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Alvoreler Ano III | nº 11 | Setembro 2009 a Março 2010 | www.colegiobelaalvorada.com.br DOCE LAR A necessidade da presença paterna na família GERAÇÃO SAÚDE As principais questões sobre a homeopatia para crianças HORA DO ESTUDO Você sabe o que é dislexia? Aprenda a identificar alguns sinais E MAIS - Bandeira Nacional - Aquecedor solar - Receita com soja Confira algumas maneiras mais saudáveis de divertir a garotada sem precisar da Internet, videogame ou computador BRINCADEIRA DE CRIANÇA

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E MAIS GERAÇÃO SAÚDE Confira algumas maneiras mais saudáveis de divertir a garotada sem precisar da Internet, videogame ou computador As principais questões sobre a homeopatia para crianças A necessidade da presença paterna na família Você sabe o que é dislexia? Aprenda a identificar alguns sinais - Bandeira Nacional - Aquecedor solar - Receita com soja Ano III | nº 11 | Setembro 2 00 9 a Março 2 0 1 0 | www.colegiobelaalvorada.com.br

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AlvorelerAno III | nº 11 | Setembro 2009 a Março 2010 |www.colegiobelaalvorada.com.br

DOCE LARA necessidade da presença paterna

na família

GERAÇÃO SAÚDEAs principais questões sobre a homeopatia para crianças

HORA DO ESTUDOVocê sabe o que é dislexia? Aprenda a identificar alguns sinais

E MAIS- Bandeira Nacional

- Aquecedor solar- Receita com soja

Confira algumas maneiras mais saudáveis de divertir a garotada sem precisar da Internet, videogame ou computador

Brincadeira de criança

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3Alvoreler|Setembro 2009 à Março 2010

6. Geração SaúdeTire suas dúvidas sobre o tratamento da Homeopatia em crianças

8. Doce LarOs pais tomam a palavra e contam as dicas para manter a união da família

10. Faz de ContaO fantástico mundo das brincadeiras pode estar além do videogame e da TV

12. É sério- Banho quentinho e ensolarado- Por um mundo melhor- Dia do Meio Ambiente

14. Com Sabor- Soja, o grão da saúde- Uma receita do chef Francis Lai- Olha a verdura fresquinha!

16. Pequenos ProdígiosConheça alguns dos talentos da música, dança e esporte do Bela Alvorada

18. Garimpando- Malas prontas e pé na estrada- Um guia de passeio para as crianças- Grupo Teatral Bela Alvorada- De olho na postura!

20. EspecialComemorando o mês da Independência do Brasil, aprenda sobre a Bandeira Nacional

22. Bela AlvoradaConheça um pouco mais a estrutura totalmente planejada para os seus filhos

24. Hora do Estudo- Você sabe o que é dislexia? Aprenda a identifi-car alguns sinais- Concentração e preparo

26. Escrivaninha- Fotografia na web - Início das Matrículas- Novo acervo da Biblioteca do Colégio - Dicas de leitura para os adolescentes

28. É festaOs cliques da Festa Caipira e do Dia das Mães. Não deixe de conferir!

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Esta é a última edição da Alvoreler em 2009. Recebemos muitos elogios de alu-nos, colaboradores, pais de alunos e comu-nidade pelo sério trabalho que realizamos diariamente. Prova disso, foi a ótima aceita-ção da revista.Ao sermos reconhecidos ficamos felizes, porém, com ele vem imbuído um fator que acredito ser um dos principais para qualquer educador, pai de família, trabalhador: a res-ponsabilidade em continuar fazendo tudo da melhor forma possível.Posso afirmar que essa palavra RESPON-SABILIDADE é muito praticada pelo meu setor aqui no colégio e por todos que estão

Atualmente, as grandes cidades de todo o mundo estão buscando soluções para pro-blemas contemporâneos, como o aqueci-mento global, o sedentarismo, a obesidade, o transito caótico, entre outros.Entretanto, o uso da bicicleta tem um papel muito importante nesse processo e pode contribuir na melhora dessas questões. E além disso, ainda pode ser usada como es-porte e lazer .Pensando nisso, o Colégio Bela Alvorada desenvolverá em 2010, juntamente com o departamento de Educaçao Física, o projeto

Essas são as palavras que bem represen-tam o Bela Alvorada, seja pelo que pro-põe aos seus alunos ou pelo que o pró-prio colégio vive. Vejo que a escola já passou por duas des-sas etapas. De sonho, se tornou realidade

sob meus cuidados.E isso fez com que as famílias “BELA AL-VORADA” levassem o colégio ao seu déci-mo ano de existência em 2010.Comemoraremos com todos vocês: alunos, pais, professores, colaboradores e queridos leitores; talvez “fãs anônimos”, essa década de trabalho: feito sempre com dedicação, serenidade e responsabilidade, sem falar no amor, é claro, pois se temos motivos para comemorar, é porque esse sentimento no-bre existe.Até 2010, com muitos motivos a comemorar!

Diretora Profª Silmara R. Ferraz

Bela Pedalada, que visa estimular, desenvol-ver e orientar alunos e familiares quanto ao uso consciente da bicicleta como transpor-te, lazer, esporte, cicloturismo e promoção da saúde e preservaçao do meio ambiente.Diversas ações estão sendo planejadas para que todos possam ser beneficiados com essa proposta extremamente atual e prazei-rosa que o Colegio Bela Alvorada vai ofere-cer, pensando na qualidade de vida de todos nós. Participem!

Profº Erlon Marum de Freitas

e cresceu. E já no próximo ano completa-rá 10 anos. Nesse tempo, se desenvolveu em vários aspectos. Como um bebê, foi visível o crescimento da estrutura física, até alcançar sua etapa final. No entanto, com esse crescimento,

Palavra da Direção

Projeto Bela Pedalada

Nascer, crescer, transcender...o trabalho e a responsabilidade são ain-da maiores. Nossa meta agora é que mais que crescer, possamos transcender em conhecimento.

Mantenedor Laurence Lai

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JORNALISTAS RESPONSÁVEIS E PRODUÇÃO Caroline AlmeidaMTB 55131Juliana Nepomucena LopesMTB 53481

CONTATO (15) [email protected]

REVISÃOProf. Diogo Bandeira de Souza

COLUNISTASFonoaudióloga Ana Priscila A. Ghiotto, Karen Cristiane Corbalan B. Vieira e Patrícia Alessandra de Oliveira Abreu

COLABORADORESFrancis Lai e Baby Decor

Referênciaswww.suapesquisa.com/independencia/www.signomes.com/brasil/bandeira.phpwww.dislexia.org.brwww.10emtudo.com.brwww.andislexia.org.br“Dislexia, as muitas faces de um problemade linguagem” (Clélia Argolo Estil)

CAPAFoto: Caroline AlmeidaProdução: Juliana Nepomucena

TIRAGEM1200 exemplares

IMPRESSÃOGráfica Paratodos

A revista Alvoreler é uma publicação semestral

Distribuição Gratuita

Os artigos assinados são de responsabili-dade de seus autores. É proibida a repro-dução parcial ou completa do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização do Colégio Bela Alvorada.

Os anúncios veiculados são de responsabi-lidade das empresas contratantes.

Seja nosso anunciante na próxima edição Contato (15) 3342.6395

Colégio Bela AlvoradaFone (15) 3243.6667Rua João Gugoni, 65 - Jd IcatúVotorantim - SPwww.colegiobelaalvorada.com.br

Sempre uma nova caminhada

A essência do recomeço está além de um novo ponto de partida. É a visão de uma continuidade; a esperança de uma próspera caminhada. A Alvoreler renasceu com uma nova feição e agora engrena seu segundo passo, despontando para o amanhecer de novas ideias.

Com um olhar atencioso à família, a Al-voreler se propõe a tratar sobre a necessi-dade da presença paterna dentro do lar. E falando sobre saúde, as principais questões sobre o uso da homeopatia em crianças.

Também nesta edição, três talentosos perfis de alunos que seguem a trajetória da música, esporte e dança. E um destaque para os brinquedos que para tantos estão esquecidos, mas que no colégio estão sendo resgatados na hora do intervalo.

Na editoria Especial, em comemoração ao mês da Independência, os momentos his-tóricos da Bandeira Nacional.

E com um toque de sabor, as curiosi-dades sobre a soja e uma receita rápida e prática do chef Francis Lai.

Já para os mais aventureiros, dicas e in-dicações de passeios para crianças e adoles-centes. E sem esquecer do meio ambiente, a dica de um aquecedor solar produzido com material reciclado.

Enfim, todo o fruto de um longo cami-nho seguido em parceria, na consciência de uma missão dedicada a você, leitor.

Uma boa caminhada a todos!

As jornalistas

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Geração Saúde

“A mais alta e única missão do médico é restabelecer a saúde nos doentes, o que se chama curar”, assim escreveu Christian Friedrich Samuel Hahnemann, o descobridor da Homeopatia.Com a missão de equilibrar a vida de um indivíduo por inteiro, a homeopatia, cria-da há mais de dois séculos na Alemanha, cura por meio de remédios que provo-

Por que escolheu essa especialidade?Escolhi a Homeopatia por muitas ve-zes não ter como tratar certos casos com a Alopatia ou só poder tratar com fármacos fortes, controlados, coisa que se puder não utilizar, principal-mente em criança, é muito melhor.

cam no paciente sintomas similares aos da doença. Daí origina-se o nome dessa técnica, Ho-meopatia vem do grego, homoios que quer dizer “semelhante” e pathos, “sofrimento”, baseando-se no fato de que não só os opos-tos curam, mas também os semelhantes.Há 17 anos atuando na área de homeopatia, o pediatra de Sorocaba, Dr. Gaetano Pana-

O que é homeopatia?É um sistema de tratamento que pode ajudar o organismo a recupe-rar, por si mesmo, a saúde perdida de forma natural, sem agulhadas ou qualquer outra agressividade. E é acessível à maioria das pessoas por ter baixo custo.

Quais os benefícios? É um tratamento natural, barato, não atrapalha o desenvolvimento e o or-ganismo, como alguns medicamen-tos alopáticos, é de fácil aceitação e sem dose tóxica (quando a criança, por descuido dos pais toma todo o vidro do medicamento, o que pode ser muito perigoso na alopatia).

Como é feito o diagnóstico e a indica-ção do tratamento para cada pessoa?O diagnóstico é como em qualquer outra especialidade, até com ajuda de exames complementares. Já a escolha do tratamento envolve não só os si-nais e sintomas, mas também como o paciente é na sua totalidade.

ciulli Junior, formado pela Universidade de Gama do Rio de Janeiro e com es-pecialização pela Sociedade Brasileira de Homeopatia, nos explica num bate papo descontraído, um pouco mais so-bre essa técnica que se torna cada vez mais popular:

Sem as agulhadas

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Existem riscos?Não. Apenas pode não ser atingi-do o objetivo, no entanto, por falha de quem o prescreveu. Esse ponto é muito mais difícil na Homeopa-tia que na Alopatia, que o fármaco serve só para aqueles sintomas. Na Homeopatia o mesmo remédio pode ser utilizado para pessoas e sintomas totalmente diferentes. Mas há remé-dios Homeopáticos que não devem ser utilizados mutuamente, pois um anula o efeito do outro.

A interrupção da homeopatia pode afetar a saúde ou o desenvolvimento da criança ou do adolescente?Não afeta, mas lógico que com o orga-nismo sadio e equilibrado o indivíduo terá uma saúde e um desenvolvimento melhor. Nenhum tratamento, seja qual for, deve ser interrompido sem o co-nhecimento e a autorização médica.

Há bastante interesse dos pais em tratar os filhos com homeopatia? O interesse está aumentando prin-cipalmente porque as pessoas que começam a usar a Homeopatia estão satisfeitas com o resultado e contam para os amigos.

Existe restrição para alguma faixa etária?O tratamento Homeopático pode ser iniciado desde os bebês (ictericia do RN e cólicas) até pessoas idosas.

Quando pode se dizer que seja re-comendado aos pais optarem pela homeopatia para seus filhos? A Homeopatia é um tipo de trata-mento como qualquer outro, isto é, não resolve tudo. Mediante a gra-vidade da doença apresentada, po-demos auxiliar com a Homeopatia, tratando com a Alopatia e depois fazer o tratamento preventivo ou de recuperação do paciente.

Se as pessoas não sabem muito so-bre esse assunto, de que forma po-dem conhecer melhor e fazer a dife-renciação da alopatia?É preciso ler a respeito. E hoje está muito facilitado graças à internet. Mas a melhor forma de acreditar é fazendo uso e vendo os resultados obtidos.

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Doce Lar

Não importa se é moderno, tradicional, es-portista ou casual. O que vale é ser pai! Mais que dar um nome na certidão de nascimen-to, a função paterna hoje tem se ampliado em comparação aos tempos mais antigos.Para a psicóloga Damaris Caruso Corrêa, é fundamental que o pai esteja presente na vida dos filhos e que haja um bom relacio-namento entre o casal para que a criança se sinta segura. “A partir dos dois anos, o sentimento da criança em relação ao pai é ingrediente necessário às forças complexas que contribuem para a formação de seu ca-ráter e de sua personalidade. É na infância que colocamos os alicerces para uma vida saudável, por meio do amor, da paciência, educação e principalmente da responsabi-lidade de ser pai”.Damaris ainda comenta que nos dias atu-ais, muitos são os pais que sentem a neces-sidade maior de buscar novos rumos pro-fissionais com o intuito de levar o melhor

Um retrato de paipara dentro de casa. Com isso, as atenções necessárias para os filhos acabam dimi-nuindo, às vezes sem que o pai se dê con-ta disso. “As conversas acabam se limitan-do ao casal, pois os filhos estão dormindo quando o pai sai e quando chega. Porém, a figura paterna é um modelo de identifica-ção na educação e na formação dos filhos. Não devemos transferir isso apenas para a mãe. O papel do pai é igualmente impor-tante e dele esperamos mais participação na vida dos filhos”.Por isso, apesar dos vários afazeres e longas jornadas de trabalho, tirar um tempo para participar do cotidiano da criança pode fazer toda a diferença. “Dar bons exemplos vale mais que palavras, pois quando temos boas referências colocamos dentro de nós um sig-nificado bom. Hoje vemos cada vez mais pais levando seus filhos ao colégio, passeio, cine-ma, isto é, participando mais da vida deles”. E seja num dia-a-dia mais descontraído ou

controlado, os limites também devem se fazer sempre presentes. “Os filhos se sen-tem mais protegidos e, portanto, mais feli-zes quando submetidos a uma autoridade baseada logicamente na justiça”.Mas, infelizmente, por diversos motivos nem todas as famílias podem contar com esse suporte. A psicóloga explica que a mãe que cria sozinha seu filho, geralmen-te mima exageradamente, tentando assim compensá-lo, ou age com severidade ex-cessiva para substituir o pai ausente. Em alguns casos, mais tarde a criança poderá ter problemas com autoridade. “Na ausên-cia real do pai (falecimento) um outro fami-liar, professor ou figura representativa do sexo masculino poderá ajudá-lo na identifi-cação. É necessário oferecer à criança essa imagem, a fim de que possa aceitar plena-mente a virilidade que o pai simboliza.E para homenageá-los, nada melhor que poder ouvir seus relatos...

“Nós viemos para Votorantim para acompanhar meu sogro que fazia hemodiálise, e a partir de então tive que deixar meu emprego. Minha esposa trabalha e eu fico em casa com as meninas. Nossa vida é 24 horas em conjunto. Eu penso que os papéis de pai e mãe já se igualaram, apesar da sociedade ainda ser conservadora. Mas o casal estando bem ajeitado no seu relacionamento não tem problema nenhum. Para mim é positivo porque estou participando integralmente da vida e do crescimento delas”.

“Ser pai é dar uma continuidade à vida, à família. Uma enorme respon-sabilidade. Vemos que as coisas não são baratas, é difícil educar, cui-dar, dar conforto. Ser pai é também um presente de Deus”.

Heraldo Ednei Gava, pai da Emanuela

(5 anos) e da Sophia (2 anos)

Ivalmir Valente Miranda, pai da Môni-ca (9 anos) e do Daniel (12 anos)

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“Ser pai é tudo. É ca-rinho, união. É um sentimento que você só mostra realizan-do, fazendo as coi-sas. É preciso tra-tar o filho como ser humano, como amigo, porque é para o resto da vida. Uma vez um vizinho me pergun-tou: como você faz para que o seu filho

te obedeça? Eu falei: a primeira coisa que você tem que fazer quando acordar de manhã é dar um beijo no seu filho, dar bom dia ou deitar com ele. Você tem que conquistar a confiança dele, tem que dar atenção e ouvi-lo”.

“A nossa vida é bastante agitada. Mesmo tra-balhando em São Paulo, eu procuro estar pre-sente. Dou uma escapadinha de vez em quando para trazê-la na escola, vir buscá-la, levar ao médico, acompanhar uma reunião. E no fim de semana, para compensar essa correria, a gente tenta aproveitar ao máximo o tempo para brincar

junto, rolar no tapete, andar de bicicleta ou qual-quer aventura que a Camila esteja junto. A gente se preocupa e se

pergunta: onde estão os valores da família? Para onde estamos indo? Como serão os adultos de amanhã? A maioria das famílias vê a escola como um gasto, in-

dependente do valor da mensalidade. E a decisão de colocar a Camila na escola foi muito natural, partiu dela também, porque a gente vê a escola como um investimento para o futuro e isso faz toda a diferença. Lá na frente, se Deus quiser, a Camila vai se tornar uma cidadã independente em todos os sentidos e eu terei cumprido o meu papel de pai”.

Newton Pires de Camargo, pai do Giovanni (12 anos)

Daniel Videira Mathiaze, pai da Camila

(4 anos) e padrasto da Bruna (12 anos)

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Faz de conta

Além de valorizar a cultura e as raízes do nosso país, o resgate das brincadeiras folclóricas é uma forma de variar a diver-são, sem esquecer as tradições. A riqueza cultural do Brasil permite a diversidade de brincadeiras tradicionais que podem ser inseridas no cotidiano da criança, que, frequentemente, tem como opções mais comuns os videogames, brinquedos eletrô-nicos, computadores, entre tantos comer-cializados. Mas nem sempre foi assim. “As brincadeiras tradicionais ou folclóricas sempre exerceram papel importante na for-mação integral da criança. Com o passar do tempo, as crianças foram perdendo a oportunidade de brincar na rua e os moti-vos são vários, como a insegurança, a ne-cessidade de trabalho dos pais e principal-mente o fascínio pelos jogos eletrônicos. Dessa forma, a escola deve assumir esta lacuna lúdica que fica no desenvolvimento natural da criança, já que possui todos os ingredientes necessários para incentivar, ensinar e proporcionar essa vivência”, afir-ma Geronimo Miguel Cardia, professor de Educação Física.No Colégio Bela Alvorada essa prática é comum. Brincar é essencial para o desen-

volvimento da criança e os alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Ini-ciais tem um tempo do inter-valo reservado para o contato com outras formas de brincar. Eles são orientados a traze-rem brinquedos folclóricos para interagirem com outras crianças. “Nós percebemos que a aceitação é bem legal, principalmente com relação aos alunos mais novos. Para eles tudo é surpresa, é encan-tamento, já que muitas vezes não têm a oportunidade de um espaço amplo para esse tipo de brincadeira”, explica Daniela Volpe, coordenadora da Educa-ção Infantil do colégio.“Pega-pega”, “jogo da pete-ca”, “amarelinha”, “bambolê”, “alerta”, “queimada”, “rodas cantadas”, “pular corda”, “bo-linha de gude”, “peão”, “jogos de faz-de-conta”, “jogos de tabuleiro”, etc, são algumas das brincadeiras que os alunos participam.

Cinco MariasPrimeiro, faça cinco saquinhos de tecido de mais ou menos 4 cm x 3 cm, com enchimento de areia ou grãos de arroz ou feijão.

Como brincar:Jogue todos os saquinhos no chão e pegue um sem tocar nos demais. Jogue-o para o alto enquanto você pega um dos outros quatro - sempre sem encostar nos res-tantes - e segure-o na volta, com a mesma mão, antes que ele caia no chão. Repita tudo para cada um dos quatro saquinhos. Novamente, jogue os cinco saquinhos e pegue um. Faça o mesmo que na etapa anterior, só que agora de dois em dois saquinhos.Repita tudo, mas desta vez você vai pegar um saquinho e depois três. Agora, você deve pegar os quatro saquinhos de uma só vez.

Jefferson (5º A) com o peão e abaixo Camila (2º A)

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Além de ser divertido, existe o aspec-to da tradição. “Vivenciar as mesmas atividades lúdicas dos pais ou avós traz um sentimento de continuidade, que eleva a autoestima da criança e do responsável. E também incentiva no processo cultural de aprendizagem e conhecimento tão importante para nossa sociedade”, diz Geronimo. Vale lembrar que a família é ele-mento chave para que as propos-tas da escola alcancem suas metas de forma plena. A participação dos pais nesse processo lúdico de aprendizagem promove a motiva-ção nas crianças.O professor considera que esse res-gate, quando vivido em família, é um momento ímpar em que todos ganham em experiência e união.Sem dúvida as crianças devem acompanhar o seu tempo, mas é importante que tenham contato com uma variedade de brin-quedos e dominem dife-rentes linguagens.O professor ainda afirma que brincar é coisa séria e que todas as ações estão relacionadas aos aspec-tos de desenvolvimento no campo cultural, físico, emocional, cognitivo e so-cial da criança.As brincadeiras, sejam elas competitivas ou não, contribuem para que a criança desenvolva suas habilidades e ca-pacidades físicas de modo geral. A criança que brinca tem mais facilidade de lidar com os desafios do cotidiano, que refletem na fase adulta. “Quando o ser humano tem possibilidades de desenvolver todos estes aspectos de forma lúdica, são bem maiores suas chan-ces de ser uma pessoa feliz. Esse tema é muito importante na vida da escola e do aluno. Os pais ou responsáveis não devem perder a oportunidade de brincar com seus filhos, pois todo ser que brinca oportunamente, aprimora suas vitórias

Eduardo, Leonardo e Matheus (5º A) com os iô-iôs

Victor (4º A) exibe o jogo de bola com ventosa

Alissa (2º A) e os fantoches de dedo

Gustavo (5º A) mostra o diabolô

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É sério

A responsabilidade de cuidar do planeta é de todos nós. Considerando que existem muitas maneiras de ajudar a Terra de forma sustentável, ou seja, causando o mínimo de impacto ao equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas, você já imagi-nou um aquecedor solar feito com materiais que normalmente vão para o lixo?Primeiro, vamos entender o que é um aquecedor solar e para que serve.O aquecimento solar, como o nome diz, utiliza a energia do sol para o aquecimen-to da água, sem precisar usar a eletrici-dade, resultando numa economia significativa. O sistema possui um re-servatório térmico que armazena toda a água aquecida, essa que pos-teriormente vai encher a piscina ou passar pelo chuveiro e torneiras. No entanto, normalmente o aquecedor solar tem um custo alto e seu material é composto por materiais como cobre, alumínio ou aço inox e vidro.Porém, existe uma saída bem interessante que pode ser feita nas residências ou escolas. De acordo com o engenheiro civil, Roberto

Matsushima, pai dos alunos Érika e Eduar-do Matsushi-ma do colégio Bela Alvorada, podemos uti-lizar materiais como caixas tetra pak, gar-rafas pets e isopor para a confecção de um aquecedor solar com um custo mais re-duzido e sem desculpa para não colaborar

com a preservação do meio ambiente.O engenheiro nos explica que pesquisan-do sobre uma forma sustentável e barata para desenvolver um aquecedor, percebeu que já havia um projeto parecido com sua ideia. Mesmo assim resolveu desenvolver um protótipo do aquecedor sustentável.Basicamente o tetra pak funciona como uma placa que vai aquecer a água e as garrafas são para conservar o calor. “Num país como o Brasil, temos aproveitamen-to solar em torno de 75%, ou seja, 250 dias no ano são ensolarados. Isso é energia gratuita. Por isso, ao invés de gastar eletri-cidade no banho, aproveita-se o sol para ter água quente”, diz. O engenheiro ilustra que uma pessoa gasta em torno de 40 a 50 litros de água por dia, sendo assim o ideal é ter um tetra pak e uma garrafa pet para cada litro de água que vai aquecer. A temperatura pode chegar até 65º C e

Banho quentinho e ensolarado

para isso é necessário fazer uma proteção no reservatório com isopor ou mesmo sa-quinho plástico com serragem para manter a temperatura da água que foi aquecida durante o dia, para um banho, por exem-plo, à noite. Logicamente que em períodos chuvosos e sem sol não é possível utilizar o aquecedor, mas mesmo assim ainda é vantajoso.De acordo com o engenheiro, a proposta é despertar o interesse para que pessoas fabriquem o aquecedor em casa. “A cai-xa reservatório toda residência possui e o restante do material é só guardar. O único investimento é com o material de PVC de meia polegada”. O interesse do engenheiro é divulgar essa proposta nas escolas para que seja dissipada essa ideia de economia por um custo/bene-fício bastante proveitoso e ainda envolvendo todos no processo de confecção.

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Patrícia Alessandra de Oliveira AbreuAssessora e Consultora Ambiental,

mãe dos alunos Gabriela e Vitor

Atualmente é muito comum ouvir sobre a importância da Educação Ambiental, que significa despertar em toda nossa socie-dade a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Desse modo, meio ambiente, apesar de ter uma gama de significados, em sua essência, representa o lugar onde estamos ou o lugar em que vivemos, ou seja, todos nós fazemos par-te da natureza, então cabe a cada um de nós a responsabilidade de cuidar bem des-se planeta maravilhoso em que vivemos e

necessitamos para usufruto sustentável da atual e das futuras gerações.A partir desse pensamento, podemos transformá-lo em atitudes concretas, isto é, praticar a coleta seletiva em nossas casas e doar o material para as cooperativas de reciclagem, fazer o uso racional da água e da energia elétrica, consumir os bens de produção de forma sustentável, enfim, inú-meras são as práticas individuais que cole-tivamente produzem um gigantesco efeito positivo em prol do meio ambiente. E o reflexo é para todo planeta.Se cada um fizer sua parte o mundo será muito melhor.

Por um mundo melhor

No dia 1 de junho, o colégio proporcio-nou atividades voltadas à Semana do Meio Ambiente, que é comemorado em 5 de junho. Como homenagem à data, os alunos le-varam para casa uma mudinha de planta enviada pela Secretaria de Meio Ambiente de Votorantim.

Dia do Meio Ambiente

Ao lado, os alunos Vinícius (Jd IIA), Maria Clara (Jd IIB), João Vitor e Júlia (Jd IIA) e acima Yasmim (Jd IB)

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Com saborCom sabor

Soja, o grão da saúdeSaborear a culinária vegetariana conhecida pelos pratos coloridos, compostos com recursos que a terra oferece e sabores re-cheados de saúde, é começar a refeição pelos olhos.Evidentemente, essa culinária não se re-sume a vegetais, frutas e legumes. Nela também inclui o que pode ser considerado o seu ingrediente principal, a soja. Cultivada há mais de cinco mil anos na China, no Japão e na Coréia, a soja só foi valorizada por outras culturas no final do último século. “Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor de soja no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos”, conta Francis Lai, chef de cozinha do restaurante Laranja Melhor, no centro de Sorocaba. Lai, explica que existe uma diversidade de alimentos que podem ser feitos à base de soja, planta pertencente à família das legu-minosas, ou seja, do feijão, lentilha, grão de bico, ervilha. Ela ainda destaca-se por ser rica em proteínas, fibras e algumas vi-

taminas, minerais e por ter baixo teor de gordura. Para Lai, consumir em

média 25g de soja diariamente é o suficiente para evitar doen-

ças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e para o

organismo feminino,

pode beneficiar contra os sintomas da menopausa. O chef de cozinha que também ministra cursos para a divulgação da importância da soja para a saúde, conta que existe mais de 100 tipos desse grão que podem ser transformados em frango, bife, hambúr-guer e peixe.

Aqui algumas dicas do chef sobre a soja:

As pessoas que possuem o hábito de con-sumir carne podem se tornar vegetarianos sem nenhuma deficiência para o organ-ismo?O que se comenta é em relação à falta da vitamina B12, encontrada na proteína ani-mal, fundamental na produção de hemácias e na manutenção do sistema nervoso. No entanto, as fontes de B12 incluem cereais enriquecidos, leite de soja enriquecido, beterraba, feijão, arroz integral, castanha, entre outros. É importante lembrar que a dose necessária para o organismo é peque-na e a deficiência é rara.

E com relação ao paladar das pessoas acostumadas com carne animal?Não vejo problema, pois o que define o sabor dos alimentos a base de soja são os temperos e essências utilizadas no preparo do prato, que contribuem para a aceitação do paladar, mesmo daqueles acostumados com carne animal.

É comum associar a dieta vegetariana a sinônimo de falta de vigor para o organ-ismo? Desde que se mantenha uma dieta equili-brada com variedade de verduras e le-gumes, isso não ocorrerá. Uma pessoa que consome carne também pode se sentir fraca se não seguir uma dieta equilibrada com os demais alimentos. Independente da dieta seguida recomenda-se fazer pratos coloridos para obter o equilíbrio necessário para o organismo.

Quais as restrições quanto a crianças con-sumirem pratos a base de soja?Não existem restrições.

Todas as pessoas podem consumir soja?Não é recomendada para aqueles que pos-suem algum tipo de alergia a soja, amen-doim ou trigo.

Quais são os outros alimentos derivados da soja?Farinha de soja (kinako), tofu (queijo de soja), leite de soja, a proteína texturizada (PTS ou “carne” de soja), missô, óleo de soja, sucos, molho shoyo, entre outros.

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Receita de Almôndegas de Carne de Soja

Ingredientes:Carne de soja (100g)2 conchas de farinha de trigo2 conchas de polvilho doce2 ovosÁgua (100 ml)

Modo de preparo: Deixe a carne de soja de molho em água morna por 15 minutos, em seguida espre-ma o excesso de água da soja e desfarele.Em uma outra vasilha misture todos os ingredientes até ficarem homogêneos e

acrescente a soja desfarelada. Mexa bem.Por último coloque os temperos sal, manjericão, shoyo, catchup e uma pitada de açúcar.Monte as bolinhas de almôndegas. A sugestão é colocar em banho-maria por 20 minutos ou fritá-las. Faça o molho de tomate como de cos-tume e jogo sobre as almôndegas, Sirva com arroz e salada de sua preferência. Bom apetite!

Rende duas porções

Receita: Francis Lai - Restaurante Laranja Melhor

Atrativos e apetitosos, frituras, hambúr-gueres, sorvetes são, na maioria das ve-zes, as preferências das crianças e ado-lescentes. Por isso é comum em muitas famílias a dificuldade de introduzir alguns alimentos, principalmente os saudáveis, no cardápio de seus filhos. Para ajudar nessa tarefa, o Colégio Bela Alvorada, adotou sob a orientação da nutricionista Mariana Fonseca de Lima, o Projeto “Educação Nutricional e Arte Culinária”.Assim, como parte do projeto, no dia 01/06/2009 foi rea-lizada uma feira livre no colégio, para os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais, em que profissionais da área montaram bancas com produtos diversificados e os colocaram à venda, como forma também de aprendizado do uso do sistema mone-tário. Além disso, a proposta do projeto

Olha a verdura fresquinha!

é estimular a vivência das crianças em um espaço social de grande importância para a nossa cultura que é a “Feira Livre” e am-pliar o contato com alimentos naturais e saudáveis, incentivando-as a experimenta-rem novos sabores.

Acima, as alunas Júlia e Renata (5º A) e ao lado

Samuel (5º A)

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Pequenos Prodígios

Desde pequeno ele sempre gostou mui-to de bola. Começou na escolinha do Corinthians aos seis anos e nunca mais parou de jogar. Gabriel Nogueira Ferraz está cada vez mais perto do sonho de muitos garo-tos da sua idade, ser jogador de fute-bol profissional. Aos 12 anos, Gabriel faz parte do time da Ponte Preta, em Campinas, na categoria sub-13 e já pla-

neja seguir carreira nos campos. Quando en-trou na equipe, em 2008, o Campeonato Paulista já estava em andamento e com a camisa 10 foi o segundo artilheiro, com 13 gols. A família sem-pre deu apoio, pois per-cebeu que ele já estava construindo seu futuro, apesar de ser uma despe-sa grande e depender de bastante tempo livre para levá-lo aos treinos três

vezes por semana. “Teve uma época em que ele jogava todos os dias, mas nunca teve dificuldade na es-cola. Foi aluno destaque no segundo ano estudando no Colégio Bela Alvorada”, co-menta a mãe Sônia. Neste ano, Gabriel está na fase só de trei-nos, mas em 2010 espera entrar em cam-po “pra valer”. “Torço para o Corinthians, mas desde que eu jogue bola pode ser em qualquer time”.

De olho nos talentos

“Cada homem traz consigo, ao nascer, um talento especial.” (Ralph Waldo Emerson)

Além dos componentes curriculares da escola, se sobra tempo e talento para algo mais, aqui vale a dica para dedicar-se. Mas o intuito deste alerta não é a fama e nem tão pouco o sucesso financeiro. Antes mesmo disso vem a realização pessoal.

Alguns pais depositam nos filhos a espe-rança de conclusão de um sonho não al-cançado em sua própria infância ou ado-lescência. Mas aqui fica outro alerta: cada um segue o seu próprio caminho.Sobretudo, vozes do povo revelam que “filho de peixe, peixinho é”. Portanto, se o talento é mesmo genético, esbanja expe-riência de alguém na família com conheci-mento na área. Uma boa vantagem.E no Colégio Bela Alvorada não é difícil

encontrar esses talentos, sejam eles “sanguíneos” ou “expontâneos”. Aliás, complicado também é selecionar ape-nas três dessas figuras especiais para essa edição.Gabriel, Marcos e Giovanna represen-tam os muitos dons que por vezes ad-miramos ou até mesmo presenciamos. Conheça um pouco da rotina e esforço deles:

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A música também faz parte da rotina de Giovanna Alves Ramos, mas dessa vez a melodia é só pano de fundo para os pas-sos de dança. Bailarina desde os três anos, agora aos oito, também faz aulas de jazz e sapateado. A mãe Viviane é a primeira a incentivar e não precisa nem se preocupar em ajudá-la a se arrumar. “Ela mesma faz o coque, ajeita a roupa, faz a maquiagem e tem muita responsabilidade com os ho-rários”.Todos os anos lá está Giovanna “saltitan-do” nos festivais da academia. E em casa também não é diferente: “Ela sempre teve habilidade corporal e vive dançando em frente ao espelho”, comenta a mãe.Os sonhos ainda estão começando a aflo-

rar, mas no que depender de sua vontade, Giovanna seguirá seu caminho de sapati-lhas. “Eu gosto muito e não quero parar de dançar. Eu acho que ajuda a manter o corpo e a postura”.

As primeiras notas começaram a soar aos seis anos. Um instrumento delicado, que requer gosto e dedicação. Marcos Pereira dos Santos Júnior, 12 anos, é fã de rap, mas na carreira musical optou pelo estilo clássico, mais especificamente o violino. A mãe Simone foi quem apresentou o instrumento ao filho. “Ele faz nata-ção, joga futebol e às quartas-feiras eu o trago do colégio para as aulas de música. Ele vem almoçando no carro, então isso já mostra o esforço e a vontade dele”. “O Marcos teve um desenvolvimento muito significativo desde que come-çou nas aulas de música”, comenta o professor de violino Éber Mateus dos Santos. Segundo ele, uma crian-ça pode começar a aprender a partir dos três anos, mas os pais precisam incentivar o estudo em casa. “Eu gos-taria que isso gerasse uma profissão, mas ele ainda não pensa nisso. A gente sabe que a música tem que vir da alma”, afirma a mãe Simone. E enquanto estuda violino, Marcos ainda conseguiu unir outro gosto: “Uma das mú-sicas que mais gosto de tocar é o hino do Corinthians”.

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Garimpando

Viajar é sempre uma aventura e pode ser ainda melhor quando os pais não estão por perto. Não importa o destino, seja um parque aquático, um resort ou uma praia, a bagagem com certeza vem cheia de ex-periências.Mas qual a idade certa para viajar sem os pais? De acordo com a gerente da Agência Bem Brasil Turismo, Lourdes Toni, a partir dos seis anos é possível fazer passeios fe-chados como zoológicos ou parques com grupos escolares acompanhados por moni-tores da escola e da agência.No entanto, Lourdes comenta que para cada faixa etária são direcionados pacotes de passeios que se diferenciam na ques-tão de tempo de viagem e destino. Para os adolescentes, por exemplo, além dos par-ques aquáticos e hotéis fazenda, existem os acampamentos como opção de mais tempo de duração da excursão.

No caso da agência, existe todo um tra-balho de base que prepara os pais e as crianças, estabelecendo o planejamento da viagem, com as regras, permissões e possíveis punições, para que nada fuja do controle. Conta também com moni-tores que acompanham as viagens para preservar a segurança do grupo.Diva Santiago, guia turístico da agência e avó do aluno Gabriel Genesco, co-menta que além do respaldo da agên-cia, os próprios parques que recebem esses grupos possuem monitores espe-cializados para garantir a segurança. Conhecer lugares novos é fundamental para o aprendizado. Assim, viajar é di-versão na certa e também colabora para a sociabilização, além de despertar nas crianças a questão da disciplina, pois aprendem sobre regras e limites.

Uma dica Aqueles que querem escolher um passeio para as crianças, podem ter a opção certa com o guia “Fuja de Casa com as Crianças”, da Publifolha. O livro apresenta diversas atrações para crianças que podem ser visitadas a até 250 quilômetros da cidade de São Paulo. O guia separa as atrações por faixa etária (de dois a três anos, de três a cinco anos, de cinco a seis anos, de sete a oito anos, de nove a dez anos e mais de dez), oferecendo serviços e mapas de localização.

Malas prontas e pé na estrada

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Karen Cristiane Corbalan B. Vieiramãe da aluna Bruna

Tomei a liberdade de me manifestar sobre esse assunto, pois acho importante que possamos mostrar aos nossos filhos o por-quê de determinadas escolhas, como o mo-mento da seleção das mochilas escolares.Quando a Bruna foi pela primeira vez à es-cola (aos dois anos) a minha grande preocu-pação foi exatamente qual mochila escolher, por se tratar de uma criança tão pequena naquela época. Infelizmente, alguns vende-dores de loja não tem todo esse conheci-mento para orientar os pais e geralmente nos oferecem o modelo mais caro e que não é saudável para a saúde física das nos-sas crianças.Hoje, temos vários modelos com rodinhas, sem rodinhas e mochilas que funcionam

como maxibolsas.A Bruna felizmente teve duas mochilas. Uma dos dois aos cinco anos e agora des-de os seis anos está utilizando a mesma. É ideal, com rodinhas e de fácil manuseio e acomodação dos materiais.Mas, daqui a alguns anos, quando chegarem na fase da adolescência, provavelmente não vão querer fazer uso desse tipo de mochila por acharem infantilizadas.Por isso, achei interessante começar um trabalho de conscientização das crianças desde pequenas para ter em mente que nem sempre o que é modismo, que é acei-to no grupo social e escolar que vivem, é modelo ideal a ser seguido, podendo gerar malefícios à saúde física que podem com-prometer a coluna vertebral, postura, arti-culações e rupturas de tendões, etc.

De olho na postura!

O Projeto Núcleo de Teatro e Contadores de histórias do Colégio Bela Alvorada, dirigi-do pelo artista plástico Adriano Gianolla tem como objetivo, por meio de exercícios cênicos, jogos teatrais e leitura de textos, desenvolver a expressividade, valorizar a cultura popular bra-sileira e descobrir jovens talentos.Atualmente, o projeto conta com 12 alunos e de acordo com Gianolla, é um grupo que realmente está disposto a trabalhar e produ-zir. Em breve será lançado um CD de his-tórias, produzido por eles, com sonoplas-tia e interpretações de voz. “Sou suspeito em falar, mas ficou muito bom, os alunos vem me surpreendendo”, celebra Gianolla. Mais informações no blog: belaalvoradagrupoteatral.blogspot.com/

Grupo Teatral Bela Alvorada

*Texto enviado em resposta ao professor De-nilson, que abordou o assunto “postura” em suas aulas de Educação Física no Colégio Bela Alvorada, resultando em uma pesquisa sobre doenças da coluna vertebral.

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Especial

Abrangendo uma parcela significativa do continente, o Brasil é um país com caracterís-ticas especiais. Os hábitos, costumes, a mú-sica, natureza, os habitantes são parte dessa nação formada por diversidades culturais. O Brasil é também o país do verde, do amarelo, do azul, do branco, é o país das cores. No mês de setembro é comemorada sua In-dependência, um dos fatos históricos mais importantes de sua trajetória. O ano de 1822, marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. E como uma das formas de representar um país é a sua bandeira, vamos conhecer um pouco mais da história da criação da ban-deira nacional brasileira.Com a Proclamação da República, em no-vembro de 1889, marechal Deodoro da Fonseca declarou que o Brasil deixava de ser um reino e passou a ser uma República.Surgiu então, a necessidade da criação de uma nova bandeira. A provisória, criada pelo advogado Ruy Barbosa, era bastante semelhante à bandeira estadunidense, fato que fez com que o marechal Deodoro ve-tasse o desenho.O projeto de nossa atual bandeira foi ide-alizado por Teixeira Mendes, com a co-laboração de Miguel Lemos. O professor

Manuel Pereira Reis foi o responsável pela organização das estrelas em nossa bandei-ra, e o desenho foi executado por Décio Villares. É usada desde 19 de novembro de 1889, formada por um retângulo ver-de, que simboliza as matas do país, tendo

Pátria nossa

inscrito um losango amarelo, que lembra a riqueza mineral. No centro possui uma es-fera azul, simbolizando o céu e contendo 27 estrelas, que representam os estados nacionais e o Distrito Federal. Na primeira versão havia 21 estrelas, segundo a dispo-

sição astronômica do céu o Rio de Janeiro, visto às 8h30 do dia da proclamação.

Cantando o hinoNo colégio Bela Alvorada, os hinos nacional e municipal são cantados todas as sextas-feiras, antes do iní-cio das aulas e é aberto à participa-ção dos pais.

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As divisões da bandeira

No dia 24 de novembro de 1889 foi pu-blicado no Diário Oficial, um documento de Teixeira Mendes explicando a criação da bandeira. Esse documento chamado "Apre-ciação Filosófica" serve de base para qual-quer análise que se faça sobre nossa atual bandeira. Para facilitar a análise desses ele-mentos, dividiremos em cinco partes:

1. Retângulo e losango: Teixeira Men-des deixa claro o motivo da permanência do retângulo e do losango: "...o símbolo nacional devia manter tudo o que pudes-se ser conservado do antigo, de modo a despertar nossa alma para o mais ardente culto pela memória de nossos avós."

2. Esfera: com as inovações da Bandeira Republicana, a esfera celeste azul repre-senta o céu. Segundo o próprio Teixeira Mendes, esse símbolo "...lembra natural-mente a fase do Brasil-Colônia nas cores azul e branca que matizam a esfera, ao mesmo tempo que esta recorda o período do Brasil-Reino, por trazer à memória a esfera armilar."

3. Faixa: a esfera celeste azul citada acima, é "...atravessada por uma zona branca, em sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita...", assim, com essa descri-ção podemos ver que a faixa dá ao círculo a perspectiva de um esfera. Essa zona branca é uma idealização da linha zodiacal.

4. Legenda: escrita na cor verde, a legen-da "Ordem e Progresso" é um resumo do lema de Augusto Comte, criador do Posi-tivismo, do qual Teixeira Mendes era adep-to. O lema em sua forma completa é: "O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim".

5. Estrelas: "Era preciso figurar um céu idealizado, isto é, compor uma imagem que em nossa mente evocasse o aspecto do nosso céu...", por isso, não devemos ver nessa bandeira o céu como ele real-mente se apresenta. As 21 estrelas (atu-

almente 27) mostram o aspecto do céu do Rio de Janeiro nas primeiras horas da manhã do dia 15 de novembro de 1889 e representam os Estados e o Município Neutro do Brasil.

Porém, com a criação de novos estados no país, se estabeleceu uma dúvida: continua-ria a correspondência? Conforme a Lei nú-mero 5.700, de 1º de setembro de 1971, essa correlação não existiria mais.

No entanto, outra lei número 8.421, de 11 de maio de 1992, retificou a anterior, pelo seguinte comunicado: a Bandeira Nacional deve ser atualizada sempre que algum Es-tado da Federação for criado ou extinto; os novos Estados serão representados por novas estrelas, a serem incluídas, sem que afete a disposição estética original do de-senho da primeira Bandeira Republicana.

Nessa lei de 1992 consta ainda um ane-xo, trazendo uma lista dos estados e sua respectiva relação com as estrelas. A infor-

As CoresVocê sabe os significados das cores da Bandeira do Brasil?O verde simboliza as matas e flores-tas;O Amarelo representa o ouro e as ri-quezas; O Azul faz referência ao céu;E o Branco a paz.

mação, portanto, de que essa correspon-dência estelar não existiria mais, deve ter se tratado de um erro de interpretação da lei de 1971.

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Bela Alvorada

Uma estrutura planejada

O prédio amarelo, destinado a Educação Infantil, passa a ideia de continuidade da própria casa, pois a criança precisa se sentir acolhida

como no próprio lar.

Com espaços permeáveis, trans-parentes e de convivência, o prédio verde

destinado ao Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º), possui formas puras. De acordo com a

arquiteta, a cor verde foi trabalhada de forma lúdica e alegre devido a faixa etária que atenderia. “Aproveitei para inserir um paisagismo que se integrasse ao todo, com fácil acesso aos prédios existentes”. A praça é o grande charme de toda a construção. Um local com

piso diferenciado, sombra da árvore e bancos para aproveitar o espaço rodeado de paisa-

gismo, arte e inspiração.

A proposta pedagógica sóciointeracionista adotada pelo colégio, norteou a concep-ção arquitetônica que atende diferentes faixas etárias.Sendo assim toda a estrutura física do co-légio, com exceção do prédio amarelo, foi projetada pela arquiteta Renata Rojo com apoio do setor pedagógico e do mante-nedor, respeitando as necessidades dos alunos.As cores do colégio que fazem uma ho-menagem a Bandeira do Brasil, se dividem de acordo com as faixas etárias que cada prédio atende.

O prédio azul apresenta uma arquitetura menos lúdica preparan-

do os mais velhos para a fase seguinte. Um local que mescla a linguagem arqui-tetônica adotada nos outros prédios com

algo mais adulto. “Utilizei o concreto que imprime esta idéia do sério, e ao

mesmo tempo o azul que traria o colorido”, explica a arquiteta.

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Já o ginásio, além de ser um espaço de recreação e reunião

é também onde abriga todos os eventos relevantes do colégio.

Neste ano, a cantina do colégio foi to-talmente reestruturada para melhor atender os alunos. E ao lado, o Jardim dos Sentidos

é um espaço que possui elementos como terra e água. Um ambiente que pode ser alterado de

acordo com as aulas propostas. Tudo para a experimentação das crianças, estimulando os

sentidos através de um espaço lúdico e prazeroso.

O ENSINO

Educação Infantil (a partir de dois anos), Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais. A proposta pedagógica do material da Edu-cação Infantil foi desenvolvida a partir das mais modernas tendências educacionais com contribuições de Piaget, Vygotsky, Maria Montessori e Gardner, respeitando a nova Lei de Diretrizes e bases da Educação Infantil. Ensino Fundamental (1º ao 9 ano) é sóciointeracionista e fundamenta-se na cons-trução do conhecimento e formação de valo-res, também de acordo com a LDB. Material de apoio: Dom Bosco

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Hora do estudo

Ana Priscila A. GhiottoFonoaudióloga - CRFª 6720

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escri-ta e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.Ao contrário do que muitos pensam, a dis-lexia não é o resultado da má alfabetiza-ção, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. É uma condição hereditária com modifica-ções genéticas, apresentando ainda alte-rações no padrão neurológico. Portanto, uma criança disléxica tem algum pai, avô, tio ou primo que também é disléxico. Para melhor entender a causa da dislexia, é necessário conhecer, de forma geral, como funciona o cérebro. Diferentes partes dele exercem funções específicas. A área es-querda do cérebro, por exemplo, está mais diretamente relacionada à linguagem; nela foram identificadas três sub-áreas distintas:

a seus respectivos sons. À medida que a criança adquire a habilidade de ler com mais facilidade, outra parte de seu cérebro passa a se desenvolver. Sua função é cons-truir uma memória permanente que imediatamente reconheça pa-lavras que lhe são familiares. À medida que a criança pro-gride no aprendizado da lei-tura, esta parte do cérebro passa a dominar o proces-so e, conseqüentemente, a leitura passa a exigir menos esforço.Mas o cérebro de dis-léxicos, devido às falhas nas conexões cerebrais, não funciona desta forma. No processo de leitura, os disléxicos recorrem somente à área cerebral que processa fone-mas. A conseqüência disso é que disléxicos têm dificuldade em diferenciar fonemas de sílabas, pois sua região cerebral responsá-vel pela análise de palavras permanece ina-tiva. Suas ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de pa-lavras e, portanto, a criança disléxica não consegue reconhecer o que já tenha lido ou estudado. A leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê aparenta ser nova e desconhecida.É necessário que pais, professores e edu-cadores estejam cientes de que um alto número de crianças sofre de dislexia. Caso contrário, eles confundirão dislexia com preguiça ou má disciplina.Portanto, é importante saber identificar os sinais que indicam a dislexia. O primeiro sinal pode ser detectado quando a criança, apesar de estudar numa boa escola, tem grande dificuldade em assimilar o que é ensinado pelo professor.Mas, principalmente quando tratada, a dis-lexia, não implica em falta de sucesso no futuro. Alguns exemplos de pessoas dislé-xicas que obtiveram grande sucesso profis-sional são Thomas Edison (inventor), Tom Cruise (ator), Walt Disney (fundador dos personagens e estúdios Disney) e Agatha Christie (escritora).Felizmente, existem tratamentos que bus-

Você sabe o que é Dislexia?

cam estimular a capacidade do cérebro de relacionar letras aos sons e, posterior-mente, ao significado das palavras. Alguns pesquisadores acreditam que quanto mais cedo é tratada a dislexia, maior a chance de corrigir as falhas nas conexões cerebrais da criança. Em outras palavras, a dislexia, se tratada nos primeiros anos de vida, pode ser trabalhada por completo.

uma delas processa fonemas, outra analisa palavras e a última reconhece palavras. Es-sas três subdivisões trabalham em conjun-to, permitindo que o ser humano aprenda a ler e escrever. Uma criança aprende ao reconhecer e processar fonemas, memori-zando as letras e seus sons. Ela passa en-tão a analisar as palavras, dividindo-as em sílabas e fonemas e relacionando as letras

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O simulado que aconteceu no início do mês de junho (04/06), contou com as disciplinas de Língua Portu-guesa, Matemática, História, Geo-grafia, Ciências e Inglês. O intuito do colégio, de acordo com o prof. Diogo Bandeira de Souza, orientador dos Anos Finais e professor de Literatura e Língua Portuguesa, foi levar os alu-nos a obter contato com um Exame longo e que exige concentração mais elevada para superar o cansaço e o es-tresse diante de situações complexas apresentadas por questões de diver-sas áreas do conhecimento. Porém, o mais importante neste ponto é levar os alunos a perceberem a relação en-tre teoria (conteúdo) e o mundo na-tural (realidade). Ou seja, o conteúdo

Concentração e preparoservindo de instrumento para compreen-der a realidade. “Outro ponto fundamental diz respeito à forma como iremos, a partir dos dados numéricos obtidos, traçar no-vas estratégias de intensificação de nossa metodologia de ensino, a fim de sanar as maiores dificuldades dos alunos. Estas difi-culdades serão expostas a nós professores por meio do índice de erros cometidos pelos alunos em cada uma dessas áreas”, revela. E por último, acrescenta que o simulado é reflexo do crescimento do colégio, uma vez que a “escolinha” já demonstra ter se soli-dificado como COLÉGIO. “E por isso, deve mirar sua concepção de ensino para rumos mais abrangentes. Para o próximo simulado, o NOVO ENEM é nossa meta referencial. Só assim, prepararemos nossos alunos de modo consistente”, conclui.

Sinais de alerta

Vale lembrar: as pessoas não são apenas as dificuldades que apresen-tam. Esse é só um detalhe de uma paisagem rica, complexa e bela.

Pessoas com dislexia apresentarão dificuldade

com a linguagem e a escrita; na ortografia e na aprendizagem da leitura. Apresentarão muitas vezes:

letra feia; pouca memória de curto prazo; dificuldade para seguir indicações de caminhos e executar seqüências de tarefas complexas;

problemas para compreender textos escritos e para uma segunda língua; dificuldade com a linguagem falada, com a percepção espacial e confu-

são entre direita e esquerda.

É muito importante uma equipe multidisciplinar para diagnosticar Dislexia, formada por fonoaudió-loga, psicóloga e psicopedagoga clínica. Essa equipe deve ainda

garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando

a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista e Oftalmologista, conforme o caso.

Láis (6º A) participou do Simulado em junho

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Escrivaninha

Colégio Bela AlvoradaFone (15) 3243.6667Rua João Gugoni, 65 - Jd IcatúVotorantim - SP

www.colegiobelaalvorada.com.br

Contato

Multiplique seus f lashsSe você é fâ de fotografia, fotógrafo ama-dor ou pretende se tornar um profissional, este aqui será o seu primeiro grande passo. São mais de 40 vídeos em 22 aulas em mais 4 horas. Desde o básico, o bê-a-bá da fotografia, até técnicas avançadas de montagens e iluminação.

O início das matrículas será em outubro. Marque uma visita e venha conhecer o Bela Alvorada.As secretárias Carla Mariana e Priscila es-tão a disposição para qualquer informa-ção a respeito de valores de mensalidade e para agendamentos de pais com o obje-tivo de conhecer os espaços e a proposta pedagógica do colégio.Você será recebido pelos agentes de por-taria: Orlando, Jocelino, que também atua como chefe de serviços gerais e João Gilberto.

Venha conhecer também a Biblioteca Bela Alvorada. No segundo semestre de 2009, o colégio aumentou seu acervo e está de portas abertas para novos visitantes. Um convite à leitura e à apreciação das belas artes.

Incentivo à leitura

Apesar do curso ser em espanhol, pode-rá ser facilmente entendido por qualquer pessoa, já a narração é mostrada na prática durante o vídeo. Confira no link abaixo:www.youtube.com/watch?v=OBOMEQdNkxY

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Dicas de leitura para adolescentes:

1. O homem que calculava (Malba Taham) Editora Record - Um clássico brasileiro, já traduzido para o inglês e espanhol, man-tém o valor pedagógico comum a toda a obra de Malba Tahan, que, sem perder o clima de aventura e romance da terra das mil e uma noites, ensina matemática por meio da ficção.

2. A revolução dos bichos (George Orwell) Editora Companhia das Letras - Uma fábula sobre o poder que narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução dege-nera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos. Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 de-pois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinis-ta numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista.

3. Modesta Proposta e outros textos sa-tíricos (Jonathan Swift) Editora Unesp - O autor apresenta uma polêmica solução para o problema das crianças famintas que pe-rambulava pelas ruas da Irlanda na época. É um “mundo dos horrores”, modo pelo qual o autor convoca a todos para a liberdade de pensar “pelo avesso”, porque “o mun-do está direitinho demais para estar certo. Apesar do lapso temporal, é de uma incrível atualidade em relação à realidade mundial e, sobretudo, à brasileira.

4. As viagens de Gulliver (Jonathan Swift) Editora Companhia das Letras - Gulliver era um médico aventureiro que abandonou sua família, na Inglaterra, para desbravar novas terras. Por causa de um acidente com o na-vio, foi parar em Lilliput, uma terra de ho-menzinhos que o consideraram um gigante e onde de herói passou a ser considerado traidor. Quando chegou à Terra dos Houyh-nhnms, nova surpresa: os homens eram irra-cionais e a sociedade, composta por cavalos inteligentes e delicados.

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É festa

Arraiá do Bela Alvorada

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1. Renan e Maria Clara (Jardim IIB); 2. Ana Laura e Vítor Hugo (Jardim IA); 3. Miguel e Angélica (Jardim IIB); 4. Júlia e Noane (5º A); 5. Guilherme e Camila (2º A); 6. Ana Júlia e Sofia (4º B); 7. Sra Maura, Isabela e Sr. Fábio; 8. Maria Clara, Bárbara, Ga-briele e Emanuela; 9. Isadora e Beatriz (Maternal); 10. Equipe Bela Alvorada; 11. Mirna, Beatriz e Laryssa (9º A); 12. Marcela Massaglia (9º A); 13. Sr. Nereu, Sra Monalisa e Lauren (2º A); 14. Rafael (Maternal); 15. Ana Laura (5º B); 16. Letícia (5º B) e 17. Ihasmim (9º A)

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1.Thabata (9º A ), Thiago e Sra Rosana; 2. Júlia (Jd IIA), Sra Ana Paula e Luisa (Ma-ternal); 3. Alan (Jardim IB), Sra Aline e Júlia (7º A); 4. Marcelo e Giovanna (2º B); 5. Sra Ana Carolina e Maria Eduarda (Jardim IB); 6. Sra Letícia e Pedro (Jardim IB); 7. Sra Josiane e Guilherme (2º A); 8. Nathália (2º B) e 9. Gabriela e Júlia (2º B)

Dia das Mães

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