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FACULDADE PAN AMAZÔNICA MICHEL LUIS NASCIMENTO SILVA ROSEMARY EVARISTO MARINHO TAILINE DA SILVA SANTOS ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA REABILITAÇÃO DO AUTOCUIDADO DO IDOSO ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: Revisão Integrativa da Literatura Belém 2017

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FACULDADE PAN AMAZÔNICA

MICHEL LUIS NASCIMENTO SILVA ROSEMARY EVARISTO MARINHO

TAILINE DA SILVA SANTOS

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA REABILITAÇÃO DO AUTOCUIDADO DO IDOSO ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: Revisão

Integrativa da Literatura

Belém 2017

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MICHEL LUIS NASCIMENTO SILVA ROSEMARY EVARISTO MARINHO

TAILINE DA SILVA SANTOS

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA REABILITAÇÃO DO AUTOCUIDADO DO IDOSO ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: Revisão

Integrativa da Literatura

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pan Amazônica-FAPAN como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem. Orientador: Profº.Me. Camilo Eduardo de A. Pereira

Belém 2017

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Biblioteca de Graduação – Faculdade Pan Amazônica

_________________________________________________________________________

S586a Silva, Michel Luís Nascimento.

Atuação do enfermeiro na reabilitação do autocuidado do idoso acometido por acidente vascular encefálico: revisão integrativa da literatura. / Michel Luís Nascimento Silva, Rosemary Evaristo Marinho, Tailine da Silva Santos. _ Belém, 2017.

54 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade Pan Amazônica, Belém, 2017.

Orientador: Prof. Me. Camilo Eduardo de A. Pereira.

1. Enfermagem. 2. Acidente vascular cerebral. 3. Idoso. I. Título.

CDU 616.083 _________________________________________________________________________

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MICHEL LUIS NASCIMENTO SILVA ROSEMARY EVARISTO MARINHO

TAILINE DA SILVA SANTOS

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA REABILITAÇÃO DO AUTOCUIDADO DO IDOSO ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: Revisão

Integrativa da Literatura

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pan Amazônica-FAPAN como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem. Orientador: Profº.Me. Camilo Eduardo de A. Pereira.

Aprovado em: 15/12/2017

Banca Examinadora

______________________ - Orientador

Profº. Me. Camilo Eduardo Almeida Pereira

______________________

Prof. Esp. Rubens Acácio

______________________

Profª. Msc. Milena Silva

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Dedico este trabalho primeiramente à

Deus, por ser a minha fortaleza e meu

refúgio. Dedico também aos meus pais

pela educação que me proporcionaram,

por acreditarem junto comigo nos meus

sonhos e por toda ajuda oferecida durante

os quatro anos de graduação. Aos meus

falecidos avós, por terem sido uma das

razões para a escolha do tema. E por fim,

dedico a Sophie, gata de estimação da

família, por ser a minha companhia nas

noites e madrugadas durante todo

processo de produção deste trabalho.

Tailine Silva

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Dedico este trabalho em primeiro lugar ao meu Deus "refúgio e fortaleza, socorro

bem presente na minha angustia" salmo 46:1; Ao meu esposo e parceiro de todas as

horas Antônio Marcos, à minha mãe D. Raimunda, ao meu padrasto Raimundo, aos

meus irmãos, aos meus amigos Tailine e Michel pela compreensão e confiança a

mim depositados, à minha sogra D. Risoleta por inúmeras vezes ter ficado com meu

bebê para que eu pudesse ir para faculdade, dedico também ao meu filho Elias

Miguel, minha única razão e motivação para vencer profissionalmente.

E por fim a minha filha Bianca," In Memorian", que está eternizada em meu coração

e em meus pensamentos.

Rosemary Marinho.

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A Deus, a minha mãe Maria de Lourdes, a

meus filhos Nikolas e Chistopher, a minha

namorada, amiga, companheira de estudo

e colega de profissão Tailine. Por fim,

dedico a todos os idosos que foram

acometidos por AVE.

Michel Nascimento

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AGRADECIMENTOS

A Deus pela saúde, força para superar os obstáculos e por sua proteção

diária.

A Faculdade Pan Amazônica, seu corpo docente e administração, que tornaram

possível a nossa formação profissional.

Ao nosso orientador Me. Camilo Eduardo de A. Pereira, pela orientação, paciência,

por toda a sua colaboração, incentivo e correções.

Ao professor Esp. Rubens Acácio, por acreditar sempre no potencial de seus alunos,

por todas as palavras de motivação, por sua contribuição e orientações após a

apresentação da qualificação do nosso projeto de pesquisa.

A professara Msc. Milena Silva, também por suas considerações após a

apresentação da qualificação do projeto de pesquisa.

A professora Samanta Caldas, por suas orientações durante às aulas, por tirar

nossas dúvidas e por responder aos nossos questionamentos sempre de maneira

clara e sucinta.

Aos colegas e amigos de classe, que de alguma forma nos ajudaram seja com apoio

moral, seja com dicas sobre o Trabalho.

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“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!”.

(Florence Nightingale)

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RESUMO

Introdução: O processo de exclusão é agravado de maneira mais intensa com os

idosos, quando o mesmo apresenta alguma deficiência física ou mental, oriundas

das sequelas do acidente vascular encefálico. Por isso, o enfermeiro como um dos

profissionais responsáveis pelo cuidado e educação em saúde, tem o papel de

promover a participação social, através da promoção da saúde e orientação dos

familiares, a fim de inserir o idoso no âmbito social. Assim, esse estudo tem como

objetivo conhecer através do embasamento teórico como é prestada a assistência à

esses pacientes, de forma a reestabelecer a sua autonomia em relação ao seu

autocuidado. Método: O presente estudo tem como metodologia a Revisão

Integrativa da Literatura, na qual foram selecionados 12 artigos, através dos bancos

de dados LILACS, BDENF e BVS. Resultados: Os resultados foram divididos em

três categorias temáticas: Atuação da enfermagem no cuidado aos hipertensos e

diabéticos na atenção primaria a saúde (ESF), O Desafio dos idosos que convivem

com sequelas do AVE e Atuação da enfermagem na reabilitação do autocuidado do

idoso acometido por AVE. Foi evidenciado, que a enfermagem possui um importante

papel na prevenção e no controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, dentre

as quais destacam-se hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, porém não

possui uma atuação significativa no reestabelecimento da autonomia e autocuidado

do paciente acometido pelo AVE. Considerações finais: Assim, podemos aferir que

há necessidade de um maior embasamento teórico, que forneça subsídios para que

o enfermeiro possa atuar de forma significativa e holística junto a uma equipe

multidisciplinar, visando promover tanto a prevenção quanto o reestabelecimento do

autocuidado do idoso acometido por AVE.

Descritores: acidente vascular cerebral, atenção primaria à saúde, autocuidado,

enfermagem e idoso.

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ABSTRACT

Introduction: The exclusion process is aggravated more intensely with the elderly,

when it presents some physical or mental deficiency, resulting from the sequelae of

stroke. Therefore, the nurse as one of the professionals responsible for health care

and education, has the role of promoting social participation, through the promotion

of health and guidance of family members, in order to insert the elderly in the social

sphere. Thus, this study aims to know through the theoretical basis how care is

provided to these patients, in order to reestablish their autonomy in relation to their

self-care. Method: The present study has as its methodology the Integrative Review

of Literature, in which 12 articles were selected through the LILACS, BDENF and

VHL databases. Results: The results were divided into three thematic categories:

Nursing performance in the care of hypertensive and diabetic patients in primary

health care (ESF), The Challenge of the elderly living with stroke sequelae and

Nursing practice in the rehabilitation of elderly self-care affected by stroke . It was

evidenced that nursing has an important role in the prevention and control of chronic

noncommunicable diseases, such as systemic arterial hypertension and diabetes

mellitus, but it does not have a significant role in reestablishing the autonomy and

self-care of the patient affected by the disease. BIRD. Final considerations: Thus,

we can verify that there is a need for a greater theoretical base, which provides

subsidies so that the nurse can act in a meaningful and holistic way with a

multidisciplinary team, aiming to promote both prevention and reestablishment of self

care of the elderly affected by BIRD.

Keywords: stroke, primary health care, self care, nursing and the elderly.

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LISTA DE SIGLAS

AB Atenção Básica

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

APS Atenção Primária à Saúde

AVE Acidente Vascular Encefálico

BDENF Base de Dados em Enfermagem

BVS Biblioteca Virtual em Saúde

DANT Doenças e Agravos Não Transmissíveis

DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis

DM Diabetes Mellitus

ESF Estratégia Saúde da Família

FAPAN Faculdade Pan Amazônica

HAS Hipertensão Arterial Sistêmica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde

LDL Low Density Lipoproteins

PNSPI Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa

PA Pressão Arterial

RAS Rede de Atenção à Saúde

RIL Revisão Integrativa da Literatura

SUS Sistema Único de Saúde

USF Unidade de Saúde da Família

UBS Unidade Básica de Saúde

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13

1.1 Problematização e Objeto de estudo ............................................................... 13

1.2 Justificativa e Relevância do estudo ............................................................... 14

1.3 Objetivos ............................................................................................................ 16

1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................... 16

1.3.2 Objetivos específicos........................................................................................ 16

2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 17

2.1 Conhecendo os principais fatores de risco para o AVE ................................ 17

2.2 A importância da atenção primária de saúde na reabilitação do idoso

acometido por AVE ................................................................................................. 19

2.3 O papel do enfermeiro na reabilitação e no autocuidado do idoso

acometido por AVE ................................................................................................. 21

3 METODOLOGIA .................................................................................................... 23

3.1 Tipo de estudo ................................................................................................... 23

3.1.1 Elaboração da questão norteadora .................................................................. 25

3.1.2 Busca ou amostragem na literatura .................................................................. 25

3.1.3 Critérios de inclusão e exclusão ....................................................................... 26

3.1.4 Coleta de dados ............................................................................................... 26

3.1.5 Análise crítica dos estudos incluídos ................................................................ 27

3.2 Aspectos éticos e legais ................................................................................... 28

3.3 Risco e benefício ............................................................................................... 28

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 28

4.1 Atuação da enfermagem no cuidado aos hipertensos e diabéticos na

atenção primária à saúde (ESF) ............................................................................. 33

4.2 O desafio dos idosos que convivem com as sequelas do AVE .................... 37

4.3 Atuação da enfermagem na reabilitação do autocuidado do idoso

acometido por AVE ................................................................................................. 40

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 42

REFERÊNCIAS ................................................................................................... 44

ANEXO A .............................................................................................................. 53

ANEXO B .............................................................................................................. 54

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1. INTRODUÇÃO

1.1 Problematização e Objeto de estudo.

O aumento da longevidade traz algumas consequências que podem ser

de ordem natural ou não. Sabe-se que com o envelhecimento há modificação

sistêmica do organismo, no entanto existem fatores que aceleram essa modificação,

e que estão associados aos hábitos pessoais, econômicos e culturais. No Brasil,

principalmente, o envelhecimento da população não vem acompanhado de uma boa

qualidade de vida, resultando no aumento das Doenças Crônicas Não

Transmissíveis (DCNT) (DAWALIBI et al., 2013).

Devido à presença das DCNT, como a Hipertensão Arterial Sistêmica

(HAS) e Diabetes Mellitus (DM), é possível observar um aumento de casos de

Acidente Vascular Encefálico (AVE). O AVE pode apresentar-se de duas formas:

AVE isquêmico e o AVE hemorrágico, o isquêmico é mais frequente, tendo uma

representatividade de 70% a 80% dos casos. Destaca-se que essa enfermidade é a

principal causa de incapacidade em idosos, podendo ser temporária ou definitiva, e

também se encontra entre as três principais causas de morte em diversos países.

Sendo assim, o AVE, configura-se como um sério problema de saúde pública no

país (OLIVEIRA et al., 2011).

Sendo assim, o AVE interfere diretamente na vida pessoal, familiar e

social dos idosos, podendo transformar seu dia-dia em uma tarefa árdua. Desta

forma, faz-se necessário a prestação de assistência de qualidade para esses idosos,

através da elaboração de planos de apoio financeiro, emocional e de

acompanhamento, no âmbito intra-hospitalar e extra-hospitalar (VIEIRA et. al.,

2012).

Assim, para que exista uma assistência plena ao idoso acometido por

AVE, é necessário que ocorram mudanças no comportamento dos profissionais e da

rede de saúde, uma vez que é preciso adaptações no plano terapêutico, capaz de

integrar todas as ações da equipe de saúde, com intuito de fornecer uma assistência

integrada ao paciente e a família (FERREIRA, 2013).

Os profissionais da saúde, em especial o enfermeiro, realizam de forma

essencial o cuidado ao paciente acometido por AVE. Entretanto, destaca-se a

reabilitação do autocuidado como uma das tarefas desse profissional, junto ao idoso,

sempre em busca da independência para a realização do autocuidado. Um

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atendimento precoce e adequado viabiliza um autocuidado eficiente (MOULIN et al.,

2015).

Na equipe de saúde, é o enfermeiro especialista em reabilitação quem

identifica as necessidades de intervenção de cada idoso, assegurando dessa forma,

a manutenção das capacidades funcionais, assim como evitar complicações e

prevenir incapacidades. O enfermeiro capacita e interage com o idoso, com o intuito

de promover atividades que maximizem as suas capacidades pessoais, com objetivo

de restabelecer o autocuidado (ALVES, 2015).

O autocuidado promove no indivíduo a satisfação de realizar em seu

benefício próprio, as atividades e práticas que os ajudam na manutenção da vida, da

saúde e do seu bem-estar. As ações possuem o intuito de contribuir especificamente

na integridade, seja física, mental e/ou social, assim como nas funções e no

desenvolvimento humano (SANTOS et al., 2012).

Dessa maneira, tem-se como objeto de estudo, a atuação do enfermeiro na

reabilitação do autocuidado do idoso acometido por AVE.

1.2 Justificativa e Relevância do estudo

A reabilitação como forma de proporcionar o autocuidado faz parte de

uma das inúmeras atribuições da enfermagem, buscando sempre no indivíduo sua

independência, ou seja, sua autonomia para a realização de suas funções do dia-

dia. Com a melhora de suas habilidades cognitivas, se torna menos doloroso o

retorno para o lar e para a vida social. Quanto mais rápido inicia-se a reabilitação,

melhor será a qualidade de vida desse paciente (LESSMANN, 2011).

A escolha da temática foi proposta após experiência acadêmica, na qual

foi observada a conduta da equipe responsável pelo cuidado do paciente idoso com

sequelas do AVE. Foi notável a deficiência da reabilitação do autocuidado desse

paciente, tornando-o dependente de cuidados específicos diários, que desgastam

tanto familiares quanto o próprio idoso.

O tema em questão é importante, no que diz respeito a assistência de

enfermagem prestada ao paciente idoso acometido por AVE, tendo em vista a

relevância da atuação do enfermeiro na reabilitação e na promoção do seu

autocuidado, proporcionando assim uma maior independência para os idosos,

fazendo com que os mesmos, consigam realizar seu autocuidado, amenizando os

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eventuais conflitos e discriminações que essa população possa sofrer, tanto pela

família quanto pela sociedade.

Assim, é necessária a discussão sobre o presente tema, sempre tendo

como foco o seu plano de cuidado e prevenção das DCNT, pois estas são os

principais fatores de risco para o AVE, pois o aumento da expectativa de vida

contribui para a incidência dessas enfermidades crônicas, entre as quais se

destacam a HAS e a DM, que podem ser adquiridas de maneira hereditária ou

devido a uma qualidade de vida inadequada. A atenção primária tem um papel

imprescindível em relação ao acompanhamento, orientação e prevenção dessas

enfermidades.

Desta maneira, acredita-se que esse estudo será fundamental para a

contribuição da assistência de enfermagem, uma vez que irá debater os principais

planos de cuidados de reabilitação do autocuidado para os idosos que são

acometidos por AVE. Dessa forma, é possível aprender com as boas práticas

adotadas pelos enfermeiros, e verificar a relevância dessa assistência para a família

do idoso, pois é de extrema importância a participação efetiva destes para uma

reabilitação eficaz do autocuidado desse paciente, incluindo o mesmo na sociedade.

O enfermeiro quando promove uma assistência de qualidade para a

reabilitação do idoso sequelado de AVE, permite com que o mesmo tenha um

retorno à sociedade, uma vez que há um processo de exclusão social desses

pacientes. Por isso, o enfermeiro como um dos profissionais responsáveis pelo

cuidado e educação em saúde, tem o papel de promover a participação social,

através da promoção da saúde e orientação dos familiares, a fim de inserir o idoso

no âmbito social.

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1.3 OBJETIVOS:

1.3.1 Objetivo geral:

Descrever as evidências cientificas sobre a atuação do enfermeiro na reabilitação do

autocuidado do Idoso acometido por AVE.

1.3.2 Objetivos específicos:

Identificar o perfil dos artigos relacionados à temática.

Conhecer como é feita a assistência prestada pelo enfermeiro na reabilitação do

autocuidado ao idoso acometido por AVE.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Conhecendo os principais fatores de risco para o AVE

As doenças e agravos não transmissíveis (DANT), as quais incluem

doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, isquêmicas, neoplasias, doenças

respiratórias crônicas, HAS e DM, são tratadas como epidemia atualmente, pois

acarretam um grave problema de saúde pública, principalmente em países em

desenvolvimento. A falta de controle dessas doenças supracitadas tem como

consequência, na maioria dos casos, o AVE (SANTOS, MOREIRA 2012).

O AVE é uma patologia que possui altas taxas de incidência no país,

causando assim, um impacto significativo na saúde pública, pois além de

proporcionar incapacidades nos indivíduos acometidos, essa enfermidade é

responsável também pelo alto índice de mortalidade no Brasil. Dentre os principais

indicadores de risco que desencadeiam o AVE, destacam-se principalmente as

doenças de base, que são: HAS, DM e as dislipidemias, bem como os hábitos não

saudáveis como o tabagismos, apresentando um alto risco para o acometimento da

doença (MOREIRA et al., 2010).

Além dos fatores já citados, a obesidade e predisposição genética,

também contribuem para o desenvolvimento da enfermidade. É importante ressaltar

também que o consumo excessivo de álcool é apontado na literatura, como fator

relevante para o desenvolvimento não só do AVE, como também de diversas

consequências negativas para a saúde em decorrência da dependência que essa

substância causa no ser humano (SILVA et al., 2017).

Os fatores de risco podem ser classificados de acordo com a

possibilidade de sofrer alterações ou não através de intervenções, como por

exemplo: manter um estilo de vida saudável e/ou uso de determinadas medicações.

Através do conhecimento sobre os fatores de risco não modificáveis e modificáveis é

possível analisar a ocorrência dos casos, e assim poder planejar estratégias de

prevenção e redução dos riscos, junto ao paciente (ARAÚJO et al., 2008).

. A idade destaca-se como um fator de risco não modificável, pois o AVE é

uma enfermidade predominantemente do idoso, porém, esta também pode acometer

pessoas de outras faixas etárias. O risco de acometimento tanto do AVE isquêmico

como do hemorrágico, aumenta de maneira progressiva e relevante com a idade,

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dobrando a cada década e atingindo pessoas com 55 anos ou mais (GAGLIARDI,

2015).

Por outro lado, a HAS, eleva em cerca de 3 a 4 vezes as chances de um

indivíduo desenvolver a doença. Devido a sua alta prevalência, a HAS, torna-se

diretamente responsável por até metade dos casos de AVE. Destaca-se também

que aproximadamente 20% dos portadores de DM, irão desenvolver um AVE, mais

especificamente, do tipo hemorrágico (MOREIRA et al.,2010).

Dentre os demais fatores de risco não modificáveis, que proporcionam o

acometimento dessa enfermidade, destacam-se a hereditariedade, o sexo e a etnia.

O maior risco de acometimento de AVE isquêmico está ligado ao sexo masculino e a

raça negra. O histórico familiar está relacionado em aproximadamente 30% dos

casos de AVE, sendo que nesse aspecto, a incidência maior encontra-se em

mulheres (ARAÚJO et al., 2008).

Já em relação aos fatores de risco modificáveis destaca-se o tabagismo,

por ser um fator de risco elevado, aumenta em cerca de 2 a 4 vezes as chances de

um indivíduo desenvolver um AVE. O sedentarismo também é um importante fator

de risco para o desenvolvimento do AVE. Dessa forma, praticar níveis moderados ou

elevados de exercícios físicos ocasiona uma diminuição significativa no risco de

adquirir um AVE, principalmente em homens de meia idade e/ou mais idosos.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o sedentarismo atinge 70%

dos indivíduos brasileiros (PIPER, 2012; OLIVEIRA, 2012)

Outro fator modificável é relação às dislipidemias, estudos apontam que o

colesterol total e a fração de Low Density Lipoproteins (LDL), que significa

lipoproteínas de baixa densidade, em excesso representam risco para o

desenvolvimento dessa enfermidade, sabe-se que o descontrole do LDL está ligado

primordialmente alimentação e ausência de atividade física, lógico que existe o fator

genético, desta forma precisa identificar à causa para poder traçar o plano

terapêutico (GALIARDI, 2015).

Assim, faz-se necessário a prevenção primária à saúde não só dos

indivíduos acometidos de DM, ou de HAS, mas sim de todos os agravos

relacionados ao surgimento da enfermidade. Pois é através do conhecimento dos

fatores de risco, que os profissionais da saúde poderão criar e estabelecer

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estratégias importantes, a fim de reduzir de maneira significativa esse grave

problema de saúde pública.

2.2 A importância da atenção primária de saúde na reabilitação do idoso

acometido por AVE

No Brasil, o controle das DCNT, é prioridade na saúde pública, através de

políticas de prevenção e controle. Existem vários meios que informam os

profissionais da saúde e a população em geral sobre os riscos de desenvolvimento

das DCNT. Sabe-se que pessoas com maus hábitos, têm dificuldades de modificar

seu estilo de vida, mas há a necessidade de mudanças através de um esforço

conjunto de toda a rede de saúde (GROCHOVSKI, CAMPOS, LIMA, 2015).

Dentre as modalidades da rede de saúde, destaca-se a Atenção Básica

(AB), que é o contato preferencial dos usuários, sendo a principal porta de entrada e

o centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde (RAS), caracteriza-

se por um conjunto de ações de saúde, que abrange a promoção, proteção da

saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de

danos e a manutenção da saúde, tendo como objetivo desenvolver uma atenção

integral à saúde da população de sua área de abrangência (BRASIL, 2014).

Uma das estratégias utilizadas para alcançar a promoção da saúde da

comunidade, é através da visita domiciliar, por representar uma ligação mais

próxima da família, comunidade, junto com a estratégia saúde da família (ESF),

facilitando o plano de cuidado, no que diz respeito à prevenção e promoção da

saúde e reabilitação. A visita domiciliar não tem o objetivo apenas de resolver todos

os problemas relacionados à prática na atenção básica, mas também, observar um

avanço no trabalho dos profissionais de saúde, proporcionando, dessa forma, uma

proximidade real com os problemas de saúde e melhorando o entendimento com

relação ao idoso em todos os sentidos a partir das causas sociais (GARCIA,

TEIXEIRA, 2009).

A enfermidade que mais demonstra impacto social na vida do idoso, é o

AVE, sendo assim, é necessário atividades que priorizem a educação em saúde em

três momentos diferentes: na prevenção, imediatamente após o acometimento e no

processo de reabilitação. É importante ressaltar que através desses momentos, é

possível ter o envolvimento de familiares e amigos, em conjunto com a atuação de

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uma equipe multidisciplinar, que buscam o desenvolvimento de um trabalho em

conjunto, cujo principal objetivo é promover o autocuidado do idoso acometido por

AVE (CANCELA, 2008).

No Brasil, a Atenção Primária à Saúde (APS) têm se configurado como

uma potente estratégia para a identificação dos casos de AVE, porém, este sistema

enfrenta ainda dificuldades no que tange à caracterização dos mesmos, principal-

mente em relação ao respeito às deficiências cognitivas que apresentam. A

escassez de pesquisas sobre o impacto do déficit cognitivo em pessoas acometidas

pelo AVE, neste nível de atenção à saúde, revela-se como importante lacuna e os

achados nesse campo podem fornecer subsídios para a elaboração de ações de

atenção à saúde da pessoa com deficiência na APS, de forma a garantir a equidade,

efetividade e integralidade no cuidado (MENDES et al,2012).

Observa-se a necessidade de programar mudanças que acompanhem

toda essa transformação epidemiológica, pois assim o Brasil poderá ser capaz de

atender as necessidades das demandas resultantes do envelhecimento

populacional, como por exemplo, a assistência e acompanhamento dos serviços de

saúde ao idoso que ao ser acometido por uma DCNT apresenta comprometimentos

motores, cognitivos, e/ou psicossociais e assim necessitam de cuidados especiais,

cuidados estes que na maioria dos casos não são prestados de maneira eficaz por

seus familiares (TAMANINI, 2013).

É esperado, nesse contexto, que os familiares e cuidadores sejam

informados de forma clara, sobre quais as medidas a serem tomadas para melhorar

a saúde do idoso, tendo assim uma atitude adequada e positiva diante do AVE. É

necessário que os cuidadores sejam orientados a prestar cuidado de acordo com a

necessidade de cada idoso, para que assim seja possível almejar a independência

desse idoso, melhorando desta maneira o seu relacionamento familiar

(FERNANDES, 2009).

Espera-se que o assunto abordado sobre os aspectos relacionados à

reabilitação do idoso acometido por AVE, sirva como parâmetro para ações da

equipe multidisciplinar e que tenha como resultado final o acompanhamento da

evolução positiva da saúde física e mental, assim como o desenvolvimento de sua

autonomia e inclusão social na família e sociedade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

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A fim de qualificar o cuidado, o Sistema Único de Saúde (SUS) criou o

pacto pela vida e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), ambos de

2006. Através dessa política, foi possível definir que a atenção à saúde do idoso,

deve ter como porta de entrada a APS/ ESF, sempre tendo como referência a rede

de serviços especializada de média e alta complexidade. Além disso, a saúde da

população idosa também passou a ser uma prioridade no SUS e, por conseguinte, a

ESF, modelo fortemente embasado nos atributos da APS e que busca a qualificação

dessa atenção (MARTINS et al.,2013, BRASIL,2006).

O enfermeiro como um dos responsáveis pela ESF possui algumas

atribuições específicas, entre as quais, destacam - se: Assistência integral aos

indivíduos e familiares. A sua atuação abrange as unidades de saúde da família

(USF), residências, e espaços comunitários quando necessário. É Através da

realização da consulta de enfermagem, coordenação das ações dos agentes

comunitários de saúde (ACS), desempenho de atividades voltadas a educação em

saúde e gerenciamento dos insumos necessários para o pleno funcionamento das

ações, que o enfermeiro consolida-se, como o principal responsável em promover o

autocuidado, além de priorizar os cuidados básicos de saúde (COSTA; COSTA,

2011).

2.3 O papel do enfermeiro na reabilitação e no autocuidado do idoso

acometido por AVE

A reabilitação é descrita como processo global e dinâmico, envolve

fatores biológicos, psicológicos e sociais do indivíduo, nesse contexto tem como

objetivo a inserção do idoso acometido por AVE na sociedade, uma vez que essa

patologia é uma das responsáveis pela drástica mudança de vida do seu cotidiano e

de seus familiares (MONTEIRO,2013).

Diante desse cenário de enfrentamento das mudanças do cotidiano, é

importante a participação e cooperação de três figuras importantes para o progresso

da reabilitação e autocuidado são eles: o paciente, a família e a equipe

multiprofissional, com destaque o profissional enfermeiro, no qual o enfermeiro por

sua vez deverá deter a sensibilidade de lidar e compreender as dificuldades que

esse idoso está passando nesse momento de fragilidade no seu autocuidado

(MANIVA, FREITAS, 2012).

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Através da reabilitação o enfermeiro motiva o idoso a buscar

independência e promover o autocuidado. Para obtenção dessa independência

deve-se iniciar o quanto antes o processo de reabilitação para que o autocuidado

seja alcançado com êxito. Portanto, o enfermeiro, através de um trabalho conjunto

com uma equipe multidisciplinar, deverá utilizar de sua visão holística e experiência

adquirida ao lidar com esse idoso, diante disso é importante ressaltar que, para

haver a melhora do estado clínico do paciente (LESSMANN et al, 2011)

Desta forma, é necessário pensar sobre estilo de vida

atual e promover hábitos saudáveis, isto é, através da alimentação saudável,

atividade física, ao lazer e diversas outras mudanças, que tenham como foco

principalmente o bem estar e dessa forma evitem o aparecimento e complicações de

algumas doenças. Portanto o autocuidado significa olhar para si, observar e escolher

ações e formas que melhor proporcione o cuidado integral da sua

saúde (BRASIL,2012).

Sendo assim, como peça chave do processo de educação em saúde em

prol da reabilitação e autocuidado desse idoso o enfermeiro deverá utilizar de seus

conhecimentos embasados na teoria de Orem, a fim de promover o autocuidado.

Essa teoria parte da premissa que o indivíduo quando capaz deverá cuidar de si,

nela o autocuidado é definido como a prática de atividades realizadas pelo indivíduo

em seu próprio benefício para manutenção da vida, saúde e bem estar (OLIVEIRA,

et al, 2013).

Portanto, essa teoria serve como subsídio para que o enfermeiro exerça

seus conhecimentos na arte do cuidar, direcionando esse idoso acometido por AVE

e ensinando-o mecanismos necessários para obtenção de práticas simples e

seguras em seu autocuidado como tomar suas medicações na hora exata, consumo

de alimentação saudável, prática de exercício físico entre outros.

No autocuidado e reabilitação desse idoso acometido por AVE, o

profissional enfermeiro além de embasar-se nos conhecimentos científicos, segundo

Orem, deverá desempenhar seu papel de educador, por se um profissional

habilitado e o que mais convive com esse paciente acaba criando um vínculo afetivo

e estreitando os laços com ele e seus familiares, haja vista que a internação acabará

e iniciará os cuidados em seu domicilio por isso se faz necessário capacitar a família

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e os que convivem com esse idoso para ajudá-lo no processo de aprendizagem em

seu autocuidado e em sua reabilitação (SILVA, MONTEIRO, SANTOS, 2015).

No entanto, apesar das dificuldades que esse idoso enfrentará em sua

inserção ao seio familiar haja vista que em alguns casos ficará com sequelas e

limitações dependente de alguém para ajudá-lo parcial ou totalmente em seu

autocuidado, nesse contexto é de grande valia a união tripartite: paciente, família e

enfermeiro, pois com a educação em saúde, amor, compreensão, respeitando seu

tempo e individualidade, e com o propósito em favor de seu bem estar ajudará

alcançar resultados positivos para sua reabilitação e êxito em seu autocuidado.

3. METODOLOGIA

3.1 Tipo de estudo

A metodologia escolhida para trabalhar a temática em questão, tem como

pressuposto a Revisão Integrativa da Literatura (RIL), e possui abordagem

qualitativa. O tipo de estudo qualitativo baseia-se na investigação cientifica, focando

no caráter subjetivo do objeto de estudo. A utilização desse tipo de pesquisa na área

da enfermagem, teve início em meados da década de 1980, tornando-a pioneira e

referência nacional nessa metodologia, servindo de exemplo a diversas áreas. Esse

fato ocorreu devido a busca ativa da enfermagem em compreender as influências

das relações interpessoais, para facilitar a sistematização e elaboração do processo

assistencial aos clientes (MEDEIROS, 2012).

A RIL é considerada uma importante ferramenta científica para assegurar

a realização de uma assistência à saúde, pois permite sintetizar diversos estudos

científicos publicados e possibilita também, conclusões gerais a respeito de uma

determinada área de estudo (MENDES et al; 2008).

Esse importante método de pesquisa apresenta-se em destaque na área

da enfermagem nos últimos anos, devido à associação da tendência de

compreender o cuidado em saúde, tanto no âmbito individual quanto coletivo.

Portanto, a RIL configura-se por reunir diversos estudos, elaborados através de

diferentes metodologias, permitindo aos revisores sintetizar resultados encontrados,

sem interferir na filiação epistemológica dos estudos empíricos incluídos. Essa

metodologia requer que a análise e síntese dos dados primários sejam feitos de

maneira sistemática e rigorosa (SOARES, et al., 2014)

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Sendo assim, a escolha de elaborar este estudo através de uma RIL,

baseou-se na premissa de produzir um conhecimento na enfermagem, através da

análise de pesquisas cientificas já elaboradas, permitido uma maior complexidade

da busca e amostragem na literatura.

Considerada ferramenta científica relevante para assegurar a realização de uma assistência à saúde, uma vez que sintetiza os estudos e direcionam estratégias com ênfase ao conhecimento em uma abordagem rigorosa do processo, permitindo a diminuição de possíveis vieses (CORDEIRO, et al. 2013, p. 864).

Para o desenvolvimento desta RIL, optou-se pelas etapas propostas por

Ganong (1987), que afirma que o critério para essa metodologia, abrange

parâmetros minuciosos de análise. Envolvendo assim o uso de métodos que

garantam o alcance dos objetivos propostos. Essas etapas podem ser visualizadas

na figura1.

Figura1- Etapas da revisão integrativa da literatura.

Fonte: BOTELHO; CUNHA; MACEDO, 2011, p.129.

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A primeira etapa é constituída da identificação da hipótese ou questão

norteadora, a segunda estabelece a transparência para que proporcione

profundidade, qualidade e confiabilidade na seleção, a terceira promove a

categorização dos estudos, a quarta etapa avalia os estudos, a quinta realiza a

discussão e interpretação dos resultados apresentados, e por fim a sexta etapa

apresenta a RI e realiza a síntese do conhecimento adquirido, isto é, contemplar as

informações de cada artigo revisado de maneira sucinta e sistematizada

demonstrando as evidências encontradas (ZANDONAI et al., 2010).

3.1.1 Elaboração da questão norteadora

No que condiz a primeira etapa, foi definido como tema do estudo a

atuação do enfermeiro na reabilitação do autocuidado dos idosos acometidos por

AVE. A escolha dessa temática foi por entendermos que o enfermeiro como membro

da equipe multiprofissional, que atua na APS, tem como papel fundamental auxiliar

na reabilitação do autocuidado dos idosos acometidos por AVE, fazendo com que os

mesmos possam ter uma maior autonomia nas funções diárias, possibilitando a

inserção desses indivíduos na sociedade. Diante da delimitação da temática emergiu

a seguinte questão norteadora: quais são as principais evidências na literatura no

período de 2011 à 2016 que abordam o papel do enfermeiro na reabilitação do

autocuidado do idoso acometido por AVE?

3.1.2 Busca ou amostragem na literatura

A respeito da segunda etapa que estabelece a transparência para que

proporcione profundidade, qualidade e confiabilidade na seleção, esta etapa está

intimamente atrelada à anterior, uma vez que a abrangência do assunto estudado

determina o procedimento de amostragem, ou seja, quanto mais amplo for o objetivo

da revisão (por exemplo, o estudo de diferentes intervenções) mais seletivo deverá

ser o revisor quanto à inclusão da literatura a ser considerada. É Importante

ressaltar que é necessário ter critérios de seleções bem claros, para que assim

possa definir uma quantidade suficiente de artigos, pois uma quantidade muito alta

pode inviabilizar análise, por conta do risco de vieses (BROME, 2000).

A omissão do procedimento de amostragem pode ser a maior ameaça na

validade da revisão. Esse procedimento de inclusão e exclusão de artigos deve ser

conduzido de maneira criteriosa e transparente, uma vez que a representatividade

da amostra é um indicador da profundidade, qualidade e confiabilidade das

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conclusões finais da revisão. O ideal seria a inclusão de todos os artigos

encontrados, ou até mesmo a aplicação de uma seleção aleatória. Quando isto não

é possível, o revisor deve deixar claro quais são os critérios de inclusão e exclusão

adotados para a elaboração da revisão (GANONG,1987; MENDES, SILVEIRA,

GALVÃO,2008).

Desta forma, a busca das publicações indexadas ocorreu no período de

agosto a outubro de 2017, nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em

Saúde, base de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da

Saúde (LILACS) e Base de dados em Enfermagem (BDENF). Optou-se por estas

bases de dados por entender que são referências técnico-científicas, relevante na

área da saúde. Para uma melhor revisão foi utilizado os seguintes descritores:

autocuidado, atenção primária à saúde, acidente vascular cerebral, idoso e

enfermagem.

3.1.3 Critério de inclusão e exclusão

Para definir a seleção dos artigos que compuseram os resultados desse

estudo, foi necessário obedecer aos critérios de inclusão que são: artigos científicos

disponíveis na integra, no idioma português, com temas relacionados com a

temática proposta, e por fim, publicações correspondentes ao período de 2011 à

2016.

Sendo assim, não fez parte desse estudo, os artigos que não tiverem uma

relação com a temática, bem como os artigos que não se enquadraram nos critérios

pré estabelecidos de inclusão. Destaca-se também que os resultados desse estudo,

não foram compostos de artigos que tiverem como método a revisão integrativa,

além das monografias, dissertações, teses ou qualquer outro tipo de publicação sem

formato de artigo cientifico.

3.1.4 Coleta de dados

Para coleta de dados, foi adaptado um instrumento já validado, que é a

ficha de URSI (anexo A). Essa ficha foi elaborada no ano de 2005, a qual foi

submetida à validação aparente e de conteúdo por três juízes. Os juízes (três

docentes de universidade pública, com experiência no tema investigado e/ou

avaliação de instrumento) realizaram sugestões de alterações no instrumento, as

quais foram acatadas, na maioria. O instrumento contempla os seguintes itens:

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identificação do artigo original, características metodológicas do estudo, avaliação

do rigor metodológico, das intervenções mensuradas e dos resultados encontrados

(URSI, GALVÃO,2006).

Desta maneira, foi utilizada a ficha para coletar as informações dos

artigos, a fim de servir como guia para obter as informações relevantes de cada

artigo, sendo assim, foi feito uma análise mais profunda de cada temática,

culminando na categorização do nosso estudo, proporcionando um debate das

produções relacionadas com o papel do enfermeiro como reabilitador do

autocuidado do idoso acometido por AVE, como foco na atenção primária à saúde.

3.1.5 Análise crítica dos estudos incluídos

Ocorreu por meio da análise de conteúdo temático, de acordo com Bardin

(2013), que a define como um conjunto de técnicas de análise de comunicações,

que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das

mensagens. E ainda segundo a autora a análise é organizada em três etapas:

Pré-análise: fase de organização e sistematização das ideias, em que

ocorre a escolha dos documentos a serem analisados, a retomada das

hipóteses e dos objetivos iniciais da pesquisa em relação ao material

coletado, e a elaboração de indicadores que orientarão a interpretação final.

A pré-análise pode ser decomposta em quatro etapas: leitura flutuante, na

qual deve haver um contato exaustivo com o material de análise;

constituição do Corpus, que envolve a organização do material de forma a

responder a critérios de exaustividade, representatividade, homogeneidade

e pertinência; formulação de hipóteses e objetivos, ou de pressupostos

iniciais flexíveis que permitam a emergência de hipóteses a partir de

procedimentos exploratórios; referenciação dos índices e elaboração dos

indicadores a serem adotados na análise, e preparação do material.

Exploração do material: trata-se da fase em que os dados brutos do

material são codificados para se alcançar o núcleo de compreensão do

texto. A codificação envolve procedimentos de recorte, contagem,

classificação, desconto ou enumeração em função de regras previamente

formuladas.

Tratamento dos resultados obtidos e interpretação: nessa fase, os

dados brutos são submetidos a operações estatísticas, a fim de se tornarem

significativos e válidos e de evidenciarem as informações obtidas. De posse

dessas informações, o investigador propõe suas inferências e realiza suas

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interpretações de acordo com o quadro teórico e os objetivos propostos, ou

identifica novas dimensões teóricas sugeridas pela leitura do material.

3.2 Aspectos éticos e legais

Em relação aos aspectos éticos do estudo, tivemos o compromisso de

preservar a citação original da autoria dos artigos científicos utilizados em nosso

estudo, assim como qualquer citação de documentos utilizados, dessa forma

buscamos a obtenção do caráter ético e cientifico que a revisão integrativa

necessita. Esse estudo não foi submetido ao CEP, uma vez que a RIL é dispensada

da análise do Comitê de Ética e Pesquisa.

3.3 Risco e benefício.

Todo estudo cientifico apresenta risco, no entanto o risco desse estudo é

mínimo, uma vez que não interagimos com ser humano, e nem com pesquisa de

campo, para coletar os dados. Porém corremos o risco de cometer plagio ao não

referenciar o autor citado da maneira correta. Esse risco foi amenizado, pois tivemos

o compromisso de citar os autores envolvidos na construção desse estudo, assim

como estruturamos todas as citações e referências de acordo com as normas da

Faculdade Pan Amazônica (FAPAN) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT).

No que se refere ao benefício, esse estudo proporcionou uma discussão

acadêmica e cientifica relacionado ao papel do enfermeiro na reabilitação do

autocuidado dos idosos acometidos por AVE, contribuindo dessa forma, para a

melhora da qualidade de vida desses pacientes, haja vista que ocorrerá o aumento

significativo da população idosa no país, fazendo com que assistência de saúde seja

voltada de acordo com a necessidade do idoso, família e comunidade.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

No período compreendido entre 2011 à 2016, aplicando os critérios de

inclusão foram identificados 5.343 artigos. A coleta de dados foi realizada através

das bases de dados LILACS, BDENF e BVS. Para a melhor compreensão da

escolha dos artigos, segue o detalhamento:

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Para o descritor autocuidado 89.238 resultados encontrados, ao aplicar

os critérios de inclusão obtivemos 178 artigos, após a leitura prévia dos resumos

selecionamos 5 artigos, no entanto 2 artigos não tinham uma relação direta com a

temática e um 1 artigo estava repetido, logo, somente 2 artigos foram selecionados

para a coleta de dados.

Já para o descritor atenção primária à saúde, 80.455 artigos foram

encontrados, após a aplicação dos critérios de inclusão obtivemos 855 artigos,

através da leitura prévia dos resumos, selecionamos 16 artigos, destes, 14 artigos

foram descartados, pois 10 artigos não possuíam uma relação direta com o tema em

estudo, 3 eram repetidos e 1 não encontrava-se disponível na íntegra, restando

apenas 2 artigos para a coleta de dados.

Pesquisando o descritor acidente vascular cerebral, obtivemos o total

de 83.413 resultados, após leitura prévia 55 artigos foram selecionados. Porém após

aplicar os critérios de inclusão obtivemos 16 artigos. No qual, foram eliminados 8 por

não apresentar uma correlação com tema, 4 estavam repetidos, restando somente 4

artigos para compor os resultados.

Para o descritor idoso 2.862.220 artigos foram encontrados, através

aplicação dos critérios de inclusão, 1.741 foram selecionados. Após a leitura prévia

dos resumos, restaram somente 8 artigos. No entanto apenas 1 artigo foi

selecionado para a coleta de dados, uma vez que 2 artigos estavam repetidos e 5

não haviam correlação com a temática em questão.

Por fim, o descritor enfermagem corresponde a 555.670 resultados, no

qual apenas 2.514 artigos corresponderam a primeira filtragem dos critérios de

inclusão. Após a leitura na integra do resumo, somente 88 artigos foram

selecionados. Todavia, aplicando os critérios de exclusão foram excluídos 74

artigos, pois eram repetidos, 11 não tinham relação direta com a temática do estudo,

restando assim, apenas 3 artigos para coleta de dados.

O fluxograma abaixo facilita melhor a compreensão da seleção dos

artigos.

Figura 2 – fluxograma referente à seleção dos artigos para a coleta de dados.

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Fonte: Elaborado pelos autores, Belém, 2017.

Os dados encontrados na pesquisa foram organizados em planilha no

programa Excel 2013, utilizando a ordem do ano de publicação. A análise dos

resultados foi agrupada em três categorias temáticas, com o intuito de organizar e

compreender melhor o objeto de estudo. Após realizar as filtragens necessárias,

conforme descritas na metodologia chegou-se a uma amostra de 12 artigos (quadro

1). Estes foram identificados através do código alfanumérico, utilizando a letra A e o

número sequencial.

Quadro 1. Distribuição dos artigos relacionados a atuação de enfermagem ao idoso

acometido por AVE, tendo como foco a reabilitação do seu auto cuidado.

ARTIGOS ENCONTRADOS (1º FILTRAGEM)

5.343

ARTIGOS

SELECIONADOS

(2º FILTRAGEM)

133

SEM RELAÇÃO

DIRETA COM A

TEMÁTICA

36 ARTIGOS

REPETIDOS

84 ARTIGOS

SELECIONADOS

PARA A COLETA DE DADOS

12 ARTIGOS

NÃO DISPONÍVEL NA ÍNTEGRA

1 ARTIGO

LILACS

5 ARTIGOS BDENF

7 ARTIGOS

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Nº TEMA AUTOR ANO

A1 QUALIDADE DO CUIDADO AO AVC ISQUÊMICO NO SUS

ROLIM, C.L.R.C MARTINS, M

2011

A2

SEVERIDADE CLINICA E FUNCIONALIDADE DE PACIENTES HEMIPLÉGICOS PÓS AVC AGUDO ATENDIDOS NOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE FISIOTERAPIA DE NATAL (RN)

COSTA, F.A SILVA, D.L.A ROCHA, V.M

2011

A3 O CUIDADO DO ENFERMEIRO AO IDOSO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

ROCHA, F.C.V et al.

2011

A4 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA CLASSE ATIVIDADE/EXERCICIOS EM PACIENTES COM AVC.

OLIVEIRA, A.R.S et al.

2012

A5

FATORES DE RISCO E COMPLICAÇÕES EM HIPERTENSOS/DIABÉTICOS DE UMA REGIONAL SANITÁRIA NO NORDESTE BRASILEIRO

SANTOS, J.C.S. MOREIRA T.M.M

2012

A6 DOENÇAS CRÔNICAS E QUALIDADE DE VIDA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

AZEVEDO, A.L.S et al.

2013

A7 AÇÕES EDUCATIVAS DO ENFERMEIRO PARA A PESSOA IDOSA: ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA

GAUTÉRIO, D.P. et al.

2013

A8 CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS ATENDIDOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO SUS

PILGER, C. MENOM, M.U. MATHIAS, T.A.F.

2013

A9

ANÁLISE DO DÉFICIT DE AUTOCUIDADO DE CLIENTES HIPERTENSOS E AS IMPLICAÇÕES NA PRODUÇÃO DE CUIDADOS

BERARDINELLI, L.M.M. GUEDES, N.A.C. ACIOLI, S.

2013

A10

PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSIVEIS SENSIVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM IDOSOS DA METADE SUL DO RS

SANTOS, V.C.F. et al.

2013

A11 COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM AVE, URBANOS E RURAIS.

SANTOS, N.M.F. TAVARES, D.M.S. DIAS, F.A.

2014

A12

ESTRATÉGIAS PARA HUMANIZAR O CUIDADO COM O IDOSO HOSPITALIZADO: ESTUDO COM ENFERMEIROS ASSISTENCIAIS

DIAS, K.C.C.O. et al.

2015

Fonte: Elaborado pelos autores, Belém, 2017.

Dos artigos que compuseram este estudo, quanto à publicação 07

(58,3%) foram publicados em revistas científicas de enfermagem, 03 (25%) em

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revistas científicas de saúde coletiva, e 02 (16,6%) foram extraídos de revista de

pesquisa e cuidado em geral. Quanto a região dos locais de estudo, enfatiza-se que

tanto o nordeste quanto o sul, obtiveram a mesma porcentagem de artigos

coletados, 05 artigos de cada região. Dentre os estados do Sul, destaca-se o Rio

Grande do Sul com 04 (33,3%) estudos publicados.

Já na região sudeste, somente 02 (16,6%) artigos foram coletados, sendo

01 (8,3%) advindo do estado de Minas Gerais e 01 (8,3%) do Rio de Janeiro. Não

foram localizados artigos da região norte e centro-oeste para a coleta de dados. E os

outros 2 (16,6%) artigos utilizados, não especificaram o local onde foi realizado o

estudo.

Em relação ao tipo de estudo, a maioria são transversais 04 (33,3%), os

demais artigos corresponderam aos tipos: documental analítico 01 (8,3%), reflexivo

01 (8,3%), comparativo, transversal e observacional 01 (8,3%), observacional com

corte transversal 01 (8,3%), descritivo 01 (8,3%), descritivo exploratório 01 (8,3%),

exploratório 01 (8,3%) e por fim descritivo interpretativo 01 (8,3%). Quanto a

abordagem a maioria, 07 (58,3%), compreende a abordagem quantitativa, 04

(33,3%) corresponde aos estudos qualitativos e somente 01 (8,3%) possuem

abordagem quantitativa e qualitativa.

O tipo de instrumento mais utilizado nos estudos foram as entrevistas 03

(25%), outros artigos optaram por questionário, 02 (16,6%). Os formulários foram

aplicados em 02 (16,6%) dos estudos. Também foram utilizados demais

instrumentos como: fichas do Hiperdia corresponde ao período de 2007 à 2009 01

(8,3%), banco de dados 01 (8,3%), Sistema de Internação Hospitalar e cadastro

nacional de estabelecimentos de saúde 01 (8,3%), ficha de avaliação fisioterapeutica

01 (8,3%), e por fim informações do Departamento de Informática do Sistema único

de Saúde do Brasil (DATASUS) e Sistema de Internação Hospitalar (SIH) SUS 01

(8,3%)

Em relação ao público alvo dos estudos, destacamos clientes hipertensos

e diabéticos 01 (8,3%), pacientes usuários de unidades básicas de saúde – UBS-

01(8,3%), idosos atendidos na ESF 01 (8,3%), idosos cadastrados na UBS 01

(8,3%), idosos residentes de zonas rural e urbana 01 (8,3%). Um estudo (8,3%)

destacou como população amostra da pesquisa, pessoas maiores de 18 anos, que

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já apresentaram no mínimo um episódio de AVC Isquêmico, outro estudo abordou

adultos hospitalizados em decorrência de um AVCI na fase aguda, 01 (8,3%).

Pacientes com AVC agudo, com até 3 meses de lesão, foram público alvo

de 01 (8,3%) estudo. Pacientes internados nas enfermarias de um hospital

universitário também corresponderam a 01 (8,3%) estudo, os profissionais

enfermeiros assistenciais, correspondeu a população amostra de 01 (8,3%) artigo e

os enfermeiros que assistem pacientes na ESF apareceram em 01 (8,3%) estudo e

por fim, pessoas internadas por enfermidades crônicas no SUS, corresponderam a

população alvo de 01 (8,3%) artigo.

Após a análise dos artigos incluídos na presente revisão integrativa,

reuniram-se os resultados em 03 categorias temáticas: Atuação da enfermagem no

cuidado aos hipertensos e diabéticos na atenção primária à saúde (ESF), Os

desafios dos idosos que convivem com as sequelas do AVE e Atuação da

enfermagem na reabilitação do autocuidado do idoso acometido por AVE.

4.1 Atuação da enfermagem no cuidado aos hipertensos e diabéticos na

atenção primária à saúde (ESF)

Conforme evidenciado no estudo A6, a atenção primária à saúde cria

estratégias, que visam organizar o sistema público de saúde, com a finalidade de

promover a saúde e prevenir agravos, além de diagnosticar e tratar doenças

crônicas mais prevalentes, como HAS e DM, além de proporcionar a reabilitação

individual e coletiva. O estudo ainda enfatizou que as DCNT são constantemente

estudadas, devido a necessidade de criar estratégias que visem reduzir o índice de

prevalência dos fatores de risco, que no caso da HAS e DM, destaca-se o estilo de

vida sedentário e a má qualidade de vida.

Além dos fatores supracitados, o estudo A5 fez uma associação entre as

doenças cardiovasculares e as complicações decorrentes das DCNTS, com os

fatores socioeconômicos, ambientais, idade, gênero, etnia e genética. Essas

complicações podem levar o indivíduo a um acometimento por AVE, ou até mesmo

ao óbito.

Segundo Barros (2015), para reduzir a morbimortalidade das

complicações advindas da HAS e DM, como o AVE, faz-se necessário ações que

promovam a saúde, aliadas ao acompanhamento e monitoramento sistemático tanto

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dos clientes já portadores dessas enfermidades, quanto dos indivíduos em risco de

adquirir essas patologias. Portanto realizar ações que promovam a saúde da

população são essenciais para ajudar a reduzir os altos índices de prevalência

dessas enfermidades.

A busca por quantitativos sobre dados de morbidade, mortalidade,

incapacidades, acesso a serviços de saúde, qualidade da atenção primária,

condições de vida, fatores ambientais, entre outros, tornou necessária a criação de

indicadores de saúde. Pode-se dizer que os indicadores de saúde são medidas-

síntese que buscam agrupar informações relevantes sobre determinados atributos e

dimensões do estado de saúde de uma população, averiguar a situação sanitária,

além de servir para observar as condições de saúde. Desta forma, tem o intuito de

fazer com que os gestores providenciem as medidas cabíveis, afim de solucionar um

determinado agravante de saúde pública (BRASIL, 2008).

Tendo como objeto de estudo o indicador de internações hospitalares por

condições sensíveis a Atenção primária (CSAP), criado em 2008, o estudo A10

enfatizou a responsabilidade desse indicador em apontar internações que poderiam

ser evitadas, caso houvesse uma assistência adequada e eficaz na atenção primária

à saúde. Esse estudo mostrou que maiorias das internações por complicações de

DM e HAS correspondem ao sexo feminino. Por essa razão, políticas de prevenção

precisam dar enfoque na questão de como reduzir esses quantitativos.

Ainda de acordo com o estudo A10, o CSPA apontou o índice alarmante

de 57 milhões de mortes no mundo somente no ano de 2008, sendo que

aproximadamente 63% foram devido a DCNT, entre elas doenças cardiovasculares

e DM, a taxa de mortalidade corresponde a cerca de 540 óbitos por 100.000

habitantes. Esse quantitativo não reduziu em relação ao ano de 2017, no qual,

Segundo Mello et al. (2017), as DCNT correspondem por aproximadamente 58,5%

das mortes e 45,9% da carga de doença no mundo.

No Brasil, nas últimas décadas, as DCNT como HAS e DM, passaram a

determinar a maioria das causas de óbito e complicações prematuras, como o AVE,

que causam incapacidades, e déficit da qualidade de vida nos indivíduos

acometidos, além de ultrapassar os índices de mortalidade por doenças infecciosas

e parasitárias (MELLO, et al 2017).

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No que tange ainda os indicadores sobre as DCNT, A4 faz uma

associação da HAS e DM como potencializadoras de danos micro e macro

vasculares, ocasionando assim, altas taxas de morbidade e proporcionando maior

tendência do indivíduo desenvolver complicações como o AVE.

Estudos apontam que uma forma de modificar os índices alarmantes em

relação as complicações relacionadas as DCNT, seria através da educação em

saúde. Segundo Salci, et al (2013), a educação em saúde é um processo complexo,

que não pode ser reduzido apenas às atividades práticas, que transmitem

informações sobre algum assunto relacionado à saúde, mas também deve ser

conceituada como uma importante ferramenta da promoção em saúde, desta forma,

para se ter uma educação em saúde eficaz e de qualidade, é necessário uma

combinação de apoios tanto educacionais, quanto ambientais, com a finalidade de

alcançar ações e condições de vida que promovam à saúde, e reduzam agravos.

Tendo como foco a educação em saúde, o estudo A7 enfatizou que as

práticas educativas em saúde podem proporcionar em pessoas idosas, um melhor

entendimento sobre a sua saúde, tornando-os capazes de realizar seu autocuidado,

além de promover a melhoria de qualidade de vida, independência e autoestima.

Ainda tendo como foco o estudo A7, é esperado na ESF que os profissionais da

saúde forneçam tanto ao indivíduo idoso, quanto a seus familiares e ou cuidadores,

uma atenção humanizada, através de orientações, acompanhamento e apoio

domiciliar, sempre levando em consideração as diversidades do processo de

envelhecimento e respeito a cultura a qual este indivíduo está inserido.

A educação em saúde encaixa-se na teoria ambientalista de Florence

Nightingale, na qual afirma que o cuidar da enfermagem não limita-se à apenas

administração de medicamentos e procedimentos médicos como forma de

tratamento, mas também, oferecer ao cliente ar fresco, luz, aquecimento, higiene,

quietude e nutrição adequada, proporcionando bem-estar e conforto ao mesmo.

Florence foi uma mulher à frente do seu tempo, quando enfatizou que a enfermagem

deveria intervir na prevenção da saúde, contrapondo a concepção da época, de que

a enfermagem deveria focar-se somente no processo saúde doença e o curar físico

(BASTOS, et al. 2014).

O estudo A3 abordou os diversos aspectos do cuidado que a enfermagem

deve levar em consideração, são eles: competência técnica, conhecimento cientifico

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e qualidade humana (empatia). O artigo ainda destaca que os termos cuidar e

cuidado, diferem, pois cuidar, trata-se de uma ação dinâmica pensada e refletida,

exige uma atitude integrada pela formação pessoal e a profissional. Já o termo

cuidado, tem o objetivo de responsabilizar-se e zelar pelo outro. Dessa forma, a

enfermagem, considerada arte do cuidar, deve organizar um trabalho juntando

indivíduo e coletividade, de forma que seja respeitada as crenças, valores e contexto

social das pessoas envolvidas nesse processo de cuidado.

Ferreira (2011) enfatiza que a enfermagem, não é somente arte, mas

também ciência de cuidar, pois para se ter um cuidado sistematizado e eficaz, é

necessário estar munido de teoria, que são as pesquisas, e métodos científicos. O

cuidado exige abordagens sistematizadas, com embasamentos teóricos e

metodologias expressas em teorias próprias, para assim fundamentar o

conhecimento e sustentar suas afirmações.

O enfermeiro orienta sobre a importância de ter um estilo de vida mais

saudável, e promove a saúde, esse profissional, é responsável por acompanhar os

indivíduos cadastrados portadores de DCNT nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Um exemplo desse fato foi enfatizado no estudo A5, ao abordar o Sistema de

Cadastramento de Acompanhamento de Hipertensos e diabéticos (HIPERDIA),

criado pelo Ministério da Saúde, utilizado com frequência na atenção básica, com o

objetivo de minimizar os danos decorrentes dessas enfermidades.

O Ministério da saúde (2013) estabeleceu que a consulta de enfermagem

para o acompanhamento de diabéticos, pode ser realizada por meio da aplicação da

Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), e tem o intuito de estabelecer

a educação em saúde para o autocuidado.

Ainda segundo o Ministério da Saúde (2013) as consultas de enfermagem

ao portador de DM e HAS, devem auxiliar o indivíduo, em sua maioria idosos, a

conhecer melhor sobre a enfermidade, com o objetivo de prevenir complicações,

como amputações de membros, perda de visão e o acometimento por AVE, para

evita-las é preciso adotar um bom controle metabólico, controle da PA, pouca ou

nenhuma ingestão de sal, açúcar, gorduras e demais alimentos não saudáveis.

Dessa forma o estudo A8 concluiu que a enfermagem atua em conjunto

com sua equipe frente à atenção básica, promovendo a saúde dos indivíduos. O

enfermeiro considera o idoso em suas múltiplas interfaces, proporcionando assim

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um plano de cuidados especializados que tenham enfoque na independência e

autonomia desse paciente, além de promover melhor bem estar físico, psíquico e

social.

4.2 O desafio dos idosos que convivem com as sequelas do AVE

Segundo Tavares e Dias (2012) os profissionais de saúde devem elaborar

e incentivar a prevenção de agravos a funcionalidade de modo que o idoso se

mantenha sempre ativo, e mantenha uma autonomia no seu cotidiano, visando a

manutenção de suas atividades diárias. O idoso deve ser sempre orientado e

estimulado a cuidar de sua saúde e de sua capacidade funcional.

Já Carmo, Oliveira e Morelato (2016) enfatizam que com a população

idosa aumentando, o sistema de saúde terá muitos desafios, pois com o passar do

tempo há uma diminuição da capacidade funcional do indivíduo fazendo com que os

riscos para as doenças crônicas também aumentem. A definição de capacidade

funcional nada mais é que um conjunto de habilidades mentais e físicas necessárias

para manter de forma independente as atividades diárias do ser humano. De modo

que a incapacidade funcional pode ser definida como contrário a essas atividades,

tornando o indivíduo parcial ou completamente dependente.

Diante desse contexto o estudo A8 ainda menciona que pode se definir a

capacidade funcional como o potencial que cada indivíduo possui para ter o controle

sobre sua vida, em vários aspectos. Apesar do conceito de capacidade funcional ser

bem mais abrangente, existem outros conceitos como: deficiência física,

incapacidade e desvantagem, assim como os de autonomia e independência, no

entanto usa-se mais o conceito de capacidade ou incapacidade. Caracteriza-se a

incapacidade funcional pela dificuldade no desenvolvimento de atividades do dia a

dia, bem como o fato de não poder resolvê-las.

Segundo Marques, Rodrigues, kusumota (2006) a incapacidade funcional

como sequela do AVE, seja física ou emocional, podem surgir nesse idoso, logo

após a alta hospitalar. Essas sequelas comprometem a qualidade de vida desse

indivíduo, pois afetam diretamente a sua autonomia, independência e autoestima,

causando assim consequências tanto no âmbito social, quanto econômico, forçando

o paciente e familiares ou cuidadores a modificar toda sua vida. A família é parte

fundamental no cotidiano desse idoso, pois tendo em vista as incapacidades

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causadas pelo AVE, são os familiares ou cuidadores, que irão fornecer suporte em

relação aos cuidados e administração da sua vida pessoal.

Segundo Oliveira et al (2017), as sequelas do AVE podem ser físicas,

funcionais, emocionais, comunicativas, entre outras, o que compromete a

capacidade funcional e dependência dos indivíduos acometidos. Entre os problemas

gerados dessas sequelas, destacam-se: fraqueza muscular, sensibilidade,

incapacidade de locomover-se, e/ou movimentar diversas áreas outras áreas do

corpo, distúrbios cognitivos, dificuldades em expressar-se verbalmente, tendência a

depressão, deficiências visuais, equilíbrio e coordenação motora prejudicados, perda

do controle dos esfíncteres vesicais e anais, o que compromete a autoestima,

autoimagem e interação social e familiar desse paciente.

Assim faz-se necessário ressaltar que a reabilitação desse idoso

acometido por AVE, deve ser um processo assistido e acompanhado por uma

equipe multiprofissional da saúde. Conforme ressaltado no estudo A2 a reabilitação

desses pacientes, que em sua maioria correspondem a faixa etária adulto-idoso,

deve focalizar na independência funcional desses indivíduos, através da análise das

atividades rotineiras prejudicadas devido as sequelas do AVE. Dessa forma, serão

traçadas metas de intervenções terapêuticas adequadas à situação física, motora e

psicológica de cada paciente.

A avaliação da capacidade funcional deve adequar as intervenções

terapêuticas necessárias, e os resultados em momentos diferentes desse

tratamento, objetivando a melhora das técnicas utilizadas e apontar as dificuldades

mais urgentes de cada paciente.

Segundo Nascimento et al (2015) o idoso acometido por AVE, necessita

de uma abordagem que contemple a visão da pessoa em todas as suas

especificidades, e da realidade a qual está inserida, para assim estabelecer um

cuidado integral e especializado das sequelas advindas desse acometimento. O

tratamento deve contemplar as dimensões biopsicossociais e espirituais desse

idoso, além de promover a saúde e prevenir agravos relacionados ao AVE, é

esperado minimizar os agentes agravantes relacionados diretamente a essa

condição, sempre tendo em vista o impacto social na vida tanto do idoso quanto de

seus familiares.

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Por isso é relevante que os profissionais de enfermagem planejem e

programem ações, com o intuito de orientar os cuidadores quanto a forma correta e

adequada de realizar atividades referentes ao cuidado e bem estar desse idoso. A

equipe multiprofissional lida com uma complexa rotina de reabilitação, visando a

melhora na qualidade de vida desse indivíduo, através da interatividade tanto dos

cuidadores, quanto dos pacientes e profissionais habilitados.

A função da enfermagem na reabilitação desse paciente, parte da

premissa de que o enfermeiro deve trabalhar com o processo de enfermagem em

diferentes tipos de situações, tanto relacionados a saúde, quanto a doença,

conforme destaca no estudo A4. Sendo assim, o cuidado ao cliente acometido por

AVE, deve englobar a análise das incapacidades, assim como a mobilidade afetada,

estas duas estão diretamente relacionadas ao déficit do autocuidado, já que sem

uma perspectiva funcional adequada e inabilidade de mover-se livremente, esse

indivíduo passa a depender de outras pessoas, até para realizar atividades mais

simples.

O mesmo estudo supracitado, ainda destacou que a limitação física pode

manifestar-se de maneira súbita ou de forma lenta, conforme sua extensão e

duração, contribuindo para uma série de problemas de saúde, além de variáveis que

comprometem desde o déficit do autocuidado até a interação social, familiar,

conjugal, etc.

Por fim, um fato relevante foi observado em no estudo A9, os resultados

revelaram que, diversos estudos apontam o déficit do autocuidado de clientes

portadores de HAS hospitalizados, devido ao fata de iniciativa dos gestores públicos,

instituições de saúde e até mesmo dos próprios profissionais de saúde. Pois é

interessante para os órgãos responsáveis, diminuir os índices de internações

hospitalares regulares de pacientes portadores de DCNT. Conforme ainda

destacado no estudo A9, existe poucos indícios na literatura brasileira voltada a

atenção desses pacientes nesse aspecto.

Somente através da ampliação do conhecimento na área da enfermagem,

baseando-se na fundamentação teórica do cuidado, e implementando a

sistematização da assistência de enfermagem, será possível fornecer a esses

indivíduos acometidos por AVE a promoção da reabilitação do seu autocuidado.

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4.3 Atuação da enfermagem na reabilitação do autocuidado do idoso

acometido por AVE

Dentre a equipe multiprofissional que atua na reabilitação e no

autocuidado do idoso acometido por AVE a enfermagem carrega consigo a

responsabilidade de disseminar a educação em saúde em busca dos resultados

esperados que é a qualidade de vida e enfrentamento da doença e das sequelas

deixadas por ela de forma digna, nesses cuidados os fatores biopsicossociais são

levados em consideração (BERARDINELLII, et al.,2011).

Segundo o estudo A12 esse profissional deve priorizar a individualidade

de cada paciente através de uma visão holística e humanizada no âmbito da

inserção desse idoso em seio familiar e social e por se tratar de uma pessoa de

idade avançada e de sua vulnerabilidade mediante a doença o enfermeiro

embasado em conhecimentos científicos e em sua sensibilidade deverá promover

ações em busca de garantir a confiança e empatia desse idoso tornando sua

atuação no processo de reabilitação e promoção do autocuidado menos invasiva e

traumática possível.

Nesse sentido, A7 e A3 discorrem que através de sua formação desde

acadêmica até suas experiências adquiridas no dia a dia o enfermeiro por se tratar

de um profissional habilitado na arte do cuidar e de seu olhar humanista tende a ter

satisfatória interação com esse idoso tratando-o como prioridade e entendendo e

ajudando-o a lidar com seus anseios, dificuldades e perspectivas com relação ao

seu autocuidado através de práticas de promoção à saúde que são utilizadas como

mecanismos para estreitar o vínculo tripartite: profissional, paciente e família.

No entanto, apesar das diversas ferramentas que a enfermagem utiliza

ainda esbarra nas dificuldades para o acompanhamento da reabilitação e do

autocuidado desse idoso, como a falta de interesse dos familiares, a falta de

condições econômicas para manter o tratamento, o esquecimento para tomar as

medicações na hora certa, a resistência em aceitar que necessita de ajuda de

terceiros, suas crenças e valores por vezes arcaicos , sem contar com a falta de

recursos estruturais e humanos do próprio sistema de saúde, tornando-se um

problema preocupante para a equipe de saúde (FONSECA, BITTAR, 2014).

Ainda segundo Fonseca, Bittar (2014), Vale ressaltar que por considerar

o tratamento geriátrico complexo e em constantes transformações e ao crescimento

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populacional de idosos em nosso país o enfermeiro anseia capacitar-se mais ainda

para acompanhar essas mudanças e atender as expectativas do público-alvo.

Sendo assim, a relevância da capacitação desse profissional no que diz

respeito ao autocuidado é expressa no estudo de A9, que deixa claro a importância

do enfermeiro no processo de intervenção quando esse idoso encontra-se

incapacitado ou limitado, na promoção de seu autocuidado determinado pela Teoria

de Déficit de Autocuidado de Orem, essa teoria é constituída por métodos de ajuda

que são: o agir ou fazer por outrem, guiá-lo, apoiá-lo, proporcioná-lo um ambiente

que vise o progresso pessoal dando-lhe satisfação em suas atividades atuais e

futuras e por fim ensiná-lo.

Nesse contexto o enfermeiro é capaz de intensificar esse autocuidado ao

utilizar as etapas deste método por possuir os elementos necessários para tal

prática. No entanto o estudo A1 leva em consideração que apesar dos esforços

desse profissional no Brasil o AVC isquêmico continua sendo o responsável por

grande parte do número de óbitos, cerca de 85% em comparação ao hemorrágico, o

tratamento dessa doença não depende só da qualidade no cuidado por parte da

enfermagem mas abrange diversos fatores tecnológicos dentre eles os exames por

imagem e a tomografia computadorizada sendo o último procedimento indicado para

as primeiras quatro horas e meia após o início dos sintomas.

Haja vista que na zona urbana o acesso a esses aparelhos é mais

facilitado do que para pacientes da zona rural, segundo o estudo A11, que contrapõe

ao ressaltar que o idoso rural obteve leve vantagem em comparação ao idoso

urbano acometido por AVE, no que diz respeito aos escores de qualidade de vida,

logo o enfermeiro por sua vez embasado no saber cientifico busca equiparar essa

qualidade a fim de corroborar a importância de sua atuação nesse processo. Sabe-

se que com a qualidade de vida elevada torna-se menos difícil a atuação do

enfermeiro em prol da reabilitação do autocuidado desse idoso.

Nesta perspectiva, onde a população idosa cresce consideravelmente,

com o avanço da idade e as sequelas deixadas pelo AVC sua capacidade funcional

fica diminuída e simples tarefas tornam-se grandes obstáculos, cabe a enfermagem,

em conjunto com uma esquipe multiprofissional, buscar mecanismos para a

intervenção com o objetivo de proporcionar a esse idoso bem-estar e qualidade de

vida (OLIVEIRA, JUNIOR, 2014)

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo buscou enfatizar de forma clara a relevância do tema

em questão, para a sociedade como um todo, visto que, a população idosa tende a

aumentar de maneira significativa nos próximos anos. Através do embasamento

teórico foi possível obter uma visão geral sobre o assunto, isto é, desde a

assistência de enfermagem à pacientes portadores de HAS e DM na atenção básica

à saúde, até a complicação mais frequente dessas enfermidades, o AVE. O

enriquecimento teórico a respeito da temática, foi realizada através de discussões

entre vários autores, que permitiram destacar a premência da busca por um diálogo

ainda mais contundente sobre a situação desses idosos.

Foi identificado uma deficiência de estudos científicos relacionados

diretamente com o papel da enfermagem na reabilitação do autocuidado, e da

autonomia do paciente idoso com sequelas físicas, psicológicas e sociais causadas

pelo AVE. A busca por embasamento teórico teve como foco a inserção desse

idoso no meio social e familiar, diminuindo ao máximo a sua dependência, e como

forma de dar lhe uma vida produtiva e de qualidade. Para isso é necessário

comprometimento com o paciente idoso, afim de estabelecer um contato

humanizado, visualizando o indivíduo como um todo, enxergando além de sua

enfermidade e limitações ocasionadas pelas sequelas.

A importância de uma visão holística mais apurada busca estabelecer um

contato mais direto e comprometido, entre paciente e equipe de saúde,

proporcionando melhor adesão ao tratamento, de forma que este idoso reestabeleça

a sua autoestima e qualidade de vida. Pois, vários autores enfatizaram que um dos

problemas encontrados por esses pacientes, é o descaso dos próprios familiares e

cuidadores na atenção e cuidado, negligenciando esse indivíduo em vários

aspectos.

Por fim, foi possível concluir que uma das maiores necessidades dos

pacientes idosos acometidos pelo AVE é uma visão diferenciada, no que diz respeito

as sequelas, otimizando o tratamento e proporcionando maior interatividade com o

paciente sequelado, podemos avançar de forma significativa no tratamento e dar a

essas pessoas uma melhora física, psicológica e social, respeitando suas limitações

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mas nunca deixando de incentivar e dinamizar seu atendimento, seja nas unidades

básicas de saúde ou a nível hospitalar.

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ANEXO A – FORMULÁRIO DE URSI (2005)

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ANEXO B

FACULDADE PAN-AMAZÔNICA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM EMFERMAGEM

TERMO DE ACEITE DO ORIENTADOR

Eu, professor (a) __________________________________________,do curso

de Graduação em Enfermagem,da Faculdade Pan Amazônica, declaro aceitar ser

orientador (a) do trabalho

intitulado“____________________________________________________________

___________________________________________________________________

______________________________________________________, de autoria dos

alunos:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

_______________________________________________________.

Declaro, ainda ter total conhecimento das normas de trabalhos científicos

vigentes, segundo a Comissão Nacional de Ética e Pesquisa – CONEP e Conselho

Nacional de Saúde- CNS Resolução nº466 de 12 /12/ 2012, estando inclusive ciente

da necessidade de minha participação na banca examinadora por ocasião da

qualificação do projeto e da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso.

Belém-PA_____ de______________ de 2017.

______________________________________________

Orientador

Email: