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NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia CÓDIGO: NTD 002 DATA REVISÃO: 01/07/2009 TÍTULO: Projeto de Rede Aérea de Distribuição VERSÃO NORMA: M Elaborado: Marcus Izquierdo Felberbaum Revisado: Edson Batista Aprovado: Leandro Silva Projetos Projeto de Rede Aérea de Distribuição Página 1 de 79 SUMÁRIO 1. Objetivo ......................................................................................................................................5 2. Referências Normativas .............................................................................................................5 3. Definições ..................................................................................................................................6 4. Elaboração e Apresentação de Projetos ....................................................................................6 4.1. Elaboração .................................................................................................................................6 4.1.1. Proteção com Pára-raios.........................................................................................................6 4.1.2. Critérios de Atendimento aos Consumidores ..........................................................................8 4.1.3. Escolha do Traçado ..............................................................................................................11 4.1.4. Parâmetros da Projeção TM para as aplicações da AES Sul em SIG ...................................13 4.2. Apresentação ...........................................................................................................................13 4.2.1. Memorial Técnico Descritivo .................................................................................................14 4.2.2. Planta Construtiva .................................................................................................................14 4.2.3. Planta Chave ........................................................................................................................15 4.2.4. Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico de Redes Secundárias .................................................15 4.2.5. Cálculo Elétrico de Redes Primárias .....................................................................................16 4.3. Elementos Necessários para a Análise ....................................................................................16 4.4. Afastamentos Mínimos .............................................................................................................16 4.5. Afastamentos mínimos entre condutores e edificações ............................................................17 4.6. Afastamentos mínimos – Edificações sob as redes ..................................................................19 5. Afastadores ..............................................................................................................................20 6. Seccionamento ........................................................................................................................20 7. Padrões de redes de distribuição e aplicação ..........................................................................20 7.1. Padrão de Redes Primárias de Distribuição .............................................................................20 7.2. Padrão de Redes Secundárias de Distribuição ........................................................................20 8. Dimensionamento dos Condutores ..........................................................................................21 CAPÍTULO I .......................................................................................................................................22 REDES URBANAS ............................................................................................................................22 1. Objetivo ....................................................................................................................................22 2. Projeto Elétrico .........................................................................................................................22 2.1.1. Distribuição Primária .............................................................................................................22 2.1.2. Distribuição Secundária ........................................................................................................22 2.2. Determinação da Demanda......................................................................................................22 2.2.1. Projetos de Reformas: ..........................................................................................................22 2.2.2. Projeto de Extensão de Rede, de Aumento de Carga e Desdobramento de Circuito: ...........23 2.3. Transformadores de Distribuição..............................................................................................23 2.4. Cálculo Elétrico ........................................................................................................................24 2.5. Condutores...............................................................................................................................25 2.6. Redes Multiplexadas ................................................................................................................28 2.6.1. Conectores............................................................................................................................28 2.6.2. Condutores ...........................................................................................................................28 2.6.3. Suportes ...............................................................................................................................28 2.6.4. Ramais de Ligação ...............................................................................................................29 2.7. Aterramento .............................................................................................................................29 2.8. Proteção...................................................................................................................................29 2.9. Loteamentos ............................................................................................................................30

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Elaborado: Marcus Izquierdo

Felberbaum Revisado: Edson Batista Aprovado: Leandro Silva

Projetos

Projeto de Rede Aérea de Distribuição

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SUMÁRIO 1. Objetivo......................................................................................................................................5

2. Referências Normativas .............................................................................................................5

3. Definições ..................................................................................................................................6

4. Elaboração e Apresentação de Projetos ....................................................................................6

4.1. Elaboração.................................................................................................................................6

4.1.1. Proteção com Pára-raios.........................................................................................................6

4.1.2. Critérios de Atendimento aos Consumidores ..........................................................................8

4.1.3. Escolha do Traçado ..............................................................................................................11

4.1.4. Parâmetros da Projeção TM para as aplicações da AES Sul em SIG ...................................13

4.2. Apresentação...........................................................................................................................13

4.2.1. Memorial Técnico Descritivo .................................................................................................14

4.2.2. Planta Construtiva.................................................................................................................14

4.2.3. Planta Chave ........................................................................................................................15

4.2.4. Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico de Redes Secundárias .................................................15

4.2.5. Cálculo Elétrico de Redes Primárias .....................................................................................16

4.3. Elementos Necessários para a Análise ....................................................................................16

4.4. Afastamentos Mínimos.............................................................................................................16

4.5. Afastamentos mínimos entre condutores e edificações............................................................17

4.6. Afastamentos mínimos – Edificações sob as redes..................................................................19

5. Afastadores..............................................................................................................................20

6. Seccionamento ........................................................................................................................20

7. Padrões de redes de distribuição e aplicação ..........................................................................20

7.1. Padrão de Redes Primárias de Distribuição .............................................................................20

7.2. Padrão de Redes Secundárias de Distribuição ........................................................................20

8. Dimensionamento dos Condutores ..........................................................................................21

CAPÍTULO I.......................................................................................................................................22

REDES URBANAS ............................................................................................................................22

1. Objetivo....................................................................................................................................22

2. Projeto Elétrico.........................................................................................................................22

2.1.1. Distribuição Primária .............................................................................................................22

2.1.2. Distribuição Secundária ........................................................................................................22

2.2. Determinação da Demanda......................................................................................................22

2.2.1. Projetos de Reformas: ..........................................................................................................22

2.2.2. Projeto de Extensão de Rede, de Aumento de Carga e Desdobramento de Circuito: ...........23

2.3. Transformadores de Distribuição..............................................................................................23

2.4. Cálculo Elétrico ........................................................................................................................24

2.5. Condutores...............................................................................................................................25

2.6. Redes Multiplexadas ................................................................................................................28

2.6.1. Conectores............................................................................................................................28

2.6.2. Condutores ...........................................................................................................................28

2.6.3. Suportes ...............................................................................................................................28

2.6.4. Ramais de Ligação ...............................................................................................................29

2.7. Aterramento .............................................................................................................................29

2.8. Proteção...................................................................................................................................29

2.9. Loteamentos ............................................................................................................................30

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2.9.1. Prescrições para Eletrificação de Loteamentos.....................................................................30

2.9.2. Planta Urbanística e Iluminação Pública ...............................................................................30

2.9.2.1. Valores de Demanda .........................................................................................................31

2.10. Prédios de múltiplas unidades consumidoras e condomínios................................................31

3. Projeto Mecânico......................................................................................................................33

3.1. Cálculo Mecânico.....................................................................................................................33

3.1.1. Tração mecânica reduzida com aumento da flecha de montagem........................................33

3.1.2. Aplicação da tração mecânica reduzida ................................................................................34

3.2. Estruturas.................................................................................................................................35

3.2.1. Regra do 1/3 nos projetos de redes ......................................................................................35

3.3. Estrutura de Alinhamento e Ângulo em Redes Primárias .........................................................36

3.4. Postes......................................................................................................................................36

3.5. Ocupação ou Travessias de Faixas de Domínio e Cruzamentos..............................................37

3.6. Posicionamento da Posteação em Função da Arborização......................................................37

3.7. Cruzamento de redes...............................................................................................................37

CAPÍTULO II......................................................................................................................................39

REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL .................................................................................................39

1. Objetivo....................................................................................................................................39

2. Tipos de redes rurais................................................................................................................39

3. Escolha do padrão de rede (convencional ou pilar) ..................................................................39

4. Escolha do padrão de rede com cabo protegido XLPE ............................................................39

5. Critérios de Atendimento aos Consumidores............................................................................39

6. Projeto Elétrico.........................................................................................................................40

6.1. Levantamento de Carga...........................................................................................................40

6.2. Cálculo Elétrico da Rede Secundária .......................................................................................40

6.2.1. Determinação da Classe do Consumidor ..............................................................................40

6.2.2. Demanda Máxima dos Consumidores A, B e C ....................................................................41

6.2.3. Demandas Máximas dos Consumidores D............................................................................41

6.2.4. Determinação da Carga Total Instalada................................................................................41

6.2.5. Demanda dos Consumidores de Projetos de Reformas........................................................41

6.2.6. Demanda dos Consumidores de Projeto de Extensão de Rede e aumento de carga:...........42

6.2.7. Diagrama Unifilar da Rede Secundária .................................................................................42

6.2.8. Fator de Potência para o Cálculo ..........................................................................................42

6.3. Transformadores......................................................................................................................42

6.3.1. Cálculo da Potência dos Transformadores............................................................................42

6.3.2. Seleção da Potência Nominal dos Transformadores.............................................................43

6.4. Distribuição Primária ................................................................................................................44

6.4.1. Número de Fases..................................................................................................................44

6.4.2. Amortecedores de Vibração..................................................................................................44

6.5. Distribuição Secundária............................................................................................................44

6.5.1. Tensão Nominal....................................................................................................................44

6.5.2. Tipo dos Circuitos .................................................................................................................44

6.5.3. Condutor Neutro ...................................................................................................................44

6.6. Estruturas.................................................................................................................................44

6.7. Cálculo Mecânico.....................................................................................................................45

6.7.1. Trações de Projeto................................................................................................................45

6.7.2. Compensação do Esforço Resultante sobre a Estrutura e Escolha de Estais .......................45

6.8. Postes......................................................................................................................................46

6.8.1. Tipo.......................................................................................................................................46

6.8.2. Comprimentos.......................................................................................................................46

6.8.3. Capacidade dos postes de concreto .....................................................................................47

6.9. Condutores...............................................................................................................................47

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6.10. Aplicação ..............................................................................................................................47

6.11. Bitolas padronizadas e tipo ...................................................................................................47

6.12. Aterramento ..........................................................................................................................50

6.12.1. Cercas e Obstáculos..........................................................................................................50

7. Vão ..........................................................................................................................................50

7.1. Regra do 1/3 nos projetos de redes..........................................................................................51

8. Rede Monofilar com Retorno por Terra (MRT) .........................................................................51

8.1. Condições de Utilização...........................................................................................................51

8.2. Limite de Extensão dos Circuitos em CAA ...............................................................................52

8.3. Traçado....................................................................................................................................52

8.4. Identificação da Fase ...............................................................................................................52

8.5. Levantamento de Carga...........................................................................................................52

8.6. Demanda .................................................................................................................................52

CAPÍTULO III .....................................................................................................................................53

REDES COMPACTAS.......................................................................................................................53

1. Objetivo....................................................................................................................................53

2. Campo de Aplicação ................................................................................................................53

3. Condições Gerais.....................................................................................................................53

3.1. Recomendações ......................................................................................................................53

3.2. Sustentação dos Condutores ...................................................................................................53

3.3. Flecha de projeto......................................................................................................................53

3.4. Proteção Contra Sobrecorrente................................................................................................53

3.5. Proteção Contra Sobretensão ..................................................................................................53

3.6. Localização dos Pára-raios ......................................................................................................53

3.7. Seccionamento e Manobra.......................................................................................................54

3.8. Aterramento do Mensageiro .....................................................................................................54

3.9. Aterramento Temporário ..........................................................................................................54

3.10. Transformadores de Distribuição ..........................................................................................54

3.11. Estruturas .............................................................................................................................54

3.11.1. Dimensionamento de Estruturas........................................................................................54

3.11.2. Cruzetas ............................................................................................................................54

3.11.3. Espaçadores......................................................................................................................54

3.11.4. Travessias .........................................................................................................................54

3.11.5. Circuito Duplo ....................................................................................................................54

3.11.6. Denominação das Estruturas Básicas................................................................................54

CAPÍTULO IV ....................................................................................................................................56

REDES PROTEGIDAS EM ESTRUTURA DA REDE CONVENCIONAL............................................56

1. Objetivo....................................................................................................................................56

2. Campo de Aplicação ................................................................................................................56

3. Definições ................................................................................................................................56

4. Disposições Gerais ..................................................................................................................56

4.1. Recomendações ......................................................................................................................56

4.2. Proteção Contra Sobrecorrente................................................................................................56

4.3. Localização dos Pára-raios ......................................................................................................56

4.4. Seccionamento e Manobra.......................................................................................................57

4.5. Aterramento Temporário ..........................................................................................................57

4.6. Transformadores de Distribuição..............................................................................................57

4.7. Tipos de Projetos .....................................................................................................................57

4.7.1. Projetos de Reformas e Recondutoramento de Redes .........................................................57

4.8. Ferragens e Acessórios............................................................................................................57

5. Projeto Elétrico.........................................................................................................................57

5.1. Distribuição Primária ................................................................................................................57

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5.2. Cálculo Elétrico ........................................................................................................................58

5.3. Condutores...............................................................................................................................58

5.4. Proteção...................................................................................................................................58

6. Projeto Mecânico......................................................................................................................58

6.1. Estruturas Básicas ...................................................................................................................58

6.2. Estruturas Especiais.................................................................................................................58

6.3. Dimensionamento de Estruturas ..............................................................................................58

6.4. Vãos.........................................................................................................................................59

6.5. Ângulos....................................................................................................................................59

6.6. Cruzetas...................................................................................................................................59

6.7. Distâncias verticais e horizontais mínimas de segurança.........................................................59

6.8. Travessias................................................................................................................................59

6.9. Circuito Duplo...........................................................................................................................59

6.10. Cruzamento Aéreo................................................................................................................59

6.11. Postes...................................................................................................................................59

CAPÍTULO V .....................................................................................................................................60

REDES DE DISTRIBUIÇÃO PARA ATENDIMENTO DO ART 3° DA RESOLUÇÃO NORMATIVA 384 DE DEZEMBRO DE 2009..................................................................................................................60

1. Objetivo....................................................................................................................................60

2. Critérios de Atendimento aos Consumidores............................................................................60

3. Projeto Elétrico.........................................................................................................................60

4. Projeto Mecânicos e Disposição Física da Rede......................................................................60

ANEXO A - Cálculo elétrico da rede secundária ................................................................................61

ANEXO B - Cálculo elétrico da rede primária.....................................................................................62

ANEXO C (1 de 2) - Configurações da rede secundária ....................................................................63

ANEXO C (2 de 2) - Configurações da rede secundária ....................................................................64

ANEXO D - Posicionamento da posteação em função da arborização ..............................................65

ANEXO E – Afastamento da Instalação .............................................................................................66

ANEXO F - Relação de Consumidores ..............................................................................................67

ANEXO G - Formulário para levantamento de carga .........................................................................68

ANEXO H – Planilha de Cálculo da Potência de Transformadores ....................................................69

ANEXO I (1 de 2) - Aterramento de cercas paralelas.........................................................................70

ANEXO I (2 de 2) - Aterramento de cercas transversais ....................................................................71

ANEXO J – Faixa de Servidão. ..........................................................................................................72

ANEXO J – Faixa de Servidão. ..........................................................................................................72

ANEXO K - Exemplo de projeto .........................................................................................................73

ANEXO L – Exemplo de tronco de circuitos secundários...................................................................74

ANEXO M – Correspondência de liberação de projeto.......................................................................75

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1. Objetivo

Esta Norma estabelece as condições mínimas exigíveis para a elaboração e apresentação de Projetos de Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica em média tensão (13,8 – 23,1kV) e baixa tensão (220/127 - 380/220V) e aplicáveis ao Sistema de Distribuição da AES Sul.

2. Referências Normativas

Constituem complemento desta, as seguintes normas e documentos:

ABRADEE Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica

NBR 5437Bucha para Transformadores sem Conservador de Óleo - Tensão Nominal 1,3 kV - 160 A, 400 A 800 A - Dimensões

NBR 5440 Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição - PadronizaçãoNBR 5255 Materiais para Redes e Linhas Aéreas de Distribuição de Energia ElétricaNBR 5421 Projetos de Linhas Aéreas Transmissão de Energia ElétricaNBR 5433 Rede de Distribuição Aérea Rural de Energia ElétricaNBR 5434 Redes Aéreas de Distribuição Urbanas de Energia ElétricaNBR 5460 Sistemas Elétricos de PotênciaNBR 6231 Postes de Madeira – Resistência à FlexãoNBR 6232 Postes de Madeira – PreservativosNBR 6547 Ferragens de Linhas AéreasNBR 7285 Cabos de Potência com isolação, extrudados, de polietilenoNBR 8112 Cabos de Potência MultiplexadoNBR 8182 Cabos MultiplexadosNBR 8451 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica – EspecificaçãoNBR 8452 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica – PadronizaçãoNBR 8456 Postes de Eucalipto Preservado – EspecificaçãoNBR 8457 Postes de Eucalipto Preservado – PadronizaçãoNBR 9024 Cabos de Potência MultiplexadoNBR 11873 Cabos Aéreos Cobertos para regiões arborizadas com tensões de 15 e 25kVNR 10 Segurança em Instalação e Serviço em EletricidadeNTD 04 Padronização de Materiais de DistribuiçãoNTD 002.001 Tabelas Auxiliares

NTD 002.003Simbologia para Mapeamento, Projeto e Cadastramento de Linhas e Redes Aéreas de Distribuição

NTD 002.006 Terminologia Relacionada com Materiais e Equipamentos Utilizados em Linhas e Redes Aéreas NTD 002.005 Terminologia Usada em Operação e Manutenção de Linhas e Redes de DistribuiçãoNTD 002.008 Terminologia Usada em Projetos e Construção de Linhas e Redes de DistribuiçãoNTD 006 Ocupação ou Travessia de Faixas de Domínio por Redes de Distribuição de Energia ElétricaNTD 007 Compartilhamento de Infra-estruturas de Redes AéreasRIC - BT Regulamento de Instalações Consumidoras de Baixa TensãoRIC - MT Regulamento de Instalações Consumidoras de Média TensãoNTD 002.010 Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição

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3. Definições

Ver norma específica a disposição na página da AES Sul na internet (www.aessul.com.br).

4. Elaboração e Apresentação de Projetos

4.1. Elaboração

Antes de iniciar o projeto, o projetista deve consultar a AES Sul para estabelecer o ponto de alimentação da futura rede, solicitando na oportunidade as demais informações necessárias para a elaboração do projeto.

a) Os Projetos contemplando extensão ou reforma de rede ou ligação de nova carga em média tensão nos municípios de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha, Sapiranga, Ivoti, Lindolfo Collor, Presidente Lucena e Dois Irmãos, devem obrigatoriamente: • Não utilizar rede monofásica tipo MRT. Neste caso, o projeto deve prever a utilização de redes

bifásicas ou trifásicas, conforme a necessidade do projeto. • Não utilizar transformadores de distribuição monofásico do tipo Monobucha (1 terminal de média

tensão). Neste caso, o projeto deve prever a utilização de transformador monofásico tipo bifásica em MT (2 terminais de média tensão) ou trifásica (3 terminais de média tensão), conforme a necessidade do projeto.

• Não apresentar qualquer tipo de carga em média tensão (transformador, regulador de tensão, banco de capacitor, transformador de potencial – TP, gerador, etc) com ligação Fase-Terra. A conexão destes equipamentos com a Terra deve ser exclusivamente para a função de aterramento e proteção. Nestes casos, deve ser previsto ligações bifásicas ou trifásicas, conforme a necessidade do projeto.

b) Na elaboração de projetos devem ser utilizados os símbolos e convenções prescritos na NTD 002.003 – Projeto de Redes de Distribuição - Simbologia e da ABNT. Quaisquer outros símbolos e convenções devem ser indicados nas respectivas plantas. Os desenhos devem ser feitos nos formatos especificados na ABNT. c) O projeto deve atender o que estabelece a NR 10 - Segurança em Instalação e Serviço em Eletricidade. d) O projeto deverá ser georreferenciado, conforme NTD 002.011 – Projetos Georreferenciados. No anexo “M” encontra-se modelo de correspondência de liberação do projeto.

4.1.1. Proteção com Pára-raios

Devem ser previstos pára-raios poliméricos com corrente de descarga de 10kA e tensão compatível com a tensão nominal de operação da rede, conforme Tabela 1 - Tensão nominal dos pára-raios - salvo nos municípios constantes na

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Tabela 2 - Relação de municípios em que devem ser utilizados pára-raios de 27kV - onde o pára-raios a ser instalado deve ser com tensão nominal de 27kV. Em todos os casos, os pára-raios devem estar de acordo com a NTD 004.008.025 - Pára-raios de Distribuição Polimérico.

Tabela 1 - Tensão nominal dos pára-raios Classe de tensão Tensão nominal do pára-raios

15 kV 15 kV 25 kV 24 kV

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Tabela 2 - Relação de municípios em que devem ser utilizados pára-raios de 27kV Município

Araricá Picada Café

Campo Bom Portão

Dois Irmãos Presidente Lucena

Estância Velha Santa Maria do Herval

Ivoti São Leopoldo

Lindolfo Collor Sapiranga

Morro Reuter Sapucaia do Sul

Novo Hamburgo Taquara

4.1.2. Critérios de Atendimento aos Consumidores

A fim de levar em conta as responsabilidades sobre a manutenção e a operação das redes a serem projetadas, deverão ser observados os critérios de atendimento descritos a seguir:

a) Toda propriedade deverá receber energia em um único ponto de alimentação, que deverá situar-se no limite da via pública com o imóvel em que se localizar a unidade consumidora;

b) Para os efeitos desta Norma, entende-se por propriedade a extensão de terras contínua, pertencente a um único dono ou a vários donos em condomínio;

c) Os ramais de ligação em MT pertencerão a AES Sul, sempre que estiverem em via pública; d) Não será permitido o cruzamento de ramais particulares sobre vias públicas; e) Para definição do fornecimento e do tipo de medição em BT ou MT, deverá ser consultado o

Regulamento das Instalações Consumidoras em Média Tensão – RIC MT. Independente da definição do posto de medição previsto no regulamento, este deve ser exclusivo para medição e respeitar os afastamentos mínimos conforme NBR15688 e NR 10 do ponto de conexão;

f) No caso de medição em MT, a mesma deverá ser prevista no poste mais próximo à via pública, dentro da propriedade.

g) O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto quando: • A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão secundária de distribuição, caso

em que o ponto de entrega situar-se-á no local de consumo, ainda que dentro da propriedade do consumidor, observadas as normas e padrões da AES Sul;

Local deConsumo

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X X X X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X X X X X X

Via

Púb

lica

Ponto deEntrega

(PE)

PropriedadeConsumidor BT

Galpão

Galpão

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X

Obs.: Imagem Ilustrativa

Rede AES Sul

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CÓDIGO: NTD 002 DATA DE VIGÊNCIA: 01/07/2009

TÍTULO: Projeto de Rede Aérea de Distribuição

VERSÃO NORMA: M

Elaborado: Marcus Izquierdo Felberbaum Revisado: Edson Batista Aprovado: Leandro Silva

Projetos

Projeto de Rede Aérea de Distribuição

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Local deConsumo

X

X

X

X

X

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X

X

X

X

X

X X X X X X X X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Via

Púb

lica

Ponto deEntrega

(PE)

PropriedadeConsumidor BT

Galpão

Galpão

X

X

X

X

X

Obs.: Imagem Ilustrativa

Rede AES Sul

Local deConsumo

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X

X

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Ponto deEntrega

(PE)

Propriedade B

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Obs.: Imagem Ilustrativa

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X

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X

Propriedade AConsumidor BT

Rede AES Sul

Ilustração 1 – Representações do caso com ponto de entrega no local de consumo, ainda dentro da propriedade do consumidor

• A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora não atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega situar-se-á na primeira estrutura de derivação da rede na propriedade do consumidor;

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Local deConsumo

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X

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X

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X X X X X X X X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Via

Púb

lica

Ponto deEntrega

(PE)

PropriedadeConsumidor MT

Galpão

Galpão15 mMáx.

X

X

X

X

X

X

X

Obs.: Imagem Ilustrativa

Rede Particular

RedeAES Sul

Ilustração 2 – Representação do caso com ponto de entrega na primeira estrutura de derivação da rede na propriedade do consumidor

• A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede

elétrica da distribuidora atravessar a propriedade de terceiro não solicitante, caso em que o ponto de entrega situar-se-á na primeira estrutura de derivação da rede nessa propriedade;

Local deConsumo

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Ponto deEntrega

(PE)

Propriedade B

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Obs.: Imagem Ilustrativa

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X Propriedade AConsumidor MT

Rede ParticularRedeAES Sul

Ilustração 3 – Representação do caso com ponto de entrega na primeira estrutura de derivação da rede na propriedade do consumidor, quando a rede atravessa propriedade de terceiro não solicitante • A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede

elétrica da distribuidora atravessar a propriedade do solicitante, caso em que o ponto de entrega situar-se-á na estrutura de derivação da rede nessa propriedade;

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Local deConsumo

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Ponto deEntrega

(PE)

Propriedade AConsumidor MT

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Obs.: Imagem Ilustrativa

X

X

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X

X

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Rede ParticularRede

AES Sul

Ilustração 4 – Representação do caso com ponto de entrega na estrutura de derivação da rede, passante na propriedade do consumidor

• Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna não seja de propriedade da

distribuidora (rede subterrânea), caso em que o ponto de entrega situar-se-á no limite da via pública com o condomínio horizontal;

• Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna seja de propriedade da distribuidora (padrão de rede AES Sul), caso em que o ponto de entrega situar-se-á no limite da via interna com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora;

• Tratar-se de ativos de iluminação pública, pertencentes ao Poder Público Municipal, caso em que o ponto de entrega situar-se-á na conexão da rede elétrica da distribuidora com as instalações elétricas de iluminação pública;

• Havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de entrada subterrâneo a partir de poste de propriedade da distribuidora, observadas a viabilidade técnica e as normas da distribuidora, o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede da distribuidora, desde que esse ramal não ultrapasse propriedades de terceiros ou vias públicas, exceto calçadas;

• Para consumidores com interesse em ser atendido por ramal de entrada subterrâneo, onde a unidade consumidora se localiza no lado oposto à rede de distribuição em relação à via, observadas a viabilidade técnica e as normas da distribuidora, deve ser projetado extensão de rede aérea atravessando a via pública, e o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a extensão de rede da distribuidora;

Notas: 1. O consumidor titular de unidade consumidora do grupo A é responsável: pelas instalações necessárias ao abaixamento

da tensão, transporte de energia e proteção dos sistemas além do ponto de entrega; 2. Toda propriedade deve receber energia em um único ponto de entrega, 3. A unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão primária de distribuição deve ter no ponto de entrega uma

estrutura tipo N3 ou N4, conforme NTD 003.001 Estrutura de Rede Aérea; 4. Não é permitido o cruzamento de ramais particulares sobre vias públicas; 5. A primeira estrutura da unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão primária de distribuição deve ter

distância inferior a 15 metros da rede da distribuidora.

4.1.3. Escolha do Traçado

Consistem na definição do posicionamento da rede, de acordo com o planejamento prévio, devendo ser observados os seguintes aspectos:

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a) A posteação deve ser localizada sempre que possível no mesmo lado das diversas ruas e em

alinhamento com redes elétricas existentes; b) Prever posteação em ambos os lados de vias públicas cuja largura seja igual ou superior a 25m,

havendo previsão de instalação de rede de baixa tensão ou quando a Prefeitura Municipal o exigir; c) Os postes devem ser localizados preferencialmente nas divisas dos terrenos ou, quando não for

possível, no centro das testadas dos terrenos; d) Evitar a localização de postes em frente a entradas de residências, lojas, garagens, postos de

combustíveis; e) Os postes somente poderão ser localizados no centro das vias públicas quando houver canteiros

centrais, cujas dimensões permitam inscrever um círculo de diâmetro de 1m com centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja, no mínimo, 0,15m;

f) Os postes poderão ser previstos no centro de vias públicas sem canteiro central, desde que exista um termo de compromisso da Prefeitura Municipal assegurando a execução dos canteiros, de acordo com o estabelecido no item anterior, antes da construção da rede elétrica;

g) Evitar a localização de postes em centros de cruzamentos de ruas ou avenidas. Isto poderá ser feito desde que haja canteiro cujas dimensões permitam inscrever um círculo de 2m de diâmetro, no mínimo, com centro no eixo do poste, e protegida por defensa quando necessário;

h) Em projetos de redes novas, vãos de rede MISTA ou BT maiores que 35m, devendo ser observadas as exigências da Prefeitura Municipal, devido à previsão de iluminação pública;

i) Os vãos devem ser escolhidos de modo que o vão livre dos ramais de ligação não seja maior do que 30m;

j) Observar que onde houver previsão de BT, o número máximo de derivações de ramais de ligação permitido por poste é quatro para cada lado da rua;1

k) Observar na localização dos postes, o que determina a NBR15688, quando for prevista conexão no meio do vão;

l) Em derivação de BT, a rede pode derivar num lado da esquina com poste afastado, no máximo, 10 m do alinhamento da testada dos prédios e, do outro lado da esquina, com poste afastado de 1 m do alinhamento da testada dos prédios. Os condutores deste vão são montados com tração mecânica reduzida. Não é permitido o cruzamento da rede sobre terrenos de terceiros;

m) Nas esquinas, nenhum poste poderá estar a menos de 1 m do alinhamento da testada dos prédios; n) Evitar, sempre que possível, a instalação de transformadores a menos de 15 m das esquinas, em

deflexões ou derivações de ramais primários; o) Posicionamento dos postes em áreas com arborização (ver item 3.6 do capítulo 1); p) Deverá ser previsto, no projeto, em redes urbanas, o uso de estruturas tipo M, visando evitar futuros

deslocamentos por questões de segurança, salvo as estruturas do tipo 3 e 4. Essas devem ser preferencialmente do tipo “N3” e “N4”.

q) Os afastamentos mínimos são os constantes nos itens 4.4 e 4.5; r) O eixo da rede deve passar o mais próximo possível dos centros de carga; s) O traçado, sempre que possível, deve ser de fácil acesso, visando maior facilidade de construção,

operação e manutenção; evitar, sempre que possível os traçados através de matos, pântanos áreas de preservação ambiental e culturas em geral;

t) Utilizar, quando houver, as faixas de domínio de rodovias; u) Evitar deflexões em excesso; v) Evitar travessias desnecessárias sobre ferrovias e rodovias federais e estaduais; w) Evitar cruzamentos com linha de transmissão, de distribuição e de telecomunicações; x) No caso de redes passando nas proximidades de aeroportos, deve-se consultar a concessionária; y) Não é permitido o traçado sobre casas ou qualquer outra edificação.

A escolha do traçado da RDR deve ser feita adotando-se exploração locada ou locação em perfil, definindo

com precisão a posição e os comprimentos dos postes, os comprimentos dos vãos e os ângulos de deflexão, devendo ser observado o seguinte:

a) A locação dos postes no terreno deve ser feita por meio de piquetes devidamente numerados, pintados, com dimensões mínimas de 4x4x20cm;

1

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b) As deflexões podem ser medidas com trena, utilizando-se a tabela da NTD 002.001.008 – Deflexões ou com teodolito;

c) Os comprimentos dos vãos podem ser determinados com GPS; d) Na locação dos postes devem ser procurados os vãos máximos permitidos pelo terreno, levando-se em

consideração os comprimentos recomendados dos postes, as flechas dos condutores e as distâncias mínimas admissíveis entre o condutor mais baixo e o solo. Também se deve priorizar a aplicação dos postes padronizados pela concessionária e as distâncias máximas permitidas do vão;

e) Os vãos de MT devem ser determinados segundo a alínea “d” deste item, devendo ser atendidos os limites estabelecidos na NTD 002.002 - Gráficos para Escolha de Estruturas Redes de Distribuição Rural;

f) Os afastamentos mínimos entre condutores de baixa tensão, em função do comprimento dos vãos, devem estar de acordo com a Tabela 3 – Afastamentos dos Condutores de BT.

Tabela 3 – Afastamentos dos Condutores de BT Vão (m) Afastamento (mm)até 50 200

acima de 50 até 80 400

g) O projeto da rede de distribuição (sem o seccionamento do cabo), não é permitido vãos adjacentes com diferença nos seus comprimentos superior a 1/3 (um terço) do vão adjacente maior. Quando não for possível, deve ser consultar a área técnica de projetos.

h) Durante o levantamento do traçado devem ser anotados todos os obstáculos naturais e artificiais do terreno, bem como a posição de cada consumidor, com seu número de ordem.

i) Não é permitido a instalar de poste a uma distância menor de 5 metros de terrenos que sofreram a escavação com a retirada de terra, produzindo uma alteração na simetria do terreno (“barranco”), quando este está desprovido de vegetação;

4.1.4. Parâmetros da Projeção TM para as aplicações da AES Sul em SIG

Os parâmetros adotados para a Projeção TM customizada encontram-se disponíveis na norma NTD 002.011 – Padrão de Projetos Georreferenciados. 4.2. Apresentação

Todos os elementos componentes do projeto deverão ser assinados por responsável técnico habilitado, indicando o respectivo número de registro no CREA/CONFEA, bem como pelo(s) proprietário(s) da obra. A anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deverá, após efetuado o pagamento da taxa respectiva, ser anexada ao projeto.

O interessado deve apresentar o projeto global da eletrificação de loteamento, extensão ou reforma de rede, de acordo com esta Norma, juntamente com a liberação dos órgãos oficiais (quando aplicável) e em conformidade com a legislação vigente. Deve acompanhar requerimento solicitando liberação do projeto e liberação da carga prevista em uma via, assinado pelo proprietário ou seu representante legal, devendo constar do mesmo:

a) O projeto deve ser entregue em 3 vias, obrigatoriamente em folhas “A3”, “A2” ou “A1”. Casos especiais

devem ser consultados junto a Central de Projetos da AES Sul; b) O traçado deve ser feito de maneira a detalhar a área projetada, preferencialmente utilizando as

escalas (1:1000, 1:2000 ou 1:5000) contendo todos os dados urbanísticos, bem como os demais dados colhidos na inspeção do local, tais como posicionamento de redes elétricas e de telecomunicações, árvores de grande porte existentes, outros obstáculos bem como qualquer ponto notável;

c) A rede deve ser projetada desde o ponto de alimentação na rede primária existente; d) Endereço para correspondência, com indicação do técnico que deverá tratar junto à AES Sul referente

ao projeto; e) Nos projetos de reformas parciais, poderão ser dispensados os seguintes elementos desta Norma:

– Planta chave; – Diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede primária; – Critérios de proteção e aterramento.

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Notas : I) A AES Sul terá 30 dias para proceder na análise do projeto de rede secundária de distribuição e 45

dias para rede primária; II) A validade do projeto global é de 2 (dois) anos, a partir da data de sua liberação.

4.2.1. Memorial Técnico Descritivo

O Memorial Técnico Descritivo deve conter informações técnicas sobre o projeto, descrevendo os seguintes tópicos:

a) Objetivo da obra, tipo de consumidores que serão atendidos, economia básica da região ou zona; b) Localização geográfica da obra, município, distritos abrangidos, local da tomada de energia,

coordenadas geográficas e pontos de referência, quando necessário; c) Tensão nominal de operação, classe de isolação, número de fases, seção e tipo de condutores do

alimentador existente e número de equipamento de referência; d) Relação de consumidores de força com as respectivas cargas instaladas em kVA, indicando a

atividade; e) Quando não se tratar de loteamentos, deverão ser indicados os critérios de demanda e os de

diversificação usados nos cálculos elétricos. Quando usados critérios diferentes, deverão ser descritos e justificados;

f) Características das redes primária e secundária indicando tensões nominais de operação, classe de isolação, tipos de condutores, número de fases, estruturas predominantes de MT, BT, tipos e altura dos postes;

g) Características principais dos transformadores a serem usados, tais como indicação da classe de tensão e características de chaves fusíveis e pára-raios;

h) Critérios de proteção adotados: para aterramento, deverão ser seguidas as prescrições desta NTD e Regulamento de Instalações Consumidoras;

i) Tipos e características dos materiais a serem empregados; j) Indicação da extensão das redes de média tensão, baixa tensão e mista, quantidade de

transformadores previstos e soma das potências, em kVA; k) Previsão de cargas para iluminação pública (quando aplicável); l) Indicação dos aterramentos dos equipamentos e cercas.

Nota: Deverão ser detalhadas neste item, informações adicionais de interesse para o perfeito entendimento do projeto.

4.2.2. Planta Construtiva

Devem constar nas plantas construtivas os seguintes itens:

a) Título da obra; b) Município e distrito; c) Nome do proprietário; d) Nome e número do CREA, título de habilitação e endereço do responsável técnico; e) Acima do selo, deve haver espaço destinado à aprovação da AES Sul, nas dimensões mínimas de

17,5 x 15cm2(conforme ANEXO K); f) Número de fases, seção, tipo dos condutores, altura dos postes e comprimento dos vãos; g) Linhas de transmissão com as respectivas tensões nominais; h) Telecomunicações e de TV a cabo existentes; i) Estruturas de MT e BT; j) Ângulos de deflexão; k) Estaiamentos de poste a poste e de cruzeta a poste; l) Ramais de ligação; m) Equipamentos de proteção e manobra da rede de média tensão;

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n) Transformadores, inclusive os particulares, indicando número de ordem, número de fases e potências;

o) Chaves, pára-raios e aterramento; p) Ponto de alimentação, constando de: indicação de pelo menos dois vãos de rede existente para cada

lado da derivação, tipo de estruturas e altura de postes, número de fases, seção e tipo de condutores, tensão nominal de operação, classe de isolação e ângulo de derivação; quando solicitado, quadro resumo com o comprimento de redes, número de fases e tipos de redes (MT, BT e MISTA);

q) Localização dos consumidores; r) Numeração dos lotes e quadras (para loteamentos) ou indicação das ruas e números dos prédios

existentes; s) Detalhes de arranjos especiais de estruturas não previstos nas padronizações; t) Ferrovias, rodovias federais e estaduais, estradas municipais, caminhos particulares e vegetação

existente devidamente identificado; u) Detalhe de situação com a localização de rede e indicação do norte geográfico; v) Para disposição dos ramais de ligação aéreos, indicar os lotes que deverão ser ligados em cada

poste com numeração e limites de circuitos; w) Simbologias padronizadas; x) Identificação da tração mecânica reduzida conforme norma de simbologia.

Para zonas tipicamente rurais, deve conter os seguintes itens adicionais:

a) Aterramento de cercas e divisas de propriedades rurais; b) Numeração de ordem dos postes para projetos com exploração locada e indicação e numeração de

piquetes para projetos com locação em perfil; c) Acidentes geográficos, como rios, arroios, açudes, lagos, peraus, taludes, matos e pântanos; d) Parreirais e outras culturas; e) Indicação dos trechos de limpeza de faixa (roçada, desmatamento ou abate ou poda de árvores

isoladas); f) Para detalhes de arranjos de estruturas especiais não previstas nas padronizações e/ou de

elementos solicitados nas alíneas anteriores, quando a escala utilizada dificultar sua compreensão; g) Mapa de localização.

Nota: O desenho poderá apresentar cortes, desde que seja indicada a orientação em relação ao norte indicado na folha, para todos os trechos daquela folha.

4.2.3. Planta Chave

A planta chave deve ser apresentada quando a planta construtiva apresentar mais de duas folhas, entregue em 1 via, obrigatoriamente em folhas “A2” ou “A1”. Casos especiais devem ser consultados junto à Central de Projetos da AES Sul.

a) Traçado da rede primária; b) Chaves e transformadores convenientemente identificados; c) Acidentes do terreno, naturais ou artificiais, linhas existentes de qualquer tipo; d) Indicação do norte geográfico; e) Indicação da parte abrangida por cada folha da planta construtiva.

4.2.4. Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico de Rede s Secundárias

No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO A), devem ser indicados as demandas diversificadas e cargas nos pontos. Essas cargas podem ser do tipo distribuído no trecho ou no ponto. Quando marcamos um ponto em um cruzamento e não temos carga, devemos indicar na planilha o valor 0kVA.

Na planilha de cálculo da queda de tensão devemos incluir as cargas distribuídas e no ponto conforme o diagrama unifilar do circuito em estudo. As cargas demandas dos consumidores devem ser em expressa em kVA e os comprimentos dos trechos em metros.

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Nota: O cálculo elétrico deve ser apresentado no formato da planilha do programa de cálculo de queda de tensão disponível na página da AES Sul com o respectivo diagrama unifilar. O diagrama unifilar deve ser elaborado em outra folha.

4.2.5. Cálculo Elétrico de Redes Primárias

No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO B), devem ser indicados os transformadores com suas potências em kVA e os comprimentos dos trechos em quilômetros.

Nota : O diagrama unifilar deve ser sempre apresentado, já o cálculo elétrico, quando solicitado.

4.3. Elementos Necessários para a Análise

a) Carta de apresentação (1 cópia) b) ART de projeto e/ou execução (1 cópia) c) Relação de consumidores (1 cópia), conforme ANEXO F d) Procuração (1 cópia) e) Planilha de carga assinada pelo consumidor (3 cópia) f) Memorial Técnico Descritivo (3 cópia) g) Planilha de cálculo de queda de tensão (1 cópia) – programa disponível na página da AES Sul h) Planilha para cálculo da potência do transformador (1 cópia), conforme ANEXO H i) Planta construtiva j) Planta chave (quando especificado) k) Planta de situação (quando especificado) l) Diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede secundária (ANEXO A) m) Diagrama unifilar e cálculo elétrico de rede primária deverão ser apresentados quando solicitado pela

concessionária. (ANEXO B); n) Autorização de passagem assinada pelos proprietários; o) Informações sobre a necessidade de licença ou autorização ambiental; p) Apresentação do projeto deverá ser em meio magnético georreferenciado, conforme NTD 002 011 –

Padrão de Projetos Georreferenciados. 4.4. Afastamentos Mínimos

Os afastamentos mínimos que constam nas tabelas são relativos às partes energizadas e não do ponto de fixação.

Tabela 4 – Entre condutores de circuitos diferentes

u ≤ 1 1 ≤ U ≤ 15 15 < U ≤ 36,2comunicação 600 1400 1800

U ≤ 1 600 800 10001 ≤ U ≤ 15 - 800 900

15 < U≤ 36,2 - - 900

Tensão U - kV - Circuito superior

Afastamento mínimo - (mm)

Tensão U - kV - circuito inferior

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Tabela 5 - Entre os condutores e o solo

Ruas avenidas 5000 5500 6000

Rodovias federais 7000 7000 7000

Natureza do logradouro

Vias exclusivas de pedestre em áreas rurais

Estradas rurais e áreas de plantio com tráfico de máquinas agrícolas

Entradas de prédios e demais locais de uso restrito a veículos

Ferrovias não eletrificadas e não eletrificáveis

Comunicação e cabos aterrados

U ≤ 1 1 ≤ U ≤ 36,2

4500 4500 6000

6000 6000 9000

Afastamento mínimo (mm)

Tensão - U - (kV)

3000 4500 5500

6500 6500 6500

Vias exclusivas de pedestre em áreas urbanas

3000 3500 5500

Não são permitidas construções civis sob as redes de distribuição. Em área rural, devem ser obedecidos os valores da faixa de segurança e na área urbana, as situações apresentadas no item 4.5. 4.5. Afastamentos mínimos entre condutores e edific ações

Tabela 6 - Afastamentos mínimos entre condutores e edificações Afastamentos mínimos

(mm) Primário 15/25 kV

Somente secundário Figura

A C B D 1 1200 3200 500 2500 2 - 1200 - 500 3 - 3200 - 2500 4 1700 - 1200 - 5 1200 - 1000 - 6 1200 - 1000 - 7 1700 - 1200 -

Nota 1: Adotar, nas figuras, o circuito primário a Rede de Distribuição Aérea (cabo nu) ou Rede de Distribuição Compacta (cabo protegido) para afastamento da edificação correspondente.

Nota 2: Se os afastamentos verticais das figuras 2 e 3 não puderem ser mantidos, exigem-se os afastamentos horizontais da figura 4.

Nota 3: Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do que as dimensões das figuras 2 e 3 não se exigem o afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela da figura 4, porém o afastamento da figura 5 deve ser mantido.

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4.6. Afastamentos mínimos – Edificações sob as rede s

Rede telefônica

Limite

inferior da

faixa de o

cupaçã

o

Rede telefônica

Calçad

a

Out-doors, relógios,

semáforos e radares

500

Ra

io = 25

00 m

ínim

o

NO

TA

: O raio de 2500 m

m se aplica a qualquer estrutura, inclusive redes de telecom

unicações e TV

a cabo.

Dim

ensões em m

ilímetros

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CÓDIGO: NTD 002 DATA DE VIGÊNCIA: 01/07/2009

TÍTULO: Projeto de Rede Aérea de Distribuição

VERSÃO NORMA: M

Elaborado: Marcus Izquierdo Felberbaum Revisado: Edson Batista Aprovado: Leandro Silva

Projetos

Projeto de Rede Aérea de Distribuição

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5. Afastadores

Os postes com transformador devem ser instalados uma ou duas peças de afastadores para rede secundária, conforme necessidade, sempre que houver previsão de ligações pelo lado da frente do transformador.

Quando as ligações previstas forem atrás do poste, não há necessidade de instalar os afastadores.

6. Seccionamento

A aplicação da rede a chave faca unipolar, na área urbana, deve ser de capacidade nominal de 630 A para classe de tensão de 15kV e 25kV. Para a área rural a capacidade nominal é de 400 A. Ver especificação técnica na ETD 002.002.

7. Padrões de redes de distribuição e aplicação

Rede Convencional de média tensão (MT): Rede de distribuição com condutores nus, suportados através de isoladores e instalada em postes com cruzetas.

Rede Compacta: Rede de distribuição com condutores cobertos, suportados em espaçadores sustentados em cabo mensageiro e instalada em postes.

Rede baixa tensão (BT) multiplexada: Rede de distribuição secundária, com condutores cobertos por capa de XLPE.

Rede baixa tensão convencional: Rede de distribuição com condutores nus, suportados através de isoladores e instalada em postes.

Rede protegida de MT: Rede de distribuição com condutores com capa XLPE – protegidos - suportados através de isoladores e instalada em postes com cruzetas.

7.1. Padrão de Redes Primárias de Distribuição

Área urbana: padrão de rede compacta, com condutores de alumínio (CA) protegidos com cobertura em XLPE, instalados em espaçadores.

Área rural: rede convencional, com condutor nu com alma de aço, salvo nos casos estabelecidos na Tabela 7 abaixo.

7.2. Padrão de Redes Secundárias de Distribuição

Área urbana: rede secundária multiplexada, com cabos multiplexados. Área rural: rede com condutor nu com alma de aço para circuito bifásico e monofásico. Circuitos trifásicos a

rede com condutor multiplexado. A tabela 7 abaixo indica os tipos de redes existentes na área de concessão da AES Sul e sua aplicação. Padrão de redes de distribuição.

Tabela 7 – Aplicação de redes na área de concessão da AES Sul

TIPOS DE REDES ÁREA URBANA ÁREA RURAL

Média Tensão Compacta Padrão Existência de bosques, matas e

densidade de árvores junto ou no alinhamento da rede

MT c/ condutor nu em estrutura com cruzeta

Em manutenção emergencial e complementação de fase

Padrão de rede com condutor com alma de aço

MT com cabo protegido em estrutura com cruzeta Não aplicável Existência de árvores espaçadas

no alinhamento da rede

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MT c/ condutor nu em estrutura tipo pilar Não aplicável

Projeto de grande extensão de rede de MT com alimentadores

expressos

Baixa tensão multiplexada Padrão Projeto de rede para circuitos trifásicos

Rede de BT nua com condutor CAA Não aplicável

Padrão para projeto de rede nova monofásica, bifásica,

complementação de fase e manutenção

Rede de BT nua com condutor CA

Manutenção emergencial e complementação de rede Não aplicável

8. Dimensionamento dos Condutores

Os condutores da rede primária deverão, inicialmente, ser dimensionados para a capacidade de condução da corrente de até 50% em relação à nominal.

Os condutores da rede secundária até 60% da capacidade nominal para ambos os lados do transformador, respeitando sempre a bitola mínima do condutor tronco especificado por esse documento.

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CAPÍTULO I3

REDES URBANAS 1. Objetivo

Este capítulo fixa as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de Projetos de Redes Aéreas de Distribuição Urbana (RDU). 2. Projeto Elétrico

2.1.1. Distribuição Primária

A rede primária deve ser trifásica compacta, com vãos básico máximos de 35 metros, a tensão nominal de operação das redes deve ser de 13,8 ou 23,1kV, de acordo com a tensão existente na área do projeto e a classe de isolação de 15 ou 25 kV, conforme a tensão nominal de operação da rede.

Segue exemplo de aplicação: • O padrão dos projetos novos é com rede compacta. • O recondutoramento total ou parcial do tronco do alimentador, obrigatoriamente, deverá ser projetado

com a rede compacta; • A extensão de ramais deverá ser com rede compacta; • A extensão de rede para projetos de loteamentos deverá ser com rede compacta.

Nota: No caso de estar prevista a conversão da tensão de 13,8 para 23,1 kV na área do projeto, a classe de isolação projetada dos componentes da rede deverá ser de 25 kV.

2.1.2. Distribuição Secundária 4

Os circuitos secundários devem ser do tipo radial e a tensão secundária nominal de operação deve ser de 380/220 V ou 220/127 V, de acordo com a tensão existente na área do projeto. Para circuitos novos, inclusive iluminação pública, a rede projetada deve ser do tipo trifásica (4 fios) . Para todos os casos, os critérios de queda de tensão devem ser atendidos.

O vão máximo da rede secundária é de 35 metros na área urbana. Nos circuitos secundários os condutores do tronco estiverem no mesmo alinhamento, deverá ser empregado

a maior seção do condutor tronco obtida no cálculo elétrico dos circuitos secundários adjacentes, a fim de permitir o desdobramento futuro dos circuitos, sem ser necessário o reforço de rede.

Na troncal dos circuitos e nas derivações secundárias em um mesmo alinhamento deve ser utilizada uma única seção de condutor. Adotar como limite entre o fim de cada circuito secundário e o ponto de instalação dos transformadores uma distância no máximo de:

a) 250m para redes com tensão de 380/220 V; b) 150m para redes com tensão de 220/127 V.

Preferencialmente deverão ser adotadas as configurações constantes no ANEXO C.

2.2. Determinação da Demanda

2.2.1. Projetos de Reformas:

Nas reformas de rede existente a demanda é obtida através do consumo (kWh) dos dados do faturamento. Esta demanda estimada deve ser comparada, sempre que possível, com a demanda obtida através de medições de corrente e tensão junto ao transformador e aos principais consumidores do circuito.

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Os consumidores são classificados em quatro categorias: - Consumidores residenciais – com cargas de iluminação, eletrodomésticos, chuveiro elétrico e

bomba d’água até 3/4 cv; - Consumidores não residenciais – são os consumidores comerciais, de prestação de serviços e

poderes públicos com cargas de iluminação e/ou aparelhos elétricos com, no máximo, 3,5 cv; - Consumidores de força motriz – com cargas de iluminação e aparelhos elétricos acima de 3,5 cv; - Consumidores especiais – consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede

tais como: aparelhos de raio -X, de solda, de galvanização e fornos elétricos.

A estimativa da demanda dos consumidores residenciais deve ser feita com base nos valores individuais da demanda diversificada em função dos consumos mensal. O valor da demanda média calculada do circuito deverá ser aplicado para novos consumidores residenciais a serem ligados. O valor a ser utilizado é aquele correspondente ao maior consumo mensal dos últimos 12 meses do transformador que atende o circuito.

A estimativa da demanda dos consumidores não residenciais e de força deverá ser calculado a partir dos dados do faturamento, obtida no programa de cálculo de queda de tensão. Também, poderá ser estimada a demanda dos consumidores através do levantamento detalhado da carga instalada conforme indicado no Regulamento de Instalações Consumidoras de Baixa Tensão (RIC BT).

Para avaliar os níveis de tensão no circuito, devem-se inseridos os valores dos consumos e/ou demandas no programa de cálculo da queda de tensão. Ver programa na (página da AES Sul>Dados técnicos> Normas técnicas).

Para dimensionar o transformador deve-se somar a demanda máxima dos últimos doze meses do circuito com o valor da demanda dos consumidores residenciais novos e demais consumidores, se houverem. 2.2.2. Projeto de Extensão de Rede, de Aumento de C arga e Desdobramento de Circuito:

Nas extensões de rede, desdobramento do circuito e aumento de carga, a demanda a ser utilizada para os atuais consumidores, lotes não edificados e novos consumidores residenciais devem ser adotados conforme indicado no item 2.9.2.1, em função do tipo de instalação e característica da área (classe A, B ou C). Já para as cargas não residenciais, o valor deve ser obtido a partir do RIC-BT para consumidor novo e pedido de aumento de carga. Também deverá ser calculada a demanda conforme metodologia do RIC de baixa tensão para consumidores novos trifásicos residenciais com a previsão de disjuntor superior a 40 A.

Para obter o carregamento do transformador existente (maior dos últimos 12 meses) para análise deverá ser encaminhado e-mail para [email protected], informando a matricula do equipamento. As extensões de rede para atendimento de no máximo dois consumidores monofásicos não há necessidade de solicitar o carregamento do transformador para a apresentação do projeto.

Para dimensionar o transformador deve-se somar a demanda máxima dos últimos doze meses do circuito com o quantitativo de cargas novas a serem adicionadas.

2.3. Transformadores de Distribuição

Os transformadores devem ser trifásicos e estar de acordo com as NTD 002.001.005 e ETD 002.001 – Transformadores de Distribuição Classe 15 e 25 kV e as potências devem estar dentre as seguintes:

a) 30, 45, 75, 112,5 e 150, 225 e 300 kVA para tensão secundária 380/220 V; b) 30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 300 kVA para tensão secundária 220/127 V.

Em reformas, extensões de rede e conexões de novas cargas, as potências dos transformadores devem ser

fixadas conforme o estabelecido na

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Tabela 7 – Potência de transformadores em reformas, extensões e novas cargas

Até 30 3031 até 45 4546 até 75 75

76 até 112,5 112,5(1)(2)

112,6 até 150 150(2)(3)

151 até 225 225(2)(3)

226 até 300 300(2)(3)

Demanda do Circuito (kVA) Potência do Tra nsformador (kVA)

Nota: 1) O transformador de 112,5 kVA poderá ser aplicado para atendimento de múltiplas unidades

consumidoras, por necessidade técnicas que não justifiquem o transformador de 150 kVA; 2) A instalação de transformadores com potência nominal igual ou superior a 150 kVA está

condicionada, exclusivamente, para o atendimento de prédio de múltiplas unidades consumidoras. Os cabos de fornecimento de energia ao prédio, obrigatoriamente, deverão estar conectados diretamente nos bornes do equipamento. Na impossibilidade ou por avaliação técnica não recomenda a conexão nos bornes de saída do transformador os cabos devem ser conectados ao barramento da rede, desde que aprovado pela área da Central de Projetos;

3) Para a escolha do transformador a demanda do prédio de múltiplas unidades consumidoras deverá ser igual ou superior a 65% da potência nominal do transformador de 112,5, 150 kVA, 225 kVA e 300 kVA;

4) Os terminais de baixa tensão de saída do transformador devem obedecer a ETD 002.001 – Transformadores de Distribuição.

Em caso de necessidade de desdobramento de circuito, as potências dos transformadores devem ser fixadas

conforme o estabelecido na Tabela 8 – Potência de transformadores em desdobramentos de circuitos a seguir:

Tabela 8 – Potência de transformadores em desdobramentos de circuitos

Até 24 3025 até 36 4537 até 60 75

Demanda do Circuito (kVA) Potência do Tra nsformador (kVA)

2.4. Cálculo Elétrico

O cálculo elétrico deve ser feito conforme indicado na planilha de cálculo de queda de tensão e tomando por base o diagrama unifilar (ver ANEXOS A e ANEXO B). O cálculo da queda de tensão no circuito de BT deverá ser realizado através da planilha eletrônica de cálculo disponibilizada na internet (página da AES Sul>Dados técnicos> Normas técnicas). Essa deve ser encaminhada com o projeto.

Para o dimensionamento de condutores deve-se partir daquele de menor seção, tomando o condutor que não ultrapasse simultaneamente as condições de máxima queda de tensão permissível e máxima de 80% do limite térmico do condutor, considerando as cargas devidamente demandadas e diversificadas.

A aprovação de projetos com queda de tensão acima dos limites permissíveis, somente será possível com a autorização especial da AES Sul.

O cálculo elétrico da rede secundária deve ser feito levando em consideração as demandas individuais que entraram no cálculo da demanda máxima do circuito secundário, utilizando o fator de potência:

a) 0,92 nos circuitos com carga residencial. b) 0,8 para os demais consumidores.

Em projetos de redes novas a queda de tensão máxima dos pontos mais afastados do transformador (BT),

não pode ultrapassar 3,5%, considerando como base a tensão de 1p.u. na média tensão (MT).

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Em projetos de reformas e extensão de rede, a queda de tensão máxima nos pontos de rede secundária mais afastados do transformador, não pode ultrapassar 5%, considerando como base a tensão de 1p.u. na média tensão (MT).

O cálculo elétrico da rede primária, quando exigido, deve ser feito com base nas potências dos transformadores, aplicando-se os coeficientes de diversidade para o conjunto de transformadores, conforme a Tabela 9 – Coeficientes de diversidade para transformadores do capitulo I.

A queda de tensão existente no ponto de alimentação a ser considerado no cálculo, bem como as características da rede existente, desde a subestação até o ponto de alimentação que devem consultados junto a AES Sul.

A queda de tensão máxima em qualquer dos pontos da rede primária mais afastado do ponto de alimentação não deve ultrapassar 7%, estando incluídas neste valor a queda de tensão:

a) existente no ponto de alimentação; b) devido à introdução de nova carga na rede existente; c) no trecho projetado.

No caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída no cálculo

elétrico. Deve ser levado em conta o crescimento das cargas, aplicando-se o fator 1,40 às mesmas (vida útil de 10

anos e taxa de crescimento de 5% a.a., a partir do terceiro ano). Os coeficientes de queda de tensão para baixa tensão e as impedâncias para os condutores de média tensão

estão indicados na NTD 002.001 – Tabelas Auxiliares.

Tabela 9 – Coeficientes de diversidade para transformadores Nº de transformadores

na redeCoeficiente (%)

Nº de transformadores na rede

Coeficiente (%)

1 100 15 632 93 16 a 19 623 88 20 a 24 594 84 25 a 29 575 80 30 a 34 556 77 35 a 39 547 75 40 a 44 538 73 45 a 49 529 71 50 a 54 5110 69 55 a 74 5011 68 75 a 99 4812 66 100 a 149 4713 65 150 a 199 4614 64 Mais de 200 45

Nota: No caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída no cálculo elétrico.

2.5. Condutores

Os projetos de redes novas de MT deverão prever o uso do condutor protegido XLPE com rede do tipo compacta.

Nos projetos de complementação de fase, o condutor deverá ser do mesmo tipo do existe. Nos casos em que o condutor da rede existente não é padrão deverá ser escolhido um do padrão com capacidade de corrente nominal equivalente.

Nos projetos de redes novas de BT, deve ser previsto o emprego de condutores multiplex. Nos projetos de extensão de circuitos existentes de baixa tensão deverá ser previsto a instalação do condutor

multiplexado. Quando ocorrer a necessidade de complementação de fase, da rede existente monofásica ou

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bifásica essa deverá seguir o padrão da rede construída. Nos casos em que o condutor existente não for o padrão deve ser utilizado o condutor padronizado que atenda a necessidade técnica do projeto.

Nos projetos de reforma ou divisão de circuitos de baixa tensão deverá ser utilizado o condutor multiplexado. O projeto com a instalação do condutor multiplexado intercalado com a rede nua deverá atender os

seguintes critérios: a) O circuito de BT a jusante da rede multiplexada com mais de um vão deverá ser previsto a instalação de

espaçadores até o final do circuito da rede nua; b) Os espaçadores deverão ser instalados a cada 15 metros; c) A instalação dos espaçadores deverá ocorrer com a rede regulada; d) O projetista deverá indicar no projeto a instalação dos espaçadores e a regulagem da rede, se

necessário. Utilizar os condutores indicados nas Tabela 10 – Condutores padrões MT e Tabela 11 – Condutores padrões

BT:

Tabela 10 – Condutores padrões MT Rede convencional Rede compacta

4, 2, 1/0, 4/0 e 336,4 Alumínio (CA) 70, 95 e 185 mm2 – 15kV e 25kV

Tabela 11 – Condutores padrões BT

Seção nominal (mm²)nro x fase+neutro

2x1x35+352x1x50+353x1x35+353x1x50+353x1x70+50

3x1x120+70

Quadruplex

Triplex

Cabos

Rede de Baixa Tensão

As seções dos condutores tronco da rede secundária na saída do transformador de distribuição devem ser reforçadas. Este reforço deve obedecer ao que prescreve a Tabela 12 – Condutor tronco (1) mínimo de circuitos de redes secundárias, mesmo que por questões técnicas de ampacidade e por queda de tensão não exija.

Tabela 12 – Condutor tronco (1) mínimo de circuitos de redes secundárias

30 2 35 2 3545 1/0 70 2 5075 1/0 70 1/0 50

112,5 1/0 120 1/0 70

Transformador (KVA)

220/127 V 380/220 V

CA/AWG

Multiplex

(mm2) CA/AWG

Multiplex

(mm2)

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Tabela 13 – Condutor tronco (1) mínimo de circuitos secundários - item 2.10. Prédios de múltiplas unidades consumidoras e condomínios

112,5 2 50 2 50150(2)(3) 1/0 70 1/0 50225(2)(3) 1/0 70 1/0 50300(2)(3) 1/0 70 1/0 50

Transformador (KVA)

220/127 V 380/220 V

CA/AWG

Multiplex

(mm2) CA/AWG

Multiplex

(mm2)

Notas: 1) Entende-se por tronco de circuitos secundários:

a) Os trechos de rede secundária compreendido entre duas aberturas de circuito consideram-se o tronco do circuito o valor percentual de 50 % da extensão da rede de baixa tensão para cada lado do transformador. Nestes casos o tronco do circuito não poderá ser inferior a dois vãos para cada lado do transformador; ou

b) O trecho de rede secundária compreendido entre uma abertura de circuito de um lado do transformador e a estrutura imediatamente após a derivação de rede do lado oposto; ou

c) O trecho de rede secundária compreendido entre as estruturas existentes imediatamente após as derivações de ambos os lados do transformador.

d) No ANEXO L, constam exemplos de tronco de circuitos secundários, para ilustrar os itens a, b e c. Os condutores troncos nus (CA) especificados têm sua aplicação na substituição do transformador existente por um de potência superior, caso não exista necessidade de substituição dos mesmos, em caso de necessidade de substituição de condutores deverá ser projetado o cabo multiplexado.

2) O cabo de fornecimento de energia elétrica ao condomínio, obrigatoriamente, deverá estar ligado diretamente nos bornes do transformador. Ver as prerrogativas dispostas no item 2.10, do capítulo I, desta NTD.

3) O tronco do transformador de 300kVA/ 127/220V com condutor 1/0CA e permitido para uma demanda disponível ao circuito de baixa tensão de até 80kVA. Acima de 80kVA o projeto deve prever a instalação do cabo multiplexado de 70 mm².

Para a ligação do transformador à rede, devem ser usadas as bitolas indicadas na Tabela 14 e Tabela 15 a

baixo:

Tabela 14 – Barramento de ligação do TR a rede de distribuição trifásica de baixa tensão

Cabo Isolado de Cobre 0,6/1kV

(mm²) Transformador Trifásico (kVA)

380/220 V 220/127 V Até 45 35 35

75 70 95 112,5 95 150 150 120 2x95 225 2x70 2X150 300 2x120 3x120

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Tabela 15 - Barramento de ligação do TR a rede de distribuição trifásica de baixa tensão dos prédios de múltiplas unidades consumidoras e condomínios

380/220 V 220/127 V112,5 95 120150 120 120225 120 120300 120 120

Transformador Trifásico (kVA)

Cabo Isolado de Cobre 0,6/1kV (mm²)

A Tabela 15 tem sua aplicação, exclusiva, para circuitos que atendem a ligação dos prédios de múltiplas unidades consumidoras, cujo seu fornecimento ocorre diretamente dos bornes de baixa tensão do transformador.

2.6. Redes Multiplexadas

2.6.1. Conectores

Deverão ser usadas conexões elétricas, dos seguintes tipos:

a) Conector de perfuração, com cabeça fusível, junta de estanqueidade, cobertura de material polimérico resistente às intempéries e a raios ultravioletas, conforme NTD´s 004.003 e 002.001.003 – Conexões. Nota: Para arremate dos condutores em derivações e trocas de bitolas, deverão ser usados terminais tipo capuz para fechamento, conforme Tabela 16 – Capuz para fechamento:

Tabela 16 – Capuz para fechamento Bitola do Condutor

(mm2)Diâmetro aproximado do cabo

isolado (XLPE)Limites do diâmetro (mm)

16 a 150 9,1 e 21,5 8,0 até 24,0

b) Conector à pressão tipo cunha de liga de alumínio de alta resistência mecânica (ver NTD 004.003).

Nota: Maiores detalhes sobre estas conexões encontram-se na NTD 003.003 – Instalações para Redes Multiplexadas.

2.6.2. Condutores

Os condutores serão do tipo multiplex isolados em XLPE (polietileno reticulado) com mensageiro em alumínio com alma de aço, conforme especificação NTD 004.001 – Condutores. 2.6.3. Suportes

As redes multiplexadas, poderão ser montadas utilizando nas tangências e ângulos menores:

a) Armações secundárias de um estribo e isoladores tipo roldana de dois leitos; b) Suporte com grampo de suspensão.

Nos ângulos maiores, mudanças de seção, ancoragens e derivações poderão ser usados:

a) Ancoragem com olhal, sapatilha e alça pré-formada para cabos multiplexados; b) Ancoragem com suporte de ancoragem e grampo de ancoragem.

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2.6.4. Ramais de Ligação

Para facilitar a ligação dos ramais, devem sempre ser instalados, nas três (03) fases e no neutro, rabichos de ligação. Os rabichos de ligação devem ser confeccionados em condutores de cabos isolados multiplexados retirados das sobras. Para o dimensionamento e instalação dos rabichos, utilizar condutores com seção de 35mm2. Cada perna do rabicho deverá ter um comprimento aproximado de 150mm e poderá receber até duas (02) conexões.

Deverá ser usado para as fases conectores tipo perfurante. Novos ramais de ligação multiplexados, para os quais não tenha havido previsão de rabichos de ligação suficientes, poderão ser ligados diretamente à rede isolada, tendo-se o cuidado de deixar uma ponta de 150mm após a instalação do conector, para outras futuras eventuais ligações.

As pontas dos ramais de ligação que não forem imediatamente utilizadas deverão ser vedadas com massa e fita isolante. Deve-se dar preferência para o uso de capuz para fechamento.

2.7. Aterramento

Para aterramento, deverão ser seguidas as prescrições do Regulamento das Instalações Consumidoras de Media Tensão (RIC MT), NBR 14039, NBR 5410 e NTD 010.002 – Aterramento de Rede de Distribuição. Deverão ser indicados os tipos e características dos materiais empregados (Ver NTD 003.005).

Devem ser aterrados todos os pára-raios e tanques de equipamentos (transformadores, religadores, reguladores de tensão, controles e painéis).

Havendo condutor neutro da rede secundária (em cobre ou alumínio), a ligação a terra deve ser comum ao pára-raios, ao neutro e ao tanque dos equipamentos, devendo ser feitos com condutor bimetálico de 6 AWG, conforme especificação técnica ETD 001.001.012.

Os neutros dos circuitos secundários devem ser interligados e aterrados. Para cada lado dos circuitos deve haver, além de um ponto de aterramento no final da rede, outro ponto de

aterramento intermediário, situado entre o mesmo e o transformador. Em equipamentos (transformadores, religadores e outros), a resistência de aterramento deve ser, de no

máximo 10 ohms, em qualquer época do ano. 2.8. Proteção

Os transformadores devem ser protegidos através de chaves fusíveis de base C, corrente nominal 300A, com porta-fusíveis e elos fusíveis dimensionados conforme a potência e tensão do transformador, de acordo com a NTD 002.001.005 – Escolha de Fusíveis Primários e a NTD 004.009 - Porta Fusível de Chave. Devem ser previstas em ramais de alimentadores, chaves fusíveis de base C, corrente nominal 300A, com dispositivo para a abertura com a ferramenta “loadbuster”, para operação em carga.

Nota: Não devem ser previstas mais que quatro chaves fusíveis em série em um mesmo alimentador. Deverão preferencialmente ser utilizados elos de no máximo de 25K. Deverá ser analisada a seletividade entre as chaves, conforme tabelas a seguir:

Tabela 17 - Máximas correntes admissíveis por elo fusível Tipo Nominal Elo Carregamento Máximo 6K 6 9A 10K 10 15A 15K 15 22A 25K 25 37A 40K 40 60A 65K 65 97A

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CÓDIGO: NTD 002 DATA DE VIGÊNCIA: 01/07/2009

TÍTULO: Projeto de Rede Aérea de Distribuição

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Elaborado: Marcus Izquierdo Felberbaum Revisado: Edson Batista Aprovado: Leandro Silva

Projetos

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Tabela 18 - Seletividade entre elos x corrente de curto-circuito Elo Protegido Elo Protetor

10K 15K 25K 40K 65K 6K 190A 510A 840A 1340A 2200A

10K - 300A 840A 1340A 2200A 15K - - 430A 1340A 2200A 25K - - - 660A 2200A 40K - - - - 1100A

Nota : A seletividade entre elos deve ser atendida pelo menos para a condição de curto circuito fase-terra.

O porta-fusível e o elo fusível devem ter capacidade de corrente calculada em função da potência atendida pelo ramal alimentador, convenientemente demandado, devendo-se ainda considerar a coordenação com os demais dispositivos de proteção instalados ao longo do alimentador, visando à seletividade.

Seguem os passos para o cálculo do elo fusível do novo ramal do alimentador: a) Utiliza-se a Tabela 9 – Coeficientes de diversidade para transformadores para determinar a demanda

diversificada do ramal; b) De posse do valor da demanda, calcula-se a corrente; c) O primeiro critério para determinar o elo será o resultado do valor da corrente multiplicado pelo fator

1,5 vezes; d) Verificar a ICC trifásica no ponto; e) Avaliar a seletividade entre elos conforme a corrente de curto–circuito; f) Escolher o elo correto de acordo com a Tabela 18. Nos projetos de loteamentos a liberação do projeto global deverá ser apresentado com o elo específico para

o projeto global. Nos projetos parciais deverá rever o estudo do elo, a ser aplicado com a liberação do projeto parcial.

Sendo previsto nas derivações dos ramais, elos fusíveis de no mínimo 6K. Em ramal primário cuja extensão seja igual ou inferior a 100m atendendo a um único transformador que não

seja particular, perfeitamente visível do ponto de derivação do ramal, podem ser dispensadas as chaves fusíveis junto ao transformador. Em caso de instalação de um ou mais transformador neste ramal, deverão ser instaladas chaves fusíveis nos transformadores.

Em situações onde a rede e testada do terreno estiverem em lados distintos das rodovias (BR, RS e RST) deve ser prevista a instalação de chave fusível na derivação (lado fonte) e chave faca no limite da propriedade do cliente. Nos casos de travessias em estradas secundarias nas vias urbanas e rurais pode ser prevista somente instalação de chave fusível na derivação (lado fonte).

2.9. Loteamentos

Neste item, serão abordados aspectos específicos para elaboração e aprovação de projetos para loteamentos particulares, não se aplicando a condomínios e programas habitacionais específicos conveniados. 2.9.1. Prescrições para Eletrificação de Loteamento s

Além do estabelecido nos itens anteriores, deverão ser adotadas as seguintes prescrições para eletrificação de loteamentos. 2.9.2. Planta Urbanística e Iluminação Pública

As seguintes informações devem ser apresentadas e aprovadas pela Prefeitura Municipal: a) Identificação dos elementos urbanísticos: lotes, quadras, praças, árvores de maior porte, prédios

existentes, ruas, avenidas, pontes, viadutos, túneis, rodovias, ferrovias e rios, bem como marcos quilométricos, com suas coordenadas, sempre que existirem;

b) Dados relativos à iluminação pública (quando houver) em conformidade com NTD 009 – Iluminação Pública.

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Nota: Será aceito o carimbo de aprovação da Prefeitura Municipal numa via da planta construtiva, desde que esta contenha, além dos elementos urbanísticos, os dados relativos à iluminação pública.

2.9.2.1. Valores de Demanda

Devem ser adotados no mínimo os seguintes valores de demanda:

a) 2,0kVA por lote para loteamento Classe A; b) 1,5kVA por lote para loteamento Classe B; c) 1,0kVA por lote para loteamento Classe C.

Descrição do tipo de loteamento:5

Classe A - localizado em zonas com terrenos de alta valorização, área igual ou maior do que 300m² e que possuirão todos os serviços de infra-estrutura, tais como: calçamento, redes de água e esgoto, iluminação pública, praças; Classe B - localizado em zonas com terrenos de média valorização, área igual ou superior a 300m²; Classe C - localizado em zonas com terrenos de baixa valorização, tendo área não superior a 300m².

Notas: 1) Quando houver previsão de consumidores não residenciais, sua demanda deve ser estimada

conforme Regulamento de Instalações Consumidoras em Baixa Tensão (RIC BT); 2) Em todos os casos de loteamento, prever para iluminação pública com comando individual,

uma carga mínima de 170W por poste, quando esta carga não for definida pela Prefeitura Municipal, conforme norma NTD 009 – Iluminação Pública.

Deve ser prevista a utilização de transformadores trifásicos e com potência fixada conforme Tabela 19 -

Potência de transformadores:

Tabela 19 - Potência de transformadores Demanda do circuito (kVA) Potência do transformador (kVA)

Até 30 3031 a 45 4546 a 75 75

2.10. Prédios de múltiplas unidades consumidoras e condomínios

Os prédios de múltiplas unidades consumidoras poderão ser atendidos com rede aérea compacta na área interna do prédio ou com entrada de rede subterrânea de baixa tensão, observado o item 4.1.2 Critérios de Atendimento aos Consumidores

O atendimento através de rede compacta na área interna do condomínio deverá atender os seguintes

critérios:

- Permitir o acesso de caminhões na área de instalação da rede; - Os postes da rede não poderão estar localizados na área de transito de veículos; - Os postes devem ser protegidos por defensas, quando localizados próximo a esquinas ou eixo da via

com alto trânsito de veículos; - A rede não poderá localizar-se acima do estacionamento dos veículos; - O arruamento deve ter largura suficiente para permitir a manobra de caminhão.

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O projeto com a instalação de transformador em via pública, para atendimento aos prédios do condomínio, com potência nominal de até 300 kVA, a rede de baixa tensão subterrânea não será incorporada ao patrimônio da distribuidora, portanto a manutenção da mesma será de responsabilidade do condomínio. Esse tipo de rede subterrânea não é padrão da distribuidora.

O projeto com a instalação do transformador em via pública para atendimento aos prédios do condomínio, com potência nominal de até 300 kVA deve atender as seguintes condições:

a) Existir condições técnicas na rede de distribuição da concessionária para instalação de transformador e atendimento em baixa tensão;

b) A queda de tensão verificada no Quadro de Medição mais distante não deve ser superior aos seguintes valores, em relação à tensão nominal da instalação:

I) 2% calculados a partir do ponto de derivação, quando este se localizar na rede secundária de distribuição conforme RIC BT.

II) 2% calculados a partir do ponto de derivação, quando este se localizar nos terminais secundários do transformador de distribuição conforme RIC de BT;

III) Deverá ser apresentado junto com o projeto o cálculo da queda de tensão por circuito secundário até o quadro de medição. Também deverão conter o esquema elétrico com a indicação da caixa geral de BT com a distribuição dos circuitos interligada com os respectivos quadros de medição e dispositivos de proteção. A caixa de entrada de distribuição, quando existir, poderá localizar-se no centro das cargas de uma determinada área.

c) Deverão ser observados os critérios de Queda de Tensão da NBR 5410:2004, onde consta que a queda de tensão em qualquer ponto de utilização da instalação, não deverá ser superior à:

I. 5% calculados a partir do ponto de entrega, quando este se localizar na rede secundária de distribuição.

II. 7% calculados a partir do ponto de entrega, quando este se localizar nos terminais secundários do transformador de distribuição.

d) O atendimento através de entrada subterrânea dos bornes do transformador com circuito único ou,

duplicado de cabos será limitada ao cabo de 240 mm² por fase e para todos os demais circuitos secundários derivados da caixa de distribuição de baixa tensão, quando houver.

e) O projeto poderá ter mais de uma caixa de distribuição de baixa tensão com circuitos independentes, interligando os painéis de medição. Em todos os caos devem ser apresentado os cálculos de queda de tensão.

f) Todas as caixas de passagem localizadas na área interna do condomínio até o painel de medição deverão ter dispositivo para lacre.

g) O projetista deverá optar por rede de distribuição primária de média tensão aérea compacta na propriedade interna do condomínio, quando os valores percentuais de queda de tensão (letra “b”), não for possível após a análise técnica.

h) Não é permitida a instalação de cabos diretamente enterrados no solo, emendas ou qualquer alteração na isolação dos cabos dentro dos eletrodutos.

i) O cabo de cobre da saída dos bornes do medidor não poderá ser superior a 35mm². Não são permitidos cabos superiores com adaptador para conexão aos bornes do medidor.

Notas Gerais : 1) Em casos de reforma, este item pode ser aplicado em parte ou no seu todo, dependendo das

condições técnicas e/ou de segurança; 2) Não é permitido paralelismo de transformadores; 3) Em instalações com demanda superior a 112,5 kVA e/ou uma área edificada superior a 3.000

m2, por razões de ordem técnica e respeitando as características particulares das redes da concessionária, pode ser exigida previsão de uma área para instalação futura de subestação;

4) Os transformadores com capacidade superior a 150kVA devem ser conectados os cabos da rede de baixa tensão do condomínio diretamente nos bornes de baixa tensão ( terminal) do transformador .

A abertura do novo circuito de baixa tensão será dois vãos no máximo para o lado do transformador existente

antes do desdobramento. O outro lado do circuito novo deverá estender até o secionamento existente da rede de baixa tensão, do circuito antes do desdobramento.

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Os transformadores devem ser trifásicos e estar de acordo com as NTD 002.001.005 e NTD 004.008 – Transformadores de Distribuição Classe 15 e 25 kV.

Para definição dos postes para instalação de transformadores em alinhamento deve ser seguida NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição.

3. Projeto Mecânico

3.1. Cálculo Mecânico

Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha, em deflexão e mudança de número ou seção dos condutores deve-se utilizar a planilha de cálculo mecânico disponibilizada na internet (página da AES Sul>Dados técnicos> Normas técnicas).

Os esforços resultantes em uma determinada estrutura devem ser compensados por:

a) Poste com ou sem escora de subsolo ou base concretada; b) Estai de âncora normal; c) Estai de cruzeta (ECV) nas ancoragens da rede primária em estruturas do tipo 3, salvo nos casos

com cabo 2CA com cruzeta metálica; d) Estai de cruzeta e cruzeta nas ancoragens de estruturas tipo 3; e) Estais de poste a poste, a fim de evitar cruzamento entre estais e redes secundárias, ou quando

desejar-se transferir esforços para outro poste; f) Poste para esforço até 100 daN no topo, desde que o terreno seja favorável; g) Escora de subsolo simples e estai para esforços até 200 daN no topo, desde que o terreno seja

favorável. h) Escora de subsolo dupla para esforço até 300 daN no topo, desde que o terreno seja favorável. i) Estai de cruzeta em "V" com cordoalha de aço de 6,35 mm de diâmetro, para esforços até 2.820

daN; j) Estai de cruzeta em "V" com cordoalha de aço de 7,9 mm de diâmetro, para esforços até 4840 daN; k) Uma combinação de um ou mais elementos mencionados nas alíneas anteriores; l) Não deverá ser utilizado estai do tipo ea1, ea2 e ea3; m) No engastamento dos postes ver NTD 002.004 – Engastamentos estaiamentos; n) Utilização de postes de concreto em ângulo ver NTD 002.010; o) Em estruturas com transformador prever escora de subsolo. p) A fim de evitar o estaiamento diretamente ao solo o esforço absorvido pelo estai deve ser transferido

para mais de um poste. q) A ancoragem das cordoalhas das empresas que ocupam a faixa de compartilhamento não poderá

ocorrer no mesmo poste da rede de distribuição de energia. Quando a geometria da rede de distribuição estiver com ângulo superior a 60 graus, a ancoragem das cordoalhas das empresas da faixa de compartilhamento deverá ser projetada em poste anterior a esta deflexão. Neste trecho de rede (ângulo superior a 60 graus), as cordoalhas devem ser projetadas com tração mecânica reduzida, através da instalação de postes para a diminuição do vão e ângulo.

r) Tração mecânica reduzida O método de redução de tração nos condutores pode ser adotado para qualquer tipo ou bitola de condutor

desde que observadas às condições locais e critérios de normas vigentes. No caso de padrão de rede compacta não deve ser adotado esse procedimento.

Os vãos com trações diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por encabeçamentos. Por isso, no poste a partir do qual é montada a tração mecânica reduzida, a fixação dos condutores deve ser em estrutura do tipo ancoragem, tanto para a rede primária como secundária.

3.1.1. Tração mecânica reduzida com aumento da flec ha de montagem

Este processo consiste no aumento da flecha de montagem dos condutores no vão entre os dois postes, mantendo o vão igual. O valor da tração mecânica reduzida será:

Tr = (Fm/ Fr)*Tb Onde, Tr = tração mecânica reduzida – nova tração Tb = tração de projeto Fm = flecha de montagem do vão

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Fr = flecha de redução a ser montada – nova flecha máxima A nova flecha da rede deve respeitar os limites da luz mínima e distâncias de segurança desta norma a

temperatura máxima de trabalho do condutor. No projeto deve constar o coeficiente que indica o valor do aumento da flecha de montagem e no memorial

técnico descritivo devem ser apresentados os cálculos, inclusive o valor da nova flecha com a temperatura máxima de trabalho do condutor. Também deve constar um desenho com o perfil da rede na condição de flecha máxima e suas cotas. 3.1.2. Aplicação da tração mecânica reduzida

Para redes de distribuição compacta e redes com estrutura pilar não se aplicada à tração mecânica reduzida nos condutores. Não será necessário apresentar os cálculos da tração mecânica reduzida, quando o projetista adotar os valores especificados a seguir. Os cálculos foram elaborados com a premissa que o terreno é plano e sem construções abaixo da rede, com poste de altura mínima de 11 metros. No projeto deverão constar o valor percentual da tração mecânica reduzida e o incremento na flecha de montagem se necessário (ver simbologia na norma NTD 002.003). O projetista sempre deve avaliar a luz mínima entre a rede e o solo no projeto da rede. Seguem as definições:

Área urbana A rede de média tensão com alimentador simples com cabo de alumínio sem alma e vão básico de 35

metros, vão entre postes de 35 metros terá uma redução da tração de 28% com o aumento da flecha máxima de 40%. A flecha de montagem deverá ter esse incremento na construção, quando consultada a tabela de flecha de montagem da rede.

O valor máximo permitido para o incremento da flecha é de 40%. Área rural A rede de média tensão com cabo de alumínio com alma (4, 2, 1/0 e 4/0) e vão básico de 60 metros, vão

entre postes de 60 metros, ancoragem em poste de 11 metros terá a tração reduzida de 28% com o aumento da flecha máxima de 40%.

O valor máximo permitido para o incremento da flecha é de 40%. A Tabela 20 é referente à rede de média tensão com cabo de alumínio com alma (4, 2, 1/0 e 4/0) na qual

aumentamos a flecha para diminuir a tração de ancoragem. A tabela fornece o valor percentual da redução da tração de projeto.

Tabela 20 – Tração mecânica reduzida com o aumento da flecha

Vão básico ou vão entre postes

ancorados (metros)

Aumento da flecha de

projeto (%)

Percentual da tração de

projeto (%)

20 40 28

40 40 28

60 40 28

Por exemplo: O vão de ancoragem entre dois postes com cabo 1/0CAA terá uma redução da tração de

projeto de 28%, quando o aumento da flecha for 40%. O projeto deve atender as distâncias da luz mínima para a condição real de campo com uma temperatura máxima do condutor de 75°C, para rede de média tensão.

Em projetos com derivação da rede troncal (existente), para atendimento de consumidores particulares com TMR, cabo 2CA, rede trifásica, temperatura da flecha máxima de projeto a 50°C, poderá utilizar os valo res da

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Tabela 21 – Tração mecânica reduzida com derivação da rede troncal

15 2,5 180

Valor da Tração mecânica

reduzida de projeto

Fator de multiplicação da flecha - TMR

Vão básico (metros)

Em projetos de derivação da rede troncal com a instalação de poste, a sua capacidade mínima deve ser a indicada na NTD 002.10 - Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição. Devem ser previstas estruturas de ancoragem intermediárias, com estaiamento longitudinal adequado, nos casos previstos na norma de Padronização de Linhas Aéreas de Distribuição, quando os esforços resultantes dos cabos exigirem. 3.2. Estruturas

Constam nas padronizações de instalações da NTD 003.001 – Estruturas e Equipamentos de Rede de Distribuição Aérea e NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição.

Em projetos de manutenção emergencial e complementação de fase RDU deverão:

a) Ser utilizadas estruturas do tipo M1 e M2 em alinhamento e ângulos; b) Ser utilizados preferencialmente estruturas dos tipos N3 e N4 em ancoragens da rede; c) Ser utilizadas estruturas do tipo B, em situação onde os condutores aproximam-se das sacadas dos

prédios ou janelas, comprometendo os espaçamentos mínimos previstos no item 4.5 das disposições gerais;

d) Ser previstos postes de concreto; e) Ser utilizadas cruzetas de madeira e metálica. f) Ser utilizados 2 (dois) afastadores de rede secundária para os postes com transformador, conforme

NTD 003.005 – Estruturas e Equipamentos de Distribuição; g) Em estruturas de derivação - tipo 2- com a previsão de instalação de chaves fusíveis deverá ser

projetado a instalação de cruzetas de madeira para a fixação das chaves fusíveis. Nestes casos não é necessário o estaiamento da cruzeta.

h) A cruzeta metálica tem a sua aplicação em estruturas de ancoragem do tipo3, conforme seguem: a) Em rede com condutor tipo 2CA e 1/0CA, sem o estaiamento da cruzeta; b) Em rede com condutor do tipo 4/0CA, preferencialmente, com o estaiamento da cruzeta,

quando a situação de campo permitir; c) Em rede com condutor do tipo 336,4 CA com o estaiamento da cruzeta.

s) A ancoragem da rede com cruzeta metálica (estrutura N3) e condutor 2CA aplicam-se uma cruzeta metálica (nesta cruzeta não é permitida a instalação de chave fusível); Nos demais casos utilizam-se duas cruzetas metálicas na estrutura do tipo 3;

i) Em estruturas do tipo3, deve ser empregada cruzeta metálica nas saídas de subestações e travessias de rodovias;

j) Ser projetada a cruzeta metálica na estrutura que define o vão do cantão (estrutura do tipo 4); k) A fixação da mão-francesa no poste e cruzeta deve ser utilizada à porca auto travante com nylon,

conforme especificação técnica ETD 001.005.003. A sua aplicação ocorrerá a partir de novembro de 2010;

Em poste com equipamentos não é permitida a instalação de caixas ou equipamentos das empresas que usam a faixa de compartilhamento.

3.2.1. Regra do 1/3 nos projetos de redes

O projeto da nova rede de distribuição (sem o seccionamento do cabo), não é permitido vãos adjacentes com diferença nos seus comprimentos superior a 1/3 (um terço) do vão adjacente maior. Quando não for possível, deve ser consultar a área técnica de projetos.

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Nos projetos de redes existentes, deve ser aplicada estrutura do tipo 2 (M2), quando na instalação do novo poste não for possível manter a regra de 1/3, com as seguintes observações:

i) Todas as fixações dos condutores aos isoladores devem ser com pré – formado, inclusive os condutores das estruturas adjacentes; ii) As estruturas adjacentes devem ser com o isolador pilar; iii) O poste a ser instalado deve ser de concreto tronco cônico de 400daN.

O uso do pré-formado na fixação dos condutores aos isoladores vem garantir a distribuição dos esforços, evitarem o escorregamento e manter a flechas entre os vãos do projeto.

3.3. Estrutura de Alinhamento e Ângulo em Redes Pri márias

Para as redes com características urbanas a escolha da estrutura, pode ser feita conforme a tabela a seguir:

Tabela 22 – Definição de Estruturas conforme ângulo e condutor

Alumínio 4 2 1/0 4/0 336,4

M1 0 – 50º 0 – 50º 0 – 25º 0 – 15º 0 – 15º

M2 51 – 60º 51 – 60º 26 – 50º 16 – 30º 16 – 30º

N4 X X 51 – 60º 31 – 60º 31 – 60º

N3 - N3 61 – 90º 61 – 90º 61 – 90º 61 – 90º 61 – 90º

Nota: Nas redes de distribuição de energia da AES Sul só deverão ser instalados isoladores pilares.

3.4. Postes

As novas tomadas de rede aérea em Média Tensão com poste de madeira instalado com placa de identificação de fabricação inferior a cinco anos e em boas condições, verificada durante a elaboração do projeto, a estrutura não terá necessidade de ser substituída por um poste de concreto.

A aplicação dos postes de concreto deve atender aos seguintes critérios:

I. Aplicação dos postes de concreto em: - Entroncamento de alimentador utilizar poste tronco cônico - Ancoragem de redes de distribuição, preferencialmente, deve-se aplicar o poste de concreto

DT. Consultar a NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição. - Entrada com mufas subterrâneas; - Estruturas com derivações em alinhamento; - Instalação de equipamento consultar a NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na

Rede de Distribuição. - Em ângulos e alinhamento deve-se consultar a NTD 002.010 – Utilização de Postes de

Concreto na Rede de Distribuição.

II. Com relação aos comprimentos padronizados, os postes poderão ser aplicados nas seguintes condições:

A. Rede secundária + iluminação pública + telecomunicações: 9m; B. Rede primária: 11m; C. Rede primária + A: 11m; D. Equipamentos: 12m; E. Circuito duplo de rede primária: 13 m; F. Troncal de circuitos primários (alimentadores): 12m. G. Redes compactas: 12 m

Notas:

1) Para casos especiais, como arranjos que envolvam derivação, cruzamentos ou travessias, poderão ser empregados postes de comprimento superiores.

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2) Em redes com alimentadores duplos e postes de 12 metros, a instalação de um novo transformador o poste deverá ser substituído por um de 13 metros.

3.5. Ocupação ou Travessias de Faixas de Domínio e Cruzamentos

Quando houver ocupação de faixa de domínio de rodovias, ferrovias vias de navegação e aeroportos, devem ser apresentados detalhes em separado, de acordo com a NTD 006 – Ocupação ou Travessias de Faixas de Domínio por Redes de Distribuição de Energia Elétrica e NBR15688. 3.6. Posicionamento da Posteação em Função da Arbor ização

O traçado a ser escolhido pela empresa projetista deverá dar preferência aos locais sem ocorrência de vegetação nativa arbustiva ou arbórea, desde que haja esta possibilidade. Também deverá dentro do possível ser evitada a locação de redes em Áreas de Preservação Permanente – APP (margens de cursos d’agua e encostas com declividade superior a 45°) e sobre es pécies de árvores imunes ao corte.

Em áreas urbanizadas, sempre que possível, colocar a posteação do lado oeste na rua cujo eixo esteja na direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre as frentes dos prédios e das calçadas. Para ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser, sempre que possível, do lado Norte, para que as árvores de porte grande ou médio possam ser plantadas do lado Sul, fornecendo sombra sobre a calçada, conforme ANEXO D – Posicionamento da Posteação em função da Arborização. [1]

Quando a rede de distribuição tiver que cruzar por árvores de médio e grande porte, sempre que possível, a arborização existente deverá ser substituída por árvores de pequeno porte. Caso não seja possível executar esta substituição, deve ser elaborado um projeto especial cuja orientação deve ser feita pela AES Sul.

Os padrões devem ser acertados com as respectivas Prefeituras Municipais. Quanto ao porte, as árvores são classificadas em três tipos:

- Pequeno porte: até 4m; - Médio porte: de 4m a 6m; - Grande porte: acima de 6m.

Sob as redes de distribuição urbana somente devem ser plantadas árvores de pequeno porte.

3.7. Cruzamento de redes

Os seguintes critérios devem ser seguidos: • O primeiro critério define que a posição da rede do circuito tronco sempre deve ficar no nível

superior. Esse critério é determinante. Também se aplica, para rede de média tensão derivando para um novo ramal projetado. A nova rede que deriva do ramal de média tensão deve ficar na posição inferior.

• O segundo critério determina que os condutores de maior seção (com conexão elétrica) passam sobre os de menor seção;

• A distância de cruzamento entre condutores de média tensão não poderá estar inferior a 0,80 metros. • Não é permitido o cruzamento de condutores de rede nua existente com rede nova multiplexada. O

cruzamento deverá ser feito entre rede multiplexada. • O cruzamento da rede compacta tronco com a rede da derivação do tipo convencional deverá ser

com rede compacta até a chave fusível do ramal ou até o final do ramal se este for até três vãos de rede. Para vãos superiores, deverá ser previsto a instalação de chaves fusíveis no ramal primário.

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O cruzamento com conexão elétrica no meio do vão deve obedecer ao exemplo da figura que segue:

ver detalhe A

Fases B

CA

Fases

B

C

A

y

X

conectorcunha

800m

m

Nota: 1. Sempre que possível à distância X e Y deverão ser iguais e nunca superiores a 15m.

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CAPÍTULO II6

REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL 1. Objetivo

Este Capítulo estabelece as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de projetos de redes aéreas de distribuição em zonas rurais, aplicáveis aos sistemas de distribuição da AES Sul, que não constam nos capítulos anteriores desta Norma. Definem-se zonas rurais locais afastados dos centros urbanos, com baixa densidade demográfica, baixa demanda elétrica e predominância de propriedades rurais.

2. Tipos de redes rurais

Na área rural os tipos de redes são: a convencional com condutor com alma de aço, formada por estrutura do tipo “T” principalmente (em cruzeta), a pilar (com isolador fixado diretamente ao poste), compacta e estrutura com cruzeta e cabo XLPE. 3. Escolha do padrão de rede (convencional ou pilar )

A escolha da estrutura de rede convencional ou pilar a ser projetado recai nos seguintes critérios: • A principal aplicação da rede pilar é para projeto de redes expressas de média tensão, com poucas

derivações da mesma para atendimento a consumidores. A rede pilar é ideal para regiões de grande distância entre as propriedades;

• Em regiões ou áreas com aves de grande porte, deve, obrigatoriamente, ser projetada estrutura de rede convencional, com cruzeta rebaixada;

• Em regiões com crescimento populacional na área rural deve ser projetada a rede convencional; • Em circuitos com previsão de rede de baixa tensão deve ser projetada a rede convencional • A rede pilar aplica-se para condutores de bitola até 1/0CAA; • Os equipamentos devem ser instalados em estrutura convencional; • As derivações com equipamentos devem ser projetadas com rede convencional; • No entorno da cidade, mesmo sendo uma área rural, deve ser projetada rede convencional; • A rede pilar somente deve ser projetada em estruturas exclusiva para rede de média tensão.

Tem a sua aplicação quando o terreno não apresenta concentração de árvores ou mata no trajeto do traçado

da futura rede.

4. Escolha do padrão de rede com cabo protegido XLPE

Nos casos em que no traçado da rede existir grande concentração de árvores (mato) em torno da mesma ou junto da mesma deve ser previsto a rede compacta. Nos trajetos com concentração de árvores ao longo do alimentador deve ser previsto no projeto o cabo protegido com estrutura convencional com cruzeta. O projetista deve contatar a área de projetos da concessionária para avaliar, quando tiver dúvida do padrão de rede a ser projetado. 5. Critérios de Atendimento aos Consumidores

A fim de levar em conta as responsabilidades sobre a manutenção e a operação das redes rurais a serem projetadas, deverão ser observados os critérios de atendimento descritos a seguir:

a) Nos ramais particulares onde não há possibilidade de atendimento através da via pública, e havendo necessidade de projetar a rede em propriedades de terceiros (não-requerente), deverá ser obtida autorização dos mesmos através da assinatura de um "termo de permissão de passagem" (modelo AES Sul), a ser obtido pelo interessado e cuja cópia deverá ser anexada ao pedido de ligação;

b) Os ramais particulares existentes que se destinam a atender a outras propriedades através de novas extensões serão incorporados pela a AES Sul;

6

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c) O padrão das redes de média tensão no meio rural a ser adotado pela AES Sul, cujo objetivo seja o atendimento de novos fornecimentos, limitados às condições de universalização, será monofásico a um fio e transformação com retorno por terra.

Nota: Nos casos onde houver interesse mútuo entre concessionária e solicitante, poderão ser confeccionadas redes trifásicas.

6. Projeto Elétrico

6.1. Levantamento de Carga

O levantamento de carga deverá ser feito paralelamente à escolha do traçado da rede, utilizando-se o modelo de formulário constante no ANEXO G, apresentando-se sempre apenas a via original dos mesmos.

O preenchimento do Formulário para Levantamento de Carga deverá ser feito durante entrevista com o futuro consumidor, na qual deverão ser obtidas informações sobre as cargas pretendidas pelo mesmo, com possibilidade de serem ligadas em sua propriedade dentro de um prazo de até cinco anos após a eletrificação da mesma.

Durante o contato com o futuro consumidor, devem ser preenchidos os campos destinados a:

a) Numeração da folha com indicação do número de ordem das folhas componentes do levantamento de carga. O número total de folhas deverá ser colocado, após o preenchimento da última folha, à direita deste, separados por uma barra, em todas as folhas;

b) Identificação do Consumidor com indicação do nome do mesmo, número de ordem atribuído a ele na planta, município e distrito onde está localizado, nome da obra à qual deverá ser ligado e descrição da atividade principal desenvolvida na propriedade em relação ao uso de energia elétrica;

c) Quantidade, descrição, número de fases, potência e regime de funcionamento. Deverão ser registrados os dados das cargas a ser ligada pelo consumidor, indicando-se o número de aparelhos de um mesmo tipo, a descrição do tipo de aparelho, o número de fases necessárias à ligação do(s) mesmo(s), a potência total do(s) mesmo(s) e o seu regime de funcionamento: diurno, noturno ou diurno e noturno; para os aparelhos cuja potência for função de sua produção horária, anotar qual a produção requerida pelo interessado, com a respectiva unidade;

d) Observações ou quaisquer informações adicionais necessárias ao perfeito entendimento dos dados colhidos, podendo, se necessário, utilizar o verso da folha;

e) Nome do responsável pelo levantamento, data e assinatura do consumidor ou responsável pelas informações colhidas.

6.2. Cálculo Elétrico da Rede Secundária

Os cálculos elétricos da rede secundária deverão ser elaborados com base nas demandas máximas individuais dos consumidores, determinadas através do preenchimento dos campos do Formulário para Levantamento de Carga referidos no item 3.1 deste capítulo, conforme descrito a seguir. 6.2.1. Determinação da Classe do Consumidor

Deverá ser assinalada no local apropriado do formulário a classe do consumidor, de acordo com o seguinte critério:

a) consumidores com carga exclusivamente residencial serão classificados em classe A, B ou C, sendo: - Classe A :

Possui previsão para instalação de iluminação e diversos eletrodomésticos, inclusive chuveiro elétrico, bomba d'água até 3/4cv, denotando, pelo porte e aparência de sua residência, um alto potencial de utilização futura da energia elétrica;

- Classe B : Possui previsão para instalação de alguns eletrodomésticos, inclusive chuveiro elétrico e/ou bomba d'água de 3/4cv, denotando, pelo porte e aparência de sua residência, um potencial médio de utilização futura da energia elétrica;

- Classe C : Possui previsão para instalação apenas de iluminação e tomadas, podendo-se prever uma baixa utilização futura da energia elétrica.

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- Classe D : Consumidores com carga não residencial.

6.2.2. Demanda Máxima dos Consumidores A, B e C

Para determinação das demandas máximas diversificadas individuais dos consumidores classes A, B e C, deverão ser adotados os valores indicados na Tabela 23 – Demanda de Consumidores A, B e C a baixo, não sendo necessário preencher os dados da coluna Demanda (kVA) do Formulário para Levantamento de Carga.

Tabela 23 – Demanda de Consumidores A, B e C

Classe A Classe B Classe C1 3,1 2,3 12 2,5 1,5 0,9

3 ou mais 2 1,1 0,8

Demanda Máxima Diversificada individual (kVA)Nº de Consumidores de Mesma Classe no Circuito (*)

(*) para cálculo elétrico da rede secundária, considerar cada lado do transformador separadamente e, para determinação da potência do transformador, considerar o número total de consumidores do circuito secundário.

Nota: Os valores obtidos deverão ser considerados como demanda noturna. Para o cálculo diurno considerar 20% de cada valor individual.

6.2.3. Demandas Máximas dos Consumidores D

A determinação dessas demandas deverá ser feita através de cálculos efetuados no formulário para Levantamento de Carga do consumidor considerado, seguindo-se os seguintes passos:

a) converter os valores de potência dos aparelhos em demanda através da aplicação dos Fatores de Conversão apresentados em tabela existente no próprio formulário, lançando-se os valores obtidos nas colunas Diurna ou Noturna, ou em ambas, conforme o regime de funcionamento do(s) aparelho(s);7

b) efetuar os somatórios das colunas Diurna e Noturna, para as cargas de regime variável (cargas V) e para as cargas de regime permanente (cargas P);

c) aplicar os fatores de demanda (F.D.) adequados aos somatórios das cargas V, escolhendo-se entre os valores de fator de demanda constantes na tabela Fatores de Demanda apresentada no formulário, obtendo-se os valores de demandas máximas diurna e noturna para as cargas V (DEM-V), não podendo ser, porém, os valores encontrados inferiores às demandas do maior motor em funcionamento durante cada período considerado (diurno ou noturno);

d) as demandas máximas (diurna e noturna) do consumidor deverão ser obtidas somando-se os valores de DEM-V obtidos, com os valores do DEM-P, lançando-se os totais na linha Totais Cargas-P+V.

6.2.4. Determinação da Carga Total Instalada

Para qualquer classe de consumidor, a carga total instalada do mesmo deverá ser obtida como segue:

a) Efetuar os somatórios das potências P; b) Obter as Cargas Totais – (P+V); c) A carga total instalada do consumidor, em kW, será obtida somando-se os valores da coluna

Potência (kW) com os valores da coluna Potência (cv), multiplicados pelo fator de conversão 0,736kW/cv.

6.2.5. Demanda dos Consumidores de Projetos de Refo rmas

Aplica-se a mesma metodologia da área urbana.

7

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6.2.6. Demanda dos Consumidores de Projeto de Exten são de Rede e aumento de carga:

Nas extensões de rede ou pedido de aumento de carga nos circuitos de baixa tensão, a demanda a ser utilizada para os atuais consumidores e novos consumidores residenciais deve ser adotada os valores indicado no item 5.2.2, em função do tipo de instalação e característica da área (classe A, B e C). Também deverá ser calculada a demanda através do RIC de baixa tensão para consumidores novos trifásicos residenciais com previsão de disjuntor superior a 40 A.

Nas extensões de rede de um novo consumidor não residencial deve-se adotar o mesmo método de cálculo efetuado pelo formulário para Levantamento de Carga do consumidor do item 5.2.3 – demanda máxima dos consumidores “classe D”.

Nos pedidos de aumento de carga não residenciais o cálculo da demanda é conforme o RIC de baixa tensão.

6.2.7. Diagrama Unifilar da Rede Secundária

No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo elétrico de queda de tensão (ANEXO A), devem ser identificadas as demandas máximas diversificadas individuais dos consumidores, bem como comprimentos e designação de trechos de rede. Os valores de demanda diurna dos consumidores classe D deverão ser distinguidos pela colocação da letra D à esquerda dos mesmos. 6.2.8. Fator de Potência para o Cálculo

O cálculo elétrico da rede secundária deve ser feito para o período de funcionamento das cargas (diurno e/ou noturno), considerando as demandas individuais calculadas segundo os itens 3.2.2 e 3.2.3. O fator de potência a ser adotado para o cálculo elétrico deverá ser:

a) 0,8 quando houver consumidor classe D no circuito; b) 0,92 quando estes não estiverem presentes.

6.3. Transformadores

6.3.1. Cálculo da Potência dos Transformadores

A potência e o número de fases de cada transformador serão determinados pelo preenchimento da Planilha para Cálculo da Potência dos Transformadores, conforme modelo do ANEXO H.

Para o preenchimento da referida planilha deverá, primeiro, ser feita a respectiva identificação através da indicação do número de ordem da folha (número de ordem/número total de folhas) e dos nomes do município e da obra em questão, no topo da mesma. Os campos pertencentes às colunas "a" a "x" deverão ser preenchidas como segue:

a) Coluna “ a ”: Número de ordem do transformador, conforme identificação na planta;

b) Coluna “ b ”: Número de consumidores classe A alimentados pelo transformador;

c) Coluna “ c ”: Demanda diversificada dos consumidores classe A, obtida da tabela 1 do item 5.2.2 capitulo II;

d) Coluna “ d ”: Demanda total dos consumidores classe A obtida pela multiplicação dos valores das duas colunas anteriores;

e) Colunas “ e ”, “ f ” ,” g ”, ” h ”, “ i “ e “ j “: Obtidas da tabela 1 do item 5.2.2 capitulo II;

f) Coluna “ l “: 8 Demanda total noturna dos consumidores A, B e C, obtida somando-se os dados das colunas d, g e j;

g) Coluna “ m “: Número de consumidores da classe D alimentados pelo transformador;

h) Coluna “ n “:

8

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Coeficiente de diversidade obtido em função do número de consumidores (coluna m), através da tabela abaixo:

Tabela 24 – Coeficientes de Diversidade (Consumidores D) Número de consumidores Coeficiente de diversidade

1 12 0,83 0,74 0,65 0,5

i) Colunas “o” e “p”:

Somatório das demandas individuais dos consumidores, diurnas e noturnas, respectivamente, obtidas dos Formulários para Levantamento de Carga respectivos;

j) Colunas “q” e “r”: Demandas totais, diurna e noturna, respectivamente, obtidas pela multiplicação do coeficiente de diversidade (coluna n) pelos dados das colunas o e p;

k) Coluna “s”: Somatório das demandas das cargas P dos consumidores alimentados pelo transformador, obtidas dos Formulários para Levantamento de Carga respectivos;

l) Coluna “t”: Demanda máxima diurna prevista para o transformador, escolhida como o maior entre o dado da coluna s e o cálculo por:

22 )2,08,0(36,0 Iqq ⋅+⋅+⋅ , onde:

q e l são os dados das colunas designadas por essas letras;

m) Coluna “u”:

Demanda máxima noturna prevista para o transformador, escolhida como o maior valor entre o dado da coluna s e o calculado por:

22 )2,08,0(36,0 Irr ⋅+⋅+⋅ , onde:

onde “r” e “o” são os dados das colunas designadas por essas letras;

n) Coluna “v”: Potência nominal escolhida para o transformador, adotando-se o valor padronizado igual ou imediatamente superior ao maior valor entre os dados das colunas t e u;

o) Coluna “x”: Número de fases do transformador determinado pelo número de fases das cargas a ele ligadas, pela potência do transformador ou pelo número de fases determinado pelo cálculo elétrico da rede secundária.

6.3.2. Seleção da Potência Nominal dos Transformad ores

Deve ser prevista a utilização de transformadores conforme as potências fixadas conforme tabela a seguir:

Tabela 25 - Potência de transformadores monofásicos Demanda do circuito (kVA) Potência do transformador (kVA)

Até 9 10Até 13,5 15Até 22,5 25

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Para demandas superiores a 22,5 kVA, deve-se prever a utilização de sistemas trifásicos. Para transformadores trifásicos devem ser adotados os mesmos critérios estabelecidos para rede urbana. 6.4. Distribuição Primária

6.4.1. Número de Fases

A rede primária deve ser trifásica ou monofásica, de acordo com as características das cargas e com o cálculo elétrico.

6.4.2. Amortecedores de Vibração

A vibração eólica tem alta freqüência e pequena amplitude e é causada pelos ventos horizontais que correm na direção transversal da rede de distribuição de energia. Esse tipo de vento gera uma pressão alternada que provoca um desbalanceamento de pressão no cabo condutor, induzindo, desta forma, um movimento para cima e para baixo em um plano perpendicular à direção dos ventos.

Nas áreas rurais dos municípios de Santana de Livramento, Alegrete, Uruguaiana, Rosário do Sul, São Borja, Itaqui, Quarai, Barra do Quarai e São Gabriel devem ser instalados os amortecedores de vibração nas redes troncais dos alimentadores, nos ramais e derivações com condutores do tipo 1/0CAA ou bitola equivalente/superior.

A aplicação dos amortecedores de vibração deverá ser em projeto de obras novas, reforma de rede e obras de manutenção. 6.5. Distribuição Secundária

6.5.1. Tensão Nominal

A tensão nominal de operação deve estar de acordo com a tensão existente na área do projeto. 6.5.2. Tipo dos Circuitos

Os circuitos devem ser do tipo radial e de acordo com o tipo de transformador. Os circuitos exclusivos de iluminação pública a rede projetada poderá ser monofásica. Também se aplica a

circuitos elétricos de baixa tensão para atendimento de consumidores monofásicos mais iluminação pública. 6.5.3. Condutor Neutro 9

Nas redes monofásicas a dois fios (fase-neutro) supridas por transformadores monofásicos, à seção dos condutores deve ser a mesma.

Nota: Deve ser analisada técnica-economicamente a conveniência de desdobrar o circuito ou reposicionar o transformador toda vez que o cálculo elétrico requerer o uso de condutores de seções superiores à mínima padronizada.

6.6. Estruturas

A NTD 002.002 – apresenta os gráficos para escolha do tipo de estruturas (U, T, M, HT e Pilar) a ser projetada para as redes de distribuição Rural.

As estruturas do tipo T1 devem ser montadas com a cruzeta rebaixada, quando o terreno permite que a distância da luz mínima ao solo seja cumprida, conforme segue:

a) Em vão com comprimento de no máximo de 80 metros, a cruzeta deve ser rebaixada de 85 centímetros do topo do poste de 11 metros.

b) Em vão com comprimentos compreendidos entre 81 metros e 100 metros, a cruzeta deve ser rebaixada de 45 centímetros do topo do poste de 11 metros

Em áreas com lavoura que possuem aves de grande porte a cruzeta deve ser rebaixada de 85 centímetros. As normas NTD 003.001, NTD 003.005 e NTD 002.004 contêm respectivamente as estruturas e

equipamentos da rede distribuição com suas distâncias de montagem para redes de estrutura convencional e

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pilar. A rede de distribuição pilar tem aplicação exclusiva para suspensão de condutores em estruturas sem equipamentos.

As cruzetas metálicas têm sua aplicação nas seguintes configurações de estruturas:

c) de ancoragem do tipo N3, N3/N3 para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA. d) em saídas subestações e travessias de rodovias para todos os cabos; e) do tipo N4 projetada no vão do cantão para todos os cabos com o estaiamento;

do tipo N4 aplicada em ângulo para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA; f) do tipo N4 nos casos de mudança de bitola do condutor com o estaiamento.

A cruzeta de madeira tem a sua aplicação nos tipos de estruturas não elencada do uso da cruzeta metálica. Em estruturas de derivação - tipo 2- com a previsão de instalação de chaves fusíveis deverá ser projetado a

instalação de cruzetas de madeira para a fixação das chaves fusíveis. Nestes casos não é necessário o estaiamento da cruzeta.

O estaiamento da cruzeta é obrigatório para redes trifásicas e bifásicas de MT projetadas com os condutores

do tipo 2CAA, 1/0CAA e 4/0CAA. Na impossibilidade do estaiamento da cruzeta, motivado por obstáculos em campo, o projetista deve entrar em contato com a área técnica da AES Sul. A rede com o cabo 4CAA poderá ser realizado o estaiamento do tipo “EPP”.

A estrutura U é utilizada em redes monofásicas de MT com condutor 4CAA, conforme Tabela 26:

Tabela 26 – Definição do tipo de Estruturas conforme ângulo

ALUMÍNIO 4CAA

U1 0 - 50°

U2 _

U4 51° - 60°

U3 >60°

U3 90°

A NTD 003.002 - Estrutura de Rede Compacta apresenta as estruturas padrões.

6.7. Cálculo Mecânico

6.7.1. Trações de Projeto

Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha, em deflexão e mudança de número ou seção de condutores deve-se utilizar a planilha de cálculo mecânico disponibilizada na internet (página da AES Sul>Dados técnicos> Normas técnicas).

O vão básico do cantão poderá ser calculado de maneira aproximada pela expressão:

)(3

2MEDMAXMEDBAS VVVV −⋅+= , onde:

VBAS é o vão básico, em metros; VMED é o vão médio do cantão, em metros; VMAX é o maior vão do cantão, em metros.

Tp = tração de projeto de cada condutor (daN). 6.7.2. Compensação do Esforço Resultante sobre a E strutura e Escolha de Estais

Os esforços resultantes em uma determinada estrutura devem ser compensados por:

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a) Estai de cruzeta (ECV) nas ancoragens da rede primária em estruturas do tipo3 b) Estai de cruzeta e cruzeta nas ancoragens de estruturas tipo3. c) Escora para esforços até 1.000 daN no topo, exclusivamente em deflexões e desde que

economicamente justificável. d) Estai de âncora com cordoalha de 6,35 mm de diâmetro, para esforços até 1.015 daN no topo. e) Estai de âncora com cordoalha de 7,9 mm de diâmetro, para esforços até 1.710 daN no topo. f) Estai de âncora com cordoalha de 9,53 mm de diâmetro, para esforços até 2.310 daN no topo. g) Sapata para pântano, em terrenos alagadiços, banhados ou areia molhada. h) Uma combinação de um ou mais elementos mencionados nas alíneas anteriores. i) Ver itens complementares no capitulo I – Rede Urbana para o calculo mecânico j) A concretagem da base do poste somente é aplicável, quando por questões técnicas não for

possível à utilização do estai, com a devida concordância da AES Sul.

A aplicação de estais em postes de concreto deve atender os requisitos da NTD 002.004 – Engastamentos e Estaiamento e NTD 002.010 – Utilização de poste de Concreto na Rede de Distribuição.

6.8. Postes 10

6.8.1. Tipo

Nos projetos de RDR devem ser previstos postes de concreto, exceto em programas específicos de eletrificação rural ou sob orientação da Central de Projetos da AES Sul. 6.8.2. Comprimentos

Com relação aos comprimentos recomendados, os postes poderão ser aplicados, normalmente, nas seguintes condições, desde que atendam a condição de luz mínima do condutor ao solo: Para rede convencional

A. Rede secundária + iluminação pública + telecomunicações: 9m; B. Rede primária: 11m; C. Rede primária + A: 11m; D. Equipamentos: 12m; E. Circuito duplo de rede primária: 13 m; F. Troncal de circuitos primários (alimentadores): 12m.

Notas 1) A instalação de chave fusível em poste de 11 metros existente, para atendimento a rede

particular, poderá ser utilizada, desde que atendida à condição do item B, na área rural; 2) Para casos especiais, como arranjos que envolvem derivações, cruzamentos ou travessias,

bem como quando necessário assegurar os afastamentos mínimos entre condutores e solo e evitar arrancamento (enforcamento de estruturas), poderão ser empregados postes de comprimentos superiores;

3) Em redes construídas com postes de 12 metros e possuem alimentadores duplos, a instalação do novo transformador deverá ocorrer em postes de 13 metros.

Para rede pilar Os projetos com rede pilar no alinhamento (terreno plano) o poste poderá ter altura de 12 metros, no mínimo.

Em ângulo, o poste deverá ser de 12 metros, no mínimo. O projetista deve avaliar sempre a luz mínima do condutor ao solo.

A rede pilar não é aplicada em travessias de rodovias estaduais e federais. Na condição de mudança de configuração de rede pilar para convencional e vice versa o poste deverá ter

uma altura mínima de 12 metros.

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Para rede compacta e com cabo XLPE Os projetos com rede compacta no alinhamento (terreno plano) o poste deverá ter altura mínima de 12

metros para rede compacta e 11 metros para estrutura convencional e cabo com cobertura em XLPE. O projetista deve avaliar sempre a luz mínima do condutor ao solo. 6.8.3. Capacidade dos postes de concreto

A capacidade mínima e tipo dos postes de concreto para a aplicação em alinhamento, ângulo e ancoragem deverá ser consultada a norma NTD 002.010 – Utilização de postes de concreto na rede de distribuição. 6.9. Condutores

6.10. Aplicação

Em redes rurais, projetam-se os seguintes condutores de média tensão:

• Condutores com alma de aço (CAA) para redes trifásicas e monofásicas e monofilares com retorno por terra (MRT).

• O condutor de alumíniodo tipo 2CA (sem alma) tem aplicação exclusiva em rede que derivam da troncal. Os condutores do tipo 2CA podem ser projetados com tração mecânica reduzida (TRM), afim de termos um esforço resultante menor no poste da rede tronco. A sua aplicação se restringe no máximo um vão. Ver item referente à TMR no capítulo I.

• O condutor bimetálico do tipo “1N5” para atendimento específico de certos projetos do Programa Luz para Todos (LPT). A sua aplicação se restringe a rede de média tensão monofásica.

• O condutor com cobertura em XLPE tem a sua aplicação na rede compacta em locais com densa arborização composto por árvores de médio e grande porte. Também se aplica em trajeto da rede montada em cruzeta com arborizações espaçadas ao longo do alinhamento.

Os condutores da rede de baixa tensão poderão ser do tipo com alma de aço de alumínio (CAA) ou com cabo

multiplexados, salvo o condutor 4CAA que não se aplica. Os projetos das redes de baixa tensão em áreas com vegetação de pequeno porte o condutor a ser utilizado

e o multiplexado. Essa condição deve ser aplicada, quando não existe outra alternativa viável para o projeto da rede.

O projeto com a instalação do condutor multiplexado intercalado com a rede nua deverá atender os seguintes critérios:

• O circuito de BT a jusante da rede multiplexada com mais de um vão deverá ser instalado espaçadores até o final do circuito, quando a rede existente nua for trifásica;

• Os espaçadores deverão ser instalados a cada 15 metros; • A instalação dos espaçadores deverá ocorrer com a rede regulada; • O projetista deverá indicar no projeto a instalação dos espaçadores e a regulagem da rede, se

necessário. Nas redes monofásicas a dois fios (fase-neutro) supridas por transformadores monofásicos, a seção dos

condutores deve ser a mesma, enquanto que nas redes supridas por transformadores trifásicos e redes monofásicas a três fios (fase-fase-neutro), a seção do condutor neutro pode ser imediatamente inferior à seção do condutor fase, a menos que a seção do condutor fase seja a mínima padronizada. Também pode ser utilizada seção de mesma bitola caso necessário.

Nota: Deve ser analisada técnica-economicamente a conveniência de desdobrar o circuito ou reposicionar o transformador toda vez que o cálculo elétrico requerer o uso de condutores de seções superiores à mínima padronizada.

6.11. Bitolas padronizadas e tipo

Dentre os condutores padronizados, utilizar preferencialmente os indicados na tabelas 27 à 32.

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Tabela 27 – Condutores padrões MT

Rede convencional de Média Tensão

Condutor Tipo 4, 2, 1/0, 4/0 e 336,4 Alumínio (CAA)

2 Alumínio (CA) 1N5 Bimetálico

Rede pilar trifásica e bifásica

4, 2 e 1/0 Alumínio (CAA)

Tabela 28 – Condutores padrões BT (tipo)

Condutor Tipo2 e 1/0 Alumínio (CAA)

Rede de Baixa Tensão

Tabela 29 – Condutores padrões (seção)

Seção nominal (mm²)nro x fase+neutro

2x1x35+352x1x50+353x1x35+353x1x50+353x1x70+503x1x120+70

Quadruplex

Triplex

Cabos

Rede de Baixa Tensão

Tabela 30 – Condutores tronco de circuitos secundários

30 2 35 2 3545 1/0 50 2 3575 1/0 70 1/0 50

112,5 - 120 1/0 70

Transformador (KVA)

220/127 V 380/220 V

CAA/AWGMultiplex

(mm2)CAA/AWG

Multiplex

(mm2)

Tabela 31 - Barramento de ligação do TR a rede monofásica

220V 127V 220V 127V16 16 2 1/0

Barramento secundário AWGBarramento de ligação mm²

Cabo de alumínio CAATRANSFORMADOR

MONOFÁSICO

(kVA)

Cabo isolado de cobre 0,6/1kV

10 e 15

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Tabela 32 – Barramento de ligação do TR a rede trifásica

380/220 V 220/127 VAté 45 35 35

75 70 95112,5 95 150150 120 -

Transformador Trifásico (kVA)

Cabo Isolado de Cobre 0,6/1kV (mm²)

Os condutores padronizados para rede primária protegidos com capa em XLPE são de 70, 95 e 185mm2.

6.12. Aterramento

6.12.1. Cercas e Obstáculos

a) Em cruzamento de rede sobre cerca, o aterramento pode ser instalado em qualquer ponto entre dois seccionamentos da cerca. Desde que a uma distância igual ou superior a oito metros (8m) mais (+) 5% do tamanho do vão, medida sobre a cerca, a partir do eixo da rede e para ambos os lados, sendo que os seccionamentos devem ser feitos a uma distância de 30m do eixo da rede perfazendo 60m entre si;

b) Em paralelismo de rede com cerca, os trechos de cerca ou outro obstáculo condutor que se situem dentro de uma faixa de oito metros (8m), mais (+) 5% do vão, para cada lado do eixo da linha, devem ser aterrados a cada 300 metros, sem seccionamento. Os trechos de cerca que, partindo de dentro da faixa acima mencionada, no sentido para fora do mesmo, devem ser seccionados e aterrados no ponto de saída da referida faixa;

c) Detalhes vide ANEXO I.

7. Vão

A tabela de aplicação do vão de projeto tem por finalidade informar o padrão do vão básico da rede de distribuição de energia.

A coluna referente aos “tipos de condutores” define quais são aplicados para o vão em estudo. Nos casos em que a definição é “todos do padrão” fazem referencia aos condutores da área rural padronizados.

Seguem exemplos de aplicação da planilha: Exemplo 01: No projeto de rede de baixa tensão multiplexada com condutor de 50mm² o vão básico de projeto é de 50

metros. Na planilha localizamos na mesma linha apenas um “x” marcado. Exemplo 2: No projeto de rede de média tensão e baixa tensão ambos trifásicos e com cabo 2CAA o vão básico de

projeto é 50 metros. Na planilha localizamos na mesma linha o “x” marcado em dois pontos. Exemplo 3: No projeto de rede de média tensão (4CAA) e baixas tensões (2CAA) ambas monofásicas o vão básico de

projeto é de 50 metros. Na planilha localizamos na mesma linha apenas dois “x” marcado.

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Tabela 33 - Tabela com o vão padrão de projeto

MT MT BT BT BTTrifásica TrifásicaBifásica Bifásica

x x x x 50 todos do padrãox x 50 todos do padrão

x 60 todos do padrãox 60 todos do padrão

x 50 todos do padrãox 80 1/0CAA, 4/0CAAx 100 4CAA, 2CAA

x 120 4CAA, 2CAAx x x 35 4CAA, 2CAA,1/0CAAx x x 30 4/0CAA, 1/0CAAx 60 2/0CAA, 1/0CAAx 50 1/0CAA, 4/0CAA

x 160 1N5

x 80 4CAA, 2CAA, 1/0CAA

x 50 50,95 e 185mm2Rede de distribuição compacta e rede com cabo XLPE em cruzeta

Rede de distribuição pilar

Rede de distribuição convencional

Vão básico padrão

Tipos de condutoresCircuitos Duplos

MT trifásicos monofásicaMonofásica Multiplexada

O condutor bimetálico (1N5) tem sua aplicação em vãos básicos de projetos compreendidos na faixa entre

140 metros até 160 metros. Os projetos com vão básicos compreendidos na faixa entre 121 metros e 139 metros devem adequados conforme padrão do vão básico do cabo 4CAA.

O projetista deverá avaliar a luz mínima para determinar o vão máximo permitido pelo terreno, obstáculos e com as características do transito de pessoas, veículos e máquinas agrícolas no local da construção da rede.

A aprovação dos projetos com vãos superiores aos recomendados do condutor com alma de aço (CAA) e bimetálico ficará a critério da área de projetos, após a análise técnica.

No caso de redes no Sistema MRT com Condutor de Alumínio com Alma de Aço (CAA), com previsão de complementação de fase, a locação deve ser adequada a uma futura implantação de rede trifásica.

O projeto da rede pilar está limitada a vão máximo de 85 metros e vão básico máximo de 80 metros.

7.1. Regra do 1/3 nos projetos de redes 11

Em redes trifásicas, bifásicas e monofásicas não é permitido vãos adjacentes com diferenças nos seus comprimentos superiores a 1/3 (um terço) do comprimento do vão adjacente mais extenso. 8. Rede Monofilar com Retorno por Terra (MRT)

8.1. Condições de Utilização 12

A utilização do sistema MRT é exclusiva das redes primárias com demanda não superior aos limites estabelecidos na Tabela 34 - Demanda Diversificada.

Tabela 34 - Demanda Diversificada

Condutor Tensão (kV) Demanda Máxima

(kVA)

3/8,13 55 CAA

3/1,23 90

A corrente de curto-circuito fase-terra mínima (Icc) em qualquer final de rede com o sistema MRT, deve ser

igual ou superior a 40A. O emprego do sistema MRT deve ser projetado para ramais, devendo ser utilizados condutores CAA.

11 12

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8.2. Limite de Extensão dos Circuitos em CAA

Para determinação das extensões máximas possíveis com o sistema MRT/CAA, deve ser calculada a corrente de curto-circuito fase-terra mínimo no final do circuito, devendo ser a mesma superior a 40 A. 8.3. Traçado

A rede deve ser traçada preferencialmente ao longo de vias de acesso. Deve ser de fácil acesso a pedestres, com boa visibilidade, evitando locais de difícil topografia, como matos, pântanos, áreas de preservação permanente, culturas em geral e acidentes geográficos. 8.4. Identificação da Fase

Deve ser identificada no projeto a fase a qual será ligada a rede MRT. 8.5. Levantamento de Carga

Para todos os consumidores deve ser feito o levantamento de todas as cargas a serem instaladas, conforme definições dos capítulos anteriores. 8.6. Demanda

A demanda prevista para os transformadores projetados na região a ser atendida, devidamente diversificada, deve ser somada a potência já ligada ao ramal, quando for o caso.

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CAPÍTULO III13

REDES COMPACTAS

1. Objetivo

A presente Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para a elaboração de Projetos de Redes de Distribuição Trifásicas nas tensões 13,8 e 23,1kV, bem como a padronização de montagens das estruturas básicas, compostas basicamente de três condutores cobertos instalados em espaçadores, sustentados por uma cordoalha de fios de aço zincado (mensageiro), em configuração compacta.

2. Campo de Aplicação

Aplica-se a projetos e montagem de Redes de Distribuição nos sistemas 13,8 e 23,1kV, em redes novas, ampliação, reforço ou melhoria, localizada em áreas urbanas, conforme expresso no capítulo de rede urbana. A aplicação em áreas rurais deve se seguir as diretrizes do capítulo de rede rurais. 3. Condições Gerais

3.1. Recomendações

O projeto para Rede Compacta Protegida deverá obedecer a todos os critérios e procedimentos constantes dos capítulos anteriores desta Norma. As exceções e particularidades serão tratadas neste Capítulo. 3.2. Sustentação dos Condutores

Deverão ser utilizadas cordoalhas de fios de aço zincado, como mensageiro, nas bitolas:

• 9,53mm - tipo AR ou HS de alta resistência, para sustentação do cabo de alumínio coberto 70, 95 e 185mm².

3.3. Flecha de projeto

A flecha de projeto para vão de 35 metros e 50 metros é de 0,90 metros. 3.4. Proteção Contra Sobrecorrente

Nos circuitos primários com cabos cobertos, serão protegidos contra sobrecorrentes pelos mesmos tipos de dispositivos ou equipamentos de proteção, adotados nas redes convencionais. 3.5. Proteção Contra Sobretensão

A proteção contra sobretensão da rede aérea com cabos cobertos deverá ser feita através de pára-raios, adequadamente dimensionados e instalados, de modo a se obter o máximo aproveitamento do equipamento protetor. 3.6. Localização dos Pára-raios

São recomendados a utilização dos pára-raios nos seguintes pontos:

a) Nas estruturas de transição; b) Nas estruturas com transformadores de distribuição; c) Em todo final de linha; d) Equipamentos especiais; e) Equipamentos de manobra normalmente abertos nos terminais fonte carga.

13

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3.7. Seccionamento e Manobra

Os tipos de equipamentos de seccionamento e manobra a serem utilizados nas redes aéreas com cabos cobertos são:

a) Chave fusível; b) Seccionadora de faca unipolar; c) Chave tripolar operação sob carga.

3.8. Aterramento do Mensageiro

A cordoalha de fios de aço zincado de sustentação (mensageiro) deverá ser aterrada no mínimo nos pontos onde haja malha de aterramento de equipamentos e aterramento do neutro da BT. Nos trechos onde não houver BT, deverá ser aterrada através de uma haste de aterramento, em intervalos menores ou iguais a 300m. 3.9. Aterramento Temporário

Nos circuitos primários com cabos cobertos, prever a instalação de estribos com conectores tipo cunha, protegidos com capa isolante removível por vara de manobra para conexão do conjunto de aterramento temporário em intervalos de aproximadamente 300 metros, quando da execução de serviços de manutenção com a rede desenergizada. Os pontos de aterramento preferencialmente serão os estribos dos transformadores. 3.10. Transformadores de Distribuição

Deverão ser observados os critérios de dimensionamento de transformadores estabelecidos no Capítulo I desta Norma. 3.11. Estruturas

3.11.1. Dimensionamento de Estruturas

Para o cálculo dos esforços nas estruturas, deverá ser utilizado a planilha de cálculo de tração da AES Sul. 3.11.2. Cruzetas

Deverão ser utilizadas cruzetas padronizadas (Capítulo I item 4.1.8 desta Norma e nas NTD 004.005.006 e NTD 004.006 – Cruzeta Metálica e Cruzeta de Madeira, respectivamente), nas estruturas de transição ou com equipamentos. As demais estruturas terão os seus suportes específicos de sustentação. 3.11.3. Espaçadores

Os espaçadores, nos vãos entre postes, deverão ser projetados a uma distância máxima de 7m. Nas estruturas padronizadas deverão ser adotadas as distâncias recomendadas na NTD 003.002 – Estruturas e Equipamentos – Redes Compactas. 3.11.4. Travessias

Deverão ser realizadas observando-se as exigências técnicas contidas na NTD 006 – Ocupação ou Travessia de Faixas de Domínio por Redes de Distribuição de Energia Elétrica. 3.11.5. Circuito Duplo

As montagens poderão ser projetadas opostas ou em níveis, porém recomenda-se a disposição em níveis, pois a área de poda é menor. Nas montagens de ancoragem, recomenda-se que sejam projetadas em estruturas alternadas. 3.11.6. Denominação das Estruturas Básicas

As estruturas básicas da RDC são identificadas por códigos alfanuméricos, conforme seguem:

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CA - Estrutura passante com braço L, estribo para espaçador e espaçador losangular, quando não ocorre deflexão horizontal da RDC. Esta estrutura exige dois espaçadores losangulares instalados no máximo a oito metros de distância, um de cada lado da estrutura; C - Estrutura passante com braço L, quando não ocorre deflexão horizontal da RDC. Esta estrutura exige dois espaçadores losangulares instalados a um metro de distância, um de cada lado da estrutura; C1 - Estrutura passante semelhante a do tipo CA, acrescida do braço anti-balanço, permitindo deflexão horizontal da RDC de seis graus, tracionando ou comprimindo o referido braço anti-balanço. Esta estrutura exige dois espaçadores losangulares instalados no máximo a oito metros de distância, um de cada lado da estrutura. Pode ser utilizada também em estruturas contendo conector derivação de cunha, em ligações que não tem grampo de linha viva; C2 - Estrutura passante semelhante a do tipo C1 com cordoalha auxiliar, o mensageiro fixado no poste, permitindo deflexão máxima horizontal da RDC de quinze graus, tracionando o braço antibalanço. Esta estrutura exige dois espaçadores losangulares instalados no máximo a oito metros de distância, um de cada lado da estrutura; CS - Estrutura passante com braço L, suporte C, isolador com pino universal, com cordoalha auxiliar, o mensageiro fixado no poste, permitindo deflexão máxima horizontal da RDC de quarenta e cinco graus, flexionando os isoladores Esta estrutura exige dois espaçadores losangulares instalados no máximo a oito metros da estrutura; CH - Estrutura passante com braço L, suporte horizontal e isolador com pino universal, ocorrendo deflexão máxima horizontal da RDC de seis graus. Utilizada quando se deseja aplicar estribo com conector derivação de cunha e grampo de linha viva em ligações de chaves fusíveis, oferecendo distância de segurança para ligações. Esta estrutura exige dois espaçadores losangulares instalados no máximo a oito metros da estrutura, podendo também ser intercalada em uma seqüência significativa de estruturas CA, C1 ou C2 a fim de reduzir a ação do vento sobre os cabos; C3 - Estrutura de ancoragem simples com perfil U/cruzeta, isolador de ancoragem, mensageiro fixado no poste, cabos cobertos em configuração triangular, podendo, no caso de equipamentos, conter pára-raios, conector derivação de cunha/estribo com conector de cunha e grampo de linha viva. Esta estrutura exige um espaçador losangular instalado a quatro metros de distância da estrutura; C4 - Estrutura de ancoragem dupla, semelhante à estrutura C3; utilizada em ângulos superiores a quinze graus ou em casos de mudança de bitola; D-CS - Estrutura com derivação a quarenta e cinco graus em suporte C, isolador com pino universal, o mensageiro fixado no poste e a cordoalha auxiliar fixada no furo mais distante da extremidade do braço L; D-C3 - Estrutura com derivação de ancoragem, fazendo um ângulo horizontal entre quarenta e cinco graus e noventa graus; N3-C3 - Estrutura de transição da rede convencional N3 (nua) para rede compacta protegida (RDC), normalmente com pára-raios. A existência de proteção até a segunda estrutura adjacente à estrutura de transição de cabo nu para cabo protegido dispensa a instalação de pára-raios na estrutura de transição;

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CAPÍTULO IV

REDES PROTEGIDAS EM ESTRUTURA DA REDE CONVENCIONAL 1. Objetivo

A presente Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para a elaboração de Projetos de Redes de Distribuição Trifásicas nas tensões 13,8 e 23,1kV, a padronização de montagens das estruturas básicas, composto basicamente de três condutores cobertos instalados sem espaçadores e apoiados em isoladores tipo pilar polimérico.

2. Campo de Aplicação

Esta Norma se aplica a projetos e montagem de Redes de Distribuição Rural nos sistemas 13,8 e 23,1kV conforme as diretrizes elencadas no capítulo de rede rural. 3. Definições

Devem ser consideradas as definições constantes na Introdução da NTD 002, em conjunto com as seguintes definições: Anel de amarração Acessório de material elastomérico com a função de fixação do cabo coberto ao isolador, da rede protegida. Capa Protetora Acessório de material polimérico, instalado sobre as conexões dos cabos protegidos, cuja função é manter

o isolamento elétrico da rede e evitar umidade no interior da isolação do cabo. Condutor ou Cabo protegido Condutor de seção circular constituído por fios encordoados de alumínio com uma cobertura protetora de

polietileno reticulado termofixo (XLPE) visando à redução da corrente de fuga em caso de contato acidental do cabo com objetos aterrados e diminuição do espaçamento entre condutores. A cobertura do cabo não confere ao mesmo, característica de cabo isolado e, portanto, não deve ser tocado se energizado.

Isolador Pilar Polimérico Isolador pilar com dielétrico a base de polímero e com furo central roscado na base inferior, semelhante ao

isolador pilar de porcelana. Rede Protegida - RP Rede de distribuição primária de energia elétrica em tensões nominais de 13,8 kV ou 23,1 kV constituída de

Cabos de Alumínio Cobertos em XLPE e isolador Pilar Polimérico.

4. Disposições Gerais

4.1. Recomendações

O projeto para Rede Protegida deverá obedecer a todos os critérios e procedimentos constantes dos capítulos anteriores da NTD 002 – Projeto de Rede Aérea de Distribuição. As exceções e particularidades serão tratadas neste documento.

4.2. Proteção Contra Sobrecorrente

Nos circuitos primários com cabos cobertos, serão protegidos contra sobrecorrentes pelos mesmos tipos de dispositivos ou equipamentos de proteção, adotados nas redes convencionais.

4.3. Localização dos Pára-raios

É recomendada a utilização dos pára-raios nos seguintes pontos: a) Nas estruturas de transição entre rede protegida e rede nua; b) Nas estruturas com transformadores de distribuição; c) Em todo final de linha;

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d) Equipamentos especiais; e) Equipamentos de manobra normalmente abertos nos terminais fonte carga.

4.4. Seccionamento e Manobra

Os tipos de equipamentos de seccionamento e manobra a serem utilizados nas redes aéreas com cabos cobertos são:

a) Chave fusível; b) Seccionadora de faca unipolar; c) Chave tripolar operação sob carga.

4.5. Aterramento Temporário

Nos circuitos primários com cabos cobertos, prever a instalação de estribos com conectores tipo cunha, protegidos com capa isolante removível por vara de manobra para conexão do conjunto de aterramento temporário em intervalos de aproximadamente 300 metros, quando da execução de serviços de manutenção com a rede desenergizada. Os pontos de aterramento preferencialmente serão os estribos dos transformadores.

4.6. Transformadores de Distribuição

Deverão ser observados os critérios de dimensionamento de transformadores estabelecidos no Capítulo I desta Norma, devendo dentro das possibilidades, serem utilizados transformadores trifásicos, conforme NTD 004.008.

4.7. Tipos de Projetos

4.7.1. Projetos de Reformas e Recondutoramento de R edes

São aqueles que visam à implantação do sistema de distribuição aérea com cabos protegidos, introduzindo alterações parciais ou totais na rede existente (convencional), para melhor adequá-la às condições locais, com o objetivo de melhorar as condições de fornecimento.

Neste caso, as estruturas já existentes para rede nua pode ser utilizadas, desde que sejam atendidos os seguintes parâmetros:

a) Utilizado isolador pilar polimérico; b) Atendido os limites de ângulos das estruturas; c) Atendido os limites de trações dos condutores cobertos; d) Atendido os limites de luz mínima nos vãos; e) Atendido os esforços admissíveis na estrutura.

Pode-se utilizar o mesmo traçado e a quase totalidade dos postes existentes, o que praticamente elimina a necessidade de obras civis (salvo a substituição de um ou outro poste). O trabalho de desmontagem da antiga rede nua e a montagem da nova rede protegida é relativamente simples e rápido, podendo ser feito por etapas em desligamentos programados e de curta duração em cada trecho.

O tratamento operacional dessa rede é o mesmo da rede nua, devendo-se sempre adotar todos os cuidados e procedimentos equivalentes à rede nua.

4.8. Ferragens e Acessórios

As ferragens e acessórios utilizados nas redes protegidas deverão estar de acordo com as Especificações contidas na NTD AES de Ferragens. 5. Projeto Elétrico

5.1. Distribuição Primária

A rede primária deve ser trifásica e a tensão nominal de operação das redes deve ser de 13,8 ou 23,1kV, de acordo com a tensão existente na área do projeto e a classe de isolação de 15 ou 25 kV, conforme a tensão nominal de operação da rede. Nota:

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No caso de estar prevista a conversão da tensão de 13,8 para 23,1kV na área do projeto, a classe de isolação projetada dos componentes da rede deverá ser de 25 kV.

5.2. Cálculo Elétrico

O cálculo elétrico deve ser feito conforme indicado na planilha de cálculo de queda de tensão e tomando por base o diagrama unifilar (ver Anexo B da NTD 002). Para o dimensionamento de condutores deve-se partir daquele de menor seção, tomando o condutor que não ultrapasse simultaneamente as condições de máxima queda de tensão permissível e máxima de 80% do limite térmico do condutor, considerando as cargas devidamente demandadas e diversificadas.

A queda de tensão existente no ponto de alimentação a ser considerado no cálculo, bem como as

características da rede existente, desde a subestação até o ponto de alimentação que devem ser consultados junto a AES Sul.

A queda de tensão máxima em qualquer dos pontos da rede primária mais afastada do ponto de alimentação não deve ultrapassar 7%, estando incluída neste valor a queda de tensão:

a) existente no ponto de alimentação; b) devido à introdução de nova carga na rede existente; c) no trecho projetado.

5.3. Condutores

Os condutores são os mesmos da rede compacta (70, 95 e 185 mm2).

5.4. Proteção

Devem ser previstas em ramais de alimentadores, chaves fusíveis de base C, corrente nominal 300A, com dispositivo para a abertura com a ferramenta “loadbuster”, para operação em carga.

6. Projeto Mecânico

6.1. Estruturas Básicas

São utilizadas as estruturas de rede convencional. Para todas as estruturas, na montagem, devem ser mantidos os espaçamentos uniformes entre condutores.

Nas situações em que os cabos forem fixados sobre os isoladores pilar, estes devem ser instalados no lado oposto ao esforço resultante do ângulo dos vãos adjacentes.

A fixação dos condutores nos isoladores pilar deve ser realizada preferencialmente por meio de laço pré formado lateral ou de topo, ou então com fio de alumínio coberto para amarração conforme NTD 004.004.

Na fixação dos condutores nas estruturas de ancoragem e final de rede com isolador polimérico de suspensão devem ser utilizados alça pré-formado para cabo protegido, conforme NTD 004.004.003 ou grampo de ancoragem conforme diâmetro externo do condutor conforme NTD 004.004.015.

Quanto às distâncias e projeções de prédios e de pessoas devem ser mantidos os mesmos critérios de afastamentos das redes nuas. Deve-se ressaltar que, pelo fato dos cabos condutores não possuírem blindagem metálica aterrada sobre a camada de material isolante, os mesmos não podem ser considerados isolados e sim apenas protegidos. Por esse motivo, não deve se tocar nesses cabos quando energizados

6.2. Estruturas Especiais

As estruturas especiais são as estruturas destinadas à instalação de equipamentos tais como: transformador, chave faca, chave fusível, banco capacitor, etc.

Neste caso, salvo indicação ao contrário, deve-se adotar as estruturas já padronizadas para redes nuas.

6.3. Dimensionamento de Estruturas

No cálculo dos esforços nas estruturas deverá ser utilizado o programa disponível no site da AES Sul para escolha do poste de concreto em conjunto com a tabela de ângulos em função do condutor e estrutura.

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6.4. Vãos

Os vãos básicos máximos permitidos é 35 m, podendo aceitar vãos básicos de 45 m. Neste caso deve ser consultada a área de projetos da AES Sul para justificativa e aprovação. As distâncias entre condutores e altura mínima do condutor em relação ao solo devem ser analisadas na condição de flecha máxima.

6.5. Ângulos

Os ângulos admissíveis em função de cada estrutura e condutores são indicados na tabela abaixo:

Tabela 35 - Tabela de ângulos em função da estrutura e condutor Ângulo máximo para estruturas da rede com cabo protegido na

área urbana Condutor Tipo1 Tipo2 Tipo4 Tipo3-3 Tipo3

70 0-20 21-40 41-50 51-90 95 0-15 16-33 34-54 55-90 185 0-8 09-20 21-35 36-90

Ancoragem- Final de

rede

6.6. Cruzetas

Deverão ser utilizadas cruzetas padronizadas nas NTD 004.005.006 e NTD 004.006 – Cruzeta Metálica e Cruzeta de Madeira, nas estruturas de transição, ancoragem ou com equipamentos.

6.7. Distâncias verticais e horizontais mínimas de segurança

As distâncias ao solo e edificações deverão respeitar os valores constantes na NTD 002 – Distâncias entre condutores e edificações da rede nua.

6.8. Travessias

Deverão ser realizadas observando-se as exigências técnicas contidas na NTD 006 – Ocupação ou Travessia de Faixas de Domínio por Redes de Distribuição de Energia Elétrica.

6.9. Circuito Duplo

As estruturas de rede protegida são projetadas apenas para circuitos trifásicos simples, ou seja, um único circuito alimentador, sem utilização com circuito duplo.

6.10. Cruzamento Aéreo

No cruzamento aéreo entre rede protegida e rede convencional, o cabo protegido deverá ficar, preferencialmente, no nível superior, efetuando-se as ligações com cabo de alumínio coberto.

6.11. Postes

Os postes para a rede protegida seguem os mesmos critérios da rede convencional com condutor nu, conforme NTD 002 – Projeto de Rede Aérea de Distribuição.

Para definição dos postes para instalação de transformadores em alinhamento deve ser seguida NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição.

Em alinhamento preferencialmente são previstos a utilização de postes de concreto do tipo Duplo T. Para ângulos preferencialmente devem ser previstos postes de concreto do tipo Tronco Cônico. A altura do poste deve atender aos critérios de luz mínima de acordo com o terreno e flecha de projeto,

devendo ser, no mínimo, de 11 metros de altura e atender aos esforços da rede conforme projeto. Nos casos de arranjos que envolvam derivações da rede primária, uso mútuo de postes, circuitos

independentes de iluminação pública e travessias aéreas de vias, podem ser utilizados postes especiais. Deve ser projetada fundação especial, como concretagem da base, quando o material do solo não apresentar

resistência mecânica compatível com o esforço nominal do poste.

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CAPÍTULO V REDES DE DISTRIBUIÇÃO PARA ATENDIMENTO DO ART 3° D A RESOLUÇÃO NORMATIVA 384 DE

DEZEMBRO DE 2009

1. Objetivo O capítulo V estabelece as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de projetos de redes

aéreas de distribuição para atendimento do art3° da resolução normativa 384 para empreendimentos habitacionais urbanos de interesse social. Todos os parâmetros de cálculos mecânicos e elétricos não elencados neste capítulo deverão seguir os critérios de projeto da rede urbana. Também o regulamento de instalações consumidoras (RIC-BT) da concessionária. 2. Critérios de Atendimento aos Consumidores

Os consumidores a serem atendidos por esse tipo de rede são os localizados em áreas urbanas consideradas pelo poder público de interesse social.

Os empreendimentos habitacionais destinados, predominantemente, às famílias de baixa renda, em uma das seguintes situações terão seu atendimento com esse tipo de projeto:

a) implantados em zona habitacional declarada por lei como de interesse social; ou b) promovidos pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios ou suas entidades delegadas, estas

autorizadas por lei a implantar projetos de habitação, na forma da legislação em vigor; ou c) construídos no âmbito de programas habitacionais de interesse social implantados pelo poder público.

3. Projeto Elétrico O valor da demanda a ser aplicada no cálculo elétrico é de 0,8kVA. Essa demanda se aplica a lotes

considerados de baixa valorização com área não superior a 48m². Os demais pontos do projeto deverão seguir os padrões constantes na norma de projetos de rede aérea

urbana. 4. Projeto Mecânicos e Disposição Física da Rede

Os projetos de edificação vertical com vários prédios a instalação do transformador poderá ser na área

interna do condomínio e instalado em poste. A rede de distribuição primária deverá ser compacta e a secundária do tipo multiplexada. A aplicação desta condição se restringe para apartamentos com área útil de até 40m².

O arruamento deverá permitir a manobra de caminhões da concessionária para realização de serviços de manutenção na rede de distribuição.

Os demais itens do projeto deverão seguir os padrões constantes na norma de projetos de rede aérea urbana e RIC – regulamento de unidades consumidoras.

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ANEXO A - Cálculo elétrico da rede secundária

Diagrama unifilar do circuito 6 25 5 35 1,16

7,66 6 2,66 25 5 35

4,16 2,66 4,16 kVA

2 28m

35

3

25

4

1 21m 28 Ponto1 30 3,66 3 8,1 35 3

35 2 4,35 4,32

Planilha para determinação da queda de tensão em circuitos de baixa tensão

Comp.Anterior Ponto ( m ) kVA kWh kVA kWh kVA kWh kWh N° F. Fase Neutro Comp. Trecho Total %

Trafo 1

2

3

4

5

6

Trafo 1

2

3

4

5

6

Carregamento no ponto do transformador: kVA kWh

Trecho Distribuída Residêncial Comercial Industrial Dado s Condutor Queda Tensão

% de carregamento do Transformador: Maior % de Queda apresentada: No cruzamento das redes no ponto “1”, não temos cargas conectadas. Portanto na planilha do cálculo de queda de tensão na coluna do “kVA” vai o valor zero. Mas a coluna do comprimento do vão deve ser completada na unidade em metros. O indicador referente ao carregamento do transformador, esse tem a sua aplicação exclusiva para projetos de loteamentos. Para projetos de reforma, aumento de carga e desdobramento de circuito deve ser dimensionado conforme o item da norma que trata o assunto para áreas urbanas e rurais. A planilha acima é ilustrativa. A versão completa está disponível na página da AES Sul, intitulada como programa de cálculo de queda de tensão para rede de baixa tensão.

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ANEXO B - Cálculo elétrico da rede primária 75 L 75

75

O

J 225

275

75

212 H

I 122

F

120 G

75

203 E 162

183 27

28 M

A

50

75 D

N 75

PONTO DE CONEXÃO

141 103,5 195

B C

Observação: Trecho B-C = travessia de estrada Queda de tensão no poste de tomada de energia – 5,2%

Referência Desenho No Proc./EI n°:

TRECHO CARGA QUEDA DE TENSÃO

Designação

Comprimento Distribuída no trecho

Acumulada no fim do

trecho

Total

Condutores

Unitária

No trecho

Total

A B C D (C/2+D) B=E F G ExG=H I Primária km MVA MVA MVA x km

Secundária 100m kVA kVA kVA x 100m

AWG

%

%

% CONEXÃO 5,200 -

A B 0,141 0,575 0,081 3#2 CA 0,604 0,049 5,249 B C 0,104 0,575 0,060 3#2 CAA 0,664 0,040 5,289 C D 0,195 0,575 0,112 3#2 CA 0,604 0,068 5,357 D E 0,162 0,525 0,085 “ “ 0,051 5,408 E F 0,203 0,450 0,090 “ “ 0,054 5,462 F G 0,183 0,300 0,055 “ “ 0,033 5,495 G H 0,120 0,225 0,027 “ “ 0,016 5,511 H I 0,212 0,150 0,032 “ “ 0,020 5,531 I J 0,122 0,075 0,009 “ “ 0,006 5,537 I L 0,225 0,075 0,017 “ “ 0,010 5,547

G M 0,028 0,075 0,002 “ “ 0,001 5,548 F O 0,275 0,075 0,021 “ “ 0,012 5,560 F N 0,027 0,075 0,002 “ “ 0,001 5,561

Demanda Noturna: Demanda Diurna: Preparado por: Data:

Visto Data:

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ANEXO C (1 de 2) - Configurações da rede secundária

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ANEXO C (2 de 2) - Configurações da rede secundária

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ANEXO D - Posicionamento da posteação em função da arborização

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ANEXO E – Afastamento da Instalação

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ANEXO F - Relação de Consumidores

RELAÇÃO DE CONSUMIDORES

fl _____ / _____

Município: Obra:

Carga Instalada

Suprimento

NOME: ENDEREÇO:

(kW) MT BT No Fases

Atividade Principal

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ANEXO G - Formulário para levantamento de carga NOME: CONSUMIDOR N°:

MUNICÍPIO: DISTRITO:

OBRA: ENDEREÇO:

ATIVIDADE PRINCIPAL DA PROPRIEDADE:

PO T ÊN C IA R EG IME D E F U N C IO N A M

D E MAN D A ( kV A)

TIP

OS

CA

RA

C

QU

AN

T DESCRIÇÃO N . º F A SE S

C V kW D N D V

D IU R N A

N O T U R N A

RE

SID

EN

CIA

L

VA

RIÁ

VE

L (V

)

TOTAIS CARGAS-V M. DEM.

F.D.

DEM - V

O R

ES

IDE

NC

IAL

PE

RM

AN

EN

TE

-P

TOTAIS CARGAS - P DEM-P

TOTAIS CARGAS - PIV

CARGA TOTAL INSTALADA (kW)

CLASSE DO CONSUMIDOR: ( ) A ( ) B ( ) C ( ) D

FATORES DE CONVERSÃO

FATORES DE DEMANDA (F.d.)

MOTORES: POT NOMINAL P/kVA P/kW OUTRAS CARGAS TAMBO 0,60 ALAMBIQUE ENGENHO

0,60

ATÉ 5 CV 1,25 ARMAZEM 0,50 ESCOLAS 0,65

≥ 5 ATÉ 50 CV 1,00

> 50 CV 0,90

0,736 kVA = kW MOINHO SERRARARIA

0,80 IGREJAS 0,56

OLARIAS 0,70 ATIVID. AGRÍC. 0,50

OBS: ADOTAR PARA DEM-V O MAIOR VALOR ENTRE (M DEM. x F.D) E (DEMANDA DO MAIOR MOTOR) PARA CARGAS PERMANENTES O FATOR DE DEMANDA É IGUAL A 1

OBSERVAÇÕES:

LEVANTADO POR: NOME DATA: ASSINATURA DO CONSUMIDOR OU RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES

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ANEXO H – Planilha de Cálculo da Potência de Transf ormadores

PLANILHA PARA CÁLCULO DA POTÊNCIA DOS TRANSFORMADOR ES

MUNICÍPIO: OBRA:

CLASSE - A

CLASSE - B

CLASSE - C

CLASSE - D

DEMANDA

TOTAL

CARGAS – P

(kVA)

DEMANDA

MÁXIMA

(kVA)

TRANSF.

ESCOLHIDO

N.°

DE

ORDEM

N.º

DEM.

INDIVID.

DIVERSIF.

DEM.

TOTAL

N.º

DEM.

INDIVID.

DIVERSIF.

DEM.

TOTAL

N.º

DEM.

INDIVID.

DIVERSIF.

DEM.

TOTAL

DEMANDA

TOTAL

ABC

NOTURNA

N.º

COEF.

DIVERS.

DEM.

DIURNA

DEM.

NOTURNA

DEM.

TOTAL

DIURNA

DEM.

TOTAL

NOTURNA

DIURNA

NOTURNA

POT.

(kVA)

N.º DE

FASES

a b c d=bxc e f g=exf h i j=hxi l=d+g+j m n o p q=nxo r=nxp s t u v x

- c, f, e i: valores extraídos do item 3.2.2 tabela 1

- t: o maior valor entre (s) e ( 22 )2,08,0(36,0 Iqq ⋅+⋅+⋅ )

- u: o maior valor entre (s) e ( 22 )2,08,0(36,0 Irr ⋅+⋅+⋅ )

- x: potência padronizada igual ou imediatamente su perior ao maior valor entre t e u

Preenchido por:

nome

Em ____ /____ /_____

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ANEXO I (1 de 2) - Aterramento de cercas paralelas

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ANEXO I (2 de 2) - Aterramento de cercas transversa is

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ANEXO J – Faixa de Servidão.

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ANEXO K - Exemplo de projeto

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ANEXO L – Exemplo de tronco de circuitos secundário s

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ANEXO M – Correspondência de liberação de projeto Data:

Número de Protocolo:

Expediente Interno:

Interessado:

Município: /RS

Análise de Projeto Elétrico:

Informamos que após análise, o projeto encontra-se disponível para execução pelo prazo de 02

(anos), sendo que este deve estar de acordo com as normas e legislações vigentes. As eventuais ressalvas

devem ser observadas e conter a anuência do responsável técnico.

Análise de Carga:

( ) Informamos que não foi realizada a análise de carga. Nos casos de projetos de quadros de

medidores a solicitação do pedido de fornecimento definitivo deve ocorrer num prazo mínimo de 150 dias antes

da provável data de conclusão da obra do prédio.

( ) Informamos que foi realizado estudo de viabilidade de fornecimento e o pedido de

fornecimento/aumento de carga de _____ kVA/kW, __ foi liberado neste momento e para seu atendimento

dentro dos níveis de qualidade exigidos pela legislação __ fazem-se necessárias adequações do sistema

elétrico existente. Para projetos de quadro de medidores onde se faz necessária a adequação da rede elétrica,

foi criada a solicitação de projeto S_______________.

Execução da Obra:

Para execução de obra em via pública, deve-se encaminhar o modelo de carta de inicio de obra

conforme NTD 005 – “Construção de Rede Aérea de Distribuição” dentro do prazo de validade da análise do

projeto.

Qualquer informação não apresentada no projeto, que interfira na liberação da obra após a

fiscalização, quer sejam por motivos de padrão técnico ou de segurança, serão de responsabilidade do

profissional responsável pelo projeto.

Sendo o que se fazia oportuno, permanecemos a disposição em caso de qualquer esclarecimento que

porventura seja necessário.

Atenciosamente,

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Alterações 1) Inclusão do item 2.10, capítulo I, referente a Prédios de múltiplas unidades consumidoras Modificado, na

data de 22/10/2008; 2) Inclusão no item 2.5, capítulo I, tabela 8, barramento de ligação do TR a rede trifásica para TR 112,5 kVA,

220/ 127V na data de 22/06/2009; 3) Alteração no item 2.5, capítulo I, referente à tabela 7 – condutor tronco de circuito secundário – para

transformadores de 75 e 112,5 kVA na data de 22/06/2009; 4) Alteração o item 2.3, tabela 2 – demanda dos TR - potência de TR em reformas, extensões e novas cargas

na data 22/06/2009; 5) Exclusão item “a)” de 4.2.2., Introdução, referente a “Planta Construtiva para zonas tipicamente rurais,

deve conter os seguintes itens adicionais” devido a duplicidade de informação na data de 01/04/2009; 6) Inclusão no item 2.3, capítulo I, dos transformadores de distribuição de potência 225 e 300 kVA com tensão

secundária 380/220 V e 150, 225 e 300 kVA com tensão secundária de 220/127 V na data de 22/06/2009; 7) Inclusão dos transformadores citados no item 6 na tabela 2 do item 2.3, capítulo I em 22/06/2009; 8) Inclusão da Nota 1, 2 e 3 referente à tabela 2 do item 2.3, capítulo I, na data de 22/06/2009; 9) Inclusão do texto da aplicação de condutores multiplexado em reforma de rede item 2.5, capítulo I, na data

de 22/06/2009; 10) Inclusão da tabela 7 com os condutores do barramento de circuitos do transformador item 2.5, capítulo I, na

data de 22/06/2009; 11) Inclusão das notas 1, 2 e 3 após a tabela 6 do item 2.3, capítulo I, na data de 22/06/2009; 12) Inclusão dos condutores de barramento para transformadores de 150, 225 e 300 kVA na tabela 7 do item

2.5, capitulo I, na data de 22/06/2009; 13) Inclusão do texto “e condomínios horizontais” no titulo do item 2.10, capítulo I, na data de 22/06/2009; 14) Alteração do texto do item 2.10, capítulo I, na data de 22/06/2009; 15) Exclusão do item 5 das notas gerais, do item 2.10, capítulo I, na data de 22/06/2009; 16) Alteração do texto das letras “c” e “d” do item 3.1, do capítulo I, na data de 22/06/2009; 17) Alteração do texto da letra “a” e inclusão do item “b” no item 3.2, do capítulo I, na data de 22/06/2009; 18) Alteração de “M4” para “N4” na tabela 13 do item 3.3, capítulo I, na data de 22/06/2009; 19) Alteração do item 3.4, capítulo I, na data de 22/06/2009; 20) Inclusão no item 3.4, capítulo I, a substituição de poste de madeira, na data 22/09/2009; 21) Inclusão no item 3.4, capítulo I, referente à aplicação de poste de concreto, na data 22/06/2009; 22) Alteração na planilha do item 3.2.2, capítulo II – demanda – Tabela 1, na data de 22/06/2009; 23) Inclusão de texto na nota no item 3.73, capítulo II, na data 22/06/2009; 24) Inclusão de texto no item 3.10, letra G, capítulo II referente à aplicação do poste em ângulo; 25) Alteração de texto do vão da rede rural monofásica item 4, capítulo I, na data de 22/06/2009; 26) Inclusão no item 2.1.2, capítulo I que as redes novas devem ser trifásicas, na data de 29/06/2009; 27) Alteração no item 4.1.2, letra g, parte geral da norma referente à regra do 2/3 ou 1/3, na data de

29/06/2009; 28) Alteração no item 3.1, capítulo II, referente à regra do 1/3, na data de 29/06/2009; 29) 30) Alteração no item 4, capítulo II, referente à regra do 1/3, na data de 29/06/2009; 31) Alteração no item 3.2, capítulo I, referente à estrutura metálica, ver letras (g – h –i – j), na data de

29/06/2009; 32) Inclusão no item 3.6, capítulo II referente aplicação da estrutura metálica, na data de 29/06/2009; 33) Alteração do item 3.12, capítulo II referente aplicação do condutor CAA, na data de 29/06/2009; 34) Alteração do item 2, letra “A”, capítulo II referente à rede em terras de terceiros, na data de 29/06/2009; 35) Alterado o item 3.1, capítulo I referente TMR, na data de 29/06/2009; 36) Alterado o item 2.2.2, capítulo I referente à demanda, na data de 29/06/2009; 37) Incluído no item 3.5.2, capítulo II texto referente à iluminação pública, na data de 29/06/2009; 38) Alterado no item 3.2.2, capítulo II texto referente à demanda, na data de 29/06/2009; 39) Excluído o anexo referente à tabela para escolha de estais, na data de 08/08/2009;

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Projetos

Projeto de Rede Aérea de Distribuição

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40) Alteração no item 2.4, capítulo I, no texto referente ao fator de potência e complementação para o uso da

planilha de queda de tensão, na data de 08/08/2009; 41) Inclusão no item 3.7.1, capítulo II o texto referente ao uso da planilha de cálculo da tração de projeto, na

data de 08/08/2009; 42) Inclusão no item 3.1, capítulo I o texto referente ao uso da planilha de cálculo das trações de projetos, na

data de 08/08/2009; 43) Exclusão no item 3.6, capítulo II, da tabela 4 o cabo 2CAA em estruturas monofásicas, na data de

08/08/2009; 44) Exclusão no item 2.2, capítulo I, tabela 1 da demanda diversificada e fórmula da demanda de

consumidores não residências, na data de 10/08/2009; 45) Inclusão no item 2.2., capítulo I, informação da demanda através do programa de cálculo de queda de

tensão, na data de 10/08/2009. 46) Inclusão no item 3.7.2, capítulo II, a informação referente à concretagem de base, na data de 10/08/2009. 47) Exclusão do texto do item 2.2, capítulo I, referente à demanda, na data de 10/08/2009. 48) Inclusão no item 3.11, capítulo II, referente à utilização de condutores multiplexado na área rural, na data

de 10/08/2009; 49) Alterado o texto do item 3.1.g e h, capítulo I, na ata de 16/08/2009; 50) Incluído o texto no item 3.1.n, capítulo I, na ata de 16/08/2009; 51) Inclusão do item 3.2.5, capítulo II, referente à demanda em reforma de circuito na data de 16/08/2009; 52) Inclusão do item 3.2.6, capítulo II, referente à demanda de consumidor novo em projeto de extensão de

rede de BT, na data de 16/08/2009; 53) Incluído no ANEXO G – formulário de levantamento de carga – valores dos fatores de demanda, na data de

16/08/2009; 54) Excluído anexo referente afastamento de condutores ao solo e entre circuitos diferentes, na data

09/10/2009; 55) Incluído no item 4.4, na parte inicial, planilhas referentes aos afastamentos entre condutores de circuitos

diferentes e entre os condutores, na data 09/10/2009; 56) Inclusão no item 2.10, parte 1, referente ao secionamento do circuito novo para atendimento do

transformador de edifício de uso coletivo, na data 09/10/2009; 57) Alteração do fator de potência dos consumidores residenciais item 2,4, parte I, na data 09/10/2009; 58) Reestruturado o item 4.2.4 intitulado “diagrama unifilar e cálculo elétrico de redes secundárias, na data de

13/10/2009; 59) Incluído nota 2 e reestruturado o texto da nota1 no item 2.3 – transformadores de distribuição – referente

atendimento de condomínios, na data 13/10/2009. 60) Reestruturação do item 4.2.4, intitulado “unifilar e cálculo elétrico de rede secundária” parte inicial, na data

13/10/2009; 61) Incluído tabela 11 intitulada “Barramento de ligação do TR a rede de distribuição trifásica de baixa tensão

dos prédios de múltiplas unidades consumidoras e condomínios item 2.5, capítulo I, na data de 13/10/2009; 62) Inclusão do cesto parágrafo no item 2.2.1 e terceiro parágrafo no item 2.2.2 intitulado de projeto de

extensão de rede e aumento de carga, capítulo I, na data de 13/10/2009; 63) Alterado o item 3.2.8 – intitulado “fator de potência”, letra “b”, na data de 14/10/2009; 64) Alterado o anexo “A” – cálculo elétrico da rede secundária, na data de 14/10/2009; 65) Incluído no item 2.10, letra “g”, capítulo I referente ao traçado da rede primária, na data de 20/10/2009; 66) Incluído no item 3.12, capítulo II parágrafo referente a outros tipos de condutores para utilização na área

rural, na data de 20/10/2009; 67) Excluído o parágrafo do tópico objetivo do capítulo II, na data de 20/10/2009; 68) Incluído novos condutores no item 3.13 – bitolas recomendadas - capítulo II, na data de 20/10/2009; 69) Incluído o item 3.2.1 - regra do 1/3 para redes - capítulo I, na data de 20/10/2009; 70) Incluído no item 4.1, letra “a” item referente a redes com neutro ressonante, capítulo parte geral, na data de

19/02/2010. Versão F; 71) Inclusão do item 4.1 - regra do 1/3 – no capítulo II, na data de 19/02/2010. Versão F;

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NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia

CÓDIGO: NTD 002 DATA DE VIGÊNCIA: 01/07/2009

TÍTULO: Projeto de Rede Aérea de Distribuição

VERSÃO NORMA: M

Elaborado: Marcus Izquierdo Felberbaum Revisado: Edson Batista Aprovado: Leandro Silva

Projetos

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72) Inclusão no item 4- capítulo II, o vão básico máximo para cabo 1/0CAA e 4/0CAA, na data de 19/02/2010. Versão F;

73) Inclusão do Anexo E para os itens 4.4.1 e 4.4.2 das disposições gerais (afastamentos mínimos), na data de 19/02/2010. Versão F;

74) Ajuste no texto dos parágrafos segundo, terceiro e quarto do capítulo II, item 3.6 intitulado de “estrutura”, na data de 19/02/2010. Versão F;

75) Inclusão no capítulo de disposições gerais o item 4.4.2 referente a afastamento sob as redes (figura), na data de 19/02/2010. Versão F;

76) Alteração no texto do capítulo I, item 3.11- tração mecânica reduzida, na data de 23/03/2010, versão G; 77) Alteração nas tabelas do capítulo I, item 2.5 – condutores - tabela 8 (alteração no condutor do TR de

45kVA) e tabela 9 (alteração no condutor do TR de 112,5kVA), na data de 23/03/2010, versão G. 78) Inclusão do item 3.7, capítulo I – referente ao cruzamento – na data de 23/03/2010 - versão H; 79) Melhoria no texto do capítulo I, item 2.8 referente à proteção, na data de 23/03/2010 – versão H; 80) Alteração na tabela do capítulo I, item 2.5 – condutores - tabela 8, alteração no condutor do TR de 45kVA –

127/220 V de 50mm2 para 70mm2 - Versão H; 81) Inclusão no capítulo I, item 4.1.2 – Escolha do traçado - letra “p” referente à aplicação de estrutura do tipo 3

e 4, na data 30/03/2010, versão H. 82) Inclusão no capítulo I, item 2.10 – Prédios de múltiplas unidades consumidoras – letra “i”, referente a cabo

de saída dos bornes do medidor, na data de 30/3/2010, versão H; 83) Excluído do item 4.1.2 da letra “k”, parte geral, na data de 30/03/2010, versão H; 84) Incluído no item 4.1.2, a letra “I”, parte geral, na data de 30/03/2010, versão H; 85) Incluído o item 3.4.2 - amortecedores de vibração - capítulo II - redes rurais, na data de 30/03/2010, versão

H; 86) Alterado no item 3.2, letra “g” capítulo I, referente ao estaiamento da cruzeta metálica, na data de

30/03/2010, versão H; 87) Alterado no item 3.2, letra “h” do item “b” capítulo I, referente ao estaiamento da cruzeta metálica, na data

de 30/03/2010, versão H; 88) Incluído no item 3.2, letra “J”, capítulo I, referente à porca auto travante, na data de 30/03/2010, versão H; 89) Ajuste no texto do item 2.2.1 – Projetos e reforma – capítulo I, referente à demanda, na data de

30/03/2010, versão H; 90) Incluído no item 3.6 – capítulo II – referente ao estaiamento da cruzeta – na data de 30/03/2010 - versão H; 91) Incluído no item 3.12 – capítulo II – referente à aplicação de rede multiplexada – na data de 30/03/2010 -

versão H; 92) Incluído no item 3.2 – capítulo I - letra “S” – referente à aplicação de cruzeta metálica – na data de

30/03/2010 - versão H; 93) Inclusão do capítulo V – referente à resolução número 384 – na data de 10/06/2010. Versão H; 94) Incluído no item 2.7 – capítulo I - referente à aplicação do condutor bimetálico para aterramento, na data de

30/03/2010 - versão H; Versão I

95) Inclusão do item 3 – capítulo II – escolha do padrão de rede convencional ou pilar – na data de 27/07/2010; 96) Inclusão no item 5.6 – sobre as estruturas da rede pilar – capítulo II- na data de 27/07/2010; 97) Inclusão no item 5.11 – bitolas padronizadas para rede pilar – capítulo II - na data de 27/07/2010; 98) Inclusão no item 6 – tabela com vão de rede – capítulo II – na data de 27/07/2010; 99) Ajuste no texto do item 3.7 – cruzamento de redes – capítulo I – na data de 27/07/2010;

Versão J 100) Excluído o item 5.4 do capítulo 4, referente proteção contra sobretensão, na data de 30/08/2010; 101) Incluído mais municípios, no item 4.1 na parte inicial da norma, na data de 30/08/2010; 102) Incluído item 4.1.1 na parte inicial da norma, referente à aplicação dos pararraios, na data de

30/10/2010; 103) Incluído no item 4.1 – parte inicial - correspondência de liberação de obra, na data de 30/08/2010; 104) Incluído o item 7 no capítulo 1 – Padrões de redes de distribuição e aplicação, na data de 01/12/2010; 105) Incluído o item 7.1 no capítulo 1 – Padrões de redes primárias de distribuição, na data de 01/12/2010;

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106) Incluído o item 7.2. no capítulo 1 – Padrões de redes secundárias de distribuição, na data de 01/12/2010;

107) Incluído o item 8. no capítulo 1 – Dimensionamento dos Condutores, na data de 01/12/2010; 108) Incluído o item 2.1.1. no capítulo 1 - Distribuição primária, na data de 01/12/2010; 109) Incluído no item 2.5. no capítulo 1 - Condutores parte inicial, na data de 01/12/2010; 110) Incluído no item 2.5. no capítulo 1 – Tabela 10, na data de 01/12/2010; 111) Incluído no item 2.10. no capítulo 1 – Prédios de múltiplas unidades consumidoras e condomínios, na

data de 01/12/2010; 112) Incluído no item 3.2. no capítulo 1 – Estruturas (complementação de fase RDU), na data de 01/12/2010; 113) Incluído no item 3.7 no capítulo 1 - Cruzamento de redes (redes compactas), na data de 01/12/2010; 114) Incluído no item 2. no capítulo 2 - Tipos de redes rurais, na data de 01/12/2010; 115) Incluído no item 4. no capítulo 2 - Escolha do padrão de rede com cabo protegido XLPE, na data de

01/12/2010; 116) Incluído no item 4. no capítulo 2 - Aplicação do cabo XLPE, na data de 01/12/2010; 117) Incluído no item 3.13. no capítulo 2 - Capacidade de Condução de Corrente, na data de 01/12/2010; 118) Incluído no item 3.14 no capítulo 2 - Sustentação dos Condutores, na data de 01/12/2010; 119) Incluído no item 3.15. no capítulo 2 - Flecha de projeto, na data de 01/12/2010;

120) Incluído no item 2 no capítulo 3 – Rede Compacta (Campo de Aplicação), na data de 01/12/2010; 121) Incluído no item 3.13 no capítulo 3 – Rede Compacta (Sustentação dos Condutores), na data de

01/12/2010; 122) Incluído no item 3.14 no capítulo 3 - Rede Compacta (Flecha de projeto), na data de 01/12/2010; 123) Incluído no item 2. - no capítulo 4 – Rede Protegida (Campo de Aplicação), na data de 01/12/2010; 124) Incluído no item 5.3. - no capítulo 4 – Rede Protegida (Condutores), na data de 01/12/2010; 125) Incluído no item 4.1.2 critérios de atendimento ao consumido, o item “g”, na data de 25/04/2011; 126) Incluído no item 2.10 do capitulo 1 – parágrafo primeiro - texto para a referência ao item 4.1.2 na data

de 25/04/2011; 127) Incluído no item 2.10 do capitulo 1 – parágrafo terceiro, na data de 25/04/2011; 128) Excluído no item 3.11.2 do capitulo 1 – tabela 21 – excluída linha, na data de 25/04/2011; 129) Incluído no item 3.2 do capítulo 1- item “g” – uso da cruzeta de madeira na ancoragem com chave

fusível, na data de 25/04/2011; 130) Ajuste no item 3.2 do capítulo 1- item “h” – na data de 25/04/2011; 131) Incluído no item 6.6 do capítulo 2 – sexto parágrafo – uso da cruzeta de madeira na ancoragem com

chave fusível, na data de 25/04/2011;