1 Private Equity no Brasil Investimento no setor real da economia brasileira Luiz Eduardo Franco de...
Transcript of 1 Private Equity no Brasil Investimento no setor real da economia brasileira Luiz Eduardo Franco de...
1
Private Equity no BrasilInvestimento no setor real da economia brasileira
Luiz Eduardo Franco de Abreu
Natal, 13 de maio de 2010
2
Sumário
1. Caracterização do mercado de Private Equity
2. Ciclo do Private Equity
3. Regulamentação
4. Estruturação dos Fundos de Participação
5. O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Luiz Eduardo Franco de Abreu
3
Sumário
1. Caracterização do mercado de Private Equity
2. Ciclo do Private Equity
3. Regulamentação
4. Estruturação dos Fundos de Participação
5. O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Luiz Eduardo Franco de Abreu
4
Caracterização do mercado de Private Equity
Private Equity:
Investimentos em participações acionáriasem S/A de capital fechado ou aberto.
Definição
Fonte: FGV/GVcepe
5
Caracterização do mercado de Private Equity
Estágios e modalidades de investimento
Venture Capital – SeedPequeno aporte feito em fase pré-operacional para desenvolvimento de uma idéia, de um projeto .
Venture Capital – StartupAporte de capital para empresas em fase de estruturação, em geral no primeiro ano de seu funcionamento.
Venture Capital – Early StageEstágio inicial de financiamento das empresas que apresentam produtos ou serviços já comercializados,usualmente, com até 4 anos de operação e faturamento não superior a R$9 milhões.
Private Equity – ExpansionExpansão ou crescimento. Aporte de capital para a expansão de empresa.
Private Equity – Later StageNeste estágio a empresa já atingiu uma taxa de crescimento relativamente estável.
Private Equity – BuyoutAquisição de controle de empresas em estágio avançado do desenvolvimento
Fonte: FGV/GVcepe
6
Fluxo das Origens e Aplicações de Recursos emPrivate Equity e Venture Capital
Caracterização do mercado de Private Equity
Investidores
Veículos de Investimentos
Empresas
Retornos Financeiros aos
investidores
Organizações gestoras
Participações acionárias ou instrumento de dívida
Capital: comprometimento
e aporte
Capital: Conhecimento
e gestão
Fonte: FGV/GVcepe
Luiz Eduardo Franco de Abreu
7
Vantagens e Desvantagens de se investir em FIPs
Luiz Eduardo Franco de Abreu
Vantagens
Número ilimitado de investidores (captação pública)
Atribuição específica do gestor
Eficiência fiscal
Desvantagens
Custos de constituição e manutenção
Impossibilidade de alavancagem com dívida
Caracterização do mercado de Private Equity
8
Sumário
1. Caracterização do mercado de Private Equity
2. Ciclo do Private Equity
3. Regulamentação
4. Estruturação dos Fundos de Participação
5. O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Luiz Eduardo Franco de Abreu
9
Ciclo do Private Equity
Caracterização do mercado de Private Equity
Análise e Pesquisa
Top Down & Bottom Up
Negociação
Compra da empresa
Gestão da Empresa Investida
Estratégias de saída
IPO
Grupo Estratégico
M&A
Fim de um ciclo
Fonte: NSG Capital
Luiz Eduardo Franco de Abreu
As etapas em seus detalhes estão relacionadas no anexo 1
10
Sumário
1. Caracterização do mercado de Private Equity
2. Ciclo do Private Equity
3. Regulamentação
4. Estruturação dos Fundos de Participação
5. O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Luiz Eduardo Franco de Abreu
11
Regulamentação
Normas
ICVM 209/94 – Fundo de Investimentos em Empresas Emergentes – FIEE (ALTERADA pelas Instruções CVM 225/94; 236/95; 246/96; 253/96; 363/02; 368/02; 415/06; 435/06; 453/07; 470/08; 477/09)
ICVM 391/03 – Fundo de Investimentos em Participações - FIPs (ALTERADA pelas Instruções CVM 435/06, 450/07, 453/07)
Resolução CMN 3792 – Diretrizes de Aplicação das EFPC – Segmento Investimentos Estruturados
Luiz Eduardo Franco de Abreu
12
Regulamentação
Principais Pontos ICVM 391- FIPs
Constituído sob a forma de condomínio fechado
Aquisição de participação acionária, bônus de subscrição ou dívida nas empresas investidas
Empresas investidas constituídas sob a forma de sociedade por ações
Participação ativa no processo decisório da empresa investida
Constituição por meio de um regulamento
Luiz Eduardo Franco de Abreu
13
Regulamentação
Principais Pontos ICVM 391 – Empresa Investida
Deve ser constituída sob a forma de sociedade por ações
Mandato unificado dos membros do conselho de administração
Força a adoção de práticas diferenciadas de governança corporativa previstas na regulamentação da CVM e da BM&F Bovespa (N1, N2, NM)
Auditoria das demonstrações financeiras
Foro arbitral para resolução de conflitos societários
Luiz Eduardo Franco de Abreu
14
Sumário
1. Caracterização do mercado de Private Equity
2. Ciclo do Private Equity
3. Estratégias
4. Regulamentação
5. Estruturação dos Fundos de Participação
6. O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Luiz Eduardo Franco de Abreu
15
Gestores/Administradores(General Partners)
Cotistas(Limited Partners)
FIP Capital Comprometido
Empresa # 1 Empresa # 2 Empresa # 3 Empresa # 4 Empresa N
Estrutura típica de fundos de PE/VC
Fonte: NSG Capital
Luiz Eduardo Franco de Abreu
Estruturação dos Fundos de Participação no contexto do PE
16
Estruturação dos Fundos de Participação
Gestor: responsável pela estratégia de entrada e saída no investimento.
Administrador: responsável legal pela operacionalização do Fundo.
Custódia e Controlador: responsável pela guarda e serviços de administração dos ativos financeiros, títulos e valores mobiliários.
Auditor: responsável pela auditoria independente.
Comitês de Investimentos: responsável pela decisão de investimentos e desinvestimentos nas empresas apresentadas pelo Gestor. Em muitos casos, podem também acompanhar e fiscalizar o desempenho do Gestor e do Administrador do Fundo.
Luiz Eduardo Franco de Abreu
As funções de cada agente estão relacionadas no anexo 3
Principais agentes
17
Estruturação dos Fundos de Participação
Avaliação dos Ativos Integrantes da Carteira do FIP: Usualmente utiliza-se o método clássico de Fluxo de Caixa Descontado (FCD) realizado por avaliador Independente.
Luiz Eduardo Franco de Abreu
18
Sumário
1. Caracterização do mercado de Private Equity
2. Ciclo do Private Equity
3. Estratégias
4. Regulamentação
5. Estruturação dos Fundos de Participação
6. O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Luiz Eduardo Franco de Abreu
19
O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Capital comprometido US$ 34,0 bilhões
Organizações Gestoras de Private Equity e Venture Capital
140 empresas236 veículos de investimentos
1.747 empregados no setor
Portfólio 554 Empresas investidas
Estrutura da indústria de Private Equity e Venture Capital no Brasil, em 2009
Fonte: FGV/GVcepe
Luiz Eduardo Franco de Abreu
20
Evolução do Capital Comprometido como Percentual do PIB
O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
• O capital comprometido em 2009 representava 2,2% do PIB vs. média mundial de 3,7%.
• Nos Estados Unidos e na Inglaterra, a proporção dessa indústria em relação ao PIB equivale a 3,7% e 4,7%, respectivamente.
Fonte: FGV/GVcepe
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
0.00%
0.50%
1.00%
1.50%
2.00%
2.50%
0.63%
0.77%0.91%
0.93%
0.87%0.97%
0.92%
1.24%
1.60%1.71%
2.20%
Luiz Eduardo Franco de Abreu
21
O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Evolução do Capital Comprometido Alocado ao Brasil (US$ Bilhões)
Fonte: FGV/GVcepe
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20090.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
3.75.0 5.0 4.7 4.8
6.0
8.1
13.3
22.0
28.0
34.0
Luiz Eduardo Franco de Abreu
22
Fundo de pensão22%
Organização mãe16%
Sócios da organização Gestora11% Bancos
10%
Family Offices9%
Trust e Endowments8%
Fundos de Investimen-tos7%
Fundo de Fundos6%
Empresas privadas4%
Governo e empresas públicas3%
Outros4%
O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Distribuição do Capital Comprometido por Tipo de Investidor, em 2009
Fonte: FGV/GVcepe
Luiz Eduardo Franco de Abreu
23
2005 2006 2007 2008 20090
100
200
300
400
500
600
283
323
392
480
554
O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Evolução do número das empresas investidas
Fonte: FGV/GVcepe
Setores de maior interesseSetores Participação
Tecnologia e Inovação
19,5%
Energia e óleo 9,7%
Construção civil 9,4%
Comunicação 6,1%
Luiz Eduardo Franco de Abreu
24
US
A
Rei
no U
nido
Fra
nça
Bra
sil
Ale
man
ha
Aus
trál
ia
Can
adá
Japã
o
Índi
a
Hon
g K
ong
Chi
na
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
4500038
,500
7,70
0
2,30
0
1,70
0
1,50
0
1,40
0
1,40
0
1,10
0
1,00
0
900
800
O mercado de Private Equity e Venture Capital no Brasil
Empregados no setor de Private Equity, nos principais paísesEm nº de trabalhadores
No mundo, o setor de PE já emprega quase 70 mil funcionários de elevada
qualificação.
Fonte: FGV/GVcepe
Luiz Eduardo Franco de Abreu
25
Retorno Esperado em Private Equity e Venture Capital no Brasil
Luiz Eduardo Franco de AbreuOBS: Este slide faz parte da apresentação da PETROS no Congresso da ABVCAP realizado em Abri l/10 e teve permissão do autor para ser apresentado pela NSG Capital neste evento.
Obrigado!
26
Porto AlegreAv. Carlos Gomes, 222 / conj. 1301Porto Alegre - RS – CEP: 90480-000Tel: (+55 51) 3012-0181
www.nsgcapital.com.br
São PauloAv. Brigadeiro Faria Lima, 3.729/ 418São Paulo – SP – CEP: 04538-905 Tel: (+55 11) 3443-7208
Rio de JaneiroPraia de Botafogo, 440/ 6° andar Rio de Janeiro - RJ – CEP: 22250-040Tel: (+55 21) 3797-1000
Anexos
27
28
Caracterização do mercado de Private Equity
1) Pesquisa
• Análise do negócio e do setor (situação atual e perspectivas). • Etapa preliminar de valoração do negócio.
2) Negociação da operação
• Principais documentos de uma transação de investimento: • Carta de Intenções• Contrato de Subscrição de Ações/anexos e • Acordo de Acionistas.
• Principais cláusulas da negociação: • Representações e Garantias envolvidas; • Preço: Valuation, ajustes de participação, Earn-outs*
• Gestão/Governança;• “Saída” (alienação de ações).
Luiz Eduardo Franco de Abreu
* Ajuste de preço aquisição da empresa investida condicionada as metas futuras pré-definidas
Anexo 1
29
Caracterização do mercado de Private Equity
3) Compra da Empresa• Due Diligence (auditoria completa)
• financeira, fiscal, contábil, trabalhista,legal e outras que se façam necessárias em relação à empresa investida
4) Gestão da Empresa Investida• Participação no Conselho da Administração• Participação na Diretoria Executiva • Relatórios de Monitoramento
• Implantação Comitê de Auditoria• Planejamento Estratégico• Certificações (ISO)
5) Estratégias de Saída
• Motivos e Prazo para o desinvestimento;• Conciliação dos objetivos dos empreendedores e investidores;• Principais estratégias de saída: IPO e venda para grupo estratégico.
Luiz Eduardo Franco de Abreu
Anexo 1
30
Estratégias de Aquisição
Leveraged Buyout (LBO) Aquisição do controle de uma empresa onde uma grande parcela do preço final é financiada através de Dívida.
Growth Capital Aquisição de parte (ou controle) de uma empresa, normalmente de um setor maduro, que busca capital para expansão ou reestruturação de suas operações. Venture Capital Aquisição de parte de uma empresa, em sua fase inicial de crescimento (Seed, Startup ou Early Stage), com alto potencial de crescimento, mas que carrega grandes riscos.
Distressed Investment Aquisição de parte de uma empresa que está em recuperação judicial, moratória ou em falência.
Mix Combinação das estratégias
Luiz Eduardo Franco de Abreu
Anexo 2
31
Estruturação Fundos de Participação
Gestor – responsável pela estratégia de entrada e saída no investimento (neste caso a empresa investida). Principal ponte de ligação entre o investidor e a empresa investida.
Administrador – responsável legal pela operacionalização do Fundo.
Custódia e Controlador – responsável pela guarda e serviços de administração dos ativos financeiros, títulos e valores mobiliários.
Auditor – responsável pela auditoria independente (no Fundo e/ou na empresa investida). Tem que ser cadastrado na CVM.
Comitês de Investimentos – responsável pela decisão de investimentos e desinvestimentos nas empresas apresentadas pelo Gestor. Em muitos casos, podem também acompanhar e fiscalizar o desempenho do Gestor e do Administrador do Fundo.
Luiz Eduardo Franco de Abreu
Anexo 3