Adenomioma

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Adenomioma: Anamnese: 50% dos casos apenas podem sugerir adenomioma pela história clínica, mas é mais provável que o diagnóstico não seja feito em um primeiro momento (75%). HMA: 80% dos casos são encontrados em mulheres de 40 a 50 anos de idade quando possuem sintomas mais severos. Os outros 20% são encontrados em mulheres entre 27 e 39 anos e 60 e 87 anos com sintomatologia pouca ou nenhuma. 90% dos casos: mulheres multíparas sem variação com etnia, obesidade e partos cesáreos, mas maior relação com cirurgias e traumas anteriores como ruptura uterina (semelhante à endometriose). Uso contínuo de Tamoxifen (tratamento ideal para CA de mama receptor-positivo precoce) em mulheres pós-menopausa aumenta o volume e o tamanho uterino aumentando o risco para adenomioma em 60% dos casos. 35% dos casos são assintomáticos 50% menorragia 30% dismenorréia 20% metrorragia >10% dispareunia >5% evolui com anovulação, hiperplasia ou adenocarcinoma Relação direta com a extensão e a profundidade do adenomioma Causa de menorragia: não se sabe exatamente mas pensa-se que é por compressão do endométrio por leiomioma adjacente e por pouco controle da progesterona sobre o tecido proliferativo (diferente de implantações extrauterinas)

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Page 1: Adenomioma

Adenomioma:

Anamnese:

50% dos casos apenas podem sugerir adenomioma pela história clínica, mas é mais provável que o diagnóstico não seja feito em um primeiro momento (75%).

HMA: 80% dos casos são encontrados em mulheres de 40 a 50 anos de idade quando possuem sintomas mais severos. Os outros 20% são encontrados em mulheres entre 27 e 39 anos e 60 e 87 anos com sintomatologia pouca ou nenhuma.

90% dos casos: mulheres multíparas sem variação com etnia, obesidade e partos cesáreos, mas maior relação com cirurgias e traumas anteriores como ruptura uterina (semelhante à endometriose).

Uso contínuo de Tamoxifen (tratamento ideal para CA de mama receptor-positivo precoce) em mulheres pós-menopausa aumenta o volume e o tamanho uterino aumentando o risco para adenomioma em 60% dos casos.

35% dos casos são assintomáticos

50% menorragia

30% dismenorréia

20% metrorragia

>10% dispareunia

>5% evolui com anovulação, hiperplasia ou adenocarcinoma

Relação direta com a extensão e a profundidade do adenomioma

Causa de menorragia: não se sabe exatamente mas pensa-se que é por compressão do endométrio por leiomioma adjacente e por pouco controle da progesterona sobre o tecido proliferativo (diferente de implantações extrauterinas)

Causa de dismenorreia: pelo aumento de irritabilidade uterina secundária à perda de sangue.

HPP: Até 80% dos adenomiomas contém patologias associadas

A mais frequente é o leiomioma (presente no caso)

Outras patologias: pólipos endometriais hiperplásicos, adenocarcinoma e endometriose.

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