1 - História Da Psicologia - Influências Filosóficas & Históricas

7/25/2019 1 - Histria Da Psicologia - Influncias Filosficas & Histricas

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O Pensamento Filosfico

Influncias filosficas sobre aPsicologiaProfessor: Alexandre Dutra Gomes da Cruz


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Importncia do !studo da "istria

Compreender# em profundidade# algo $ue comp%e o nossomundo significa recuperar sua &istria' O passado e ofuturo sempre est(o no presente# en$uanto baseconstituti)a e en$uanto pro*eto'

Por exemplo# todos ns temos uma &istria pessoal e nostornamos pouco compreens+)eis se n(o recorremos a ela e ,nossa perspecti)a de futuro para entendermos $uem somose por $ue somos de uma determinada forma'


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Importncia do !studo da "istria

Para compreender a di)ersidade com $ue a Psicologia seapresenta &o*e# - indispens.)el recuperar sua &istria' A&istria de sua constru/(o est. ligada# em cada momento&istrico# ,s exigncias de con&ecimento da &umanidade#

,s demais .reas do con&ecimento &umano e aos no)osdesafios colocados pela realidade econ0mica e social e pelainsaci.)el necessidade do &omem de compreender a simesmo'


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Concep/%es de "istria Cient+fica

!xistem concep/%es de &istria $ue se antagonizam $uantoao papel do &omem no seu processo de desen)ol)imento'

Concep/(o Personalista: concentra1se nas realiza/%es econtribui/%es monumentais de certos indi)+duos'

O progresso e a mudan/a s(o diretamente atribu+)eis ,)ontade e , for/a de pessoas +mpares $ue modificaram ocurso da &istria' 2m 3apole(o# um "itler ou um Dar4inforam# assim# for/as motrizes de grandes e)entos'

A teoria personalista afirma implicitamente $ue e)entosparticulares n(o teriam ocorrido sem a participa/(o dessasfiguras singulares' !la afirma $ue a pessoa faz a -poca'


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Prs e contras da concep/(o personalista

A fa)or: tanto na cincia como na cultura em geral# certosindi)+duos produziram mudan/as dram.ticas 5 e ,s )ezestraum.ticas 5 $ue alteraram o curso da &istria'

Contra:A obra de grandes &omens - muitas )ezes ignorada ounegada num dado per+odo de tempo# apenas para serrecon&ecida bem depois' !ssas ocorrncias implicam $ue a-poca determina se uma id-ia )ai ser lou)ada ou es$uecida'

A &istria da cincia est. repleta de exemplos de re*ei/(o ano)as descobertas' Grandes gnios foram constrangidos porum fator contextual c&amado Zeitgeist# o esp+rito ou climaintelectual de uma -poca'


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Concep/(o 3aturalista: uma descoberta tem de esperar asua -poca' OZeitgeistno mbito de uma cincia pode ter umefeito inibidor sobre a in)estiga/(o'

A n(o ser $ue o Zeitgeisteste*a pronto para a id-ia no)a# oseu proponente pode n(o ser ou)ido6 pode ser al)o dezombaria ou mesmo de condena/(o , morte'

A teoria naturalista sugere# por exemplo# $ue se Dar4inti)esse morrido na *u)entude# ainda assim uma teoria da

e)olu/(o teria sido formulada na metade do s-culo 7I7'Alguma outra pessoa a teria proposto# por$ue o Zeitgeistesta)a pedindo uma no)a maneira de considerar a origemda esp-cie &umana'


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Prs e contras da concep/(o naturalista

Prs: Descobertas semel&antes tm sido feitas por pessoas$ue trabal&am bem distantes em termos geogr.ficos#muitas )ezes sem $ue uma con&e/a o trabal&o da outra'

!xemplos de descobertas simultneas independentes

!x: Dar4in 7 Alfred 8ussel 9allace

Contras:

Por serem concebidos como predeterminados# os fatoresexternos s(o independentes da a/(o &umana# gerando uma)is(o de &omem como ser passi)o diante do con&ecimento&eteronomia;'


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!stamos# ent(o# diante de uma oposi/(o entresub*eti)idade cria/(o de id-ias a partir da prpriasub*eti)idade=pessoa; e ob*eti)idade ocorrncia de fatos$ue independem do &omem;# ou se*a# contrap%e1se o

su*eito en$uanto autor de id-ias aos fatores externosdeterminantes $ue acontecem , sua re)elia'


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Concep/(o "istrico1cr+tica >usca apreender as raz%es do nascimento# das transforma/%es

ocorridas no desen)ol)imento do pensamento psicolgico# bemcomo as raz%es de existirem tantas escolas e sistemas $ue sediferenciam $uanto ao ob*eto e m-todo de estudo# $ue )(odeterminar a pr.tica do psiclogo'

>usca compreender# atra)-s do mo)imento da &istria# asociedade em $ue se )i)e6 caso contr.rio# recair+amos em umsolipsismo# $ue - a cren/a de $ue a ?nica realidade - o eu# e assimo &omem pode ser criador a partir t(o1somente de suas id-iasautonomia;'

"omem como ser &istrico e simblico: o &omem n(o se limita ,sua condi/(o biolgica6 ele faz &istria transmitindo suasexperincias a outras gera/%es atra)-s da linguagem e da cultura'


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Concep/(o "istrico1cr+tica

Perspecti)a &istrico1cr+tica: torna poss+)el entender aconstitui/(o da psicologia como cincia e entender seusdebates atuais

A preocupa/(o do &omem com a sub*eti)idade - t(o antiga$uanto as primeira formas do pensamento racional

A psicologia )ai sendo constru+da , medida $ue os &omens)(o construindo a si e a seu mundo' O &omem# sendopersonagem principal desse processo de desen)ol)imento

do pensamento# cria id-ias# entre elas as id-ias psicolgicas' Psicologia como produto social


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A Gesta/(o do !spa/o Psicolgico

O estudo da &istria - importante na forma/(o dopsiclogo na medida em $ue possibilita a elucida/(o dasestrat-gias de produ/(o do con&ecimento $ue marcam ain)en/(o do su*eito moderno e o ad)ento da psicologiacomo campo espec+fico de saberes e pr.ticas'


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!studo da "istria da Psicologia

Inicialmente# as id-ias psicolgicas esta)am imersas nafilosofia6 depois# a Psicologia estruturou1se como disciplinacient+fica# tendo# nos dois momentos# o ob*eti)o decompreender as a/%es# as atitudes# os comportamentos e

tantos outros estados sub*eti)os &umanos $ue se re)elamdinamicamente na rela/(o dos &omens entre si# no mundoem $ue )i)em'

3(o podemos resgatar a &istria da psicologia sem

entendermos a filosofia como primeira forma dedesen)ol)imento do pensamento &umano racional# $uandodas primeiras indaga/%es do &omem sobre o mundo e simesmos'


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O Pensamento Filosfico e a Ps@c&-

!ros e Ps@c&-


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Os filsofos pr-1socr.ticos preocupa)am1se em definir arela/(o do &omem com o mundo atra)-s da percep/(o'Discutiam se o mundo existe por$ue o &omem o ) ou se o&omem ) um mundo $ue *. existe' "a)ia uma oposi/(o

entre os idealistas a id-ia forma o mundo; e osmaterialistasa mat-ria $ue forma o mundo *. - dada paraa percep/(o;'


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crates B1E a'C';: Postula)a $ue a principal

caracter+stica &umana era a raz(ologos;' A raz(o permitia ao &omem

sobrepor1se aos instintos# $ue seriama base da irracionalidade#distinguindo1o de outros animais' Aodefinir a raz(o como peculiaridade

do &omem ou como essncia&umana# crates se torna precursordas teorias da conscincia'


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Com crates# a Filosofia se )olta para as $uest%es&umanas no plano da a/(o# dos comportamentos# dasid-ias# das cren/as# dos )alores e# portanto# se preocupacom as $uest%es morais e pol+ticas'

O ponto de partida da Filosofia - a confian/a nopensamento e no &omem como um ser racional# capaz decon&ecer1se a si mesmo e# portanto# capaz de reflex(o'


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!n$uanto os filsofos pr-1socr.ticos# c&amados denaturalistas# procura)am responder ,s $uest%es do tipo: O$ue - a natureza ou o fundamento ?ltimo das coisasHcrates# por sua )ez# procura)a responder , $uest(o: O

$ue - a natureza ou a realidade ?ltima do &omemH O &omem - a sua alma 1psych# $ue o distingue de $ual$uer

outra coisa# dando1l&e# em )irtude de sua &istria# umapersonalidade ?nica' Por psych crates entende nossa

essncia racional# inteligente e eticamente operante# ouainda# a conscincia e a personalidade intelectual e moral' Afilosofia de crates acabou por exercer uma influnciaprofunda em toda a tradi/(o ocidental posterior# at- &o*e'


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No outra coisa o que fao nestas minhas andanas a noser persuadir a vs, jovens e velhos, de que no deveis cuidars do corpo, nem exclusivamente das riqueas, e nem dequalquer outra coisa antes e mais fortemente que da alma,

de modo que ela se aperfeioe sempre, pois no doac!mulo de riqueas das quais nasce a virtude, mas doaperfeioamento da alma que nascem as riqueas e tudo oque mais importa ao homem e ao "stado#$


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%sicologia & %sych'logos

%sych( interioridade ps+$uica alma;# parte imaterial eincorrupt+)el do ser &umano' Abarca o pensamento# ossentimentos de amor e dio# a irracionalidade# o dese*o# asensa/(o e a percep/(o'

)ogos( raz(o# discurso# princ+pio csmico da Ordem emoposi/(o ao caos;'


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Plat(o BJ1EBJ a'C';: Definiu umlugarH para a raz(o no prpriocorpo# a cabe/a# onde se encontrariaa alma do &omem' A medula seria#portanto# o elemento de liga/(o da

alma com o corpo' !ste elemento deliga/(o era necess.rio por$ue Plat(oconcebia a alma separada do corpodualismo;'

Kransmigra/(o da alma: aps amorte# a mat-ria o corpo;desaparece# mas a alma fica li)repara ocupar outro corpo'


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Plat(o: o autntico con&ecimento ad)iria de um mundoideal# o mundo das formas# $ue seriam imut.)eis e eternas'Por-m# por n(o podermos acess.1lo diretamente por meiode nossos sentidos# o contatoH com tal mundo teria de ser

intelectual' 8eminiscncia: A intelec/(o conceitual dos ar$u-tipos

perfeitos *. estaria presente na mente &umana desde onascimento# sendo preciso $ue esta se lembre mediante o

exerc+cio filosfico e aperfei/oamento conceitual'


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Detal&e de A !scola de AtenasH 8afael;


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Lito da ca)erna * rep!+lica;: ser+amos como $ueprisioneiros acorrentados em uma escura ca)erna# $ue# decostas para a entrada# contemplar+amos as sombras $ue sepro*etam numa parede em nossa frente de)ido a uma

fogueira situada atr.s de ns' !ssas sombras# ousimulacros seriam tudo o $ue tomamos por realidade# demodo $ue o $ue se passa no exterior da ca)erna nos seria)edado aos sentidos'


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Alegoria da Ca)erna

Com essa alegoria# Plat(o pretende dizer $ue a realidade em simesma s pode ser apreendida mediante o exerc+cio filosfico elabor intelectual# trazendo , tona os conceitos inatosda mente6as sombras pro*etadas no fundo da ca)erna $ue tomamos por

realidade percebidas pelos sentidos; seriam meras aparncias' Assim como o mundo no $ual estamos imersos seria uma

imagem enganosaH $ue fazemos a respeito de uma realidadesupra sens+)el# analogamente# uma representa/(o pode serentendida como uma esp-cie de cpiaH de uma id-ia mais oumenos como um mapa pode representar uma il&a# porexemplo;'

Alegoria da Ca)erna em $uadrin&os


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8epresenta/(o mental: seria uma cpiaH do mundo $uecriamos mentalmente' 3a modernidade# em especial# para

Descartes# uma representa/(o mental e$ui)aleria a umaid-ia ou imagem das coisasH# $ue pode se manifestar tantoimageticamente# $uanto em termos de n?meros ougr.ficos# bem como em termos de conte?dos proposicionaisexpressos por meio da linguagem' As representa/%esmentais pertenceriam ao dom+nio da res cogitans# n(osendo# portanto# entidades f+sicas'


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Aristteles EMB1E a'C;: A almae corpo n(o podem serdissociados' A psych seria oprinc+pio ati)o da )ida'


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Kudo a$uilo $ue cresce# se reproduz e se alimenta possui asuapsych alma;' Desta forma# os )egetais# os animais e o&omem teriam alma' Os )egetais teriam a alma )egetati)a#$ue se define pela fun/(o de alimenta/(o e reprodu/(o' Os

animais teriam essa alma e a alma sensiti)a# $ue tem afun/(o de percep/(o e mo)imento6 o &omem teria os doisn+)eis anteriores e a alma racional# $ue tem a fun/(opensante'

"omem: - portador de uma segunda natureza "thos:animal pol+tico;'


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eanima -da alma.(!studo das diferen/as entre a raz(o# apercep/(o e as sensa/%es# podendo ser considerado oprimeiro tratado em Psicologia' Portanto# 'ENN anos antesdo ad)ento da Psicologia cient+fica# os gregos *. &a)iamformulado pelo menos duas teoriasH: a plat0nica# $uepostula)a a imortalidade da alma e a concebia comoseparada do corpo# e a aristot-lica# $ue afirma)a amortalidade da alma e a sua rela/(o de pertencimentoimanncia; ao corpo'


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Plat(o descre)ia a alma como preexistente ao corpo e a elesobre)i)ente# en$uanto Aristteles postula)a $ue a alma&umana - um espel&o $ue reflete os ob*etos da natureza# e

$ue n(o existe nada na conscincia $ue *. n(o ten&a sidoexperimentado antes pelos sentidos' O intelecto &umanoproduz um conceito# $ue - resultado da condensa/(o denossas experincias'


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O Pensamento Filosfico e a AlmaIdade L-dia

upremacia religiosa: ao lado do poder econ0mico epol+tico# a Igre*a Catlica tamb-m monopoliza)a o saber e#conse$entemente# o estudo da alma psi$uismo;' Odesen)ol)imento da tradi/(o -tico1religiosa# $ue se

estendeu por toda a Idade L-dia# inibiu os estudos deanatomia'

O pensamento esta)a subordinado ao princ+pio daautoridade# isto -# uma id-ia - considerada )erdadeira se

for baseada nos argumentos de uma autoridaderecon&ecida >+blia# Plat(o# Aristteles# um papa# umsanto;'


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anto Agostin&o EB1BEN;:inspirado em Plat(o# tamb-m faziauma cis(o entre alma e corpo'!ntretanto# para ele# a alma n(o

era somente a sede da raz(o# mas apro)a de uma manifesta/(o di)inano &omem' A alma era imortal porser o elemento $ue liga o &omem a

Deus' !# sendo a alma tamb-m asede do pensamento# a Igre*apassa a se preocupar tamb-m comsua compreens(o'


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(o Kom.s de A$uino Q1QJB;: encontra argumentosracionais para *ustificar osdogmas da Igre*a e continua

garantindo para ela omonoplio do estudo da alma'

Ri)eu num per+odo $ueprenuncia)a o protestantismo'

!ssa crise le)aria ao$uestionamento dos princ+piosda Igre*a e dos con&ecimentosproduzidos por ela'


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(o Kom.s de A$uino foi buscar em Aristteles a distin/(oentre essncia e existncia' Como Aristteles# considera $ueo &omem# na sua essncia# busca a perfei/(o excelncia;atra)-s de sua existncia'

Por-m# introduzindo o ponto de )ista religioso# afirma $uesomente Deus seria capaz de reunir a essncia e aexistncia# em termos de igualdade' Portanto# a busca deperfei/(o pelo &omem seria a busca de Deus' O ser

&umano - imagem de Deus e esta imagem - significadapela inteligncia e pelo li)re arb+trio'


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O 8enascimento

In+cio uma -poca de transforma/%es radicais no mundoeuropeu' As transforma/%es ocorrem em todos os setores daprodu/(o &umana'

8e)olu/(o Copernicana

Lercantilismo Descoberta de no)as terras

Acumula/(o e circula/(o de ri$uezas

3o)a forma de organiza/(o econ0mica e social'

Antropocentrismo: )aloriza/(o do &omem'

Ad)ento da cincia moderna

In)en/(o do Impresso


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O 8enascimento

8esgate do antropocentrismo: o $uestionamento daautoridade papal propiciou o surgimento do protestantismo#acabando com a &egemonia da Igre*a'

8ecupera/(o do racionalismo naturalista grego: abriucamin&o para a constru/(o do con&ecimento cient+fico#

preparando o terreno para a cincia moderna' Dignidade do "omem: surgimento de uma no)a sensibilidade

$ue exige o recon&ecimento das caracter+sticas essenciais do&omem'

"omem uni)ersal: p%e em e)idncia o problema da unidade eda igualdade da natureza &umana' O &umanismorenascentista aparece como uma transi/(o para a imagemracionalista de &omem $ue ir. dominar os s-culos seguintes'


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O 8enascimento

Seonardo Da Rinci

QB1QQ Lic&elangelo

QBJ 5QB;

3icolau La$uia)elQB1QJ


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Seonardo da Rinci

Para1$uedas


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Seonardo Da Rinci


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Da)id Lic&elangelo T QNN1QNB;

Ideal do 8enascimento:

)aloriza/(o do &omem e danatureza# em oposi/(o ao di)inoe ao sobrenatural' O "omemHpassou a ser pensado comocentro do mundo'


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A In)en/(o da Imprensa -c' 7R;

Cpia de p.gina impressa

da >+blia de Gutemberg

8-plica da m.$uina de imprensa de

Gutemberg


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A In)en/(o da Imprensa -c' 7R;

egundo P&ilippe AriUs /istria da vida privada;# osurgimento da imprensa proporcionou uma das experinciasmais decisi)as da modernidade: a difus(o da leiturasilenciosa' A leitura silenciosa possibilita $ue se escape ao

controle da comunidade e cria um di.logo interno $uepossibilita a constru/(o de um ponto de )ista prprio' Otrabal&o intelectual passa a ser progressi)amente um atoindi)idual e mesmo a religiosidade p0de se tornar uma

$uest(o +ntima# *. $ue cada )ez mais pessoas podiam teracesso diretamente aos textos sagrados# sem a intermedia/(ode sacerdotes'


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A Gesta/(o do !spa/o Psicolgico Ludan/a do centro do uni)erso

3icolau Cop-rnico QBJE1QBE;


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Infinitiza/(o do2ni)erso: a

abertura de no)osespa/os lan/a o&omem no infinito#gerando ang?stia'


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A Gesta/(o do !spa/o Psicolgico Implica/%es da 8e)olu/(o Copernicana

!feitos -ticos# psicolgicos e epistemolgicos

QQN: Galileu estuda a $ueda dos corpos# realizando asprimeiras experincias da F+sica moderna' !sse a)an/o naprodu/(o de con&ecimentos propicia o in+cio da sistematiza/(o

do con&ecimento cient+fico m-todo;' Descentramento Cosmolgico: mudan/a do centro do 2ni)erso

Falncia das Kradi/%es: d?)idas e $uestionamentos sobre otodo con&ecimento ad$uirido

Latematiza/(o do Cosmos: a matem.tica - muda para a nossasede de sentido'

Ad)ento da cincia moderna


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>laise Pascal QE1Q;

0 sil1ncio desses espaosinfinitos me apavora#

0 !ltimo esforo da rao reconhecer que existe umainfinidade de coisas que aultrapassam#


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Constitui/(o e desdobramentos da no/(o desub*eti)idade na Lodernidade

A experincia medie)al fazia com $ue o &omem se sentisseparte de uma ordem superior $ue o ampara)a e constrangiaao mesmo tempo' A perda desse sentimento de comun&(ocom uma ordem superior traz uma sensa/(o de liberdade e

a possibilidade de uma abertura sem limites para o mundo#mas por outro lado# deixa o &omem perdido e inseguro:como escol&er o $ue - certo e errado sem um ponto segurode apoio

3osso modo atual de entendermos nossa experincia comoindi)+duos aut0nomos - parte de um mo)imento de amplastransforma/%es pelas $uais o &omem )em passando em sua&istria# sobretudo na Lodernidade'


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!xperincia da ub*eti)idade Pri)atizadaDefini/(o e Caracteriza/(o

Ker uma experincia da sub*eti)idade pri)atizada bemn+tida - para ns muito natural: sentimos $ue parte denossas experincias - intima# $ue mais ningu-m tem acesso a

ela' V poss+)el# por exemplo# ficar um longo tempo pensandose )amos ou n(o fazer uma coisa# $uase decidir por uma e#no final# acabar fazendo a outra# sem $ue ningu-m fi$uesabendo de nada

Com fre$ncia temos a sensa/(o de $ue a$uilo $ue estamos)i)endo nunca foi )i)ido antes por mais ningu-m# de $ue anossa )ida - ?nica# de $ue o $ue sentimos e pensamos -totalmente original e $uase incomunic.)el'


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ub*eti)idade Pri)atizada2ma experincia &istrica

!ssas formas de pensarmos e sentirmos nossa prpria existncian(o s(o uni)ersais' A experincia de nos tornar su*eitos capazesde decis%es e sentimentos pri)ados se desen)ol)e# se aprofunda ese difunde amplamente numa sociedade como a nossa'

As irrup/%es da experincia sub*eti)a pri)atizada ocorrem emsitua/%es de crise social# $uando uma tradi/(o cultural )alores#normas e costumes; - contestada e surgem no)as formas de ser#de pensar e de agir'

O aprofundamento da experincia sub*eti)a pri)atizada n(o -

um processo uni)ersal' A sub*eti)a/(o e a indi)idualiza/(o daexistncia permaneceram em n+)eis muito menos elaborados emsociedades tradicionais'


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Cria/(o da dimens(o da )ida pri)ada

urgimento do Siberalismo 1 Wo&n SocXe QE1QJNB 2ustento a tese dos direitos naturais do indiv3duo a serem

defendidos e consagrados por um estado nascido de umcontrato livremente firmado entre indiv3duos aut4nomos

para garantir seus interesses# Defesa do direito do cidad(o: o cidad(o de)e administrar

sua prpria )ida' O estado de)e respeitar a pri)acidade es interfere se os direitos forem )iolados'

ub*eti)idade pol+tica# emp+rica e &istrica'


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A Gesta/(o do !spa/o PsicolgicoCria/(o da dimens(o da )ida pri)ada

8e)olu/(o Francesa e 8e)olu/(o Industrial

As id-ias liberais criaram terreno fa)or.)el para oposterior desen)ol)imento de uma sociedadeindi)idualista# atomizada e industrializada'

"umanismo: )aloriza o &omem em sua indi)idualidade

Adensamento do foro +ntimo: emergncia da conscinciareflexi)a di.logo interno# leitura silenciosa;'

Raloriza/(o da sub*eti)idade# da pri)acidade e daliberdade'


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Lodernidade2ma no)a concep/(o de Deus e de ociedade

Consolida/(o do !stado liberal na !uropa: a ascens(o daburguesia com sua ideologia liberal romper. com aestabilidade do mundo feudal# colocando o indi)+duo nocentro do processo &istrico'

Ralores liberais e sociedade de mercantil: Siberdade: a expans(o do mercado sup%e &omens

*uridicamente li)res'

Propriedade pri)ada: o mercado sup%e pessoas $ue

deten&am propriedade de bens e capitais' Kolerncia religiosa=filosfica: na lgica de mercado# n(o

importam as con)ic/%es religiosas ou filosficas'


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Lodernidade2ma no)a concep/(o de Deus e de ociedade

!mergncia da lgica mercantil e Conflito ocial: cada umde)e defender seus prprios interesses6 $uando o mercadotoma conta de todas as rela/%es sociais# uni)ersaliza1se aid-ia de $ue os interesses particulares s(o mais

importantes do $ue os interesses da sociedade como umtodo'

Disso decorre o desen)ol)imento de um modo desub*eti)a/(o indi)idualizado e confliti)o# criando as

primeiras condi/%es de possibilidade do surgimento dapsicologia'


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A Gesta/(o do !spa/o PsicolgicoCria/(o da dimens(o da )ida pri)ada

Ao longo dos s-culos as experincias da sub*eti)idadepri)atizada foram se tornando cada )ez mais determinantesda conscincia $ue os &omens tm da sua prpriaexistncia'

A cren/a na liberdade dos &omens - um dos elementosb.sicos da democracia e da sociedade de consumo e n(oestamos dispostos a por em risco esses )alores' entimo1nosincomodados $uando a cren/a na SiberdadeH - colocada

em d?)ida6 resistimos , id-ia de $ue n(o ten&amos controlecompleto de nossas )idas'

Psicologia: denuncia $ue essa imagem - ilusria'


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3o)a concep/(o de raz(o Y Raloriza/(o da esfera dopri)ado Z Kerreno prop+cio para a consolida/(o do esp+ritocient+fico'

O psicolgico n(o era um ob*eto de estudo' Para constituir1

se como tal era necess.rio $ue# ao lado do fortalecimentoda pri)acidade# esta entrasse em crise e se con)ertesse emob*eto de suspeitas e cuidados especiais'

Ocupa/(o da sub*eti)idade pela cincia: o ps+$uico -

tomado como ob*eto de con&ecimento e n(o mais como seufundamento transcendental


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Ad)ento da Cincia Loderna

Ad)ento da cincia moderna: o paradigma da m.$uina

In)en/(o do relgio: cronologiza/(o da )ida

Desdobramentos na Lodernidade: transi/(o para ocapitalismo# com a re)olu/(o francesa e a re)olu/(oindustrial na Inglaterra'


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A Dessacraliza/(o do Corpo

3a !uropa &a)ia uma interdi/(o a abertura de cad.)eresat- o 8enascimento# $ue era fundamentada na cren/a daressurrei/(o dos corpos e na compreens(o de $ue o &omemera feito , imagem e semel&an/a de Deus'

Com a paulatina laiciza/(o da sociedade europ-ia#emergiram condi/%es prop+cias , pr.tica da dissec/(o decad.)eres# passando1se a recon&ecer tal ati)idade comoessencial, pr.tica m-dica'

*+ram alguns cad5veres( logo vero desaparecer ao+scuridade que apenas a o+servao no pudera dissipar#>ic&at# QMNQ;

)io de*natomia do r$ 6ulp 8embrandt 1 QE;


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p ;A Dessacraliza/(o do Corpo


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Descartes e o Problema Lente1Corpo

8en- Descartes Q1Q; simbolizou

a transi/(o da 8enascen/a para amoderna era cient+fica# ao aplicar aid-ia do mecanismo do relgio ao corpo&umano' A obra de Descartes ser)iu de

catalisador para muitas tendncias $uemais tarde ti)eram desta$ue napsicologia'

Dentre as contribui/%es do matem.ticoe filsofo francs , psicologia est(o a

concep/(o mecanicista do corpo# adoutrina das id-ias inatas# a localiza/(odas fun/%es mentais no c-rebro e umateoria da intera/(o mente1corpo'

O Ad t d L-t d Ci t+fi


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O Ad)ento do L-todo Cient+fico

Descartes prop%e a refunda/(o racional de todo o sistemado saber' Prop%e a d?)ida metdica# uma )ez $ue ofundamento transcendente da ordem n(o pode serencontrado na imediaticidade da experincia'

Discurso do m-todo: desconstru/(o do mundo da filosofiaantiga physis;'

8az(o Contemplati)a8az(o Instrumental

A 8az(o como fundamento epistemolgico: base segura

para fundar# legitimar e )alidar o con&ecimento en$uanto)erdadeiro' Para tanto# de)e1se disciplinar o pensamento#de modo a e)itar o engano'

O A - Ci +fi


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O Ad)ento do L-todo Cient+fico

Descartes:o m-todo de)e partir de certezas# estabelecendoregras apriori para o encamin&amento da reflex(ocient+fica# $ue de)e ter )alidade uni)ersal'

D?)ida Letdica: consiste em repelir como inteiramente

falso tudo aquilo em que se pudesse supor a mais 3nfimad!vida$ 0s nossos sentidos nos enganam$ 2omente as idiasclaras e distintas podem ser consideradas verdadeiras#' A)i)ncia percepti)a pode ser t(o e$ui)ocada como as

experincias afeti)as T abre1se igualmente aos efeitossub*eti)os# com toda a sua carga de arb+trio e instabilidade'


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8en- Descartes postula a separa/(o entre mente alma#esp+rito; e corpo# afirmando $ue o &omem possui umasubstncia material e uma substncia pensante# e $ue ocorpo# despro)ido do esp+rito# - apenas uma m.$uina'

O dualismo mente1corpo cartesiano torna poss+)el o estudodo cad.)er# o $ue era impens.)el nos s-culos anteriores ocorpo era considerado sagrado pela Igre*a# por ser a sededa alma;# e dessa forma possibilita o a)an/o da Anatomia eda Fisiologia# $ue iria contribuir em muito para oprogresso da Psicologia'


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O problema mente1corpo e a conscincia como sua express(o#tal como postulado por Descartes# inaugura a ontologia domentalH conscincia;'

Identifica/(o entre alma e substncia consciente oupensamento: &omem como ser racional

Identifica/(o entre mat-ria e extens(o: uni)erso mecnico#regulado por leis f+sicas' O mundo de Descartes - um mundomatem.tico rigidamente uniforme# um mundo de geometriaretificada# de $ue nossas id-ias claras e precisas nos d(o um

con&ecimento e)idente e certo Dualismo cartesiano: embora diferentes# a alma substncia

imaterial# pensante; interage com o corpo substncia material;'


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Dualismo CartesianoCorpo substncia extensa;:

Ocupa lugar no espa/o6

V di)is+)el e perec+)el 6 8egido pelas leis da mecnica

Lente substncia pensante;:

3(o ocupa lugar no espa/o6 V indi)is+)el e imperec+)el 6

3(o - regida pelas leis da mecnica'


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Dualismo Corpo e Lente

CO8POubstncia extensa

!xterior e p?blico

Fonte de enganosede das paix%es e afetos

ubmetido a controles

Dimens(o de ob*eto

L!3K!ubstncia pensante

Interior e pri)ada

Fonte da raz(oede da )ontade

Campo de autonomia

Dimens(o de su*eito


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O problema mente1corpo e a conscincia como sua express(o

7as o que sou eu, portanto8 9ma coisa que pensa$ :ue umacoisa que pensa8 ; uma coisa que duvida, que conce+e, queafirma, que nega, que quer, que no quer, que imagina e quesente# Descartes;'

Desafio Cartesiano: compatibilizar em sua filosofia omecanicismo do mundo f+sico com o li)re1arb+trio de suaconcep/(o de eu metaf+sico autonomia do eu;'

Segado da filosofia cartesiana: concep/(o dualista em $ue a

$uest(o da unifica/(o entre mente e corpo aparece como ogrande problema a ser superado' Kal problema da unifica/(ose desdobrou nas perspecti)as de orienta/(o materialista 7idealista'


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Segado da filosofia cartesiana

Zeitgeistdos s-culos 7RII a 7I7 1 O corpo1m.$uina 0 prprio corpo pode ser considerado uma m5quina feita pela

mos de eus, incomparavelmente mais +em organiada eadequada a movimentos mais admir5veis do que qualquerm5quina inventada pelo homem# Descartes# QEJ;

e o uni)erso era semel&ante a uma m.$uina 5 organizado#pre)is+)el# obser).)el e mensur.)el 5# n(o poderiam os seres&umanos ser considerados do mesmo modo

endo ?teis a uma explica/(o do funcionamento do uni)erso

f+sico# a met.fora do relgio e a an.lise cient+fica tamb-mser)iriam para o estudo da natureza &umana'


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O 2ni)erso Lecnico

O relgio de pndulo - ummecanismo para medida do tempobaseado na regularidade daoscila/(o de um pndulo'

A in)en/(o do relgio de pndulo -atribu+da a C&ristiaan "u@gens emQ# na "olanda' A fabrica/(ocome/ou em QJ e te)e r.pidadifus(o'


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O 2ni)erso Lecnico Zeitgeistdos s-culos 7RII a 7I7

"m todos os n3veis da sociedade, as pessoas s precisavamolhar ao seu redor para ver geringonas mec


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O 2ni)erso Lecnico

Zeitgeistdos s-culos 7RII a 7I7 Determinismo: postula $ue todo acontecimento inclusi)e o

mental; - explicado pela determina/(o# ou se*a# porrela/%es de causalidade' A regularidade do uni)erso f+sicopossibilita o controle e a pre)is(o'

O reducionismo iria caracterizar todas as cincias emdesen)ol)imento# incluindo a no)a psicologia' Ofuncionamento das m.$uinas podia ser compreendido pormeio da sua an.lise e redu/(o aos seus componentes

b.sicos' Da mesma maneira# poder1se1ia compreender ouni)erso f+sico reduzindo1o ,s suas partes mais simples:mol-culas e .tomos'


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O 2ni)erso Lecnico Generaliza/(o do m-todo cient+fico: o mundo moderno foi

dominado pela perspecti)a cient+fica e todos os aspectos da)ida passaram a ficar su*eitos a leis mecnica'

Os m-todos e as descobertas da cincia nesse per+odo sedesen)ol)iam ao lado da tecnologia' A obser)a/(o# a

experimenta/(o e a mensura/(o toma)am1se as marcasdistinti)as da cincia'

O ideal de Lensura/(o: foram desen)ol)idos eaperfei/oados term0metros# bar0metros# r-guas de c.lculo#

micr0metros# relgios de pndulo e outros dispositi)os demedi/(o# $ue refor/a)am a no/(o de $ue era poss+)elmedir todos os aspectos do uni)erso'


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Influncias filosficas sobre a Psicologia

!mpiristas e Associacionistas >ritnicos:

!mpirismo:todo con&ecimento - deri)ado da experinciasensorial' A mente se constitui por meio do ac?muloprogressi)o de experincias sensoriais'

Keoria da associa/(o: id-ias simples s(o )inculadas paraformar id-ias complexas' A associa/(o - um nome maisantigo para o processo $ue )iria a ser c&amado de

aprendizagem'


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!mpiristas e Associacionistas >ritnicos: Wames Lill: a mente - uma m.$uina posta em a/(o por

for/as f+sicas externas# sendo dirigida por for/as f+sicasinternas' !la - uma entidade passi)a $ue sofre a a/(o de

est+mulos externos' O su*eito responde a esses est+mulos demodo autom.tico e - incapaz de agir com espontaneidade'

3essa concep/(o# n(o &. espa/o para a dimens(o -tica daliberdade' !sse ponto de )ista persiste &o*e nas formas de

psicologia deri)adas da tradi/(o mecanicista#principalmente o comportamentalismo de >' F' Xinner'


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Positi)ismo: sistema baseado exclusi)amente em fatosob*eti)amente obser).)eis e indiscut+)eis' Kodas as coisasde)em ser descritas em termos f+sicos e compreendidas ,luz das propriedades f+sicas da mat-ria e da energia'

Kudo o $ue ti)er natureza especulati)a# inferencial oumetaf+sica - re*eitado como ilusrio' o con&ecimentoproduzido pela cincia era considerado ).lido'



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Influncias filosficas sobre a PsicologiaO Programa Positi)ista:

Auguste Comte QJMTQMJ; filsofo

francs# foi o principal representantedo positi)ismo'

2a+er para prever, a fim de poder#$ 0progresso no mais do que odesenvolvimento da ordem#

O positi)ismo se ocupa n(o apenas dafundamenta/(o e classifica/(o dascincias# mas tamb-m da modifica/(oda sociedade e das reformas pr.ticasdas institui/%es# atra)-s de mecanismosade$uados capazes de conduzi1la a umestado positi)oH# fundamentado nasid-ias de ordem e progresso'



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A Cincia segundo os princ+pios positi)istas: A cincia - o ?nico con&ecimento poss+)el e o m-todo da cincia - o

?nico ).lido' !le de)e ser estendido a todos os campos de indaga/(o ede ati)idade &umana'

O m-todo da cincia descre)e os fatos com isen/(o e re)ela asrela/%es constantes entre eles# $ue s(o expressas pelas leis e permitema sua pre)is(o'

Princ+pios do Positi)ismo Os fen0menos s(o regulados por leis naturais $ue independem da

a/(o &umana' V necess.rio utilizar a metodologia das cinciasnaturais para in)estigar estas leis'

As cincias &umanas e sociais de)em ser regidas pela ob*eti)idadecient+fica'

Raloriza a cincia como a forma mais desen)ol)ida de con&ecimentocientificismo;'


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O Lecanicismo generalizado O positi)ismo# o materialismo e o empirismo iriam

con)erter1se nos fundamentos filosficos da no)apsicologia'

Os processos psicolgicos foram interpretados no mbitode e)idncias factuais obser)acionais e $uantitati)asbaseadas na experincia sensorial6 da)a1se uma crescentenfase aos processos fisiolgicos=cerebrais en)ol)idos no

funcionamento mental'

2so da Letodologia Positi)ista em Psicologia


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2so da Letodologia Positi)ista em PsicologiaAlgumas Conse$uncias

>usca de legitimidade cient+fica por meio da emula/(o dametodologia positi)ista# usada nas cincias da natureza'

u*eito e ob*eto est(o apartados

Pretens(o de neutralidade e ob*eti)idade 3a nsia por status na comunidade cient+fica# os

pes$uisadores isolaram a pes$uisa da pr.tica e da$ueles$ue a praticam e nela se enga*am' Assim# a pes$uisa se

torna descontextualizada e al&eia aos )alores partil&adospela comunidade interessada'


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Crise no ideal de pureza epistemolgica

Positi)ismo: constitui um tribunal epistemolgico $ue cria oideal de cincia: obser).)el# $uantific.)el# pre)is+)el#manipul.)el# ob*eti)a ob*eto definido;' A psicologia n(o pode$uerer responder ao ideal positi)ista' Apesar da derrocada do

ideal positi)ista# a psicologia ainda procura)a se conformarcom este ideal'

>asear um pro*eto de con&ecimento num saberdefiniti)amente )erificado e edificado sobre a certeza -

problem.tico em uma -poca marcada pela complexidade epela incerteza'

1 - História Da Psicologia - Influências Filosóficas & Históricas

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