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JORNAL DE CAMPANHA #02 Agosto 2013 [email protected] BREVES ENTREVISTA COM... Adriano Pimpão encabeça a lista à Assembleia Municipal de Loulé. P5 Carlos Miguel , candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Boliqueime em entrevista. P6 João Justo , candidato a Presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião em entrevista. P6 Joaquim Pinto , candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Almancil em entrevista. P7 Dino d’Santiago Mandatário da Juventude P3

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Jornal de Campanha N2 da candidatura de Vítor Aleixo á Câmara Municipal de Loulé, pelo PS

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JORNAL DE CAMPANHA #02Agosto 2013

[email protected]

BREVES ENTREVISTA COM...

Adriano Pimpão encabeça a lista à Assembleia Municipal de Loulé.P5

Carlos Miguel, candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Boliqueime em entrevista.P6

João Justo, candidato a Presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião em entrevista. P6

Joaquim Pinto, candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Almancil em entrevista. P7

Dino d’SantiagoMandatário da JuventudeP3

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Jornal de Campanha #02 // Agosto 2013 Jornal de Campanha #02 // Agosto 2013

EDITORIAL

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Sóbrios nos meios, genuínos na comunicação.

Num quadro de enormes dificuldades financeiras de um elevado número de famílias e perante a grave crise económica e social com que o país e o concelho se debatem, a Direcção Política do PS Loulé e da candidatura às eleições autárquicas de 2013 teve que optar por uma estratégia de comu-nicação com os eleitores, tendo em vista a divul-gação do seu programa político e a apresentação dos seus candidatos.

Na conjuntura de pré-catástrofe social com que o concelho se debate, constituiria uma afronta in-compreensível, para a generalidade dos eleitores, a exuberância de meios utilizados na campanha eleitoral e uma ostentação ofensiva, face aos sa-crifícios que nos estão a ser impostos pelo Gover-no da direita austeritária, de que a candidatura do PSD é uma réplica à escala local.

Não dispondo, nem pretendendo mobilizar recur-sos financeiros para além do estrictamente ne-cessário, a Direcção da Candidatura adoptou uma estratégia de comunicação que primará pela so-briedade de meios e pela genuinidade da comu-nicação.

À jactância de um mega jantar emoldurado por uma multidão de comensais promovido pela candidatura do PSD, contrapusemos o contac-to pessoal com as pessoas e com as instituições, partilhando as suas dificuldades reais e as espec-tativas de uma mudança nas políticas municipais. À dimensão faraónica e à profusão de outdors pu-blicitando candidatos aparentes, reduzimos para um terço os meios utilizados, cientes de que os louletanos saberão entender que este é o tempo próprio para mudar, mudando também na atitude e na estratégia de comunicação.

A par deste jornal de campanha e de outros meios igualmente modestos, continuaremos a privilegiar o contacto directo com os eleitores, divulgando as propostas e estabelecendo os compromissos po-líticos adequados aos tempos que vivemos, sem perder de vista o capital de esperança que muitos depositam numa mudança de políticos e de polí-ticas.

Os Louletanos exigem uma mudança. Nós sere-mos a mudança. Assim o entendam os louleta-nos.

Vítor FariaPresidente da Comissão Política do PS Loulé

ABDICAR DA CULTURA É ABDICAR DE NÓS PRÓPRIOS

Aquilo que nos distingue de outras sociedades será sempre a cultura. Sem ela, não somos nada! Um povo sem cultura é um povo alienado, dominado sem identidade sem raízes, sem argumento, sem alma e facilmente domi-nado por outros povos. A cultura eterniza uma sociedade tornando-a mais resistente, projecta-a para o futuro com base na sua história. A cultura é mais importante que o “pão de cada dia”, sem ela nunca saberemos produzi-lo, limitamo-nos apenas a adquiri-lo. E, se um dia mais tarde alguém se lembrar daquela comunidade, daquela gente, daquele lugar, daquela pessoa foi porque deixou algo para a cultura: uma tradição, um estilo arquitectó-nico, uma música, uma pintura, uma dança, um livro, etc. Transforman-do uma sociedade através da cultura abrimos a mente, tornamo-nos seres pensantes e tornamo-nos livres, na verdadeira essência da palavra. Abdicar dela é abdicar de nos próprios.

Neste contexto, é de extrema importância repensar novas estratégias para a cultura concelhia.A política municipal deve promover a vocação mobiliza-dora da cultura e do conhecimento, facilitando a actividade criativa , dispo-nibilizando espaços e equipamentos aos criadores, ajudando a criar novos públicos e contribuindo para uma vida urbana diversa e dinâmica. O investi-mento na actividade cultural para a infância e a juventude, como via para a criação de novos públicos e para a promoção da cidadania deverá constituir um desígnio das novas políticas municipais.

No domínio da gestão dos meios e equipamentos municipais, deve promo-ver-se o aumento da eficiência, procurando captar-se mais recursos e elimi-nar desperdícios, de modo a canalizá-los para a criação e fruição cultural, instituindo o funcionamento de um centro de recursos partilhados de apoio aos artistas, fomentando, sobretudo, indivíduos criadores, em vez de indiví-duos apenas consumidores.

Conservar e divulgar o património cultural material e imaterial concelhio, por forma a que este imenso espólio não caia no esquecimento, nem seja relegado para um lugar periférico.

Relativamente à promoção, esta deve ser concertada em conjunto com to-dos os agentes culturais, através de dinamizadores culturais que farão a ponte entre a autarquia e as colectividades culturais e , por conseguinte, partilhada de forma mais eficaz, junto das comunidades locais, sem nunca esquecer o sector turístico, muito importante para a economia local.

A adopção de uma política cultural vocacionada para a criatividade consti-tuirá garantia de que o concelho de Loulé será, a médio prazo, um concelho mais cultural, no qual as mais variadas áreas artísticas terão espaço e tempo para crescer e produzir. Caso contrário, “Loulé” não passará de um simples “palco temporário”, meramente consumista de produtos importados quando pode ser também um espaço de produção, por excelência.

Grupo de Trabalho Temático da Cultura

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Jornal de Campanha #02 // Agosto 2013 Jornal de Campanha #02 // Agosto 2013

Dino, sabendo que és uma referência para os jovens um pouco por todo o país pelo teu talento e sucesso no mundo da música, o que é que te levou a apoiar o Vítor Aleixo como candidato à presidência da Câmara Municipal de Loulé e a aceitar o seu convi-te para Mandatário da Juventude?

Tudo o que de bom acontece na minha vida tem grande influência dos amigos e companheiros que me rodeiam, tentei sempre aprender com os melhores para um dia chegar perto do meu melhor...O sr.Vitor Aleixo, é um amigo que está presente na minha vida há já doze anos, é um homem que sempre admirei pela sua cultura e inteligência, um ser humano que sempre gostou da aculturação e da troca de ideias entre cultu-ras diferentes, fala da política com amor e paixão como eu falo de música e esse foi o grande im-pulso para eu ter aceite tão grande responsabili-dade de representar os jovens do meu concelho na sua candidatura.

Que vantagens achas que a candidatura do Vítor Aleixo trará para o nosso concelho e quais as mudanças que consideras ser as mais urgentes?

Confio no seu sentido de justiça para com o pró-ximo e considero-o um líder digno. As pessoas precisam de acreditar que ainda há esperança num futuro melhor e ele transmite-nos essa es-perança. Como a minha vida está tão ligada à cultura, ob-viamente que me preocupo muito com essa área que é tão pouco valorizada no nosso país. As mi-nhas origens são de Cabo Verde,arquipélago que conseguiu fazer da sua riqueza cultural não só uma marca de prestígio mundial mas também uma fonte de rendimento económico de grande importância para o país. O que aqui vejo no nosso concelho de Loulé é uma enorme riqueza de jovens talentos, em va-rias áreas culturais e desportivas, que são ho-menageados lá fora mas que não têm o reco-nhecimento merecido em sua casa. É bom saber que temos uma campeã mundial de capoeira, vários prémios conquistados em bmx, natação, ginástica, na música, surf, pintura, cinema etc. e acontece que as personagens principais são ho-menageadas lá fora mas não têm aqui o reco-

Entrevista com Dino d’Santiago - Mandatário da Juventude

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nhecimento merecido. Eu acredito que o sr. Vítor Aleixo, que está ligado e tem grande paixão pela nossa cultura e desporto, tudo fará para que os jovens do concelho de Loulé sejam ainda mais valorizados e reconhecidos, tanto a nível local e nacional como até internacional! Pensas que o facto de algumas das gran-des figuras das artes do nosso concelho (de onde se destacam a tua pessoa, o cantor Nuno Guerreiro e a escritora Lídia Jorge) es-tarem todas do lado do Vítor, poderá sim-bolizar uma esperança renovada face à for-ma em como a cultura tem sido gerida na nossa edilidade?

Penso que sim. São apoios muito importantes e eu confio que este momento seja, sem dúvida, um ponto de viragem...não culpo ninguém pelo estado em que a cultura do nosso país se en-

“Os jovens deverão ir votar porque o voto, além de um dever, constitui um direito de cada um de nós a escolher os nossos governantes e as políticas que achamos mais justas e necessárias.”

Dino d’Santiago

contra, mas agradeço todos os dias àqueles que conseguem vencer contra todas as expectativas e elevam o nosso país em todos os cantos do Mun-do. Sinto que com Vítor Aleixo a cultura terá um espaço próprio que marcará a vida do nosso con-celho. Confio absolutamente na integridade da sua candidatura e principalmente na honestidade das suas escolhas! 

É inquestionável que esta candidatura está a mobilizar e a unir imensos jovens do con-celho. Enquanto Mandatário da Juventude, que mensagem gostarias de  deixar para eles?

Pela primeira vez sinto que existe uma real mani-festação e vontade dos jovens em quererem que a sua voz não se desvaneça no vazio e no esque-cimento. A maior mensagem que posso deixar é a de liberdade de expressão e muita fé nos sonhos de cada um. Não fiquemos parados à espera dos resultados, corramos em busca deles! Os jovens deverão ir votar porque o voto, além de um dever, constitui um direito de cada um de nós a escolher os nossos governantes e as políticas que achamos mais justas e necessárias.

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ROTEIRO DO DESPORTO - CULTURA - ASSOCIATIVISMO

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Associação Cultural de Boliqueime Associação Dinamika ATAL - Associação dos Trabalhadores Autárquicos de Loulé

Banda da Sociedade Filarmónica Artistas de Minerva Casa da Cultura de Loulé

Clube Desportivo e Recreativo Quarteirense Louletano Desportos Clube

CDQ - Centro Desportivo de Quarteira Clube de Basquete de Quarteira TUBARÕES

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LISTA CANDIDATA À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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ADRIANO PIMPÃOEconomista - 64 Anos

Nasceu em Lisboa a 25 de Agosto de 1948 mas há muito que elegeu o concelho de Loulé para residir. É licenciado em Finanças pelo ISEG da Universidade Técnica de Lis-boa e Doutorado em Economia pela mesma Universidade. Ex-reitor da Universidade do Algarve e ex-Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas , foi secretário de Estado do Desenvolvimento Regional nos governos de António Guterres. Presidiu à Comissão organizadora do 2º Congresso nacional da ordem dos Economistas da qual é membro e foi Presidente do Banco Alimentar contra a Fome no Algarve . É professor catedrático na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e Membro do Conselho Económico e Social.

Maria Helena BaptistaInspetora Min.Educação68 anos

Victor FariaJurista63 anos

Calçada CorreiaEconomista63 anos

Fátima CatarinaChefe de Equipa de I&D53 anos

Carlos CostaTécnico Inst. Eléctricas52 anos

Carlos CarmoTécnico Pré-Impressão37 anos

Sónia Santos NevesDir. de Restaurante35 anos

Fernando SantosEconomista63 anos

Hermes AlbertoGestor de Empresas62 anos

Heloísa MadeiraAdvogada39 anos

Ricardo TomásFormador37 anos

Vítor Cristiano FerreiraAdvogado40 anos

Rebeca MartinsEst. Ensino Superior24 anos

Luís MealhaEngenheiro Civil50 anos

Orlando Manuel Baptista

Realizador de TV36 anos

Rosana DurãoProf. Ensino Superior42 anos

Fernando MarquesEng. de Máquinas59 anos

João PedrosoArquitecto52 anos

Lúcia PalmaAdvogada37 anos

Miguel PinguinhaContabilista40 anos

Dinarte BrásFuncionário Público43 anos

Neuza GavaiaAdvogada36 anos

Miguel FernandesMediador Imobiliário44 anos

Fábio NobreEscritor25 anos

Sara ZorrinhaEnfermeira46 anos

João PintoEconomista40 anos

José AvelinoFuncionário Público42 anos

Jorge Aleixo RamosJurista41 anos

Luís MendesFuncionário Público42 anos

Susana PalmaEmp. de Escritório41 anos

Miguel BritoContabilista40 anos

João Pedro CaliçoRecepcionista39 anos

Dora OlivalFuncionária Pública59 anos

Eduardo MessiasReformado59 anos

Sandra SantosContabilista37 anos

António ClarezaFuncionário Público65 anos

Dionísio ViegasReformado66 anos

Andreia BernardoEmpregada de Mesa25 anos

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Jornal de Campanha #02 // Agosto 2013 Jornal de Campanha #02 // Agosto 2013

ENTREVISTA

ENTREVISTA

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João Justo

Candidato à Junta de Freguesia de

São Sebastião

Tendo em conta todo o contexto na-cional e, por conseguinte, o panora-ma local, em que aspetos é que con-sidera a sua candidatura como uma alternativa viável relativamente ao que tem sido feito nos últimos anos na freguesia de S. Sebastião?

A nossa candidatura tem a noção clara das dificuldades, porque os tempos que aí vêm são diferentes daqueles que tiveram lugar no pas-sado recente. Será com empenho, uma energia renovada, a confian-ça de que este será o momento de investir nas pessoas e a certeza do muito que está por fazer, que enca-raremos estas eleições. É urgente apoiar as pessoas com diminutos rendimentos ou com dificuldades para manter a educação dos filhos, urgente também atuar em outras áreas sociais, para minorar as conse-quências do desemprego e garantir a defesa dos direitos dos cidadãos, da vida das famílias e dos idosos, que estão a ser “cercados” de to-dos os lados pelos cortes cegos nas reformas, em termos de apoio aos familiares mais novos pela falta de segurança, de que são as principais vitimas e em termos de austeridade. A austeridade não é a solução nem para o mercado de trabalho, nem para a criação de postos de trabalho e de dinamização da atividade eco-nómica.

Certamente que os próximos tem-pos se adivinham de grande dificul-dade para uma parte substancial da comunidade. Você e a sua equipa sentem-se preparados para todos os desafios que terão de enfrentar, caso vençam?

A   situação de grande dificuldade, em que a generalidade da popula-ção se encontra, vai obrigar a um esforço acrescido por parte de toda a nossa equipa, que tem uma motiva-ção elevada para os desafios que os próximos tempos antevêem. O dina-mismo, a honestidade e a procura de soluções serão sempre a nossa preocupação.

Que palavras gostaria de deixar a todos aqueles que habitam na sua freguesia?

Queremos convidar todos a junta-rem-se a este projeto dinâmico e solidário, que não esquece quem passa por dificuldades, desde  quem trabalha por conta de outrem e está a sofrer cortes brutais no ordenado, até aos funcionários públicos, alvos de perseguição injustificada. Lem-bramos também os jovens sem em-prego e sem esperança, os cidadãos que estão assustados com o que o futuro lhes trará, os pequenos agri-cultores, alvos das novas regras do governo para se coletarem fiscal-

mente e os comerciantes que, com todas as dificuldades devido à falta de “poder de compra” da popula-ção e de uma elevada carga fiscal, viram também chegar e somar os problemas decorrentes da criação e disseminação dos parquímetros de estacionamento. Defendemos a di-namização e a vida dos pequenos negócios para fortalecimento das populações da nossa freguesia e da nossa região. Defendemos a valori-zação ambiental e a inovação. È importante o contributo e a parti-cipação alargado da população para criarmos um novo ciclo e um novo rumo.

Junte-se a estas causas.JUNTE-SE A NÓS!

Boliqueime depara-se com alguns gra-ves problemas, que têm vindo a retirar qualidade de vida aos seus habitantes, nomeadamente devido ao encerramen-to dos CTT, entre outros serviços de proximidade. Como pensa responder a estes assuntos sensíveis, caso a sua candidatura seja a vencedora, no próxi-mo dia 29 de setembro?

Se merecermos a confiança da popula-ção e vencermos as eleições no próximo dia 29 de Setembro, as nossas priori-dades irão concentrar-se na solução de alguns dos graves problemas com que a população da freguesia se debate. A passividade e conformismo do actual presidente da Junta de Freguesia per-mitiu que um número significativo de serviços públicos fossem retirados da freguesia. Não se lhe conhece um úni-co gesto de protesto para o impedir ou apelo à população para o fazer. O caso mais gritante foi encerramento da es-tação dos correios que veio privar toda a população e as empresas locais dos serviços de proximidade que eram dis-ponibilizados pela estação postal en-cerrada. A Junta de Freguesia não sou-be estar à altura do que se lhe exigia

CarlosMiguel

Candidato à Junta de Freguesia de

Boliqueime

- lutar pela manutenção da estação ao serviço da população. Pelo contrário, a sua única preocupação foi a de sacudir a água do capote e nem sequer admitir que a própria Junta de Freguesia pudes-se assegurar a manutenção de grande parte dos serviços que eram prestados pelos correios. Tudo faremos para rene-gociar com a administração dos CTT a reposição dos serviços em Boliqueime, seja com a reabertura da estação postal, seja pela negociação de um protocolo que permita o funcionamento dos servi-ços na Junta de Freguesia, à semelhan-ça do que foi feito noutras freguesias. Temos consciência que outros serviços que foram retirados a Boliqueime não são competência da Junta de Freguesia, como é o caso dos serviços de saúde ou a Direcção da Escola, mas o presiden-te da junta tem a obrigação de estar ao lado e ao serviço da população reivin-dicando o que for necessário e protes-tando contra todas as injustiças que têm sido cometidas contra Boliqueime. É do lado da população que iremos estar,

Para além desta incontornável questão da prestação de serviços, na sua opinião, que outros assuntos precisam de uma atenção extra por parte da Junta de Fre-guesia de Boliqueime?

A questão do saneamento básico é uma questão que nos preocupa. Sabemos que esses investimentos não são da Junta de Freguesia, mas não faz qual-quer sentido ter investimentos de mui-tos milhões de euros enterrados e não

fazer nada para os por ao serviço da po-pulação. Por isso, outra das prioridades que estabelecemos é a de reivindicar junto da câmara municipal a conclusão e ligação das obras de saneamento básico cuja construção se tem vindo a arrastar ao longo de muitos anos.

Iremos estabelecer um conjunto de par-cerias com essas instituições para me-lhorar ou mesmo criar alguns serviços . Só trabalhando em rede com as ins-tituições da freguesia poderemos dar o melhor aproveitamento e eficácia aos recursos que iremos ter. Esse é o grande passo que temos que dar. Trabalhar em rede com as associações da freguesia, por forma a podermos chegar aos que mais precisam de apoio nos momentos difíceis que vivemos.Outro projecto que queremos ver de novo na ordem do dia é a Zona Industrial de Boliqueime. Mesmo em tempos de crise, não nos podemos dar ao luxo de ver bloqueados projectos de investimen-to em curso por falta de vontade política da Câmara Municipal. As dezenas de hectares da zona industrial de Boliquei-me têm que ser aproveitados para atrair investimento para a freguesia e para o concelho e, assim, dar uma resposta adequada à crise que o país atravessa e à catástrofe social que é a proliferação do desemprego.

Estamos atentos e iremos ter uma es-pecial preocupação pelas questões da segurança, seja pela população nacional seja pela numerosa comunidade estra-

geira que reside na freguesia. A atra-tividade e o sucesso de Boliqueime no Turismo Residencial não pode ser posto em causa pelo clima de insegurança que se vai instalando em todo o concelho.

Tendo em conta estas vicissitudes que têm assolado Boliqueime, existe algum recado que queira deixar à sua popula-ção?

O que eu quero dizer à população é que eu fui adotado por esta freguesia há 5 anos e sempre fui bem tratado, e é onde hoje me sinto em casa. Como forma de agradecer e retribuir, estou com o meu grupo nesta luta para fazer algo de bom por esta freguesia. Não somos uma solução mágica, mas a única promessa que aqui deixo é trabalhar como sempre fiz no meu local de trabalho, de onde a maioria me conhece, e estarei de corpo e alma a TEMPO INTEIRO para OUVIR, ENTENDER, ATENDER E SERVIR esta população, contando sempre com to-dos. Por isso o nosso slogan: JUNTOS POR BOLIQUEIME! E como o Vitor Alei-xo também diz: NINGUÉM FICA PARA TRÁS, porque o que farei será sempre em prol da freguesia, BOLIQUEIME ES-TARÁ SEMPRE À FRENTE DE TUDO! NINGUÉM FICA PARA TRÁS, porque o que farei será sempre em prol da fregue-sia,

BOLIQUEIME ESTARÁ SEMPRE À FRENTE DE TUDO!VIVA BOLIQUEIME

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Jornal de Campanha #02 // Agosto 2013 Jornal de Campanha #02 // Agosto 2013

ENTREVISTA

No dia 07 de Agosto, teve lugar na Praça Sá Carneiro em Almancil a inauguração da sede de candidatu-ra de Joaquim Pinto a Presidente da Junta de Freguesia de Almancil.

Joaquim Pinto tem acompanha-do todos os dias os Almancilenses nestes últimos 8 anos, contactan-do com as populações, ouvindo as suas queixas e anseios, resolvendo ou ajudando a resolver os seus pro-blemas do dia-a-dia.

Conhecidas as suas competências e os seus valores, os Almancilenses não quiseram deixar de estar pre-

sentes neste acto simbólico. Assim sendo, foram mais de duzentos, aqueles que se dirigiram aquele local para cumprimentarem e ouvi-rem as palavras do candidato.

Para além de Almancil em peso, dos elementos que integram a lista de candidatura do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Almancil e do seu Mandatário, Hermes Alber-to, estiveram ainda presentes João Martins, actual Presidente da Junta de Freguesia de Almancil; Adriano Pimpão, candidato do Partido So-cialista à Assembleia Municipal de Loulé e Vítor Aleixo, candidato do

Partido Socialista à Presidência da Câmara Municipal de Loulé. João Martins, Adriano Pimpão e Vítor Aleixo proferiram palavras de apoio ao candidato, enaltecendo a sua entrega à Freguesia de Almancil.

Promessas não, Trabalho sim!, são as palavras de ordem de Joa-quim Pinto para as Eleições Autár-quicas de 2013!

Sabendo que a Junta de Freguesia de Almancil possui uma grande tradição socialista, em que medida pretende dar continuidade ao trabalho realizado pelo ainda presidente de Junta, João Martins?

Tive o privilégio de trabalhar durante os últimos 8 anos no executivo presidido pelo João Martins e foram desenvolvi-dos vários projectos em que acima de interesses partidários sobrepuseram-se os interesses dos Almancilenses. Na verdade, a freguesia de Almancil foi quase sempre preterida na distri-buição de recursos pelos sucessivos executivos camarários de Loulé desde o 25 de Abril. Assim sendo, é necessá-rio trabalhar em conjunto com o novo executivo autárquico para estender a rede de saneamento às habitações que inexplicavelmente foram esquecidas nos diferentes projectos e para concluir, corrigir e restaurar os pavimentos viá-rios e respectivos passeios que a meio do projecto deixaram de ser claramente uma prioridade para o actual executivo camarário tendo por isso atingido um estado tal de degradação que muito de-

JoaquimPinto

Candidato à Junta de Freguesia de

Almancil

sagrado provocaram à população. Além destes projectos que só poderão ser realizados com o apoio da câmara, a Junta de Freguesia de Almancil continu-ará a implementação do projecto topo-nímico pretendendo atribuir mais de 150 nomes de vias de circulação que respei-tam os valores históricos da freguesia, sem nunca esquecer as intervenções de embelezamento e de melhoria das acessibilidades, bem como o apoio às associações e aos artistas locais, que o exíguo orçamento da freguesia tem per-mitido.

Conquanto todas as conquistas e do tra-balho demonstrado pela equipa em fun-ções, quais acha que serão os grandes desafios de Almancil para o futuro?

O grande desafio está em conseguir que os cidadãos deixem de olhar para os po-líticos conforme o fazem actualmente e que estejam disponíveis para colaborar com o poder autárquico. Para conseguir alterar esta visão, é fundamental mos-trar mais trabalho realizado em vez de continuar a fazer promessas que depois não são cumpridas, por forma a recon-quistar a confiança dos cidadãos. A ideia que as obras são para se inaugurar antes das eleições e não quando os cidadãos delas precisam, é outro dos factores que tem contribuído para a crescente descre-dibilização dos políticos. Conforme referi na pergunta anterior, parte dos projec-tos de saneamento e requalificação

viária realizados pelo actual executivo camarário foram-no de forma deficiente ou insuficiente. Há situações já perfei-tamente identificadas, por exemplo na Rua do Calvário e é perfeitamente pos-sível que não venham a ser as únicas.

Numa altura em que se vive uma grave crise económica e social no nosso país, como pensa conseguir dar resposta a ca-sos delicados que, seguramente, surgi-rão regularmente na junta de freguesia?

A grave crise social originada pelas múltiplas insolvências e o consequente aumento do desemprego, não nos po-demos esquecer que a sazonalidade da actividade económica no Algarve implica o aumento do desemprego nos meses de Outono e Inverno, vai exigir que to-dos, Junta de Freguesia, Câmara Munici-pal, associações, empresas e cidadãos, cada um com as suas responsabilidades, trabalhem em conjunto para apoiar um cada vez maior número de famílias que sofrem as consequências da crise eco-nómica. Há vários projectos em carteira para responder a estas situações, mas as restrições financeiras obrigar-nos-ão a potenciar os recursos da Junta de Fre-guesia através de parcerias, por exem-plo com as instituições de apoio social e a sermos muito criteriosos para ajudar quem efectivamente mais necessita.

Que mensagem pretende deixar a todos os almancilenses?

Apesar das dificuldades que todos co-nhecemos, quero deixar uma palavra de esperança e confiança no futuro. A 29 de Setembro esperamos que os Al-mancilenses continuem a confiar no trabalho realizado elegendo-nos para a Junta de Freguesia. Com a eleição da nossa equipa, pretendemos nestes pró-ximos 4 anos desenvolver um trabalho que passará por 4 vectores: o apoio so-cial através de projectos inovadores aos mais carenciados em colaboração com as instituições que melhor conhecem a realidade das famílias; a requalificação e uma melhor gestão de infra-estrutu-ras existentes na freguesia bem como a conclusão e/ou ampliação das exis-tentes, com o necessário apoio do novo executivo camarário que se deseja que seja liderado por Vítor Aleixo; a continu-ação dos trabalhos de toponímia, que permitirão que os cidadãos mais facil-mente consigam tornar identificáveis as suas residências, bem como a realização das intervenções rápidas de obras pon-tuais necessárias para solucionar proble-mas específicos; e envolver os cidadãos de Almancil numa reflexão para que os Almancilenses possam enfrentar com confiança os desafios que se lhes apre-sentam tendo por objectivo conceber ideias e projectos que criem soluções para os problemas em diversas áreas.

Inauguração da Sede de candidatura de Joaquim Pinto à Presidência da Junta de Freguesia de Almancil, pelo PS

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CÂMARA MUNICIPAL DE LOULÉ

JUNTAS DE FREGUESIA

São ClementeCarlos FilipeFuncionário da EDP56 Anos

SalirHenrique RamosMecânico34 Anos

Almancil Joaquim PintoMilitar Aposentado65 Anos

AlteAntónio MartinsProfessor49 Anos

AmeixialAbílio SousaEmpresário41 Anos

QuarteiraTelmo PintoEngenheiro42 Anos

BoliqueimeCarlos MiguelFuncionário dos CTT50 Anos

São SebastiãoJoão JustoGestor47 Anos

União de Freguesias Querença, Tôr e BenafimBruno NobreResponsável de Logística35 Anos

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Hugo NunesEconomista40 Anos

Ana Isabel MachadoJurista47 anos

Pedro OliveiraElectromecânico63 anos

Piedade CarrasquinhoAdvogada50 anos

Carlos CarmoTécnico Pré-Impressão37 anos

Abílio SousaEmpresário41 anos

Amélia Matos LimaProfessora66 anos

João MartinsFuncionário Público57 anos

Vítor AleixoEmpresário Livreiro57 Anos

Carlos ChícharoBancário72 anos

Carina MartinsTécnica Oficial de Contas31 anos

Carlos PalmaEmpresário38 anos

Cecília MarianiProfessora37 anos

João EspadaProfessor30 anos

Adriano AiresProfessor49 anos

Cecília RodriguesProfessora56 anos