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REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 136 - MARÇO DE 2007 - PÁG. EDUCAÇÃO FÍSICA REVISTA DE Nº 136 MARÇO DE 2007 66-78 Artigo de Revisão EQUAÇÕES NACIONAIS PARA A ESTIMATIVA DA GORDURA CORPORAL DE BRASILEIROS Marcelo Salem 1,2 , Cândido Simões Pires Neto 3 , William Waissmann 2 1 - Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército - Rio de Janeiro - RJ - Brasil. 2 - Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ - Rio de Janeiro - RJ - Brasil 3 - Universidade Tuiuti do Paraná - Curitiba - PR - Brasil. __________ Recebido em 02.08.2006. Aceito em 25.11.2006. Resumo A estimativa e o cálculo da gordura corporal podem ser realizados por vários métodos laboratoriais (diretos ou indiretos) e/ou de campo (indiretos). O único e mais preciso método direto para se quantificar a gordura corporal é a dissecação cadavérica. Apesar da disponibilidade de uma variedade de métodos, indiretos, bem precisos e modernos, seus usos não são recomendados para avaliar um grande número de pessoas, já que utilizam equipamentos caros, gastam um tempo considerável e necessitam de profissionais altamente qualificados (Norton e Olds, 1996). A busca de técnicas mais fáceis e bem mais econômicas fez com que vários profissionais, no Brasil e no exterior, procurassem uma solução prática e menos dispendiosa nos métodos antropométricos, que preconizam as medidas das dobras cutâneas, dos perímetros musculares e dos diâmetros ósseos, realizados fora dos laboratórios. Apesar da disponibilidade de centenas de modelos matemáticos, o uso de equações não deve ser indiscriminado, pois, a não ser que sejam validadas para grupos de sujeitos com diferentes características, só devem ser utilizadas em grupos para os quais foram desenvolvidas e validadas (Salem, 2004). Portanto, com o intuito de divulgar amplamente os trabalhos nacionais que desenvolveram e validaram equações nacionais para o fracionamento da composição corporal, este estudo teve por objetivo apresentar as principais equações, genéricas e específicas, para a estimativa da densidade e/ou gordura corporal, a partir de medidas antropométricas, desenvolvidas e validadas por autores brasileiros, bem como a metodologia e instrumental utilizados. Considerando somente os estudos envolvendo variáveis antropométricas, as equações desenvolvidas foram as de Dartagnan Pinto Guedes(1985), Edio Luiz Petroski (1995), Anatole Barreto Rodrigues de Carvalho (1998), Ciro Romélio Rodriguez Añez (1999), Renato Shoei Yonamine (2000), Marcelo Salem (2003 e 2006). Palavras-chave: Composição Corporal, Equações Nacionais, Gordura Corporal. Revised Article NATIONAL EQUATIONS FOR ESTIMATION OF BRAZILIAN BODY FAT Abstract The estimation and the calculus of body fat can be realized through several laboratorial methods (direct or indirect) and/or field methods (indirect). The only and most precise direct method to quantify body fat is dissecting a cadaver. In spite of having a variety of precise and modern indirect methods, they are recommended to evaluate a great number of people because it is necessary to use expensive equipments, a big amount of time is required, and highly-qualified professionals are needed (Norton and Olds, 1996). The searches for easier and more economic techniques made a lot of professionals, in Brazil and abroad, look for a practical and less expensive solution in the anthropometric methods, which commends the measurements of skin folds,

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ArtigodeRevisão

EQUAÇÕES NACIONAIS PARA A ESTIMATIVA DA GORDURA CORPORAL DE BRASILEIROS

Marcelo Salem1,2, Cândido Simões Pires Neto3, William Waissmann2

1-InstitutodePesquisadaCapacitaçãoFísicadoExército-RiodeJaneiro-RJ-Brasil.2-EscolaNacionaldeSaúdePública/FIOCRUZ-RiodeJaneiro-RJ-Brasil

3-UniversidadeTuiutidoParaná-Curitiba-PR-Brasil.

__________Recebidoem02.08.2006.Aceitoem25.11.2006.

Resumo

Aestimativaeocálculodagorduracorporalpodemserrealizadosporváriosmétodoslaboratoriais(diretosou indiretos) e/oude campo (indiretos).Oúnicoemais preciso método direto para se quantificar agorduracorporaléadissecaçãocadavérica.Apesarda disponibilidade de uma variedade de métodos,indiretos,bemprecisosemodernos,seususosnãosãorecomendadosparaavaliarumgrandenúmerodepessoas, jáqueutilizamequipamentoscaros,gastamumtempoconsiderávelenecessitamdeprofissionaisaltamentequalificados(NortoneOlds,1996).Abuscadetécnicasmaisfáceisebemmaiseconômicasfezcomqueváriosprofissionais,noBrasilenoexterior,procurassemumasoluçãopráticaemenosdispendiosanosmétodosantropométricos,quepreconizamasmedidasdasdobrascutâneas,dosperímetrosmuscularesedosdiâmetrosósseos, realizados forados laboratórios.Apesardadisponibilidadedecentenasdemodelosmatemáticos,o uso de equações não deve ser indiscriminado,

pois,anãoserquesejamvalidadasparagruposdesujeitoscomdiferentescaracterísticas,sódevemserutilizadasemgruposparaosquaisforamdesenvolvidase validadas (Salem,2004).Portanto, como intuitodedivulgaramplamenteos trabalhosnacionaisquedesenvolveramevalidaramequaçõesnacionaisparaofracionamentodacomposiçãocorporal,esteestudoteveporobjetivoapresentarasprincipaisequações,genéricaseespecíficas,paraaestimativadadensidadee/ougorduracorporal,apartirdemedidasantropométricas,desenvolvidas e validadas por autores brasileiros,bemcomoametodologiae instrumental utilizados.Considerandosomenteosestudosenvolvendovariáveisantropométricas,asequaçõesdesenvolvidasforamasdeDartagnanPintoGuedes(1985),EdioLuizPetroski(1995),AnatoleBarretoRodriguesdeCarvalho(1998),CiroRomélioRodriguezAñez (1999),RenatoShoeiYonamine(2000),MarceloSalem(2003e2006).

Palavras-chave: Composição Corporal,EquaçõesNacionais,GorduraCorporal.

RevisedArticle

nATIOnAL EQuATIOnS FOR ESTIMATIOn OF BRAZILIAn BODy FAT

Abstract

Theestimationandthecalculusofbodyfatcanberealizedthroughseverallaboratorialmethods(directorindirect)and/orfieldmethods(indirect).

Theonlyandmostprecisedirectmethodtoquantifybodyfatisdissectingacadaver.Inspiteofhavingavarietyofpreciseandmodernindirectmethods,theyarerecommendedtoevaluateagreatnumberofpeoplebecauseitisnecessarytouseexpensiveequipments,abigamountoftimeisrequired,andhighly-qualifiedprofessionalsareneeded(NortonandOlds,1996).Thesearchesforeasierandmoreeconomictechniquesmadealotofprofessionals,inBrazilandabroad,lookforapracticalandlessexpensivesolutionintheanthropometricmethods,whichcommendsthemeasurementsofskinfolds,

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muscularperimeters,andbonediameters,realizedoutsidethelaboratories.Despitehavinghundredsofmathematicmethods,theuseofequationscannotbeindiscriminately,unlesstheyarevalidatedtoagroupofindividualswithdifferentcharacteristics,otherwise they can only be used for groups towhomtheyweredevelopedandvalidated(Salem,2004). Therefore, in order to acknowledge thenationalresearchesthatdevelopedandvalidatednationalequations to the fractioningof thebodycomposition, this study focused on presentingthe main generic and specific equations, tothe estimation of density and/or body fat, from

anthropometric measurements, developed andvalidated by Brazilian authors, as well as themethodologiesandinstrumentsused.Takingintoaccountonlythestudiesinvolvinganthropometricvariables,thedevelopedequationsweretheonesof Dartagnan Pinto Guedes (1985), Edio LuizPetroski (1995),Anatole Barreto Rodrigues deCarvalho (1998), Cirio Romelio RodriguezAez(1999),RenatoShoeiYonamine(2000),MarceloSalem(2003and2006).

Key words:BodyComposition,NationalEquations,BodyFat.

InTRODuÇÃO

Ointeressepelofracionamentoepelocálculodoscomponentes corporais surgiu na década de 40,quando o Dr.Albert Behnke, médico da marinhaamericana, considerado a maior autoridade emcomposição corporal, realizou um trabalho demedidascorporais,visandofracionaracomposiçãocorporal, tendo realizado medidas de estatura,formaeestruturade25jogadoresprofissionaisdefutebolamericano.Esteestudocomprovouque11dos17jogadoresconsideradosobesospelatabeladepesoealtura,utilizadanaépocacomopadrãode medida da composição corporal, possuíam agordura corporal relativamente baixa e que este“excesso de peso”, em realidade, era devido aodesenvolvimento da massa muscular (Katch eMcArdle,1996).

Após os estudos de Behnke, vários autorespassaramaterinteresseemfracionaracomposiçãocorporal, visando obter informações detalhadase importantes sobre as dimensões do corpohumano,jáqueotipocorporalfornecemuitomaisinformações do que simplesmente proporçõescorporais.

Segundo Heyward e Stolarczyk (1996), alémdeavaliaraquantidadetotaleregionaldegorduracorporalparaidentificarriscosàsaúde,sãováriasasaplicaçõesdacomposiçãocorporal,aseguir:

- Identificar riscosàsaúde,associadosaníveisexcessivamentealtosebaixosdegorduracorporaltotal;

- Identificar riscos à saúde, associados aoacúmuloexcessivodegorduraintra-abdominal;

- Proporcionarentendimentosobreosriscosàsaúde,associadosàfaltaouaoexcessodegorduracorporal;

- Monitorarmudançasnacomposiçãocorporal,associadasacertasdoenças;

- Avaliaraeficiênciadeintervençõesnutricionaisedeexercíciosfísicosnaalteraçãodacomposiçãocorporal;

- Estimar o peso corporal ideal de atletas enão-atletas;

- Formular recomendações dietét icas eprescriçõesdeexercíciosfísicos;e

- Monitorarmudançasnacomposiçãocorporal,associadas ao crescimento, desenvolvimento,maturaçãoeidade.

Buscando informações mais detalhadas,váriosestudos foram realizadospara fracionara

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composiçãocorporal,emvárioscompartimentos,sendoomodelodedivisãodaMassaCorporalTotal(MCT) mais comum o de dois compartimentos,ouseja,aMCTdivididaemMassaGorda(MG)eMassaLivredeGordura(MLG),sendoaMGasomadetodososlipídioscorporaiseaMLGasomadaágua,dasproteínasedoscomponentesmineraisdocorpo(HeywardeStolarczyk,1996).

Aestimativaeocálculodagorduracorporalpodemser realizados por vários métodos laboratoriais(diretos ou indiretos) e/ou de campo (indiretos).O único e mais preciso método direto para sequantificar a gordura corporal é a dissecaçãocadavérica.

Norton e Olds (1996) colocam que algunsmétodosdelaboratóriobastantesofisticadossãoutilizados, hoje em dia, para estimar a gorduracorporal, dentre eles o da condutividade elétricatotaldocorpo(Malina,1987),oultrasônico(Katch,1983) e o do scanner com raios infravermelhos(McLeaneSkinner,1992).

Além dos métodos acima citados, podemosencontrar,tambémaabsortometriaradiológicadedupla energia (DEXA), a bioimpedância elétrica,a densitometria, a pletismografia, a hidrometria,aespectometria,aultrasonografia,a tomografiacomputadorizada, a ressonância magnética, aativação de nêutrons, a interactância de raiosinfravermelhos, a antropometria, a excreção decreatinina,acreatininasérica,aabsorçãofotônica,aradiografiaea3-metil-histidinaurinária(PollockeWilmore,1993).

Apesardadisponibilidadedeumavariedadedemétodosbemprecisosemodernos,seususosnãosãorecomendadosparaavaliarumgrandenúmerodepessoas,jáqueutilizamequipamentoscaros,gastamumtempoconsiderávelenecessitamdeprofissionaisaltamentequalificados(NortoneOlds,1996).

Abuscade técnicasmais fáceisebemmaiseconômicas fez com que vários profissionaisprocurassem uma solução prática e menosdispendiosa nos métodos antropométricos, quepreconizamasmedidasdasdobrascutâneas,dosperímetros musculares e dos diâmetros ósseos,realizadosforadoslaboratórios.

Ocálculodagorduracorporal,apartirdemedidasantropométricas,érealizadodesenvolvendo-seevalidando-se equações de regressão para essefim.

DeacordocomNortoneOlds(1996),amaioriadas equações de predição foi desenvolvidausando métodos de l abo ra tó r i o como adensimetria hidrostática, ou seja, a medição daDensidadeCorporal (D)utilizando-seapesagemhidrostática.

Segundo Lohman (1992), muitos peri tosconsideram a medida da densidade corporalcomooprocedimentopadrãoparaaavaliaçãodacomposiçãocorporal.

Não só no Brasil, mas em todo o mundo,várias equações têm sido desenvolvidas com oobjetivo de quantificar a gordura corporal e, apartirdaí,relacioná-lacomdoençasecomoriscocoronariano.

Apesar da disponibilidade de centenas demodelos matemáticos, o uso de equações nãodeveserindiscriminado,pois,anãoserquesejamvalidadasparagruposdesujeitoscomdiferentescaracterísticas,sódevemserutilizadasemgrupospara os quais foram desenvolvidas e validadas(Salem,2004).

Portanto,comointuitodedivulgaramplamenteos trabalhos que desenvolveram e validaramequações nacionais para o fracionamento dacomposiçãocorporal,esteestudoteveporobjetivoapresentar as principais equações, genéricase específicas, para a estimativa da densidadee/ou gordura corporal, a partir de medidasantropométricas, desenvolvidas e validadas porautores brasileiros, bem como a metodologia einstrumentalutilizados.

EQuAÇÕES nACIOnAIS

Dartagnan Pinto Guedes (1985)

Oprimeiropesquisadorbrasileiroadesenvolvere validar equaçõesnacionaisparaaestimativadaDensidadeCorporalapartirdemedidasantropométricasfoiDartagnanPintoGuedes,em1985.

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Seu estudo foi realizado na UniversidadeFederaldeSantaMaria,ondeforamavaliados206universitários,sendo110homens,comidadesentre17e27anos,e96mulheres,comidadesentre17e29anos.

ParaadeterminaçãodaDensidadeCorporal(DC),Guedes(1985)utilizouumapiscinade23x12m,comprofundidade de 1,4 m e temperatura constantede 27º a 29º C. Para a realização da PesagemHidrostática (PH), construiu-se uma caixa comdimensõesde1,50x1,50m,ondeevitou-sequeamovimentaçãodaáguaafetasseosvaloresdopesosubmerso.

Osavaliadosforampesadosemumacadeiraconstruídaemferrogalvanizado,comdimensõesde0,40x0,50m,paraqueestespudessemseacomodarnomomentodomergulho.

A balança util izada para tomada do pesosubmerso foi de fabricação italiana, de marcaSUPREMAMODRS,comprecisãode5g.

Para o desenvolvimento das equações, oautor utilizou como variável dependente a DCe, como variáveis independentes, oito dobrascutâneas.

AsequaçõesdesenvolvidasporGuedesparaosuniversitáriossãoapresentadasnasTABELAS1e2,aseguir:

TABELA1EQUAÇOESDESENVOLVIDASPORGUEDES

(1985)PARAUNIVERSITÁRIOS(n=110).

Onde:X=dobrascutâneas;X1=AB;X2=AB+TR;X3=AB+TR+SI;X4=AB+TR+SI+AM;X5=AB+TR+SI+AM+SE;X6=AB+TR+SI+AM+SE+CX;X7=AB+TR+SI+AM+SE+CX+PM;X8=AB+TR+SI+AM+SE+CX+PM+BI.

EPE=erropadrãodeestimativaeR=coeficientedecorrelaçãomúltipla.

TABELA2EQUAÇOESDESENVOLVIDASPORGUEDES

(1985)PARAUNIVERSITÁRIAS(n=96).

Onde:X=dobrascutâneas;X1=TR;X2=SI+CX;X3=SI+CX+SE;X4=SI+CX+SE+TR;X5=SI+CX+SE+TR+

BI;X6=SI+CX+SE+TR+BI+PM;X7=SI+CX+SE+TR+BI+PM+AB;X8=AB+TR+SI+AM+SE+CX+PM+BI.

EPE=erropadrãodaestimativaeR=coeficientedecorrelaçãomúltipla.

Comoditoanteriormente,estasequações foramdesenvolvidas para universitários brasileiros comidadeentre17a29anos,devendoasmesmasseremvalidadascasosejamutilizadasparaoutrossujeitos.

OprocedimentodevalidaçãodeumaequaçãoparasujeitosquenãoparticiparamdesuaconstruçãodeveseguirasrecomendaçõesdeLohman(1992),PetroskiePiresNeto(1995)apresentadasaseguir:

1.Realizar a Pesagem Hidrostática de umaamostrasignificativadossujeitosparaosquaisoestudoédestinado.

2.Realizarasmedidasantropométricas,seguindoasrecomendaçõesdoautordaequação.

3. CalcularaDCou%G(variáveldependente)deacordocomaequaçãoquesedesejavalidar.

4.Testar a correlação de Pearson entre ovalor da DC/%G medidos pela PH e a DC/%Gestimados pela equação em questão (p ≤ 0,05).Esta correlação deve alcançar valores próximosousuperioresa0,80.

5.Testar estatisticamente a diferença entreasmédiasdosvaloresdaDC/%GestimadapelaPH e a medida pela equação (p ≤ 0,05). Esteteste t pareado não pode apresentar diferençasestatisticamentesignificativas.

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6. Calcular oerro constante (EC), ou seja: EC

(erro constante)=MÉDIA ((DC/%GPH) - (DC/%G

Equação)), diferença média entre a densidade

mensurada(DC/%GmedidaPH)eestimada(DC/%G

usandoaequação).

7. Calcularoerrotécnico(ET),ouseja:

ET(errotécnico)= onde:Y1é

aDC/%GestimadapelaequaçãoeY2éaDC/%G

medidapelaPH.

8. Comparar os erros calculados com o EPE,

devendoestessereminferioresaoEPEfornecidopelo

autor.

Esteprocedimentopode, também, ser realizado

com equações estrangeiras, como publicado por

váriosautoresnacionais,entreelesPiresNeto(1995a

2006),Guedes(1985),Petroski(1995),Glaner(1997),

Carvalho(1998),Rodriguez-Añez(1999)eYonamine

(2000).

Edio Luiz Petroski (1995)

Outroautoradesenvolverequaçõesnacionaisfoi

EdioLuizPetroski,em1995,orientadopeloProfDr

CândidoSimõesPiresNeto,sendooprimeiroestudioso

adesenvolverequaçõesgeneralizadasnoBrasil.

Cabe, neste momento, diferenciar equações

específicasegeneralizadas:

-Equaçõesespecíficas-sãoequaçõesdesenvolvidas

apartirdepopulaçõesespecíficas,como,porexemplo,

asequaçõesdesenvolvidasparauniversitários,com

idadeentre17e27deGuedes(1985).

- Equações generalizadas - são desenvolvidas

utilizandograndesamostrasheterogêneasemidade,

em composição corporal e em aptidão física.As

equaçõesgeneralizadas,geralmente,usamomodelo

de regressão curvilinear e a idade como variável

independente.A principal vantagem é que uma

equaçãogeneralizadapodeseraplicadaparadiversas

populações,semperderasuaacuracidade(Petroski

ePiresNeto,1996).

Petroski realizou seu estudo na Universidade

FederaldeSantaMaria,comotesededoutorado,tendo

estudadoumapopulaçãocompostaporadultosde

ambosossexos(n=672),nafaixaetáriaentre18e66

anos,dasregiõescentraldoRSelitorâneadeSC.

Ossujeitosforamdivididosemdoisgrupos:ogrupo

de regressão (GR=213mulherese304homens),

para o desenvolvimento das equações, e o grupo

devalidação(GV=68mulherese87homens),para

validarasequaçõesdesenvolvidas.

ParaaPHfoidesenvolvidaumacaixapintadade

branco,deformatoquadrado1,30X1,30m,com

1,40mdealtura,semfundo,construídaemmadeira

com2,5cmdeespessura.

Paraaferiçãodopesosubmersofoiutilizadauma

balançaFilizola, comcapacidadepara6 kge com

divisãode5g,

Paraasustentaçãodosavaliadosfoiutilizadoum

trapéziotubular,emPVC,cano40,comdimensãode

50cm.

Umcintodemergulhador,com1,8kg,foicolocado

emvoltadacinturadosavaliados,buscandomantera

estabilidadecorporalduranteomergulho,tendoopeso

dessecintosidosubtraídoaofinaldaspesagens.

Nãofoiutilizadaaposiçãosentadaparaosavaliados,

e,sim,aposiçãogrupada,porsermaisconfortávelpara

osavaliados(PetroskiePiresNeto,1996).

Comovariáveldependentenasequações,Pestroski

utilizouaDCe,comovariáveisindependentes,usou

asdobrascutâneas,osperímetrosmusculareseos

diâmetrosósseos.

As equações desenvolvidas pelos autores para

homensemulheressãoapresentadasaseguirnas

TABELAS3e4.

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TABELA3

EQUAÇOESGENERALIZADASDESENVOLVIDASPARAHOMENSDE18A66ANOS.

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Onde:DC=dobrascutâneas(mm);ID=idade(anos);CAT=circunferênciadoantebraço(cm);

CAB=circunferênciadoabdômen(cm);X9=∑9DCSE,TR,BI,AM,PT,SI,AB,CXePM;

X7=∑7DCSE,TR,PT,AM,SI,ABeCX;X6=∑6DCSE,TR,BI,PT,AMeSI;

X4=∑D4C,SE,TR,SIePM;Z4=∑4DCSE,TR,BIeSI;

X3=∑3DC,SE,TReSI;Z

3=∑3DCSE,TRePT;X

2=∑2DCTReAM.

ContinuaçãodaTABELA3

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TABELA4

EQUAÇOESGENERALIZADASDESENVOLVIDASPARAMULHERESDE18a51ANOS.

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ContinuaçãodaTABELA4

Onde:ID=Idade(anos);MC=massacorporal(kg);ES=estaturacorporal(cm);CAB=circunferênciado

abdômen(cm);CCX=circunferênciadacoxa(cm);

DC=dobracutânea(mm);X9=∑9DC,SE,TR,BI,PT,AM,SI,AB,CXePM;

X7=∑7DC,SE,TR,AM,SI,AB,CXePM;Y7=∑7DC,SE,TR,AM,PT,SI,ABeCX;

X5=∑5DC,SE,TR,SI,ABePM;X4=∑4DC,SE,TR,SIePM;

Y4=∑4DC,AM,SI,CXePM;X

3=∑3DC,SE,SIeCX;Y

3=∑3DC,AM,SIeCX;

Anatole Barreto Rodrigues de Carvalho (1998)

Carvalhodesenvolveuseu trabalho,orientadopelo

ProfDrCândidoSimõesPiresNeto,comuniversitários

(n=66homensen=58mulheres)estudantesdeMedicina,

Odontologia,Enfermagem,Engenharia,Jornalismoe

EducaçãoFísicadaUniversidadeFederaldePernambuco,

UniversidadedePernambuco,UniversidadeCatólicade

PernambucoemilitaresdoNúcleodePreparaçãode

OficiaisdaReserva(NPOR)deSantaMaria-RS.

A metodologia foi praticamente a mesma dos

autores anteriormente citados, com apenas uma

diferençasignificativa:oautorutilizou,comovariável

dependente,aMassaCorporalMagra(MCM)e,como

variáveis independentes,alémdedobrascutâneas

eperímetrosmusculares, a ImpedânciaBioelétrica

(TetrapolarBiodynamicsmodelo310).

AMCMfoicalculadatransformando-seaDCem%

degordurapormeiodaequaçãodeSiri(1961),istoé,

%G=(495/DC)–450.

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AMassaGorda(MG)foicalculadapelaseguinteequação:MG=MCT(%G/100).

AMCMfoicalculadasubtraindo-sedaMCTaMG:MCM=MCT–MG.

As equações desenvolvidas são mostradas naTABELAS5e6,aseguir:

TABELA5EQUAÇÕESDESENVOLVIDASPARAHOMENS

DE18a30ANOS.

Onde:R=resistência,Rc=reatância,EST=estatura,Eres=EST2/R,MC=massacorporal(Kg),ID=idade,

Pabd=perímetrodoabdômen.

TABELA6EQUAÇÕESDESENVOLVIDASPARAMULHERES

DE18a28ANOS.

Onde:R=resistência,Rc=reatância,EST=estatura,Eres=EST2/R,MC=massacorporal(Kg),

Ppan=perímetrodapanturrilha.

Ciro Romélio Rodriguez-Añez (1999)

Orientado pelo Prof Dr Cândido Simões PiresNeto,Rodriguez-Añesrealizouumestudocom64cabosesoldadosdoExércitoBrasileiro,comidadesentre18e22anos,servindonacidadedeSantaMaria-RS.

Os procedimentos metodológicos foram osmesmos descritos pelos outros autores, tendosido,entretanto,mensuradas13dobrascutânease nove perímetros musculares como variáveisindependentes e, como variável dependente, aMCM.

AMCMfoicalculadatransformando-seaDCem%degordurapormeiodaequaçãodeSiri(1961),istoé,%G=(495/DC)-450.

AMassaGorda(MG)foicalculadapelaseguinteequação:MG=MCT(%G/100).

AMCMfoicalculadasubtraindo-sedaMCTaMG:MCM=MCT–MG.

As equações específicas desenvolvidas sãomostradasnaTABELA7.

TABELA7EQUAÇOESESPECÍFICASPARAAESTIMATIVA

DADENSIDADECORPORALDECABOSESOLDADOSDOEXÉRCITO.

Onde:X2=dobracutânea(dc)abdominalhorizontal,X3=Sdcabdominalvertical(ABDV)+dcsuprailíacaobliqua

(SIO),X6=Sdcabdov+SIO+coxamedial(CXM),X7=SDCABDV+SIO+CXM+TR(dctriciptal),X10=SDC

ABDV+SIO+CXM+TR+PT(dcpeitoral),X14=SDCABDV+SIO+CXM+TR+PT+AXO(dcaxilarobliqua

+PAM(dcpanturrilhamedial),X16=SDCABDV+SIO+CXM+TR+PT+AXO+PAM+BI(diâmetrobiestiloidal),X17=X16=SDCABDV+SIO+CXM+TR+PT+AXO+

PAM+BI+SE(dobrasubescapular),PPES=perímetrodopescoço,PABD=perímetroabdominalePCXS=perímetro

dacoxasuperior.

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Renato Shoei Yonamine (2000)

Esteestudovisoudesenvolverequaçõespara93meninos,entre12a14anosdeidade(n=31decadaidade).

TambémsobaorientaçãodoProfDrCândidoSimões Pires Neto, Yonamine usou comovariável dependente a MCM e, como variáveisindependentes,alémdaMCT,aestaturaeaidade,asdobrascutâneas,osperímetrosmuscularesea Impedândia Bioelétrica (mesmo modelo usadoanteriormenteporCarvalho,1998).

ParaatransformaçãodaDCem%Gutilizou-seaequaçãodeLohman(1989):%G=507/DC-464.

Asequaçõesdesenvolvidassãomostradas,aseguir,naTABELA8.

TABELA8EQUAÇOESDESENVOLVIDASPARA

GAROTOSDE12a14ANOS.

Onde:IR=índicederesistência(est2/R),est=estatura,

R=resistênciaelétricacorporal(Ω),mc=massacorporal

total,IMC=índicedemassacorporal(Kg/m2)ePcx=

perímetrodacoxa.

Marcelo Salem (2004)

Ainda sob a orientação do Prof Dr Cândidoe José Fernandes Filho, Salem desenvolveuequações específicaspara a estimativa da DC demulheresmilitaresdoExércitoBrasileiro,utilizando-seunicamentedevariáveisantropométricas.

Aamostra foi compostaporumgrupode100mulheres,comidadesentre18e45anos,divididasemgrupoderegressãoedevalidação.

Aprincipaldiferençaentreesteeoutrosestudosutilizando-seaPH,éque,nestecaso,foiconstruídoum tanque exclusivamente para a realização dopesosubmerso.

Váriascaracterísticasdiferenciamestetanque,como por exemplo: seu aquecimento e suafiltragemsãoautomáticos;opesonãoéaferido

atravésdeumabalança,esim,comumacélulade carga, desenvolvida pela FILIZOLA, commostradordigitaldeváriasvelocidadesdeleituraeprecisãode5a50gentreoutrascaracterísticas(Salem,Monteiro,FernandesFilhoePiresNeto,2003).

Aidade,aestatura,aMCT,asdobrascutâneas,osperímetrosmusculareseosdiâmetrosósseosforam usados como variáveis independentes naequaçãoeaDC,comovariáveldependente.

AsequaçõesdesenvolvidassãomostradasnaTABELA9.

TABELA9EQUAÇOESESPECÍFICASPARAAESTIMATIVA

DADCEMMULHERESMILITARES.

Onde:BIC=dobradobíceps,TRI=dobradotríceps,

ANTE=perímetrodoantebraço,TORAX=perímetrodo

tórax,CINT=perímetrodacintura,DBI=diâmetrobiestiloidal,

PESC=perímetrodopescoço,PCOXA=perímetrodacoxa,

PABDO=perímetroabdominal,R=coeficientedecorrelação

múltiplaeEPE=erropadrãodaestimativa.

Marcelo Salem et al. (2006)

Este estudo foi realizado dentro da Escolade Educação Física do Exército (EsEFEx),como iniciação cientifica dos alunos do Cursode Instrutores de 2006, tendo como propostadesenvolver uma equação específ ica paraa lunos do Curso de Educação F ís ica daEsEFEx,utilizandopoucasvariáveise focandoapraticidade.

Participaram do estudo 20 militares (50% dapopulaçãodoestudo),oficiaisdoExército,alunosdocursodaEsEFEx/2006.

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ComovariáveisdependentesforamusadasaDCea%G,ecomoindependentes,asmesmasvariáveisutilizadasporGuedesePetroski.

OúnicodiferencialdesteestudofoiométododevalidaçãoquenãoseguiuasrecomendaçõesdeLohman(1992)e,sim,aanálisediagnósticadosresíduosdaregressão.

Neste procedimento fez-se, basicamente,a análise estatística dos resíduos das novasequações,analisandoaindependênciadestesemrelação às variáveis, a homocedasticidade dosresíduoseanormalidadedosresultados.

AsequaçõesdesenvolvidassãomostradasnaTABELA10.

TABELA10EQUAÇOESESPECÍFICASPARAESTIMARA

DCE%GEMMILITARESDAEsEFEx.

COnCLuSÃO

As equações listadas nesta revisão foramcoletadassomentedepublicaçõesemperiódicosindexados e usando como instrumento critérioaPH.Asequaçõespublicadasem resumosdecongressosnãoforamlevadasemconsideração,em função da dif iculdade de acesso a taisinformações.

Equaçõesutilizandomedidasantropométricassão amplamente utilizadas, por serem simplese implicarem em baixo custo, principalmentequandoutilizadasemtrabalhosdesaúdepública,envolvendoumgrandenúmerodesujeitos.

Apesar da disponibi l idade de equaçõesnacionais,pode-seperceberque,comexceçãodaequaçãodePetroski(1995),todasasoutrasforamdesenvolvidasparapopulaçõesespecíficasenãodevemserutilizadasparapopulaçõesemgeral.

Portanto, quando se for usar uma equaçãoparaestimaragorduracorporal,deve-setomar

grandecuidadonaescolhadomodeloapropriado,pois características como a idade, o gênero eas características antropométricas devem serconsiderados,jáqueousodeummétodoindiretopara estimar os componentes corporais podegerarvárioserros.

Alem disto, segundo Norton e Olds (1996),vários erros estão embutidos nos modelosmatemáticos indiretos: o erro biológico naquantificaçãoenapadronizaçãodoscomponentescorporais,acriaçãodomodeloderegressãopeloprograma estatístico, o uso de equipamentosdescalibrados,atransformaçãodeDCem%deGordura, a escolha incorreta da equação e, omaisprejudicial,oerroembutidopeloavaliadorinexperiente.

Se somarmos todos os erros aos valorese s t i m a d o s , p o d e r e m o s a c h a r u m v a l o rcomple tamente d i fe rente dos parâmet rosesperados, principalmente quando se trata desaúde.

Paraamenizaralgunserrosembutidospelosavaliadores nos resultados das avaliações,alguns autores estão desenvolvendo estudosutil izando somente perímetros, pois, apesardestas equações apresentarem acurácia maisbaixa,torna-semaisdifícilqueoavaliadorcometaerrosnatomadadasmedidasantropométricas,jáqueascircunferênciassãomaisfáceisdeseremmedidas, não necessitando de equipamentopróprioecalibrado.

Conclu i -se, por tanto, que permanece anecess idade de serem rea l i zados ou t rosestudosvalidando,oumesmodesenvolvendo,novas equações para populações ou gruposespecíficos não contemplados com modelosmatemát icos própr ios , v isando min imizarpossíveiserros.

Endereço para correspondência:AvJoãoLuizAlves,s/n(ForteSãoJoão)-Urca

RiodeJaneiro-RJ-Brasil-CEP:22291-090Tel:212543-3323

e-mail:[email protected]

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