1 Coríntios 4.141 Coríntios 4.14--16) 16) · 10/5/2010 2 4. Renunciou a própria liberdade para...

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10/5/2010 1 Na expectativa de concluirmos este nosso estudo, a fim de que sejamos instrumentos nas mãos de Deus para a salvação dos perdidos, em especial os de nossa família, devemos agir como o Paulo, que fez de tudo pela pregação do evangelho. 2 O que fez o apóstolo Paulo que também devemos fazer? Já aprendemos que ele... 3 1. Renunciou 1. Renunciou o orgulho o orgulho – vs. 16a: vs. 16a: (Romanos 12.3) (Romanos 12.3) 4 2. Encarou o 2. Encarou o compromisso da compromisso da pregação como pregação como uma obrigação uma obrigação pessoal pessoal intransferível e intransferível e irremediável irremediável –vs. vs. 16b: 16b: (Mateus 28.19 (Mateus 28.19-20) 20) 5 3. Determinou 3. Determinou para si mesmo para si mesmo que, se não que, se não pregasse, pecava pregasse, pecava contra Deus contra Deus – vs. 16c vs. 16c-18: 18: (Marcos 1.15 e (Marcos 1.15 e 1 Coríntios 4.14 1 Coríntios 4.14-16) 16) 6

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10/5/2010

1

Na expectativa de concluirmos este

nosso estudo, a fim de que sejamos

instrumentos nas mãos de Deus para a

salvação dos perdidos, em especial os

de nossa família, devemos agir como o

Paulo, que fez de tudo pela pregação

do evangelho.

2

O que fez o apóstolo Paulo que

também devemos fazer?

Já aprendemos que ele...

3

1. Renunciou 1. Renunciou

o orgulho o orgulho ––

vs. 16a:vs. 16a:

(Romanos 12.3)(Romanos 12.3)

4

2. Encarou o 2. Encarou o

compromisso da compromisso da

pregação como pregação como

uma obrigação uma obrigação

pessoal pessoal

intransferível e intransferível e

irremediável irremediável –– vs. vs.

16b:16b:

(Mateus 28.19(Mateus 28.19--20)20)5

3. Determinou 3. Determinou

para si mesmo para si mesmo

que, se não que, se não

pregasse, pecava pregasse, pecava

contra Deus contra Deus ––

vs. 16cvs. 16c--18:18:

(Marcos 1.15 e (Marcos 1.15 e

1 Coríntios 4.141 Coríntios 4.14--16)16)6

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4. Renunciou a 4. Renunciou a

própria própria

liberdade para liberdade para

servir a Cristo servir a Cristo

na pregação do na pregação do

evangelho evangelho ––

vs. 19:vs. 19:

(1 Coríntios 8.9)(1 Coríntios 8.9)7

5. Usou seus 5. Usou seus

8(Atos 13.5)(Atos 13.5)

6. Cumpriu a Lei 6. Cumpriu a Lei

para alcançar para alcançar

tanto os tanto os

cumpridores das cumpridores das

leis como os leis como os

religiosos religiosos

legalistas legalistas –– vs. vs.

20b:20b:

9

A Lei neste verso é a Torá, a Lei de Deus entregue a Moisés.

Na verdade, Paulo faz um trocadilho para falar de sua preocupação tanto

com os não judeus, que não observavam a Torá, como com os judeus legalistas e, por isso, cegos em relação a fé em Jesus como o

Messias prometido de Deus.10

Paulo voluntariamente se colocou sob

o jugo da Lei, da Torá, tão

importante para os judeus, para que

compreendessem que a Lei por si só

não salva, e que o seu objetivo era

profetizar sobre o Cristo, o Messias,

que nos liberta do jugo e do

rigorismo Lei, bem como do

ritualismo legalista, Romanos 10.4 e

6.14. 11

Atualmente, como Paulo, devemos valorizar e respeitar as crenças, os

rituais e o legalismo que escravizam as pessoas nas falsas religiões,

entendendo que elas são sinceras em sua religiosidade, mas que

carecem de orientação, de instrução bíblica e de iluminação do Espírito

Santo para que creiam no evangelho e aceitem a Jesus como único e

suficiente Salvador e Senhor. 12

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7. Renunciou 7. Renunciou

o preconceito o preconceito

–– vs. 21:vs. 21:

13

O preconceito é a arma mais letal que

se pode usar contra outra pessoa.

Preconceito é qualquer opinião ou

sentimento concebido sem exame

crítico, sem conhecimento abalizado,

ponderação ou razão, que gera ideia,

opinião, sentimento desfavorável e

hostil, generalizações maldosas ou

intolerância contra o outro.14

Paulo pregou para os “sem lei”, ou

seja, para os que viviam numa postura

“anomós” (“não lei”), e para isso ele

teve que vencer todos os

preconceitos, ou seja, todos os

julgamentos críticos pré-concebidos,

que separam e discriminam parcial e

acidamente as pessoas da convivência

social.15

Paulo era cumpridor da Lei de Deus e

das leis vigentes na sociedade, porém,

liberto do legalismo e do rigorismo

peculiares à religiosidade sem amor e

sem compaixão, supera os

preconceitos, para que os

marginalizados, os corruptos, os

ilegais e os que não obedeciam a Lei

de Deus pudessem ouvir de Jesus e

crer nele como Salvador e Senhor. 16

Assim deve ser a nossa postura cristã como igreja no mundo pós-moderno e

pós-cristão.

Temos que vencer, renunciar e superar os preconceitos que nos tornam sem

compaixão e sem amor pelos pecadores, para que eles percebam

que o nosso amor pela pessoa pecadora é bem maior do que a nossa rigidez contra o pecado que praticam.

17

Quando as pessoas perceberem em

nós amor, compaixão e piedade

cristã, por certo perceberão o amor

de Deus manifestado por elas em

Cristo, na cruz, enquanto ainda

viviam no lamaçal e nas trevas do

pecado, Romanos 5.8.

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8. Foi paciente 8. Foi paciente

para com os para com os

fracos na fé, na fracos na fé, na

espiritualidade espiritualidade

e nas emoções e nas emoções

–– vs. 22:vs. 22:

19

Muitas vezes as pessoas não se convertem porque não temos

paciência com elas e nem com as suas crises emocionais e espirituais, que

dificultam a compreensão do evangelho.

Cada pessoa tem um histórico de vida e um nível espiritual e emocional que lhe são peculiares, carecendo de uma

linguagem apropriada para que entendam e aceitem o evangelho.

20

Deferente da igreja atual, que usa a

mesma linguagem e o mesmo discurso

para todas as pessoas, Paulo entendia

que as pessoas acometidas de astenia,

ou seja, pessoas enfraquecidas pelas

enfermidades da alma, necessitadas,

tímidas e espiritualmente doentes,

careciam de diferentes abordagens,

linguagens, discursos religiosos e

métodos de evangelização. 21

Esta percepção das diferenças e dos

diversos tipos de fraquezas

existenciais, espirituais e emocionais

exige da igreja e de nós discernimento

espiritual e sabedoria emocional e

conhecimento bíblico, para que a

mensagem chegue à mente e ao

coração dos perdidos de forma

acessível, compreensível e motivadora

da decisão por Cristo. 22

Se esperamos ser instrumentos nas mãos de Deus para falar do

evangelho aos nossos familiares e ao mundo, devemos aprender novas

metodologias, abordagens e linguagens, bem como novos discursos, para a pregação do

evangelho, assim como fez Paulo ao pregar na cadeia, em Filipos, Atos

16.22-34, e em Atenas, no Areópago, Atos 17.16-34. 23

Amados irmãos

e irmãs, como

Paulo, devemos

fazer “tudo

isso” por causa

do evangelho. 24

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Nossos familiares, os penapolitanos,

os paulistas, os brasileiros e os

perdidos de todo o mundo,

escravizadas no pecado, nas falsas

religiões e enfermados na alma e

espírito, dependem de que façamos

“tudo isso” pelo evangelho, a fim de

que sejam salvos por Jesus Cristo, o

nosso único e poderoso Evangelho.25

Que Deus, pelo Santo Espírito, nos dê

tal capacidade, tamanha coragem e

incontestável autoridade moral e

espiritual. 26

Amém.

27