5-Conclusão
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PFAP – Conclusão
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 222
5 - Conclusão
Índice
5.1- Introdução ......................................................................................................... 223
5.2- Reflexões Críticas .............................................................................................. 224
5.2.1 - Reflexão Crítica das Aulas Assistidas ...................................................................... 224
5.2.2 - Reflexão Crítica da Aula de Diagnóstico ................................................................. 237
5.2.3 - Reflexão Crítica da Primeira Unidade Supervisionada ............................................ 239
5.2.4 - Reflexão Crítica da Segunda Unidade Supervisionada ........................................... 254
5.3 - Relatórios Críticos ............................................................................................. 270
5.3.1 - Relatório Crítico do 1.º Período .............................................................................. 270
5.3.2 - Relatório Crítico do 2.º Período .............................................................................. 281
5.3.3 - Relatório Crítico do 3.º Período .............................................................................. 294
5.4- Proposta de Auto-avaliação .............................................................................. 304
5.5 – Conclusão Final ................................................................................................ 306
5.6 – Bibliografia ........................................................................................................ 307
PFAP – Conclusão
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 223
5.1- Introdução
Nesta secção do dossier do Projecto de Formação e Acção Pedagógica, o
Professor em Profissionalização apresenta as reflexões críticas das aulas assistidas, da
aula diagnóstico e igualmente das aulas supervisionadas.
De seguida são apresentados os relatórios críticos de cada um dos períodos do
presente ano lectivo. Depois poderá se observar a sua auto-avaliação e uma conclusão
final acerca deste processo extremamente importante que é a Profissionalização em
Serviço.
PFAP – Reflexões Críticas
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 224
5.2- Reflexões Críticas
5.2.1 - Reflexão Crítica das Aulas Assistidas
Índice
5.2.1.1 - Introdução ............................................................................................ 225
5.2.1.2 - Reflexão Crítica - 1ª Aula Assistida ....................................................... 226
5.2.1.3 - Reflexão Crítica - 2ª Aula Assistida ....................................................... 228
5.2.1.4 - Reflexão Crítica - 3ª Aula Assistida ....................................................... 230
5.2.1.5 - Reflexão Crítica - 4ª Aula Assistida ....................................................... 232
5.2.1.6 - Reflexão Crítica - 5ª Aula Assistida ....................................................... 234
5.2.1.7 - Conclusão ............................................................................................. 236
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 225
5.2.1.1 - Introdução
Durante o primeiro período, o Professor em Profissionalização, com a ajuda da
Delegada de Estágio, Branca de Almeida, planificou a assistência das aulas. O Docente
estagiário assistiu a cinco aulas de Docentes da mesma área pedagógica da Escola Básica
dos 2º e 3º ciclos dos Louros.
Assistir a uma aula, de um Docente profissionalizado, pressupõe o máximo de
atenção a todos os aspectos das aulas. Poderá a partir deste processo escolher o modo
como se deverá actuar no futuro, no entanto, como é óbvio nem tudo é perfeito ou corre
às mil maravilhas. Há sempre aspectos a melhorar, seja a nível da planificação de
conteúdos, objectivos, estratégias, materiais, instrumentos de avaliação, da dinâmica da
comunicação e a acção e/ou reacção dos alunos ao que é feito.
O Professor em Profissionalização elaborou reflexões críticas referentes a cada
uma das aulas, as quais são apresentadas de seguida.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 226
5.2.1.2 - Reflexão Crítica - 1ª Aula Assistida
Local: Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros
Docente: Branca de Almeida
Turma: 9º4
Data: 12 de Outubro de 2010
Hora: 11h30-13h
Sumário:
Introdução à estrutura e funcionamento de um sistema informático
(computador)
Hardware e software
A CPU – Unidade Central de Processamento
o Componentes do processador
o Unidade de Controlo
o ALU
o Registos
o Unidade de Comunicação Interna
A Professora iniciou a aula cumprimentado todos os alunos e efectuando a
chamada. A Docente fez de seguida revisões sobre a matéria dada na aula anterior.
Para isso, foi pedido aos alunos que desligassem os monitores dos computadores,
para captar melhor a atenção dos discentes. A revisão foi realizada primeiro utilizando
como apoio o quadro sendo que a Docente motivou a participação dos alunos
questionando-os acerca da matéria. Seguidamente a Docente entregou uma ficha de
trabalho de revisões/reforço a cada aluno, para atestar se a matéria da aula anterior
ficou consolidada. Enquanto os alunos iam resolvendo a ficha de trabalho a Docente ia
tirando dúvidas sempre que necessário, mostrando preocupação em que o processo
ensino aprendizagem fosse alcançado. Após algum tempo, a Docente realizou a
correcção da ficha solicitando aleatoriamente a participação dos alunos na mesma.
Finda a correcção, a Docente fez a exposição da matéria seguinte no quadro,
utilizando o método expositivo, utilizando esquemas e definições e pedindo aos
alunos para passar os conteúdos do quadro para o seu caderno. Complementa este
tipo de acção utilizando também o método interrogativo, fazendo com que a sua aula
se tornasse mais dinâmica, tentando motivar e fazer com que alunos participem
respondendo a várias questões levantadas pela Docente.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 227
Em seguimento, a Professora distribuiu uma ficha de trabalho aos alunos, onde
através dos métodos já acima apontados, tiveram de a realizar e depois corrigi-la de
uma forma orientada.
O Professor em Profissionalização salienta que alguns elementos da turma não
tem um comportamento muito adequado dentro da sala de aula, sendo algo
barulhentos e destabilizadores, contudo a Docente, manteve sempre a ordem e a
calma dentro da sala de aula, havendo o cuidado de incentivar a participação do maior
número de alunos, fazendo com que os alunos obedecessem às regras inerentes à sala
de aula, nomeadamente quanto ao comportamento e às suas intervenções.
Relativamente às estratégias utilizadas, foram executadas de uma forma
lógica e articulada, procurando sempre destacar os aspectos essenciais e registá‐los
convenientemente no quadro.
Finalmente, a Docente fez a revisão da aula e apresentou os conteúdos que
iriam ser tratados na aula seguinte.
Desta observação da aula, destaca-se a forma como a Docente apresenta os
novos conteúdos através de esquemas e definições no quadro e utilizando fichas de
trabalho com exercícios intuitivos, mostrando sempre preocupação pela
aprendizagem dos seus discentes permitindo criar alguma interactividade e
motivação nos alunos.
Por outro lado, o Professor em Profissionalização considera que a utilização de
meios audiovisuais, como por exemplo apresentações electrónicas e/ou vídeos
poderiam estimular de uma forma mais positiva a participação e a atenção dos
discentes.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 228
5.2.1.3 - Reflexão Crítica - 2ª Aula Assistida
Local: Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros
Docente: Branca de Almeida
Turma: 9º4
Data: 19 de Outubro de 2010
Hora: 11h30-13h
Sumário:
Memórias
o Primárias
RAM
ROM
Cache
o Secundárias
Suportes de armazenamento
A placa principal (motherboard)
O barramento (bus)
Dispositivos de Entrada e Saída de dados
A Professora começou a aula cumprimentado todos os alunos e efectuando a
chamada. Depois pediu aos discentes para que desligassem os ecrãs dos
computadores, com o objectivo de os manter atentos, para que fosse feita a revisão
da aula anterior. A revisão foi realizada pela Docente através do método interrogativo,
sendo que alguns dos alunos mostraram-se participativos e empenhados.
Em seguida a Docente iniciou a nova matéria empregando o método
expositivo e utilizando como principal recurso o quadro. A Docente utiliza definições e
esquemas para expor a matéria, solicitando igualmente aos alunos para passar os
conteúdos do quadro para o seu caderno diário. O tipo de linguagem que é utilizada é
a mais adequada e a Professora utiliza frequentemente exemplos da vida real para
complementar a suas explicações.
Posteriormente a Docente distribuiu a cada aluno uma ficha de trabalho e foi
tirando dúvidas, sempre que era necessário. A correcção foi depois realizada, após a
Docente ter tido o cuidado de verificar se todos tinham terminado a tarefa. Na
correcção a Docente solicitou a participação dos alunos, perguntando-lhes de uma
forma aleatória a resposta e tratou de indicar e explicar sempre a resposta correcta,
para que não restasse dúvidas.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 229
Após a correcção a Professora fez a exposição da matéria através dos métodos
utilizados anteriormente, sendo de destacar que alguns alunos mostram-se curiosos
sobre os assuntos leccionados, questionando a Docente sobre os mesmos. A Docente
tentou tirar as dúvidas sobre todas as questões, no entanto como só utiliza o quadro,
não consegue demonstrar e ilustrar todos os conteúdos expostos.
De seguida distribuiu uma ficha de trabalho acerca da matéria exposta
anteriormente e após algum tempo foi realizada a correcção dessa mesma ficha de
trabalho onde a Docente aproveitou para tirar algumas dúvidas que surgiram por
parte dos alunos.
Finalmente, a Docente fez a revisão da aula e apresentou os conteúdos que
iriam ser tratados na aula seguinte.
Desta observação da aula, destaca-se a forma como a Docente apresenta os
novos conteúdos através de esquemas e definições no quadro, utilizando um tipo de
linguagem adequada e exemplos concretos para complementar a sua acção,
mostrando sempre preocupação pela aprendizagem dos seus discentes permitindo
criar alguma interactividade e motivação nos alunos.
Por outro lado, o Professor em Profissionalização considera que a utilização de
meios audiovisuais, como por exemplo apresentações electrónicas, imagens e/ou
vídeos para os alunos poderem visualizar os conteúdos, poderiam nesta aula e com
este tipo de conteúdos estimular de uma forma mais positiva a participação e a
atenção dos discentes.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 230
5.2.1.4 - Reflexão Crítica - 3ª Aula Assistida
Local: Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros
Docente: Branca de Almeida
Turma: 9º4
Data: 26 de Outubro de 2010
Hora: 11h30-13h
Sumário:
Os programas informáticos
o Tipos de software
Ambiente Gráfico
o Iniciação
Os elementos básicos da Interface de Utilizador
o O ambiente de trabalho
o A barra de tarefas
o As janelas
o As pastas
o Os ícones
o Os atalhos
Os menus
As caixas de diálogo
As operações básicas do sistema operativo de interface gráfico.
o Obtenção de ajuda
A Professora deu início a aula cumprimentado todos os alunos e realizando a
chamada. De seguida fez a revisão da matéria da aula anterior, através do método
interrogativo. A Docente pediu aos discentes para que desligassem os ecrãs dos
computadores, com o objectivo de os manter atentos durante a revisão.
Em seguida a Docente deu início à nova matéria empregando o método
expositivo e utilizando como principal recurso o quadro. A Docente utiliza esquemas e
definições solicitando aos alunos para passar os conteúdos do quadro para o seu
caderno. Posteriormente a Docente distribuiu a cada aluno uma ficha de trabalho para
realizar e foi tirando dúvidas, sempre que era necessário. A correcção foi depois
realizada sendo que a Docente solicitou a participação dos alunos, perguntando-lhes
de uma forma aleatória a resposta.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 231
Após a correcção a Professora fez a exposição da matéria através dos métodos
utilizados anteriormente e depois distribuiu uma ficha de trabalho acerca dessa
mesma matéria. Em seguida foi realizada a correcção dessa mesma ficha de trabalho
onde a Docente aproveitou para tirar algumas dúvidas que surgiram por parte dos
alunos.
O Professor em Profissionalização realça que a turma não tem um
comportamento muito adequado dentro da sala de aula, sendo que alguns elementos
são muito barulhentos e destabilizadores, sendo que o Professor em
Profissionalização considera que a utilização de meios audiovisuais, como por
exemplo apresentações electrónicas e/ou vídeos poderiam estimular de uma forma
mais positiva a participação e a atenção dos alunos.
Finalmente, a Docente fez a revisão da aula e apresentou os conteúdos que
iriam ser tratados na aula seguinte.
Desta observação de aula, positiva, assinala‐se o método que a Docente utiliza
para que todos os alunos participem desde o início até ao fim da aula.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 232
5.2.1.5 - Reflexão Crítica - 4ª Aula Assistida
Local: Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros
Docente: Márcia Correia
Turma: CEF 9
Data: 26 de Outubro de 2010
Hora: 14h45-16h15
Sumário:
Revisão dos conteúdos adquiridos na aula anterior;
As operações básicas do sistema operativo de interface gráfico:
o Criação de atalhos;
o Criação de Pastas;
o Os comandos com pastas e atalhos;
o Os comandos com discos;
o A pesquisa de ficheiros e pastas.
o Realização da ficha de trabalho nr6.
A Professora iniciou a aula cumprimentado todos os alunos e efectuando a
chamada. Seguidamente, a Docente fez a revisão da matéria da aula anterior
utilizando o método interrogativo, questionando os alunos de uma forma aleatória
acerca da matéria.
De seguida, a Professora optou por utilizar o método demonstrativo e
interrogativo para explicar a nova matéria, utilizando como recursos um portátil e um
projector de vídeo. Após a demonstração questionou se havia dúvidas e depois de
confirmar que não as havia, distribuiu uma ficha de trabalho, explicando previamente
o que pretendia que os alunos fizessem. Os alunos mostraram-se bastante
interessados e motivados, na realização da ficha, sendo que a Professora foi tirando
dúvidas aos alunos sempre que necessário. Posteriormente a Docente pediu a um dos
alunos para demonstrar perante a turma a sua resolução do exercício da primeira
parte da ficha de trabalho, utilizando o projector. A Docente pediu aos alunos para
estarem atentos a correcção do colega e questionou-os se achavam que a resolução
do colega foi igual a que eles fizeram. Após algum debate por parte dos alunos com a
Docente acerca da solução correcta a Docente elucidou os alunos acerca da resolução
mais apropriada, explicando o porquê e tirando algumas das dúvidas que surgiram.
De seguida a Docente pediu aos alunos que fizessem a segunda parte da ficha
de trabalho sendo de destacar que a aula decorreu dentro da normalidade, tendo o
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 233
Professor interagido frequentemente com os discentes, sempre num ambiente
propício à aprendizagem, e mantendo o total cumprimento das regras e do bom
funcionamento da sala de aula. No entanto há a referir que a turma é heterogénea em
termos dos conhecimentos dos alunos, o que durante a execução do exercício levou
ao atraso de alguns alunos, pelo que a Docente corrigiu essa situação acompanhado
esses alunos de uma forma mais próxima de forma a dar-lhes o seu apoio.
Finalmente, a Docente fez a revisão da aula e apresentou os conteúdos que
iriam ser tratados na aula seguinte.
O Professor em profissionalização julga pertinente acrescentar que apreciou a
forma como decorreu este tempo lectivo, pois considera que se tratou de uma aula
clara e motivadora, na qual os discentes puderam participar de forma organizada e
satisfatória, manifestando interesse pela disciplina e capacidade de adequar o seu
comportamento/ atitude ao que era esperado. Destaca, ainda, o profissionalismo do
Docente, a forma como geriu a aula, assim como a sua metódica organização na
preparação dos materiais e na explanação dos conteúdos através de apresentações
electrónicas.
É de referir que a turma pertence a um Curso de Educação e Formação(CEF)
que, ao contrário do que é habitual adopta um comportamento exemplar,
comparativamente com o das turmas do ensino regular, contribuindo para esse facto
também o menor número de alunos por turma.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 234
5.2.1.6 - Reflexão Crítica - 5ª Aula Assistida
Local: Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros
Docente: Márcia Correia
Turma: CEF 9
Data: 30 de Novembro de 2010
Hora: 14h45-16h15
Sumário:
Correcção da ficha de avaliação
A Professora iniciou a aula cumprimentado todos os alunos e efectuando a
chamada. Seguidamente, a Docente apresentou o objectivo da aula, que seria a
correcção da ficha de avaliação feita na aula anterior.
De seguida, a Docente pediu aos alunos para ligarem os computadores e
abrirem o programa Word 2007, para realizarem todos a correcção da parte teórica da
ficha de avaliação. Depois de todos os alunos terem o respectivo programa activo, a
Docente começou a ditar as questões para os alunos as digitarem. Os alunos no global
digitaram sempre com atenção e de uma forma responsável, estando atentos à sua
Professora. A turma é heterogénea em termos dos conhecimentos dos alunos, o que
durante a execução da tarefa em conjunto motivou algum atraso por parte de alguns
alunos, sendo que a Docente corrigiu essa situação acompanhado esses alunos de
uma forma mais próxima de forma a dar-lhes o seu apoio.
A Docente alertou para a postura menos correcta de alguns alunos, ao
escreverem com apenas uma mão e também à sua posição na cadeira. Após passar as
questões a Docente questionava os alunos acerca da resposta, e com base na resposta
dada, explicava o porquê dessa ser ou não a resposta correcta. O processo foi repetido
para toda a parte teórica, sendo que a Docente acompanhava sempre a correcção dos
seus discentes especialmente no caso dos alunos que apresentavam mais
dificuldades.
Na segunda parte da aula e depois de concluída a correcção da componente
teórica do teste, a Docente passou para a correcção da componente prática. A
Docente explicou o que pretendia em cada um dos exercícios e os alunos executaram
essas tarefas no computador, com o acompanhamento e explicação da Docente
sempre que era necessário.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 235
Após terminada a correcção, a Docente apresentou os conteúdos que iriam ser
tratados na aula seguinte.
O Professor em Profissionalização considera que a utilização de apresentações
electrónicas como apoio para a correcção da ficha de avaliação poderia estimular de
uma forma mais positiva a participação e a atenção dos discentes.
PFAP – Reflexão Crítica da Aulas Assistidas
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 236
5.2.1.7 - Conclusão
A assistência de aulas de outros Docentes foi de grande importância para o
decorrer do ano lectivo, pois permitiu ao Professor em Profissionalização fazer uma
observação externa do Professor e Aluno, enquanto dinamizadores do processo
ensino‐aprendizagem e analisou técnicas, estratégias e instrumentos de trabalho que
os Professores utilizaram para poderem transmitir os seus conhecimentos aos alunos.
Ao longo do primeiro período assistiu a cinco aulas, três da delegada da
profissionalização e duas de uma colega profissionalizada, sendo todas elas do grupo
de Informática, o mesmo que o do Docente Estagiário.
Em todas as aulas verificou-se a importância do planeamento das mesmas,
com a existência de planos de aula bem definidos, fichas de trabalho para
complementar os tempos teóricos, a promoção da correcta utilização dos
computadores como forma de motivação, bem como o uso de esquemas para facilitar
o processo, estes todos foram factores que fazem com que as aulas possam correr da
melhor forma.
Concluindo, o Professor em Profissionalização destaca, o profissionalismo dos
Docentes, a forma como geriram as aulas, a sua metódica organização na preparação
dos materiais e na explanação dos conteúdos, esperando tirar partido no futuro
daquilo que aprendeu com todo este processo.
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 237
5.2.2 - Reflexão Crítica da Aula de Diagnóstico
A aula de diagnóstico foi assistida pela Delegada da Profissionalização em Serviço, a
Professora Branca de Almeida, no dia vinte e nove de Outubro de dois mil e dez, e teve como
objectivo principal avaliar a forma como o professor em profissionalização planifica, organiza
a aula e elabora os materiais didácticos.
No início da aula de Diagnóstico, foi entregue à Delegada da Profissionalização em
Serviço, o plano de aula, a apresentação electrónica, as fichas de trabalho e a grelha de
observação directa que visa avaliar os alunos aula após aula.
A unidade supervisionada nessa aula de diagnóstico foi a “Unidade um: Tecnologias
de Informação e Comunicação” da turma três do nono ano.
O professor em profissionalização começou por fazer uma revisão da matéria da aula
anterior, fazendo questões aos alunos e utilizando o quadro e o vídeo projector. De seguida o
docente explicou quais seriam os objectivos da aula e fez uma exposição da matéria utilizando
o videoprojector e uma apresentação electrónica. Ao expor a matéria o docente teve sempre
o cuidado de utilizar a linguagem mais correcta e de enquadrar os conteúdos com os
conhecimentos e o contexto em que os alunos se inserem. Após a exposição da matéria e de
verificar que não haviam dúvidas foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho
na plataforma Moodle. Durante a execução da ficha de trabalho, os alunos mostraram-se
bastante interessados e motivados, sendo que o professor em profissionalização foi tirando
dúvidas sempre que necessário, ajudando-os a assimilar os conteúdos. É de referir que com as
fichas de trabalho no moodle, os alunos conseguem ter um “feedback” pois a plataforma
indica se as respostas encontram-se correctas ou não e dá uma nota à resolução da ficha,
permitindo assim que os alunos tenham uma noção de como estão a assimilar os conteúdos e
que há uma avaliação formativa em todas as aulas.
Posteriormente o docente fez a correcção da ficha de trabalho, para cada pergunta o
docente questionou de uma forma aleatória os alunos acerca da sua resposta, sendo que em
todas as questões explicou o porquê de ser essa a resolução correcta.
Após a correcção, o professor em profissionalização, fez uma revisão dos conteúdos
dados na primeira parte na aula.
De seguida e como esta era a aula anterior à ficha de avaliação, o docente propôs a
realização de uma ficha de trabalho no moodle, com revisões acerca da matéria dada nesta
unidade até ao momento. Durante a execução da ficha de trabalho, os alunos mostraram-se
PFAP – Reflexão Crítica da Aula Diagnóstico
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bastante empenhados e o docente foi tirando dúvidas sempre que necessário, ajudando-os a
assimilar os conteúdos.
Posteriormente, foi feita a correcção da ficha de trabalho anterior, onde o docente
pediu ajuda a um aluno, que foi registando as respostas que os seus colegas davam, sendo que
o professor explicava sempre que necessário o porquê da resposta interligando as várias
componentes da matéria.
Após a correcção o docente questionou se haviam dúvidas em relação à correcção da
ficha de revisões e em relação à matéria para o teste. O docente tirou as dúvidas que existiram
e explicou quais eram os tópicos mais relevantes para a ficha de avaliação. O professor em
profissionalização também explicou quais seriam as regras do teste e que a turma seria
dividida em dois turnos para a realização do mesmo.
No final da aula, a delegada deu a conhecer mais práticas de ensino, que este aplicou
nas suas aulas seguintes.
Depois da aula diagnóstico o professor em profissionalização e a delegada fizeram
uma observação pós-aula, sobre os vários aspectos da mesma.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que foi mantido sempre
um bom ambiente na sala de aula com uma boa relação entre alunos e professor. Os alunos
em geral participaram de forma activa e entusiasmada, nas várias tarefas. Todos os itens do
plano de aula realizado pelo docente em estágio foram cumpridos na íntegra.
No decorrer da aula não houve incidentes de maior. Em relação a aspectos menos
conseguidos destaca-se o facto de alguns alunos terem acabado as fichas de trabalho antes
dos colegas e ficaram sem tarefa para fazer. No entanto no caso de um desses alunos, o
docente pediu-o para fazer a correcção da ficha de trabalho com o vídeo projector, de forma a
mostrar a resolução aos seus colegas.
Também houve a situação de alguns alunos não terem desligado o monitor à
“primeira” antes da exposição dos conteúdos, no entanto após o pedido do professor em
profissionalização, desligaram os monitores.
Em relação a estratégias alternativas, no caso dos alunos que acabaram as tarefas
antes dos seus colegas poderia ser lhes dado uma ficha complementar de forma a ficarem
ocupados e praticarem os conhecimentos obtidos.
A aula permitiu fazer uma reflexão e debater sobre as práticas pedagógicas e o
processo de ensino-aprendizagem O professor em profissionalização achou muito positiva
esta assistência, pois desta forma, aprendeu como poderá melhorar as suas práticas
pedagógicas em diversos aspectos.
PFAP – Reflexão Crítica da 1ª Unidade Supervisionada
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 239
5.2.3 - Reflexão Crítica da Primeira Unidade Supervisionada
Índice
5.2.3.1 - Introdução ............................................................................................ 240
5.2.3.2 - Sumários das aulas supervisionadas .................................................... 241
5.2.3.3 - Reflexão Crítica – 1ª aula supervisionada.............................................. 242
5.2.3.4 - Reflexão Crítica – 2ª aula supervisionada ............................................. 244
5.2.3.5 - Reflexão Crítica – 3ª aula supervisionada ............................................. 246
5.2.3.6 - Reflexão Crítica – 4ª aula supervisionada ............................................. 248
5.2.3.7 - Reflexão Crítica – 5ª aula supervisionada ............................................. 250
5.2.3.8 - Conclusão ............................................................................................ 252
PFAP – Reflexão Crítica da 1ª Unidade Supervisionada
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 240
5.2.3.1 - Introdução
As aulas supervisionadas têm como objectivo aferir o desempenho do
Professor em profissionalização no que diz respeito ao processo de ensino e de
aprendizagem em que se encontra envolvido.
Estas aulas foram preparadas com base na Planificação a Médio Prazo para a
turma três do nono ano. A partir destes pressupostos, o docente delineou os
conteúdos e as competências finais a atingir em cada aula. Os planos de aula foram
elaborados de forma sequencial, procurando sempre detalhar o mais possível, para
que a sequência da aula ficasse perfeitamente clara, fazendo a articulação com os
conteúdos das aulas anteriores e de acordo com as características da turma.
As cinco aulas supervisionadas desta unidade são referentes à unidade de
ensino-aprendizagem: “Unidade três: Processador de Texto” da turma três do nono
ano.
De seguida são apresentadas os sumários, as reflexões críticas inerentes a cada
uma das aulas supervisionadas e a conclusão, com um resumo de como decorreu a
Unidade supervisionada.
PFAP – Reflexão Crítica da 1ª Unidade Supervisionada
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 241
5.2.3.2 - Sumários das aulas supervisionadas
DATA
AULA
Nº SUMÁRIO COMPETÊNCIAS GERAIS RECURSOS
4–
Pro
cess
am
en
to d
e T
ex
to
21 de Janeiro 2011
27,28
- Iniciação do Processador de Texto - Visualização da Janela - Modos de visualização - Barra de separadores - Criação de um novo documento - Abertura e guarda de um documento - Guarda como PDF - Pré-visualização e Impressão - Encerramento do documento e do programa
Especificar as principais características do processador de texto
Iniciar um processador de texto
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Reconhecer os diferentes modos de visualização
Reconhecer a barra de separadores e como é constituída
Criar um novo documento
Abrir e gravar documentos em diferentes modos
Pré-visualizar o conteúdo de um documento
Fechar um documento e o programa
- 11 Computadores para os alunos. - Computador portátil. - Videoprojector. - Plataforma Moodle: http://eb23louros-m.ccems.pt - Microsoft Office Word 2007. - Fichas de Trabalho: nº 4 – Internet e nº 1 e nº2 – Word. - Apresentação electrónica em PowerPoint. - Grelha de observação.
28 de Janeiro 2011
29,30
- Digitação de texto - Inserção de páginas - Operações com texto. - Movimentação num documento. - Configuração de páginas. - Cabeçalho, rodapé e numeração de páginas.
Digitar texto e inserir páginas
Seleccionar, copiar e mover texto utilizando várias ferramentas.
Localizar e substituir texto
Movimentar-se num documento utilizando várias ferramentas.
Modificar as margens, tamanho e orientação da página.
Inserir cabeçalho e rodapé.
Inserir números de páginas e data e hora ao rodapé.
- 11 Computadores para os alunos. - Computador portátil e Videoprojector. - Plataforma Moodle: http://eb23louros-m.ccems.pt - Microsoft Office Word 2007. - Fichas de Trabalho: nº3 e nº4 – Word. - Apresentação electrónica em PowerPoint. - Vídeo demonstrativo. - Grelha de observação.
04 de Fevereiro 2011
31,32
- Revisão da aula anterior. - Formatação de caracteres. - Formatação de parágrafos. - Limites e sombreado.
Diferenciar as principais opções de formatação de caracteres.
Formatar parágrafos.
Aplicar os diferentes tipos de alinhamentos de texto.
Ajustar/alterar o espaçamento entre linhas e parágrafos.
Ajustar/alterar os avanços em parágrafos.
Aplicar limites e sombreados nos parágrafos.
- 11 Computadores para os alunos. - Computador portátil e Videoprojector. - Plataforma Moodle: http://eb23louros-m.ccems.pt - Microsoft Office Word 2007. - Fichas de Trabalho: nº5, nº6 e nº7 – Word. - Apresentação electrónica em PowerPoint. - Grelha de observação.
11 de Fevereiro 2011
33,34
- Revisão da aula anterior. - Formatação em colunas. - Inserção de Capitulares. - Marcas e Numeração.
Aplicar os diferentes tipos de formatação ao texto.
Formatar texto em colunas.
Inserir capitulares em parágrafos.
Criar listas com marcas, numeração e com múltiplos níveis.
- 11 Computadores para os alunos. - Computador portátil e Videoprojector. - Plataforma Moodle: http://eb23louros-m.ccems.pt - Microsoft Office Word 2007. - Fichas de Trabalho: nº8, nº9 e nº10 – Word. - Apresentação electrónica em PowerPoint. - Grelha de observação.
18 de Fevereiro de
2011
35,36
- Revisão da aula anterior. - Inserção de Símbolos - Inserção de notas de rodapé - Revisões para a ficha de avaliação.
Inserir e formatar símbolos.
Inserir notas de rodapé.
Revisões para a ficha de avaliação.
- 11 Computadores para os alunos. - Computador portátil e Videoprojector. - Plataforma Moodle: http://eb23louros-m.ccems.pt - Microsoft Office Word 2007. - Fichas de Trabalho: nº11, nº12 e nº13 – Word. - Apresentação electrónica em PowerPoint. - Grelha de observação.
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5.2.3.3 - Reflexão Crítica – 1ª aula supervisionada
A primeira aula supervisionada foi assistida pela Delegada da Profissionalização em
Serviço, a Professora Branca de Almeida, no dia vinte e um de Janeiro de dois mil e onze.
Anteriormente à aula foi realizada uma planificação com base numa pré-observação,
tendo em conta vários aspectos desde as características da turma, os objectivos a atingir, os
conteúdos a adquirir e os já adquiridos, os instrumentos de avaliação adequados, a previsão
de dificuldades e quais as estratégias a implementar tendo em conta os aspectos referidos
anteriormente.
Antes do início da aula foi entregue à Delegada da Profissionalização em Serviço, o
plano de aula, a apresentação electrónica, os enunciados das fichas de trabalho e a sua
respectiva resolução e a grelha de observação directa que visa avaliar os alunos aula após aula.
O Professor em profissionalização deu início à aula pela chamada dos alunos e pediu
aos mesmos que desligassem os ecrãs. Utilizando o vídeo projector como ferramenta auxiliar
na passagem do conhecimento, começou por apresentar o sumário.
De seguida, optou por fazer uma revisão da matéria da aula anterior, fazendo
questões aos alunos e utilizando o vídeo projector. Prosseguindo, distribuiu uma ficha de
trabalho, chamada de “reforço”, como forma dos discentes poderem executar tarefas
anteriormente aprendidas, sendo esclarecidos sobre qualquer dúvida colocada.
Prosseguindo o docente explicou quais seriam os objectivos da presente aula e fez
uma exposição da matéria utilizando o vídeo projector e uma apresentação electrónica. Ao
expor a matéria o docente teve sempre o cuidado de utilizar a linguagem mais correcta e de
enquadrar os conteúdos com os conhecimentos e o contexto em que os alunos se inserem.
Após a exposição da matéria e de verificar que não haviam dúvidas foi pedido aos alunos para
realizarem uma ficha de trabalho na plataforma Moodle. É de referir que o professor em
profissionalização teve sempre a preocupação de desligar o vídeo projector após a
apresentação de conteúdos e exemplificações, como mais uma forma dos alunos mostrarem
atenção a todos os conteúdos leccionados.
Durante a execução da ficha de trabalho, os alunos mostraram-se bastante
interessados e motivados, sendo que o professor em profissionalização foi tirando dúvidas
sempre que necessário, ajudando-os a assimilar os conteúdos. É de referir que com as fichas
de trabalho no moodle, os alunos conseguem ter um “feedback” pois a plataforma indica se as
respostas encontram-se correctas ou não e dá uma nota à resolução da ficha, permitindo
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assim que os alunos tenham uma noção de como estão a assimilar os conteúdos e que há uma
avaliação formativa em todas as aulas.
Posteriormente o docente fez a correcção da ficha de trabalho, para cada pergunta o
docente questionou de uma forma aleatória os alunos acerca da sua resposta, sendo que em
todas as questões explicou o porquê de ser essa a resolução correcta.
Após a correcção da ficha de trabalho, o professor em profissionalização, fez uma
revisão dos conteúdos dados na primeira parte na aula.
De seguida e de forma a situar os alunos, o docente apresentou os objectivos a serem
cumpridos na segunda parte da aula através de uma apresentação electrónica. Prosseguindo,
expôs os novos conteúdos utilizando o vídeo projector e motivando sempre a participação
activa dos alunos na aplicação dos conteúdos através de demonstrações, centrando sempre
todo o processo de ensino-aprendizagem no aluno.
Depois da exposição da matéria e de verificar que não haviam dúvidas foi pedido aos
alunos para realizarem uma ficha de trabalho utilizando o Processador de Texto – Word 2007.
Durante a sua resolução das fichas de trabalho por parte dos discentes, o professor foi
acompanhando as mesmas e esclareceu qualquer dúvida que pudesse existir com cada aluno.
Após a resolução das fichas de trabalho com o auxílio do vídeo projector, o professor
em profissionalização realizou uma síntese da aula de forma a verificar se os conhecimentos
foram adquiridos e apresentou os conteúdos que seriam leccionados na aula seguinte.
O Docente utilizou durante a aula uma grelha de observação directa de forma a
registar as atitudes e valores dos discentes incluindo a sua participação e outras observações
sempre que necessário.
Depois da aula o professor em profissionalização e a delegada fizeram uma
observação pós-aula, sobre os vários aspectos da mesma.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que foi mantido sempre
um bom ambiente na sala de aula com uma boa relação entre alunos e professor. Os alunos
em geral participaram de forma activa e entusiasmada, nas várias tarefas. Todos os itens do
plano de aula realizado pelo docente em estágio foram cumpridos na íntegra.
No final da aula, a Orientadora de estágio, Dr.ª Branca de Almeida deu a conhecer ao
professor em profissionalização novas práticas pedagógicas, as quais têm vindo a ser
adoptadas com o objectivo de tornar todo o processo ainda mais eficaz.
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5.2.3.4 - Reflexão Crítica – 2ª aula supervisionada
A segunda aula supervisionada decorreu no dia vinte e oito de Janeiro de dois mil e
onze e contou com a presença Delegada da Profissionalização em Serviço, a Professora
Branca de Almeida.
Anteriormente à aula foi realizada uma planificação com base numa pré-observação,
tendo em conta vários aspectos desde as características da turma, os objectivos a atingir, os
conteúdos a adquirir e os já adquiridos, os instrumentos de avaliação adequados, a previsão
de dificuldades e quais as estratégias a implementar tendo em conta os aspectos referidos
anteriormente.
Antes do início da aula foi entregue à Delegada da Profissionalização em Serviço, o
plano de aula, a apresentação electrónica, os enunciados das fichas de trabalho e a sua
respectiva resolução e a grelha de observação directa.
O professor em profissionalização deu início à aula pela chamada dos alunos e pediu
aos mesmos que desligassem os ecrãs. Utilizando o vídeo projector começou por apresentar o
sumário e quais seriam os objectivos da presente aula.
De seguida, optou por fazer uma revisão da matéria da aula anterior, fazendo
questões aos alunos e utilizando o vídeo projector. De seguida o docente fez a exposição da
matéria nova utilizando o vídeo projector e uma apresentação electrónica. Ao expor a matéria
o docente teve sempre o cuidado de utilizar a linguagem mais correcta e de enquadrar os
conteúdos com os conhecimentos e o contexto em que os alunos se inserem. Para além do
método expositivo, foi também utilizado o método demonstrativo através de exemplos
realizados directamente no processador de texto e motivando a participação dos alunos.
Após a exposição da matéria e de verificar que não haviam dúvidas foi pedido aos
alunos para realizarem uma ficha de trabalho. Enquanto os discentes elaboravam a ficha de
trabalho, o professor em profissionalização mostrou a preocupação em ir ter com cada um
dos alunos para verificar se estes estavam a cumprir a tarefa. Pontualmente o professor em
profissionalização foi tirando dúvidas que pudessem existir e certificando‐se que a
aprendizagem anteriormente leccionada tinha sido assimilada pelos discentes.
Após a conclusão da ficha de trabalho, o professor em profissionalização pediu aos
formandos que desligassem os monitores e fez uma revisão dos conteúdos dados na primeira
parte na aula através de questões dirigidas aos alunos.
De seguida e de forma a situar os alunos, o docente apresentou os objectivos a serem
cumpridos na segunda parte da aula através do vídeo projector. Prosseguindo, expôs os novos
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conteúdos utilizando o vídeo projector e motivando sempre a participação activa dos alunos
na aplicação dos conteúdos através de demonstrações no programa e ainda através de um
vídeo demonstrativo, variando assim as estratégias a aplicar na explicação dos conteúdos.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho utilizando o Processador de Texto
– Word 2007. Enquanto os trabalhos estavam a ser executados, o professor em
profissionalização desligou o vídeo projector e mostrou‐se bastante atento em verificar se os
discentes estavam a realizar bem a ficha de trabalho.
É de referir que tal como primeira parte da aula foram utilizadas fichas
complementares e que todas as fichas realizados são enviadas para a plataforma Moodle.
Após a resolução das fichas de trabalho, com o auxílio do vídeo projector, o professor
em profissionalização realizou uma síntese da aula de forma a verificar se os conhecimentos
foram adquiridos e apresentou os conteúdos que seriam leccionados na aula seguinte.
O Docente utilizou durante a aula uma grelha de observação directa de forma a
registar as atitudes e valores dos discentes incluindo a sua participação e outras observações
sempre que necessário.
Depois da aula o professor em profissionalização e a delegada fizeram uma
observação pós-aula, sobre os vários aspectos da mesma.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que os discentes em
geral participaram de forma activa e entusiasmada, nas várias tarefas e a utilização de várias
estratégias para apresentar os conteúdos, desde da apresentação electrónica, demonstração
e vídeos, foram uma mais-valia. Outra mais-valia foi a utilização das fichas complementares
de forma a estimular os alunos com mais facilidade na execução das tarefas. Todos os itens do
plano de aula realizado pelo docente em estágio foram cumpridos na íntegra.
No final da aula, a Orientadora de estágio, Dr.ª Branca de Almeida deu a conhecer ao
Professor em profissionalização novas práticas pedagógicas, as quais têm vindo a ser
adoptadas com o objectivo de tornar todo o processo ainda mais eficaz.
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5.2.3.5 - Reflexão Crítica – 3ª aula supervisionada
A terceira aula supervisionada decorreu no dia quatro de Fevereiro de dois mil e onze
e contou com a presença Delegada da Profissionalização em Serviço, a Professora Branca de
Almeida.
Anteriormente à aula foi realizada uma planificação com base numa pré-observação,
tendo em conta vários aspectos desde as características da turma, os objectivos a atingir, os
conteúdos a adquirir e os já adquiridos, os instrumentos de avaliação adequados, a previsão
de dificuldades e quais as estratégias a implementar tendo em conta os aspectos referidos
anteriormente.
Antes do início da aula foi entregue à Delegada da Profissionalização em Serviço, o
plano de aula, a apresentação electrónica, os enunciados das fichas de trabalho e a sua
respectiva resolução e a grelha de observação directa.
O Professor em profissionalização deu início à aula pela chamada dos alunos e pediu
aos mesmos que desligassem os ecrãs. Utilizando o vídeo projector como ferramenta auxiliar
na passagem do conhecimento, começou por apresentar o sumário e quais seriam os
objectivos da presente aula.
Prosseguindo, recorreu ao método interrogativo, onde colocou questões aos
discentes sobre os conteúdos que tinham sido leccionados anteriormente. Desta forma
construiu‐se uma ligação para os conteúdos que iriam ser leccionados na presente aula. Após
o resumo, o professor em profissionalização distribuiu uma ficha de trabalho, a qual
contemplou uma breve revisão da aula anterior como forma de reforço. Enquanto as fichas de
trabalho foram realizadas pelos discentes, o Professor em profissionalização verificou o
complemento das mesmas e incentivando, valorizando e motivando a atenção dos mesmos.
De seguida o docente fez a exposição dos novos conteúdos utilizando o vídeo
projector e uma apresentação electrónica. Ao expor a matéria o docente teve sempre o
cuidado de utilizar a linguagem mais correcta e de enquadrar os conteúdos com os
conhecimentos e o contexto em que os alunos se inserem. Para além do método expositivo,
foi também utilizado o método demonstrativo através de um vídeo onde se explica como se
faz utilizando uma estratégia alternativa.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho. Enquanto os discentes
elaboravam a ficha de trabalho, o professor em profissionalização mostrou a preocupação em
ir ter com cada um dos alunos para verificar se estes estavam a cumprir a tarefa.
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Pontualmente o professor em profissionalização foi tirando as dúvidas que pudessem existir,
por parte dos alunos.
Após a conclusão da ficha de trabalho, o professor em profissionalização pediu aos
discentes que desligassem os monitores e fez uma revisão dos conteúdos dados na primeira
parte na aula através de questões dirigidas.
De seguida e de forma a situar os alunos, o docente apresentou os objectivos a serem
cumpridos na segunda parte da aula através do vídeo projector. Prosseguindo, expôs os novos
conteúdos utilizando o vídeo projector e a apresentação electrónica e motivando sempre a
participação activa dos alunos na aplicação dos conteúdos através de demonstrações no
programa, devido a natureza prática da unidade de ensino.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho. Enquanto os trabalhos estavam a
ser executados, o professor em profissionalização desligou o vídeo projector e mostrou‐se
bastante atento em verificar se os discentes estavam a realizar bem a ficha de trabalho.
É de referir que tal como primeira parte da aula foram utilizadas fichas
complementares e que todas as fichas realizados são enviadas para a plataforma Moodle.
Após a resolução das fichas de trabalho e com o auxílio do vídeo projector, o professor
em profissionalização tirou as dúvidas que surgiram e realizou uma síntese da aula de forma a
verificar se os conhecimentos foram adquiridos. Finalmente antes do fim da aula apresentou
os conteúdos que seriam leccionados na aula seguinte.
Depois da aula o professor em profissionalização e a delegada fizeram uma
observação pós-aula, sobre os vários aspectos da mesma.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que foi mantido sempre
um bom ambiente na sala de aula com uma boa relação entre alunos e professor. Os alunos
participaram todos de forma activa e entusiasmada, nas várias tarefas e a utilização de vários
instrumentos de avaliação e estratégias para apresentar os conteúdos, desde da apresentação
electrónica, demonstração e vídeos, foram uma mais-valia. Todos os itens do plano de aula
realizado pelo docente em estágio foram cumpridos na íntegra.
No final da aula, a Orientadora de estágio, Dr.ª Branca de Almeida deu a conhecer ao
Professor em profissionalização novas práticas pedagógicas, as quais têm vindo a ser
adoptadas com o objectivo de tornar todo o processo ainda mais eficaz.
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5.2.3.6 - Reflexão Crítica – 4ª aula supervisionada
A quarta aula supervisionada decorreu no dia onze de Fevereiro de dois mil e onze e
contou com a presença Delegada da Profissionalização em Serviço, a Professora Branca de
Almeida.
Previamente à aula foi efectuada uma planificação com base numa pré-observação,
tendo em conta vários aspectos desde as características da turma, os objectivos a atingir, os
conteúdos a adquirir e os já adquiridos, os instrumentos de avaliação adequados, a previsão
de dificuldades e quais as estratégias a implementar tendo em conta os aspectos referidos
anteriormente.
Antes do início da aula foi entregue à Delegada da Profissionalização em Serviço, o
plano de aula, a apresentação electrónica, os enunciados das fichas de trabalho e a sua
respectiva resolução e a grelha de observação directa.
O Professor em profissionalização deu início à aula pela chamada dos alunos e pediu
aos mesmos que desligassem os ecrãs. Utilizando o vídeo projector como ferramenta auxiliar
na passagem do conhecimento, começou por apresentar o sumário e quais seriam os
objectivos da presente aula.
De seguida, optou por fazer uma revisão da matéria da aula anterior, recorrendo ao
método interrogativo, onde colocou questões aos discentes sobre os conteúdos que tinham
sido leccionados anteriormente. Como estratégia de trabalho, o docente distribuiu fichas de
trabalho, as quais se poderão nomear por fichas de reforço, sendo as mesmas um elemento
fundamental em todo o processo de ensino/aprendizagem. Enquanto as fichas de trabalho
foram realizadas pelos discentes, o Professor em profissionalização verificou o complemento
das mesmas e incentivando, valorizando e motivando a atenção dos mesmos.
De seguida o docente fez a exposição dos novos conteúdos utilizando o vídeo
projector e uma apresentação electrónica. Ao expor a matéria o docente teve sempre o
cuidado de utilizar a linguagem mais correcta e de enquadrar os conteúdos com os
conhecimentos e o contexto em que os alunos se inserem. Para além do método expositivo,
foi também utilizado o método demonstrativo através de um vídeo onde se explica como se
faz empregando uma estratégia alternativa.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho utilizando o Processador de Texto
– Word 2007. Enquanto os discentes elaboravam a ficha de trabalho, o professor em
profissionalização mostrou a preocupação em ir ter com cada um dos alunos para verificar se
estes estavam a cumprir a tarefa. Pontualmente o professor em profissionalização foi tirando
PFAP – Reflexão Crítica da 1ª Unidade Supervisionada
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dúvidas que pudessem existir e certificando‐se que a aprendizagem anteriormente leccionada
tinha sido entendida pelos discentes.
Após a conclusão da ficha de trabalho, o professor em profissionalização pediu aos
formandos que desligassem os monitores e fez uma revisão dos conteúdos dados na primeira
parte na aula através de questões dirigidas aos alunos.
De seguida e de forma a situar os alunos, o docente apresentou os objectivos a serem
cumpridos na segunda parte da aula através do vídeo projector. Prosseguindo, expôs os novos
conteúdos utilizando o vídeo projector e a apresentação electrónica e motivando sempre a
participação activa dos alunos na aplicação dos conteúdos através de demonstrações no
programa, devido a natureza prática da unidade de ensino.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho utilizando o Processador de Texto
– Word 2007. Enquanto os trabalhos estavam a ser executados, o professor em
profissionalização desligou o vídeo projector e mostrou‐se bastante atento em verificar se os
discentes estavam a realizar bem a ficha de trabalho.
É de referir que tal como primeira parte da aula foram utilizadas fichas
complementares e que todas as fichas realizados são enviadas para a plataforma Moodle.
Após a resolução das fichas de trabalho e com o auxílio do vídeo projector, o professor
em profissionalização realizou uma síntese da aula de forma a verificar se os conhecimentos
foram adquiridos e apresentou os conteúdos que seriam leccionados na aula seguinte.
Depois da aula o professor em profissionalização e a delegada fizeram uma
observação pós-aula, sobre os vários aspectos da mesma.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que o docente em
profissionalização criou um ambiente de relacionamento, colaboração e entreajuda. Todas as
opções foram fundamentadas coerentemente e realçadas as ideias fundamentais/síntese no
momento oportuno e de forma correcta. Todos os itens do plano de aula realizado pelo
docente em estágio foram cumpridos na íntegra e os objectivos alcançados.
No final da aula, a Orientadora de estágio, Dr.ª Branca de Almeida deu a conhecer ao
Professor em profissionalização novas práticas pedagógicas, as quais têm vindo a ser
adoptadas com o objectivo de tornar todo o processo ainda mais eficaz.
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5.2.3.7 - Reflexão Crítica – 5ª aula supervisionada
A quinta aula supervisionada decorreu no dia dezoito de Fevereiro de dois mil e onze e
contou com a presença Delegada da Profissionalização em Serviço, a Professora Branca de
Almeida.
Anteriormente à aula foi realizada uma planificação com base numa pré-observação,
tendo em conta vários aspectos desde as características da turma, os objectivos a atingir, os
conteúdos a adquirir e os já adquiridos, os instrumentos de avaliação adequados, a previsão
de dificuldades e quais as estratégias a implementar tendo em conta os aspectos referidos
anteriormente.
Antes do início da aula foi entregue à Delegada da Profissionalização em Serviço, o
plano de aula, a apresentação electrónica, os enunciados das fichas de trabalho e a sua
respectiva resolução e a grelha de observação directa.
O Professor em profissionalização deu início à aula pela chamada dos alunos e pediu
aos mesmos que desligassem os ecrãs. Utilizando o vídeo projector como ferramenta auxiliar
na passagem do conhecimento, começou por apresentar o sumário e quais seriam os
objectivos da presente aula.
Prosseguindo, recorreu ao método interrogativo, onde colocou questões aos
discentes sobre os conteúdos que tinham sido leccionados anteriormente. Desta forma
construiu‐se uma ligação para os conteúdos que iriam ser leccionados na presente aula. Após
o resumo, o professor em profissionalização distribuiu uma ficha de trabalho, a qual
contemplou uma breve revisão da aula anterior como forma de reforço. Enquanto as fichas de
trabalho foram realizadas pelos discentes, o Professor em profissionalização verificou o
complemento das mesmas e incentivando, valorizando e motivando a atenção dos mesmos.
De seguida o docente fez a exposição dos novos conteúdos utilizando o vídeo
projector e uma apresentação electrónica. Ao expor a matéria o docente teve sempre o
cuidado de utilizar a linguagem mais correcta e de enquadrar os conteúdos com os
conhecimentos e o contexto em que os alunos se inserem. Para além do método expositivo,
foi também utilizado o método demonstrativo através de um vídeo onde se explica como
o”saber fazer” utilizando uma estratégia alternativa e que os alunos apreciam.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho prática. Enquanto os discentes
elaboravam a ficha de trabalho, o professor em profissionalização mostrou a preocupação em
ir ter com cada um dos alunos para verificar se estes estavam a cumprir a tarefa.
Pontualmente o professor em profissionalização foi tirando dúvidas que pudessem existir e
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certificando‐se que a aprendizagem anteriormente leccionada tinha sido entendida pelos
discentes.
Após a conclusão da ficha de trabalho, o professor em profissionalização pediu aos
formandos que desligassem os monitores e fez uma revisão dos conteúdos dados na primeira
parte na aula através de questões dirigidas aos alunos.
De seguida e como esta era a aula anterior à ficha de avaliação, o docente propôs a
realização de uma ficha de trabalho prática, com revisões acerca da matéria dada nesta
unidade até ao momento. Durante a execução da ficha de trabalho, os alunos mostraram-se
bastante empenhados e o docente foi tirando dúvidas sempre que necessário, ajudando-os a
rever os conteúdos.
Posteriormente, após a realização da ficha de trabalho por parte dos discentes o
docente questionou se haviam dúvidas em relação à ficha de revisões e em relação à matéria
para o teste. O docente tirou as dúvidas que existiram e explicou quais eram os tópicos mais
relevantes para a ficha de avaliação. O professor em profissionalização também explicou
quais seriam as regras do teste e que a turma seria dividida em dois turnos para a realização
do mesmo. É de referir que tal como primeira parte da aula foram utilizadas fichas
complementares e que todas as fichas realizados são enviadas para a plataforma Moodle.
Depois da aula o professor em profissionalização e a delegada fizeram uma
observação pós-aula, sobre os vários aspectos da mesma.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que foi mantido sempre
um bom ambiente na sala de aula com uma boa relação entre alunos e professor. Os alunos
participaram todos de forma activa e entusiasmada, nas várias tarefas e a utilização de vários
instrumentos de avaliação e estratégias para apresentar os conteúdos, desde da apresentação
electrónica, demonstração e vídeos, foram uma mais-valia. Todos os itens do plano de aula
realizado pelo docente em estágio foram cumpridos na íntegra.
No final da aula, a Orientadora de estágio, Dr.ª Branca de Almeida deu a conhecer ao
Professor em profissionalização novas práticas pedagógicas, as quais têm vindo a ser
adoptadas com o objectivo de tornar todo o processo ainda mais eficaz.
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5.2.3.8 - Conclusão
Após a aula de diagnóstico, no primeiro período do ano lectivo, o Docente Estagiário
adoptou novas metodologias pedagógicas, as quais tornaram o processo
ensino‐aprendizagem mais eficaz. É de mencionar igualmente que especialmente após a aula
de diagnóstico, o Docente recorreu e aplicou os momentos de observação de uma aula (pré-
aula, durante a aula e pós-aula), fornecidos pela Coordenadora Pedagógica, verificando bons
resultados e a sua grande utilidade na utilização no processo ensino-aprendizagem.
No decorrer do segundo período, a sua Delegada da Profissionalização em Serviço
supervisionou cinco aulas referentes à primeira unidade supervisionada, as quais serviram
para avaliar o Docente Estagiário na forma como coloca em prática todo o processo inerente
ao ensino e à aprendizagem.
Antes do início de cada aula foi entregue à Delegada da Profissionalização em Serviço,
o plano de aula, a apresentação electrónica, os enunciados das fichas de trabalho e a sua
respectiva resolução e a grelha de observação directa. Nestas planificações foram incluídas,
devidamente articuladas as competências, os conteúdos, as estratégias e métodos, os
recursos utilizados e as formas de avaliação a utilizar tendo em conta a realidade da turma e o
contexto escolar em que o processo de ensino-aprendizagem decorre.
No decorrer das aulas, o Professor em Profissionalização tentou sempre cumprir os
objectivos gerais e específicos da disciplina tanto no domínio das aptidões e dos
conhecimentos, mas também no domínio das atitudes e valores, em itens como a
assiduidade, pontualidade, responsabilidade, comportamento e postura dos alunos na sala de
aula, que foram registadas aula a aula numa grelha de observação.
Ao longo desta Unidade leccionada, a metodologia de ensino usada foi orientada para
a prática e experimentação, aliadas sempre aos métodos expositivo, demonstrativo e
interrogativo. Ao transmitir os conteúdos o docente estagiário utilizou vários recursos e
estratégias, desde da apresentação electrónica, demonstração no programa de
Processamento de Texto e vídeos demonstrativos.
A cada tempo lectivo foi sempre dada uma sequência lógica: inicialmente era feita
uma revisão dos conteúdos leccionados na aula anterior, tendo em vista a interligação entre a
matéria dada anteriormente e a aula actual, de forma a se certificar que não existiam lacunas
e para consolidar os conhecimentos dos alunos. Em seguida, antes de realizar a introdução da
nova matéria, procurou sempre clarificar com os alunos os objectivos da presente aula,
permitindo que os alunos soubessem o que iriam aprender. Após a apresentação dos
conteúdos e depois de verificar se não haviam dúvidas, os alunos resolviam os exercícios
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propostos e prosseguia-se com o resumo da matéria dada para esclarecimento de alguma
dúvida que tivesse ficado por esclarecer. Por fim, eram apresentados, aos alunos, os
conteúdos da aula seguinte.
O Docente estabeleceu um clima agradável na sala de aula, motivando os alunos para
o “saber fazer” e desta forma conseguiu dinamizar as suas aulas, sem no entanto, faltar
autoridade nos momentos apropriados. É de referir que procurou retirar dúvidas
pontualmente, sempre que achasse necessário, tanto a nível geral como a nível individual,
mostrando sempre a preocupação que os conteúdos eram bem compreendidos pelos
discentes.
Ao construir o material para utilizar na aula, o Professor em Profissionalização,
procurou seleccionar os tipos de materiais que iriam por um lado proporcionar um melhor
entendimento da matéria a leccionar e por outro lado, motivar os alunos.
Em relação às fichas de trabalho desta unidade é de salientar que a maior parte delas
incluíam conteúdos de outra disciplina: Língua Portuguesa, permitindo assim uma articulação
de saberes dos alunos entre as várias disciplinas.
Devido a alguma heterogeneidade dos alunos em termos de ritmos de trabalho, o
docente optou pela criação de fichas de trabalho complementares para que os alunos que
terminem as tarefas mais cedo possam consolidar e aprofundar os seus conhecimentos. Para
os restantes alunos estas fichas complementares ficam para trabalho de casa para que eles
também possam ter a oportunidade de consolidação e aprofundamento de conhecimentos.
Todas as fichas de trabalho realizadas pelos alunos são enviadas pelos próprios para a
plataforma Moodle para que possam guardar os seus trabalhos e para que o docente dê um
“feedback” fora das aulas acerca dos trabalhos realizados nas aulas e também dos trabalhos
de casa. Na plataforma os alunos têm acesso aos materiais didácticos utilizados em cada aula,
desde das apresentações, fichas de trabalhos e também vídeos demonstrativos. Caso surjam
dúvidas fora das aulas os alunos têm a hipótese de colocá-las num fórum com esse fim, onde
tanto o professor como os próprios colegas podem ajudá-los, criando assim um ambiente
colaborativo.
Como se pôde verificar nas aulas supervisionadas, o Docente cumpriu os tempos pré-
estabelecidos do plano de aula e manteve sempre uma regularidade na dinâmica da mesma,
onde mostrou eficiência quanto à sua postura, compreensão e gestão do espaço de aula.
Desta primeira unidade supervisionada, o docente refere que todos os objectivos
foram cumpridos e é da opinião que evoluiu e aprendeu muito em como melhorar as suas
práticas pedagógicas em diversos aspectos e as pôs em prática com bons resultados.
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5.2.4 - Reflexão Crítica da Segunda Unidade Supervisionada
Índice
5.2.4.1 - Introdução............................................................................................ 255
5.2.4.2 - Sumário das aulas supervisionadas ...................................................... 256
5.2.4.3 - Reflexão Crítica – 1ª aula supervisionada ............................................. 258
5.2.4.4 - Reflexão Crítica – 2ª aula supervisionada ............................................. 260
5.2.4.5 - Reflexão Crítica – 3ª aula supervisionada ............................................. 262
5.2.4.6 - Reflexão Crítica – 4ª aula supervisionada ............................................. 265
5.2.4.7 - Conclusão ............................................................................................ 267
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 255
5.2.4.1 - Introdução
As aulas supervisionadas têm como objectivo aferir o desempenho do Professor em
profissionalização no que diz respeito ao processo de ensino e de aprendizagem em que se
encontra envolvido.
Estas aulas foram preparadas com base na Planificação a Médio Prazo referentes ao
segundo e terceiro período lectivo para a turma três do nono ano. A partir destes
pressupostos, o docente delineou os conteúdos e as competências finais a atingir em cada
aula.
Antes de cada aula foi realizada uma planificação com base numa pré-observação,
tendo em conta vários aspectos desde as características da turma, os objectivos a atingir, os
conteúdos a adquirir e os já adquiridos, os instrumentos de avaliação adequados, a previsão
de dificuldades e quais as estratégias a implementar tendo em conta os aspectos referidos
anteriormente.
Previamente ao início de cada aula foi entregue à Delegada da Profissionalização em
Serviço e à Orientadora (no caso da terceira aula), o plano de aula, a apresentação electrónica,
os enunciados das fichas de trabalho e a sua respectiva resolução e a grelha de observação
directa que visa avaliar os alunos aula após aula.
As primeiras duas aulas supervisionadas desta unidade são referentes à unidade de
ensino-aprendizagem: “Processador de Texto” e as outras duas são referentes à unidade de
ensino-aprendizagem: “Criação de Apresentações” sempre na turma três do nono ano.
De seguida são apresentadas os sumários, as reflexões críticas inerentes a cada uma
das aulas supervisionadas e a conclusão, com um resumo de como decorreu a Unidade
supervisionada.
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5.2.4.2 - Sumário das aulas supervisionadas
DATA
AULA
Nº SUMÁRIO COMPETÊNCIAS GERAIS RECURSOS
4–
Pro
cess
am
en
to d
e T
ex
to
11 de Março 2011
39,40
- Entrega da ficha de avaliação. - Inserção e formatação de imagens. - Inserção e formatação de outros objectos: WordArt e Formas. - Inserção e operações sobre tabelas.
Inserir e formatar Imagens.
Inserir e formatar outros objectos: Formas e WordArt.
Inserir e realizar operações com tabelas.
- 11 Computadores para os alunos. - Computador portátil e Videoprojector. - Plataforma Moodle: http://eb23louros-m.ccems.pt - Microsoft Office Word 2007. - Fichas de Trabalho: nº14 e nº15 – Word. - Apresentação electrónica em PowerPoint. - Vídeo demonstrativo. - Grelha de observação.
18 de Março 2011
41,42
- Revisão da aula anterior. - Verificação ortográfica e gramática. - Localização de Sinónimos. - Índices automáticos. - Impressão em série.
Verificar e corrigir a ortografia e gramática.
Localizar sinónimos.
Inserir índices automáticos.
Criar documentos para impressão em série.
- 11 Computadores para os alunos. - Computador portátil e Videoprojector. - Plataforma Moodle: http://eb23louros-m.ccems.pt - Microsoft Office Word 2007. - Fichas de Trabalho: nº16 e nº17 – Word. - Apresentação electrónica em PowerPoint. - Vídeo demonstrativo. - Grelha de observação.
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5–
Cri
açã
o d
e A
pre
sen
taçõ
es
29 de Abril 2011
47, 48
- 3º Período: Conteúdos e critérios de avaliação. - Apresentações electrónicas - A janela e vistas do PowerPoint. - Criação e gravação de uma apresentação. - Inserção e formatação de texto. - Inserção e eliminação de diapositivos. - Esquemas de diapositivo. - Temas.
Definir apresentação electrónica.
Identificar e caracterizar programas de apresentações electrónicas.
Criar apresentações: Aspectos a evitar.
Descrever a janela do PowerPoint.
Identificar as diferentes vistas do PowerPoint.
Criar e guardar uma apresentação.
Inserir e eliminar diapositivos.
Introduzir e formatar texto.
Aplicar esquemas ao diapositivo.
Aplicar tema e esquema de cores à apresentação.
- 11 Computadores para os alunos. - Computador portátil e Videoprojector. - Plataforma Moodle: http://eb23louros-m.ccems.pt - Microsoft Office PowerPoint 2007. - Fichas de Trabalho: nº1 e nº2 – PowerPoint. - Apresentação electrónica em PowerPoint. - Apresentação no Prezi. - Grelha de observação.
06 de Maio 2011
49, 50
- Inserção e formatação de imagens. - Inserção e formatação de outros objectos. - Inserção de Clips de multimédia
Inserir e formatar imagens.
Inserir e formatar: WordArt e Formas.
Inserir filmes e sons.
- 11 Computadores para os alunos. - Computador portátil e Videoprojector. - Plataforma Moodle: http://eb23louros-m.ccems.pt - Microsoft Office PowerPoint 2007. - Fichas de Trabalho: nº3 e nº4 – PowerPoint. - Apresentação electrónica em PowerPoint. - Apresentação no Prezi. - Vídeo demonstrativo. - Grelha de observação.
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5.2.4.3 - Reflexão Crítica – 1ª aula supervisionada
A primeira aula supervisionada foi assistida pela Delegada da Profissionalização em
Serviço, a Professora Branca de Almeida, no dia onze de Março de dois mil e onze.
O Professor em profissionalização deu início à aula pela chamada dos alunos e pediu
aos mesmos que desligassem os ecrãs. Utilizando o vídeo projector como ferramenta auxiliar
na passagem do conhecimento, começou por apresentar o sumário.
De seguida, entregou as fichas de avaliação fazendo alguns comentários em relação
às notas atribuídas.
Prosseguindo o docente explicou quais seriam os objectivos da presente aula e fez
uma exposição da matéria utilizando o vídeo projector e uma apresentação electrónica. Ao
expor a matéria o docente teve sempre o cuidado de utilizar a linguagem mais correcta e de
enquadrar os conteúdos com os conhecimentos e o contexto em que os alunos se inserem.
Para além do método expositivo, foi também utilizado o método demonstrativo através de
um vídeo demonstrativo e de exemplos realizados directamente no processador de texto e
motivando a participação dos alunos
Após a exposição da matéria e de verificar que não haviam dúvidas foi pedido aos
alunos para realizarem uma ficha de trabalho. Enquanto os discentes elaboravam a ficha de
trabalho, o professor em profissionalização mostrou a preocupação em ir ter com cada um
dos alunos para verificar se estes estavam a cumprir a tarefa e tirando dúvidas que pudessem
surgir.
Posteriormente à resolução e ao envio da ficha de trabalho, o professor em
profissionalização pediu aos formandos que desligassem os monitores e fez uma revisão dos
conteúdos dados na primeira parte na aula através de questões dirigidas aos alunos.
De seguida e de forma a situar os alunos, o docente apresentou os objectivos a serem
cumpridos na segunda parte da aula através de uma apresentação electrónica. Prosseguindo,
expôs os novos conteúdos utilizando o vídeo projector e motivando sempre a participação
activa dos alunos na aplicação dos conteúdos através de demonstrações, centrando sempre
todo o processo de ensino-aprendizagem no aluno.
Depois da exposição da matéria e de verificar que não haviam dúvidas foi pedido aos
alunos para realizarem uma ficha de trabalho utilizando o Processador de Texto – Word 2007.
Durante a sua resolução das fichas de trabalho por parte dos discentes, o professor foi
acompanhando as mesmas e esclareceu qualquer dúvida que pudesse existir com cada aluno.
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Após a resolução e envio das fichas de trabalho pelos alunos, o professor com o auxílio
do vídeo projector, realizou uma síntese da aula de forma a verificar se os conhecimentos
foram adquiridos e apresentou os conteúdos que seriam leccionados na aula seguinte.
O Docente utilizou durante a aula uma grelha de observação directa de forma a
registar as atitudes e valores dos discentes incluindo a sua participação e outras observações
sempre que necessário.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que foi mantido sempre
um bom ambiente na sala de aula com uma boa relação entre alunos e professor. Os alunos
em geral participaram de forma activa e entusiasmada, nas várias tarefas. Todos os itens do
plano de aula realizado pelo docente em estágio foram cumpridos na íntegra.
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5.2.4.4 - Reflexão Crítica – 2ª aula supervisionada
A segunda aula supervisionada decorreu no dia dezoito de Março de dois mil e onze e
contou com a presença Delegada da Profissionalização em Serviço, a Professora Branca de
Almeida.
O professor em profissionalização deu início à aula pela chamada dos alunos e pediu
aos mesmos que desligassem os ecrãs. Utilizando o vídeo projector começou por apresentar o
sumário e quais seriam os objectivos da presente aula de forma a terem consciência em
relação ao que iriam aprender na presente aula.
De seguida, optou por fazer uma revisão da matéria da aula anterior, fazendo
questões aos alunos e utilizando o vídeo projector. De seguida o docente fez a exposição da
matéria nova utilizando o vídeo projector e uma apresentação electrónica. Ao expor a matéria
o docente teve sempre o cuidado de utilizar a linguagem mais correcta e de enquadrar os
conteúdos com os conhecimentos e o contexto em que os alunos se inserem. Para além do
método expositivo, foi também utilizado o método demonstrativo através de exemplos
realizados directamente no processador de texto e motivando a participação dos alunos.
Posteriormente à exposição da matéria e de verificar que não haviam dúvidas foi
pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho. Enquanto os discentes elaboravam
a ficha de trabalho, o professor em profissionalização mostrou a preocupação em ir ter com
cada um dos alunos para verificar se estes estavam a cumprir a tarefa. Pontualmente o
professor em profissionalização foi tirando dúvidas que pudessem existir e verificando que a
aprendizagem anteriormente leccionada tinha sido assimilada pelos discentes.
Após a conclusão e o envio da ficha de trabalho, o professor em profissionalização
pediu aos formandos que desligassem os monitores e fez uma revisão dos conteúdos dados
na primeira parte na aula através de questões dirigidas aos alunos.
De seguida e de forma a situar os alunos, o docente apresentou os objectivos a serem
cumpridos na segunda parte da aula através do vídeo projector. Prosseguindo, expôs os novos
conteúdos utilizando o vídeo projector e motivando sempre a participação activa dos alunos
na aplicação dos conteúdos através de um vídeo demonstrativo, variando assim as estratégias
a aplicar na explanação dos conteúdos.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho utilizando o Processador de Texto
– Word 2007. Enquanto os trabalhos estavam a ser executados, o professor em
profissionalização desligou o vídeo projector e mostrou‐se bastante atento em verificar se os
discentes estavam a realizar bem a ficha de trabalho.
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É de referir que tal como primeira parte da aula foram utilizadas fichas
complementares e que todas as fichas realizados são enviadas para a plataforma Moodle.
Após a resolução das fichas de trabalho, com o auxílio do vídeo projector, o professor
em profissionalização realizou uma síntese da aula de forma a verificar se os conhecimentos
foram adquiridos e apresentou os conteúdos que seriam leccionados na aula seguinte.
O Docente utilizou durante a aula uma grelha de observação directa de forma a
registar as atitudes e valores dos discentes incluindo a sua participação e outras observações
sempre que necessário.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que os discentes em
geral participaram de forma activa e entusiasmada, nas várias tarefas e a utilização de várias
estratégias para apresentar os conteúdos, desde da apresentação electrónica, demonstração
e vídeos, foram uma mais-valia. Outra mais-valia foi a utilização das fichas complementares
de forma a estimular os alunos com mais facilidade na execução das tarefas. Todos os itens do
plano de aula realizado pelo docente em estágio foram cumpridos na íntegra.
PFAP – Reflexão Crítica da 2ª Unidade Supervisionada
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5.2.4.5 - Reflexão Crítica – 3ª aula supervisionada
A terceira aula supervisionada decorreu no dia vinte e nove de Abril de dois mil e onze
e contou com a presença Delegada da Profissionalização em Serviço, a Professora Branca de
Almeida e da Orientadora, a Dr.ª Rosário Gomes.
Antes do início da aula foi entregue à Delegada e à Orientadora da Profissionalização
em Serviço, o plano de aula, a apresentação electrónica, os enunciados das fichas de trabalho
e a sua respectiva resolução e a grelha de observação directa.
A unidade de ensino-aprendizagem foi: “Criação de Apresentações Electrónicas” na
turma três do nono ano.
O Professor em profissionalização deu início à aula pela chamada dos alunos e pediu
aos mesmos que desligassem os ecrãs. Utilizando o vídeo projector como ferramenta auxiliar
na passagem do conhecimento, começou por apresentar o sumário e quais seriam os
objectivos da presente aula.
Prosseguindo e continuando a utilizar o vídeo projector como ferramenta auxiliar na
transmissão de informação, apresentou os conteúdos para o terceiro período bem como os
objectivos a atingir por cada formando. O docente finalizou este primeiro momento da aula
após informar os discentes dos parâmetros de avaliação em que serão avaliados no final do
período; indicando a percentagem e valores inerentes às competências sociais e às
competências cognitivas.
De seguida o docente fez a exposição dos novos conteúdos utilizando o vídeo
projector e uma apresentação electrónica. Começando por utilizar o método interrogativo, o
docente estagiário questionou os formandos sobre “Apresentação Electrónica”. Prontamente
alguns responderam, e de seguida o docente mostrou um papel fundamental na clarificação
das ideias para a melhor compreensão dos conteúdos, explicando, exemplificando e
comparando, levando à formulação da definição. Paralelamente, informou algumas
características que os programas de apresentações electrónicas ostentam, apresentou
programas que desempenham as mesmas funções para além de serem gratuitos. Posto isto, o
docente consegui chamar a atenção os alunos para a utilização das apresentações
electrónicas e para a sua aplicação na vida real. O docente de seguida expôs alguns aspectos a
evitar quando se criam apresentações, dando e mostrando exemplos reais para que fosse
mais fácil de assimilar por parte dos alunos. Após certificar‐se que os conteúdos foram bem
transmitidos e compreendidos pelos discentes, o docente deu início à apresentação do
programa de apresentações electrónicas “Microsoft PowerPoint”. Continuando com esta
organização de ideias apresentou todo o ambiente de trabalho do programa “Microsoft
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PowerPoint 2007”, onde explicou e identificou as áreas mais importantes do programa, com
recurso a uma apresentação feita no Prezi. Desta forma variou as estratégias utilizadas na
exposição de conteúdos e tornou a aula mais dinâmica e interessante. Como pré-requisitos, o
docente relembrou e comparou o ambiente de trabalho do “Microsoft Word 2007”, cujos
conteúdos tinham sido leccionados no segundo período.
Ao expor a matéria o docente teve sempre o cuidado de utilizar a linguagem mais
correcta e de enquadrar os conteúdos com os conhecimentos e o contexto em que os alunos
se inserem.
Cumprindo os tempos pré‐estabelecidos e após a exposição da matéria e de verificar
que não haviam dúvidas, foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho na
plataforma Moodle. Durante a execução da ficha de trabalho, os alunos mostraram-se
bastante interessados e motivados, sendo que o professor em profissionalização foi tirando
dúvidas sempre que necessário, ajudando-os a assimilar os conteúdos. É de referir que com as
fichas de trabalho no moodle, os alunos conseguem ter um “feedback” pois a plataforma
indica se as respostas encontram-se correctas ou não e dá uma nota à resolução da ficha,
permitindo assim que os alunos tenham uma noção de como estão a assimilar os conteúdos e
que há uma avaliação formativa em todas as aulas.
Posteriormente o docente fez a correcção da ficha de trabalho, para cada questão o
docente questionou de uma forma aleatória os alunos acerca da sua resposta, sendo que em
todas as questões explicou o porquê de ser essa a resolução correcta.
Após a correcção da ficha de trabalho, o professor em profissionalização pediu aos
discentes que desligassem os monitores e fez uma revisão dos conteúdos dados na primeira
parte na aula através de questões dirigidas.
De seguida e de forma a situar os alunos, o docente apresentou os objectivos a serem
cumpridos na segunda parte da aula através do vídeo projector. Prosseguindo, expôs os novos
conteúdos utilizando o vídeo projector e a apresentação electrónica, motivando sempre a
participação activa dos alunos na aplicação dos conteúdos através de demonstrações no
programa, devido a natureza prática da unidade de ensino.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho no PowerPoint 2007. Enquanto os
trabalhos estavam a ser executados, o professor em profissionalização desligou o vídeo
projector e mostrou‐se bastante atento em verificar se os discentes estavam a realizar bem a
ficha de trabalho.
É de referir que tal como primeira parte da aula foram utilizadas fichas
complementares e que todas as fichas realizados são enviadas para a plataforma Moodle.
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Após a resolução das fichas de trabalho e com o auxílio do vídeo projector, o professor
em profissionalização tirou as dúvidas que surgiram e realizou uma síntese da aula de forma a
verificar se os conhecimentos foram adquiridos. Finalmente antes do fim da aula apresentou
os conteúdos que seriam leccionados na aula seguinte.
Na aula em questão, o docente valorizou, com frequência, o espírito de observação, a
iniciativa e curiosidade científica pela aplicação que está a ser estudada, o Microsoft
PowerPoint 2007. No que concerne à participação dos alunos, sempre escutou, e fez escutar,
atentamente as opiniões dos alunos, intervindo para organizar a discussão, fomentar a
participação e evitar a dispersão.
O docente procurou imprimir bastante dinamismo à aula, mantendo os alunos
activos, dando-lhes tempo para pensarem, fazendo oportunamente o ponto de situação e
revelando adequado sentido de humor. Em relação ao espaço da aula, este foi organizado
devidamente de acordo com as actividades previstas.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que foi mantido sempre
um excelente ambiente na sala de aula com uma boa relação entre alunos e professor. Os
alunos participaram todos de forma activa e entusiasmada, nas várias tarefas e a utilização de
vários instrumentos de avaliação e estratégias para apresentar os conteúdos, desde da
apresentação electrónica em PowerPoint e em Prezi e igualmente demonstração directa no
programa, foram uma mais-valia. Todos os itens do plano de aula realizado pelo docente em
estágio foram cumpridos na íntegra.
No final da aula, a Delegada da Profissionalização em Serviço, a Professora Branca de
Almeida e da Orientadora, Rosário Gomes elogiaram o Professor em Profissionalização pelo
sucesso da aula.
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5.2.4.6 - Reflexão Crítica – 4ª aula supervisionada
A quarta aula supervisionada decorreu no dia onze de Fevereiro de dois mil e onze e
contou com a presença Delegada da Profissionalização em Serviço, a Professora Branca de
Almeida.
A unidade de ensino-aprendizagem foi: “Criação de Apresentações Electrónicas” na
turma três do nono ano.
O Professor em profissionalização deu início à aula pela chamada dos alunos e pediu
aos mesmos que desligassem os ecrãs. Utilizando o vídeo projector como ferramenta auxiliar
na passagem do conhecimento, começou por apresentar o sumário da presente aula.
De seguida, optou por fazer uma revisão da matéria da aula anterior, recorrendo ao
método interrogativo, com o apoio de uma apresentação no Prezi. Desta forma colocou
questões aos discentes sobre os conteúdos que tinham sido leccionados anteriormente de
uma forma dinâmica e interessante, o que cativou os alunos.
Seguidamente o docente apresentou quais seriam os objectivos da aula para que os
alunos possam estabelecer metas e saibam o que devem de aprender durante a aula actual.
Prosseguindo fez a exposição dos novos conteúdos relacionados com a “Inserção de
Imagens e outros objectos”utilizando o vídeo projector e uma apresentação electrónica. Ao
expor a matéria o docente teve sempre o cuidado de utilizar a linguagem mais correcta e de
enquadrar os conteúdos com os conhecimentos e o contexto em que os alunos se inserem.
Para além do método expositivo, foi também utilizado o método demonstrativo através de
demonstrações no programa PowerPoint, devido a natureza prática da unidade de ensino.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho utilizando o PowerPoint 2007.
Enquanto os discentes elaboravam a ficha de trabalho, o professor em profissionalização
mostrou a preocupação em ir ter com cada um dos alunos para verificar se estes estavam a
cumprir a tarefa. Pontualmente o professor em profissionalização foi tirando dúvidas que
pudessem existir e certificando‐se que a aprendizagem anteriormente leccionada tinha sido
entendida pelos discentes.
Após a conclusão da ficha de trabalho, o professor em profissionalização pediu aos
formandos que desligassem os monitores e fez uma revisão dos conteúdos dados na primeira
parte na aula através de questões dirigidas aos alunos.
De seguida e de forma a situar os alunos, o docente apresentou os objectivos a serem
cumpridos na segunda parte da aula através do vídeo projector. Prosseguindo, expôs os novos
conteúdos utilizando o vídeo projector e a apresentação electrónica e motivando sempre a
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participação activa dos alunos na aplicação dos conteúdos através de demonstrações no
programa, e através de um vídeo onde se explica como se faz, empregando assim uma
estratégia alternativa.
Após a exposição e demonstração da matéria e de verificar que não haviam dúvidas
foi pedido aos alunos para realizarem uma ficha de trabalho utilizando o PowerPoint 2007.
Enquanto os trabalhos estavam a ser executados, o professor em profissionalização desligou o
vídeo projector e mostrou‐se bastante atento em verificar se os discentes estavam a realizar
bem a ficha de trabalho.
É de referir que tal como primeira parte da aula foram utilizadas fichas
complementares e que todas as fichas realizados são enviadas para a plataforma Moodle.
Após a resolução das fichas de trabalho e com o auxílio do vídeo projector, o professor
em profissionalização realizou uma síntese da aula de forma a verificar se os conhecimentos
foram adquiridos e apresentou os conteúdos que seriam leccionados na aula seguinte.
Esta aula foi desenvolvida de modo a permitir a realização de sínteses parciais e
globalizantes, factor que tem acompanhado as aulas do docente, tornando claro, para o
efeito, os objectivos no decurso da mesma.
Ainda em relação aos alunos, estes mostraram interesse pela aprendizagem,
evidenciando auto-disciplina e controlo neste processo.
O professor em profissionalização e a delegada consideraram que o docente em
profissionalização criou um ambiente de relacionamento, colaboração e entreajuda. Todas as
opções foram fundamentadas coerentemente e realçadas as ideias fundamentais/síntese no
momento oportuno e de forma correcta. Todos os itens do plano de aula realizado pelo
docente em estágio foram cumpridos na íntegra e os objectivos alcançados.
No final da aula, a Orientadora de estágio, Dr.ª Branca de Almeida felicitou o
Professor em profissionalização pela sua evolução durante o ano lectivo.
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5.2.4.7 - Conclusão
A primeira unidade supervisionada favoreceu a aquisição de conhecimentos e
permitiu colmatar algumas lacunas existentes. O Docente Estagiário adoptou novas
metodologias pedagógicas, as quais tornaram o processo ensino‐aprendizagem ainda mais
eficaz.
No decorrer do segundo e do terceiro período, a Orientadora e a Delegada da
Profissionalização em Serviço supervisionaram quatro aulas referentes à segunda unidade
supervisionada, as quais serviram para avaliar o Docente Estagiário na forma como coloca em
prática todo o processo inerente ao ensino e à aprendizagem.
Antes do início de cada aula foi entregue à Delegada da Profissionalização em Serviço,
o plano de aula, a apresentação electrónica, os enunciados das fichas de trabalho e a sua
respectiva resolução e a grelha de observação directa. Nestas planificações foram incluídas,
devidamente articuladas as competências, os conteúdos, as estratégias e métodos, os
recursos utilizados e as formas de avaliação a utilizar tendo em conta a realidade da turma e o
contexto escolar em que o processo de ensino-aprendizagem decorre.
No decorrer das aulas, o Professor em Profissionalização tentou sempre cumprir os
objectivos gerais e específicos da disciplina tanto no domínio das aptidões e dos
conhecimentos, mas também no domínio das atitudes e valores, em itens como a
assiduidade, pontualidade, responsabilidade, comportamento e postura dos alunos na sala de
aula, que foram registadas aula a aula numa grelha de observação.
Ao longo desta Unidade leccionada, a metodologia de ensino usada foi orientada para
a prática e experimentação, aliadas sempre aos métodos expositivo, demonstrativo e
interrogativo. Ao transmitir os conteúdos o docente estagiário utilizou várias estratégias, com
vários recursos criados, desde de apresentação electrónica no PowerPoint, demonstração no
programa de Processamento de Texto e no de Criação de Apresentações electrónicas, vídeos
demonstrativos e ainda inovou com apresentações no Prezi de forma a tornar as aulas mais
dinâmicas e revelando criatividade na sua acção.
Ao construir este material e as próprias fichas de trabalho, o Professor em
Profissionalização, procurou seleccionar os tipos de materiais que iriam por um lado
proporcionar um melhor entendimento da matéria a leccionar e por outro lado, motivar os
alunos.
A cada tempo lectivo foi sempre dada uma sequência lógica: inicialmente era feita
uma revisão dos conteúdos leccionados na aula anterior, tendo em vista a interligação entre a
matéria dada anteriormente e a aula actual, de forma a se certificar que não existiam lacunas
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e para consolidar os conhecimentos dos alunos. Em seguida, antes de realizar a introdução da
nova matéria, procurou sempre clarificar com os alunos os objectivos da presente aula,
permitindo que os alunos soubessem o que iriam aprender. Após a apresentação dos
conteúdos e depois de verificar se não haviam dúvidas, os alunos resolviam os exercícios
propostos e prosseguia-se com o resumo da matéria dada para esclarecimento de alguma
dúvida que tivesse ficado por esclarecer. Por fim, eram apresentados, aos alunos, os
conteúdos da aula seguinte.
O Docente estabeleceu um clima agradável na sala de aula, motivando os alunos para
o “saber fazer” e desta forma conseguiu dinamizar as suas aulas, sem no entanto, faltar
autoridade nos momentos apropriados. É de referir que procurou retirar dúvidas
pontualmente, sempre que achasse necessário, tanto a nível geral como a nível individual,
mostrando sempre a preocupação que os conteúdos eram bem compreendidos pelos
discentes, realçando sempre os aspectos mais importantes, recorrendo a exemplos, concretos
e de acordo com o contexto e as características da turma.
Em relação às fichas de trabalho desta unidade é de salientar algumas delas incluíam
conteúdos de outra disciplina: Língua Portuguesa, permitindo assim uma articulação de
saberes dos alunos entre as várias disciplinas. Outras fichas da unidade de ensino-
aprendizagem: Criações de Apresentações possuíam conteúdos relacionados com os próprios
alunos da turma, como por exemplo: a oferta educativa no secundário e a visita de estudo
efectuada neste ano lectivo.
Devido a alguma heterogeneidade dos alunos em termos de ritmos de trabalho, o
docente optou pela criação de fichas de trabalho complementares para que os alunos que
terminem as tarefas mais cedo possam consolidar e aprofundar os seus conhecimentos. Para
os restantes alunos estas fichas complementares ficam para trabalho de casa para que eles
também possam ter a oportunidade de consolidação e aprofundamento de conhecimentos.
Todas as fichas de trabalho realizadas pelos alunos são enviadas pelos próprios para a
plataforma Moodle para que possam guardar os seus trabalhos e para que o docente dê um
“feedback” fora das aulas acerca dos trabalhos realizados nas aulas e também dos trabalhos
de casa. Na plataforma os alunos têm acesso aos materiais didácticos utilizados em cada aula,
desde das apresentações, fichas de trabalhos e também vídeos demonstrativos. Caso surjam
dúvidas fora das aulas os alunos têm a hipótese de colocá-las num fórum com esse fim, onde
tanto o professor como os próprios colegas podem ajudá-los, criando assim um ambiente
colaborativo.
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Como se pôde verificar nas aulas supervisionadas, o Docente cumpriu os tempos pré-
estabelecidos do plano de aula e manteve sempre uma regularidade na dinâmica da mesma,
onde mostrou eficiência quanto à sua postura, compreensão e gestão do espaço de aula.
Desta segunda unidade supervisionada, o docente refere que todos os objectivos
foram cumpridos e é da opinião que evoluiu e aprendeu muito em como melhorar as suas
práticas pedagógicas em diversos aspectos e as pôs em prática com bons resultados.
PFAP – Relatórios Críticos
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5.3 - Relatórios Críticos
5.3.1 - Relatório Crítico do 1.º Período
Índice
5.3.1.1 - Introdução ....................................................................................................... 271
5.3.1.2 - Processo Ensino‐Aprendizagem ...................................................................... 272
5.3.1.3 - Direcção de Turma ........................................................................................... 276
5.3.1.4 - Participação no Projecto Educativo de Escola .................................................. 279
5.3.1.5 - Conclusão ........................................................................................................ 280
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5.3.1.1 - Introdução
Neste relatório o Professor em Profissionalização vai relatar as actividades
desenvolvidas ao longo do primeiro período no âmbito do Projecto de Formação e Acção
Pedagógica.
Enquanto uma planificação dá indicações acerca da actividade que se pretende
concretizar, nada melhor que um relatório crítico, para espelhar o resultado das actividades
desenvolvidas, tornando-se útil para avaliar o desempenho do Professor em
Profissionalização e procurar soluções futuras mais eficazes e coerentes.
Serão apresentadas neste documento as actividades relacionadas com o Processo
ensino-aprendizagem, a Direcção de Turma e a Participação no Projecto Educativo da Escola
no primeiro período lectivo do presente ano lectivo.
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5.3.1.2 - Processo Ensino‐Aprendizagem
Turma três do nono ano
No início do primeiro período na primeira aula, o Professor em Profissionalização fez
uma avaliação ao nível dos conhecimentos dos alunos através de uma ficha diagnóstica.
Seguidamente, elaborou as planificações a longo prazo da disciplina de Tecnologias da
Informação e da Comunicação de 9º ano, assim como as planificações de médio prazo das
unidades a leccionar no primeiro período. Nestas planificações foram incluídas, devidamente
articuladas as competências, os conteúdos, as estratégias e métodos, os recursos utilizados e
as formas de avaliação a utilizar tendo em conta a realidade da turma e o contexto escolar em
que o processo de ensino-aprendizagem decorre. É de referir ainda que nas planificações a
médio prazo das unidades também foram colocadas as articulações de conteúdos com as
áreas curriculares a realizar durante este período.
No decorrer das aulas, o Professor em Profissionalização tentou sempre cumprir os
objectivos gerais e específicos da disciplina tanto no domínio das aptidões e dos
conhecimentos, mas também no domínio das atitudes e valores, em itens como a
assiduidade, pontualidade, responsabilidade, comportamento e postura dos alunos na sala de
aula.
Relativamente à preparação dos conteúdos das aulas, o Docente não se limitou
apenas a reproduzir o que encontrava nos manuais, mas pesquisou outras fontes de
informação de forma a proporcionar aos alunos um leque mais alargado de conhecimentos
sobre os conteúdos leccionados e para os preparar melhor para a realidade actual. Os
conteúdos leccionados nas aulas seguiram um grau crescente de dificuldade de modo que os
alunos percebessem todos os conceitos básicos antes de partirem para conteúdos que
requeriam um raciocínio mais complexo.
Ao construir o material para utilizar na aula, o Professor em Profissionalização,
procurou seleccionar os tipos de materiais que iriam por um lado proporcionar um melhor
entendimento da matéria a leccionar e por outro lado, motivar os alunos.
O Professor em Profissionalização, no início de cada aula, realizou sempre pequenas
revisões dos conteúdos leccionados, tendo em vista a interligação entre a matéria dada
anteriormente e a aula actual, para se certificar que não existiam lacunas e para consolidar os
conhecimentos dos alunos.
Ao longo do período, o Docente antes de realizar a introdução da nova matéria,
procurou sempre clarificar com os alunos os objectivos da presente aula, permitindo que os
alunos soubessem o que iriam aprender. A introdução à matéria em cada aula foi feita
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recorrendo ao método expositivo e/ou interrogativo, promovendo sempre a participação dos
alunos ao longo da exposição dos conteúdos propostos e centrando sempre todo o processo
de ensino-aprendizagem no aluno.
As aulas foram sempre orientadas para a prática e experimentação e no final de cada
exposição, foi realizada uma avaliação formativa, através de exercícios criados pelo Docente e
colocados na plataforma Moodle de modo a que os alunos pudessem assimilar e consolidar os
seus conhecimentos e permitindo que tanto o aluno como o Docente pudessem obter um
feedback através desses instrumentos de avaliação.
Durante as aulas o Professor procurou promover a participação de todos os alunos e
tirar sempre oportunamente as dúvidas que surgiram, seja na aula, como na plataforma
Moodle. O Docente fez questão de adequar a sua comunicação à linguagem dos alunos de
modo a que eles compreendessem a mensagem que pretendia transmitir. No entanto, fez
questão de utilizar os termos científicos correctos para que os próprios alunos comecem a
introduzi-los no seu dia-a-dia.
O Docente também utilizou uma grelha de observação directa de forma a registar as
atitudes e valores dos discentes em cada aula, incluindo a sua participação e outras
observações sempre que necessário.
As aulas no geral decorreram sempre com um bom clima de trabalho, contando com a
participação e o bom comportamento dos discentes, não se registando incidentes de maior.
A avaliação sumativa da Unidade de ensino-aprendizagem foi realizada em dois
momentos no período lectivo através de duas fichas de avaliação, onde durante a sua
realização a turma foi dividida em dois turnos, principalmente devido ao número limitado de
computadores.
Resumindo, na turma três do nono ano, na disciplina de Tecnologias da Informação e
Comunicação, tudo decorreu conforme tinha sido planificado, apesar de ter havido
necessidade de realizar pequenos ajustes, tendo sempre em consideração a aquisição de
novas competências pelos alunos.
É de mencionar igualmente que especialmente após a aula de diagnóstico, o Docente
recorreu e aplicou os momentos de observação de uma aula, fornecidos pela Coordenador
Pedagógica. Os momentos são divididos nas seguintes três fases: pré-observação (antes da
aula), observação (durante a aula) e pós-observação (depois da aula), verificando bons
resultados e a sua grande utilidade na utilização no processo ensino-aprendizagem.
Na disciplina de Formação Cívica da turma três do nono ano, os alunos estiveram na
maioria das aulas com a formadora do Projecto ESA.
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Nas restantes, e sempre que possível, foram abordadas questões relacionadas com a
Direcção de Turma, onde o Professor em Profissionalização promoveu reuniões informais,
quer a nível individual, quer em grupo, com os alunos, de forma a conhecer os seus interesses,
as suas necessidades e as suas dificuldades. O Docente também tratou de conhecer
individualmente os alunos, para os acompanhar no seu desenvolvimento intelectual, afectivo,
social e psicomotor. O Delegado de Turma foi orientado e sensibilizado pelo Director de
Turma para a responsabilidade do cargo de forma a ter uma conduta mais correcta perante a
turma. Igualmente, alguns assuntos propostos pelos alunos foram debatidos em alguns
momentos dessas aulas.
E finalmente, o Professor em Profissionalização também tentou orientar os alunos
com mais dificuldades para apoios existentes na escola de forma a combater as dificuldades
nas disciplinas específicas.
Aula de Diagnóstico
A aula de diagnóstico foi assistida pela Delegada da Profissionalização em Serviço, a
Professora Branca de Almeida, no dia vinte e nove de Outubro de dois mil e dez, e teve como
objectivo principal avaliar a forma como o Professor em Profissionalização planifica, organiza
a aula e elabora os materiais didácticos.
No início da aula de Diagnóstico, foi entregue à Delegada da Profissionalização em
Serviço, o plano de aula, a apresentação electrónica, as fichas de trabalho e a grelha de
observação directa que visa avaliar os alunos aula após aula.
A unidade supervisionada nessa aula de diagnóstico foi a “Unidade um: Tecnologias
de Informação e Comunicação” da turma três do nono ano. O Docente iniciou a aula com uma
revisão dos conteúdos da aula anterior, depois explicou quais seriam os objectivos da aula
actual. De seguida fez uma breve exposição da matéria e complementou-a com a execução de
uma ficha de trabalho na plataforma Moodle. Após a correcção da ficha de trabalho, reviu a
matéria exposta, sendo que no segundo tempo, promoveu a realização de uma ficha de
trabalho de revisões na plataforma Moodle para a ficha de avaliação. A aula foi concluída com
uma revisão da matéria e esclarecimento de dúvidas.
No final da aula, a Delegada deu a conhecer mais práticas de ensino, que este aplicou
nas suas aulas seguintes.
Depois da aula diagnóstico o Professor em Profissionalização e a Delegada fizeram
uma observação pós-aula, sobre os vários aspectos da mesma. O Professor em
Profissionalização e a Delegada consideraram que foi mantido sempre um bom ambiente na
sala de aula com uma boa relação entre alunos e Professor. Os alunos em geral participaram
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de forma activa e entusiasmada, nas várias tarefas. Todos os itens do plano de aula realizado
pelo Docente em estágio foram cumpridos na íntegra.
No decorrer da aula não houve incidentes de maior. Em relação a aspectos menos
conseguidos destaca-se o facto de alguns alunos terem acabado as fichas de trabalho antes
dos colegas e ficaram sem tarefa para fazer. No entanto no caso de um desses alunos, o
Docente pediu-o para fazer a correcção da ficha de trabalho com o vídeo projector, de forma a
mostrar a resolução aos seus colegas.
Também houve a situação de alguns alunos não terem desligado o monitor à
“primeira” antes da exposição dos conteúdos, no entanto após o pedido do Professor em
Profissionalização, desligaram os monitores.
Em relação a estratégias alternativas, no caso dos alunos que acabaram as tarefas
antes dos seus colegas poderia ser lhes dado uma ficha complementar de forma a ficarem
ocupados e consolidarem os conhecimentos obtidos.
A aula permitiu fazer uma reflexão e debater sobre as práticas pedagógicas e o
processo de ensino-aprendizagem. O Professor em Profissionalização achou muito positiva
esta assistência, pois desta forma, aprendeu como poderá melhorar as suas práticas
pedagógicas em diversos aspectos.
Aulas Assistidas pelo Docente Estagiário
O Professor em Profissionalização ao longo do primeiro período assistiu a cinco aulas,
todas elas de Docentes do grupo de Informática. Assistiu a três blocos de noventa minutos da
Delegada da Profissionalização: Branca de Almeida e a dois blocos da colega
profissionalizada: Márcia Correia.
O Docente Estagiário destaca, o profissionalismo das Docentes, a forma como
geriram as aulas, a sua metódica organização na preparação dos materiais e na explanação
dos conteúdos, bem como o modo de captar a atenção dos seus Discentes criando dessa
forma muita motivação para quem está a aprender. Estas aulas permitiram ao Professor em
Profissionalização analisar novos métodos de trabalho e novas dinâmicas dentro da sala de
aula.
As aulas assistidas permitiram analisar o papel do Professor e a reacção dos alunos
através de um olhar exterior, analisar a postura e a comunicação verbal e não verbal dos
Docentes para com os alunos. Permitiu também verificar a eficácia na organização que as
Docentes demonstraram em vários aspectos, a nível de preparação de conteúdos como no
bom desenrolar da aula.
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5.3.1.3 - Direcção de Turma
Tarefas pedagógicas e administrativas
Após a primeira reunião do Conselho de Direcção de Turma, o Professor em
Profissionalização ficou com dados suficientes para que pudesse desenvolver o cargo de
Director de Turma e começou por organizar o Dossier de Turma que contempla o suporte
legislativo, as fichas biográficas de cada aluno, as fichas dos registos de faltas, as justificações
de faltas, o registo de contacto com os Encarregados de Educação e respectivos contactos, a
cópia das pautas de classificação, a cópia das actas, o Projecto Curricular de Turma e mais
alguma documentação referente à turma.
Nos primeiros encontros com a turma, o Director de Turma tratou de conhecer e
caracterizar a turma em vários domínios, como o familiar, escolar, não omitindo o domínio
psicológico e afectivo, através de uma apresentação oral e o preenchimento de um inquérito e
também com a documentação dos anos anteriores, de forma a conhecer o percurso escolar e
não só dos discentes. Com base nessa caracterização foram programadas actividades que o
Professor em Profissionalização considerou que iriam de encontro às necessidades
determinadas dos elementos da turma.
Os alunos foram informados acerca do Regulamento Interno e foi estabelecido pelo
Director de Turma em conjunto com os alunos as regras a cumprir na sala de aula. O Director
de Turma ainda presidiu a eleição do delegado e sub-delegado de turma que ocorreu sem
problemas.
Na primeira reunião intercalar do Conselho de Turma, foi feita uma apresentação dos
Professores da turma. Esta reunião também serviu para o Director de Turma dar a conhecer a
turma três do nono ano aos restantes Docentes, este recolheu os dados de anos anteriores,
procedendo à primeira caracterização da turma. Desta forma detectou, com a ajuda dos
restantes membros do Conselho de Turma, os problemas reais dos alunos e definição de
prioridades, tendo sido assim, seleccionadas as competências gerais e transversais a
privilegiar face a esses problemas e foram definidas linhas orientadoras da socialização
comportamental e de valores para os Docentes e discentes. Igualmente foi adoptada uma
uniformização dos critérios de actuação dos Professores perante certas situações, sendo que
esses critérios foram entregues a cada um dos Docentes do conselho de turma. Os docentes
do conselho de turma que acharam necessário propuseram alunos para o Gabinete de Apoio
ao Aluno de forma a tentar combater dificuldades diagnosticadas nas suas disciplinas.
Finalmente o Director de Turma apresentou o Plano Curricular de Turma.
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Após esta reunião, o Professor recebeu os Encarregados de Educação no dia 8 de
Outubro de 2010, onde foram informados sobre aspectos de carácter normativo
(Regulamento Interno, Funções do Director de Turma, Competências do Encarregado de
Educação, etc.), mas também sobre os Projectos e Clubes em que os seus educandos se
poderiam inscrever, o regime de faltas, a avaliação, o horário dos seus educandos, os apoios
existentes assim como outras informações relevantes para o interesse destes e o horário de
atendimento do Director de Turma. É de salientar o facto de os Encarregados de Educação
terem sido informados da disponibilidade do Director de Turma no que diz respeito ao
atendimento noutro horário, caso estes não tivessem a possibilidade de se deslocar à Escola
no horário estipulado.
Para uma gestão diária da Direcção de Turma, o Professor utilizou ficheiros e tabelas
elaborados pelo próprio para o registo da informação e a plataforma “PLACE 21” para o
lançamento semanal das faltas. A caderneta de aluno, o contacto telefónico e a
correspondência foram os meios mais utilizados para informar os Encarregados de Educação
sobre o comportamento, o aproveitamento e as faltas dos seus educandos. Antes da
reunião de avaliação, que se realizou no dia 18 de Dezembro de 2010, foram introduzidas
todas as informações essenciais à realização da avaliação final, nomeadamente o lançamento
de faltas, lançamento de notas e o tema da área curricular não disciplinar de Área de Projecto
e procedeu-se à impressão da pauta provisória e do mapa geral de faltas. Na hora da reunião,
todo o material necessário foi levado para a sala e iniciou-se a reunião. De seguida procedeu-
se à confirmação das notas e ao preenchimento da avaliação individual do aluno no dossier da
turma e na plataforma “PLACE 21”. Para cada discente que obteve nível inferior a três ou mais
disciplinas foi elaborado um plano de recuperação, que após a reunião será assinado pelo
Director de Turma, pelo aluno e pelo Encarregado de Educação. Foram propostos novos
alunos para o Gabinete de Apoio ao Aluno no segundo período, de forma a combater as
dificuldades detectadas durante o primeiro período. O Conselho de Turma fez considerações
gerais sobre a turma nomeadamente acerca do seu comportamento, aproveitamento e
assiduidade. Após a confirmação do correcto preenchimento da avaliação final do primeiro
período nos respectivos documentos, foi lavrada, lida e aprovada a respectiva acta e deu-se
por terminada a reunião. Por fim, foi impressa a pauta, todos os registos de avaliação
individual e a acta. A acta e a pauta, depois de assinadas, foram entregues no Conselho
Executivo. Os registos de avaliação foram fotocopiados e guardados no dossier da turma,
para posterior entrega aos Encarregados de Educação. Os planos de recuperação, depois de
assinados pelos Encarregados de Educação e alunos, serão entregues no Conselho Executivo e
posteriormente levados a Conselho Pedagógico para tomada de conhecimento.
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No final do primeiro período no dia 19 de Dezembro de 2010, ocorreu a reunião de
entrega da avaliação aos encarregados de educação, onde o Docente informou os
Encarregados de Educação presentes acerca de informações gerais como o comportamento,
assiduidade e aproveitamento geral da turma, entre outros. Depois o Director de Turma
recebeu individualmente o encarregado de educação de cada discente e cada um foi
informado acerca da situação do seu educando, quer ao nível dos parâmetros de
aproveitamento e comportamento, bem como a sua assiduidade.
Actividades
No dia 15 de Dezembro de 2010, foi realizado uma actividade com a turma
denominada: “O dia do 9º3”.
A actividade consistiu num almoço convívio entre Docentes e alunos da Turma,
seguida de uma troca de presentes entre os alunos, aproveitando também a época natalícia
como mote e finalmente uma actividade desportiva envolvendo os alunos e o Director de
Turma. Esta actividade teve como objectivo principal estreitar laços entre os alunos e os
Docentes, tendo em conta que mais de metade dos alunos da turma revelam não gostar da
sua escola e um terço dos alunos provém de outras turmas.
A actividade decorreu da melhor forma, permitindo conhecer os alunos fora do
ambiente de sala de aula e o convívio entre alunos e Professores da Turma, que teve em vista
uma efectiva aproximação entre todos estes elementos. O almoço foi realizado num
restaurante pizzaria localizado perto da Escola com a presença de alunos e alguns Docentes
da Turma, sendo realizado a troca de presentes entre alunos após a refeição. Depois da troca
realizada, os alunos e o Director de Turma, dirigiram-se para o campo da escola, onde
realizaram um jogo amigável de futebol, sendo que algumas das alunas formaram claques de
apoio. O resultado final do jogo, ninguém apontou, mas também não era o mais importante,
o importante foram os laços criados.
Resumindo, os objectivos propostos para esta actividade foram atingidos no dia da
sua execução e o Docente espera que dê os seus frutos nos próximos períodos lectivos.
O Professor em Profissionalização salienta ainda que criou um grupo no Facebook,
onde serão colocados informações e fotos sobre a turma e as suas actividades.
É de referir também que devido a uma grande percentagem dos alunos da Turma
mostrarem interesse em seguir uma profissão na área da Informática, irá ser realizada uma
visita de estudo a empresas dessa área no 2.º período.
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5.3.1.4 - Participação no Projecto Educativo de Escola
Tendo por base o Projecto Educativo da Escola e de acordo com as prioridades e
objectivos do mesmo, o Professor em Profissionalização elaborou um plano de actividades de
modo a combater os problemas detectados.
Assim estão agendadas várias actividades que vão decorrer ao longo do ano lectivo.
No segundo período no mês de Janeiro esta agendada uma formação de Moodle para
Docentes, enquanto em Abril na última semana de aulas do 2º período, decorrerão Palestras
sobre “Segurança na Internet” dirigidas à comunidade educativa e ao longo do segundo
período um concurso para a elaboração por parte dos alunos da escola de um vídeo
relacionado com os 20 anos da escola, tema aglutinador do Projecto Educativo de Escola do
ano lectivo actual.
De modo a desenvolver a formação, o Docente manteve contactos com a
Coordenadora do Departamento de Formação da Escola e é de referir que foi preenchido o
documento de validação da formação do Moodle que foi entregue na Secretaria Regional da
Educação, tendo sido aprovado.
Para a actividade das Palestras sobre “Segurança na Internet”, o Professor em
Profissionalização verificou a disponibilidade da sala de conferências da escola em termos de
horário e de datas. Ao verificar que estava disponível em três dias com horário compatível
com o do Docente e como a sala apenas tem capacidade para cerca de duas turmas de uma
vez, o Professor em Profissionalização decidiu marcar Palestras para esses três dias de forma
a abranger o número maior de público da comunidade educativa.
É ainda de referir que durante o primeiro período a escola fez a transição para o livro
do ponto electrónico, sendo que o Professor em Profissionalização deu apoio a alguns
docentes nesse processo com a introdução dos dados na Plataforma “PLACE 21” e instalação
da aplicação necessária para o efeito. No final do período, ainda deu apoio na introdução de
dados relativos às faltas, avaliação e impressão de pautas na mesma Plataforma aos Docentes
que necessitaram de ajuda.
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5.3.1.5 - Conclusão
O Professor em Profissionalização salienta que este período, embora muito
trabalhoso, foi produtivo, pois teve a possibilidade de desenvolver tarefas e funções que
nunca tinha realizado.
O Projecto de Formação e Acção Pedagógica está a ser elaborado por etapas, desde a
responsabilidade de ocupar o cargo de Director de Turma, planificações, passando pela forma
de leccionar e abordar os conteúdos programáticos, bem como a organização de actividades
dentro e fora da Escola.
As aulas a que o Professor em Profissionalização assistiu foram de grande
importância, pois permitiram-lhe vivenciar novas estratégias e métodos de trabalho. A aula de
diagnóstico foi muito útil pois forneceu-lhe a capacidade de antever o que se passará nas
aulas seguintes em que será supervisionada, ambientando-o para o facto de ter alguém
dentro da sala de aula a avaliar o seu trabalho. O Docente também salienta a utilização dos
momentos de observação de uma aula, sendo uma ferramenta de grande utilidade no
processo de ensino-aprendizagem.
Em relação à Direcção de Turma, o Professor em Profissionalização tem consciência
de que é o elo ligação entre Encarregados de Educação, Alunos e Professores, por isso, tem
vindo a desempenhar o seu cargo da forma mais eficiente que pode, alertando os
Encarregados de Educação para o acompanhamento dos discentes e comunicando de várias
formas com os restantes Docentes do Conselho de Turma.
No fim do primeiro período, o Professor em Profissionalização sente-se com mais
instrumentos para prosseguir com sucesso esta função.
O Docente Estagiário conclui assim esta reflexão, esperando ter focado os aspectos
mais relevantes.
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5.3.2 - Relatório Crítico do 2.º Período
Índice
5.3.2.1 - Introdução ............................................................................................ 282
5.3.2.2 - Processo Ensino‐Aprendizagem .......................................................... 283
5.3.2.3 - Direcção de Turma ............................................................................... 286
5.3.2.4 - Participação no Projecto Educativo de Escola ...................................... 289
5.3.2.5 - Conclusão ............................................................................................. 293
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5.3.2.1 - Introdução
Neste relatório o Professor em Profissionalização vai relatar as actividades
desenvolvidas ao longo do segundo período no âmbito do Projecto de Formação e Acção
Pedagógica.
Inserido no contexto educativo em que o processo de profissionalização ocorre e
centrado no processo ensino-aprendizagem, o Projecto de Formação e Acção Pedagógica
desenvolvido no presente ano lectivo pelo Docente Estagiário tem servido, sobremaneira,
para que este tenha reflectido, desenvolvido, adaptado e enriquecido as suas práticas
pedagógicas. Tendo em conta que a formação é contínua, o Docente Estagiário procura a
actualização de conhecimentos como forma de os transmitir com qualidade aos seus Alunos.
Este é um processo que, não estando terminado e sendo complexo, visa uma
constante atenção para que se façam adaptações, alterações como forma de “aprender a
aprender”.
O principal objectivo a alcançar é que exista uma educação de qualidade!
A reflexão crítica, referente ao segundo período do ano lectivo dois mil e onze, dois
mil e onze, abarca os conhecimentos e aptidões desenvolvidas no primeiro ano de formação,
bem como a constante supervisão e orientação da Delegada e da Orientadora da
Profissionalização em Serviço no presente ano lectivo. Serão apresentadas neste documento
as actividades relacionadas com o Processo ensino-aprendizagem, a Direcção de Turma e a
Participação no Projecto Educativo da Escola no segundo período lectivo do presente ano
lectivo.
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5.3.2.2 - Processo Ensino‐Aprendizagem
Turma três do nono ano
Antes do início do segundo período o Docente Estagiário elaborou as planificações a
médio prazo das unidades a leccionar no segundo período e entregou-as à sua Delegada da
Profissionalização em Serviço.
Nestas planificações foram incluídas, devidamente articuladas as competências, os
conteúdos, as estratégias e métodos, os recursos utilizados e as formas de avaliação a utilizar
tendo em conta a realidade da turma e o contexto escolar em que o processo de ensino-
aprendizagem decorre. É de referir ainda que nas planificações a médio prazo das unidades
também foram colocadas as articulações de conteúdos com as áreas curriculares a realizar
durante este período.
No decorrer das aulas, o Professor em Profissionalização tentou sempre cumprir os
objectivos gerais e específicos da disciplina tanto no domínio das aptidões e dos
conhecimentos, mas também no domínio das atitudes e valores, em itens como a
assiduidade, pontualidade, responsabilidade, comportamento e postura dos alunos na sala de
aula.
Relativamente à preparação dos conteúdos das aulas, o Docente Estagiário não se
limitou apenas a reproduzir o que encontrava nos manuais, mas pesquisou outras fontes de
informação de forma a proporcionar aos alunos um leque mais alargado de conhecimentos
sobre os conteúdos leccionados e para os preparar melhor para a realidade actual. Os
conteúdos leccionados nas aulas seguiram um grau crescente de dificuldade de modo que os
alunos percebessem todos os conceitos básicos antes de partirem para conteúdos que
requeriam um raciocínio mais complexo.
Ao construir o material para utilizar na aula, o Professor em Profissionalização,
procurou seleccionar os tipos de materiais que iriam por um lado proporcionar um melhor
entendimento da matéria a leccionar e por outro lado, motivar os alunos para o processo de
ensino-aprendizagem.
As aulas foram sempre orientadas para a prática e experimentação e no final de cada
exposição, foi realizada uma avaliação formativa, através de exercícios criados pelo Professor
e colocados na plataforma Moodle de modo a que os alunos pudessem assimilar e consolidar
os seus conhecimentos e permitindo que tanto o aluno como o Docente Estagiário pudessem
obter um feedback através desses instrumentos de avaliação.
As aulas no geral decorreram sempre com um bom clima de trabalho, contando com a
participação e o bom comportamento dos discentes, não se registando incidentes de maior.
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A avaliação sumativa da Unidade de ensino-aprendizagem foi realizada em dois
momentos no período lectivo através de duas fichas de avaliação, onde durante a sua
realização a turma foi dividida em dois turnos, principalmente devido ao número limitado de
computadores.
Resumindo, na turma três do nono ano, na disciplina de Tecnologias da Informação e
Comunicação, tudo decorreu conforme tinha sido planificado, apesar de ter havido
necessidade de realizar pequenos ajustes, tendo sempre em consideração a aquisição de
novas competências pelos alunos.
Aulas Supervisionadas
Após a aula de diagnóstico, no primeiro período do ano lectivo, o Docente Estagiário
adoptou novas metodologias pedagógicas, as quais tornaram o processo
ensino‐aprendizagem mais eficaz. É de mencionar igualmente que especialmente após a aula
de diagnóstico, o Docente Estagiário recorreu e aplicou os momentos de observação de uma
aula (pré-aula, durante a aula e pós-aula), fornecidos pela Coordenadora Pedagógica,
verificando bons resultados e a sua grande utilidade na utilização no processo ensino-
aprendizagem.
No decorrer do segundo período, a sua Delegada da Profissionalização em Serviço
supervisionou cinco aulas referentes à primeira unidade supervisionada e duas aulas
referentes à segunda unidade supervisionada. Estas aulas serviram para avaliar o Docente
Estagiário na forma como coloca em prática todo o processo inerente ao ensino e à
aprendizagem.
O Professor em Profissionalização planeou, organizou e transmitiu os conteúdos de
uma forma lógica, procurando retirar dúvidas pontualmente, sempre que achasse necessário,
tanto a nível geral como a nível individual, mostrando sempre a preocupação que os
conteúdos eram bem compreendidos pelos discentes através das várias metodologias
utilizadas desde da exposição, demonstração e interrogação como forma de transmitir‐lhes os
saberes.
Ao longo desta Unidade leccionada, a metodologia de ensino usada foi orientada para
a prática e experimentação, aliadas sempre aos métodos expositivo, demonstrativo e
interrogativo. A cada tempo lectivo foi sempre dada uma sequência lógica: inicialmente era
feita uma revisão dos conteúdos leccionados na aula anterior, em seguida, era feita uma
exposição dos conteúdos a serem leccionados e depois eram apresentados os conteúdos da
aula. Os alunos resolviam os exercícios propostos e prosseguia-se com o resumo da matéria
dada para esclarecimento de alguma dúvida que tivesse ficado por esclarecer. Por fim, eram
apresentados, aos alunos, os conteúdos da aula seguinte.
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O Professor em Profissionalização estabeleceu um clima agradável na sala de aula,
motivando os alunos para o “saber fazer” e desta forma conseguiu dinamizar as suas aulas,
sem no entanto, faltar autoridade nos momentos apropriados.
Devido a alguma heterogeneidade dos alunos em termos de ritmos de trabalho, o
Docente estagiário optou pela criação de fichas de trabalho complementares para que os
alunos que terminassem as suas tarefas mais cedo pudessem consolidar e aprofundar os seus
conhecimentos. Para os restantes alunos estas fichas complementares ficavam para trabalho
de casa para que eles também possam ter a oportunidade de consolidação e aprofundamento
de conhecimentos.
Todas as fichas de trabalho realizadas pelos alunos são enviadas para a plataforma
Moodle de forma que possam guardar os seus trabalhos e para que o Docente estagiário
desse um “feedback” fora das aulas acerca dos trabalhos realizados, seja nas aulas ou em
casa. Na plataforma os alunos têm acesso aos materiais didácticos utilizados em cada aula,
desde das apresentações, fichas de trabalhos e ainda vídeos demonstrativos. Caso surjam
dúvidas fora das aulas os alunos têm a hipótese de colocá-las num fórum com esse fim, onde
tanto o professor como os próprios colegas podem ajudá-los, criando assim um ambiente
colaborativo.
Como se pôde verificar nas aulas supervisionadas, o Docente estagiário cumpriu os
tempos pré-estabelecidos do plano de aula e manteve sempre uma regularidade na dinâmica
da mesma, onde mostrou eficiência quanto à sua postura, compreensão e gestão do espaço
de aula.
Desta primeira unidade supervisionada, o Professor em Profissionalização refere que
todos os objectivos foram cumpridos e é da opinião que evoluiu e aprendeu muito em como
melhorar as suas práticas pedagógicas em diversos aspectos e as pôs em prática com bons
resultados.
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Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 286
5.3.2.3 - Direcção de Turma
Tarefas pedagógicas e administrativas
No âmbito da Direcção de Turma, o professor estagiário no que diz respeito ao
atendimento aos Encarregado de Educação, manteve o mesmo horário de atendimento,
contactando‐os sempre que necessário.
Semanalmente são registadas as faltas (justificadas e injustificadas) dos alunos na
ficha do aluno e na plataforma Place21. É verificado se existem casos de alunos que tenham
ultrapassado um terço ou metade do limite de faltas, ou atingido o limite de faltas. Nestes
casos, o encarregado de educação recebe, por correio, a informação detalhada sobre as faltas
do respectivo aluno e este é avisado durante as aulas da sua situação.
O dossier da turma foi sempre organizado de modo a garantir informação actualizada
acerca da integração dos alunos na comunidade escolar.
Ao longo deste período foram realizadas várias reuniões de Conselho de Turma. A
primeira teve como principais objectivos a avaliação intercalar e a avaliação do Projecto
Curricular de Turma, assim como as estratégias definidas no mesmo. Nesta reunião
analisaram‐se também os alunos que deveriam frequentar o Gabinete de Apoio ao Aluno.
Na última semana de aulas do segundo período, a Coordenadora do terceiro ciclo,
reuniu os Directores de Turma, para esclarecimentos sobre as reuniões de avaliação do final
do segundo período.
A reunião de final do segundo período, decorreu no dia 9 de Abril às 12h10 e aí
procedeu‐se à confirmação das menções qualitativas e dos níveis lançados nas Propostas de
Avaliação. Também se informou da frequência do Apoio Pedagógico por parte dos alunos,
assim como aqueles que terão de frequentar o GAA no terceiro período. Finalmente,
apresentou‐se o relatório do alunos que frequentam o Ensino Especial. De seguida,
procedeu‐se à avaliação dos Planos de Recuperação e ao preenchimento dos documentos de
recolha de dados estatísticos para avaliação do Projecto Curricular de Turma. O Conselho de
Turma definiu as estratégias a serem utilizadas para o terceiro período. De seguida, a reunião
finalizou com a análise do comportamento, assiduidade e aproveitamento da turma.
A entrega, da avaliação final de segundo período, aos Encarregados de Educação
realizou-se no dia 9 de Abril às 17 horas. Nesta reunião, fez-se algumas advertências aos
presentes sobre alguns temas debatidos na reunião de conselho de turma e procedeu-se à
entrega das avaliações. É de salientar que apenas um Encarregado de Educação não
compareceu à reunião de entrega de avaliação final do 2.º Período.
PFAP – Relatório Crítico do 2.º Período
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 287
Saliente‐se ainda que durante o período lectivo, os Encarregados de Educação foram
informados regularmente da situação dos seus Discentes através da caderneta de Aluno,
carta, de telefonemas ou pessoalmente.
Para uma gestão diária da Direcção de Turma, o Professor em Profissionalização
utilizou ficheiros e tabelas elaborados pelo próprio para o registo da informação e a
plataforma “PLACE 21” para o lançamento e justificação das faltas e das classificações dos
Alunos.
Actividades
No dia dezassete de Fevereiro foi realizado uma visita de estudo a duas empresas da
área de Informática do Funchal. Esta visita surgiu com base na caracterização da turma em
que se verificou que 36 % dos alunos da turma têm como profissão desejada, uma profissão na
área da informática. Uma delas inclusive tem oferta educativa na área e não só, permitindo
assim a continuação dos estudos para além do 9ºano que é do desejo de todos os alunos da
turma.
A visita começou na empresa de desenvolvimento de software: WowSystems, que
produz e implementa soluções interactivas multimédia e aplicações para iphone/ipad e
android. O grupo foi recebido por dois engenheiros informáticos que trabalham na empresa e
que mostraram o seu local de trabalho e de criação e explicaram alguns elementos de
funcionamento da empresa. Depois os alunos e o Professor em Profissionalização foram
levados para a “showroom” onde estão expostos algumas das soluções da empresa, desde de
um chão interactivo, aquário virtual, stand dedicado ao turismo, entre outros. Os elementos
do grupo puderam ver como estas aplicações funcionam para além de interagir com elas. O
chão interactivo ganhou muitos adeptos! Após e durante a demonstração e a interacção, os
engenheiros disponibilizaram-se para responder a dúvidas que surgiram por parte dos alunos
ou do professor.
Prosseguindo o grupo dirigiu-se para o segundo local, a empresa: Proinov, sendo
recebido pela directora de formação e comunicação a Dr.ª Rita Andrade. Após terem sido
mostradas as instalações, como a secretaria, salas de reunião, de aulas, entre outras, os
alunos foram levados para uma sala onde a directora fez a apresentação da empresa, os seus
propósitos, feitos recentes e a sua oferta formativa. Este último ponto é de grande interesse
para os alunos desta turma visto que todos querem prosseguir os seus estudos para o ensino
secundário, oferta que esta empresa disponibiliza, com vários cursos. Os alunos tiraram várias
dúvidas com a directora e o director de turma e alunos ficaram com informações acerca da
oferta formativa da empresa e o contacto caso surjam novidades.
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Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 288
O Professor em Profissionalização considera que os objectivos propostos para esta
actividade foram plenamente atingidos. Os alunos puderam por exemplo ver uma empresa
que constrói produtos inovadores e é constituída só por madeirenses que tiraram os seus
cursos na Madeira, questionar que tipo de curso é necessário ter para desenvolver instalações
interactivas e noutra descobrir que existem cursos de ensino secundário financiados, em que
podem ter por exemplo subsídio de alimentação e de transporte e não ter encargos com o
material didáctico, situações que eram desconhecidas pela maioria.
O Professor em Profissionalização salienta ainda que no grupo do Facebook da turma
foram colocados informações e fotos sobre a turma e as suas actividades.
Em suma o Professor em Profissionalização considera que foi mantida uma boa
relação com os elementos do conselho de Turma, alunos e Encarregados de Educação. O
dossier de Turma esteve sempre organizado de modo a garantir informação actualizada
acerca da integração dos alunos na comunidade escolar. O Docente esteve sempre disponível
para receber os Encarregados de Educação, contactando-os sempre que necessário,
procurando sensibilizá-los para uma maior participação na Acção Educativa. A turma foi
sempre acompanhada, sendo detectada algumas situações problemáticas, que foram na
medida do possível antecipadas e/ou resolvidas. As actividades foram realizadas de acordo
com as características da turma e das suas necessidades.
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5.3.2.4 - Participação no Projecto Educativo de Escola
Tendo por base o Projecto Educativo da Escola e de acordo com as prioridades e
objectivos do mesmo, o Professor em Profissionalização elaborou um plano de actividades de
modo a combater alguns dos problemas e necessidades detectadas. Assim foram realizadas
várias actividades que decorreram ao longo segundo período.
Acção de Formação: “Iniciação ao Moodle”
No mês de Janeiro de dois mil e onze nomeadamente nos dias cinco, doze, dezanove
e vinte e seis, o Docente Estagiário realizou uma Acção de Formação destinada a docentes na
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros, intitulada: “Iniciação ao Moodle”. Com esta
formação, o professor em profissionalização, pretende trazer mais-valias pedagógicas, a
todos os docentes, na sua prática lectiva, pois, os sistemas online de gestão da aprendizagem
e de trabalho colaborativo são hoje reconhecidos como indispensáveis para a melhoria do
processo de Ensino/Aprendizagem. Esta formação foi validada pela DRE e teve grande
procura por parte dos docentes da referida escola.
Para esta formação o Professor em Profissionalização definiu os conteúdos e os
respectivos objectivos a atingir e articulou-os com as estratégias e materiais tendo em conta o
contexto escolar e os conhecimentos dos formandos, visto que é uma formação de Iniciação à
plataforma. A formação teve duas componentes: a presencial e a não presencial e decorreu da
melhor forma visto que todos os participantes concluíram e com sucesso a acção. Em termos
de avaliação foram elaborados vários instrumentos, desde grelhas de avaliação, trabalhos
para fazer durante e fora das sessões presenciais e um trabalho final onde cada formando fez
a apresentação da sua “disciplina” para os restantes colegas e para o formador.
Depois de concluída a acção foi aplicado aos formandos um questionário criado pelo
Docente Estagiário onde a totalidade dos formandos mostraram o seu agrado com a acção,
nomeadamente com os conteúdos e as estratégias aplicadas pelo seu formador. Outra
conclusão importante foi que a maioria dos docentes referiu pretender aplicar e utilizar a
plataforma já neste ano lectivo tal como nos próximos.
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Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
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Palestras: Segurança na Internet
Nos dias quatro, cinco e seis de Abril o Professor em Profissionalização realizou e
dinamizou uma actividade subordinada ao tema: “Segurança na Internet”. Esta actividade
consiste num conjunto de palestras (em que o Docente Estagiário é o orador) dirigidas aos
diferentes elementos da comunidade educativa, nomeadamente os alunos (do 2º e 3º ciclo),
pessoal docente e não docente e encarregados de educação, com o objectivo de os
sensibilizar para o tema e ter em conta as vantagens e os perigos da utilização da Internet
visto que nem sempre estão conscientes dos eventuais perigos a que poderão estar expostos
quando navegam na Internet.
Em relação aos alunos o Professor em Profissionalização considerou pertinente ir as
aulas de Formação Cívica das turmas de forma a debater sobre o tema. Esta estratégia
permite que o professor trabalhe com grupos mais pequenos de cada vez, uma interacção
com os outros directores de turma da escola e também atingir um número maior de alunos da
escola. O Professor em Profissionalização foi orador em várias turmas do 2º ciclo e do 3º ciclo.
Foram abordados vários temas actuais, desde os tipos de vírus e malwares que existem na
rede e os perigos que acarretam, aos perigos inerentes nas redes sociais, salas de
conversação, divulgação de dados pessoais, etc. Foram ainda apresentados alguns cuidados
que devem ter para estarem mais protegidos, quando navegam na Internet. Os alunos das
turmas no geral demonstraram interesse e foram muito participativos.
É de salientar também que as apresentações e os seus respectivos conteúdos foram
criadas pelo docente e adaptadas tendo em conta as diferentes características das turmas,
nomeadamente o facto de serem do 2º ou do 3º ciclo.
Em relação ao pessoal docente, não docente e encarregados de educação foi realizado
uma palestra no dia seis de Abril em que os seus destinatários foram informados da mesma
acção de várias formas, como: Cartazes, caderneta do aluno, o facebook e o site da escola.
Esta palestra decorreu na sala de sessões da escola e contou com a presença de membros do
conselho executivo, vários professores e de encarregados de educação. Nesta sessão também
foram abordados vários temas da actualidade, desde os tipos de malware que existem na rede
e os perigos que acarretam. Foi dado especial atenção aos perigos inerentes nas redes sociais,
salas de conversação e pesquisas para os mais jovens e não só, que cuidados a ter, como
prevenir situações de perigo e como agir em caso de alerta.
O balanço desta actividade foi muito positivo, os objectivos inicialmente propostos
foram plenamente atingidos, sendo que o docente estagiário conseguiu mobilizar e reunir
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Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 291
vários intervenientes da comunidade educativa com esta actividade, sobre um tema tão
importante e actual.
Concurso de vídeo: “Louros 20 anos”
Durante o segundo período o Professor em Profissionalização dinamizou e organizou
uma actividade intitulada: “Louros 20 anos”. Esta actividade consistiu num concurso para a
elaboração por parte dos alunos da escola de um vídeo relacionado com os 20 anos da escola,
tema aglutinador do Projecto Educativo de Escola do ano lectivo actual.
Para divulgar a actividade foram utilizadas várias estratégias como: cartazes,
regulamento e a sua divulgação em placares da escola e salas de informática, no facebook e
no site da escola, para além da comunicação com os colegas de grupo. É de referir que a
elaboração e execução de todas estas tarefas foram da responsabilidade do docente
estagiário.
Para a execução desta actividade o docente estagiário contou com a colaboração com
os colegas do grupo de Informática, pois muitos dos alunos participantes no concurso
realizaram grande parte ou a totalidade dos vídeos nas aulas da formação TIC que a escola
disponibiliza para as turmas desde do 5º ano até ao 8º ano.
Os participantes depois enviaram o seu vídeo para o professor organizador e um júri
composto por três professores: o professor organizador, um outro docente do grupo de
Informática e um docente do grupo de Educação Visual, que avaliaram os vídeos com base em
vários critérios pré-estabelecidos que os alunos foram informados, de forma a atribuir as
classificações e a entrega de prémios que decorrerá no terceiro período na semana das
“Ciência em Movimento”.
Devido à grande participação e motivação por parte dos alunos nesta actividade o
docente estagiário considera que os objectivos inicialmente propostos foram atingidos, sendo
o balanço desta actividade foi muito positivo.
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Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 292
Outras actividades
Para além das actividades acima mencionadas, o Professor em Profissionalização
participou noutras actividades do projecto educativo da escola onde lecciona.
Um das actividades foi um concurso denominado: “NetQuiz” organizada pelo grupo
de Informática que consiste na colocação de questões mensais sobre Internet e Informática,
na plataforma Moodle e dirigidas especialmente aos alunos do 3º ciclo. O docente colaborou
de várias formas, desde da criação da disciplina no moodle, criação do cartaz e regulamento,
criação dos questionários e divulgação para os alunos de informação de interesse. O docente
considera que foi uma actividade positiva visto a grande participação dos alunos que puderam
demonstrar e alargar os seus conhecimentos na área da informática.
O Docente estagiário está igualmente a participar na acção de formação “Quadros
interactivos na educação”, na qualidade de formando, com a duração de 25 horas. O objectivo
da sua participação é a de favorecer a emergência de novas práticas pedagógicas, conceber
processos de ligação entre as pedagogias “tradicionais” e a aplicação das TIC, elaborar
materiais que permitiam a reprodução do trabalho em novos contextos e/ou com novos
intervenientes/participantes; inovação educacional, potenciando o uso das TIC e promover a
divulgação de materiais e boas práticas das TIC em geral. No fundo, pretende-se com a
participação nesta formação, a valorização a nível pessoal e profissional.
É ainda de referir que durante no segundo período a escola utilizou o livro do ponto
electrónico, sendo que o Professor em Profissionalização deu apoio a alguns docentes nesse
processo com a introdução dos sumários e das faltas na Plataforma “PLACE 21” e instalação
da aplicação necessária para o efeito. No final do período, ainda deu apoio na introdução de
dados relativos às faltas, avaliação e impressão de pautas na mesma Plataforma aos Docentes
que necessitaram de ajuda.
PFAP – Relatório Crítico do 2.º Período
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 293
5.3.2.5 - Conclusão
O Professor em Profissionalização salienta que este segundo período, embora muito
trabalhoso, foi produtivo, pois contribuiu imenso para o seu desenvolvimento profissional e
pessoal.
As aulas a que o Professor em Profissionalização foi supervisionado foram de grande
importância, pois permitiram-lhe adquirir novos e melhores métodos de ensino. O Docente
Estagiário também salienta a utilização dos momentos de observação de uma aula, sendo
uma ferramenta de grande utilidade no processo de ensino-aprendizagem.
Com as actividades realizadas de acordo com o Projecto Educativo e o Plano Anual de
Actividades da escola o Professor em Profissionalização pretendeu desenvolver uma cultura
de participação em toda a comunidade educativa. Teve como finalidade favorecer a formação
e aprendizagem dos Docentes, Alunos e Encarregados de Educação em várias áreas,
desenvolvendo desta forma os seus domínios cognitivos mas também os pessoais, sociais e
culturais.
Em relação à Direcção de Turma, o Professor em Profissionalização tem noção de que
é o elo ligação entre Encarregados de Educação, Alunos e Professores, por isso, tem vindo a
desempenhar o seu cargo da forma mais eficiente que pode, alertando os Encarregados de
Educação para o acompanhamento dos discentes e comunicando de várias formas com os
restantes Docentes do Conselho de Turma.
No final do segundo período, o Professor em Profissionalização sente-se cada vez
mais preparado para prosseguir com sucesso esta função.
O Docente Estagiário conclui assim esta reflexão, esperando ter focado os aspectos
mais relevantes.
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Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 294
5.3.3 - Relatório Crítico do 3.º Período
Índice
5.3.3.1 - Introdução ............................................................................................ 295
5.3.3.2 - Processo Ensino‐Aprendizagem ........................................................... 296
5.3.3.3 - Direcção de Turma ............................................................................... 300
5.3.3.4 - Participação no Projecto Educativo de Escola ...................................... 301
5.3.2.5 - Conclusão ............................................................................................. 303
PFAP – Relatório Crítico do 3.º Período
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 295
5.3.3.1 - Introdução
Neste relatório o Professor em Profissionalização vai relatar as actividades
desenvolvidas ao longo do terceiro período no âmbito do Projecto de Formação e Acção
Pedagógica.
A reflexão crítica, referente ao terceiro período do ano lectivo dois mil e onze, dois mil
e onze, abarca os conhecimentos e aptidões desenvolvidas no primeiro ano de formação, bem
como a constante supervisão e orientação da Delegada e da Orientadora da
Profissionalização em Serviço no presente ano lectivo. Serão apresentadas neste documento
as actividades relacionadas com o Processo ensino-aprendizagem, a Direcção de Turma e a
Participação no Projecto Educativo da Escola no terceiro período lectivo do presente ano
lectivo.
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Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 296
5.3.3.2 - Processo Ensino‐Aprendizagem
Turma três do nono ano
Antes do início do terceiro período o Docente Estagiário elaborou as planificações a
médio prazo das unidades a leccionar no terceiro período e entregou-as à sua Delegada da
Profissionalização em Serviço.
Nestas planificações foram incluídas, devidamente articuladas as competências, os
conteúdos, as estratégias e métodos, os recursos utilizados e as formas de avaliação a utilizar
tendo em conta a realidade da turma e o contexto escolar em que o processo de ensino-
aprendizagem decorre. É de referir ainda que nas planificações a médio prazo das unidades
também foram colocadas as articulações de conteúdos com as áreas curriculares a realizar
durante este período.
No decorrer das aulas, o Professor em Profissionalização tentou sempre cumprir os
objectivos gerais e específicos da disciplina tanto no domínio das aptidões e dos
conhecimentos, mas também no domínio das atitudes e valores, em itens como a
assiduidade, pontualidade, responsabilidade, comportamento e postura dos alunos na sala de
aula.
Relativamente à preparação dos conteúdos das aulas, o Docente Estagiário não se
limitou apenas a reproduzir o que encontrava nos manuais, mas pesquisou outras fontes de
informação de forma a proporcionar aos alunos um leque mais alargado de conhecimentos
sobre os conteúdos leccionados e para os preparar melhor para a realidade actual. Os
conteúdos leccionados nas aulas seguiram um grau crescente de dificuldade de modo que os
alunos percebessem todos os conceitos básicos antes de partirem para conteúdos que
requeriam um raciocínio mais complexo.
Ao construir o material para utilizar na aula, o Professor em Profissionalização,
procurou seleccionar os tipos de materiais que iriam por um lado proporcionar um melhor
entendimento da matéria a leccionar e por outro lado, motivar os alunos para o processo de
ensino-aprendizagem.
As aulas foram sempre orientadas para a prática e experimentação e no final de cada
exposição, foi realizada uma avaliação formativa, através de exercícios criados pelo Professor
e colocados na plataforma Moodle de modo a que os alunos pudessem assimilar e consolidar
os seus conhecimentos e permitindo que tanto o aluno como o Docente Estagiário pudessem
obter um feedback através desses instrumentos de avaliação.
As aulas no geral decorreram sempre com um bom clima de trabalho, contando com a
participação e o bom comportamento dos discentes, não se registando incidentes de maior.
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A avaliação sumativa da Unidade de ensino-aprendizagem será realizada em um
momento no período lectivo através de um trabalho de grupo, onde durante a sua realização
os alunos da turma irão apresentar o seu trabalho perante a turma.
Resumindo, na turma três do nono ano, na disciplina de Tecnologias da Informação e
Comunicação, tudo decorreu conforme tinha sido planificado, apesar de ter havido
necessidade de realizar pequenos ajustes, tendo sempre em consideração a aquisição de
novas competências pelos alunos.
Aulas Supervisionadas
A primeira unidade supervisionada favoreceu a aquisição de conhecimentos e
permitiu colmatar algumas lacunas existentes. O Docente Estagiário adoptou novas
metodologias pedagógicas, as quais tornaram o processo ensino‐aprendizagem ainda mais
eficaz.
No decorrer do segundo e do terceiro período, a Orientadora e a Delegada da
Profissionalização em Serviço supervisionaram quatro aulas referentes à segunda unidade
supervisionada, as quais serviram para avaliar o Docente Estagiário na forma como coloca em
prática todo o processo inerente ao ensino e à aprendizagem.
Antes do início de cada aula foi entregue à Delegada da Profissionalização em Serviço,
o plano de aula, a apresentação electrónica, os enunciados das fichas de trabalho e a sua
respectiva resolução e a grelha de observação directa. Nestas planificações foram incluídas,
devidamente articuladas as competências, os conteúdos, as estratégias e métodos, os
recursos utilizados e as formas de avaliação a utilizar tendo em conta a realidade da turma e o
contexto escolar em que o processo de ensino-aprendizagem decorre.
No decorrer das aulas, o Professor em Profissionalização tentou sempre cumprir os
objectivos gerais e específicos da disciplina tanto no domínio das aptidões e dos
conhecimentos, mas também no domínio das atitudes e valores, em itens como a
assiduidade, pontualidade, responsabilidade, comportamento e postura dos alunos na sala de
aula, que foram registadas aula a aula numa grelha de observação.
Ao longo desta Unidade leccionada, a metodologia de ensino usada foi orientada para
a prática e experimentação, aliadas sempre aos métodos expositivo, demonstrativo e
interrogativo. Ao transmitir os conteúdos o docente estagiário utilizou várias estratégias, com
vários recursos criados, desde de apresentação electrónica no PowerPoint, demonstração no
programa de Processamento de Texto e no de Criação de Apresentações electrónicas, vídeos
demonstrativos e ainda inovou com apresentações no Prezi de forma a tornar as aulas mais
dinâmicas e revelando criatividade na sua acção.
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Ao construir este material e as próprias fichas de trabalho, o Professor em
Profissionalização, procurou seleccionar os tipos de materiais que iriam por um lado
proporcionar um melhor entendimento da matéria a leccionar e por outro lado, motivar os
alunos.
A cada tempo lectivo foi sempre dada uma sequência lógica: inicialmente era feita
uma revisão dos conteúdos leccionados na aula anterior, tendo em vista a interligação entre a
matéria dada anteriormente e a aula actual, de forma a se certificar que não existiam lacunas
e para consolidar os conhecimentos dos alunos. Em seguida, antes de realizar a introdução da
nova matéria, procurou sempre clarificar com os alunos os objectivos da presente aula,
permitindo que os alunos soubessem o que iriam aprender. Após a apresentação dos
conteúdos e depois de verificar se não haviam dúvidas, os alunos resolviam os exercícios
propostos e prosseguia-se com o resumo da matéria dada para esclarecimento de alguma
dúvida que tivesse ficado por esclarecer. Por fim, eram apresentados, aos alunos, os
conteúdos da aula seguinte.
O Docente estabeleceu um clima agradável na sala de aula, motivando os alunos para
o “saber fazer” e desta forma conseguiu dinamizar as suas aulas, sem no entanto, faltar
autoridade nos momentos apropriados. É de referir que procurou retirar dúvidas
pontualmente, sempre que achasse necessário, tanto a nível geral como a nível individual,
mostrando sempre a preocupação que os conteúdos eram bem compreendidos pelos
discentes, realçando sempre os aspectos mais importantes, recorrendo a exemplos, concretos
e de acordo com o contexto e as características da turma.
Em relação às fichas de trabalho desta unidade é de salientar algumas delas incluíam
conteúdos de outra disciplina: Língua Portuguesa, permitindo assim uma articulação de
saberes dos alunos entre as várias disciplinas. Outras fichas da unidade de ensino-
aprendizagem: Criações de Apresentações possuíam conteúdos relacionados com os próprios
alunos da turma, como por exemplo: a oferta educativa no secundário e a visita de estudo
efectuada neste ano lectivo.
Devido a alguma heterogeneidade dos alunos em termos de ritmos de trabalho, o
docente optou pela criação de fichas de trabalho complementares para que os alunos que
terminem as tarefas mais cedo possam consolidar e aprofundar os seus conhecimentos. Para
os restantes alunos estas fichas complementares ficam para trabalho de casa para que eles
também possam ter a oportunidade de consolidação e aprofundamento de conhecimentos.
Todas as fichas de trabalho realizadas pelos alunos são enviadas pelos próprios para a
plataforma Moodle para que possam guardar os seus trabalhos e para que o docente dê um
“feedback” fora das aulas acerca dos trabalhos realizados nas aulas e também dos trabalhos
PFAP – Relatório Crítico do 3.º Período
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 299
de casa. Na plataforma os alunos têm acesso aos materiais didácticos utilizados em cada aula,
desde das apresentações, fichas de trabalhos e também vídeos demonstrativos. Caso surjam
dúvidas fora das aulas os alunos têm a hipótese de colocá-las num fórum com esse fim, onde
tanto o professor como os próprios colegas podem ajudá-los, criando assim um ambiente
colaborativo.
Como se pôde verificar nas aulas supervisionadas, o Docente cumpriu os tempos pré-
estabelecidos do plano de aula e manteve sempre uma regularidade na dinâmica da mesma,
onde mostrou eficiência quanto à sua postura, compreensão e gestão do espaço de aula.
Desta segunda unidade supervisionada, o docente refere que todos os objectivos
foram cumpridos e é da opinião que evoluiu e aprendeu muito em como melhorar as suas
práticas pedagógicas em diversos aspectos e as pôs em prática com bons resultados.
PFAP – Relatório Crítico do 3.º Período
Docente Estagiário: Michael Jesus da Silva
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros Página 300
5.3.3.3 - Direcção de Turma
Tarefas pedagógicas e administrativas
No âmbito da Direcção de Turma, o professor estagiário no que diz respeito ao
atendimento aos Encarregado de Educação, manteve o mesmo horário de atendimento,
contactando‐os sempre que necessário.
O dossier da turma foi sempre organizado de modo a garantir informação actualizada
acerca da integração dos alunos na comunidade escolar.
Ao longo do 3º período, e à semelhança do que aconteceu no resto do ano, o
Professor em Profissionalização continuou a mater o dossier de turma e o livro do ponto
organizados, fez o levantamento das faltas e posterior registo na plataforma informática
Place 21, informou, através do envio de um relatório, os Encarregados de Educação sobre a
assiduidade dos seus educandos.
Também neste período, e assim como no restante ano, o Professor em
Profissionalização analisou as fichas de avaliação mensal e também manteve contacto com os
restantes professores da turma de modo a estar sempre a par da evolução da turma no seu
geral e também em alguns caso em particular.
Ao longo do ano o Professor em Profissionalização presidiu às Reuniões de Avaliação
e aos Conselhos de Turma que decorreram ao longo do ano. Preparou e realizou reuniões com
os encarregados de educação para entrega a entrega das avaliações, assim como também,
para troca de informações sobre os seus educandos.
Relativamente aos alunos, o Professor em Profissionalização procurou manter sempre
uma relação aberta e de diálogo, alertando-os sempre em relação à assiduidade, ao
comportamento e ao aproveitamento escolar. Saliente‐se ainda que durante o período
lectivo, os Encarregados de Educação foram informados regularmente da situação dos seus
Discentes através da caderneta de Aluno, carta, de telefonemas ou pessoalmente.
Em suma o Professor em Profissionalização considera que foi mantida uma boa
relação com os elementos do conselho de Turma, alunos e Encarregados de Educação. O
dossier de Turma esteve sempre organizado de modo a garantir informação actualizada
acerca da integração dos alunos na comunidade escolar. O Docente esteve sempre disponível
para receber os Encarregados de Educação, contactando-os sempre que necessário,
procurando sensibilizá-los para uma maior participação na Acção Educativa. A turma foi
sempre acompanhada, sendo detectada algumas situações problemáticas, que foram na
medida do possível antecipadas e/ou resolvidas. As actividades foram realizadas de acordo
com as características da turma e das suas necessidades.
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5.3.3.4 - Participação no Projecto Educativo de Escola
Tendo por base o Projecto Educativo da Escola e de acordo com as prioridades e
objectivos do mesmo, o Professor em Profissionalização elaborou um plano de actividades de
modo a combater alguns dos problemas e necessidades detectadas. Assim foram realizadas
várias actividades que decorreram ao longo terceiro período.
Acção de Formação: “Iniciação ao Moodle”
Em relação a esta acção de formação é de salientar que será repetida devido à grande
procura por parte dos docentes da escola e ministrada pelo professor em profissionalização
nos dias 22, 29 de Junho e 5 e 8 de Julho.
Palestras: Segurança na Internet
Relativamente a esta acção de sensibilização, vários directores de turma já solicitaram
que o docente fizesse a palestra nas suas direcções de turma e no final do ano lectivo irá ser
ministrada mais uma acção especialmente direccionada ao pessoal não docente, embora seja
aberta a outros membros da comunidade.
Concurso de vídeo: “Louros 20 anos”
Durante o segundo período o Professor em Profissionalização dinamizou e organizou
uma actividade intitulada: “Louros 20 anos”. Esta actividade consistiu num concurso para a
elaboração por parte dos alunos da escola de um vídeo relacionado com os 20 anos da escola,
tema aglutinador do Projecto Educativo de Escola do ano lectivo actual.
Os participantes depois enviaram o seu vídeo para o professor organizador e um júri
composto por três professores: o professor organizador, um outro docente do grupo de
Informática e um docente do grupo de Educação Visual, que avaliaram os vídeos com base em
vários critérios pré-estabelecidos que os alunos foram informados, de forma a atribuir as
classificações e a entrega de prémios que decorreu no terceiro período na semana das
“Ciência em Movimento”.
Devido à grande participação e motivação por parte dos alunos nesta actividade o
docente estagiário considera que os objectivos inicialmente propostos foram atingidos, sendo
o balanço desta actividade foi muito positivo.
PFAP – Relatório Crítico do 3.º Período
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Outras actividades
Para além das actividades acima mencionadas, o Professor em Profissionalização
participou noutras actividades do projecto educativo da escola onde lecciona.
Durante a semana da “Ciência em Movimento”” da escola, o grupo de informática
realizou uma exposição de Hardware e ainda de Software gratuito com o objectivo de dar a
conhecer a todos os alunos os componentes de hardware e informar sobre os vários softwares
gratuitos que podem utilizar. O docente estagiário fez parte da organização desta
actividade e também esteve presente na exposição.
Foi igualmente organizado pelo grupo um torneio para os alunos de um jogo
electrónico, neste caso PES, com o objectivo de fomentar as relações interpessoais entre os
alunos. O professor em profissionalização fez parte da organização e também esteve presente
durante o torneio.
Um das actividades que continuaram do 2º período foi o concurso denominado:
“NetQuiz” organizada pelo grupo de Informática que consiste na colocação de questões
mensais sobre Internet e Informática, na plataforma Moodle e dirigidas especialmente aos
alunos do 3º ciclo. O docente colaborou de várias formas, desde da criação da disciplina no
moodle, criação do cartaz e regulamento, criação dos questionários e divulgação para os
alunos de informação de interesse. O docente considera que foi uma actividade positiva visto
a grande participação dos alunos que puderam demonstrar e alargar os seus conhecimentos
na área da informática.
O Docente estagiário igualmente a participou na acção de formação “Quadros
interactivos na educação”, na qualidade de formando, com a duração de 25 horas. O objectivo
da sua participação é a de favorecer a emergência de novas práticas pedagógicas, conceber
processos de ligação entre as pedagogias “tradicionais” e a aplicação das TIC, elaborar
materiais que permitiam a reprodução do trabalho em novos contextos e/ou com novos
intervenientes/participantes; inovação educacional, potenciando o uso das TIC e promover a
divulgação de materiais e boas práticas das TIC em geral. No fundo, pretende-se com a
participação nesta formação, a valorização a nível pessoal e profissional.
É ainda de referir que durante no terceiro período a escola utilizou o livro do ponto
electrónico, sendo que o Professor em Profissionalização deu apoio a alguns docentes nesse
processo com a introdução dos sumários e das faltas na Plataforma “PLACE 21” e instalação
da aplicação necessária para o efeito.
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5.3.2.5 - Conclusão
O Professor em Profissionalização salienta que este terceiro período, embora muito
trabalhoso, foi produtivo, pois contribuiu imenso para o seu desenvolvimento profissional e
pessoal.
As aulas a que o Professor em Profissionalização foi supervisionado foram de grande
importância, pois permitiram-lhe adquirir novos e melhores métodos de ensino. O Docente
Estagiário também salienta a utilização dos momentos de observação de uma aula, sendo
uma ferramenta de grande utilidade no processo de ensino-aprendizagem.
Estes saberes foram compreendidos, trabalhados e divulgados e é por tudo isto que o
Professor em Profissionalização agradece à Coordenadora da Profissionalização em Serviço,
Dr.ª Rosário Gomes e à Orientadora da Profissionalização em Serviço, Dr.ª Branca de
Almeida, o trabalho que tiveram relativamente à sua progressão.
Com as actividades realizadas de acordo com o Projecto Educativo e o Plano Anual de
Actividades da escola o Professor em Profissionalização pretendeu desenvolver uma cultura
de participação em toda a comunidade educativa. Teve como finalidade favorecer a formação
e aprendizagem dos Docentes, Alunos e Encarregados de Educação em várias áreas,
desenvolvendo desta forma os seus domínios cognitivos mas também os pessoais, sociais e
culturais.
Em relação à Direcção de Turma, o Professor em Profissionalização tem noção de que
é o elo ligação entre Encarregados de Educação, Alunos e Professores, por isso, tem vindo a
desempenhar o seu cargo da forma mais eficiente que pode, alertando os Encarregados de
Educação para o acompanhamento dos discentes e comunicando de várias formas com os
restantes Docentes do Conselho de Turma.
O Professor em Profissionalização no terceiro período aplicou todos os
conhecimentos que adquiriu ao longo do ano lectivo e refere que se sente mais preparado e
com muitos mais conhecimentos para a sua prática pedagógica
O Docente Estagiário conclui assim esta reflexão, esperando ter focado os aspectos
mais relevantes.
PFAP – Proposta de Auto-avaliação
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5.4- Proposta de Auto-avaliação
No decorrer deste ano lectivo tive um grande desafio, o Projecto de Formação e
Acção Pedagógica que permitiu-me, juntamente com o 1º Ano de Profissionalização em
Serviço, aprender muito e evoluir a nível pessoal como profissional. Tenho noção que esta
aprendizagem não terminou neste último ano de profissionalização, pelo contrário,
continuará ao longo dos anos lectivos na minha vida profissional.
Estes dois anos de trabalho contribuíram para uma reflexão sobre o meu papel como
educador e consequentemente para a melhoria da minha prática pedagógica.
Numa breve reflexão crítica pretendo fazer uma auto-avaliação de todo o trabalho
desenvolvido ao longo deste ano lectivo, no âmbito das três principais componentes do PFAP:
Desenvolvimento do Processo de Ensino/Aprendizagem, a Direcção de Turma e a
Participação no Projecto Educativo de Escola.
No que diz respeito à primeira componente - Processo de Ensino/Aprendizagem,
efectuei no princípio do ano lectivo um teste diagnóstico, na turma 3 do 9º ano, com o
objectivo de conhecer melhor as aprendizagens, conhecimentos e competências apreendidas
pelos alunos. Este tipo de avaliação permitiu-me apresentar as diversas planificações a médio
e curto prazo de forma precisa e adequada às especificidades da turma. Nestas planificações
tentei sempre articular os objectivos de ensino, com os conteúdos, estratégias, recursos e
formas diversas de avaliação.
Organizei, planeei e transmiti os conteúdos de uma forma lógica, procurando retirar
dúvidas pontualmente, sempre que achasse necessário, tanto a nível geral como a nível
individual, mostrando sempre a preocupação que os conteúdos eram bem compreendidos
pelos discentes através das várias metodologias utilizadas desde da exposição, demonstração
e interrogação.
Os resultados obtidos pelos alunos foram positivos, nenhum aluno obteve nível
inferior a 3, e muitos alcançaram o nível 4 e 5. Posto isto, considero que os alunos
corresponderam aos objectivos estipulados e conseguiram progredir na sua aprendizagem.
Promovi sempre que possível um bom ambiente de trabalho, baseado na cooperação,
na partilha e no respeito mútuo. Considero que a minha prestação nesta vertente foi muito
boa.
Em relação à Direcção de Turma, apliquei no início do ano lectivo, um inquérito sócio-
biográfico de modo a poder caracterizar a turma. Fiz um levantamento das várias dificuldades
da turma e procurei, em conjunto com o Conselho de Turma, delinear estratégias de
PFAP – Proposta de Auto-avaliação
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recuperação. Tentei manter-me sempre actualizado junto dos professores da turma quanto
aos progressos e dificuldades dos alunos.
As actividades que foram realizadas foram planeadas de acordo com as características
da turma e das suas necessidades.
Relativamente aos Encarregados de Educação, informei-os telefonicamente e
pessoalmente sempre que necessário, sobre a situação escolar dos respectivos educandos.
Mantive o Dossier Turma organizado, actualizei o Projecto Curricular de Turma que
documenta toda a acção desenvolvida junto da turma.
Estive sempre disponível para atender às preocupações dos alunos, professores do
Conselho de Turma, Encarregados de Educação e Comunidade Escolar. Nesta componente
acho que o meu desempenho foi bom.
Quanto à última componente - Projecto Educativo de Escola, planifiquei e realizei as
três actividades exigidas e consegui envolver a Comunidade Escolar na sua concretização. As
actividades realizadas foram pensadas e realizadas de acordo com os objectivos definidos no
Projecto Educativo da Escola e das necessidades dos elementos da comunidade escolar.
Correu tudo dentro do previsto e o “feedback” foi muito positivo. No geral, todos os
intervenientes gostaram das actividades realizadas e até sugeriram que repetisse para o
próximo ano lectivo a acção de Sensibilização “Segurança na Internet”. A acção de formação:
“Iniciação ao Moodle” será repetida já neste ano lectivo no mês de Junho e Julho. Não posso
deixar de destacar que tudo isto só foi possível com a ajuda da minha Delegada à
Profissionalização, outros Professores, Conselho Executivo e Auxiliares da Acção Educativa.
Para além das três actividades planeadas por mim, dinamizei outra actividade: o
NetQuiz e participei na exposição de Hardware e Software e no torneio de PES promovida
pelo grupo disciplinar de Informática na Semana das Ciências. Em conclusão, considero o meu
desempenho neste ponto muito bom.
Por fim, no que se refere aos aspectos gerais do PFAP, o meu dossier está bem
organizado e documentado. Procurei fazer uma apresentação clara de toda a informação,
documentando todas as actividades desenvolvidas.
Fundamentei sempre as minhas opções de acordo com a realidade da minha Escola.
Promovi e utilizei a criatividade no desenrolar de todas as actividades desenvolvidas por mim.
Considero que o meu desempenho foi muito bom.
Tendo em conta todo o trabalho desenvolvido, ao longo deste ano lectivo, sugiro que a
minha avaliação seja de 17 valores.
PFAP – Conclusão Final
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5.5 – Conclusão Final
Ao concluir este Processo de Formação e Acção Pedagógica, o Professor
em Profissionalização depara-se perante uma experiência deveras educativa.
Este dossier pode ser considerado um itinerário das várias funções e
actividades realizados pelo Docente Estagiário ao longo do ano lectivo de dois mil e
dez, dois mil e onze.
Este projecto em conjunto com o primeiro ano da Profissionalização em
Serviço, permitiu ao Docente assimilar conhecimentos e progredir a nível profissional,
tendo o Professor em Profissionalização ficado com a certeza de que esta
aprendizagem não terminou no último ano de profissionalização, antes pelo contrário,
ela continuará ao longo da sua vida profissional.
Nestes dois anos de extenuante trabalho e contínuo desafio para fazer mais e
melhor contribuíram para uma reflexão sobre o papel que o Professor em
Profissionalização possui como educador e consequentemente, para a melhoria da
sua prática pedagógica.
O Docente Estagiário com este processo tomou consciência que a Escola é um
lugar que tem como indispensáveis funções não só transmitir conhecimentos mas
também fomentar valores, desenvolver o espírito crítico e de criatividade nos alunos,
desenvolver as capacidades cognitivas e psico-motoras de cada um, preparar bons
cidadãos, orientar os jovens para uma actividade profissional e sobretudo, ajudá-los a
integrarem-se, de forma activa, participante, crítica e construtiva na sociedade a que
pertencem.
Neste âmbito, o exercício de funções de maior responsabilidade, nunca antes
exercidos, como o de Director de Turma, elo de ligação entre Alunos, Encarregados de
Educação e a própria Escola, contribuiu decisivamente para que o Docente obtivesse
uma nova visão da importância desta Instituição que forma para um futuro melhor.
Desta reflexão conclui que se sente muito melhor preparado, para exercer a
profissão que abraçou como a sua.
PFAP – Bibiliografia
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5.6 – Bibliografia
- Site Oficial da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros, Disponível em: < http://escolas.madeira-edu.pt/eb23louros>, Acesso em: 31/11/2010. - Regulamento Interno da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros, Disponível em: <http://escolas.madeira-edu.pt/LinkClick.aspx?fileticket=W6Y5aJcZQIc%3d&tabid=1703> , Acesso em: 30/11/2010. - Projecto Educativo da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros, Disponível em: <http://escolas.madeira-edu.pt/Portals/66/2008_2009/Projecto%20Educativo3.pdf>, Acesso em: 02/12/2010. ‐ Maria Clara Fernandes, Maria João Barbot; Planeta das Tecnologias da Informação
e Comunicação- 9º Ano; Porto Editora - 1ª Edição – 2007;
‐ Miguel Crespo; Word Office 2007 ...em 60 minutos ‐ Porto Editora, 2009.