150 ANOS DE "O CÉU E O INFERNO"

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150 anos de “O Céu e o Inferno” ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo

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  1. 1. 150 anos de O Cu e o Inferno ou a Justia Divina segundo o Espiritismo
  2. 2. No prelo, para aparecer em 1 de agosto: O Cu e o Inferno, ou A Justia Divina segundo o Espiritismo, por Allan Kardec. 1 grosso vol. In-12. Preo: 3 fr. 50c.; pelo correio: 4 fr. (Allan Kardec) Revista Esprita, julho de 1865
  3. 3. objetivo (...) Ali reunimos todos os elementos prprios para esclarecer o homem sobre o seu destino. Como nos nossos outros escritos sobre a Doutrina Esprita, a nada introduzimos que seja produto de um sistema preconcebido, ou de uma concepo pessoal, que no teria nenhuma autoridade; tudo a deduzido da observao e da concordncia dos fatos. (Allan Kardec) Revista Esprita, setembro de 1865
  4. 4. Estava dado o golpe de misericrdia nos dogmas fundamentais da teologia do cristianismo formalista, tipo inegvel de sincretismo religioso com que o Cristianismo verdadeiro, essencial e no formal, conseguira penetrar na massa impura do mundo e leved-la custa de enormes sacrifcios. (J. Herculano Pires) O Cu e o Inferno, Allan Kardec Notcia Sobre o Livro, LAKE
  5. 5. contedo Lendo-se este livro com ateno, v-se que a sua estrutura corresponde a um verdadeiro processo de julgamento. Na primeira parte temos a exposio dos fatos que o motivaram e a apreciao judiciosa, sempre serena, dos seus vrios aspectos, com a devida acentuao dos casos de infrao da lei; na segunda parte o depoimento das testemunhas. (J. Herculano Pires) O Cu e o Inferno, Allan Kardec Notcia Sobre o Livro, LAKE
  6. 6. I o porvir e o nada Ns vivemos, ns pensamos, ns agimos eis o que positivo. E ns morremos o que no menos certo. Mas ao deixar a Terra para onde vamos? No que nos transformamos? Estaremos melhor ou pior? Seremos ainda ns mesmos ou no mais o seremos? Ser ou no ser essa a alternativa. Ser para todo o sempre ou nunca mais ser. Tudo ou nada. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  7. 7. II a preocupao com a morte A preocupao com a morte est ligada insuficincia de noes sobre a vida futura. Por isso, quanto mais ela se liga necessidade de viver, mais aumenta o temor da destruio do corpo como o fim de tudo. Ela assim provocada pelo secreto desejo de sobrevivncia da alma, ainda velada pela incerteza. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  8. 8. Para os espritas a alma no mais uma abstrao. Ela possui um corpo etreo que a torna um ser definido, que podemos conceber pelo pensamento. Isso o suficiente para nos esclarecer quanto sua indicao, suas aptides e suas percepes.(...) A dvida sobre o futuro j no tendo mais lugar, a preocupao com a morte deixa de ter razo. Esperamo-la tranquilamente, como uma libertao, como a porta da vida e no como a do nada. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  9. 9. III o cu A felicidade dos Espritos, sendo inerentes s suas qualidades, eles gozam por toda parte, onde quer que se encontrem, na face da Terra, entre os encarnados ou no espao. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  10. 10. IV o inferno Jesus nunca pronunciou contra quem quer que fosse a condenao irremissvel. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  11. 11. Os cristos exageraram em muitos pontos o inferno dos pagos. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  12. 12. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  13. 13. V o purgatrio O purgatrio no , portanto, uma ideia vaga incerta: uma realidade material que vemos, tocamos e sofremos. Ele se encontra nos mundos de expiao e a Terra um deles. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  14. 14. pois nas encarnaes sucessivas que a alma se liberta pouco a pouco das suas imperfeies, que ela se purga, numa palavra, at que se torne bastante pura para merecer libertar-se dos mundos de expiao e ir para os mundos mais felizes, deixando esses mais tarde para gozar da felicidade suprema. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  15. 15. V I doutrina das penas eternas Quanto mais prximos do estado primitivo, mais materializados so os homens. O senso moral o que se desenvolve mais tardiamente. Por isso mesmo s podem fazer uma ideia muito imperfeita de Deus e de seus atributos, e igualmente vaga da vida futura. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  16. 16. Se Jesus ameaou os culpados com o fogo eterno, tambm os ameaou de serem lanados na Geena. Mas o que era a Geena? Um lugar nas cercanias de Jerusalm, o depsito de lixo da cidade. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  17. 17. V II as penas futuras segundo o espiritismo Desculpar-se dos seus defeitos com a fraqueza da carne , pois, lanar mo de um sofisma para escapar responsabilidade. A carne fraca quando o Esprito fraco, o que inverte a questo e deixa o Esprito a responsabilidade de todos os seus atos. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  18. 18. A justia de Deus sendo infinita, todo o mal e todo o bem so rigorosamente levados em conta. Se no h uma nica ao m, um s pensamento que no tenha consequncias fatais, tambm no h uma nica ao boa, um s movimento da alma, numa palavra mais ligeiro mrito que fique perdido. E isso, mesmo entre os mais perversos, porque representam um comeo de progresso. O Cu e o Inferno, (Cdigo Penal da Vida Futura) Allan Kardec
  19. 19. Os anjos so, pois, as almas dos homens que atingiram o grau de perfeio acessvel criatura e gozam da felicidade prometida. Antes de haver atingido o grau supremo, gozam de uma felicidade relativa ao seu adiantamento, mas essa felicidade no a do prazer ocioso. O Cu e o Inferno, Allan Kardec V III os anjos
  20. 20. No houve pois necessidade da criao de seres privilegiados, isentos de encargos. Todos, antigos ou novos, conquistaram a sua elevao atravs da luta e pelos prprios mritos. Todos, enfim, so filhos de suas prprias obras. Assim se cumpre igualmente a soberana justia de Deus. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  21. 21. IX os demnios Segundo o Espiritismo, nem os anjos nem os demnios so seres parte: a criao dos seres inteligentes uma. Ligados a corpos materiais, esses seres constituem a humanidade que povoa a Terra e os outros planetas habitados; sem esses corpos, constitui o mundo espiritual ou dos Espritos, que povoam os espaos. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  22. 22. X interveno dos demnios nas manifestaes modernas Quando chega o tempo de uma descoberta, os Espritos encarregados de produzirem o seu aparecimento procuram o homem capaz de a realizar, inspirando-lhe as ideias necessrias, mas deixando- lhe todo o mrito da sua efetivao. Essas ideias, ele as tm de elaborar para p-las em prtica. Assim acontece com todas as grandes realizaes da inteligncia humana. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  23. 23. X I da proibio de evocar os mortos Moiss, portanto, tinha razo de proibir estas prticas, dizendo que Deus as considerava abominveis. Alis, essas prticas supersticiosas sobreviveram at a Idade Mdia, mas hoje a razo as afugentou e o Espiritismo veio demonstrar que as relaes alm-tmulo tm um sentido exclusivamente moral, consolador e portanto religioso. O Cu e o Inferno, Allan Kardec
  24. 24. 2 parte - exemplos A transio Espritos felizes Espritos em condies medianas Espritos sofredores
  25. 25. Suicidas Criminosos arrependidos Espritos endurecidos Expiaes terrestres
  26. 26. A importncia deste livro maior do que realmente se pensa. No tocante Teologia, (...) O Cu e o Inferno antecipou de mais de um sculo as transformaes que ora se operam no seio das vrias igrejas. Se os telogos, que pretendem ser homens mais do que os homens, como Descartes os classificou, pudessem ter a humildade suficiente para consulta-lo, encontrariam nestas pginas a soluo dos seus mais angustiantes problemas. (J. Herculano Pires) O Cu e o Inferno, Allan Kardec Notcia Sobre o Livro, LAKE