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THE BRAZILIAN COMMUNITY NEWSPAPER TORONTO - 2ª edição de novembro - 2010 - ano 14 - número 262 - www.brasilnews.ca O JORNAL DA COMUNIDADE BRASILEIRA Membro do Grupo Nacional de Imprensa Étnica do Canadá FREE Eleitos do CRBE se preparam para representar brasileiros no exterior PÁG.: 03 Aprenda mais sobre as caldeiras de água quente que mantêm sua casa aquecida PÁG.: 17 Chantal Petitclerc é a 1ª mulher para-atleta no Hall da Fama de Esportes PÁG.: 19 Maestrina brasileira faz concerto com surpresa para crianças PÁG.: 12 Infestação de Bedbugs presente nas Américas e Europa PÁG.: 04 Resultado Talento Brasil sofre mudanças na classificação PÁG.: 11 Os juros do seu cartão de crédito estão muito altos? Oferecemos flexíveis formas de pagamento Resolver seu problema financeiro sem declarar bancarrota (falência). RUMANEK & COMPANY LTD Administradores de Propostas, Consolidação de Dívidas e Trustee de Bancarrota Etobicoke, Creemore, Mississauga, Niagara Falls, North York (escritório central), Scarborough e Toronto Locations MONICA G. STANLEY Estate Coordinator BIA Registered Insolvency Counsellor [email protected] www.rumanek.com Direct Line: 416-452-3751 416-665-8326 ext-307 Fala-se Português e Inglês Crise nas Dívidas? NÓS TEMOS A SOLUÇÃO Crise nas Dívidas? NÓS TEMOS A SOLUÇÃO Província francesa faz alterações em lei de imigração, mas continua de portas abertas. Página 14 e 15 Quebéc em fase de mudanças

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THE BRAZILIAN COMMUNITY NEWSPAPER TORONTO - 2ª edição de novembro - 2010 - ano 14 - número 262 - www.brasilnews.ca

O JORNAL DA COMUNIDADE BRASILEIRAMembro do Grupo Nacional de Imprensa Étnica do Canadá

FREE

Eleitos do CRBE se preparam

para representar brasileiros

no exterior PÁG.: 03

Aprenda mais sobre as caldeiras de água quente

que mantêm sua casa aquecida

PÁG.: 17

Chantal Petitclerc é a 1ª mulher para-atleta no

Hall da Fama de Esportes PÁG.: 19

Maestrina brasileira faz concerto com surpresa para crianças PÁG.: 12

Infestação de Bedbugs presente nas Américas e

Europa PÁG.: 04

Resultado Talento Brasil sofre mudanças na

classificação PÁG.: 11

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Crise nas Dívidas? NÓS TEMOS A SOLUÇÃOCrise nas Dívidas? NÓS TEMOS A SOLUÇÃO

Província francesa faz alterações em lei de imigração, mas continua de portas abertas. Página 14 e 15

Quebéc em fasede mudanças

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010| 2

Estamos nos aproximando do final do ano e do Natal. Nesse último fim de semana o Papai Noel che-

gou a Toronto na tradicional “Santa Claus Parade”, para nos lembrar de como a data está próxima. E o fim do ano trouxe ajustes nas leis de imigração Federais e também da província de Quebéc. Nessa edição a maté-ria especial fala um pouquinho da província e das modificações nos processos de imigra-ção. O Quebec é uma das dez províncias do Canadá e a maior do país. Em 2008 a pro-víncia recebeu 900 bra-sileiros, que obtiveram o certificado de sele-ção, número que subiu para 1.200 em 2009.

As eleições do CRBE elegeram os represen-tantes que vão mediar a comunicação do governo brasileiro com as comunidades no exterior. Nos dias 2 e 3 desse mês os eleitos participarão na Conferência Brasileiros no Mundo, que terá sua terceira edição.

Os resultados do concurso Talento Brasil trouxeram polêmica entre a comunidade brasileira, e os finalistas a representar o Canadá em Miami serão outros.

Também nessa edição falamos sobre a

infestação dos bedbugs, que não é um mal que somente o Canadá sofre. Vários países da Europa e Américas estão enfrentando um crescimento da praga nesse período. O inseto se reproduz muito rápido, por isso no caso de alguma picada noturna, procurar ajuda é mais do que necessário.

Outra dica é ler sobre as caldeiras na ma-téria de inverno, para conhecer e entender

melhor sobre o processo de aquecimento da sua casa.

O Hall da Fama de Esportes do Canadá ganhou mais um nome na sua lista de gran-des esportistas. Chantal Petitclerc é a primeira mu-lher paraplégica a entrar para o hall de homenagea-dos. A corredora de cadei-ra de rodas participou de cinco Jogos Paraolímpicos, e no ano de 2008 conquis-tou cinco medalhas de ouro

nos Jogos Paraolímpicos de Beijing, dois recordes mundiais, e um para a categoria paraolímpica.

Para começar o clima de comemorações e festa, nesta edição uma matéria com a maestrina da Orquestra Toronto, Danielle Lisboa, que apresenta no dia 5 um espetá-culo com uma programação especial para as crianças.

Boa leitura!

Contagem regressiva A lei atual H&CO pedido de imi-

gração pelo pro-cesso de Huma-

nitário e Compaixão (H&C) é, muitas vezes, o melhor caminho para pessoas que já estão no Canadá há al-gum tempo e desejam lega-lizar sua situação.

Segundo a lei atual, uma pessoa interessada em se tornar imigrante deve fazer seu pedido fora do Canadá, mas é reconhecido que exis-tem pessoas que, por moti-vos fora de seu controle, não podem fazer isso. De uma maneira mais simples, o H&C é um programa que permite que a pessoa, a títu-lo de exceção, se torne imi-grante sem sair do Canadá

O maior problema en-contrado por pessoas que decidem pelo H&C esta em provar que realmente “me-recem” receber tal exceção.

Ao iniciar o H&C a pes-soa deve ter em mente que as autoridades de imigração consideram, entre outras coisas, o seu grau de esta-belecimento no Canadá.

Basicamente você terá que fazer a sua narrativa de vida e apresentar evidências para provar que está estabeleci-do neste país e que não teria chances de conseguir a sua legalização de outra forma.

Muitas vezes a nossa his-tória de vida nos parece muito clara e que, sem dú-vida, merecemos a legaliza-ção (somos trabalhadores, honestos, etc.), mas preci-samos pintar esta imagem para o oficial de imigração. E, nossas únicas ferramen-tas são as palavras.

Se um fato relevante for omitido ou mal apresen-tado, poderá fazer toda a diferença na decisão do oficial. Frequentemente o mesmo fato contado de maneiras diferentes pode criar diferentes impressões. Por exemplo, se uma pessoa trocou de emprego três ve-zes no mesmo ano, isso po-de ser visto negativamente como falta de comprome-timento; ou positivamente como um desejo de novos desafios e desenvolvimento

profissional.No caso do H&C, o “en-

redo” é a sua vida; você e sua família são os “per-sonagens”; e o oficial de imigração é o “leitor”. Sua história tem que ser con-tada de maneira lógica e interessante para que você possa ter chances de obter uma decisão favorável ao seu pedido. Não existe uma fórmula pronta que sirva para todos os casos.

Para muitas pessoas, o H&C é a única possibili-dade de realizar o sonho da legalização. Por isso, ao trabalharmos num proces-so H&C, o nosso objetivo, como profissionais, é obter o máximo possível de infor-mações sobre nosso cliente para podermos traçar um plano de ação e explorar fatos relevantes. É impor-tante que haja “vida” nes-ta narrativa. O cliente não pode ser visto apenas como um número.

editorialPOR tania nuttall [email protected]

imigração | immigrationPOR marcia casado e jane desmond informe publicitário

Jane Desmond Márcia Casado

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010 3 |

A eleição para for-mação do Con-selho de Repre-

sentantes de Brasileiros no Exterior (CRBE), realizada de 1º a 9 de novembro, teve como resultado regional a escolha de Fausto Mendes da Rocha, em primeiro lu-gar, seguido de Silair Coleta de Almeida, Ester Sanchez-Naek e Ronney Roger Mo-linari Oliveira, todos dos EUA. Eles terão o papel de representar os brasileiros que residem nos países da América do Norte e Caribe.

Criado com o objetivo de mediar a comunicação do governo brasileiro com as comunidades no exterior, a CRBE tem como umas das atividades a participa-ção de seus membros na Conferência Brasileiros no Mundo, que terá sua ter-ceira edição nos dias 2 e 3 dezembro deste ano, no Rio

de Janeiro. Com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a reunião será um momento de rever as ações implemen-tadas, que foram propostas nas edições anteriores, e fa-zer novos planos.

Apesar de nenhum can-didato do Canadá ter sido eleito para o CRBE, isso não significa que o país não será defendido. A mineira Ester Sanchez-Naek, que mora em Connecticut, nos EUA, planeja visitar Toronto pa-ra conhecer a comunidade local e suas necessidades. "Quero saber quais são os desafios do Canadá para

eu trabalhar com precisão", revela Ester, que recebeu votos vindos dos EUA, Canadá e México. Hoje a única juiz de paz brasileira em seu país, ela também ajudou que Connecticut tivesse um Consulado, que foi inaugurado este ano. E seu trabalho comunitário vai além: ela participa de projetos de educação in-fantil e, em parceria com o Sebrai, de atividades de qualificação de mão de obra.

Antes da conferência, Ester planeja visitar o maior número possível de locais para levar os pedidos à reunião. Ela já esteve em Miami, na Flórida, EUA, onde visitou uma escola com cerca de 400 alunos brasileiros e também nas cidades de New York, New Jersey, Boston, Houston e Hartford, todas nos EUA.

A representante conta que nunca teve intenção polí-tica, senão a de prestar so-lidariedade: “Sou parte da comunidade porque amo o Brasil de coração”.

canadá terá dois membros convidados

na conferênciaAlém dos representan-

tes oficiais da CRBE, a III Conferência Brasileiros no Mundo contará com a presença de convidados. A fim de aumentar a repre-sentatividade do Canadá na reunião, o Ministério das Relações Exteriores

convidou dois mem-

bros residentes no país para o encontro: Victoria Boger Mull, de Toronto, e Mara Lúcia Schiesari Fachinelli, de Montreal.

Advogada de direito de família em Toronto desde 2005, Victoria Boger Mull levará para a conferência propostas baseadas nas recomendações de pes-quisas coordenadas pelo CAIS, Centro de Apoio e Integração Social Brasil-Canadá, do qual faz parte do conselho de diretores. Entre as idéias, estão pro-gramas de informação a brasileiros sobre aspectos

da sociedade canadense, criação de uma rede de suporte social para além da comunidade e a otimi-zação do reconhecimento dos diplomas profissionais obtidos no Brasil.

O trabalho com o CAIS, segundo Vitória, é uma das razões por ter rece-bido o convite. “Acredito que tenha sido o principal motivo, mas também pode ter sido relevante o meu conhecimento na áreas de Ciências Políticas e Direito de Família”, afirma a advo-gada. Os interessados em ter outras informações da organização podem aces-sar o site www.caisbrasil.org

Quero saber quais são os desafios

do Canadá para eu trabalhar com

precisão

eleiçÕeS | ElEctionsPOR carolina ladeira [email protected]

Brasileiros no Canadá não estão sósresultado das eleições do crBE apresenta os eleitos para representar os brasileiros que vivem no estrangeiro

Uma das eleitas, Ester Sanchez-Naek, em visita à escola Adda Merrit

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010| 4

UMA PUBLICAÇÃO DO BRASILNEwS PUBLISHER INC.

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Editor Chefe: Barbara d'[email protected]

Administrativo: Fernando [email protected]

Vendas: Fernando [email protected]

Diagramação: Marcus Sampaio [email protected]

COLABORADORES:Brian Bowen, Carolina Ladeira, Carlos Valente,

Cleida Steinmetz, Cristiano de Oliveira, Everalda Sidaravicius, Fernanda Beziaco,

Fernando Goscinscki, Fred Itioka, Jandy Sales, Olavo Queiroz, Rafaela Freitas,

Renato Takahashi, Rodolfo Torres, Saul Porto e Steve Philipp

Próxima Edição: 07/12/2010

Colunas e artigos assinados podem não expressar a opinião do jornal.

É proibida a cópia ou reprodução de qualquer artwork sem autorização prévia do BrasilNews.

expediente | masthEad

CanadÁ | canadaDA redação

Bedbugs

Os bedbugs ou o percevejo de cama é o nome

comum dado a diversos insetos da ordem dos he-mípteros. A maioria ali-menta-se de sucos obtidos de vegetais, como a seiva, tendo, para esse efeito, um aparelho bucal perfurador e sugador, que já apresentam na fase de ninfa. Alguns, contudo, alimentam-se de sangue ou perfuram e su-gam o interior de outros insectos. São conhecidas hoje cerca de 25 000 espé-cies, que espalham a praga não somente pelo Canadá, mas por várias partes do mundo.

Especialistas em bioci-das reunidos esta semana em Madrid, no congresso Expocida 2010, falam de um aumento de 50% nos

surtos de percevejos. Em Portugal, não há indícios de epidemia, disse o ento-mólogo da Universidade de Lisboa José Alberto Quartau, mas as empresas de desinfestação admitem um aumento nos serviços desde o início do ano.

Pedro André, comercial da PSQ, conta de dois a três serviços de desinfes-tação por mês, o dobro em relação ao ano passado. "Falta de asseio" parece ser a principal razão, mas relaciona os pedidos sobre-tudo com a evolução dos

pesticidas: "Antes aplicá-vamos um produto que servia para todos os insetos rastejantes, hoje cada caso é um caso."

Os Estados Unidos pa-recem ter sido o epicentro da epidemia, que por en-quanto é apenas força de expressão - a Organização Mundial de Saúde não fez qualquer atualização no dossiê percevejos.

Desde o ano passado lojas como a Nike ou a Victoria's Secret já tiveram de fechar as portas durante algumas horas para desinfestação.

Em Toronto, o custo das

propagandas de erradica-cão da praga chegam aos 3 milhões de dólares. De acordo com o dono de uma empresa de dedetização em Montreal, Frank Pulcini, o maior problema é que as pessoas, com vergonha de falar sobre o assunto se ca-lam, ao invés de tentarem procurar pela solução o mais rápido possível. “Não há nada para se envergo-nhar. É como pegar uma gripe; questão de má sorte”, disse Frank.

Se você foi ou está sendo vítima dos bedbugs, procure dedetização urgente.

a praga se espalha com o silêncio dos que tem vergonha de procurar uma solução

Não há nada para se envergonhar. É como pegar uma

gripe; questão de má sorte

Os bedbugs ou percevejos se espalham rapidamente pelo mundo

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010 5 |

The Government of Canada is taking action for victims of crime. So can you.

Find the information you need at:

VictimsMatter.gc.ca1 800 O-Canada

Le Gouvernement du Canada agit pour les victimes d’actes criminels. Vous pouvez agir vous aussi.

Renseignez-vous à :

Lesvictimescomptent.gc.ca1 800 O-Canada

3904_Justice_VoC_BIEF_01

Victims Matter. Les victimes comptent.

3904_Justice_VoC_BIEF_01.indd 1 10/28/10 11:53:37 AM

CanadÁ | canadaDA redação

A marca “Kings of Past” reúne óculos dos anos

60,70, 80 e 90, assinados por designers como: Car-tier, Cazal, Alpina, Christian Dior, Carrera, Boss, Neos-tyle, Versace, MCM, Ultra, Rayban, Gucci, Gianfranco Ferre, Karl Lagerfeld, Mis-soni, Laura Biagiotti, Persol, Givenchy, Ted Lapidus, Fen-di, Paloma Picasso, Playboy, Movado by Carrera, Jean Claude Killy e Silhouette.

Os donos da marca, Musa Rajani e Tony Trichilo co-meçaram o “Kings of Past” há pouco mais de um ano, e viajam pelo mundo procu-rando modelos exclusivos, muitos de colecionadores, para compor o estoque de óculos que hoje vai de 30 a 50 mil pares.

“Os óculos foram feitos também para divertir. As pessoas tem vários pares de sapato, porque não ter vá-rios pares de óculos?”, disse Rajani

Apesar da empresa de-Tony e Musa não existir a

muito tempo, ambos tem muita experiência no mer-cado de óculos. “Meu pai trabalhava com óculos e desde pequeno eu co-mecei a ajudar meu pai e viajar a trabalho com ele”, completou.

Os preços dos óculos va-riam de 280 a 900 dólares na média. Mas algumas peças podem chegar a até 3.800 dólares, como o modelo 856 da marca Cazal. Ao to-do há apenas 20 modelos

do óculos no mundo, e o “kings of past” tem seis dos modelos.

A marca de distribui-cão de óculos pode ser comprada em grandes ci-dades do mundo como: Nova York,Los Angeles, Colorado, Lisboa, Paris, Milão, Veneza, Londres, Hong Kong e outras. Em Toronto, a loja Gafas tem exclusividade para vender a marca. Confira a colecão no site:http://www.gafas.ca

A Associação de Deficientes de Aprendizagem

de Toronto (LDATB) ofe-rece aos idosos uma opor-tunidade de aprender e in-teragir através do progra-ma “Computer Skills For Seniors”.

O foco desse órgão é proporcionar àqueles com qualquer deficiência a chance de se expressar in-telectualmente, aprender e também contribuir com o ambiente de trabalho em que estão inseridos.

Uma pesquisa feita em 2009 mostrou que há pró-ximo a 1,3 milhão de pes-soas no Canadá acima dos 80 anos. Cuidar da popu-lação de idosos é um com-promisso da comunidade. Cerca de 40% da população idosa sofre de uma ou mais deficiências.

O programa para os ido-sos da associação é gratuito e disponibiliza a passagem de TTC e um lanche para os participantes. Qualquer pessoa acima dos 55 anos pode se inscrever.

O “Computer Skills For

Seniors” tem as seguintes propostas:

• Melhorar as habilida-de no computador

• Ensinar a navegar na internet

• Trabalhar no social do idoso

• Reduzir izolamento e

trazer bem-estar • Ensinar estratégias de

planejamentoAs aulas acontecem de

segunda a quinta, das 13hs até as 15hs no endereço: 121 willowdale Ave. S. 203

Mais informações no site: http://www.ldatd.on.ca/

Os reis do passado retornam Programa para idosostoronto ganha a primeira loja da “kings of Past”

O programa "computer skills for seniors" é gratuito

Musa Rajani com o modelo exclusivo 856 da marca Cazal

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010| 6

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Fim do trabalho infantil

O trabalho infantil no Brasil ain-da é um grande

problema social. Milhares de crianças deixam de ir à escola e ter seus direitos preservados, e trabalham desde a muito novos na lavoura, campo, fábrica ou casas de família, muitos de-les sem receber remunera-ção alguma. Em 2008 uma pesquisa mostrou que quase 18% de meninos de 7 aos 16 anos trabalham, pelo menos meio horário. 

Apesar de no Brasil o trabalho infantil ser consi-derado ilegal para crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos, a realidade continua sendo outra.

Ao abandonarem a escola, ou terem que dividir o tem-po entre a escola e o traba-lho, o rendimento escolar dessas crianças é muito

ruim, e elas se tornam sé-rias candidatas ao abando-no escolar, e consequente-mente ao despreparo para o mercado de trabalho, tendo que aceitar sub-empregos e assim continuarem alimen-tando o ciclo de pobreza no Brasil.

Como já era de se esperar, o trabalho infantil ainda é predominantemente agrí-cola. Cerca de 36,5% das crianças estão em granjas, sítios e fazendas, 24,5% em lojas e fábricas. No Nordeste, 46,5% aparecem trabalhando em fazendas e sítios.

ProgramaBolsa Família

O Bolsa Família, imple-mentado pelo Presidente Luís Inácio, oferece assis-tência financeira para as famílias de baixa renda. O programa proíbe o trabalho infantil, dando condições às famílias de manter seus filhos na escola regular-mente, onde estes recebem educação e cuidados, como a vacinação.

Por mês, o programa paga 22 reais por criança que está na escola, para as famílias que recebem menos de 140 reais.

O Bolsa Família tem sido elogiado internacionalmen-te, e de acordo com o Banco Mundial, “ o programa é um dos responsáveis por trás dos pontos sociais posi-tivos que o Brasil tem alcan-çado nos últimos anos”. A revista The Economist des-creveu a Bolsa família como “um programa anti-pobreza

que está ganhando destaque mundial”.

O número de crianças trabalhando diminuiu nos últimos anos, com os esfor-ços do Presidente Lula em reduzir a pobreza, que é a principal causa do trabalho infantil.

Porém 25.8% das famílias ainda são classificadas co-mo muito pobres. Muitos críticos acreditam que ainda há muito a se fazer e questionam o resultado do programa em longo termo. Na opinião destes, a potên-cia do país tem crescido e o mundo tem assistido às mu-danças, mas ainda há muito que se fazer com relação à melhoria da educação, dos profissionais, na saúde e em outras áreas. Se o país quer continuar a competir com as outras principais nações poderosas moder-nas, acabar com o trabalho infantil deve ser uma das prioridades.

FAST NEWS

Eleição Junta Executiva da ONU-MulheresO Brasil foi eleito para integrar a primeira composi-ção da Junta executiva da OnU-Mulheres (Un-Wo-men) nas eleições realizadas em 10 de novembro, durante Sessão do Conselho econômico e Social (eCOSOC). O Brasil obteve 48 votos, o maior nú-mero entre os países da América Latina e Caribe.

Brasil bate recorde O Brasil bateu o recorde de menções positivas na imprensa internacional durante os meses de ju-lho, agosto e setembro deste ano, segundo o le-vantamento Boletim Brasil - “O Brasil na imprensa internacional”, elaborado pela agência imagem Corporativa. das 1.234 reportagens, 86% foram positivas sobre o país, contra 77% do trimestre an-terior. É o maior índice já registrado desde o início da pesquisa, no primeiro trimestre de 2009.

Brasileiros no Mundo A iii Conferência “Brasileiros no Mundo” (CBM) será realizada nos dias 2 e 3 de dezembro de 2010, com presença confirmada do presidente da República, no palácio itamaraty do Rio de Janeiro.Já está confirmada a abertura dos trabalhos em pelo Secretário-Geral das Relações exteriores, em-baixador Antonio patriota. no dia 3, às 10:00 horas, haverá abertura solene com palavras do Senhor presidente da República, precedidas de apresen-tações do Ministro das Relações exteriores Celso Amorim e do Ministro Chefe da Secretaria-Geral da presidência da República, Luiz dulci.

Brasil em pauta na UofTnesta segunda-feira, dia 22 de novembro, o em-baixador do Brasil no Canadá, paulo Cordeiro de Andrade pinto, palestrou por uma hora sobre a política, a economia e a sociedade brasileiras, as-sim como a evolução das relações do país com o Canadá. para as cerca de 80 pessoas presentes na Munk School of Global Affairs, ele assumiu que "não vendemos o Brasil como deveríamos. Somos um país rico e com muito potencial". Afonso Car-doso, Cônsul-Geral do Brasil em toronto, presti-giou o encontro que afirmou ser a prova de que o país desperta cada vez mais interesse. "temos que aproveitar o momento para diminuir o desconhe-cimento da nossa nação", completou.

o mundo faz críticas positivas para que o país continue a crescer

O programa é um dos responsáveis

por trás dos pontos sociais positivos que o

Brasil tem alcançado nos últimos anos

O trabalho infantil

ainda é um problema social no

Brasil

Ao abandonarem a escola o rendimento escolar das crianças é muito ruim

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direto de braSíliaPOR rodolfo torres [email protected]

o sistema eleitoral brasileiro é uma fraude?

Denúncias na política

A resposta para a pergunta acima, de acordo com o

deputado Fernando Chia-relli (PDT-SP), é afirmativa. O deputado usou a tribuna da Câmara dos Deputados, no dia 9 de novembro, para fazer a denúncia. Ele ainda prometeu trazer provas ao plenário de que o resulta-do do pleito no Brasil é pré-determinado. Chiarelli, que não foi reeleito, afirma até estar sofrendo ameaças de morte.

Antes de transcrever su-as palavras, aproveito para destacar a importância des-sa discussão. Apesar do que dizem as autoridades brasi-leiras, a segurança e invio-labilidade devem ser deba-tidas à exaustão. Sempre.

Alguns argumentos dei-xam, pelo menos, uma sensação de pulga atrás da orelha. Por que não há registro físico de votação dos brasileiros? Por que

países desenvolvidos e com uma população mui-to menor do que a nossa não adotam esse sistema, tendo em vista que sem-pre vem acompanhar nos-sos pleitos na condição de observadores internacio-nais? Por que países como Alemanha e Holanda consi-deram a votação eletrônica inconstitucional?

Material para discussão existe, e é vasto. E cabe, além disso, a tradução an-tecipada da palavra “tram-pa”, utilizada por Chiarelli em seu discurso. Eis as definições encontradas: 1.Excremento, fezes; 2.V. ninharia; 3. Trama, en-redo, tramóia; 4.Bras. RS Armadilha para apanhar caça.

A seguir, transcrevo as palavras do deputado: “Eleitor brasileiro, povo do Brasil. Eu denuncio aqui que o sistema eleitoral brasileiro é uma fraude! Eu denuncio

aqui que o sistema eleitoral brasileiro é uma mentira! Eu denuncio aqui que o sis-tema eleitoral brasileiro via urna eletrônica é uma tram-pa! E que não existem mi-lhões de eleitores no Brasil. E sim, milhões de palhaços que vão colocar o voto sabe-se lá onde. Porque sabe-se lá para onde vai o voto. Eu denuncio que os progra-mas já estão preparados pa-ra criar [sic] quem vai ga-nhar e quem vai perder a eleição. E, no decorrer do meu mandato, eu vou pro-var dia-a-dia nesta tribu-na. O sistema eleitoral bra-sileiro é uma farsa e é uma mentira! Não existe em lu-gar nenhum do mundo. O Paraguai devolveu as ur-nas. Na Alemanha, é incons-titucional. Em Portugal, fa-zem piadas. E, nos Estados Unidos, inadmissível. Esclareço ao povo brasilei-ro que eu não sou o primei-ro que denuncia que a urna

eletrônica é uma farsa pa-ra eleger quem eles querem eleger. O João Hermann fa-lou. Morreu. O Enéas falou. Morreu. O Clodovil falou. Morreu. Povo do Brasil, eu ainda es-tou vivo. Mas os senhores es-tão convidados porque eu já estou recebendo ameaças de

tudo quanto é lado se trou-xer as provas das fraudes. Vou trazer! E o promotor público em Ribeirão Preto, Dr. Cirilo, é testemunha de que o sistema eleitoral bra-sileiro é uma fraude. Hoje, as lideranças não nas-cem mais nas lutas, nas bri-gas, nas ruas, nas disputas.

E sim são apontadas dentro de uma urna. E tudo está combinado. Quem vai ga-nhar e quem vai perder.”Aspas: “Alguns argumentos deixam, pelo menos, uma sensação de pulga atrás da orelha. Por que não há re-gistro físico de votação dos brasileiros?”

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010| 8

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Trabalho, imóvel e comprasautônomo no canadá

As dificuldades em conse-guir um emprego qualifi-cado devido à falta de ex-periência no Canadá têm levado muitos imigrantes e optarem pela abertura de negócios próprios. É também uma alternativa a quem busca um estilo de vida que não poderia ter sendo empregado, ou seja, ser seu próprio chefe. O que muitos não percebem são as diferenças que existem entre ser o dono do pró-prio nariz e ser empreen-dedor. A revista Canadian Immigrant define o auto-emprego como montar um negócio em que você traba-lha para si mesmo porque gosta de determinada área. Faz dinheiro suficiente para viver, porém não ficará rico. Pelo menos está trabalhan-do e não corre o risco de ser demitido.- O outro aspecto em ser dono de empresa é ter a mente de empreendedor. Ou seja, você abre um pe-queno negócio que poten-cialmente vai crescer. Em pouco tempo, percebe que não consegue tocá-lo sozi-nho, contrata alguém para fazer o serviço enquanto você se torna o gerente.

autônomo no canadá ii

Enquanto o primeiro só se preocupa em trabalhar o outro trata de administrar a empresa, ficando de olho

nos empregados até achar um funcionário compe-tente que possa promover a gerente. Quando o em-preendedor consegue ser substituído dentro da sua empresa só então estará sendo empreendedor de verdade. Com isso, passa a ser o principal tomador de decisão, e seu objetivo é fazer com que as outras pes-soas na empresa sejam fe-lizes e fiquem empregadas. Talvez até abra uma filial!- Não há limites para quem é empreendedor, segun-do relata a revista, mas há também mais responsabili-dades, incluindo como lidar com o pessoal, contabilida-de e marketing.

mais opções

Estatísticas mostram que os canadenses pagam as tarifas de telefone celular mais caras do mundo. Se a causa disso foi a falta de concorrência para os prin-cipais fornecedores (leia-se Rogers, Bell, Telus, Solo Mobile..), a boa notícia é que essa situação está co-meçando a mudar e só con-tinua pagando contas “pela hora da morte” quem não pesquisar e prestar atenção no mercado. Com a entra-da de concorrentes como a Mobilicity, wind Mobile e Public Mobile hoje é pos-sível ter serviços a preços mais acessíveis, até porque as grandes empresas andam mais abertas para negociar com o cliente. O jeito é ficar

esperto e renegociar com o fornecedor e se aproveitar das mesmas vantagens que muitas vezes só oferecem para clientes novos.

mercado imobiliário

Seja você dono, esteja que-rendo vender ou sonhando em comprar um imóvel é bom tomar cuidado com o mercado imobiliário neste momento, recomendam especialistas canadenses. Os preços das casas estão oficialmente baixando de-pois de terem batido recor-des de aumento. A própria grande imprensa nacional está mudando o tom quan-do fala no assunto. A eu-foria do começo do ano se foi, quando todos sairam correndo para comprar, pagando inclusive agio.

mercado imobiliário ii

D e a c o r d o c o m a Associação Canadense do Mercado Imobiliário, já em julho passado as vendas tinham caido 30% sobre o mesmo mês do ano anterior, estando os preços 3,5% mais baixos do que no mês anterior. A CIBC world Markets su-gere que os preços possam cair até 10% em dois anos, enquanto o economista ca-nadense David Rosenberg é ainda mais pessimista, afirmando que estão entre 15% e 30% acima do que valem.

A propósito, como se proteger?

O que fazer para se preve-nir no mercado imobiliário? Especialistas no assunto lembram que algumas coi-sas de bom senso devem ser consideradas por quem está pensando em comprar agora. A palavra de ordem é ter pelo menos 20% de recursos na carteira para dar de entrada. Caso con-trário, recomendam que é melhor continuar pagando aluguel e ficar mais algum tempo juntando dinheiro. Outro conselho é resistir a tentação de comprar uma casa monstro. Ou seja, um imóvel maior do que a

necessidade da família. O ideal seria manter os cus-tos o mais baixo possível enquanto o mercado estiver com os preços em queda.

compras

Este ano o wal-Mart está indo na jugular dos concor-rentes. A loja está oferecen-do frete grátis nas compras online em cerca de 60 mil itens, sem obrigação de compra mínima. A medida inclui a maioria dos eletro-nicos, jóias e brinquedos e vai até o dia 20 de dezem-bro. Quem sai ganhando é o consumidor!- O wal-Mart, que tem mais de 8.400 lojas em 15 países, teve um faturamento de

$405 bilhões no último ano. Com base em Bentonville, Arkansas, tem mais de 2 milhões de funcionários globais.

Cleida Steinmetz é gaúcha, formada em Jornalismo pela Universidade do Vale do Sinos e pós-gradua-da em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Especializada na área de negócios, no Canadá Cleida também trabalha com finan-ciamento de imóveis, sendo agente de mortgage licencia-da na província de Ontário. Visite seu website www.br-mortgages.com. Contatos e comentários sobre a coluna podem ser enviados para [email protected].

negóCioS | BusinEssPOR cleida steinmetz [email protected]

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010 9 |

A Vivitar é uma fabricante de câmeras fotográ-

ficas digitais, cujo a marca foi adquirida em 2008 pe-la Sakar International. A linha de produtos conta com vários modelos de câ-meras, inclusive a prova da água, filmadoras e diversos acessórios.

No Brasil, a marca é dis-tribuída por quatro gran-des empresas, Alcatéia, OPECO, Buy Digital e Move. Atualmente, a Alcatéia vende mais de 20

produtos da linha Vivitar e a OPECO vende aproxima-damente o mesmo número, porém é mais focada nos acessórios da marca.

Segundo Bryan wensloff, diretor comercial da Vivitar para América Latina e Caribe, a empresa es-tá investindo no varejo. “Estamos no processo de penetração das grandes cadeias de varejo em todos os canais, supermercados, lojas de eletrônicos e lojas especializadas. Temos uma cobertura no centro, nor-te e sul do Brasil através de nossos distribuidores e representantes de vendas. Assim como oferecemos suporte técnico através do nosso parceiro, Kameda. Nosso objetivo é usar a marca Vivitar, que tem sido uma das principais marcas reconhecidas em foto no mundo há mais de 70 anos,

para se tornar o principal fornecedor de câmeras digitais, assim como já so-mos nos Estados Unidos e em muitos outros países da América Latina e no resto do mundo. Além das câme-ras e camcorders da marca Vivitar, nós também forne-cemos máquinas fotográfi-cas para crianças, filmado-ras e eletrônicos utilizando marcas fortes como a licen-ça da Disney, Nickelodeon, Hello Kitty e Star wars”, conclui o executivo.

Hoje, a marca está con-quistando cada vez mais o mercado brasileiro e oferece ao consumidor um produ-to de boa qualidade e com design moderno e atraen-te. É o caso dos modelos ViviCam VX 018 e ViviCam VX 029, veja abaixo as es-pecificações destes dois produtos. Para saber mais, visite: www.vivitar.com.br.

com quatros distribuidores locais a marca avança no mercado de fotografia no país

Produtos Vivitar conquistam as prateleiras

teCnologia | tEchnologyPOR fernanda beziaco [email protected]

ViviCam VX018

- 10,1 Megapixel;

-Tela Flip;

- iTwist LCD, recurso ideal

para Auto-retrato;

- Alta definição;

- Tela de 1,8”;

- Zoom Digital de 4x;

- Anti Shake;

- Cartão SD suporta até 32 GB;

- Utiliza três pilhas AAA;

- Disponível em diversas cores.

ViviCam VX029

- 10,1 Megapixel;

- Alta definição;

- Tela de 2,7”;

- Zoom Digital de 4x;

- Anti-Shake;

- Cartão SD suporta até32 GB;

- Utiliza bateria;

- Disponível em diversas cores.

Nosso objetivo é usar a marca Vivitar

para se tornar o principal fornecedor de câmeras digitais

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010| 10

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Rebecca Neves e Tommy participaram na categoria infantil do concurso

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Lançamento de óculosLouie Manzo, Tania Nuttall e Fernando no Lançamento da "Kings of Past"

Embaixador Brasil em Toronto, Paulo Cordeiro, em palestra na Universidade de Toronto

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Comunidade | communityPOR carolina ladeira [email protected]

com a desclassificação do primeiro colocado, nessaV e Fábio noventa passam a ser os representantes do canadá na final do evento

A etapa regional do Talento Brasil em Toronto, realiza-

da em 11 de novembro na cidade, teve alterações na classificação dos dois ar-tistas que irão representar o Canadá na decisão do concurso. O vencedor da etapa, o português Michael Martins, não continuará na competição por ter cantado em inglês, no caso de não ser brasileiro. Com isso, os dois classificados para a final, que será em Miami, nos EUA, são Nessa V e Fá-bio Noventa, os escolhidos na sequência pelo júri do evento.

"Não é proibida a parti-cipação de estrangeiros no evento, mas estes precisam fazer apresentações em por-tuguês”, esclarece Carlos Borges, criador e realizador do Talento Brasil. Já os bra-sileiros, no caso de cantores,

podem escolher o repertó-rio no idioma que preferir. Outra decisão tomada pela organização do evento foi convidar o participante a se apresentar no dia da final. “Ele não perderá o título e nem a premiação. E estará como convidado especial, mas sem competir”, acres-centa Josivaldo Rodrigues, produtor-executivo da eta-pa do Talento Brasil em Toronto. “Como foi um erro de interpretação do regula-mento, não queremos puni-lo”, completa Borges.

Sem sentir mágoas, o único arrependimento de Michael, segundo ele, é não ter sido orientado quanto à regra, que não está clara no regulamento. “Houve um problema de comunicação. Eu também havia prepara-do uma canção em portu-guês, mas optei por cantar em inglês porque achei que

a música soava melhor. Se eu soubesse, poderia ter evi-tado”, conta o português, de 24 anos. O momento agora é de planejar o show que fará como convidado. “Vou aproveitar o espaço para lançar uma música. Quero

aumentar o meu público e esta é uma boa oportunida-de”, conta.

A segunda colocada, Nessa V, que agora passa a ser a primeira representante de Toronto, não se diz feliz pelo ocorrido, porém agora precisa pensar na responsa-bilidade que possui. “Adoro fazer shows. É muito bom

para minha carreira, es-tou lançando meu CD e o Talento Brasil veio em bom momento”, diz a brasileira, que cresceu em Vancouver. Foi somente dois dias antes do concurso que ela decidiu participar, e gostou bastan-te do retorno que teve do público.

A final da terceira edição

do Talento Brasil será re-alizada nos dias 28 e 29 de janeiro de 2011, em Miami, na Flórida. As pas-sagens de Fábio Noventa, Michael Martins e Nessa V para os EUA serão custea-das pela organização local.

um show à parte Segundo Carlos Borges,

esta edição em Toronto foi surpreendente em matéria de participação, principal-mente a de crianças. Foram duas as que se apresentaram no evento e chamaram a atenção dos presentes. Vera Silva, mãe de Tommy de Souza, 11 anos, conta que o

filho ficou muito alegre com a participação e exibe seu troféu pela casa. “Ele gosta de aventuras e desafios, até no Brazilian Day ele este-ve. Eu não fui ao evento e, quando ele voltou, chegou contando as novidades”, diz Vera. Já Rebecca Neves, também de 11 anos, fez a inscrição sozinha, surpre-endendo a mãe. “Ela só me contou uns dias antes e corri para comprar a rou-pa”, conta Márcia Neves. A pequena explica que queria fazer uma surpresa à mãe e diz já planejar sua partici-pação na próxima edição.

Talento Brasil tem nova vencedora na etapa Toronto

Michael Martins

O criador e realizador do

Talento Brasil, Carlos Borges

Não é proibida a participação

de estrangeiros no evento, mas

estes precisam fazer apresentações em

português

Fábio Noventa

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O Brasil News fez uma entrevista exclusiva com

a brasileira mastrina Da-nielle Lisboa. No momen-to, ela se prepara para uma apresentação no dia 5 de dezembro, com um repertó-rio que promete emocionar

os adultos e principalmente as crianças. No espetáculo, a maestrina preparou algo especial para os pequenini-nhos. Danielle imigrou para Toronto em 2008 com seu marido Fábio e seus dois filhos Gabriella (5) e Victor (3). Confira nossa conversa com Danielle:

Porque você escolheu Toronto? Optamos por Toronto pela sua diversidade cultural e qualidade de vida.

Quando você começou a trabalhar como regente em Toronto? Apliquei pa-ra uma vaga de apprentice conductor no início da tem-porada de 2009, em setem-bro. Em dezembro fui pro-movida ao título de regente assistente do então maestro titular, Errol Gay. Fui convi-dada a reger dois concertos na íntegra nesta mesma tem-porada. No início de 2010, com a aposentadoria do ma-estro, disputei o cargo de ti-tular com outros aplicantes do país e do exterior. A tem-porada 2010-11 é a minha primeira como titular da Orchestra Toronto.

Quais foram seus desa-fios? OT é uma orquestra excepcional. É composta de

músicos voluntários e pro-fissionais de alto calibre. É uma das maiores e mais an-tigas orquestras comunitá-rias do país e entramos ago-ra na 57o. temporada. Toda esta tradição e devoção pela arte é bem descrita no nos-so lema: Music for the love of it.  Os músicos são muito re-ceptivos a novas idéais e de-safios, principalmente no que diz respeito a repertório. O público de Toronto apresen-ta gostos diversificados, mas é muito aberto a escuta de no-vas obras e estilos musicais.

Porque você escolheu es-tudar regência? Comecei a carreira como pianista concertista. Por alguma ra-zão, que está para além do meu entendimento, senti a necessidade de uma expan-são dos meios sonoros como forma de expressão artística.  

O que há de mais especial

na apresentação que você está ensaiando para o dia 5 de dezembro? Preparei este programa com carinho pa-ra o público infantil. Gosto muitíssimo de crianças e de poder fazer parte do seu uni-verso. Será um concerto inte-rativo em que a participação do público será muito bem vinda. Teremos algumas sur-presas com a atuação de ato-res e mímicos. Antes do concerto, progra-mado para às 3:00h da tar-de do dia 5 de dezembro, fa-rei uma pequena palestra com início às 2:15, de teor educativo. Nesta, vou apre-sentar a nossa orquestra ao nosso público e falar de ca-da instrumento que a com-põe, dos naipes, do papel do regente, detalhes sobre

orquestração e etc. Os músi-cos irão demonstrar o timbre e características do seu ins-trumento. Uma ótima opor-tunidade para “marinheiros de primeira viagem” de mer-gulhar no mundo da música clássica.

Também bastante espe-cial será a apresentação do jovem violinista Adrian Anantawan que nasceu sem a mão direita e é conside-rado hoje um dos violinis-tas mais versáteis da sua geração.

Música e culturadanielle lisboa está na regência da orquestra toronto e prepara surpresa para público infantil

múSiCa | musicPOR barbara d'oro [email protected]

Preparei este programa com carinho para o

público infantil. Gosto muitíssimo de crianças e de poder fazer parte do

seu universo

Danielle Lisboa está a frente da Orquestra Toronto

O espetáculo promete muitas emoções. Antes do concerto no domingo os músicos irão demonstrar o timbre e características de cada instrumento.

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meu negóCio | it's my BusinEss

A Oi Exchange foi fundada há 15 anos, atuando

nos Estados Unidos e des-de 2007 está presente nas grandes cidades da Austrá-lia, onde é uma das maiores empresas brasileiras de re-messa de dinheiro naquele país.

A empresa começou nos Estados Unidos, com o pro-pósito de atender a comuni-dade brasileira, conhecendo

a necessidade de cada clien-te, para fazer da remessa de dinheiro algo mais tranqui-lo e seguro.

“Muitos brasileiros tra-balham no exterior e en-viam ajuda financeira para as famílias no Brasil. Para cada cliente existe uma ne-cessidade diferente”, disse Cristiano Costa, diretor comercial da Oi Exchange.

A empresa veio para o Canadá para oferecer aos

clientes o serviço de re-messa através de depósito em conta, visita à loja ou por telefone. As transações poderão ser depositadas no Brasil em um prazo que va-ria de duas horas até 24 ho-ras no máximo, conforme o processamento da operação.

ServiçosPara 2011 ela prepara

uma novidade: a remes-sa online. Para isso, a Oi Exchange vai trabalhar com o sistema mais mo-derno existente em termos de remessa. Depois de uma aprovação prévia, o cliente vai poder acessar o site da Oi Exchange de sua própria casa e transferir o dinheiro sem ter que acessar os sites dos bancos. O site da Oi te-rá tudo que você precisa pa-ra fazer uma remessa mais segura e ágil.

Esse sistema, além de fa-cilitar a vida do cliente, vai dar a chance das pessoas

que vivem em outras partes do Canadá, de também usu-fruir dos serviços. O plano da Oi Exchange é de expan-dir para outras províncias onde existem comunida-des brasileiras, mesmo que não tão grandes como a de Toronto. O próximo desti-no é Edmonton, onde fica a matriz da empresa, e depois lugares como Vancouver, Quebéc, Montreal e outros.

No Brasil, a Oi Exchange

conta com um parceiro im-portante para as transações financeiras, que é o Banco Paulista. A instituição é parceira exclusiva da Oi

na Austrália e também no Canadá, oferecendo tam-bém o serviço de remessas do Brasil para o Canadá.

A loja, localizada no nú-mero 1315 da Dundas St. west é um ambiente que foi planejado para que o cliente se sinta confortável  e bem recebido quando vi-sitar o local. Tudo pensado para atender a comunidade com um serviço de 100% de excelência.

Oi Exchange, especialmente para vocêchega ao canadá nova empresa de remessa, para oferecer ao cliente um serviço personalizado

POR barbara d'oro [email protected]

A nova loja de remessa oferece um espaço para o conforto do cliente

Muitos brasileiros trabalham no

exterior e enviam ajuda financeira para as famílias no Brasil. Para cada cliente existe uma

necessidade diferente

Cristiano Costa é o diretor comercial da Oi

Exchange

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O Quebéc é uma das dez provín-cias do Canadá

e a maior do país. Cerca de 24% da população do Ca-nadá vive nesta província. A maior cidade do Quebéc é Montreal, que é também a segunda maior do país. Sua capital é a Cidade de Quebéc.

Cerca de 80% da popu-lação do Quebéc é descen-dente de franceses, em con-traste com as outras pro-víncias do país, cujos habi-tantes são em sua maioria descendentes de ingleses ou escoceses. A forte influência francesa, presente desde os primórdios da colonização do Canadá, torna a provín-cia diferente do resto do país.

Os franceses que inicia-ram a colonização da re-gião, anteriormente conhe-cida como Nova França. Quebéc significa "estrei-to", nome que se refere ao trecho estreito do Rio São Lourenço, na região onde fica atualmente a Cidade de Quebéc. Os ingleses captu-raram a capital da provín-cia em 1759, e tomaram o controle da região em 1763. A partir da década de 1950, um movimento nacionalis-ta começou a crescer em Quebéc, que culminou com a realização de duas vota-ções, em 1980 e em 1995, pela separação do Quebéc do Canadá. Em ambas as votações, a maioria da po-pulação da província votou contra a secessão.

A província do Quebéc, pela sua herança cultural e linguística única, cons-titui dentro do Canadá uma verdadeira nação, com status reconhecido na Constituição Canadense. Tendo como língua predo-minante o francês, é uma sociedade bastante aberta à imigração e tem o segun-do maior PIB do Canadá. Por conta disso, todos os anos são recebidos milha-res de imigrantes vindos do mundo todo. Diante das semelhanças culturais entre Brasil e Quebéc, além das boas oportunidades de trabalho, muitos brasileiros já trilharam esse caminho da emigração e vivem lá até hoje.

Para obter o visto de

residente no Quebéc é ne-cessário ter francês inter-mediário ou fluente. Quem se predispuser a aprender a língua antes de se mudar, não será excluído entre os pretendentes.

mudanças nos processos em Quebéc

Para migrar para o Quebéc há várias catego-rias e o candidato deve se inscrever de acordo com seu histórico profissional e/ou pessoal. No mês de

junho desse ano o Governo Federal suspendeu por prazo indeterminado o Programa Federal de Investidor para Imigrantes ( Fe d e r a l Im m i g r a nt Investor Program). Esse programa tem o propósito de promover desenvolvi-mento econômico e gerar mais empregos no Canadá, atraindo empresários e em-presas sólidas que queiram imigrar para o país. Essa al-teração inclui todas as pro-víncias do Canadá, menos

Quebéc, que ainda continu-ava com os processos.

Mas mês passado, foi a vez de Quebéc aderir a sus-pensão do programa. Os critérios para a imigração de investidores na província são os mesmos desde 1999 e a quantia de investimen-tos foi uma das menores, em comparação com pro-gramas similares ofereci-dos nos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido. Os critérios necessitam de mudanças para que Quebéc

eSpeCial | sPEcial

Bienvenue au Québecconheça mais sobre a província que abre as portas para receber o imigrante, com os ajustes nos processos de imigração

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010 15 |

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possa competir com esses outros países. A medida vai possibilitar que o escritório de imigração e cidadania do Canadá (Citizenship and Immigration Canada – CIC) e do Quebéc, reduza o volume de inscrições. Uma vez que o processo for rea-berto, a mudança nos pro-cedimentos do programa vão permitir que o processo seja mais rápido. Fato que com certeza irá agradar aos empresários.

Em todo o Canadá os cri-térios de imigração para in-vestidores são praticamente os mesmos, mas Quebéc tem o direito de selecionar os imigrantes que se inscre-vem para sua província.

Quando o processo de imigração para investidores reabrir, estes serão os novos critérios para os candidatos:

• Ter uma renda de ao menos 1,6 milhões de dó-lares canadenses.

• Ter 2 anos de experi-ência em gerenciamento nos últimos 5 anos

• Estar disposto a fa-zer um investimento de 800 mil dólares canaden-ses, por um período de 5

anos, com 0% de juros. O retorno do investimento é garantido pelo governo.

A partir dessas novas re-gras, os inscritos poderão escolher uma das duas op-ções para seu investimento:

1- Investir os 800 mil

dólares da sua poupança: Nesse caso, o dinheiro será mantido pelo governo, por um período de 5 anos, e de-pois retornado ao mesmo.

2- Pagar uma taxa de fi-nanciamento de 200 mil dó-lares canadenses: para asse-

gu-rar o inves-timento, enquan-t o u m a

inst i tu ição de financiamento ca-

nadense fará o restante do investimento pelo inscrito, por uma taxa de 200 mil dólares canadenses. Essa taxa tem que ser paga a vis-ta e não é reembolsável.

Os programas Federal e de Quebéc pretendem re-abrir o processo para in-vestidores em dezembro de 2010. É aconselhável que os interessados no programa comecem o processo agora, assim estes estarão prontos para se inscrever assim que a reabertura acontecer.

imigração para o Quebéc

Outra categoria que a imigração da província de Quebéc oferece é a de “skil-led worker”, que é para o trabalhador qualificado. Para participar do progra-ma de imigração nessa ca-tegoria e obter o visto de residente permanente, a pessoa precisa de preencher os seguintes requisitos:

• formação de nível tec-nólogo ou universitário

• experiência profissional

• conhecimento de francês, idioma oficial do Quebéc, ou disposição em aprendê-lo antes de imigrar

• idade de preferência até 35 anos.

De acordo com o escritó-rio de imigração, o governo de Quebéc prevê a criação de 230 mil novas vagas de emprego e busca jovens profissionais estrangeiros para suprir a falta de mão-de-obra na província.

O governo do Quebéc não garante emprego, mas oferece todo suporte neces-sário ao imigrante e seus familiares, inclusive com aulas gratuitas de aperfei-çoamento da língua fran-cesa. Segundo o escritório de Imigração, em 2008, 900 brasileiros obtiveram o cer-tificado de seleção Quebéc. Já em 2009, 1.200 brasilei-ros obtiveram o certificado de seleção Quebéc.

Mais informações no site: www.immigration-quebec.gouv.qc.ca

Quebéc:Raymond Bourret, Presidente, François Houle, Secretária Geral, e a Ministra de Imigração e de Comunicação Cultural, Yolande James.

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Morar sozinho muitas vezes é uma opção

e em alguns casos é um sonho, especialmente no Brasil, onde é comum que os filhos morem com seus pais até casarem, isso po-de ser aos 18 ou aos 30, 40 anos, não existe uma regra. Na América do Norte este costume é diferente, os fi-lhos deixam a casa dos pais quando entram na universi-dade, na média aos 18 anos de idade.

Muitos dos brasileiros que chegam por aqui eram de-pendentes de suas famílias, tinham a refeição pronta no horário, roupas lava-das e passadas, geladeira e armários repletos de ali-mentos e a casa arrumada. No Canadá, perdem-se as mordomias, aprendem que cuidar de uma casa não é fácil, ainda mais quando se tinha tudo ao alcance das mãos. Em contrapartida ganha-se independência, liberdade, maturidade e

responsabilidades. A responsabilidade para

alguns é sinônimo de pre-ocupação, afinal existem as contas para pagar e o di-nheiro tem que ser geren-ciado de forma que cubra todos os gastos de sustento, festas e divertimento, sem esquecer que este montante tem que render o suficiente para que dure o mês inteiro. Morar sozinho requer não apenas a responsabilidade, mas a obrigação para algu-mas tarefas domésticas co-mo lavar e passar roupas, fazer supermercado e car-regar as compras, recolher e separar o lixo, cozinhar e lavar a louça. Se você não fizer, ninguém fará por você. Assim como trocar lâmpadas, desentupir a pia, recolher os cabelos do ralo.

Mas nem só de desvan-tagens vive quem mora sozinho, afinal, a casa é sua. A liberdade de não precisar dar satisfações a ninguém, fazer festinhas e trazer visitas íntimas, para

quem mora sozinho, isso não te preço. Você decora a casa como quiser, pendu-ra quadros, mistura cores, muda os móveis de lugar.

A organização (ou desorga-nização) é sua, o espaço é seu. Não existe disputa pelo controle remoto, você tem privacidade, não precisa de regras. Só arruma a cama se você quiser, pode comer sentado no sofá ou deixar os calçados espalhados pe-la casa. E a louça suja? Se transformam em pilhas, sem previsão de limpeza, podem ficar para amanhã ou você lava quando acabar tudo de dentro do armário.

O silêncio e a paz reinam, privilégio para uns, tédio para outros. Chegar em casa super animado ou chateado e não ter com quem dividir às vezes incomoda os mais comunicativos, que apelam para as chamadas telefôni-cas ou internet, por outro lado, nada de conversas ma-tinais, horário em que algu-mas pessoas não são muito sociáveis e fugir deste bate papo é um alívio.

Televisão, microondas,

macarrão instantâneo e pão de forma são fundamentais na casa de quem mora so-zinho. A alimentação cos-tuma ser a mais prática e menos elaborada. Delivery, fast food e congelados na maioria dos casos com-põem a refeição diária, que está longe de ser balanceada ou regular. Frutas, saladas e legumes ficam de lado nesta dieta, pela falta de pratici-dade, ou preguiça, acabam estragando na geladeira.

Com o tempo, acostuma-se a viver sozinho e a lidar com a casa. As refeições desacompanhadas e o va-zamento da torneira dei-xam de ser problemas. Aos poucos tudo fica mais fácil e morar sozinho se torna uma etapa positiva na vida. Diferente do que se imagi-na, com muito mais respon-sabilidades do que aventu-ras, mas com coragem, con-fiança e equilíbrio a solidão passa despercebida e o que fica é a gratificante experi-ência de vida.

Comportamento | liFE stylEPOR rafaela freitas [email protected]

Vantagens e desvantagens de morar sozinho

Com o tempo, acostuma-se a viver

sozinho e a lidar com a casa. As refeições desacompanhadas e o vazamento da torneira deixam de ser

problemas

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Excelente cotação!

A água quente é uma comp o-nente integral

de qualquer lar, particu-larmente durante o inver-no. Contudo, muitos dos proprietários admitem não ter grandes conhecimentos sobre as caldeiras de água quente nas caves. Dave walton, o director de idéias para o lar da Direct Energy, sentou-se e compartilhou algumas informações para ajudar os proprietários a ficar mais familiarizados com as respectivas caldei-ras, além de oferecer in-dicações para quem pro-curava uma caldeira sem reservatório de água.

capacidade – Para uni-dades convencionais e sem reservatório, é importante que os proprietários calcu-lem corretamente as neces-sidades de água quente que irão ter. Isto é particular-mente importante para as unidades sem reservató-rio. A capacidade de uma unidade sem reservatório precisa de ser cuidadosa-mente investigada com ba-se no número de divisões dentro da casa que neces-sitem de água quente em simultâneo.

Qualidade – Em áre-as nas quais a água tenha uma qualidade de “dura”, não se recomenda o uso de uma caldeira sem reserva-tório. As unidades sem

reservatório são mais sus-cetíveis a escalonamento do que as caldeiras conven-cionais. Contudo, quanto mais "dura" for a qualidade da água, maior capacidade de escalonamento ocorre

em ambos os sistemas.longevidade – os pro-

prietários podem esperar que as caldeiras convencio-nais forneçam água quente sem problemas durante vá-rios anos, dependendo de um número de fatores, in-cluindo, sem limites, o uso da caldeira, a temperatura da água e o tipo de água na casa. De igual modo, uma unidade sem reservatório poderá durar vários anos, dependendo da qualidade da água e necessidades de uso.

manutenção – Ao contrá-rio das parceiras das caves, as fornalhas, as caldeiras de água quente convencionais não requerem geralmente uma rotina de manutenção anual. A manutenção de sistemas sem reservatórios é específica de cada modelo

e marca. Os proprietários deverão consultar os ma-nuais para orientação.

a verdade sobre as caldeiras

A Direct Energy tem escutado muitos mitos a respeito das caldeiras du-rante os 55 anos em que a empresa tem fornecido água quente aos habitantes de Ontário. Eis alguns dos mitos mais conhecidos e os respectivos fatos.

mito: se tiver uma cal-deira antiga fica com água suja

Verdade: as caldeiras duram anos sem acumu-lar quaisquer vestígios significativos de ferrugem - foram pensadas assim. Pequenas quantidades de sedimento ou calcário poderão acumular-se no fundo do reservatório ao longo da vida da caldeira, mas uma vez que a água quente é retirada do cimo do reservatório, a sua água no geral não é afetada pe-los pequenos depósitos de sedimento.

mito: manutenção anual aumenta a eficiência

Verdade: só se expe-rimentou condições ex-tremas como acumulação de calcário ou sedimento é que uma manutenção anual aumentará a eficiên-cia. É melhor fazer manu-tenção ao seu reservatório

se observar um problema como água com descolo-ração ou água insuficiente do seu reservatório.

Recomendamos que os proprietários coloquem cinco perguntas simples quando forem contacta-dos por alguém que peça informações sobre as suas caldeiras.

1. Q u e e m p r e s a representam?

2. Quanto tempo dura o contrato?

3. Terei de pagar pe-nalização por terminar o contrato se não estiver sa-tisfeito com o serviço?

4. Qual a dimensão e experiência da vossa equi-pa técnica?

5. Há quanto tempo es-tão no sector das caldeiras?

Mais informação em www.hotwaterstraighttalk.com ou pela linha gratuita 1-866-445-3295.

Dica para a casaExplicação básica sobre caldeiras de água quente

inverno | wintErPOR barbara d'oro [email protected]

É importante que os proprietários

calculem correctamente as

necessidades de água quente

que irão ter.

Caldeira: as caldeiras duram anos sem

acumular quaisquer vestígios significativos de

ferrugem

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010| 18

a n u n c i e c o n o s c o :

b ra s i l n ews @ b ra s i l n ews. c a

Tenho sinceras saudades de To-ronto. Apesar do

pouco tempo que passei por aí - apenas três meses de 2004 - ainda trago muita coisa boa dessa cidade que acolhe o mundo com uma civilidade rara.

Até hoje não me esque-ço, por exemplo, de uma senhora que trabalhava na bilheteria de um cinema e que me deu uma cortesia só porque lhe perguntei se havia sessão de arte naque-la sala. Também havia um piano disponível para quem quisesse expor seus dotes musicais antes de entrar na sala de cinema. Coisas do Canadá...

Além de aprimorar a lín-gua inglesa, com pessoas de todas as partes do mundo, Toronto também me ensi-nou os caminhos da vida vegetariana. Na verdade, foi um pequeno ensaio de duas semanas sem qualquer tipo de carne. A partir de então, vi que era possível

existir e passar pelos dias sem comer a carne de ou-tro ser vivo.

Lembro que a coisa que mais me encantou nesse estilo de vida é a boa sensa-ção de terminar uma refei-ção e não me sentir “pesa-do”. Em suma, não conhecia até então a possibilidade de me sentir satisfeito na gas-tronomia sem incômodo. E isso vale ouro. Em todos os sentidos.

Sem contar que deixar de comer carne ainda per-mite deixar o espírito mais leve porque você não está contribuindo com a ma-tança de animais inocentes.

Quem já viu o modo que eles são abatidos, e tem al-gum sentimento no cora-ção, não fica indiferente. É de uma crueldade absoluta.

Mas essa minha panfle-tagem não desconsidera que as celebrações brasi-leiras são regadas à carne. Imaginem uma ceia de Natal sem o Peru morto, e assado, à mesa? Sem o tradicional e patriótico churrasquinho de fim de semana, logo após o fute-bol com os amigos, algum antropólogo poderia dizer que a confraternização ca-recia de brasilidade.

Eu mesmo, que estou encarando a dieta vege-tariana há uma semana, fui criado à base de carne e sei o quanto é difícil pa-rar com esse hábito. Até cheguei a sonhar comen-do pastel de carne. Diante das dificuldades, não ga-ranto que vou conseguir parar definitivamente com a ingestão de cadáveres de animais. Mas diminuir

consideravelmente a inges-tão de carnes já é válido. A medicina, na pessoa de Dr. Kerginaldo, é que o diga.

No entanto, muito cui-dado! Se pensas em seguir a dieta vegetariana, fuja das imediações da Ryerson University. Lembro de meus tempos de onívoro no es-trangeiro, quando fiz um exame naquela instituição de ensino e por lá comi dois cachorros-quentes, ven-didos naqueles carrinhos de rua. Sim, Toronto tam-bém me ensinou a apreciar o cachorro-quente como iguaria. Coisa fina.

E se você vai aderir ao ve-getarianismo, para ter mais saúde e longevidade (com direito ao espírito leve por não compactuar com o genocídio de espécies ani-mais, que têm tanto direito à vida quanto nós), antes disso passe nos arredores da Ryerson e se despeça dos prazeres da carne com aquele cachorro-quente. E boa sorte na tentativa.

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Toronto também me ensinou a

apreciar o cachorro-quente

como iguaria. Coisa fina.

Toronto e os caminhos do paladar

Page 19: 2a edição nov 2010

BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010 19 |

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Com 12 pontos do armador Leandro Barbosa, o Toron-

to Raptors venceu o Boston Celtics por 102 a 101, pela NBA.

Além de Leandrinho, os outros destaques do Toronto foram Bargnani, que fez 29 pontos, e o ala-pivô Amir Johnson, que conseguiu 11 rebotes.

O lance que definiu a

vitória do Toronto come-çou com Leandrinho, que roubou a bola do veterano Ray Allen e foi direto para o garrafão. O ala Paul Pierce conseguiu dar um toco, no entanto, o rebote ofensivo ficou com Johnson, que for-çou a falta. Faltando apenas dois segundos, ele conver-teu os dois lances livres e garantiu o triunfo por 102 a 101.

Pela primeira vez, a final do Campeo-nato americano

de Futebol foi disputa-do em Toronto, no BMO Field.

O Colorado Rapids ven-ceu o time FC Dallas pelo placar de 2 a 1.No tempo normal o jogo terminou

empatado por 1 a 1. Já na prorrogação, Macoumba Kandji marcou o gol do título para a alegria dos 21.700 expectadores, que apesar do friozinho presti-giaram a final do campeo-nato, mesmo sem a equipe da casa estar presente.

C o m a f i n a l d o

campeonato, agora  é tem-po de férias aos atletas e tempo dos dirigentes ini-ciarem os planejamentos para a próxima tempora-da, contratação de refor-ços, jogadores mudando de clubes, e novos investi-mentos em valores vindos de outros países.

show de bola do brasileiro

Equipe do rapids é o campeão da mls cuP

leandrinho marca pontos e raptors vence Boston celtics na nBa

mais uma conquista da atleta chantal Petitclerc

No último dia 10, o Hall da Fama de Esportes do

Canadá ganhou mais um nome na sua lista de gran-des esportistas. Chantal Pe-titclerc é a primeira mulher para-atleta a entrar para o hall de homenageados. A corredora de cadeira de rodas participou de cinco Jogos Paraolímpicos, e no ano de 2008 ela conquistou cinco medalhas de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Beijing, dois recordes mun-diais, e um para a categoria paraolímpica. Com os prê-mios, Chantal se tornou um marco na história, sen-do também a única mulher que já ganhou medalhas de ouros nas Olimpíadas Paraolímpicas. No total Pe-titclerc tem 21 medalhas, quatro são recordes mun-diais, cinco recordes para-olímpicos e uma medalha

olímpica de ouro.Chantal já recebeu vá-

rios prêmios em reconhe-cimento do brilhantismo da atleta que ela é, como “a mulher atleta do ano”, no comitê parlaolímpico internacional. Ela também já teve sua estrela coloca-da na calçada da fama do Canadá, e recentemente lançou o livro “16 dias em Beijing”. Em outubro, a atle-ta se tornou parte da dire-toria do Comitê Canadense

Paraolímpico.“Em nome do comitê

Canadense Paraolímpico eu gostaria de parabeni-zar Chantal por mais uma vez se tornar um marco na história”, disse David Legg, Presidente do Comitê.

“Esse prêmio é mais do que merecido, e o Comitê se sente honrado em ter Chantal parte da diretoria. Estamos ansiosos para tra-balhar com ela em projetos futuros”, completou.

Grande nome na história

POR barbara d'oro

Chantal já bateu vários recordes na sua categoria e também mundialmente

Leandrinho fez 12 pontos na partida

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010| 20

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Todos nós um dia ou outro nos de-frontamos com

problemas e situações di-fíceis, seja no trabalho, seja com mãe, pai, filhos, irmãos, marido, parentes, amigos ou vizinhos, não importa, por pior que seja o problema ou a situação, se mantivermos a calma sempre existirá uma saída.

Nós, seres humanos, mantemos o velho habito de perder tempo e saúde preocupando-nos com problemas e situações que muitas vezes não tem solu-ção, ou a solução não de-pende de nós.

Na vida temos que saber diferenciar as coisas boas das coisas ruins e tentar valorizar tudo o que traz alegria, saúde e bem estar e descartar o que nos faz mal.

Heróis não são aque-les que realizam grandes feitos. São todos aqueles que fazem o que é neces-sário para viver em paz e

harmonia num mundo caótico,que assumem todas as conseqüências de seus atos e palavras, e jamais transferem para os outros a responsabilidade de sua felicidade ou infelicidade.

Herói é aquele que acre-dita no seu próprio talento e tenta realizar seus ideais, sem se importar com o que dizem ou o que pensam dele.

O que faz realmente a diferença não é aquilo que temos na vida, mas o que escolhemos para ter na vi-da. A diferença acontece quando percebemos que as pessoas que escolhemos para estar em nossa vida nos respeita como somos, nos dá atenção e nos quer bem sem exigências e sem pedir nada em troca. Com essas pessoas especiais di-vidimos nossas alegrias e tristezas, nossas realizações e nossas perdas sem medo de sermos aprovados, re-provados ou comparados.

A vida é demais preciosa

para perdermos tempo com guerrinhas, mesqui-nharias e maldades. Tudo tem seu momento de mu-dança, e essa mudança co-meça quando conseguimos dizer não a todo processo de destruição e desamor, quando conseguimos fe-char definitivamente a por-ta para todo o mal.

O relógio não para e nem o tempo volta atrás, por isso não fique parali-sado, sentado numa curva da estrada tentando resol-ver ou entender o passado, vença o seu medo, quebre sua paralisia e corra atrás de sua felicidade.

Lembre-se que felicidade não é algo que vem de fora, mas uma conquista inter-na, é um ato de construção que depende exclusiva-mente de você.

Um forte abraço com muita luz e paz profunda.

Everalda Sidaravicius – Psicoterapeuta Humanista – 489 College St, sala 201, fone: 416-929-1816 ex 329.

O que faz a diferença

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010 21 |

Ouça melhora manutenção e limpeza dos aparelhos auditivos

Um aparelho audi-tivo é um objeto precioso, que de-

ve ser tratado com cautela e cuidado. Atualmente, graças à tecnologia digital, produ-zem-se aparelhos auditivos avançados e muito peque-nos, mas para fazer bom uso deles, é importante que se-jam limpos e mantidos cor-retamente. Isso não é apenas importante para o seu bom funcionamento, mas tam-bém para a sua duração.

Em primeiro lugar, é ne-cessário tratar o aparelho auditivo com cuidado, evi-tando expô-lo a choques e pancadas. Ao colocar e re-tirar o aparelho do ouvido, é aconselhável fazê-lo sobre uma mesa para evitar que se-ja danificado se cair ao chão.

Quando o aparelho não estiver em uso, deve perma-necer fechado, a pilha deve ser retirada e mantida na pequena caixa ou estojo for-necido. Também é impor-tante conservar o aparelho fora do alcance das crianças

e dos animais de estimação. Os aparelhos auditivos não devem ser expostos a calor ou umidade. Por isso, exis-tem muitas situações em que o aparelho não deve ser utilizado – por exemplo, ao tomar banho, seguir um tra-tamento de radiação, utilizar secador de cabelo ou spray. Nunca limpe qualquer tipo de aparelho auditivo com água ou outro líquido. Pelo contrário, limpe as super-fícies do aparelho com um pano macio, enquanto a saída de som, a abertura do microfone e o canal de ven-tilação devem ser limpos com os utensílios de limpeza fornecidos.

inimigo do aparelho

A cera dos ouvidos é o maior inimigo do aparelho auditivo. Basta uma peque-na quantidade para impedir o seu bom funcionamento. É natural que um aparelho auditivo colocado no canal auditivo entre em contato com a cera; por isso é muito

importante limpá-lo com frequência e de forma cor-reta. Como a cera e a sujeira podem fixar-se em vários lu-gares, é aconselhável contro-lar o aparelho cada vez que o mesmo é removido do ouvi-do. Assim como o escovar os dentes é uma rotina diária, a limpeza do aparelho auditivo também deve ser.

A acumulação de cera po-de impedir o bom funcio-namento do aparelho. Ao juntar-se cera ao redor da saída de som, utiliza-se um pedaço de papel de cozinha ou a escovinha para a retirar. O melhor é aguardar para a manhã seguinte, quando a cera estará seca e fácil de eliminar.

aparelhosA limpeza do canal

de ventilação varia se o

aparelho for intra-canal ou CIC, assim como agulhetas de limpeza devem ser di-ferentes. Nos aparelhos do tipo intra-canal, o canal de ventilação atravessa sempre de uma ponta à outra, sendo fácil mantê-lo limpo ao in-serir a agulheta de limpeza para dentro. Para este fim, utiliza-se a agulheta de lim-peza mais comprida. A fer-ramenta de limpeza do apa-relho CIC é constituída por uma agulheta curta e outra comprida. A mais pequena tem uma pequena bola na ponta para limpar o canal de ventilação. Em primei-ro lugar, abre-se a gaveta da pilha e retira-se a pilha. Vire o aparelho de forma que a

gaveta aberta fique virada para baixo. Deste modo, a cera poderá sair do próprio aparelho. Depois disso, in-sira a agulheta de limpeza dentro do canal de ventila-ção a partir do lado oposto à tampa da pilha.

O protetor de cera funcio-na como um filtro colocado na abertura da saída de som. Este filtro contribui para im-pedir que a cera e a sujeira entrem no próprio apare-lho. Se o aparelho estiver equipado com um protetor de cera, é importante elimi-nar qualquer cera ou sujeira acumulada. Utilize o pano macio e a pequena escova. Como a produção de cera varia muito de pessoa para

pessoa, alguns utilizadores de aparelho auditivo neces-sitam de mudar de protetor de cera com uma certa fre-quência, enquanto outros podem limitar-se a fazer isso de 15 dias em 15 dias. Em qualquer caso, quer o aparelho tenha ou não um protetor de cera, nunca se deve inserir qualquer obje-to dentro da saída de som.

Mesmo sendo cuidadoso com a limpeza, pode acon-tecer que a cera e a sujeira se acumulem no próprio aparelho e causem o mau funcionamento do mesmo. Neste caso, o aparelho au-ditivo deve ser enviado para inspeção ou conserto na clí-nica ou casa que o forneceu.

Saúde | hEalthPOR dr. carlos Valente [email protected]

A cera dos ouvidos é o maior inimigo

do aparelho auditivo.

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Page 22: 2a edição nov 2010

BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010| 22

loki – O documentário sobre Arnaldo Baptista Parte 1

tirinhaS | comicsPOR renato takahashi [email protected]

Caderno 2 | EntErtainmEntPOR cristiano de oliVeira [email protected]

25/11nessaVLançamento de cd com ritmos brasileiros - Supermarket 268 Augusta Av. - 21hs.

04/12 e 05/12Patinação no gelo e culturaHarbourfront Centre, Queens Quay WestHarbourfrontcentre.com

05/12Concerto para CriançasOrquestra TorontoGeorge Weston Recital Hall5040 Yonge Street - 15hs.

04/11 a 20/04Mundo das baleiasExposição diretamente do museu da Nova ZelândiaOntario Science Center770 Don Mills Road. 416-696-1000www.ontariosciencecenter.ca

18/12igreja santo AntônioNatal em família dacomunidade brasileira 1041Bloor St. 20h.

essa é uma personalidade tão

complexa que nem ele mesmo consegue contar

a própria história.

reCeitaS | rEciPEs

Canjica Rendimento: 8 porções

INGREDIENTES1/2 kg de canjica

1 1/2 litro(s) de leite

5 colher(es) (sopa) de açúcar

750 ml de água

quanto baste de sal

2 unidade(s) de canela em pau

1 lata(s) de leite condensado

2 vidro(s) de leite de coco

1 pacote(s) de coco em flocos à gosto:

canela-da-china em pó para polvilhar

amendoim torrado(s) e moído(s)

MODO DE PREPAROLave a canjica e deixe de molho por

alguma horas. Cozinhe na panela de

pressão por 40 ou 45 minutos com 1/2

litro de leite, açúcar e água. Desligue o

fogo e espere esfriar até ficar morno ( não

abra a panela). Troque a panela e adicione

o restante do leite, sal, leite de coco, leite

condensado e os flocos, misturando bem,

e leve ao fogo novamente até engrossar.

Sirva polvilhada com canela em pó ou

com o amendoim.

O filme resgata gravações daquele início de carreira,

além de entrevistas e cenas raras de apresentações

Saudações, almas do além. Pra co-meçar, um aviso. A

Iara Costa está conduzin-do uma pesquisa junto à Universidade de Toronto sobre a qualidade de vida dos brasileiros no Canadá e como nos adaptamos à vida daqui. A pesquisa é via internet, é confidencial e paga 20 dólares a quem completar o preenchimen-to. Você encontra todas as instruções bem detalhadas nesse site aqui: http://flui-dsurveys.com/s/brazil/. A pesquisa também está lá. Pra você que diz que eu nunca lhe dei nada, aí está: 20 dólares pra você respon-der uma pesquisa. Mais fá-cil que isso, só fazer Miojo.

Eu também preciso re-gistrar aqui a grande festa que foi o clássico Atlético X Cruzeiro lá no Novo Horizonte. Foi o jogo mais

divertido que aquele bar viu até hoje, especialmente pra mim, pois o Galo final-mente ganhou. Eu já perdi a conta de quantas derrotas acompanhei ali. Mas dessa vez eu finalmente comemo-rei, apesar do coração ter vivido péssimos momentos. Torcer pro Galo é muscu-lação cardíaca. Em breve a CBF vai exigir que a Graça mantenha um desfibrilador debaixo do balcão.

Povo amigo, há muito tempo não falo de DVD, então falarei de um que eu trouxe do Brasil em

fevereiro e ainda estava encostado. Essa resenha será dividida em duas edições.

B o m , e s s e filme foi exi-bido no

Festival d e C i n e m a Brasileiro do ano passado, e fala sobre o cara que, na minha opinião, proclamou a independência do rock brasileiro.

lokiEspetacularmente

produzido pelo Canal Brasil, esse documentário tenta contar a história de Arnaldo Baptista, o gênio que criou Os Mutantes. Eu digo que “tenta” contá-la porque, pra mim, essa

é uma personalidade tão complexa que nem ele mesmo consegue contar a própria história.

Como tudo começou? Ah, essa dá pra contar de forma resumida: Arnaldo e seu irmão Sérgio tocavam em uma banda. Um dia, a ban-da deles se juntou à banda de uma tal de Rita Lee, já ouviu falar? Já. Pois é. Aí saiu um cara, saiu outra menina, ficaram só os três e eles viraram Os Mutantes. Fim.

O filme resgata gravações daquele início de carreira, além de entrevistas e cenas raras de apresentações. Mas apesar de ser com Os Mutantes que Arnaldo fez o rock brasileiro ganhar feições próprias, o filme não se concentra na banda. Ele traça a história do mú-sico: depois dos Mutantes, detalha com cuidado sua

magnífica carreira solo, mostra já sem tanta ên-fase a grande Patrulha do Espaço, sua última banda, e por fim emociona com a volta dos Mutantes em 2006. Tudo entremeado de depoimentos, opiniões e fatos que servem pra contar a história mais im-portante do filme: a luta do gênio contra aquilo que sua genialidade não podia controlar.

Mas isso é assunto pra próxima edição. Que classe no corte! Tô ficando bom nesse negócio.

Adeus, cinco letras que choram.

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BRASIL NEWS | 2ª edição de novembro | 23.11.2010 23 |

falamosPortuguês

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engliSh CornerPOR brian bowen [email protected]

A complaint I often hear from stu-dents is that they

have trouble understand-ing because native English speakers talk too fast and they don’t pronounce words clearly. I think the real problem is English sentence stress. English is a “stress-timed” lan-guage. That means certain words in a sentence are given more emphasis than others. Understanding English sentence stress can help an English learn-er sound more natural and can improve listening comprehension.

Sentence stress in English sentences is not random. Every sentence contains both “content words” and “structure words.” Content words are necessary for understanding the mean-ing of a sentence; so, they are stressed. Content words include verbs (except “be”), nouns, adjectives, adverbs, and negative helper verbs.

For example, if I say, “can’t, come, party, Saturday,” you’ll probably understand I mean: “I can’t come to the party on Saturday.”

Structure words are only necessary to make the sen-tence grammatically cor-rect. They are unstressed and often linked. Structure words include pronouns, prepositions, articles, con-junctions, and non-nega-tive helper verbs. Using the example from the previous paragraph, if I say, “I, to, the, on,” you’d have no idea what I meant.

Another reason why English learners think na-tive English speakers talk too quickly is that the time between stressed words is always the same. So, the length of time it takes to say a sentence depends on the number of stressed syllables and not the whole number of syllables in the sentence. The unstressed structure words tend to get squashed up and lost between the

stressed content words.Stressing a normally un-

stressed structure word changes the basic purpose of the sentence. In English, the exact meaning of a sen-tence is expressed through the stressed words. Notice how the meaning of the sentence, “I don’t think you should buy that shirt” is altered by shifting the emphasis:

I don’t think you should buy that shirt. = Someone else thinks you should buy it.

I don’t think you should buy that shirt. = Someone thought that I think you should buy it, but they’re wrong.

I don’t think you should buy that shirt. = Maybe I’m wrong.

I don’t think you should buy that shirt. = Somebody else should buy it, but not you.

I don’t think you should buy that shirt. = In my opin-ion, buying that shirt would

be a mistake.I don’t think you should

buy that shirt. = Maybe you should steal it?

I don’t think you should buy that shirt. = You should buy a different shirt.

I don’t think you should buy that shirt. = You should buy something else, like the pants or jacket, instead.

Remember that when speaking English, it is ne-cessary to stress the cor-rect words in a sentence or people may misunderstand

what you’re trying to say. A common mistake is to stress each word individ-ually, which causes the con-tent words—the key to the meaning of the sentence—to get lost in the structure words. Also, when listen-ing, if you focus too much on structure words, you’ll miss the content words, and you won’t understand the sentence’s meaning.

Born and raised in Toronto, Brian Bowen has

a BFA in Creative Writing from York University. He has been teaching English for almost 25 years as a high school English teacher, and as an ESL instructor at Seneca College and with the Japan YMCA. He currently owns and runs the Canadian Academic Success School, 5308A Yonge St.- near North York station). You can con-tact Brian at 416 768-8456 or visit his website at CanadianAcademicSuccess.com

Ênfase na pronúncia das palavras no inglês

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univerSo Fredianopor fred itioka [email protected]

Acordei com o ronco profundo e tranquilo do

meu labrador. Ele estava deitado ao lado da minha cama, esticado feito um ta-pete felpudo, zelando pelo meu sono confuso. Olhei para o relógio: três da ma-nhã, hora de tomar mais uma dose de comprimidos. Levantei atordoado, meio retorcido pela dor e cami-nhei com dificuldade até o banheiro. Perante a invasiva luz branca, confesso que a minha imagem refletida no espelho não era a mais agradável. Estava pálido, com olheiras profundas, uma tristeza latente. O re-trato da dor.

Menos um dia de remédio ou mais um com dor? Não parava de contar os dias como um prisioneiro na cela. E eis que a metáfora caiu perfeita: eu me sentia um prisioneiro desta dor que me trancou no quarto escuro, longe da vida mun-dana, do sol e do contato com as pessoas. Mas para que você entenda melhor, vale um breve parênteses de explicação: há uma semana

comecei a sentir um incô-modo abdominal. Com a crescente dor, fui para um um hospital e sai com o diagnóstico: gastrite. Mas logo eu? Com o passar dos dias, nada de efeito dos re-médios. E me vi forçado a ir para outro hospital de onde sai com o segundo diagnós-tico: gastroenterite aguda. E mais remédios!

 Meu cotidiano foi total-mente alterado: tive que faltar ao trabalho, às ati-vidades normais e prever que algumas horas seriam destinadas à sala de espera do meu médico, quase dia-riamente.  Além do mais, esta licença médica forçada trouxe algumas reflexões. A melhor delas é que a dor provoca uma onda de solidariedade nas pessoas, não importa o seu grau de verdade. Recebi um sem número de ligações telefô-nicas e mensagens no celu-lar de voluntários dispostos a uma vaga de enfermagem na minha casa. Fora os que se candidataram a cozinhar e a me levar para o médico. Bem verdade que algumas mensagens são para des-confiar. Como a do amigo que mora longe, em outra cidade, e que diz: qualquer coisa, me liga. O que ele vai resolver de lá? Mandar um médico pelo avião? Mas eu compreendo a  disponibi-lidade sim! Lá longe, dis-tante, ele torceu por mim. E disto eu tenho certeza.

A todos, meu mais sincero agradecimento.

Outra reflexão curiosa: a doença, seja ela qual for, liberta uma série de de fantasmas coletivos. Por incrivel que pareça, tem gente sente um certo prazer em esmiuçar os sintomas. É como uma competição: vence quem apresentar os piores. Ou o maior perío-do em que esteve enfermo! Escrevi o que estava sen-tindo na minha página do Facebook. Em segundos as mensagens ganharam

imensa progressão. Houve quem se gabasse de ter gas-trite há mais de dez anos! Glória!!! Ou o que teve gas-troenterite e tomou 10 di-ferentes remédios! Me senti um calouro perto destes ve-teranos de pronto socorro! Os que reclamaram de uma dorzinha recente, outros que receitaram  fórmulas milagrosas. Nunca um tema mexeu tanto com a partici-pação das pessoas. O que fez pensar: a dor e a doença suscitam amor e ódio.  

Mas a maior e mais

impactante reflexão teve a ver comigo mesmo. Dias de intensa dor me trouxe-ram luz a pensamentos es-quecidos nas sombras. Um deles é o de como vejo mi-nha vida. O que ando engo-lindo sem mastigar direito? Obviamente me refiro  às metáforas do cotidiano: dor de estômago está associada ao nervosismo, a questões que não digerimos, mágo-as que guardamos. É pre-ciso observar com calma e humildade para tudo isto. Ficar doente no final do ano

é como explodir para tudo que foi deixado de lado du-rante estes 365 dias. A dor e a doença são incômodas. Mas como parar para refle-tir no meio desta correria? Só mesmo a tal da gastro-enterite para me deixar de molho em casa, deitado e olhando para o teto, e me consumindo em parábo-las. Sei que ainda continuo pálido, um tanto caidinho, olheiras profundas de insô-nia. Mas quando sair deste casulo, prometo voar muito mais leve.

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reflexões de uma dor intensa

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