Abdominoplastias

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Por um lado, com a maior divulgação da cirurgia plástica

e maior exposição do corpo e como maior advento da

lipoaspiração mais pacientes, e com menores alterações

passaram a freqüentar

os consultórios em

busca de soluções para

seus problemas estéticos.

Por outro lado, pacientes que sofrem com cada vez

mais freqüente obesidade mórbida, tratados ou não com

cirurgia redutoras de estômago, requerem do cirurgião

novos métodos para solucionar seus problemas de

tronco.

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CONCEITO DE BELEZA DO ABDÔMEN

Três segmentos diferentes norteiam a beleza do abdômen: pele,

tecido gorduroso e

músculos.

Além do diagnóstico das

alterações estéticas específicas do abdômen e que norteiam as condutas cirúrgicas a serem empregadas, é preciso observar aspectos posturais e alterações corpóreas osteomusculares, para uma orientação mais detalhada sobre a qualidade do resultado.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES ESTÉTICAS E TRATAMENTO DO ABDÔMEN

GRUPO I

Estão nesse grupo pacientes com abdômen

sem excedente de pele, com musculatura

ântero - lateral (retos e oblíquos) normais,

sem diástase ou herniações. As alterações

estéticas são devidas ao excesso ou má

distribuição do tecido gorduroso. A maior

incidência é em jovens nulíparas.

O tratamento consiste na lipoaspiração do

abdômen

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GRAU II

Os pacientes desse grupo possuem musculatura

considerada normal. Possuem um pequeno

excedente de pele infra-umbilical e o panículo

adiposo é excessivo e mal distribuído. A maior

incidência é em jovens primíparas.

O tratamento cirúrgico-estético desses

pacientes consiste em realizar lipoaspiração

modeladora. Em seguida,

remove-se um fuso

somente de pele da

região suprapúbica.

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GRUPO III

São classificados nesse grupo, os pacientes que apresentam pequeno ou médio excedente de pele infra-umbilical, igual ao do GII, panículo adiposo geralmente com pequeno ou moderado excesso. A musculatura com diástases dos retos e oblíquos, abaulando as fossas ilíacas e às vezes as partes laterais da cintura.

O paciente permanece sob repouso relativo por seis a oito dias, prucurando fazer atividades que movimentem apenas os membros, deixando o abdômen em repouso

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GRUPO IV

Nesse grupo são classificados os casos que

apresentam excesso de pele no abdômen,

panículo adiposo variável em sua distribuição

e espessura, musculatura diastática em toda

sua extensão, mais nos retoabdominais, e

implantação da cicatriz umbilical alta, não

permitindo a laparoplastia clássica porque o

excesso de pele supra-umbilical é insuficiente

para cobrir todo o

abdômen após a

ressecção da pele

infra-umbilical.

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GRUPO V

Nesse grupo estão classificados os casos

que apresentam excedente de pele

acentuado, tanto acima como abaixo

umbigo, excedente ou não de panículo

adiposo e diástase dos músculos retos

e/ou oblíquos.

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GRUPO V ESPECIAL

Composto por um grupo especial de pacientes, que possuem abdômen em avental de grau variável, geralmente com excesso de gordura em toda extensão do abdômen e flancos, não raramente também no dorso, com ausência de hérnias abdominais. Nesses casos, bons resultados são obtidos ressecando totalmente o avental e realizando o mínimo de descolamento na linha média. Após a sutura, no mesmo tempo cirúrgico realiza-se lipoaspiração de todo o tronco do paciente.

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Na sua maioria, as intervenções estéticas

sobre o abdômen são associadas a outras.

As mais comuns são a mamoplastia e a

lipoaspiração.

ASSOCIAÇÃO DA ABDOMINOPLASTIA

A OUTRAS CIRURGIAS ESTÉTICAS

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A associação mais comum é com a

histerectomia e/ou perineoplastia, sendo rara

com a colecistectomia.

PELE

Algumas variáveis como a posição de incisão,

sua forma, a área a ser ressecada e a extensão

do deslocamento devem ser analisadas

individualmente.

ASSOCIAÇÃO DA ABDOMINOPLASTIA A OUTRASA OUTRAS CIRURGIAS NÃO-

ESTÉTICAS

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TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO

A lipoaspiração é realizada no plano da camada reticular do tecido celular subcutâneo para evitar formação de irregularidades e retrações. Alguns cirurgiões advogam a realização associada da lipoaspiração superficial, acima da fáscia superficial, na camada areolar, diminuindo assim a flacidez cutânea.

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COMPLEXO MÚSCULO-APONEURÓTICO

Com o intuito de reaproximação do músculo reto

do abdômen, que podem apresentar-se diastáticos,

é indicada a plicatura mediana do abdômen.

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CICATRIZ UMBILICAL

A abordagem do abdômen pode

preservar a inserção da cicatriz umbilical,

ou, após sua desinserção, reinseri-la quer

seja no mesmo sítio, quer seja

discretamente deslocada.

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CINESIOTERAPIA

Antes de qualquer procedimento deve-se fazer

uma anamnese completa do paciente e definir o

protocolo de intervenção.

Métodos clássicos utilizados na fisioterapia para

correção de desequilíbrios posturais como a

Reeducação Postural Global (RPG) e

Isostretching, poderão ser utilizados no pré-

operatório de diversas cirurgias como as

mamoplastias, abdominoplastias, etc.

PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS NA FASE

PRÉ-CIRÚRGICA

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MASSOTERAPIA

A massoterapia pré-operatória tem por objetivo incrementar a circulação sanguínea e linfática, melhorar a penetração de produtos nutritivos e hidratantes que irão preparar a pele para a cirurgia, conscientizar a respiração e a postura por meio de estímulos táteis, e produzir relaxamento físico, aliviando assim a ansiedade e tensão.

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ELETROTERAPIA

A eletroterapia na fase que antecede a

cirurgia pode atuar como recurso auxiliar

no incremento do metabolismo basal e

fortalecimento muscular por meio de

correntes excitomotoras.

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ATIVIDADE FÍSICA

A intensidade da atividade física, com fins para redução ponderal, deve ser de tal forma que o organismo utilize basicamente energia do sistema aeróbio. Neste caso prevalecem às corridas de longa duração com a intensidade de baixa a moderada, exercícios aeróbios, gerais ou localizados, de baixa intensidade.

Além da vantagem do gasto energético a atividade física também pode ser direcionada para o ganho de massa muscular, proporcionando hipertrofia, objetivando acelerar a recuperação no pós-cirúrgico.

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TENS

Conduta pré-operatória:

- Fornecer informações ao paciente relativas ao uso da TENS no pós-operatório.

Conduta na sala de recuperação ou no quarto:

- Inicie a estimulação com a intensidade, freqüência e largura da fase determinadas na avaliação pré-operatória. E quando a paciente estiver consciente, reajuste a intensidade para níveis dentro da à tolerância e conforto do paciente.

Conduta após a alta hospitalar:

- O paciente pode fazer uso da TENS em sua residência, diminuindo assim a ingestão de analgésicos, bem como melhorando as condições do processo cicatricial.

PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS NA FASE

PÓS-CIRÚRGICA

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REPOUSO

O repouso deve ocorrer visando-se evitar a

tensão promovida na lesão, que pode concorrer

para formação de uma cicatriz hipertrófica. O

repouso deve ser relativo, já que a mobilização

muito reduzida pode levar a um posicionamento

inadequado, desenvolvimento de aderências,

atrofia muscular, e conseqüentemente um

processo de cicatrização

mais demorado.

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RESFRIAMENTO

A aplicação do gelo deve ocorrer por 20 a 30 minutos a cada hora, por 4 horas após a lesão. A crioterapia de começar a ser utilizada nas primeiras 24 horas, na forma de compressas sobre curativos finos, com o objetivo de diminuir a dor e o edema e apresentar uma resposta inflamatória reduzida. Em cirurgias que envolvem grandes hemóstases, ou em tecidos que foram muito tensionados, o resfriamento pode acelerar um processo de necrose.

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COMPRESSÃO

A compressão é comumente efetuada após a maioria das intervenções cirúrgicas, mais comumente nas plásticas, e pode ser efetuada por meio de bandagens e curativos compressivos, e/ou pelo uso de modeladores, visando a diminuição do edema e inibição de cicatriz hipertróficas. O período de utilização é variável, devendo ser aplicada no mínimo por 48 horas, podendo se estender ate 30 dias, dependendo do critério profissional e da qualidade da cicatriz.

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- Massagem de Drenagem Linfática

A execução da massagem de drenagem no pós-operatório aos seguintes princípios:

- ser suave para evitar possíveis lesões teciduais,

- evitar os movimentos de deslizamento,

- seguir o trajeto das vias que não foram comprometidas pelo ato cirúrgico,

- elevação do segmento a ser drenado,

- ser realizada de modo que não promova uma maior tensionamento na incisão cirúrgica, fixando com uma das mãos.

- Massagem Clássica

Manobras de fricção suave a incisão pode evitar a formação de aderências cicatriciais que comprometem tanto o aspecto quanto a função do tecido envolvido.

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ULTRA-SOM

A utilização do ultra-som no pós-operário imediato está vinculada diretamente ao processo de cicatrização. O objetivo da utilização precoce desta modalidade de energia é promover uma melhora tanto na circulação sanguínea quanto na linfática, possibilitando assim uma melhor nutrição celular. A diminuição da dor também é requerida nesta fase.

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LASER

A ação biológica do laser no reparo tecidual

está bem documentada, sendo atribuída a essa

modalidade energética efeitos como: aumento na

tensão de ruptura de cicatrizes, maior velocidade

de cicatrização, modificação da motricidade do

sistema linfático, possibilidade de angiogênese e

resultados animadores em cicatrizes eritematosas,

hipertróficas e pigmentadas.

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ATIVIDADE FÍSICA

A atividade física precoce pode ser instituída,

desde que não promova tensão na cicatriz.

Sendo assim, a atividade moderada durante a

fase celular do processo de cicatrização

promove drenagem linfática e acelera a

cicatrização.

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VACUOTERAPIA OU DEPRESSOTERAPIA

A possibilidade de diminuição da fibrose pelo

método é bastante evidente nas cicatrizes recentes,

sendo também observadas em cicatrizes mais

antigas, possibilitando assim o seu remodelamento.

A associação do vácuo com o rolamento mecânico

da pele proporciona uma maior maleabilidade

tecidual, não devendo ser utilizada precocemente.

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