adda 6ª SÉRIE

5/17/2018 adda 6ª SÉRIE - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/adda-6a-serie 1/4

Leia atentamente o texto abaixo e responda às questões 1 e 2:

A criatura

A tempestade tornava a noite ainda mais escura e assustadora. Raios riscavam o céu de

chumbo e a luz azulada dos relâmpagos iluminava o vale solitário, penetrando entre as árvores

da floresta espessa. Os trovões retumbavam como súbitos tiros de canhão, interrompendo o

silêncio do cenário (...).

Alimentadas pela chuva insistente, as águas insistentes, as águas do rio começavam a subir e

a invadir as margens, carregando tudo o que encontravam no caminho. Barrancos

despencavam e árvores eram arrancadas pela força da correnteza, enquanto o rio se misturava

ao resto como se tudo fosse uma coisa só.

Mas algo ...ou alguém...ainda resistia.

Agarrado desesperadamente a um tronco grosso que as águas levavam rio abaixo, um garoto

exausto e ferido lutava para se manter consciente e ter alguma chance de sobreviver. Volta e

meia seus braços escorregavam e ele quase afundava, mas logo ganhava novas forças, erguia

a cabeça e tentava inutilmente dirigir o tronco para uma das margens.

De repente, no período de silêncio que se seguia a cada trovão , ele começou a ouvir um

barulho inquietante, que ficava mais e mais próximo. Uma fumaça esquisita se erguia à frente,

e ele então compreendeu: era uma cachoeira! (...) num pulo desesperado, agarrou o ramo de

uma árvore que ainda se mantinha de pé perto da margem e soltou um tronco flutuante, que

seguiu seu caminho até a beira do precipício e nele mergulhou descontrolado.

A tempestade prosseguia e cegava o garoto, o rio continuava seu curso feroz e a cachoeira

rosnava bem perto de onde ele estava. De repente, percebeu que a distância entre uma das

margens e o galho em que se pendurava talvez pudesse ser vencida com um pulo. Deu um

jeito de se livrar da camisa molhada que colava em seu corpo e tolhia seus movimentos, e

respirou fundo para tomar coragem. [...].

Foi quando ouviu um rugido horrível, que parecia estar bem perto [...]

Estava sem saída, de um lado, o penhasco intransponível: de outro, uma fera esfomeada que o

cercava pronta para atacar (...) A fera o seguiu até a entrada da caverna, mas foi surpreendida.

Com uma pedra grande que achou na porta da gruta, o garoto golpeou a cabeça do animal

com toda a força que pôde e a fera cambaleou até cair, desacordada.

Foi quando uma águia enorme passou voando bem baixo e o garoto a agarrou pelos pés,

alcançando o vôo com ela [...]

O outro lado tinha um cenário muito diferente [...] pistas de corrida cheia de obstáculos, onde

se posicionavam motocicletas devidamente montadas por pilotos de macacão e capacete, em

posição de largada [...].

H06: Localizar itens de informação explícita, distribuídas ao longo de um texto.

LÍNGUA PORTUGUESA- PROFª AMANDA.



A águia deu um voo rasante sobre a pista, e o garoto se soltou quando ela passava bem em

cima das moto desocupada. Assim que ele caiu montado, foi dado o sinal de largada.

A motocicleta derrapou e caiu, rolando estrondosamente pelo chão da pista e levantando uma

nuvem de poeira. O garoto rolou com ela e ambos se chocaram com violência contra uma

montanha de terra [...] A moto negra ganhou a corrida, sob os aplausos da multidão excitada, e o garoto ficou

desmaiado no chão.

Com um sorriso vitorioso, Eugênio viu aparecer na tela as palavras FIM DE JOGO. Soltou o

controle e limpou na bermuda o suor da mão (...).

BERGALLO, LAURA. A CRIATURA. SÃO PAULO: SM, 2005. P.37-44.

1- Após a leitura do trecho: “Com um sorriso vitorioso, Eugênio viu aparecer na tela

as palavras FIM DE JOGO. Soltou o controle e limpou na bermuda o suor da mão

(...)” podemos entender que:

A) O que Eugênio vive na narrativa é uma situação real.

B) A narrativa é uma história em quadrinhos lida por Eugênio.

C) A narrativa é um sonho que Eugênio se recorda ao acordar.

D) A narrativa é na verdade um jogo de videogame.

2- Ao lermos o texto “A criatura” podemos afirmar que

a) É uma narrativa de aventura, pois há uma personagem que passa por alguns perigos.

b) Trata-se de um texto com acontecimentos reais.

c) É uma notícia, pois narra os fatos acontecidos para o leitor.

d) É um relato pessoal, pois o garoto conta no texto tudo o que aconteceu com ele.

3- Leia a tirinha a seguir e responda:

H09: Inferir tema ou assunto principal de um texto, com base em sua compreensão global. H18- estabelecer relações entre segmentos de texto, identificando substituições por formas

pronominais de grupos nominais de referência.

H08: Inferir informação pressuposta ou subentendida, com base na compreensão globaldo texto.



No trecho: “ Você não vai contar pra gente quem era ela” a palavra destacada refere-se

a) À paixão de Hagar

b) A uma mulher misteriosa

c) À esposa de Hagar

d) À bebida que Hagar está bebendo.

4- Leia a tira e responda à questão a seguir

a) Hagar fica muito irritado e por isso não atende a porta.

b) A situação se torna engraçada pelo fato de que quando os construtores de telhado

chegam, a casa já estava inundada.

c) Não seria possível que se arrumasse o telhado, pois ainda estava chovendo.

d) Hagar se recusa a abrir a porta.

5- Leia o texto a seguir e responda à questão:Vidas secas

H05: Localizar itens de informação explícita, relativos à descrição de características de

determinado objeto, lugar ou pessoa, em um texto.

Habilidade: Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de relação entre textos: Inferir

o sentido de humor do texto, considerando o uso intencional de ambiguidades (palavras,

expressões, recursos iconográficos) em anedota, conto ou HQs.



No pequeno povoado rural de Malhada da Caiçara, a 45km de Paulo Afonso, todo mundo é

parente de Maria Bonita, a mulher do cangaceiro Lampião. Foi lá que nasceu, em 1911.

Morador do povoado, Jhones Silva, 16, não tem certeza do grau de parentesco que tem com a

musa do cangaço, mas desconfia que sua mãe seja sobrinha da mulher de Lampião.

Matriculado na sexta série do Ensino Fundamental em povoado vizinho, Riacho, Jhones precisa dividir o tempo do estudo com o trabalho. Ele fica oito horas por dia na roça e ganha de

R$12 a R$15 por dia trabalhado. Com o dinheiro, ele ajuda na casa e, quando sobra, compra

roupas e sapatos. “Sou um pouco vaidoso”, admite ele.

Fonte: CASTRO, Letícia de. Folha de S. Paulo, 12 de maio 2008. Folhateen. P.7 (com cortes).

De acordo com o texto podemos dizer que Jhones é:

a) Sobrinho de Maria Bonita.

b) Preguiçoso e vaidoso.c) Rico e consumista.

d) Estudante e trabalhador.

adda 6ª SÉRIE

Documents

Transcript of adda 6ª SÉRIE