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1 Como desenhar uma estratégia de validação Luísa Zaiden Assessora Científica – bioMérieux Brasil Lucie Jost Assessora Científica Global Outubro /2013

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Como desenhar uma estratégia de validação

Luísa ZaidenAssessora Científica – bioMérieux Brasil

Lucie JostAssessora Científica Global

Outubro /2013

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Encontro ABRASP

bioMérieux ScanRDI Metodo alternativo …

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A bioMérieux…

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1963: criação da B-D Mérieux (renomeada bioMérieux em 1974).

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2012

Uma Empresa Mundial

€ 2 Bilhões em vendas

Mais de 6.500 empregados (FTE*)

86% das vendas fora da França

Presente em mais de 150 países

Distribuição direta entre 42 subsidiárias Mais de 100 distribuidores 14 sites de produção 10 sites de P&D

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Pesquisa & Desenvolvimento

Florença (Italy)

Boxtel(Netherlands)

Durham (USA)

Rio de Janeiro (Brasil)

Saint Louis (USA)

Lyon: Marcy, Craponne, La Balme (França)

Grenoble (França)

MAIS DE 900 EMPREGADOS

10 SITES DE P&D 13% DAS VENDAS SÃO INVESTIDAS

> 400 FAMÍLIAS DE PACIENTES

Shanghai (China)

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Contribuir para o desenvolvimento da saúde pública mundial através do diagnóstico in vitro.

Missão

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Encontro ABRASP

bioMérieux ScanRDI Metodo alternativo …

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3 categorias de métodos alternativos (E.P.):

1. Métodos baseados no crescimento.

2. Métodos de medida direta.

Scan® RDI : citometria de fase sólida. Descrita no cap. 5.1.6 da E.P. como tecnologia de medida direta.

3. Análise de componentes celulares.

Métodos Alternativos

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Tecnologia Scan RDI®

ChemScanÒRDI / Scan RDI®

O único sistema que permite detecção e enumeração de

micro-organismos em amostras filtráveis em tempo real,

com sensibilidade para detecção de uma única célula.

Flow Cytometer

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Marcador de Viabilidade

Substrato de viabilidade

Micro-organismo

Enzima

Substrato de viabilidade entra dentro da célula.

Fluorocromo acumula no citoplasma Integridade de Membrana

Enzimas clivam o susbrato de viabilidade e liberam o fluorocromo. Atividade Enzimática

Fluorocromo livre

O substrato de viabilidade Fluorassure marca todos os micro-organismos viáveis.

Micro-organismo

Micro-organismo

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3 guias oficiais para métodos alternativos na indústria farmacêutica :

Farmacopeia Europeia, cap. 5.1.6 “Alternative method for control of microbiological

quality”.

USP, cap. <1223> “Validation of alternative microbiological method”

PDA, technical report 33, “Evaluation, Validation and Implementations of New

Microbiological Testing Methods”

Outros documentos podem ser usados (ex. artigos…)

Anvisa está escrevendo um capítulo para Farmacopeia Brasileira.

Métodos Alternativos

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Métodos Alternativos

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A escolha do método alternativo deve ser justificada considerando

suas vantagens e seus limites.

Começaram a surgir a partir da década de 1970: necessidade de resultados mais rápidos e conscientização do alto custo econômico ocasionado pela morosidade dos métodos

baseados no cultivo.

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Etapas da Validação (E.P.):

1. URS (User Requirement Specification = Especificações de

requerimento do usuário)

2. Validação Primária

3. Qualificação do Instrumento

4. Validação do usuário: validação para o uso pretendido

Validação de método microbiológico alternativo

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Etapas da Validação (E.P.):

1. URS (User Requirement Specification = Especificações de

requerimento do usuário)

Objetivo: Justificar escolha da tecnologia, do fonecedor e do método.

Validação de método microbiológico alternativo

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Etapas da Validação (E.P.):

1. URS (User Requirement Specification = Especificações de

requerimento do usuário)

2. Validação Primária

3. Qualificação do Instrumento

4. Validação do usuário: validação para o uso pretendido

Validação de método microbiológico alternativo

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Etapas da Validação (E.P.):

1. URS (User Requirement Specification = Especificações de

requerimento do usuário)

2. Validação Primária

Princípio da metodologia (fornecedor do método)

Validação de método microbiológico alternativo

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Etapas da Validação (E.P.):

1. URS (User Requirement Specification = Especificações de

requerimento do usuário)

2. Validação Primária

3. Qualificação do Instrumento

4. Validação do usuário: validação para o uso pretendido

Validação de método microbiológico alternativo

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Etapas da Validação (E.P.):

1. URS (User Requirement Specification = Especificações de

requerimento do usuário)

2. Validação Primária

3. Qualificação do Instrumento

3.1 FAT

3.2 Commissioning

3.3 Qualificação de Instalação/ Qualificação de operação

3.4 Qualificação de performance

4. Validação do usuário: validação para o uso pretendido

Validação de método microbiológico alternativo

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2 abordagens para PQ:

- Quantitativo

- Qualitativo

Todas as decisões feitas com relação a estratégia de validação devem ser explicadas racionalmente (preparo de cepas, rinsagem, testes etc).

Validação de método microbiológico alternativoQualificação de Performance

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O que está sendo feito?

Por que está sendo feito?

finalidade

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Preparo do PQ1:• Cliente deve decidir se quer se basear na USP, na E.P., em ambas ou em

alguma legislação local.

Ex: Análise de água regulação local

Ex: Produto final produzido na na europa para mercado americano: USP• Escolha de abordagem quali ou quantitiva, dependendo da aplicação:

Ex: Teste de esterilidade em produto final Qualitativo

Ex: Biocarga em produto final não estéril Quantitativo

• Dependendo da aplicação são escolhidas as cepas a serem testadas (ATCC + cepas in house).

Validação de método microbiológico alternativoQualificação de Performance

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Qualificação de performance

PQ depende da aplicação e da farmacopeia de referência.

Parâmetro de Validação

Teste qualitativo Teste Quantitativo

Farmacopeia europeia USP Farmacopeia

europeia USP

Exatidão Sim Não Sim

Linearidade Não Sim

Precisão Sim Não Sim

Limite de detecção Sim Sim Não Sim

Limite de quantificação Não Sim

Intervalo Não Sim

Especificidade Sim Sim

Robustness / Ruggedness Sim Sim

Validação do Scan RDI®

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PQ1 for quantitative application

Validação do Scan RDI®

Qualificação de performance - Quantitativa

Exemplo de estratégia

E.P. USP E.P./USP

Linearidade/Exatidão 54 testes / cepa 25 testes / cepa 55 testes / cepa

Precisão - 50 testes / cepa 75 testes / cepa

LoQ - - -

Range - - -

Especificidade 10 testes / cepa 10 testes / cepa 10 testes / cepa

Robustez/Resistência Dados do fornecedor do método

LoD - 18 testes / cepa 18 testes / cepa

TOTAL 64 testes / cepa 103 testes / cepa 158 testes / cepa

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Etapas da Validação (E.P.):

1. URS (User Requirement Specification = Especificações de

requerimento do usuário)

2. Validação Primária

3. Qualificação do Instrumento

4. Validação do usuário: validação para o uso pretendido

Validação de método microbiológico alternativo

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Validação do uso pretendido = discussão e testes em presença de amostra para responder as seguintes questões:

- Compatibilidade do produto com a tecnologia;

- Influência do produto na performance de detecção do sistema;

- Range de detecção;

- Robustez do método,

- …

Um estudo de equivalência entre o Scan® RDI é método tradicional deve ser feito.

Todas as informações geradas durante a PQ (PQ1) servem como referência para essa etapa.

Validação do usuário (Validação do uso pretendido)

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Validação de método microbiológico alternativoValidação do usuário

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Empresas que validaram o Scan ® RDI

Empresas que tiveram aprovação para uso do the Scan® RDI na rotina:

- ALCON: Teste de esterilidade em soluções para lente de contato.

- PISA: Teste de esterilidade em vários produtos.

- NOVARTIS: Liberação de spray nasal

- …

Empresas que usam o Scan® RDI para análise de água ou produto em processo.

- SANOFI: França

- Grifols: Espanha

- Roche: Alemanha

- …

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Conclusão

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Não existe A estratégia,

mas POSSÍVEIS estratégias...

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Obrigada!

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