22 de Setembro, início da Primavera - .: SABET :. · atribui à formação de cálculos (pedras)...

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Ano V - nº 17 - Setembro de 2014. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - AVC O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma situação em que ocorre a falta total de irrigação sanguínea em uma região encefálica, tornando-a após um curto período de tempo necrosada, ou seja, sem função devido a falta de oxigenação. O AVC pode ocorrer em razão dos seguintes fatores: Isquêmico - Ocorre quando um êmbolo, que se localiza dentro do coração ou placa na parede interna da artéria se descola e bloqueia, por obstrução total, a irrigação de sangue em uma região encefálica. Hemorrágico - Ocorre quando uma artéria se rompe no encéfalo não permitindo que a irrigação de sangue continue. Esta artéria pode se romper por mal formação, formação de saco aneurismático ou hipertensão arterial. Parada Cardíaca - Ocorre quando existe uma parada cardíaca e cujo tempo de resposta à reanimação cardíaca seja superior a 5 minutos, sendo que nestes casos todo o encéfalo estará comprometido, pois toda a massa encefálica fica sem irrigação cerebral. Acidente Isquêmico Transitório (AIT) - Trata-se de uma situação onde o encéfalo não recebe irrigação de sangue suficiente por um curto período de tempo, não ocorre necrose do tecido e, cursa com os mesmos sintomas de um AVC, não deixa sequelas e os sintomas retornam a normalidade geralmente em 24h. Deve-se ter muito cuidado com este quadro, pois isto foi um alerta de que poderá ocorrer um AVC . O cérebro é divido em duas partes, hemisfério direito e hemisfério esquerdo . Cada hemisfério tem uma determinada função. O hemisfério direito comanda o lado direito da cabeça e abaixo dela comanda o lado esquerdo e vice versa , portanto se uma pessoa tiver um AVC quer seja isquêmico, hemorrágico ou um AIT no hemisfério direito poderá desenvolver um desvio de rima (desvio dos lábios) para a direita e uma paresia ou plegia (dormência ou perda de função ou movimentos) do lado esquerdo. Os sintomas podem ser os mais variados, podendo ser de leves ou intensos, pois depende da região encefálica que ficou comprometida, mas os mais frequentes são: Dificuldade da fala com desvio de rima; Dormência do membro superior e/ou inferior do mesmo lado; Perda da função e movimentos do membro superior e/ou inferior do mesmo lado, Alterações visuais que podem ser, embaçada, dupla, cegueira parcial ou total; Desorientação no tempo e espaço que pode ser discreta ou acentuada; Dificuldade de equilíbrio e de coordenar movimentos. E, em algumas situações pode evoluir com crise convulsiva. Pessoas que apresentem frequentemente “aquela dorzinha de cabeça irritante”, zumbido, tonturas, dormência, portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus, devem realizar avaliações com seu médico assistente regularmente, para avaliações e realização de exames periódicos. Procure sempre se consultar com seu médico especialista. Dr. Saulo Pereira Lima Filho Gerente do Depto. de Gestão de Saúde da ABET Fontes: Sociedade Brasileira de Neurologia Sociedade Brasileira de Clinica Médica Quantidade de internações por AVC em 2013 Todos os planos operados pela ABET FEMININO MASCULINO 64% 36% 50 40 30 20 10 0 22 de Setembro, início da Primavera

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Ano V - nº 17 - Setembro de 2014.

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma situação em que ocorre a falta total de irrigação sanguínea em uma região encefálica, tornando-a após um curto período de tempo necrosada, ou seja, sem função devido a falta de oxigenação.

O AVC pode ocorrer em razão dos seguintes fatores:

Isquêmico - Ocorre quando um êmbolo, que se localiza dentro do

coração ou placa na parede interna da artéria se descola e bloqueia, por obstrução total, a irrigação de sangue em uma região encefálica.

Hemorrágico - Ocorre quando uma artéria se rompe no encéfalo não permitindo que a irrigação de sangue continue. Esta artéria pode se romper por mal formação, formação de saco aneurismático ou hipertensão arterial.

Parada Cardíaca - Ocorre quando existe uma parada cardíaca e cujo tempo de resposta à reanimação cardíaca seja superior a 5 minutos, sendo que nestes casos todo o encéfalo estará comprometido, pois toda a massa encefálica fica sem irrigação cerebral.

Acidente Isquêmico Transitório (AIT) - Trata-se de uma situação onde o encéfalo não recebe irrigação de sangue suficiente por um curto período de tempo, não ocorre necrose do tecido e, cursa com os mesmos sintomas de um AVC, não deixa sequelas e os sintomas retornam a normalidade geralmente em 24h. Deve-se ter muito cuidado com este quadro, pois isto foi um alerta de que poderá ocorrer um AVC .

O cérebro é divido em duas partes, hemisfério direito e hemisfério esquerdo . Cada hemisfério tem uma determinada função.

O hemisfério direito comanda o lado direito da cabeça e abaixo dela comanda o lado esquerdo e vice versa , portanto se uma pessoa tiver um AVC quer seja isquêmico, hemorrágico ou um AIT no hemisfério direito poderá desenvolver um desvio de rima (desvio dos lábios) para a direita e uma paresia ou plegia (dormência ou perda de função ou movimentos) do lado esquerdo.

Os sintomas podem ser os mais variados, podendo ser de leves ou intensos, pois depende da região encefálica que ficou comprometida, mas os mais frequentes são:

Dificuldade da fala com desvio de rima; Dormência do membro superior e/ou inferior do mesmo lado; Perda da função e movimentos do membro superior e/ou inferior do mesmo lado, Alterações visuais que podem ser, embaçada, dupla, cegueira parcial ou total; Desorientação no tempo e espaço que pode ser discreta ou acentuada; Dificuldade de equilíbrio e de coordenar movimentos.

E, em algumas situações pode evoluir com crise convulsiva. Pessoas que apresentem frequentemente “aquela dorzinha de cabeça irritante”, zumbido, tonturas, dormência, portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus, devem realizar avaliações com seu médico assistente regularmente, para avaliações e realização de exames periódicos.

Procure sempre se consultar com seu médico especialista.

Dr. Saulo Pereira Lima FilhoGerente do Depto. de Gestão de Saúde da ABET

Fontes: Sociedade Brasileira de Neurologia Sociedade Brasileira de Clinica Médica

Quantidade de internações por AVC em 2013Todos os planos operados pela ABET

FEMININO MASCULINO

64%

36%

50

40

30

20

10

0

22 de Setembro, início da Primavera

É a ABET cuidando da sua saúde e a de seus familiares.

Sialolitíase: Obstrução dos Canais das Glândulas SalivaresSialolitíase é o nome técnico que se atribui à formação de cálculos (pedras) nas glândulas salivares, que podem vir a obstruir seus canais que conduzem a saliva. Acredita-se que essa obstrução se origine da deposição de sais de cálcio ao redor de acúmulo de restos orgânicos no interior do canal. Estes restos orgânicos podem ser consti-tuídos de muco condensado, bactérias, células epiteliais do canal ou corpos estranhos. Estas pedras podem se

formar quando a concentração de cálcio salivar encontra-se aumentado. Outro fator que auxilia na formação dos cálculos é o acúmulo de restos alimentares e bactérias naturalmente encontradas na cavidade oral que migram para o interior desse canal salivar, obstruindo-o, favorecendo o processo de calcificação, e assim impedindo a passagem da saliva, resultando nos sinais de inchaço (edema).

São mais comumente encontrados na região submandibular, onde as pedras podem obstruir o canal da Gândula Submandibular.

O quadro clínico, do paciente com sialolitíase, pode apresentar aumento de volume na região onde o canal da glândula salivar acometida esta localizado, com possível dor associada. Em alguns casos, a obstrução causada pelo cálculo, pode causar processo infeccioso.

O exame radiográfico apresenta uma imagem característica, sendo que o diagnóstico é clínico. O desenvolvimento dessa condição depende de vários fatores. A disfunção salivar é um destes fatores e pode ser devido a doenças sistêmicas ou medicamentos.

Distúrbios secretores também podem contribuir para a formação desses cálculos, que podem aparecer bilateralmente ou unilateralmente. Durante as refeições pode ocorrer aumento de volume local, muitas vezes associado à dor. Em algumas situações pode ocorrer drenagem de pus pelo orifício de saída do canal da glândula, caracterizando um quadro inflamatório.

A intensidade dos sintomas varia de acordo com o grau de obstrução e a quantidade de pressão produzida no interior da glândula. Quanto às características clínicas, os cálculos podem ser redondos ou ovóides, macios ou consistentes, de coloração amarelada, dependendo de sua constituição. Podem variar em tamanho, indo desde um pequeno grão até um caroço de azeitona.

Os cálculos são de fácil palpação nas porções periféricas dos canais salivares e comumente expelidos de forma espontânea, por meio da pressão exercida pela saliva retida, caso o tamanho da pedrinha favoreça essa expulsão.

O tratamento depende da localização e do tamanho do cálculo (pedra). Os pequenos e localizados próximo à saída do canal podem ser removidos pela manipulação, ou pelo cateterismo e dilatação do conduto que facilitam e permitem a sua remoção. Os maiores e localizados na metade anterior do canal necessitam de cirurgia simples para sua remoção.

O especialista indicado para tratar deste quadro é o cirurgião dentista bucomaxilofacial. O tratamento é simples, como já dissemos. Nos casos de formações pequenas, basta um estímulo da glândula utilizando substância cítrica (limão, vinagre), associado à massagem na região e hidratação, isto tornará mais fácil à excreção dessa pedrinha. Nos casos de cálculos de grandes dimensões, o cirurgião dentista realiza um pequeno procedimento cirúrgico. Antibióticos são habitualmente receitados, devido ao potencial bacteriano do processo. A ocorrência, assim como a recorrência da sialolitíase, está relacionada à própria predisposição de cada individuo a formação desses cálculos.

Consulte seu dentista periodicamente.

Odonto ABET, sua melhor opção!

Dr. Roberto Cury MassagliResponsável Técnico Odontológico da ABET

Fonte: Conselho Regional de Odontologia de São Paulo

Manter uma rotina saudável, com dieta equilibrada, prática de exercícios físicos, boas noites de sono, sem cigarros e consumo moderado de bebidas alcoólicas, significa muito mais que optar por um estilo de vida. A escolha desses hábitos é uma decisão inteligente, uma medida comportamental simples que pode evitar muitas doenças, dentre elas o acidente vascular cerebral ou AVC.

Todas as pessoas apresentam algum risco para desenvolver AVC. Dentre os fatores de risco existem, entretanto, aqueles que não podemos controlar ou modificar e aqueles sobre os quais temos domínio e que dependem, portanto, dos nossos hábitos e estilo de vida, são os fatores de risco modificáveis.

Os fatores de risco não-modificáveis são: Idade, Sexo, História familiar de AVC e ser portador de diabetes. Apresentar um ou mais desses fatores, aumenta o risco, mas não significa que desenvolverá o AVC.

Através de mudanças simples no estilo de vida, é possível reduzir, significativamente, o risco dessa doença. Sendo assim, é muito importante a sua atitude preventiva para:

Controlar a pressão arterial, pois ocupa o topo do ranking de maiores causas de Acidente Vascular Cerebral. É possível, entretanto, controlar a hipertensão com medicação e hábitos saudáveis, como reduzir o consumo de sal da alimentação e praticar exercícios.

Manter alimentação Saudável: Uma vez que diabetes, colesterol, obesidade e hipertensão aumentam as chances de AVC, todos os cuidados para controlar essas doenças servem de prevenção e a alimentação ganha destaque. Fazer uma dieta balanceada, moderar o consumo de sódio, evitar alimentos ricos em colesterol e gorduras saturadas (frituras), controlar o consumo de açúcar são alguns dos hábitos que devem fazer parte da rotina. Controlar a circunferência abdominal: a circunferência da cintura é um dos indicativos de boa ou má saúde e está associada ao aumento no índice de doenças coronárias e vasculares. Nas mulheres, o diâmetro máximo deve ser de 81 cm e nos homens, de 93 cm. Descobrir se você possui fibrilação atrial (um tipo de arritmia cardíaca que pode levar à formação de coágulos). Parar de fumar. Controlar o consumo de álcool. Evitar o sedentarismo, praticando atividade física regular. Controlar os níveis de estresse. Manter convívio social, praticar atividades sociais e de lazer. Realizar acompanhamento médico regular.

Neusa PellizzerGerente do Depto. de Promoção à Saúde da ABET

Fonte adaptado com base em: portal terra, uol e Associação Brasil AVC.

DICAS SIMPLES PODEM PREVENIR UMA DOENÇA MUITO COMPLEXA – O AVC!

DICAS DE UTILIZAÇÃO DO PLANO

Leia e date todos os formulários antes de assiná-los; Não assine mais de uma vez pelo mesmo procedimento, nem por procedimentos futuros. Prefira o seu médico de confiança, pois ele já conhece o seu histórico de saúde, evite ficar mudando de um médico para outro.