1 Métodos Para a Determinação de Umidade Na Areia e Granulometria de Areia e Britas
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1 MÉTODOS PARA A DETERMINAÇÃO DE UMIDADE NA AREIA E
GRANULOMETRIA DE AREIA E BRITAS
1.1 MÉTODO SPEEDY
Este método fixa o procedimento para a determinação do teor de umidade de solos
pelo emprego do aparelho “Speedy”. O método é aplicável somente para solos que não
contenham pedregulho, ou agregado, e é apropriado somente para o controle de compactação
de solos, solo-cimento e misturas estabilizadas, de granulometria fina.
“Speedy” é um aparelho patenteado a nível mundial e que se destina à determinação
rápida do teor de umidade e já incorporada à tecnologia brasileira.
A preparação da amostra do solo seguiu a seguinte sequência: Preparou-se e pesou-se
usando a balança uma amostra de areia úmida, em seguida, para determinar a pressão,
colocaram-se na garrafa do aparelho duas esferas de aço e duas ampolas de carbureto de
cálcio. Era preciso colocar na garrafa o peso exato da amostra desagregada, de acordo com a
umidade prevista, o teor de umidade da nossa amostra era de aproximadamente 10%.
Mantendo a tampa do aparelho para cima, agitou-se vigorosamente cerca de dez vezes, com
movimentos verticais a fim de uniformizar a temperatura do aparelho. Colocou-se o aparelho
em posição horizontal para efetuar a leitura do manômetro, após o estacionamento de sua
agulha.
Destampou-se o aparelho para despejar o seu conteúdo numa superfície limpa, para
inspeção. O operador deve destampar o aparelho com cuidado, mantendo-o afastado de seu
rosto, pois os gases que escapam são tóxicos e explosivos.
Por fim determinou-se a umidade pela curva de calibragem do manômetro onde grau
de imprecisão dependerá do tipo de solo. A porcentagem de umidade da areia obtida no
manômetro foi de 10,2%.
A determinação do teor de umidade de solos e agregados miúdos com a utilização
deste método tem base na reação química da água existente em uma amostra com o carbureto
de cálcio, realizada em ambiente confinado.
CaC2 + 2 H2O C2H2 + Ca(OH)2
(carbureto de cálcio + água acetileno + hidróxido de cálcio)
O gás acetileno ao expandir-se gera pressão proporcional a quantidade de água
existente na amostra. A leitura dessa pressão em um manômetro permite a avaliação da
quantidade de água em uma amostra, e em consequência, de seu teor de umidade.
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1.2 MÉTODO FRIGIDEIRA (ÁLCOOL)
Neste método, primeiramente tarou-se a frigideira, logo em seguida, pesou-se 70g de
areia úmida, então se colocou por cima da areia uma porção de álcool (não determinada).
Após, colocou-se cuidadosamente fogo no álcool misturado com a areia, mexendo-se com
uma colher com finalidade de diminuir a umidade da areia.
Para testar se a areia perdeu totalmente a umidade colocou-se uma tampa (superfície
espelhada) sobre a frigideira e depois de mais ou menos um minuto retirou-se a tampa e
testou-se com o dedo se ainda existia umidade.
Então, quando retirada toda a umidade da areia, pesou-se novamente a mesma. O
resultado obtido com a última pesagem foi de 61,6g, sendo que seu peso inicial (úmida) era de
70g, uma diferença de 8,39g ( praticamente 12% de massa).
Dois grandes inconvenientes nesse processo são: o primeiro a questão de segurança e
o segundo está relacionado a qualidade do álcool, normalmente o álcool apresenta uma grande
quantidade de água em sua constituição, assim sempre haverá um resíduo de água a cada
queima, mascarando o resultado. Pode-se utilizar álcool isopropílico PA com 99,9% de
pureza, trata-se de um produto não muito fácil de se encontrar.
1.3 MÉTODO FRIGIDEIRA (AO FOGO)
Através do método de frigideira diretamente ao fogo, inicialmente tarou-se somente a
frigideira, em seguida pesou-se 70g de areia úmida. Em seguida colocou-se cuidadosamente
sobre o fogareiro a frigideira. Mexeu-se a areia por um determinado período para evaporar a
umidade, logo após, retirou-se a frigideira do fogo colocando-se uma superfície espelhada
sobre a mesma, com a finalidade de testar se realmente a areia esta seca, caso não esteja,
coloca-se no fogo novamente até secar.
O peso final obtido da areia seca foi de 62,76g, sendo que seu peso inicial (úmida) era
de 70g, uma diferença de 7,24g.
O experimento foi feito com uma pequena quantidade de areia, obviamente, dando
uma pequena diferença em gramas, pois, em porcentagem temos uma diferença de
praticamente 10,3% de massa, mas que pode ser tornar enorme quando, por exemplo, se
compra areia para utilizar em grandes construções, como edifícios, pontes, tuneis, etc.. O
mesmo vale para o experimento anterior, da frigideira com álcool.
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2 GRANULOMETRIA
2.1 GRANULOMETRIA AREIA
Para a realização deste método utilizou-se areia média fina, derramando-se a mesma
numa sequência de peneiras prevista em normas, logo após, agitou-se cada peneira de malhas
diferentes separadamente, para reter a areia; então pesou-se separadamente a areia que ficou
retida em cada malha diferente, repetindo o processo quantas vezes necessárias de acordo com
o numero de peneiras; obtendo-se os seguintes resultados:
Nas peneiras de números 3,8”; 1,4” e 4 não ficou material retido, porém a partir da
quarta peneira é que verificou-se o acumulo de material(areia) retido. Na quarta peneira de
número oito ficou retido 14,86g de areia, na peneira de n°16 ficou retido 41,75g de areia, na
peneira de n° 30 ficou retido 191,62g de areia, já na peneira de n°50 permaneceu retido
502,1g de areia, na peneira de n°100 ficou retido 181,42g de areia e por fim no fundo de todas
essa peneiras permaneceu um acumulado de67,48g, fazendo um total de areia retida nas
peneiras obteve-se 999,22g de areia limpa. A quantidade de areia era de 1000g antes de ser
colocada nas peneiras e como o resultado final foi de 999,22g, pode verificar-se que 0,78g era
de resíduos (sujeira).
Tabela 1: Método de determinação da granulometria de areias (Grupo G4)
N° Peneira Peso Retido - g % Retida
3/8 – 9,5mm 0 0
¼ – 6,3mm 0 0
4 – 4,8mm 0 0
8 – 2,4mm 14,86 1,487
16 – 1,2mm 41,75 4,178
30 – 0,6mm 191,62 19,177
50 – 0,3mm 502,10 50,249
100 – 0,15mm 181,42 18,156
Fundo <0,15 67,48 6,753
Total 999,23 100
Fonte: Métodos de determinação da umidade de areias e granulometrias de areias e britas, 2012.
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2.2 GRANULOMETRIA BRITA 1
Para a realização deste método utilizou-se Brita 1, derramando-se a mesma numa
sequência de peneiras prevista em normas, logo após, agitou-se cada peneira de malhas
diferentes separadamente, para reter a brita; então pesou-se separadamente a brita que ficou
retida em cada malha diferente, repetindo o processo quantas vezes necessárias de acordo com
o numero de peneiras; obtendo-se os seguintes resultados:
Nas peneiras 2” e ½” não teve o acumulo de britas, já na peneira 3,6” ficou retido
830,8g de brita, na peneira 1,4” ficou retido 152,07g de brita, na peneira de n°4 ficou
acumulado 9,45g de brita, já na peneira de n°8 ficou retido 1,81g de brita, na peneira de n°14
permaneceu 0,15g de brita, na peneira de n°28 ficou retido 0,08g de brita, na peneira de n°48
permaneceu 0,22g de brita, na peneira de n°100 permaneceu acumulado 0,56g de brita e por
fim no fundo de todas essas peneiras citadas acima permaneceu 4,10g de brita. Obteve-se um
total de 999,24g de brita retido em todas as peneiras, e com isso pode verificar-se 0,76g era de
resíduos.
Tabela 2: Método de determinação da granulometria de brita 1 (Grupo G4)
N° Peneira Peso Retido - g % Retida
3/8 – 9,5mm 830,8 83,144
¼ – 6,3mm 152,07 15,219
4 – 4,8mm 9,45 0,946
8 – 2,4mm 1,8 0,180
14 – 1,2mm 0,15 0,015
28 – 0,6mm 0,08 0,008
48 – 0,3mm 0,22 0,022
100 – 0,15mm 0,56 0,056
Fundo <0,15 4,10 0,410
Total 999,23 100
Fonte: Métodos de determinação da umidade de areias e granulometrias de areias e britas, 2012.
2.3 GRANULOMETRIA BRITA 2
Para a realização deste método utilizou-se Brita 2, derramando-se a mesma numa
sequência de peneiras prevista em normas, logo após, agitou-se cada peneira de malhas
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diferentes separadamente, para reter a brita; então pesou-se separadamente a brita que ficou
retida em cada malha diferente, repetindo o processo quantas vezes necessárias de acordo com
o numero de peneiras; obtendo-se os seguintes resultados:
Na peneira 2” e ½” não permaneceu brita 2, já na peneira 1” permaneceu 17,46g de
brita 2, na peneira 3,4” ficou retido 493,85g de brita, na peneira 3,8” ficou retido 492,8g de
brita 2, nas peneiras ¼”, 4 e 8 não ficou material(brita) retido, já na peneira de n°14 ficou
retido 0,20g de brita, na peneira de n°28 ficou acumulado 0,08g de brita, na peneira de n°48
permaneceu 0,11g de brita, na peneira de n°100 permaneceu 0,12g de brita e no fundo de
todas essa peneiras citadas acima ficou acumulado 0,89g de brita. Obtendo um total de
1005,51 g de brita
Tabela 2: Método de determinação da granulometria de brita 2 (Grupo G4)
N° Peneira Peso Retido - g % Retida
3/8 – 9,5mm 17,46 1,7362
¼ – 6,3mm 493,85 49,11
4 – 4,8mm 0 -
8 – 2,4mm 492,8 49
14 – 1,2mm 0,20 0,0198
28 – 0,6mm 0,08 0,0079
48 – 0,3mm 0,11 0,0109
100 – 0,15mm 0,12 0,01193
Fundo <0,15 0,89 0,08850
Total 1005,51 99,99
Fonte: Métodos de determinação da umidade de areias e granulometrias de areias e britas, 2012.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aspectos conceituais fundamentais acerca da determinação operacional destes testes
foram, na medida do possível, estritamente observados, assim como considerações sobre a
forma adequada de proceder a averiguações desta natureza em consonância com todo o
institucional difundido através de normatizações convenientemente relevantes a
procedimentos de natureza semelhante a do relato técnico aqui constituído, nessa linha de
pensamento, cabe ressaltar que erros consideráveis ou imprecisão em resultados obtidos em
testes desta natureza derivam e decorrem muito possivelmente de erros procedimentais na
condução dos métodos. Dessa forma, Considerando o objetivo ao qual se propôs com os testes
de determinação de umidade de areias e granulometria de areias e britas ora relatado – sem
deixar de considerar as fontes de erros envolvidas nos procedimentos experimentais assim
como as particularidades próprias de cada material utilizado para a análise – se chegou aos
valores de referência evidenciados e constantes no corpo deste relato técnico.