A Grande Ávore- Catequese

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A GRANDE ÁRVORE NARRADOR- No centro de um grande bosque havia uma árvore, uma árvore magnífica. À sua sombra sentavam-se caminhantes fatigados e na sua ramagem os pássaros construíam ninhos. Um belo dia, a ramagem disse: RAMAGEM-Vede como somos importantes! Provocamos admiração a todos os que nos vêem e os pássaros estão felizaes ao viverem connosco. Reparem quão maravilhosamente são as cores das nossas folhas! Que temos nós a ver com o tronco sujo e gordo, feio e horrível, ou ainda com aquelas raízes asquerosas que estão todo o dia debaixo da terra. NARR- Decidiram, então a partir daquele dia, viver sem receber nada de ninguém. O tronco por seu lado disse: TRONCO- Que seria desta grande árvore sem mim? Sou eu que sustento a ramagem e dou vigor a toda a árvore. Se eu não estivesse aqui, a ramagem não teria suporte, nem

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Catequese sobre os diversos dons ao serviço da Igreja

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A GRANDE RVORENARRADOR- No centro de um grande bosque havia uma rvore, uma rvore magnfica. sua sombra sentavam-se caminhantes fatigados e na sua ramagem os pssaros construam ninhos. Um belo dia, a ramagem disse:RAMAGEM-Vede como somos importantes! Provocamos admirao a todos os que nos vem e os pssaros esto felizaes ao viverem connosco. Reparem quo maravilhosamente so as cores das nossas folhas! Que temos ns a ver com o tronco sujo e gordo, feio e horrvel, ou ainda com aquelas razes asquerosas que esto todo o dia debaixo da terra.NARR- Decidiram, ento a partir daquele dia, viver sem receber nada de ningum.O tronco por seu lado disse:TRONCO- Que seria desta grande rvore sem mim? Sou eu que sustento a ramagem e dou vigor a toda a rvore. Se eu no estivesse aqui, a ramagem no teria suporte, nem seiva que lhe desse cor e vidaSou, certamente, o mais forte e importante.NARR- Porm disseram as razes.RAZES- Sem ns a rvore no poderia subsistir, pois absorvemos da terra a substncia com que produzimos

O alimento que sustenta o tronco e as folhas. Por isso, no temos nada a ver com esse tronco antiptico e gordo e ainda menos com essa ramagem presunosa. A partir de hoje alimentar-nos-emos a ns mesmas e no daremos seiva a ningum.NARR- E assim fizeram. A rvore comeou a secar. As folhas caram e o tronco ficou sem gota de seiva. As razes ficaram mais tristes que nunca. Os pssaros abandonaram os ninhos e as pessoas que passavam j no descansavam sua sombra. Todo o bosque estava profundamente tristegota a gota, morria a grande rvore.Pouco a pouco, razes, ramagem e tronco deram-se conta de que no poderiam viver separados, de que eram feitos uns para os outros e que a importncia no estava em cada um, individualmente, mas sim na rvore que formavam Ento, as razes deixaram de guardar para si a seiva e ofereceram-na ao tronco. Este, a principio, negava-se a colaborar, mas, por fim, decidiu-se. Apenas recebida a primeira gota de seiva, a ramagem alegrou-se e pediu perdo ao tronco e s razes pelo desprezo que lhes tinha demonstrado.Tudo voltou a ser como era. Os pssaros fizeram nela os seus ninhos e as pessoas continuaram a desfrutar da sombra. A rvore voltou a ser feliz e todo o bosque com ela se alegrou.

Extrado de: Imagens dela f, 34.

Questes 1- Qual o problema entre as partes da rvore e por que surge?2- Que funes desempenharam a ramagem, o tronco e as razes na rvore?3- Que relao tm as partes da rvore?4- Por que no pode cada parte da rvore subsistir sozinha?5- Que nos sugere a parbola sobre o nosso lugar na sociedade e na igreja?6- Que parbola bblica nos faz lembrar esta histria?7- Olhem para a rvore. Imaginem que a ramagem corresponde nossa comunidade crist paroquial.Nela h vrias pessoas ou grupos com funes diferentes.Mas as suas actividade inserem-se em trs reas diferentes: a da Palavra, A da Liturgia e a da caridade.

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