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*+& *»m\ >- ""Ms» awst I ' *%. \J Escândalo do Leite: Intervenção Não Basta; é Preciso Evitar Aumento Telefônica: Encampação Com Trifo na 6' p4»mi lomkamento Para Impedir Negociatas le Jango e Lacerda Barnabés exigem aumento ae 50% Rcallza-ftc amunliá às 19 lioi .1¦ no auditório do IAPC, a solenidade de encerra- mento da I Conferência dos trcrvidorcs públicos. Os pur- tuárlos &c concentrarão as 17 horas na rua Barão dc Tefé, donde partirão em passeata rumo ao local du encerramento da Conferén- cia, conduzindo faixas c car- tazes, defendendo o aumen- to de 50 .-, a partir de 1.° de Janeiro do corrente ano para todos os servidores. EDIÇÃO PARA GUANABARA ANO IV Rio de Janeiro, semana de 6 a 12 de abril de 1962 TEXTO NA 3* PAGINA Como melhorar Novos Rumos ? tenelra pAgtru lei- lore* encontrarão um que». íj tlonãno .solicitando sua opi- 'titóo ?.ôbn» aa modUtetçOM necessárias ao aprimora- mento dc NOVOS RUMOS. A experiência j* foi feita em 1961). (punido, após com- pleiar um ano. o Jornal, ba. M»ando-M. cm grande parte mu tugMtfc* cnllin apre- >eniada?i |H«lr.s leitores, foi rlntelramento remodela- dn. melhorando senslvrlmen- te. Está na hora de mudai novamente. Scmimos que mura vai. sr» fa/. necessária a participacüo direta do ici- <or na feitura dc NR. EM PRIMEIRA MÃO fl -Bi. •' ___Jfc V\«L Am\ mm\^ mmmm IP" •' ^___2*IEi'i Fidel Explica a Crise de Abastecimento em Cuba e Reafirma: Venceremos! Em primeira mão ua imprimia b*.. ..... damos iií»tta edição um amplo rr.unm do uimmimo pr.-iiuiicia- «lo por Fidel Ca»tro » pn.|»«itQ da» mrdidtu recente- mente auotadíi» pelo Oovérno Reurliirmuario da Cuba rettítlando a distrlbulçto de oi-iirio» de pnmrita titrces- »idad»*. Exime realmente um icrlo problema d\**e PI- dei. decorrente de v.«r «• rauta*. principalmente o blo- '¦(¦•• imprrialMtn dr um lado. c. de outro mu o fato de nào ter a produetio aum rnimlo na mesma medida em que aumentou o poder aquisitivo do povo cubano. "Nio temos duvida- »uprinrnnos também és** proble- ma , afirmou Fidel Outro. (Texto na 7a. paginar. N 164 ULTAB Condena Divisionisno no Camponês A crlaçüo dr uma nova entidade, sob a denomina- çáo di* Liga Camponesa, para orientar e organizar o movimento camponês no Estado de Sào Paulo. pode «cr encarada como uma Iniciativa de caráter divislo- nlsta. contrária portanto a unidade das lutas camponc- .tas pela Reforma Agraria. A propósito, publicamos na 3a. pagina Importantes declarações dc Ltndolfo Silva, presidente da ULTAB. mw^i am Amm Eles, a Light e o Povo Orlando Bonfim Jr. BMWtA »oesa a briga entre governo da m Guanabara a governo federal, cm tor»! *x CU. TeMôtiiea, >.to-é, -du -Lljlrt-f Laoerda Tancredo Neves trocam ve- ementas xingamentos. Na verdade conse- gtmn ambos ter razão num ponto: quan- da lavam a roupa suja, quando recipro- cameota apontam as respectivas sujei- nu... E fica tambsm claro que sob um aspecto a conduta dos dois e perfeita- mente igual: apesar das aparências, de- tendem eles, cada um a seu modo, os In- terêsses do truste norte-americano. A so- loção que apresentam nada tem a ver com a defesa dos interesses nacionais. ¦kl OVOS RUMOS demuiciou, na última *m edição, a negociata que o governo fe- deral estava preparando com as emprè- sas ianques concessionárias de serviços públicos. Apresentamos hoje outros escla- recimentos a respeito. E igualmente mos- tramos que a "solução" Carlos Lacerda, encampando a Cia. Telefônica, também não passa de uma grande negociata. Num caso como no outro, afastados os aspec- tos ligados aos interesses de cada grupo, posta de lado a divergência entre Guana- bara Brasília, vamos encontrar o mesmo objetivo criminoso de defesa dos monopólios estrangeiros. O discurso pronunciado pelo sr. João Goulart a propósito não deixa nenhuma dúvida. Traçou e buscou funda- mentar toda uma orientação: retirar as empresas norte-americanas daqueles se- tores menos rentábeis e que provocam atritos com a opinião pública e colocá-las cm setores nos quais possam alcançar mais alta renda e não sejam inquietadas. Defesa do Brasil contra a espoliação im- perialista? Nada disso. Muito ao contrário. A finalidade ó afastar dificuldades, anu- lar focos dc fricção e assegurar uma es- poliação maior e mais tranqüila. K exa- tamente nisso, aliás, que reside a essên- cia da "Aliança para o Progresso". O go- vernador da Guanabara não visa a outra finalidade. Procura, c certo, impedir que os serviços telefônicos, fiquem sob o con- tróle do governo federal. Também lenta valer-se da situação para fazer demago- tia e ocultar as chagas do seu governo, um dos mais corruptos e incapazes a que Rio foi submetido. O sr. Carlos La- cerda chega ao ponto de fantasiar-se por sinal em plena quaresma de lider antiimperialista... Mas nada disso conse- gue esconder a realidade que se encontra atrás das aparências. QOR outro lado, de tudo e que ocorrr ¦ uma conclusão se torna inevitável. Todos proclamam o fracasso das conces- üionárias de serviços públicos. Elas não resolvem os problemas. A situação, como está, náo pode continuar. Deve o Estado encampar esses serviços. Assim, a encam- pação de empresas como a Light e a Bontl and Share, tantos anos exigida pelos patriotas, se coloca na ordem do dia como necessidade unanimemente reconhecida. O que antes, na boca dos comunistas, era motivo de perseguição e cadeia, passa a ser difundido, no rádio e na televisão, pelo presidente da República, pelo 1.° ministro e até pelo sr. Lacerda. Sabemos das se- gundas intenções desses cavalheiros. Mas, o fato concreto é o reconhecimento da ne- cessidade da encampação. E ésse fato con- ireto serve de ponto de apoio a uma am- pia e vigorosa ação de massas, tendo em vista encontrar,a solução justa, que aten- da aos interesses nacionais. O GOVERNO federal, tentando assegu- rar a sua solução, dccretuu a in tervenção nas empresas. Mas a luta das massas pode utilizar-se dessa mesma in- tervenção- para assegurar a solução que interessa ao povo. Deve por isso a inter- venção estender-se a todas as concessio- nárias de serviços públicos, mesmo porque é necessário que todas elas passem às mãos do Estado. E através da intervenção sob a pressão das massas, convém re- petir será encontrado o . caminho dc um estudo rigoroso da situarão das cm- presas, do que representa na realidade seu patrimônio, dos processos de que se têm utilizado para lesar as populações a que servem, de todos es elementos, enfim, que sirvam para colocar o problema da encampação cm seus justos termos, de acordo com os interesses do povo brasi- leiro e nunca, como desejam o governo (Conclui na pág. 3.] i%eSiStsm: Cofres da GB Não Quadrilha de Lacerda Tomou Conta da Cidade Texto na 8a página EXCLUSr FBI Trabalha no Brasil Organizando Polícia Para Combater Patriotas O homem que aparece na foto ao lado é JOSÉ- PH LINGO, agente norte- -americano nue comanda o trabalho do FBI, o, fa- migerado serviço secreto ianque, no Brasil. Está éle organizando, de acordo com a orientação do De- partamento de Estado, uma "policia" d.«ünada a, como eles dizem, comba- ter o "comunismo". Na ¦ '- fl Bll»jilfW^fl^flflmm\mmm... 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NR publica reportagem na 3a. ^LmmmVÊ&-' ~-'^'^vmx^H^H æBrSm\¦ rnSm-^'''¦? $A\\W W*--I mtWmm^'IMÉH¦ ________l mmm/mTimmT^JHLm «^t^&ãtt^l B \.>m\ *"tlmmmmmlm^áâIjtmmmWmmmWài^mm mmW-.4rm^ 'WÊi '- m\mmm\\ m'?^'*k»mW v Mm ¦ V-' arm mm^m\'":^%-...f&*W'^ mmYWi fl Hi'fl aaamamm3z%X£&&\ Sv *.ZsKWwmí PC do Chile traça caminho do poder No Teatro Caupolicap foto) foi encerrado, pe- rante 10 mil pessoas, o XXII Congresso Nacio- nal do Partido Comunis- ta do Chile. Durante uma semana, com a partici- .pação de dezenas de de- legados, de numerosas delegações de partidos irmãos finclusive do PCÜS), e de represen- tanteu do partidos que. junto com o P.C.C., com- põem a Frente de Ação Popular, os trabalhos do Congresso tinham trans- corrido num ambiente de grande entusiasmo, girando os debates em torno da palavra de or- dem de luta pela con- quista de um governo po- pular (Reportagem na 7a. página.) Estivadores: Senha da Greve Será Dada Pelo Governo Texto na 2' págip* Aniversário do PCB: Milhares ie Pessoas Comemoram em Todo o País Ttxft m 4* pégÍBâ Mineiros Exigem Encampação da Indústria Carbonífera Texto na 2' página hracionistas mistificam dias, apareceu em certas bancats de jornal nma publicação intitu- lada "A Classe Opera- ria". Embora tenha pas- sado praticamente des- percebida, alguns leito- res de NOVOS RUMOS pedem que se esclareça a origem e os objetivos daquela publicação. Como se sabe, "A Cias- se Operária" é o titulo do antigo órgão central do Partido Comunista do Brasil. Seu nome está, por is.so, ligado às mais gloriosas tradições da im- prensa revolucionária em nosso pais. Em 1953 foi interrompida a sua cir- culação. Outros órgãos da imprensa comunista, com outros títulos, ocuparam o seu 1 ti par. A publicação que ago- ra se intitula "A Cias- se Operária" nada tem cie comum eom o antl- go c glorioso semanário. Trata-..c de nma simples usurpaeão de titulo, en- cobrindo ti m a grosseira chantagem politica. Os editores dessa publicação sâo Maurício Grabois, João Amazonas e Pedro Pomar, expulsos do Par- tido Comunista por suas atividades fraelonistas e antipartidárias. Visando, numa manobra primária o vergonhosa, mas sem a mais remota possibilida- cie de exilo, confundir certos setores, aqueles renegados usurparam o honrado titulo de "A Classe Operaria" e, sem nenhum escrúpulo, lan- çam um' boletim provo- cativo que se arvora em -cantinuador- d-a-s iradi- ções revolucionárias da velha "A Classe". Esse episódio vale tam- bém como mais uma de- monstração da completa ausência de pudor dore- dtizido grupo de fraclo- nistas. o que serve, além ún mais. para comprovar a justeza de sua expul- sao das fileiras do movi- mento comunista. Uma usurpaçáo e uma mistificação eis, en- fim, o que significa o surgimento dn boletim in- titulado "A Classe Ope- varia".

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aumento ae 50%Rcallza-ftc amunliá às 19

lioi .1¦ no auditório do IAPC,a solenidade de encerra-mento da I Conferência dostrcrvidorcs públicos. Os pur-tuárlos &c concentrarão as17 horas na rua Barão dcTefé, donde partirão empasseata rumo ao local duencerramento da Conferén-cia, conduzindo faixas c car-tazes, defendendo o aumen-to de 50 .-, a partir de 1.°de Janeiro do corrente anopara todos os servidores.

EDIÇÃO PARA GUANABARAANO IV — Rio de Janeiro, semana de 6 a 12 de abril de 1962

TEXTO NA 3* PAGINA

Como melhorarNovos Rumos ?

N» tenelra pAgtru o» lei-lore* encontrarão um que».íj tlonãno .solicitando sua opi-'titóo ?.ôbn» aa modUtetçOMnecessárias ao aprimora-mento dc NOVOS RUMOS.A experiência j* foi feitaem 1961). (punido, após com-pleiar um ano. o Jornal, ba.M»ando-M. cm grande partemu tugMtfc* cnllin apre->eniada?i |H«lr.s leitores, foirlntelramento remodela-dn. melhorando senslvrlmen-te. Está na hora de mudainovamente. Scmimos quemura vai. sr» fa/. necessáriaa participacüo direta do ici-<or na feitura dc NR.

EM PRIMEIRA MÃO

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Fidel Explica a Crise deAbastecimento em Cubae Reafirma: Venceremos!

Em primeira mão ua imprimia b*.. ..... damosiií»tta edição um amplo rr.unm do uimmimo pr.-iiuiicia-«lo por Fidel Ca»tro » pn.|»«itQ da» mrdidtu recente-mente auotadíi» pelo Oovérno Reurliirmuario da Cubarettítlando a distrlbulçto de oi-iirio» de pnmrita titrces-»idad»*. Exime realmente um icrlo problema d\**e PI-dei. decorrente de v.«r «• rauta*. principalmente o blo-'¦(¦•• imprrialMtn dr um lado. c. de outro mu o fatode nào ter a produetio aum rnimlo na mesma medidaem que aumentou o poder aquisitivo do povo cubano."Nio temos duvida- »uprinrnnos também és** proble-ma , afirmou Fidel Outro. (Texto na 7a. paginar.

N 164

ULTAB CondenaDivisionisno no

CamponêsA crlaçüo dr uma nova entidade, sob a denomina-

çáo di* Liga Camponesa, para orientar e organizar omovimento camponês no Estado de Sào Paulo. &ó pode«cr encarada como uma Iniciativa de caráter divislo-nlsta. contrária portanto a unidade das lutas camponc-.tas pela Reforma Agraria. A propósito, publicamos na3a. pagina Importantes declarações dc Ltndolfo Silva,presidente da ULTAB.

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Eles, a Light e o PovoOrlando Bonfim Jr.

BMWtA »oesa a briga entre • governo dam Guanabara • a governo federal, cmtor»! *x CU. TeMôtiiea, >.to-é, -du -Lljlrt-fLaoerda • Tancredo Neves trocam ve-ementas xingamentos. Na verdade conse-gtmn ambos ter razão num ponto: quan-da lavam a roupa suja, quando recipro-cameota apontam as respectivas sujei-nu... E fica tambsm claro que sob umaspecto a conduta dos dois e perfeita-mente igual: apesar das aparências, de-tendem eles, cada um a seu modo, os In-terêsses do truste norte-americano. A so-loção que apresentam nada tem a ver coma defesa dos interesses nacionais.

¦kl OVOS RUMOS demuiciou, na última*m edição, a negociata que o governo fe-deral estava preparando com as emprè-sas ianques concessionárias de serviçospúblicos. Apresentamos hoje outros escla-recimentos a respeito. E igualmente mos-tramos que a "solução" Carlos Lacerda,encampando a Cia. Telefônica, tambémnão passa de uma grande negociata. Numcaso como no outro, afastados os aspec-tos ligados aos interesses de cada grupo,posta de lado a divergência entre Guana-bara • Brasília, vamos encontrar o mesmoobjetivo criminoso de defesa dos monopóliosestrangeiros. O discurso pronunciado pelosr. João Goulart a propósito não deixanenhuma dúvida. Traçou e buscou funda-mentar toda uma orientação: retirar asempresas norte-americanas daqueles se-tores menos rentábeis e que provocamatritos com a opinião pública e colocá-lascm setores nos quais possam alcançarmais alta renda e não sejam inquietadas.Defesa do Brasil contra a espoliação im-perialista? Nada disso. Muito ao contrário.A finalidade ó afastar dificuldades, anu-lar focos dc fricção e assegurar uma es-poliação maior e mais tranqüila. K exa-tamente nisso, aliás, que reside a essên-cia da "Aliança para o Progresso". O go-vernador da Guanabara não visa a outrafinalidade. Procura, c certo, impedir queos serviços telefônicos, fiquem sob o con-tróle do governo federal. Também lentavaler-se da situação para fazer demago-tia e ocultar as chagas do seu governo,um dos mais corruptos e incapazes a que

• Rio Já foi submetido. O sr. Carlos La-cerda chega ao ponto de fantasiar-se —por sinal em plena quaresma — de liderantiimperialista... Mas nada disso conse-gue esconder a realidade que se encontraatrás das aparências.

QOR outro lado, de tudo e que ocorrr¦ uma conclusão se torna inevitável.Todos proclamam o fracasso das conces-üionárias de serviços públicos. Elas nãoresolvem os problemas. A situação, comoestá, náo pode continuar. Deve o Estadoencampar esses serviços. Assim, a encam-pação de empresas como a Light e a Bontland Share, há tantos anos exigida pelospatriotas, se coloca na ordem do dia comonecessidade unanimemente reconhecida. Oque antes, na boca dos comunistas, eramotivo de perseguição e cadeia, passa aser difundido, no rádio e na televisão, pelopresidente da República, pelo 1.° ministroe até pelo sr. Lacerda. Sabemos das se-gundas intenções desses cavalheiros. Mas,o fato concreto é o reconhecimento da ne-cessidade da encampação. E ésse fato con-ireto serve de ponto de apoio a uma am-pia e vigorosa ação de massas, tendo emvista encontrar,a solução justa, que aten-da aos interesses nacionais.

O GOVERNO federal, tentando assegu-rar a sua solução, dccretuu a in

tervenção nas empresas. Mas a luta dasmassas pode utilizar-se dessa mesma in-tervenção- para assegurar a solução queinteressa ao povo. Deve por isso a inter-venção estender-se a todas as concessio-nárias de serviços públicos, mesmo porqueé necessário que todas elas passem àsmãos do Estado. E através da intervenção

— sob a pressão das massas, convém re-petir — será encontrado o . caminho dcum estudo rigoroso da situarão das cm-presas, do que representa na realidade *»seu patrimônio, dos processos de que setêm utilizado para lesar as populações aque servem, de todos es elementos, enfim,que sirvam para colocar o problema daencampação cm seus justos termos, deacordo com os interesses do povo brasi-leiro e nunca, como desejam o governo

(Conclui na pág. 3.]

i%eSiStsm:Cofres da GB NãoQuadrilha de LacerdaTomou Conta da Cidade Texto na

8a página

EXCLUSrFBI Trabalha no BrasilOrganizando PolíciaPara Combater Patriotas

O homem que aparecena foto ao lado é JOSÉ-PH LINGO, agente norte--americano nue comandao trabalho do FBI, o, fa-migerado serviço secretoianque, no Brasil. Está éleorganizando, de acordocom a orientação do De-partamento de Estado,uma "policia" d.«ünada a,como eles dizem, comba-ter o "comunismo". Na¦ '-

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verdade, do que se trata éda criação de um apare-lho continental para atuarcontra os movimentos na-cionalistas e patrióticos epara defender os sovemostitere.s a serviço dos mo-nopólios e trustes que ex-pioram os povos latino--americanos. Sobre maisesse episódio da interven-ção ianque no Brasil. NRpublica reportagem na 3a.

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No Teatro Caupolicapfoto) foi encerrado, pe-rante 10 mil pessoas, o

XXII Congresso Nacio-nal do Partido Comunis-ta do Chile. Durante umasemana, com a partici-.pação de dezenas de de-legados, de numerosasdelegações de partidosirmãos finclusive doPCÜS), e de represen-tanteu do partidos que.junto com o P.C.C., com-põem a Frente de AçãoPopular, os trabalhos doCongresso tinham trans-corrido num ambientede grande entusiasmo,girando os debates emtorno da palavra de or-dem de luta pela con-quista de um governo po-pular (Reportagem na7a. página.)

Estivadores: Senha da GreveSerá Dada Pelo Governo Texto na

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Aniversário do PCB: Milhares iePessoas Comemoram em Todo o País

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2' página

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mistificamHá dias, apareceu emcertas bancats de jornalnma publicação intitu-lada "A Classe Opera-

ria". Embora tenha pas-sado praticamente des-percebida, alguns leito-res de NOVOS RUMOSpedem que se esclareçaa origem e os objetivosdaquela publicação.

Como se sabe, "A Cias-se Operária" é o titulodo antigo órgão centraldo Partido Comunista doBrasil. Seu nome está,por is.so, ligado às maisgloriosas tradições da im-prensa revolucionária emnosso pais. Em 1953 foiinterrompida a sua cir-culação. Outros órgãos daimprensa comunista, comoutros títulos, ocuparamo seu 1 ti par.

A publicação que ago-ra se intitula "A Cias-se Operária" nada temcie comum eom o antl-go c glorioso semanário.Trata-..c de nma simplesusurpaeão de titulo, en-cobrindo ti m a grosseirachantagem politica. Oseditores dessa publicaçãosâo Maurício Grabois,João Amazonas e PedroPomar, expulsos do Par-tido Comunista por suasatividades fraelonistas eantipartidárias. Visando,numa manobra primáriao vergonhosa, mas sem amais remota possibilida-cie de exilo, confundircertos setores, aquelesrenegados usurparam ohonrado titulo de "AClasse Operaria" e, semnenhum escrúpulo, lan-çam um' boletim provo-cativo que se arvora em

-cantinuador- d-a-s iradi-ções revolucionárias davelha "A Classe".

Esse episódio vale tam-bém como mais uma de-monstração da completaausência de pudor dore-dtizido grupo de fraclo-nistas. o que serve, alémún mais. para comprovara justeza de sua expul-sao das fileiras do movi-mento comunista.

Uma usurpaçáo e umamistificação — eis, en-fim, o que significa osurgimento dn boletim in-titulado "A Classe Ope-varia".

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-H+», 1 NOVOS RUMOS ÜO do Jontiro, ismono de 6 O 1 2 dt obril dt l»él —

ESTIVADORES: SENHAPARA A GREVESERÁ DADA PELO GOVERNO

Entivadofri ot* io4uS «.peno* nanonaii coffllOTiaatirando o» pnpuMiiw ps»ra a irvte a.a* «era •¦<•¦ »grada a . - ¦ ¦ d» teru ftuf*do dw II do rorrrntr. *ate o dia antervar nâo •-.vrr «4dt» <~,u,,ian4du o pro.bia-ma (taâoa com a om***»du c*ait:t*!tií ds Minwiu,,dr «u.tprnarr a tXetttcio da.»rr*a>iucõr« 2 ti? , . f>í .i*c. ..i de NUt.ií.u Mn»caiito O ato ea Consclbud»* '.'.:•-»'-¦ ^ iMIIViiao «Ob;••-¦-- dot stmsdorr» e»*U4i»t.firo», drirrmins. con*forme rií;*ir.'fiiii.! rm tv*portagen* antrrtore*, umarrduíío de tttts dr 40''. no*»sU» *» d»* r*Mr..rtfl*"r»

ISfUCOSijoso que (oi i i.i.tt.cA a

diruao do governo, o* «U*vêu dr taado o pai», compleno apoio dos portuária»,initiSMin uma gtt.e par*cul. que (oi »u»(wn<a amea retoiucao do Minutro daViaçio, dr criar uma comu*sio miMa psra reexaminaro problema. A rclenda co*ir.i-.>u in*. atada por repre*senunteJ d.» Mmutrrto daVlaçio. do '¦¦'¦¦¦ Brasileiroe da Federação Nacional dosEstivadores, devrra concluiro« 'ü. <-••• u' • até o dia 8do corrente. O Conselho deMi..: "n . por outro lado,

» umlu o compromisso desolucionar o prob'cma atéo dia IS do corrente. Os es-tlvadorrs estabeleceram e*»adata como limite para a so-luçao do problema.CHANTAGEM

Reunidos na Cunlou .ícade Frete-., multada cm ja*neiro do corrente ano. cmNora Iorque, oa armadores,notadamente ianques, ho-landcscs e sueco*, reema-ram-se a eu upnr as deter-mlnaçoca constantes da* re*soluçóe» 2 132 c - 13a. UaComissão dc Marmita Mer-cante do Brasil, que lhesdavam o mesmo tratamen-to concedido us empresasnacionais.

Para justificar .sua recusa,o* armadores estrangeirosutilizaram-se de it na velhachantagem: afirmaram, pc-rante a. autoridades novcr-niimcntab. quc a aplicaçãodas referida:; resoluçoe.-, de-terminaria uma elevaçãomuito grande no custo davida dos brasileiros, uma vezque, para panar os saláriosdos estivadores, teriam decobrar uma sobretaxa de 8dólares e 30 ccuLs. igual a*CrS 2.659.63. em rada tone-lada ou metro cúbico demercadoria estivada.

Ouvimos o lider OówaldoPacheco da Silva, preslden-te da Federação Nacionaldos Estlvitdorcs, que decla-rou:

— "A afirmação dos ar--nadores estrangeiros nãocorresponde á realidade.Realizamos estudos por nos-sa própria conta e estamoscm condições de provar queum dólar e meio. igual aCrS 450,00. é o suficientepara pagar as despesas de-correntes das resoluções daCMM. O custo da vida se-ria elevado, é verdade, nâoem razão da soma destina-da aos nossos salários, mascom a diferença de 6 dó-lares e 130 cents, igual aCr$ 2 209,63 que os arma-dores obteriam ilicitamenteem cada metro cúbico ou to-nelada de mercadoria trans-portada. Essa diferença se-ria por eles embolsada, cri-mlnosamente. e a culpa doencareclmento dos fretes,como sempre, ficaria porconta dos nossos salários.Agora, que Já se sentem des-mascarados, procuram con-fundir as próprias autori-dades, alegando que a so-bretaxa prevista, de 8 dó-lares e 30 centavos, não eraapenas para pagar aos es-tivadores, mas a todos osserviços portuários."GREVE DECIDIDA

"De qualquer modo — es-clareceu o líder nacional dosestivadores — nossa decisãojá esta tomada. Todos osnossos companheiros sabemque, se até o dia 15 do cor-rente não houver uma de-cisão concreta do governo,restabelecendo os nossos di-reitos, a greve será defla-grada, a zero hora do dia16, em todos os portos na-

NOVOSRUMOS

DiretorMário Alves

Diretor ExecutivoOrlando Bomflm Jú::Io:

P.cdntor Cher<jFragmon iiorgoâ

OrentoGuttembcii Cavalcanti

Redação: Av. Uio Branco237, 17' andar K/nil — Xcl;

43.7341Gerência: Av. Ido Rrnnêo,

237. B» iiniliir S/11115SUUUilSAl. ui: s i-AtroUua 13 dn Vi\ ¦¦mliro,',";*

8.» «iiilar S/8'!7Tri.: .Vi (1133

Enderêçu loiegiariro«NOVOSIIOIOS.ASSINATURAS:

Anual CrS .'.'«.noSemestral > 'jrvi.ooTrimestral > iriiuioNúmero avulso . » 10 noNúmero atrasado > ns (A)

ASSlXATUliA Afciir..\Anuui OS t.K»io.nnSemestre > SOO.OOTrimestral ... » 500,00

tl»*..*).». «|l, |,l,. 9*40**.. OSitafiMiuwé mu* temiiMé'(«a a ¦ <--* .*-» ."»•- mi0*011 ,~ >•¦ .-¦...»! «UIO'rtdidii . • '¦ i.a.i.cn-*•- ¦ -¦•¦» »r* . t •.-.-.. Ot*t**"i»0er« Si dm**o ..|iri»i'!-» O |».#MH) -><:. '.ai ^IJlca aMuniu. ale o »*•-» lã ooeorrmtt.

k .»-¦-«....* Oe ...-.,..<i« .'í.-.-ji-:u •<»¦ danai ronu ae(,«* lei i< >¦ ,--.u 4 mrOlOaiiiíf íUípruaru » rurvuctoÚm* •¦<¦ ¦¦ ... v : 3 m | 3 |U«'í..*l.í»r» que a greve «eraOrftj*i.radA a mo hora doa.-. 19, um* w ou* naoi» ¦'.«¦.'nu. roncorOar, em tu*p«»ie*e -.fi--. tam o rtúa-Ca.0 mu* ik»m«» tj,jj.rich>",cíiiwIuju o líder Ou» estiva-dores-

A RfSOlUÇAO SÔMfAGIEVf

s o Miuiiiie o if>.t0 in.t'. -¦ da nou oliciai «prova*oa iw 1 conicrtncia Na-cionai doi tituvadoreâ. re-ccmrmrnie realiuda na ei->'¦:<- de Recife;"Aa autondadrs, aos ira-!...('.•. c ao povo riuicral.

Tendo o Cuiuelho dr Mi-nioiro», rm itocumrnio a**i-nado e enviado à nova Fe-<¦•:.... rrconhrcrndo a ir-rrdutibilidade dc ¦....::- rmrespeito a CotiMiluiçáo daHrpiiblira. rsla Conferênciare«olveu:

J° — A partir desla dau.*u,»pri.drr as restrições qucvinham sendo adotadas emrelação à» hura* exiraordi-iana.a. numa demonstração

do grau dc resportsabilida-dr com qur meáramos os;..:,.-.• nacionais.

2.° — No entanto, cm dc-.'¦ i da Categoria, sc noprazo Improrrotattvel de Uin-ia dlat, conforme documen*to aviinado pelo covórun,náo forem definitivamentere.ipcttados. todos os direi-tos coiutantes do Boletim320. os estivadores de todoo território nacional, no dia16 dc abril do corrente ano,cruzarão os braços, ate qucseja ropcltado o principioda irrrdutlbllídadc dc sa-larlo.s e demais direitos p,a-rantldos pela ConstituiçãoBrasileira.

INTERFERÊNCIAESTRANGEIRA

3.° — A atitude da nos-.aa Categoria — prossegue anota — visa mostrar aopovo que os estivadores doBrasil náo admitem e nemaceitam a jnterferèn-ela acintosa, inclusive comcampanhas de calúnias, par-tida dos grupos de navega-çào estrangeiros, entidadesrepresentativas dos seus in-terésses, como a Confercn-ela Americana dc Fretes coutras, e ainda maus brasl-leiros que servem dc testas--de-ferro contra a catego-ria dos estivadores do Bra-sil, tentando confundir aopinião pública com inver-dadeò. a fim de conseguiremditar formas de pagamentopara os serviços de estivacontrárias aos preceitos dasleis e da Constituição Bra-sllelra, com o objetivo demanter a nossa naçào sem-pre como sua colônia de es-cravlzação politica social eeconômica, e o povo brasl-lelro explorado, e também,visando destruir a frota na-cionai de navegação pelaconcorrência desonesta dacobrança dos fretes em dó-lares e forma de pagamen-to desigual para o- estiva-dores — como no caso pre-sente a navegação nacionalpagando por cubagem e aNavegação Estrangeira pa-gando por peso, fato que de-termina maior evasão de di-visas, agravando a economianacional.

APELO A SOLIDARIEDADE4.° — Chamamos a aten-

çáo do povo e particular-mente dos trabalhadores —conclui a nota, — para asmanobras dúases grupos es-trangeiros, que apontam osestivadores como responsa-veis pelo alto custo de vida,quando na realidade a vidaestá cara é em conseqüèn-cia da ganância desenfrea-da, especulação, desvalori-zação do cruzeiro, do lati-fundio, da exportação des-regulada de lucros para oestrangeiro e a Inflação queja vem dc várias dezenasde unos, dos privilégios degrupos inescrupulosos e naoda remuneração dos estiva-dores e demais trabalhado-res brasileiros. Dai pedir atodos o máximo de atençãoporque, na realidade, dese-jam eles dividir os traba-lhadores e em especial osdo pacto de unidade; es-tivadores, marítimos, por-tuários e ferroviários, parapoderem levar a efeito oplano sinistro de impedir oprogresso do pais, das über-dades sindicais e democrá-tlcas e de melhores dias pa-ra seu povo- Porém, engj-nam-se. Os estivadores es-tão unidos e com êlcs oscomponentes do pacto, osdemais trabalhadores, estu-dantes, intelectuais, campo-neses. mulheres e todas asautoridades que desejam.sinceramente o progresso dapátria, prontos para entra-rem em ação a fim de fa-zer valer o respeito aos seusdireitos, e confiantes esta-mos que unidos seremos,afinal, vitoriosos.

TUDO PELO PROGRES-SO DA PÁTRIA."

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il __________J\fll^ _Z I'V%Vmmw%mmmmW**~J*7: . ê*?*** |DINAMIZAR

O prefldrnlr Joio Ooulart. acompanha*wO dot in;...- .- - San Thtaio !'•¦ ¦->• eKrtniro Montoro r«líve na CNTI. M ve*-prnu dr sua viasrm aoa EE.UU.. paro apre*

sentar tua» ¦ ¦ -i*.- nos rrprrsentanlriidoa -r. mllhoM de Irabalhadorrs qur alise encontravam reunidos. Na folo, o ,n<¦ >.-Ocnie Oa CNTI quando falava.

CNTI SE DINAMIZA: APROVADO^PLANO DE TRABALHO PARA 1962

Reportagem do Roberto Morena

Por .'onvHcaçAo d.i Uin»*tona Oa CNTI. rlriia ím 13dr drzembro de IMI. reu-ntu-M» ; - ..i primeira vez oCoruriho dc Rcprrsrnian-les da Confederação. Das 52frdrraçôrs filiadas. *ó umanão romparreru: a F.T.I.da Alimentação do RioGrande do Sul. que se en-contra rm situação irregu-lar V : ...- estiveram pre-sentes 204 delegado.»», poiscada Fcdcraçáo mantém -Irepresentantes nesse Conse-lho.

O» assuntos tratados nareunião, quc teve Inicio nudia 26 c terminou a 20 domes passado, foram de su-ma Importância o desperta-rum muito Interesse para omovimento sindical Indus-iriário.

MOVIMENTO FINANCEIRODE 1961

A Diretoria apre-entou obalanço financeiro do anopassado. Por ele se podeconhecer os desmandos, adilapidação e os roubosprocedidos pelo grupo com-posto por Deocleelano, Cam-pista. Wagner e- Daniel, ho-mens dc confiança da reu-ção c da CIOSL-ORIT. Uas-ta citar alguns exemplos:Deocleciano nes.se ano fezquatro viagens ao exterior.As passagens foram pagaspela CIOSL-ORIT. Mas éleas cobrou também da CNTI,além da ajuda de custo de100 mil cruzeiros para cadaviagem. So nisso. Dcocle-ciano embolsou para maisde 1 milhão de cruzeiros.Veloso, o provocador-morno III Congresso SindicalNacional de agosto de 1960.transformou sua esposa emfuncionária da Delegaciada CNTI, em Alagoas. Du-rante o tempo em que Ve-loso esteve no Rio, ela aquipermaneceu, recebendo osalário e ainda férias. Wag-ner gastava uma grandequantia em viagens, tendono final levado sua família,composta de 4 a 5 pessoas,e. além disso, com uma aju-da de custo de 100 mil cru-zelros. Daniel, embora resl-dente no Rio, ou em Nlte-roi, igualmente tinha aju-da de custo para pagamen-to de hotéis. Ary ganhavacomo diretor e tinha umaverba para a Delegacia e oCRC, sem jamais empregaresse dinheiro no movimen-to sindical. Êsse é um pe-queno pano de amostra.

O Conselho aprovou obalanço apresentado, porém

determinou % Diretoria qurfaça uma rigorosa Investi*gnçào distes gastos, paraapresentá-la aos filiados apropor mrdldn* contra r..dilapidadores do dlnheliodot operários.

REFORMA DE ESTATUTOS

Os Estatutos da CNTI,quase completamente dr - -conhecidos, foram f< rsob medida, para a.- >.-,:iu.o poder unlpessoal do Pir-sidente e seu pequeno gm-po. A Diretoria Já npresc:.-lou um projeto d; reformados Estatutos, introduzindovárias medidas democráll-cas c Imprimindo uma dlrc-ção coletiva à CNTI.

Decidiu-se enviar esseorojeto a todos os ílllado.vAs propostas de emendasdevem ser enviadas à CNTI,até trinta dias antes danova reunião do Conselho.

PLANOS DE TRABALHO

O Conselho, i* ncdebater os quesitos priorl-turioí, aprovou, entre ou-tros assuntos, os seguintespontos: 1) Luta pela apro-varão do projeto que instituio salário família. dentnuÉ»relatório apresentado j-fc-Ministério do Trabalho; 2.Luta pela aprovação do pro-jeto que institui o 13.° mêsde salário; 3) Luta pelaaprovação final da Lei quelimita e disciplina a remessade lucros para o exterior;41 Luta em defesa das li-berdades democráticas esindicais, reclamando a apro-vação da Lei de Greve; 5)Manter cm estudo o proje-to que estabelece o salárioprofissional, bem como amelhoria nos prazos dosacordos salariais; 6) Rea-bertura das carteiras imo-blllárlas nos IAPs e o pro-blema da casa para o tra-balhador. Além desses, fo-ram examinados problemasrelativos á Administraçãoda CNTI, das DelegaciasRegionais e dos ConselhosRegionais Consultivos.

V DE MAIO E IIICONFERÊNCIA

Aprovou-se o programanacional para as comemo-rações de 1.° de Maio. A Di-retoria da CNTI ficou au-torizada a organizá-las, de-vendo para isso convocar osdemais organismos pararealizar atos unitários.

Dellberou-se, igualmente,convocar a III ConferênciaSindical Nacional para mea-

doa d+ste ano A diretoriada cnti deverá Imtdlaiti-mente entrar rm contatocom as demais confedera*çoes. frdrraçòe» t sindicatosnacionais para se constituira ComlssAo Orgtnlxadora econvocar na 1.* quinsena dtabril eorrrnte a oriem-do--dia. a data e o locai da III"onferencla.

DEBATES I DECIAIACÕIS

O Deputado Aarào Sleln-bruck fes uma expoalçáodo .-ru prolrto Instituindo oabono de Natal O MinistroFranco Montoro esclareceuos projetos do salário fami-Ha e do plano habitacionalpara os trabalhadores. Oeconomista Albertlno Ro-drlgues. diretor do Depar-lamento Interslndlcal deEstatística e Estudos Soclo--Econômicos "DIESE", es-clareceu o caráter desse ór-Kao. Resolveu-se transfor-r.iar o D*ESE em órgão na-cionai. O sr. WaldemarLuiz Alves, presidente doIAPI. também falou sóbreas atividades desse órgão,referindo-se. especialmente,ao problema habitacional.

JANGO PRESENTE

No fim da reunião do dia2U; compareceram o Presi-dente da República, sr. JoàoGoulart, e o Ministro dasRelações Exteriores, sr. San-tlago Dantas, que fizeramdeclarações sobre a politicade autodeterminação dospovos e sóbre a garantia deuma orientação democráti-ca do Governo.

Aprovou-se o orçamentopara o exercício de 1963. Areceita vai montar a cércurie 100 milhões de cruzeiros.Na previsão orçamentáriaforam melhor contempladasas Delegacias e os ConselhosRegionais. Entretanto, nãosc justifica que num orça-mento de 100 milhões decruzeiros só se destine 600mil cruzeiros para propa-ganda.

No Conselho foram elei-tos 4 delegados, que junta-mente com 2 diretores, par-ticlparão do VII Congressoda CIOSL. a realizar-se emJulho próximo em Berlim,Alemanha Ocidental. LuizTenório de Lima, Bruno Se-gala. Ary Camplsta e JoãoWagner.

As reuniões foram presidi-das- por Clodsmith Riani eBenedito Cerqueira. Ao en-cerrar a última reunião pie-nária. o Primeiro SecretárioBenedito Cerqueira íèz umacritica aos delegados que seausentaram dessa reunião.

Mln«iros da CriciúmaBxlgam Incampaçáo daIndústria Carbonfffera

O* irebailiiaOiarr*. 0a in*Onitiia d» eairucáo 0e çar*«so dai mina* a* Critlam*iHania caumnai debate*rum aniolainenir os problr»ma» reuciQ.~u.d_ rom aprodução cartsanilera nacio»nal e <*« condlçòrs Oevii.4 - Or !:..»..;!... oo* !¦¦¦--¦¦'¦¦¦•¦ • .>i...-.!.:.ii., por rei*-•¦•.!"..>: juniu a« autorid..-dr.. -.:.-,.,-.,-..'., *_ auavM ouseu «Iniiicsiai, a r:»i>,i4 >r -i»:. ¦»¦ '•- Oe um plano vi»i-ando o. *egulnt«-* ubjrii»no;

li criação d« uma poor-rota emprr«a ritatal ou Oercununii-t íi..-'... nos molde»0» Peirobra». qur eimlOaX»Iodos oa poderei, aiuatmen*Ir rm »»•>• Ou Plitno 0o Car*vào Nacional. Para tanto,susrrem as seguintes mrdl*dai:

ai encampação 0r '¦'¦¦>¦¦ai ii.-i.a-. dr carvão, ;¦»;.. re-ferida empresa;

bi ri-.. i:ii|... .¦¦ tmiibrin.do» porto» ...:... iros;

d >i. ...].;<¦ •¦¦¦ ile ttdiisa» i-iii|in -.i• qur tenham Mi-vldadr dlrria ou indirciu-mrnie rrlacionnda com aproduçfto enrbonifera comotu usinai d# benrficlamrn-to dt eanrio. termo elétricasa carvão, * traniportas ma-mimo r (rrreatrr de carva-..*.'• redução gradativa doconsumo do carvão eslran-gelro t aumento correspon*dente 0o consurno Oo car-vio nacional;

Si Instalação de usinastermoelétrlca e aumentodo potencial das existente*para consumo dc carvão-vapor;

4) Instalação dc índús-trtaj de benrflelamento <•aplicação de subprodutos deeanrio;

3) Instalação dr nma usl-na ilderurRica. no sul deSanta Catarina, atendendoao plano elaborado peloRcneral Ibcrc de Matos eronstmr/lo dc outras no Pa-raná c no Rio Grande doSul.

HIOIENE E SEGURANÇA

li aplicarão efetiva dnPortaria n.» a"9. dc 1 de maiode 1950;

2» criação, em cada rr-giáo enrbonifera do pais, deuma Comissão de Higienee Segurança do Trabalho,bem aparelhada, que contecom igual número dc re-presentantes do GovernoFederal, da empresa ou cm-¦arèsas mlnciadores e daa.vi» balhadores:

31 elaboração de uma le-ilação especifica para os

lrat)slha0or*. rm min»* dei!,:.,.o rom a colai*-.áim*

€ : jtü.li.afi,, dB* |r,i:ríci,-i •¦-'.! .-..» mndlfít.aV. de ml*t-v-iro* • eanrio, ouro. ferio,ele*. Oe lodo o pau,

PLANO HARITACIONAL

I) Contiruçào de ca»**.*para o> irabathadorf* na«nmus. Venda Oirria ao. in*terruados. airavés da Fun-<•>•¦> da Cata ropuiar. compagaiurmoi íi.n. ji-. riaia-, dr 1*. do salário ¦:«livamrnie percebido pelotrabalhador, lanto rm ali*vldadr comu em s"*" dr br*nrfino ronio «rgurado 0oIAPBTC;

2i »noiii:- • .... imrdmiadoi •¦ ¦ .-.it.., 0a HorlrOadrdr a • '-< ii. ia K>- Trabalha*Oore« do Carvão i bacia car-benifrra de Santa Catari*nai. voando a garantia deuma representação, em to*dns o« organltmoi dirigrn*Irs. dr ir*ibalh:idorr«. pa-IrAr* r governo, rm igunl-dadr dr condicòrs Exlençán

da s ..-!. ii.ii;.- ao Paraná rRio Orandr do Sul;

3i liittalacAo, pnr Inter-nu ani do SES], dr uma far-tnârla romplrla. na sede drrada município carbonlfero.r com fllIaU nos setores 0rmineração;

4) Instalação, n.i. baciasrnrbonifrras. de escolas In-diutrials com capacidade deatender, gratuitamente, atodos os trabalhadores e fl-lhos de mineiros Interessa-dos r-n adquirir Instruçãotécnica Industrial:

5i construção dr hospi-lai\ nas regiões carbonlfr-ras. para os trabalhadores -suas famílias afetados pordoenças pulmonares. Local*-zar o de Snnta Catarina nomunlciplo de Bom Jardim

St™ do Mar);6» financiamento ou con-

res'ão de verba* aos sindi-ratos dos •rabalhadorrs naindiiãtrln de extração docarvão pira quo construamsuas próprias sedes, dota-dn* de cinema, te-itm. bl-bllotcca. rtr.

7i instalação dr um ar-mazím ren'ral do RAPS na»rrle <'e cada munlcioio car-bonifero. Instalação de po<-tos de abastecimento em tô-das ai minas:

8) construção, pela LBA.de jardins-de-infáncia emtodas as minas de carvãodo Brasil:

0» gratuidade efetiva doensino primário e secunda-rio. com fornecimento ormaterial escolar aos filho.. .dos trabalhadores.

AMPARO AOS INATIVOt Ii

!• v r u Qovérno Prdfralou gaiadual cm coopemi*\*$ asropreuanu driUna*dai a empregar o« traba*IhaOarrt spotenudoi ns*min_ u eovírno ronredsrasos uabalhadorti ãreti d»••-.»- .imadas nas proai*inidadtt dai lenat corto*niferas )¦-¦<• arras dtra«ráo ser rirploraOas aob o* ¦¦¦¦ » dr cooperativa, coms :•' - :»M« aiuda teenlc»r ffnanrelra do govrrno:

3) criação dr cooperai!*v»« dr i-- i para os Ira-i •.-..¦•..-«- apoimladM nasmina* r fornrrimenlo doaiiirii ¦•:..-. r finanetirapar» a ronttruçio ou aqui-

.... dr ratas, torcos, es*cola* e material de pesca.

O Sindicato dos Traba*!.-.-(!. .r, na Indústria dtExtração dr Carvio d» Cri»rlúma. pelos teut dirigen*te» Manoel Rlbrlro. JorgoJoi.0 Frllriano e Raul dt.'-¦¦;.-.. rnvlou um documen*o rom rstas «ugrttAri .->«pulorldadri romprtrntrs e,.¦ i;; -:.».. aguarda rrjposta,'continua promovrndo dsbt*'tr. rm temo drstas relvln-riicaçôes.

oRRAIS:GREVEVITORIOSA

Motoristas e arrais dasempresas de navegação par*tlrulares qur operam notráfego da Guanabara, Nl-terol. Angra dos Rrls e San-los retornaram ao trabalhona manhã do dia 29 último,após uma greve que durou-ti" horas e que chegou aaletar sensivelmente a atl*vldade portuária. Os traba*lhadores. quc reclamavamo pagamento de atrasadossalariais devidos desde Ju-lho de 1960, saíram vitorio-sos do movimento paredls*ta, conseguindo firmar umacordo pelo qual as emprè»sas sc obrigaram: 1) ao pa-cimento dos atrasados rela-tivos aos mesas de janeiroe fevereiro deste ano, ime-diatamente, como condiçãobásica para o retorno aotrabalho: 3) ao pagamentode 50 a 100 mil er_eiroa*>"per capita", respectiva-mente, no caso das smprê-sas pequenas a grandes?3» ao pagamento dr. -ttmr.parcela até o dia 18 do «or-rente.

fémçaiim&m. :^m*» ©•

:»*¦¦ m :**í m* m mt, iwri

|.- fff^f<y ')>-¦.iIÊ^..j2 ¦ |in)rtr"TXiífílÈ4$3Hp^^

BRWP*ííí»«à!»M_P _l_^: - ^___i____!^'___ ;___¦_!*> <*___PMl _-H IENCAMPAÇÃO

Estende-se por toda a região carboniferaae Santa Catarina a campanha iniciada pe-los mineiros de Criciúma, exigindo a en-campação de todas as minas de carvão.

Dezenas de faixas, espalhadas em diver-sas cidades, levam ao povo a palavra-de--ordem dos trabalhadores.

Portariada Hann

58a Co

Nr+hur Cantalice, presidenteJo Conselho Administrativo da UPB

Instrumentorporation

PortuArlos contra h Portaria"is! . Rrltu ii lltuio daquele Jor-init. '.,'uc \»m ;i sor essa Por»liirln 58'.' K ,, Porturiu qui' re-lim ii Pmquü de Minério .• Cur-vau dn runtrôle ila Aiiministrn-i.'fio do Parto do Rio do Jiuit-i-

... Aquele senhor quo tslH ten-du " Jornal, velho conservador,^"lt;i um resmungo de desagra-ilo. ora. ora, onde Já ne viu por-tuários durem palpites sôbrcquestões c.p minério?

Minério do ferro, de lalu en^sunio multo Importante, t: *f-xvn gei-Kl. quando se trutu deassunto mulio Importanti', é hn-ver poderosos grupos eeonôml-cos estrnngalros aumamente In-tTessados no problema. Com ominério dc ferro nfto está ocor-i-ando ruis» diferente. Triua-sed.. bficii rlqul.aslmn. Trata-sede um problema complexo, on-de. d<> pr»ferèncl». devem opinarns técnicos na matéria. Ma»,i mpnrtnntfi pomo é, o asisuntomini ri o do ferro, uo lado d*»questfto técnica, t também qoe»-tSo política. Ê a luta pela no*-sn .•mnncipacão econômica, A lu-ta para acabar eom o «proces-so espollatlvo . conforme tfiobem define o governador LeonelBrlzolo. Sendo na.slm. 'leveinos

dolxnr que. sobre o minério deferro, somente opinem ns léeni-oo» entregulstus".' Sim há os lei--meos nacionalistas qu.. tambémtí»m opinado. Mas. nada conse-gulr&o os técnicos nacionalistas

?o por Ir As deles nâu vier oapoio das massas. Kls a razãopela qual os portuários toma-ram pusle&o contra a Portariar.8. do MVOP, o nós (técnica-mente, lelgusl aqui estamos aescrever sobre o assunto, muitoImportante,

A Portaria 5S foi bulxadipelo sr. Virgílio Távora, minis-tro da Viação. no dia 7 de fe-verelro. Ela c r i a a Comis.<fioExpcutlva do Parque de Mine-

i .o c Oirvâo du Pórt,, du Kinde .laneiro. Comissão que seráchefiada por um engenheiro dalivre escolha do ministro daVlaçâo o Integraria por quatrooutros engenheiros, todos deslg-nado» por ato ministerial. Tro-eiindn em miúdos: ,, sr. VirgílioTávora ficará com o domínioabsoluto sobre a Comissão, quet<?rá, ainda, o pessoal arimlnls-tratlvo. composto de funciona-rios requisitados das diversasrepartições federais, autárquica»ou sociedade» de economia mts-ta. Sempre dmlrnitrio* pelo ml-nlstn» dn Vlneft». Entretanto, seo ministro dará todas as or-dens, quem tornecetá o rilnhel-ro será a Adminlstracáo do Pôr-to do Rio rie Janeiro. Pois 14está no Parágrafo único do Ar-tlgo 9. da Portaria 5S:

-As despesas da Comissfln so-ráo custeadas eo m verbas riaAdministração do Porto do Riode Janeiro..

Antes dr ser ministro da Via-Cão. o sr. Virgílio Távora já fre-

, qüentava o Parque rie Minério0 e Carvão do Porto. Ligações

com empresas exportadoras, é oque se cliiia. N0 dia 30 de no-\ ombro do ano passado, o «Diá-rio ri" Congresso, publicou umdiscurso do deputado GabrielGonçalves, de combate ao sr.Sohllllng, diretor da Central doBrasil. Entre outras coisas, dis-sc o deputado Gabriel Gomai-ves:

— .Vis sanemos quo o dr.Sclillllng ,slA fnrtenirntv lisii-

ilo, por negociatas, u poderoausifriipus (Tummil(M)S. entre usl|llllls se eneonlrii um de quef»7. purte um seu superior. Tem.portnnlo, n., costas quentes. Orei ilo minério de ferro, enmsua» falcatrua», que, dito prejul-7.0. de bilhões an pai», garante

it dr. Schilliiif.Quem será o auperlor do dr.

Schll.llng, que faz parte de umpoderoso grupo econômico'.' osr. Virgílio Távora V

Nn Câmara Federal JA fun-clonou uma Comissáo de Inqué-rito para estudar o problema doferro e do manganês. O presi-dente dessa Comissão era de ini-cio o deputado Gabriel Passos,atual ministro rie Minas e Ener-gia. Após a salda do deputadoGi hriel Passos, assumiu a pre-sldênola o sr. Ultimo de Carva-lho, A Comissão realizou umtrabalho longo. Ouviu muitagente. Inclusive alguns daquelestécnicos entregulsta.s a que mereferi rie Inicio, Por exemplo; l.u-cas Lopes t Grjrcon ds raiva.

Terminado o seu trabalho, a Co-missão Parlamentar ri.- Inquérl-to fêí publicar, no «Diário doCongresso^ de quinta-feira, 1.»dc março de 19B2, o seu Rela-tórlo, acompanhado de um Pro-Jeto-rie-Resoluçâo, que recebeu Onumero 132/1961. Convém res-saltar que o deputado FernandoSantana nâo aprovou as con-clusôes da Comissão Parlamen-tar ue inquérito, ua quai n.membro, NAo conhecemos os de-talhes rio voto contrário dodeputado Fernando Santana.Mas, vejamos o que diz o liemVI daquele ProJeto-de-Resolu-(/fio:

»ll — Ué-se pnv.loiciii detráfego por AO anos á emprAsu..acionai, quc poderá convocaiparticipação de capital» prlvudo»estrangeiro» até 4»%, que seoropiisc- a construir estrada» d»rerro especializadas nu trans-porte < •> minério» e bem assimInstalações portuárias pura nn-.iük dcNtiiindOfi uu tmnNpnrtr dcininérloit)).

O ministro Gabriel Passos écontrário a Isso. Vejamos umtreehjl dns considerações por éleformuladas, quando da apresan-tação. ao Conselho de MinistrosUe um projeto de Decreto Ad-mlnlslratlvo. tendo como objeti-vo definir uma politica nacio-nal rio ferro:

• Algumas empresas privadasse propõem ¦ fornecer materialdf travào e material rnriantr An oi -i li principal ferrovia, mr.clant*» ii (OncetnsíaO di* vantogenan prrfí-r^nvlos para o transpor-te dt seu minério. Knm i usa»

snluçA.i que não deve ser ad-lllltldu, eis que aealni pnr es-talieleeer uiim espécie de mo-iiopéllii privado de transporte,em prejuízo dos demais e.\por-ladures. esperliilmente dos pe-queima, que jam ai', poderiamfornecei, o mesmo upaielhamen-io. .V» demais, tlrurlum ftUnlilo,iki Poder 1'úlil'co, a quem clilic,i propriedade da» ferrovias, onlisoiuio domínio da ecuiiem ado ferro, através, do transporta

e du regiilageiii da exportação.O i|iie aqui nu obaorva relativa—

mente As ferrovias »e referetambém u piirloin.

A eoneesHÍlo d eu nu preferAn*im. pleiteada sol.retudi porem-pre»as doniliiadiis iihsolutiimen-tc pelo .-apitai estrangeiro, viria corroer a» vantagens, „ dl-reito e a conveniência públicaqui tem a Inlão de dominar as«e rnvia*/ e os porlu» por un-ile escoa o minério»,

aé-se. portanto, que a lulaé pelo domínio rins ferrovias crios iviiis exportadores de mi-.lír»r,o Não e por acuso allAs,que o sr. Carlos Lacerda, vete-rano afiiue rie grupos eeonôml-cos tsüangelros. tanto quer acoriMn.ci.io rie um porto expor-tador de minério em Santa Cru/..O deputado Maurício Jopperl,en punstra com o 1.° secretárioria União dos Portuários do lira-sil, dcct.irou que a construçãodesse perto de Snnla Cru/ fo*parte nc. pluiios da Hamia cor-pn.i.on ile iluminai n exporia-ção de minérios, o nVnistrn ca-b-lei l-i ,.-,..s, por outro ludo, JAalliiucu, tanibéra ag secretário

du l'1-n c,u. a Portaria 58 é Ile-RHl. Há pouco tempo, ,, sr. l.ar-lo. Lacerda ronlerencluu, du-iiiiilc_ três horas, com o sr. Vir.-glhu Távora. E, por proposta dos." Curiós Lacerda, aquela con-ferência foi secreta, «em a pre-nença de Jornalistas .apenas sen-rio admitida a feitura de uma»poses p-los fotógrafos. Apôs »longa conversa, foi distribuída.1 imprensa uma nota oficiai,ei in inrormuçOes superficiais emtorno do assunto concernenteao Porto de Santa Cruz.

Assim, 'su, claro que Poria-ria 58. Porto de Santa Cruz, .Uem vi do p oJeto-de-Resoluíãn indo Isso fa. p'a rt ,. dosplanos da Huiina Corporation,

Reunidos em Assembléia Ue-ral [•;>.(ínordlnárln, nu dia 14 dcfevereir. o.« portuários decidi-rum repudiar a Portaria 58. Emaudiência, o sr, Virgílio Távora,inu'iitiment«. declarou nâo que-rer dlstutlr o assunto, quc , vitilü -¦> J ;i exclusiva a:cnUa. (ia,ponuárlo» presentes não gos a-ram daquela atitude da Itltran*slgêncla. protestaram e. ru-ai.inent». o ministro afirmou «ue..dentro de três ou quatiy olasdnrel uma soluçai, ao problemada Portaria 58 que sntlsfanl a.todos». E no rila 2 de março. Jáulirapassados aqueles três ouquatri dias. o .»r. Virgílio TAvu.ri confirmou, por escrito, alia-vi» d , seu chefe do (lahl equc nenhuma depen "nela doperto ser* sfastad» da ei fer»administrativa da APlid.

!

Page 3: 6' p4»mi Telefônica: Encampação Com - Marxists …», 1 NOVOS RUMOS ÜO do Jontiro, ismono de 6 O 1 2 dt obril l»él — ESTIVADORES: SENHA PARA A GREVE SERÁ DADA PELO GOVERNO

— il** Il Snn-Am, Mrncino eW 6 o \t O* obftf **<* 1061 NOVOS RUMOS Póglnc* 3 —i

Telefônica: Encampação e TombamentoImpedir Negociatas de Jango e Lacerdt

para

O noticiário ..ur dominou*-* ÍKtliai-4 .lutai.!c a •., tí.urui confirmou « denunciaformulada a Nação por estejornal, em «eu ultimo nume»ro. Com eleito, a pretextode atender a uma profun»da aspiração de milho-** dei.i4-ürif.4. o poder públicoprepara»** para raii*ar aituior nettoeiata da huto-ria do Brasil oferecendo aConpanhla Telefônica um»quantia astronômica pelo*eu velho acervo.

•:»» melo às w: -r 4 numr-ro»»*. e ...nlu-..- a respeitodu tipo de negocio a ter fel-to, dou fato. permanecem#Mro* perante' toda a opl»mao publica: li o governofederal e o govèmo esta»«uai estào em acirradadisputa para ver quem sedispõe a pagar mau àMum; -¦ nem o governo fo»deral. nem o estadual mu-infestou a disposição deenfrentar o problema pelaunica via correta, Uto e. aftnlca que consulta aoa In-*•:. . ¦ do povo brasileiro,do Brasil: o prévio tomba-mento físico e contábil dopatrimônio da CompanhiaTelefônica Brasileira paradeterminar o valor exatodesse patrimônio, de ocór-do com as leis vigentes nopai«SOLUÇÃO» LACEM)-AGRADA O TRUSTE

A '•solução" aprt.wp.tadapcio sr. Carlos Lacerda, cou-lornic cie mesmo declaroupela TV. baseia-se nos va-jure* alrlbuidos pela pru-pria Telefônica »• coiuitan-:< • dc sua contabilidade,isso AU tudo. Mas. sc nãob.« ..!¦-( es.su confissão duliaer entreguista, a "Tribu-na da Imprensa" publicouem sua edição dc sábadoti.limo declarações do che-le do Serviço de Informa-çóes da Embaixada do.s Es-tadas Unidos, Mr. S. Cooper,segundo ns quais a "cucam-paçáo"" feita pelo sr. Lacer-«la foi "bem diferente daoutra", isto é. da realizadapelo governador Brizola. Emais: o "Jornal do Brasil"de domingo último, cm notaintitulada "Lacerda atalhagoverno federal e chegaprimeiro aos telefones", rc-velava o seguinte: "A pri-meira Impressão do ato dogovernador da Guanabaraíoi de uma grande surpre-na. Maa, não ocorreu, con-íorme aliás se esperava,qualquer .protesto da Embal-xada norte-americana, ha-vendo apenas um dos seusporta-votws comentado quea desapropriação foi nego-ciada através de "uma so-lução alta". Não é* precisoexpllea o que será "uma

solução alta* enlre Ucer»da e a Tr|e|ònira, ». ain»da, o depoimento de doudiretores da própria empré»sa imperialista. srs. t--n.niBailes e Malheino Rei.,os qual», segundo o "Jor-nal do Brasil" de t*rça>fei»ra última, "ia manifesta»ram entre pessoa* de sua In»Umidade, simpatia pela ati-lude do governador Lacer»da".

Al ¦¦-¦¦i »!¦¦.- ilireiorr** daTelefônica aceiiam a «solu-çAo» K...-M.-I e siin|..».,.,.,.eom ela. "***

preciso *"l/ermal»?

Mn», nao * só. I»rop.v seu sr. Lacerda a pagar a 'le-lefóniea, romo indenização,¦ quantia de cerca de IU bllhões de cruzeiros. Mas. ps-car como cata qu.mila ai»imnômlea? Por felitidatle.o i ¦ tado da Guanabara níio...*¦ ¦¦•*.• em caixa de rocuisaipita poüsibllltar esse erlrre.Pur Isso, propõe-se , sr.Lacerda, segundo revei.i n«Tribuna tia Impreim» desabailu, a emitir iltulos iledébito ulcbenturr-i nummontante . »i re*|n«itli*n •• uovalor da dcsaproprlaç.'*.') r*mfavor dos acionista*, masvencendo Juro» .le 1«* por.¦¦ni.. ao ano ¦• mais.t * AR ANT1DOS CONTRAA DESVALORIZAÇÃO DAMOEDA. Quanto repieseninIsio em dínlieiro? Significaque oa acionistas da Telefó-nica i**ii.nn assegurada, de-poli de passar o ferro ve-lho ao Estado da Guanabara,uma renda anual ile I blIhAoe ¦Í00 milhões de cruzeiros,mala 2 bilhóes e 50o milhõesdt* cruzeiros. Isto c, 3 bilhões<* *.i«» milhões <le cruzeirosl»<»i- mm. uma vez que a ta-xa tle desvalorização tiamoeda nat-itmal flnflntjju)tém sido de 2~> por cento aoano. E isio aconteceria in-definidamente, a menos quenovos dlspêndlos, além tié>.ses 3.7 bilhões, fossem (ei-los para resgatar as dobên-Mires!

É essa monstruosidadeque o sr Lacerda quer fa-zer passar como ato dc de-fesa do.i Interesses do Es-tado da Guanabara contraa Light, a qual cie chamade imperialista, para mis ti-ficar a opinião pública, éleque foi eleito inclusive coma ajuda da Light. Em dó-lares, a quantia que o sr.Lacerda sc propõe a asse-gurar anualmente à Tclcíó-nica como rendimento dasdebénturc* elevar-se-ia amais de 10 milhões.GOVERNO FEDERAL:MELHOR PROPOSTA

Boa para ai. ... .-aproposta foi suplantada poroutra ainda mais tentado-

ra, feita pelo governo f-deral, Partindo da mesmaorigem viciada. Uto e, dis-eutir preço com a Telefõ»nica a base do valor do pa*trlmònlo que ela declara,sem realizar um prévio tom-bamento. os srs. Jango. Tan*credo. Kruel, Balbino, eteoferecem vantagens adício»nau á empresa Imperialu»ta. Assim, conforme ante»ripou NOVOS RUMOS nasemana passada, propõe-seo governo federal a pagarpela Telefônica II bilhõe»de cruzeiros «10 bilhões eSOO milhões segundo algunsie, mais. responsabllisar-nepelo debito da Telefônicano exterior, no total de 67milhões de dólares isegun-do outras fontes, fll ml-Ihôesi. saldo de um rmprej-tlmo concedido a empresaimperialUltt â taxa de Jurosde 4 e 1 '•* e 4 e 7/a por cen-to e pelo qual ela remetepara o exterior juros de 8por cento.

A proposta de encampa-cão feita pelo governo fe-dcr.il abrange apenas os ser-vlços telefônicos urbanos,permanecendo em mãos dotruste os troncos dos ser-• !'•'*.. Interurbano. Interes-tadual e Internacional, Jus-tamente aqueles que pro-porclonam nalores lucros.Este aspecto da propostafeita pelo governo federaldesmascara por completo asalegações dos srs. Tancre-do Neves c Amaurl Kruel.'-sintlii as quais élcs ac es-tão orientando pelos lute-restes na segurança nacio-nal. Pelo contrário, são jus-tamente os Interesses dusegurança nacional que re-clamam sobretudo a nacio-nallzaçfto dos troncos in-terurbuno. Interestadual cInternacional, conforme fl-pura no Código de Teleco-munlcaçõcs J.i aprovadopela Câmara dos Deputados,mas cujo andamento no Se-nado os trustes est rangei-ros iLIcht. IT&T e Bondand Sharei obstruíram atéagora.

Outro aspecto tentador daproposta federal constar* emque. uma parle da Indeniza-efin pela encampação seriapaga Imediatamente nusEstados Unidos, pom dólares-da • Aliança para o Prnfjros-so*.

Fitialmenie. a pai te do pa-gamento em cruzeiros seriacriada mediante a cessão degônoros alimentícios pelosEstados Unidos ao Brnsll(dentro do programa -Ali-mentos para a Paz,, tam-bém englobado na Aliançapara o Progresso ». paravenda no pais. Da propostaconstaria, ainda, a exigênciade que unia parle nu a to-talldade desses cruzeiros se.

ELES, A LIGHT E 0 POVO(Conclusão da 1* página i

Metal « o da Guanabara, de acordo comaa mterésoes dos trastes norte-americanos.

APRESENTA-SE, dessa forma, uma

oportunidade grandemente favorávela que os nacionalistas passem à ofensivapara a conquista de um importante ob-jetlvo do seu patriótico programa, para aexecução, no que diz respeito aos servi-cos telefônicos, de uma política realmentenacionalista de telecomunicações. E a issose liga a aprovação, no Sanado, do Có-digo Nacional de Telecomunicações, cujo

projeto a Liffht • a Bond and Share atéagora conseguiram manter engavetado.

CE a briga ficar apenas entre Tancredo*^ e Lacerda, quem vai ganhar, em úl-tima instância e de qualquer forma, sãoa Light e a Bond and Share. Quem vaiperder é nosso povo. A todos os patriotascabe a responsabilidade (e devemos cwi-siderar a parte que cabe a nós, comu-nistas. nessa responsabilidade) de orga-nizar e impulsionar a luta das massas nosentido de se conseguir uma solução quetraga a vitória para nosso povo.

Nota Econômica

Josué Atmtida

Os preços monopolistas

do petróleo

Apesar do ritmo relativamente ek.idodo aumento do consumo de petróleo e de-rivados em escala mundial — só a EuropaOcidental, no decurso de 1960, consumiu,mais de 17 por cento que no ano anterior— não há indícios de que venha a escas-sear essa fonte de energia. Pelo contrário,a descoberta de novas e grandes jazidas, oaperfeiçoamento da técnica de aproveita-mento das que já estão em exploração,assim como a criação de novos métodoscientíficos para a localização de outros de-pósitos de petróleo abrem diante da hu-manidade a possibilidade de uma produ-ção crescente de petróleo.

Hoje em dia, a não ser com objetivospolíticos, não tem sentido falar-se da ame-aça de esgotamento das jazidas de petróleono mundo. Como afirma o prof. ReginoBottl, ministro da Economia de Cuba, odifícil não é provar-se a existência de pe-tróleo; difícil, sim, é provar-se sua ine-xistência. Mesmo no caso dos Estados Uni-do.s, sabe-se, hoje, multo bem que o ale-gado perigo dc um esgotamento das reser-vas do subsolo norte-americano era, essen-cialmente, um pretexto de que se valemperiodicamente os monopólios petrolíferosianques para justificar sua expansão emoutras regiões do mundo. Depois que o se-cretário da Justiça dos Estados Unidos,Harold Ickes, declarou em 1944 que as re-servas petrolíferas norte-americanas nãodavam para mais de 12 anos, as compa-nhías norte-americanas, aproveitando-sedo estado de fraqueza política e econômicacom que a Inglaterra saiu da SegundaGuerra Mundial, avançaram com êxito in-contestável nas posições petrolíferas lnglê-sas no Oriente Próximo e Médio. Nestaregião, a progressão feita pelos trustesianques de petróleo pode ser ilustrada comos seguintes números: ao fim da PrimeiraGuerra Mundial, os Estados Unidos esta-vam ausentes da indústria de petróleo doOriente Próximo e Médio; em 1929, ex-traíam apenas, 7,6 mil toneladas, ou 0,15por cento, de todo o óleo produzido noOriente Próximo fo resto achava-se ,prin-cipalmente, com a Inglaterra); em 1946, aparte que cabia aos empresários ianquesJá era de 41,4 por oanto de tôdas aa ra-

servas conhecidas daquelas regiões e, fi-nalmente, dez anos aepois, em 1957, elesja controlavam nada menos de 59,(5 porcento das referidas reservas.

Se o petróleo fosse uma mercadoriavendida em regime de livre concorrência,seus preços internacionais seriam por cer-to consideravelmente inferiores aos atuais.Trata-se, entretanto, de matéria-primafortemente monopolizada, o que permiteàs companhias que controlam o mercadodo mundo capitalista cobrar altos preçose auferir elevados lucros monopolistas. Se-gundo a revista "World Oil", de abril de1960, a inversão de capital correspondentea uma tonelada de petróleo extraída, apre-sentou, entre 1949 e 1958, a seguinte mé-dia, conforme as regiões; nos Estados Uni-dos, 12 dólares e 30 cents; no Canadá, 25dólares e 70 cents (convém notar que, nes-te ultimo pais, o referido investimento erade 51 dólares e 20 centavos, em 1949, ca-indo consecutlvamente, para 18 dólares e60 cents, em 1958); na Venezuela, 4 dóla-res e 20 cents; no Oriente Próximo e Mé-dio 1 dólar e 18 cents; no Extremo Ori-ente, 6 dólares e 45 cents; por fim, emoutros paises, 10 dólares. Esses números re-presentam, portanto, o custo de uma to-nelada de petróleo em cada uma daquelasregiões. Em .termos de barris, tomando,grosso modo, 7 barris por tonelada, en-contraremos os custos de 17 cents por bar-ril no Oriente Próximo e Médio e 60 centspor barril na Venezuela, para ficarmosapenas nas principais regiões de onde oBrasil recebe suprimentos externos. Con-siderando o ano de 1958, os custos em cadauma das duas regiões particularizadas fo-ram respectivamente, de 22 cents e de 61cents. Enquanto isto, pela importação deum barril de petróleo, a Petrobrás pagou,em 1958, o preço médio FOB (excluídas asdespesas de transporte) de 2 dólares e 16cents, ou seja, quase nove vezes mais doque o custo desse mesmo barril, no Ori-ente Próximo e Médio e mais de duas vê-zes e meia acima do custo n.a VenezuelaIsto dá uma idéia dos lucros astronômicosauferidos nelos mor-wrôMo.x petrolíferos,principalmente na exploração de jaütidassituadas em paises dependentes.

tia ..ti4.fc-ai.-.i,0ii.n,i,. Invei»il»l4 no Brasil, em outrasAllvldades mula lucrativa»,nu i. <-i • iii.ii..-1 *,-:.. i-.-v»i do que os servi"--* puhli»cos, O perigo que e»la úlli»ma operação encerraria ps»ra a Indústria nadonal ***que wiírt-ria (remendo Im»:• - . .:..-.....¦- llj/ante —fui I.---..H.. I ..¦¦- 1. . =11. .i*'• sr, !-'••-! ... que nlrnpule cobrir a pro|Ht«ia le»deral ; ->i »i ..i dispor de cru»yefrií* |i«tra Isto

POR OUE OTOMBAMENTO r

(juando a opuiwu nacio-¦¦¦-¦¦!.. vincula sua ílnneexlgf-nrla de encampai**»»-•Ias emptfoas estrangeira»ruiresslonáiias de serviçospúblicos ..,. previu lomba-mento Ilsleo e conlabIL ado-iam a única potiçíiii que cm-rc*i|tonde aos legliimos In»tereiM-s da N»tçAo. O tom»'lamento permite conhecero exato valor '¦> patrimôniodessas emprèsati e elimina,ii-slm, lodo o t*ar.iter arbi-ir/irlo de |»it*po»tn*. como a*»que cstfto sendo feitas pelnTelefônica e pelos governo*-estadual e !.*:¦:

O tombamento, uuemais,•• uma exigência da lei. 8emtombamento. qualquer troa-sação desse tipo e ncRoela-ta, ê Imoralidade, è entre-i*iiiiiio A exigência legaldo tombamento decorre danatureza especial dos servi-ços públicos concedia',*., quesão regidos por princípios,normas e leis especificas.Assim, por exemplo, en-quanto não há pràtlcamcn-le limite de lucros para ou-i !¦•>•. atividades, no caso dosserviços públIctM êssr Umi-te existe e é fixado em 10por rentn sóbre o investi-mento efetivamente leito.Por essa raz;"»». o nn si mes-mo umo llrualitladr total oque sp afirma na nota aasl»nada em nome do Conselhode 8cguronça Nacional pelogeneral Amaurl Kruel. aotlrrlnr.it que osenlendlmen-tos entre n Banco Nacio-n a I do DesenvolvimentoEconômico e a CTB tiverampor objetivo, entre outrascoisas, "fixar o valor razoa-vel das instalações da con-cessionária em todo o terri-ttirio nacional", valor qur.pouco antes, a mesma notadiz ser "vultoso". Como sa-bem os sr?. João Goulart.Tancredo. Kruel e Balbinoque ó*se valor é vultoso?

Nos termos da lei. não lia"um valor razoável", m a s.simplesmente O VALOR do.sbens a serem desapropria-dos, dentro dos critérioselare»! e bem determinadospela legislaciio em vigor nopais.POR QUE TEME*..O TOMBAMENTO'

Ai é que residu o nó daquestão.

Trata-se de saber o quevai ser comprado e quantovale. Se qualquer dessas au-torldades fosse compraruma emprc»;a para sua pro-priedade fá-lo-ia sem co-nhecer detalhadamente asituação dessa empresa, ,se>nconhecer o ativo dessa em-presa, o valor real do.s seusbens, a.;sim como o seu pas-sivo? É claro que não o fa-riam. Por que. então, jui-gam-se no direito de com-prar a Telefônica — com odinheiro do povo — sem

FBI Quer Criar PolicieInteramericana Para Reprimir«Esouerdismo» na Américc

Reportagem de LaHssa Brandãc

saber exatamente o que elaApesar do ti>mt>amento

da» emprtai de serviço»publiros ser uma exigênciado código de Aguasi, em vi»tor desde iwf quando emministro da Agricultura oirneral Juareü Tavora, aaempresas jamaU permIU»ram o *eu cumprimento,MOítraram»^ sempre mai»furte, que o» ¦.-..*..¦•;.• 8oultimamente, nn Rm rjran-de do 8ul. e sob forte pres»mo da opinião pública iam»bem em Pernambuco, euetembamento foi reallrado. E3ue

revelou? Ho Rio Oran-e do Sul. o lombamrnio

do? ben« da companhia deeletricidade. »ubudiária daTwnd and Share. •¦-. • • uque nao só nao havia ne»nnuma Indem/ac&o a serpaua pelo Kitado, como aempresa. e»ia mm. era de»vedora ao Eitado da quan»tia de 103 mllliAes de cru»J-cIro* i precisamente -••** 101881 -:i 3n e a en-eampaçâo pôde ser feliasem ônus para o erário pú»blico. Ainda no Rio Oran-de. o tombamento da Com»panhla Telefônica 'ratei**diária da IT ii TI revelouque o valor real das Insta-Ineóes a serem encampadassltuava-M* em pouco menosde 150 milhões de cruzeiros.

Ora, num caso, como nooutro, as matrizes estran-eelras exlj-lam Indenizaçõesde bilhões de cruzeiros cmilhões de dólares, o que.-'•'. um assalto aos cofresgaúchos, .semelhante a fstequ»* se prepara agora aoscofres gaúchos, semelhantea este que se prepara ago-ru aos cofres nacionais. Maso governador Brizola mim-teve-se firme, apoiado nnpovo. e continua fazendoprevalecer o Interesse pu-blico.

Em Pernambuco, segun-do foi revelado na CàmaiaFederal, o tombamento ducompanhia de eletricidadesubsidiaria tia Bond andShare chegou a conclusõesIdênticos AS tio Rio Grandedo Sul. Isto c. a empresa cgrande devedora do Estado.ao qual ainda ficará deven-do centenas dc milhões dccruzeiros depois de encam-pada.

Estes lombamentos têirsido feitos por comissõestécnicas formadas nos rigo-rosos termos da lei e suasconclusões até hoje não$P,e*roceram contestação.

A encampação da Com-panhla Telefônica e demaisempresas estrangeiras deserviços públicos é uma rei-vindlcação Importantíssimado povo brasileiro, que con-tinua a exigi-la, exigindo,ao mesmo tempo, que sejaprecedida dc tombamentofísico e contábil das empré-sas. De outro lado, as fòr-ças nacionalistas opõem-seresolutamente a qualquersolução que não atenda àsegurança nacional e porIsto reclamam a nacional!-zação total das telecomuni-cações, conforme já foiaprovado pela Câmara dosDeputados, com o Código dcTelecomunicações. Só assim,"o.s brasileiros poderão co-nnmicar-se uns com osoutros sem intermediários,que não seja o próprio Es-lado", como afirmou dese-iar o general Osvino Alvesem mensagem ao Gover»*"-dor Brizola.

Lindolfo Silva: Defesa DosInteresses Dos ^Camponeses Exige Unidade

O federal Bureau of In-vestigatlons (FBI) e aCentral Intellgence AgencyiCIAi, dos Estados Unidos,já têm prontos os planospara a criação de uma po-lícia interamericana, cujafinalidade principal será arepressão das "atividadesesquerdistas" em toda aAmérica Latina. O primei-ro passo concreto nessesentido será a criação da"Escola Internacional dePolícia", que provàvelmen-te funcionará em Brasília.A decisão final quanto ãlocalização será tomadaapós as conversações Jan-go-Kennedy, em Washing-ton.

Segundo se anuncia odiretor da "Escola Interna-cional de Policia" será opróprio Joseph Lingo, che-íe geral do FBI na Américado Sul, e que oculta, éssecargo atrás de pomposo ti-tulo de "assessor de segu-rança pública do PontoIV".. Semicalvo com 1,70de al t u r a, ligeiramenteobeso e com a aparênciageral de um homem de ne-gócios, Lingo goza de imu-nldades diplomáticas gra-ças à sua condição osten-siva de "funcionário doPonto IV" e tem livre trân-sito nas repartições maissecretas da segurança na-cional brasileira. Na pró-pria embaixada norte-ame-ricana, tem maior soma á?podéres do que o embaixa-dor I, V'-*:'n Gordin

A; '•¦:¦.' ••-• do FBI naAmérica Latina têm rece-bido grande impulso nos

últimos anos. No Bruáil,ntravés de convênios se-cretos, o FBI microfilmoutodos os arquivos da poli-cia política e mantém umaextensa rede de agentes.

Freqüentemente, a reniu-neraçao de tais agentes éfeita através de cargos fie-ticios em grandes empré-sas norte-americanas, que,por sua vez, recebem "as-sistência técnica" do FBI,.iob a forma de investiga-ção da vida política doscandidatos a empregos.

Joseph Lingo é conside-indo um dos mais hábeisngentes de espionagem nor-te-americana. Sob sua ori-entação, os serviços do FBIno Brasil, e na América doSul sofreram completa re-modelação, abrindo cami-nho para a "integração"das policias políticas dosdiversos paises. Foi por suaorientação que a Conferên-cia de Punta dei Este, noano passado, aprovou umaresolução que estabeleceu acooperação "em car áterconsultivo" dos aparelhosde repressão política detoda a América.

Viajando constantementepela América do Sul, Lingojá entabolou negociaçõesem diversos países visandoa criação da força policia!inter-americana. Recente-mente, levou à Argentinaautoridades policiais brasi-leiras, para realizar enten-dimentos secretos com a po-licia daquele país. O cheferia delegação brasileira foio coronel Ardovino Bar-bosa.

A ,»•«•* •¦¦>'..< d4 uutalaçàoem não Pdulo de uma or»ganuacao intitulada i-;<»

¦C'ampone-4'. ouvimos o ae»i.ii-r t.si*.!.>•!.. Bilva, presi-dente da Uiuão du* Um*******dores e Trabalhadores Aftri»colas do Urasil. que no» ui-se, inicialmente:

%'ompjieeemu» a reuniãode instalação dessa urganl»ração e demonstramos o ca»turco que vem laiendo a11. i'AH Ue»de sua fundação,em !•-:.¦ por ttciulao da IIConferência Nacional deUvradores e Trabalhadoresi*mrieola*, para incentivar auncanioiçáo r * unidade doseamponese», em estreita II-gação com o movimentoopeiario. Comnbuimos paraa «ík-.ii..-.»*...'. e para o for-laleclinento de numeros-utusoclaçucs rm todo o Bra-sil. Em i-..i>-.r*i'iii-wu dissocontamo* ja com cerca dc300 associações em 17 Esta-dos, com um total bem su-pcrlor a 200000 associados.Lutamos pela reforma agra-ria radical, pela entrega daterra aos camponeses, atambém em defesa dos ur.»-r* < Imediatos das massasIrabalhaduras do campo"."Graças a essa longa ati-vldade, temos merecido aconfiança das giandes ma -sus de camponeses de todoo Brasil, como ficou eviden-ciado no Congresso recente-mente realizado cm BeloHorizonte.

Por Uso também, as mas-sas do i.uni'» tém repelidoas manobras divisionistas.tanto dos agentes diretos doimperialismo noitc-ameri-cano, como o sr. MarlanoBesser — que tentou dividir»s camponeses do Estado doRio e agora tenta a me.smuinannbru contra os traba-lhadores do rampo de MinasGerais — quanto as dos cir-culos mais reacionários daIgreja. Queremos lutar aolado de qtirm quer que seju.como ficou bem claro emBelo Horizonte, onde con-Iraternizaino.s com padres,pastorct», protestantes, espi-ritas c com elementos de to-dos os partidos políticos".

GRAVE ERRO"Consideramos, por isso.

que constitui um grave errua formação de uma Ligaaqui. onde já existe aFATAESP. ou seja. a Fe-deração das Assoeiaçòi*- dcTrabalhadores Agrícolas doEstado de S. Paulo, organiza-da também num CongressoEstadual eom ampla repre-

\DEPUTADOSDESMASCARAMFRAGI0NISTAS

A propósito de uni atopromovido recentemente emSão Paulo, no auditório aasClasses Laboriosas, pelo gru-po de fractonlstas expulsosem dezembro do ano passa-do das fileiras do PCB, osdeputados paulistas RochaMendes Filho, Miguel JorgeNlcolau e Antônio Moreiratornaram pública a seguintedeclaração:"Solicitados a assinar umconvite para a reallzaçáo deunia conferência sóbre "40anos do Movimento Opera-rio", acedemos ao pedido namelhor boa fé, crentes deque se tratava de algo quebeneficiasse o MovimentoOperário, com o qual sem-pre nos identificamos. Ago-ra, porém, inteirados dosverdadeiros objetivas dospromotores da conferência,retiramos nosso apoio àque-le ato público e declaramos,outrosslm, que não compar-tilhamos das opiniões poli-tlcas desse grupo, nem em-prestamos solidariedade al-guma às suas atividades.

São Paulo, 22 de março dc1962.aa) Rocha Mendes Filho

Miguel Jorge NlcolauAntônio Moreira

-*iii(ii*àu e eom o > •=- .apoio de •—'-> as (orça* sin»dieats r pr-Jt-rtMistaj do tladu Tive a opurtumdad»de duer ;-> que não t* pt*!»*romprt-eiider que haja •¦....ratx-ça* num me*mo rorpuTambém não corre*ponda«1-4 interét-e* do* rampo*if»se» a existência de orgaru»façóc» paralelas. U*e erro,entretanto, que poderia tersido evitado, pode ainda sercorrigido, se todu* tivermosem vista o« u.¦*-.*- . supe»rtores doe trabalhador*»,Oe-de o inicio n»* .. dispo»siçáo foi a de unir .•••¦.¦ epor Uso eontinuamos com ¦*mão estendida para todosquantos efetivamente quei»ram ajudar o movimentorampones. Por outro lado,combateremos sempre rumvigor as manobras .-..-...mstas e as dos que preien-lem fazer das ...*-,:am/açoet»

de trabalhadores -4„ni»>tramp--imi para conqu-<ide po»tos eletivos ou de .. <*nUtéilot, enfim para ,iiripíi dos pnvileflt»:.*..- dominantes,"¦«UíM ruIlVClUíd.l d.» *minhas;»...»t« .- a« su.-. *loej unitárias da ULiAiIserão b»m compreendidasutir todot iiuanlci têm qual»quir parcela de re«poivsabi»lidade uu defesa dos Interéf»se* dtu nw «as eiinpoi<r-.->».

Foi i<4»i allát, o que verl»fiquei riiin a lm-~r'ta maio»ri» du*. lidere» mii:1í.-.ii. ee«tui. O np3)o e a soll»daiNInde de que goram¦auto a UI.TAB quanto aFATAESP iie»»ie* meios e aconfiança de que uo/amlambem entre a« n-wa* dorim*» -ào um penhor se-ro de que a unidade dostraboHiidorea do cnmpo não»ern al t ida".

CONTRA A VONTADE DO FO C

EQUADOR: AROSC/..CNACEDEU AO IMPERIALISMO

Depois da qurtla de Fron-dul resultante de suas ver-gonlit-aas e sucessivas capi-tumçurs a reação interna eãs pressões do imperialismon .>¦ -.iiiu-rii-.iil¦ tive m osesta semana mais um not.i-vel exemplo de -democrá-cia" na riincnca Latina. Dc-mocracla modelo Punta clt-IEste, sob a inspiração do ar.Dean Rusk. O Governu tiuEquador, t> Governo "rcvüiU-clunálio" de Juliu Aruscme-na. rompeu relações comCuba.Dias antes, Irnimitersi um.i

crise nu i<(ii„(iui, com umlevante ue oficiais nii.i.aresiiiir.i-if.u it'.iiari»..s nu pro-Vincia ue > iicnni. tJ'1» pre-tendiam eles'.' u ulu.siunicn-to tio Uovcrno dc luüos os"comunistas" c o rompimen-to com Cuba. O.s ••comunis-tas" eram totlos aqueles Mi-li Is troa que se encontravamao lado de Arosemena. de.s-tle 10 dc novembro do anopassado, tentando llbtrtar oequador do domínio do.strustes norte-aineiicanas. cmparticular da United Fruit.r.ram bons burgueses, quenão pensavam ¦ sequer em"um pouco de sociuilsmu .vjucriain algumas reformasdc caráter econômico quepossibilitassem retirar ohquador da .situação dc pc-niiria extrema em que viveseu povo, uni dos mais po-bres déste pobre continente.Esta simples pretensão doGoverno de Arosemena foiconsiderada uma "tendênciapara a esquerda" pelos cir-culos ultra-rcacionarlos doEquador.

O levante de Cuenca, quecontou com o apoio dos

partidários do ditador Ve-lasco Ibarra, deposto em no-vem bro último, foi a senhapara o desencucamento deunia crise política contraArosemena. Seu Governodeveria decidir-se ante éstedilema: ou romper relaçõescom o Governo revoluciona-rio cubano — exigência dosEstados Unidas, que 18 pai-ses latino-americanos já ti-nham sido forçados a cum-prir — ou ser derrubado pe-la reação Interna.

Arosemena, seguindo oexemplo do titere venezue-lano Romolo Betancourt edo desflbrado Frondizi, su-cumbiu à pressão dos rea-clonárlos. Seu Gabinete re-n u n c 1 o u. Reconstltulu-secom a fina flor da reação,Inclusive partidários de Vc-lasco Ibarra.

As forças democráticas cioEquador sofreram assimuma grave derrota. Umaderrota que é também dasforças democráticas de t.òda* América Latina.

Mas é instrutivo éste fa-to: a reação equatoriana

n.iu p.ruii.iii que .*.* efetuas-n* um pidUMo, p. ia deci-tlir-.e seguiibo u ....1..1..1; uopm-i). >c o GuW.no deveria111 nau romper rciaç.cs comCuba. o plebiscito lõra su-ni rido e anunciado pelo pro»prio chefe do Uow.iio. «-unoArosemena. A rcuç. o cqua-tona na teve medo dc expor»•se a íini.i í. que ..4.»t.10 cena quanto íoi a ut*eroiiüizl ii.is ctciçjcs qiu»anulou.

Al eslú o modelo de "dc-mocracla" que pre.entlc Wa-shlngton e seu.*, agentes, verImplantada nn América Lu-tina. Uma democracia sem opovo. Uma democracia defachada em que a vu;n?t,otio povo não |: ie exprs

.st*, ou é violentada quandocomui-ii o.*» iii.í-iò.m..- uoImperialismo e da reação.

Mas esta vontade, por serviolentada ou Impedida dcmanifestar-se, deixara dcexistir? Ao contrário, a suaviolentarão será uni novomotivo para que as grandesmassas dos trabalhadores cdo povo. cm todos os paíseslatino-americanos, se tot-nem mais * conscientes «Jaimportância do papel quedesempenham na luta dc li-bertaçào nacional em quesc engajaram.

A traição dos Arosemenaou do.s Frondizi não muda aessência de uma situação.Nada impede que esta con-tiiiue a evolução no sentidodo fortalecimento da»i lu-tas cada vez mais decidi-das contra o dominio doimperialismo em nossos pai-ses e pela erradicação dasbases em que se apoiam a«forças reacionárias inter-nas.

O rompimento do Governode Arosemena com Cubanão significa tampouco quea revolução cubana deixe decontai* com a generalizadasimpatia, o apoio c a solida-riedade irrestrita do povoequatoriano. Simpatia, apoioe solidariedade que são detodos os povos da AméricaLatina.

SérgioMagalhãe:no ISEB

Promovida pt._ ADISEB,realizar-se-á na próximasexta-feira, no auditório doISEB, conferência do depu-lado federal Sérgio Maga-lhães. que falará sobre otema "As liberdades demo-crática.s e a Constituição".A pa.cvlra do parlamentarpetebislti encerrará o ciclode conferências promovidopela ADISEB sóbre problc-ina.s nacional'

COM A PALAVRA O LEITOR

Como MelhorarNOVOS RUMOS?

Quando NOVOS RUMOS completou umano de existência, constatada a necessi-dade de melhorar o jornal, consultamos o.sleitores para que opinassem sóbre as mo-dlflcações capazes de aprimorar nosso se-manário. A experiência foi execelente.Grande número de leitores respondeu áenquête, multas de suas opiniões foramaproveitadas, e NR entrou em nova fase,bem melhor que a anterior. Agora, já empleno quarto ano de existência do jornal,vamos recorrer novamente aos leitores,reeditar a experiência. Publicamos, pnrisso, o questionário abaixo, pedindo que asrespostas sejam enviadas, com a urgênciapossível, à nossa redação.

— Qual a seção de NOVOS RUMOS quemais aprecia? Por quê?

— Qual a seção que menos aprecia?Por quê?

— Que seção ou seções acha desneces-sàrias?

— Que novas seções sugere?— Que opinião e sugestões tem sobre

a feição gráfica do Jornal?

— Qual ;i sua opinião sobro n língua-gem do jornal?

— Que criticas mais freqüentes temouvido a NOVOS RUMOS?

li — Indique matérias rjtir na sua opl-nião não deviam ter sido publica-das.

'¦i — Indique matérias que na sua opi-nlão deviam tn- sido publicadas, enão foram.

¦j —¦ Tndíquc as matérias que julgou me-lhores.

11 — Que matérias lê habitualmente emNOVOS RUMOS?12 — Que matérias não lê habitualmente

em NOVOS RUMOS?13 — Qual a sua opinião ceral sobre o

Jornal? Como melhorá-lo?

Observações — Nã0 é obrigatória a in-dicaçáo do nome do leitor. Ma.s julgamosnecessárias as seguintes indicações: sexo,idade, profissão e cidade em que reside!

Page 4: 6' p4»mi Telefônica: Encampação Com - Marxists …», 1 NOVOS RUMOS ÜO do Jontiro, ismono de 6 O 1 2 dt obril l»él — ESTIVADORES: SENHA PARA A GREVE SERÁ DADA PELO GOVERNO

mm '4 NOVOS RUMOS Rie -i- Jontif©. «mono dt 6 « 12 9* obfil it 1962 —

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PILOTAS COMEMORAANIVERSÁRIODO PCB

IV...U» iKi.i >IM »i*»•11**1 • • |{r >••<'<>»'V )««*.-

I» ...U.l^ IMH <H.» I»H<» i» »> Itoi .-m*mif *<"-..< au W * anitw»»-.i-u di» i«iii»i»iv < tin ('¦<•:(«ÒO !'-.«. ¦¦-:-. _.

Pau* da» ..•n.t-Mtftnt»*-..i"i uma (oofn^Kia i.i -

¦¦»¦•••» i«-: • »¦ • •»!.¦! I 4ji.ili'»rvri... que I....... |nMa|.nwu» d* su* rervnte via*gftlt «... |_4|..<- ,|., MMll.ll»,.ns» «Mtic a «slutavão •¦ acultura níle» fior<*<itm*. **».<-.»lkfi»*« •»- .»>l. f ».«»..««publica, MUria» nwrodi*»,liatiallK vi».*miib<, iwira*©io. «ur (.••.. i...... » seguirâ atualiila te lira»iliuta. de»*u.-aiMi.i a i -..i»'. !-i ... dast»rA*.lma* el«*içw», da nm**tildaile .le JtH<jo ... mem»tio gm«*tnai!»r llw<»l* rn.tampando .....•». e«*ran*gena» •* ».*»*.»»• pâbii." «•danei» o» pt inteiro* pa_>*v»para a reíonra agrária. »»co!if«enfí»i.i demmou-ae norelato ilo qm» tem »l.l« o nm-vlmet-tri .in«'rAri.i •» comu-nlita no Bta*ll

No ato .mUram-M* a Io*tetnariaital e a Man"'!»!»»*,

Untie n» jN»r«i»nallila<lMpir.cüíf. i-i.n.i.... umrrptrscntantc du p.-«Momunicipal «íi Ji-,1h «*íirln»tla-ial, dirigente* sindical*,llucrr* ramp<*ie*es Faloutambém o veterano romlia*lente da emniiclp.iç.lo eti-tid*mira e «.«ial d" llta«il. Mu-rlln Vale Filho.

N.i ato rendeu-se luimf.nai*«-m a memória tin om-psiilieliti I-"i.v. falandi» a»en rcspcPn o dlrlp»nii* m-munista pclotrnsc ln*r o<i-va!

E.F. Santos-Jundiai:FerroviáriosComemoramAniversário do PCB

SAn Ptiuln 'Ha sucursal)— Os trabalhadores da Es-traria de ferio Santos hJundial. associaram-se Asenmem«.rac>V< do 40.° ani-versirln ilo PCB. reunindo.-<e para rnngraçamento nalesiuéni-a i|n um «imi eom-panhciru no bairro «Ia I-apaDurante a reunlAo f«i .«ervi-dn uma feijoada an« presen-tem, tendo na ocasiAo usadoda palavra o dirigente rn-munista. Miguel Vanquee.que historiou a vida dn Par-tido Comunista.

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LEGALIDADEO cniniclo dn pmu Mlitistn foi, alem

de uma diuii.vtraçiio de carinho |m>Iu par*tido do pi» í-. >i..i.i-. a realirmaciWi da ne-•rMidadr dr dr vol ver ai» comunistas o di-

reito de m> orgaul/arem legalmintr t con*cormrm as rlclcòrs com a «ua it-genda.Na foto. Prestes falando an puvo «!«•Santos.

J

Prestes Falou Pelo Registro doPCB a 5 Mil Pessoas: Santos

S.iniii- (1>;i kUiillK.il> -rimii mil pessoas rrunliam*m* im Fraca da Kepdbhi-.i,tradiclnnal i^ntro de man--frsiaçAPji demrN-raiira>. d-Sfliiiu». para <iu-ir c aplati-dlr o llii<>r comunista bia-i-leiro, l.iil* Carlos Prestes,«jue ali compareceu paraparticipar de um i«i!n'ri<» pe-1,, it'2i«tro eleitoral il" Par-iiiln Comunista Brasileiro. Apromoção popular. «|ue con-tou com a culaboraçfio <leamplos setores progrcssís-tua «ia i-ul.uli-. foi parle duprograma «om «p;e «• co-memorou, durante ioda .1*• m iiiü. o lo." aniversário d>iPCB.

Secundo informou o Joi-nal tültima Hora . dos cm-cu mil piesenies na praçapública, na noite dc 20 dcmarço, OO'- eram trabalha-limes, o que alesia a po*polaridade na cidade portu-.111,1 Mas idéias «Io marxismo--Innínismg e a lealdade du

. ...ii.:. k - .< vanguar-%».» ,..mi»'i-i«

Alím de Preste», usaram¦Ia paiavi.-i AIInmio AmoiimFilho, presldeme da União•li-* Socieilade* de Melhora-menioü da llalvaila Samis-1.1; iiovalilo Lourenço, secre-í.tiio «lo Fórum Sindical deDebate*: Orlando Spositopivsiilentc «Io Sindiraiii do»Uniflcos; Luís RodriguesCorvo, universitário; Dantel-<iiiic|li, advogado, membroda Comissão Saniisia Pa-liwinadora da Colei a ileAssinatura* pr6-r«'{.i.»iri» doPCB: Antônio RiKiriKue*.vereador do PTB: ¦• ArlindoAh es Lucena, pelos comu-ni.sias de Santo» e du lii"-ral sul paulista.

40 ANOS DE LUTAS

Fncerraiirio n eninicínPrestes í(-7, um discurso ana-lisamlo a sil nação por quepassa o mundo e o Brasil

>_ .'jK«''X?.'. r."7*"-*w.'aei ^^ ¦-„.'•.¦> ;"_Si_^ms'__u_: _____________ •- ** __s ¦

IA- I I ÈW >"¦ wM*&mfe'' ll' ' ^^i^ -•iáfc<'l:"?:--?-:*l

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___________"^ V Í .___a_l 1 -ffcl I

IM CURITIBAMa capital paranaense, os comunistas,

et simpatizantes e demais democratas ro-memoraram festivamente o 40.° aniversá-

rio ôn PCB. Dezenas de pessoa» compare-ceram á festa que foi realizada na sededa sucursal ciiritibana de NR 1 foto».

Festejado no Paraná o 40°Aniversário do P. C. B.

CURITIBA 'Da sucursal'— üm diferentes lugares doParaná foi comemorado fes-tlvamente o 40'- aniversárioda fundação do Partido Co-munista. Nesta capital, rea-lizou-se uma solenidade nasucursal de Novos Rumos.Estiveram presentes repre-sentantes da classe opera-ria. d a intelectualidade,parlamentares, jornalistas,donas-de-casa, estudantes,num total superior a -50•pessoas. Como representan-te oficial do Partido Socla-lista Brasileiro comparaceuo presidente do ?en direto-rio municipal, sr, ColbertMalhelros.

Em nome do Partido Co-munista falou o dr. .rorgeKaram. que fe.: unia breveapreciação da aluação doPartido, sua influência nosacontecimentos, especial-mente na formação de umamentalidade antiimperlalls-ta. em prol da reformaagrária, das liberdades de-mocrátlcas. contribuindo demaneira inestimável para omovimento de libertaçãonacional. Karam destacou opapel das forças nacionalis-tas e democráticas na gran-diosa luta do povo brasilel-ro, que tem na classe opera-ria sua vanguarda e o ins-trumento decisivo dessa luta.

Em nome do PSB, saudouos comunistas o sr. ColbertMalheiros.

Não estando presente asolenidade, enviou-lhe umamensfí-m Agllberto Azeve-**-v a mp.nsaeem. lida no

momento, diz. enlre oulra.scoisas: "Em .seus quarentaanos de existência, nossoPartido enfrentou toda .sor-te de dificuldades e a.s maisbrutais perseguições. Mas Is-to não o Impediu de escla-recer, organizar e mobilizara.s massas na luta om dele-sa dos trabalhadores, contrao imperialismo e o latlfún-dio, ajudando-a a que. nes-ses anos, a.s forças progres-sistas da nação tomassemposição cada vez mais deci-ilida na luta contra essesdois fatores básicos dc nos-.so subdesenvolvimento, res-ponsáveis principais pela In-ilação, a miséria, a fome eo analfabetismo. Hoje os co-munistas não estão .w/A-nhos, Ao seu lado, lutadoresconseqüentes, saldos das fi-leiras de outros partidos,combatem o subdesenvolvl-mento, vollando-sc contra ocapital estrangeiro imperia-lista e o monopólio da terra,exigindo reformas do baseurgentes, como a encampa-ção das empresas estrangei-ras em ramos fundamentais.a limitação da remessa delucros, a reforma agrária coutras".

Aíliberto Azevedo assimconclui sua mensagem:"Camaradas e amigos. O en-contro de hoje é mais umaafirmação de que c possívelunificar cm poderosa frenteúnica, acima dc diferençaspolíticas, religiosas e filoso-ficas, as diversas correntesde opinião. É o que confia-mos se concretizara nesta

grandiosa luta dc nosso po-vo pela emancipação doBrasil"

A solenidade loi encerra-da com palavras calorosasdc Aristides Vinlioles, que apresidiu.

EM LONDRINA

Em Londrina, os comunis-tas e amigos do Pa ri ido .sereuniram na residência do.sr. Manuel Jacinto Correia rcomemoraram festivamenteo 40.° aniversário cio PCB. Apresidência do.s trabalhoscoube ao mais velho mili-tante do Partido nesta cida-de, o operário Ernesto Gon-calves Mendes. Entre os ora-dores que se fizeram ouvirencontravam-se o represen-tante do Diretório Municipaldo Partido, Laelio Andrade,o advogado Flávio Ribeiro, ooperário da construção civilAlberto Manuel, o metalúr-gico Genecy Guimarães,presidente da Comissão daFome da Vila Cazoni, e Ma-nuel Jacinto Correia. Todosexaltaram a significação ciadata e o papel do Partidonas lutas populares e dostrabalhadores. Laello An-drade prestou homenagemaos comunistas mortos naregião, alguns deles compa-nheiros de Porecatu. mortosem encontros com a polícia.

Solenidades comemorai i-vas do aniversário do Parti-do Comunista no Paraná ti-veram lugar em Paranaguáe Paranavai.

mostrando mm Inrentemente que. hoje. o luiuro jâ

.*e mnMra ,i todos «•untopenmrendif aos i-omuni.-ia«. Capitulou sucesslvamen*le o« diversos quadros da \ i-da dUii-il «Io povo brasilel-

. • afirmando «pie as ral/i,sd.i misírln e du sofrlmen oe.oivain na exploraçílo nanossa pai ria pelo Imperial!'-mo norte-americano e tme.vlstôncla do latifúndio, en-travando a agricultura. Mos-troti que «n comunistas, ü>-*-«le a funduçAo do PCB. vi-iihnm Imundo contra essascausas e que ;is bandeiraspur êles primeiramente de--fialii.-ii.is eram. hoje, ban-deiras «le lodo o |kau. Ter-minou cuneitando iodos alutarem, através du voio e<lr> outras formas, pela cons-nt ilícito de um governo na-clonulista c democrático epelu registro do Partido C»-munista Brasilcho, comomaneira de fa/er o proleta-rlado brasileiro participarativamente da vida da na-VOO. ...x

ALVORADA

Além do comício «le Pies-ie-, que alcaiif.ou profundarepercussão em lôlla a cida-de. outros atos comemoramdu o 10." aniversário do PCBforam efetuados em Santos.Assim, na manhã do dia 25,boa parle da cidade foi des-pertada pelo fogos que de-/enas c dezenas de mllitan-tes comunistas e simpatizamtes da causa do proletariadofizeram espoucar nus qua-tro cantos da terra praiana.

A tarde, na sedi. rio K. C,XV de Novembro, fuj reali-/ado um churrasco, com aparticipação de grande nú-mero de populares. Na opor-tunldade cia festa, foi pro-nunciada palestra alusiva àdata e realizados inúmerossorteios de brinde.

0 ANIVERSÁRIODO PCBEM MANAUS

Manaus iDa sucursal' --Ao raiar do dia 25 de março,«•sta cidade foi despertadaou estouro de foguetõesanunciando a.s comemora-ções do .10.° aniversário doPCR

Nos subúrbios da capitalfizeram-se inscrições muraisalusivas à data. Numa apra-z.ivel chácara do bairrodc Cachoelrlnha realizou-senma concentração popular,quando se fizeram ouvir vá-rios oradores, enlre os quaislideres sindicais e estudan-lis. Doces e guaranás foramservidos aos presentes.

A festa contou cnm a par-ticipaoão do conjunto mus!-cal Caravana da Liberdade.composto de músicos e can-ton»« do bairro.

POMPÉIA FESTEJA40* ANIVERSÁRIODO PCB

.Sã,, Paulo 'lia sucursaliOs trabalhadores da ci-

dade de Pompéia eomomo-raram a 25 de marco n 10.°aniversário do Partido Co-munista, iniciando-se os fes-t.ejos às .. horas da nuidru-gacla e terminando an anni-tecer. A tradicional alvora-d-i estendeu-se das 3 ás fihoras da manhã, marcadapor milhai es de rojões e fo-gos de artificio. A tardehouve um concorrido cliur-rasco onde imperava umambiente festivo e alegre.Pela noiie, através das on-das da Rádio Difusora dePompéia. n dirigente comu-nista Arlindo Alves Lucena,discorreu sõhre a história doPartido p sóbre seu registroeleitoral.

Mensagens dos PartidosComunistas e Operários IrmãosDo Partido

Comunista

da Finlândia

..onnm. fraternais felicita**¦*» nu v«>_M> Comitê Crn*trai t* n tudo* o» comunis*IM biasilríros por ora«iAodu qu.idragfti.no amversa*uo da :...:.!¦.... do rouopartido glorioso

Iniciando «t-u quimo dr*-•enfo. o vomo Partido seapimenta cmno um partido

>:>»¦ ¦ M •!• :..!..-¦., rlCO lieexperiência de luta Éle'empre defendeu, nimmono« período, mala dtflcrU.o» intertuvs vital* da gran*dr maioria trabalhadora doporo, mostrou-lhe o canil*nho paia um futuro ••- i.i-lista melhor. Rua luta pelaindrnendenrla n a r I o n a I.contra a exploração e a¦!•-¦ i ¦ imperialMtas. con-ira os latifundiários rrarln-.ni..- e por uma reforma

¦: -.i prueir-- . ta i>,-...r.:.-...- ... democrática detÍKlti a sociedade, pela par.dá hoje bons frutos e pre-para o terreno para umaampla frente democráticado novo.*

Que a rumemoracún dnaniversário dc vosso Paitl-do Inspire Iodos ox seusii..:-.-.. i ¦ a continuarem,com êxitos ainda malote_>. aluta petos Interesses vitaisatuais e futuros dn povobrasileiro! Qur a.s grandesvitórias dc Cuba •».. bi: -a.dc todo o mundo socialistae do movimento comunistamundial Inspirem os comu-nlslas do Brasil e de todoso» países do mundo cai >iualuta pela segurança dos do-vos. pelo desarmamento, pe-Ia prz!

O Coniilè rentral «Io pnr-lido Comunista da Flnlân*dia.

Do Partido

Comunista

da IndonésiaDois milhões de comuii,»-

Ias indoncsirn enviam asninis calorosas saudaçõesaos seus camaradas de at-mas brasileiro; por ocasiãodo qundragéslmo aniversá-rio do P.c.B.

Sob a direção do vossocombativo Partido, foi obti-do um Brande êxito na uni-ficacão do.s operários e ram-poneses brasileiro, contra adominação do.s monopólio;estrangeiros e dos latlfnn-diários, cnnlra a Instaura-cão de uma ditadura fas-cisia e a instalação de ba-ses militares estrangeirai;.

Descjamo-vos vitórias ain-da maiores na luta Del. le-palidade do Partido, a de-mocracia, a reforma aprá-ria e o Drogresso econômico,a genuína independência ea paz» mundial.

Pelo Partido Comunistada IndonésiaI). N. Aidit — Presidente

Do PartidoComunistaItaliano

Caro; amigos:Na passagem do ouadra-

iresimo aniversário de fun-clarão do P.C.B., recebam acalorosa e fraterna saúda-cão do nosso Comitê Cen-trai e de todos os comunis-tas e democratas italiano;,Nós acompanhamos as lu-tu» aue o vosso Partido, cmcondições difíceis e multasvezes duríssimas, conduziue conduz, com perseverançae combatividade. para forta-lecer o movimeneo operáriobrasileiro, desde as Rran-des greves DolHlcas de 1932e ria insurreição armada rie1B35. Não obstante os '-ene-lidos 'tolnn; da reação, oPartido Comunista semnrese reeriuiPii, reconstituindo--se mais forte e vivo do queantes.

Estamos. Dor isso. certosde oue também aaora avo.sa campanha pelo reco-nheclmento legal do Parti-do terá nleno sucesso, con-siderando entre outrascoisas o positivo nrocessn emcurso no nais sob n nn-i-jcãodas massas nooulat-ps ouelutam nelas herdades dp-mncráticas. pela comoletareali-zaeão das reformaseconômica'; e contra os ne-rinns dc retrocessos reaclo-nários.

A reconstitulcfto plena-mente legal do P.C.B. será amelhor maneira de celebraro quadragésimn aniversárioda sua fundação.

A existência de um gran-de P.C.B. significa dar umasólida ba«e à frente popularantiimperlalista em toda aAmérica Latina, isto é. aomovimpnto de libertação eindependência do paterna-lismo norte-americano tan-to mais qup no Bra.sil maisforte é a resistência á ne.net.pe.-jn itnnprMIslp p ninisrica é a vicia política c so-

-i t' • t resultado evi*ttente o falo dr une o vo*wpau não tenha cedido *»i Jr,-.H-> n..: -. - Jii.rll. ai.»«•o Punia de) t-*t* r náu•- ' -r » .'»!r - • < I.» ».., . »¦ : -

geira rnnu» a revoluçãocubana, Ot pendera da cor*relação de forcas que fór•endo criada, da iníluênriaque (rt comuiU-ia< tabetãoexercer através da sua «cão.qur o lira... te mloqur ra*da »«. mais decididamenteao lado das torrai mundíauque -•>¦¦ pela coexistênciapacifica, o ... .u:ii.»:i.r».-e a negociação, pela indr*pendência nacional u.. po*vos e pelo i-r- ¦• -,. social

Desejamos, fmatmrnie a»vosso Partido, que te retor*cc cada vet mais na «unluta pela n-i- r o uirlalt**mo e obtenha «u i:..n¦ ¦¦>sucessoa nas pioximas cieit;òe* política* de outubrojuntamente «-om a. lôrc»P ,.ui; e -Icmocraticfl.d-j im. >

Pela 8 vretana do PCI —I iiriinu llsrra

Do Partido

Comunista

do JapãoCaro» camaradas:Por ocasião du quadragr-

«uno aniversário da funda-cão do P.C.B. o ComitêCentral do Panido Comu-nista do Japün rnvia a>»mai.. calorosa» saudacúri.fraternais ao Comitê Cen-irai e a todos os membrosdo vosso Pai tido.

A historia dc 40 anui dovosso Partido e a historiada heróica luta contra oimperialismo estrangeiro en-rabecado pelos EstadosUnidos e os reacionário, In-ternos, pela Independêncianacional e a democracia

Pifamos firmemrnle con-vrncldo.s de que nblereis vi-toria.s ainda maiores emvossa luta contra o impe-nalismo norte-anierlcano.pela genuína Independênciae a democracia e em defesaria revolução cubana.

No momento em que o;imperialistas norte-ameri-canos intensificam furiosa-mente a aplicação de >euplnno de guerra r agressãoem tôdas as partes do mun-do. inclusive na AmericaLatina, e essencial consoli-dar a unidade e a solida-riedade de todo; os povos,especialmente do niovimen-to comunista mundial. For-talecamos. pois. ainda maisa unidade do movimentocomunista mundial sóbre abase ria declaração dc Mos-cou de 1P57 e 1960'

Como o nossa Partidotambém foi fundado insta-mente há 40 anos e excitemmuitos japoneses mofandoem vosso pais. estamosacompanhando o desenvol-vimento da luta do povobrasileiro com agudo inte-résse. Fortaleçamos aindama'fi a genuína amizadeentre os comunistas japoiié-ses e brasileiros e entreseus povos!

Viva o auadranesimo ani-versário do P.C.B.!

Viva a unidade dn movi-mento comunista interna-cional!

Viva a solidariedade entren>. comunistas brasileiros ejaponeses c entre seis no-vos!

O Comitê Penl-al '<<> ''ar-tido Comunista do Japão

Do Partido

Comunista

MexicanoO Partido Comunista Me-

incano une-se ao itibilo domovimento comunista inter-nacional pelos 40 anos glo-riosos rie luta abnegada doscomim-i-ta* brasileiros navanguarda do povo Irmão.Desejamo-lhes vitórias dc-

finiilvas na luta comum denossos povos pela liberta-çáo nacional c o .socialismo.

O Comitê Central doPartitlo Comunista ".'-vi-cano

Do Partido

Comunista

de São MarinoCaros camaradas:O Cnmité Central do Par-

tido Comunista de São Ma-rino ucnte-.se feliz em trans-mltir-vos. por ocasião docjuadragésimo aniversárioda Fundação do gloriosoP.C.B., as suas calorosassaudações. Junto ao desejode novos e maiorc*. sucessosna luta pela oaz, pelo pro-gresso .social e pela liber-facão do Brasil do dominíodos monopólio» ° dos c..P'-talistas norte-americanos.

Os comunistas. r« demo-cratas e os antifascistas damenor Repiibn-j rio mundoapreciam a luta que o« ope-

lano» o* ir»b«.l»4»loie* e mllriiv ¦ -.- do »• •• - «UM*do- pf|o voM-i Comiie Cen*irai eoiiuuíein ihI* deitiu*cravm, uclg rtnancipiicãosocial da» nuMas irabaPn»'durai t mio triunlo •¦•-uoskos- iura>> também noluvii imrnm uai»

Nm conhecemos a «ran*dr contribuiçio dada orlovo^j C-iniltê Crnlial. pelovas«o iIuíío*o Pariido alula pela uuiepcndênnse pi Ia libertai*» i dus onvaopiuiudiM oem imiienaii»mu e ii i-olunia • •»«u •¦Nu* • .Li m.i. . i,i... acontribuição que wn\ wi.tl.idada pelo vun.no Partido aluiu rm defeta da ua/. emapoio ã Revolurà" nonulatt- demncrütira cubana paraa coiMOlIdaçio da lolídarie.dade enlre os povo* e dointrrnnr|iuiali<mn nrolcliirlo.O vov-o Pai tido iitiia litcunmrclmcnte n«n ref^iear aumdadp de iodos o* nsm-ito* roímuiUta, e ooerariii*dn mundo Inteiro e tmra |e.var a nratlea a« lilsiorte»»den*ôrs aprovadas durantea Conferência de M «-ronde I6«0

Ao reafirmar nossa plenaadesão ao* documentosaprovado, pelos Al parti-dos comum'.a.s •• op*raii«*sem Moscou, o notso ComitêC-ntrnl deseja-vos. caroscamarada*, novas e mai*

-¦¦: :!--:i • ¦ vitoniHi oe'-»triunfo dn lustlca social.Iiela pa/. pria lilierdade dospovos, e pria ronstrueão.lambem no vosmi pais. dasociedade .soel,->li«'n

Viva o cl(irlo«o P.C B 'Viva a indr'tru«.vcl útil-

d ule doi partidos comunis*Ias e oprr.'rlo«!

Viva a paz e o comunis-mo!

P«-lo Comitê Centre'O 8ecrctúrlo-i>ral - (Ülao(_aspr>-»iii

Do Paríico

Comunista

do Uruguai

Queridos camarada»:Aderimos eom Imenso iu-

bilo as romemoraedM'; dnquadragé.lmo aniversário dafundação de vosso Partido

O 25 rie Marco de 1922assinala um marco decisivonn caminho da classe op"-raria c do povo bresllelrn)):i.a a sua libertação: aconstituição cia vanguardapolítica do proletariado

A fundação do PCB ex-iirime. sem dúvida, o f"idc maturidade alconça^opela classe operaria, a ne-cr.ssidaclo histórica dc criaro instrumento essencial desua libertação Mes. nc.itcgrande acontecimento, en-mo, também, na formaçãode nosso Par1 ido. a autorada primeira revolução oro-letária triunfonte Imnrlmiuo seu selo. A Revolução So-cialista de 1017 pinou '•;hom"iis mais pseiarpni''a.de nosso Coíitlnen'e no -le-finicão cie posições: nelomarxlsmo-lcnlnl-.mo e a f"r-maeão rios partidos revolu-cionárlo. da cl?«se opera-ria. contia as correntes re-formlstas e conciliadoros.Desde então, o exemplo dnPartido Comunista da União.Soviética, que conduz hoje oseu povo na construção dasociedade comunista, sem-pre resultou ner u bússolacerta nara.todos os destaca-mentos da classe operária.

O Partido Irmão do Bra-sil. ao qual nos ligam laçosmais profundos do que osdeterminados pela proximi-dade geográfica, »;to e. anossa comunidade de ideais,lem uma heróica tradiçãodc luta que temos procura-do sempre tornar conhecidae valorizada pela nossa cias-se e nosso novo. Essa Ira-diçâo o habilita a marcharcom pp-»to spiuiro pela es-traria da revolução aeráiiae antlimperialista. obietivopara o qual marchamos to-

úm m povo» latino*«mtrl*canos.

AprMi (ir df>ai_ré-Ut aotm..* ianque a... .i..it bumursia enuftuu*ia e aos lai.fundiarii» o!.,.. ,.... tiisti-iico marcaiiirxuravrlmrnif. nara aAmerica Lanna, o roteiro«nuido pela :¦-,..:»» ilhaoe Cuba ;¦*- dreorrr que a¦:.?••« da revolucÁo cubana«ria lanio um «atirado de-ver ..........!.._..-'.. comoa principal contribuiçio àitu.»a própria rau»a

Cetebianic* . aurridos ca*ma rada*, com» nu*.«o o vos»•a quadraaettmo an ¦ ¦ ¦ "•• U.r» aunura.no» i** ms'»?-re* êxiloi-. A roiu.ui.ia dali-ualidatle total para o vo»-»o Pariu, nue de»e|amoivívoinrulc «ela alcançadann« marco» dêsie anivenss-riu. faniilar.1 a aeâo do«•osso Partido e reuercutlrafavoiaveimeu.e em todoo priN"««« democrático, naelenefio das luta-. ¦ • ¦••¦'' >•e eamuonr.*a*i. na ron«olida-eSn da frente de Hb**rtarA#nacional

Que este «ovo 'ii de Mar-n» ,• .in,i|. uma arandr ele*liinio dJ paprl da •'.'•»iiorraria brasileira e umflorcrlmento cada ver, maispui.tu<e de seu Par'ído

Viva o oiiadravestmo ani-ver-»-lo do PC*'

Viva n InternaeionaliimoPre<elp*1o!

D ('"'ellr ( ••nlr.nl rioP-»"liiii Comuni*la do l'ru-(nal

Do Partido dos

Trabalhadores

do Vietnã

Por ocasião do qu.i Ira-n'**'mo aniversário da fun-deejo do «Inr! • i PCB em

•" H«« •'!—.ibros dn P*'-!'-io âo- Trr«*"l,"*','"-p- -'ov -'vi\. da cles«r oner- --iavietnamita e do novo tra-balharlor, enviamo/t ao Co-miié Central e n 'ndos nsnieinbros do Partido asnoss-i; mais calorosas <au-d.-eõe-

O nosso Partido tem emalio aorêen os incansave'*•'.fnreos í"ltcs o"- ••"- oP.irtido na luta contra adomlnccão di Imoeriflfiimonorte-americano r a rc.-âolm-ai. n>»ia re-»l lnd^nend*n-riu Dolit|<»T r e,»o"''iini.»a.nel» ciintineõn fias ijhrpii-des democr^^ep»-. pri^ d^.fesa f coiiselidneão ria DB7.e da anv/adr eivrc a« na-cê - s

Sentimn-no.^ f-'izev pnrver nue atreves de 4n an'sr." Ii*»rôícfl ll'**1 r»*^*»Í_n i^**e*>0"\ti"h}i. Ot r.l*¦í',¦lS'f.^r,'«• o•-¦..co Pti-ií.i., (jj-?..(ronM i»»»-.

•i •"•oin f'" • fôt*/"* *? I1»¦f>rr^í»<•'*,.- -i'.s e demoerâHeas r d-,?a'<-'il:'s •"¦'s.ias do novo br?-,s;!el-o isif) te reveb c'arn-mente ppla luta eom py''ncontra a recente i"ntat'"arte inst inr?'" um rc-iTi* r";-t;'""-ii| po Bra»l| e nn ri""-n->"'-"i nniT |»onl•''/'•,*> ,n?a'i-d."He do vos--o "pr*'''.'

Numa >iit"fic-sn mund'"!ene enresenta ivniitps moi-'--fcieòrs favorável" t> \v'\pela naz. a indeoer^ên' -inacional, a dnmoeraei(i e onrcirresso serial, à luz «'ahistórica declaração dp co"-fe.èncla rios renrespntí.n.-.sdos partidos comun'"''" eonera ri"s renli?nc|^ pm Mos-cou. cm lOfiO. e i\ b"sc r'-3vitórias aue obtive«-t«s. o»,(amos convencidos (¦'« ou'- oPX'. B e o povo brnsilei.-., •¦¦•-mão coiuniistarão ain<-'rtmaiores êxitos na luta na'-arealizar os seus obictivoírevolucionários, contrlbuin-do assim para o fortaleci-mento da frente antiimpe-rialista. para a defesa riapaz no hemisfério nciclentalc em todo o mundo.

Pelo Coniilè Central rioPartido dos Trabalhador.'3do Vietnã.

l.evaniiions — Secretário

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Atf-riilPttifts pflo KfAmhiM.in Po**t»1

mmmmmmmmmmmmmmÊmmíá mmm^í^mmmmmemmmmmíMt* tmmmmmi

Page 5: 6' p4»mi Telefônica: Encampação Com - Marxists …», 1 NOVOS RUMOS ÜO do Jontiro, ismono de 6 O 1 2 dt obril l»él — ESTIVADORES: SENHA PARA A GREVE SERÁ DADA PELO GOVERNO

»« III I »t»M» t'»l| " »'» '

— No <U taexíro, ttmono de 6 o 12 do abril dt 1962 ¦¦ ¦

Unidade e Reforma: DebateUniversitário em Curitiba

NOVOS RUMOS

» i ii ii ai» a i. eiiviaduespecial» — Com h urtsen-ca de .i-...« ».í. .:... ->iiüs drindo* ii» t .-.¦. j.:..- do paia —i'i-' "¦-- a» rtspeeti-VA* in-.. . • r ¦.... i .. d« rstudanir* ...... -iianos —-¦' nlú i ¦ «nurt» ia t* Sãde marco pa«*4do. em « uIIOü, O II :¦•«.!.::...... .•.-...liai de !<<.'. •...! Uiuvri*||á'ria, promovidu pela UmaoNacional e pela União i'a<raiiBPiue do» &iiudatiir».

netomaiulu r reexaminaii-do dr maneira mar» profun*da e ...«r.. «i »¦ :.:< u» proble-ma* ia anaiinado. no 1 8e<nu na no. ;r...;....-... rm Hal-vador. em laneiro. o II Ue*minario representou .......uma opoilunidade , - i aratificação da iu nuWuti-vel unidade do* univi i itario* bra*llciru». que Curiti-ba apetfeiroou -t •. i.. -.. dedebate* amplamente .i....craticoa.

CRITICA A UUIVERSlOADl

u 11 Sei ...»-io loi ninam-t •.'» em comisftòea, ocupa-da* cada uma cm din-ulire unaluar eapeclflcnmentcdeterminado» anpcrUis daqursiâu universitária nuBra*il, num trabalho de rn-tica e do formularão teori-ca normativa

Para («io, havia comissõesque enfocavam n questãodo ponto de vista cultuial.politiro-soelal. i • • r u i u ¦rnl i organização inicrnado ensino superior», mie-gracào regional e teórica.Finalmente, uma outra co-missão procurou formular atática da luta n ser trava-da ¦,)' '."¦ »• .tudante rm prolda reforma universitária,utilizando a lei de diretrt-cea p bases.

AS COMISSÕES

A coinüsão cultural aua-liiou a presença constantec nefasta do Imperialismona universidade brasileira,denunciando a ação de emi-dades i-omo o Ponto IV. aFundação Rockefeilcr e.agora, do programa "Alian-ca Para o Progresso", nili-damente desnaclonnllzantce destinado a embotar aconnciénela do.s que se pre-param, na universidade, pa-ra assumir posições na so-piedade. Essa comissão fri-sou. também, de modo ca-tegórlco, a necessidade dodesenvolvimento dos movi-mentos de cultura popular,por todo o pais. como instru-mento de formação de umaconsciência nacional p po-pular que encaminhe p .sus-tente, ainda mau. a lutapor uma cultura realmentenacional * popular.

A comissão político-socialBe deteve na análise do ca-ràter discriminatório dauniversidade brasileira, im-permeável à entrada dascamadas populares espolia-das, empenhada, portanto,na manutenção dos privllé-Blos da classe dominante,que a ampliação dos benefi-cios da cultura ameaçaria,fatalmente. E defendeu, en-tao, o Imperativo de umaluta por essa ampliação dacultura — mediante a fa-

t*ilidadt» do a»'tfN*o popularao* degrau* luperiorva doí-n»ino

A ¦•'"• •"- <ii ;i...í...... ¦»'¦>¦• ou o deaviivoivlmciitoi..-'...ií,.i da culiura in • ¦Irire, ao luiijju da coionua*cáo ponu8ua*a, do impérioe da republica, a**inalandua pt< •i ¦ ¦ •-• coiuiante do eo*loinaiumo. primeiro, c deimperlalUmo. depois, na «ua« ¦¦¦¦¦• llWCflo i cai jrti-i:.-.»-çáo. Dando conttquenrla a•¦ •« diaanote da alienaçãoda cultura brasileira, a co-¦ •.>•.«¦ de trorlzacau con*cluiu pela neceiuidadr deuma mudança radical uu,-:... m. cultural brasileiro,a fim de promover um en-•'outro com -¦.».»¦> origens au-triitiea* — para i<ue a rui-tura i>: .i¦ iiriru teja náo ape*nau autenticamente nacio-nal, ma* lambem c prin-cipalmriite popular.

A st - -i" i ¦ i ul-.i:. : una-ll*ou a • .".mius - inlcrnu dai.:. .. i i.iu". monlraiidu tu»ua* falha* — como a dacátedra vitalícia -eu .*uaim|H*rmeitbilidade au accnsopopular, alt-in dr -u:i- de-

...- ..i. slmple.iiienle pe-. .i • de eiiklno retru-

icrado e de currículo* sem-pre mal formulado*

CONCLUSÕES

"Nem tccnlclsmu dou-nnnil/aiitc. nem humanis-mo alienado" - eis a (ormu-Ia com que o il Semlnn-rio de Curitiba poderia sin-tetlzur a fonna de univer-sldade que os estudante.*bra il lei ros podem aceitar,dentro da .sua perspectivapopular e nacional. Emsuas ronrlusõe.s, a comia-são de teorlzaçáo do Semi-nurlo rejeitou tan*o o "en-sino humanistlco", prepon-derante, no Brasil, desde oséculo passado, como n"educação para u desenvol-vlmento". expressãoJá cunhada pelou Ideólogosburgueses e cdurndoreí ofi-ciai.-. Dai ter .sido denun-ci.ido o caráter absoluta-monte alicnaf.c dp refor-ma.< que conduza»! a resul-tados falsos.

CPC PRESENf

Ainda cm Curitiba, e con-romitantemente com o Se-minário de Reforma Univer-sitãria. teve inicio a apre-sentação do Centro Popu-lar de Cultura, da UNE.conforme o programa daUNE-Volantc, que irá a tó-das as capitais do pais. OCPC apresentou, no TeatroMunicipal de Curitiba, unia.sessão cinematográfica, emque se destacaram o filme"Arraial do Cabo' e umdocumentário sobre a inva-são de Cuba. cm abril pas-sado. O CPC apresentoutambém dois espetáculos deteatro, de grande reper-cussào em Curitiba, com aspeças "Formigulnho", deArnaldo Jabor. c "Brasil,versão brasileira", de Odu-valdo Viana Filho.

Curitiba foi a primeirrcapital visitada pelo CPC,que depois foi a Flcvianó-polis e dai a Porto Alegre.

Tópicos Típicos

Pwlr» Sevirino

AIMTUIAi INCfMAMINTO

A aberlur* . o encena-mento du li Seminário dtRtforma Univer*itana con-lou ... n a pu ¦ n- i do ao-vernador do Paraná, tr. Neillraua. do reitor da Univer-sitíade rVdrrul. proít'»*uiKlaviu de »».-» do pit-leito de Curitiba, e do di-rrioi da Dlvisáo de EnsinoHtipenor do Ministério daÍ..1U, .i.;.ki p Cultura. |i: .„•.-. •*or Dumerval Trigueiro, quepronunciou, durante o de-curso do Seminário, umaconferência a re*pello do*problema* da »ua dlvLtao.

Por outro lado. o plena-no em que «e votatam a.*conclusões finais do semi-narlo aprovou - pur unu-nlmldade - um voto derepudio ao governador drPernambuco. Cid Sampaio,"pela «ua conduta hostil ao*colegas estudantes de Per-nambuco". alem de uma mu-çáo de repudio ao governa-dur da Ouanabara "pur sua*cuntmuus e pcrsbtente* per-sckuiçócs policiais e abjeta*au* esluduntes. ás claaiie*populares e camada* pro-gressistoà da Guanabara".

Fui tambeii aprovado umoio de louvor ao Festival'Ia Juventude, que so rea-izara em Helsinqut, recu-

mendando-*e a participaçáoe o apulo da UNE ao cer-tame.

CARTA DO PARANÁ

A.* eonclusóes do II oeml-narlo de Reforma Unlversl-tarla foram cntreRtiPs auma comlMáo da UNE pa-ra que aa redija c empreen-da a sua publicação, com otitulo de "Carta do Para-ná", para servir de base aluta estudantil pela refor-ma. Rccomendou-se igual-mente a esta mesma comis-são que redigisse imediata-mente um manifesto conet-tando o.s estudantes a rei-vindicarem. nas Congrega-eòes p Conselhos Unlversita-rio*, a participação do cor-po discente, à base de umterço. Tal participação, pas-so inicial do co-govêmo uni-versltãrio. é permitida pelalei de diretrizes e bases, gra-ças a uma feliz omissão deseus redatores, e dará pos-sibilidade de uma ação maiseficaz pela transformaçãodo ensino superior.

A Carta do Paraná p omanifesto deverão ser di.s-tvibuidos em todo o paispela UNE-VOLANTE. queatualmente se encontra cmSalvador.

Miterói:

cinema¦» debatr

No próximo «abado, as19,30 horas sob o patrocíniodo Clube de Cinema Flumi-'íense, realizar-se-á em Ni-teról, no auditório da Asso-ciaçáo dos Servidores Públi-cos, conferência do criticoe diretor Miguel Borges, se-guida de debate sobre pro-blema do cinema nacional.Na o c a 131 ã o será exibidalambem uma das históriasdo filme "Cinco vozes fave-Ia", produzido pelo CPC daUNE.

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Canfo de Página

ZÉ DEFENDE.SEIncomprrrndidu. ameaçado em *ua pró-pria liberdade. /• do Durro perde a paci»enria e luta conlra r que o atormentam

Ao «eu lado. o p:- ,*na o bjmho com que

nao contara, o apoio e.pumáneo do* queparticipavam dr *cu drama a estacampronto* a ajuda-lo a coiuumar a prome>ta,

«O Pagador de Promessas»Arte do Fovo no Cinema

U Pauaúw de Ptonicmus¦*urg« vuuiu uma da* in.ini-festaçóes de nuvo muvancu-to atccnclonal do cinemabra*llciru. Movuiienlo que tcuiiscquéncia de uma tuina-da de consciência, pur pai-te du- fazedores de cinema,perante as londlçóea con-crvtus de nusaa realidadesocial, ni>M> incluindo atiiii.st.it*»:..» du que nal-mente serve e náu tervepara u pub.ícu. alem üc tui-var-se bumlldcmenle »obrea evidência dos latos, con-vlulndo. por fim, que nuBrasil ê multo mais t-onsc-qüuntc pt-gar uma maqul-na e sair pur ai filmandotudo o que íór realidade —por mais primaria e .sim-pies que pareça - do queperder-se cm clucubraç»jcscscandlnaviras a beira decachoeiras ou em dramaspsicológicos ao alto de es-radas de mansões que po-dem ser de latifundiários dosul dos Estados Unidos, masnunca do Brasil.

Os filmes a que asslstirr-mos, brevemente, náo sur-giram por um passe de má-glea. Têm seus predece.ssó-res, os pioneiros já quaseesquecidos. L e m b r em o s.apenas, ou mais recente*O Grande Momento, Carade Fogo e Cidade Ameaça-dn. O qu»? ante.* apareciacomo um esforço isolado,começa a surgir, agora, deforma mais sintematica cdescentralizada.

E' o cinema brasllelrnoi-o que chega.

VM FILME DIGNO

Falemos agora, de O Pa-gador de Promessas. An-selnio Duarte que, por for-ça de sua vida pregressade ator, nada nos poderiaprometer, salvo no campoda direção, as sugestões deAbsolutamente Certo! ela-borou o roteiro e dirigiuessa película que tem ca-tadura suficiente paraapresentar-se d 1 a n te dequalquer platéia e satlsfa-zer os motivos de sua idaao cinema. O filme abarcaum conjunto de qualidadesque ao adquirirem predo-

Briquet dt Lemosmináncla - ou- o* defeito*.¦ • ..rn diante de no-s.,-uiho* espantado* alguna*du mau bela.* Imagens decinema captadas no Bra-sil,

O texto da peça dr Dia.*Oomea ..» cunquutara exi-tu nus palcus patilisiaa. Acriação de Leonardo Vilar,comu o "Zc du Burro",transporta para a tela,•-1..I.U.I o mesmo calur hu-mano, a mesma pungentemascara ti agira que ator-doa u sertanejo indignadodiante de pessoas que naupode compreender nemaceitar. A peça foi muitobem adaptada para o ri-nema, eubora a primeiraparte do filme. Uso e. dachegada á Igreja ate oamanhecer, se ressinta decerta monotonia, agravadapela musica uni tanto ina-dequada de Oabrll Mipll-orl

Paia fazer um filme bra-.uleiro preeba-sc de umahistória brasileira. Esta aium truLsmo que multagente ainda precisavaaprender E Anselmo Du-arte mo.strou que já sabiadisso quando se preocupouen levar para diante da.*cámeras pessoas t proble-mas tocados de nossas vi-vendas, de nossos anseios,de nossas dúvidas. Zé doBurro, martlrlzando-.*e pa-ra cumprir uma promessaque a muitos pareceria tolap simplória. Ignorante demultas coUas do própriomundo de hoje. cândido epuro quando duvidoso masdecidido e enérgico quandoinsultado, é a própria ca-i-acterizaçáo do sertanejo. O'Incretlsmo religioso, apre-sentado em proporções desimples aculturação e naqual se integra o nordestl-no subdesenvolvido, nàosurge como elemento exó-tico de interesse turísticoou antropológico. A into-lerància do sacerdote dian-te da inflexibilidade docamponês cm não fugir aocompromisso assumido pe-rante a santa de sua devo-cão desencadeia a série deacontecimentos que farãoria peregrinação de Zé do

Burro a «ua verdadeira «iacrucii, ate o Calvário final.

O filme •<¦:-.: dois campo.»dr f.in.i- ,:•¦ um ladu. usacerdote intoirrante quenáo admite a entraOa. emsua Igreja, de um "adepto dorito p.ivjao do candomblé",associado à Policia, apro-veitado pela Imprensa va-nal para o sensacionallsiiofácil: de outro lado. u Zedo Burro na sua obstina-ção enervante de uma dlc-nidade que a nada se cur-va. sendo eMit.ngariu pur'ére.* e coisas que lam.iUviu. com o apoio hesitantede sua mulher ¦ adúlterana primeira noite na cida-dei. com a simpatia do* II-nos populares e o susten-táctilo emocionante p a a ira-'ernldadp eomovpdora dosque a élp sp igualavam napobreza na simollrld^dedo' sentimento* p no inqnp-brantávpl compromisso drdignidade nara com a pro-pria corucicncia - únicobem inalienável

E' do ehoqur desses doiscampos que resulta o des-fecho do filme. Desfechoque nada mais e do queum aspecto da história quenão se encerra ali. A figu-ra solitária de Rosa, na es-cadarla da Igreja, abando-nada pela multidão, quedentro da nave concretizao.s sonhos do marido, é osinal de que nada acabou

BclLisima a seqüência Ini-ciai. onde aparece toda aperegrinação até a chega-da a Salvador Comovente,convincente, prandiosa aparte final, com o confli-to entre o povo e a Poli-cia. rom o clímax do cor-po carregado ate a Igreta.

Uma das interpretacuesmais autênticas, mais hu-manas do nosso cinema ade Leonardo Vilar. A foto-grafia de Chlck Fowle in-tegra-se eom a história,talvez sentindo mágua pornáo se perder pelas ruastentadoras de Salvador.Ótimos os diálogos de Dla.sOomes. Direção inteligen-te. secura e hábil de An-selmo DuartP. Um bomfilme. Um filme limpo, umfilme brasileiro Uma pe-lieiila de que o povo saberágostar. Um filme digno.

(Müa

Casas

e casos

3 -

Noticiaram t». jornais que mau de tem famílias d«funcionário» da Uatit, numa de»»** manhae* - qua felu-mente andam cheia* de aaj - ocuparam, no peito, na raça.•«8*8* do Conjunw» itr-Mr,.. .,: fcgvaldo Lodi. na fcMiadaintendem* Magaihae*. vale a pena conhecer a história dt»»*.*, esiao eon*trtjida? ha mai* de dw ano* c ate -guiaiitabitada* Sào cento e quarenta e oito e a» família* que«H-Mparam-na-i e*iào ha muito e muilo tempo pleiteando.a»a» própria* do IAPI Tinham o direilo de fa/er o queflaentmf A mim parece que tim: »âo trabalhadores pa*«ando em dia »eu ln*titutu preehando de leto. vivendo»*m apertuia* enquanto o mesmo IAPI conlinua fa/endo*o e exelDsivamente ma poljtieB. náo »»e prroeupando roma de*llno dt «eus rimiribuintr*

Infelirmenle náo pen*a eomo eu o Kovernu. Comlde.randu a policia civil Incapaz de conter ou de expul«ar o»invasure». rliumuu em leu auxilio o Ex»«rrlt«i Como virame 'lentiram o* *nldadi»t que foram mandado* parn tornarpior e mau aflitiva a vida daquela aenle-* E agora « qu*acontecera eom ivmmi familia* que caiuada* de e*nrrar *o-luçtk?» para seu» pr».blema« d»- moradia rraolvetam . u mes»ma- iwr «us* máo*. o»-opar ca»as desocupadas*

Du a noticia oue li que os Invn-orcs vieram «le dlle-!""e, bairro, e *iibrtrbiu». chutaram «-aiii mu- movei* t«u* tra*les aem avisar, eu camlnhúi Mmin* dele* esta-vam »endo dr*pejado* da* casa* onde então moravam e ou»tro* residiam em apartamento* demasiadamente pequenoapara >»uas família* ........--¦. por mie entAo o IAPI náoprocurou resolver o caso dès»e, trabalhadores? Ainda a no-tiela afirma our <» i«l Conjunto > e Informado pelosvizinho* - abandonada era coito - malandro» e crlml-nono» que naquela* ta»»* j-e icíuglavam e residiam Fuichamado o Exercito i«ra evitar isso'' Quando ,<. cuiutro.uma ea*a nào e pata que nela more aleuem? Por que aquiloKinjunto continuava desabitado numa cidade onde há fal-ta de moradia.*?

O povo quando cansa de esperar na falada iiuticap dp>eré do* chamado* trámil«»s !rr,<i*, realiza pela* suasproprlr». máo* a <ua justiça, no q'ie fa^ muitíssimo bem.Knotianto o.* pobre* moradora, -.!« Moiro do Querozener«lào com »ua< vida. ameaçada* e *em tpr onde morar jmor dp lama covernampntol c mau lama dn que minra,•s<r* invasor»», aparecem romo sete* humanos que ra-•lonam Bravos

CONFERÊNCIA DLJACOB GORENDE: EM ALAGOAS

Maceió iDo corresponden-le Nilson Miranda» Re»,-li/uu-sp com grande eoni-parecimento popular, a con-feiéncia prununeiada pelocacriior Jarob Oorender uoludilorío da Faculdade deDireito da Universidade deAlagoas, o a-.u fui patrocl-nado pelo Diretório Aeade-mico de Direito e pelo Dl-rttorij Central dos Pitu-dantes da Universidade deAlagoas,

A mesa qur diuulu o atofoi presidida pelo jornalistaTeotónii) Vilela, vlce-gover-nador do Estudo, dela par-tieipando alem do confereti-eisia. os- professores: escrl-tor Aurélio Buarque de Uo-landa. dr. Silvio de Macedo,major Nabueo Lopes, enge-nlielro Beroaldo Maia Oo-mes. dr. Manoel Ferreira,vereador Renalvo 8ioueira,repre.sentando a CâmaraMunicipal de Maceió: aca-dêmleos Pasqual Savastano,presidente do Diretório Aca-riémlro de Direito: DlvaldoSuiuagy. pelo Diretório deEconomia: e Rlnaldo CostaLima. prrwidcnte do Dirrtrt-rio Central Acadêmico

Saudando o escritor J.icnpOorender. falou n r.i-adéml-ro Rui Saleí. ressaltando ofato de um t"ór!co marxisiacomo Jacob Gorender deba-

"er ror-.i ;.. »nv> tiludr e o po-.»» alagoano os ptobletna.*•:niii>. da naçãii brasileira.

uiirante quase duas ho-ra.-. i» couferencista féz umaampla analise, á luz domarxismo-Ieninismo. da re-alidade brasileira.

Km seguida à conferênciarrali/.ou-.se um animado de-bate sobre as questões le-vanladas pelo conferência)*.

Encenando, th. u>o dapalavra o vice-governadorTcotónlo Vlle'a rcisaltandoa Iniciativa do- e>tudanteaem patrocinar conferênciasde intelectuais eomo o es-eritor Jacob Oorender. de-i-larando-sc «er um slmpa-u/ante rto marxismo.

Aiuda aMOVOSRUMOS

Mf?rv|n \'u-f. tf t.-íís»*.I.ll!.i»« Mil, VIIV»

Pm.-i"s lOnlAnm.... ? mYim

'*• uiftr*« KtnprA *m(Hio nn. -iis.i.m

Diin.-i Anil*Tí(« ífnpa-p.-n-;ilmnii . fiBi .VH nn

I.." Kns*nl» iVil»Unhei — i;Hi -<•!¦¦)

M .rlllmn l\.tn..niltl.i • ri Ri :..'»inn

DMrnfnln Cnn nlho Ii Bpfl-11in yw nn I

LEIAMPrograma e Estatutos dn Partido Comu-

nista Brasileiro Cr$ lsooResolução dos Comunistas Sobre a Crise

Politica e o Governo Janco-Tancredo Cr.t 8.00Resolução Poiitiea da Convenção Nacional

dos Comunistas cr$ 15 00Pedidos à Editora Aliança do Brasil I/tla .

Av Rio Branco, 257-sala 905 — Rm de Janeiro — OB

FRANQUEZA DE DIÓGENESl'm hipócrita da anliga Grécia mandou gravar «A-»e a porta da sua casa o seguinte dístico:"Nesta casa não entra o Mal".O filósofo Diófrcnes, vendo isso, pcrgu*stou-lhe:

^„— E a tua mulher não estranha a r# ausência?

GOZAÇÃO DE BRIZOLA

Mr. Harry Stone — tiefego embaixador do.s trustesel«*matográfieos norte-americanos no Brasil — andou de-clarando a alguiv; jornais que pretendia convidar o gover-nador Brizola para ser "mocinho" em um filme de "cow--boy". O governador Brizola. tomando conhecimento dessaironia do gringo, mandou convidá-lo para ser "offve-boy"da Companhia Telefônica que encampara no Rio Orandedo Sul.

SERENIDADE I)E SÓCRATES

A mulher do velho filósofo Sócrates. X,intipa, linhaMrm gênio violento e irritadiço. Certa vez, discutiu com êlre, irritada por não conseguir fazê-lo perder a ca-lma. der-

*ra*nnu-lhp em cima a água de um balde.O pensador grego apenas sentenciou:— Depois da trtivoada, geralmente vem a chuva.

O PAPA E A ÁFRICA

O papa João XXIII está financiando um documentáriocinematográfico nobre a expansão do cristianismo na cha-

„mada África negra. Espera Sua Santidade obter lucros:.fabulosa; com o documentário: o que quer dizer que o ne-

gócio vai ser mesmo uma "áfrica"...A única dificuldade que os autores do filme estão en-

rontiando é a cie documentar a expansão do cristianismono Congo.

O BARÃO HE ITARARÉ E 0 INTEGUAL18M0

Quando surçlu o Intecralismo, conclamando os homens• se deiMeareili a Deus, Pátria e Faniiln, o Barão de Ita-r*-e esteve a níqne dr aderir Dcpoi.s, percebendo que ps-

it'-n rniiivii-».!'!. í»"p»-»íiiii fili-reirn, Aos :iniii;os que lhe per-»k"(ii-:'"i "(i-i".!" ia r:;/.'ii''ii antiiio, o Karãn explicou:

— (: nste eu itensei imt ü lema tio movimento lósse"Adeus, Pátria c Familia:"

A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NO BRASIL

Capital Ianque Predomina: Remédio é Nacionauzarli:Dra. Maria Augusta Tibiriçá Miranda(2' de uma série de cinco reportagens)

Na primeira reportagemdesta serie sobre a indús-trla farmacêutica, focaliza-mos dois pontoâ principais:o alto custo e qualidade dosmedicamentos e a desnacio-nalização da nossa indús-iria.

Acentuamos que é um dosramos industriais mai.s lu-crativos.

EXPANSÃO

Vejamos a expansão, davendas em números; iRc-latório Banasi.

Venda* na indústria far-n- céutica i Brasil i

milhõesde

dólares1953 1161954 1131955 1181956 1451957 198

Com a produção de du-/.entos milhões de dólares,ocupamos o 7.° lugar nomundo ocidental: 1.° Esta-dos Unidos, 2.° Inglaterra,3." França, 4.° Alemanha.5.° Japão. 6° Itália. 7°Brasil, 8.° Canadá, 9.° Sui-ça, 10.° Espanha.

Seria, realmente, altamen-te positiva essa colocação sea indústria farmacêuticafosse, realmente, nacional.Entretanto, dominada quasetotalmente pelo capital e.s-

trangeiro, podemos deduzirdesse incremento de vendas,o que representa em san-gria de nossag divisas com aremessa de lucro* e "royal-'ties"

para o exterior. Náo édemais, assim, insistir noque já afirmamos na repor-tagem anterior e voltare-mos sempre a repetir: im-póe-se a verdadeira nacio-nalizaçào da indústria íar-macéutica e a imediataaprovação da lei que regu-lamenta a remessa de lu-cros. É campanha que deuemerecer todo o entusiasmocívico dos brasileiros.

DESNACIONALIZAÇÃO

Nesta serie de reportageru,estamos sintetizando a pa-lestra que realizamos a 3 deoutubro do ano passado, naA.B.I., sob o patrocínio doCentro de Estudos e Defesado Petróleo e da EconomiaNacional, a que os própriosindustriais estiveram pre-sentes, para os debates. Eacrescentamos novos dadosque continuamos a colher.

Num país como o nosso.de grande extensão terrlto-rial, a distribuição dos me-dicamentos em geral é fei-ta pela própria empresa pro-dutora. Isto exige, no ca-pitai de giro. volume de di-nheiro que permita forneci-mento a prazo, por contaprópria. Ainda neste terre-no sofrem, pois, os labora-

torio.i de capital e direçãonacionais, sufocados pelos"grandes" estrangeiros, sãoimpedidos de progredir, de-suparccendo em ritmo im-pressionante, e-.n geral pelafusão com o.s maiores, üecapital alienígena.

O capital estrangeiro, noBrasil, provém predomlnan-temente da América do Nor-te. Os laboratório3 europeus,que já desfrutaram de pa-pel preponderante, aindaocupam lugar destacado, po-rem lutam para readquirira primazia, que esta emmãos de americanos. Paiacá vieram capitais dos EUA,Alemanha Ocidental. Fran-ça e Itália. Logo no primei-ro ano se pagaram. Nos de-.nai.s, passaram a remeterlucros livres.Segundo dados do I.B.G.E..

em 1959, 87 grandes labo-ralórios venderam l!4,7 bi-Iiiõe3 de cruzeiros, enquan-io que 341 laboratórios na-cionais venderam, no mes-mo período, 2.'i bilhões decruzeiros

Acrescentem-se. ainda, a.sdificuldades dos laboratóriosmenores em obterem finan-ciumentos, e bem podemosavaliar as razões e o grauile desnacionalização da In-dústria farmacêutica bra.si-lelra.

Grandes empresas se cons-tituem para a distribuiçãocios produtos farmacêuticos,pela sua rede de farmácias,lonio a Drogadada e a Dro-Rasil, com 6,8% das vendasrio pais. A Drogasü, que temum movimento <L» 100 má-

Ihòcs de cruzeiros, esta li-gada á Laborteràpica, labo-ratório americano, e à Brls-to! Myers. Tem 80 lojas eagências.

SO Õ BUTANIAN^A única que existe, uo gõ^~verno, e o Butantan. Co-

mo se trata de laboratórioespecializado em ramo pou-co ou nada explorado pelosdemais, o Butantan ocupalugar de destaque nacionale mesmo internacional.Cum isto, e sen concorreu-cia, tende a progredir. Se-gundo o Relatório Banas de1960. de 3,3 milhões de cru-zeiros que produzia em1947 passou a 36.7 milhõesde cruzeiros em 1957.

NACIONALIZAÇÃO

Nestas primeiras reporta-geus de uma serie de á, pro-curamos demonstrar:

1.° — O.s lucros dos gran-de» laboratórios são fabu-iosos. E vão, na grandemaioria, para o exterior,acrescidos do.s "royaltles" cde importâncias outras ubti-das somente no super e sub-faturamento;

2.° —• O aumento dos pre-ços dos produtos farmacéu-ticos amplia o poderio dasgrandes indústrias estran-seiras, que sufocam as na-cionais. Os lucros que vãoobtendo escoam do territó-rio nacional, aumentando,isto sim, a miséria do povobrasileiro:

3° -- O.s laboratórios fa-zem. pressão, amea.andq,

ate. de paralisar o forneci-mento dos remédios. Fica-mos, assim, à sua mercê;•t" Vários laboratóriosde capitais nacionais, <Mou-ra Brasil, Endoquimica, sa-nitas do Brasil. Solelos, etc.ija foram adquiridos por es-^rrangcims.

â" ^T^UTrrHi-KJLjejmiiiiidade dos produius íirÍTuTe^w-a análise periódica de a nos-trás, tomadas ao acaso nasfarmácias;

6.° — Ua laboratórios ale-Kam que nao tem lucros.Kntáo. que nuo se sacrifi-quem! Nacionalizemos aindústria farmacêutica i

Aliás, e meu pensamentoque a industria farmacèuti-ca, sem precisar cie ser cie-fieitaria, não deveria serlucrativa. K isto so .se pu-dera ciar se o.s laboratóriosforem do Estado, estatiza-dos como de utilidade publi-ca. Entretanto, admitimosque seja lucrativa, desdeque sob controle honesto ecom firmas, mesmo parti-culares, nacionais ide ca-pitais e direção nacionais».Para tanto, devem ler todaa ajuda necessária, Inclusi-ve financiamento, para sedesenvolverem.O QUE SE IMPÕE

Somente medulas letavui-tivas e governamentais n=-solverão o assunto. E estasso virão sob pressão da opi-nião pública esclarecida.

Desde já, todavia, im-põem-se certas medidas ur-gentes, embora paliativas.»nQ,uanto se preparam as

cionaisliadi ¦.

3.°são rir ;rios;

¦1 » ..teçáo caitroladoiria denacion i

5

soluçoi-a definitivas. Assim,urge ,i lonmda rias seguln-te> providências;

Ur inicio, controlarie preço ('.ns mutértas-prl-:ii.'- controle de preços dosprodutos.

2.° - Criação, pelo govèr-no, de indústria dr mate-rias de base para forneci-

+tu_jios laboratórios na-_ver-

Encampação e fu-jcquonos laborató-

Medidas de prole-nuial i câmbio con-em lavor da Indús-

1 acuais e direçãoi .s *;

- Financiamento pa-ra o.s laboratórios de capi-lai.s e direção nacionais;6.° — Criação de centros

de pesquisa e melhora doensino farmacêutico, dm-portantissimn para desen-volvermo a pesquisa ecriarmos fórmulas nossas i;

7" • Nacionalização 'de'ntoi dns grandes laborató-rio: i-stranceiros Há nessesentido proietn de lei em•cui-.-o . a (. Amara Federal,de autoria do deputadoSérgio Magalhães;

8.° -- Aprovação no me-nor pra/o possível, da leique regularia a remessa delucros

Com os lucros dos labo-ratórlos que ficarem emmaus do governo, este po-dera promover amplas ini-ciativass de saúde pública.

Page 6: 6' p4»mi Telefônica: Encampação Com - Marxists …», 1 NOVOS RUMOS ÜO do Jontiro, ismono de 6 O 1 2 dt obril l»él — ESTIVADORES: SENHA PARA A GREVE SERÁ DADA PELO GOVERNO

»¦¦¦_¦•_ _i«^i__^nN^^^m^m^^^OTi^m**-iMM*pap

- ó NOVOS RUMOS Rio d» lon.lro -.d...mui d» 6 o i '•' •¦¦> ebfil de 1962 —

INTERVENÇÃO SÔ NÃO BASTA i PREÇODO LEITE NÀO PODE SER AUMENTADO

*_"!_ i. ¦' *# '.:-•.*.a aoIfite. o que .¦!.:..< h i_i»e*.«çáo um loquí* _r_iiHtMft),interveio a COFAP m CCf_na ¦ • , »t:-.'... Visar, iw ito*tema de inmsp-rt« do pro*«luto . nas :i..¦.-¦:...• de ali*mento para gado. alem d.lonevlar o» preço., do Ienenn po e .. ií...:i-_.i. noi ni*ve» de 30 de março

A Intervenção da COFAPfoi uma operação inédita,poi* ate emito nunca haviao onBào regulador d. prrço.*> » .Ji; lil. lli.t , '..., .li.-"..contra «*> tcneBadorea deproduto., o» produtor?* .comerciante*, que mnpieeonaram de impunidadequando fi-.raiii "lockour.greve gninlm» e enminomdos que Irm obrigação defornecer .ilimeiitus á nopu*lação.

euA Confederação Rural

Bra»ileini. que ê a «mia or-gãnica dc tini»* as associa*côes de produtores — gran*des predutore*. Intllundia-rio* —. domina todo o mer*cado leiteiro no pai». Hadias. defendendo a libera*ção do preço do leite, o pre*«.dente da CRI» afirmava naCOFAP que era necrsíurlo"levar rm consideração as.omcqúdnrlns social.» p ero*nómlca» dos pre».nte_ Ia*tos". Naturalmente es*$*conseqüências foram lem*bradas visando os Brande.lucro* d"s latifundiário»,deixando de indo o qup IssoslRiiilica quanto ti inortali-dade infantil, quanto a foi-ta do aumento para a gran-de maioria tia populaçãocom os constantes aumen-tos.

Entre a., associações rum-pnnentcs da ConfederaçãoI-tiral Brasileira estão ascooperativas rio produção ede distribuição do leite Enáo somente a produção nabacia leiteira, mas Iodos o.»lucros dos intermediários.nte b CCPL. ou outras ftr-ma» comerciei., distribuído-ras. A*slm. ela controla omercado pois ncl: estão odono da torra, o dono davaca, d dono dos órgãos In-tormcdlários, o dono da dis-trlbuidora a domicilio.

K mais. A Confederaçãoliural Brasileira, que detémesse poderoso monopólio,tom toda cobertura oficial.Inclusive financiamento doBanco do Brasil, através daARCAR (Associação Brasi-lrira dc Crédito Agrícolai,organização do grupo Ro-i-kcfcllcr quo pòo em execu-çâo o acótdo acrário doPonto IV. O próprio acervoda CCPL. quo lia algunsanos pertencia ao Estado,foi entrectie graclosamcnt"à Confederação.

CUSTO DA PRODUÇÃi-

A produção do leite miBrasil é prima ria. muitobarata. Um homem, que nocampo não é beneficiadopela lei do salário mínimo,cuida cm média de oito va-cas. A ração balanceada, tãoinvocada como argumentopara aumentar o preço doleite, quase nunca é usada.O pado come o capim quocresce sem cultura especialnos grandes pastos sempredisponíveis. Não é aplicadonenhum sistema racional nacriação do gado.

As dificuldades que exis-tem são para os parceiros earrendatários — os chama-dos pequenos produtores —,criadas pelos latifundiáriosque lhos arrendam ou lhesdão parceria nas terras.Muitos latifundiários com-pram leite aos parceiros earrendatários à razão deCrS 5.00 o litro, para vende--lo, na própria bacia leitei-ra, por 12,30.

A intermediação é sem-pro feita pelo grande produ-tor. cuja produção é indi-retamente financiada pelogoverno, através do créditobarato, que é reposto à basede moratórias o dispensasdas dividas dos pecuaristas.

De IÜ3 p_nt .„, o preçodo leite .«Wu M0*. »¦quanto M o aumento tomo* ga.ioi da produção nomamo período - i-sa • con*¦.-.:.¦ a Rural i)ratfleir_não di* nem o Serviço deEconomia Rural apura

tf ni IM . O

:¦¦¦¦ \;- ....... Ü4ü H4tabelam, nto para oa produ*to» _«!..-.!.: do iene A or-eaiuw.ão do niffvado dointe — embora coiim. de.oiivénio e»p..i4l. purquan*to exime uma limitação naquantidade dc leite in na*''¦!.. nara distribuir paraIuu -j.-i-t.-í .... - - não tf de*vidam.nte {i*cali.ada, poi»a» fabrica» Jtin.-ionatii naprvpria bacia leiteira,

A« fabrira* de leite em pnía.iiii prrtifto para obter aquantidade que :.•.«< inte*n-*»a: ou llie» c fornecidadPterminada quantidade naenire*»af«i ou não abior-verão, na »afr_, o que so*l,r.ir de consumo

sáo companhias ctratt-geiraj qup se iiveialam nopais com i»d:.» ai farllída*des. para obtrr lucros fa-buliMii» Com inpiioi de .litros dp trltp natural, quea iiidu.tria adquire ao pre-eo total dp CrS 49.0. é feitauma lata de leite pni po de*J-t gramas, vendida atual*mente a CrS 2-0.00.

OUI -A-t-t

t j.ir :.-.. lembrar aindaqu# o Bnwil _-.iS4.i_ rmINI, .& mUMM de fabtç*.de gado para uma popula*ção de ml. enquanto n__i ¦¦..,-,. Unido», por rum.pio, onde não falta leite.. nui.m apertai 9. milhar»de eatM-ça» para uma popu*lação de mato de 30- ml*lhões, B mais- Além de nãopHler faltar leite, lambemnão faltam turro», pou aCompanhia Vigor >C_mpa*uhia Mineire*Fluminen«e deI lUCH.1 i.ír :¦.,; «ono ano i..--..:.. um lucro de3.0 milho., de cruieiras

»¦¦:¦¦ .!-•¦« dlMo. paralela*mente a»..>-«-- que a COPAPpo«..a empreender, . iudis*peruavel que u* trabalhado-rr.. a» niae* de familia. semobili-em para acabar coma crueldade _.v>e monopó*lio. crime que _e reflete nofau* de figurar o Brasil pn*trr o* três !¦ ..¦• de maiorindire dp mortalidade in*lantll.

Quanto à COFAP. a exi*iienci. ¦ dp qup ela man-tenha a intervenção comseriedade ate as últimasconseqüências, sem recuarna garantia de fomrclmen-io do produto, r o con .ela-mento do or.*-_ .o lcl*e.quer nalural. qurr industrializados.

TRABALHADORES DAS USINASDE AÇÚCAR INICIAMCAMPANHA SALARIAL

São Paulo «Ua sucursal)— Atendendo deliberação<i. , ,i Au nos i..'.. dem »de Sindicatos dos rr__a-lhadores nas Indu_tr.a_ doArúear. realizada pei» Fe-deraçáo dos n.iba. lauurcs

inilú tria. ile Allm -o-titeáo do Estado de SãoPaulo no dia 20 último. ¦*

s |i •• S<le açúcar localizadas noi;Municípios d.. Arnrnquain,Sta, Rosa do Viierbo. Arn-ms, Tn pira ti h». Plraiui. Ca-pivari. Porto .'eli/. Plraclca-ba. jau. Ribeirão Prelo. No.va l-.lilnp.-t, Limeira. Sta. Ri-ta do Passa Qua.ro. Cos-tnópolis. Bebedouro. SantaBárbara D'Oeste. Marüia eRio Claro, realizaram nodia 1." do abril as a.v.em-blclas para tratar do rea-[uutamento salarlai . "utraôreivindicações. Ficou deci-dido que o.s trabalhadores,por intermédio da l-edora-çâo e seus Sindicatos, rei-vindicarão dos eiii!:!-car.rio-

es o seguinte: ai — roa-ustamento salarial de 50'.

.-om vigência a partir de 1."do maio dc 1962; bi — ano-no de natal de -MO nor;».:et — abolição do descentode habitação-. à> ¦- "^alá-rio familia: e- -- fóriar, rie30 dias.

(i acòrtln em vijjoi' ex-pira no pi'óximo dia 30 eo rcajustamento o demaisreivindicações beneficiarãoa cerca de _o0 mil 'rui:..-lhadores distribuídos nas97 iwlnas existentes no L.>-tado. O.s trabalhadores i om-pareceram em massa ás res-pectiva.s assemb'éia.. e ma-nifestaram cua dispoiioãiom conseguir oss-is roivindicações.

USINA SAO FRANCISCO

I-..-: * ri ri io os !..rda Usina Sáo i- ...ucisco, lo-

calizada no Município dtK as Fausto, há qiiatnr-ze mes£«3 sem receber salarios c férias atrasada.s, iConselho de Representantióda Federação dos Trabalha-dores nas Indústrias de Ali-mentaçáo, reunido no ciia30. decidiu que '.se enviassemtelegramas ao presidente daRepública, presiden:" daCâmara dos Deputados, pre-•íidonte rio Senado F.derol,presidente do I.A.A., p.-imoi-

ru-ii.ü.. ¦:•> Tancrcdo Ne-ve*. e memorial ao utlnls-tro do Trabalho, pedindourgentes provld.nco., nosentido de que _eja libera-ra a verba esocciai do In*-titulo dc Açúcar e do Aloo-oi. já dt.pacli.iua pelo pie-sidente João Coulari. pa-ra pagamento d >. direitosdas _00 fami.i._ op.ttt.'la3di .-•i,,:i lu-r» s- enii!• tpassando fome.ARBITRARIEDADES Dn..OVritNAllOK (.VIU.M 11(1PINTO

O qoveinaUor CarvalhoPinto, ao invt. de tentarsolucionar o problema cria-do na Usina Sáo Francisco.enviou um forte aparatopolicial á localidade doElias Fausto, com n in-lllito rio intimidar aqtie-les trabalhadores a não semanifestarem em detesa dt-seus direitos. Devido a "3>aatitude do governador, de-cidiu o Conselho dc Repiv-sentantes da Federação daAlimentação, o envio doum veenientc protesto con-tra a intimidação levad. aefeito.

ELEVADOS PREÇOS l).\ •ASSISTÊNCIA MEDICA

Face aos elevados preços-'o consulta e assistênciadica, fixados pela Asso-cão Paulista de Me4''->:-

i. a Fedetação da .limou-•çáo enviou ao pre;'d.n'po CA du IAPI. sr Wal-lo-íar Luiz Aives. e ao dlv.-

tor-geral dc DNPS. teii-gramas vasados nes senuin-tos termos:

"O Conselho de Represen-tantr.- da Federação dosTrabalhadores nas Indús-irias de Alimentação do Es-lado de São Paulo, ontemreunido, resolveu solicitara Vossòncla imediatas pro-vidências np sentido de de-terminar, de acordo com aLei Orgânica, awlstênciamédica aos contribuintesprevidenciários, esta provi-(léneia torna-se imprescin-divol diante da Impossibili-d" ' • dn. '.'orln, siilr'!-cais de trabalhadores dearcar com os elevados pre-ços imimstos nela Associa-cão Paulista d° Medicina.Luiz Tonório de Lima —presidente."

Mafersa Não Pagai:Operários Vão a Greve

SAO PAULO (Da sucur-sal) — Pela quarta vez nosúltimos seis meses os operá-rios da MAFERSA — Ma-terial Ferroviário S. A. —viram-se na contingência derecorrer à greve por falta depagamento de seus salários.Reinvindicam os 1.200 ope-rários daquela empresa asolução do problema doatraso do pagamento, en-quadramento das secçõesinsalubres, acerto de todasas dúvidas quanto a direitosde aumento que tenham osoperários, melhoria das con-dicões de alimentação, par-ticipação dos operários naf'IPA e acerto para paga-monto das férias antes dorespectivo gozo.

MEMORIAL AO MINISTRODO TRABALHO

Os dirigentes sindicais en-viaram ao ministro FrancoMontoro um memorial emque fazem uma série de de-núncias a respeito da MA-FERSA. No citado doctimen-to, expõem que a Estrada deFerro Santos a Jundiaí im-

portou e montou uma fabri-ca de carros de aço inoxidá-vel, cujo valor ascendia naépoca a CrS 146 611 126,00,que por meio de contratossigilos.,., sem a indispensá-vel concorrência pública, ar-rendou em 1956 à MAFERSAa mencionaria fábrica,ficando a Nação prejudica-ria, eis que não usufruiriadas justas vantagens que se-ria de esperar da vultosa in-versão na indústria quemontará.

Em 1958 a MAFERSA fir-mou contraio com as Estra-das de Ferro Sorocabana eAraraquarense para forneci-mento de 103 carros para aprimeira, no valor de Cr$ ..637.876.000.00 e 23 carros pa-ra a segunda, no valor deCrS 151.127.000,00. Emboraestipulasse o contrato que aentrega dos vagões da Ara-raquarense devesse proces-sar-se 5m agosto de 1959,até esta data nenhum carrofoi entregue, apesar de aEstrada já haver pago aquantia de CrS 53.190.200,00e houvessem concordadocom um reajuste no valor deCr$ 83.793.120,00. O mesmo

ocorre com relação a E, F.Sorocabana, que também jápagou CrS 207.029.872,40 enão recebeu até o momentonenhum dos vagões enco-mendudos. Como decorrèn-cia desse atraso, já em ou-tubro de 1961 a MAFERSAora devedora da quantia deCrS 318.000.000,00 à E. F. So-rocabana a título de multacontratual.

Além desses adiantamen-tos, recebeu a MAFERSA daCompanhia Vaie do Rio Do-ce S. A., Estrada de FerroCentral do Brasil e RedeFerroviária Federal adian-lamentos no valor de CrS417. 608.050,00.

Apesar desses favores, ede ter em mãos contratosque ascendem a mais de umbilhão e oltocentos milhõesde cruzeiros, além de con-tar com um aval do BancoNacional de Desenvolvimen-to Econômico no valor deUSS 1.880.000,00, a MA-FERSA força pela quartavoz consecutiva seus traba-lhadores ao emprêgd do re-curso da greve para òbte-

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rom o pa_amrnto dos sala-rios que lhes são devidos.

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Acampamentos Abalaram a Estânciaa Terra Onde se Faz Vinho

o Gaúcho Aprende o "ABC"Para Lutar Contra Latifúndio

Reportagem de Rui Fac*.4* de um<. série)

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. ti único, Hó n» .<-:..i.. pu.i|-.m* fa.r-r unia i¦!.... ,t.,d.u>|<H,«.<>, A r.lva i.......U4«._laii._, indo. ... in uiiu•more. o ... :..-....t.- «em Um,liam, e iniii_m.'u|jw ilhota*de .-.,..., de .-.!..,ií.,.,.•'III ---_. ----- . -. r,i;,n,i.,. S_||W-H i* ..!¦:i_..;u a_ ..wti.,1..d'|M.|» dn ,-m,.iií.., juirn c...n«rrvi.in de itlo

O -.•.,..¦, t„ i,ti:i..,!.,. Hindup mait. ii., ,:i. .. Mc-moM ii ando C-Valgamlo »uiimontaria, o Itumein |«irece'«•r-M» perdidu ali. e.iar sómm »eu cavalo.

-*oI, por Isso. um* contra.*i. .i.-.int.. <|ii_...,„ „l(.iraruUdcl _ /ona da Colo.•I». cm Caxlait d. Sul. A:.¦>¦ ;:<• tu tia ainda, enquan.

•o na Fronteira -„ m en-contravam melancias c nu-i<W*s. aqui, a ettda jti.-.so, em,•• 'T...-II..S londitti. mulheres .•¦;Í.IU...S oferecem nos pai>kaiiIcs uvas. mm angus. i...canjas, uma enorme varie,•inde de legumes. Os povoa-d.m se sucedem, a entrada éin.onsamcnte tramitada, dePórlo Alegre a Caxias, doCaxias a 1'íirio Alegro, ucolono aqui . um homem li-vro, enquanto o peAo-ric-e.-tância, embora seus primei-ras e audazes ensaios de li-Itordaric. v.-se por toda par-te proso ao estancieiro pe-ettarlsta, a quem uma par-celn da velha |ieon.'it»ein abi-da serve de capanga.

Nesta urdem de contrai»les, I.minei.mo da compa-..-«.ão que ouvira no comi-cio de Porto Alegre sóbrefilhos legítimos e ilegítimosna Fronteira e na Colônia.Anotei, depois, outros dadosque completam a compara-çâo dosvantajosa para aFronteira,

Km rolacáu n„ deserto,verifiquei, já segundo otenso de 1960, que enquan-t0 o fronteiriço municípiolatifundiário de Alegrete,mesmo comportando u m abela cidade, tem menos de7 habitantes por quilóme-tro quadrado. Caxias do Sul,/.ona de pequena proprieda-de, lem quase 60 habitantesna mesma área. EnquantoUruguaiana tem menos do10. Bento Gonçalves vai amais de 65. Enquanto Li-vramento tem 8, Garibaldiultrapassa os 54. São Borjanão chega a 7 habitantes porquilômetro quadrado.

Obtive mais tarde, forno-cidos n u m a assembléia doagricultores sem terra emCaxias do Sul, outros cie-mentos valiosos das eslatis-ticas oficiais, citados peloagrônomo Euscbio França,da Secretaria de Agricultu-ra. Fêz éle uma comparaçãochocante entro as duas zo-nas, a dc pequena e a degrande propriedade, diviriin-do-as em dois grupos, as-sim:

GRCPO A (pequena pro-priedade): Cachoeira doSul, Lagoa Vermelha, Ero-chim, Xjni. Lajeado.

GRUPO B (grande pro-priedade latifundiária): Uru-guaiana, Tupanciretâ. SãoBorja, Rosário, Alegrete.

Quanto à área cultivada,os municípios do primeiroGrupo apresentam respecti-vãmente as seguintes por.contagens: 1G, 24, 53, .7 e37.. Os do Grupo B: 3.52;3,7; 7,1; 6; 3.48 da área to-tal de cada um.

Alegam os grandes esiiin-ciei. os que suas vastas fa-/.ondas são indispensáveispara comportarem o gadoquu criam. Mas enquanto osmunicípios do Grupo Aapresentam duas reses porhectare, os do grupo B, namesma unidade do área,criam apenas meia rès, istoé, utilizam uma área quatrovezes maior!

No Grupo A os proprictú-rios são 15',. de seus habl.tatues; no Grupo B somente•l'.< sã0 proprietários.

Na produção por hectared Grupo A colhe um lo-tal de 2 740 quilos, enquan-to o do Grupo B conseguemenos da molado, ou 1 2U0quilos.

A mortalidade infantil é.uma das resultantes das si-Inações diversas numa enoutra zona: na pequena,propriedade (Grupo A) é detír/. ; n.o latifúndio- (GrupoB) atinge a cifra alarmantede 21%.

Este é um retrato em ei-.fras, lado a lado, da Colo-nia e da Fronteira, peque-na propriedade e latifúndiosemifeudal. Aqui não sáopossíveis retoques nem va-som os .argumentos» cap-ciosos dos advogados do la-tifúndio. Por mais quo elosso encarnicem em sua riofe-sa, a condenação ó sumáriae inevitável diante de se-melhantes provas.

CAXIAS OO -UtCaxiB. do Sul. .vnio uu_.

uma sinto.. dtt i.Kiin. il«l-queii» propriedade, eomI.I .OS 4|. MM» Vaill.ic.ii, ,.i.t.tUiti.iicía», .i.¦!(.., ,-.-, na.«uva, r.ula. do i:.„ uran-de do Sul. Ik*|,i cidade. Itemit.,d.., avftiid.i. t. r ii u _la.^as »• reias, grandes wli-li..* de maU de lu pavi.imiilos. sua vida e lntem.ii..N.o _ só uma cidade vu-«..ciai. Ê sobi.iudo tuna cl.ila ie itttlusirlal. de enormen-nccniraçAo 0|>erAria. Sò.ii.onlo uma de suas meialúi*« i-is. a i.i • i:.-. icm córca tle-•'«« oiwrárlos. sendo a m«*-l.no qualificados. A Indús.«ria i.xtll ...n,;.,„¦, «tis

00 opcrnrlos e mal* de1 000 a indústria de bebidas,t total da |...|-,;....... ojm.i-nii tle Caxias du Sul aproxi-m.t-se dos 10 mil. o que slg.itlfica que tle .|t| ., .xj m||¦ ..XKtises-tiWul sfio mem-Itras do famílias ligadas di-retamente h indústria, in.• lusivc as mccftnicas, a <le.estuário, de produtos ali-montares, a madelreira. Pa-r.t comprcei{dcr-_e a im-poriunciü desta cifra bastamencionar o fato de que al'.>|uil..ç..(i .1.1 munitipio to-i.iliza 102333habitantes ire-icnscamcnto rio 19601, sei.-Ho a urbana uns

',>•>-¦,•

Só a priKiuç..o industrial_-• Caxias do Sul no ano deüifio atingiu nuiis de 5 bi-lliôes e -<hi milhões de cru-/(•im.. Para termo do com.paniçüo: bem maior du que.. d;t protiuç.v..- Industrial doi<kIo um Estado, como Ama-/•mas, Pará, M a r n n h ã o.Piauí, Ceará. Rio Graudo doNorte. Paraíba, Alagoas.Sergipe, Espirito Santo. Ma-lo Grosso e Goiás, qualquer.lestes Estados tomado sc-paradamcnic. rio ano <\o t9.".!t.Du ainda. 1960. a produçãoindustrial dc Caxias do Sulteve um valor equivalente ádo Ceará Maranhão e Pa-raiba juntos no ano ante-rior. (O quanto a miséria dosubdesenvolvimento avassa-ia o Norte c o Nordeste!.. .>

A PROPRIEDADE RURALDas 3911 pi-opi i.'s

rurais recenseadas nu mu-nieipio do Caxias há doisanos. 2 727, ou aproximada-monte tiO'<. são pequenaspropriedades do 10 a 50 Meo-tares. As do área superiora 200 ha. nào vão além dc84.

Como se vive nestas po-quenas propriedades?

Era o quo mo interessa-va salx-r e fui ver com meuspróprios olhos.

Acompanhado do lídersindical K.Bernarli, de Vil-tôiio Báljco. presidente doSindicato locai da indústriade fiação o tecelagem ; dojovem estudante Clóvis Mt: :••zomo, percorri boa parle dazona vinicultora de Caxiasdo Sul. Começa bom nos ai -redores da oidarie. É bolaem sou aspecto e dizem torsido mais bola ainda nopassado, quando havia iqttidensas florestas de plnlt.i-ros, hoje quase completa-mente devastadas, Noí ter-renos escarpados, pediv^o-sos e abrigados dos fortesventos crescem as vidoiras.Estava-se om plena colhei-ta. As nii Iberos passava..!

'>¦• ni ( " los vazios, i i id .vam à, apanha das uvas —brancas, prol as, côr—.c-rosa— o os homens carregavamos cestos cltoios

Paramos na colônia doPelcgrino Piccoli, cm Tra-\essão Tompson Flôros. Temuma propriedade rio 3. hec-tares, dos quais 12 são cul-tivados com parreiras. Co-liie este ano uns 200 milquilos dp uvas: ..Isabel ."Moscato", "Herb-mount"e outras variedades. Planta,além disso, para consumo,algum trigo, milho, batatadoce, tomates. Tem um ca-sal do .moradores (agre-gados), ao olial dé. o,.?_ lo-nha, luz elétrica, vinho e —diz - paga o salário mini-mn Ml 200.001. Durante as"fv,-i trabalham 9 a 10 ho-ras por dia. Nesta época,por umas duas .semanas,contraia mais 3 a 4 assala-riados. quo percebem diá-rias também cor.espon.den-tos ?.o salário mínimo.

Sua principal reivindica-ção como colono: ter preçogarantido para sou produtoo conseguir a construção dcdepósitos (câmaras frigorí-

,«.1*1 «nile |to».j» guardaravrd-ttk* das \.itu.t«.

A proprielaiie me pareceu|h'ii»iitiiiHiu.. ia.it apriivi'i.latia, lendo uma parle dti_.•ina.la à crinçAo ue v a ra.leiteiras, A- rn*a* d« mura-dia «iam boas,

OUTRO EXEMPLAR

..tam quase II hora»quando cliegamu. a oulra

colônia , JA n„ municípiovUinho. Flore, it.i Cunha,i;.. Santa J . ¦..-.. do sr.i.uik.í. nu».. I.or.ii/... na.Colônia Marvolinu .Moura .

.NAo havíamos almoçadoainda c o calor aumentava,.Meus acompanhante. * fi ocunh-cltlo* do colono, i| u onos recebe af&velmcnle, l.i-geira conversa, •• |»ela- In-formações que lhe suo da-¦Ias. percebe que anula t-».lAvamos iH.m .. «ift> da ma*nha. Pergunta, uniAo. sur-proso:Quer tli/er que aindanfio fizeram o meio-dia?...

NAo, rcspondem-llicmeus acompnnlinnlC-,

Chama a mulher:Us amigos nin.I,i nfio

Imoçaiam... Vamos vero,tte sí> ,.¦(:.• arranjar...

Sim. respouilo a mu-her, é |K'iia nAo lerem clie-

gado mais cedo um pou-qiilitho...

Dentro de meia hora .ia-mos chamados A mesa, uasaln de Jantar.

Uma mesa le uns ."> nu-iros de comprimento, A umcanto, uma grande geladei-ra e sôbie ela um aparelho

• le televisão. A nuti,, .an-lo. um receptor de radio.

Clti.mni.im-uos a lavurusinfios, Passamos i>el,. co/l-nha, tle assolo Irrcpreensi-vel c com uni bom fogão agás.

A casa era das casas ti-picas tia colônia: de madei-i.i. pintada » óleo, levanta-da sóbre alicerces de alve-naria. coberta de telha.

d almoço estava servido.A dona da casa desculpa-

Era i, que tinha podi-do arranjar...Macarrão, saiamos, ||n-

gtlicas. pedaços de galinha,grandes pães do itigo puro,queijo o — indispensável na

asa de descendentes deita-lianos: v i n It o da própriacantina, em grande quanti-dado. Nfio havia ali nadaque tivesse sido comprado.Tudo da economia domes-tica.

Depois do almoço, anolo.1-. informações quo de boavontade me fornece o colo-no c sua mulher.

Sua propriedade é de 3(jhectares, apenas . cultiva-dos com parreiras. Destesobtém cerca rio 20 mil qui-los por ha, quo lho propor-cionum umas 20 mil me-didas de vinho, ou uns 60mil litros. Trabalham ator-i-.-i. cuidam rias virioiras, fa-_em a colheita, moem a uva,

próprio coluno, sua mu-lher, ambos de mãos calo-sas, e um empregado, mo-nor dc 17 anos, a quem dftocasa c comida e pagam ..

600 cruzeiros por mês.Parte da terra é ocupada

por mata virgem, criação doalguns animais, cultivo deirigo o milho..- O trigo é para o mor-cado V

Não. É iodo para con-sumo.Qitáo têm moinho?Sim. lemos um moinhoda cooperativa local.

A cooperativa reúne oscolonos de umas Kio pro-prieriaries contíguas, moen-do, om média, cada uni 2õsacos do trigo por safra.

X —

Ainda im município dePiores da Cunha visitei ou-Iro colono, João Cambruzzi,o maior vinicultor da zona.Sua propriedade tem apenas2(i hoclaros, mas é quasetoda aproveitada eom par-reirais. Trabalham éle, amulher, um filh0 o .| cm-pregados. Paga de 150 a 200cruzeiros por dia aos assa-larlados, conv casa o comi-da. Sua mesa, ¦ como a dovizinho mais próximo, mo-cie uns cinco metros, por-quo as reuniões de amigos ovizinhos s ã o comuns o asvitelas rogadas a vinho dccantina constituam um bomhábito outro ôles.

Pergunto pelos filhos.Apenas um trabalha emcompanhia do casal. Os ou-tros encontram-se em Ca-xias ou alhures.

Estudaram?

«Terra Livre»Já está circulando o número 109 do jornal rios

camponeses "TERRA LIVRE", o qual publica entre ou-trás, as noticias sobre a derrota dos proprietários riaUsina Paredão, em São Paulo; "A Reforma Agrária doministro interessa aos latifundiários": "A viagem deJango a Washington será humilhante para o Brasil";"5 000 colonos em greve derrotam o grupo Lunardelll".

? Náo. nAo e-iutam.. im< falam .t.. eM.ila <u

Colônia, ainda hoje ..»><.....ie |iiv.,.ti_» apeiia* «d«ti*__l|t_r.llll|t,_>.

¦ K por que •». filhosnAo foram e*ui'lar em Ca._ta», ou Porio AK-.e?

lu.n. iif>M» ieui|ío náoMuliamos!

K Imje?— Hoje |.'..i.-n.... ma»o.,.,

lema» mai* mii.n. menures.ri*-l»uiuie> |»u.ili/aiia a se-iiliorn Ciintiru//!,

X •-A inaioiia um agrieullo.

res ile Casta» Klóre. tiaCunha. Lfarruu.iillia. lleniol.O...,!,..-» t,.l , t.» ,„,«ugaiii/,ui„» ,.||| c.Hi|..i.iti-vas ile produt...» vitl-vini-cuias, A maior de lôtlas —e do Brasil, no gênero ea dc Garibaldi. I'..i i.-h|„»as conversas com ws colo.no», conclui-se que a< co-«jH-rniívas mu giram de sualuia a., enfreniaiem o» tu-dustrinls que lhe» compramo pioduto. Foi a pressãodesles |K'la fixaçAo de pre-ços baixo» que os levou ase unirem p a r a defenderseus Interesses Kra a ren-.Ao da Colônia ao moii..|>0.lio virtual ou. re formataentre o» in. - nials pataditar ns r. .tw, K as cúopc-cativas j.i congregam h»iea grande maioria do» colo-nos produtores dc uvas.

- X -f' dia oe antlontn pelacolônia icrminou com um

jantar oferecido pelo \iii-• itllor Ângelo Ton t. Dunsmesas, onde se sontan-inintt.-is 2ã pessoas, inclusivelilltos e genros do co'ono,forem armadas na própriacaiilina. cniic enotmes pi-l>:i» de \ inho de 20 a .'«o millitros. Sacrificara uma vi-leia que durante o seu pri-meiro o único ano do viciamamara todo ,, leito da va-ca, para ficar boa pro es-jhSio

Para èies, aquilo devia

**r uma -.n* eomum; •<MIM, UMU lilllltn. d. V».MM¦í •¦¦ ¦-¦•'.". . ....io a* a »•NI». .1.-11.! li 1 •- | .1 III" <«que liisisilam pura que '¦-¦-hH«rmw. Apenas um dosconvivas ai-iidla mais doque ,...¦,!•¦• i.i.- a »eu» con-viie», Ângelo llareiia. eomquem eu i|r>vla voltar a t*a«\ii«...

A fala «ut o sniaque ila*liaim» ptt.lomlnavain. ah-o_tutu», naquele jantar, q u •Li minou eom melodio»as

••nçOes folt-lôrieas da pe-iiliuula e, para <uirt«r6i>aminha, uma bela cançAo f..|.clôricn dos |uimpa-, a «Caiuç..o do Ikil/lnltn . que lia-ImIIiu desde qu. na»tv ai*ti dia em «pie . u ¦ ,'... kmesa em forma de chur-rnseo. A cançAo lermlns t«iu-m rome tle minha enr»

ue itéio hA tle iwt«»ar mi»"onabalho..." t. uma cançãolrôn'ea e alusiva a explora»ção do i-'' gaúcho.

Mas o .-.'•:<« dns ..n¦...«• ilí.mMi.u ...m um.t :•..!-.¦¦..em favor ao vinho: "Be-Isv li?lte, i-.mpaihe.o vinho,pois a ¦•".-¦ fa/ mal. e o vi-nho faz cantar...»

I.'m tôrno das me»;.« e*»lavam inonisi litros de vl»nlios generosos...

Por l«<.o. nAo foi de ai-mirar que aou6'e lantnr lu-tfmo. qttosr. Mm'"ar, lerml-r-s"e em discursos, <* «'«"»•d.i casa «ronõ. otie f•'. •'•..mano D'Ambro_. trabalha»ilor de tnàiis calosas, *o ho»mom da llb.rdnde . Rommtosal i-orrend". rlnri.» m^svolta A cantina. Cm tiosconvivei ti'/:

file defende o C..t'osprestes...

Romano, finalmente, s-.'-»a uma cadeira e fala. Fmpouco» minutos estava, defalo, falando sobro Prestes.

."ui abraçA-lo quando ter-minou.

file mo r»troiioii em seushraços e porguntou. alegre:

Tu também é comu-Mista ? ... ;

I. levantou-me n- •».

SUSTADO O CONTRATO COMA TELEFÔNICA DE SANTOS

SAO PAULO — «Da su-cursai) — Na semana quefindou o deputado LucianoLepera, falando da tribunada A:.,rmbléia Legislativa,congratulou-se com o pie-feito da cidade de San-tos por seu ato que veio sus-tar o contrato há poucofirmado com a CompanhiaTelefônica Brasileira (Light.,Aduziu que o que aconteceem Santos não é um proble-ma ligado apenas àquelemunicípio. É um problemageral, é o problema de sem-pre, de interesse dos trusteso monopólio] internacionais.É o Estado nacional a em-pat ar o dinheiro do povobrasileiro, entregando atruste.s estrangeiros que, emseguida, passam a explorarnosso povo. Some; da opi-nião que o Estado brasilei-"¦o. desde que possua o ma-

terial necessário, devo e„-piorar os serviços públlc-Hen. geral.

O contrato que havia si-do firmado entre a Prefel-tura de Santos e a CTB pre-via o pagamento antecipa-do, por parte dos assinan-tes, da quantia de 150 milcruzeiros. Depois de paga areferida quantia, fica o as-sinante aguardando seu te-lefone durante tre•> anos, -sendo que durante esse pra-zo o seu capital não rendeJuro algum. A Prefeitura scobrigava a tratar da impor-tação da aparelhagem eisenção total de Impostos etaxas sôbre c«;se material.Portanto, a CTB não dis-penderia capital algum, nemteria problemas com a im-portação: apenas receberiao dinheiro e se preparariapara colher os lucros.

Comunistas fluminenses : crisenada tem a ver com o povo

Os comunistas fluminen-sc;, a propósito da crise po-litica que se vem verifican-do no Estado do Rio, tor-

.natani pública a seguinted .datação:"A crise em que se divi-ciem os poderes executivo elegislativo c au direções dospartidos com representação,na Assembléia Estadual éuma disputa de interessespersonalistas e de grupos enada tom a ver com as as-piraçôes e necessidades riopovo fluminense. O que se

.verifica o uma luta por con-veniências eleitorais e con-quii;ias de posições porgru-pos politocos que vêem ape-nas os seus mesquinhos in-torésses e que náo se preo-cupam, de modo algum,com a situação das massastrabalhadoras c populares.

A realidade é que enquan-lo o governo do Estado e a('...sembléia Legislativa de-dieam todo o seu tempo aosconchavos de bastidores emtir.». da cor.qiustn de postos,.(grava-se dia a dia a si-tua ção do povo fluminense.No catiipi milhares de la-vriido. es sem terra, sem a.s-sist(.;ie>a social, i;em instru-çáo e sen: saúde vivem namais extrema miséria per-¦segui.Ins e escorraçados porgrileiros i latifundiários.Nas '?ÍL,.oo.4 sente-se cada"e. mais <-. falta de habita-Ções oopinares. transportes,água, esgotos. coléiriíM hos-pitais. < nercia elétrica, etc.ao tempo em aue a cares-Ma ria '•'(.;. gpr.da nela in-f.ieãn , r, r 1 a osneeulncáosom escríioe/ns tnrnn dia adia ini!'. ntii'iva a siluaçãorio n.nT,,.

a ,.i'-i ,-,, trrunos nela Me-Sil r1 ¦ "•t»t ;l" I n,,-. lntj.

.va so irm contribuído para

ag.-avar ainda mais essusituação, resultando, comoresulta, tiuir, emperramentoainda tntiorda máquina ad-minístratíva do Estado enum descaso ainda maischocante pelas .necessidadesinadiáveis do povo

"fluml-nenso

Advertindo o povo, alemdo mais, para os perigos aque essu disputa por posl-ções ooiíticB- e interesses degrupos expõe a autonomiado nosso Estado e, conse-qitoiilemrr.to, as liberdadesdemocráticas os comunis-tas fluminenses conclamamo.s operários, os campone-ses, os estudantes, os inte-lectuai.- n r povo em oerala exigirem rio chefe do ro-

.v.rno das direções oart'riá-nn.. o rio? rienutados umasoiuçâo imediata nan oImnnsse rpsrrtlí,rrianrir atodo o cuíto a autonomiaestadual e as liberdades de-niocrátioa.'-' — o. ao lado His-so. prov'r.ôneias sérias e ur-contes tF.ra os angustinn-tos problemas rias mnssasetti nrsso .otário.

Os In-frê&ses do povo flu-mmotise não DoHem ficar à-'-not-oô das manobras ri°bns-tidores rr políticos oue nãovacilam cm lançar mi- rlrr;inais conofnávois r.cursosnora a ronauista de dosí-'•ões ppssi-ais ou de grupos.r\o se r.rrrximarom a>- elei¦ .e« paro o Eovôrno rio Ps-'orlo o ,i Assembléia 'reis-"'tivri é i iroi^i ntic o nr-vo.'in,ii-,pn; e roniHlp n:i4 or-• ü.4- .'--ro i i r- n rio oolil^aT.pt?""r!n pn conç Ín*rr-.q-.Of 0'fTforidr o- e""H.ri"'ns

dÍf.*lnS Hf ^llfl nn«f'ni.rr

(...«.i MIGUEL RATI.STAdel-v •omunistas do .stadodo K.o.

Page 7: 6' p4»mi Telefônica: Encampação Com - Marxists …», 1 NOVOS RUMOS ÜO do Jontiro, ismono de 6 O 1 2 dt obril l»él — ESTIVADORES: SENHA PARA A GREVE SERÁ DADA PELO GOVERNO

— •• am MMtMt ••«oao dt 6 o 12 dt obfil dt 1962 NOVOS RUMOS —- 7 --

A Verdade Sobre o Racionamento em Cuba

T Poder Aquisitivo do Povo Cresceu¦*¦ Mais Que o Aumento da População

A imprensa reacionáriatnaule em deformar, damaneira mais graueira, o«fatos relacionado* com a»¦recente* d«u«ie* do Qovernt)cubano quanto ao abaste»*!*mento de artigos de amploconsumo a população. Dl**em os grandes Jornal*, pro-curando confundir a opi*raso pública, que as nor*mas de distribuição fixada»pelo Oovénno slgnlfiram o••fracasso** da revoluçãocubana. Com Um. aliu*i.nào faum senào repelir ascinteas declarações uficiauemitidas por porta-vorr*. do•Departamento de lutadonorte-americano.

O problema foi exaustiva*mente esclarecido pelo prl-melro-mlnlstro Fidel Ca»itronuma rntrcvhila que conce-deu a uma cadela de «•!•.'•sArai de rádio e televisãodc Cuba. esclarecendo ouea» dificuldade», de nbnste.rlmrnto se devem, antes detudo. a que o aumento d.tprodução nio acompanhouo aumento do poder aquiM-altivo do povo. liiifi.iittt.-ti-'reconheceu Fidel Castro nexistência dc problcmr*.ounnto ao abastecimento,problema-, que o OovernoRevolucionário se decidiu natnrar de frente nara re-solvê-ids em prazo relativa-in-*itte curto.

Explicou então ns dtficul-d** des enconttadas pela Re-volução ao ser tomado oPoder pelo povo. "Em geral,o que herda a Revoluçãoa-ío multas coisas mi-*.. ARevolução herdou o analla-betlsmo. um milhão dc pes-soas analfabetas: herdouuma grande falta de térnl-cf«. de pessoas com antl-does nara toda uma «érlode trabalhos: herdou a fal-ta de Indústria-*: he-lou »**npais economicamente sub-díicnvolvldo; herdou, alemdliso. outra desgraça: umdpís monopodutor. mono-exportador e. pràticumcnle.monolmportador também. Êsimplesmente uma Ilusãoacredttar-se que no dia se-tgulnte ao triunfo da Revo-lução todos os problemasestão resolvidos, porque osproblemas têm raízes fun-damentalmente na falta drdesenvolvimento econômico,na falta de riquezas parasatisfazer, as necessidadeselementares. A Revolução co direito que um povo temde começar a construir aaua vida. o direito que umpovo tem de construir o seufuturo".

Acentuou ainda Fidel quea Revolução esteve a braçostambém com a carência dctécnicos, arrastados peloImperialismo a trair o seupróprio povo. "O Imperia-lismo procurou levar-nostodo; os técnicos, todos os«que tivessem alguma rxpc-riência''. Essa dificuldade sersfravou ainda devido a er-

.«¦• da» próprio» n-volu*,'.)»nus qut*, rm muilo» ta***,em lugar de ganhar o< ler»niros •>'¦<•»¦'• ¦ d«* um traua*lho .«.'....-:«..«« irritavam*¦mm rom "uma *•*-¦''*¦ derrx-rva», detaruitluiiva emedo'.

f-AIÒHÍ» OBJLIlVOi

Fidel u|H»iiluu olitto» fa*tores, de caráter objetivo,que contribuíram para o*uiliruldadr» ...¦ = ¦« enfren-tuda-*, "A revolução teve(•t.iiidi*. exiliM. litclu-ive nuprouuçao agrícola, mat. náona medtda sultcientc paiucnln-ntar a» crosccntc** ne*.-. í.i.i.i. da população."Ewiits necewtidutli**. rro-ccn-i> renullanim, pur exemplo,do aumento do emprrmo.

t-.i ..;.»»». a trubalhur cen-*>i..» de uillhuii*. dc u«--»so-**i. iiproximiidnmeiiti- -lOUmil perwoa*. o que sigitifiriiti'" mil .'.•>•." it mai cen-tentta di- milhòc» de peso*,a mais, San novos recumoseconômicos nas mãos dopnvn. aumentando constar-ravelmt-nte o seu poderaquisitivo".

Outra clrcunst&ncla qneleva a aumentar o poder;. i»i: fi-.-. tia população: Udesaparecimento da rendada terra, determinando uelevarão da receita monelá-rm üos camponeses iqucptMsam a comprar maiornúmero de artigos) e a d»-mlnuiciio <|.i necessidade devender no mercado tudo oque produzem, consumindoélcs próprios uma parto d.tprodução que ante», iu parao mercado.

Alem disso, a rebaixa dosaiuRticIs. a gratuidade dasescolas, etc. contribuem pa-ia elevar a renda da»; mas-sas. aumentando a pressãosabre o consumo.

Fidel Castro aponta, cmseguida, a Influencia tiobuicuic Imperialista contraCuba — pais quo dependiadc um só mercado e que. derepente, tem esse mercado«suprimido. "Subitam ente,temos que sair a procurarcm toda parte essas merca-dorias. vindas dos mais dl-versos lugares, as vezes doextremo opoulo do mundo,como acontece com n arroz."Isso acarreta novas difí-.ul-

-dades — diz Fidel.—. o bio-queio Imperialista, a su-pressão uma após outra dcnovos e novos artigos, e no-vas agressões, novos bio-queios incessante e cons-tantemente, mais a pressãosobre os países ocidentaiscapitalistas pata que nãonos comprem, para que res-trinlam as suas compras,para que não nos vendam.Trata-se de um esforço Inu-s 11 a d o para afogar-nos,para afogar a nossa econo-mia. para asfixiar a nossaRevolução, rft um esforçodesesperado. De quem? Da

patt-mta mai» podei»*, domundo iup.i«li«ttt. do impe*•:...!¦!!... ianque, que lança• .-i.*-i.» no» *¦ .1-- o» -¦•.!> re-t-ur****. loil».» a» «ua» in*flucncla», ioda* a» suaspreiüoe» .

Alem de toda» «•..». eir*cui,*.tai. ... ,. ».....' i Fidelainda o luto de ler »td«j éi>te ano um iKriodo de tre.mt-nda seca,

ERROS E ENGANOS

Km seguida, Fidel Castropassa a apontar outra» fa-lort-s rtspoiu^tvris pelas dl-licuiu..... t** . »»< du*. tll-tlRcntcs. Devido u "umurantlt* subjctivl-mio" e at-liib*.» • ¦ dr •¦:!»..¦ e da-dos ti- da reulidade."assumimos -,<¦.¦ mu i ecomproturusos que náti cum-primos". F. Isso, acentuoudnr ;.t.-. . iii-i inimigos, quei xpluruin as di-billdadcs emrerlo.t terrenos para cou-fundir n opinião pública•Claro qm* eles não vão Ia»lai sobre n que a Revolução(<•/.; não • .«¦¦ talar dos mi-lhares de "i-iivallcrlas" de ai-i- '!¦»". de milho, dc semea-duras de (rulas que são cui-tivo novo. Não vão falardos aumentos absolutosdu produção de leite c dctoda uma serie dc artigo*,dc ovos Inclusive, emboranão selam ainda suflclen-tes. O que eles vão e dizer:"Vejam o que é o socialis»mo. falta a mamnca aqu'"Nós. os defensores do ao-rialismo, temos dc nos sen-tlr envergonhados dc ouenossos inimigos popiam dl-zer oue aqui falta a ma-longa."

Fidel dá o exemplo deuma das causas do< errosde cálculo: "Fizeram-se oscálculos das "cavalioiiab".semeada*, e, sobre a baser'rs "cavfilcrlas" semeadasforam p i e vis t a s de-terminadas cifras. 0< ar.n-cultores privados vão st-mear tanto, as cooperativastanto, a.s Grania»? do Povotanto. O que não contavame que, por exemplo, 17 milpequenos agricultores, emPinar dei Rio. receberam assementes, semearam, pro-duziram o seu feijão, masficaram com êle em casa.naturalmente, para o con-sumo durante o ano — nãohá problema! Não se ana-lisava que o problema dc.»*»ecampesinato. que cultivafumo. que cultiva outrosprodutos, que não tem dcpagar renda e que. não pa-pando renda, Ia slmolesmen-te reservar muito; dessesartigos para si próprio;,não ia comercializá-los. Cir-cunstânclas como essa de-viam ter sido prevista».

Cálculos semelhante» con-rtuzem os dario? errôneas.E então as coisas que sãontometldos nn novo deixamde ser cumpridas".

n Organizar a Distribuiçãoe Suprimir Privilégios

Durante a entrevista, Fi-dei Castro leu e comentoua lei sancionada pelo Con-aelho de Ministros organi-aando a distribuição de ar-tigos de amplo consumo emrelação aos quais se revelacerta escassez. A lei crianma Junta Nacional para aDistribuição de Abasteci-mentos, estabelece normaspara o racionamento de de-terminados artigos e tians-mlte instruções para que adistribuição seja feita daforma maU racional e efi-eaz possível.

Três grupos de artigos•erão aubmetidos ao raclo-namento. O primeiro grupoé o doa que serão raciona-dos em todo o pais: óleo,manteiga, arroz e feijão. Osegundo é o dos que serãoracionados em algumas cl-dades: sabão, detergentes epasta de dentes, além dosprimeiros. O terceiro grupoé o dos que serão raciona-dos só em Havana, entre osquais o pescado, ove*;, leite• galinha.

A lei estabelece um car-tio de racionamento, com

o qual cada pessoa ou fami-Ua compra nos armazéns asquantidades de gêneros a quetem direito. O cabeça de fa-milia, que possui o cartão,é a pessoa cujo nome tenhao. recibo da Reforma Urba-na. O controle do raciona-mento «será feito, em Hava-na, pelos Comitês de Defe-sa da Revolução e pelo Mi-nlstérlo do Comércio Inte-rior, com a colaboração d»?outras organizações, entreas quais a Confederaçãodos Trabalhadores e a Fe-deraçáo das Mulheres.

"Temos todas a»s condi-ções para superar as difi-culdades atuais, temos to-dos os meios para aumen-tar consideravelmente anossa produção e eituá-la àaltura da* necessidadescrescentes da nação, situa--Ia à altura das exigênciascrescentes dc nos'30 povo",disse Fidel. Na medida emque a produção agrícola fòraumentando como resultadodas medidau adotadas peloGoverno Revolucionário,irão sendo também aumen-tadas as cotas mínimas dediferentes gêneros destina-das a cada pessoa ou cadafamília. "O essencial ago-ra — afirmou Fidel — é

JÁ KTÁ À VENDA NAS LIVRARIAS

TORMAÇAO DO P C BAitrojrtdo PerwriEstudos, notai e documentos sobre o período inicial da

existência do Partido Comunista do Brasil (1922 a 1928).

Publicação da Editorial Vitória Limitada

Preço Cr$ 250,00Pedidos pelo Reembolso Postal àCaixa Postal, 165Rua Juan Pablo Duarte, 50 — sobradoRio d* Janeiro — GB

fazer com que o que temoschegue a todos. Os que têmuma situação mais privile-glada vão ter de enfrentaro problema e, com esta dis-tribuição. uma situação me-nos privilegiada: e C« quetêm uma situação dificil.que não têm amizade comninguém em especial pararesolver Os problemas, vãomelhorar radicalmente a suasituação".

Depois de analisar e es-clarecer os diferentes a.s-péctr*3 da lei. Fidel Castroacentuou a responsabilidadedos revolucionários cubanosem assegurar o êxito no seucumprimento. "E* preciso,sem dúvida de qualquer es-pécie. falar com toda afranqueza. O problema maissério que a Revolução tevede defrontar é, sem qualquerdúvida. r'i;se problema dosabastecimentos", exigindo decada revolucionário e dc to-do o povo uma firme com-preensão e a capacidade dereagir diante dos fatos.Afirmou então Fidel Castroque quando a Revolução sóproporciona benefícios — asupressão do analfabetismo.a vertical diminuição do de-semprêgo . a eliminação darenda da terra, o aumentodo salário real. a rebaixade aluguei»;, a reforma ur-bana, o plano de recreações,etc. — suas vantagens sãoimediatamente percebidas."Mas surgem certos proble-mas que não são do mesmotipo, porque as revoluçõestèm também seus aspectosduros. E' então, quando sepõe à prova o espirito revo-lucionário do povo. a sere-nidade dos revolucionários,sua capacidade de _ reagir,porque o Imperdoável emum revolucionário é que êleseja Incapaz de reagir dian-te dos problemas".

Acentuando, enfim, a ne-coisidade de ir aprrnd.-xvJonn curso ria oróprla vida,disse Fidel Castro:

— "Quem faz as revolu-

AUMENTO 00 PODERAQUISITIVO

Continua Fidel Castro-¦---¦<».*.• -t- a iodos cmcs cai*

¦ ».-¦ o aumento cxiraordi-titirio do poder aquisitivo ro aumento nào panlclo uaprodução, Üe maneira ab*tolutíi houve .. in... nt i-ou diminuição da ,•¦<¦¦dução .ii-ii.¦ .!.i ¦ Sem ne-nhuma duvida, houve um-grande aumento da produ*cão iigricnla. havendu selo*res inteiramente novo-, daprodução. Pode-se rompa*rar. uor exemplo, a pro-durão dr leite nesse mo*mento tlr tremenda >¦>'.> —dc -100 mil. ou 410 mil litro*de leite naiuiol em plena sé*ea — nn capital, com os250 mil litro, de antrs? En-Irei a nto, antes, aqueles 250mil litros de leite bastavam.Que quer ls»J0 dizer? Qurnóa, no melhor dos caso».uni» uno* qur atingir agoraan nivel de uma produçãode >j00 mil ou 550 mil litrosnu •{¦ra. e não eom chuvas.Claro está que quando che-gar a primavera e esses 400mil litros aumentarem e neconverterem, aproximada-mente, em 500 mil haveráuma melhora. Mas c quel«o não atingirá a tódas aspessoas que estáo tomandoleite atualmente.

Ai está. por exemplo, oproblema da carne. Há. emprimeiro lugar, consumo decarne nn interior, e-t quan-tidades que não havia an-tes. Anti*;, todos os tourosvinham para a capital; oInterior consumia gado desegunda, consumia vacasleiteiras: e nem mesmo va-cas. mas novllhe**". Esclare-ecu então que. para salvaro icbanho o seu desenvoi-vimento. a Revolução deter-minou a proibição da ma-tani-a da-; vacas, cnouantoadota medidas. nr-r'icu'ar-mente a inseminação, ten-do em vista tanio aumentaro indice dc natalidade va-cum como melhorar sen-sivelmente a sua qualidade.

Depois de mencionar 0aumento da produção c. aomesmo tempo, a.s insufi-ciências, em setores comoa criação de porcos e o oc>.-cado. diz Fidel:

"Pois bem, que devemosfazer com o que tomos, queé mais do que o que tinha-mo* mas que. apesar dissonào é o bastante para oque agora podemos com-prar? Ê necessário, simples-mente, distribuir melhor, epara Isso foi feito o plano.

CUIDAR DAAGRICULTUr-A

— "Mas Isso nâo basta,acrescenta Fidel Ci>'*"0. Oesforço ri""'-ial da Povo-lução. do novo. das O'era-nizações Revoluciona rias

Integrada»», é a agricultura.in ¦-¦• .i.........-.. n.H-utimu»iodo ém problema, itxJa*.. !..<-.1».:.. a lomar < seelauorou um plano dc tra*balho em que todo o t-. ¦¦»do aparelho nolillro da ¦'-vulucãu «* dedicara ao «-**forco da agricultura,"

Fidel anunciou então atirnígnaçào pelu governo i- •-Inlciallta sua, do dirigenterevolucionário Carlos Ra»i;t.i Rodrit-ue/ uara a ore*sldéncla do INRA.

— "Ni»4o se concentraraO »¦' ¦• .¦•!••!¦¦¦ !»:i:-..-11»..utill/ar o< »!'.¦¦¦• os recui-sos que possuímos, e vere*mos os resultados: nio lar*«i.ti.i.1 muitos mmc>. e ve*remos os resultados. Inicia*mos •• <• plano a partir domínimo Vamos procurar!.-.-'•• com que nada falteao que rrbe a rada um eque. adiante, tenhamossempre aumentos r nio di-luinuir.irs Partimos do mi-nlmo precisamente para irpaulatinamente aumentan*do a medida cm auc au-mentemos a produção. Vo-mos dedicar o esforço queseja necessário para a üo-lução correta de iodos essesproblemas da produçãoagricola."

DERROTAR O INIMIGO

Em scculda. Fidel Castrodenunciou a explor açãoque o Impcrlaltomo nreten-de fazer e vem fazendonrí-rea das dificuldade deabastecimento, decorrentesda elevação do oodrr aqut-altiva «'o novo cubano e. noroutro lado. da imprevtdi-n-cia e dne e»t«*anos cnm",,r,n.spelos dirleentos revoluçio-nãrlos. "Temendo como aprópria morte a Influênciada Revolução Cubana naAmérica Latina, pois sabeoue nunndo ro povos daAniérira Latina *-e 1'berta-rem Pssc dia será o fim doImperialismo", os inimigosda Revolução Cubana pio-curam debilitar a firmeza ea consciência revoluciona-ria do povo de Cuba.

"O povo tem o direito depedir-nos tudo o que pos-samos fazer, que saibamosreagir diante dos problemas,que saibamos encontrar asfoi mulas. Isso o povo tem odireito de pedir-nos e nósle-nn; a obrigação de dar-• !he.

Ê assim que devemos en-carar esse problema doabastecimento. Desde o mo-mento em que comece ahaver uma melhor distri-buição. o problema come-cará a ser solucionado.'*Mostrou então a necesslda-de de uma distribuição omais nerfeita possível, emque nào fnii" um só arttTOsem snr dlstr-buido e emnue não ha!a »ie-ihuma es-pecie de privilégio

ções. que chega ao Poder?Os setores humildes. E queexperiência têm? Em reali-dade, muito pouca experiên-cia. A Revolução chega aoPoder com um grande nume-ro de homens que, dc re-pente, se vêem ante umsem número de tarefas »5Õ-bre as quais não têm expe-riência. Isso é uma reali-dade. Claro que, cheios de

fé. cheios de otimismo, oshomens começam a traba-lhar, mas as íealldade, vãoensinando que aõ coisas re-querem conhecimento, queos homens não nascem sa-bendo c que a experiênciae os conhecimentos não serecebem facilmente, masque é a própria vida e oesforço diário que vão en-sinando".

PC DA VENEZUELA DENUNCIA

OS CRIMES DE BETANCOURTO Partido Comunista da

Vvnezuela, por seu ComitêCentral, publicou uma de-claração denunciando as vi-olèncias policiais terroris-tas do governo de RòmuioBetancourt. A declaraçãomenciona, inicialmente, asubserviência crescente dacamarilha governamental àpolítica exterior dos Esta-dos Unidos. Exemplo disso,foi a atuação despudoradada representação oficial Ve-nezuelana na recente Con-leréncia de Punta dei Este.formando ao lado das dita-duras sangrentas ds Stroes-ner, no Paraguai, c de So-moza, na Nicarágua, con-Ira Cuba socialista.

Impotente para resolveros problemas do povo e dostrabalhadores e ante osprotestos e as lutas popu-lares, o governo lança mãoda violência a mais brutal.

Diz-se textualmente, nodocumento: "Várias des-e-nas de mortos, Inúmeros fe-ridos, centenas de iares de-vassados, os cárceres cheioscom mais de TRÊS MIL pre-sos políticos — a maioriaIncomunicáveis e submeti-dos a freqüente», torturas

eis o balanço i»-'s rece-i-tes repressões. Além di.sso,foram fechados todos os ór-gãos de imprensa e rádioda oposição, em primeiro

lugar nosso diário "Impren-sa Popular", que aparecerahavia poucos dias, depoiscie uma suspensão de maisde um ano".

Acrescenta a declaraçãodo PC da Venezuela que,apesar disso, a luta do po-vo e dos trabalhadores prós-segue, nas cidades, ondecresce o desemprego e seeleva o custo da vida, e nocampo, onde é cada diamais firme e invencível amobilização das massas mü-ganadas por uma reformaagrária que é simples pia-no de colonização; nas fá-bricas, onde os trabalhado-tes lutam pela independeu-cia de seus sindicatos emface dos assaltos dos bandosassalariados do governo; noseio da heróica juventudeuniversitária e estudantil,que já conta com mártiresna luta de emancipa-çáo nacional; através doParlamento, onde Betan-court e seus aliados perde-ram a maioria oficial comque contavam.

A declaração do PC daVenezuela conclui afirman-do a convicção na vitóriacompleta e bem próxima dasforças progressistas e de-mocritica.í sobre a camari-lha rrcuionárlá e vendidauo Imperialismo, dc RomoloBetancourt e seus apani-guados.

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SALÃO DE HONRAO XII Congrcuo Nariomtl dn Parlidu

Cumunlsta do Chile foi umahdo no ral&ode honra do Parlamento, ru Hr»ntia**oAlem <s ¦ de ceados . convidados, estavampresentes dclrgsçfjc*. de diver-os partidos

da timupa "etittc èlr» o PUC6- e repre.tentames do» partidos qur i-*mp«Mm aF.enie de A«-ào 1'ojurr i.n CorvMan,M*creiario*grral. teu »» t. .tn»c político:

Pca c»nqut»tit ue um gu.vrna pumlv".

CHILE : CONGRESSO DOS COMUNISTASAPONTA O CAMINHO DA CONQUISTA

DO PODER PELAS FORÇAS POPULARES"O problema que ne.ste

momento se culoca. o quebrota da vida. o que surgeda realidade) ubjcilva cumuma força Irresistível, o queadora pujante nu consclcn-cia da miiluria das chilenosc que agora o poder deveser exercido pelo povo". &>•ta foi uma da-i prlmciiusfrases do Informe do Comi-té Central ao XII Congressodo Partido Comunista doChile, apresentado pelo ca-marada Luís Corvalan. se-crelário geral.

Durante muitos anos —afirma ainda o documento— aa massas pupulurcs doChile fizeram numerosas cjà .suficientes experiência-»,adquiriram o conhecimentogeral necessário .sòbrc o querepresenta cada classe e ca-da partido, abrindo cami-nho hoje em dia a convic-çáo tle que a classe operáriae o povo devem dirigir osseus próprios destinos. Ga-nhou terreno, velozmente, aIdéia de que não há nenhu-ma outra alternativa, nc-nhum outro remédio senãoconquistar um governo dopovo a fim de resolver osproblemas, abrir a.s compor-tas ao desenvolvimento dasforças produtivas e conse-guir o bem-estar das mas-sas.

Governo de direita ou go-vêrno de esquerda, consoli-dação do regime dos gercn-tes «assim chamado porqueos cargos do governo sáoocupados, a começar dapresidência da República,diretamente por grandeshomens de negócio), ou su-blda da Frente de Ação Po-pular iFRAP — frente úni-ca dc partidos políticos daesquerda, cuja força princi-pai é a aliança entre comu-nistas e socialistasi ao po-der político, tal é o dilemadecisivo em torno do qualcomeçam a girar todos osacontecimentos. Êstc dilemapode e deve ser resolvido afavor do povo. Marchandopelo caminho da unidade,reforçando e ampliandosuas organizações de com-bate. pondo em tensão tó-das as suas forças, o povodo Chile alcançará a vi-tòria.

"Alcançar essa vitória - -disse Corvalan — é a gran-de tarefa que temos pelafrente. A missão deste Con-gresso, sua verdadeira slg-nlflcação histórica, consisteprecisamente em traçar oscaminhos que nos condu-zam a tal objetivo".

RADIUISTASTIVERAM60 POR CENTO

Os radialistas cariocas Jaestavam prontos para fazersilenciar as emissoras derádio e televisão da Guana-bara, quando o Sindicatodas Empresas de Rádio Di-fusão, que vinha protelan-do a solução do problemasalarial da categoria, aca-bou concordando em assinaro acordo, concedendo-lhes

UNIDADE

fcvscs caminhos, podemosacrescentar, foram traçado.-»com grande entu-iamo. oCongresso, que estôvc reuni-do de 13 a '.M de marco, tle-bateu mala dois Informes:"Fortalecer a organização,a unidade, os métodos e acomballvldadc do movlmcn-to sindical na lula por no-vas conquistas econômicas esociais", apresentado porOscar Astudlllo. e "Apertei-coar os nossas Estatutos",apresentado por RafaelCorte, Ambos n« documeii-to« se subordinavam ao hls-tórico objetivo «ia conqul.ladu puder num futuro pró*ximo.

E náo foram apenas osdelegados ao Congresso que.nas suas Intervenções, mos-irai ain a justeza da pala-vra de ordem colocada nocentro dos debates e pro-curaram contribuir paramaior clareza sobre os ca-mlnhos *a sectilr Reprrsrn-tantes dos partidos que. aol»do do Partido Comunistado Chile, compõem o FRAP-- Partido Socialista. Par-tido Democrático Nacional.Vanguarda Nacional do Po-vo e Partido Radical Doutri-nárlo — náo apenas compa-receram aos atos solenes deinstalação e encerramentodo Congresso, como tambémenviaram representantes

que discursaram no cursodas sessões. E ficou claroque todos estavam unidospela convicção de ter che-gado mesmo a hora da con-quista do poder pelo FRAP. •

Por oulro lado. o Con-gresso, ainda durante suarealização, passou a ocuparo centro da vida política rioChile. Dirigentes do.s parti-dos políticos que estão nopoder mal ocultavam suapreocupação ante o "desa-fio das' esquerdas". Algunschegaram a revelar mais doque nervosismo, certo pàni-.co mesmo, fazendo apelos auma "união a qualquer pre-co", para evitar a derrota.

Pela primeira vez, o Par-tido Comunista da UniãoSoviética enviou delegação aum congresso comunista r<a

Jovem ProfessorMassacrado na

Mais uni crime polilit-oacaba dc ser cometido pc-Ias autoridades da Jordânia.Segundo Informou o jornallibanês "Al Akhbar", a 24 dcfevereiro último a policiasecreta Jordaniana prendeu,na escola onde ensinava, ojovem professor Abdul Fal-tah Tulcstane. Foi êle con-duzido a um posto da poli-ria. onde ficou detido até àtarde. Durante à noite, re-moveram-no para a sede dapolícia de Investigações, nasmontanhD>i de Amman, afim de submetê-lo a inter-rogatório.

Indagai a m sobre suas re-lações eom os comunistas

.im- Trmipntn s-üaj-lnl dc jordanianos. A única res60Cr$ 6,750 e um máximo deCr$ 17.000,000. O aumentoserá pago a partir de 30 demarço último e calculadosobre os salários vigentesem 24 de março de 1961.Depois que os radialistasrealizaram, em novembro doano passado, a sua primei-ra greve, plenamente vlto-riosa, os empregadores, pas-saram a dar o crédito ne-cessário a decisão dos tra-balhadores do rádio. E adecisão, naquele momento,era de deflagrar a greve ge-ral. caso não fiRse solucio-nado, de modo siCsfntórlo,o problema salarial da ea-tegoria.

esta: "Sim, eu uou ~eantu--~nista c não tenho mais ne-nhuma declaração a fazer".

Os torturadores passaramentão a supliciâ-lo, sob adireção de um "especialista"da Alemanha Ocidental, ouehá algum tempo foi con-tratado pelas autoridadesjordanianas para orientarws torturas Infligidas aospresos políticos.

No dia seguinte, domin-go, o coração do jovem pro-fessor de 27 ann.. não pui-sava mais. O torturadoreslhe tniham l'in-r-''o upi o"- -cortado seu crânio de u»nIndo a outro, com um ana-telho elétrico para torturas.

América Latina. Das países•» .cmii.» -.i . >r-m'. .-m envia-r.»m d -les «•<)?». o Par.Ido 8o-cialista Unificado da Alemanha. Partido ComunistaBúh.tro. Partido OprnirioRimteno e ps Orjjanlz-içtSe*»R*-.-»)luri*Jitüria.s Into*r.-c"s.de Cuba. Compareceramigualmente represent: u.cstio Parlidu Ccmunista Fran-c»--- do Parido ComunistaItail..n»» r do Partido Comu-nista du Espanha. Da Ame-ru-a Latina, participaremdelegações dos prrt':"os co-munlstas c <-p?r.ir os da Ar-grntlna. Bo"lvh, 3r."". Pa-ív.ur-.i. Pcni. Ur.ucrtl. Vc-nczurh P. i- r "-P". Hr.lt i. M-r'ln'r-1. E cet»'»das .v- pi-r.e» ('<» mundochecaram saudações.

A participação de tão ele-vado número dc deirgacóesfraternais — particular-mente da delegação do Par-lido Comunista da UniãoSoviética e da delegarão daaOrganizações Integra-ri ri s Revolucionárias, d*Cuba - rontrlbulu para darmaior repercussão ao Con-gresso. refletindo as modifi-caçoes que n mundo atra-ves.sa e a puianca do movi-mento comunista Interna-nal.

APLAUSOS

O XII Congresso do Par-tido Comunista do Chile foiprecedido dc cerca de trêsmil assembléias de células esubcélulas, dc cento e cin-coenta e nove congressos lo-cais e de vinte c seis con-gressos regionais.

Foi instalado no salão dehonra do Parlamento chile-no. As sessões tiveram lugarno Teatro Mistral. E foi en-cerrado no Teatro Caupoll-can. numa grandiosa festapopular a que compareça-ram mais de dez mil pes-soas. seguindo-se um majes-tuso desfile que percorreu asruas centrais de Santiago.Das calçadas e das janelasdas casas e edifícios, surgi-am aplausos à palavra deordem que os manifestantesentoavam, pela conquista dtum govènio popular.

ComunistaJordâniaTodo o seu corpo havia sidacoberto de gllvazes e quei-maduras e vários ossos ti-nham sido quebrados.

Na tarde desse mesmodomingo, o comissário depolícia dirigiu-se aos paisde Abdul Fattah Tulestane,para lhe dizer que o5 des-pojos de seu filho se encon-travam no hospital rirúrgi-eo e que de lá deviam re-tirá-los para ínhumação,mas em silêncio, sob penade serem punidos.

Mas l>\ pais do jovemmártir não agiram assim.Durante dois dias. em suacasa. o cadáver mutilado desen filho foi visitado pornumerosas pes.via:..

Chamaram também medi-—COS, que cor.iUaram a morte

rio Jtrvêm cTiisaria por—lor—turas.

Destacadas personalidadesiordatiianas participaramdos funerais de AbdulFattah.

O Partido Comunista daJordânia divulgou uma dc-claração. dirigida às massr.spopulares, condenando obárbaro crime das autorida-ric; jordanianas. denunclan-d" os i-psnoiisàvels pelomesmo. Enirp -l^s o 'espe-cia1'- ia" ale-não-ocidentnl.(•.,.,..'..,,,., [m mi in ente. -irm" •>!•" --;"n h lu'a pela li-bctpcõr) •'..¦ oremos políti-cos que -e encontram noscárceres da Jordânia.

Page 8: 6' p4»mi Telefônica: Encampação Com - Marxists …», 1 NOVOS RUMOS ÜO do Jontiro, ismono de 6 O 1 2 dt obril l»él — ESTIVADORES: SENHA PARA A GREVE SERÁ DADA PELO GOVERNO

Jogo do (Por Todos os Lados) PeloBicho, st Sucata e a Cirb,Naufraga na Corrupção £«

COI NO dia 14 de mortoultimo que um dot moi»

luidoioi etcõndolo. do «j»virno lacerdo, o «coialnhodo bicho», voltou ò ordemdo dio. Anteiioimente, o<-.,-.-;., •offoiie» jó figo*loio not monchelei doi joenoi», quando o então dele*gado StocUer, rebatendoumo ocwtocào do governa-dor, revelara que ot reít dojogo do bicho (Poleimo.levi, Aiiüidet Silvo, Amoio-io eic.l contribuíam para ai -- ;><¦> Otávio Mango-beiro com 5.5 milhõc» decruzeiro» meniait. E o queera mou -.,-¦<- -.- ot mi*Ihóct dot • 'ou. docontravenção eiom enlre-guet em mõot do piopnolacerdo, otrovéi do intui-medíorio (ou aoccodadoi),o céleb(e <Raul Borulho .Tol esiotieccdoia icveloçãoteria moit lorde confirmadapelo governador, em depoi-mento prestado perante umaComitião Adminitlraliva deInquérito, enquanto a As*tembléia legitlaiiva criavuma Comittão Parlamentepara o total apuração descândalo. Isso, porém, nunco ocorreu c a crise polili-ca de ogô"- •'- 1961 con-

tributo paio que te obolotte a denúncia '-- -ler.

Todavlo, em meiodot demorto o (uli Voldlr deAbreu. titular da 17* VoroCriminal, Imprettionodo coma ilgnlfícoiiva redução donúmero de procettot contracontroventoret de jogo dobicho «i percebendo queera cado vei moit intenta aproliferação de catat loiéricat na cidade, onde nãoe*itte nenhuma loteria, de-cidiu apurar o enigmo. Eno dio '•¦'• de marco, ãi11,30 do <¦•>-¦¦¦ em com-panhia de olgunt funciono-rioi de teu cartório, o d'.Valdir de Abreu, tranqüilo-mente, invade umo «lodo*loio» de bicho, na rua doOuvidor 151. Tamanha e>oa confiança dot conlroven-torci na omittáo policiolque o juii ingtettou tem di-ficuldadct no ani(o do jogo,terminando por executar 16flagrantes c arrecadar tit-Ias do bicho, de corridas decavalo, ele. Revoltado coma potsividade da policia narepressão ao jogo o dr. Vai-

dir de Abicu declarou nes-sc mesmo dia aos jornalis-los:

— Desde 1933 venho obtervondo . . yü.oo dt

d. r de oficio problemas policiai» dentre os qur/s se inclu-em as prática» contravencionai» do jogo do bicho. Posso,

portanto, afirmar que, nunca, tm qualquer tempo nessa ei-dade, loi o jogo tão acintoso como agora, proliferando cmcosas do centro e em bairros distantes, sendo fácil encon-trarmos tapumes qua encaminham os jogadore» às «forlo-leias» mal disfarçadas em ch*-'utarias, bares, etc.»

A denúncia do dr. Valdirde Abreu provocou sensação..Lacerda nacetsitava de umasaida para «xplicar a omit-são policial. E esla parecetê-la encontrado após lon-ga confabuloção com o co-ronel Ardovino, Chefe doPoliciamento Ostensivo daGB. Mal o governador em-barca para ot Estados Uni-dos, o famoso Coronel pro-cura o sr. topo Coelho, in-terinamente no Guanabara,e segreda-lhe a participa-ção do Chefe de Policia emgigantesca «caixinha-» dosbanqueiros de bicho. LopoCoelho convoca o sr. Segadas Viana e dá-lhe conla dodenúncia Ardovino. O Che-fe de Polícia responde quetudo não passa de uma in-famia visando a acobertaros achaques dos .<ardovinos-•boys» contra proprietáriosde lotações. O governadorinterino resolve dispensarde suas funções tanto o Che-fe de Polícia (e Secretáriode Segurança) como o Che-fe do Policiamento Ostensi-vo da Guanabara. Abre-seum inquérito administrativoe no c'ia seguinte o Coronel

Ardovino declara:

-| ) o sr. Segadas Vianarecebia 1 milhão e

400 mil cruzeiros mensaisdos banqueiros de bichoque operam no centro dacidade;

O ) a «contribuiçci_ erarecolhida por seu ofi-

ciai de gabinete FranciscoSanuto, vulgo «Chiquinhoi>,e era entregue nos dias 15de cada mês ou na Chefa-tura de Polícia, ou na resi-

déncia de Segndas, na Ur-ca;

O ) com o dinheiro dosbanqueiros do bicho

o Chefe de Policia compra-a um sitio em Araras.

Imediatamente, o sr. Se--íadas Viana replica, apon-tando Ardovino como en-volvido na "caixinhas doslotações. Cila o testemunho

o coronel Fontenele, dire-or do Departamento de

Concessões, e revela:

é \ Ardovino recebia 5mil cruzeiros diários

de cada proprietário de lo-taçâo irregularmente licen-iado;

ty \ sucessivas vezes o co-ronel Fontenele soli'

citara a Ardovino a apre-ensão desses carros — emnúmero de 125 — mas oChefe do Policiamento Os-tensivo ignorava os apelos;

•*_>) a denúncia de Ardo-vino surgira quando

o Chefe de Policia designa-ra o diretor da DOPS pararealizar a apreensão de

.'iculos solicitada pelo De-parlamento de Concessões,passando por cima do en-tão Chefe do PoliciamentoOstensivo.

Paralelamente o «mar delama» recebia uma novacontribuição: além da tro-ca de acusações entre oChefe de Policia e Ardovi-vo havia também uma dispu-ta doméstica. O impetuosocoronel do gás lacrimogê-nio eslava loucamente apai-xonado pela companheirado sr. Segadas Viana...

A responsabilidade de LacerdaNinguém ignora que o

ex-Chefe de Polícia semprefoi um homem de negócios.Também é sabido que o co-ronel Ardovino, em que pe-tem seus magros vencimen-tos, possui um respeitávelpatrimônio imobiliário eautomobilístico. Tanto umquanto o outro são dignosdas acusações que troca-ram. Aliás, a essa altura dalavagem da roupa suja jáestá perfeitamente caracle-rizada a participação de Se-gadas e Ardovino nos es-cândalos do bicho e dos lo-tacões. O que, porém, nãose podem ignorar é a res-ponsabilidade pessoal dogovernador Carlos Lacerdano incremento da jogatinana GB. De resto, esta res-ponsabilidade está inequi-vocamenie demonstrada no

Q ) *E*perime nte — diiiolacerdo oo Chefe de

'¦¦ • .» — doli ou Irit mi-tet de toiol e abtoluta Iner-cia netta matéria e vejomoto que dó.>

Q) «E.pero —- concluía— teja etto a úliirra

vex que lemot de not trtender tòbre o attunto, po.conto com voei e etperoque ot teut tubordinodenão o desapontarão.»

Que significa temeinon*

ido Porlamtnlar de Inqué"-Io porque nào reprlmlo ochamado IHcHo penal, A|nat, no época, nem o Chelede Policia, nem ot demo,,depoemet, tiluoram o P'*co de temelhanie paitividade govemitio. Seilam, tómenle, ot 5,5 mllhòet decruielroi. em cheque» nor,noit e tubterito pelo» banqueirot de bicho, a favor daFundação Olávio Mango-beiro, o real valor da oidem de lacerdo de n&o tereprimir o jogo do bicho'

a divulgocão obtida por«Novot Rumot> no Depor-lamento Nacional de Regit*tro de Comércio, do Divitõode Regitlro e Cadatiro, doMinittério do Indútlrla eComércioi o firmo CIRBattim tão etcondolotamentebeneficiado por lacerdotem como principal» acio-nitlot o tr. Clemente Mo*rianl (tôgro de Sérgio lo-cordaI e tua filho MariaClara lacerdo, nora deCartot lacerdo...

Tão claro o fovorilitmo

que o depulodo Roland Cor-bltler, em minucloto it*querlmenlo de informococt,pediu oo governo que eiplicotte porque preterira aoficina do Supeiintendinciode Trantportet em favor daemprita (menot equipado)da fomilla do tãgro de teufilho... A retpotto, porém,— e etlamoi hó moit deuma temana do envio do re-queiimento Corbitier —- é ototal tiléncio de Carlot lo-cerdo. do CIRB, e de teufilho Sérgio locerdo...

fll história contada nesta página é uma históriado mar de loma que cerca por todos os lados

o governador Carlos Lacerda. E não c uma his-tória completa. Alguns capilulos importante»dessa vaga de escândalos não estão presente;aqui. Como a história do Parque lage. O virtual assollo ao tesouro estadual que foi o perdaaos exportadores de café. Os negócios do Barco do Estado da Guanabara S.A., etc. Contudoainda que miúda e incompleta, esla história permite à cidade constatar até que ponto Lacerdchonra a palavra empenhada. Até que ponto cgovernador se mostra fiel às suas retumbante»

jmessas de moralização. Quem não se lembra, por exemplo, desse compromisso t

vSubstituiremos a corrupção administra*liva e política e o desalento e relaxação quemarcam a administração dos preposlos do go-vêrno federal no Rio por um governo sóbrio,modesto, pobre e severo. (Carlos Lacerdo,discurso-programa, na Convenção da UDN ca*rioca, em 17 6 1960'

Menos de 2 anos decorridos da anunciado.evolução moral e o que a cidade testemunho ?"O escândalo do bicho, o roubo da sucata, os con-tratos da família Mariani, o suborno para a livreexploração do lenocinio, a «caixinha» dos lota-ções, a corrida empreguisla, etc. etc.

CrS 78.00, Tiocado por umochapa de oco de igual pitoterlo mait tarde revendidopeto «ferro velho» ligodit«imo à Superintendência deTrontpartet...

Um rápido levantamentodo moleilol vendido comotucala e que Incluo molo-ret novot. peçat de repoti*cão tombem novot, ele. pn-mite conttaiar que ot pre-juitot do Etiado com nimunda «operação tucat*-<tobem a mait de CrS 100mllhãetl Uma Comittão Por-lamenlor de Inquérilo jáetiá invetligando o etcân-dalo enquanlo uma comit-tão adminlttrotivo, criodapelo governador interino lo-po Coelho para também apu*rar o negocio leve, tuot <¦¦•-¦vidadet mitte'iotomente, po-ralizodot pelo governadorlacerdo. logo npót teu re-gretso r<"s Esiodot Unidot.

f*plico<t* é que o • '• "•"•fomensle, a ptMonoger*»central do rumoioio e«ôn«dalo, figura enire ot móisiniimot amitjot do governa*dor... í desfruto de <ol no*der na administração locer*do que. recentemente, loinomeado poro dirigir o im*i -"--,:: -¦> Oeponamert*to de Concettòet. muito em*baia não te'a engenheli*diplomodo por foculdodec'v.1, como e*<ge o legislo»cão aue regu'o o preenchi»mento dot corgot lécnlrotdo Et'odo. Poritto, ceilt»mente, a Comittão detlg*nodo pelo gove<nodor lr>»lerino e pretidida pelo pro*motor Ropahel Cirigliononão se reuniu umo vex te-quer decorridot moit de 15diot opót o «D.ãrio Oficial?anunciar tuo crioçâo.

Ou! ros Mie surecirir

célebre memorandum d.Lacerda ao então Chefe dePolícia, Coronel Barros Nu-nes, documento que hoje seencontra em poder da Co-missão Parlamentar de In-quérito, presidida pelodeputado Gerson Berguer.Nesse famoso memorandum.de 2 de fevereiro de 1961,Lacerda dizia ao CoronelCacau, entre outras coisas,o seguinte:

-*j \ «Nosso governo nàofaz campanha contra

o jogo do bicho, nem a fa-vor do jogo do bicho. Já deisobre isso explicação oficiale espero que a Políciacumpra as determinações

que constituem orientaçãodo governo.»

te mcmoiandum ser*clarissima ordem de tréguaaos conlrovenlores? Foi,aliás, o que deixou claro o;oronel Barros Nunes, aoexplicar perante o Comis-

gora tombem nâo esta

claro que o preço para o

jãgo livre seja apenas o-Cr$ 1.^00.000,00 recebidosmensalmente por Segadas...

0 escândalo da suca,rt

Mateus, primeiro os teusPouco depois da explosão

do escândalo do bicho outraimoralissima história surgiapara definir o verdadeirocaracter do governo lacer-da. A firma CIRB. S.A. Co-mércio e Indústria, que semconcorrência pública, obti-vera um contrato de Cr$ . .

1.407.596,00 para a re-cuperação de 15 viaturasestaduais Mercedez Benz (aintegra do estranhíssimocontraio está no .'DiárioOficial :> de 1 de fevereirode 1962, à pág. 2.016)era, nada mais, nada me-nos, que a empresa de pro-priedade do familia Maria-ni, inclusive da sra. ClaraMariani Bitencourt Lacerda,nspósa de Sérgio Lacerda,filho do governador Carlos'.acerda... E a trampolina-

]em às custas do tesouro:sladual ficou ainda maisdelineada quando «NovosRumos», em absoluto furode reportagem, demonstrou:

-lio contraio de mais de11 milhões, para exe-

cução de reparos em 15viaturas, fora outorgado àCIRB S. A. sem a observân-cia do que exige o arl. 60,item I, letras a e b, do Cá-digo de Contabilidade daGB, constante da Lei 899/

/57;

O) o custo oo; i^paroscontratos com a fir-

na da qual Sérgio Lacerdaambém é acionista monta a

uma quantia quase igualàquela necessária para a

compra de caminhões Mer-cedez inteiramente noves;

O) a Superintendência de

Transporte é o órgãoestadual responsável pelosreparos e recuperação deviaturas oficiais. A ST não

apenas possue um dos maismodernos parques de recu-

peração de veículos, de

lôda a América Latina,

como, para que possa con-

venientemente exercer se-

melhante tarefa recebe ver-

bas que vão a mais de 700

milhões de cruzeiros. E nes-sas verbas não estão inclui-dos os gastos com os ven-

cimenlos do funcionalismoda Superintendência, onde,aliás, se encontram profis-sionais altamente especiali-zados e competentes.

Por que, então, o govêr-no do Estado recorria auma firma particular quan-do alé aqui todos os repa-ros nas viaturas oficiaiseram executados e correta-mente executados pela Su-perintendência de Trans-porle? E por que o fazia semconcorrência pública se aGuanabara possue cente-nas de empresas especialis-tas na recuperação de veí-culos? A resposta veio com

Nem a cidade esquecerao < affaire • do bicho eoulro ruidosissimo esconda-Io derrama-se nas manche-les dos jornais: centenas decarros de passeio, jipes,tratores, motores e chassisda Superintendência deTransportes da GB, vendi-dos como sucata à Compa-nhia Siderúrgica Nacional,

i preço de 6 cruzeiros porquilo, estavam sendo depo-sitados num «ferro-velho-de Borra Mansa. A mecâ-nica do golpe era bastan-te simples: os caminhõesdeixavam a Guanabara comas peças destinadas aosfornos de Volta Redonda;no caminho as valiosíssimaspecas, motores, chassis, etc.eram substituídas por suca-ta verdadeira (chapas deferro) de peso equivalenteao material desviado. Apa-rentemente, nem perdia acompradora (CSN) nem a

vendedora, o Superinlen-déncia de Transportes. Apa-rentemente porque peçascomo um eixo secundário decaixa de transmissão, asa-liado em CrS 93.522,00 nasagendas Ford do Rio foravendida a CrS 6,00 o quilo,obtendo um preço final de

Outros escândalos .-•.-¦-surgindo. A começar pc!a¦ caixinha do lenocinio queeslaria oferecendo rios dedinheiro ao antigo espan-cador de presos políticos eDelegado de Vigilância, Cê-cil Borer. A onda emp«e-¦-nista que dias atrás cul-minou com a nomeação dofilho do deputado OoniloNunes para um cargo demais de 71 mil cruzeirosmensais, na administraçãodo Estado,- ofensiva empre-guista que jó provocou umrombo de 500 milhões noscofres públicos com a no-meação de mais de 2.300afilhados e filhos de poli-ticos, inclusive o filho desse

defensor du ci.ilizotão ocl*d-ntol... EscándaV- diver*sos que vôo desde a fraudenot concursos públicos aosuborno dos responsáveispelo transporte carioca. Etantos e lão numciosos e tãorendosos que não é semuma luidosa gargalhade)que a cidade recorda a pio-messa de lacerdo-

No coso da Guanaboiao que falia c precisamenteum Estado honestamente di-rígido. Vamos fozer um go-vêrno honrado, à semelhan*ça dos volantes honrado»que nos elegeram.> (CarlosLacerda, discurso-programa,na Convenção da UDN ca-rio6a, em 17/6/60)

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A SUCATAO negócio da sucata, se-

(.inido dizem, veio a furo poracaso. De uma forma ou deoutra, a verdade c que veio

a furo c colocou em másituação o protegido c apa-rentemente moralista Knn-tenelli. A comissão de CON-FIANÇA pessoal que éle ha-

via designado está envolvi-da no cambalacho que de-vc ter dado um prejuízo demais de duas centenas de

milhões de cruzeiros ao Es-lado. Na fotji, o deputadoHércules Correia dos Heisexamina o material desvia-do criminosamente pelo;» ai-

tns funcionários do gover»nador Lacerda, pnr sinalhomens do Clube da Lan-terna.

I