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1 MATERIAL DE APOIO NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: técnicas e fundamentos, orçamento e controle de custos. PROF. BRENO RICARDO Contador; Especialista em Direito Administrativo e Gestão Pública; Professor da Graduação e Pós - Graduação da UNP; Servidor Efetivo do Tribunal de Justiça do RN; Lotado no Controle Interno da Escola de Magistratura do RN - ESMARN. E-MAIL: brenoricardo @tjrn.jus.br PATRIMÔNIO: CONCEITO, COMPONENTES E VARIAÇÕES Patrimônio: É um conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade. Bens:Tudo o que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça necessidades humanas. Podemos classificar os bens em:  tangíveis, corpóreos, concretos ou materiais. Exs: dinheiro, mercadorias, imóveis, veículos, etc.  intangívei s, incorpóreos , abstratos ou imateriais. Exs: marcas, patentes, direitos autorais, ponto comercial, etc.  móveis Exs: veículo, mercadorias, etc.  Imóveis Ex: edifício. Direitos:Valores a serem recebidos de terceiros, por vendas a prazo ou valores de nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros. Exs: duplicatas a receber, clientes, dinheiro depositado no banco, aplicações financeiras, Icms a recuperar, etc. Obrigações:São dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros quem se encontram em nossa posse (uso). Exs: duplicatas a pagar, fornecedores, contribuiçõ es a recolher, etc. Composição Patrimonial: O patrimônio é dividido em três partes, a saber:

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MATERIAL DE APOIO

NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: técnicas e fundamentos,orçamento e controle de custos.

PROF. BRENO RICARDOContador; Especialista em Direito Administrativo e Gestão Pública; Professor daGraduação e Pós - Graduação da UNP; Servidor Efetivo do Tribunal de Justiça do RN;Lotado no Controle Interno da Escola de Magistratura do RN - ESMARN.

E-MAIL: [email protected]

PATRIMÔNIO: CONCEITO, COMPONENTES E VARIAÇÕESPatrimônio: É um conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma

pessoa ou a uma entidade.

Bens:Tudo o que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça

necessidades humanas. Podemos classificar os bens em:

  tangíveis, corpóreos, concretos ou materiais.

Exs: dinheiro, mercadorias, imóveis, veículos, etc.

  intangíveis, incorpóreos, abstratos ou imateriais.

Exs: marcas, patentes, direitos autorais, ponto comercial, etc.

  móveis

Exs: veículo, mercadorias, etc.

  Imóveis

Ex: edifício.

Direitos:Valores a serem recebidos de terceiros, por vendas a prazo ou valores

de nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros.

Exs: duplicatas a receber, clientes, dinheiro depositado no banco, aplicações

financeiras, Icms a recuperar, etc.

Obrigações:São dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza

assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros quem se encontram em nossa posse

(uso).

Exs: duplicatas a pagar, fornecedores, contribuições a recolher, etc.

Composição Patrimonial:

O patrimônio é dividido em três partes, a saber:

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  Primeira Parte  –  Ativo(A)  –  parte positiva,

composta de bens e direitos, também denominada de “Patrimônio Bruto”; 

  Segunda Parte  –  Passivo Exigível (PE)  –  parte

negativa, composta das obrigações com terceiros;

  Terceira Parte  –  Patrimônio Líquido (PL) ou

Situação Líquida (SL), parte diferencial (diferença) entre o Ativo e o Passivo Exigível. O

Patrimônio Líquido representa as obrigações da entidade para com os sócios ou

acionistas (proprietários).

Representação Gráfica do Patrimônio (Balanço Patrimonial):

ATIVO PASSIVO

Bens.............................2.300,00 Exigível

Direitos.........................2.800,00 Obrigações..................1.100,00

PL/SL .........................4.000,00

TOTAL ........................5.100,00 TOTAL ........................5.100,00

 ATIVO CIRCULANTE (bens e direitos) até o final do próximo exercício

EX: disponível, créditos a curto prazo, estoques

 ATIVO NÃO CIRCULANTE (bens e direitos) após o final do próximo exercício

EX: realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

PASSIVO CIRCULANTE (obrigações a curto prazo)

EX: fornecedores, obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias,

empréstimos/financiamentos e contas a pagar.

PASSIVO NÃO CIRCULANTE (obrigações a longo prazo)

OBS: equação patrimonial:

PL = ATIVO – PASSIVO EXIGÍVEL (PC e PNC)

Situação patrimonial:

Favorável: A>Exigível

Desfavorável: A<Exigível (Passivo a descoberto)

Nula: A=Exigível 

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

DFC  – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (EM R$)

Receita Recebida 24.000

(-) Custos Pagos (4.000)

a) Caixa Bruto nas Operações 20.000

(-) Desp. Vendas/Administrativas (5.000)

b) Caixa gerado nas Operações 15.000

(-) Despesas Não Operacionais (3.000)

c) Caixa após Itens Não Operacionais 12.000

(-) Desp. Financeiras Pagas (5.000)

d) Caixa após Operações Financeiras 7.000

(-) Amortização de Empréstimos (3.000)

e) Caixa após Amortização de Empréstimos 4.000

Novos Financiamentos 3.500

f) Caixa após Novas Fontes 7.500

(-) Aquisição de Imobilizado 4.000

g) Caixa Líquido Final 3.500

Receita(-) Deduções= Receita Líquida(-) Custos= Lucro Operacional Bruto(-) Despesas Operacionais

  Gerais e Administrativas  Financeiras  Vendas

= Lucro Operacional

(-) despesas não operacionais (outrasdespesas)+ receitas não operacionais (outras receitas)= Lucro antes da CSLL e IR(-)CSLL(-) IR= Lucro Líquido

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 A administração financeira transforma as demonstrações contábeis, como por

exemplo, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e o fluxo decaixa, em análise de concessão de crédito para clientes, planejamento, análise de

investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações

e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos

desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução

financeira da empresa, para isso utiliza as seguintes técnicas:

* Análise vertical;

 A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo bem como aparticipação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou

prejuízo.

* Análise horizontal;

 A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das

demonstrações contábeis, por meio dos períodos. Calculam-se os números-índices

estabelecendo o exercício mais antigo como índice-base 100. Podem ser calculados,

também, aumentos anuais.

* Índices de liquidez;

Os índices de liquidez mostram a situação financeira da empresa. Quanto maior o índice,

melhor.

Liquidez Geral (LG) = Ativo Circulante + Realizável LP/Passivo Circ. + Passivo não

circulante

Liquidez corrente (LC) = Ativo circulante /Passivo circulante

Liquidez seca (LS) = Ativo circulante – Estoques/Passivo circulante

Liquidez imediata (LI) = Disponível/Passivo Circulante

* Estrutura de capital;

Esses índices indicam o grau de dependência da empresa com relação a capital de

terceiros e o nível de imobilização do capital. Quanto menor o índice, melhor.

Participação dos Capitais de Terceiros (PCT) = Passivo circulante + passivo não

circulante (capital de terceiros)/Passivo total

Composição do endividamento (CE) = Passivo circulante/Passivo total

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Imobilização do capital próprio (ICP) = (Investimentos + imobilizado + intangível)

 /Patrimônio líquido

Imobilização dos Recursos não correntes (IRNC) = (Investimentos + imobilizado +

intangível) /Patrimônio líquido + passivo não circulante.

* índices de rentabilidade;

Esses índices medem quanto está rendendo os capitais investidos. São indicadores

muito importantes, pois evidenciam o sucesso (ou insucesso) empresarial. São

calculados, geralmente, sobre as receitas líquidas, porém, em alguns casos, pode ser

interessante calcular sobre as receitas brutas deduzidas somente das vendas canceladas

(devoluções) e abatimentos. Como pode ser observado, este índice quanto maior,

melhor.

Margem bruta (MB) = Lucro bruto/Receita Oper. líquida

Margem líquida (ML) = Lucro líquido/Receita Oper. líquida

Rentabilidade do capital próprio (RCP) = Lucro líquido/Saldo médio do Patrimônio líquido

*índices de rotação;

Os índices de rotação (giros) evidenciam o prazo de renovação dos elementos

patrimoniais, dentro de determinado período de tempo. A análise do giro dos ativos

fornece informações sobre aspectos de gestão da empresa, tais como as políticas de

estocagem, financiamento de compras e financiamento de clientes. Com relação ao giro

dos estoques (e prazo médio de estocagem), as empresas procuram aumentar, pois

quanto mais rápido vender o produto, mais o lucro aumentará. Esse raciocínio é válido

desde que a margem de contribuição seja positiva e o aumento do giro não implique

“custos extras” em volume superior ao ganho obtido pelo aumento do giro. O mesmo é

válido, também, em relação ao giro das contas a receber (e prazo médio das contas a

receber), em termos de quanto mais rápido a empresa receber, melhor. Já em relação ao

prazo médio de pagamento a fornecedores, quanto maior, melhor, ou seja, quanto maistempo para pagar, melhor. Frequentemente, o prazo médio de pagamento a fornecedores

é comparado com o prazo médio das contas a receber. Por exemplo, a empresa compra

com prazo de 81 dias e vende com prazo de 68 dias, ela tem condições de recomprar

antes mesmo de totalizar o pagamento aos fornecedores.

Rotação 

Giro dos estoques (GE) = Custo dos produtos vendidos/Saldo médio dos estoques

Giro das contas a receber (GCR) = Receita operacional bruta  – Devol/abatimentos/Saldo

médio das contas a receber

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Giro do ativo operacional (GAOP)  =Receita operacional líquida/Saldo médio do ativo

operacional

Prazo médio 

Prazo médio de estocagem (PME) =Saldo médio dos estoques ÷ Custo dos prod.

vendidos / 365 dias

Prazo médio das contas a receber (PMCR) = Saldo médio das contas a receber ÷ (Rec.

Oper.Bruta – Devol e abatim) / 365 dias

Prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF) = Saldo médio de fornecedores ÷

Compras brutas / 365 dias

Como é de se observar a Contabilidade fornece os dados necessários através

de relatórios contábeis, onde através de análises realizadas pelo administrador financeiro

proporciona um controle efetivo da gestão financeira da empresa. Outra técnica utilizada

pela administração financeira é a Conciliação Bancária, componente de grande

relevância no controle do fluxo de caixa corrente de uma empresa. Em síntese,

conciliação bancária é a comparação entre os lançamentos contidos no extrato bancário

e os lançamentos do controle financeiro (chamaremos de Conta Bancos). Da mesma

forma que se efetua todos os registros financeiros diários na conta caixa, na conta

bancária deve-se proceder da mesma forma, porém, os lançamentos nesta última conta

devem ser efetuados em companhia do extrato emitido pelo banco.

O confronto entre os saldos, as entradas e as saídas bancárias registradas no

Sistema de controle financeiro e a movimentação da conta corrente informada pelo

banco, denomina-se conciliação bancária. É de extrema importância ressaltar que todos

os “lançamentos“ em conta corrente devem ser classificados em um grupo de gastos

específicos (plano de contas).

Entre outros, a realização de uma conciliação bancária envolve:

- Controle de cheques emitidos e não compensados;

- Conferência de entradas referentes às vendas com cartão (crédito e débito);

- Conferência de entradas referentes às vendas com boleto bancário;

- Verificação dos débitos de tarifas bancárias;

- Controle dos depósitos não identificados;

- Controle das antecipações de recebíveis.

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 A administração financeira pode ser dividida em áreas de atuação, que podem

ser entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros. São estas:

 Finanças Corporativas

 Abrangem na maioria, relações com cooperações (sociedades anônimas). As

finanças corporativas abrangem todas as decisões da empresa que tenham implicações

financeiras, não importando que área funcional reivindique responsabilidade sobre ela.

  Investimentos

São recursos depositados de forma temporária ou permanente em certo negócio

ou atividade da empresa, em que se deve levar em conta os riscos e retornos potenciais

ligados ao investimento em um ativo financeiro, o que leva a formar, determinar ou definir

o preço ou valor agregado de um ativo financeiro, tal como a melhor composição para os

tipos de ativos financeiros. Os ativos financeiros são classificados no Balanço Patrimonial

em investimentos temporários e em imobilizado, este último, deve ser investido com

sabedoria e estratégia haja vista que o que traz mais resultados é se trabalhar com

recursos circulantes por causa do alto índice de liquidez presentado.

 Instituições Financeiras

São empresas intimamente ligadas às finanças, onde analisam os diversos

negócios disponíveis no mercado de capitais, podendo ser aplicações, investimentos ou

empréstimos, determinando qual apresentará uma posição financeira suficiente a atingirdeterminados objetivos financeiros, analisados por meio da avaliação dos riscos e

benefícios do empreendimento, certificando-se sua viabilidade.

 Finanças Internacionais

Como o próprio nome supõe, são transações diversas podendo envolver

cooperativas, investimentos ou instituições, mas que serão feitas no exterior, sendo

preciso um analista financeiro internacional que conheça e compreenda este ramo de

mercado.

Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem serconduzidas para a obtenção de lucro. As atividades do porte financeiro têm como base

de estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do Fluxo

de Caixa da empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível

circulante para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do administrador

financeiro são:

  Análise, planejamento e controle financeiro

Baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a condição financeira daempresa, por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de

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resultado, analisar a capacidade de produção, tomar decisões estratégicas com relação

ao rumo total da empresa, buscar sempre alavancar suas operações, verificar não

somente as contas de resultado por competência, mas a situação do fluxo de caixa,

desenvolver e implementar medidas e projetos com vistas ao crescimento e fluxos de

caixa adequados para se obter retorno financeiro, tal como oportunidade de aumento dos

investimentos para o alcance das metas da empresa.

  Tomada de decisões de investimento

Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes

circulantes e não correntes, o administrador financeiro estuda a situação na busca de

níveis desejáveis de ativos circulantes, também é ele quem determina quais ativos não

circulantes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou

liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não-

correntes, observa e decide quando investir, como e quanto, se valerá a pena adquirir um

bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos

irremediável, e até mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos

com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor,

que impossibilitam o funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o

“capital de giro”.

Como critérios de decisão de investimentos entre projetos mutuamente

exclusivos, pode haver conflito entre o VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa Interna de

Retorno). Estes conflitos devem ser resolvidos usando o critério do valor atual líquido.

  Tomada de decisões de financiamentos

Diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos

correntes e não correntes, no que tange a todas as atividades e operações da empresa;

operações estas que necessitam de capital ou de qualquer outro tipo de recurso

necessário para a execução de metas ou planos da empresa. Leva-se sempre em conta

a combinação dos financiamentos a curto e longo prazo com a estrutura de capital, ou

seja, não se tomará emprestado mais do que a empresa é capaz de pagar e de seresponsabilizar, seja a curto ou em longo prazo. O administrador financeiro pesquisa

fontes de financiamento confiáveis e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre juros,

benefícios e formas de pagamento. É bem verdade que muitas dessas decisões são

feitas ante a necessidade (e até ao certo ponto, ante ao desespero), mas independente

da situação de emergência é necessária uma análise e estudo profundo e minucioso dos

prós e contras, a fim de se ter segurança e respaldo para decisões como estas.

 A administração financeira de uma empresa pode ser realizada por pessoas ougrupos de pessoas que podem ser denominadas como: vice-presidente de finanças

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(conhecido como Chief Financial Officer  – CFO) diretor financeiro, controller   e gerente

financeiro, sendo também denominado simplesmente como administrador financeiro.

Sendo que, independentemente da classificação, tem-se os mesmos objetivos e

características, obedecendo aos níveis hierárquicos, portanto, o diretor financeiro

coordena a as atividades de tesouraria e controladoria. Mas, é necessário deixar bem

claro que, cada empresa possui e apresenta um especifico organograma e divisões deste

setor, dependendo bastante de seu tamanho. Em empresas pequenas, o funcionamento,

controle e análise das finanças, são feitas somente no departamento contábil - até

mesmo, por questão de encurtar custos e evitar exageros de departamentos, pelo fato de

seu pequeno porte, não existindo necessidade de se dividir um setor que está inter-

relacionado e, que dependendo da capacitação do responsável desse setor, poderá

muito bem arcar com as duas funções: de tesouraria e controladoria. Porém, à medida

que a empresa cresce, o funcionamento e gerenciamento das finanças evoluem e se

desenvolvem para um departamento separado, conectado diretamente ao diretor-

financeiro, associado à parte contábil da empresa, já que esta possibilita as informações

para a análise e tomada de decisão. No caso de uma empresa de grande porte, é

imprescindível esta divisão, para não ocorrer confusão e sobrecarga. Deste modo, a

tesouraria (ou gerência financeira) cuida da parte específica das finanças em espécie, da

administração do caixa, do planejamento financeiro, da captação de recursos, da tomada

de decisão de desembolso e despesas de capital, assim como o gerenciamento de

crédito e fundo de pensão. Já a controladoria (ou contabilidade) é responsável com a

contabilidade de finanças e custos, assim como, do gerenciamento de impostos - ou seja,

cuida do controle contábil do patrimônio total da empresa.

Como já foi dito nos encontros anteriores, as finanças estão presentes em todas

as áreas de uma empresa e auxiliam o seu bom funcionamento. É extremamente

importante a administração e controle eficaz da empresa, pois a correta administração do

capital, recursos essenciais da organização, assim como as decisões hábeis serão osresponsáveis ao sucesso e evitarão o fracasso. Deste modo, o administrador financeiro

pode atuar em diversas áreas específicas, em alguns cargos ou funções como:

 Analista Financeiro

Tem como função principal, preparar os planos financeiros e orçamentários, ou

seja, através da preparação de demonstrações financeiras e orçamentos diversos,

estabelece os planos financeiros de curto e longo prazo para chegar às metas,

analisando e realizando previsões futuras, avaliação de desempenho e o trabalho emconjunto com a contabilidade.

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  Gerente de Orçamento de Capital

Neste caso, o responsável é incumbido de avaliar, recomendando ou não as

propostas de investimentos em ativos, pois ele já terá feito um traçado futuro, verificando

se certos investimentos ou transações trarão resultados positivos ou negativos no

aspecto financeiro.

  Gerente de Projetos de Financiamentos

Em empresas de grande porte, conseguem financiamentos para investimentos

em ativos. Deste modo, o Gerente de orçamento de capital e o Gerente de projetos de

financiamentos trabalham juntos, podendo atuar num mesmo setor. Dependendo da

empresa, sempre antes de fazer um grande investimento de capital, como a aquisição de

um imóvel, será preciso avaliar se o custo inicial está dentro de sua capacidade de

pagamento (gerente de orçamento de capital) e também estabelecer como financiá-lo

(gerente de projetos de financiamentos), comparando alternativas como comprar à vista

ou a prazo, ou ainda a conveniência de realizar um leasing , dependendo de cada

situação.

  Gerente de Caixa

Responsável por manter e controlar os saldos diários do caixa da empresa.

Geralmente cuida das atividades de cobrança e desembolso do caixa e investimentos em

curto prazo.

  Gerente de CréditoGerencia as políticas de crédito da empresa. Avalia as solicitações de crédito,

extensão, monitoramento e cobrança de contas a receber.

  Gerente de Fundos de Pensão

Em grandes empresas, supervisiona no geral a administração de ativos e

passivos do fundo de pensão dos empregados (contribuições mensais dos empregados),

economizando e investindo o dinheiro para atender metas de longo prazo.

Podemos verificar que existem diversos objetivos e metas a serem alcançadasnesta área, dependendo da situação e necessidade, e de que ponto de vista e posição

serão escolhidos estes objetivos. Mas, no geral, a administração financeira serve para

manusear da melhor forma possível os recursos financeiros e tem como objetivo otimizar

o máximo que se puder o valor agregado dos produtos e serviços da empresa, a fim de

se ter uma posição competitiva diante de um mercado repleto de concorrência,

proporcionando, deste modo, o retorno positivo a tudo o que foi investido para a

realização das atividades da mesma, estabelecendo crescimento financeiro e satisfação

aos investidores. Não se deixa de mencionar que não há necessidade de se agir semética profissional, ilegalmente ou de má-fé, pois o ambiente em que se trabalha sobre

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mentiras e falsas informações não são propícios ao sucesso, pois não haverá verdade,

compromisso, motivação, respeito e lealdade dos que cercam à empresa. E este é um

fator que merece reflexão, pois de nada vale se conseguir recursos e capital a partir de

mentiras e trabalho “sujo”, sofrimento e desilusão dos colaboradores, parceiros e agentes

internos ou externos que de uma forma ou de outra são a razão da existência da

empresa, e fazem o empreendimento “caminhar”. Faz-se referência desde o funcionário

ao diretor, até o cliente; por isso deve-se ter responsabilidade e compromisso com todos

os tipos de atividades, logicamente visionando a lucratividade, mas jamais decorrentes da

dor e prejuízo de outrem, tendo sempre o compromisso com a responsabilidade e

integridade do próprio nome da empresa. É claro que esta temática traz e trará muita

contradição e divergência de ideias e concepções, já que muitas das vezes o “bolso fala

muito mais alto”, mas há necessidade de se refletir sobre esta situação e apresentar a

prática da responsabilidade social.

Como subdivisões da administração financeira podem citar:

  Valor e orçamento de capital;

  Análise de retorno e risco financeiro;

  Análise da estrutura de capital financeira;

  Análise de financiamento de curto prazo ou longo prazo;

  Administração de caixa ou caixa financeira.

Todo administrador da área de finanças deve levar em conta, os objetivos dos

acionistas e donos da empresa, para daí sim, alcançar seus próprios objetivos. Pois

conduzindo bem o negócio, cuidando eficazmente da parte financeira, consequentemente

ocasionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa, de seus proprietários, sócios,

colaboradores internos e externos  –  stakeholders  (grupos de pessoas participantes

internas ou externas do negócio da empresa, direta ou indiretamente), e logicamente, de

si próprio (no que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua realização comoprofissional e pessoal).

ORÇAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS

Para iniciar os estudos sobre orçamento financeiro, Sanvicente e Santos (2012),

ressalta a importância do orçamento financeiro dentro das grandes empresas. Orçamentodeve ser utilizado como instrumento de planejamento e controle das atividades de uma

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empresa. Porém, o autor, deixa esclarecido que para que o orçamento seja bem feito

deve se levar em contas dois determinados itens que são de muita relevância para o

sucesso do mesmo: “planejamento e controle”. De uma forma, as empresas planejam e

controlam todas as suas atividades, com a finalidade de seguir uma linha que fará com

que a mesma tenha sucesso nas suas atividades. A implantação de um orçamento nas

empresas faz com que essas tarefas sejam formalizadas e sistematizadas. Essa

implantação sem dúvidas tem muitas vantagens tanto para seus gestores como cada um

de seus funcionários, pois irá melhorar todos os controles da empresa.

Sanvicente e Santos (2012, p. 16), explica também, com clareza, o conceito:

Na verdade a formalização e a sistematização do planejamento e do controle administrativos através de

orçamentos criam condições para que se progrida nosentido da otimização da ação administrativa,documentando-se planos e programas e permitindouma aferição mais objetiva do desempenho dosdiversos setores da empresa.

Em sua obra “Orçamento na Administração de Empresas” Sanvicente e Santos

(2012) ressaltam que na implantação de orçamento nas organizações, a primeira reação

das equipes é que os gestores possam estar tentando controlar as atividades que estão

sendo desempenhadas por cada colaborador dentro da empresa, porém o mesmo trazuma nova visão a respeito do assunto: “(...) ele é um instrumento de participação no

planejamento das atividades da empresa, especialmente daquelas atividades pelas quais

cada funcionário é responsável”.

O orçamento irá predeterminar as unidades que serão responsáveis por cada

parte do processo dentro da empresa, como receitas, despesas, volumes de atividades,

qualidade de atuação e tudo isso dentro do período que é pré-estabelecido no projeto.

Porém de nada adianta você planejar todo o projeto através do orçamento e não controlaro mesmo, ou seja, precisa ser verificado sempre se as responsabilidades que foram

designadas a cada um estão sendo cumpridas, conforme o que foi planejado.

Conforme é mencionado por Sanvicente e Santos (2012), para que o orçamento

anual seja bem elaborado, deverá antes, fazer uma preparação, de modo que se entenda

quais são as suas principais atribuições e como ele deve ser realizado, de forma a trazer

os benefícios que a empresa espera.

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Para os fins de planejamento orçamentário, esse ideia de orçamento anual é

fornecer as orientações básicas para se dar início ao planejamento para os próximos

doze meses seguintes. Essas premissas decorrem de um acompanhamento, seja este

formalizado ou não, das condições externas mais relevantes ás operações da empresa,

no sentindo de dar viabilidade a algum plano mais especifico, bem como os objetivos em

longo prazo e anuais estabelecidos como índices desejáveis de desempenho pela

empresa como um todo e por seus diversos setores. Sanvicente e Santos (2012, p. 28),

ressaltam:

Em síntese, o inicio do processo de preparação doorçamento anual é o resultado da conjugação de umaanálise dessas condições (oportunidades, recursos eameaça em potencial ou em reais para a empresa)

com os objetivos explícitos da administração daempresa.

Dessa forma, para que seja dado o início no processo de preparação à

elaboração do orçamento anual, é preciso que os diversos executivos funcionais, todos

os responsáveis por cada departamento da empresa (chefes de departamento) recebam

da alta administração, um documento com instruções para o início efetivo da elaboração

do plano, enumerando as linhas gerais dos resultados que se consideram desejáveis,

para o ano, nas áreas de mercado, produtos, pessoal, relações públicas, finanças,

produção, e assim por diante, refletidos por sua vez em valores ou intervalos de valores

numéricos em termos de taxas de retornos, taxas de crescimento, participação no

mercado, ou mesmo lucro total em valor absoluto.

O orçamento pode ser definido como a expressão quantitativa de um plano

futuro de ação da administração para dado período. Nesse contexto, a teoria tipifica

maneiras diferentes de constituir e utilizar essa ferramenta.

Orçamento Operacional/TradicionalClássico

Constitui-se a técnica mais antiga dentre as

existentes, na qual constavam apenas a fixação

da despesa e a previsão da receita, sem

nenhuma espécie de planejamento das ações,

nem preocupação com a realização dos

programas de trabalho, contém a maior parte das

peças orçamentárias, por englobar todos os

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orçamentos específicos das áreas administrativa,

comercial e de produção, sendo equivalente, na

demonstração dos resultados da empresa.

Orçamento base zero É estruturado como estivesse sendo preparado

pela primeira vez, e o seu conceito surgiu em

contraposição ao do orçamento de tendências.

Orçamento contínuo Está sempre disponível para um período futuro

determinado, acrescentando mais um mês à

frente e descartando o mês que se encerra.

Orçamento Kaizen Considera, por exemplo, melhorias futuras ainda

não implantadas que produzam reduções

constantes dos custos orçados ao longo do

período.

Orçamento de Caixa Baseia-se inicialmente através de previsão de

vendas e controle dos recebimentos,

pagamentos para obtenção do fluxo de caixa

líquido.

Neste processo, o orçamento tem a função de otimizar os recursos, quantificar o

planejamento estratégico, analisar o desempenho, minimizar e/ou prevenir situações derisco, fazer simulações, obter uma visualização global do negócio, consolidar

informações, entre diversas outras atribuições, onde devem ser observados os seguintes

princípios orçamentários previstos na Constituição Federal de 1988:

 Anualidade ou Periodicidade Elaborado e autorizado para um

determinado período de tempo.

Universalidade Conter todas as receitas e despesas pelos

seus totais.Clareza Linguagem clara e compreensível a todas

as pessoas.

Exclusividade Não poderá conter dispositivo estranho à

fixação de despesa e previsão da receita.

Unidade Deve existir apenas um orçamento para

dado exercício financeiro.

Totalidade Coexistência de múltiplos orçamentos que,

entretanto, devem sofre consolidação, de

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forma a permitir uma visão geral do

conjunto das finanças públicas.

Especificação, Especialização ou

Discriminação

 As receitas e as despesas devem aparecer

de forma discriminada, de tal forma que se

possam saber, pormenorizadamente, as

origens dos recursos e sua aplicação.

Orçamento Bruto Todas as parcelas da receita e da despesa

devem aparecer no orçamento em valores

brutos, sem qualquer tipo de dedução.

Programação De acordo com esse princípio, os

programas regionais devem estar em

consonância com o Plano Plurianual

(PPA). Não existe despesa fora categoria

de programação.

Equilíbrio Pressupõe que a receita prevista na Lei

Orçamentária Anual (LOA) deve ser igual à

despesa nela fixada.

A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO –

 NOÇÕES GERAIS

O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (aprovado por

lei) contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por

um Governo em um determinado exercício, geralmente compreendido por um ano. No

entanto, para que o orçamento seja elaborado corretamente, ele precisa se basear em

estudos e documentos cuidadosamente tratados que irão compor todo o processo de

elaboração orçamentária do governo.

“O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As DívidasPúblicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridadesdeve ser moderada e controlada. Os pagamentos agovernos estrangeiros devem ser reduzidos, se a Naçãonão quiser ir à falência. As pessoas devem novamenteaprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública.”Marcus Tullius Cícero - Roma, 55 A.C. 

O Orçamento Público no Brasil (Orçamento Geral da União) inicia-se com um

texto elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discussão,

aprovação e conversão em lei. O documento contém a estimativa de arrecadação das

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receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização de despesas do

Governo. Porém, está atrelado a um forte sistema de planejamento público das ações a

realizar no exercício.

O Orçamento Geral da União (OGU) é constituído de três peças em sua

composição: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de

Investimento das Empresas Estatais Federais.

Os princípios básicos citados anteriormente devem ser seguidos para

elaboração e controle dos Orçamentos Públicos, que estão definidos no caso brasileiro

na Constituição, na Lei 4.320/64, no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA) e na Lei de Responsabilidade Fiscal

- LRF. É no Orçamento que o cidadão identifica a destinação dos recursos que o governo

recolhe sob a forma de impostos. Nenhuma despesa pública pode ser realizada sem

estar fixada no Orçamento. O Orçamento Geral da União (OGU) é o coração da

administração pública federal.

PLANO PLURIANUAL - PPA

 A regulamentação do PPA prevista no art. 165 da Constituição foi inicialmente

contemplada no artigo 3º da Lei Complementar 101/2000 ou simplesmente Lei de

Responsabilidade Fiscal. Infelizmente, o artigo foi vetado, mas a sua elaboração continua

obrigatória. Ele é peça fundamental da Gestão e a partir da vigência da LRF a

criação de despesa que não esteja contemplada no PPA, será considerada não

autorizada e lesiva ao patrimônio público (art. 15, combinado com os Arts. 16, II e

17, § 4º). O PPA deverá ser elaborado no primeiro ano de governo e encaminhado até 31

de agosto, contemplando as ações governamentais, desdobradas em programas e

metas, periodicidade quadrienal.

Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o Governo planejar todas as

suas ações e também seu orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele contidas,

somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos previstos na redação

do PPA para o período vigente. Conforme a Constituição, também é sugerida que a

iniciativa privada volte suas ações de desenvolvimento para as áreas abordadas pelo

plano vigente.

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO

É a lei que antecede a lei orçamentária, que define as metas e prioridades em

termos de programas a executar pelo Governo. O projeto de lei da LDO deve ser enviado

pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano (8 meses

e meio antes do encerramento da sessão legislativa).

No Brasil, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO tem como a principal

finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de

investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e

as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual - LOA

com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no

Plano Plurianual.

 A lei de diretrizes orçamentárias - LDO define as metas e prioridades do governo

para o ano seguinte, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre

alterações na legislação tributária e estabelece a política das agências de

desenvolvimento.

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

É elaborada anualmente pelo poder Executivo em atendimento à Constituição

Federal e a Lei Federal 4.320/64, que estabelece as normas gerais para elaboração,

execução e controle orçamentário.

É elaborada para possibilitar a concretização das situações planejadas no

Plano Plurianual. Obedece a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecendo a

programação das ações a serem executadas para alcançar os objetivosdeterminados, cujo cumprimento se dará durante o exercício financeiro. Do mesmo

modo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias é instrumento constitucional de

planejamento operacional. Por determinação constitucional, o Governo é obrigado a

encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso nacional até o dia 31 de

agosto de cada ano (4 meses antes do encerramento da sessão legislativa). Acompanha

o projeto, uma mensagem do Presidente da República, na qual é feito um diagnóstico

sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.

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 A Constituição determina que o Orçamento deva ser votado e aprovado até o

final de cada legislatura. Depois de aprovado, o projeto é sancionado e publicado pelo

Presidente da República, transformando-se na Lei Orçamentária Anual.

O estágio da receita orçamentária é cada passo identificado que evidencia o

comportamento da receita e facilita o conhecimento e a gestão dos ingressos de

recursos.

Os estágios da receita orçamentária são os seguintes:

Previsão: Estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária

 Anual (LOA), compreendido em fases distintas: primeira fase consiste na organização e

no estabelecimento da metodologia de elaboração da estimativa; conforme redação

alterada conforme retificação publicada no Diário Oficial da União de 29 de junho de

2004.

Lançamento:  A segunda fase consiste no lançamento, que é tratado pelos

artigos 51 e 53 da Lei 4.320/64, é o assentamento dos débitos futuros dos contribuintes

de impostos diretos, cotas ou contribuições prefixadas ou decorrentes de outras fontes de

recursos.

Arrecadação: Entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes

arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro.

Recolhimento: Transferência dos valores arrecadados à conta específica do

Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação

financeira, observando o Princípio da Unidade de Caixa representado pelo controle

centralizado dos recursos arrecadados em cada ente.

 A execução ocorre após a fixação das despesas na Lei Orçamentária Anual(LOA). Ela é composta de 3 (três) etapas:

Empenho: garantia de que uma parcela suficiente da dotação orçamentária foi

reservada para a posterior liquidação dos compromissos assumidos. Dá início à relação

contratual entre o setor público e os fornecedores de bens e serviços. Não pode haver

despesa sem prévio empenho.

Liquidação: verificação de que a despesa foi regularmente empenhada e de quea entrega do bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória. Tem por objetivo apurar

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a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se

deve pagar a importância para extinguir a obrigação.

Pagamento: ato por meio do qual o Poder Público ou a entidade estatal efetiva o

pagamento, mediante emissão de ordem bancária ou cheque nominativo em favor do

credor, ao representante da empresa responsável pelo fornecimento realizado,

recebendo deste a devida quitação. É o último estágio da execução, e só pode ocorrer

após a liquidação.

 A respeito da execução orçamentária e financeira, pode-se afirmar que o

empenho pode ser:

Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e

previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode

determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica,

aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros.

Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valordeterminado, sujeitas a parcelamento, como por exemplo, os compromissos decorrentes

de aluguéis.

TERMINOLOGIA APLICADA A CUSTOS

Gastos: sacrifício para se obter bens ou serviços.

Investimento: é o gasto inicial para investir em ativos, exemplo: aquisição denovos equipamentos.

Custos: são os gastos efetuados para fabricar produtos ou prestar serviços,

exemplo: matéria  –  prima, mão de obra direta, material secundário, depreciação de

máquinas produtivas, etc.

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Despesas: são os gastos necessários para obtenção de receita, ligados a área

administrativa, vendas e financeiras, exemplo: comissão de vendedores; frete s/ vendas,

depreciação de computadores e periféricos da administração, juros bancárias, etc.

PRINCÍPIOS APLICADOS A CUSTOS

Os princípios contábeis geralmente aceitos são observados para a elaboração

de Balanços e Demonstrações de Resultados, auditados pelo Fisco e pela Auditoria

Externa (Independente) e têm aplicação também na Contabilidade de Custos. Assim, é

necessário conhecer a Realização da receita, a Competência, o Custo Histórico, a

Consistência, o Conservadorismo e a Materialidade, entre outros.

Princípio da realização da receita  – determina este princípio o reconhecimento

contábil do resultado apenas quando da realização da receita. Este princípio é o

responsável por uma das grandes diferenças entre os conceitos de lucro na Economia e

na Contabilidade. Princípio da Competência  – diz respeito basicamente ao momento do

reconhecimento das despesas. Princípio do custo histórico  –  os ativos são registrados

contabilmente por seu valor original de entrada, ou seja, histórico. Princípio da

consistência – significa que a alternativa adotada deve ser utilizada sempre, não podendo

a entidade mudar o critério em cada período. Princípio conservadorismo ou prudência  – 

optar pela forma de maior precaução. Princípio da materialidade ou relevância  – 

desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno

dentro dos gastos totais.

Na presença de altas taxas de inflação, o custo histórico deveria ser tomado com

a exclusão dos acréscimos de preço devidos a prazo de pagamento, e essa diferença ser

tratada como uma despesa financeira especial. O custo histórico, assim expurgado,deveria ser corrigido por índices que reflitam a desvalorização da capacidade aquisitiva

da moeda.

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

Os custos são classificados como diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, custo

de capital, custo de captação, custo de oportunidade, primários e de transformação.

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Custos diretos são os custos que podem ser fisicamente identificados para um

segmento particular sob consideração. Assim, se o que está sob consideração é uma

linha de produtos, então os materiais e a mão-de-obra envolvidos em sua manufatura

seriam ambos custos diretos. Dessa forma, relacionando-se então como os produtos

finais, os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta e

objetivamente aos produtos.

Custos Indiretos são os gastos industriais que não podem ser alocados de forma

direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso

sejam atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, será através de critérios de

distribuição ou rateio. São também denominados custos comuns.

Os Custos Fixos são os que tendem a manterem-se constantes nas alterações

das atividades operacionais, são tidos como custos fixos. De modo geral são custos e

despesas necessárias para manter um nível mínimo de atividade operacional, são

independentes do nível de atividade.

Os Custos Variáveis crescem com o aumento do nível de atividades. É

importante salientar que a variabilidade de um custo existe em relação a um denominador

específico.

Custo de Capital demonstra o retorno exigido pelos financiadores de recursos

(credores e acionistas).

Custo de Captação é o gasto para se obter recursos (empréstimos).

Custo de Oportunidade é visível numa situação de escolha entre consumo

presente e consumo futuro.

Custos Primários é a Soma da Matéria-Prima com a Mão-de-Obra Direta.

Custos de Transformação é a transformação da matéria  –  prima em produto

acabado, somando a mão de obra direta e os gastos gerais de fabricação.

PONTO DE EQUILÍBRIO

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Informa ao empresário o faturamento mensal mínimo necessário para cobrir os

custos (fixos e variáveis) e despesas fixas e variáveis, informação esta que muitas vezes

é vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação da

empresa em relação ao mercado.

Nenhum Custo ou Despesa é perfeitamente Fixo, e muitas vezes também não

existe Custo ou Despesa perfeitamente Variáveis. As representações gráficas de ambos

têm validade apenas dentro de certa oscilação no volume da atividade. Por isso, o Ponto

de Equilíbrio também tem validade restrita.

Existem, pelo menos, três Pontos de Equilíbrio: Contábil, Econômico eFinanceiro.

 A cada 1% de alteração nos Custos e Despesas Fixos ocorrem os mesmos

1% de mudança no Ponto de Equilíbrio; mas se for a mudança sobre os Custos e

Despesas Variáveis, o efeito dependerá do grau de alteração na Margem de

Contribuição.

Fórmulas:

PEC ou Operacional = Custos e despesas fixosMargem de Contribuição

PEE(q) = Custos e despesas fixos + Lucro desejado (taxa de atratividade)Margem de Contribuição

PEF (q) = Custos e despesas fixos + Amortização (-) DepreciaçãoMargem de Contribuição

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QUESTÕES DE CONCURSOS PASSADOS  – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

1) (FUNCERN – Assistente Administrativo/2015) As empresas usam um extrato bancáriopara comparar as transações registradas em sua contabilidade com as que foramlançadas pelo banco. Geralmente estes saldos são diferentes, pois pode haver um atrasono registro de transações tanto pelo banco, quanto pela empresa. Que tipo de análise érealizado pela empresa para proporcionar um controle efetivo entre o saldo no extratobancário e o saldo nos registros contábeis?a) Análise de Balançosb) Apuração do Resultadoc) Balancete de Verificaçãod) Conciliação Bancária

2) (FUNCERN  – Assistente Administrativo/2015) Por causa do Regime de Competência(que reconhece as receitas e despesas pelo fato gerador  – e não pela entrada ou saídade caixa), as empresas podem obter lucro, sem necessariamente tê-lo realizado emcaixa. Ou seja, a demonstração do resultado propicia uma visão extraordinária dodesempenho da empresa, porém, este desempenho não corresponde, necessariamente,a iguais movimentações no caixa, no mesmo período. Que demonstração pode fornecerinformações para a empresa avaliar e controlar, ao longo do tempo, as decisõesimportantes que são tomadas, com reflexo monetário?a) Balanço Patrimonialb) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquidoc) Demonstração do Fluxo de Caixad) Demonstração do Resultado do Exercício

3) (UFS  –  Assistente em Administração/2014)   As demonstrações financeiras,normalmente, consistem em uma fonte básica de informações para quem trabalha comadministração. Uma maneira conveniente de organizar e resumir os ativos, os exigíveis e

o patrimônio líquido em um dado momento é o balanço patrimonial. Tendo como baseessas informações, o patrimônio líquido representaa) a divisão do passivo circulante pelo exigível em longo prazo.b) a soma do ativo circulante e do ativo permanente.c) a diferença entre ativo total e o passivo exigível.d) o valor dos ativos permanentes tangíveis e intangíveis.

4) (UFG – Assistente em Administração/2015) Faz parte do passivo circulante, em umbalanço patrimonial, o seguinte:a) ações preferenciais.b) lucros retidos.c) móveis e utensílios.d) títulos a pagar.

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5) (UFG  –  Assistente em Administração/2015) Faz parte da demonstração de resultadodo exercício o seguinte:a) lucro bruto (+ despesas operacionais).b) lucro antes de impostos (+ imposto de renda e contribuição social).c) lucro operacional (+ receitas não operacionais; - despesas não operacionais).d) receita bruta de venda de bens e serviços (+ impostos sobre vendas; + descontoscomerciais e abatimentos).

6) (UFC  – Assistente em Administração/2014) Sobre a classificação dos custos, estespodem: (1) necessitar de critérios de alocação, por não serem facilmente atribuídos àsunidades; (2) representar o montante despendido no período para se fabricarem todos osprodutos; (3) ser independentes do nível de atividade, não variando, no curto prazo, comas alterações no volume de produção; (4) representar o custo para se fabricar umaunidade do produto; (5) ser facilmente relacionados com as unidades de alocação decustos; (6) crescer com o aumento do nível de atividade. Cada um desses itenscorresponde, respectivamente, à seguinte classificação:a) (1) custo variável, (2) custo fixo, (3) custo total, (4) custo unitário, (5) custo direto, (6)custo indireto.b) (1) custo indireto, (2) custo total, (3) custo fixo, (4) custo unitário, (5) custo direto, (6)custo variável.c) (1) custo unitário, (2) custo direto, (3) custo variável, (4) custo indireto, (5) custo fixo,(6) custo total.d) (1) custo total, (2) custo unitário, (3) custo variável, (4) custo direto, (5) custo indireto,(6) custo fixo.

7) (UFC  – Assistente em Administração/2014) Se uma pessoa que ganha um salário deR$ 8.000,00/mês largar o emprego para montar um novo negócio e, em determinado

mês, o negócio apresentar lucro de R$ 6.000,00, a diferença de R$ 2.000,00 em relaçãoao salário constitui:a) custo de capital.b) custo de captação.c) custo de oportunidade.d) custos de transformação.

8) (UFC  – Assistente em Administração/2014) Em relação aos conceitos que envolvemcustos, é correto afirmar que, na compra de uma máquina:a) a depreciação refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada noperíodo dá origem a custos, que são identificados por um item de custo denominado

“custos diretos”, o qual representa a parte dos equipamentos consumida no período.b) o gasto refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada no período dáorigem a custos, que são identificados por um item de custo denominado “depreciação”, oqual representa a parte dos equipamentos consumida no período.c) a depreciação refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada noperíodo dá origem a custos, que são identificados por um item de custo denominado“ponto de equilíbrio”, o qual representa a parte dos equipamentos consumida no período.

d) o gasto refere-se ao valor total do investimento, enquanto a parcela da máquinautilizada no período dá origem a custos, que são identificados por um item de custodenominado “margem de contribuição”, o qual representa a parte dos equipamentosconsumida no período.

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9) (CEFET  –  MG  –  Assistente em Administração/2014) Relacione a receita e despesaorçamentária com seus respectivos estágios:(1) Receita Orçamentária ( ) liquidação(2) Despesa Orçamentária ( ) lançamento

( ) arrecadação( ) pagamento( ) recolhimento

Estágios das Receitas e Despesas Públicas, a sequência correta é:a) 2 – 1 – 1 – 2 – 1b) 1 – 2 – 1 – 2 – 1c) 2 – 1 – 2 – 2 – 1d) 1 – 2 – 2 – 1 – 2

10) (CEFET  –  MG  –  Assistente em Administração/2014) A respeito da execuçãoorçamentária e financeira, pode-se afirmar que empenho

I. ordinário é quando o valor da despesa é desconhecido e o pagamento é feito de umasó vez;II. por estimativa é utilizado quando o montante exato da despesa é determinadopreviamente;III. constitui uma garantia ao credor de que os valores empenhados têm respaldoorçamentário;IV. global aplica-se no caso de despesas que, devidamente empenhadas, são pagas deforma parcelada;V. é o principal instrumento que a administração pública conta para controlar a execuçãode seus orçamentos.Estão corretas as afirmações em:a) I, II e III.

b) I, II e V.c) I, IV e V.d) III, IV e V.

11) (UFC – Assistente em Administração/2014) Um tipo de orçamento, constitui-sea técnica mais antiga dentre as existentes, na qual constavam apenas a fixação dadespesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento dasações do governo, nem preocupação com a realização dos programas de trabalho.Nele, a preocupação concentrava-se apenas com as necessidades dos órgãospúblicos para realização de suas tarefas, sem questionamentos acerca dos

objetivos e das metas. Para tais características apresentadas, tem-se comoalternativa correta o seguinte instrumento:a) Orçamento base zero.b) Orçamento de Caixa.c) Orçamento Contínuo.d) Orçamento Operacional.

12) (UFF  – Assistente em Administração/2015)  A receita líquida pode ser obtidaatravés da operação:a) receita operacional bruta - despesas operacionais.

b) receita operacional bruta - deduções da receita bruta.c) lucro operacional bruto - despesas com vendas.d) lucro operacional bruto – custos das mercadorias.

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13) (UFF  –  Assistente em Administração/2015) Só haverá aumento do AtivoImobilizado na operação:a) Compra de Estoque.b) Contração de Empréstimo.c) Recebimento de Clientes.d) Compra de Imóvel.

14) (UFF  – Assistente em Administração/2015) Considere as informações que seseguem para resolução das questões 14, 15 e 16.Uma empresa ao levantar seu patrimônio apurou os seguintes valores:Bens: R$ 35.000,00;Direitos: R$ 20.000,00;Obrigações Exigíveis: R$ 27.000,00. 

O total do Patrimônio Líquido é:

a) R$ 35.000,00.b) R$ 27.000,00.c) R$ 28.000,00.d) R$ 20.000,00. 

15) (UFF – Assistente em Administração/2015) O total do Ativo é:a) R$ 47.000,00.b) R$ 55.000,00.c) R$ 15.000,00.d) R$ 35.000,00.

16) (UFF  – Assistente em Administração/2015) O total do capital de origem de

terceiros é:a) R$ 47.000,00.b) R$ 28.000,00.c) R$ 27.000,00.d) R$ 55.000,00.

17) (UFERSA  –  Assistente em Administração/2013) Os gastos efetuados parafabricar produtos ou prestar serviços são chamados dea) perdas.b) despesas.c) investimentos.

d) custos.

18) (UFERSA  – Assistente em Administração/2013) A fábrica de sapatos Bom dePé está modernizando-se e adquiriu R$ 30.000,00 em novos equipamentos. Essefato deve ser classificado comoa) investimentos.b) despesas.c) custos.d) receitas.

19) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) São ferramentas de análise doadministrador financeiro:

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a) balanço patrimonial e lote econômico de compra.b) demonstração do resultado do exercício e balanço patrimonial.c) demonstração do resultado do exercício e curva ABC.d) balanço patrimonial e gráfico de Gantt.

20) (UTFPR  –  Assistente em Administração/2013) Conforme Gitman (2004), oíndice de liquidez corrente (ILC), mede a capacidade da empresa saldar suasobrigações de curto prazo. Assinale a fórmula que o identifica.a) ILC = (Ativo Circulante – Estoques) / Ativo Circulante.b) ILC = Passivo Circulante / Ativo Circulante.c) ILC = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante.d) ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante.

21) (UTFPR  – Assistente em Administração/2013) De acordo com Gitman (2004),o orçamento de caixa é uma demonstração que apresenta as entradas e saídas de

caixa planejadas da organização, que utiliza para estimar suas necessidades decaixa no curto prazo, com especial atenção para o planejamento do uso desuperávits e a cobertura de déficits. Portanto, assinale a alternativa corretaconsiderando que uma determinada empresa está elaborando seu orçamento decaixa e apresentou as seguintes informações: saldo inicial de caixa de R$ 5.000,00no mês de abril; previsão de entradas de caixa para os meses de abril, maio eunho são R$ 4.000,00, R$ 7.000,00 e R$ 8.000,00, respectivamente. As saídas decaixa para os meses de abril, maio e junho são R$ 5.000,00, R$ 8.000,00 e R$10.000,00, respectivamente. Qual é do saldo final da empresa no mês de junho?a) (R$ 2.000,00).b) (R$ 4.000,00).c) R$ 1.000,00.

d) R$ 2.000,00. 

22) (UFOP  –  Assistente em Administração/2013) O processo de elaboração doorçamento público no Brasil obedece ao ciclo de planejamento do Governo Federal,compreendendo o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias  – LDO e aLei Orçamentária Anual – LOA. É correto afirmar queI. o Plano Plurianual é estabelecido por lei e tem periodicidade quadrienal.II. a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece diretrizes para elaboração da LeiOrçamentária Anual.III. a Lei Orçamentária Anual estima os valores da receita e fixa os valores da despesapara o período do mandato presidencial.

 Assinale a única opção correta dentre as seguintes:a) Apenas as opções I e II.b) Apenas as opções II e III.c) Apenas as opções I e III.d) Todas as opções estão corretas.

23) (UFRR – Assistente em Administração/2013) Analise os enunciados constantes dos Ia V relacionando-os aos princípios orçamentários e em seguida, assinale a alternativaque contém a verdadeira correlação.I. O orçamento deve compreender todas as receitas e todas as despesas.II. O orçamento deve ser elaborado e autorizado para execução em um período

determinado de tempo.

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III. O orçamento não pode ter inserido matéria estranha à previsão da receita e à fixaçãoda despesa.IV. O orçamento deve ter identificação de cada rubrica de receita e despesa.V. O orçamento deve pugnar pela utilização das rubricas de receitas e despesas semdeduções, sem compensações.a ) Anualidade; discriminação; universalidade; exclusividade; orçamento bruto.b ) Discriminação; orçamento bruto; exclusividade; anualidade; universalidade.c ) Universalidade; exclusividade; orçamento bruto; discriminação; anualidade.d ) Universalidade; anualidade; exclusividade; discriminação; orçamento bruto.

GABARITO1 - D2 - C3 - C4 - D5 - C

6 - B7 - C8 - B9 - A10 - D11 - D12 - B13  – D14 - C15 - B16 - C17 - D18 - A19 - B20 - D21 - C22 - A23 - D