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1Julho de 2018
Ano 3 • Nº 31 • Julho 2018
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Sphenophorus
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Reunião Técnica de Soja
Alerta sobre riscos de incêndio
Exposição marca o
aniversário de 55 anos
da Coplana
Lembrar fatos históricos e aproximar-se da comunidade: estes foram os principais objetivos da Exposição Comemorativa dos 55 anos da Coplana (fundada em 28 de março de 1963), promovida no Jaboticabal Shopping, de 7 a 17 de junho.
E neste mês de julho, de 11 a 16, a exposição entra na programação de aniversário da cidade, fazendo parte da 36ª Festa do Quitute e Expofeira de Arte e Artesanato, na Estação de Eventos Cora Coralina.
Jaboticabal Shopping foi o primeiro local a receber fotos históricas e produtos com a marca Coplana
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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Junior e Mauricio Palazzo Barbosa • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (reportagens), Ewerton Alves (coordenação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]
de Jaboticabal, Vitório De Simoni, que parabeni-zou a Cooperativa pelo aniversário e lembrou que graças à atuação da Coplana Jaboticabal tornou--se a “Capital do Amendoim” do Estado de São Paulo.
O prefeito de Guariba, Dr. Francisco Dias Man-çano Júnior, não só agradeceu pelo desenvolvi-mento que a Coplana trouxe ao município, mas também à sua própria trajetória, que foi influen-ciada pela Cooperativa. “Eu criei raízes em Gua-riba, onde vivo e trabalho, muito por influência da Coplana, que me permitiu viver em um local cujo cenário foi mudado diante do desenvolvimento que a Cooperativa trouxe para a cidade, represen-tando um grande volume de empregos e renda”, contou Mançano.
O presidente da Coplana, José Antonio de Souza Rossato Junior, contou para os presentes como começou a história da Cooperativa, com a iniciativa de 13 produtores pelos quais todos têm profunda gratidão, até os objetivos que movem a Coplana nos dias de hoje e a bem sucedida recei-ta entre a tradição e a inovação. “Qual o segredo
A abertura da exposição, em Jaboticabal, con-tou com a presença de autoridades políticas, re-presentantes de entidades, cooperados, familia-res, colaboradores e membros da cidade. Entre o público, a opinião unânime sobre o relevante papel da Coplana para o desenvolvimento econô-mico e social da região.
O evento foi um momento de aproximação com a comunidade, que passou a conhecer um pouco mais da história de sucesso que levou a Coplana a projetar Jaboticabal como grande polo produtor de cana-de-açúcar e Capital do Amen-doim no cenário estadual, além de Guariba como sede da principal exportadora de amendoim para a União Europeia.
O diretor do Jaboticabal Shopping, Wladimir Morgatto, falou sobre a honra de sediar a expo-sição que conta uma história de sucesso e em-preendedorismo. “É uma satisfação receber a Co-plana aqui, uma vez que ela representa a força do agronegócio da região não só nos segmentos de grãos, mas também na cana”, disse Wladimir, en-contrando respaldo nas palavras do vice-prefeito
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Cooperados, familiares, amigos, autoridades, colaboradores e membros da comunidade compareceram à abertura da exposição
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de uma cooperativa de suces-so? Qual o segredo de uma co-operativa que chega até aqui olhando para os próximos 55 anos? Para encontrar a respos-ta é importante mergulharmos na história da Coplana e per-ceber que são as pessoas (co-operados, equipe e parceiros) as responsáveis pelo legado da Coplana e por manterem viva a mentalidade dos seus fun-dadores até hoje. A escolha do Jaboticabal Shopping para se-diar a Exposição Comemorativa dos 55 anos teve um propósito: aproximar uma sociedade, cada vez mais urbana, da essência
do mundo rural e da importân-cia do agronegócio na vida de cada um. Estreitamos este rela-cionamento com a sociedade e aproveitamos para mostrar um pouco do nosso trabalho e da nossa história”, comentou Ros-sato. Ele agradeceu também a cada produtor e colaborador pela participação no processo que resultou uma cooperativa sólida, arrojada e que conseguiu consolidar-se como presença marcante na produção de ca-na-de-açúcar e das culturas em rotação, gerando alimento e energia, emprego, renda e reco-nhecimento.
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Exposição 55 anos Coplana, no Jaboticabal Shopping Presidente da Coplana conta a trajetória da Cooperativa
Membros do Conselho, colaboradores e cooperados prestigiam o evento
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“Um encontro que além de ótimas informações, trouxe ser-viços e programas que são úteis aos produtores e que estão dis-poníveis em nossa Cooperativa. A iniciativa foi muito boa e os resultados apresentados mos-tram um cenário otimista para quem investe na cultura de soja.” A avaliação é do coordenador do Núcleo de Negócios Insumos, Tecnologia e Inovação, Azael Pi-zzolato Júnior, que parabenizou o departamento de Tecnologia Agrícola e Inovação pela Reu-nião Técnica de Soja, ocorrida no auditório da Socicana, em Guari-ba, no dia 14 de junho.
O coordenador do Núcleo, produtores e colaboradores acompanharam a apresentação de três pautas: detalhes do de-senvolvimento das variedades de soja utilizadas no 5º Dia de Campo Soja; o resultado do pro-grama Soja 3 Dígitos; e um pano-rama do projeto MIP.
A abertura do encontro foi fei-ta pelo gestor do departamento, Pablo Humberto Silva, que com-partilhou as informações compi-ladas do 5º Dia de Campo Soja, realizado na Fazenda Santa Ce-cília, do cooperado José Francis-co Baratela, no dia 16 de feverei-ro, e que contou com recorde de público. “Testamos novas varie-dades, e o departamento acom-
Reunião Técnica da Soja atualiza seus programas e resultados de safra
panhou o desempenho destas, do plantio à colheita, encontran-do ótimas opções em cultivares Intacta, para refúgio e até con-vencionais”, avaliou Pablo, mos-trando gráficos com todas as ca-racterísticas de cada variedade. A campeã em produtividade foi a BRS511, que atingiu 85,8 sacas/ha, num ano com restrições hí-dricas consideráveis.
A engenheira agrônoma Thaís Meirelles Rodrigues da Sil-va e o Prof. Dr. Odair Fernandes, da Unesp Jaboticabal, apresen-taram o resumo das atividades do programa MIP Soja, Manejo Integrado de Pragas, em sua quarta edição consecutiva. Eles salientaram as evoluções que este projeto obteve, acumulando experiência de campo nesta sa-fra, no monitoramento da flutua-ção populacional das principais pragas e inimigos naturais da soja e integração rápida das in-formações ao cooperado. Com isso, semanalmente, foi possível a tomada de decisão baseada nos níveis populacionais das pragas e o conhecimento sobre a necessidade ou não do contro-le destas, com maior assertivida-de e segurança.
Por fim, os resultados da iné-dita ação implementada pelo departamento, denominada Programa Soja 3 Dígitos, foram
apresentados, com explicações técnicas e detalhes sobre o de-sempenho das três lavouras se-lecionadas.
Como explica Pablo, o Progra-ma Soja 3 Dígitos vem ao encon-tro dos anseios dos cooperados, que almejam altas produtivida-des, maximização no uso das melhores tecnologias em insu-mos agrícolas, excelência em todas as operações e atividades para a condução de sua lavoura, desde o planejamento até a co-lheita das áreas, propiciando me-lhor rentabilidade no fim do ciclo. A meta, de atingir os 100 sacas/ha, é audaciosa e desafiadora, mas será uma consequência de novos alinhamentos e posicio-
Prof. Dr. Odair Fernandes
Azael Pizzolato Junior
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namentos em relação à planta, na medida de suas necessidades.
Isto tudo só foi possível, com o apoio de parcei-ros estratégicos da Coplana, como Stoller, Helm e Orion, que viabilizaram a vinda de consultores re-nomados da fitotecnia de Soja, como o Professor Dr. Antônio Luiz Fancelli, Esalq/Usp e Prof. Dr. Mar-cos Iamamoto, da MCI Assessoria, que fizeram um acompanhamento criterioso destas lavouras.
Previamente, no dia 6 de abril, foi apresentado aos diretamente envolvidos nestes quase quatro meses de atividades, um fechamento dos dados que comprovaram tais benefícios.
Durante a apresentação no CAC, Centro de Atendimento ao Cooperado, em Jaboticabal, esta-vam presentes os representantes das proprieda-des Bela Vista (do produtor Paulo de A. Rodrigues), São Gabriel (do produtor José Francisco Baratela) e Invernada (dos produtores Delson Luiz Palazzo e Ismael Perina Junior).
Pablo destacou que cada lavoura teve a sua his-tória, mas todas tiveram ótimos resultados, apesar do ano desafiador e restritivo em chuvas, o que re-duziu as expectativas e números finais de produti-vidade.
“Vamos aperfeiçoar o Soja 3 Dígitos e promover uma evolução em sua concepção para a longevi-dade do modelo. Vamos realizar mais reuniões de planejamento e fechamento e um maior número de visitas a campo pela consultoria contratada”, citou Pablo, agradecendo pela parceria da Stoller, Helm e Orion, que viabilizaram o desenvolvimento de um programa com tecnologia e expertise volta-das para aumentar a produtividade e a rentabilida-de do produtor.
Na oportunidade, houve também a apresenta-ção de um dos consultores do programa, o Prof. Dr. Antônio Fancelli, que lembrou dos principais con-dicionantes para a alta produtividade e que pas-sam pelo conhecimento da planta, do ambiente de produção e das estratégias de manejo. Ele avaliou como positiva a iniciativa da Coplana e comentou que ainda há muito potencial produtivo para a soja.
Visitas à propriedade do cooperado Francisco Baratela
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Visitas à propriedade do cooperado Paulo Rodrigues
Visitas à propriedade dos cooperados Delson e Ismael
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Avaliação de quem participou do programa
Surpreendente! Esta foi a palavra usada por Ag-naldo Siqueira, gerente das propriedades de Ismael Perina Junior. Agnaldo comentou que adquiriu um conhecimento que não julgava estar disponí-vel. “Tenho 15 anos de soja e posso garantir que nestes últimos meses aprendi mais do que nos últimos anos. Foi surpreendente. O conhecimento transmitido por consultores tão especializados e atualizados valeu muito a pena”, destacou.
O produtor Delson Palazzo também aprovou o projeto e considerou a iniciativa muito importante para alavancar os negócios deste segmento. “A adversidade climática, no entanto, não colaborou para resultados melhores. Ou seja, se o tempo ti-vesse sido melhor, tenho certeza que o resultado também seria. O projeto, no entanto, tem que con-tinuar porque realmente é muito interessante”, ava-liou Delson.
Alysson Guilherme Strack, gerente agrícola do produtor Paulo Rodrigues, elogiou o programa, principalmente por conta dos consultores serem extremamente especializados no tema. “Houve uma troca de informações muito importante e atualização em novas tecnologias”, afirmou.
Juliana Bellodi Baratela, que representou a pro-priedade São Gabriel, ficou muito satisfeita com a participação no Soja 3 Dígitos porque, segundo ela, foi uma oportunidade de ter acesso ao conheci-mento de quem é muito especializado no assunto. “O professor Fancelli tem uma bagagem enorme e passou muita informação útil para o nosso dia a dia. O Iamamoto, por sua vez, também trouxe muita novidade e usou uma linguagem acessível aos nossos colaboradores. A gente lê, estuda, mas nunca tem tempo suficiente para atualizar-se com profundidade, e o programa permitiu soluções ime-diatas para nossos questionamentos, com infor-mações atuais e práticas que nos ajudaram muito. Valeu a pena”, concluiu Juliana.
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No dia 7 de junho, a Coplana e a Socicana or-ganizaram uma capacitação em Pulverizações, na propriedade Palmital, do condomínio Agro RCM Sitta, com o apoio da Ourofino, Herbicat e Organi-ze. O dia foi dividido entre conhecimentos teóricos e práticos, com especialistas das empresas parcei-ras avaliando pulverizadores.
Segundo o gestor do departamento de Tecno-logia Agrícola e Inovação, Pablo Humberto Silva, a prévia avaliação, a checagem e os possíveis re-paros antecedendo uma safra de pulverizações na cultura da cana-de-açúcar são estratégias de um bom planejamento agrícola. Anualmente, cir-culam e são aplicados milhões de reais em defen-sivos agrícolas nas áreas cultivadas. “O desafio constante é fazer chegar estas moléculas a seus respectivos alvos, com eficácia e eficiência, redu-zindo consideravelmente as perdas por deriva, por condições climáticas, regulagens inapropriadas e falhas dos operadores”, ressaltou Pablo, lembran-do que este foi o enfoque da ação organizada por Coplana e Socicana. “Nosso objetivo seguinte é re-novar esta parceria e ampliá-la para mais edições no decorrer deste ano, preparando os equipamen-tos dos nossos cooperados para a safra de cereais adiante”, completou o gestor.
Luiz Pio, da Herbicat, destacou a importância da máquina estar ajustada de acordo com as con-dições biológicas e químicas. Weber Valério, da Otimize, lembrou que hoje em dia os produtos são muito bons, mas é preciso levar em consideração cada situação para usá-los com o maior aproveita-
Coplana e Socicana promovem capacitação em pulverizações
mento possível. José Carlos Salgado, da Ourofino, por sua vez, comentou que aplicando os defensi-vos com mais eficiência se consegue evitar perdas e alcançar os objetivos em termos de produtivida-de.
Com a palavra, o produtorAzael Pizzolato Junior, coordenador do Núcleo
de Negócios Insumos, Tecnologia e Inovação, falou da iniciativa. “O evento foi espetacular, muito pro-dutivo. Foi dada uma parte teórica e depois fomos para as demonstrações direto na máquina. Todos os problemas e seus efeitos foram demonstrados. O público que estava no evento aproveitou muito. As colocações do Pio e do Weber foram de grande importância e sabedoria. Vamos tentar fazer uma parceria com o Aplique Certo, já existente, e a Oti-mize, buscando redução de custo, diminuição do uso de defensivos e mais qualidade de aplicação. Nosso foco é gerar uma certificação de excelência em pulverização”, apontou Azael.
Nilton Souza Júnior, coordenador do Núcleo de Negócios Amendoim, disse que a possibilidade de atualizar-se, capacitar-se e trocar experiências é essencial. “Me chamou a atenção como ajustes simples podem melhorar, e muito, a eficácia da aplicação”, comentou. André Amaral, do Núcleo de Negócios Varejo, considerou que o evento teve muito êxito e alertou sobre processos básicos de manutenção e calibração dos pulverizadores. “Co-nhecemos neste encontro procedimentos que me-lhoram muito a qualidade de uma aplicação de de-fensivos e acabam trazendo retornos financeiros imediatos ao produtor. Em um momento conturba-do em termos de preços de cana, este diferencial faz com que em muitos casos o produtor consiga diminuir seu custo de produção, reduzindo repas-ses e reaplicações”, encerrou André.
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Cooperados e colaboradores assistem à explanação técnica
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Ronaldo do Amaral CaporussoEngenheiro agrônomo da Socicana
Nesta época do ano, um dos principais problemas que afetam a lavoura de cana-de-açúcar é a presença de pragas como o Sphe-nophorus, a broca e a cigarrinha, conforme alerta a equipe técnica da Socicana. As principais “armas” para proteger os canaviais do Sphenophorus levis, conhecido como o bicudo da cana-de-açúcar, são os controles mecânico, biológico e químico em conjunto, além da reforma do canavial com rotação de cultura.
No caso do Sphenophorus, uma nova e resistente praga que cresceu assustadoramente depois que a cana-de-açúcar passou a ser colhida sem a queima prévia, o momento mais adequado para a prática de destruição da soqueira é o período seco (junho a setem-bro), evitando-se fazer o controle em dias de chuva ou solo muito úmido.
A indicação é tratar as soqueiras logo após a colheita, em opera-ção cortando a linha de plantas recém brotadas de cana-de-açúcar. Orientar acerca do reconhecimento e controle do Sphenophorus é um dos serviços da Socicana, o qual a equipe técnica vai a campo para dimensionar o nível de infestação e dar orientação para a área específica, sendo que em áreas com altas infestações (> 35% de tocos atacados), o produtor deve optar pela reforma do canavial.
Já as ações preventivas são caracterizadas por investimentos na formação de viveiros de mudas de qualidade fitossanitária, capaci-tação de pessoas e controle (nível de dano > que 2%) nas áreas de ocorrência do inseto.
Atenção para o controle do Sphenophorus, o bicudo da cana-de-açúcar
São necessárias também ações contínuas e duradouras, como o monitoramento sistemático, por meio de levantamento em soquei-ras e uso de inseticida quando necessário. O posicionamento de inseticidas com efeito de choque e poder residual (60 dias) também devem fazer parte da estratégia de controle.
A bioecologia e o hábito do Sphenophorus é diferente da broca e da cigarrinha, haja vista que a sua população pode aumentar ao longo dos cortes do canavial. Ainda, os seus prejuízos são normal-mente superiores e têm nas colhedoras, umas das principais res-ponsáveis pela sua disseminação.
Portanto, realizar o monitoramento da sua infestação na soquei-ra, bem como uma adequada erradicação do canavial é fundamen-tal.
Fazer os levantamentos, monitorar a praga e identificar em que nível se encontra no canavial é imprescindível para um manejo ade-quado.
Uma maneira de identificar o Sphenophorus no campo é estar atento para o fato de que esta praga não abre galeria no solo, mas no rizoma (toco) da planta.
Atualmente, o bom controle de Sphenophorus é um dos gran-des desafios no manejo de pragas nos canaviais. Desta forma, o conhecimento e a aplicação de um pacote de ações conjuntas, são fundamentais para o sucesso do seu manejo no campo.
Em caso de dúvidas, procure os técnicos da Socicana. Mais informações pelo telefone (16) 3251-9275.
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O tempo seco é motivo de grande preocupação, principal-mente nas propriedades rurais, devido aos riscos de incêndio. As condições climáticas são propí-cias para a propagação do fogo, e as consequências vão muito além de prejuízos materiais.
No dia 20 de junho, o presi-dente da Socicana, Bruno Ran-gel Geraldo Martins, conversou com professores da região du-rante uma visita promovida pela ABAG/RP (Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ri-beirão Preto). Ele destacou a proi-bição, por lei, de queimar cana e comentou que, infelizmente, os incêndios que ainda ocorrem nes-ta estação seca são acidentes ou fruto de ações criminosas. Um ci-
Período seco: o alerta é para riscos de incêndio
garro jogado na lavoura ou beira da pista e até mesmo um caco de vidro aquecido pelo sol podem funcionar como estopim. “Algu-mas pessoas ainda pensam que o produtor coloca fogo na cana, mas não existe mais quem faça isso, porque seria severamente multado. Nossa colheita é 100% mecanizada”, completou Bruno.
Para reduzir os riscos neste período seco, é importante eli-minar ou diminuir as fontes de propagação do fogo ou controlar o volume de material que pode transformar-se em combustível. Neste sentido, os aceiros, faixas livres de vegetação localizadas ao longo de divisas, cercas e áre-as de vegetação nativa, são alia-dos na prevenção.
Professores da região são informados do risco de incêndio
O presidente da Socicana explica aos professores que integram o projeto ABAG-RP sobre a importância de evitar incêndios Boa parte dos incêndios é de origem acidental
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Como medida adicional, mui-tos produtores mantêm um tan-que de água próximo ao local da colheita, o que também ajuda. Os colaboradores devem ser orienta-dos para ficarem de “olhos aber-tos”, atentos quanto ao trânsito de pessoas estranhas nas ime-diações da propriedade.
E não é à toa que a expressão “apagar incêndio” virou sinônimo de resolver problemas de gran-des proporções. Os incêndios são causa de grandes prejuízos
O que deve ser feito na propriedade? • A vegetação deve ser completamente removida da superfície do solo para prevenir a passagem ou a propagação do fogo;• A manutenção dos aceiros deve ser periódica;• É de extrema importância manter os aceiros nivelados, espe-cialmente após chuvas ou colheita, para evitar acúmulo de ma-terial combustível de qualquer espécie;• Outras ações podem fortalecer a prevenção como a organiza-ção de produtores vizinhos para formar brigadas de incêndio, compostas por pessoas capacitadas para o combate e com o uso de equipamentos apropriados contra incêndios; • É importante também conscientizar colaboradores sobre a im-portância de se manterem alertas quanto a focos de incêndio próximo à propriedade, mesmo que seja de pequenas propor-ções; • Outra iniciativa é orientar os colaboradores para que estejam disponíveis para ajudar a apagar princípios de incêndio quando necessário.
nas lavouras e danos severos ao meio ambiente; provocam a mor-te de animais e colocam em sério risco a vida das pessoas.
A Socicana, em parceria com produtores rurais, usinas, Abag e usina São Martinho distribuiu cartilhas para produtores, com orientações sobre prevenção a incêndios. Esta iniciativa da Asso-ciação faz parte de seu trabalho para a sustentabilidade da produ-ção.
EM CASO DE INCÊNDIO, LIGUE 193.
Professores da região são informados do risco de incêndio
Boa parte dos incêndios é de origem acidental
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7,87
2ª Q J
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9,83
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3
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