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    Estratgias de Redao eConsideraes ticas

    Creswell (2010)

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    Escrevendo a proposta

    - Todos os tpicos precisam estar inter-relacionados e proporcionarum quadro coeso de todo o projeto.

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    A Redao das Ideias

    - Uma caracterstica dos escritores inexperientes que preferemdiscutir seu estudo proposto em vez de escrever sobre ele.

    Recomendo o seguinte:

    1. No incio do processo de pesquisa, anote as ideias em vez de falarsobre elas. Os especialistas em redao escrevem enquanto pensam

    (Bailey, 1994).Zinsser (1983) discute a necessidade de tirarmos asideias de nossas mentes e coloc-las no papel [...] Quando umpesquisador coloca as ideias no papel, um leitor pode visualizar oproduto final, realmente ver como ele se parece e comear aesclarecer as ideias.

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    A Redao das Ideias

    2. Faa vrios esboos de uma proposta em vez de tentar polir oprimeiro esboo. esclarecedor ver no papel como as pessoas

    pensam. Zinsser (1983) identificou dois tipos de escritores: ospedreiros, que compem cada pargrafo antes de partir para oprximo pargrafo, e o escritor que deixa todas as ideias expostascomo elas surgem no primeiro esboo,que escreve todo o primeiro

    esboo sem se importar se ele parece desmazelado ou se est mal-escrito. Entre os dois, Peter Elabo (1973) recomenda que se deveprosseguir pelo processo repetitivo da escrita, revendo ereescrevendo.

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    A Redao das Ideias

    2. Os pesquisadores mais experientes escrevem o primeiro esboo demaneira cuidadosa, mas no buscam um texto polido; o polimento

    vem relativamente tarde no processo da escrita.

    3. No edite sua proposta na fase do primeiro esboo. 1) desenvolvaum esboopode ser um esboo ou um mapa visual de uma frase ou

    palavra; 2) escreva um rascunho e depois modifique e selecione asideias, movendo pargrafos inteiros no manuscrito; 3) edite e dpolimento a cada sentena.

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    O hbito de escrever

    - Estabelea a disciplina ou o hbito de escrever de uma maneiraregular e contnua [...] um processo de escrita de comear-e-parar

    com frequncia quebra o fluxo do trabalho.- Escolha para trabalhar na proposta o perodo do dia melhor para

    voc, e ento use a disciplina para escrever todos os dias nesseperodo. Escolha um lugar isento de distraes.

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    O hbito de escrever

    - Boice (1990, p.77-78) oferece ideias para estabelecer bons hbitosde escrita:

    1. Escrever como uma atividade diria;2. Compartilhe seus escritos com amigos solidrios e construtivos.3. Escreva em quantidades pequenas e regulares.

    - Exerccios de aquecimento.- Implementos de escrita e a localizao fsica.

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    Legibilidade do manuscrito

    - Use termos consistentes durante toda a proposta.- Utilize a coerncia para aumentar a legibilidade do manuscrito.

    - Coerncia na escrita significa que as ideias se vinculam e fluemlogicamente de uma sentena para outra e de um pargrafo paraoutro.

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    Tcnica de setas e crculos

    Eles se sentam no fundo da sala, no porque querem, mas porque foi o

    lugar que lhes foi designado. As barreiras invisveis que existem na maioriadas salas de aula dividem a sala e separam os alunos. Na frente da sala,esto os bonsalunos, que esperam com suas mos prontas para levantarquando for o momento. Com uma postura relaxada, como insetos gigantespresos em armadilhas educacionais, os atletas e seus adeptos ocupam o

    centro da sala. Aqueles menos seguros de si e da sua posio na salasentam-se atrs e margem do corpo dos alunos.

    Os alunos sentados no circulo de fora compem uma populao que poruma srie de razes, no bem sucedida no sistema de educao pblicaamericana. Eles tm sido sempre parte da populao de alunos. Nopassado, eles foram chamados de incapazes, deficientes, atrasados e devrios outros nomes (Cuban, 1989; Presselsen, 1988). Hoje em dia, sochamados de alunos em risco. Seus rostos esto mudando e nos ambientes

    urbanos seus nmeros esto aumentando (Hodgkinson, 1985).

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    Tcnica de setas e crculos

    Eles se sentam no fundo da sala, no porque querem, mas porque foi o

    lugar que lhes foi designado. As barreiras invisveis que existem na maioriadas salas de aula dividem a sala e separam os alunos. Na frente da sala,esto os bonsalunos, que esperam com suas mos prontas para levantarquando for o momento. Com uma postura relaxada, como insetos gigantespresos em armadilhas educacionais, os atletas e seus adeptos ocupam o

    centro da sala. Aqueles menos seguros de si e da sua posio na salasentam-se atrs e margem do corpo dos alunos.

    Os alunos sentados no circulo de fora compem uma populao que poruma srie de razes, no bem sucedida no sistema de educao pblicaamericana. Eles tm sido sempre parte da populao de alunos. Nopassado, eles foram chamados de incapazes, deficientes, atrasados e devrios outros nomes (Cuban, 1989; Presselsen, 1988). Hoje em dia, sochamados de alunos em risco. Seus rostos esto mudando e nos ambientes

    urbanos seus nmeros esto aumentando (Hodgkinson, 1985).

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    Tcnica de setas e crculos

    Os alunos sentados no circulo de fora compem uma populao que por

    uma srie de razes, no bem sucedida no sistema de educao pblicaamericana. Eles tm sido sempre parte da populao de alunos. Nopassado, eles foram chamados de incapazes, deficientes, atrasados e devrios outros nomes (Cuban, 1989; Presselsen, 1988). Hoje em dia, sochamados de alunos em risco. Seus rostos esto mudando e nos ambientes

    urbanos seus nmeros esto aumentando (Hodgkinson, 1985).

    Nos ltimos oito anos, tem havido uma quantidade sem precedentes depesquisa sobre a necessidade de excelncia na educao e o aluno emrisco. Em 1983, o governo lanou um documento intitulado A Nation At-

    Risk, o qual identificava os problemas no sistema educacional americano erequeria uma importante reforma.

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    Tcnica de setas e crculos

    Os alunos sentados no circulo de fora compem uma populao que por

    uma srie de razes, no bem sucedida no sistema de educao pblicaamericana. Eles tm sido sempre parte da populao de alunos. Nopassado, eles foram chamados de incapazes, deficientes, atrasados e devrios outros nomes (Cuban, 1989; Presselsen, 1988). Hoje em dia, sochamados de alunos em risco. Seus rostos esto mudando e nos ambientes

    urbanos seus nmeros esto aumentando (Hodgkinson, 1985).

    Nos ltimos oito anos, tem havido uma quantidade sem precedentes depesquisa sobre a necessidade de excelncia na educao e o aluno emrisco. Em 1983, o governo lanou um documento intitulado A Nation At-

    Risk, o qual identificava os problemas no sistema educacional americano erequeria uma importante reforma.

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    A voz, o tempo e os excessos

    - Eliminar palavras desnecessrias.- No utilizar a voz passiva.

    - Reduzir os adjetivos.- No processo da edio, corte as palavras em excesso das

    sentenas.- Na boa redao, o olho no pausa e a mente no tropea em uma

    passagem.

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    Depurao Tcnica

    - Evitar: Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas; combinaes depreposies (em com o artigo indefinido um e variveis): num,

    numa, nuns, numas.- Cacfato a palavra ou expresso descabida ou inconveniente

    formada, em geral, pela juno da slaba final de determinadapalavra com a parte inicial do prximo termo e capaz de provocar

    reaes extemporneas mensagem do texto (Vieira, 2002).Cacofonia e cacografia so frutos da desconcentrao da atenoou aprosexia.

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    Maxicacfatos. No h razo para conservar omaxicacfato em um texto srio, no cmico. Exemplos:via de regra; paraninfo de turma; por razes; porraciocnio; imprime j.

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    Minicacfatos. A manuteno no texto de minicacfatoso nvel de purificao depende do gosto ou estilo de

    quem escreve. Exemplos de minicacfatos: a rotao; asnossas; como so; compreendi que; da madeira; damaior; estticas comparveis; em minha; mas que; masno; por aquela; pr no grfico.

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    Palavras-cacfato. Os cacfatos podem ser formados demodo sutil, to-s por 1 palavra. a cacofonia

    intravocabular. H autores que buscam eliminar taisvocbulos perigosos. Exemplos: abreviado (Adjetivo);compus, expus, propus (Verbos); continua (Verbo);estimula, estimulo (Verbo); portuguesmente (Advrbio demodo); suavezinha (Diminutivo).

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    Questes ticas a serem previstas

    - Os pesquisadores precisam proteger os participantes de sua

    pesquisa;- Desenvolver uma relao de confiana;- Promover a integridade da pesquisa;- Proteger-se contra conduta inadequada e impropriedade que

    posam refletir em suas organizaes ou instituies (Israel e Hay,2006)

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    Questes ticas no propsito e nas questes

    - Informar o propsito da pesquisa;

    - Patrocnio como elemento importante no estabelecimento daconfiana e da credibilidade para um instrumento de pesquisaencaminhado.

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    Questes ticas na coleta de dados

    - No coloque os participantes em risco e respeite as populaes

    vulnerveis;- Verificar o potencial de risco dano fsico, psicolgico, social,

    econmico ou legal (Sieber, 1998) para os participantes de umestudo;

    - Considerar as necessidades especiais de populaes vulnerveis,como os menores de idade, participantes mentalmenteincapacitados, vtimas, pessoas com deficincias neurolgicas,mulheres grvidas ou fetos, prisioneiros e indivduos portadoresde AIDS.

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    Questes ticas na coleta de dados

    - Formulrio de consentimento informado: reconhece que os

    direitos dos participantes sero protegidos durante a coleta dedados;

    - Confidencialidade: alguns participantes podem desejar que suaidentidade permanea confidencial;

    - Respeitar os locais de pesquisa para que permaneam intactosaps o estudo de pesquisa;- Beneficiamento dos tratamentos nos estudos experimentais.

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    Questes ticas na coleta de dados

    - Tanto o pesquisador quanto os participantes devem se beneficiar

    da pesquisa. Em algumas situaes, pode facilmente haver abusode poder, e os participantes podem ser coagidos a participar deum projeto. Envolver os indivduos colaborativamente na pesquisapode proporcionar reciprocidade;

    - Prever a possibilidade de que informaes prejudiciais e ntimassejam reveladas durante o processo de coleta de dados. Ex: umaluno pode discutir o abuso dos pais ou prisioneiros podem falarsobre uma fuga.

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    Questes ticas na anlise e na interpretao dos dados

    - Anonimato: na pesquisa qualitativa, os investigadores usam

    nomes falsos ou pseudnimos para os indivduos e os locais, paraproteger as identidades;

    - Os dados, uma vez analisados, precisam ser guardados duranteum perodo razovel (p.ex. Sieber, 1998, recomenda 5 a 10 anos);

    - Evitar o compartilhamento dos dados com indivduos noenvolvidos no projeto;- Na interpretao dos dados, os pesquisadores precisam

    providenciar um relato preciso das informaes.

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    Questes ticas na redao e divulgao da pesquisa

    - Faa com que a pesquisa no utilize linguagem ou palavras

    tendenciosas contra as pessoas devido a gnero, orientaosexual, grupo racial ou tnico, incapacidade ou idade;

    - Potencial supresso, falsificao ou inveno de resultados parasatisfazer s necessidades de um pesquisador ou de determinado

    pblico;- Prever as repercusses de conduzir a pesquisa com determinadospblicos e no usar inadequadamente os resultados para avantagem de um ou outro grupo.

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    Questes ticas na redao e divulgao da pesquisa

    - Fornecer queles que esto no local da pesquisa uma cpia

    preliminar de quaisquer publicaes da pesquisa.