4ªaula de logística

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Período de depressão, pós 29; Objetivo – reduzir os preços dos produtos de

primeira necessidade; Utilizavam garagens e armazéns desocupados;

(sem quase nenhuma melhoria ou acabamento, os produtos eram dispostos em caixas abertas, diretamente espalhadas no piso e a cobrança, feita na saída, de forma que a cobrança era feita por uma única pessoa, o proprietário, que controlava todo o movimento);

Vantagens logísticas – proporcionaram um grande crescimento deste tipo de negocio;

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Um outro tipo de comércio que merece um destaque especial, e que surgiu na fase de expansão na direção dos bairros e dos subúrbios, é o Shopping Center.

A principal ideia foi a de reunir sob um mesmo espaço as lojas especializadas para atender o consumidor mais exigente na compra de roupas, sapatos, joias, livros, discos e outros produtos.

Assim seria agregado outras facilidades, como por exemplo, estacionamento, restaurantes, cinemas, bares além de áreas de circulação atraentes, ar-condicionado e outras melhorias,

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Lojas de Descontos (discount houses) – Não tem maiores preocupações com as instalações do prédio e com seu acabamento. Normalmente são especializadas em algum tipo de produto, como roupas, sapatos, móveis, eletrodomésticos, e baseiam sua operação nos custos baixos;

Outlets – São operados diretamente pelos fabricantes dos produtos, que têm assim um contato direto com o consumidor final, possibilitando conhecer melhor suas preferências e hábitos de consumo. Permite também promover liquidações decorrentes de mudanças nas linhas de produção;

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Com o desenvolvimento dos sistemas de comunicação e da internet, foi dado novo impulso ao varejo sem loja, originalmente centrado na venda por catálogo e na distribuição via correio, e hoje se apoiando fortemente na Internet. O comércio eletrônico, por sua importância nos dias de hoje, será tratado posteriormente.

Varejo por Maquina (Vending Machines), Cigarros, refrigerantes, sanduíches, guloseimas;

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Com Loja: lojas de departamento, lojas especializadas, todo estabelecimento que dispõem de instalação predial;

Sem Loja: opera de forma diversa, estabelece o contato direto com o consumidor de várias maneiras;( no Brasil ainda é pequeno o número deste tipo de comércio mais a tendência mundial é aumentar);

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Nos EUA representaram, as atividades varejistas, em 2002 (Retail Industry Statistics and Research, 2003), aproximadamente 28% do PIB norte-americano;

No período 1986 – 1995 a movimentação cresceu a uma taxa média de 5,5% ao ano (Berman et al., 1998);

Em 1995 – 2002, devido a crise econômica, essa taxa reduziu para 3,9% ao ano;

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Setor Participação no Faturamento (%)

• Veículos, peças e acessórios 20,8

• Artigos de alimentação e bebidas 12,3

• Restaurantes e bares 9,6

• Combustíveis, lubrificantes 9,6

• Materiais de Construção e de Jardinagem 7,8

• Varejo sem Loja 6,1

• Saúde e cuidados pessoais 5,1

• Lojas de departamento 5,1

• Roupas, calçados, acessórios 4,7

• Móveis e acessórios para o lar 2,6

• Artigos eletrônicos e eletrodomésticos 2,4

• Artigos esportivos, de lazer, livros, artigos musicais

1,9

• Outros 12,5

TOTAL 100,0

Fonte: US Census Bureau (2006)

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No Brasil – dados mais recentes 2001, extraídos do IBGE( Pesquisa Anual de Comércio,2001);

No caso dos supermercados, a ABRAS – Associação Brasileira se Supermercados – indicou que, em 2002, o setor supermercadista faturou R$ 79,8 bilhões, cerca de 6% do PIB brasileiro, sendo constituído por 68.907 lojas e empregado 719 mil pessoas.

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Setor Participação no Faturamento (%)

• Veículos, peças e acessórios 22,3

• Supermercados e hipermercados 21,0

• Combustíveis, lubrificantes, GLP 20,8

• Materiais de construção, ferragens, ferramentas, tintas e vidros

7,5

• Tecidos, vestuário, calçados 7,3

• Produtos farmacêuticos, perfumaria, higiene 4,6

• Eletrodomésticos, discos, instrumentos musicais

4,6

• Produtos alimentícios, bebidas e fumo 2,6

• Móveis e acessórios para o lar 2,6

• Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

1,9

• Livros, jornais, revistas 1,6

• Outros 3,2

TOTAL 100,0

Fonte: IBGE, Pesquisa Anual de Comércio, 2003

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As relações interpessoais no comércio varejista não ocorrem de forma aleatória ou sem nexo, mas dependem de um conjunto de forças de natureza econômica, social e tecnológica que estão por trás do comportamento dos fabricantes, dos comerciantes e dos consumidores finais.

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O foco básico do varejo está localizado no consumidor final. Muito embora pequenas firmas e organizações possam comprar diretamente nas lojas de varejo, a tendência geral é de que as empresas, por disporem de setores de compras, crédito e pessoal especializado, adquiram produtos através de atacadistas ou diretamente a partir dos fabricantes. Por isso, o foco principal do comércio é o consumidor pessoa física. Por outro lado, não obstante parte das compras no varejo se destinar ao uso estritamente individual, o processo de decisão sobre o que e quando comprar tem sua base no domicílio. Dessa forma, é muito importante entender os mecanismos mentais e psicológicos que estão por trás dos valores e do comportamento dos consumidores. Que necessidades e/ou expectativas impulsionam o consumidor típico quando pretende adquirir determinado bem ou produto.

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Dinâmica nova na oferta de produtos, (ex.: “leite – garrafa – sacos plásticos – tetra pak”, um mesmo tipo de produto normalmente apresenta um número grande de variações, em termos de sabor, tamanho, componentes, qualidade e o preço);

A logística tem um papel importante no processo de disseminação da informação ajudando a equacionar os esforços mercadológicos, do setor de MKT, dando condições para que sejam cumpridas suas metas;

A Logística está muito ligada ao produto na nova cadeia varejista,(ex.: Benetton), postponement (postergação);

Prazos, vencimentos, faltando parte, componentes errados, cor errada, etc.);

Continuidade no pós venda, atendimento a reclamações e trocas;

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Para satisfazer suas necessidades de produtos de consumo ou de bens duráveis, o consumidor precisa despender alguns elementos importantes, de natureza econômica, física e mesmo psicológica. Podemos listar basicamente quatro elementos que são despendidos pelos consumidores ao adquirirem um determinado produto:

Dinheiro; Tempo; Tensão (dispêndio de energia); Esforço de Transportar e em alguns casos montá-lo e

testá-lo ( nos EUA, pelo custo da mão de obra, boa parte do comércio não entrega em domicílio;

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Margem de lucro necessária para sobreviver e atender às expectativas dos consumidores;

Mix de produtos, variedade, marcas diversas, tipos e tamanhos; Vantagens diferenciais, preços, estrutura logística, inovações

tecnológicas, prêmios, sorteios; Localização e dimensionamento adequados, considerando até

futuros crescimentos; Tamanho do mercado, tamanho da unidade adequada ao local

e região do estabelecimento; Avanços tecnológicos, ligados à prática varejista, ao

suprimento e à administração do negócio; Conhecimento das necessidades e anseios dos consumidores,

bem como dos avanços relacionados à gestão e à operação varejista;

Restrições governamentais e institucionais, traduzidas em políticas macroeconômicas e creditícias, leis e códigos de proteção ao consumidor, questões de segurança etc.

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Família padrão: pai, mãe, filho e filha;

Segunda Guerra, EUA mobiliza a sociedade para a produção bélica, aviões, navios, tanques, armas, uniformes, material de primeiros socorros;

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Estratégia: Produtos: padrão, uniformes, sem variações de tipo,

acabamento, potência etc. O Jeep, foi produzido em larga escala e usado pelas tropas nos diversos continentes;

Volume de produção elevado, exigindo linhas de montagem múltiplas, desenvolvimento de novas formas de administração da produção e grande aporte de recursos financeiros;

Mobilização maciça da população, inclusive mulheres e homens não alistados para a guerra que, após treinamento intensivo, passaram a trabalhar na linha produtiva, de retaguarda.

Desenvolvimento em varias fabricações; Conceitos administrativos, evoluíram (linha de montagem de

Henry Ford);

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O país vitorioso, tinha à mão um parque produtivo ímpar. O governo percebia a necessidade de desenvolver a economia, sob pena de ter que enfrentar novamente recessão pesada, assim surgiu um esforço concentrado de MKT:

Grandes lacunas na demanda de bens duráveis (geladeiras, automóveis) e produtos industrializados de consumo ( conservas, bebidas, laticínios);

MKT aproveitando a mobilização de guerra, com o gov. reforçando o caráter patriótico do consumo, visando reerguer a economia;

Aproveitamento da capacidade instalada nas indústrias norte-americanas;

MKT centrado na família-padrão, composta pelos quatro elementos indicados: pai, mãe e dois filhos;

Produtos padronizados, sem variações de acabamento, cores etc. O exemplo típico era a geladeira branca de tipo único, que ficou folclórica nas crônicas sobre a sociedade americana.