limited)
MF59 Submicron oil-in-water emulsion
Influenza (FLUAD®, Novartis)
Monophosphoryl lipid A (MPL)
Bacteria-derived immunostimulant
Hepatitis B (Fendrix®, GlaxoSmithKline)
Virosomes Spherical vesicles containing viral membrane proteins in the lipid membrane
Hepatitis A (Epaxal®, Berna Biotech)
Influenza (Inflexal®, Berna Biotech)
Adjuvantes aprovados para uso humano
�Administração parenteral.� Intramuscular, subcutânea, intravenosa.
�Administração oral�Usualmente na forma líquida.
�Alimentos, por bioengenharia podem produzirvacinas.
�Administração intranasal.17/10/2011 14:26
Vias de administração
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Rotas de infecção
Vias de administração
mais comum
IM e SC
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Administração mucosa
Mimetismo fisiopatogenia
Redução efeitos adversos
Facilidade adm.
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Administração mucosa
• Mais atrativa V.O.
•Entretanto apresenta problemas:
Acidez estomacalEnzimas digestivasAnergia
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Via Subcutânea
• No tecido subcutâneo, entre a pele e o músculo usado para medicamentos quedevem ser absorvidos lentamente
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Via Intramuscular
Região Deltoideana
• Contra-indicado para menoresde 10 anos e adultos compequeno desenvolvimentomuscular.
Região Ventro-Glútea
• Local de baixo risco.
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Via Intraperitoneal
Calendário vacinal PNI
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Obrigada pela atenção!!
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