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COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS EMPRESÁRIOS INDUSTRIAIS VINCULADOS A FIEMG LTDA. - SICOOB CREDIFIEMG CNPJ - 07.469.260/0001-50 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito dos Empresários Industriais Vinculados a FIEMG Ltda. - SICOOB CREDIFIEMG é uma cooperativa de crédito singular de livre admissão na Região Metropolitana de Belo Horizonte- RMBH e de empresários e empresas vinculadas direta e indiretamente á FIEMG. É uma instituição financeira não bancária, fundada em 24/02/2005, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIFIEMG tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) A formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi aprovada pela Diretoria Executiva em 15 de fevereiro de 2018. Na elaboração das demonstrações financeiras faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações financeiras da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS EMPRESÁRIOS INDUSTRIAIS VINCULADOS A FIEMG LTDA. - SICOOB CREDIFIEMG

CNPJ - 07.469.260/0001-50

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado)

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito dos Empresários Industriais Vinculados a FIEMG Ltda. - SICOOB CREDIFIEMG é uma

cooperativa de crédito singular de livre admissão na Região Metropolitana de Belo Horizonte- RMBH e de

empresários e empresas vinculadas direta e indiretamente á FIEMG. É uma instituição financeira não bancária,

fundada em 24/02/2005, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL

CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB

CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e

funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias,

Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei

Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN

nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas

de crédito.

O SICOOB CREDIFIEMG tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como

finalidade:

(I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(II) A formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda

mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos,

concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras

instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem

emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,

aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando

as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do

Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das

Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi aprovada pela Diretoria Executiva em

15 de fevereiro de 2018.

Na elaboração das demonstrações financeiras faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar

determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações financeiras da Cooperativa incluem,

portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos

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bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais

podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas

Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às

instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos

contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) – Resolução CMN nº

4.144/2012; CPC 01(R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03

(R2) – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) – Divulgação sobre

Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações – Resolução

CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução

CMN nº 4.007/2011; CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões,

Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009; CPC 33 – Benefícios a

Empregados – Resolução CMN nº 4.424/2015.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de

serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os

montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não

identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações financeiras faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de

certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto,

estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado,

provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às

estimativas utilizadas.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas disponibilidades e

as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e

limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

d) Operações de crédito

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As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por

conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas

por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos

valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a

experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos

apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de

crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove

níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que

figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria

administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da

liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados por quotas do SICOOB Central Crediminas avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, benfeitorias em imóveis de terceiros, móveis, utensílios e outros

equipamentos e instalações, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada.

A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de

acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou

quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários,

caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável,

quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

j) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando

aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são

demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes

encargos e variações monetárias incorridas.

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k) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de

eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal.

As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

l) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente no passivo circulante, conforme demonstrado na nota 24. O registro da

provisão é efetuado quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de

perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação

das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança.

m) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro

instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

n) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações

consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado

em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo

Decreto.

o) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos

superiores, no longo prazo (não circulante).

p) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o

valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou

de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que

foram identificadas.

Em 31 de dezembro de 2017 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos

não financeiros.

q) Eventos subsequentes

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Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização

para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das

demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das

demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de

2017.

4. Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Disponibilidades 170.239 121.031 Relações interfinanceiras – centralização financeira 49.833.773 66.387.902 Total 50.004.012 66.508.933

Relações interfinanceiras referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa,

depositadas junto ao SICOOB Central Crediminas conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº

4.434/15.

5. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº

2.682/1999.

Nível / Percentual de Risco / Situação Total em Provisões Total em Provisões

Modalidade 31/12/2017 31/12/2016

Circulante Não

circulante Total Circulante

Não circulante

Total

Adiantamento a Depositante 79.832 - 79.832 66.814 - 66.814

Cheque Especial/ Conta Garantida 8.727.127 - 8.727.127 4.677.931 - 4.677.931

Empréstimos 27.765.590 28.563.207 56.328.797 20.767.732 19.214.401 39.982.133

Títulos Descontados 3.012.838 - 3.012.838 1.649.005 - 1.649.005

Financiamentos 97.433 9.184 106.617 174.153 79.701 253.854

(-) Provisões para Operações de Crédito (2.627.809) (1.487.414) (4.115.223) (2.476.843) (1.361.535) (3.838.378)

TOTAL 37.055.011 27.084.977 64.139.988 24.858.792 17.932.567 42.791.359

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31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2016

AA - Normal 772.366 - 7.157.640 -

A 0,50% Normal 26.046.414 (130.232) 13.573.102 (67.865 )

B 1% Normal 18.395.431 (183.954) 12.790.777 (127.908)

B 1% Vencidas 95.607 (956) 288.970 (2.890)

C 3% Normal 15.397.782 (461.934) 5.492.169 (164.765)

C 3% Vencidas 1.700.849 (51.025) 1.110.750 (33.322)

D 10% Normal 880.912 (88.091) 1.576.715 (157.671)

D 10% Vencidas 153.739 (15.374) 21.247 (2.125)

E 30% Normal 2.269.853 (680.957) 634.477 (190.343)

E 30% Vencidas 22.022 (6.607) 141.704 (42.511)

F 50% Normal - - 79.160 (39.580)

F 50% Vencidas 1.631 (815) 1.048.405 (524.203)

G 70% Normal 75.487 (52.840) 747.314 (523.121)

G 70% Vencidas 2.272 (1.592) 17.439 (12.207)

H 100% Normal 116.125 (116.125) 119.689 (119.689)

H 100% Vencidas 2.324.721 (2.324.721) 1.830.178 (1.830.178)

Total Normal 63.954.370 (1.714.133) 42.171.043 (1.390.942)

Total Vencido 4.300.841 (2.401.090) 4.458.693 (2.447.436)

Total Geral 68.255.211 (4.115.223) 46.629.736 (3.838.378)

Provisões (4.115.223) - (3.838.378) -

Total Líquido 64.139.988 - 42.791.359 -

c) Composição da carteira de crédito, em 31 de dezembro de 2017, por faixa de vencimento em dias pode ser

abaixo demonstrado:

Descrição Sem

Vencimento Até 90 De 91 a 360

Acima de 360

Total

Empréstimos - 9.849.866 17.939.956 28.538.975 56.328.797 Títulos Descontados - 3.004.209 8.629 - 3.012.838 Financiamentos - 45.499 51.934 9.183 106.616 Adiantamento a Depositantes 79.833 - - - 79.833 Cheque Especial/Conta Garantida 8.727.127 - - - 8.727.127 Total 8.806.960 12.899.574 18.000.519 28.548.158 68.255.211

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto e atividade econômica:

Descrição Conta

Corrente Empréstimo /

Financiamento Título

Descontado 31/12/2017

% da Carteira

Setor Privado - Comércio 286.282 3.750.032 359.470 4.395.784 6,4%

Setor Privado - Indústria 1.854.769 20.076.532 536.749 22.468.050 32,9%

Setor Privado - Serviços 6.202.384 30.912.149 2.116.619 39.231.152 57,5%

Pessoa Física 152.215 1.338.283 - 1.490.498 2,2%

Outros 311.310 358.417 - 669.727 1,0%

TOTAL 8.806.960 56.435.413 3.012.838 68.255.211 100%

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e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Saldo Inicial 3.838.378 924.321 Constituições/Reversões no período 3.506.093 3.555.448 Transferência para prejuízo no período (3.229.248) (641.391)

Total 4.115.223 3.838.378 f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 31/12/2017 % Carteira

Total 31/12/2016

% Carteira Total

Maior Devedor 2.757.342 4% 2.343.725 5%

10 Maiores Devedores 21.683.465 31% 14.282.820 30%

50 Maiores Devedores 52.235.017 76% 35.680.779 76%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Saldo inicial 6.954.217 6.600.481 Valor das operações transferidas no período 3.229.248 587.084 Valor das operações recuperadas no período (1.809.277) (192.248) Operações renegociadas (270.701) (8.137) Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas (77.359) (32.963)

Total 8.026.128 6.954.217

h) Receitas de Operações de Crédito:

Operações de Crédito 31/12/2017 31/12/2016

Rendas de Adiantamentos a depositantes 25.614 69.342 Rendas de Empréstimos 9.593.717 8.722.961 Rendas de Títulos Descontados 643.997 242.223 Rendas de Financiamentos 28.229 93.356 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 1.809.277 192.248

Total de Operações de Crédito 12.100.834 9.320.130

6. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país,

conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

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Avais e Fianças Honrados (a) 71.647 - (-) Provisão para outros créditos (a) (61.963) - Rendas a Receber (b) 305.396 730.973 Títulos e créditos a receber (c) 72.690 27.225 Devedores Diversos (d) 48.840 82.597

Total do Curto prazo 436.610 840.795

Devedores por depósito e garantia - Longo prazo (e ) 6.711 49.549 (a) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de

risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir:

Nível / Percentual de Risco / Situação Avais e Fianças

Honrados

E 30% 13.834 H 100% 57.813

Total Geral 71.647 Provisões (61.963) Total Líquido 9.684

(b) Em rendas a receber estão registrados basicamente, receita sobre saldo mantido na Centralização

Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS;

(c) Em títulos e créditos a receber estão registrados os valores a receber de tarifas e outras:

(d) Em devedores diversos estão registrados adiantamento de férias aos empregados e de vale transporte,

adiantamentos para despesas diversas, pendências a regularizar, diferenças de compensação a receber do

BANCOOB e outros

(e) Em devedores por depósito em garantia estão registrados depósitos judiciais para recursos trabalhistas

7. Outros valores e bens

Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Bens Não de Uso Próprio 864.000 - Despesas Antecipadas 39.871 15.345 Total 903.871 15.345

Em bens não de uso próprio estão registrados bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não

estando sujeitos a depreciação ou correção.

Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de a prêmios de seguros, vale refeição e

contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV.

8. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo

método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

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Descrição Taxa de

Depreciação a.a 31/12/2017 31/12/2016

Imobilizações em Curso - - 800 Móveis e Equipamentos 10% 95.582 27.396 Sistema de Processamento de Dados 20% 137.863 149.165 Sistemas de Comunicação 10% 3.394 595 Sistema de Segurança 10% 19.501 8.501 TOTAL 256.340 186.456 Depreciação acumulada (118.971) (131.261) TOTAL 137.370 55.196

9. Depósitos

É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados denominados de depósitos a vista,

portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo

conforme sua necessidade.

É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados

depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua

contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós-fixadas são calculadas com base no critério de pro

rata temporis, já as remunerações pré-fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro,

a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Depósito à Vista 17.273.678 18.223.352 Depósito Sob Aviso 759.391 1.354.981 Depósito a Prazo 75.007.449 72.472.773

Total 93.040.518 92.051.106 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do

Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Tem como

instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema

Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). O objetivo do fundo é prestar garantia de créditos nos casos de

decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada.

A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações

garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o

FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a

Resolução CMN nº 4.150/12.

9.1 Despesas com Operações de Captação de Mercado:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Despesas de Depósitos de Aviso Prévio 116.336 181.357 Despesas de Depósitos a Prazo 7.359.785 10.662.777 Desp. Contribuição ao Fundo Garantidor 144.167 149.912

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Total Despesas com Captação no Mercado 7.620.288 10.994.046 10. Outras Obrigações Descrição 2017 2016

Fiscais e Previdenciárias (a) 234.107 165.451

Sociais e Estatutárias 920.074 455.735

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 57.338 3.655

Diversas 474.117 437.206

TOTAL do Circulante 1.685.636 1.062.047

Outras obrigações de longo prazo 46.987 84.947 (a) As obrigações fiscais e previdenciárias são referentes a valores de tributos devidos sobre serviços de

terceiros, folha de pagamento e retenções na fonte a serem recolhidos nas devidas datas de vencimento.

10.1 Sociais e Estatutárias Descrição 31/12/2017 31/12/2016

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 357.717 283.343 Cotas de capital a pagar (b) 392.497 92.392 Participações nas Sobras (Lucros) (c) 169.860 - Outras obrigações - 80.000

TOTAL 920.074 455.735 (a) O FATES é destinado a atividades educacionais, a prestação de assistência aos cooperados, seus familiares

e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras

líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue

determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência

Técnica, Educacional e Social – Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual

se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do

quadro social da Cooperativa.

(c) Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de

participação dos funcionários nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em 2018.

10.2 Diversas Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Despesas de Pessoal (a) 221.998 171.822

Outras Despesas Administrativas (b) 75.597 82.444

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Cheques Descontados (c) 17.057 1.618

Credores Diversos – País (d) 130.620 163.849

Provisão para Garantias Prestadas (e) 18.214 8.891

Outros (e) 10.631 8.582

Total 474.117 437.206 (a) Em despesa com pessoal estão registrados os salários dos funcionário e honorários da diretoria e do

Conselho, bem como a provisão de férias com os respectivos encargos de INSS e FGTS.;

(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas de condomínio, com transporte, plano de saúde, seguro

prestamista e outras;

(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até

a data-base de 31/12/2017;

(d) Credores diversos são valores a repassar ao SICOOB Central Crediminas pela prestação de serviços, Contas

Salário de empresas conveniadas a pagar, diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB, credores

diversos por liquidação de cobrança e outros;

(e) Refere-se à contabilização, a partir de janeiro de 2017, da provisão para garantias financeiras prestadas,

apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016.

Em 31 de dezembro de 2017, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas,

no montante de R$ 1.961.505 e de R$ 945.617 em 31/12/2016, referentes a aval prestado em diversas

operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias

financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a

Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir:

Nível / Percentual de

Risco / Situação

31/12/2017 31/12/2016

Coobrigações Provisões Coobrigações Provisões

AA 405.541 - 332.200 -

A 0,50% 1.048.286 (5.241) 152.249 (761)

B 1% 423.619 (4.236) 447.191 (4.472)

C 3% 49.340 (1.480) 1.983 (59)

D 10% 15.797 (1.580) - -

E 30% 18.922 (5.677) 11.994 (3.599)

Total 1.961.505 (18.214) 945.617 (8.891)

11. Resultados de exercícios futuros.

Refere-se à rentabilidade recebida antecipadamente do MINASCOOP-Fundo de Investimento Financeiro

apropriada pro rata temporis no decorrer do contrato cedido.

12. Instrumentos financeiros

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O SICOOB CREDIFIEMG opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades,

operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os

quais se aproximam dos valores justos.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 a cooperativa não realizou operações envolvendo

instrumentos financeiros derivativos.

13. Patrimônio líquido a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus

cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número

de suas cotas-partes.

Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Capital Social 17.647.163 15.723.929 Associados 3.939 3.679

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual mínimo de 10%, utilizada para reparar

perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior

deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular

nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e

utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 15 de março de 2017, os cooperados deliberaram pelo aumento

do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, no valor de R$394.737 serão

destinados da seguinte forma: R$194.737 para reserva legal e R$200.000 destinados à cota capital de cada

associado na proporção de sua movimentação com a cooperativa.

d) Destinações estatutárias e legais

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte

destinação:

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Descrição 2017 Sobras /lucro líquido do exercício 2.519.850 Destinações Estatutárias Reserva legal 10% (251.985) Fundo de assistência técnica, educacional e social 5% (125.993) Sobras à disposição da Assembleia Geral 2.141.872

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;

O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação

de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e

14. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Descrição 2017 Receita de prestação de serviços 302.270 Despesas específicas de atos não cooperativos (67.360) Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (69.616) Resultado operacional 165.294 Receitas (despesas) não operacionais, líquidas (1.315) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 163.979 Imposto de Renda e CSLL (54.813) Exclusão receitas prestação de serviços atos cooperativos mistos- praticados com associados.

(161.385)

Resultado de atos não cooperativos (52.219) 15. Pagamento de Juros ao Capital.

A Cooperativa provisionou e pagou juros ao capital próprio, remunerando o capital do associado. Os critérios

para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130/09. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial

do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração

de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular

Bacen nº 2.739/97.

16. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Recuperação de Encargos e Despesas 125.090 195.880 Reversão de Provisão para Garantias Prestadas 62.597 19.184 Rendas de Cartões 146.309 46.725 Distribuição de Sobras da Central 342.183 220.497 Outras Rendas Operacionais 22.415 132.880

Total 698.594 615.166

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17. Outros dispêndios/despesas operacionais

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Descontos Concedidos em Renegociações 99.160 13.323 Descontos Concedidos em Operações de Crédito 151.867 17.995 Cancelamento de Tarifas Pendentes 56.356 56.922 Provisão para Passivos Contingentes 58.081 61.548 Outras Despesas Operacionais 17.120 20.802 Provisão para Garantias Prestadas 71.920 4.115 Contribuições a Fundos Garantidor de Depósitos e outros 5.604 3.044 Contribuições ao Fundo de Investimento em Tecnologia da Informação 57.576 46.104

Total 517.684 223.853 18. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar,

dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições

estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa,

e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância

irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes,

aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação

fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2017:

Montante das Operações Ativas Valores % em Relação

à Carteira Total

Provisão de Risco

P.R. – Vínculo de Grupo Econômico 40.933 0,03% 47,50

P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 7.880 0,01% 1,00

TOTAL 48.813 0,04% 48,50

Montante das Operações Passivas 1.646.282 1,69% Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2017:

Natureza da Operação de

Crédito

Valor da Operação de

Crédito

PCLD (Provisão para Crédito de

Liquidação Duvidosa)

% da Operação de Crédito em Relação

à Carteira Total

Empréstimo 467.375 13.010 1%

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Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta

garantida, cheques descontados, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados

foram as mesmas praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição

dos associados nas dependências do SICOOB CREDIFIEMG.

O percentual movimentado em títulos descontados no exercício de 2017 das partes relacionadas representou

0,01% desta carteira. As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito de

financiamento e empréstimo são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária totalizando

R$2.340.000.

No exercício de 2017, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram:

Benefícios monetários e encargos no

Exercício (R$)

Descrição 31/12/2017

Honorários 438.606 Gratificações da Diretoria 146.420 Conselheiros de Administração 101.365 INSS 135.960

Total 822.351

19. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.

O SICOOB CREDIFIEMG em conjunto com outras cooperativas singulares é filiada à Cooperativa Central de

Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas

afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em

comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas

singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos

instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como

facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das

atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos

recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que

acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB CREDIFIEMG responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL

CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever,

proporcionalmente à sua participação nessas operações.

Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira

Total Taxa Média - %

Depósitos a Vista 86.862 0,52% 0% Depósitos a Prazo 5.108.031 6,74% 0,56%

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Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Ativo circulante Relações interfinanceiras - centralização financeira (nota 4)

49.833.773 66.387.902

Ativo Permanente - Investimentos (nota 3 g) 2.594.885 2.418.635

As demonstrações financeiras do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2017, foram auditadas

por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras,

datado de 22 de agosto de 2017, com opinião sem modificações.

20. Gerenciamento de Risco

20.1 Risco Operacional

As diretrizes e responsabilidades aplicáveis ao gerenciamento do risco operacional das entidades do Sicoob

encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional, aprovada no âmbito dos respectivos

órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na inexistência desse, Diretoria) das entidades do

Sicoob, é revisada, no mínimo, anualmente por proposta da área responsável pelo gerenciamento do risco

operacional do Sicoob Confederação, em decorrência de fatos relevantes e por sugestões encaminhadas pelas

cooperativas do Sicoob.

O gerenciamento de risco operacional do Sicoob é realizado de forma centralizada pela Confederação Nacional

das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), o qual consiste em:

a) A avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de

avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

b) As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das

áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de

aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

c) Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

d) A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da

parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

e) Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob

(www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

20.2 Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do SICOOB CREDIFIEMG objetiva garantir a aderência às

normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos,

na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

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Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB CREDIFIEMG aderiu à estrutura única

de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no BANCOOB, que pode ser evidenciada

em relatório disponível no sítio eletrônico www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores

de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do

risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de

mensuração de risco (backtesting).

No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e

controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress

e planos de contingência.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o SICOOB CREDIFIEMG

possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços

oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

20.3 Risco de Crédito

O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB CREDIFIEMG objetiva garantir a aderência às normas vigentes,

maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas

de gestão de riscos.

Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB CREDIFIEMG aderiu à estrutura única

de gestão do risco de crédito do SICOOB, centralizada no BANCOOB, a qual encontra-se evidenciada em relatório

disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de

operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o SICOOB, além do

monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SICOOB possui estrutura compatível com

a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão

da exposição ao risco de crédito da entidade

20.4 Gerenciamento de Capital

A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB CREDIFIEMG objetiva garantir a aderência às normas

vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta,

por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

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Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, SICOOB aderiu à estrutura única de

gerenciamento de capital do SICOOB, centralizada no SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual encontra-se evidenciada

em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é

realizado pelas entidades do SICOOB com objetivo de:

(a) Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do SICOOB estão sujeitas;

(b) Planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do SICOOB;

e

(c) Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas

condições de mercado.

Adicionalmente são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado,

com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do SICOOB.

21. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 31 de dezembro de 2017, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas,

no montante de R$ 1.961.505 (31/12/2016 - R$ 945.617), referentes a aval prestado em diversas operações

de crédito de seus associados com outras instituições financeiras.

22. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada

suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de

riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis,

consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

23. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos

ativos em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016. O índice de Basiléia da Credifiemg, em 31 de

dezembro de 2017, era de 34,04% contra um parâmetro mínimo de 13%.

24. Provisão para demandas judiciais

É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados

questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas

as seguintes provisões:

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31/12/2017 31/12/2016

Descrição Provisão para Contingências

Depósitos Judiciais

Provisão para Contingências

Depósitos Judiciais

Trabalhistas 27.841 6.711 65.573 49.549

Outras contingências 19.146 - 19.374 -

Total 46.987 6.711 84.947 49.549

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIFIEMG, existem processos judiciais nos quais a cooperativa

figura como polo passivo, os quais foram classificados com risco de perda possível. Essas ações abrangem,

basicamente ações cíveis e trabalhistas.

25 Outros assuntos

Foi publicada, em 23 de fevereiro de 2017, a Resolução CMN nº. 4.557 que dispõe sobre as estruturas de

gerenciamento de riscos e de capital, com a consequente revogação, a partir de 24 de fevereiro de 2018, das

Resoluções CMN n.º. 3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011 e 4.090/2012.

Em razão disso, foi criada no Sicoob Confederação, a Superintendência de Gestão de Risco e Capitais,

que vem promovendo a reestruturação administrativa e operacional para cumprimento das exigências previstas

na Resolução CMN nº. 4.557/2017, de modo a atendê-la plenamente a partir de fevereiro de 2018.

Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2018.

Flávio Roscoe Nogueira

Diretor Presidente Márcio Mikio Correa

Diretor Executivo Adm. e Mercado

Ricardo Salera de Carvalho Diretor Executivo de Operações

Aline Fabiana S. Teixeira Domingos Contadora- CRC- 081.759