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Informativo Semestral da ABCR - Agência Nacional de Controle de Risco Ano 1 - N 0 1 Brasil adotará identidade única a partir de 2009 Contos do Vigário ABCR amplia seu leque de serviços e lança treinamentos especializados Como anda a sua qualidade de vida? O Conto-do-vigário consiste no estilo de es- telionato mais antigo e popular da história, e apesar de ter como matéria principal, a lábia sobre a boa-fé das pessoas, ainda alcança um número expressivo de vítimas. Conheça alguns contos-do-vigário: Empréstimo - O golpista anuncia nos classifica- dos de jornais empréstimos de R$ 10 mil a R$ 200 mil, a juros baixos e com parcelamento a longo prazo. Sem fiador e sem comprovação de ren- da. O interessado liga para o telefone anunciado, geralmente um celular pré-pago, sem registro, ou mesmo roubado. Para ter liberado o dinheiro, o cliente precisa apenas depositar uma quantia em uma conta corrente, sob o pretexto de pagar as despesas bancárias. Dançou. Uma vez feito o depósito, o vigarista some e dificilmente a polícia consegue localizá-lo porque a conta bancária, claro, também é aberta com documentos falsos ou roubados. Aposentados - Pessoas que se dizem funcioná- rios de associação de servidores aposentados abordam velhinhos na saída de bancos, agre- miação de categorias e até mesmo na casa do pensionista. A história convence quando o ma- landro revela que o aposentado tem direito a re- ceber reajustes atrasados. Para agilizar o proces- so, basta que ele faça um depósito de 10% do valor. Por exemplo: promete-se R$ 30 mil e exige- se o depósito de R$ 3 mil. O dinheiro novamente evapora. Contos do Vigário Em parceria com o Citibank, a ABCR participa do feirão das Super Casas Bahia, na certificação das operações de venda de cartões de crédito; validando documentação e cruzando bases de dados. Os cartões aprovados são liberados imediatamente, permitindo que o cliente já saia do estande efetuando compras. O evento acontece no Pavilhão do Anhembi de 21/11/2008 a 03/01/2009. ABCR participa do evento Super Casas Bahia O lançamento oficial da ABCR Training com foco em detecção e prevenção de fraudes no segmen- to financeiro ocorreu em 05 de junho de 2008, no auditório do Banco Schahin, em São Paulo. O evento contou com a presença de mais de 70 re- presentantes dos principais bancos e instituições financeiras atuantes no Brasil e no exterior. O conteúdo do treinamento abrange a fraude desde o seu surgimento – na história da humani- dade, passando pelo ciclo criminoso que alimen- ta e os impactos que causa à sociedade, até o aprimoramento de técnicas, senso crítico e per- cepção do público. Com uma didática inovadora e ousada a ABCR Training pretende emocionar os participantes, uti- lizando técnicas modernas, inclusive com a inser- ção de elementos lúdicos que ajudam a fixar o conteúdo de forma rápida e eficaz. A ABCR Training criou um conceito de treinamen- tos que visa retirar a mecanização dos proces- sos que envolvem risco. “Não adianta as equipes serem aptas em análise de documentos, mas serem desprovidas de percepção, de faro investi- gativo”, explica um dos sócios da ABCR, Sigisfredo Hoepers. “Acredito que essa proposta de treinamento ve- nha a agregar muito valor às instituições financei- ras, que precisam olhar suas carteiras de crédito com mais cuidado, visto que nelas podem se esconder inúmeras fraudes, que causam gran- des prejuízos, nem sempre recuperáveis”, conta o auditor financeiro do Banco Fibra, Luis Marcelo Peruchi. História Concebida dentro da Hoepers e Campos Advo- gados (empresa com mais de 15 anos de atua- ção no atendimento às demandas relacionadas ao Direito Empresarial), a ABCR completou dois anos de existência em setembro de 2008. Teve como primeira sede, um espaço de 32m2 e dois funcionários e atualmente, ocupa 250m2 na região central de São Paulo e conta com uma equipe de 30 funcionários para atender 10 im- portantes clientes do ramo financeiro. A ABCR tem como estrutura o triângulo: Detec- ção, Recuperação e Prevenção a Fraudes – que engloba treinamentos, controles de processo, segurança de informação, e desenvolvimento de software. “Temos como missão promover aos nossos clientes a recuperação de perdas patri- moniais e financeiras relacionadas a fraudes decorrentes de elementos internos ou externos”, explica o sócio – responsável pela área de car- tões, Leandro Garcia. O grande diferencial da ABCR é basear o seu su- cesso nos resultados que conquista aos clientes. “O foco da nossa equipe não é apenas o de elaborar uma peça; mas sim, o de recuperar o patrimônio dos clientes” conclui o sócio – res- ponsável pelo departamento jurídico da empre- sa, Anderson Campos. ABCR amplia seu leque de serviços e lança treinamentos especializados Emprego - O estelionatário descobre o endere- ço ou o telefone de uma pessoa desempregada e entra em contato dizendo que ela foi indicada para uma vaga. O salário é bom, R$ 2 mil. O gol- pista dá o endereço da falsa empresa e diz para o candidato depositar R$ 500 para a compra dos uniformes, de verão e de inverno, que serão en- tregues à vítima no dia em que ela supostamente começar no emprego. O fim é sempre o mes- mo, você já sabe. A vítima nunca acha a empresa (porque não existe) e perde seu dinheiro. Bônus - O estelionatário entra em contato com quem já foi cliente de uma companhia segura- dora, dizendo que a pessoa tem direito a receber um bônus. A polícia acredita que funcionários ou ex-funcionários passas essas informações aos estelionatários. Em troca, ele pede 5% do valor total. Nesse caso, o depósito bancário é efetuado e o beneficiário fica feliz da vida, entregando o dinheiro. O problema é que o depósito da vítima foi realizado por meio de um cheque roubado, que acaba sendo estornado. Arara - O golpista abre uma firma fantasma em endereço alugado e começa a comprar produ- tos de uma empresa qualquer. Os primeiros pa- gamentos são feitos corretamente e os pedidos aumentam. O último pedido é fenomenal. Anima- do com o novo comprador, o empresário manda entregar a grande compra na “empresa” do opor- tunista e facilita o pagamento. Só que o depósito, dessa vez, é feito com cheques roubados. abcr.indd 1 13/12/2008 01:58:08

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Jornal desenvolvido para a empresa ABCR (Agência Brasileira de Controle de Risco). Informativo semestral.

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Informativo Semestral da ABCR - Agência Nacional de Controle de RiscoAno 1 - N

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Brasil adotará identidade única a partir de 2009

Contos do Vigário

ABCR amplia seu leque de serviços e lança treinamentos especializados

Como anda a sua qualidade de vida?

O Conto-do-vigário consiste no estilo de es-telionato mais antigo e popular da história, e apesar de ter como matéria principal, a lábia sobre a boa-fé das pessoas, ainda alcança um número expressivo de vítimas. Conheça alguns contos-do-vigário:

Empréstimo - O golpista anuncia nos classifica-dos de jornais empréstimos de R$ 10 mil a R$ 200 mil, a juros baixos e com parcelamento a longo prazo. Sem fiador e sem comprovação de ren-da. O interessado liga para o telefone anunciado, geralmente um celular pré-pago, sem registro, ou mesmo roubado. Para ter liberado o dinheiro, o cliente precisa apenas depositar uma quantia em uma conta corrente, sob o pretexto de pagar as despesas bancárias. Dançou. Uma vez feito o depósito, o vigarista some e dificilmente a polícia consegue localizá-lo porque a conta bancária, claro, também é aberta com documentos falsos ou roubados.

Aposentados - Pessoas que se dizem funcioná-rios de associação de servidores aposentados abordam velhinhos na saída de bancos, agre-miação de categorias e até mesmo na casa do pensionista. A história convence quando o ma-landro revela que o aposentado tem direito a re-ceber reajustes atrasados. Para agilizar o proces-so, basta que ele faça um depósito de 10% do valor. Por exemplo: promete-se R$ 30 mil e exige-se o depósito de R$ 3 mil. O dinheiro novamente evapora.

Contos do Vigário

Em parceria com o Citibank, a ABCR participa do feirão das Super Casas Bahia, na certificação das operações de venda de cartões de crédito; validando documentação e cruzando bases de dados. Os cartões aprovados são liberados imediatamente, permitindo que o cliente já saia do estande efetuando compras. O evento acontece no Pavilhão do Anhembi de 21/11/2008 a 03/01/2009.

ABCR participa do evento Super Casas Bahia

O lançamento oficial da ABCR Training com foco em detecção e prevenção de fraudes no segmen-to financeiro ocorreu em 05 de junho de 2008, no auditório do Banco Schahin, em São Paulo. O evento contou com a presença de mais de 70 re-presentantes dos principais bancos e instituições financeiras atuantes no Brasil e no exterior.O conteúdo do treinamento abrange a fraude desde o seu surgimento – na história da humani-dade, passando pelo ciclo criminoso que alimen-ta e os impactos que causa à sociedade, até o aprimoramento de técnicas, senso crítico e per-cepção do público. Com uma didática inovadora e ousada a ABCR Training pretende emocionar os participantes, uti-lizando técnicas modernas, inclusive com a inser-ção de elementos lúdicos que ajudam a fixar o conteúdo de forma rápida e eficaz.A ABCR Training criou um conceito de treinamen-tos que visa retirar a mecanização dos proces-sos que envolvem risco. “Não adianta as equipes serem aptas em análise de documentos, mas serem desprovidas de percepção, de faro investi-gativo”, explica um dos sócios da ABCR, Sigisfredo Hoepers. “Acredito que essa proposta de treinamento ve-nha a agregar muito valor às instituições financei-ras, que precisam olhar suas carteiras de crédito com mais cuidado, visto que nelas podem se esconder inúmeras fraudes, que causam gran-des prejuízos, nem sempre recuperáveis”, conta o auditor financeiro do Banco Fibra, Luis Marcelo Peruchi.

HistóriaConcebida dentro da Hoepers e Campos Advo-gados (empresa com mais de 15 anos de atua-ção no atendimento às demandas relacionadas ao Direito Empresarial), a ABCR completou dois anos de existência em setembro de 2008.Teve como primeira sede, um espaço de 32m2 e dois funcionários e atualmente, ocupa 250m2 na região central de São Paulo e conta com uma equipe de 30 funcionários para atender 10 im-portantes clientes do ramo financeiro.A ABCR tem como estrutura o triângulo: Detec-ção, Recuperação e Prevenção a Fraudes – que engloba treinamentos, controles de processo, segurança de informação, e desenvolvimento de software. “Temos como missão promover aos nossos clientes a recuperação de perdas patri-moniais e financeiras relacionadas a fraudes decorrentes de elementos internos ou externos”, explica o sócio – responsável pela área de car-tões, Leandro Garcia.O grande diferencial da ABCR é basear o seu su-cesso nos resultados que conquista aos clientes. “O foco da nossa equipe não é apenas o de elaborar uma peça; mas sim, o de recuperar o patrimônio dos clientes” conclui o sócio – res-ponsável pelo departamento jurídico da empre-sa, Anderson Campos.

ABCR amplia seu leque de serviços e lança treinamentos especializados

Emprego - O estelionatário descobre o endere-ço ou o telefone de uma pessoa desempregada e entra em contato dizendo que ela foi indicada para uma vaga. O salário é bom, R$ 2 mil. O gol-pista dá o endereço da falsa empresa e diz para o candidato depositar R$ 500 para a compra dos uniformes, de verão e de inverno, que serão en-tregues à vítima no dia em que ela supostamente começar no emprego. O fim é sempre o mes-mo, você já sabe. A vítima nunca acha a empresa (porque não existe) e perde seu dinheiro.

Bônus - O estelionatário entra em contato com quem já foi cliente de uma companhia segura-dora, dizendo que a pessoa tem direito a receber um bônus. A polícia acredita que funcionários ou ex-funcionários passas essas informações aos estelionatários. Em troca, ele pede 5% do valor total. Nesse caso, o depósito bancário é efetuado e o beneficiário fica feliz da vida, entregando o dinheiro. O problema é que o depósito da vítima foi realizado por meio de um cheque roubado, que acaba sendo estornado.

Arara - O golpista abre uma firma fantasma em endereço alugado e começa a comprar produ-tos de uma empresa qualquer. Os primeiros pa-gamentos são feitos corretamente e os pedidos aumentam. O último pedido é fenomenal. Anima-do com o novo comprador, o empresário manda entregar a grande compra na “empresa” do opor-tunista e facilita o pagamento. Só que o depósito, dessa vez, é feito com cheques roubados.

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Qualidade de Vida é “A percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sis-tema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocu-pações”. Em relação aos objetivos e desenvolvimento pro-fissional, a sociedade vive um cenário corporativo onde os profissionais têm que lidar com inúmeros fatores de interferência e mudanças no trabalho, que podem elevar os níveis de estresse individual.De acordo com o médico, Mestre em Economia da Saúde e presidente a Associação Brasileira de Qua-lidade de Vida, Alberto Ogata, o brasileiro trabalha mais de 50 horas semanais, devido ao acúmulo de funções cada vez mais freqüente nas empresas. “A necessidade de ter que atender a diversas exi-gências faz com que a sobrecarga de trabalho e o estresse sejam preocupações constantes, uma vez que têm levado as pessoas a um esgotamento físi-co e emocional”.Em relação aos executivos, não são poucos aque-les que “se entregam” às empresas, especialmente, aqueles em fase de carreira ascendente. Algumas corporações ainda lançam aos jovens, a idéia de que essa é uma “etapa de sacrifícios, esforço, para plantar o futuro”. Por esta razão deixam de viver, ou adiam seus projetos pessoais. “Apesar do ambien-te competitivo atual, a perfor-mance do executivo depen-de do perfeito equilíbrio das diferentes faces de sua vida: física, social, espiritual, emo-cional, profissional”, explica Alberto.Enfocar somente o lado pro-fissional trará o esgotamento das outras dimensões. Deste modo, é preciso planejar-se, estabelecendo claramente os limites para os compro-missos, aliando a moderação na alimentação, no uso de bebidas alcoólicas, nas horas de trabalho ao equilíbrio nas vidas pessoal e profissional.

O especialista, Alberto Ogata, dá algumas dicas que vão ajudar você equilibrar pontos que fazem toda a diferença para uma qualidade de vida melhor:

•Procure se alimentar adequadamente, de forma equilibrada;•Tente manter o peso em níveis adequados;•Procure dormir de 6 a 8 horas por dia;•Pratique pelo menos um gesto de gentileza du-rante a semana;•Procure alongar-se, pelo menos, 5 minutos por dia;•Reserve espaço para a convivência com a famí-lia;•Desenvolva ou participe de algum trabalho vo-luntário;•Faça atividade física, dentro ou fora da empre-sa. Para quem não tem muito tempo, caminhar um pouco (pode ser até o ponto de ônibus, à estação do metrô ou no estacionamento do tra-balho) ajuda a ativar a circulação sanguínea, mo-vimentar os músculos e as articulações e arejar a mente. Para quem puder ir um pouco mais longe, realizar atividades aeróbicas (andar de bicicleta, caminhar ou correr), associadas a exercícios mus-culares e ao alongamento, é a melhor receita para uma vida saudável.

Como anda a sua Qualidade de vida?

Quebra eletrônica e quebra de sigilo de IPDe 8 a 11 de maio, no Centro de Convenções do Brasília Alvorada Park Hotel, em Brasília, ocorreu o “En-contro Nacional de Identificação”, promovido pelo Ministério da Justiça e o Departamento de Polícia Fe-deral, que teve como principal objetivo apresentar o RIC (Registro de Identidade Civil), que começará a ser adotado a partir de janeiro. Simular a um cartão bancário com chip, o RIC reu-nirá diversos documentos, como o CPF e Título de eleitor. Só não contemplará a Carteira Nacional de Habilitação, pois de acordo com os idealizadores do projeto, aumentaria muito o custo.Os dados serão gravados a laser em camadas inte-riores do cartão, tornando impossível sua remoção por agentes químicos, configurando-se assim em um documento altamente seguro.A Polícia Federal estima que cerca de 10% de 160 milhões de carteiras de identidade que circulam no Brasil são falsas. “O RIC poderá contribuir para a redu-ção de diversos tipos de fraudes; como aberturas de contas fantasmas em bancos; operações financeiras fraudulentas; empresas “araras” e benefícios do INSS pagos indevidamente”, explica o advogado e sócio da ABCR Anderson Campos.A idéia do projeto, no entanto, é antiga. Em 07 de abril de 1997, o então presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei nº 9.454 que instituía a criação do Registro de Identidade Civil, com o prazo de cinco anos para que todos os documentos do país fossem adequados a lei. No entanto, somente agora o assunto foi retomado.O sistema foi comprado pelo governo em 2004 ao custo de US$ 35 milhões, para que seja implanta-do, será necessária uma integração dos institutos de identificação de todo o país. Segundo o Ministério da Justiça, a intenção é que em nove anos toda a população tenha o novo do-cumento. A partir do terceiro ano do projeto, 80 mil pessoas poderão ser cadastradas a cada dia, com meta de 20 milhões por ano.

Brasil adotará identida-de única a partir de 2009

Mais um ano inicia-se! Momento de retrospectiva, de traçar metas e objetivos , e acima de tudo, momento de esperança e renovação.Esperança de que no ano de 2009, o Brasil continue sua jornada em direção a igualdade social e ao desenvolvimento econômico. Que juntos, trabalhando, possamos superar a crise que está causando grande tensão na econômica mundial.Nós da ABCR, agradecemos a todos nossos clientes, parceiros e colaboradores que contribuíram para que 2008 tenha sido um ano de grandes realizações para a empresa.Desejamos a todos um Feliz Ano Novo!

ABCR – Agência Brasileira de Controle de Risco

ExpedienteDiretor Geral e Colunista: Anderson Campos Jornalista responsável: Andréia MendesMTb 48669Diagramação e Arte: Leila CerqueiraSe você tem críticas ou sugestões sobre o jornal ABCRadar, entre em contato através do e-mail: [email protected]ão: Engegraf – Gráfica e EditoraRua Pirituba 52 – Pça da Árvore – São Paulo/SP

Sede ABCR – Agência Brasileira de Controle de RiscoRua Boa Vista 254 – sala 301- centroCEP 01014-000 – São Paulo/SPTelefone: (11) 3775-6000www.abcrisco.com.br

Editorialcoluna

Espaço Aberto

A evolução tecnologia da informação proporcionou a sociedade diversos avanços, dentre eles, indiscuti-velmente, a internet é o mais difundido. Este universo virtual possibilitou a comunicação, o relacionamen-to, o comércio, e também o nascimento de uma nova modalidade de ilícito - o crime eletrônico.Em geral, esse tipo de crime é cometido contra as instituições financeiras, causando grande prejuízo, e seus autores se utilizam do anonimato protegido pela Constituição (CF art. 50 inc. XII).Para evitarem prejuízos financeiros e, especialmente, danos à imagem, as instituições financeiras anual-mente investem milhões em tecnologia de seguran-ça para seus sites de serviços. Contudo, nem sempre a prevenção funciona. Nesse caso, resta apenas a possibilidade de repressão dos envolvidos e da re-cuperação do prejuízo, que começa com a identifi-cação do autor do crime, através da identificação do IP – Internet Protocol que realizou o ato.O cracker (hacker mal-intencionado) geralmente se utiliza de serviços de provedores de acesso à inter-net para cometer os crimes, deixando o rastro do IP de acesso registrado na base de dados. Esta in-formação possibilita a identificação do usuário e o local de instalação do PC utilizado.Todavia, por força de lei, os provedores de acesso não disponibilizam a identificação de seus usuários, ou seja, a informação necessária para viabilizar a re-cuperação do prejuízo não esta disponível.Para a obtenção do dado que identificará o autor do crime, é necessária a realização de uma medida ju-dicial para quebra de sigilo telemático, que, em face de sua complexidade, atualmente pouquíssimos advogados estão capacitados a executá-la com su-cesso.O passo seguinte à realização da quebra do IP e o acesso as informações do autor do delito, é a ela-boração da Noticia Crime apresentando a prova de materialidade e os indícios de autoria. Com isso, o

delegado de policia poderá representar perante o juiz, requerendo a expedição de mandado de busca e apreensão no local para recuperação dos apetre-chos utilizados no crime.Sem dúvidas, a velocidade na identificação do autor e na realização do procedimento policial é decisiva para viabilizar a recuperação do prejuízo. Recentemente, a Hoepers & Campos Advogados iniciou sua atuação no combate aos Crimes Eletrô-nicos, especificamente na obtenção de Liminares de Quebra de Sigilo Telemático (IP – Internet Protocol) relacionados a ataques de Crackers às instituições financeiras. Nos últimos seis meses foram realizadas oito incursões, todas com sucesso, que resultaram na prisão e no indiciamento de 12 pessoas, além da apreensão de nove equipamentos (PCs) utilizados no crime e diversos outros itens.A Hoepers & Campos Advogados, em associação com a ABCR, apóia as instituições financeiras na co-leta e preparação de provas para o procedimento judicial, bem como oferece suporte nas ações de campo e na perícia ad hoc dos equipamentos apre-endidos.

Por Anderson Campos

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