A Mulher No Mercado de Trabalhofinal Elisa

8/6/2019 A Mulher No Mercado de Trabalhofinal Elisa

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A Percepo Sobre a Conquista da Mulher no Ambiente Organizacional:

Remunerao e Reconhecimento

Elisangela Ferreira da SilvaElivnia Rosa Pereira

Giovanna Matildes MeloIvani Pinheiro Cotrim

Levi Caleb Carvalho GomesVerzia Carvalho Amorim

RESUMOEste estudo expe a percepo sobre a insero e a conquista da mulher no ambienteorganizacional. Faz uma contextualizao sobre o desenvolvimento das habilidades e doprogresso profissional da mulher. Observou-se que o espao conquistado pela mulher noambiente organizacional ainda continua lento, mas elas esto cada vez mais se qualificandopara quebrar o paradigma de que elas no possuem habilidades para ocupar cargos de gerenciaou de nveis superiores. O estudo tem estrutura no embasamento terico e posteriormente umapesquisa Quantitativo-Descritiva em empresas com diferentes segmentos privada, estadual,pblica, de capital misto e do terceiro setor, para a concluso do presente artigo e garantir afidedignidade ao tema.

Palavras-Chave: Remunerao, desigualdades salariais, recompensas, mulher e o

trabalho.

1 Introduo

No sculo XIX, com a consolidao do sistema capitalista varias mudanas

ocorreram na produo e na organizao do trabalho feminino (PROBST, 2005). De

acordo com Bruschini (1980), ao contrario do que diz o censo comum, as mulheres

sempre trabalharam, e muito. Diariamente, milhares e milhares delas executam um

sem nmeros de tarefas indispensveis sobrevivncia e ao bem estar de todos os

membros da famlia.

A conquista feminina ocorrida ao longo dos anos estabeleceu a aquisio de

um espao considervel na sociedade, mas que no condiz com a aceitao do seu

conhecimento profissional em reas ainda estritamente masculinas, no mbito

salarial prepondera em diferenciaes bastante elevadas, o que no faz jus ao

trabalho desenvolvido por elas em certos cargos nas organizaes.

Conforme explica Bruschini (1980, p.11),


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(...) a participao da mulher em atividades produtivas extra-lar dependeno s das oportunidades efetivamente existentes no mercado de trabalho,mas decorre tambm das possibilidades determinadas pela posio que elaocupa na famlia e pela classe social qual pertence.

Hoje o perfil das mulheres muito diferente daquele do comeo do sculo.Alm de trabalhar e ocupar cargos de responsabilidade assim como oshomens, ela aglutina as tarefas tradicionais: ser me, esposa e dona decasa. (PROBST, 2004)

A falta de credibilidade no trabalho feminino, a discriminao advinda no

decorrer do sculo dificulta o acesso e aceitao dos papis que a mulher pode

desenvolver dentro das empresas, das quais inclui agregar valor tanto para a

organizao quanto para o gnero feminino ao alcance dos objetivos em comum,

Afirma ROCHA (2000, p. 16) que:

A intensa queda da fecundidade reduziu o nmero de filhos por mulher,sobretudo nas cidades e regies mais desenvolvidas do pas, liberando-apara o trabalho. A expanso da escolaridade e o acesso as universidadesviabilizaram o acesso das mulheres as novas oportunidades de trabalho.

Com tantas transformaes ocorridas, pelas mudanas de hbitos, tem-se

verificado que a mulher esta cada vez mais voltada para o trabalho produtivo.

Envolvendo todo um conjunto de caractersticas do grupo familiar, como o ciclo de

vida e a estrutura familiar, alm das variaes ocorridas no mercado e na

qualificao profissional.

A mulher a cada dia se torna generalista, assumindo diversos papis,

conhecendo e desempenhado todos da melhor maneira possvel, no deixando de

lado os afazeres que advm dos compromissos familiares, mas adequando as novas

realidades profissionais conjuntamente com as questes sociais.

[...] os conhecimentos adquiridos pelo trabalhador atravs de diferentesprocessos e instituies sociais - famlia, escola, empresa, etc. - somadoss suas habilidades, tambm adquiridas socialmente e acrescidas de suascaractersticas pessoais, de sua subjetividade, de sua viso de mundo,constituem um conjunto de saberes e habilidades que significa, para ele,trabalhador, valor de uso, que s se transforma em valor de troca em umdeterminado momento histrico se reconhecido pelo capital como sendorelevante para o processo produtivo. (SEGNINI, 2000).

As condies de trabalho, o reconhecimento da organizao ao desempenhodo funcionrio seja qual for o gnero, est correlacionado aos objetivos profissionais


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e sociais que se pretende alcanar no decorrer de sua trajetria. Se a empresa

compromete a valorizar o capital humano, conseqentemente conquistar os

clientes internos e externos garantindo a sobrevivncia frente ao mercado

competitivo.

2 Referencial Terico

Todo estudo apresenta-se embasado na reflexo terica, que serviu para a

anlise do estudo, conceituando remunerao, desigualdades salariais, mercado de

trabalho e recompensas.

2.1 Remunerao

Remunerao o processo que envolve todas as formas de pagamento ou de

recompensas dadas ao funcionrio e decorrentes do seu emprego. Citado por

Chiavenato (2005, p. 260).

O colaborador investe com seu trabalho, para adquirir com seus

conhecimentos e habilidade o reconhecimento merecido. A maior parte do tempo

destinado ao trabalho para obter o sustento da famlia colocando em prtica o quesabe fazer de melhor, envolvendo o esforo em troca de alcanar objetivos em

comum, tanto para a organizao quanto para o funcionrio.

Ainda Chiavenato, (2005, p. 256),

Ningum investe sem esperar algum retorno. As pessoas trabalham nasorganizaes em funo de certas expectativas e resultados. Elas estodispostas a se dedicar ao trabalho e as metas e objetivos da organizao

desde que isso lhes traga algum retorno significativo pelo seu esforo ededicao.

2.2Desigualdades Salariais

De acordo com Bruschini (1980, p. 17).

Na medida em que a procura de mo de obra feminina se restringe apequeno nmero de empregos, enquanto a oferta dessa mo de obra grande e tende a crescer, os salrios das mulheres continuam a serproporcionalmente menores do que a dos homens porque h grande


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quantidade de mo de obra concentrada em pequeno nmero de trabalhosde mulher.

Segundo a citao de Calil (2007)

Trs incisos do artigo 7. da Constituio Federal e uma alnea dos Atos dasDisposies Constitucionais Transitrias tratam especificamente do trabalhoda mulher nos temas: licena-maternidade; estabilidade gestante;proteo do mercado de trabalho da mulher e proibio de diferenas desalrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo desexo.

Mesmo registrado em Lei que no se deve haver diferenciao salarial, hoje

ainda freqente encontrar nas organizaes mulheres que exercem funes iguais

aos homens e que recebem menos, por seu trabalho ainda ser considerado apenas

como um complemento na renda familiar.

Ainda de acordo com Bruschini (1980, p. 18).

Um dos artifcios freqentemente usados para burlar a lei que estabelecesalrio igual o de criar denominaes diferentes para uma mesma funoou registrar a trabalhadora em cargo inferior quele que efetivamenteocupa.

2.3Recompensas

Recompensa a justa distribuio do efeito sinergstico ou da sinergiagerada pela adequada utilizao dos recursos. Pode ser definida, tambm,como a distribuio dos aspectos financeiros e no-financeiros. (FERRO,1999)

.

Os funcionrios que tendem a serem recompensados pelo trabalho ou pela

funo que exercem na organizao, tendem independente de qual tipo de

recompensa, a se tornarem motivados e de transformar em incentivos que se traduz

no comprometimento entre indivduo e organizao. Principalmente reter talentos,

que agregam valor a empresa de maneira eficaz e eficiente.

2.4Mulher e o Trabalho

Hoje o perfil das mulheres muito diferente daquele do comeo do sculo.Alm de trabalhar e ocupar cargos de responsabilidade assim como oshomens, ela aglutina as tarefas tradicionais: ser me, esposa e dona de

casa. (PROBST, 2004)


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A falta de credibilidade no trabalho feminino, a discriminao advinda no

decorrer do sculo dificulta o acesso e aceitao dos papis que a mulher pode

desenvolver dentro das empresas, das quais inclui agregar valor tanto para a

organizao quanto para o gnero feminino ao alcance dos objetivos em comum,

Afirma ROCHA (2000, p. 16) que:

A intensa queda da fecundidade reduziu o nmero de filhos por mulher,sobretudo nas cidades e regies mais desenvolvidas do pas, liberando-apara o trabalho. A expanso da escolaridade e o acesso as universidadesviabilizaram o acesso das mulheres as novas oportunidades de trabalho.

Com tantas transformaes ocorridas, pelas mudanas de hbitos, tem-se

verificado que a mulher esta cada vez mais voltada para o trabalho produtivo.

Envolvendo todo um conjunto de caractersticas do grupo familiar, como o ciclo de

vida e a estrutura familiar, alm das variaes ocorridas no mercado e na

qualificao profissional.

Segundo FLECK; WAGNER (2003) que:

Apesar de as mulheres sarem do mbito do lar para trabalhar, mesmoantes do casamento, dedicando-se a sua carreira e contribuindo com amaior parte da renda, os homens no assumiam a responsabilidade pela

esfera domstica da mesma forma que as mulheres passaram a assumir acondio de principal provedora do sustento. Os esposos, nesses casos,auxiliavam nas tarefas relacionadas ao lar, mas no com a mesmaresponsabilidade feminina.

A mulher a cada dia se torna generalista, assumindo diversos papis,

conhecendo e desempenhado todos da melhor maneira possvel, no deixando de

lado os afazeres que advm dos compromissos familiares, mas adequando as novas

realidades profissionais conjuntamente com as questes sociais.

(...) os conhecimentos adquiridos pelo trabalhador atravs de diferentesprocessos e instituies sociais - famlia, escola, empresa, etc. - somadoss suas habilidades, tambm adquiridas socialmente e acrescidas de suascaractersticas pessoais, de sua subjetividade, de sua viso de mundo,constituem um conjunto de saberes e habilidades que significa, para ele,trabalhador, valor de uso, que s se transforma em valor de troca em umdeterminado momento histrico se reconhecido pelo capital como sendorelevante para o processo produtivo. (SEGNINI, 2000).

As condies de trabalho, o reconhecimento da organizao ao desempenho

do funcionrio seja qual for o gnero, est correlacionado aos objetivos profissionaise sociais que se pretende alcanar no decorrer de sua trajetria. Se a empresa


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compromete a valorizar o capital humano, conseqentemente conquistar os

clientes internos e externos garantindo a sobrevivncia frente ao mercado

competitivo.

3 Metodologia

Primeiramente realizou-se uma pesquisa bibliogrfica, e posteriormente uma

pesquisa Quantitativo-Descritiva em empresas privada, estadual, pblica, de capital

misto e do terceiro setor, todas situadas em Belo Horizonte, Minas Gerais: numa

investigao emprica, com o objetivo de conferir hipteses, delineamento de um

problema, anlise de um fato, avaliao de programa e isolamento de variveisprincipais (MARCONI & LAKATOS, 1996). Uma pesquisa quantitativa, que usa

tcnicas de coleta de dados, sendo questionrios estruturados, com questes

fechadas.

A opo pelo mtodo e tcnica de pesquisas depende da natureza doproblema que preocupa o investigador, ou do objeto que se deseja conhecerou estudar. A utilizao de tcnicas qualitativas e quantitativas depende,tambm, do domnio que o pesquisador tem no emprego destas tcnicas.Inexiste superioridade entre ambas desde que haja correo nas utilizaes

e adequaes metodolgicas (SANTOS & CLOS, 1998 p.1).

Participaram da pesquisa 80 colaboradores, do setor industrial, comercial e de

servios, aplicaram-se questionrios com roteiro estruturado, contendo 12

perguntas, conforme apndice I, em que medida o nvel de concordncia entre os

participantes. Os questionrios com escala do tipo likert de cinco pontos foram

usados para apoiar o problema de pesquisa. As pesquisas foram realizadas em

horrios diferentes em vrios nveis hierrquicos, somente com a presena do

pesquisador, para que no houvesse influncia, garantindo a consistncia dosdados. As entrevistas foram realizadas em dias alternados nos meses de fevereiro e

maro de 2010, no perodo diurno e noturno.

4 Anlise de dados

Os dados foram obtidos por meio de observao direta e de questionrio

aplicado aos colaboradores. Foi estruturado um questionrio composto por dados

demogrficos, das organizaes e tambm funcionais dos respondentes, com frases


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afirmativas ou questionadoras a respeito do tema, nos quais os respondentes

indicaram seu nvel de concordncia por meio de uma escala tipo Likert de 5 pontos,

o qual foi submetido anlise estatstica descritiva. Por fim, a observao direta

durante o processo de coleta, colaborou para se ter uma viso mais aprofundada e

crtica dos dados coletados.

Neste estudo, procurou-se destacar a Percepo Sobre a Conquista da

Mulher no Ambiente Organizacional: Remunerao e Reconhecimento. A anlise

dos resultados da pesquisa de campo, aplicada nas empresas com diferentes

segmentos, torna-se bem ntido que o espao conquistado pela mulher no ambiente

organizacional ainda continua lento, mas elas esto cada vez mais se qualificando

para quebrar o paradigma de que no possuem habilidades ocupar cargos degerencia ou de nveis superiores. A remunerao est atrelada ao reconhecimento,

que por sua vez primordial para que qualquer colaborador fosse homem ou

mulher, sentir-se estimulado a colocar em prtica aquilo que sabe fazer da melhor

forma possvel, garantindo a satisfao de ambos, da organizao e do colaborador.

4.1Pesquisa e anlise da Percepo Sobre a Conquista da Mulher noAmbiente Organizacional: Reconhecimento e Remunerao.

Na tabela a seguir esto relacionados 80 colaboradores, entre homens e

mulheres, de empresas com diferentes segmentos e nveis hierrquicos, com ampla

participao do nvel operacional de varias reas de atuao, abrangendo de forma

bem significativa pesquisa:

4.2Conceito de Freqncia Absoluta

Freqncia Absoluta (f) - o nmero de vezes que o valor de determinada

varivel observado.

Tabela 1- Dados pessoais

SEXO f %

Masculino 25 31

Feminino 55 69

TOTAL 80 100

Fonte: Dados da Pesquisa


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Tabela 2 - Responsvel pelo sustento


Dos oitenta entrevistados 55 so do sexo feminino, sendo 22 responsveis

pelo sustento da famlia, nota-se em relao a presente pesquisa um crescimento

considervel de mulheres que adquirem responsabilidades que antes eram

consideradas somente dos homens e que para os autores Fleck; Wagner (2003), as

mulheres passaram a assumir a condio de principal provedora do sustento.

Tabela 3- Nvel HierrquicoNvel Hierrquico f %

Operacional 51 64Tcnico 13 16Gerencial 12 15

Estratgico 4 5Total 80 100Fonte: Dados da Pesquisa

importante salientar o nmero considervel de participao das mulheres

do nvel operacional, atuando na rea administrativa, conforme Cambota; Pontes

(2004), embora sejam observadas que as mulheres brasileiras no setor de servios

busquem uma maior participao no mercado formal de trabalho, investindo cada

vez mais em qualificao a fim de aumentar sua competitividade frente aos homens.

Tabela 4- rea de Atuao

rea de Atuao f %

Financeiro 2 2

Marketing 4 5Negcios e Vendas 10 13

Responsvel pelo sustento da famlia f %

Homem 39 56Homem/Mulher 9 13Mulher 22 31Total 80 100


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Planejamento 1 1

Produo 5 6Recursos Humanos 3 4

Administrativo/Suporte 37 46

Outros 18 23Total 80 100Fonte: Dados da Pesquisa

A seguir destacam-se as opinies os colaboradores, referente nvel de

concordncia entre as questes relacionadas conquista da mulher no ambiente

organizacional.

Tabela 5- A Percepo da Conquista da Mulher no Ambiente

Organizacional: Reconhecimento e Remunerao.

PERCEPO DO HOMEM E DA MULHER

1- As mulheres tem gradativamente alcanado espaos mais qualificados no mercado de trabalho.

TOTAL

PERGUNTAS AFINS HOMEM MULHER Respostas x PorcentagensDiscordo completamente 2 1 3____4%

Discordo parcialmente 0 1 1____1%

No concordo nem discordo 0 3 3____4%

Concordo parcialmente 8 24 32____40%

Concordo Completamente 15 26 41____51%

2- As mulheres tm recebido reconhecimento merecido pelo trabalho desempenhado nas empresas.

TOTAL

HOMEM MULHER Respostas x PorcentagensDiscordo completamente 1 9 10___13%

Discordo parcialmente 6 14 20___25%

No concordo nem discordo 0 4 4___5%Concordo parcialmente 13 22 35___43%

Concordo Completamente 5 6 11___14%

3- Atualmente as empresas tm ampliado as vagas destinadas as mulheres.

TOTAL



No concordo nem discordo 3 7 10___13%

Concordo parcialmente 11 36 47___58%


4- Com toda evoluo da mulher no mercado de trabalho e no mbito social, as empresas do mais


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oportunidades para que as mesmas alcancem posies mais elevadas na hierarquia profissional.

TOTAL


Discordo parcialmente 3 6 9___11%No concordo nem discordo 2 4 6___8%



5- As empresas tm passado por vrias mudanas ao longo dos anos, isso tambm tem beneficiado aincluso mulher em vrios setores organizacionais.

TOTAL



No concordo nem discordo 0 6 6___8%Concordo parcialmente 15 27 42___52%


6- A mulher esta cada vez mais satisfeita com o cargo que exerce na organizao.

TOTAL

HOMEM MULHER Respostas x Porcentagens

Discordo completamente 1 5 6___8%





7- Nas empresas no h tantas diferenas salariais entre homens e mulheres, que exercem a mesmafuno.

TOTAL







8- Hoje h um aumento considervel do nmero de empresas que oferecem planos de desenvolvimento ecrescimento profissional voltado para a mulher.

TOTAL







9- No ambiente organizacional nota-se que as mulheres esto sendo reconhecidas e valorizadas, quandoocupam um cargo de destaque como gerente ou executivas.

TOTAL




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10- No ambiente organizacional as mulheres e os homens tem o mesmo reconhecimento e soremunerados de maneira igualitria.

TOTAL







11- A mulher sofre discriminao por ocupar cargos que antes eram considerados como trabalho masculino.

TOTAL







12- A mulher tem sido bem aceita em cargos que antes eram considerados altamente masculinizados, direcionadosomente para homens.

TOTAL







Para melhor entendimento a tabela 5 foi subdividida por assuntos, as

questes 1, 2, 6, 9, 11 e 12 se referem ao crescimento gradativo, reconhecimento,satisfao, valorizao e a aceitao da mulher no ambiente organizacional. De

acordo com a pesquisa 51% dos entrevistados concordam completamente que a

mulher tem gradativamente alcanado cargos que exigem maior qualificao e

tambm mostram que 43% concordam parcialmente que so reconhecidas pelo

trabalho desempenhado na organizao. Mas pode-se verificar na questo 6 e 12,

que 36% concordam parcialmente que as mulheres esto satisfeitas com o cargo

que exercem, mas que 39% concordam parcialmente na aceitao da mulher emcargos que antes eram altamente masculinizados. J na questo 11, 48%


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concordam parcialmente que sofrem discriminao na ocupao de cargos tidos

antes como masculinos. E por fim na questo 9, 53% concordam parcialmente que

as mulheres tm sido reconhecidas e valorizadas quando ocupam cargos

hierarquicamente elevados, havendo divergncia de opinies entre homens e

mulheres.

De acordo com CAMBOTA; PONTES (2004, v. 11, n. 2) que:

Embora seja observado que as mulheres brasileiras no setor de serviosbusquem uma maior participao no mercado formal de trabalho, investindocada vez mais em qualificao a fim de aumentar sua competitividade frenteaos homens; as mesmas continuam enfrentando preconceitos, tais comomenores nveis salariais, ocasionados pela desvalorizao de sua mo-de-obra, tida como inferior aquela atribuda aos homens.

Agora em relao s questes 3, 4, 5, 7, 8 e 10 referem-se ao que as

empresas fazem em relao mulher no ambiente organizacional, na incluso e

oportunidades de desenvolvimento, ampliao de vagas, as diferenas salariais e

remunerao igualitria entre homem e mulher. interessante ressaltar que as

questes 3, 4, 5 e 8 apresentaram um nvel de concordncia parcial, destacando

que homens e mulheres compartilham da mesma opinio.

A falta de credibilidade no trabalho feminino, a discriminao advinda no decorrer do

sculo dificulta o acesso e aceitao dos papis que a mulher pode desenvolver

dentro das empresas, das quais inclui agregar valor tanto para a organizao quanto

para o gnero feminino ao alcance dos objetivos em comum.

4.3 Comentrios e sugestes dos entrevistados (2010):

Em minha experincia profissional pude (ainda posso) perceber que mulheresainda no so consideradas capazes de assumir responsabilidades que demandam

um posicionamento de autoridade nas organizaes. Embora tenham se

especializado mais, h forte discrepncia e preconceitos de gnero no mundo do

trabalho e nas organizaes.

Do meu ponto de vista, toda evoluo dos tempos, veio tirar a mulher do lugar

comum e inseri-l no topo de toda a engrenagem profissional.


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As mulheres hoje em dia est cada dia mais ganhando seu espao no mercado de

trabalho, isso valoriza cada vez o trabalho da mulher. Isto mostra que a mulher no

foi feita somente pra cuidar das obrigaes de casa, sim do que elas tm vontade de

fazer.

As mulheres ser mais valorizadas, ter mais oportunidades de crescimento nas

empresas. Porque ainda h muito preconceito em relao ao cargo que exercem.

A mulher, no contexto social, merece o mesmo tratamento dispensado ao homem,

sem nenhuma discriminao. O que deve prevalecer a competncia e a

capacidade de assumir quaisquer cargos eletivos ou diretivos, tanto na iniciativaprivada, como na pblica.

5 Consideraes finais

Este estudo de fundamental importncia para a Gesto de RecursosHumanos, porque expe como est percepo do trabalho da mulher nas

organizaes e que permite ao RH a trabalhar de forma a amenizar os impactos que

interfere na vida profissional, nas diferenas salariais e na aceitao das mulheres

em cargos em que elas ainda se sentem restringidas. Principalmente pelas

constantes mudanas organizacionais e do mercado que exigem profissionais

altamente qualificados, caractersticas e habilidades que podem ser encontradas em

ambos os gneros.De acordo com as pesquisas as mulheres apesar de terem conquistado vrios

espaos no mercado de trabalho, percebe-se que as diferenas salariais continuam

bem acentuadas. E suas atividades esto mais concentradas no setor de servios,

e longe, porm de cargos de gerencia. As mulheres s vm ocupando espao

devido s mudanas com a globalizao, mas ainda no conseguem acabar com

rtulo de dona de casa, sexo frgil, comprometendo sua igualdade em relao ao

homem principalmente em cargos que so tidos como masculinos.

Outro fator relevante de acordo com a pesquisa e o questionrio a

desigualdade salarial, mesmo quando a mulher consegue mostrar suas habilidades


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e provar que consegue executar to bem seu cargo quanto o homem, ainda h

diferena. Devido resistncia e o preconceito que ainda persiste em relao a

alguns trabalhos serem considerados altamente masculinizados, dificultando a

insero da mulher em certas atividades. Todo desempenho e habilidades so

resguardados por no terem a oportunidade de coloc-los em prtica nas vivncias

organizacionais.

Com isso, as mulheres esto buscando o seu reconhecimento e cada vez

mais vem se especializando, aprimorando seu conhecimento, para alcanar o seu

sucesso no por ser mulher, mas, por ser capaz, para assim provar que

independente do sexo, o que importa a dedicao, o potencial e o

comprometimento no que propem a fazer s assim medir se a pessoa tem osrequisitos necessrios para ocupar tal cargo com eficcia e eficincia para atingir os

objetivos organizacionais, eliminando de vez o preconceito, em prol de uma

igualdade que s vem a beneficiar todas as partes agregando valor para todos.

As empresas tm ampliado o numero de vagas, mas ainda so poucas as que

beneficiam a insero da mulher no mercado de trabalho.

6 Referncias Bibliogrficas

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.Fundamentos de Metodologia Cientfica. ed. 3. So Paulo. Pearson PrenticeHall, 2007.

BRUSCHINI, Cristina (1998a). Gnero e trabalho feminino no Brasil. Novasconquistas ou persistncia da discriminao 1985 a 1995 (texto apresentadono seminrio 'Trabalho e Gnero: mudanas, permanncias e desafios',organizado pela Associao Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) e

Ncleo de Estudos de Populao (NEPO)).Campinas: Unicamp.

CALIL, La Elisa Silingowschi. Direito do trabalho da mulher: ontem e hoje. In:mbito Jurdico, Rio Grande, 40, 30/04/2007 [Internet]. Disponvel em. Acesso em20/03/2010.

CAMBOTA, Jacqueline Nogueira; PONTES, Paulo Arajo. Desigualdade derendimentos por Gnero Intra-ocupaes no Brasil, em 2004. Rev. econ.contemp., Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, ago. 2007. Disponvel em. Acesso em 27 nov. 2009.

FLECK, Ana Cludia; WAGNER, Adriana. A mulher como a principalprovedora do sustento econmico familiar. Psicol. estud., Maring, v. 8, n.
http://www.scielo.br/scielo.phphttp://www.scielo.br/scielo.php


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15

spe, 2003. Disponvel em: . Acesso em 10 dedezembro de 2009.

GODOY, Arilda Schmidt. Introduo pesquisa qualitativa e suas

possibilidades. In: Revista de Administrao de Empresas. So Paulo: v.35,n.2, p. 57-63, abril 1995.

LEONE, Eugenia Troncoso; BALTAR, Paulo. A mulher na recuperaorecente do mercado de trabalho brasileiro. Ver. bras. estud. popul. SoPaulo, v. 25, n. 2, dic. 2008. Disponvel em Acesso em 25 de Nov. de 2009.

ROCHA, Maria Isabel Baltar da. Trabalho e Gnero: mudanas, permannciase desafios. ABEP, NEPO/UNICAMPE e CEDEPLAR/UFMG. So Paulo. Ed. 34,2000. 384 p.

SEGNINI, LILIANA ROLFSEN PETRILLI. Educao e trabalho: uma relaoto necessria quanto insuficiente. So Paulo Perspec., So Paulo, v. 14, n. 2, jun. 2000 . Disponvel em . Acesso em 11dez. 2009.
http://www.scielo.br/scielo.phphttp://www.scielo.br/scielo.php


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Apndice I

A Percepo Sobre a Conquista da Mulher no AmbienteOrganizacional: Remunerao e Reconhecimento

Prezado (a) Colaborador (a),

Este questionrio visa subsidiar uma pesquisa do PIP - Projeto Integrador de

Pesquisa, do Curso de Tecnologia em Gesto de Recursos Humanos da

Faculdade PITGORAS.

Ressaltamos que sua participao muito importante e que no existem

respostas certas ou erradas. Suas respostas individuais sero mantidas

em sigilo absoluto, pois seus fins so estritamente acadmicos.

Algumas instrues especficas so apresentadas no comeo de cada seo.

Leia-as atentamente. E observe as seguintes orientaes gerais:

D a primeira resposta que lhe ocorrer, respondendo a cada item o maishonesta e francamente possvel;

Trabalhe rapidamente e na seqncia apresentada;

Se cometer algum engano e quiser alterar sua resposta, risque-a ou apliquecorretivo e escreva novamente;

Verifique cada parte do questionrio para ter certeza de que respondeu aTODOS os itens.

Agradecemos a sua colaborao!


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Estado Civil:a. ( ) solteirob. ( ) casado

c. ( ) separado / divorciado / desquitadod. ( ) unio estvele. ( ) vivoExperincia Profissional:a. ( ) Nenhumab. ( ) menos de 2 anosc. ( ) de 2 a 5 anosd.( ) de 6 a 10 anose. ( ) de 11 a 15 anosf. ( ) de 16 a 20 anosg. ( ) mais de 20 anos

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Parte I

Dados Pessoais

Sexo:a. ( ) masculinob. ( ) feminino

Idade:a. ( ) menos de 25 anos

b. ( ) de 26 a 30 anosc. ( ) de 31 a 35 anosd. ( ) de 36 a 40 anose. ( ) de 41 a 45 anosf. ( ) mais de 46 anos

Dados da Empresa

Se voc trabalha, qual o nvel hierrquico queocupa:

a. ( ) Operacionalb. ( ) Tcnicoc. ( ) Gerenciald. ( ) Estratgico

Cargo atual:___________

Tempo neste cargo:

a. ( ) menos de 1 anosb. ( ) de 1 a 5 anosc. ( ) de 6 a 10 anos

d. ( ) de 11 a 15 anose. ( ) de 16 a 20 anosf. ( ) mais de 20 anos

rea de Atuao:

a. ( ) Financeirob. ( ) Marketingc. ( ) Negcios e Vendasd. ( ) Planejamentoe. ( ) Produof. ( ) Recursos Humanosg.( ) Administrativa/Suporteh.( ) Tecnologiai. ( ) Outros:___________

Nmero de empregados da Organizao:

a) ( ) menos de 100b. ( ) entre 101 e 200c. ( ) entre 201 e 500d. ( ) entre 501 e 1000e. ( ) Mais de 1000

Natureza da Organizao:

a. ( ) empresa privada nacionalb. ( ) empresa multinacional

c. ( ) empresa pblicad. ( ) empresa de capital mistoe. ( ) organizao do terceiro setor

Setor de atuao:

a. ( ) agrcolab. ( ) industrialc. ( ) comerciald. ( ) servios

Responsvel pelosustento da famlia

a. ( ) homemb. ( ) mulher

Nvel de escolaridade:

a. ( ) Ensino mdiob. ( ) Superior Incompletoc. ( ) Superior completod. ( ) Especializaoe. ( ) Mestradof. ( ) Mestrado em cursog. ( ) Doutoradoh. ( ) Doutorado em curso


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Parte II

Abaixo esto listadas vrias questes sobre a importncia do Treinamento no Desenvolvimento

Organizacional e Profissional. Por favor, indique em que medida voc concorda, de acordo com

a escala abaixo:

1- As mulheres tem gradativamente alcanado espaos mais qualificados no mercado de

trabalho.

a) Discordo completamenteb) Discordo parcialmentec) No concordo nem discordod) Concordo parcialmentee) Concordo completamente

2- As mulheres tm recebido reconhecimento merecido pelo trabalho desempenhado nasempresas.


3- Atualmente as empresas tm ampliado as vagas destinadas as mulheres

a) Discordo completamenteb) Discordo parcialmente

c) No concordo nem discordod) Concordo parcialmentee) Concordo completamente

4- Com toda evoluo da mulher no mercado de trabalho e no mbito social, as empresasdo mais oportunidades para que as mesmas alcancem posies mais elevadas nahierarquia profissional.


5- As empresas tm passado por vrias mudanas ao longo dos anos, isso tambm tembeneficiado a incluso mulher em vrios setores organizacionais


6- A mulher esta cada vez mais satisfeita com o cargo que exerce na organizao.


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7- Nas empresas no h tantas diferenas salariais entre homens e mulheres, que

exercem a mesma funo.


8- Hoje h um aumento considervel do nmero de empresas que oferecem planos dedesenvolvimento e crescimento profissional voltado para a mulher.


9- No ambiente organizacional nota-se que as mulheres esto sendo reconhecidas e

valorizadas, quando ocupam um cargo de destaque como gerente ou executivas.

a) Discordo completamenteb) Discordo parcialmente

c) No concordo nem discordod) Concordo parcialmentee) Concordo completamente

10- No ambiente organizacional as mulheres e os homens tem o mesmo reconhecimento e

so remunerados de maneira igualitria.

a) Discordo completamenteb) Discordo parcialmentec) No concordo nem discordod) Concordo parcialmente

e) Concordo completamente

11- A mulher sofre discriminao por ocupar cargos que antes eram considerados como

trabalho masculino.




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12- A mulher tem sido bem aceita em cargos que antes eram considerados altamentemasculinizados, direcionado somente para homens.



Parte III

Comentrios, dvidas e sugestes.


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DELARAO DE CINCIA DAS NORMAS DO PIP E

AUTORIZAO DE PUBLICAO

Ns, Elisangela Ferreira da Silva, Elivnia Rosa Pereira, Giovanna MatildesMelo, Ivani Pinheiro Cotrim, Levi Caleb Carvalho Gomes, Verzia CarvalhoAmorim declaramos que o presente artigo de nossa autoria e que todas ascitaes, pensamentos ou idias de outros autores nele contidas, estodevidamente identificadas e referenciadas, segundo as normas da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Estamos cientes de nossaresponsabilidade legal pelo uso inapropriado de idias, pensamento e citaesno identificadas e/ou referenciadas. Autorizamos qualquer alterao no textoque for necessria para a correo dos erros de portugus e/ou digitao eadaptao do texto nas pginas quando forem diagramados para a publicao,bem como a modificao de palavras, desde que no comprometa a estruturado artigo e o pensamento do autor. De tal feita, declaramos que autorizamos apublicao desse artigo.

Belo Horizonte, 22 de maro de 2010.

Assinaturas

Elisangela Ferreira da Silva

Elivnia Rosa Pereira

Giovanna Matildes Melo

Ivani Pinheiro Cotrim

Levi Caleb Carvalho Gomes


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Verzia Carvalho Amorim

A Mulher No Mercado de Trabalhofinal Elisa

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