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A Tecnologia da Informação e a Assessoria de Imprensa na Era Digital1
Jamila Carvalho Pereira*
Palavras-chaves: Assessoria de Imprensa, Jornalismo On-line, Era Digital.
Resumo: Através das novas tecnologias, o modo como informações são trocadas vemsendo modernizado nos últimos tempos. A Internet tornou-se um fenômeno mundial,criando a comunicação mediada pelos computadores, onde o espaço já não é mais umproblema. É a chamada Era Digital. Por atingir um grande número de pessoas em umcurto espaço de tempo e com custos bem baixos se comparados à divulgação tradicionalde notícias, o jornalismo on-line tornou-se imprescindível em nossos dias. A Web já éconsiderada um novo Meio de Comunicação de Massa, já que reúne as características eo conteúdo das principais mídias com maior rapidez e praticidade. Uma das áreas quemais cresce no jornalismo atual é a Assessoria de Imprensa, que deveria estar presenteem todas as instituições para que estas se relacionassem melhor com seu públicointerno, externo e com os veículos de comunicação. A Internet, quando utilizadacorretamente, facilita o trabalho dos profissionais de Assessoria de Imprensa, pois umade suas principais características – a agilidade – interessa a todo tipo de jornalista.
Introdução
As novas tecnologias da comunicação estão se transformando em um verdadeiro
paradigma das sociedades modernas, revolucionando todas as esferas da vida social,
tanto no mundo do trabalho (pela digitalização dos processos produtivos e por sua
integração em rede), no universo da criação de produtos da mídia e até na indústria do
entretenimento, que aponta para formas de lazer cada vez mais interativas e virtuais.
Segundo Regina Vilella (1998, p. 24), a grande imprensa foi a primeira a utilizar
a Internet para transmissão de notícias. “A idéia era oferecer mais serviços para os
consumidores de informação”. Até então, os principais instrumentos desse canal de
comunicação era o envio de mensagens e sons em arquivos multimídia para os
assinantes de notícias, fazendo com que os usuários ganhassem a possibilidade de ter
informações imediatas, além de receber as matérias quem mais lhes interessavam.
Conforme publicação do Banco do Brasil (2001, p. 15), nos últimos anos, uma
nova forma de fazer jornalismo ganhou espaço, investimentos e acentuada importância
entre as mídias da imprensa: o jornalismo on-line. Com a explosão da Internet, a
1 Artigo apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Comunicação Organizacional- Profª Margareth Michel, do currículo do Curso de Comunicação Social – Habilitação Jornalismo, daUniversidade Católica de Pelotas.
*Acadêmica de Jornalismo da Escola de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas
maneira de transmitir notícias em tempo real (baseada na tecnologia de transmissão de
dados por satélite) transformou-se. Ocuparam espaço considerável os chamados
“portais” de informação. Os de maior audiência, em geral, estão associados ou
pertencem às empresas da mídia tradicional.
O jornalismo instantâneo mudou muito a rotina das empresas e de suas
assessorias de imprensa. Implica redobrada atenção dos profissionais da área,
executivos e fontes. Quando um repórter de agência on-line liga à procura de notícias,
qualquer informação prestada – independentemente da fonte, ainda que não preparada –
pode servir de insumo para os jornalistas. O jornalismo on-line é mais um aspecto para
ser administrado nas entrevistas e na divulgação de notícias. Nas entrevistas e
divulgações mais importantes já está se fazendo necessário um esquema especial para o
jornalismo digital, pois os formadores de opinião estão o dia todo atentos à tela do
computador. Esse “jornalismo em tempo real” divulga informações com velocidade
muito grande e, por isso, com grau de verificação e checagem muito baixo.
Penteado Filho (2003, p. 340) enfatiza que, segundo Toffler (1990), uma das
principais características da nova era do conhecimento é “a aceleração dos processos de
mudança: das instituições, do governo, das empresas e da cultura”. E continua: A
revolução da comunicação, afirmam Lyle e Mc Leod (1993), é “crescimento contínuo
de nossa habilidade de trocar informações mais rapidamente e amplamente”. Se
fornecida em primeira mão, a informação pode dar uma vantagem competitiva a
indivíduos e empresas e pode vendê-la se ela tiver uso para outros.
Para Penteado Filho (2003, p. 341) o computador, que é um facilitador da
comunicação pessoal e tem a faculdade de executar tarefas repetitivas com grande
velocidade e exatidão, cresce com a incorporação da multimídia e vai integrando
diversos meios de comunicação, tirando proveito do que existe de melhor em cada um.
Essa faculdade de integração de meios também é característica da rede mundial de
computadores, mais conhecida como Internet. Ele cita ainda que Graham (1997)
compara o desenvolvimento da Internet ao nascimento de um novo paradigma de
cultura e de comunicação: o modelo da rede mundial de computadores torna fácil e
barato a distribuição e o acesso a qualquer forma de dados digitais por qualquer pessoa
– empresa ou consumidor – com enormes conseqüências para a economia, a cultura e a
sociedade.
Comunicação de massa
Para entendermos o que são os Meios de Comunicação de Massa (MCM), é
preciso antes definir o que é massa. Conforme Penteado (2003, p. 342), Freidson (1953)
conceituou massa como um grupo composto por indivíduos que não se conhecem, estão
espacialmente separados um do outro e não podem interagir ou trocar experiências.
Segundo este autor, a massa é heterogênea, não tem liderança definida e nenhuma ou
difusa organização social. O método apropriado para estudar a massa dá a cada
indivíduo um peso igual, classificando-o segundo atributos demográficos como idade,
sexo, dados socioeconômicos e educação. Portanto, as reações de cada indivíduo em
uma massa seguem as de seus atributos demográficos e pessoais. Assim, informações,
programas e campanhas destinados a massas são mais eficientes quando divulgados por
meios de comunicação de massa.
De acordo com publicação do Banco do Brasil (2001, p. 18):
“Aos produtores de informação, interessa saber que a Internet colocana berlinda as grandes audiências de massa. Na rede, as fontes estarãose dirigindo a públicos específicos, segmentados. Em vez da massadespersonalizada da TV, numerosos e distintos grupos de audiência. Ousuário da Internet, afinal, pode acessar bancos de dados e serviçoscom base em sua própria agenda, para o atendimento de demandasparticulares”
Dados, informação, sistemas e conhecimento
De acordo com Reynolds (1992), cita Penteado (2003, p. 342), dado seria “uma
reunião de fatos não organizados que não foram processados e transformados em
informação”. Ele acrescenta que nem sempre os dados que necessitamos estão
disponíveis em formas utilizáveis. Já informação “é o dado que alguém considera útil
para um propósito imediato. Os dados devem ser processados de alguma forma para
serem convertidos em informação utilizável”. E sistema seria um grupo de elementos
inter-relacionados organizado para atingir um propósito comum. Todos esses elementos
têm uma razão lógica, e trabalham a fim de atingir o objetivo do sistema em vez de
terem seus próprios objetivos.
O mesmo autor afirma que organizações bem-sucedidas devem reunir dados,
analisa-los para criar a informação, dissemina-las para o público apropriado e interpretá-
la. A habilidade de uma organização em reunir dados, interpretá-los e agir rapidamente
com base nesses dados é uma característica que pode distinguir vencedores e perdedores
em um mercado altamente competitivo.
Penteado (2003, p. 343) segue dizendo que, para Nonaka e Takeuchi (1997, p.
63), uma informação pode ser encarada de duas formas: pelo volume (como a
informação sintática) e pelo significado (como a informação semântica). Em termos de
criação de conhecimento, a última é mais significativa, pois “concentra-se no
significado transmitido”. Logo;
“A informação é um fluxo de mensagens, enquanto o conhecimento écriado por esse próprio fluxo de informação, ancorado nas crenças enos compromissos de seu detentor. Essa compreensão enfatiza que oconhecimento está essencialmente relacionado com a ação humana.”(NONAKA E TAKEUCHI: 1997, p. 64)
As Assessorias de Imprensa
Conforme Penteado Filho (2003, p. 347), as assessorias de comunicação social
são, de maneira geral, divididas entre os “jornalistas”, que são os assessores de
imprensa e os mediadores com o ambiente externo; e os relações públicas, que cuidam
em geral do público interno, dos eventos e da maioria das pesquisas.
Com a Internet, continua Penteado, o processo antigamente lento e desarticulado
de formação de públicos descrito por Freidson (1953) acelera-se e organiza-se
rapidamente. As massas podem ultrapassar sua característica de “estar espacialmente
separadas”, achar interesses convergentes na rede e formar, instantaneamente, públicos
motivados e bem maiores, nas infinitas salas virtuais de discussão disponíveis e fóruns e
listas cada vez mais específicas. Conseqüentemente, consumidores e clientes podem
organizar-se em torno de um tema comum, fazerem campanhas on-line, elogiar ou
criticar, em websites específicos, uma organização ou seus produtos. Informações
truncadas ou erradas podem espalhar-se rapidamente pela web. Para Holtz (1999, p. 21),
as audiências não estão mais limitadas ao papel tradicional de “consumidores de
informação”, podendo interagir entre si e com as organizações de seu interesse.
Segundo Penteado Filho (2003, p. 348), a imagem da organização passa a ter
como referência o valor da informação dada, nas listas e/ou clientes via e-mail. Na
opinião dele, uma lista de discussão de aficionados pode ser um importante instrumento
para monitorar o desempenho de um novo produto e/ou descobrir problemas, mais ainda
quando surgem reclamações na lista: além de providências técnicas para corrigir a falha,
os clientes podem receber instruções – se for o caso – sobre como corrigir o problema.
Com o correio eletrônico e a Internet, a organização pode não só controlar o que
acontece nas listas de discussão e nos fóruns de seu público-alvo, como também
distribuir releases mais rapidamente, para mais jornais e para editores específicos. As
informações em meio eletrônico já vem digitalizadas, facilitando e agilizando a edição e
distribuição do veículo. Outra vantagem da Internet é a redução de custos. Como é
instantâneo, o e-mail pode atingir milhares de jornais e jornalistas em questão de
minutos. Através de outros meios, como fax e carta, haveria muito mais gastos e tempo
perdido.
Excesso de informação nos MCM
Outra característica da nossa nova sociedade da informação é o excesso de
informação. Por ser bem mais fácil e acessível, o número de releases via e-mail
recebido pelos editores multiplica-se a cada ano, como já era de se esperar devido à
aceleração da velocidade de troca e circulação da informação na era digital. Editores e
assessores de imprensa precisam recriar suas funções e rotinas de trabalho para lidar
com isso, tirando as informações importantes e vitais do meio de tanta informação
irrelevante que engarrafam nossas caixas de e-mail.
Penteado Filho (2003, p. 349) coloca que secretárias não são as melhores
pessoas para fazerem esse tipo de tarefa – distinguir o que deve ou não ser publicado.
Por isso, sempre que possível o tratamento e o selecionamento da informação a ser
publicada ou divulgada deve ser feito pelo próprio editor ou gerente ou, então, por seus
diversos subeditores ou subgerentes qualificados para a função.
Álvaro Benevenuto Jr. (2000, p. 35), professor da Unisinos, vê a questão da
seguinte maneira:
“A opção de escolher o que interessa somente ao indivíduo obriga acomunicação de massa a se especializar naquilo que é sensível àpessoa. A criação de programas de computadores que filtrem,classifiquem, estabeleçam prioridades e gerenciem os múltiplosveículos: computadores que leiam jornais, assistam à televisão e queajam como editores, transferem as responsabilidades da inteligência,que vai para o receptor. O transmissor (veículos) envia bits para todomundo, indiscriminadamente.”
De acordo com a publicação do Banco do Brasil (2001, p. 47); “Os meios de
informação em tempo real são menos zelosos do que os meios tradicionais na
verificação das informações. O problema é que essas informações nem sempre são do
interesse jornalístico ou estão suficientemente verificadas”.
Ações da Assessoria de Imprensa na Internet
Assim como cita José Antônio Meira (2000, p. 90), o correio é a aplicação mais
útil utilizada na Internet. Ele não se refere apenas às trocas de mensagens instantâneas,
os chamados bate-papos, mas à troca de qualquer tipo de arquivo de computador. Isso
inclui produtos e serviços feitos ou prestados pela Assessoria de Imprensa como o
Release (matéria pronta enviada para os veículos com o intuito de publicação), o
Clipping Eletrônico (compilação de matérias publicadas nos diversos veículos de
comunicação, organizado a partir da leitura, acompanhamento e seleção das notícias que
interessam ao assessorado), os Boletins e Panfletos On-line (a elaboração de seus textos
e imagens é de responsabilidade da Assessoria, que também deve estar ciente e aprovar
as listas de distribuição) e os Sites (páginas onde o jornalista deve atuar na definição do
conteúdo e na edição, assim como na aprovação do design do site feito por profissionais
especializados).
No mundo on-line, algumas “normas de etiqueta” devem ser observadas pela
Assessoria de Imprensa quanto à entrega e à disponibilização da informação. Uma delas
é evitar mandar releases e mensagens a pessoas que não pediram ou não autorizaram o
envio de informações. Outra diretriz importante é identificar muito bem seu release
eletrônico, poupando assim o tempo do jornalista, editor ou subeditor que receberá a
informação. Uma boa dica é mostrar o resumo daquilo que se trata o texto logo no
início. Penteado (2003, p. 350) diz que a Assessoria “deve aplicar parte do seu tempo na
construção de sua própria base/lista de jornalistas de sua área de interesse”, conhecendo
todos muito bem para saber como cada um prefere receber seu material de divulgação.
Além de distribuir releases a uma lista de jornalistas que interessam à
organização, outro meio de disponibilizar a informação tem feito sucesso: a Sala de
Imprensa. Seria uma página, dentro do site da organização, desenvolvida
especificamente para jornalistas e editores, reunindo informações como notícias,
eventos, posicionamentos, lista de contatos, banco de imagens e outros. Lembrando que
os informativos eletrônicos devem ter razoável velocidade de visualização nas páginas,
pois praticamente ninguém está disposto a esperar mais de cinco minutos para ver uma
página ou carregar um informativo.
Um antigo problema das Assessorias de Imprensa – o alto custo da distribuição
de fotos – pode ser resolvido através da criação de um banco de imagens com fotos
disponíveis para consulta e busca na Internet. Basta o interessado clicar (abrindo o
release em e-mail ou link apontado) para receber a imagem em seu computador.
Segundo Penteado (2003, p. 357):
“O site da organização também é o lugar nobre para abrigarinformações e posicionamentos quando ocorre alguma crise ou, ainda,para reforçar campanhas publicitárias e educativas. No caso, asrespostas e o material de apoio e reforço aos eventos podem serarmazenados em local de fácil acesso, democratizando o uso desserecurso”.
Ele ainda conclui dizendo que o site da organização deve conter todas as suas
informações mais demandadas ou, pelo menos, suprir um conteúdo mínimo de
informações e dispor de uma boa estrutura lógica, organizada para facilitar o trabalho de
quem procura.
Mas não basta a instituição assessorada possuir uma página na Web. Como disse
Álvaro de Castro (2000, p. 112), de nada adianta se empregar as mais modernas técnicas
de marketing digital se estas não chegam ao cliente: “Sites lentos desmotivam o cliente
a seguir comprando”. Outro problema que o autor cita é os sites malfeitos.
“Vimos muitos sites que, julgando pela quantidade de artifíciostécnicos totalmente dispensáveis e obsoletos contadores de visita, sevê claramente que foram desenvolvidos pelo pessoal interno daempresa como uma tentativa frustrada de ‘estar na net a qualquercusto’, com o ‘a qualquer custo’ significando realmente ‘da maneiramais barata possível’. Costumo dizer que um site na Web é como umanúncio na TV, à medida que ambas são mídias (...).”
Considerações finais
Como se pode concluir, a Internet é um meio de comunicação que se expande a
cada dia. A informação e a comunicação ainda permanecem fundamentais nas
sociedades, mas vem se modernizando através das novas tecnologias, entre elas, os
computadores e sua rede mundial. A Internet criou novas formas de interação e de
relacionamento social, provocou maior alcance da comunicação independente de
espaço, pressionou as instituições a aumentou sua agilidade.
Sendo o mais atual Meio de Comunicação de Massa, a Internet consiste em um
fenômeno mundial e afeta diretamente o trabalho jornalístico, já que os profissionais da
área de jornalismo precisam estar sempre atualizados, promovendo busca e divulgação
rápida de informações. Conseqüentemente, as Assessorias de Imprensa não poderiam
ficar de fora dessa nova forma de disponibilizar notícias.
Por tratar-se de um meio ágil, rápido e popular, os assessores devem empenhar-
se para trabalhar corretamente neste fenômeno mundial que é a Internet. Estamos
vivendo uma Era Digital, onde as tecnologias da informação estão tomando conta do
mercado. Logo, a competência nessa área por parte das Assessorias de Imprensa acaba
resultando em mais sucesso e credibilidade à instituição que assessora.
Sabendo fazer um trabalho prático e sério, como mandar informações somente
a quem as deseja e fazer um site organizado que pode ser acessado rapidamente, quem
trabalha com a Web só tem a ganhar: Tanto os jornalistas que assessoram determinada
pessoa ou instituição como aqueles que recebem as notícias e são responsáveis pela
publicação das mesmas terão seu trabalho facilitado. Para pessoas dedicadas, a Internet
abre um amplo horizonte profissional.
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