A Globesidade

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Ano Letivo 2012 / 2013Escola Secundria Almeida GarrettProfessor: Mrio FalcoGlobalizaoda obesidade

Trabalho realizado pelas alunas:Patrcia Campos12I N23Rita Duarte 12J N25

ndice

Introduo3A Obesidade e a Globesidade5Definio de obesidade5Definio de globesidade5Relao entre globesidade e obesidade.5Sintomas5Causas e Consequncias 6Tipos de obesidade6Fatores do aumento deste fenmeno na Infncia e na Adolescncia7Pessoa Obesa: a rotina, a conduta, e o estado emocional e psicolgico.7Atividade no mbito de atenuar este problema..8Estudo sobre a obesidade infantil9Como a prevenirmos?.....................................................................................................10Futuro prximo:aumento ou diminuio?.10Excertos de notcias da temtica..11Crise leva pessoas a engordar por dormir pior e comer mais barato..1160% dos portugueses tm excesso de peso..12Concluso13Bibliografia16Webiografia16

Introduo

No mbito da disciplina de Geografia C, foi-nos proposto um trabalho sobre alguma matria relacionada com esta mesma disciplina. Decidimos efetuar um trabalho que abordasse o conceito de obesidade e de globesidade, explicando de forma sucinta estes dois, a sua estreita relao, as suas causas e possveis consequncias e o seu impacto na Sociedade Contempornea. Iremos tambm referir vrios excertos de notcias do Jornal de Notcias sobre este assunto que tm vindo a ser publicadas ao longo dos anos, s quais daremos a nossa opinio pessoal na concluso do trabalho. De modo a compreendermos como apareceram estes dois fenmenos e a avaliarmos o impacto que estes suscitaram e continuam a suscitar na Sociedade, iremos referir particularmente estudos elaborados neste mbito e o caso de Portugal. Milhares de pessoas morrem por ano devido a esta doena, com particular incidncia na infncia e na adolescncia (em que j so dinamizadas atividades nas escolas e Infantrios com o objetivo de promover uma alimentao saudvel). o que iremos tratar neste trabalho.

No decorrer do trabalho, de extrema importncia procurar responder s seguintes questes:

O que a obesidade e como se define? O que se entende por globesidade? Qual a sua relao? Quais os sintomas? Quais as suas causas e as suas consequncias? Existem vrios tipos de obesidade? Quais os fatores do aumento deste fenmeno na Infncia e na Adolescncia? Em que medida este fenmeno afeta a rotina, a conduta, e o estado emocional e psicolgico de uma pessoa ao longo da sua vida? Existem estudos sobre a obesidade? Atualmente, j so dinamizadas atividades no mbito de atenuar este problema? Como a prevenirmos? Num futuro prximo, em que estado se encontrar este fenmeno? Em aumento crescente ou em vias de extino?

A Obesidade e a Globesidade

Partindo do nosso ponto de vista, obesidade significa o aumento significativo do peso considerado ideal para uma determinada pessoa, consoante a sua altura e o seu IMC (ndice de Massa Corporal). considerada uma doena crnica[footnoteRef:1], no transmissvel, caracterizada pelo acumular de massa gordurosa. [1: Doena que persiste por perodos superiores a seis meses e que no se resolve num curto espao de tempo. ]

A globesidade a onda global de obesidade, estando assim intimamente ligada ao conceito acima abordado por uma relao de incluso (globesidade diz respeito obesidade). Esta onda ao nvel global incide com maior intensidade nos pases desenvolvidos e resulta de alteraes alimentares, comportamentais, do crescimento econmico e consequente modernizao e a globalizao do Fast Food atravs da criao das multinacionais (como o McDonalds)

Os sintomas mais comuns da obesidade so os seguintes: as roupas ficarem mais apertadas do que o habitual; o aumento da gordura abdominal e do quadril e o aumento do IMC (ndice de Massa corporal).

H que destacar mltiplas causas que podero dar origem obesidade como o consumo de alimentos com bastantes calorias que no so, muitas vezes, queimadas na rotina diria, ficando armazenadas no nosso corpo em forma de gordura; o consumo de lcool, extremamente prejudicial; a ausncia de exerccio fsico; o sedentarismo; determinadas condies mdicas como o hipotireoidismo, certos medicamentos e antidepressivos e ainda fatores de carter social (se a pessoa em questo se encontra empregada/desempregada, se tem poder econmico e as suas experincias vividas).

Quando a obesidade surge, faz-se acompanhar de variadas consequncias, como a probabilidade de desenvolver outras doenas (por exemplo, Diabetes Tipo II, Hipertenso arterial, acidente vascular cerebral e cancro); problemas reprodutivos (anormalidades menstruais ou infertilidade);pedras na vescula e ainda consequncias ao nvel psquico, pois muitas pessoas para alcanarem o ideal de magreza que est associado a determinadas formas de corpo, iniciam prticas prejudiciais em termos alimentares, apenas por motivos estticos e pela ideia de uma imagem distorcida de si mesmas, o que contribui em muito para a sua autodesvalorizao e a sua autoestima.

Podemos considerar que existem vrios tipos de obesidade: tipo ma (quando a gordura se concentra no abdmen); tipo pra (gordura cumula-se nos quadris e coxas) e ainda obesidade mrbida (bastante gordura acumulada).

Mltiplos fatores so determinantes da obesidade na infncia: a introduo inadequada de alimentao complementar (papas, leite fermentado, etc.); o emprego de frmulas lcteas preparadas de forma inadequada, os distrbios do comportamento alimentar e uma inadequada relao familiar. Nos adolescentes, outros fatores so determinantes como, a transio para a fase adulta, o sedentarismo, os lanches em excesso e a enorme sensibilidade propaganda consumista (interligada com a globalizao do consumo).

Ao longo da vida, muitas das pessoas consideradas obesas ficam afetadas na sua rotina e na sua conduta na medida em que esto to habituadas a serem daquela forma, a terem uma imagem to distorcida de si mesmas, que deveras complicada a inverso ou retorno ao que eram. Assim, estas pessoas podero ser alvo de discriminao e vistas como inferiores face s pessoas magras e podero influenciar, mais tarde, os hbitos alimentares dos seus filhos.

Atualmente, j so dinamizadas atividades nas escolas com o objetivo de promover uma alimentao saudvel com profissionais qualificados (como nutricionistas, mdicos, um animador sociocultural, etc.), principalmente com crianas dos Jardins de Infncia e nas escolas primrias. Exemplificaremos uma atividade que consideramos extremamente importante e interessante para realizar com as crianas para atenuar a obesidade e a sua onda ao nvel global:

Nome: A rodinha dos alimentos

ObjetivoExplicar os princpios de uma alimentao saudvel, segundo a roda dos alimentos.

RecursosRoda dos alimentos, alimentos (plsticos ou reais).

EspaoAmplo e as cadeiras posicionadas em forma de U.

Tempo 15 a 30 minutos, conforme o nmero de participantes.

N Participantes10 a 12 pessoas.

MetodologiaEtapas: Explicar s crianas que devem tirar vez um alimento do saco; Question-las sobre as caractersticas de cada alimento de modo a estimular o esprito crtico; A criana dever colocar o alimento na seco correspondente da roda dos alimentos. No final, o profissional qualificado sintetiza/resume as ideias-chave para uma alimentao saudvel variada, completa e equilibrada.

Segundo alguns estudos elaborados pela Adexo[footnoteRef:2],referem que a obesidade infantil tem aumentado de forma acentuada: [2: Associao de Doentes Obesos e Ex-Obesos de Portugal]

Nas meninas, com valores mais elevados do que os meninos; Com mais horas de televiso e de computador maior o risco de obesidade; Quanto mais elevado o peso ao nascimento, maior o risco de obesidade; Maior risco de obesidade das crianas se os pais tambm forem obesos; Pais com um elevado grau de instruo, menor o risco de obesidade das suas crianas; Quanto maior o nmero de filhos na famlia, menor o risco de obesidade das crianas.Contudo, este no o nico estudo realizado, pois existem milhes de outros estudos sobre este problema. Na nossa opinio, achamos extremamente pertinente abordar este estudo da obesidade infantil, visto que, muitas vezes, na infncia que surge a obesidade.

Tendo em conta os resultados deste estudo e de muitos outros, podemos considerar que num futuro prximo a obesidade e a sua onda ao nvel global agravar-se- e poder originar bastantes problemas.Inmeras formas de combater a obesidade j esto a ser desenvolvidas na Sociedade, tais como o incentivo prtica de exerccio fsico, a regulamentao de bons hbitos alimentares e a adoo de refeies saudveis (por exemplo, como os produtos biolgicos e dietticos).

Excertos de notcias da temtica

Crise leva pessoas a engordar por dormir pior e comer mais baratoPublicadoem 2012-11-20

Foto Adelino Meireles/GLOBAL IMAGENS

O consumo de alimentos mais baratos por causa da crise est a provocar um aumento do nmero de pessoas obesas, que dormem cada vez pior devido a problemas respiratrios, segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN). ()

O neurologista identifica outra questo relacionada com a crise que o aumento da obesidade associado a uma alimentao de pior qualidade."O empobrecimento leva as pessoas a comer pior, nomeadamente alimentos mais baratos. Por isso que h cada vez mais gordos, pois as pessoas fogem para o que mais barato".A obesidade , segundo Vtor Oliveira, um fator importante para as dificuldades no sono, nomeadamente a apneia obstrutiva do sono, pois "as pessoas mais gordas tm dificuldade em respirar".Os especialistas recomendam, por isso, uma maior ateno aos alimentos que se ingerem e defendem a prtica desportiva que "no precisa de ser em ginsios, pois quem corre na rua ainda no paga impostos". ()Retirado de www.jn.pt

60% dos portugueses tm excesso de pesoPublicadoem 2010-05-22ALEXANDRA INCIOO presidente da Associao de Doentes Obesos e Ex-Obesos alertou, ontem, sexta-feira, a ministra da Sade para a falta de regulamentao do diploma que define a referenciao dos doentes obesos no indicados para cirurgia - o que falta cumprir do Programa Nacional.Hoje, sbado,celebra-se o 6. dia Nacional da Luta Contra a Obesidade e 1. dia europeu. A Organizao Mundial de Sade estima que entre 30 a 80% da populao adulta europeia tenha excesso de peso; em Portugal, so 60% - sendo que destes seis milhes, 1,7 milhes tm obesidade e 280 mil obesidade mrbida. ()Ana Jorge manifestou a "disponibilidade" do Ministrio da Sade para "encontrar solues", mas colocou o foco na preveno. As polticas devem facilitar mudanas de comportamento como o programa de distribuio de fruta nas escolas, referiu.Portugal, sublinhou Carlos Oliveira, foi pioneiro no reconhecimento da obesidade como doena crnica. ()Retirado de http://www.jn.pt

Concluso

Com a realizao deste trabalho, procuramos adquirir conhecimentos sobre esta temtica, to controversa e problemtica que, dia aps dia, se tem agravado ao nvel global. Atravs da procura das causas e possveis consequncias, podemos constatar que, efetivamente, so inmeras (em que no possvel clarific-las a todas porque nunca tm fim), conduzem a este fenmeno. A obesidade incide com particular intensidade na infncia (devido a fatores referidos anteriormente, como a introduo inadequada de alimentao complementar fermentado, o emprego de frmulas lcteas preparadas de forma inadequada e de uma inadequada relao familiar) e na adolescncia (devido ao sedentarismo, os lanches em excesso e a enorme sensibilidade propaganda consumista). Muitas vezes, as crianas/adolescentes so influenciados pelas pessoas mais prximas de ns e pela globalizao do Fast Food (atravs das multinacionais). De modo a atenuar este problema, dever existir uma sensibilizao e divulgao por parte dos educadores e as escolas (com atividades), ambos com um papel preponderante no crescimento e desenvolvimento da criana/adolescente. Tambm a divulgao deste fenmeno aos parentes mais prximos constitui um elemento fundamental para combater a obesidade. Partindo da anlise dos excertos das notcias publicadas pelo Jornal de Notcias, consideramos que a crise ao nvel econmico, poltico e social foi o fator detonador, ao ser encarado como a justificao para as pessoas se refugiarem na comida (especialmente alimentos mais baratos), decorrente da ansiedade e stress causadas por no terem dinheiro. No caso portugus, constatamos que 60% da populao obesa (1,7 milhes tm obesidade e 280 mil obesidade mrbida, como refere a notcia). , pois, alarmante esta constatao, visto que Portugal um pas com carncias financeiras e, ao investir em alimentao prejudicial sade (como o McDonalds), est a agravar cada vez mais a sade pblica, como tambm a nossa economia. Podemos concluir que, tendo em conta toda a pesquisa elaborada, a obesidade e a sua onda de global continua a ser uma problemtica existente no mundo atual, porm podemos preveni-la (atravs do que referimos anteriormente). Aps terminado o trabalho, constatamos que poucos conhecimentos tnhamos sobre estes dois conceitos, nem to pouco sabamos da existncia do termo globesidade!Fica a questo (a nica qual no conseguimos dar resposta, mas cingimo-nos nossa opinio pessoal): Como sero as geraes vindouras daqui a 50 anos? Ser que tero na mesma este problema?

Bibliografia

LOPES, Antnio e CARVALHO, Marco Global.com, Porto Editora,1edio, 2012

TALLARICO, Luciano -Manual de Jogos, Dinmicas e Atividades de Grupo, Editora Vozes,1 edio

Malth, Tauber Compreender a obesidade infantil, Porto Editora, edio, 2010

Barbosa, Vera Lcia Perino -Preveno da Obesidade na Infncia e na Adolescncia, Editora Manole, 2008

Webiografia

http://www.jn.pt/pesquisa/default.aspx?Pesquisa=obesidade http://www.adexo.pt/ http://obesidade.com.sapo.pt/ http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/utentes/obesidade/obesidade_doenca_cronica_e_perigosa_saiba_quais_as_bases_para_o_tratamento_1 http://www.integralsistemadesaude.com.br/causaseconsequenciasdaobesidade.php http://www.obesidade.info/consequenciasobesidade.htm http://www.bancodesaude.com.br/obesidade/causas-obesidade

Nota: Este trabalho foi, na sua maioria, baseado nas nossas opinies pessoais e informaes que fomos adquirindo ao longo dos anos, alargando as reas em estudo e no nos cingindo somente disciplina de Geografia C.

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