1ANIMALIS
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SAÚDE (cont. pg. 5)
BONS VELHOS
HÁBITOS
Estudo da Universidade
de Ohio, nos Estados Unidos
A alteração dos hábitos de rotina dos gatos pode deixá-los doentes.
Puro-Sangue Lusitano (cont. Pg. 3)
PERIGO DE VIOLAÇÃO DO PADRÃO DA RAÇA Criadores de cavalos Puro-Sangue Lusitano
fazem apelo ao ministro da Agricultura
Curiosidades (cont. Pg.7)
V A I U M A B O L E I A ?
Declaração universal
dos direitos dos animais
(cont. Pg.2)
IRONIA DO DESTINO (cont. Pg.6)
PREÂMBULO - Considerando que todo o animal possui direitos;
- Considerando que o desconhecimento e o desprezo
destes direitos têm levado e continuam a levar o
homem a cometer crimes contra os animais e contra
a natureza;
- Considerando que o reconhecimento pela espécie
humana do direito à existência das outras espécies
animais constitui o fundamento da coexistência das
outras espécies no mundo;
- Considerando que os genocídios são perpetrados
pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar
outros;
- Considerando que o respeito dos homens pelos
animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu
semelhante;
- Considerando que a educação deve ensinar desde a
infância a observar, a compreender, a respeitar e a
amar os animais;
PROCLAMA-SE O SEGUINTE:
Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e
têm os mesmos direitos à existência.
Artigo 2º
1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2. O homem, como espécie animal, não pode exter-
minar os outros animais ou explorá-los violando
esse direito; tem o dever de pôr os seus conheci-
mentos ao serviço dos animais.
3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cui-
dados e à protecção do homem.
Artigo 3º 1. Nenhum animal será submetido nem a maus tra-
tos nem a actos cruéis.
2. Se for necessário matar um animal, ele deve ser
morto instantaneamente, sem dor e de modo a não
provocar-lhe angústia.
Artigo 4º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie selva-
gem tem o direito de viver livre no seu próprio
ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem
o direito de se reproduzir.
2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha
fins educativos, é contrária a este direito.
Artigo 5º 1. Todo o animal pertencente a uma espécie que
viva tradicionalmente no meio ambiente do homem
tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas
condições de vida e de liberdade que são próprias
da sua espécie.
2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condi-
ções que forem impostas pelo homem com fins mer-
cantis é contrária a este direito.
Artigo 6º
1. Todo o animal que o homem escolheu para seu
companheiro tem direito a uma duração de vida
conforme a sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um acto cruel e
degradante.
Artigo 7º
1. Todo o animal de trabalho tem direito a uma
limitação razoável de duração e de intensidade de
trabalho, a uma alimentação reparadora e ao
repouso.
Artigo 8º
1. A experimentação animal que implique sofrimen-
to físico ou psicológico é incompatível com os direi-
tos do animal, quer se trate de uma experiência
médica, científica, comercial ou qualquer que seja
a forma de experimentação.
2. As técnicas de substituição devem ser utilizadas e
desenvolvidas.
Artigo 9º
1. Quando o animal é criado para alimentação, ele
deve ser alimentado, alojado, transportado e morto
sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem
dor.
Artigo 10º
1. Nenhum animal deve de ser explorado para
divertimento do homem.
2. As exibições de animais e os espectáculos que
utilizem animais são incompatíveis com a dignidade
do animal.
Artigo 11º
1. Todo o acto que implique a morte de um animal
sem necessidade é um biocídio, isto é um crime con-
tra a vida.
Artigo 12º 1. Todo o acto que implique a morte de grande um
número de animais selvagens é um genocídio, isto
é, um crime contra a espécie.
2. A poluição e a destruição do ambiente natural
conduzem ao genocídio.
Artigo 13º 1. O animal morto deve ser tratado com respeito.
2. As cenas de violência de que os animais são víti-
mas devem ser interditas no cinema e na televisão,
salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atenta-
do aos direitos do animal.
Artigo 14º
1. Os organismos de protecção e de salvaguarda
dos animais devem estar representados a nível
governamental.
2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela
lei como os direitos do homem.
Este documento foi proclamado pela UNESCO em
sessão realizada, em Bruxelas, no dia 27 de Janei-
ro de 1978
Declaração Universal dos Direitos dos Animais
Puro-Sangue
Lusitano
«Um grupo de 18 criadores de cavalos Puro-Sangue Lusitano ape-lou ao ministro da Agricultura que chame a si a manutenção da raça, acusando os actuais responsáveis de desvirtuarem a marca portu-guesa ao deixarem o Brasil criar
as suas próprias regras. Em causa está o perigo de violação do padrão da raça Lusitana pura, tal como é conhecida, dizem os criado-res, que acusam as direcções da Fundação Alter Real (FAR) e da Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL) de autorizarem o Brasil a alterar as regras de criação daquela raça, admitindo, por exemplo, cavalos cruzados.
Borboletas
FÊMEAS VIRGENS VOAM MAIS TEMPO
A s borboletas fêmeas
solteiras mais velhas
passam mais de metade
dos seus dias a voar na tentativa
de atraírem a atenção de um
macho.
Cientistas verificaram que as bor-
boletas-malhadinha (Pararge aege-
ria) fêmeas virgens adoptam cada
vez mais este comportamento à
medida que envelhecem. O estudo
lança novas luzes quando às roti-
nas de acasalamento desta espécie
comum na Europa.
Enquanto ainda têm tempo de vida
suficiente para poderem pôr ovos
e cuidar deles, aumentam a sua
actividade para atrair a atenção
dos machos. Estes, por seu turno,
posicionam-se em locais da flores-
ta onde o sol atravessa a folhagem
das árvores para melhor poderem
observar as fêmeas em voo. Desta
forma, os machos poderão perse-
guir as fêmeas com um mínimo de
esforço e mais hipóteses de acasa-
lamento.
U ma raposa ferida atingiu
o seu próprio caçador a
tiro quando, na tentativa de
fugir, pressionou o gatilho da
caçadeira, conta a Reuters. O
caso aconteceu em Belarus, na
Rússia, uma região próxima da
fronteira com a Polónia, onde a caça é uma acti-
vidade muito popular. Segundo a imprensa local,
depois de ter baleado a rapo-
sa à distância, ferindo-a ape-
nas, o caçador aproximou-se
para a matar, mas esta deu
luta. O animal acabaria por
pressionar o gatilho da arma,
que disparou e atingiu o
caçador numa perna. O homem está hospitali-
zado e a raposa conseguiu fugir.
caçador foi caçado pela própria presa
P e i x e s t a m b é m a n d a m a o e s t a l o (PG.6)
O mundo submarinho não é tão
silencioso como imaginávamos,
revelou um investigador neoze-
landês que descobriu que os
peixes podem conversar entre
si. O cientista marinho da
Universidade de Auckland,
Shahriman Ghazali, explicou
que os peixes comunicam
entre si através de barulhos,
Urso vítima provável de bullying
K nut, o urso do Zoo
de Berlim que
f i c o u m u n d i a l m e n te
famoso por ter sido cria-
do a biberão pelo trata-
dor, depois de ter sido
rejeitado pela mãe à nas-
cença, pode estar a ser
vítima de bullying por
parte das três fêmeas que
com ele partilham o espa-
ço. Durante várias sema-
nas, Knut (actualmente
com três anos) viveu na
mesma casa com a mãe,
Tosca, e duas outras
fêmeas, Nancy e Katjus-
cha. Num vídeo recente-
mente divulgado é possí-
vel ver Katjuscha a mor-
der o pescoço de Knut,
para o afastar da comida,
acabando este por cair à
água. Mas o tratador,
Heiner Kloes, em decla-
rações à AFP, desdrama-
tizou o caso, dizendo que
se tratou apenas “de dois
minutos da vida de um
urso”. “Tratou-se de uma
pequena altercação, pró-
pria entre os ursos”,
acrescentou. S
aira, um Staffordshire bull terrier, que nasceu herma-frodita,
já pode ter filho-tes, depois de ter sido sujeita a uma intervenção cirúrgica para lhe retirar o órgão sexual masculino. Estes casos são tão raros que não há qualquer estatística no Reino Unido. John Conchie, dono de Saira, de dois anos, sempre acreditou que ela era uma fêmea, até que nunca consulta de rotina o médico vete-rinário o informou que o animal
tinha os órgãos sexuais femininos e masculinos. John conta que ela
sempre se interessou por cães, pelo que nunca suspeitou de
nada. O médico vete-rinário que ope-
rou Saira referiu
que, em 30 anos de prá-tica médica,
nunca tinha encontrado um cão hermafrodita. Foi durante um exame de raio-X que o médico descobriu os dois órgãos sexuais.
Tartaruga já anda!
Prótese faz recuperar mobilidade
T zvika, uma tartaruga fêmea, que ficou paralisada das patas de trás na
sequência de um acidente, recuperou a capacidade de andar, graças às
rodas que os médicos veterinários adaptaram à carapaça, de acordo com a Reu-
ters. Há cerca de dois meses, a tartaruga foi atropelada
por um cortador de relva e sofreu danos graves
na carapaça e na coluna vertebral, afec-
tando o movimento das patas tra-
seiras. Contudo, os médicos
veterinários do Safari Ramat
Gan, em Tel Aviv, Israel,
devolveram-lhe a mobilidade, afixando um parte de rodas à carapaça.
V Í T I M A D E B U L LY I N G ?
E ste ganso fêmea
foi submetido
a uma cirurgia
plástica, depois
de ter perdido a
metade superior
do bico num acidente.
Garcia, assim se chama a ave,
ficou com a língua exposta depois
de alegadamente ter ficado presa
na cerca do santuário animal onde
vive, em East Sussex, Inglaterra.
Os responsáveis do Endings Ani-
mal Rescue Sanctuary, em Hail-
sham, recearam que tivessem que
abater Garcia, uma vez que ela
não era capaz de se alimentar,
mas os médicos veterinários do
British Wildlife Centre, em New-
chapel, conseguiram criar-lhe
uma prótese para o bico. Alan
Jones, especialista em aves, cons-
truiu uma prótese em fibra de
vidro e afixou-o no bico, ligando-
o ao crânio do
ganso, quando
este estava
anestesiado.
Apesar do susto, Garcia
vai conseguir recuperar
uma vida normal. Alan Jones
explicou que, como a base do
bico está intacta, este vai começar
a crescer lentamente e a empurrar
a prótese, que terá que ser regu-
larmente ajustada.
“Vai demorar entre 12 a 18 meses
até que o bico cresça por comple-
to”, sublinhou o médico veteriná-
rio.
Ganso ganha bico art if icial
CÃO HERMAFRODITA OPERADO COM SUCESSO
BONS VELHOS HÁBITOS
Investigadores daquela universi-
dade americana descobriram que
tanto os gatos saudáveis como
aqueles que padecem de doenças
crónicas têm sintomas de doença,
como vomitar, tossir ou cuspir
bolas de pêlo, ou mesmo defecar
fora do local habitual, quando as
suas rotinas diárias são interrom-
pidas,. Como animais de hábitos
que são, os gatos podem ficar
doentes quando há uma mudança
nos seus hábitos, conclui um estu-
do da Universidade de Ohio, nos
Estados Unidos “Para os médicos
veterinários, quando um gato dei-
xa de comer ou de utilizar a caixa
de areia ou cospe bolas de pêlos,
há que ter também em conta o
ambiente em que ele está a viver”,
sublinha Tony Buffington, o coor-
denador deste estudo.
Ú nico sobrevivente da ninha-
da, o destino parecia querer
pregar uma partida ao leitão Alphie,
abandonado pela mãe logo à nas-
cença. Consciente
de
que este
não sobreviveria sozinho, a dona,
Claire De Beer, começou a alimentá-
lo a biberão, tarefa não compatível
com os seus próprios horários de
trabalho, em Cape Town, África do
Sul. Para resolver a questão de vez,
paciente-
mente,
Claire começou a juntar Alphie à sua
gata, Jinx, que tinha sido mãe recen-
temente. Pouco tempo depois, Alphie
tinha sido já adoptado pela gata, que
o deixava mamar juntamente com os
seus filhotes.
Urso vítima provável de bullying
K nut, o urso do Zoo
de Berlim que
f i c o u m u n d i a l m e n te
famoso por ter sido cria-
do a biberão pelo trata-
dor, depois de ter sido
rejeitado pela mãe à nas-
cença, pode estar a ser
vítima de bullying por
parte das três fêmeas que
com ele partilham o espa-
ço. Durante várias sema-
nas, Knut (actualmente
com três anos) viveu na
mesma casa com a mãe,
Tosca, e duas outras
fêmeas, Nancy e Katjus-
cha. Num vídeo recente-
mente divulgado é possí-
vel ver Katjuscha a mor-
der o pescoço de Knut,
para o afastar da comida,
acabando este por cair à
água. Mas o tratador,
Heiner Kloes, em decla-
rações à AFP, desdrama-
tizou o caso, dizendo que
se tratou apenas “de dois
minutos da vida de um
urso”. “Tratou-se de uma
pequena altercação, pró-
pria entre os ursos”,
acrescentou. Adoptado por uma gata
V Í T I M A D E B U L LY I N G ?
E ste ganso fêmea
foi submetido
a uma cirurgia
plástica, depois
de ter perdido a
metade superior
do bico num acidente.
Garcia, assim se chama a ave,
ficou com a língua exposta depois
de alegadamente ter ficado presa
na cerca do santuário animal onde
vive, em East Sussex, Inglaterra.
Os responsáveis do Endings Ani-
mal Rescue Sanctuary, em Hail-
sham, recearam que tivessem que
abater Garcia, uma vez que ela
não era capaz de se alimentar,
mas os médicos veterinários do
British Wildlife Centre, em New-
chapel, conseguiram criar-lhe
uma prótese para o bico. Alan
Jones, especialista em aves, cons-
truiu uma prótese em fibra de
vidro e afixou-o no bico, ligando-
o ao crânio do
ganso, quando
este estava
anestesiado.
Apesar do susto, Garcia
vai conseguir recuperar
uma vida normal. Alan Jones
explicou que, como a base do
bico está intacta, este vai começar
a crescer lentamente e a empurrar
a prótese, que terá que ser regu-
larmente ajustada.
“Vai demorar entre 12 a 18 meses
até que o bico cresça por comple-
to”, sublinhou o médico veteriná-
rio.
Ganso ganha bico art if icial
O lince ibérico é "um exce-
lente candidato" a parti-
cipar no projecto apoiado pelo
Banco Mundial
para protecção
de felinos em
vias de extinção
em todo o mun-
d o , d i s s e
hoje um respon-
sável da institui-
ção. O chefe do
departamento do
Ambiente, Agricultura e
Desenvolvimento Rural para o
Médio Oriente e África do
Norte do Banco Mundial, Luís
Constantino, disse hoje, numa
co n f e r ên c i a
em Lisboa,
que haveria
interesse em
colocar o lin-
ce ibérico no
programa e
passar a sua
conservação
para "uma
escala mundial", noticia a
agência Lusa.
IRONIA DO DESTINO
O bezerro Tigger tinha apenas
um dia de vida, quando o dono
lhe apontou a arma. Uma vez que não
queria mais machos na quinta, tinha
decidido matá-lo. Mas Shaun Layton,
um vizinho, impediu-o e salvou a
vida a Tigger, que actualmente tem
um 1,81 metros de altura e continua a
crescer. Com quase 1,2 toneladas e
peso e mais de quatro metros de com-
primento, Tigger está prestes a ver o
seu nome inscrito do livro Guiness
dos Recordes. )Actualmente com sete
anos, Tigger continua a crescer o que
significa que em poucos meses pode-
rá quebrar o actual recorde. Quando
Shaun, um comerciante de carpetes,
salvou Tigger de uma morte certa,
nunca imaginou que o bezerro atin-
gisse este tamanho. Mas Tigger vive
uma vida relaxada em Kingswood,
Herefordshire (Inglaterra), onde
semanalmente come erva, ração e um
saco de maçãs. Kim, a filha de
Shaun, adianta que Tigger gosta mui-
to que o escovem e aparem a cauda.
Muitos agricultores da zona vão à
quinta conhecê-lo, ficando abismados
com o seu tamanho. “É uma espécie
de atracção local”, sublinha Kim.
OVO COM 9 CM
Uma galinha com apenas 20
semanas pôs um ovo com o
dobro do tamanho do que é
normal. O caso aconteceu em
Christchurch, Inglaterra. Bolt,
assim se chama o galináceo,
começou a pôr ovos há apenas
três semanas. Mas o último
que pôs deixou a sua dona,
que cria galinhas há 15 anos,
estupefacta, devido ao seu
tamanho: 9 por 5,7 centíme-
tros.
“É enorme, tem o dobro do
tamanho de um ovo de pato.
Podem fazer-se duas omoletas
com ele”, conta Denise, de 52
anos, jardineira num museu
local. Tanto Bolt como o com-
panheiro, Nut, são alimentados
normalmente, com milho e
farelo, garante a dona.
que incluem grunhidos, sil-
vos e estalos. Salientou, con-
tudo, que todos os peixes
podem ouvir, mas nem todos
podem emitir esses sons -
como estalos - , realizados
ao contrair a bexiga natató-
ria, o que faz com que esta
vibre. Segundo os cientistas
os peixes comunicam uns
com os outros por variadas
razões, como para atraírem
parceiros, espantarem preda-
dores ou para se orientarem.
Ghazali descobriu que a
espécie robins do mar possui
um amplo repertório vocal e
mantém uma vibração cons-
t a n t e . J á o b a c a -
lhau, geralmente ficava em
silêncio na época da deso-
va. Segundo o mesmo inves-
tigador, possivelmente esta
espécie usa o som para sin-
cronizar o macho e a fêmea,
para que estes soltem seus
ovos ao mesmo tempo.
Alguns peixes de recife,
como a castanheta, fazem
sons para tentar assustar pei-
xes inimigos e até mergulha-
dores.
PROTECÇÃO AO LINCE IBÉRICO
P e i x e s t a m b é m a n d a m a o a o e s t a l o
VAI UMA BOLEIA? (CONT.)
U m guia turístico britâni-co fotografou, na Tanzâ-
nia, um, crocodilo literalmen-te a apanhar boleia de um hipopótamo para atravessar um lado. Mark Johnson con-duzia um grupo de turistas num safari no rio Luwego, perto de Lukula, quando se depararam com aquela ima-gem. Apanhado no meio de uma luta de hipopótamos, o crocodilo agarrou-se ao corpo de um dos mamíferos e não mais o largou. O hipopótamo de três toneladas estava tão concentrado na luta que nem se apercebeu que o crocodilo, de cinco anos, estava em cima dele. Um acontecimento único que Mark Johnson aproveitou para fotografar. O hipopóta-mo fêmea continuo a sua
caminhada até terra firme, sempre sem ter consciência de que tinha um predador agarrado a si. Uma vez em segurança, o crocodilo sim-plesmente escorregou pelo corpo do hipopótamo. “Foi uma das coisas mais fascinan-tes a que já assisti”, subli-nhou, Mark. “Era uma linda
tarde de Outono e nós dirigía-mo-nos para os bancos de areia, no meio do rio”, con-tou. “Como era a época da seca, todos os animais se con-centram nos últimos redutos de água, o que faz com que espécies diferentes estejam mais próximas do que elas próprias gostariam”.
C entenas de pessoas assistiram na segunda-feira, na cidade de Svay Rolum, no sul do
Camboja, a um casamento de pitões. De acordo com a Associated Press, Chamrouen, uma pitão fêmea com 4,8 metros de comprimento, e o noi-vo, Kroung Pich (um pouco mais pequeno) – ambos considerados mágicos pelo povo - viram a sua relação ser abençoada por dois monges budistas, enquanto os convidados lhes deitavam flores ao som da tradicional música dos casa-mentos. A maioria dos cambojanos, quase todos budistas, acredita no animismo, corrente religiosa que defende que todos os espíritos podem viver em
todas as formas de vida e objectos inanimados. Sempre que um animal estranho faz uma apari-ção, é motivo para os supersticiosos celebrarem. “Casámos estas pitões para pedirmos saúde e prosperidade para o nosso povo”, explicou Neth Vy, 41 anos, dono da pitão fêmea há 16 anos. “Foi-nos dito (por adivinhos) que as duas pitões eram homem e mulher e, por isso, devem viver juntos. Se não os casássemos, seríamos atingidos pelo azar”, acrescentou. Neth Vy contou que des-de que o réptil vive com a família, as condições de vida melhoraram e não mais foram atingidos por qualquer desgraça.
Casamento de pitões
Crocodilo apanha boleia de hipopótamo na Tanzânia
C ERVAS – Centro de Ecolo-gia, Recuperação e Vigilân-
cia de Animais Selvagens lançou recentemente uma campanha de apadrinhamento de animais sil-vestres, que consiste numa con-tribuição simbólica única, que permitirá melhorar as condições de vida dos animais que se encontram em recuperação. Quem apadrinhar um animal poderá depois assistir à sua
devolução à Natureza (nos casos em que a recuperação o permi-tir) e receberá um certificado de apadrinhamento. Em alternativa, é também possí-vel apadrinhar uma caixa-ninho!. No âmbito do Projecto BARN do CERVAS foram já colocadas algu-mas caixas-ninho de mocho-d’orelhas (Otus scops), mocho-galego (Athene noctua) ou coru-ja-das-torres (Tyto alba).
APADRINHAMENTO DE ANIMAIS SILVESTRES
CERVAS lança campanha
Clube dos Amigos dos Porquinhos-da-Índia
F undado em 2003, é o Primeiro Clube
em Portugal dedicado exclusivamente
aos Porquinhos-da-índia, funcionando como
um ponto de encontro para todos os amantes destes maravi-
lhosos animais, uma comunidade, onde poderá encontrar
informações, partilhar experiências, pedir ajuda, de modo a
cuidar do seu Porquinho da melhor maneira e proporcionar
-lhe uma vida saudável e feliz com o seu dono.
A Associação de Amigos dos Animais do
Porto é uma associação sem fins lucrativos,
fundada em 1991, e tem como objectivo a
defesa e protecção de animais doentes, feri-
dos, abandonados e maltratados, assim como
a defesa do ambiente.
A Associação “Os Amigos dos Animais” foi cria-
da a 7 de Dezembro de 1982, em Almada, pela
mão de um grupo de nove amigos dos animais que
inicialmente se reuniram no Salão das Carochas em
Almada Velha.
A União Zoófila foi fundada a 17 de
Novembro de 1951. É uma associação de
utilidade pública administrativa sem fins
lucrativos e rege-se pelos seus estatutos.