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•S-ífJͦ *«PiPPP

PáginaSexta-feíra. 1 de jalito de IM4 0 <*LO»0 SHPOJRÍíVtí

'clássico" cio di£pcionantes resultados

jPftuld.com um revésdèlrantíii-olxtdolista ío:

para O GLOBOturno rio campeonato pau-

o Corintians, que vinha de passai¦AULO, julho (Especial * SPORTIVO)

^Mcerrou-se domingo o primeiro*¦ N0 *clá^Ha^ °

uor 1x0 Com esse resultado o tricolorrimeiro posto terminando o Palmeiras o turno

iflklerança Os detalhes do.s jogos finais do turno pau-

PAULO ü - Renda: OrS 341.695,00.no segundo tempo. Os teains

i

jim.:dogmasFalraer

RINTIANSofia Etzel.im assim:RIHTIANS

Jeronymo

1 x SAOGoal de Servilio.

Hélio—Rato, Domingos e Begliomine; JangoServilio, Maracai, Nino e Hércules.

PAULO - King, Piolhn e Florindo; Hélio, Ruy e Noronha,

JPascoal," na primeira íase, e Olegario. Pascoal. Charuto e Xavier.•aa segunda. Os teams foram estc*Pp,

PORTUGUESA DE DESPORTOS^Óroaimbo, Maneco e Luizinho; viciai,

°m?™üESA SANTISTA - Dutra, Graham Bell

QuhSo^Hemetedo ?S_S: Oeraldo. Bemba, Pascoal.

CswalcUnho. EESUMO DO TURNORENDAS

_ caxambú, Pancho e Celso;Charuto. Xavier. Arturanho

e Squarza;Olegario e

.p-;-r meira rodada.toegundaTerceira rodadal&uaíta rodadaiJrQuinfcra rodadaiJSfesta rodada•¦Sétima rodadaapitava rodada¦íitfõna

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GOALS CONQUISTADOS

Décimaécimaütjnaffltóia

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SétimaQitava redadíKona rodada

rodadaiodadarodadadada

dada .ada ..>dada

n dada imeira rodada;unda rodadarceira rodada

OS ARTILHEIROSir — Pascoal (Portuguesa Santií¦zinho <São Paulo) e Pardal- Sastre (São Paulo), Ruyais. 4o lugar

BaíaCfcat-uto (I2.->vjer (Portuguesa

Cinco «oals

Dez goals) 2" ixx-(Sfio Paulo) — Nove goals

(Santos) e Ferrari (Juventus)Miíaíii (Corintians), Jorginho (Palmeiras),

•a) e Carlos Leite (S.P.R.) - Seis goals. 5o lugar

OTtuguesa de Desportos), Olegario (Portuguesa Santtsta ,de Desportos). Caxambú (Palmeiras) e Nelson

G° lugar'— Agostinho (Corintians),

—" '" * -¦____.___- Tom Ixi<mbardo,

pilpipip^ Alcan- \ ^&y'^ foi eleito capitão

V '""'VV'"'

/• L.J íflÊmfj:^!^L do team de íootboll

ei.R79,00206.650,00204.274,00253 719,00178.107,002E5.936.0030*3.175,00121.238,005C3.?89.00312.646,00166.259.00152.348,00352.071,00

Cr$ 3.134.541.00

21172715112311277

153019

(S.P.R.).

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an}, .Bemba•fôimeuEinho (Comercial), WalterJkratoalsaho (Santos), Guilherme

JÉâcrtos), Ortega apii-anga

Oswaldinhoítos), Romeua de Desportos),Dino

lugarBrito

ZaliDu-

tPort.

Paulo). Je-Godoy (fa.

(Comercial),

aeíapuangaí.Maga-i «^^.«^IPB)- Quatro goals; 7o lugar - Hércules ÇOot*UUl«ru).mo (Corintians), Servilio .Corintians). Remo (Sho P;/ll0>*rnn'. (Comercial) e Leonaldo (Jataaquara) — Três goals-. oí ClaS (Santos.. Lima (Palmeiras), Viladoniga (Palmei-

Machado .Comercial). Gaeta (Comercial).(Corintians), Cacuá (Palmeiras),

antos), Ary Silva (Santos), Teleto> Paulo .Ipiranga), Gambá (Jabaquara),

Carlos (Juventus), Leonidas (Sfio Paulo),

(Ipiranga), Tim (São Paulo), Gonzalez (Palmeir, e Baltazar (Jabaquara) —• Dois goals.Tanga*», Maracai (Corintians). Waldemar de

(Port. Santista), Nilo (Corintians.). Moer-(Comercial), Caieira (Palmeiras), Geralco

Doqulnha (Jabaquara), Nandmho (Co-(Corintians), Jombregas (Corintians), Tcixeirmha

Procopio (São Paulo), Antoninho (Sao•¦«iras), Tampiiúia tS.P.R.), Tim (S.P.R. )•,-sarinho (S.P.R.K Zazot .Juventus), FandOomercial), Vldal (Portuguesa de Desportos), Artundnno

ama. de Desportos). Plácido (Ipiranga), Lupercio (Iplran-r TOm .lix (Jabaquara), Rato (Portuguesa Sanüsta). Soler (San-> láo Uabaquara) e Caio (Juventus) - Um goal.

GOALS CONTRA' Kocimues (Comercial), Celso (Portuguesa de Desportos) eoor-

tíi (.Juvr-oms) — Um poal. DPão (Juventus) e Florindo (São Pau-i..> —Dois goals. »..-,«-,

Ai.QUEIROS VAZADOS(Portuguesa Santista). 23 vezes: Chiqumho (S.P.R.). 1S

bertinlio (Juventus). 18 vezes; Rodrigues (Comercial.) ePaulo) 17 vezes; Barqueta (Portuguesa de Desportos) e

•auara) 15 vezes; Bino (Corintians e Joel (Santos), 12 ve-(Portuguesa Santista), Oberdan (Palmeiras), Jor.ozintio

e Taladas (Jabaquara). dez vezes; Barbosa (Ipiranga),¦ Tufíy (Ipiranga), seis vezes;*Vela (Comercial), cinco <tc-rribú (Portuguesa de Desportos) e Vicente (S.P.R), quatroiá (Corintians) e Rato (Corintians). três vezes; Fand;') Santana (Comercial) e Luizinho (Portuguesa de Dsfc-."ias vezes* Caxambú (Portuguesa de Desportos), uma vez.Farid e Luizinho. jogadores de ataque, aparecem na re-terem ocupado o arco durante a ausência dos efetivosj,.

JUIZES QUE ATUARAMGarcia — 11 vezes; Rodolfo Wentzel — Nove vezes; Ar-

co — Sete vezes: Américo Tozzini — Seis vezes; Vitor Car-Sncò vezes; João Etzel —¦ Quatro vezes: Homero Nicolmo.iael e Durval Valente — Três vezes; Fausto Lang, Sylvioife Matoso fFeitiço) e José Alexandrino— Uma vez.

A SITUAÇÃO DO CERTAMErar — Palmeiras. 4 p. p.; 2o lugar — Sâo Paulo. 6 p. p.;

Corintian_s c Ipiranga. 8 p. p.; !• lugar - Juventus.j» lugar — Santos <> S.P.R.. 10 p. p.; 6o lugar Portugue-sportos. Portuguesa Santista e Comercial, 13 p. p.; 7° W-?3aquara, 16 p. p.

JWSei-SiSSK^rtW!'1-

NAS condições em que se acham atualmente, é

bem possível que o Exército e a Marinhaapresentem os melhores conjuntos de football do

país, no próximo outono. Há pouca possibilidade de

que'os conjuntos existentes repitam suas perfor-mancos da temporada anterior. Mesmo os teamsuniversitários, que tanto brilharam, deixarão decontar com muitos de seus antigos componentes,por terem concluído o curso.

O Exército, com um ano de experiência, será ca-

pi lançado por Tom Lombardo, que foi o ponto altorio ataque dos cadetes. O jovem de St. Louis, a pnn-cipio achou-se um tanto deslocado, pois sua antiga

posição era fullback, em que se revelou a maioraquisição do coach Red Blaik.

Agora, entrelanto, continua pou-ti ca n d o comoquarterback.

Lombardo, comseus 92-1 2 quilos,faz uso eficiente tlícito do corpo, aomarcar o "ccnler"contrario, no quepossue um estilopróprio.

ViriKiOS DE ESPORTES

CASA

1S, JPraça Tiradentes, 18

ABERTA ATÉ 22 HORAS

o a LOBOSRORTI \ 0

puco depois de publicado •primeiro número do O GLO-BO SPORTIVO, tudo o que i

necessário para editar-se uni jo nalcomeçou a sofrer enormes encareci^-mentos, em conseqüência da guerraque estalou na Europa e que, poucoa pouco, envolveu o mundo intetiro.

Há cerca de um ano, porem, u ele-vação do custo das matérias primasatingiu a um ponto, que já não per-.mite a este semanário, apesar de to-dos os sacrifícios até agora feitos,manter o seu habitual preço de vendade Cr$ 0.40.

Ainda assim, num esforço para cor-responder à crescente conjUmça dosseus leitores, O GLOBO SPORTIVOsofrerá o aumento-mi nim o de Gr?0.10. que representam bem menos queos acrésciiftos verificados nas despe-sas com papel, tinta, sola rios c tuas

o que se relaciona com a vida üe «mo,

"o noiw preço de Cr$ 6,56 fn.ru em

vigor a partir do presente numero.

O GLOBO SEORTiyÒ - Diretores: Roberto Marinho e

Mario Rodrigues Pilho. Gerente: Henrique Tavaies. Se-

cr etário: Ricardo Serran. Redação, administração e ofir

cinas: rua Bethencourl da Silva, 21. 1.* andar, Rio de

Janeiro. Preço do número avulso para todo o Brasil: —

Cr$ 0,50 — Assinaturas: anual, Cr$ 25,00 — sexuestral, Cr$ 15,00

F; quedTdds cabelos

gffSÀVIDA E VIGOR

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O GLOBO SrOKTIVO Sexta-feira, 7 de julho de 1944

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f^S**. OMINGOS, isto não se faz.fi jÊ — Eu não prometi nada a você, Curvelo.m-"~ — Como não prometeu ? Você quer maior promessa do queaquela ?

Qual?Aquela de não jogar mais no Corintians.Eu. lealmente, Curvelo, cheguei a escrever uma carta ao Trin-

dade.Rompendo ?Rompendo.

E por que não agüentou a mão ?—O Corintians venceu, Curvelo. - *

Você dizia %a carta que, mesmo que o Corintians vencesse, nãoficaria mais no Parque São Jorge.

Mas o Trindade também disse logo, Curvelo. que eu podia nãojogar no Corintians, mas também não jogaria em canto nenhum.

Eu daria um jeito com o Trindade.Não daria não.Daria sim. O Trindade ainda deve um bocado de dinheiro ao Fia-

mengc, Domingos.Se o Corintians perdesse, Curvelo, talvez o Trindade me devol-

vesse ao Flamengo.Eu não compreendi você, Domingos.Não compreendeu o que, Curvelo ?Aquele negocio de você dar tudo.Eu tinha de dar tudo.Naturalmente. Domingos, eu não havia de querer que você en-

tregaõse o jogo.Você sabe que eu não faço isso. Curvelo.Sei. Mas você não tinha necessidade de se meter em campo

Bastava jogar como sempre.Ora. Curvelo, você me conhece. Se havia um dia em que eu pre-

cisava comer a bola era aquele.Por que ?Forque eu queria dar um adeus ao Corintians que ficasse na his-

toria.Foi isso que perdeu você, Domingos.Foi isso que me salvou. Eu queria que você visse, Curvelo, como

ficou o Corintians.Você não faz idéia, Domingos, da manifestação que o Flamengo

estava preparando para você.Há uma coisa que eu nunca esquecerei, Curvelo,Diga.

C Flamengo me vendendo.ü Flamengo, não, o Dario.

O Dario continua de cima.Pois não há ninguém no Flamengo que queira mais a sua volta

Domingos, que o Dario.O Dario se esqueceu, eu não me esqueci.Deixe disso. Domingos. Se você saisse do Corintians, para onde

é que ia ?Se eu saisse do Corintians, Curvelo talvez fosse para o Fia-

mengo.£3' no Flamengo que você deve estar, Domingos.Era no Flamengo que eu devia estar. Curvelo.Não talemos no passado.Pois para mim, Curvelo, o Flamengo ja e passado. Agora é que

eu nac saio mesmo do Corintians, CurveloPor que ?Porque o Corintians não quer.Eu sei que o Corintians não quer.E eu também não quero mais, Curvelo.Não se iluda com uns abraçozinhos, Domingos.O que faltava ao Corintians era isso, Curvelo, uma vitoria.£ foi você que fez tudo isso.

j — Eu realmente joguei como não jogava há muito tempo.Quando eu soube que o Corintians tinha dado no Sao Paulo de-'{animei. Domingos.Quer dizer que você torceu contra mim.Torci.Você queria que eu fracassasse ?Queria. Em São Paulo, naturalmente.

— Se eu fracassasse em São Paulo fracassaria no Flamengo. Cur-velo

Não fracassaria. O Flamengo é que é o seu ambiente. DomingosFoi.Deixe dessa mania de falar em passado. Domingos.

A verdade. Curvelo, é que eu podia estar no Flamengo, se o Fia-mengo tivesse querido.Agora o Flamengo quer.O Flamengo me fez passar tudo o que eu passei, Curvelo. Agora;°ai tiniia de provar ao Corintians que não era nenhum bonde.

Você teria bastante tempo para provar isso.. — Não tinha. Só tinha um dia, o dia do último jogo que eu iajogar em São Paulo

E estragou tudo.Não estraguei. Curvelo. Afinal de contas o Corintians me deu

dinhairo Mais por dois anos do que o Flamengo em todos os anosque eu estive lá.

ò Flamengo sempre fez por você o que ponde. Domingos.Eu reconheço. Mas havia outro motivo forte. Curvelo.Qual era ?O Flamengo esta como o Corintians antes do jogo com o São

PauloNem tanto assim, Domingos. Só falta você para acertar o teamO Corintians também pensava que só eu faltava. Por isso é que

gastou tanto dinheiro comigo.E não era você só que faltava ?Não era.O Corintians não tinha os outros. Domingos. O Flamengo tem.Eis a verdade. Curvelo: agora, para mim, o Corintians è o Fia-

mengo de 43 e o Flamengo é o Corintians de até domingo. Eu meRieilpi. fico.

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C BOTAFOGO de Football e Regatas esta

comemorando o seu primeiro cinquen-tenario de existência. Em 1 de julho

de 1394, um grupo de rapazes fundou o Clubede Regatas Botafogo. A despeito do idealis-mo que inspirou a iniciativa, estamos certos,não poderiam aqueles fundadores ter a ante-visão do destino glorioso da instituição quenascia.

O clube da estrela solitária, vinte anos an-tes da sua fundação, em 1874, teve no ClubeGuanabarense os seus primeiros batalhado-res, que mais tarde transformaram o Guana-barense no C. R. Botafogo. Na p r i m eir aapremiação, feita quase que para festívida-des internas, nasceu a iniciativa da criaçãode um clube desportivo. O veterano Luiz Cal-das liderou em 1891. a separação do jogo doesporte, sugerindo a fundação de novo clube.Morto o benemérito associado, apareceu em94 o grêmio da estrela solitária.

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Mais tarde surgiam o Gragoatá, o Icarai e <Flamengo, sendo então fundada, por iniciati-va do vovô do esporte náutico, a primeira en-tidade de remo. O nome do C. R. Botafogoestá ligado a notáveis feitos da historia doremo nacional. "Diva", "Salamina", "Eutí-

ceie", "Nerina" são alguns dos tantos barcosfamosos que cobriram de glorias o remo d»pais.

Em 1920, foi inaugurada a sede, no Pavi-Ihão Mourisco e dai em diante o clube foi immcrescendo deveras impressionante até 1942,squando foi feita, em boa hora, a fusão como Botafogo F. C, grêmio ligado ao Botafogode Regatas pelos mesmos ideais.

Realizado, assim, um velho sonho, os doisclubes transformados numa das maiores or-ganizacões espcriitíds do pais caminham debraços dados para a conquista de novos lou-ros. Por tantos motivos, o cinqüentenário doBotafogo é uma data do esporte nacional.

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.'iíia a Sexta-feira, 7 de julho tle 1044 O GLOBO SPOKTiVO

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Fase da segunda peleja entre paulistas e mí~neiras, em que estas se asseguraram do titulo.'Pequenina" executa urna cortada sob as vis-tas de Célia, junto A rede e Roma. 7nah atrás

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. SMM iMi^it^iMiwwimtwi^me^^

Eis aqui a garbosa equipe feminina de Minas Gerais, campeã de volley do Brasil, sem ter perdido um só set

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apresentação masculina de Minas que se sagrou vice-campeã, so perdendo para São Paulo na "-negra4" cia "ue-gra", isto é, no terceiro "set" do terceiro jogo

EMBORA disputado com uma certa mUínai-

dade em todo o paí-s, o voUey-ball nâo me-receia até agora as atenções da C. B D.,

que parecia ignorar praticamente a sua existe».-cia. Este nno porem surgiu um conselho Técnicoque so dispôs a promover um campeonato bra-silelro de volley. a idéia íoi lançada, as dificuida-des foram transpostas e afinal se concretizou &dLsputa do primeiro certame nacional de volley,tanto masculino como feminino, e não se dis-cute que a iniciativa foi um sucesso. Houve -d-gumas falhas, por certo, mas o fato 6 que valeua pena a realização dos campeonatos. Os jogosrealizados nesta capital, pelo menos, empolgarampelo renhlmento da disputa e pela classe de jogoempregada pelos teams finalistas; _ os de Ml-nas e São Paulo.

CAMPEÃS AS JOVENS MINEIRASA competição feminina foi levantada brühun-temente pelas jovens de Minas Gerais A cerniu*das alterosãs estreando nesta capttal venceu aseleção carioca ix>r 2x0, classllicando-se para asfinais com as paulistas, por seu turno vencedorasdas paulistas, o primeiro choque da "'melhor detrês** leve lugar no ginásio do Tijuca e as jovemmmemis venceram por 2x0. Esse mearão escore fedmantido no segundo encontro, no ginásio do Flu-iiünense, sagrando-se assim prtmelraa campeã*brasileiras de volley-ball as jovens praticantes dtMinas Gerais, a equipe vencedora contou com useguintes integrantes:

Célia (capita), Julinha, Roma, Pequenina,Zezé e Oraida, efetivas, e Ivone, Nilda, Jane ¦Emilia, suplentes,

A equipe* paulista vice-campeã formou com*a seguinte constituição: Dora, Antoruetta, No;mn,'Marilia, Rüfch, Zilda, efetivas, e Ruth II, Celtae Helena suplentes.CAMPEÕES MASCULINOS OS PAULISTASJá o certame masculino pertenceu a S Paulo

A decisão contudo íoi mais difícil ime a^féminina.Assim é que no primeiro encontro, no Tijuca, o»paiúistas venceram por 2x1. No segundo, porem,no ginásio do Fluminense os mineiros levaram amelhor por 2x0, E assim foi marcada a "negra**domingo pela manhã no Fluminense. Os pau-listas venceram o primeiro "set" por 15x*<, maisos mineiros igualaram vencendo o segundo por15x9. Veio então o "set** decisivo e os paulistasvenceram por 15x12, sagrando-se assim campõesdo Brasil, o team campeão formou assim:

Celso, Bello, Pusüglioni, Luiz Alves, Alfredo *Danilo.

A equipe mineira vice-campeã íoi a seguint»Edgard. Bascua, Nery, Chico. Juquinha •

Almir.FIGURAS DESTACADAS

Na disputa dos primeiros campeonatos nacional!de volley houve algumas figuras que se destaca-ram dentre todos os concorrentes. Assim no*teams femininos apareceram em destaqjue Célia,cognominada pela torcida de "Lelé" tãl a vio-lencia incrível das suas "cortadas!*. Alem delabrilharam Julinha, com o seu estilo todo dife-rente, e Roma uma lidadora vigorosa e eficiente»Todas três pertencendo ao quadro campeão, •mineiro.

No naipe masculino as figuras de relevo fo-ram Celso Doria e Bello 110 ieam (paulista «Bascua e Almir no conjunto mineiro. Celso tBascua principalmente impressionaram pelos gol-pes sensacionais junto à rede.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 7 de julho de 1944 Página 6

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FLAGRANTE... — Na longa historia Renga-neschl, muitos detalhes não chegaram a ser revela-dos. Apesar do caso estar praticamente encerrado,nâo seria de mais reviver alguns pontos pitorescosdos acontecimentos, trazendo-os a público nos seuaaspectos mais interessantes. E vamos para a casado Sr. Luiz Menezes, diretor de football do Bota-fogo. O paredro alvl-negro ainda estava sob a im-pressão desoladora do final da questão. A campal-nha do telefone tocou. Era para Luiz Menezes. Dooutro lado da linha o Sr. Nelson Thevenet, repre-sentante do Botafogo na Federação, que lamentoua situação, surpreendido que tivesse sido mantidoafastado das "demarches" durante todo o tempo.Afinal, teria gostado de ajudar em qualquer coisa.Luiz Menezes, ainda nervoso, replicou:

— Muito bem, muito bem. Mas náo adiantava,Thevenet. Para que chamar você aqui, se o caso foipassado em segredo? Não havia fotógrafo para ba-ter chapas. . . — X

Mp*BBSBB*n89BBB&BjBrflHHBM

Preciso chegar à cidade an-tes que o banco feche t

Sabe?__. Sm jogos oficiais, quan-

tas vezes já jogamos contrao Paraguai ?

_ Que país da Américavenceu o primeiro campeo-nato Olímpico de polo ?

— E o ei u e conquistoumaior número de goals ?

— Em que ano foi fun-dado o Olaria A. C. ?

— Qual foi o clube mais"vazado" no Torneio Muni-eipal ?

{Respostas na pág. 13)

Oscar P. Comes •••••••••••• América x Flamengo

Pítuweh&a

Oscar Pereira Gomes funcionou regularmente na arbitragem. Prendeu muito o jogo.marcando fouísà uontade^mas foi melhor assim. Puniu com acerto o penalty de Bi-

guá. — (O GLOBO). # t m. . agiu bem e o lance que poderia sofrer discussão, o do "P^^^^SkB^

cebidoeom resignação pelos rubro-negros. «^^^^^^^^S^òAndou procurando Impedir a violência, esteve atentemos

^S^^iÂàTe acerto.~ (FOLHA CARIOCA) .

* *Boa a arbitragem de Pereira Gomes.

Marcou bem um penalty desnecessáriodó violento e indisciplinado Biguá. —— (DIÁRIO DA NOITE) .

* •Gomes atuou com regularidade, mere-

cendo reparos, apenas, quanto à violen-cia empregada por alguns jogadores. —(CORREiÕ DA NOITE).

m * *... arbitrou a peleja sem grandes fa-

lhas. Acompanhou melhor os lances eagiu com todo o vigor reprimindo o jogoviolento. — (A MANHÃ).

JULHO, 1 — Num domingo com chuva, o São Cris-tovâo empata com o Vasco da Gama de Ixl e «

ngú derrota o Iíonsucesso de 4x2. — Em Baree-lona. os brasileiros, jogando eom o Barcelona F.

'., empatam de 4x4. — Em São Paulo, o Cor ntiansanha do Atlético Paulista por 4x0. 3 — A Ligaarioca proíbe que os teams entrem em campo commascotes". 4 — Iniciam-se as regatas de Henley,

em Londres. Pela primeira vez toma parte um bra-¦Ueiro: Edmundo cj*sU-lo Branco, do Flamengo. — A renda do campeonato da cidade vai mui-to bem: em meio do returno, jâ atingiu quase 800 contos - A Federação °™^« *» *°*Tbali onoia o acordo concluído entre a Federação Argentina e a C. B. D. —Nas disputas deW m U-lon o tenta*» inglês Ferrv vence o americano Sidney Word. 5 — O Vasco concede oMui., dc 2oc.o honorário a Friedenicich. Campeonato brasileiro: os cariocas abatem os pan-feitas por 1x0. Goal de Russo.

E O CONDE LOWTHER VOL-TOU À INGLATERRA, para assu-mir a sua posição de prestigio nasociedade britânica. Lá estavamos títulos, o castelo maravilhoso..e um exército de empregados. Masa vida banal não mais interessavaao conde... Tinha o box no sazi-gue azul, ou antes, nos pulsos queseus sisudos antepassados usavamapenas para esgrlmir. Preferiu,assim, seguir as inclinações des-portivas e, tal como o fora o mar-quês de Queensberry, se converteuno Mecenas do box e das corridasde cavalo. Diz-se que combateucom os principais pugilistas da Ia-glaterra e contribuiu de modo vi-tal para a reforma das regras debox. Era comum, no luxuoso cas-telò de Lowther, reuniões à tardepara palestras sobre esporte.

RICO E PODEROSO, quandosurgiu o automóvel, demorou mui-to tempo a adotá-lo. Preferia sairem suas vistosas carruagens aber-tas pintadas de amarelo, que era &cor de suas armas. Mais tarde, en-tretanto, curvou-se ao progresso,e comprou nada menos que umadezena de "Rolls Royces", todosiguais, e pintados de amarelo.Quando saia a passeio, enorme fi-Ia de automóveis o acompanhava.E as corridas se improvisavam nasestradas, nem sempre com a vi-toria do conde. Mas o prazer eraquase o mesmo: os automóveiseram todos seus... Em 1937, o con-de escreveu uma carta a um diárionovaiorquino, que havia lançadodúvidas a respeito da sua luta comSullivan, declarando: "O comba-te foi realizado, o Sullivan não foio vencedor. Derrotei-o em seisrounds, mas fiquei com os rins pa

!

ra sempre em mísero estado", r^

BIGUÁ — "Eu nunca me conformei com a saída do Da Guia. Por ai você

pode calcular o que representa para mim a noticia de sua volta ao Flamengo.Só mesmo com ele no team. guiando os seus passos, é que poderei matar as sau-dades do grande companheiro.

FINTAS — "Se Domingos voltar, que camiseta irá defender? Parece forade dúvida que a do mesmo Flamengo. O grande zagueiro já .se acostumou a en-vergar a camiseta preta e vermelha — cie mesmo o declara .

\RY BARROSO — "Não basta Domingos dizer que quer a rescisão de seucompromisso. E* preciso saber se a diretoria do Corintians estará disposta aabrir mão de seu concurso. Domingos pertence ao Corintians — somente o Uo-rintians é senhor de seu destino".

ANTÔNIO CONSELHEIRO — "Domingos já faz parte dos moveis e uten*silios do futebol carioca. E* elemento tão necessário ao Flamengo quanto im=

prescindlvel ao selecionado guanabarino. A volta de Domingos para o Flamengodará ao conjunto rubro*negro cem por cento de eficiência. Criara alma nova

l INS DO RFíiO — "O meu clube ainda não se curou do mal que o atingiucom muita gravidade: "o mal de Domingos", que é uma doença de carência.Não houve vitaminas importadas e nem vitaminas crioulas que compensassema ausência do grande mestre cio nosso team".

ODUVALDO COZZI — "Domingos é uma majestade do futebol. Domingos,como os grande» astros, como os heróis da lenda e as figuras de epopéia comoo* eleitos das massas inflamadas, necessitava de uma corte que o acompanhasse

JOHNSON — "Será que ele vem mesmo? Se vier a tempo de jogar o cam-

peonato, é uma mão na roda para o Fl mengo .

DOttUiNUOS — "Não embarcarei, em hipótese alguma, à revelia do Co-rintianir".

A MARCHA DO TEMPO___________^_———p. ————————>m ¦ ii i a

IjrKp^lc^TCfttSÁ& JS^' ;t í-- 5"*^^-^' ''¦ *P^^ta&SBfllDÉ^^lHSI B^Hra?v^*"'*,pít-*'*"at5*l lOBcc^r*^ .^r^^wft—B^p^:.3BBBiBJyS^^.^-^. £\y^-^Çaí**pa**pVyj^At ^^nS

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, no Madlson Sqaare Garden, reahzou-se a primeiraexposição automobilística aorte-americana. Era completa a varie-

ilade dós carros, cujos fabricantes ainda discutiam se o motor deve-

ria ser colocado na frente ou atrás.- ..

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O GLOBO SlrüRTiVO

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Ti REFORÇOS MAIÚSCULOS são, efetivamente, Raul Rodrigues, Morales e Bazlanica. Dos.rifraco éBaztanica, mais fraco em relação, principalmente ao,,.médio-atacante, sem ne-

nhum eiaaerò"apontado como o half "número um" do Continente. O Fluminense, de posse deles, ca-¦'_£Se nomT=eWcníc ac°vasco e outros "papões" ao título máximo do certame oficial carioca.

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MOMENTO era propicio para confidencias. Àquela hora o casarão de Pe-reira da Silva estava sossegado. A maioria dos jogadores saíra, e so tinha,a bem dizer, Raul Rodriguez e Moralez. Para começar, lembramos que as

maravilhas do "soecer" oriental são agarrados um ao outro como dedosg das mãos. Dito isto. acrescentaremos que, não obstante, os dois vivemitindo quer dizer, Morales paga para contrariar o seu companheiro. Ao que1 a diversão é inspirada pelo fato do notável half se tornar realmente en-lio quando contrariado. Nessas ocasiões, Raul Rodriguez vomita uma ra-. de palavras ferinas, gesticula teatralmente. Mas o pior de tudo e que nao,n tende coisa alguma. Ora, para Raul Rodriguez, a vida se resume cm pou-ilavlas uma peça de teatro, um tango de Gardel, "unia cluquita" louranna ou outro tipo qualquer que apareça. Morales, porém, quando traça o|_má do dia excetuando Gardel, esquece os demais gostos do seu compa-Iro. A verdade, porem,, é que um acaba fazendo a vontade do outro.

O SANSÃO DO SÉCULO XX> Sansão do século XX é Raul Rodriguez. E, sende

- éculo, ? naturalque compareça, sistematicamentepair-ze em quinze dias ao cabeleireiro, que faça a barba

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dia em casa, etc. Independente disso (quer dizerindiferença pelos cabelos) Raul Rodriguez é o "homem

es itinho Forte, alto e muscuioso como ele só. Um poço|e mde é o que ele é. Pudera ! Abstem-se de toda eO dia tem o céu, vales e montanhas, o mar, tudo para seIttaífluer extravagância. À noite, costuma dizer Raul Ro-tóíguèz, foi feita para se sonhar, mas sonhar dormindoadmirar de longe, de perto, conforme o temperamento dcIndivíduo. Vezes há em que Raul Rodriguez tem uma va-

esconfianca de que descende de Índios. Sentimento.-. Ls fortes que o amor, o ódio, a paixão, é o seu instlntc

••>('*' v'da livre Embrenhar-se mata a dentro, não empti-„hrmdo uma flecha, mas um facão, e uma espingarda a:ombro' ou então, em pleno mar, mergulhar, nadar, ei.<b -icé de Raul Rodriguez. Isto, desde garoto. Ja Mora-

diferente. A vida em torno dele deve correr calma

RAUL RODRIGUES SABE E PBO

CLAMA QUE VALE QUANTO PESA —

MORALES VEIO DISPOSTO A YEN-

CER, VENCER E VENCER — FOTO-

GRAFIA EM "CLOSE-UP" DOS NO-

__ VOS "CRACKS" TRICOLORES —

11 fci."tíllbC . _- Y--lt_ CJU_ \i\jLiivj _*ví_»_ _»•_¦¥_¦ vw*-— _ «.«.«.av., v. llclU tlçj L'1 ¦* ¦.-¦¦¦¦

apaixonar, em cada esquina, pelo primeiro rosfcinho que o fitasse. Morales de-im que daria paz ao seu coração casando-se. E agora é mais feliz.

NASCE UM CRACKdites de Raul Rodriguez, o bebê. abrir os olhos para o mundo, berrou a pie-pulmões Choro de criança forte, tremendamente forte. O pai então olhou

-. o pirralho sorrindo, depois grave, e disse: nasceste para a advocacia, se nao¦Inste ainda o dom da oratória, pelo menos acabas de provar que tens voz

t .iiníe Corte para seres ouvido. A mãe estava quase a jurar que o Raulzmhonascera para o canto, toda gente meteu o bedelho, mas ninguém predisse o nasci-

: imto de um crack.Passaram-se as semanas, naquela sucessão de meses e anos.Decididamente o pequeno Raul Rodriguez não morria de amores pelos es-

tudos, nem por meninas. Bola que aparecesse, porem, diante dos seus-olhos, pró-limados seus pés, era bola namorada.

Primeiro a bola de meia, suja, mísera, deformada. Depois a bola de borra-cha e afinal, a de couro. AqiíHo sim era vida.

Para Raul Rodriguez. pelo menos, não havia outra melhor, Seus pais, naoobstante, condenaram aquela maneira de viver. Dc viver chutando bola. que-

%rtdo vidraças e canelas, fazendo o diabo ! Pondo todo « mundo de cabelos¦ancos.

Já oue o garoto não queria estudar, que não estudasse, mas trabalhasse. Tra-balíiar-? Tinha ele alguma vocação? Claro! O football... Mas. Ia uma vez o_outra como passatempo, gostava de bancar o carpinteiro, consertando cadeiras,mesas o movei que houvesse para consertar. Decidiu, pois: seria carpinteiro.

Como tal, aliás, trabalhou até que foi para o Bandos Atlético Clube, ondejogou seis meses, na terceira divisão, Atingiu o "estrelato" em seguida, quandofoi para o Penarol. Aí, se a gloria acenou-lhe logo. a fortuna não lhe acenoumenos aepressa. __„¦'„_„

Raul Rodriguez, porem, sendo bom Olho, tratou antes de mais nada do con-íorto dos seus." Sustenta pai e mãe, ajuda da melhor maneira que pode os ir-mãos. depois é que pensa em si.

FORWARDS MARAVILHOSOS: LELE', ISAIAS E JAIRAtualmente, dos "íorwards" brasileiros que Morales e Raul Rodriguez viram

atuar o trio do Vasco aparece em primeiro plano: Lelé, como elemento cem porcento positivo, capaz de decidir uma partida no minutofinal, de trinta ou quarenta jardas. Isaias. pela malícia,agilidade e grande poder de infiltração.

Jair, com um controle de bola admirável, quase nnar-cavei, sabendo, ademais, quando e como abrir um "bura-co" ou "deixar" na exata.

Jogador de defesa, ainda na palavra de Morales eRaul Rodriguez, o football brasileiro pode se orgulhaide haver produzido o maior back de todos os tempos: —Domingos. Para eles. aquilo que Da Guia faz e torna afazer, não são apenas jogadas magistrais, mas sim mila-grosas.

Se há algum Deus em football. exclama Raul Rodri-gtiez, este Deus é Domingos."EU NAO PODIA SER -'BARRADO-

Sobre a questão de sua vinda para o Fluminense, RaulRodriguez explica:

— Eu não sou jogador para ser "barrado". Se eu dis-sese: modéstia à parte, jogo bem, a minha conciência

me acusaria de hipócrita. Sei que sou tão grande jogador com» fulano é maravilhoso pintando, sicranomasmeawrecer toda confiança, que os outros clubes me cobiçaram. As propostas, algumasfabulosas, choveram. Enfim, aqui estou, disposto a romper-me todo. a encherde novas glorias o pavilhão tricolor.

E você Morales, com a mesma disposição ? --- perguntamos nós.Claro ! Quem chupa o sangue dos outros é morcego. Eu vim colaborar

para a concretização de um justo anseio do Fluminense: vencer. \ icer e vencer.

acusaria de hipócrita. Sei que sou tao grande jogador com» iuiano e ma-ilhosb pintando, sicrano é notabilíssimo operando, etc. Posso jogar "duroi wão sou indisciplinado. Por isso, indignei-me c-»»ndo me puseram sumaria-ite na "cerca". Tudo porque o Penarol perdera um jogo. Tanto eu era de me-

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mais umnúmero

sensacional¦-;•

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K#*W*# ::l IWmU:» *~"-|"*,r,!r'- -"••..--

O âUMM) IWOBJílVO Sexta-feira, 7 de julho de I$M 4 IVigina 7

QOBM SOU ? ORA, TODOS MB CONHECEM. OS HOMENSME INVEJAM E ME DISPUTAM OU ASEOUE OOMO AS "CHICAS "... MEU NOME

È ARMANDO FREDERICORENQANESCHt, AQUELE...

^IM, AQUELE^j

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VOC £5 Al NOA NAO ME CONHE-ÇAM ?EU SOU O PATO DONALD...

KDO BO-JAFOQOt

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Ad£=C Na ME E CURTOCHAMAM-ME 'VVf/SSCAMPEONATO,'' 7£FA///0PRETENDENTES, MAS MEU

CORAÇÃO NAO É NENHUE EU.* ORA\—/_ r^K^A

''CASA DEORA,SERÁ POSSÍVEL QUE \J$g£ £> CÔMODOS."

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ARENGA*AMIGO, COM ESTA CARA QUE )DEUS ME DEU, POUCA CO/SA POSSO *->FAZER EM MATÉRIA DE CONQUISTA.INCUMBO-TE, PORTANTO DE LANÇARO ANZOL . ES LINDO, FORTE, SfMPA ¦TICO E DE BOA "PAPA'' ES TEU ATRANQUtLQ^ PORQUE AS DESPESAS

& POfí MINHA CONTA

EU SOU "RENOA/MUCHACHO"CALMO,"HOMEM DE UNA

SÓ PA -

jQUE SIMPÁTICO.

^ _ÉÉ u & °- J ^'^ cabbqa , ]H||>f' *\^[ l 4/V1/60/ /

VAMOS VERVAMOS TENTAfí.,fF^'

L___^_/ PA TO, TENHO y CON TllHUE,Bj- JEITO? I CONTINUE

c;ou DESCONFIADA PARAM/M, VOCÊ NAO E NADADO QUE DIZ SER ESTASSUAS IN TENÇ OES NAO

SAO BOAS..

W// ESTÁ NO "PAPO" "\ "1 I POBRE DE MIM. SERÁ \c^V> X^ íZ__/ A n ai ai Pr^ncoci d/^oaud POSSÍVEL OUE NEM r>-**\ Vli ^W7 O pnòp? -_" JURANDO OUE NÃO SOuA^. /v^k)

r_»™^. ^2£^íj_l_______L-^ li L£f3 1$) S/M, ME DEIXARAM sj&Jg^ ,s f

"FINAIS^ULTIKAAS I 1_—_T_§=? O 6/7_T^ii^ll_---_--I^W ^I-S^ZL.!^^^^^.not icias/ W _>ri/_^7^^/>^ T - 3 -*^ / jf7T!ím^_KSi /i^____r^^-sensação W"ENóÂÃÍFÇfTr?^ ^^? X&rxlv!_!SRj_**%_h_-^ NO w__(í//_//i#7^^C_fV/ / êü x%Ki_rf^^>x\football.' Br U COIIITdI fí \ í/^v\0

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Sete jogadores num lance. Alfredo, Pin-iegas, Beraeochea, Simões, Rafanielo, Ba7.tarrica e Rubens I 1 A defesa do Vasco em atividade. Yustrich procura^ev n

I i§ ?

1(J

campeonato da cidade festejou, sábado anoite, a sua abertura oficial, Houve um cm-

. páte de três a três, placard que exibe a boavontade de dois lideres em não perder tempo..;.

O Vasco bem que poderia ter vencido. 1 ives-se contado com a mesma- defesa coesa e práticadc outras feitas e o triunfo dificilmente lhe esca-

paria das mãos. Sem embargo, demonstrou sermais quadro que o tricolor, chutou mais a goal

^"forçou mais o adversário, através de avançosmais positivos. Chegou a estar ganhando cie doistentos a zero —- dois lentos claros como água,dando mostras, pelo equilíbrio da resistência ecerteza nos passes, que aquela seria uma de suasnoitadas triunfais. Era de vê-lo na frente, alta-neiro. perigoso, eonsi rastando com o Fluminensedesorientado, sem um plano objetivo que oi rvassea perigar a estabilidade da meta guarnecida porYustrich. Simões andava subindo e descende., pro-curando colocar em evidencia os dois ponteiros.Mas tanto subia e tanto descia que no fim poucorendimento tirava desse esforço.

DOIS LOGROS PREGOU O FLUMINENSE

O Fluminense providenciara retorços urgenes para a equipe, üm deles — o médio Raul Rodfigüez — significava o máximo que um clubepode desejar em se tratando de um valor técnicoabsoluto. Houve correrias na Federação, houveligações telefônicas para Montevidéu, houve odiabo. 0 caso é que Raul obteve condições de jogoe teve o seu nome ligado às novidades sensacionaisdo clássico. 0 Vasco, que tudo auscultava, tratoude tomar suas providencias. A equipe das trêscores, no entanto, apareceu no gramado sem " 1'ul-pita". E o Fluminense, com esse. golpe, piegouiois logros: um no público o o nutro no Vasco.

OS CAMPEÕES COMEÇARAM BEM

O Vasco deu andamento ao jogo com a cias-ie e a serenidade dignas de um quadro que vem detriunfar em três campanhas. Fazendo alarde detm preparo físico perfeito e colocando em evjdeh-:ia nova tática, mais objetiva, envolveu o adver-;ario tricolor, marcando, de saida, dois goals.Magnífico começo. Na cancha, nas tribunas e nastrquibancarias corria um rumor esquisito de la--agem, de goleada grossa.

O FLUMINENSE IA SE ENTREGANDO. ..

Afinal, tudo indicava que o placard continua-ia subindo. Aliás lá estavam o.s tricolores des-íòrteados, sem equilíbrio na retaguarda e sem«tessividade, procurando,

"na "volta a defesa",ini recurso yitaí para evitar o crescimento doaarcador.,

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1" tento do Fluminense. Par evitar dúvidas, Amorim ioi para o goa!, shoòtar a bola que Pinheiras tinha enviado às redes %\

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__- iOutra vez Amorim em pose de goleador. .Mas o goal foi de Pinheiras

si?

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YUSTRICH. POREM. ESTRAGOU O "BAILE"

j\Ç*k De repente, porem, a pelota sobra nos pés

de Pinhegas. Ela veio da direita, cortante,macia. O ponteiro pernambucano percebeu

sàida "inocente" do guardavala, fez a pontaria,::ás! Era o primeiro "frango" bem nutrido doitch, e nâo seria o último. Os cruzmaltinos,

diante do sucedido, "plantaram-se" utn pouco naBcfensiva. Os meias entre os lialves e os halves'inha dos zagueiros..Os full-backs, por seu tur-

. recuaram até o arco. O Fluminense tomouCiência de tudo. Ai deixou a passividade de parte| foi "p'ra cabeça". Pinhegas, novamente emÇão, num lance que se discutiu muito, aprovei-fàu-sc de novo "cochilo" de Yustrich e mandou! - .ilâo «às redes.

O VASCO SE APAVOROU DE TODO

Com o empate, conquistado por Pinheiras, o/n:.co tratou de se resguardar ainda mais. Aí elejàui totalmente na defesa. E foi o seu mal

JATATAES TAMBÉM TEVE SEU "FRANGO"

Na metade da segunda fase foram conquista-dois tentos. Lelé shootott de fora ria arca c

laataes, depois de locar a pelota, permitiu que. mesma lhe fugisse entrando no arco. Utn mi-to* > depois Yustrich não percebeu a malícia dejíagnones ao cobrar um foul na altura dadinha;t-I;a vaseaiua. O tiro foi fraco, ele poderia ler«•ido a nelota, andando, mas preferiu o salto.Boi o diabo.. ._

HOUVE VIOLÊNCIA

O matcli poderia ter corrido em calma, semihitos pontapés e sem violência. Mas não cor-

"¦. Verificado o primeiro empate, os jogadoresiram a usar o físico. Vicentini acabou dei-0 o gramado e Spiueli apareceu com uma

i vendada.

TENTOS E "ARTILHEIROS"

Io goal do Vasco •— 1 saias. ao> dez minti-da primeira fase. Lelé chutou e Balataes

indeu, mandando a bola para a direita. Ademir'ou na jogada e arrematou, mas a pelota foi•ira a esquerda, surgindo 1 saias que a envioucf redes.

2° goal do Va-eo — Lelé, cobrando um penal-I de Bigode em Ademir.k Io goal do Fluminense — Pinhegas. aos 26

iptKH-O.s. Magnones bateu uma falta de Argemiro¦!S%.sírio nao ponde segurar a pelota, entrando o',# '•rí esquerdo tricolor, que enviou o couro-*>í.rco.

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Batataes em ação. Bigode, Norival e Afonsinhovigiam a entrada de Isaias ]

Norival e Jair. disputando a pelota

3

2" goal do Fluminense — Pinhegas, aos 39 mi-mitos. Aniorim centrou, tendo Rubens talhadoao tentar cabecear a bola. Pinhegas recolheu •

balão, ajeitou com a mão esquerda e chutou com •pé direito, vazando o areo çruzmaltino.

O primeiro tempo terminou 2x2. Xo período fi-nal Lelé e Magnones conquistaram os terceiros goalspara os seus quadros, aos 25 e 26 minutos.

OS QUE SE DESTACARAM

Batataes praticou uma grande defesa no final dkcontenda, mas cometeu uma "gaffe" imperdoável n_arremesso de Lelé. Bigode, Simões, Rafanielo, A do-tnir, Lelé, Djalma. Afonsinho e Beracochéa destaca-ram-se pela energia. )air não foi nem a sombra doJair das outras ocasiões.

COTAÇÃO DA ARBITRAGEM

Não faltarão espíritos maldosos que queiram adS-*vinhar má fe em -Mario Viana. Os que o conhecera,porem, sabem que é um árbitro honesto, incapaz, por-tanto, de influir intencionalmente na marcha da par-tida. Um conjunto de circunstancias iez com que cr-rasse no primeiro tempo contra o Vasco. Talvez issoo tenha obrigado a fazer vista grossa nas ocasiões emqueXelé e Alfredo fizeram jus à expulsão de campo.,E ninguém desconhece que Mario Viana tinha o maiorinteresse em acertar. Afinal, a oportunidade era úni-ca para mostrar as suas reais condições de árbitro.,Falhou, na verdade, mas num iogo renhido como ode sábado, empolgante do primeiro ao último minuto,qual juiz poderia fazer melhor?

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Página 10 Sexta-feira, 7 de julho de 1944

A praça de esportes de Wemfoley

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m% do Football na InglaterraDAS «LUTAS CORPORAIS" Dli ANTANHO À Rí O ID A DISCIPLINA DOS.Dl Ah DfcHO.TE — O TRABALHO DESTACADO DE SIR FREDERICK WALL NA ORGANIZA-

CÃO APRIMORADA DO «ASSOCIATIOTT BRITÂNICO

LONDRES — A guerra sacii-ficou «mitos desportistas brita-túcos. Recentemente, devido a

fsfe;. Idade avançada, um dos grandespioneiros do football, Sir Fre-ierick Wall, foi obrigado a afãs-tar-se dè suas atividades.

Cerca de 50 anos atrás, SirFrederick foi eleito- secretário daAssociação de Football, organi-

___. ação que, nessa época, era ain-%"'" da um tanto despercebida, se af; quisermos comparar com outras.

associações desportivas já emevidencia. Porem, mesmo algunsanos antes, ele já se havia salien-tado como um ótimo jogador ecompetente administrador.

iJf, Uma certa modalidade de foot-bali já vinha sendo praticada naInglaterra por centenas de anosconsecutivos; aldeias inteiras ti-nham por costume competir umascontra outras, porem, era tal afalta de organização nessas pe-lejas devido à deficiência de re-gulamentos, que muitas vezes to-mavam um caráter de desenfrea-da luta corporal. Tempos maistarde, as escolas começaram a or-ganizar as suas próprias regrase somente em 1863 é que a As-sociaçSo Inglesa de Football foifundada em Londres com o fimd" regulamentar este jogo.

Por ocasião da eleiç&o de SirFrederick, como secretário da

mencionada Associação, duas for-mas de competição haviam sido

estabelecidas. Orna delas, a "Lea-

gue'\ na qual cada clube competiaduas vezes durante a estação comcada um dos outros clubes.computando-se dois pontos poruma vitoria e um ponto por cadaempate. A outra foi o "Cup", naqual os dubes se debatiam entresi de partida em partida, até queficassem dois vencedores para adisputa final. O sistema "Cupcomeçou á funcionar desde 1872;o "League" desde 1889.AOCyVELAMESSTO NA FINAL

DA "HULGE CUP"Qual era o grau de atenção que

uma partida de football desper-lava naquela época? Isto me foirevpladò um dia por Mr. HenryHuband, tesoureiro da F.A.. queteve oportunidade de assistir\ uma partida final da "Cup", à

í Por Bruce Harris, do "Eve-

] ning Standard" de Lon-i dres. Um dos conhecidosJ cronistas desportivos da

— Grã Bretanha —

(Copyright do B. N. S.. es-peeial para o GLOBO

SPORTIVO)

qual compareceram somente 3.000pessoas. Foi rodada em Kennin-ton Ovei, Londres. As arqüiban-cadas consistiam de algumaspranchas de madeira distantesapenas de algumas polegadas dochão lamacento e apoiadas emvasos de plantas.

Atualmente, a multidão que vaiassistir a uma partida final da"Cup" é limitada unicamentepelo espaço existente em um dosnossos maiores campos, o deWemblev comporta cerca de100.000 espectadores. Km certaocasião milhares de entusiastasque se encontravam reunidos noexterior do estádio precipitaram-se através das barreiras e ocupa-ram seus lugares no gramado.Calculou-se que nesse dia 150.000espectadores estavam presentesno "match" final. V.' inútil'men-clonar que medidas Imediatas fo-ram tomadas afim deste episódionfto se repetir. Um pouco antesde começar esta guerra, nfto cons-tltoiia um fato raro ver-se G0.000pessoas nos campos de footballde Arsenal e Chelsea, afim deassistirem a um simples "match,da League.

Mas afinal, perguntara o leitor,o que tem tudo isso a ver com SirFrederick Wall? Somente isto —o football nunca poderia ter ai-cançado êxito se nao tivesse sidocolocado sob uma orientaçSo efl-ciente. E na parte que se referea esta orientação, Wall salientou-se acima de todos. A despeito dapenormes quantias arrecadadas, ofootball. com poucas exceções.manteve-se um logo honesto. Osacionistas dos clubes recebemseus dividendos, que são limitadosde acordo com as regras estnbe-lecidas: os diretores não podemaceitar gratificações; os salários

dos jogadores são limitados; asapostas são dificultadas na me-dida do possivel. Os "fouls" ve-riíicados durante o desenrolai"da peleja, se repetidos, podemredimdar na demissão do trans-gressor. A chicana financeira, sedescoberta, poderá significar asuspensão de um clube ou a ex-pulsão de seus diretores. SirFrederick e a F.A. Counetl, notempo em que serviu como secre-tário, foi de opinião de que ofootball deve ser governado deum modo severo.

Pouco tempo depois de Wallocupar a função acima menclo-nada a Inglaterra começou adisputar pelejas de football con-tra os paises europeus.

A Bélgica foi a primeira, em1921. A seguir, uma longa seriede partidas foram realizadas con-tra a França. Desde então, te-mos jogado contra a Áustria, Es-panha, Itália, Holanda, Suiça.Hungria, Iugoslávia e Alemanha.

UM CONSELHEIROPERSPICAZ

Sir Frederick é muitas vezesrelembrado como um veneravel esimpático cavalheiro de bigodee cabelos brancos — uma espéciede patriarca do football. Foi atarefa pioneira de Sir FrederickWall que resultou na elevação donúmero dos sócios da Associaçãode Fbot-ball, de 1.000 para750.000 e foi ele quem encorajoua remessa de "teams" britânicosao estrangeiro afim de realizarpartidas. Quando da sua resig-nação em 1934, a F.A. presen-teou-o com um cheque de, 10.000libras pelos bons serviços pres-tados a causa deste d esporte epode-se afirmar, sem perigo deerrar, que ele o mereceu.

Foi o seu sucessor Mr. Stan-ley Rous, um ex-técnico despor-tivo numa grande Universidadeperto de Londres, e conhecido portodo o continente por sua habllcapacidade como juiz de grandespartidas, realizadas em muitospaises. Ele. também, possuo gran-de repercussão internacional ecom toda a certeza usara sua In-fluencla afim de que o footballinternacional não perca em nadaa sua popularidade.

O «LOBO SPORTIVO

"''MCi- PvfC #%Ii©ll. fvlCIV ^^«^» s% *

g .¦ :.: '¦ .-•'¦. '

A NOVE ANOS ATRAS não eo o panorama político do mu»-

do era diferente (ainda não estalara a guerra civil na E»-

panha e a Abissinia não fora Invadida) como também •

front interno do football brasileiro. O profissionalismo eitava ne

seu segundo ano de existência, quase engatinhando. As admintr-

trações dos clubes, antes de fazer qualquer transação, entrega-

vam-se a maduras reflexões e. nao raro, recuavam na hora d«

botar o preto no branco. Foi nesse tímido ambiente que o Flumi-

nense — com uma maior visão do regime profissionalista — r«-

solveu dar um golpe de audácia: a aquisição de meio scratch pau-

lista! Chiavoni foi a São Paulo, especialmente, e abalou os ali-

cerces do football bandeirante com o aliciamento em massa: Ba-

tataes. Machado, Orozimbo. Romeu, Lara e Hércules.

Hoje. que os tempos evoluíram e tudo é feito em "ritmo" d«

"Blitzkrieg". não há clube que possa reeditar a façanha. Não quo

falte audácia a um Vasco. São Paulo ou Corintians. Por inclina-

ção. se entredevorariam. passando o scratch paulista inteirinhe

a atuar no Rio e a seleção carioca a defender as cores aos gr»-

mios bandeirantes. O vice-campeão paulista chegou > assumir

ares de conquistador Mas só Domingos custou-lhe os olhos d*

cara (600.000 cruzeiros!) e isso bastou para arrefecer o ímpeto

expansionista inicial. Em 1935 meio scratch paulista custou ao

Fluminense menos de 100.000 cruzeiros Hoje não haveria dl-

nheii-o que pagasse outra aventura do mesmo quilate. Basta dl-

zer que s6 o São Paulo F C. em 1943. gastou pelo menos um

milhão e quinhentos mil cruzeiros para levantar o título máximo.

Em 1935 os pequenos clubes não se preocupavam em formar

valores e agora, decorridos nove anos. continuam adotando o mea-

mo processo, isto é, comprando cracks feitos, como se fosse poa-

sivel com os parcos recursos de que dispõem competir com o*

grandes. Que fazer, então, para acompanhar o ritmo do progres--

so? A solução é uma só: formar os próprios valores. Aliás, o»

grandes clubes também deveriam enveredar pelo mesmo camlnn .

já que os teams constantemente precisam de sangue novo. Air

disso, sob o ponto de vista da economia financeira dos ciub „

seria esse o melo de prevenir os "deficits" habituais

PREÇOS DE GUERRAAs arrecadações aumentaram tanto no Rio como em São

Paulo (dois milhões e meio de cruzeiros no Rio e cinco milhõesem São Paulo, no campeonato de 43) mas as crises financeirascontinuam. Poucos clubes conseguem o equilíbrio entre as recol-tas e as despesas. O Flumlnnse é dos poucos que guardam o sen-so das medidas no meio da confusão e da alta. A propósito dacusto excessivo dos teams e dos cracks (saudoso 1935) temos qualevar em consideração a alta geral do custo de utilidades. S©>08 gêneros de primeira necessidade estão pela hora da morto»não se pode estranhar que um "divino mestre" como Oomingo»tenha custado 600.000 cruzeiros.

Ainda que não tenhamos aqui os elementos para revelarexatamente quanto custaram ao Fluminense Batataes, Machado,Orozimbo, Romeu, Lara e Hércules, podemos afirmar uma coisa!os cem mil cruzeiros que o Corintians se mostrou disposto a darao Bonsucesso pelo passe de Pé de Valsa dariam para pagar aaluvas de todos aqueles scratchmen de 35 c o Fluminense ainda.teria um saldo apreciável a seu favor.

Os mais intensos mistérios policiaise as mais vibrantes aventuras dVs-

filam nas páginas de

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o tíiA>iío sroimvo Sexta-ieira, 3 de julho de lUi* l*ágma fl

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as defn&Wi&u. O- tituío. £ul-JímeUcaw$í

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I..MÁ I . 1

I

Qrtaceda

_. SCRATCH DA SEMA-¦:;"j "jNA

e o CRACK DA

^L'' SEMANA são duas tra-

diçòes de O GLOBO SPOR-

TIVO. Todo campeonato —

Isso desde 1938 — os nossos

cronistas fazem semanalmentea seleção dos valores que mais

se destacaram em cada roda-

da. Naturalmente, os jogosImportantes oferecem o maiorcontingente de "scratchmen "

pois neles os jogadores se em-

penham mais a fundo, mas osmatch es mais fracos tambémpodem contribuir com este ouaquele elemento que se tenhacolocado num plano excepclo-nal. O resultado das obser-vaçôes dos cronistas na roda-da de abertura da temporadaoficial de 1944 foi o seguinte:

Scratch iasemana

AryMundinho c Rtiffinicln

Alfredo. Danilo e BigodeChina,' Limei. Isaias. Ma-

neco e Pinhegas

Verifica-se, assim, que o Ame-rica contribuiu com maior nú-mero de jogadores para o ocU-cionado, num total de quatro:Danilo, China, Lima e Maneco.A seguir vem o Vasco, comtrês: Raíanielo, Alfredo e IsaiasO Fluminense, com dois. o B"-

Sfogo e o São Cristóvão com-

. etarnm o scratch.

de MARIO FILHO

Sr Mario Rodrigues Filho —Afim de que me seja enviado umexemplar de "A Copa Kio Branco,32", remeto a importância de ÇrS'20.000 ivinte cruzeiros).

Nome

Endereço

Cidade Estado

Para as livrarias do interior, abatimento de 30% em conta firme — Seiviço de reembolso postai.

Crack ciasemana

Campeã' as paulistas no lance livreSOB

A MESMA FORMA de disputa que ocertame masculino, foi cumprido na noitede 4 do corrente o campeonato brasileiro

de lance livre feminino. As paulistas levantaramos títulos máximos — por equipe e individual —alcançando marcas excelentes, muito aproxima-das dos resultados masculinos. Assim, a equipepaulista marcou em conjunto setenta pontos,enquanto Ruth levantou a competição individualcom dezoito. Os resultados gerais da animada -interessante competição foram os seguintes-

CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPEPontos

O grande feito da rodada íoi* vitoria do América sobre oFlamengo. E nessa façanha dosrubros é de justiça salientar aatuação de Lima, qu.j estevenum grande dia. Na verdadefoi a figura máxima da roda-ds. tendo sido o seu concursodecisivo para a vitoria das co-*** americanas.

1"' Sáo Paulo 2° Distrito Federal ..3o Baía .......4° Rio de Jane)

70564733

CLASSIF1CAÇAO IN DIVIDÜAL

Io Ruth (São Paulo) 2o Sofia fSão Paulo- 3- Elza <São Paulo) 3- Lúcia 'Distrito Federal):í° Ivete (.Distrito F >deral)4o Esteia (Sáo Paulo) 4'- Wanda (São Paulo >

Pontas18'. 1513

. 13

12

Campeão brasileiro de lance livre de 44, o grandeatirador mineiro — Os paulistas levantaram o cam-

- peonato por equipes-.,.

sa

.*¦<

í\V.,

OBEDECENDO

agora a novo regulamento foi disputado na noite de domin-go passado o quarto campeonato nacional de lance-livre. O certame cujanova fórmula se positivou mais interessante e movimentado contou com

a participação de todas as oito entidades concorrentes e ofereceu bons resultadotécnicos. No cotejo por equipes sagrou-se campeã a representação de São Pauloque marcou 73 pontos em com arremessos. Os mineiros classificaram-se em se-gundo cem 70 pontos, os gaúchos em terceiro com 63 e os cariocas em quarto,com 60 pontos.

Seguiram-se os fluminenses com 58. o.s paranaenses com 57. os capichabaecom 53 t os baianos com 41,

PLUTÃO MACEDO. O CAMPEÃO INDIVIDUALA apuração individual acusou um empate entre Plutão de Macedo, o festo-

jado bi-campeâo sul-americano, representante de Minas Gerais, e o gaúcho Ro-meu Crus, ambos com dezenove pontos em vinte arremessos. No desempate emcinco lances, Plutão acertou todos e Romeu perdeu o primeiro.

Assim o consagrado atirador mineiro garantiu-se o titulo de campeão ter»-sileiro dc 44. do lance livre.

FIZERAM DEZ EM DEZ ....^"'"Registaram-se no certame três "performances" dignas de nota. Assim é

Plutão na primeira serie dos seus arremessos, Romeu também na primeira see outro mineiro, Fábio, na segunda serie, acertaram todos os dez lances da se

A CLASSIFICAÇÃO GERALEQUIPES:

l.o — Federação Paulista 73 ponto*2.o _. Federação Mineira 703.0 _ Federação Gaúcha 6340 _ Federação Metropolitana 605,o _ Federação Fluminense 58G o __. Federação Paranaense 577.0 Federação Espiritossantense .... 538.o ~ Federação Baiana 41

INDIVIDUAL:1.° -- Plutão (Minas) 24 postos2.° — Romeu (R. G. do Sul) 233.0 _.. Eugênio (São Paulo) 1740 _ Braz (São Paulo» 1650 _, Nigro (São Paulo i. Stropiana (Minas). Pacheco (D. Federal),

ítalo iParaná> e Alcides (E. Santo» 15 *(3o _^ Fábio (Minas) e Paulo (Rio Grande) 14 "

7.0 _ Edesio (São Paulo). Antoninho CE. do Rio), Escovinha (E.do Rio) e Alyr (E. Santo) 18 "

8» celso (São Paulo). Gato (Rio Grande do Sul), Ademar (D.Federal), Alfredo (D. Federal), Ney (Paraná). Nena (E. San-to) e Almir (Baía) 12

90 __ Ferraz (Minas), Duda (Minas), Dada (R. G. Sul), Adiüo (D.Federal), Amim (E. Rio) e Hélio í.E. Rio) 11 »

100 __ vinicius (D. Federal). Zico (E. do Rio). Carlinhos (E. Santo) 10 *11 o __ Marcas (Paraná), Vassalo (E. Santo) e Dario (Baía) 9 *12o — Laercio (Paraná) c Olivieri (Baía) 8 *

13.0 _ Wilson (R. G. Sul), Marmorato (E. Santo) e Zezé Catarino(Baía) 7

14.o __ Renato Brito Cunha (Baia) 5 •

(Ceiamo ©üipolocsnf© número

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100 páginas " CH$ /, 'I¦

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¦Ci-smrm

Página 12 Sexta-feira, 7 de julho de 1044 0 ©LOBO SPOBTIVO

¦ oi] alôa

fl..,O d

COM um jogo ua noite de sábado, dia 1.°, e

quatro na tarde do dia 2, foi iniciado o cam-

peonato de íooümll da cidade do Rio de Janeiro.©s resultados desses joeos mauuuràis lorani os¦eguintes:

VASCO i x FLUMINENSE 3 — Local: São Januário.Renda: Or: 144.971,20. Juiz: Mario Viana. Preliminar: Plu-

minense 5x3. Goals de Isaias, Lelé (de penalty de Bigode) e

pinhegas (2) na primeira fase e Lelé e Magnones na ee-

gunda fase- Os teams foram estes:VASCO - Yustrich, Rubens e Raianielo; Alfredo, Be-

eacochea e Argemiro; Ademir, Lelé, Isaias, Jair e Djalma.

FLUMINENSE — Batataes, Norival e Afonsinho; Vi-

©entini, Spineii e Bigode; Amorim, Baztarrica, Magnones,

Simões e Pinhegas.

AMÉRICA 2 x FLAMENGO 1 — Local: São Januário.

Renda- Cr§ 87.806,20. Juiz: Oscar Pereira Gomes. Goals

de Jorginlio, Lima e Vevé, todos no segundo tempo. Jor-

guiiro chutou para fora um penalty (foul) de Bigua. Pre-

liminar: Empate de 2x2. Os teams foram estes:

AMÉRICA — Osny II, Benedito e Grita; Itnn.

« Amaro; China, Maneco, Rebolo, Lima e Jorginlio.

FLAMENGO - Jurandyr, Artigas e Quirino;Bria e Jayme; Jaey, Zteinho, Pirilo. Tião e Veve.

CANTO DU RIO 2 x SAO CRISTÓVÃO 1 - Local:

Bstadio Caio Martins. Renda: Or$ 20.165,00. Juiz- José

Ferreira) no primeiro tempo e Nestor e Pedro Nunes,

de Mundmho) no primeiro tempo e Nestou e Pedro Nunes,

ao segundo. Os teams "formaram assim:

CANTO DO RIO - Odair, Nanatti e Haroldo; Gualter,

Ely e Grande; Pascoal. Carango. Geralduio, Pedro Nunes

8 Vadinho.SAO CRISTÓVÃO ¦• Vellz, Mundinho e Augusto (de-

pois Alfredo); Bianchí. Esperón e Castanheira, Mical (de-

pois Augusto), Alfredo (depois Mical,. Joao Pinto, Ncstpi

e Walfredo. (Augusto contundiu-se em um chvque com Ge-

ràlciitio).BOTAFOGO 3 x BONSUCUSSO 0 - Local: General

Severiano. Renda: CrS 5.210,90. Juiz: Belgrano dos Santos.

Preliminar: Botafogo 3x0. Goals de Walter (2) e Clodoal-

do (contra) todos no segundo tempo. Os teams formaram

assim: . .BOTAFOGO - Ary, Ivan e Laranjeira; Neurmhao,

Santamaria e Zaroy; René. Geninho, Heleno, Limoeirinho

e Walter. _¦_ Jacey, Clodoaldo e Toninho; Boli-

e Duca; luocencio, Irineu, Bolinha II,

Danilo

Biguã,

BONSÜCESSO»ha I, Pé de Valsa«Jareca e Waldyr'.

MADUREIRA 5Cr$ 1.001.60. Juiz:

x BANGÜ 1 — Local: Gávea. Renda:Pioravanti Dangelo, Preliminar: Ma-

Goals de Durval, Jorginlio e Muriliuho (2)

no primeiro tempo, e Bldon e Otacilio, no segundo. Sono

chutou para tora um penalty de Rubens. Foram estes os

quadros:MADUREIRA - Alfredo. Rubens e Apio; Araty, Nilton

e Esteves; Jorginho. Bidon, Durval, Waldemar e Munlinho.

BANGÜ - Robertinho, Paulo e Bilulú; Mineiro, Mitoca

e Adauto; Sono, Baleiro, Nadinho, Otacilio e Canhão.

A SITUAÇÃO DO CERTAME

L« Madureira, Botafogo. América e Canto do Rio. com

dois pontos ganhos e zero ponto perdido; 2o Vasco o Flu-•minense, com um ponto ganho e um ponto perdido; Sü Ban-

gú, Bonsuccsso, Flamengo e São Cristóvão, com zero ponto

ganho e dois pontos perdidos.

Primeira rodada

Primeira rociada

RENDAS

GOALS

,. Cr$ 229.154,90

21

MARCADORES

_o iU{rar — Lelé. Pinhegas, Walter e Jorginho (M.) —

Dois goals; 2° lugar - Isaias. Magnones. Jorginho (A.),

Lima, Vevé, Geraldino, Pedro Nunes. Nestor, Durval, Muri-

Unho,' Bidon e Otacilio - Um goal.

GOALS CONTRA

Clodoaidtt (do Bonsuccsso. no jogo com o Botafogo), um.

ARQUEIROS VAZADOS

Robertinho (Bangu) ¦ - Cinco goals; Batataes (Flumi-

nensa). Yustrioh (Vasco) e Jacey (Bonsucesso) - Três^oala- Jurandyr (Flamengo) e Vellz (São Cristóvão) - Dois

goals; Odair (Canto do Rio». Alfredo (Madurei t , e Osny

II (América) ~- *Jui goal.

0 brilho i representação no E. P.na ona Brasil—————— ———mm^.m———Êm^am^-m-mmmmmmwrmm»s—*—m—mmmmmWS»M-mjmmWmia

¦¦¦¦¦¦¦¦*|' W1tflW***Wr'lM BiMIl''"»'"''»' *-«***»- :. . :-¦'-.

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mi.nw ¦jpiiuinLii iwiiiwiTinaiiiinm—~—*~"~~*~"~•"""""TI•miàvmm'—nwini iwmmmwmmeÊm%mWmmmWÊmsrmmm mm*

COM a aproxi-

m a ç â o dadisputa do "G. P.Brasil" do ano emcurso, movimenta-seentusiasmado o pú-blico carreirista dopaís, sempre dispôs-to a assistir a maiorprova do nosso lurf,giorificando o seuganhador-, eleva-do, então, à calego-riu de campeão daspistas nacionais. Co-mo nos anos anteri-ores, os fenômenossão os m e s m 6 s. Onervosismo q u e seapodera de nuss o slurfistas na época dadisputa fia g r a n d eprova ó sempre jus-tiíieado.

rtá dentro dele um sentimento iuconlidode nacionalismo. Nossos carreiristas, olhandoreceosos para o prestigio que nos trazem o.-cracks estrangeiros especialmente imporladotpara disputar essa prova, têm os olhos fitosnos produtos nacionais que com eles eompe-tem, vendo cheios de esperança o aceno deuma vitoria que elevará mais ainda o presü-

• gio e o renome da criação do puro-sangue in-indígena.

MOSSÓIÍÓ. 0 PRIMEIRO UANHADOIiDisputado peia primeira vez em i:)33, o "G.

P. Brasil" reservou á criação do puro-sanguenacional uma de suas mais significativas vi-tor ias com o triunfo de Mossoró.

Esse produto pernabucauo. enfrentando umnumeroso lote de parelheiros estrangeiros, atodos se impôs de maneira convincente, enriquerendo o nome da criação do puro-sangueindígena,

Foi uma tarde inesquecível para o lurf bra-sileiro.

Mais dez grandes prêmios "Brasil".se reali-zarani, vencendo mais duas vezes, produtos

Mossoró. que levantou brilhai,temente, em 1933, o "G. P. Brasil", levandode vencida renomados "cracks"

niiwiiiiBiiiMniinii" il iu ""•"'" '¦¦¦¦¦¦aBa-aMaaaMa

Albatroz, o inesgotaiiel "crak" ?iacional que vsnceu o último "G. P. Bra-sil" e iwlía a competir com dilatadas possibilidades na tarde do próximo

dia 6 de agosto

saídos dos nossos •'haras", para, assim, confir-mar o valor da nossa criação do puro-sangue.

Referimo-nos a Sargento, ganhador em 1935e a Albatroz, o grande filho de Trinidad, queno fim de sua campanha, que por efeito decompulsória será encerrada este ano. volta acompelir nessa prova, com dilatadas possibi-lidades de vitoria.

ALBATROZ, O ULTIMO VENCEDORCoube a Albatroz a vitoria do último "G. P.

Brasil", disputado em nosso lurf. ü defensorda jaqueta do "stud" Linneo de Paula Maeha-do. em l!»4o, cumpriu uma das mais brilhantescampanhas já reservadas a um produto na-cional. Além desse grande feito, levantou o

G. P. Jockey Club Brasileiro" e no Hipódro-mo de Cidade Jardim, em São Paulo, o "G. P.São Paulo".

Este grande "crack". apesar da idade, oitoanos. surge ainda este ano como a maior atra-eão da grande tarde do próximo dia 6 de agos-Io. Ao lado de Ever Ready, de El Faro e deCoiTiixa. é uma tias maiores ameaças ao prea-tigio dos "cracks" estrangeiros que integra-

rão o se 1 e c 1 o n a-do campo da maiorprova do turf nacio-nal.

COMO VKM.RRI-LHANDOA HKPRE-

SENTAÇÃO ROPriiO-SÀNOCE

INDÍGENA

Alem de Mossoró,Sargento e Albalroa,outros valores b r i -Ibaram. inteusamen-•e, na disputa dessacarreira clássica dotosso turf. Midi, Ta-

ey, Tereré, Q ua t í,Âpolo e Alone. fo-ram dignos represen-i antes da criação dopuro-sangue nftcio-nal, competindo cortios melhores estrán,-geiros, de maneira aevidenciar suas gran-das qualidades de au-tênticos "cracks".

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O OLOIÍO SPOBTIVO Sexta-feira, 7 de julho de 1944 Página 16

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Í'*•*'"»•*«»••'¦¦¦•¦_¦_¦__¦_*. «BMC I

MHMHHIII

Passou oSão Paulo

p a r a o se-

fgundo pos-to, enquan-to o Corin-tians conse-

guia amplarehabi I i-

:: t a ç ã o ::

Uma peleja empolgante, a travada por Corintians e Sampaulinos domin-co ultimo. O São Paulo F. C. liãer da tabela, juntamente com o Pai-meiras, foi surpreendido pelo Corintians, perdendo pela contagem mi-ntma, goal de autoria de Pirilio. Na gravura aparece Ralto, do corintians. defendendo

""¦M-__»_<—_—__—_l_á____M^ li _.íll___l_l.fl-.^

Servilio c Maracaí em luta com NoronJiàPiolin, Ruy e King, senão que o último con-seguiu afastar o perigo. O arqueiro sam-paulino, no momento do goal. atirou-s' atrasado

*¦____.... >.._.,-.„*_- 1 —>

^?at^m^9^fimes!e^i»^if>>*s^íi^/'^^

l__'Í !!_»_____lei defendendo, livrando uma investida de Hercules. Pioitn, que. correra para auxiliar o companheiro, jà apa-rece parando

¦: ¦¦-'< : . . .':_.._ ., ;¦. :¦-¦ ..*¦.:¦ ¦¦¦¦¦:: . ¦..,

niili li . i nu. m iiniMiiiiiiii «¦i-ii.in<pnMi-iii»r«_rruiiriii i **» •—.-_.„«•__ "• ?-;irf_íi. íSif.

Domingos, que foi a maior figura do match,pulando com Tim. O veterano zagueiro nâovoltará ao Rio, continuando a defender o

Corintians até o fim do contrato

C

Servüio cabeceando, sob as vistas de Noronha e Piolin. O Corintians, com a vitoria dc domingo, conseguiu rehabi-—- litar-se dos últimos revezes

€ HâO SdO€l — 10 vezes.

*_! — Argentina, em li)2__:í — Bonsucesso, 26,

— América, 27.— lilir».

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r A//U71Í? 77 ÍVV Vamos amenizai o problema iipmsVxI/ ///At ¦ ' liWuwwr

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do tráfego urbano f VPens* bem... o Sr ocupa um só lugai no seu carro., há milhares e milhares

de lugares disponíveis nos gasogênios que sndam poi ai, não é verdade?

Seja mtão camarada, senhoi automobilista 1 Uma "ca ona" nao o prejudicara!Nós que hoje permanecemos longa< horas nas filas, preocupados com o"ponto", assuntos urgente,- em casa. etc estimaria mos imensamente que e

senhoi nos socorresse lista simpática •¦ rnipanha de cooperação deve,

portanto, merecer o seu apoio 1 Está visto que...

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como "sardinhas em latr w• ¦ ¦

três

superlotando o seu carro e prejudicando sua comodidade.O mai- simnático entre nos viajará ao seu lado . os muros

afortunados gosarão o conforto macio do assentotrazeiro.. e assim, graças à sua generosidade, faremosuma viagem confortável.. e* seremos seus "fans"!

Compreendemos que não nos assiste nenhum direitoe poi isso jamais seremos importunos, maçantes ouinconvenientes Poi exemplo...

,,.Nao pretenderemosMas, se o senhoi vai para Copacabana, Ipanema.Tijuca ou qualquei outr.» bairro, poderemos, simples-mente, fazer-lhe companhia Chegados ao pont«ma s próximo do escritório ou de nossa casa. saltaremos, com c» melho: de nossos sorrisos e nosso.-sinceros agradecimentos, 'torcendo" paia que. nooutro dia, sejamos novamente «ss eleitos neste autên-tico bilhete de "sorte grande' .Assim senh01 e osd ... j sroprietàrios.iiosgasog nios 'ganharão cartaz"!Porque, sinceramente, passaremos a considera-lo

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0\ A\yy^r*' zÜÊr

l7í, 11Um legítimo, autêntico e verdadeiro anjo!

aliste-se nesta campanhade cooperação de o globo

Solicite au 'O lilolso' u dístico móvel que o sesils<ncolocará 110 parabrisas do seu carro quando, ao fazersua viagens para a cidade ou pura a casa. queira prestaro seu concurso, conduzindo passageiros que tenhamo mesmo destino. Seja ssm entusiasta desta campanha!Inclua-se e aconselhe seus amigos a isuitar o seu exemplo!

CONTRIBUIÇÃO DR INTER-AMER1CANA DE PUBLICIDADE S*.

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<> ulobo sportivo Sexta-feira, 7 de julho de 11M4 Página 16

€cníca

DE

Carlos

Arêas

A defesa rubro-negra em apuros. Artigas cabeceia, levando vantagem sobre Rebolo. Maneco, entreJayme e Quirino, e Bria. à frente de Lima. esperavam pelo desfecho do lance

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no ente®

ELEJA de tradição firmada na historia dos campeonatos da cidade, como das niuis empolgantes pela couvba-tividade das suas disputas, o choque Flamengo e América surgia como a atração máxima da tarde inaugural

do certame de 44. No entanto, a luta que os rubro-negros e os diabos rubros sustentaram domingo em São Jamiarf»não apresentou nenhuma das características de sensação que se esperava. O quadro de Campos Salles, embora nemchegar a reproduzir algumas chis suas melhores "performances" do ano, ainda conseguiu oferecer alguma coisa dafootball aceitável, aos olhos do público. Contando com um Gritta firme, um ltim. que no momento parece entawos melhores médios da cidade, um • Lima exuberante de classe e vivacidade. um Maneco sempre perigoso e ative" um China bombardeador constante, tanto de direita como de canhota, o conjunto rubro poude manter na pugra*

eej uma produção nitidamente mais apurada. Acentue-se, alia*que essa impressão transpareceu mais lúcida no segundo tem-po, já que no primeiro o conjunto orientado por Gentil Cni-dáã»

ndou também, de vez em quando, às tontas.

JÉlfea Mas noá instantes finaiswH§ ceiroempatedo-a

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O FLAMENGO OM SOMBRA I>0 BI-CAMPEAO (

Grttta cabeceando oportunamente, impedindo que Piríüo concluísse a jogada. Qsuy ll, no arco, permanecia aiento

Do outro lado. porem, o Flamengo íoi uma decepção ss»-ontica. O quadro rubro-negro pareceu uma sombra do bí-ca»-

peão de 42 e 43. O fracasso maior, aliás, residiu no ataque que.ie conduziu incrivelmente mal, com Zizmho parecendo um o»-treante bisonho e desambientado; Piriiio errando, seguindo o*tiros finais; Vevé inteiramente fora de forma, Tião esforçadomas estonteado e Jacy anulado por Amaro. A linha media comBria, em primeiro plano, ainda se esforçou mas acabou oedei>-do. A zaga, regular, sem conseguir se impor, todavia, e JurancBrbom.

ZERO A ZERO NO PRIMEIRO TEMPO K AMÉRICA te»

NO FINAL

Na primeira fase os dois ataques não conseguiram fecharo caminho das redes. E' verdade que algumas oportumda<ia»boas se ofereceram, mas numa Zizinho à boca da meta pre-fo-riu entregar a bola a Pirillo, que atirou fora, noutra Rebolo a*afobou com um mergulho de Jurandyr e atirou pelo lado; aindaRebolo, em outra situação vantajosa, atirou por cima e porfim Jacy. em oíf-side, não punido pelo juiz. também chutottfora. No segundo tempo. Jorginho conseguiu abrir o caminhopara a vitoria, alvejando com sucesso, após um ótimo passe daRebolo, aos dez minutos. Aos vinte e seis, Lima aproveitando-se de uma rebatida fraca de Jurandyr. num momento de con-fusão dentro ria área, atirou bem para fazer o a.° goal dos ra-bros. Depois disso Biguá deu uma entrada violenta, absoluta-mente desnecessária, em Jorginho. que "dansava" em frente aJurandyr, que. por seu turno, negaceava com a bola> coloca»-do-a junto a*} rosto do ponteiro americano e xjetirando-a logo.O juiz acena da mente puniu penalty de Biguá, ane Jorginl»chutou para fora. Quando parecia que o placani final seriade 2x0 para o América, Tião conduziu a bola, lançando-a paiaVevé. que mareou o tento de honra. Venceu assim o Amértoapor 2x1. assinalando a primeira vantagem sobre o Flamengo,nesta temporada de 44 Como se sabe. nos dois jogos antrrítvres verificou-se um empate de 3x3, no primeiro, e de 2x2 nasegundo, isso depois de estarem os rubros perdendo por Ssrt •2x0.

A TRAVE EVITOU O TERCEIRO EMPATE

Cabe, aliás, acrescentar-se aqui que a trave do goal do phvrard evitou o terceiro empate do ano entre os dote adveraftrim.Assim é que, logo depois do goal único do Flamengo, Plrfffe»atirou fortíssimo, mas a bola batou no travessão superior • na*olt« o perigo foi aiastado.

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