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1 nº 05 | junho 2013 Manutenção preventiva marca ação da Macroaction no Rio de Janeiro PÁGINA 18 Uma década de Brasil Hyundai celebra 10 anos de operação no país no mesmo ano em que inaugura fábrica local em parceria com a BMC Pesados Online potencializa venda de equipamentos usados PÁGINA 23

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nº 05 | junho 2013

Manutenção preventiva marca ação da Macroaction

no Rio de Janeiro Página 18

Uma década de BrasilHyundai celebra 10 anos de operação no país no mesmo ano em que inaugura fábrica local em parceria com a BMC

Pesados Online potencializa venda de equipamentos usados

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editorial

O poder da superação

Agilidade e garra são as marcas com as quais o mercado nos caracterizou durante os quase seis anos de BMC. É para frente que olhamos e foi assim que demos o maior passo de nossa trajetória, ao inaugurar a fábrica da BMC-Hyundai em Itatiaia

(RJ), com a presença do presidente mundial da Divisão de Construção da Hyundai, Choe Byeung Ku; do Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; do Prefeito de Itatiaia Luis Carlos Ypê e de outras autoridades, além de parceiros e familiares.

A fábrica é um marco para a BMC, mas também o é para a Hyundai. A prova disso é que ambas se emprestam nomes agora, e passamos a ser BMC-Hyundai para as operações da marca aqui no Brasil. Com a fabricação local, planejamos produzir cerca de 3 mil equipamentos neste ano e alcançar a fabricação máxima de 5 mil unidades anuais até 2015.

É com esse aporte, parrudo, que iremos auxiliar o desenvolvimento da infraestrutura brasileira, cujas projeções continuam otimistas para os próximos anos. Esta edição de Construtiva, aliás, mostra parte desse desenvolvimento, trazendo estudos de caso de sucesso na utilização das máquinas que comercializamos.

Um exemplo é a Macroaction, cliente do Rio de Janeiro que atua na locação e realização de obras de terraplanagem. Ela centralizou a sua frota de escavadeiras com a BMC-Hyundai, desfrutando do pós-vendas dedicado e otimizando a sua mão de obra de manutenção, com mecânicos treinados exclusivamente para lidar com as ações preventivas e preditivas de nossas máquinas.

A operação de manipuladores telescópicos Merlo nas obras de túnel do Trecho Leste do Rodoanel Mario Covas é outro caso bem sucedido e contado nesta edição. Assim como o grande lote locado para as obras da Hidrelétrica de Belo Monte.

Algumas dicas de manutenção e operação, em uma matéria especial sobre cuidados com escavadeiras, é outro tema abordado nesta publicação, que também traz notícias de grandes negócios que fechamos no último trimestre, além da seção exclusiva de Racing, onde mostramos o talento do tricampeão em corrida de montanha, José Virginio de Morais.

Boa leitura e obrigado a todos que contribuíram, e ainda contribuem, para mais um ano de sucesso da BMC-Hyundai!

Felipe Cavalieri, Presidente da BMC

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índice

BMC-Hyundai inaugura fáBriCa e sela 10 anOs da MarCa nO BrasilUnidade brasileira é a primeira a produzir equipamentos para construção da multinacional sul-coreana fora da Ásia, com capacidade inicial de 3 mil unidades ao ano

em foco

eventos

cobertUra

caso de sUcesso

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BMC-Hyundai apresenta empilhadeiras em feiras latino-americanasempresa destaca empilhadeiras de 7 e 4,5 toneladas durante a cemat e a intermodal 2013

Presença nacionalbmc amplia rede de atendimento ao cliente, cobrindo todas as regiões do brasil com ações de vendas e pós-vendas

Manutenção preventiva marca ação da Macroaction no rio de Janeiro empresa cuida do parque de máquinas com manutenção periódica para atender demandas de suas obras e ainda aumentar o valor de revenda dos equipamentos após o quinto ano de uso

Belo Monte loca 58 equipamentos com a Bell engenhariamáquinas locadas por período de até 24 meses atenderão aumento de produção de terraplanagem e construção nas obras da hidrelétrica

Pesados Online potencializa venda de equipamentos usadosPortal influenciou em 85% das decisões de compra de máquinas usadas no ano passado

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eqUiPamento do mês

manUtenção

racing

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Revista Construtiva é uma publicação trimestral da Brasil Máquinas (BMC) com tiragem dirigida de 4 mil exemplares por edição.• presidente: Felipe Cavalieri • vice-presidente: Christiano Kunzler• produção e Conteúdo: Canaris Informação Qualificada - www.canaris-com.com.br • Jornalista responsável: Rodrigo Conceição Santos - MTB 47.498/SP • edição: Nelson Valêncio e Rodrigo Conceição Santos • Textos: Jhônatas Lucas, Nelson Valêncio, Rodrigo Conceição Santos e Thomas Tjabbes • Direção de arte e diagramação: Alexandre Barros e Geraldo Nogueira • impressão: Gráfica Quatrocor - www.quatrocor.com.br • equipe de Marketing & Comunicação BMCDúvidas, criticas ou sugestões contate [email protected] ou acesse www.brasilmaquinas.com

exPe

die

nte

Manipulador Merlo atua nas obras do rodoanel lesteequipamento foi alocado na construção do túnel que atravessa a rodovia em mais de 1 km de extensão em cada sentido de pista

Conquistando montanhasmodalidade crescente no brasil, a corrida de montanha é um desafio até para os mais fortes; é com esse espírito de conquista que a bmc patrocina o tricampeão brasileiro, José virginio de morais

BMC racing avança positivamente nas etapas da stock Carcom bons resultados na terceira e quinta corridas da temporada, equipe ocupa a quarta posição do ranking

Cuidados que ampliam a vida útil dos equipamentosa manutenção correta e o treinamento do operador estão entre os principais cuidados para garantir a máxima produtividade das máquinas off road

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Jogo rÁPido

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BMC-Hyundai valoriza mão de obra de itatiaiaNove moradores da

cidade tornaram-se colaboradores do setor de peças da fábrica da BMC-Hyundai recentemente. Eles foram selecionados por currículos deixados no Núcleo de Emprego e Qualificação de Itatiaia (NEQ), que intermediou o processo de seleção e contratação.

Nos primeiros dias de trabalho, os sete conferentes e dois operadores de empilhadeira participaram de uma integração no Centro de Capacitação Profissional, no bairro Vila Odete. No local, eles conheceram um pouco sobre a empresa e foram orientados pelo gerente de Recursos Humanos da BMC, Jean Soares. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Denilson Sampaio, e a coordenadora de Recursos

Humanos NEQ, Thalita Maciel, também acompanharam os funcionários. O morador do bairro Jardim Itatiaia, Felipe de Paula dos Santos, foi selecionado para trabalhar como conferente e demonstrou entusiasmo com a oportunidade. “As expectativas são as

melhores, porque é interessante e uma honra começar com a empresa em nossa cidade”, diz. Outros interessados em compor o quadro profissional da fábrica, podem realizar cadastro diretamente no NEQ, situado à Rua Prefeito Assumpção, nº 195, no Centro. O atendimento vai das 9 às 16 horas e é necessário levar currículo. Outra opção é enviar os dados para o e-mail [email protected].

distribuidor CaM system amplia serviços ao cliente

A CAM System, distribuidora autorizada das empilhadeiras Hyundai para o interior de São Paulo, ampliou sua estrutura e oferece, além da distribuição dos equipamentos, locação, suporte ao produto com a assistência técnica e peças de reposição. Com uma área atual de 2.800 m² na cidade de Valinhos (SP), a empresa proporciona a manutenção preventiva e corretiva para equipamentos, inclusive terceirizando o processo, para que a gestão logística não seja interrompida. “Firmamos parceria com a BMC-Hyundai no final do ano de 2010 e desde então temos investido na aquisição de novos equipamentos para compor a frota de locação por acreditar nos produtos fabricados pela Hyundai”, diz José Carlos C. Ferreira, Diretor Comercial da CAM System. “Além disso, temos investido pesado na demonstração dos equipamentos Hyundai em clientes, motivo pelo qual planejamos ampliar os nossos negócios em 30% neste ano”,

complementa, salientando que a empresa também aplicou investimentos em pessoal e qualificação para suportar o crescimento planejado. A companhia tem à disposição dos clientes venda, locação e suporte a empilhadeiras elétricas, GLP ou diesel. Indo além dos equipamentos Hyundai, a CAM System atende o segmento logístico com a venda de sistemas de armazenagem como porta-paletes, dinâmico, shuttle, cantilever, drive-in, push back, mezaninos, estantes e divisórias. Também são ofertados equipamentos adicionais e acessórios para empilhadeiras, como garras para bobinas de papel, fardos e caixas, alongadores de garfos, deslocadores laterais e posicionadores hidráulicos simples, duplos e triplos. Outros produtos disponíveis são baterias tracionárias e carregadores, de 12 a 80 volts e de 100 a 1,5 mil ampéres. O representante é distribuidor autorizado e exclusivo para as regiões de Campinas, Jundiaí, Sorocaba, Piracicaba e Mogi Guaçu, no estado de São Paulo.

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escavadeiras BMC-Hyundai atuam em projetos de drenagem em Jacarepaguá

O Programa de Recuperação Ambiental da Bacia de Jacarepaguá já finalizou a canalização de quatro rios com a ajuda de escavadeiras BMC-Hyundai. O objetivo do projeto é melhorar o escoamento das águas em caso de chuvas intensas.

Ele também mostra que a preparação do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016 vai além da melhoria das vias, da construção de equipamentos esportivos e da reurbanização de áreas inteiras da cidade – caso da Zona Portuária. Em Jacarepaguá, bairro da

Zona Oeste e região vizinha à Barra da Tijuca, onde acontecerá a maior parte das competições, 14 rios

estão recebendo obras de macrodrenagem com o objetivo de aumentar a capacidade de absorver águas das chuvas em atendimento ao Programa de Recuperação Ambiental da Bacia de Jacarepaguá. Do total previsto, quatro já estão prontos: o córrego da Panela e os rios

Itanhangá, São Francisco e Papagaio. Esse último foi alvo de uma intervenção que transformou a área que, por anos, foi apenas um valão a céu aberto.

BMC participa da inauguração da fábrica da aMMann no rio grande do sul

A AMMANN, fabricante suíça de máquinas, sistemas e serviços para pavimentação e construção de estradas e asfaltos, inaugurou uma nova unidade em Gravataí (RS) em abril. A BMC, distribuidora dos rolos compactadores e usinas de asfalto da empresa, também esteve presente no evento.

Atuando com a marca desde o final de 2012, a BMC já comercializou nove unidades do modelo vibratório ASC 100D/T1, que operam na construção da Refinaria Premium I da Petrobras, na cidade de Bacabeira, no Maranhão.

“Existe uma demanda crescente no Brasil por esse tipo de equipamento, especialmente na região Sudeste, por conta das obras do Rodoanel em São Paulo, do Arco Metropolitano no Rio de Janeiro e da duplicação de diversas estradas”, afirma Christiano Kunzler, vice-presidente da BMC.

A distribuidora investiu aproximadamente R$ 25 milhões em produtos, capacitação técnica, estoque de peças, ferramentas e treinamentos para a equipe de vendas, destaca Kunzler: “Temos hoje 50 profissionais treinados pela equipe de engenheiros AMMANN, que utilizam tecnologia de ponta e as melhores práticas na fabricação dos equipamentos”, afirma.

A unidade de Gravataí é a primeira do grupo suíço na América Latina. O diretor-geral da marca

para a região e presidente da matriz brasileira, Gilvan Pereira, afirma que a fábrica consolida um trabalho de quase dois anos no país. “Nosso principal objetivo é fixar o nome AMMANN em todo o Brasil e servir o mercado latino-americano. Confiamos no trabalho da BMC, que possui uma ampla cobertura de distribuição em território nacional – com mais de 30 pontos de vendas e oficinas – e tem no DNA o compromisso com a satisfação do cliente”, explica o executivo.

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Jogo rÁPido

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BMC e link-Belt Cranes realizam Customer day em VitóriaEm março, a BMC e a companhia americana

de guindastes Link-Belt promoveram a 1º edição do Customer Day, em Serra (ES). Foi um dia de confraternização e negócios entre os cerca de 40 clientes de empresas dos segmentos da construção civil e logística.

Durante o evento, o Gerente de Vendas para a América Latina da Link-Belt Cranes, Corey Rogers, apresentou os guindastes expostos na sede da BMC. Na ocasião, ele esclareceu dúvidas sobre os modelos RTC-8030, RTC-8050, RTC-8065, RTC-80100 e RTC-80130. “É essencial que as empresas participem de demonstrações técnicas e verifiquem de perto o funcionamento dos equipamentos. Com isso, criamos um ambiente tranquilo e seguro para que o cliente faça o investimento certo no

produto que ele realmente precisa”, disse. Para o Diretor da Divisão Multimarcas da BMC,

Noel Teixeira, o evento foi uma oportunidade para tratar de negócios de uma maneira diferente. “É importante valorizar as empresas que atendemos. Queremos estreitar o relacionamento com esse público para mostrar as soluções que a BMC oferece para o setor, de forma personalizada para cada cliente”, comenta o diretor.

BMC implanta central de relacionamento com o cliente

A BMC-Hyundai inaugurou uma linha gratuita de atendimento ao cliente, através do telefone 0800-020-0262. Chamado de Central de Relacionamento BMC, o serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30. A equipe é formada por duas atendentes e uma coordenadora, que são treinadas para atualizar cadastros, divulgar campanhas e acompanhar orçamentos. Apesar de recém-inaugurada, a central já tem planos de expansão, incluindo suporte para venda direta.

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O grupo empresarial Rodrimar, com quase 70 anos de história, é o novo cliente da divisão de empilhadeiras da BMC-Hyundai. A venda de 10 equipamentos 70L-7A, movidas à GLP com capacidade de 7 t, foi fechada no mês de abril e intermediada pela Portomaq, revenda com mais de 20 anos de mercado e especializada no segmento de empilhadeiras, equipamentos e serviços portuários.

Operando no projeto da empresa Eldorado Celulose e Papel, atendida pela logística da Rodrimar, as empilhadeiras agora fazem parte da maior fábrica de celulose em linha única do mundo. “Testamos todas as máquinas e obtivemos ótimos resultados, tanto na parte tecnológica quanto no desempenho dos equipamentos da marca Hyundai”, conta Willy Maxwell, diretor de logística do grupo Rodrimar.

A visibilidade e ergonomia da cabine do operador são diferenciadas, proporcionando maior segurança e conforto. Outra vantagem do

equipamento é a facilidade em verificar o nível do óleo da transmissão e do fluido de freio, tornando as inspeções diárias mais rápidas.

“O equipamento, com inclinação de 15° para a frente e 10° para trás, possui um sistema de freio a disco banhado em óleo, que proporciona desempenho de frenagem altamente eficiente”, explica Douglas Silva, da Portomac.

O grupo Rodrimar, fundado em Santos, reúne empresas que formam uma cadeia de logística integrada, com serviços de importação e exportação no setor aéreo, marítimo e rodoviário.

rodrimar utiliza empilhadeiras Hyundai na armazenagem de celulose

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eventos

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A 2ª edição da CeMAT South America ocorreu na cidade de São Paulo (SP), entre os dias 19 e 22 de março. A feira reuniu 237

expositores nacionais e internacionais do ramo de logística e intralogística, contando com a presença de 18 mil visitantes. Na ocasião, a BMC-Hyundai apresentou em seu estande a empilhadeira GLP 70L-7A, de 7 toneladas.

Movida a Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), essa empilhadeira é equipada com motor General Motors de seis cilindros, apresentando potência de 70 kW e que confere ao equipamento desempenho para qualquer tipo de terreno e inclinação. Os modelos possuem ainda um sistema de freio a disco banhado em óleo e cabine projetada para fornecer maior

BMC-Hyundai apresenta empilhadeiras em feiras latino-americanasemPresa destaca emPilhadeiras de 7 e 4,5 toneladas dUrante a cemat e a intermodal 2013

visibilidade e ergonomia ao operador. De acordo com Marcos Mendes de Oliveira,

Gerente Nacional de Vendas da BMC-Hyundai, o mercado nacional de empilhadeiras está aquecido e a presença desses equipamentos na feira representa isso. “Acreditamos que a demanda por máquinas de movimentação de carga irá aumentar significativamente no biênio 2014/2015, devendo permanecer em patamares bem superiores aos alcançados no ano passado”, diz ele.

suCessO na interMOdalOutra feira que demonstrou a força dos setores de logística e transporte de cargas foi a Intermodal South America 2013. O encontro dos expositores e

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visitantes aconteceu entre os dias 2 e 4 de abril, também em São Paulo (SP).

O destaque nesse evento ficou para um modelo menor da BMC-Hyundai: a empilhadeira GLP 45L-7A. Ela possui capacidade de 4,5 mil kg e também é equipada com motor General Motors de seis cilindros e 70 kW de potência.

Mendes afirma que o portfólio da BMC-Hyundai é composto por uma variedade de soluções que atendem à demanda de diversos segmentos e trabalhos com movimentação de carga. “Nosso objetivo é fornecer equipamentos de qualidade, que reduzem os custos de transporte e melhorem o tempo das operações”, diz o gerente da BMC.

Em sua 19ª edição, a Intermodal South America é consagrada entre as maiores feiras do mundo para os setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior. Durante os três dias de realização em abril deste ano, os 48.500 visitantes puderam presenciar as novidades e parcerias apresentadas por 600 expositores no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP).

Junto com a BMC-Hyundai, as empresas dividiram um espaço de 36.000 m² para plataforma de lançamentos, reforço de marca, networking e vendas. Segundo a organizadora do evento, a UBM Brazil, o resultado foi um sucesso e 86% dos visitantes participaram do processo de compra.

Além dos principais players do setor e importantes gestores públicos internacionais, o evento contou

com a presença do Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, que falou sobre a MP dos Portos e a necessidade por soluções para movimentação de cargas. “Precisamos aumentar a capacidade dos portos para acelerar a velocidade da movimentação da nossa carga, tornando-nos mais competitivos, o que será possível com a nova medida provisória”, afirma o ministro.

Comparada à edição anterior, a Intermodal South America de 2013 obteve um aumento de 23% de área expositiva, bem como 66 novos expositores. “Quebramos recordes novamente”, diz Joris Van Wijk, diretor da UBM Brazil. Para 2014, a 20ª edição da feira ocorrerá entre os dias 1 e 3 de abril, também no Transamérica Expo Center. n

Realizada no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP), a CeMAT South America apresentou sua segunda edição no mês de março deste ano. A feira foi organizada pela promotora de eventos Deutsche Messe AG, em parceria com a Câmara Setorial de Equipamentos para Movimentação e Armazenagem de Materiais (CSMAM) e com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

De acordo com os organizadores, o evento é o local de encontro das últimas tendências em tecnologia de movimentação de materiais e logística, constituindo uma feira para diversos setores industriais, como o automobilístico, químico, construção civil, óleo e gás, entre outros. “O mercado sul-americano oferece excelentes oportunidades para a indústria de intralogística, com enorme potencial de expansão no Brasil”, afirma o vice-presidente da Deutsche Messe AG, Wolfgang Pech.

Em relação à edição anterior, os organizadores afirmaram que houve um crescimento de 45% no número de visitantes, totalizando mais de 18 mil deles, provindos de 28 países. Os visitantes se distribuíram entre os quase 240 expositores presentes no local, incluindo a BMC-Hyundai.

Saiba mais sobre CeMAT

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cobertUra

Presença nacionalbmc amPlia rede de atendimento ao cliente, cobrindo todas as regiões do brasil com ações de vendas e Pós-vendas

Com cinco anos de mercado, a Brasil Máquinas de Construção firmou parcerias e conquista forte cobertura territorial.

São mais de 30 pontos de vendas com oficinas especializadas, 170 vendedores e aproximadamente 200 mecânicos para pronto atendimento dos clientes. Neste ano, a BMC transformou representantes em filiais regionais e anuncia novas unidades no Paraná, Fortaleza e Cuiabá.

Tendo como principais clientes locadoras e construtoras brasileiras, a distribuidora conquistou um espaço de destaque na comercialização de equipamentos pesados e atendimento pós-vendas. A Vale, um dos clientes de maior

atenção, recebeu um serviço completo de acompanhamento das máquinas e mecânicos dedicados exclusivamente. Com isso, a mineradora concedeu o IDF (Índice do Desempenho do Fornecedor) destacando a BMC nos estados do Pará, Maranhão, Amazonas, Amapá e Roraima – como uma das melhores parceiras no prêmio Fornecedor de Valor da Vale. A premiação ocorreu pela 5ª vez consecutiva, em evento realizado no auditório da Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará).

São com ações e reconhecimentos como esse, que a BMC avança no mercado nacional de equipamentos pesados, com uma presença cada vez maior em cada canto do Brasil, como mostra o mapa:

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As primeiras empilhadeiras da Hyundai Heavy Industries (HHI) foram comercializadas no Brasil em 2003. Dois anos depois, ela iniciou a escolha de

dealers locais, já com a intenção de inserir a linha de equipamentos para construção da HHI no país. A decisão só ocorreu em 2007, quando a Brasil Máquinas (BMC) foi nomeada como dealer máster

em foco

BMC-Hyundai inaugura fáBriCa e sela 10 anOs da MarCa nO BrasilUnidade brasileira é a Primeira a ProdUzir eqUiPamentos de constrUção da mUltinacional sUl-coreana fora da Ásia, com caPacidade inicial de 3 mil Unidades ao ano

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da marca, traçando um caminho de sucesso que desencadeou na construção da primeira fábrica de equipamentos de construção da empresa fora da Ásia e na rede nacional de atendimento com mais de 30 pontos de venda.

Os anos que antecederam a inauguração da fábrica envolveram uma série de decisões e ajustes. A primeira foi cultural, como pontua Oh Byung

iMageMdo evento de inauguração da fábrica

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Su, Gerente Geral da Hyundai Heavy Industries: “Foi necessário transformar o modo de pensar coreano para o brasileiro e assim entender os colaboradores e o sistema de impostos”, lembra. “Aliás, os impostos são uma das coisas mais difíceis de entender no Brasil, principalmente pela mudança constante de alíquotas”, completa.

Tendo a BMC como principal canal, os executivos

coreanos, como Oh Byung Su, chegaram ao nível de adaptação desejada. A contrapartida também existiu e os brasileiros da BMC e parceiros se integraram culturalmente à Coreia do Sul.

Nesse caso, o primeiro passo ocorreu com um grupo de 12 líderes enviados à matriz para treinamento, onde tiveram de se acostumar ao frio e à alimentação, entre outras diferenças. “Eu adorei a experiência e me apaixonei pelo país, que é um exemplo em educação, com ruas e calçadas impecáveis”, diz Guilherme Gleiderson da Silva, colaborador da fábrica em Itatiaia. “O mais impressionante é a paixão do povo pelo país. Eles não trabalham por dinheiro, como a maioria das pessoas no mundo, mas sim pelo desenvolvimento da nação coreana”, enfatiza.

Com o intercâmbio cultural balizado, o comércio das máquinas de construção da marca avançou e hoje obtém um market share considerável na linha amarela, chegando a 25% de participação de mercado em algumas classes de máquinas, caso das escavadeiras.

O passo seguinte foi a decisão pela fábrica local, tomada em 2011, com compra do terreno na cidade de Itatiaia, localizada no interior do Rio de Janeiro e com cerca de 35 mil habitantes. A escolha foi pautada pela localização estratégica, entre as duas principais cidades do país – São Paulo e Rio de Janeiro – e por uma política de incentivo fiscal da prefeitura da cidade e do governo carioca,

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Área total: 550 mil m²

empregos: 1,5 mil diretos até 2015

investimento: cerca de US$ 180 milhões

capacidade inicial: 3 mil equipamentos/ano

capacidade total: 5 mil equipamentos/ano

Primeiros equipamentos: escavadeiras de 14 a 38 toneladas e carregadeiras de 1,7 a 3 m³ de capacidade

OS núMerOS dA FábriCA

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em foco

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permitindo que o retorno do investimento total de US$ 180 milhões ocorra em 10 anos, segundo Felipe Cavalieri, presidente da BMC-Hyundai (veja mais sobre Itatiaia no quadro da página 16).

fáBriCa COnCretizadaO aporte realizado na estrutura fabril partiu da sul-coreana com parceria de 20% da BMC, que é sócia da marca no Brasil, incorporando-a, inclusive, em seu nome comercial: BMC-Hyundai. Assim, a marca largou na frente de outras asiáticas que anunciaram a mesma intenção nos últimos cinco anos, mas cujos prazos de produção não têm data marcada.

A planta deve produzir 3 mil equipamentos por mês, começando com escavadeiras de 14 a 38 toneladas e carregadeiras de 1,7 a 3 m³ de capacidade. Até o fim do ano também produzirá retroescavadeiras e pode vir a fabricar empilhadeiras em 2014.

Segundo Choe Byeung Ku, presidente mundial

Itatiaia fica a 180 km da cidade do Rio de Janeiro e a 260 km da capital de São Paulo. É ponto turístico por abrigar a Serra das Agulhas Negras, avaliada como o pico mais alto do Rio de Janeiro, com quase 2,3 mil metros de altitude. A cidade tem dois distritos: a matriz, Itatiaia, e Penedo, onde ficam os comércios e uma vasta opção gastronômica. Itatiaia foi escolhida para abrigar a fábrica da BMC-Hyundai por vários motivos, como politica de impostos, mas o fato localizar-se no Rio de Janeiro pesou a favor, uma vez que diversos projetos de infraestrutura estão em andamento no local e oferecer a fabricação de máquinas próxima a essas obras é uma oportunidade de negócios vistosa para a empresa.

Por que itatiaia?iMageMem terceira dimensão do complexo fabril da BMC-Hyundai em itatiaia (rJ)

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O município largou na frente e garantiu, por meio do seu Núcleo de Emprego e Qualificação (NEQ), os nove primeiros trabalhadores selecionados para colaborar no Centro de Distribuição da BMC-Hyundai. Os sete conferentes e dois operadores de empilhadeira selecionados participaram de uma integração no Centro de Capacitação Profissional em Itatiaia no inicio de maio. Eles foram orientados pelo Gerente de Recursos Humanos da BMC-Hyundai, Jean Soares e puderam conhecer um pouco sobre a empresa. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Itatiaia, Denilson Sampaio, e a coordenadora de Recursos Humanos do Núcleo de Emprego e Qualificação da cidade, Thalita Maciel, também acompanharam os funcionários.

Parceria com prefeitura garante primeiros trabalhadores de itatiaia

1- linha de produção da fábrica

2- inauguração com presença do governador do rJ, Sérgio Cabral

3- vista de instalação da fábrica

3da Divisão de Construção da Hyundai, essa fábrica pode representar 10% da produção mundial de equipamentos pesados da companhia até 2015, quando atingir o pico produtivo de 5 mil equipamentos ao mês.

Felipe Cavalieri, presidente da BMC-Hyundai, revela que a operação com fábrica local é um passo importante na comercialização dos modelos da marca no país, que agora passa a contar com o benefício do Finame, do BNDES. “Com as máquinas nacionalizadas, tornamos o nosso financiamento mais atrativo para os clientes, com taxas reduzidas a 3% ao ano”, diz ele. O Finame oferece financiamento a juros menores para máquinas com fabricação brasileira cujo índice de nacionalização seja maior que 60%.

Na primeira fase de operação, a fábrica gerará 500 empregos diretos, mas deve oferecer outros mil até 2015, segundo Choe Byeung Ku. “O Brasil é o país do futuro e o centro das atenções da economia mundial. Por isso escolhemos tê-lo como sede da nossa primeira fábrica nas Américas”, diz,

concluindo que o crescimento do mercado de equipamentos da linha amarela de construção é certo no Brasil para os próximos anos e que a BMC-Hyundai está preparada para explorá-lo. n

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Criada em 1998, a Macroaction estabeleceu uma reputação na região de São Gonçalo (RJ): é conhecida pelo apuro da manutenção dos seus equipamentos. O reconhecimento

consolida o papel da construtora nas obras dos segmentos de óleo e gás, construção imobiliária, construção naval e varejo, entre outros setores. Na visita da Construtiva, o cuidado com a frota ficou visível: a escavadeira hidráulica Hyundai, de 22 toneladas, estava sendo detalhadamente limpa após uma temporada de obras em campo (foto acima). Se fosse necessário, receberia ainda uma nova pintura. No mesmo pátio visitado pela reportagem – instalação de seu cliente LogShore - duas outras escavadeiras, também Hyundai, permaneciam estacionadas lado a lado. Num olhar de

relance seria difícil distinguir entre a máquina adquirida em 2010 e o modelo recém-chegado. Ponto para a manutenção da empresa.

“Os equipamentos têm sua própria pasta de documentação e o detalhamento de cada intervenção feita na frota é um dos fatores que valorizam o valor de revenda de nossos equipamentos usados”, explica Leandro Pinto Thomaz, Diretor Operacional da Macroaction. De acordo com ele, o cuidado nas etapas de manutenção preventiva e corretiva resulta na média de 20% a mais na comercialização das máquinas em relação aos preços de mercado. É o caso das escavadeiras hidráulicas, hoje padronizadas com a marca Hyundai e com, no máximo, cinco anos de utilização. Esse é o teto estabelecido pela construtora

caso de sUcesso

emPresa cUida do ParqUe de mÁqUinas com manUtenção Periódica Para atender demandas de sUas obras e ainda aUmentar o valor de revenda dos eqUiPamentos aPós o qUinto ano de Uso

Manutenção preventiva marca ação da Macroaction no rio de Janeiro

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para a operação desse tipo de máquina. Leandro ressalta que esse teto combina a política wda empresa e o atendimento aos padrões de seus clientes, os quais exigem frotas novas e com alto índice de disponibilidade.

É o caso do grupo de dez escavadeiras, com pesos operacionais de 14, 16, 21, 22 e 25 toneladas, das quais duas foram adquiridas no primeiro trimestre de 2013. “O relacionamento com a BMC-Hyundai começou em 2007, com a compra da primeira escavadeira. Ela trabalhou por 6,5 mil horas sem apresentar nenhum problema e foi vendida por um valor acima do mercado”, ressalta Joacir de Oliveira Thomaz, Diretor Comercial e fundador da Macroation. De acordo com ele, a padronização da frota por marcas é uma realidade na construtora e foi definida como estratégia desde a criação da empresa, justamente visando centralizar a gestão da manutenção com estoque de peças padronizadas e mecânicos treinados para a lida com a marca.

O processo se repete para os outros equipamentos utilizados, incluindo caminhões. A lista de vantagens ainda inclui o atendimento feito por apenas um dealer. “A escolha dos fabricantes aconteceu ao longo dos anos, sendo os serviços de pós-venda um dos fatores determinantes da decisão de manter a parceria com a BMC-Hyundai”, diz Joacir.

Para Leandro, a atuação da frota de escavadeiras Hyundai em campo reforça o acerto da escolha e um dos exemplos marcantes são as obras de terraplenagem para a LogShore, operador logístico sediado em São Gonçalo e dono de uma área superior a 460 mil m². Considerado um dos clientes principais da empresa, o operador deverá ter cinco bases operacionais na cidade. Desse total, a Macroaction foi a responsável pelas obras de terraplenagem dos dois primeiros e prepara-se para iniciar o terceiro. As outras duas bases não foram iniciadas ainda. Nas frentes já finalizadas ou em construção, a frota de escavadeira representou

a vanguarda de trabalho. Os equipamentos abriram as frentes, com ações de desmatamento e carregamento de material nos caminhões, antecedendo a operação dos tratores de esteiras e a de rolos compactadores.

Para avançar nessa tarefa, as escavadeiras não só precisam ser resistentes, como também conduzidas por operadores experientes. “O treinamento da mão de obra é outro fator que reforça a nossa alta disponibilidade”, explica Leandro. Segundo ele, o profissional adequado deve entender a eletrônica embarcada das escavadeiras para tirar melhor proveito dos dados de operação. É o caso da câmera de ré, que permite a visualização da movimentação dos equipamentos, fator fundamental numa frente de obra que combina a presença de outras máquinas.

diVersas atuaçõesA força das máquinas Hyundai não foi testada apenas em projetos de terraplenagem de áreas de movimentação logística. Os equipamentos avançaram na preparação de terrenos para grandes obras civis, caso da construção da rede de Supermercados Guanabara. A atuação envolveu desde a limpeza de canais para a construção dos chamados muros ciclópicos até a instalação de galerias pluviais e de tubos de polietileno de alta densidade (PEAD). O escopo dos Supermercados

leonarDo, JoaCir e leanDro: diretoria da Macroaction

Com 14 anos, a Macroaction atua na área de construção e terraplenagem. Associada à L2L Mineradora e à divisão de locação, o faturamento das três unidades chega a 70% do grupo. Já a operação de transporte - origem da Macroaction como marca - ainda detém 30% do faturamento e posiciona-se como um dos mais ativos do Rio de Janeiro. No currículo do grupo estão obras que ultrapassaram a fronteira do Estado, inclusive no Norte e Centro-Oeste.

Um grupo de quatro empresas

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executam atividades como a construção de taludes, em obras de terraplenagem e são alocadas no desmonte e carregamento na produção de saibro”, detalha.

esCaVadeira na MineraçãO de saiBrOA atuação na exploração mineral, aliás, foi outra prova de fogo para a marca sul-coreana. Com 2 milhões de m³ de reserva, a L2L Mineradora é fundamental para garantir o desenvolvimento de obras importantes como as realizadas para o grupo mundial ALZ Halliburton, um dos mais atuantes da área de óleo e gás. Utilizado como base e sub-base, o saibro retirado da mina totalizou quase 300 mil m³ de material somente no projeto da multinacional. “A escavadeira Hyundai 220 utilizada na lavra mostrou que tem força para desagregar o minério, exigindo apenas a troca programada das ferramentas de penetração de solo”, completa Leandro. Ele lembra que por ser um mineral duro, o saibro naturalmente exige bastante dos componentes de desgaste.

Joacir complementa a avaliação do diretor Operacional: “as escavadeiras foram testadas em ambientes diferentes, mas que têm em comum a necessidade de suportar condições de grande esforço”. Para o fundador da empresa, além de posicionada como equipamento padrão no grupo, a Hyundai também soube se colocar como player no mercado de escavadeiras como um todo. “Precisávamos de um fabricante que equilibrasse o mercado, combinando qualidade e precificação adequadas. A conjugação dessas características favorece os usuários de equipamentos e impede a criação de monopólios”, finaliza. n

FroTa De escavadeiras foi padronizada com a marca Hyundai

A manutenção atenta não serve apenas para garantir a disponibilidade da frota ou valorizar o preço da revenda de usados na Macroaction. Segundo Leonardo Pinto Thomaz, Diretor de Planejamento e Controle de Obras, a empresa também precisa garantir que a frota esteja sempre operacional. A padronização é um dos fatores que ajuda a construtora na tarefa de coordenar o uso de dez escavadeiras, 12 caminhões basculantes de 16 toneladas de capacidade e 2 tratores, entre os principais equipamentos alocados. No total, a frota

supera 80 máquinas. Cerca de dez por cento desse total é renovado a cada ano. No caso dos caminhões, a empresa renovou metade dos equipamentos em 2011 e a segunda metade foi trocada no ano passado. “Não contabilizamos nesse escopo a nossa frota de caminhões utilizados pela divisão de transporte, que é independente”, explica Joacir. A locação, por sua vez, oferece uma outra imagem do peso pesado que é o grupo: a frota combina de rolos pé de carneiro e lisos até motoniveladoras, passando por caminhões de vários tipos e minicarregadeiras.

Gerenciamento da frota é determinante na Macroaction

Guanabara mostra o avanço da Macroaction uma vez que a empresa também realizou a pavimentação, envolvendo desde a preparação da base com rolo liso para recebimento do asfalto até a compactação da pista com rolos de pneus.

“A pavimentação é uma evolução natural das nossas atividades, que são bastante sinérgicas entre si”, explica Joacir. A divisão de construção e pavimentação da empresa foi criada a partir de uma outra operação, envolvendo o transporte por caminhões basculantes. Agora, o grupo também atua na exploração mineral de saibro, pois detém os direitos para explorar jazida na região de São Gonçalo por meio da mineradora L2L Mineradora, de seu domínio. Outra atividade da empresa é a locação de equipamentos. “São quatro operações que têm um contato próximo”, reforça. Leandro, diretamente envolvido em todas elas, destaca que a sinergia entre as empresas favorece o ganho de escala da Macroaction e permite testar os equipamentos em vários cenários de utilização. “As mesmas escavadeiras da Hyundai

caso de sUcesso

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caso de sUcesso

O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), formado por 10 empresas contratadas pela Norte Energia, recebeu um lote de 58

equipamentos da linha amarela de construção, locados pela Bell Engenharia. Os equipamentos atuarão na escavação do canal principal da hidrelétrica e na construção dos diques.

De acordo com Mario Humberto Marques, superintendente de equipamentos da Andrade Gutierrez – líder do Consórcio – os períodos de locação são variados, de acordo com cada máquina, mas a maior parte dos contratos tem duração de 24 meses. “O lote inclui escavadeiras de 51 e 38 toneladas e carregadeiras com caçamba de 3,7 m³, todas da Hyundai”, detalha. Quinze rolos compactadores da marca Ammann também fazem parte do pacote.

Newton Cavalieri, presidente da Bell Engenharia, revela que a mobilização e inicio de operação dos equipamentos deve ser completada até o final de junho, quando a empresa já deverá ter estruturado uma área de

assistência técnica exclusiva para o projeto. “Recebemos um espaço disponibilizado pelo Consórcio onde haverá estoque de peças para revisões sistemáticas – como trocas de óleo e filtros – e também de peças-chave para manutenção, caso de componentes de motor e transmissão”, diz. Segundo ele, os itens de estoque foram definidos de acordo com uma curva de prioridades mecânicas formatada pela BMC, distribuidora nacional das marcas AMMANN e Hyundai Heavy Industries Brasil em conjunto com os profissionais de manutenção de equipamentos do Consórcio.

Marques explica que o lote locado com a Bell Engenharia levou em consideração o conceito de centralização, fomentado pela equipe de especialistas em equipamentos de Belo Monte desde o inicio do projeto. “Definimos que os fornecedores só poderiam nos dar o atendimento completo que necessitávamos se garantíssemos escala a eles. Por isso, após concorrência, compramos máquinas de uma só marca para linha amarela, idem para britadores, ferramentas de perfuração de rocha, caminhões, etc. Agora, a locação de linha amarela para suprir aumento de produção

também foi focada com a Bell Engenharia, conclui. n

Belo Monte loca 58 equipamentos com a Bell engenhariamÁqUinas locadas Por Período de até 24 meses atenderão aUmento de ProdUção de terraPlanagem e constrUção nas obras da hidrelétrica

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Fundado em maio de 2012, o site Pesadosonline.com.br é uma plataforma de divulgação e venda

de máquinas usadas em terraplanagem, pavimentação e transporte. Nele, os compradores podem visualizar os veículos ofertados nas revendas da BMC-Hyundai e entrar em contato, indicando uma proposta de compra ou solicitando mais detalhes.

Segundo Ruslan Rodarte, Gerente Comercial de Seminovos da BMC, a internet, mesmo antes do portal, já era o principal meio de comunicação com o público-alvo de setores como locação, terraplanagem, pavimentação, cerâmica, fazendas e outros. “Assim, todos os interessados têm acesso à ferramenta, que conta com equipamentos da rede BMC-Hyundai e também de alguns clientes”, diz ele. As máquinas usadas e seminovas estão disponíveis nas revendas da empresa espalhadas pelo país.

Com sede na BMC-Hyundai de Osasco (SP), o site divulga os produtos adquiridos por trade-in. Ou seja, aqueles utilizados pelos compradores de máquinas novas como parte do pagamento. Atualmente, há disponibilidade de máquinas como escavadeiras, minicarregadeiras, motoniveladoras, pás-carregadeiras, retroescavadeiras, rolos compactadores e tratores de esteira. Para cada equipamento, são informados detalhes como data do anúncio, localização, modelo, ano e preço.

Com essas informações o cliente pode alinhar valores e marcar uma vistoria e análise técnica dos produtos, algo que é realizado na revendedora. As máquinas também passam por análises técnicas, mecânicas e de procedência, realizadas por um especialista antes de serem colocadas para

Pesados Online potencializa venda de equipamentos usados

consulta. São aproximadamente 50 itens anunciados atualmente.

Das 120 máquinas usadas vendidas no ano anterior, o site influenciou direta ou indiretamente em 85% das decisões. Neste

número se inclui uma venda, na Bahia, de 20 rolos compactadores.

Quando o Pesados Online foi lançado os responsáveis comerciais e mecânicos por máquinas usadas de cada revenda passaram por um treinamento, que ministrou capacitação comercial e técnica sobre inspeção, análise, documentação e precificação. Os participantes também simularam uma avaliação das máquinas no pátio da BMC-Hyundai. n

Portal inflUencioU em 85% das decisões de comPra de mÁqUinas Usadas no ano Passado

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Em aportes, a construção do Trecho Leste do Rodoanel Mario Covas, em São Paulo, é a maior obra rodoviária em andamento no Brasil, apesar de medir

apenas 43,5 km de extensão (veja detalhes no quadro da página 29). A rodovia terá três faixas de rodagem em cada sentido e as pistas atravessarão rios e morros, exigindo engenhosidade dos construtores responsáveis. O Túnel Santa Luzia, que corta parte desses morros em mais de 1 km de extensão em cada sentido exemplifica as adversidades a serem vencidas, de acordo com a SPMar, vencedora da concessão para construção e operação dos Trechos Leste e Sul do Rodoanel. E lá opera o manipulador telescópico da Merlo, como parte integrante de uma frota de alta tecnologia para atender a obra.

A construção do túnel é realizada pelo método NATM, da sigla em inglês para Novo Método Austríaco para Abertura de Túneis (perfuração e detonação). Ao todo, foram escavados 2.160 metros, em meia seção, somando as pistas de ida e de volta sob túnel. Essa etapa de obra foi realizada pela construtora Toniolo Busnello, que lançou mão de diversos equipamentos especiais, como jumbos de perfuração, caminhões rodoviários e fora-de-estrada, perfuratrizes de superfície, máquinas da linha amarela e manipuladores telescópicos utilizados para aplicações de tratamento nos túneis e para o carregamento de explosivos.

Assim, as obras do túnel ocorriam em ciclos de detonação controlados a cada 18 ou 20 horas. O processo se inicia com a furação da parede rochosa, feita pelos jumbos de perfuração, com cerca de 150 furos em cada ciclo. Em seguida, vem o carregamento de explosivos, onde os manipuladores telescópicos têm sua principal função, içando os operários que farão a inserção do explosivo em cada furo. A detonação e limpeza da área são os passos seguintes.

Manipulador Merlo atua nas obras do rodoanel lesteeqUiPamento foi alocado na constrUção do túnel qUe atravessa a rodovia em mais de 1 km de extensão em cada sentido de Pista

eqUiPamento do mês

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teMa de rePOrtageMA obra do Túnel Santa Luzia foi assunto em reportagem publicada pela revista rodovias & vias em fevereiro deste ano. A matéria mostrou imagens da operação do manipulador telescópico da Merlo, equipado com cesto para elevação pessoal. O texto conta que a obra do túnel é uma das mais vistosas de todo o conjunto do Rodoanel Leste, pois é um ativo ambiental em virtude da Gruta de Santa Luzia, patrimônio da região. “Para garantir esse patrimônio, a SPMar e o Governo do Estado revisaram o projeto construtivo inicial e, mesmo entendendo que haveria uma mudança radical, as partes acordaram que a melhor forma de execução da pista por aquele local seria com a construção do túnel”, explicou Mauricio Antonio Cavalli Júnior, engenheiro de produção da Contern, empreiteira responsável pelo conjunto de obras.

asPeCtO sustentáVelAntes mesmo de ser finalizada, a construção do Túnel Santa Luzia foi noticiada em diversos meios de comunicação, mostrando que além do viés tecnológico, trata-se de um projeto com aspectos sustentáveis bem delineados.

Reportagem da edição 161 da revista M&T, por exemplo, destacou que as rochas escavadas por detonação seguiam para central de britagem anexada ao canteiro de obras do túnel. Elas eram cominuídas para produção de britas 1 e 2, além de pedrisco e areia artificial. Ao todo, foram extraídas e reaproveitadas cerca de 600 mil toneladas de rocha, utilizadas na própria obra, principalmente como base de pavimento. n

O terceiro trecho do Rodoanel Mario Covas receberá investimentos da ordem de R$ 2,8 bilhões. A rodovia terá ligação com o Trecho Sul, onde o tráfego de veículos já ocorre desde abril de 2010. Ela também terá saídas para as rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna, facilitando o transporte rodoviário entre o Porto de Santos e o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Entenda a importância dessa obra para o tráfego rodoviário de São Paulo:

• Terá acessos para a Av. Papa João XXIII, que faz interseção com o Rodoanel Sul. Também terá ligação com a Rodovia Henrique Eróles (SP 066), a Rodovia Ayrton Senna (SP 070) e a Rodovia Presidente Dutra (BR 116).

• A obra contempla 30 km de alças e ramos de acesso, sendo 24 km em pista de rolamento e 6,5 km em pontes e viadutos.

• É uma rodovia de três faixas por sentido de tráfego, com 3,6 metros de largura cada. Há também previsão de quarta faixa nos trechos de terraplanagem.

• Atravessa os municípios de Mauá, Ribeirão Pires, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá.

• O seu acostamento mede 3 metros, com refúgio de 1 metro de largura.

• O canteiro central é gramado e medirá 11 metros de largura

• A rodovia terá velocidade diretriz de 100 km/h, a exemplo dos outros trechos do Rodoanel.

• Será uma via plana, com rampa máxima vertical de 4%.

entenda o rodoanel Leste

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Correr 50 quilômetros montanha acima, enfrentando neve, rochas e ribanceiras, não é um esporte para qualquer atleta. Mas, para

Virginio, é apenas uma das dezenas de corridas que enfrenta todos os anos. O atleta iniciou sua carreira

profissional no esporte em 2008 e já detém três títulos nacionais e paulistas, entre muitos outros, tornando-se o principal nome das corridas de montanha no Brasil e América do Sul.

A modalidade começou a difundir-se no país somente a partir de 2005. Partiu do cross

country, que eram corridas fora da pista, e buscou novos desafios em elevações de dois a três mil metros de altitude. Mesmo repleto de obstáculos e montanhas que necessitam de escalada, a corrida é bem disputada e mostra competidores lado a lado do início ao fim. Segundo Virginio, a modalidade cresceu mais em outros países, como a Argentina, Chile, EUA e em alguns países europeus. “Aos poucos o Brasil está se adequando com atletas e eventos renomados, mas os passos ainda são curtos”, diz ele. Por conta do custo das viagens e falta de prêmios em dinheiro ele avalia

que muitos atletas não conseguem competir.Com Virginio, a situação é diferente. Desde 2010 ele

integra a BMC como atleta e colaborador social, sempre em busca de novos títulos. O atleta foi reconhecido por Christiano Kunzler, vice-presidente da BMC e de quem foi personal trainer. Ele e Felipe Cavalieri, presidente da empresa, decidiram que a garra e resistência de Virginio e da corrida de montanha combinavam com o espírito de competitividade da empresa. “Eles acreditaram em mim e incentivaram o esporte e esse trabalho acontece tanto dentro como fora da BMC”, afirma ele, contando que a própria história de superação ajuda outros atletas mais novos a confiar em si e a fazer o esporte crescer.

QuantO PiOr, MelHOrVirginio conta que o seu teste de superação foi em 1996, na Maratona de Ribeirão Pires (SP), seu primeiro contato oficial com corridas. Quando chegou ao km 33, precisou parar e pedir auxílio da ambulância. “Já havia perdido seis unhas do pé e o corpo não aguentava mais o esforço. Fiquei deitado na maca pensando se deveria continuar - eu não

Conquistando montanhasmodalidade crescente no brasil, a corrida de montanha é Um desafio até Para os mais fortes; é com esse esPírito de conqUista qUe a bmc Patrocina o tricamPeão brasileiro, José virginio de morais

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queria desistir”, lembra o atleta, que levantou contra a ordem do médico e correu mais nove quilômetros até a linha de chegada. Outro grande desafio enfrentado pelo campeão foi em Atibaia (SP), onde precisou escalar um percurso de quatro quilômetros de rocha íngreme.

Sua primeira grande vitória foi conquistada em 2008, no Circuito Brasileiro de Corrida de Montanha, em Bertioga (SP). Em seguida, venceu o mesmo desafio em 2009 e 2010, anos em que também conquistou títulos estaduais em São Paulo e Paraná. Já com 33 anos de idade, conquistou a fama internacional na Meia Maratona da Disney, em 2012, onde venceu os 21 quilômetros de pista na marca de 1h10m12s. “Essa corrida foi responsável por me tornar visível no esporte e na mídia”, diz ele.

Atualmente, o atleta coleciona corridas nos mais diversos ambientes. No Chile, por exemplo, enfrentou o Cruce de Los Andes 2012, uma corrida de 106 quilômetros a uma altitude inicial de 2.800 metros, desbravando vulcões como Choshuenco, Lanin e Villa Rica. “Foi uma corrida incrível. Cheguei ao topo e precisei parar um pouco para apreciar a paisagem. É só para quem está lá mesmo: sentir o vento no rosto e ver aquela imensidão abaixo de você”, diz.

rOtina e PlaneJaMentOO preparo para uma corrida leva semanas e consiste de treinos mentais, físicos, dieta alimentar e planejamento. No caso de Morais, são três horas diárias de dedicação. Ao longo da semana, faz corridas de 35 quilômetros para ganhar resistência, pedala trajetos de 60 quilômetros para trabalhar o quadríceps e ainda completa a rotina com treino físico na academia. Para pegar de 12 a 15 quilômetros de subida, o atleta lembra que é preciso exercitar

Em 2010, mesmo ano em que iniciou sua parceria com a BMC, Virginio fundou a própria empresa de treinamento e assessoria esportiva, a JVM. Para dividir a vida de empresário com a de atleta, ele diz ter encontrado harmonia perfeita entre ambos: aproveita grande parte do dia treinando os alunos para correr junto e praticar. Nos tempos livres, passa tempo com os dois filhos, Bruno e Pietra, e com a esposa, Ingrid, além dos amigos. “Para eles, é difícil entender porque estou sempre saindo cedo das festas, falando que preciso dormir cedo e acordar para os treinos. É um sacrifício grande, com certeza, mas toda conquista despende de muito esforço”, conclui.

dedicação e conciliação são as receitas

bastante o fortalecimento de panturrilha e do músculo lombar, fortemente exigidos no esporte.

Os cuidados com hidratação e repouso também são essenciais, segundo Virginio. Como é um esporte de resistência, alimentos ricos em carboidratos ganham importância durante a corrida, assim como a proteína é necessária para fornecer força aos treinos. “Há ainda bebidas hidratantes e suplementos que oferecem altos níveis de carboidrato e proteína, como o Gatorade Recover e Endurox”, acrescenta Morais.

No planejamento da corrida, que pode durar de 12 a 18 semanas, o objetivo é calcular o percurso, altimetria e os obstáculos que o atleta pode encontrar, como condições de temperatura e terreno. Com essas informações, ele também escolhe o tênis apropriado para a prova e prepara uma mochila de sobrevivência, incluindo kit de primeiros socorros, carboidrato em gel, barras de proteína e, dependendo da prova, mochila de hidratação e camiseta térmica. Em casos extremos, há equipes médicas de prontidão para atender os competidores, incluindo o uso de helicópteros para alcançar áreas de difícil acesso.

O Que esPera 2013?Virginio agora se prepara para levar a marca BMC a novas conquistas. O maior desafio será em 28 de setembro, nos EUA: o Ultra Racing Championship, com 100 quilômetros de percurso nas montanhas rochosas do Colorado. “É uma prova que paga muito bem e os principais nomes do esporte ao redor do mundo estarão competindo”, afirma. n

TreinaMenTo focado marca a carreira do atleta

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As terceira, quarta e quinta etapas da Stock Car foram positivas para a equipe que integra os pilotos Ricardo Zonta e Tuka Rocha. A primeira

delas, ocorrida em abril no Autódromo de Tarumã, em Viamão (RS), foi a mais positiva para a equipe, quando o ex-F1 Ricardo Zonta conquistou o quarto lugar na prova e ajudou a equipe da BMC Racing a subir para terceiro lugar no ranking da temporada.

Segundo Zonta, a corrida foi emocionante, mas nada fácil. Depois de uma disputa acirrada nas primeiras voltas, ele pulou de 12º para oitavo, chegando a permanecer em terceiro por algumas voltas. De acordo com o piloto, a combinação entre a qualidade do Pit Stop e as manobras efetivas garantiram as posições de destaque ao carro da BMC. “Fiz boas ultrapassagens e poupei os pneus, mantendo o carro competitivo até o final da corrida”, diz.

BMC racing avança positivamente nas etapas da stock Car

A quarta etapa da Stock Car foi um tanto mais tumultuada. Realizada no Centro Administrativo da Bahia (CBA), o Circuito de Rua de Salvador foi atrapalhado em função da chuva torrencial que caiu faltando 10 minutos para a abertura dos boxes. Os pilotos, em consenso, optaram pela segurança e adiaram a largada até que o circuito tivesse condições de corrida.

Mesmo com os contratempos, os pilotos da BMC Racing, Ricardo Zonta e Tuka Rocha, buscaram estratégia para conquistar posições, por meio de uma ousadia de não fazer a parada para troca de pneu secos em detrimento dos de chuva. Os dois chegaram a andar entre os 10 primeiros, até que Zonta recebeu um toque na traseira de Marcos Gomes, que o fez bater no muro. “O toque deixou o carro destruído”, disse o ex-F1.

A quinta etapa da Stock Car, realizada em Brasília,

com bons resUltados na terceira e qUinta corridas da temPorada, eqUiPe ocUPa a qUarta Posição do ranking

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Curitibano e com 37 anos de idade, O piloto ricardo zonta é um dos grandes nomes do automobilismo brasileiro e colecionador de títulos internacionais, como a F-3 sul-americana (1995), F-3000 Internacional (1997), Mundial de FIA GT (1998) e World Series (2002). Ele conquistou sua entrada na prestigiada F-1 em 1997 e ficou por lá até 2007, correndo pelas equipes da Toyota e da Renault. Ao voltar para o Brasil, decidiu manter seu foco em outra modalidade, a StockCar. Atualmente, compete pela própria equipe, a RZ Motorsport, agora rebatizada de BMC Racing, devido à parceria com a empresa no inicio de 2013.

Quem é Zonta?foi diferente para a equipe. Após largar em nono, o paulista Tuka Rocha fez boa corrida e conquistou a sétima posição. Com um pit stop perfeito, ele voltou à pista no pelotão da frente e com boas possibilidades de conquistar novas posições, mas um safety car nas voltas finais em função da forte batida do carro 16 tiraram suas chances. A prova acabou com o carro de segurança na pista. “Foi um bom resultado, principalmente, se formos pensar no campeonato. Afinal, mantivemos os dois carros da equipe entre os 10 primeiros”, disse ele.

Já o líder da BMC Racing, Ricardo Zonta, ganhou nada menos do que 25 posições depois de ter sofrido uma punição que o levou a largar por último no grid. O paranaense se classificou em décimo no qualify. “A corrida foi ótima. Eu fui penalizado por um erro do autódromo, já que a CBA devia ter fiscalizado as obras na pista antes da corrida e não o fez”, disse ele.

Após a quinta etapa, a BMC Racing ocupava a quarta posição no campeonato de equipes, com Tuka Rocha e Ricardo Zonta em sétimo e oitavo lugares, respectivamente, no campeonato de pilotos. n

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As escavadeiras hidráulicas são os equipamentos pesados mais comercializados no mundo. Ao passo que sua versatilidade permite sua

aplicação em diferentes segmentos, como construção, terraplenagem, demolição, reciclagem e mineração, mantê-las operando com eficiência é uma tarefa que exige rotina correta de manutenção e obediência aos critérios operacionais.

Para Júlio César de Oliveira, Gerente de Engenharia de Serviços da BMC, o bom funcionamento do sistema hidráulico, por exemplo, é um ponto essencial no rendimento da operação com a máquina e deve receber atenção redobrada.

CuidadOs COM a luBrifiCaçãONesse caso, o cuidado com o óleo hidráulico é um item obrigatório na preservação da escavadeira. Uma única colher de cozinha com um pouco de sujeira, ou contaminante já é o suficiente para corromper todo o sistema e acelerar o desgaste de componentes internos. Os mecânicos que não possuem qualificação suficiente correm o risco de abrir o tanque e repor o óleo sem critérios adequados de limpeza. É nessa hora que contaminantes no ar, nas mãos e em torno do bocal do tanque podem facilmente infiltrar no sistema e comprometer a boa condição da máquina.

Segundo Oliveira, uma pequena partícula contaminante, com uma pressão de 300 kg/cm² dentro do sistema hidráulico, é capaz de “lascar” internamente os componentes metálicos de cilindros, válvulas e outros, contaminando ainda mais o óleo. “Quando há contaminação excedente, o desempenho do equipamento poderá diminuir e criar problemas associados à contaminação”, diz ele. Assim, a troca do óleo poderá ser necessária,

Cuidados que ampliam a vida útil dos equipamentosa manUtenção correta e o treinamento do oPerador estão entre os PrinciPais cUidados Para garantir a mÁxima ProdUtividade das mÁqUinas off road

mas também é recomendada a realização de uma limpeza, já que o volume de lubrificante do sistema hidráulico é maior do que o óleo trocado do tanque. “As máquinas possuem filtros específicos para impedir isso, porém, partículas menores (abaixo 6 mícrons), necessitam de filtros específicos”, diz.

Os cuidados com o óleo ainda se estendem aos

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redutores presentes nas escavadeiras, que necessitam de troca do lubrificante em média a cada 500 horas de operação. Uma das principais funções do lubrificante é minimizar o atrito entre os dentes das engrenagens do redutor (ferro contra ferro), porém, com o óleo chegando “no seu final de vida útil”, suas propriedades diminuem, proporcionando esse contato mecânico e o consequente surgimento de limalhas, o que aumenta potencialmente a quantidade de material abrasivo e finalmente a quebra. O mesmo raciocínio deve ser feito com outros componentes.

No sistema hidráulico, Oliveira adverte que o período de troca varia conforme as operações, o tipo de acessório e o próprio lubrificante utilizado. Uma rodagem mais alta e a utilização de implementos como rompedores e garras estão entre as razões para o usuário diminuir o período de troca.

Para refazer esses cálculos, os distribuidores da BMC-Hyundai pedem que os clientes informem quando houver modificação na operação da escavadeira, a fim de ajudá-los a configurar

um plano de manutenção adequado. “Devemos respeitar sempre a aplicação do equipamento para definir a melhor condição de manutenção. Através de um produto inovador denominado Lublife, analisamos o óleo para verificar o nível de contaminação e direcionar o usuário à periodicidade correta de troca”, diz Oliveira.

atençãO Para O Material rOdanteA esteira, outro ponto importante na vistoria, necessita de tensão correta na condição de trabalho. Se estiver muito esticada ficará com sobrecarga e sofrerá desgastes prematuros nos pinos e buchas, correntes e elos, em operações mais agressivas, podem quebrar devido à impactos decorrentes da operação. A avaliação de desgaste de material rodante deve fazer parte das rotinas de manutenção dos equipamentos.

Também com necessidade para vistorias regulares, o sistema elétrico, apesar de ser blindado, pode ser contaminado com poeira em condições extremas do ambiente. Para os equipamentos que possuem funções eletrônicas ou inteligência artificial, torna-se importante um sistema que auto-detecta esses problemas e informa através de código de falhas onde o técnico deverá por a mão, garantindo agilidade e disponibilidade nas linhas de escavadeiras e carregadeiras Hyundai.

Cautela COM Os eleMentOs estruturaisFazendo referência ao corpo humano, Oliveira ainda destaca os cuidados com a parte estrutural das escavadeiras. “É como a articulação dos nossos braços – enquanto alguns movimentos possibilitam maior força, outros podem causar fraturas”, diz ele, exemplificando o movimento lateral que alguns operadores fazem com o braço da escavadeira para empurrar pedras.

Para o especialista, esse movimento é prejudicial

CuiDaDocom a contaminação do lubrificante

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à estrutura, já que o equipamento não é projetado para trabalhar nesta condição, proporcionando trincas e folgas no conjunto de lança, braço e caçamba. Com o surgimento destas folgas, o contaminante entra facilmente e acelera os danos. Em adição, o especialista adverte para o cuidado com a configuração inadequada do conjunto de trabalho. Devemos sempre respeitar a aplicação do produto. Basicamente, temos duas variáveis que devemos compreender; densidade de material e capacidade de penetração da caçamba. Nem sempre a maior caçamba é sinomimo de maior produção. Inclusive, o mau dimensionamento é garantia de trincas estruturais.

nas MãOs dO OPeradOrMuitas vezes o problema, ou conjunto de problemas, é atrelado à qualificação do operador. Oliveira lembra que a falta de conhecimento

Segundo Oliveira, os planos de suporte ao produto oferecidos ao cliente não devem ficar limitados apenas à reposição de peças e atendimento em oficina. Muitas vezes eles necessitam também de um acompanhamento da máquina e de consultoria especializada para obter o melhor rendimento na operação. “É importante fazermos isso para fidelizar a nossa relação com os clientes”, afirma o gerente.

Esse tipo de parceria, diz ele, já está sendo implantada na BMC e teve no Estado de São Paulo, mas já se expandiu para outras regiões.

Para oferecer essas vantagens ao cliente, o especialista da BMC acredita em qualificação e gestão proativa dos funcionários. “Assim como os equipamentos evoluem, os operadores, técnicos e vendedores também precisam evoluir”, conclui.

O aftermarket faz a diferença

sobre a máquina e os modos de operação mal utilizados podem gerar grande descontentamento quanto a avarias. Cada modo escolhido pelo operador controla um nível diferente de vazão do sistema hidráulico, resultando em maior ou menor velocidade e, conseqüentemente, interferindo no consumo de combustível e produção. Ou seja, um equipamento pode atender a uma gama de produção apenas alternando o modo de trabalho. Muitos clientes trabalham com potência máxima em todas as condições de trabalho e conseqüentemente terá um maior consumo de combustível. É importante entender que a força da escavadeira é igual em todos os modos de trabalho, variando apenas a velocidade do implemento.

O dimensionamento entre a escavadeira e a frota de caminhões também é um item que deverá ser analisado para a seleção do modo de operação. Por mais que muitas empresas não possuam um controle de custos, o combustível significa aproximadamente 50% do custo operacional do equipamento.

A segurança também é um assunto recorrente no treinamento dos operadores. Há exemplos de empresas que sugerem que os motores de deslocamento sejam posicionados a frente do operador em condições de trabalho próximo a barrancos, enquanto que a condição correta é o içamento da escavadeira e a utilização do cinto de segurança por parte do operador.

Outro caso está na operação em locais urbanos com circulação de pedestres, onde o operador precisa manter a atenção para manobrar e operar a escavadeira dentro de um raio de segurança, certificando-se de que não oferece perigo aos pedestres. n

ManuTençãopreditiva evita paradas inesperadas

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governaDor Do rio De Janeiro, Sérgio Cabral, cercado por jornalistas em busca de declaração sobre a inauguração da fábrica da BMC-Hyundai em itatiaia

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imagem constrUtiva

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