A arte moderna e a arte na sociedade industrial O século XX inicia-se ampliando as conquistas...
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A arte moderna e a arte na sociedade industrial O século XX inicia-se ampliando as conquistas técnicas e o progresso industrial do século anterior. Na sociedade, acentuam-se as diferenças entre os mais ricos e os mais pobres. O capitalismo organiza-se e surgem os primeiros movimentos sindicais, que passam a interferir nas sociedades
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A arte moderna e a arte na sociedade industrial
O século XX inicia-se ampliando as conquistas técnicas e o progresso industrial do século anterior. Na sociedade, acentuam-se as diferenças entre os mais ricos e os mais pobres. O capitalismo organiza-se e surgem os primeiros movimentos sindicais, que passam a interferir nas sociedades industrializadas.
Nas primeiras década do século XX ocorrem também profundas conturbações políticas: a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, o surgimento do fascismo na Itália e do nazismo na Alemanha. Não demorou muito e para que os países europeus se envolvessem em um novo conflito mundial.
É nesse contexto que a arte moderna se desenvolve.
Além das grandes linhas da pintura do início do século XX, outras idéias motivaram os artistas das primeiras décadas desse século a experimentar novos caminhos para suas criações.
Assim, a valorização da velocidade produzida pela mecanização do mundo contemporâneo levou à criação do movimento que ficou conhecido por Futurismo.
O Futurismo
Esse movimento teve uma forte relação com a literatura do início do século, influenciada em 1909 pelo Manifesto Futurista do poeta e escritor italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876 – 1944).
• Na pintura, assim como na literatura, os futuristas – como a própria palavra sugere – exaltavam o futuro e sobretudo a velocidade, que passou a ser conhecida e admirada com o advento da mecanização nas indústrias e com a crescente complexidade social que ganharam os grandes centros urbanos.
• Para os artistas futuristas, não interessava a representação de um corpo em movimento, mas sim a expressão do próprio movimento.
Velocidade abstrata – o carro passou (1913), óleo sobre tela, Giacomo Balla
A pintura metafísica
O artista mais conhecido desse movimento é Giorgio de Chirico (1888-1978). O tema de suas obras são as paisagens urbanas. Mas as cidades de seus quadros são desertas, melancólicas e iluminadas por uma luz estranha. Os edifícios, geralmente enormes e vazios, assumem um aspecto inquietante e a cena parece ser dominada por um silêncio perturbador.
O Regresso do Poeta, 1911, Giorgio de Chirico
Outras obras de Chirico
Outras obras de Chirico
Proença, Graça. História da Arte.São Paulo, Editora Àtica,2004.
Imagens: História da Arte Universal vol. 7 – Editora Caras, 2000
Bibliografia
