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Willams Araújo

EscancaradoO asfalto pago caro com

o meu, o seu, o nosso rico dinheirinho desceu ladeira abaixo junto com a água de uma chuva de verão, ocorrida na tarde da última quinta-feira na Capital. Após os estragos, foi possível ver que a camada de piche utilizada nas ruas atingidas é apenas uma casquinha, o que não corresponde à dinheirama toda investida na cidade.

Essa, na verdade, é uma prática nefasta que ainda ocorre pelo país afora, mas que ninguém faz nada para coibir. E assim, entra fulano, sai sicrano, volta beltrano e não muda uma vírgula.

VEndadosPor falar em dinheiro pú-

blico, o pessoal eleito com a missão de fiscalizar sua aplicação de forma correta, não impede nem o esbanja-mento do duodécimo, valor repassado mensalmente ao Poder Legislativo. A prova mais recente vem da Câmara de Vereadores de Corumbá, onde um ex-presidente da Casa de Leis esbanjou uma fortuna em diárias pagas aos seus pares.

Em outras duas cidades – Naviraí e Ribas do Rio Pardo -, o caso foi parecido, mas acabou em prisões e perdas de mandatos. Todos os envol-vidos deixaram a vaga para seus suplentes e ficaram ine-legíveis por 8 anos.

castigoO desgaste da classe polí-

tica é grande e terá grandes reflexos nas urnas durante as eleições municipais deste ano. Quem mais vai sentir os efeitos da descrença do eleitor são aqueles que es-tarão na luta pela reeleição. Isso pode modificar radical-mente as configurações nas Câmaras de Vereadores e nas prefeituras de Mato Grosso do Sul.

Só para se ter uma ideia, grande parte dos vereadores tem mais de cinco mandatos consecutivos e, mesmo assim, tenta se perpetuar no poder. Mas uma coisa é certa: o eleitor não está disposto a bancar mais essa vida boa.

PirEs nas mãosCom os cofres vazios, o

prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), avisou que pretende recorrer ao governo federal para con-seguir recursos para obras de reparos dos estragos das chuvas dos últimos dias na Capital.

Segundo o prefeito, o di-nheiro vai servir principal-mente para obras de reparos das vias e demais locais pú-blicos castigados na última quinta-feira pelas chuvas. Bernal falou que ainda não foi possível concluir o levan-tamento de todos os estragos provocados pelo temporal de quinta.

irritadoNo mesmo evento em

que falou dos estragos das chuvas, na manhã de sexta-feira (19), Bernal se mos-trou nitidamente irritado com as cobranças de jorna-listas acerca das demissões que autorizou nas escolas municipais, de onde foram exoneradas mais de duas centenas de diretores nas últimas horas.

Ao responder sobre tais demissões, que surpreen-deram a população e, prin-cipalmente, os servidores destituídos, o prefeito falou que ‘foram exonerados todos aqueles que atrapalham a comunidade’.

PolíticaE-mail: [email protected]

A3DOMINGO, 21 DE FEVEREIRO DE 2016 WWW.IMPACTOMS.COM

Solto por decisão de Teori Zavascki, Delcídio do Amaral pode voltar ao Senado

DE TORNOZELEIRA?

Jota Menon

Delcídio do Amaral (PT/MS), que já entrou para a história político-

policial brasileira como o primeiro senador a ser preso no exercício do mandato, pode ser protagonista de mais um fato inusitado: ser o primeiro político brasileiro a exercitar o mandato senatorial de tornezeleira eletrônica. É que o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou na sexta-feira, 19, a prisão preventiva do senador que foi preso no dia 24 de novembro do ano passado, após ser gravado propondo um esquema de fuga para o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, impedindo, assim, que ele fizesse acordo de delação premiada.

O ministro, relator dos pro-cessos da Operação Lava Jato no STF, determinou recolhi-mento domiciliar no período no-turno e dias de folga, enquanto no pleno exercício do mandato de senador. Assim, Delcídio po-derá comparecer normalmente às sessões do Senado. Não foi informado, contudo, se ele terá de usar a tornezeleira eletrô-nica comumente utilizada por outros presos em regime domi-ciliar. Se isto ocorrer, ele será

RepRodução

Senador poderá comparecer normalmente às sessões enquanto estiver sob regime de prisão domiciliar

protagonista de mais um fato inusitado nessa fase de limpeza que a Justiça está fazendo na política brasileira.

A decisão de Teori Zavascki determina também que, caso seja afastado ou cassado do cargo, Delcídio deverá ficar em recolhimento domiciliar inte-gral até nova demonstração de ocupação lícita. O petista também deverá comparecer a cada 15 dias perante a Justiça, bem como a todos os atos do processo, caso requisitado.

Ele também está proibido de deixar o país - o passaporte do petista deverá ser entregue em até 48 horas. Delcídio ficou preso em Brasília por 87 dias.

Em sua decisão, Zavascki considerou ser “inquestionável” que o “quadro fático é bem dis-tinto” daquele que possibilitou a prisão. “Os atos de investigação em relação aos quais o senador poderia interferir, especialmente a delação premiada de Nestor Cerveró, já foram efetivados. E o Ministério Público já ofereceu denúncia contra o agravante. Assim, conforme reconhece ex-pressamente a manifestação do Ministério Público, a medida extrema já não se faz indispen-sável, podendo ser eficazmente substituída por outras medidas alternativas”, escreveu o mi-

Delcídio também está proibido de deixar o país - o passaporte do petista deverá ser entregue em até 48 horas. Delcídio ficou preso em Brasília por 87 dias.

nistro em seu despacho.DEFESA - Na última terça-

feira, advogados do senador entregaram a defesa do parla-mentar ao STF, por meio da qual pedem a anulação da gravação feita por Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró.

Os advogados alegam que a prova é fruto de uma “arma-dilha”. Os advogados pedem que o tribunal rejeite a denúncia

feita pela Procuradoria-Geral da República contra o senador.

A PGR também afirmou, no pedido da prisão de Delcídio, que o parlamentar chegou a oferecer R$ 50 mil mensais para Cerveró em troca de o ex-diretor não citá-lo na delação premiada. Na defesa entregue ao STF, os advogados de Del-cídio afirmam que o senador “jamais pretendeu perturbar”

as investigações e que Ber-nardo Cerveró marcou uma reu-nião para levar o parlamentar a uma “armadilha”. A defesa alega ainda que Bernardo Cer-veró agiu como um “agente infiltrado” ao gravar a conversa com Delcídio, o que deveria ter sido autorizado judicialmente, segundo os advogados.

Com informações do G1 em Brasília

Dalton envia projetos para beneficiar servidores públicos de Corguinho

REALINHAMENTO SALARIAL

A valorização e o respeito com o servidor Público Muni-cipal sempre foram prioridade na gestão do prefeito Dalton de Souza Lima (PMDB) que mais uma vez demonstra isso ao elaborar projetos de lei que beneficiarão e reconhecerão o trabalho de todos os servidores públicos municipais.

Fruto de ampla discussão, estudo e analise de técnicos e gestores municipais, os pro-jetos de lei 001/2016 e 002/2016 estão nas mãos dos vereadores na Câmara de Corguinho desde o último dia 15 de fevereiro, data em foram retomados os trabalhos no Legislativo.

O projeto 001/2016 trata do realinhamento efetivo da re-muneração e dos subsídios dos servidores públicos municipais, enquanto o projeto 002/2016 faz a mesma abordagem para rea-linhar os salários de servidores do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Corguinho.

Sem medir esforços para cumprir o Plano de Cargos e Carreira da Prefeitura Muni-cipal de Corguinho, criado em sua primeira passagem pela Prefeitura (2008), o prefeito Dalton e equipe avaliaram cada detalhe das propostas ao estruturá-las, percebendo sua legalidade e efetividade.

Vereadores requereram mais detalhamentos adminis-trativos quanto aos projetos

– informações que já foram devidamente encaminhadas ao Parlamento Municipal. “Se os vereadores aprovarem os projetos na próxima sessão, da segunda-feira, dia 22 de feve-reiro, a remuneração dos ser-vidores efetivos deste mesmo mês (fevereiro/2016) já será paga com as devidas corre-ções”, enfatiza a Controladora Interna Municipal, Adriana Aparecida de Oliveira.

“O realinhamento salarial é um sonho de todos os servi-dores municipais que, desde a conquista do Plano de Cargos e Carreiras, aguardam ansio-samente por sua realização. A Prefeitura Municipal de Cor-guinho se dedicou irrestrita-mente para implementar este sonho, competindo agora aos nossos vereadores a decisão de aprová-lo imediatamente ou não” afirma o prefeito.

Toda a população de Cor-guinho está convidada para par-ticipar das sessões da Câmara, onde os vereadores discutem e votam este e outros assuntos de interesse da população. “Exercer sua cidadania é mais que um direito, é um dever! Em momento algum usamos de ar-tifícios ou mágica para colocar as finanças da Prefeitura em ordem, apenas administramos com responsabilidade, legali-dade, compromisso e transpa-rência” relembra Dalton.

José Antonio de LimA

Pré-candidato do PSOL, Hélio Carrilho projeta administração em quatro pilares

Pequeno empreendedor, 34 anos de idade, Hélio Carrilho é a aposta do PSOL – Partido Solidariedade – para disputar a eleição como candidato a prefeito deste ano em Campo Grande. Na manhã de sexta-feira, 19, ele esteve na re-dação de Impacto, em com-panhia do presidente regional da legenda, Lucien Resende, sendo recepcionado pelo ra-dialista e jornalista Eli Sousa que o entrevistou pela Rádio Diamante FM.

No contato com a equipe de Impacto, Hélio comentou que o PSOL é o seu primeiro partido. Ele se filiou no prazo eleitoral e a escolha da le-genda veio depois de analisar os programas de vários par-tidos organizados em Mato Grosso do Sul. “Procuramos um partido sério para ir às eleições e fazer a diferença em Campo Grande” disse o jovem empreendedor que é natural da Capital do Estado. “Na atual conjuntura, o povo não quer mais o político pro-fissional e sim alguém que possa ser apresentado como a opção diferente e este será o nosso perfil como candidato do PSOL”.

Hélio Carrilho e Lucien Re-sende contaram que a partir deste mês e até agosto vin-douro o Diretório Municipal do PSOL, junto com o Re-gional, estará organizando encontros mensais com a mi-litância partidária, por meio dos quais vai se elaborar as estratégias eleitorais dos can-didatos a prefeito, vice-pre-feito e a vereadores do par-tido. “Aproveitaremos esses encontros com a militância para finalizar nosso plano de governo” disse.

Embora estejam se reu-nindo com filiados e discu-

ELEIÇÃO 2016

tindo a forma de administrar Campo Grande, Hélio Carrilho contou que já trabalha com quatro vertentes como pilares de sua futura administração.

O primeiro ponto é a Edu-cação, segmento em que de-fende a Escola em Tempo Inte-gral como forma de melhorar a qualidade do ensino e via-bilizar condições de trabalho aos pais dos alunos.

Ele também defende a in-tegração de profissionais da área de saúde nas escolas, como os casos de psicólogos, assistentes sociais, nutricio-nistas, médicos e dentistas; a complementação da grade curricular com atividades alternativas como música e dança e o uso das estruturas escolares nos finais de se-mana.

Na saúde, Hélio Carrilho defende a humanização do atendimento nos postos e nas unidades básicas de saúde; a adoção da medicina preven-tiva com a melhor utilização dos agentes de saúde; a codi-ficação médica e a descentra-lização dos serviços de saúde pública.

No plano administrativo,

Hélio Carrilho tem como uma das suas mais fortes ban-deiras a total transparência da administração pública. Defende, inclusive, a insta-lação de sistema de filmagem no gabinete para que todas as reuniões do prefeito com secretários, vereadores, for-necedores sejam transmitidas ao vivo, em tempo real, pela Internet.

Outro ponto importante, segundo ele, é o fraciona-mento das licitações para que pequenas e médias empresas possam prestar serviços para a municipalidade. “No atual modelo, só as grandes em-presas conseguem participar das licitações” comenta.

Por fim, o quarto e último pilar está na área de infra-estrutura que começará com melhorias sensíveis no sis-tema de drenagem das ruas de Campo Grande e com o final das operações tapa-buracos. “Na administração do PSOL não vai existir ta-pa-buracos, só obras de re-capeamento que garantem qualidade nas vias públicas por períodos de até dez anos ou mais” finalizou.

JoRnAL impActo ms

Hélio Carrilho, pré-candidato do PSOL