1 AS RELAÇÕES SOCIAIS NO TRABALHO E A MOTIVAÇÃO · Emerson Diógenes de Medeiros Estefânea...

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Universidade Federal do Piauí Campus Ministro Reis Velloso Parnaíba – Piauí 1ª EDIÇÃO

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Universidade Federal do Piauí

Campus Ministro Reis Velloso

Parnaíba – Piauí

1ª EDIÇÃO

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Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva

Gustavo Freitas Pereira

Kelyane Vieira de Lima

Maria do Socorro de Sousa Meirelles

David Rodrigues de Lima

Antônia Beatriz da Costa Santos

II JORNADA DE PSICOLOGIA

1ª edição

Parnaíba-PI

Edição do Autor

2014

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA

BIBLIOTECA SETORIAL PROF.CANDIDO ATHAYDE/UFPI

J82a Jornada de Psicologia (2014 : Parnaíba, PI).

Anais da II Jornada de Psicologia. / Organizadores, Carla Fernanda

de Lima Santiago da Silva ... [et al.]. – Parnaíba : Ed. do Autor, 2014.

125p.

1. 1. Psicologia. I. Silva, Carla Fernanda de Lima Santiago da,

org. II. Medeiros, Emerson Diógenes de, org. III. Gusmão, Estefânea

Élida da Silva, org. IV. Pereira, Gustavo Freitas, org. V. Título:

Psicologias e Interdisciplinaridade: um diálogo entre saúde, educação

e trabalho.

CDD – 150

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

Reitor

Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes

Vice – Reitor

Prof. Dra. Nadir do Nascimento Nogueira

Pró – Reitoria de Ensino de Graduação

Profa. Dra. Maria do Socorro Leal Lopes

Coordenação de Psicologia

Prof. Dr. João Paulo Sales Macêdo

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ORGANIZAÇÃO GERAL DA II JORNADA DE PSICOLOGIA

Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva

Emerson Diógenes de Medeiros

Estefânea Élida da Silva Gusmão

Gustavo Freitas Pereira

EDITORES

Anne Caroline Gomes Moura

Carolina Veras Vieira

David Rodrigues de Lima

Eva Raylla de Sousa Ribeiro Costa

Hortência Evelyne Santos

Jéssyca Cristina Gomes Nunes

Kelyane Vieira de Lima

Marciano da Rocha Rodrigues

Marcus Vinícius de Sousa

Maria Staphny de Sousa

Paulo César Lima Alves

Rafaela Nascimento Candeira

II JORNADA DE PSICOLOGIA – ANAIS

É uma publicação da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso

Av. São Sebastião, 2819 – Parnaíba/PI

CEP 64202-020 Telefone (86)3323-5248

Internet: www.ufpi.br

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COMISSÃO ORGANIZADORA

Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva

Emerson Diógenes de Medeiros

Estefânea Élida da Silva Gusmão

Gustavo Freitas Pereira

Anne Caroline Gomes Moura

Antônia Beatriz da Costa Santos

Carolina Veras Vieira

Chesly Jaynara Barbosa de Sousa

David Rodrigues de Lima

Diana Sousa da Silva

Eva Raylla de Sousa Ribeiro Costa

Hortência Evelyne Santos

Jéssyca Cristina Gomes Nunes

Kelyane Vieira de Lima

Luana Santos Costa

Marciano da Rocha Rodrigues

Marcus Vinícius de Sousa

Maria do Socorro de Sousa Meireles

Maria Staphny de Sousa

Paulo César Lima Alves

Rafaela Nascimento Candeira

Sinara Fonseca Félix de Araújo

Sylmara Cleonyce Magalhães Jacobina

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COMISSÃO CIENTÍFICA

Denis Barros de Carvalho (UFPI)

Emerson Diógenes de Medeiros (UFPI)

Estefânea Élida da Silva Gusmão (UFPI)

Frederico Osanan Amorim Lima (UFPI)

Gustavo Freitas Pereira (UFPI)

Raquel Pereira Belo (UFPI)

Ronald Taveira da Cruz (UFPI)

Samuel Pires Melo (UFPI)

Sandra Elisa de Assis Freire (UFPI)

Tereza Gláucia Rocha Matos (UNIFOR)

Victor Hugo do Vale Bastos (UFPI)

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ORGANIZADORES DOS ANAIS ELETRÔNICOS

Jéssyca Cristina Gomes Nunes

Kelyane Vieira de Lima

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APRESENTAÇÃO

A II Jornada de Psicologia, que teve como tema Psicologias e Interdisciplinaridade:

Um diálogo entre Saúde, Educação e Trabalho, realizou-se no período de 30 de abril a 03 de

maio de 2014, na Universidade Federal do Piauí - Campus Ministro Reis Velloso (Parnaíba-

PI). Este evento teve como finalidade a discussão acerca da potencialidade das práticas

interdisciplinares, assim como, a contribuição da Psicologia na promoção de saúde, da

educação e do trabalho juntamente com profissionais de áreas afins, ressaltando a aplicação

dos saberes desta ciência no campo prático. A II Jornada de Psicologia buscou ainda

proporcionar aos participantes a oportunidade de manifestarem-se acerca da temática por

meio da apresentação de trabalhos de forma a contribuir para as discussões a partir do

conhecimento adquirido.

Os resumos publicados neste material são o resultado das pesquisas desenvolvidas

por alunos e não alunos da Universidade Federal do Piauí (UFPI), que através de suas

pesquisas comprovam a importância da atuação do psicólogo em interação com outros

profissionais de áreas afins, de forma a ressaltar as respectivas relações e contribuições das

demais áreas científicas no campo do saber psicológico. No evento foram apresentados temas

ligados à Psicologia e suas várias facetas na produção interdisciplinar, abrindo-se espaço para

que os demais conhecimentos teórico-práticos pudessem ser debatidos a fim de ampliar o

diálogo e discutir acerca dos resultados positivos da integração das pluralidades de saberes e

como a aprendizagem dessa interação podem contribuir significativamente para os avanços

científicos nestas áreas.

Alunos, profissionais e Pesquisadores fizeram com que a II Jornada de Psicologia da

UFPI tivesse relevância no âmbito acadêmico por terem impulsionado e contribuído com os

debates acerta do tema central e pela a síntese de conhecimentos gerada a partir das

discussões, colaborando para o desenvolvimento profissional e intelectual de todos os

envolvidos, de forma a proporcionar uma ampla troca de experiências.

Agradecemos a todos que participaram deste evento pela confiança, dedicação e

contribuição, em especial aos pesquisadores, que através de seus trabalhos tornaram possível

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a construção deste material, e aos palestrantes, que contribuíram imensamente para a

realização e magnitude da II Jornada de Psicologia.

Comissão Organizadora

Parnaíba-PI, 16 de abril de 2014

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PROGRAMAÇÃO

Dia 30/04/2014 (quarta-feira)

08h00min às 12h00min

Credenciamento

Local – Auditório da Universidade Federal do Piauí

Minicurso: “Cuidado Integral dos Consumidores de Substâncias Psicoativas (Drogas):

Estigmas e Redução de Danos” - (Parte 1).

Prof. Ricardo Santos de Deus Cruz (Faculdade Santo Agostinho - Teresina)

Local: Universidade Federal do Piauí

Minicurso: “Mediação e Moderação”

Prof. Dr. Carlos Eduardo Pimentel (UFPB)

Local: Universidade Federal do Piauí

Minicurso: “Neuropsicologia: Visão de um Neurocientista”

Prof. Dr. Victor Hugo do Vale Bastos (UFPI)

Local: Universidade Federal do Piauí

14h00min às 18h00min

Credenciamento

Minicurso: “A Prática da Psicologia em um Centro de Práticas Integrativas e Complementares

em Saúde: Desafios e Possibilidades”

Profª. Msc. Bianca Galván Tokuo (UFPI)

Local: Universidade Federal do Piauí

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Minicurso: “Avaliação em Terapia Familiar e Casal”

Profª. Drª. Sandra Elisa de Assis Freire (UFPI)

Local: Universidade Federal do Piauí

Minicurso: “Cuidado Integral dos Consumidores de Substâncias Psicoativas (Drogas):

Estigmas e Redução de Danos” - (Parte 2).

Prof. Ricardo Santos de Deus Cruz (Faculdade Santo Agostinho - Teresina)

Local: Universidade Federal do Piauí

Minicurso: “Intervenção Precoce em Crises Psicóticas”

Prof. Dr. João Paulo Sales Macedo (UFPI)

Local: Universidade Federal do Piauí

18h00min às 19h00min

Cerimônia de Abertura

Diretor do Campus de Parnaíba - UFPI: Alex Marinho Oliveira

Coordenador do Curso de Psicologia: João Paulo Sales Macêdo

Prefeito: Florentino Alves Veras Neto

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

Apresentação Cultural: Raízes do Nordeste

19h00min às 21h00min

Conferência de Abertura

Prof. Dr. Luiz Pasquali (UNB)

Tema: “Psicologia, Saberes e Práticas: Um Discurso Interdisciplinar”

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

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Dia 01/05/2014(quinta-feira)

08h00min às 12h00min

Apresentação de Trabalhos

Exposição de Painéis

Local: Em frente ao auditório da Universidade Federal do Piauí

Eixo: Psicologia e Interdisciplinaridade na Educação

Uma Experiência do Estágio Básico em Psicologia Escolar/Educacional na APAE

Andressa Veras de Carvalho; Adrielli Maria Batista de Oliveira Silva; Monalisa Pontes

Xavier.

Modalidade: Pôster

O Processo de Institucionalização Precoce e sua Influência sob o Desenvolvimento Infantil

Cássio Marques Ribeiro; Anastácia de Carvalho e Silva; Helton Henrique Araújo Morais;

Márjore Caroline Nascimento Brito; Iriane do Nascimento Rosa

Modalidade: Pôster

As Interações Sociais e a Psicologia da Educação: Uma Experiência de Estágio

Olindina Fernandes da Silva Neta; Ana Paula de Caldas de Freitas; Andréia Nata Lopes

Henriques de Sousa; Katrine Silva de Carvalho; Tátila Rayane de Sampaio Brito.

Modalidade: Pôster

A Importância da Participação da Família na Escola

Silmaria Bandeira do Nascimento; Isabel da Silva Rodrigues; Andressa Lília Sousa dos

Santos; Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva.

Modalidade: Pôster

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Correlatos Demográficos do Bullying

Renan Pereira Monteiro Patrícia Nunes da Fonsêca; Rildésia Silva Veloso Gouveia; Ana

Karla Silva Soares; Thiago Medeiros Cavalcanti.

Modalidade: Pôster

Eixo: Interdisciplinaridade e a Psicologia Organizacional e do Trabalho

A Importância das Relações Interpessoais no Âmbito Institucional de Trabalho

Ana Amábile Gabrielle Rodrigues Leite; Anastácia de Carvalho e Silva; Mariane Pedrosa

Moraes; Maysa Milena e Silva Almeida; Moisés Francisco Sales; Tácio Ferreira Nunes.

Modalidade: Pôster

Psicologia Organizacional e do Trabalho: Relato de um Estágio em Hotelaria e Saúde do

Trabalhador

Ana Chistina Gaspar Melo; Camila Alves Nunes; Fabiana Monteiro; Jennifer de Oliveira

Passos; Tuany Aquino Ferreira.

Modalidade: Pôster

Sobrecarga de Trabalho no Samu e Pronto Socorro Municipal de Parnaíba

Gizelly de Castro Lopes; Izabelle Barros de Araújo; Kerolayne Názley Costa Silva; Maria da

Conceição Rodrigues de Diniz; Carla Fernanda de Lima Sousa da Silva

Modalidade: Pôster

Psicólogo Organizacional: Contribuições e Estabelecimento de uma Liderança Formal

Jéssyca de Lacerda Araújo; Nádia Caroline Barbosa Silva; Thaís Oliveira Lima, Raquel

Pereira Belo.

Modalidade: Pôster

Trabalho e Identidade: Uma Análise à Luz da Contemporaneidade

Jéssyca Lacerda de Araújo; Eveline Luz Sousa Marques; Monalisa Pontes Xavier.

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Modalidade: Pôster

Percepção de Concludentes do Ensino Superior Acerca de seu Futuro Profissional

Tálita Rayane de Sampaio Brito; Ana Paula Caldas de Freitas; Andréa Nara Lopes Henriques

de Sousa; Katrine Silva de Carvalho; Olindina Fernandes da Silva Neta.

Modalidade: Pôster

Síndrome de Burnout e Condições de Trabalho: Um Estudo com Professores de uma

Universidade Pública do Estado do Piauí

Flávia Marcelly de Sousa Mendes da Silva; Francisca Maria Carvalho Cardoso; Carla

Fernanda de Lima Santiago da Silva.

Modalidade: Pôster

O Significado do Trabalho para Flanelinhas da Cidade de Parnaíba/PI

Diana Cris Moura Ximenes; Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva; Flávia Marcelly de

Sousa Mendes da Silva; Herica Rodrigues de Sousa; Kélvia Adriana Lages Canuto

Modalidade: Pôster

Influência da APROSPA para Profissionais do Sexo da Cidade de Parnaíba – PI

Maria Franciele de Almeida Silva; André Felipe de Castro Melo; Rayana Natiele da Silva;

Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva.

Modalidade: Pôster

O8h00min às 10h00min

Comunicação Oral: Congressistas

Eixo: Psicologia e Interdisciplinaridade na Educação.

Local: Sala A da Universidade Federal do Piauí

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Concepções Docentes na Aprendizagem dos Alunos com Trajetória de Insucesso Escolar

Lucília da Silva Santos; Maria da Glória Carvalho Moura.

Modalidade: Comunicação De Pesquisa

Concepções Psicopedagógicas na Aprendizagem dos Alunos com Trajetória de Insucesso

Escolar

Lucília da Silva Santos; Kennya Martins de Melo Sousa Cunha.

Modalidade: Comunicação De Pesquisa

A Deficiência Intelectual sob a Perspectiva do Apoio Educacional Especializado

Rachel Rodrigues Machado Barros; Eveline Luz Sousa Marques; Monalisa Pontes Xavier

Modalidade: Comunicação De Pesquisa

A Psicologia Aplicada à Educação no Âmbito da Relação Afetividade-Cognição

Diana Sousa da Silva; Jéssyca Cristina Gomes Nunes; Kelyane Vieira de Lima.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Mesa Redonda

Tema: A interdisciplinaridade e suas implicações no ambiente escolar.

Palestrantes:

Monalisa Xavier (UFPI)

Élido Santiago (UFPI)

Rosany Correa dos Santos (Secretária de Educação de Phb)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

10h00min às 12h00min

Apresentação de Trabalhos

Comunicação Oral: Congressistas

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Eixo: Psicologia e Interdisciplinaridade na Educação

Local: Sala B da Universidade Federal do Piauí

Bullying Escolar: Suas Consequências e Intervenção no Contexto Educacional

Marciano da Rocha Rodrigues; Priscila Souza Rocha; Maria Teresa Rodrigues de Oliveira;

Daltro de Paiva Oliveira Filho; Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

A Contemporaneidade e o Fenômeno do TDAH na Infância

Rita Simone da Cruz do Nascimento; Tátila Rayane de Sampaio Brito

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Reflexões Acerca da Violência no Cotidiano Escolar: Diálogos e Estratégias

Sylmara Cleonyce Magalhães Jacobina; Maria do Socorro de Souza Meireles

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Eixo: A Psicologia e a Concepção de Homem

Local: Sala B da Universidade Federal do Piauí

As Influências Históricas e os Resquícios do Modelo Manicomial na Rede de Atenção

Psicossocial do Piauí

Arlley Kleyton da Silva

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Eixo: Interdisciplinaridade e a Psicologia Organizacional e do Trabalho

Local: Sala C da Universidade Federal do Piauí

Percepção da Satisfação no Trabalho de Funcionários em Regime de Turno Alternado

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José Walter Rêgo Resende; Jade Ariel da Silva; Lis Almélia dos Santos Mazulo; Zulma

Sampaio Fecks; Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Modelo de Gestão Burocrático: observação em uma Realidade Organizacional

Gilvana Gomes Bezerra; Andréa Dutra Araújo; Helton Henrique Araujo; Isabela Carvalho

Amaral; Maria Clara Mesquita de Oliveira; Márjore Caroline Nascimento Brito

Modalidade: Comunicação De Pesquisa

Psicologia nas Organizações: Percepções a partir de um Estágio e uma Psicóloga

Andressa Maria Ferreira da Silva; Carla Santos; Kássia Dannyelle Cruz Silva; Teonilde

Trindade Cantanhede; Celson Feques Prazeres Costa.

Modalidade: Comunicação De Pesquisa

Recrutamento, Seleção, Treinamento e Avaliação de Desempenho em um Empresa de

Turismo

Rachel Rodrigues Machado Barros; Eveline Luz Sousa Marques; Jéssyca de Lacerda Araújo;

Taís Oliveira Lima; Raquel Pereira Belo.

Modalidade: Comunicação De Pesquisa

Jornada Dupla de Estudo e Trabalho: Percepções de Alunos da Universidade Federal do

Piauí que Mantêm esta Jornada

Lucas Maxciel do Nascimento Silva; Alex Daniel Rodrigues de Souza; Bernardo Diniz Barros

Junior; Raimundo Nonato de Sousa Barros Neto; Tiago Chaves Ribeiro; Carla Fernanda de

Lima Santiago da Silva.

Modalidade: Comunicação De Pesquisa

Mesa Redonda

Tema: Avaliação Psicológica: Interdisciplinaridade e avanços na área.

Palestrantes:

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Profº. Pesquisador Dr. Luiz Pasquali (UNB)

Profº. Dr. Emerson Diógenes Medeiros (UFPI)

Profº. Dr. Carlos Eduardo Pimentel (UFPB)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

14h00min às 16h00min

Mesa Redonda

Tema: A Interdisciplinaridade como Fenômeno Propulsor do Tratamento Oncológico.

Palestrantes:

Adriano Araújo Holanda (Psicólogo CRIO Fortaleza-CE)

Thiago Santos Lima Almendra (Médico da Clínica Dr. João Silva Filho-Parnaíba)

Profª. Drª. Ana Fátima Carvalho Fernandes (UFC)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

16h00min às 18h00min

Mesa Redonda

Tema: Interdisciplinaridade e uma Concepção de Homem

Palestrantes:

Profº. Dr. Samuel Pires (UFPI)

Profº. Dr. Gustavo Freitas (UFPI)

Profª. Drª. Veridiana de Fátima Rodrigues Colaço (UFC)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

19h00min às 21h00min

Mesa Redonda

Tema: A Interdisciplinaridade como Dispositivo para a Promoção da Saúde.

Palestrantes:

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Profª. Msc. Eugênia Gadelha (UFPI)

Profº. Dr. Victor Hugo do Vale Bastos (UFPI)

Ernesto Marrero Garcia (Médico Cubano)

Humberto Montiel (Médico Cubano)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

Dia 02/05/2014 (sexta-feira)

08h00min às 12h00min

Apresentação de Trabalhos

Exposição de Painéis

Local: Em frente ao auditório da Universidade Federal do Piauí

Eixo: Interdisciplinaridade na Promoção da Saúde

Atuação do Psicólogo Social Comunitário em Meio aos Jovens Parnaibanos.

Anastácia de Carvalho e Silva; Ana Amábile Gabrielle Rodrigues Leite; Mariane Pedrosa

Moraes; Maysa Milena e Silva Almeida; Nicole Fontenele Aguiar; Thamara Samyra Dos

Santos Carvalho.

Modalidade: Pôster

Tept: Considerações Acerca do Processo de Diagnósticação

Wenderson Apolônio da Silva; Keilane Ferreira de Araújo; Roberth Enoque Ribeiro Franco;

Allysson Franck Barbosa de Souza; Rita Simone Cruz do Nascimento.

Modalidade: Pôster

Formação e Inserção do Profissional Psicólogo no Campo da Saúde Pública: Impasses,

Desafios e Possibilidades

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Keilane Ferreira de Araújo; Maria Darlene Dos Santos; Maysa Mariana Furtado Moreira;

Jéssyca de Lacerda Araújo; Roberth Enoque Ribeiro Franco; Wenderson Apolônio Da Silva.

Modalidade: Pôster

Projeto Pimenta nos Olhos pra Ver Melhor: Provocações e Diálogos Interdisciplinares

Nara Ferreira Gomes Barreto; Luiza de Andrade Braga Farias.

Modalidade: Pôster

Método Paidéia: Uma Proposta de Integração dos Serviços da RAPS de Parnaíba

Geovane Profiro Fontenele; Marlos Ribeiro Araújo; Noé Fontenele de Sousa; Ingryd Silva

Costa; Leena Thais Lima Cardoso Camberimba; Ana Ester Maria Melo Moreira.

Modalidade: Pôster

Experiências com Plantão Psicológico em uma Comunidade Terapêutica para Dependentes

Químicos

Geovane Profiro Fontenele; Devilsonwarlla Miranda Sales; Ingryd Silva Costa; Vytal Hírvey

Arruda Linhares; Dimitri Carlo Gabriel.

Modalidade: Pôster

A Relação Interdisciplinar da Psicologia e Fisioterapia no NASF

Elivia Silva Teles; Anne Cristine Pereira Martins; Jeferson Santos Miranda; Raiara Ferreira

dos Santos; Valdenia Lima de Oliveira.

Modalidade: Pôster

Repercussões Psíquicas do Transplante: Relato de Atendimentos de Serviço de Transplante

Renal

Andressa Maria Ferreira Da Silva

Modalidade: Pôster

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Psico-Oncologia: A Importância da Atuação Psicológica junto a Equipe Transdisciplinar

Wenderson Apolônio da Silva; Keilane Ferreira de Araújo; Roberth Enoque Ribeiro Franco;

Allysson Franck Barbosa de Souza; Rita Simone Cruz do Nascimento.

Modalidade: Pôster

Eixo: Avaliação Psicológica em Relação com os Diversos Campos de Atuação Profissional

Conhecendo O DFH: Uma Experiência de Testagem

Olindina Fernandes da Silva Neta; Ana Paula Caldas de Freitas; Andréa Nara Lopes

Henriques de Sousa; Katrine Silva de Carvalho; Tátila Rayane de Sampaio Brito.

Modalidade: Pôster

Eixo: A Psicologia e a Concepção de Homem

Cidade e Subjetividade

Ricardo Neves Couto; Luiz Gustavo da Costa Franco; José Luís Campelo Costa Teixeira;

Patrick Castro de Oliveira; Fábio da Costa Oliveira; Paulo Gustavo Cerqueira Escórcio.

Modalidade: Pôster

O Mito de Pandora e a Feminilidade

Ilka Meneses Feitosa; Raquel da Silva Rodrigues; Ana Lúcia Omena.

Modalidade: Pôster

Eixo: A Interdisciplinaridade na Interface da Psicologia Aplicada ao Direito

Relevância do Psicólogo Jurídico no Núcleo de Penas Alternativas em Parnaíba

Nayara Chistina Prudencio Soares; Ana Karine Araújo de Farias; Eliane Cristina de Carvalho;

Hédina Rodrigues de Sousa; Marianne Meneses Sousa; Carla Fernanda de Lima Santiago da

Silva.

Modalidade: Pôster

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Atitudes Frente à Delinquência em Estudantes de Escolas Públicas e Privadas

Carlos Eduardo Pimentel; Brenda Lorrenne Dunga de Oliveira; Giovanna Barroca de Moura;

Anny Edze Maia; Larissa de Souza Soares.

Modalidade: Pôster

Atitudes Desviantes, Sexo e Idade: Um Estudo com Paraibanos do Ensino Médio

Carlos Eduardo Pimentel; Giovanna Barroca de Moura; Anny Edze Maia; Larissa de Souza

Soares.

Modalidade: Pôster

O8h00min às 10h00min

Apresentação de Trabalhos

Comunicação Oral: Congressistas

Eixo: Interdisciplinaridade na Promoção da Saúde

Local: Sala D da Universidade Federal do Piauí

Saúde Mental, Periculosidade e Ressocialização: Um Relato de Experiência

Arlley Kleyton da Silva.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Faces e Vozes do Piauí

Olívia Pires; Yamila Larisse Gomes de Sousa; Elber Belisário Rodrigues Vale; Thamyze

Nolêto de Souza; José Victor de Oliveira Santos; Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Família e Dependência Química: Um Estudo no Capsad de Piripiri-PI

Gleyde Raiane de Araújo; Erdna Aíres Cruz de Rocha; Daniel Cesar Negreiros Santos.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

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Inserção no Campo da Atenção Psicossocial: Experiências no PET-Saúde Redes de Atenção

Marlos Ribeiro Araújo; Geovane Profiro Fontenele; Noé Fontenele de Sousa;

Darlane de Holanda Sousa Torres; Ana Ester Maria Melo Moreira; Eugenia Bridget

Figueiredo Gadelha.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Eixo: Avaliação Psicológica Em Relação Com Os Diversos Campos De Atuação Profissional

Local: Sala E da Universidade Federal do Piauí

Validação da Spence Children Anxiety Scale (SCAS) em Parnaíba-PI

José Walter Rêgo Resende; Geovane Profiro Fontenele; Lays Magalhães de Freitas; Elisa

Pereira Nunes Silva; Tatiana Medeiros Costa; Emerson Diógenes Medeiros

Escala de Aceitação aos Mitos Modernos da Agressão Sexual: Evidências de Validação

Luciana Maria de França Penha; Brenda Katharynne Soares de Oliveira; Brenda Lorrenne

Dunga de Oliveira; Davi Silva da Graça; Francisco Gomes Pires; Giovanna Valdujo de

Oliveira.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Orientação à Dominância Social e Valores Humanos: Um Estudo Correlacional

Rafaella de Carvalho Rodrigues Araújo; Gabriela Oliveira do Nascimento; Kátia Correa

Vione; Ana Isabel Araújo Silva de Brito Gomes; Bruna Nascimento.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Mesa Redonda

Tema: Inclusão escolar: a dialética entre o real e o ideal.

Palestrantes:

Ivana Maria de Sousa Moura (Ex-Coordenadora Do Seduc)

Lucília Santos (Psicopedagoga/Teresina)

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Olney Rodrigues de Oliveira (UECE)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

10h00min às 12h00min

Apresentação de Trabalhos

Comunicação Oral: Congressistas

Eixo: Interdisciplinaridade na Promoção da Saúde

Local: Sala F da Universidade Federal do Piauí

Nos Bastidores da Saúde Mental: O Processo que Precede a Inauguração de um Serviço

Substitutivo

Arlley Kleyton da Silva; Helielson Fabio da Silva Fonseca.

Modalidade: Pesquisa Científica

A Importância do Trabalho Interdisciplinar na Humanização e Promoção da Saúde

Carolina Veras Vieira; Chesly Jaynara Barbosa De Sousa, Giscelle Spindola Silva; Paulo

César Lima Alves; Carla Fernanda De Lima Santiago Da Silva.

Modalidade: Pesquisa Científica

A Relevância da Psicomotricidade na Promoção da Saúde Considerando suas Perspectivas

Multidisciplinares

Sylmara Cleonyce Magalhães Jacobina; Carolina Veras Vieira; Eduardo Araújo Brito

Sobrinho; Joaquim Ferreira de Sousa Neto; Sidney Rodrigues de Morais Júnior; Fabiana

Ribeiro Monteiro.

Modalidade: Relato de Estágio

Eixo: Avaliação Psicológica Em Relação Com Os Diversos Campos De Atuação Profissional

Local: Sala G da Universidade Federal do Piauí

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Adaptação da Escala de Homofobia ao Contexto Brasileiro: Validade e Precisão

Daniella de Carvalho Moura; Rafaela Martins Rodrigues; Gabriela Oliveira do Nascimento;

Maria Gabriela Costa Ribeiro; Jéssica da Silva Lima

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

Atitudes Frente ao Ruído em Adultos: Evidências Psicométricas Preliminares de uma Medida

Maria Gabriela Costa Ribeiro; Carlos Eduardo Pimentel; Luis Augusto de Carvalho Mendes;

Leogildo Alves Freires; Layrtthon Carlos de Oliveira Santos; Gabriela Oliveira do

Nascimento.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Promovendo Sensibilizaçâo Ambiental a partir dos Valores Humanos e do Conhecimento

Viviany Silva Pessoa; Rebecca Alves Aguiar Athayde; Roosevelt Vilar Lobo de Souza;

Larisse Helena Gomes Macêdo Barbosa; Alessandro Teixeira Rezende.

Modalidade: Comunicação de Pesquisa

Eixo: A Interdisciplinaridade na Interface da Psicologia Aplicada ao Direito

Local: Sala E da Universidade Federal do Piauí

As Consequências Psicossociais para a Criança Vítima de Alienação Parental

Daniel Cesar Negreiros Santos; Marciano da Rocha Rodrigues; Gleyde Raiane de Araújo;

Anne Hecadéia de Brito e Silva.

Modalidade: Comunicação De Pesquisa

Análise Psicossocial da Delinquência Juvenil- Uma Revisão Literária

Marciano da Rocha Rodrigues; Daniel César Negreiros Santos.

Modalidade: Comunicação De Pesquisa

Mesa Redonda

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Tema: Contribuições do Trabalho Interdisciplinar na Organização

Palestrantes:

Profª. Drª. Raquel Belo (UFPI)

Profº. Drª .Marselle Fernandes Fontenelle (UNIFOR)

Profº. Drª. Patrícia Cantuaria Cardoso de Araújo (UFPI)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

14h00min às 16h00min

Mesa redonda

Tema: Políticas Públicas, Poder Estatal e Psicologia: Interfaces e Armadilhas

Palestrantes:

Ricardo Cruz (Presidente do Sindicato dos Psicólogos)

Profº. Drª. Lourdes Karoline Almeida Silva (UESPI)

Profº. Drª. Daniela França Barros Pessoa (UnB)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

16h00min às 18h00min

Mesa redonda

Tema: Saúde Mental: Prática Psicossocial e Manicomial e Seus Efeitos na Sociedade

Palestrantes:

Profº. Dr. João Paulo Sales Macêdo (UFPI)

Mardônio Parente de Menezes (Psiquiatra em Parnaíba-PI)

Francisca Maria Soares (Assistente Social do Hospital Areolino de Abreu em Teresina-PI)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

19h00min às 21h00min

Mesa redonda

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Tema: As Implicações Legais e Psicossociais da Adoção Homoafetiva

Palestrantes:

Profº. Dr. Denis Barros Carvalho (UFPI)

Jane Lúcia Ribeiro Mendonça (Assistente Social em Parnaíba)

Renan Barros dos Reis (Assessor Jurídico TJ/PI)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

Dia 03/05/2014 (sábado)

8h00min às 10h00min

Mesa redonda

Tema: Oportunidade e desafios da Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT) nas

Instituições.

Profª. Msc. Walesca Maria de Souza Barros (Faculdade Maurício de Nassau)

Profº. Msc. Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva (UFPI)

Administrador João Ricardo Fernandes Nunes (Parnaíba – PI)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

10h00min às 12h00min

Mesa de encerramento

Tema: A Interdisciplinaridade no Tratamento das Psicopatologias: A Influência do Afeto nas

Relações de Poder e Ajuda.

Profº. Dr. Antonio Roazzi (UFPE)

Profº. Msc. Dimitri Carlo Gabriel da Silva (UFPI)

Profª. Drª. Estefânea Elida da Silva Gusmão (UFPI)

Prof. Msc. Reginaldo Dias (UFPI)

Local: Auditório da Universidade Federal do Piauí

Page 29: 1 AS RELAÇÕES SOCIAIS NO TRABALHO E A MOTIVAÇÃO · Emerson Diógenes de Medeiros Estefânea Élida da Silva Gusmão Gustavo Freitas Pereira EDITORES Anne Caroline Gomes Moura

12h00min

Apresentação Cultural

Entrega dos Certificados

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

RESUMOS .............................................................................................................................. 04

EIXO: INTERDISCIPLINARIDADE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE ........................... 05

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO SOCIAL COMUNITÁRIO EM MEIO AOS

JOVENS PARNAIBANOS

ANASTACIA DE CARVALHO E SILVA ................................................................. 06

REPERCURSSÕES PSÍQUICAS DO TRANSPLANTE: RELATO DE

ATENDIMENTOS EM SERVIÇO DE TRANSPLANTE RENAL

ANDRESSA MARIA FERREIRA DA SILVA ........................................................... 08

NOS BASTIDORES DA SAÚDE MENTAL: O PROCESSO QUE PRECEDE A

INAUGURAÇÃO DE UM SERVIÇO SUBSTITUTIVO

ARLLEY KLEYTON DA SILVA ............................................................................... 10

SAÚDE MENTAL, PERICULOSIDADE E RESSOCIALIZAÇÃO: UM

RELATO DE EXPERIÊNCIA

ARLLEY KLEYTON DA SILVA ............................................................................... 12

A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR NA

HUMANIZAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE

CAROLINA VERAS VIEIRA ..................................................................................... 14

A RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR DA PSICOLOGIA E FISIOTERAPIA NO

NASF

ELIVIA SILVA TELES ............................................................................................... 16

EXPERIÊNCIAS COM PLANTÃO PSICOLÓGICO EM UMA COMUNIDADE

TERAPÊUTICA PARA DEPENDENTES QUÍMICOS

GEOVANE PROFIRO FONTENELE ......................................................................... 18

MÉTODO PAIDÉIA: UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS

DA RAPS DE PARNAÍBA

GEOVANE PROFIRO FONTENELE ......................................................................... 20

FAMÍLIA E DEPENDÊNCIA QUÍMICA: UM ESTUDO NO CAPSad DE

PIRIPIRI-PI

GLEYDE RAIANE DE ARAÚJO ............................................................................... 22

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FORMAÇÃO E INSERÇÃO DO PROFISSIONAL PSICÓLOGO NO CAMPO

DA SAÚDE PÚBLICA: IMPASSES, DESAFIOS E POSSIBILIDADES

KEILANE FERREIRA DE ARAÚJO ......................................................................... 24

INSERÇÃO NO CAMPO DA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: EXPERIÊNCIAS

NO PET-SAÚDE REDES DE ATENÇÃO

MARLOS RIBEIRO ARAÚJO .................................................................................... 26

PROJETO PIMENTA NOS OLHOS PRA VER MELHOR: PROVOCAÇÕES E

DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES

NARA FERREIRA GOMES BARRETO .................................................................... 28

FACES E VOZES DO PIAUÍ OLÍVIA PIRES E SILVA ............................................................................................ 30

A RELEVÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

CONSIDERANDO SUAS PERSPECTIVAS MULTIDISCIPLINARES

SYLMARA CLEONYCE MAGALHÃES JACOBINA ............................................. 32

PSICO-ONCOLOGIA: A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO PSICOLÓGICA

JUNTO A EQUIPE TRANSDISCIPLINAR

WENDERSON APOLÔNICO DA SILVA ................................................................. 34

TEPT: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PROCESSO DE

DIAGNOSTICAÇÃO

WENDERSON APOLÔNIO DA SILVA .................................................................... 36

EIXO: PSICOLOGIA E INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO .................... 38

UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO BÁSICO EM PSICOLOGIA

ESCOLAR/EDUCACIONAL NA APAE

ANDRESSA VERAS DE CARVALHO ..................................................................... 39

A PSICOLOGIA APLICADA À EDUCAÇÃO NO ÂMBITO DA RELAÇÃO

AFETIVIDADE-COGNIÇÃO

DIANA SOUSA DA SILVA ........................................................................................ 41

O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO PRECOCE E SUA

INFLUÊNCIA SOB O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

CÁSSIO MARQUES RIBEIRO .................................................................................. 43

CONCEPÇÕES DOCENTES NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM

TRAJETÓRIA DE INSUCESSO ESCOLAR

LUCÍLIA DA SILVA SANTOS .................................................................................. 45

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CONCEPÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

COM TRAJETÓRIA DE INSUCESSO ESCOLAR

LUCÍLIA DA SILVA SANTOS .................................................................................. 47

BULLYING ESCOLAR: SUAS CONSEQUÊNCIAS E INTERVENÇÃO NO

CONTEXTO EDUCACIONAL

MARCIANO DA ROCHA RODRIGUES ................................................................... 49

AS INTERAÇÕES SOCIAIS E A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: UMA

EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO

OLINDINA FERNANDES DA SILVA NETA ........................................................... 51

A DEFICIÊNCIA SOB A PERSPECTIVA DO APOIO EDUCACIONAL

ESPECIALIZADO

RACHEL RODRIGUES MACHADO BARROS ........................................................ 53

CORRELATOS DEMOGRÁFICOS DO BULLYING

RENAN PEREIRA MONTEIRO ................................................................................. 55

A CONTEMPORANEIDADE E O FENÔMENO DO TDAH NA INFÂNCIA

RITA SIMONE DA CRUZ DO NASCIMENTO ........................................................ 57

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA

SILMARIA BANDEIRA DO NASCIMENTO ........................................................... 59

REFLEXÕES ACERCA DA VIOLÊNCIA NO COTIDIANO ESCOLAR:

DIÁLOGOS E ESTRATÉGIAS

SYLMARA CLEONYCE MAGALHÃES JACOBINA ............................................. 61

EIXO: INTERDISCIPLINARIDADE E A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO

TRABALHO ........................................................................................................................... 63

A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO ÂMBITO

INSTITUCIONAL DE TRABALHO

ANA AMÁBILE GABRIELLE RODRIGUES LEITE ............................................... 64

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO: RELATO DE UM

ESTÁGIO EM HOTELARIA E A SAÚDE DO TRABALHADOR

ANA CRISTINA GASPAR MELO ............................................................................. 66

PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES: PERCEPÇÕES A PARTIR DE UM

ESTÁGIÁRIO E UMA PSICÓLOGA

ANDRESSA MARIA FERREIRA DA SILVA ........................................................... 68

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O SIGNIFICADO DO TRABALHO PARA FLANELINHAS DA CIDADE DE

PARNAÍBA/PI

DIANA CRIS MOURA XIMENES ............................................................................. 70

SÍNDROME DE BURNOUT E CONDIÇÕES DE TRABALHO: UM ESTUDO

COM PROFESSORES DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO ESTADO DO

PIAUÍ

FLÁVIA MARCELLY DE SOUSA MENDES DA SILVA ....................................... 71

MODELO DE GESTÃO BUROCRÁTICO: OBSERVAÇÃO EM UMA

REALIDADE ORGANIZACIONAL

GILVANA GOMES BEZERRA .................................................................................. 73

SOBRECARGA DE TRABALHO NO SAMU E PRONTO SOCORRO

MUNICIPAL DE PARNAÍBA

GIZELLY DE CASTRO LOPES ................................................................................. 75

PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL: CONTRIBUIÇÕES PARA O

ESTABELECIMENTO DE UMA LIDERANÇA FORMAL

JÉSSYCA DE LACERDA ARAÚJO .......................................................................... 77

TRABALHO E IDENTIDADE: UMA ANÁLISE À LUZ DA

CONTEMPORANEIDADE

JÉSSYCA LACERDA DE ARAÚJO .......................................................................... 79

PERCEPÇÃO DA SATISFAÇÃO NO TRABALHO DE FUNCIONÁRIOS EM

REGIME DE TURNO ALTERNADO

JOSÉ WALTER RÊGO RESENDE ............................................................................ 81

JORNADA DUPLA DE ESTUDO E TRABALHO: PERCEPÇÕES DE

ALUNOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ QUE MANTÊM ESTA

JORNADA

LUCAS MAXCIEL DO NASCIMENTO SILVA ....................................................... 83

INFLUÊNCIA DA APROSPA PARA PROFISSIONAIS DO SEXO DA CIDADE

DE PARNAÍBA-PI

MARIA FRANCIELE DE ALMEIDA SILVA ........................................................... 85

RECRUTAMENTO, SELEÇÃO, TREINAMENTO E AVALIAÇÃO DE

DESEMPENHO EM UMA EMPRESA DE TURISMO

RACHEL RODRIGUES MACHADO BARROS ........................................................ 87

PERCEPÇÃO DE CONCLUDENTES DO ENSINO SUPERIOR ACERCA DE

SEU FUTURO PROFISSIONAL

TÁLITA RAYANE DE SAMPAIO BRITO ................................................................ 89

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EIXO: A PSICOLOGIA E A CONCEPÇÃO DE HOMEM .............................................. 91

AS INFLUÊNCIAS HISTÓRICAS E OS RESQUÍCIOS DO MODELO

MANICOMIAL NA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DO PIAUÍ

ARLLEY KLEYTON DA SILVA ............................................................................... 92

O MITO DE PANDORA E A FEMINILIDADE

ILKA MENESES FEITOSA ........................................................................................ 94

CIDADE E SUBJETIVIDADE

RICARDO NEVES COUTO ....................................................................................... 96

EIXO: A INTERDISCIPLINARIDADE NA INTERFACE DA PSICOLOGIA

APLICADA AO DIREITO ................................................................................................... 98

AS CONSEQUÊNCIAS PSICOSSOCIAIS PARA A CRIANÇA VÍTIMA DE

ALIENAÇÃO PARENTAL

DANIEL CESAR NEGREIROS SANTOS ................................................................. 99

ATITUDES DESVIANTES, SEXO E IDADE: UM ESTUDO COM

PARAIBANOS DO ENSINO MÉDIO

CARLOS EDUARDO PIMENTEL ........................................................................... 101

ATITUDES FRENTE À DELINQUÊNCIA EM ESTUDANTES DE ESCOLAS

PÚBLICAS E PRIVADAS

CARLOS EDUARDO PIMENTEL ........................................................................... 103

ANÁLISE PSICOSSOCIAL DA DELINQUÊNCIA JUVENIL-UMA REVISÃO

LITERÁRIA

MARCIANO DA ROCHA RODRIGUES ................................................................. 105

RELEVÂNCIA DO PSICÓLOGO JURÍDICO NO NÚCLEO DE PENAS

ALTERNATIVAS EM PARNAÍBA

NAYARA CHISTINA PRUDENCIO SOARES ....................................................... 107

EIXO: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM RELAÇÃO COM OS DIVERSOS

CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL .................................................................... 109

ADAPTAÇÃO DA ESCALA DE HOMOFOBIA AO CONTEXTO

BRASILEIRO: VALIDADE E PRECISÃO

DANIELLA DE CARVALHO MOURA .................................................................. 110

VALIDAÇÃO DA SPENCE CHILDREN ANXIETY SCALE (SCAS) EM

PARNAÍBA-PI

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JOSÉ WALTER RÊGO RESENDE .......................................................................... 112

ESCALA DE ACEITAÇÃO AOS MITOS MODERNOS DA AGRESSÃO

SEXUAL: EVIDÊNCIAS DE VALIDAÇÃO

LUCIANA MARIA DE FRANÇA PENHA .............................................................. 114

ATITUDES FRENTE AO RUÍDO EM ADULTOS: EVIDÊNCIAS

PSICOMÉTRICAS PRELIMINARES DE UMA MEDIDA

MARIA GABRIELA COSTA RIBEIRO .................................................................. 116

CONHECENDO O DFH: UMA EXPERIÊNCIA DE TESTAGEM

OLINDINA FERNANDES DA SILVA NETA ......................................................... 118

ORIENTAÇÃO À DOMINÂNCIA SOCIAL E VALORES HUMANOS: UM

ESTUDO CORRELACIONAL

RAFAELLA DE CARVALHO RODRIGUES ARAÚJO ......................................... 120

PROMOVENDO SENSIBILIZAÇÂO AMBIENTAL A PARTIR DOS

VALORES HUMANOS E DO CONHECIMENTO

VIVIANY SILVA PESSOA ...................................................................................... 122

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4

RESUMOS

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5

EIXO:

INTERDICIOLINARIDADE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

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6

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO SOCIAL COMUNITÁRIO EM MEIO AOS JOVENS

PARNAIBANOS

ANASTACIA DE CARVALHO E SILVA; ANA AMÁBILE GABRIELLE RODRIGUES

LEITE; MARIANE PEDROSA MORAES; MAYSA MILENA E SILVA ALMEIDA;

NICOLIE FONTENELE AGUIAR; THAMARA SAMYRAM’S DOS SANTOS

CARVALHO.

MODALIDADE: PÔSTER

Psicologia social comunitária designa um conjunto de saberes e práticas que visam uma

melhor qualidade na saúde mental, das pessoas e grupos distribuídos na sociedade. Essa

área da psicologia aborda principalmente o estudo do comportamento dos indivíduos

dentro da comunidade em que estão inseridos, seu desenvolvimento e sua relação

juntamente com as demais pessoas que estão vivendo em sociedade. Na vida dos jovens a

psicologia influência na construção do saber, na convivência com o outro e na formação da

sua consciência crítica, pois é na juventude que as ideias e opiniões estão sendo formadas e

estão se concretizando, sendo assim a psicologia o alicerce para essa formação. O trabalho

do psicólogo no CRAS e CREAS é baseado nas práticas da psicologia social comunitária,

é um trabalho que está em um período de construção, principalmente dentro do CRAS,

pois nessa instituição, até poucos anos atrás não existia o atendimento psicológico, só de

assistência social. O trabalho tem por objetivo observar a atuação do psicólogo social

comunitário e verificar as interações na sociedade, especificadamente, os jovens da cidade

de Parnaíba. A pesquisa realizou-se através de uma entrevista informal com questões

subjetivas, aplicadas com dois psicólogos, um responsável pelo CREAS (Centro de

Referência Especializada de Assistência Social) e o outro responsável pelo CRAS (Centro

de Referência de Assistência Social), localizados no município de Parnaíba. Conhecer e

relatar os fatores que mantém o ser humano incluído de maneira saudável dentro de um

grupo social, é um dos papéis da psicologia social comunitária, portanto, com base nesse

conhecimento os profissionais das instituições observadas promovem atividades em grupo,

a fim de conhecer e observar a conduta de cada sujeito em específico. Assim com base

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7

nessas observações torna-se possível identificar os conflitos que o cercam e assim buscar

uma possível solução.

Palavras - chave: jovens; CRAS; sociedade; psicólogos; CREAS.

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8

REPERCURSSÕES PSÍQUICAS DO TRANSPLANTE: RELATO DE

ATENDIMENTOS EM SERVIÇO DE TRANSPLANTE RENAL

ANDRESSA MARIA FERREIRA DA SILVA.

MODALIDADE: PÔSTER

O transplante renal é caracterizado, atualmente, como a melhor forma de tratamento para o

paciente com insuficiência renal crônica terminal estando o doente em diálise ou mesmo

em fase pré-dialítica. Pode ser feito por doador vivo relacionado, doador vivo não

relacionado e doador falecido. Nesse aspecto, apesar dos benéficos que a cirurgia promove

ela também pode trazer uma série de conflitos ao paciente com relação a sua nova

realidade. Perante isso, esse trabalho tem como objetivo relatar a experiência de estágio em

psicologia hospitalar e compreender as repercussões psíquicas do transplante nos

pacientes. Tal tema surgiu a partir de um estágio curricular realizado no segundo semestre

de 2013 prestado em uma enfermaria do serviço de transplante renal do Hospital

Universitário da Universidade Federal do Maranhão. Trata se de um estudo descritivo, do

tipo relato de experiência onde foram usados fragmentos de casos atendidos na instituição.

Os pacientes foram atendidos por meio da escuta analítica. Diante da fala dos mesmos,

percebeu-se que depois do transplante eles manifestaram dificuldade em lidar com o fato

de um órgão estranho ter sido acrescentado ao próprio corpo e junto a isso o medo

constante da perda desse órgão. Mostrou-se ainda, a dificuldade em aderir ao tratamento

que seguirá por toda a vida e a dificuldade com relação à elaboração de projetos para o

futuro demonstrando que o fato do paciente ter sido transplantado não indica uma vida

“normal” visto que o sujeito continua a se deparar com a questão de manutenção do

tratamento. Assim, o paciente deve novamente se defrontar com a doença e suas limitações

gerando um novo processo de luto por aquele corpo que imaginou recuperar através da

cirurgia. Isso revela que, se o transplante é o fim de uma longa espera é, também, o

começo de uma nova incerteza, na qual se podem inscrever tanto um fracasso como a

obrigação, a curto ou longo prazo, de assumir os próprios desejos numa liberdade

reconquistada, mas tão temida como esperada. Sendo assim, constatou se a necessidade da

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9

função do profissional de psicologia numa equipe médica e de um espaço onde esse sujeito

possa falar e ser escutado. Portanto, os pacientes transplantados devem ser apoiados na

conquista de seu futuro que passa, inevitavelmente, por uma redescoberta e reconstrução

da sua subjetividade. Os desafios e impasses encontrados nesta instituição foram de grande

valia fornecendo estímulo para este estudo gerando elementos importantes para uma

melhor elaboração da realização do trabalho da escuta analítica em instituições de saúde.

Palavras-Chave: transplante renal; psicologia hospitalar; escuta; relato da experiência.

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10

NOS BASTIDORES DA SAÚDE MENTAL: O PROCESSO QUE PRECEDE A

INAUGURAÇÃO DE UM SERVIÇO SUBSTITUTIVO

ARLLEY KLEYTON DA SILVA; HELIELSON FABIO DA SILVA FONSECA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O presente trabalho trata-se de um relato de experiência de um estudante de psicologia

durante o período que precedeu a inauguração de um serviço residencial terapêutico

retratando as estratégias usadas no processo de adaptação dos moradores e servidores ao

serviço. Em 2012 com o objetivo de abrir o primeiro serviço residencial terapêutico sob

gestão do município de Teresina, a fundação municipal de saúde convocou 12 cuidadores

concursados, após a convocação os cuidadores passaram por um processo de reuniões

periódicas na casa onde funcionaria o serviço, como alguns dos cuidadores convocados

ainda não tinham se apresentado, as reuniões inicialmente contavam com poucos

cuidadores, o numero foi aumentando na medida em que os cuidadores convocados

concluíam o processo de admissão, uma das cuidadoras convocadas não se apresentou

ficando 11 cuidadores, e com esta equipe iniciou-se o processo de treinamento que incluía

a parte teórica na qual era abordada a legislação referente a saúde mental, pertinente ao

serviço, desde a lei 10.216 até as portarias que tratam dos serviços substitutivos .Em

seguida iniciou-se a parte pratica com trocas de experiências e visitas as SRTs já

implantadas a mais de 12 anos que estão sob gerencia do governo do estado do Piauí e

visita ao Hospital Areolino de Abreu - HAA e aos Centros de Atenção Psicossocial –

CAPS. Após esse processo foi continuaram as reuniões periódicas no serviço e os

moradores eram levados para pequenas visitas para que houvesse o processo de adaptação

com a equipe, um diferencial que as residências geridas pelo estado tiveram e que esta não

foi contemplada foi o processo de pré-residência (período de quase um ano em que os

pacientes do HAA selecionados para as primeiras SRTs saíram dos pavilhões e passaram a

conviver juntos em um espaço que simulava o serviço em que seriam incluídos,

propiciando um processo de adaptação mais funcional).Um diferencial deste SRT em

relação aos já existentes no estado do Piauí, foi o fato de possuir dois cuidadores por turno

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11

um processo inovador e pioneiro no estado, permitindo uma melhor qualidade do serviço e

suporte necessário aos moradores caso um dos cuidadores tenha que se ausentar para

acompanhar um morador em outra atividade, um outro diferencial e que quase toda a

equipe é composta por graduados e estudantes universitários, alguns deles da área de

saúde, a equipe composta por pessoas de 20 a 30 anos de idade. Neste período os

cuidadores tiveram uma vivencia em CAPS durante aproximadamente um mês até que o

serviço foi oficialmente inaugurado em 29 de agosto de 2012, com oito moradores egressos

de longas internações psiquiátricas, e 12 cuidadores concursados.

Palavras-Chave: saúde mental; adaptação; precedentes.

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12

SAÚDE MENTAL, PERICULOSIDADE E RESSOCIALIZAÇÃO: UM RELATO

DE EXPERIÊNCIA

ARLLEY KLEYTON DA SILVA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O presente trabalho aborda a experiência de atuação de um estudante de psicologia como

cuidador em um serviço residencial terapêutico, desmitificando algumas crenças que

tende-se a ter com relação a pessoas com transtornos mentais. A abordagem mais teórica

do funcionamento de uma residência terapêutica não leva em conta os diversos fatores

psicossociais e socioculturais envolvidos no processo, tais como o preparo dos cuidadores

e adaptação dos moradores a um novo contexto social, pois percebe-se que a maioria das

literaturas , inclusive as leis que tratam desse novo modelo de atenção psicossocial e toda a

rede a ele articulada quase sempre quando tenta definir o objetivo de tais mudanças e

principalmente da implantação do serviço, constuma-se utilizar como explicação quando

questionados quais os objetivos desses serviços a seguinte frase: a reintegração social de

pessoas acometidas de transtorno mental. Entretanto há uma falha no emprego da palavra

reintegração, mais especificamente do prefixo ‘’Re’’ que denota repetição ou retorno a

uma condição anterior, o fato é que quando verificado na pratica alguns dos selecionados

para morar nos serviços residenciais terapêuticos muitas vezes nasceram em instituições

psiquiátricas ou foram submetidos a esse contexto de vivencia desde muito jovens não

chegando se quer a ter este convívio social fora da instituição, diante de tais fatos o termo

correto a ser utilizado seria integração e não ‘’reintegração’’ uma vez que não há uma

condição preexistente, logo não há um retorno a uma condição anterior e sim uma

construção dessa vivencia. Um outro fato interessante é o modo como se ver a pessoa com

transtorno mental em um primeiro contato, por não ter conhecimento pratico ou vivencia

nesta área por mais estudos teóricos que se tenha feito, tende-se a se servir do senso

comum e da visão preconceituosa que a sociedade impõe, levando a associar transtorno

mental a violência, logo o medo que se apresenta não é exatamente do fato de o individuo

ser acometido de um transtorno mental, mas sim da violência que supostamente estaria

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13

aliada a este transtorno, bem como o medo do desconhecido, visão essa que se descontrói

quase que imediatamente no primeiro dialogo, observa-se que devido principalmente a

realidade institucional em que vivem, ha uma carência de atenção, de ser ouvido, de se

expressar, carência esta advinda da ausência desta escuta qualificada no modelo

Hospitalocêntrico, logo ficam nítidos repertórios comportamentais que demonstram a

ausência ou o esquecimento do processo de socialização primaria que ocorre no ambiente

familiar e que usamos como modelo para nos portar nos demais grupos sociais que nos

inserimos e contextos socioculturais ao longo da vida, desta observação percebe-se que há

uma necessidade de desconstrução gradual daquele modelo de vivencia institucional, para

aquisição de novos repertórios comportamentais e o desenvolvimento de habilidades

sociais, processo no qual é fundamental a escuta na qual se demonstra interesse pelo que o

individuo deseja expressar e assim se estabelece um processo de confiança entre cuidador e

cuidado.

Palavras-Chave: ressocialização; saúde mental; periculosidade.

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14

A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR NA HUMANIZAÇÃO

E PROMOÇÃO DA SAÚDE

CAROLINA VERAS VIEIRA; CHESLY JAYNARA BARBOSA DE SOUSA;

GISCELLE SPINDOLA SILVA; PAULO CÉSAR LIMA ALVES; CARLA FERNANDA

DE LIMA SANTIAGO DA SILVA.

MODALIDADE:

A equipe interdisciplinar além de médicos e enfermeiros inclui também fisioterapeutas,

psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, residentes, acadêmicos e outros profissionais

de áreas afins. A falta de interação entre equipe hospitalar é uma deficiência vivenciada

por vários profissionais e usuários em muitas instituições. Isso resulta em uma

fragmentação da pessoa enferma, em que há um cuidado específico com a patologia, sem

preocupação com a integralidade física e psicológica do paciente. O presente estudo foi

realizado em um hospital público da cidade de Parnaíba-PI, com o objetivo de adquirir

informações sobre a profissão do psicólogo hospitalar e as dificuldades e/ou facilidades

encontradas no exercício da profissão, relacionadas ao trabalho interdisciplinar e a

humanização no atendimento do hospital. O estudo foi realizado de modo qualitativo,

tendo como participantes: um psicólogo, um médico e um enfermeiro. Os procedimentos

utilizados foram: realização de duas entrevistas semiestruturadas, sendo uma, direcionada

ao psicólogo e a outra, aos demais profissionais. Utilizou-se de recursos áudio visuais para

registrar os dados. Os resultados encontrados foram: deficiência de assistência

interdisciplinar aos pacientes, como também, a escassez de reuniões técnicas por parte dos

profissionais da saúde, sendo que estes atuam de forma onde cada um cumpra o seu papel,

com a ausência de encontros que promovam a humanização no atendimento. Também se

constatou que os enfermeiros sentem a necessidade do apoio do psicólogo interagindo com

a equipe. A literatura aponta que a equipe deve estar consciente que as formas de interação

interdisciplinar são eficazes no tratamento do paciente, buscando assim, promover a

humanização e uma melhor qualidade no tratamento. A realização desde trabalho veio a

contribuir com um maior conhecimento teórico e prático da profissão do psicólogo

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hospitalar e as dificuldades e/ou facilidades encontradas no exercício da profissão quanto

ao trabalho interdisciplinar e a humanização no atendimento, buscando assim, incentivar

mais pesquisas sobre o tema.

Palavras-chave: psicólogo; interdisciplinaridade; humanização; hospital.

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A RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR DA PSICOLOGIA E FISIOTERAPIA NO

NASF

ELIVIA SILVA TELES; ANNE CRISTINE PEREIRA MARTINS; JEFERSON SANTOS

MIRANDA; RAIARA FERREIRA DOS SANTOS; VALDENIA LIMA DE OLIVEIRA.

MODALIDADE: PÔSTER

A interdisciplinaridade é descrita como a interação dinâmica entre os saberes e como ponto

auxiliar do processo de trabalho e a efetividade do cuidado, na medida em que diferentes

conceitos podem interagir. O Ministério da Saúde, em 2008, criou o Núcleo de Apoio à

Saúde da Família (NASF), que tem como objetivo ampliar a abrangência das ações da

atenção básica para torná-la mais resolutiva apoiando as equipes de saúde da família,

reforçando o processo de territorialização e regionalização em saúde, contudo, sem

caracterizá-lo como um ponto de atenção. Ele procura ampliar, aperfeiçoar a atenção e a

gestão da saúde na Estratégia de Saúde da família (ESF). A sua equipe de profissionais é

composta por: educador físico, fisioterapeuta, farmacêutico, psicólogo e assistente social,

fonoaudiólogo, médicos de diferentes especializações, nutricionista e terapeuta

ocupacional, deve ter no mínimo cinco profissionais com formação universitária para

compor o NASF 1, no NASF 2 deve ter no mínimo três profissionais com formação

universitária e sua equipe vai ser todos da equipe do NASF 1 com exceção do médico. Para

atribuição dos cargos é realizado um teste seletivo para compor a equipe. Inúmeras e

complexas são as responsabilidades atribuídas aos profissionais do NASF, entre elas estão:

a definição de indicadores e metas que avaliem suas ações; a definição de uma agenda de

trabalho que privilegie as atividades pedagogas e assistenciais, além de ações diretas e

conjuntas com a ESF no território. O trabalho em equipe é um dos desafios que se coloca

para os profissionais do NASF, pois esse trabalho deve ser realizado em um espaço

coletivo e com contratos bem definidos de funcionamento, com garantia de sigilo, uma vez

que nesses encontros, todos os assuntos devem ser tratados, e as críticas devem ser feitas e

recebidas de forma adequada, num aprendizado contínuo de gerenciamento de discursões

de forma positivas. Em virtude da formação tradicional da psicologia, a atuação

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profissional é predominantemente pautada por questões teórico-práticas limitadas às

teorias terapêutico-curativas, com predominância da psicologia clínica, o que leva a um

reducionismo da compreensão do processo saúde-doença ou a uma “psicologização” desse

fenômeno. A inserção do fisioterapeuta nos serviços de atenção básica à saúde é um

processo em construção, que esteve associado durante algum tempo à gênese da profissão,

quando este profissional era rotulado como reabilitador, tratando apenas a doença e suas

sequelas, a cada dia surgem novas experiências e propostas na busca da atuação deste

profissional neste nível de atenção, no intuito de ampliar o cuidado à saúde e melhorar a

qualidade de vida. Devido à escassez de estudos relacionados à vivência do fisioterapeuta e

do psicólogo no NASF, este estudo tem como objetivo buscar a interdisciplinaridade das

duas profissões.

Palavras-chave: interdisciplinaridade; NASF; psicologia; fisioterapia.

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EXPERIÊNCIAS COM O PLANTÃO PSICOLÓGICO EM UMA COMUNIDADE

TERAPÊUTICA PARA DEPENDENTES QUÍMICOS

GEOVANE PROFIRO FONTENELE; DEIVISON WARLLA MIRANDA SALES;

INGRYD SILVA COSTA; VYTAL HÍRVEY MAGALHÃES ARRUDA LINHARES;

DIMITRI CARLO GABRIEL DA SILVA.

MODALIDADE: PÔSTER

Há tempos, a clínica psicológica vem buscando uma nova postura no espaço do fazer psi,

postura esta baseada mais numa ética do que numa técnica, onde o psicólogo passa a estar

comprometido com a escuta sensível às demandas que chegam, por mais repentinas que

elas sejam. Nesse sentido, o Plantão Psicológico surge como uma alternativa de apoio

psicológico caracterizado pelo acolhimento e escuta de pessoas em sofrimento psíquico

atendidas no momento imediato da procura por ajuda, por meio de encontros únicos, sem o

cumprimento de nenhum protocolo prévio. Nesta compreensão, desenvolveu-se um projeto

de extensão pela Universidade Federal do Piauí na perspectiva do plantão psicológico em

uma comunidade terapêutica. O trabalho foi realizado entre março de 2013 a março de

2014 no Centro de Restauração de Vidas (CRV), localizado em Luis Correia, que atende

cerca de doze usuários adictos de álcool e outras drogas, em sistema de internação. Na

instituição, os plantonistas encontravam-se disponíveis num determinado dia e hora da

semana, realizando escuta psicológica. Ademais, participavam de supervisão semanal junto

ao professor orientador do projeto. As experiências de atendimento no CRV evidenciaram

um contexto relacional imprevisível num espaço terapêutico onde o inesperado tornava-se

o único fator previsível. A cada encontro nos surpreendíamos diante do desafio e da

perspectiva de realizar o plantão psicológico em grupo, pois era assim que a demanda se

apresentava na instituição. Todavia, esta organização do plantão revelou-se uma

possibilidade de facilitação potente no auxílio psicológico para as pessoas usuárias do

serviço. Observou-se também durante o trabalho, que a realização do plantão psicológico

em grupo foi de suma importância para as pessoas em sofrimento psíquico, uma vez que tal

modalidade de atendimento oferecia de maneira coletiva abertura para o acolhimento do

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sofrimento humano, além de facilitar a vivência e expressão da subjetividade diante da dor

da dependência de drogas, das mudanças decorrentes da inserção na comunidade

terapêutica ou mesmo das possibilidades de recaídas, suicídio, entre outras. Em

contrapartida, algumas dificuldades foram sentidas na realização do projeto, como a

impossibilidade de intervenções junto aos familiares, igualmente diante do desafio de

facilitar um plantão em grupo que ora se encontrava na individualidade, ora na

coletividade. Também, podemos citar as dificuldades de natureza institucional, pois se

identificou necessidades de intervenções junto à organização da instituição. Não obstante,

o plantão psicológico demonstrou-se eficaz no que diz respeito à disponibilidade de

acolher o sofrimento humano e as dificuldades experienciadas a partir das mudanças

ocorridas na vida das pessoas acometidas pela dependência química. Desta forma, o

plantão psicológico desdobrou-se numa possibilidade de abertura para os usuários do

serviço traçarem novos projetos existenciais e novos sentidos para a vida. Aliado a isto, tal

experiência reforça as ideias atuais sobre a necessidade de uma nova postura no modo de

fazer a clínica psicológica, assim como repensar o lugar da psicologia em novos espaços

sociais.

Palavras-chave: plantão psicológico; experiências; comunidade terapêutica; dependência

química.

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MÉTODO PAIDÉIA: UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DA

RAPS DE PARNAÍBA

GEOVANE PROFIRO FONTENELE; MARLOS RIBEIRO ARAÚJO; NOÉ

FONTENELE DE SOUSA; INGRYD SILVA COSTA; LEENA THAIS LIMA

CARDOSO CAMBERIMBA; ANA ESTER MARIA MELO MOREIRA.

MODALIDADE: PÔSTER

A política de Saúde Mental no Brasil vem desde de 2001 tentando organizar um novo

modelo de atenção no campo da saúde mental, embasada na reforma psiquiátrica e na

atenção psicossocial. Atualmente, o modelo propõe ações de cuidado de forma integrada e

contínua entre os serviços. Entretanto, diversos fatores entravam o cumprimento desta

política. Dentre eles está a fragmentação do cuidado na Rede de Atenção Psicossocial

(RAPS). Nesta problemática, o Programa de Educação pelo o Trabalho para a Saúde (PET-

Saúde) - Redes de Atenção consiste em um dispositivo de educação permanente de

reorientação da formação profissional para as necessidades e desafios do SUS. O PET-

Saúde local visa agenciar um processo de atenção às necessidades dos serviços, dos

trabalhadores e dos usuários, apontando para a modelagem da RAPS. O objetivo do

trabalho é relatar experiências de ações no PET-Saúde voltadas para a integração dos

serviços da RAPS. As ações foram pautadas no método paidéia, que é um conjunto de

conceitos operacionais para a promoção da co-gestão, ademais, a co-gestão propõe a

ampliação da capacidade de direção de grupos, resultando numa maior capacidade de

analisar e agir sobre o mundo. Nesta perspectiva, as equipes do PET-Saúde alocadas no

CAPS II, propuseram a formação de uma roda de conversa, pautada no método paidéia,

entre gestores, profissionais e usuários da RAPS. Até o presente momento ocorreram

quatro encontros no período de dezembro de 2013 a março de 2014. No primeiro encontro

foram expostas as propostas da roda: promover diálogos disparadores de processos

interprofissionais, partilhas de experiências cotidianas dos serviços, produção de trabalho

coletivo, além da construção de objetivos comuns e processos de trabalho calcados na

dinâmica da vida, com responsabilidade compartilhada no cuidado do usuário. Por fim, foi

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pactuado que a roda seria mensal com duração de duas horas. Na segunda roda,

inicialmente, apresentou-se a ideia da criação de um laboratório de contenção afetiva, toda

via isto não foi bem aceito pelos participantes, que por sua vez, debateram sobre a atual

situação deficiente da RAPS e que esta precisaria ser pensada junto à roda. Também houve

a sugestão da inserção dos profissionais do SAMU nas discussões, pois este foi apontado

como um ator importante no funcionamento da rede. Em relação à terceira roda, foram

divididos grupos, em que cada um devia discutir um caso e estabelecer um fluxograma

para atendimento do mesmo. Na apresentação dos fluxos, apareceram serviços em comum

para diferentes casos, a saber, SAMU, Pronto Socorro, Hospital, Santa Casa, Polícia. Pôde-

se perceber que a precariedade da rede evidenciada ficou em torno do momento de

assistência em quadros agudos, não obstante, também se problematizou a distribuição de

psicotrópicos nas unidades de saúde. No quarto encontro, outra vez, os diálogos

focalizaram os fluxos e as dificuldades sentidas na articulação da RAPS. Diante do

exposto, o método empregado tem demonstrado ser um disparador potente de discussões,

reflexões, partilhas de experiências e tem oportunizado a construção coletiva e democrática

de possibilidades de funcionamento da RAPS da cidade de Parnaíba.

Palavras-chave: método paidéia; integração; raps.

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FAMÍLIA E DEPENDÊNCIA QUÍMICA: UM ESTUDO NO CAPSad DE PIRIPIRI-

PI

GLEYDE RAIANE DE ARAÚJO; ERDNA AÍRES CRUZ DA ROCHA; DANIEL

CESAR NEGREIROS DOS SANTOS.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O uso de drogas e bebidas alcoólicas ocorre desde os primórdios da humanidade, sendo

que os seus consumos foram condicionados social e historicamente, constituindo-se dessa

forma um grave problema para a sociedade, que afeta todas as esferas da vida do indivíduo

e todos os níveis sociais. Atualmente, pesquisas relatam a aumento do consumo de álcool e

drogas e a importância da inserção da família no tratamento e recuperação, e reinserção

social de dependentes químicos. Diante do exposto, chegou-se a seguinte problemática:

Existe cooperação familiar no tratamento dos pacientes atendidos pelo CAPSad de Piripiri-

Pi? De que forma isso interfere no tratamento e recuperação desses indivíduos? Nessa

perspectiva, o respectivo estudo tem por objetivo analisar se e como as famílias cooperam

no tratamento dos pacientes, uma breve reflexão sobre a importância da família durante o

tratamento terapêutico, bem como possíveis influências no inicio do uso de drogas. Para

isso, utilizamos uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo, através da aplicação

de questionário, previamente estruturado, com pacientes do CAPSad de Piripiri-Pi e com o

Assistente Social que trabalha na respectiva instituição. Baseando-se em princípios e

conceitos da Lei da Aprendizagem Social de Albert Bandura e em autores como Baptista

N., Souza J, Schenker, Minayo, Jorge e Carvalho, foram possíveis melhores entendimentos

sobre as várias questões abordadas. Dessa forma, segundo os entrevistados foi constatado

que as famílias apresentam forte resistência a cooperar no tratamento e que em muitos

casos a influência familiar foi fator relevante na inicio do uso de drogas pelos pacientes.

Outro dado coletado foi que, o álcool foi a droga mais utilizada entre os pacientes

atendidos pelo CAPSad de Piripiri-Pi, índice corroborado pelas pesquisas realizadas em

todo o país. A descrença na recuperação dos pacientes devido as recaídas foi uma das

principais causas encontradas para a não cooperação das famílias. Enfim, esperamos com

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este estudo estar contribuindo de forma significativa para os profissionais, estudantes e

leigos ao qual o tema se constitua de interesse.

Palavras-Chave: Dependência Química. Famílias. CASPad.

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FORMAÇÃO E INSERÇÃO DO PROFISSIONAL PSICÓLOGO NO CAMPO DA

SAÚDE PÚBLICA: IMPASSES, DESAFIOS E POSSIBILIDADES

KEILANE FERREIRA DE ARAÚJO; MARIA DARLENE DOS SANTOS; MAYSA

MARIANA FURTADO MOREIRA; JÉSSYCA DE LACERDA ARAÚJO; ROBERTH

ENOQUE RIBEIRO FRANCO; WENDERSON APOLÔNIO DA SILVA.

MODALIDADE: PÔSTER

Este artigo versa sobre a presença do profissional Psicólogo no campo da saúde pública

bem como tenta expor de que forma se deu sua inserção neste espaço de cuidado em saúde

pontificando as principais dificuldades e limitações da categoria em relação a este espaço

de atuação. O objetivo é colocar em questão e ao mesmo tempo realizar um resgate da

trajetória profissional do Psicólogo na saúde, as implicações oriundas deste fato, os

avanços que devem ser atingidos pela categoria na saúde publica quanto a forma de

atuação, expondo, a carência que ainda se faz presente quanto a formação para atuar na

área acima citada. Para tal utilizou-se como método a pesquisa bibliográfica a respeito do

conteúdo com fim de enfocar as principais ideias e concepções de autores que abordam o

tema. Neste sentido, o que se pôde observar é que os autores concordam quanto a

mudanças na formação profissional do Psicólogo levando-se em consideração de que na

saúde exige-se uma atuação coletiva, voltada para prevenção/promoção e transformação

social. Somado a isto, observou-se que é notória a necessidade de profissionais

comprometidos e que voltem sua atuação profissional para a consolidação dos princípios

que embasam o SUS, profissionais que se demonstrem engajados e motivados rumo a

transformação na saúde do País, que fazem uso do aspecto critico, ou seja, pensam e

refletem acerca de suas ações e as implicações da mesma. É preciso acentuar que as

questões e reflexões aqui levantadas não são com o sentido de meramente aumentar

criticas, mas sim de apontar questões que possam contribuir para uma melhor atuação

psicológica em saúde e pontos que necessitam de maior discussão quanto à formação do

Psicólogo. É visto que muitos autores já iniciaram o tema de formação e inserção do

Psicólogo no campo da saúde pública como principal bandeira e linha de estudo/pesquisa,

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contudo é necessário ressaltar que este mesmo tema não deve ser tratado tão somente de

forma superficial. Fazem-se importantes debates que contribuam para uma prática que

inove, transforme e produza resultados transformadores; que mude o cenário da saúde

pública, aqui especificamente no caso do Psicólogo que possui uma grande contribuição e

peso no campo da saúde. Dessa forma, mudanças significativas na forma de atuação do

Psicólogo na saúde pública somente ocorrerão no momento em que os Psicólogos

incorporarem uma nova concepção de prática profissional, de cidadanização, de construção

de sujeitos com capacidade de ação e de proposição, quesitos estes que passam por uma

formação que envolva tais critérios em suas grades curriculares e que possibilite o aluno a

experênciar, posicionar-se criticamente e que contenham noções e princípios da saúde

pública que necessita enormemente de profissionais engajados e propositores de mudanças.

Palavras-chaves: saúde pública; inserção do psicólogo; formação do psicólogo.

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INSERÇÃO NO CAMPO DA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: EXPERIÊNCIAS NO

PET-SAÚDE REDES DE ATENÇÃO

MARLOS RIBEIRO ARAÚJO; GEOVANE PROFIRO FONTENELE; NOÉ

FONTENELE DE SOUSA; DARLANE DE HOLANDA SOUSA TORRES; ANA ESTER

MARIA MELO MOREIRA; EUGENIA BRIDGET FIGUEIREDO GADELHA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A fragmentação do cuidado na rede assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS) é um

dos fatores que dificulta a plena execução da política nacional de saúde mental. Nesta

problemática, o Programa de Educação pelo o Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) - Redes

de Atenção consiste em uma estratégia de Educação Permanente de reorientação da

formação profissional, articulando pesquisa, ensino e extensão, visando minimizar as

dificuldades do SUS. Tal programa vem tencionando o processo de modelagem da Rede de

Atenção Psicossocial (RAPS) da cidade de Parnaíba. Para isto, alocaram-se participantes

do PET-Saúde em vários dispositivos da RAPS. O presente trabalho relata experiências de

imersão em um CAPS II, vivenciadas por acadêmicos dos Cursos de Fisioterapia e

Psicologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Anteriormente a imersão no campo,

escolheu-se a cartografia como postura ético-político para adentrar nos territórios físico e

simbólico do referido dispositivo. Justificou-se a escolha do método em virtude deste

permitir ir além da simples coleta de dados sobre o serviço, realizando paralelamente

pesquisa-intervenção. Deste modo, definiu-se a inserção no serviço em três etapas: 1)

apresentação do PET-Saúde aos profissionais do CAPS II 2) a construção de perfis de

usuários do serviço em conjunto com alguns profissionais e 3) vivência como usuário do

serviço de saúde mental. No que diz respeito à primeira etapa, a proposta do PET-Saúde

foi bem aceita, isto pôde ser visto através do apoio oferecido pelos profissionais. Em

relação à segunda etapa, inicialmente todos foram convidados a propor os perfis, porém,

em virtude dos horários indisponíveis, isto só foi conseguido em debate com alguns

profissionais. Já sobre a terceira etapa, assumindo os papéis, houve primeiramente a

vivência de ser descolado de casa para o CAPS II na van do serviço junto com os usuários.

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Em outro momento houve um roleplay de uma triagem, pautada nos perfis criados, sendo

que o caso não foi admitido pelas faltas de um acompanhante e do psiquiatra no local.

Voltou-se noutro dia, onde foi realizado outro roleplay com a presença de um “familiar”,

mas igualmente não houve admissão pela falta do psiquiatra, sendo deliberado o

encaminhamento, pautado na demanda, para o CAPS-AD. No CAPS-AD ocorreu a triagem

com o psicólogo e o caso foi admitido para observação e avaliação, finalizando a

simulação dos fluxos de atendimento. É importante pontuar que durante o processo os

profissionais estavam cientes da situação fictícia, o que pode ter enviesado o atendimento.

Toda via, alguns problemas foram notórios, como a centralidade do psiquiatra na equipe

multidisciplinar, provocando a falta de autonomia em outros profissionais para avaliação e

admissão de um caso. Ademais, este processo de inserção também evidenciou os desafios

inerentes de articulação da RAPS, pois não se observaram protocolos de referência e

contrarreferencia entre os dois serviços. Entretanto, a experiência facilitou a construção de

vínculo com os profissionais e usuários do serviço. Também foi possível um contato direto

com os usuários, culminando num diálogo mais aproximado com os mesmos, resultando na

desconstrução de representações sociais e preconceitos acerca do usuário de saúde mental.

Palavras-chave: atenção psicossocial; inserção; pet-saúde; redes.

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PROJETO PIMENTA NOS OLHOS PRA VER MELHOR: PROVOCAÇÕES E

DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES

NARA FERREIRA GOMES BARRETO; LUIZA DE ANDRADE BRAGA FARIAS.

MODALIDADE: PÔSTER

A atuação profissional é considerada uma grande parcela da construção da identidade

humana contemporânea. Atualmente, esta construção é limitada, constituída por saberes

parcelados, ocasionada por uma crescente falta de abertura e de diálogo entre as diversas

profissões e, até mesmo, entre profissionais das mesmas áreas, mas de especialidades

diferentes. Existe a necessidade de promover uma visão mais articulada do conhecimento,

que considere a lógica complexa dos fenômenos e permita enxergar os vários níveis de

realidade. Isto transcende uma necessidade acadêmica ou profissional, mas também se

traduz numa necessidade emergencial de mudança de atitudes culturais e sociais, a partir

do estímulo dos sentimentos de tolerância e abertura para lidar com as diferenças. Pensado

enquanto um lugar de troca e (des)construção de saberes, o Núcleo Transdisciplinar

Veredas Psicológicas criou o projeto Pimenta Nos Olhos Pra Ver Melhor, que utiliza

provocações artísticas para levantar problematizações e fomentar o diálogo entre áreas

diversas, acreditando no valor da contribuição entre elas. As provocações utilizadas nos

encontros são filmes, peças de teatro, documentários, músicas ou textos literários,

escolhidos previamente pela equipe do projeto, que servirão de introdução ao tema

proposto. Utilizando como metodologia a Roda de Conversa, que consiste num método de

participação coletiva de troca de perspectivas e experiências, o projeto busca ajudar na

quebra e transformação de paradigmas, fortalecer a competência do diálogo e dos olhares

múltiplos e sistêmicos, esperando, com isso, facilitar uma maior compreensão dos temas

problematizados e auxiliar na construção de teorias e práticas mais articuladas. Foram

realizados, até o presente momento, sete encontros sobre os temas “Saúde Mental”,

“Relações Terapêuticas”, “Pensamento Mítico”, “Mídia e a Banalização da Violência” e

“Suicídio”. O projeto recebe alunos e profissionais de áreas diversas, como Psicologia,

Medicina, Gestão Comercial, Arquitetura, Comunicação e Belas Artes. Todos os encontros

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atingiram o objetivo proposto, um diálogo transdisciplinar dos temas sugeridos,

propiciando uma maior troca de saberes e participação entre os participantes, construindo

novos olhares e facilitando o entendimento global do assunto.

Palavras-Chaves: interdisciplinaridade; formação Profissional; roda de conversa.

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FACES E VOZES DO PIAUÍ

OLÍVIA PIRES E SILVA; YAMILA LARISSE GOMES DE SOUSA; ELBER

BELISÁRIO RODRIGUES VALE; THAMYZE NOLÊTO DE SOUZA; JOSÉ VICTOR

DE OLIVEIRA SANTOS; CARLA FERNANDA DE LIMA SANTIAGO DA SILVA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A presente pesquisa teve por objetivo catalogar e analisar acerca das necessidades de

diversas malhas comunitárias do Estado do Piauí, contrastando-as e chegando a um tópico

geral sobre as comunidades. A pesquisa foi realizada nas cidades de José de Freitas,

Piracuruca, Santana do Piauí, São Raimundo Nonato, Teresina, União e Várzea Branca,

buscando as comunidades mais carentes em cada uma, para tentar descobrir as

necessidades básicas dessas cidades do Piauí. Para isto, foi realizada uma entrevista de

campo com um questionário epidemiológico semiestruturado com dois participantes de

cada comunidade, que tinha por objetivo capturar a realidade dentro das sete comunidades

carentes pesquisadas, assim como o olhar de cada entrevistado acerca de suas próprias

necessidades quanto à saúde, educação, água, energia elétrica, saneamento básico, lazer e

uma principal mudança imediata. As entrevistas realizadas serviram de embasamento e

aprofundamento acerca do estudo sobre a psicologia comunitária e do papel do psicólogo

comunitário dentro das comunidades carentes; prestou-se também a função de primeira

análise das comunidades, assim como a relação das principais necessidades e formas de

atuação do profissional da área. Após a coleta e análise dos dados notou-se que as pessoas

não se enxergam como sujeitos, que não tomam o ambiente comunitário como seu, como

pertencentes e modificadores. No geral, as carências das diversas comunidades

investigadas são semelhantes, porém existem outras particulares, de acordo com a

geografia de cada local. Um fato importante a ser relatado é a falta de senso crítico dos

moradores, já que estes, apesar da falta de assistência, não possuem motivações para lutar

por seus direitos ou muitas vezes desconhecem os mesmos, sendo ainda oprimidos pelas

forças estatais. Quando inserido nessa realidade, o trabalho do psicólogo comunitário é

identificar os atores sociais e, por conseguinte, aliar o conhecimento teórico científico do

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psicólogo às práticas de saberes populares da comunidade, juntos formando um elo que

possibilita identificar as principais necessidades do referido tecido social e a debaterem

medidas que venham minimizar as dificuldades da localidade. A partir desse estudo é

relevante ressaltar acerca da importância da formação política dos sujeitos de uma

comunidade, a fim de dar-lhes subsídios para que se tornem sujeitos autênticos e atores

imbricados nas lutas, garantindo assim a ressignificação política da esfera social

comunitária.

Palavras-chave: comunidades carentes; necessidades; psicologia comunitária;

comunidade.

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A RELEVÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

CONSIDERANDO SUAS PERSPECTIVAS MULTIDISCIPLINARES

SYLMARA CLEONYCE MAGALHÃES JACOBINA; CAROLINA VERAS VIEIRA;

EDUARDO ARAÚJO BRITO SOBRINHO; JOAQUIM FERREIRA DE SOUSA NETO;

SIDNEY RODRIGUES DE MORAIS JÚNIOR; FABIANA RIBEIRO MONTEIRO.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A literatura aponta que a psicomotricidade procura aprofundar a interação de dois

componentes importantes do comportamento humano, sendo eles a motricidade e o

psiquismo. Epistemologicamente a matriz da psicomotricidade é interdisciplinar que

integra conceitos de várias ciências como a psicologia, psiquiatria, fenomenologia e

sociologia. Tratando as relações do sujeito com o corpo, em todas as esferas integrativas,

cognitivas, emocionais e simbólicas. Este estudo é o resultado de uma avaliação baseada

na aplicação de exercícios psicomotores e observações de uma criança do sexo feminino de

três anos de idade residente na cidade de Parnaíba-PI. O objetivo desse trabalho é relatar a

experiência proporcionada pela disciplina psicomotricidade do curso bacharelado em

psicologia da Universidade Federal do Piauí - UFPI. O estudo foi realizado de modo

qualitativo. Os instrumentos utilizados foram: apostila com trinta e cinco exercícios

psicomotores, bola, balão, “língua de sogra”, giz branco, massinha de modelar, cola,

tesoura, papel A4 em branco, papel A4 com desenhos animados para colorir, apito de

plástico, lápis de cor, cartas de baralho, fitas coloridas, CD musical, grãos de arroz e feijão,

treze peças de dama de madeira e duas câmeras digitais. Os procedimentos utilizados

foram: seleção da criança por meio de um dos membros do estudo. Esclarecimentos sobre

a realização da atividade e pedido de autorização para os pais da criança, onde a mãe da

mesma assinou o termo de consentimento livre e esclarecido e respondeu ao questionário

de anamnese e foram coletadas as informações sobre o desenvolvimento psicomotor da

criança. E relacionada à aplicação dos exercícios psicomotores, foram precisas duas visitas

para a criança realizar todos, sendo eles: testes de coordenação viso manual, dinâmica

global, visual e grafomotor, esquema corporal, lateralidade, equilíbrio, orientação

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temporal, orientação espacial, comunicação e expressão, exercícios fonoarticulatórios,

linguagem, respiratórios, verbal e gestual, percepção tátil, gustativo, olfativo, auditivo,

visual e exercícios de relaxamento. Os resultados encontrados foram que a criança realizou

com sucesso trinta, dos trinta e cinco exercícios, mostrando resultado positivo quanto ao

seu desenvolvimento psicomotor, uma vez que tinha frequentado apenas duas semanas na

escola. Este trabalho veio a contribuir em uma melhor compreensão teórica e prática da

importância da psicomotricidade na promoção da saúde, através da experiência dos

exercícios efetuados com a participante, corroborando assim, com as referências da

literatura, onde também se faz menção às problemáticas enfrentadas nesta etapa do

desenvolvimento da criança e como a psicomotricidade pode auxiliar, abordando de

maneira geral a psicomotricidade como algo que destaca as particularidades da criança que

estão intimamente ligadas a função motora, ao desenvolvimento intelectual e o

desenvolvimento afetivo. Esta pesquisa embasou-se em aulas expositivas e em estudos

bibliográficos, procurou-se aliar teoria e prática e incentivar mais pesquisas sobre o tema.

Palavras-chave: criança; desenvolvimento; psicomotricidade, parnaíba-pi.

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PSICO-ONCOLOGIA: A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO PSICOLÓGICA

JUNTO A EQUIPE TRANSDISCIPLINAR

WENDERSON APOLÔNICO DA SILVA; KEILANE FERREIRA DE ARAÚJO;

ROBERTH ENOQUE RIBEIRO FRANCO; ALLYSSON FRANCK BARBOSA DE

SOUZA; RITA SIMONE CRUZ DO NASCIMENTO.

MODALIDADE: PÔSTER

Essa pesquisa trata-se de um levantamento bibliográfico sobre a importância do papel do

psicólogo junto à equipe transdisciplinar, objetivando-se estabelecer discussões acerca da

percepção para além da doença - câncer, mas também do indivíduo e as contingências que

possam influenciar no seu processo de saúde e doença. O câncer é um conjunto de mais de

cem doenças, formando-se por divisões exageradas de células criando os conhecidos

tumores, malignos ou benignos, sendo essa patologia indicada como um problema de saúde

pública, segundo o Instituto Nacional do Câncer. Podem ser originados tanto por motivos

biológicos (genética) como por motivos exógenos (exposição a fatores cancerígenos, como

tabaco, radiação solar, radiações tóxicos e nucleares, etc.). Mesmo com o avanço da

medicina, muitos autores apontam que a partir do diagnóstico confirmado, o paciente vê

sua vida tomar um rumo diferente do que poderia imaginar, uma vez que esta doença pode

acarretar mudanças significativas nas diversas esferas da vida do portador e das pessoas em

seu entorno. Essas mudanças podem figurar traumas, sendo que nesses casos os danos

psicológicos podem ser tão quanto ou mais intensos que os fisiológicos. Porém, é

importante destacar que o modo como os pacientes encaram o tratamento, a doença e a

reabilitação depende de traços e características individuais, sociais e culturais. Assim, a

Psico-oncologia surgiu da necessidade de atenção aos aspectos psicológicos envolvidos no

processo de saúde e adoecimento, bem-estar no prognóstico e auxilio nos cuidados

paliativos. É importante salientar que um dos diferenciais da prática do psicólogo dessa

especialidade é focar não somente na doença, mas no indivíduo, família e equipe

profissional que atende esse público. Dessa forma, evidenciou-se a importância

imprescindível do profissional da psicologia atuando junto à equipe transdisciplinar, para

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que possam buscar as melhores estratégias de tratamento e prognóstico do paciente,

considerando-se também a participação sóciofamiliar. Observou-se também que entre

outras possibilidades são apontadas como funções desse profissional, levar o paciente a

compreender o significado da experiência do adoecimento, possibilitando assim

ressignificações desse processo; junto com os outros profissionais psicoeducar o paciente

sobre sua doença, passando o máximo de informações possíveis, ajudando-o a entender os

desdobramentos e possibilidades; auxiliar o paciente e familiares a elaborarem estratégias

racionais de enfrentamento, bem como estimular os vínculos afetivos facilitando o diálogo

verdadeiro; realizar intervenções psicoterápicas, seja em grupo ou individual. A partir do

que foi discutido, percebe-se que outras produções como estas podem ser de grande valia

para estimular importantes discussões sobre o trabalho mais integrativo dos profissionais

da psicologia junto a outros no campo oncológico, somando saberes, considerando-se não

apenas a doença, mas o sujeito e seu contexto como um todo, a partir de uma postura ético-

profissional, a qual se pode chamar de clínica ampliada.

Palavras-chave: câncer; psico-oncologia; transdiciplinaridade; clínica ampliada.

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TEPT: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PROCESSO DE DIAGNÓSTICAÇÃO

WENDERSON APOLÔNIO DA SILVA; KEILANE FERREIRA DE ARAÚJO;

ROBERTH ENOQUE RIBEIRO FRANCO; ALLYSSON FRANCK BARBOSA DE

SOUZA; RITA SIMONE CRUZ DO NASCIMENTO.

MODALIDADE: PÔSTER

O presente trabalho trata-se de uma análise da literatura acerca da problematização do

processo diagnóstico do Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) pelos

profissionais da saúde mental. Objetivando-se a partir disso, estimular novas discussões na

comunidade científica a respeito do transtorno através de publicações em revistas,

periódicos, congressos e outros eventos científicos, donde podem surgir novas formar de

conhecimento, pesquisas, intervenção e tratamento. Sabe-se que o TEPT é um transtorno

de ansiedade desenvolvido após uma exposição a um evento traumático em uma situação

que envolveu sério risco de vida, perigo a integridade da pessoa ou alguém próximo, com

severas consequências sociais e psicofisiológicas. No Brasil a incidência desse transtorno é

relativamente alta, principalmente, devido aos grandes índices de criminalidade, violência

urbana e doméstica, com grandes tragédias, muito embora o processo de adoecimento

dependa também de outras características como traços pessoais, vulnerabilidade,

resiliência e etc. Vale mencionar que esse transtorno provoca prejuízos em múltiplos

aspectos da vida, seja no campo cognitivo, biológico, afetivo ou comportamental, por

exemplo, distúrbios de aprendizagem, retardo mental, regressões, problemas no

desenvolvimento cerebral e cognitivo. As consequências de traumas na infância

reverberam com intensidade aumentada nas outras fases de desenvolvimento, uma vez que

quando não tratado corretamente os sintomas podem se tornar crônicos, atravessando

negativamente a vida dos indivíduos, levando algumas vezes ao aumento nos índices de

abuso de substâncias químicas e até mesmo ao suicídio. Somado a isso, existe ainda a

grande possibilidade de serem desenvolvidas outras psicopatologias, como Transtorno de

Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno Desafiador Opositivo,

Transtorno de Conduta, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtornos de Humor,

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Transtorno de Ansiedade de Separação. Observa-se que esse quadro é agravado ainda mais

quando este transtorno não recebe o diagnóstico precocemente, ou pior, quando não recebe

o correto, dificultando assim o devido tratamento. Observou-se que existem poucos

estudos teóricos e empíricos sobre o transtorno, e só a pouco a psiquiatria brasileira

começou a reconhecer a importância do seu diagnóstico. Dessa forma, evidenciou-se a

fundamental importância de um adequado reconhecimento e diagnóstico preciso do quadro

de TEPT por parte dos profissionais, tanto pela evidente prevalência e comorbidade do

transtorno quanto pelo comprometimento que ele acarreta ao indivíduo e

consequentemente ao seu entorno. A partir disso, espera-se também que esse transtorno de

grande incidência, assim como em outros países receba uma política de prevenção e

tratamento específico, uma vez que suas graves perturbações podem causar consequências

com reflexo durante toda a vida.

Palavras-chave: TEPT; diagnóstico; comorbidade.

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EIXO:

PSICOLOGIA E INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO

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UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO BÁSICO EM PSICOLOGIA

ESCOLAR/EDUCACIONAL NA APAE

ANDRESSA VERAS DE CARVALHO; ADRIELLI MARIA BATISTA DE OLIVEIRA

SILVA; MONALISA PONTES XAVIER.

MODALIDADE: PÔSTER

O presente trabalho foi realizado a partir das observações, das informações obtidas e das

atividades concretizadas durante o Estágio Básico Supervisionado em Psicologia Escolar

Educacional, através de um estudo de caso de uma criança de 10 anos, do sexo masculino,

com síndrome de Down, matriculada em uma escola da rede regular de ensino, e que

recebe atendimento no Centro de Atendimento Educacional Especializado Professora

Maria do Amparo Paula (CAEEPMAP), mantida pela Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais (APAE), na cidade de Parnaíba/PI. A APAE trabalha com a modalidade de

educação inclusiva proposta pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), o Atendimento

Educacional Especializado (AEE), que consiste em uma forma de ensino complementar à

educação regular, não substituindo essa. Procurou-se conhecer os aspectos do processo de

ensino-aprendizagem, bem como as questões relativas ao desenvolvimento da criança,

através de observação sistemática e entrevistas informais com a professora dela. Além

disso, também se procurou compreendera dinâmica da instituição, dos professores e do

processo educacional, a fim de entender melhor o funcionamento do AEE na escola da

APAE, no sentido de saber se ele é coerente com suas diretrizes, e se, assim, ele está

cumprindo o papel a que se propõe e, dessa forma, conseguindo propiciar o progresso da

criança com deficiência intelectual. Para alcançar tais objetivos, procurou-se articular as

referências teóricas acerca das características da síndrome de Down e do período

correspondente à terceira infância com as informações levantadas no decorrer da

experiência do estágio. Os resultados encontrados se concentraram principalmente na

descontextualização das atividades pedagógicas realizadas na escola, que não atendem às

especificidades educacionais e ao processo de desenvolvimento singular da criança. A

partir disso, foi possível pensar em propostas de intervenção, com o objetivo de tentar

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focar essas demandas que emergiram. Diante de tudo o que foi vivenciado, destaca-se a

importância de voltar o olhar para as práticas educacionais realizadas com crianças com

necessidades especiais, além de refletir e problematizar sobre o plano pedagógico e de que

forma as diretrizes que subsidiam esse plano estão sendo efetivadas, nessa perspectiva de

educação inclusiva proposta pelo MEC.

Palavras-chave: síndrome de Down; práticas educacionais; AEE; processo de ensino-

aprendizagem.

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A PSICOLOGIA APLICADA À EDUCAÇÃO NO ÂMBITO DA RELAÇÃO

AFETIVIDADE-COGNIÇÃO

DIANA SOUSA DA SILVA; JÉSSYCA CRISTINA GOMES NUNES; KELYANE

VIEIRA DE LIMA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O presente trabalho objetivou a observação das demandas que afetam uma gestão escolar

de qualidade. As demandas focos a serem trabalhadas foram relativas à didática aplicada

em sala de aula e a relação professor-aluno. A escola juntamente com a família, é

responsável pela formação da personalidade da criança, pois a aprendizagem de fato

acontece quando o sujeito interage com o meio e assim constrói sua individualidade por

meio da relação recíproca com o ambiente, uma interação norteada por intensas

transformações e conflitos simultâneos entre ambos. A abordagem teórica de Wallon

fundamentar-se no interacionismo e afirma que o desenvolvimento da criança parte da

interação das condições biológicas com as condições sociais sofrendo influência dos

fatores históricos e culturais da sociedade em que o sujeito está inserido. A qualidade

dessas interações poderá favorecer o desenvolvimento pleno de suas capacidades

cognitivas, afetivas ou motoras. No desenvolvimento humano a afetividade e a inteligência

não vão aparecer em linearidade, e sim em fases que se alternam entre o âmbito cognitivo e

o afetivo. A afetividade é a motivação que impulsiona o indivíduo a realizar qualquer

atividade e que não pode ser separada de suas funções cognitivas. A relação interpessoal

entre professor e aluno é um fator determinante no processo ensino-aprendizagem, sendo

que a afetividade se faz importante por constituir a base de todas as reações do sujeito

diante da realidade. O trabalho do psicólogo na educação deve conter novas formas de se

perceber o saber psicológico teórico e prático de maneira a questioná-los, possibilitando a

adaptação a novos contextos considerando as limitações da instituição escolar. A

observação foi realizada em uma escola municipal situada na cidade de Parnaíba, Piauí. A

amostra constituiu-se pelos alunos da segunda a quinta séries, professores e demais

funcionários da instituição. Utilizou-se a observação direta e entrevistas informais com os

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funcionários da escola. A pesquisa foi realizada nos meses junho e julho de 2013 por meio

de oito visitas destinadas para solicitação, observação e intervenção. A análise foi feita

com base nos diários de campo e nas observações e nas entrevistas. A intervenção

consistiu em dois encontros: no primeiro discutiu-se o tema Estrutura Familiar e como os

participantes percebiam a influência desta no contexto escolar da criança; no segundo, a

discussão centrou-se na temática Interação Professor-Aluno desencadeada pela questão de

como o professor se vê nessa relação. A intervenção proporcionou aos participantes um

momento de reflexão sobre os problemas enfrentados pela escola, fazendo com que estes

se posicionassem diante de sua realidade. O tema mobilizou a discussão de muitos

problemas enfrentados pelos participantes no tocante à desestruturação familiar destacando

vários casos vivenciados no contexto escolar. Discutiu-se ainda a influência da escassez de

material escolar nas didáticas trabalhadas em sala de aula. Diante do exposto poder-se-á

refletir sobre as práticas psicológicas no campo da educação a fim de conscientizar os

indivíduos sobre a possibilidade de mudança no sistema educacional do país a partir da

desnaturalização da situação vigente para que haja a resignificação desta e a real integração

dos alunos na escola.

Palavras-chave: psicologia; educação; afetividade; cognição.

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O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO PRECOCE E SUA INFLUÊNCIA

SOB O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

CÁSSIO MARQUES RIBEIRO; ANASTÁCIA DE CARVALHO E SILVA; HELTON;

HENRIQUE ARAÚJO MORAIS; MÁRJORE CAROLINE NASCIMENTO BRITO;

IRIANE DO NASCIMENTO ROSA.

MODALIDADE: PÔSTER

O presente trabalho abordará sobre o desenvolvimento infantil, focalizando na teoria de

Vygotsky, tendo como base de estudo a forma como se dá este desenvolvimento dentro das

instituições de cuidado infantil. A instituição observada foi uma creche, empresa privada

situada na cidade de Parnaíba – PI. Utilizou-se do aporte teórico, acumulado pelos

pesquisadores, para a identificação dos diferentes estágios do desenvolvimento infantil e

como os fatores externos podem interferir neste processo, visto que cada criança possui

características próprias e experiências vividas que precisam ser levadas em conta no

decorrer do seu desenvolvimento. Estas possuem lugar específico nas relações sociais, e

atuam como construtoras de sua própria história. Esta pesquisa teve como objetivo através

da observação e de conversas impessoais distinguir os estágios do desenvolvimento infantil

em média de quinze crianças situadas, em sua grande maioria, na primeira infância

institucionalizadas em uma creche, afim de fazer um possível levantamento de demandas

para então sugerir intervenções que proporcionem a melhoria da relação cuidador/crianças

e consequente desenvolvimento infantil. Para isso, usou-se o método de observação

científica do tipo simples, a qual consiste na observação espontânea dos fatos e posterior

análise e interpretação dos mesmos, sendo os dados obtidos, bem como as impressões

pessoais, registrados em diários de campo semanais. Aliou-se a esta técnica o uso de

conversas informais. Durante as observações foi possível detectar a ausência de atividades

que estimulem o ensino-aprendizagem, as relações sociais das crianças, enfim, o

desenvolvimento de forma geral. Entende-se que este necessita de uma mediação e um

acompanhamento para que o brincar e o cuidar dê-se de forma agradável para as crianças e

o cuidador, sem esquecer-se do estímulo à educação, visto que é neste período que a

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criança está propícia ao desenvolvimento das habilidades físicas, cognitivas e motoras.

Diante das demandas encontradas desde a primeira visita à instituição e que foram

discutidas acima, foi possível propor como intervenção a realização de atividades lúdicas

voltadas para o desenvolvimento de crianças na primeira infância, como a utilização de

brincadeiras educativas, que estimulem a atenção, a concentração, o raciocínio, a

coordenação motora, a percepção visual, a compreensão, dentre outros aspectos, assim,

como atividades com as cuidadoras a fim de estimulá-las a desenvolver sua função da

forma mais eficaz possível, tendo em vista que trabalham com crianças na primeira

infância, período em que estas estão sujeitas ao rápido desenvolvimento e a modelagem

das habilidades biopsicossociais.

Palavras-chave: desenvolvimento infantil; creche; crianças; cuidador.

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CONCEPÇÕES DOCENTES NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM

TRAJETÓRIA DE INSUCESSO ESCOLAR

LUCÍLIA DA SILVA SANTOS; MARIA DA GLÓRIA CARVALHO MOURA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A presença do fracasso escolar, uma problemática que tem se materializado na vida de

inúmeros alunos que frequentam as escolas de nosso país, é considerado historicamente

como um dos maiores desafios para a qualificação do sistema educacional brasileiro. Os

motivos que nos guiaram à realização desse trabalho devem-se às nossas inquietações

vividas na infância e que, ainda, se faz presente em nossa formação e atuação docente e

psicopedagógica. Sendo assim, devemos mencionar que essa situação sempre se fez

presente em nossa trajetória escolar ao presenciar no Ensino Fundamental, repetidas vezes,

as seguintes expressões proferidas pelos professores: Bando de burros, vocês não sabem

nada!; Vocês não querem nada com vida, porque vêm à escola?.Com estes relatos

concretos de desvalorização dos discentes, constatamos que os alunos com muita

dificuldade na aprendizagem ou, então, com atraso escolar (distorção idade-série) muitas

vezes eram considerados pelos professores como problemáticos ou como caso perdidoem

sala de aula. A partir dessa realidade vivida, é que nos propusemos a investigar a seguinte

problemática: de que forma as concepções formuladas durante o exercício da prática

docente podem interferir tanto no desempenho do professor como na aprendizagem dos

alunos e, em particular, os provenientes de uma trajetória marcada pelo insucesso escolar.

Para alcançar o objeto desse estudo, foi considerado como objetivo geral analisar as

implicações das concepções docentes em relação ao fracasso escolar nas séries iniciais (2ª

a 4ª séries) do Ensino Fundamental da Escola Municipal Mascarenhas de Morais,

localizada na zona sul da cidade de Teresina-PI, tendo como objetivos específicos:

identificar as concepções dos professores sobre o fracasso escolar no exercício da prática

educativa e refletir sobre as concepções docentes e suas implicações nas relações

interpessoais durante o processo ensino-aprendizagem dos alunos. O presente trabalho teve

como referencial teórico os estudos de Patto(1999), Mantovanini (2001), Bossa (2002),

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Cordié (1996), Melchior (2004), Aquino (1996), dentre outros. Este referencial nos

possibilitou reafirmar a importância da relação professor-aluno como forma de superar os

obstáculos e os desafios vividos no cotidiano escolar. O trabalho foi baseado na pesquisa

qualitativa de caráter exploratório, tendo com instrumentos de coleta de dados a

observação não-participante, questionários e a entrevista semi-estruturada. De posse dos

dados recolhidos, os mesmos foram submetidos à análise de conteúdo. Os resultados

obtidos pela pesquisa apontam a existência de inúmeros fatores que contribuem para o

fracasso escolar, dentre os quais destacamos: falta ou ineficácia de políticas públicas

educacionais, indisciplina do aluno, descompromisso da família, má renumeração e

jornada extensiva de trabalho dos professores e, em especial, que as concepções docentes

no que diz respeito ao desempenho, a aprendizagem, o comportamento dos alunos em sala

de aula, como também as competências, as habilidades e o papel da educação na vida dos

sujeitos pesquisados interferem diretamente na aprendizagem do aluno e na eficácia da

prática docente.

Palavras-chave: fracasso escolar; concepções docentes; prática docente; aprendizagem do

aluno; relações interpessoais.

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CONCEPÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

COM TRAJETÓRIA DE INSUCESSO ESCOLAR

LUCÍLIA DA SILVA SANTOS; KENNYA MARTINS DE MELO SOUSA CUNHA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A presença do fracasso escolar é considerada historicamente como um dos maiores

desafios na educação, sendo representada através dos altos índices de reprovação,

repetência escolar e evasão escolar. O fracasso escolar ou insucesso escolar vêm

constituindo-se, ao longo de várias décadas, como um grande entrave social para a

qualificação do nosso sistema educacional, como também para a evolução socioeconômica

de nosso país. Em termos educacionais, a expressão utilizada como “fracasso escolar”

geralmente representa um rendimento insatisfatório do aluno diante dos objetivos

estabelecidos pela escola durante o período letivo. Com base nisso, percebemos que essa

triste realidade acaba desestruturando os ideais de inúmeros brasileiros. Em razão dessa

problemática educacional, a referida pesquisa teve como objetivo principal analisar as

concepções psicopedagógicas acerca do fracasso escolar e suas implicações para a

efetivação da inclusão escolar e social dos alunos com trajetória de insucesso escolar. Com

este objetivo estabelecido, buscamos desvendar os obstáculos que inviabilizam uma prática

educativa eficaz durante todo o processo de ensino-aprendizagem realizado pelos discentes

nas instituições escolares. O presente trabalho teve como referencial teórico os estudos de

Beauclair (2008), Bossa (1991, 2000, 2002), Patto (1999), Mantovanini (2001), Melchior

(2004), Patto (1999), Porto (2007), dentre outros. Este referencial nos possibilitou afirmar

a importância do psicopedagogo como profissional responsável pela inclusão de alunos

com necessidades educacionais especiais, transtornos e dificuldades de aprendizagem e/ou

com histórico de insucesso escolar. O psicopedagogo atua como um mediador capaz de

promover práticas inclusivas na escola, evidenciando que a prática psicopedagógica

constitui-se como uma condição indispensável à superação dos obstáculos e desafios

vividos pelos alunos no cotidiano escolar. O presente estudo teve como objetivos

específicos: identificar as concepções do psicopedagogo sobre o fracasso escolar durante o

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exercício de sua prática psicopedagógica, conhecer as estratégias utilizadas pelos

psicopedagogos na avaliação e intervenção tanto de forma preventiva como terapêutica,

verificar como as concepções psicopedagógicas sobre o fracasso escolar podem interferir

na aprendizagem dos alunos com histórico de insucesso escolar ao ter um

acompanhamento psicopedagógico. A literatura estudada aponta que esses alunos, que

fugiam ao padrão imaginário de um aluno idealizado pela escola, geralmente encontram

grandes obstáculos para obter as condições mínimas para garantir sua aprendizagem.

Realizamos este estudo focalizando as concepções construídas pelos 3 (três)

psicopedagogos sobre o fracasso escolar, atuantes em clínicas e em instituições escolares

na cidade de Teresina - Piauí. A investigação tem como base teórico-metodológica uma

pesquisa qualitativa de caráter exploratório, tendo com instrumento de coleta de dados -

questionários. Os resultados obtidos revelam a existência de diversos fatores associados ao

fracasso escolar: como a baixa autoestima e desvalorização do aluno, a falta de

investigação e de um diagnóstico preciso sobre os fatores envolvidos na ocorrência do

fracasso escolar, inexistência de uma metodologia eficaz, a falta de envolvimento da

família, da escola e dos professores, contribuindo de forma negativa para a aprendizagem

dos alunos e na ineficácia da prática educativa.

Palavras-chave: fracasso escolar; prática psicopedagógica; aprendizagem; exclusão.

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BULLYING ESCOLAR: SUAS CONSEQUÊNCIAS E INTERVENÇÃO NO

CONTEXTO EDUCACIONAL

MARCIANO DA ROCHA RODRIGUES; CARLA FERNANDA DE LIMA SANTIAGO

DA SILVA; DALTRO DE PAIVA OLIVEIRA FILHO; HORTÊNCIA EVELYNE

SANTOS; MARIA TERESA RODRIGUES DE OLIVEIRA; PRISCILA SOUZA ROCHA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O bullying trata-se de um tipo de violência repetida e intencional, em que o mais forte

agride o mais fraco, através de xingamentos, humilhações, exclusão ou agressão física,

dentre outras formas de discriminação. A partir desta realidade a presente pesquisa teve

como objetivo averiguar quais métodos de intervenção sobre o bullying são utilizados nas

escolas de Parnaíba, fazendo uma comparação sobre as formas como este problema é

trabalhado entre uma escola que tem o psicólogo em seu quadro de funcionários e uma que

não tem. Portanto, a relevância do presente estudo se dá por levantar questões referentes à

qualidade do ensino e aprendizagem, relacionando às práticas do psicólogo e sua

contribuição para a melhoria na educação e na redução do bullying escolar e de suas

consequências. Este trabalho foi realizado em duas escolas da rede particular de ensino na

cidade de Parnaíba-PI, sendo que uma possuía em seu quadro de funcionários uma

psicóloga escolar que também atua na direção (escola X), e a outra não tinha um

profissional da psicologia entre seus funcionários (escola Y). Participaram deste estudo,

cinco profissionais: uma psicóloga e uma professora na escola X, e um coordenador de

ensino e dois professores na escola Y. Como instrumentos, utilizou-se de duas entrevistas

semiestruturada, a primeira direcionada à psicóloga, e a segunda para os demais

funcionários. A pesquisa esteve fundamentada na abordagem qualitativa da análise dos

dados obtidos. Ao se fazer uma comparação entre as escolas participantes do estudo, os

resultados apontaram algumas diferenças significativas no modo como o problema é

abordado, visto que na escola X, os professores são orientados a lidar com o bullying, ao

passo que na escola Y, os mesmo devem encaminhar o problema para que a coordenação

resolva. Na escola X, os resultados revelaram que o diálogo e a conscientização são as

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formas de intervenção mais frequentes, porem foi possível perceber a existência de

educadores desinformados quanto às características do bullying e suas consequências na

escola Y. Nota-se, assim que os resultados apresentados neste trabalho não se distanciam

das afirmações trazidas na bibliografia estudada, confirmando que o bullying está presente

nas instituições escolares, e que os motivos e formas da realização desta prática são muito

semelhantes aos estudos anteriores. Contudo este trabalho levantou uma séria discussão

sobre como as falhas existentes entre as relações família-escola ainda configuram um

grande fator a ser melhorado para diminuição desse tipo de violência, bem como destaca

que a interdisciplinaridade entre profissionais da educação, como professores, psicólogos e

pedagogos são fundamentais para sucesso na luta contra este tipo de violência.

Palavras-chave: bullying escolar; formas de intervenção; violência escolar.

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AS INTERAÇÕES SOCIAIS E A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: UMA

EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO

OLINDINA FERNANDES DA SILVA NETA; ANA PAULA CALDAS DE FREITAS;

ANDRÉA NARA LOPES HENRIQUES DE SOUSA; KATRINE SILVA DE

CARVALHO; TÁTILA RAYANE DE SAMPAIO BRITO.

MODALIDADE: PÔSTER

As interações sociais entre as crianças se dão quando estas passam uma grande quantidade

de tempo juntas, aprendendo a criar um lugar dentro do grupo, construindo papeis sociais,

mesmo que não haja uma garantia concreta de que serão aceitas pelas outras crianças.

Dessa forma, na terceira infância a criança afasta-se do contexto familiar e começa a

interagir com outros grupos de sua mesma faixa etária, sendo que este “novo universo”

possibilita a liberdade de fazer seus próprios julgamentos. Ademais, o compartilhamento

de ideias e conversas entre crianças, amplia o campo cognitivo das mesmas. Assim sendo,

entende-se que elas ao interagirem entre si, vão criando suas próprias características, que

se dão através de ações formadas, operações motoras e mentais, criadas em sala de aula. A

sociedade atual é marcada por desigualdades sociais, exclusão, preconceito, estímulo à

competição, individualismo, mercantilização da educação, etc., sendo responsável pela

produção de uma intensa cultura de violência, onde o contexto escolar não escapa dessa

realidade. Segundo a literatura, a violência dentro do contexto escolar refere-se a

comportamentos agressivos de intimidação, entre os quais se verificam várias atitudes que

resultam em práticas violentas exercidas por um indivíduo ou por pequenos grupos, com

caráter regular e frequente. Atualmente, este fenômeno é denominado bullying, e se refere

à agressão individual e em grupo. O objetivo do presente trabalho é relatar a experiência

do Estágio Básico II realizado em uma escola municipal da cidade de Parnaíba/PI. Foram

realizadas oito visitas no campo de estágio, sendo, uma para levantamento de dados e do

cotidiano da escola como um todo, três observações sistemáticas em sala de aula, uma

intervenção em sala ocorrendo atividades entre as estagiárias e os alunos: confecção de

porta retratos, doação destes e discussão acerca do respeito mútuo nas relações

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interpessoais; uma intervenção no auditório envolvendo todos os alunos do turno da tarde,

e por ultimo duas observações em sala de aula para verificação dos resultados. Na escola

em questão, foram observadas atitudes violentas de diversas formas, como a física,

psicológica e moral envolvendo os alunos em vários contextos, tanto em sala de aula como

fora dela, na hora do recreio, nos corredores, etc. O bullying faz parte da realidade da

escola e é encarado pelos alunos como algo “normal”. Através das observações

sistemáticas durante o estágio, foi percebida a necessidade de promover através dos

conhecimentos psicológicos educacionais/escolares, práticas interventivas com o intuito de

promover uma possível melhoria no desenvolvimento cognitivo, afetivo e relacional desses

alunos. Discutir um tema tão polêmico em um ambiente onde este é constante era um

desafio. Pois, conscientizar aquelas crianças de que violência era algo que não trazia

consequências boas, era muito mais que simplesmente falar sobre. Seriam necessárias

ações que possibilitassem um processo contínuo de combate à violência.

Palavras-chave: interações sociais; ensino-aprendizagem; infância; bullying.

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A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL SOB A PERSPECTIVA DO APOIO

EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

RACHEL RODRIGUES MACHADO BARROS; EVELINE LUZ SOUSA MARQUES

MONALISA PONTES XAVIER.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O referente trabalho baseia-se em uma atividade proposta pela disciplina de Estágio Básico

II do curso de Psicologia da Universidade Federal do Piauí. Teve como objetivo observar

os aspectos do desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial relacionados à terceira

infância de uma menina de 13 anos de idade com déficit intelectual, porém, sem nenhum

diagnóstico preciso, que frequenta a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

(APAE) da cidade de Parnaíba-PI, além de observar as dificuldades existentes relacionadas

à criança no âmbito educacional e as dificuldades da própria instituição. A APAE é uma

instituição destinada a atender crianças com deficiência intelectual e dispõe de um espaço

destinado a parte clínica e outro para a parte pedagógica. Assim, no que diz respeito à

parte pedagógica, a instituição oferece o serviço de Atendimento Educacional

Especializado que tem como objetivo, proporcionar atividades e recursos pedagógicos em

caráter complementar ou suplementar aos alunos do ensino regular. Desse modo, discutiu-

se também, a perspectiva da Educação Inclusiva que não focaliza o déficit funcional da

criança, mas, busca identificar as limitações do ambiente que estão dificultando a execução

de uma educação de qualidade a todos. Para a concretização do trabalho, foram realizadas

dez visitas, no turno da tarde, com duas horas de duração cada, distribuídas ao longo de

três meses. Além das observações, também se realizou entrevistas informais com o pai da

criança observada, as professoras e a coordenadora da APAE. Com base nas observações,

destaca-se que dificuldades cognitivas se sobressaíram, então, foram realizadas atividades

com a criança que permitiram explorar aspectos cognitivos e assim perceber quais deles já

foram adquiridos. Deste modo, ao final das visitas, através das observações e a realização

das atividades propostas com base na Terceira Infância, constatou-se um acentuado atraso

no desenvolvimento cognitivo da criança, uma vez que, que esta encontrou dificuldades na

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realização das tarefas propostas. No tocante a instituição, observou-se também, que há um

distanciamento entre o a atendimento clínico e o âmbito escolar, havendo, portanto diálogo

mínimo entre ambas as partes. Outra questão observada refere-se à falta de capacitação dos

professores para atuarem na perspectiva do Apoio Educacional Especializado. Portanto,

concluiu-se que a instituição ainda está buscando se adaptar ao modelo de Atendimento

Educacional Especializado.

Palavras-Chave: deficiência intelectual; terceira infância; aspectos cognitivos; apae, apoio

educacional especializado.

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CORRELATOS DEMOGRÁFICOS DO BULLYING

PATRÍCIA NUNES DA FONSECA; ANA KARLA SILVA SOARES; RENAN

PEREIRA MONTEIRO; THIAGO MEDEIROS CAVALCANTI.

MODALIDADE: PÔSTER

O fenômeno bullying, atualmente, tem tido grande repercussão na mídia em geral, onde são

relatados, quase que diariamente, sucessivos casos. Tal visibilidade denota um crescimento

deste fenômeno nos ambientes escolares, permitindo pontuar que este tipo de agressão vem

se transformado em um grave problema de saúde pública. Não obstante, apesar de muito

debatida e discutida, a temática bullying ainda é cercada por desconhecimento,

principalmente no que se refere à delimitação deste e sua diferenciação de outros

construtos. De modo específico, o bullyingpode ser definido a partir de seis atributos

centrais: intencionalidade; agressões por meio físico, verbal ou psicológico; assimetria de

forças entre agressor e vítima; agressões nãoprovocadas pela vítima; repetição; e alcance

do objetivo por parte do agressor, isto é, causar sofrimento no alvo. Considerando tais

características, é possível observar que o bullying pode causar prejuízos diversos a todos os

envolvidos, como, por exemplo, tendências depressivas e suicidas nas vítimas. Logo,

torna-se relevante buscar potenciais preditores das agressões entre pares, cabendo destacar

a importância de alguns aspectos demográficos que estão relacionados com tais

comportamentos antissociais, como: sexo; faixa etária e tipo de escola. Portanto, torna-se

fundamental a identificação de alguns desses fatores para apontar a predisposição que os

escolares têm para participarem de ações de bullying, e a partir disso, desenvolver

estratégias para a prevenção desse problema. Neste sentido, o objetivo do presente estudo

foi verificar em que medida os comportamentos de bullying diferem em função de

variáveis demográficas (sexo, tipo de escola e idade). Para tanto, contou-se com uma

amostra não probabilística composta por 300 crianças, de escolas públicas (50,5%) e

particulares (49,5%), com idades variando de 8 a 13 anos (M= 11; DP = 1,3). Os

resultados indicaram que os comportamentos de bullying diferenciam-se quanto ao

sexo(Lambda de Wilks = 0,95; F (4, 235) = 2,66; p < 0,05) e ao tipo de escola(Lambda de

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Wilks = 0,92; F (4, 235) = 4,8; p < 0,01), mas o mesmo não pode ser constatado no que

concerne à idade das crianças(Lambda de Wilks = 0,98; F (4, 235) = 1,1; p = 0,3). Conclui-

se que estudos dessa natureza são importantes por identificarem variáveis relevantes para o

entendimento do bullying, pautando assim possíveis intervenções.

Palavras-chave: bullying; criança; demográficas.

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A CONTEMPORANEIDADE E O FENÔMENO DO TDAH NA INFÂNCIA

RITA SIMONE DA CRUZ DO NASCIMENTO; TÁTILA RAYANE DE SAMPAIO

BRITO.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O presente trabalho aporta uma discussão acerca dos processos de subjetivação na

contemporaneidade. Discutindo acerca de como os modos de vida podem ser assumidos

como uma forma de consumo e, ao mesmo tempo, de submissão a um poder que não é

percebido. Tal aspecto estendendo-se à vida das crianças que, mesmo em pleno processo

de desenvolvimento, devem adequar-se à normatização social, assumindo padrões

socialmente impostos. Nesse sentido, é de fundamental importância para profissionais de

saúde, em especial psicólogos, refletirem a cerca disso, levando em consideração suas

práticas. Assim, ao longo desse trabalho, ver-se-á como o capitalismo têm influenciado os

modos de vida do sujeito e como isso se dá na sociedade contemporânea, onde a

velocidade poderia ser contemplada como a característica mais marcante. Após isso, será

feita uma explanação acerca de um exemplo de modo de vida considerado pela sociedade

em questão como desviante que pode ser exercido pelas crianças, no caso a presença de

comportamentos característicos do Transtorno por Déficit de Atenção com Hiperatividade

– TDAH, muito comum atualmente e qualificado principalmente pela dificuldade por parte

da criança de manter a atenção fixa, quando necessário, e manter-se agitada de forma mais

intensa. Isso acaba por trazer uma série de consequências na vida da criança, pois a mesma

é tida como perturbadora dos ambientes em que se encontra. Será realizado também um

diálogo entre o que é considerado normal e patológico a partir dos pressupostos teóricos de

Canguilhem, que fala justamente do enrijecimento de padrões considerados normais e a

busca da adequação forçosa do indivíduo aos mesmos. Apresentar-se-á também uma breve

explanação sobre as novas práticas de Psicologia e a perspectiva da Clínica Ampliada

como uma possível forma de inovação na atuação dos profissionais e ao mesmo tempo

uma maneira de libertação da alienação que dá bases a muitas de suas ações nesse

contexto, já que essa postura busca envolver como foco de atenção não só a doença, mas o

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sujeito e o amplo contexto em que o mesmo se encontra. Logo, a discursão busca abrir um

espaço para o desenvolvimento de um olhar diferencial acerca do caso, problematizando os

modos de ver e de lidar engessados, relacionados ao mesmo, além de uma lançar bases

para o desenvolvimento de uma postura implicada acima de tudo com o sujeito usuário do

serviço de saúde.

Palavras-chave: contemporaneidade; hiperatividade; clínica ampliada.

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A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA

SILMARIA BANDEIRA DO NASCIMENTO; ANDRESSA LÍLIA SOUSA DOS

SANTOS; CARLA FERNANDA DE LIMA SANTIAGO DA SILVA; ISABEL DA

SILVA RODRIGUES.

MODALIDADE: PÔSTER

O presente trabalho foi realizado em uma escola pública da cidade de Parnaíba, Piauí. O

objetivo foi conhecer a importância da participação da família na escola e sua relação no

processo de ensino e aprendizagem a fim de buscar um possível levantamento de

demandas para então fazer intervenções que proporcionem uma melhoria. Levando em

conta que a psicologia escolar no Brasil, ainda possui uma história basicamente concisa,

pois a mesma foi inclusa no currículo de graduação dos cursos de psicologia no ano de

1962. Seu surgimento como área de atuação deu-se pela necessidade que a escola obteve

de tratar das crianças que apresentavam problemas emocionais, que interferiam no seu

rendimento escolar e/ou convívio com as demais crianças. Surgindo assim, dentro da

escola um espaço para um profissional que pudesse realizar esse tratamento. Na

metodologia utilizada, fez-se uso da observação simples, que consiste na observação

espontânea dos fatos e posterior análise e interpretação dos mesmos, atribuindo-lhe o

controle e a sistematização que são características do método científico. Realizou-se uma

revisão de literatura que serviu de embasamento teórico sobre o papel do psicólogo dentro

das escolas, servindo de pressuposto para observações técnicas pré-definidas. Para coleta

dos dados, utilizaram-se diários de campos e conversas informais com pais, professores e

diretora da instituição. Durante as observações foi possível detectar a pouca participação

dos pais no acompanhamento escolar, nas reuniões realizadas pela escola, bem como o uso

de entorpecentes entre alunos e familiares, entre outras demandas, dificultando assim os

processos de ensino e aprendizagem. Pois se entende que a escola tem o papel de ensinar

juntamente com a família e formar para a cidadania, instituindo o individuo sobre seus

direitos e deveres como parte integrante da sociedade, favorecendo a participação dos

alunos em relações sociais. Uma vez que a Família é o primeiro grupo social no qual a

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criança pertence e é através desse convívio que a mesma vai desenvolver padrões de

socialização, pois os pais são responsáveis em ensinar os primeiros passos à criança, e os

primeiros conhecimentos pertencendo à escola dar continuidade a esse processo. A partir

do levantamento de demandas, foram elaboradas possíveis intervenções à acerca da

psicologia escolar a fim de apresentar um caminho que proporcione um melhor ambiente

na escola através da participação da família. Foram propostas como intervenções,

atividades envolvendo o corpo docente, pais e alunos da instituição, através de dinâmicas e

palestras educacionais. Desta forma, como resultado preliminar compreende-se que os

pais, tem pouca inserção na aprendizagem dos filhos, devido a fragilidades das relações

interpessoais entre professores, alunos, pais e filhos. Entendendo-se que a partir do

trabalho realizado na instituição, foi desenvolvido um olhar ampliado para a importância

da relação família-escola que compreendera caminhos metodológicos deste processo de

trabalho.

Palavras-chave: psicologia escolar; família; escola.

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REFLEXÕES ACERCA DA VIOLÊNCIA NO COTIDIANO ESCOLAR:

DIÁLOGOS E ESTRATÉGIAS

SYLMARA CLEONYCE MAGALHÃES JACOBINA; MARIA DO SOCORRO DE

SOUZA MEIRELES.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O presente trabalho é produto de pesquisa na modalidade observação participante realizada

em uma escola pública da Rede Municipal de Ensino localizada na cidade de Parnaíba-PI.

A mesma foi desenvolvida no período de um semestre letivo no âmbito da disciplina

Estágio Básico II, do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Piauí –UFPI.

Embasado em estudos bibliográficos com ênfase na área de Desenvolvimento Humano,

Ensino Aprendizagem e de orientações supervisionadas. Esta pesquisa apresenta o

levantamento da literatura base para uma proposta de intervenção de algumas demandas

encontradas na referida escola, tais como, a agressão e violência. Este relato de experiência

é fruto das observações dos diversos ambientes da escola e de modo mais sistemático a

terceira série do ensino fundamental onde destaca-se de forma abrangente a maneira como

a comunidade escolar lida com os conflitos, sejam eles conflitos entre a Escola e a família,

alunos e professores, alunos e alunos, entre os próprios professores e equipe gestora. Em

relação aos conflitos envolvendo a escola e a família (LUZ,2003) esclarece que a situação

se deve em função da dificuldade da escola, como a família, para olhar e assumir fatos que

colocam em xeque sua competência e forma de organização. Diz que, “Tanto uma como a

outra precisam vivenciar, concretamente, determinadas situações para, então, debruçar-se

na busca de soluções, quase sempre emergenciais.” O que se certa forma explica a

dificuldade de uma parceria cotidiana em busca de saídas compartilhadas para

enfrentamento das dificuldades cotidianas. No campo da problemática relacionada ao

comportamento entre os alunos, a respeito de violência moral e física, onde crianças

controlam outras, e que de certa forma, não havia ações planejadas para lidar com bullying

na Escola. Assim, a finalidade do trabalho dar-se em gerar reflexões diante desta realidade

observada, no sentido de um trabalho de intervenção à longo prazo onde a Escola, família e

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comunidade possam construir um espaço de diálogo de forma a superar os preconceitos,

violência e intolerância para que de fato se possa resgatar uma escola cidadã voltada aos

processos de educação e promoção do bem estar de todos, propiciando um ambiente que

favoreça o aprendizado escolar através de ações que inspire cooperação, solidariedade e

um bom convívio social em um ambiente de paz no sentido de superar o clima de violência

e conflitos vividos na Escola. A pesquisa traz a perspectiva de um projeto de paz ancorado

na construção de valores sociais baseados nos pilares do Manifesto 2000 da UNESCO, o

qual está embasado nos seguintes princípios: Respeitar a vida; Rejeitar a violência; Ser

generoso; Ouvir para compreender; Preservar o planeta. Portanto o trabalho busca

estimular um diálogo entre comunidade escolar e família, para juntos trabalharem no

enfretamento das dificuldades cotidianas.

Palavras- chaves: psicologia escolar, agressividade, violência na escola.

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EIXO:

INTERDISCIPLINARIDADE E A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO

TRABALHO

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A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO ÂMBITO

INSTITUCIONAL DE TRABALHO

ANA AMÁBILE GABRIELLE RODRIGUES LEITE; ANASTÁCIA DE CARVALHO E

SILVA; MARIANE PEDROSA MORAES; MAYSA MILENA E SILVA ALMEIDA;

MOISÉS FRANCISCO SALES; TÁCIO FERREIRA NUNES.

MODALIDADE: PÔSTER

O trabalho em questão traz como enfoque a Psicologia Organizacional do Trabalho na

Instituição I.F.P. O trabalho da POT, cujo objetivo consiste em atuar sobre os diversos

problemas que estão incorporados na organização ligados à gestão de recursos humanos,

visa à promoção de um ambiente saudável e produtivo, para que haja um melhor

atendimento às necessidades, tanto dos funcionários quanto da organização. O trabalho

teve intuito de compreender as relações e interações inclusas no âmbito profissional da

instituição I.F.P, tendo em vista o propósito de estudar as necessidades presentes na

organização, assistindo assim às demandas existentes. Para reconhecer e encontrar essas

demandas foram utilizadas observações e entrevistas informais com os funcionários.

Dentre as demandas encontradas, elencamos duas principais: a liderança exacerbada do

líder e a falta de comunicação dos membros da instituição entre si e com o líder. A

ausência dessa comunicação no âmbito organizacional pode contribuir para o estresse,

tensão, e pode prejudicar na gestão da instituição, como também dá espaço para o

aparecimento de possíveis líderes organizacionais. Os líderes nos vários âmbitos

organizacionais têm um papel imprescindível nos processos de interação. Assim, o líder

necessita dominar técnicas de comunicação, as quais admitam que ele conheça as diversas

visões e qualidades dos funcionários e interatue com os seus. A dificuldade de

comunicação é uma deficiência que prejudica a liderança. Pode-se dizer que a falta da

comunicação implica no mau funcionamento das atividades que ocorrem na instituição,

dificultando a realização das mesmas com êxito. Faz-se necessário, dentro de uma

instituição, uma boa relação entre líder e liderados, pois as relações interpessoais

constituem-se em um fator de grande importância para o desempenho de um grupo em uma

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organização, cujos resultados estão diretamente ligados com as parcerias internas que se

dão dentro da organização, visto que no ambiente organizacional é importante saber

conviver com as pessoas, por ser um cenário muito dinâmico e que requer uma intensa

interação entre os indivíduos.

Palavras-chave: psicologia organizacional do trabalho; organização; relações

interpessoais; comunicação; liderança.

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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO: RELATO DE UM ESTÁGIO EM

HOTELARIA E SAÚDE DO TRABALHADOR

ANA CRISTINA GASPAR MELO; CAMILA ALVES NUNES; FABIANA MONTEIRO;

JENNIFER DE OLIVEIRA PASSOS; TUANY AQUINO FERREIRA.

MODALIDADE: PÔSTER

A Psicologia Organizacional e do Trabalho tem uma área de atuação muito ampla, e por

este motivo ela tem sido permitida a estar nos mais variados ambientes. Ela se preocupa

com a relação entre o indivíduo e a organização, como também sua saúde física e mental.

O presente trabalho consiste em um relato de experiência de estágio na área, sendo que

aborda importantes temas como a Psicologia Organizacional e do Trabalho, as

transformações que vem sofrendo ao longo da história e a saúde do trabalhador. Discute-se

também a respeito de aspectos peculiares à hotelaria, visto que o estágio foi realizado em

um hotel na cidade de Parnaíba/PI. Nesta perspectiva, os instrumentos utilizados para o

levantamento dos dados da empresa e para o diagnóstico organizacional foram:

observações estruturadas, entrevistas informais, e a dinâmica do sósia, que permite ao

entrevistado instruir ao entrevistador, como ele poderia substituí-lo sem que ninguém

notasse a diferença, fazendo com que o trabalhador reconheça sua importância, suas

qualidades e defeitos, e possa falar sobre isso abertamente. O estágio foi realizado num

hotel da cidade de Parnaíba – PI que conta com cerca de trinta e um funcionários. A partir

dos dados coletados através dessas atividades e estudos teóricos realizados com um foco

no tema em questão, foi feita uma discussão e análise dos dados e notou-se, que a demanda

da organização seria a necessidade de investimento no que se refere à saúde física e mental

dos trabalhadores. Neste prisma então, foi sugerido uma proposta de intervenção que

visou: a conscientização a cerca da saúde do trabalhador, da importância das relações

interpessoais e da saúde mental no trabalho. Foi proposto, portanto, a realização de

palestras com uma equipe multiprofissional que informasse sobre as condições do trabalho,

saúde e legislação trabalhista. Foi proposta também uma discussão sobre liderança com os

gerentes de cada setor, e por fim, seria necessário informar e trabalhar a conscientização

acerca da importância da ergonomia no trabalho. Dessa forma, o estágio propôs a

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contratação de um psicólogo organizacional, a fim de que ele possa estar atuando no que se

refere às demandas levantadas e outras que podem ser consequências das mesmas.

Palavras-chave: psicologia; saúde; trabalhador.

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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES: PERCEPÇÕES A PARTIR DE UM

ESTÁGIÁRIO E UMA PSICÓLOGA

ANDRESSA MARIA FERREIRA DA SILVA; CARLA SANTOS; KÁSSIA

DANNYELLE CRUZ SILVA; TEONILDE TRINDADE CANTANHEDE; CELSON

FEQUES PRAZERES COSTA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A atuação do psicólogo nas organizações vem passando por uma série de mudanças fruto

da nova realidade global. O psicólogo, ao inserir-se em uma empresa, terá que ter uma

mudança de postura em relação aos tradicionais moldes de antigamente e para se adequar a

nova tendência deverá conciliar diferentes conhecimentos teóricos, antecipar necessidades

e transformar seu trabalho que, por vezes, é subjetivo em resultados palpáveis. Toda essa

conjuntura implica um olhar atento sobre a formação acadêmica desse profissional que

pode não está preparado para os meandros do mercado de trabalho. Diante disso, os

objetivos que guiam o trabalho são: discutir, a partir visão de um psicólogo e de um

estagiário de Psicologia Organizacional e do Trabalho, a atuação em organizações e

compreender o papel da universidade para a prática profissional nessa área. Este trabalho

empregou metodologia qualitativa e como estratégia para coleta de dados foi utilizada a

técnica de entrevista semi-estruturada. Foram entrevistadas duas pessoas, um estagiário de

psicologia e uma psicóloga, ambos atuando em empresas privadas de Recursos Humanos.

As análises dos dados ocorreram através da análise de conteúdo. Constatou-se que a

escolha por essa área ocorreu, principalmente, pela maior oportunidade tanto na formação,

através dos estágios, quando na vida profissional, com oportunidades de emprego,

indicando um meio mais rápido de crescimento profissional. Mostrou que o profissional

tem que ter uma visão ampla dos processos organizacionais, mas que há uma insuficiência

de informações e técnicas para atuar na área comprovando que existem grandes diferenças

entre o que a formação oferece e o que o mercado de trabalho demanda. Foi percebido que

ainda existe a constante necessidade do psicólogo/estagiário estabelecer limites em seu

desempenho, no que se refere a sua prática dentro da organização, que se produz pela falta

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de informação ou mistificação do que seja a sua atuação pelos outros profissionais. A

percepção dessas duas visões aduziu para a importância da congruência da teoria com a

prática, uma vez que a teoria norteia e qualifica o profissional em sua atuação. Evidenciou

que a área tem seus desafios, pois se trata de uma situação complexa e dinâmica

pressupondo, muitas vezes, trabalhar com mudanças contínuas. Aponta, com isso, para

uma constante reinvenção do saber teórico-prático da psicologia.

Palavras-Chave: psicologia na organização; psicólogo e estagiário; universidade; mercado

de trabalho.

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O SIGNIFICADO DO TRABALHO PARA FLANELINHAS DA CIDADE DE

PARNAÍBA/PI

DIANA CRIS MOURA XIMENES; CARLA FERNANDA DE LIMA SANTIAGO DA

SILVA; FLÁVIA MARCELLY DE SOUSA MENDES DA SILVA; HERICA

RODRIGUES DE SOUSA; KÉLVIA ADRIANA LAGES CANU.

MODALIDADE: PÔSTER

O trabalho é o ato de ocupar-se manualmente ou intelectualmente de uma função, sendo

assim podendo vir a apresentar diversos significados para os trabalhadores, dessa forma,

pode haver uma diversificação de acordo com cada grupo e contexto social. Diante disso, o

presente estudo buscou analisar como se constitui o significado do trabalho para os

“flanelinhas” da cidade de Parnaíba-PI, além de examinar os fatores que motivaram a

busca pela atividade profissional desenvolvida; compreender a importância do trabalho na

vida dos profissionais; avaliar a percepção dos trabalhadores informais em relação às

condições de trabalho; averiguar as expectativas dos trabalhadores informais em relação à

sua ocupação; e conhecer os impactos biopsicossociais causados pelo trabalho sob a

perspectiva dos trabalhadores informais. A metodologia foi baseada na aplicação de

questionários sócio-demográficos e uma entrevista semi-estruturada com 30 trabalhadores

informais que trabalham como flanelinhas por meio de uma amostra por conveniência. Os

dados foram tratados a partir da análise qualitativa, onde se utilizou a Análise de Conteúdo

proposta por Bardin. Os resultados apontaram o surgimento de seis eixos principais

(importância do trabalho, inserção na informalidade, condições de trabalho, impactos

biopsicossociais, expectativas e percepções acerca do trabalho) e alguns subeixos que

foram importantes para buscar compreensão do significado do trabalho. Assim, a pesquisa

permitiu observar que o trabalho é uma das principais esferas da vida dos trabalhadores,

onde se pôde ser atribuído a diversos significados, sendo os principais observados de

acordo com os eixos, foram: o sustento, a falta de oportunidade, o perigo/risco, o

reconhecimento pela sociedade, às mudanças das atuais condições de trabalho, as melhores

condições financeiras, a realização, independência financeira, entre outros. Portanto, este

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71

estudo permitiu compreender o significado do trabalho para os sujeitos que estão inseridos

no mercado informal da cidade de Parnaíba, e assim conhecer determinadas situações que

podem ser importantes mecanismos para ajudar a melhorar as condições de trabalho e de

vida desses trabalhadores.

Palavras-chave: flanelinhas; trabalho informal; significado do trabalho.

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SÍNDROME DE BURNOUT E CONDIÇÕES DE TRABALHO: UM ESTUDO COM

PROFESSORES DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO ESTADO DO PIAUÍ

FLÁVIA MARCELLY DE SOUSA MENDES DA SILVA; FRANCISCA MARIA

CARVALHO CARDOSO; CARLA FERNANDA DE LIMA SANTIAGO DA SILVA.

MODALIDADE: PÔSTER

O presente trabalho trata-se de uma pesquisa realizada através da Iniciação Científica

Voluntária executada em uma universidade pública do estado do Piauí, com professores de

11 cursos de graduação do Campus Ministro Reis Velloso, que teve como objetivo

averiguar as condições de trabalho que podem predispor os docentes do Campus à

Síndrome de Burnout. Esta síndrome acomete, principalmente, profissionais que lidam

diretamente com outras pessoas, gerando tanto problemas sociais como emocionais em

trabalhadores. Foram coletadas entrevistas com 22 docentes da instituição. A pesquisa teve

o caráter qualitativo e os dados obtidos foram tratados pelo método da Análise de

Conteúdo proposta por Bardin. Os resultados apontaram que tais professores consideram

importante o trabalho que desempenham, colocam ainda que o salário se mantêm baixo e

não satisfatório diante do esforço que o trabalho exige, ressaltam ainda as condições

desagradáveis em sua execução, pois alguns dos professores relataram ter que ministrar

disciplinas que não são da sua área de conhecimento, tendo que obter outros

conhecimentos teóricos que não se enquadram em sua especialização, o que acarreta um

alto nível de estresse, exaustão emocional e baixa realização pessoal, aspectos que podem

predispor à síndrome de burnout. Sendo assim, no que se refere às pessoas investigadas,

pequenos traços significativos podem vir a ser desencadeantes da síndrome nos mesmos e

não obstante os resultados deste estudo mostram que os profissionais da instituição em

grande maioria se posicionam em algumas das três dimensões do Burnout. Dessa forma,

este estudo poderá atuar como medida preventiva da síndrome nos trabalhadores da

referida universidade.

Palavras-chave: síndrome de burnout; condições de trabalho; professores.

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MODELO DE GESTÃO BUROCRÁTICO: OBSERVAÇÃO EM UMA

REALIDADE ORGANIZACIONAL

GILVANA GOMES BEZERRA; ANDRÉA DUTRA ARAÚJO; HELTON HENRIQUE

ARAUJO; ISABELA CARVALHO AMARAL; MARIA CLARA MESQUITA DE

OLIVEIRA; MÁRJORE CAROLINE NASCIMENTO BRITO.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O presente estudo buscou conhecer uma realidade organizacional em relação ao

comportamento do individuo e ao conforto no ambiente de trabalho. Para isto, esteve

pautada nos pressupostos teóricos da Psicologia Organizacional do Trabalho a respeito do

modelo de gestão burocrático. A organização observada é uma empresa pública de direitos

privados, que tem como missão a responsabilidade social, alcançada por meio do bem-estar

e de uma melhor qualidade de vida tanto para o seu público alvo – os comerciários quanto

para suas famílias. O referido modelo de gestão, adotado na organização, foi elaborado por

Max Weber pautado na ideia de que o Estado constitui-se como instituição burocrática.

Teoricamente mostra-se que é um modelo muito eficiente, sendo estruturado e organizado,

porém, com suas falhas. A problemática está associada não só com a gestão, mas também

com o grupo de pessoas que compõe o serviço da empresa, não contribuindo para um bom

funcionamento da tal. Para a realização do estudo, a realidade organizacional foi observada

durante cinco semanas seguidas: cada sessão com duração de 3 horas, somando-se um total

de 15 horas. A observação realizada consistiu no modelo de observação sistemática. Por

meio dessa observação foi possível conhecer a rotina dos funcionários e realizar um

levantamento das demandas, que incluiu como, por exemplo, o incentivo a socialização

dos funcionários, propondo assim a realização de cursos de relação interpessoal para os

funcionários da empresa, a fim de que os mesmos possam interagir da melhor forma entre

si, e no atendimento aos clientes. Outra demanda evidente foi em relação à

disponibilização de equipamentos, onde foi posto a organização que seria interessante que

a mesma disponibilizasse nos demais departamentos os equipamentos faltosos. A partir

desta realidade foram propostas intervenções para a gerência da organização como também

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aos funcionários a fim de ser alcançada a melhoria da organização. Vale ressaltar que as

propostas estiveram pautadas na realidade organizacional resultante de seu modelo de

gestão.

Palavras-chave: organização; modelo de gestão; burocracia.

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SOBRECARGA DE TRABALHO NO SAMU E PRONTO SOCORRO MUNICIPAL

DE PARNAÍBA

GIZELLY DE CASTRO LOPES; IZABELLE BARROS DE ARAÚJO; KEROLAYNE

NÁZLEY COSTA SILVA; MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES DE DINIZ;

MARIA DO LIVRAMENTO PEREIRA DOS SANTOS; CARLA FERNANDA DE

LIMA SOUSA DA SILVA.

MODALIDADE: PÔSTER

O trabalho do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU e do Pronto Socorro

geralmente é intenso, por apresentar uma demanda espontânea e aberta a todo público a

qualquer momento, muitas vezes maior que a prevista e por ser um direito de todo cidadão

desses serviços, acaba sobrecarregando a equipe de multiprofissionais. Os profissionais de

saúde no seu ambiente de trabalho vivenciam uma série de situações relacionadas com o

excesso de serviço, que podem desencadear desequilíbrio na carga física e psíquica, que

refletirá no comportamento dentro e fora da instituição. Este trabalho tem como objetivo

analisar as demandas responsáveis pela sobrecarga dos profissionais na área da saúde do

SAMU e Pronto Socorro. A partir disso, propor soluções viáveis para diminuir a carga

negativa que desmotivar os profissionais na boa atuação e na vida social, através de um

plano de intervenção, com ações que fornecer subsídios para o bem estar dos funcionários.

Neste estudo foi realizado o método de observação, conversas informais e estudos

bibliográficos, visando conhecer e entender essa realidade. Os fatores citados e observáveis

foram: falta de consciência da sociedade quanto à atuação do serviço que acabam elevando

o atendimento, a má infraestrutura que consequentemente atrasa o serviço e acumula

tarefas, a falta de profissionais que resulta na sobrecarga dos profissionais presentes. E as

implicações apresentadas pelos funcionários são: estresse, dificuldade de concentração,

abalo de humor, mudanças de comportamento, baixa autoestima, má postura, problemas

digestivos, cefaleia, distúrbio do sono e problema na interação com o usuário e equipe.

Nesse sentido, necessita-se de plano de ação que possibilite a contratação de profissionais e

manutenções estruturais que são essenciais para manter a saúde mental e para o bom

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atendimento. É essencial também no que tange a saúde mental, para o tópico estudado, a

adoção de políticas públicas que visem à assistência psicológica, a saúde do trabalhador e

diminuição do esgotamento profissional. Assim, o presente estudo contribuirá aos

profissionais juntamente com as atividades propostas, uma melhoria no desempenho no

exercício de sua profissão, e na ascensão da saúde, consequentemente harmonizará o

desenvolvimento do trabalho para que seja uma tarefa prazerosa.

Palavras-chaves: psicologia organizacional e do trabalho, sobrecarga do trabalho e saúde

mental.

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PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL: CONTRIBUIÇÕES PARA O

ESTABELECIMENTO DE UMA LIDERANÇA FORMAL

JÉSSYCA DE LACERDA ARAÚJO; NÁDIA CAROLINE BARBOSA SILVA; THAÍS

OLIVEIRA LIMA; RAQUEL PEREIRA BELO.

MODALIDADE: PÔSTER

Tendo em vista o espaço ocupado pelo trabalho na vida das pessoas bem como seus

impactos na saúde e na qualidade de vida dos trabalhadores, torna-se importante entender

quais aspectos estão envolvidos no desenvolvimento dos processos de trabalho. Neste

sentido, Spector (2006) destaca que, de modo geral, a Psicologia Organizacional e do

Trabalho (POT) se insere neste contexto com o intuito de compreender as características da

organização e o comportamento dos de seus funcionários com a finalidade de promover

tanto o bem-estar e a qualidade de vida dos trabalhadores quanto à própria produtividade,

haja vista o fato do cenário econômico-político da atualidade se encontrar pautado na

lógica do capitalismo. Diante disso, este presente estudo baseia-se em uma atividade

proposta pela disciplina de Estágio Básico I do curso de Psicologia da Universidade

Federal do Piauí e teve como objetivo observar o desenvolvimento dos processos de

trabalho em uma organização do ramo de vendas da cidade de Parnaíba-PI bem como

refletir acerca atuação do psicólogo organizacional neste contexto. Sendo assim, esta

pesquisa possui um caráter qualitativo, no qual se fez uso tanto de observações sistemáticas

à organização quanto de um roteiro de entrevista semi-estruturada aplicada aos

funcionários do local. A partir da análise dos dados coletados, pode-se perceber que a

organização apresenta problemas com relação à organização do espaço físico; ao

relacionamento interpessoal insatisfatório, especialmente no que diz respeito à relação

patrão- funcionário; a falta de uma liderança formal bem estabelecida; e, por fim, a falta de

segurança dentro da organização. Dentre os problemas relatados, ressalta-se que a

inexistência de uma liderança formal se constitui como a principal demanda da instituição

e resulta em ordens divergentes dadas aos funcionários e no estabelecimento de uma certa

insegurança e medo com relação à gestão o que, por sua vez, prejudica o desenvolvimento

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dos processos de trabalho e, por conseguinte, a própria produtividade da empresa. A partir

disso, indaga-se que a contratação de um psicólogo organizacional contribuiria para

melhorar este quadro, uma vez que, esse direcionaria suas ações para o estabelecimento de

uma liderança formal mais efetiva e que propiciaria uma melhor comunicação entre os

funcionários e a gestão, além de melhorar os processos de trabalho desenvolvidos bem

como a relação dos funcionários com o seu trabalho de modo, a propiciar o

desenvolvimento do bem estar e a qualidade de vida dos funcionários, assim como a

própria produtividade da organização.

Palavras-chave: psicologia organizacional e do trabalho; psicólogo organizacional;

organização; liderança formal.

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TRABALHO E IDENTIDADE: UMA ANÁLISE À LUZ DA

CONTEMPORANEIDADE

JÉSSYCA LACERDA DE ARAÚJO; VELINE LUZ SOUSA MARQUES; MONALISA

PONTES XAVIER.

MODALIDADE: PÔSTER

O presente estudo tem como objetivo analisar a concepção de trabalho e identidade na

Contemporaneidade, com o intuito de visualizar a maneira pela qual, o trabalho está

influenciando o desenvolvimento dos processos identitários. Diante disso, o trabalho é

concebido, de maneira simplificada, por Zanelli e Silva (2012) como um esforço

intencional com o intuito de produzir mudanças no ambiente, além disso, o significado do

trabalho consiste em uma construção sócia histórica que já passou por várias

transformações ao longo do tempo e, na atualidade, o trabalho ainda se encontra vinculado

à subsistência, mas também adquiriu um caráter político, moral e ideológico. Já no que

tange a identidade na Contemporaneidade, Magalhães e Cardoso (2010) a compreendem

enquanto um constructo histórico-cultural, mediado por relações de poder, de modo a ser

algo fluído e metamórfico ao invés de algo imutável. Dessa forma, essa discussão sobre

trabalho e identidade encontra-se apoiada no ponto de vista de Bauman (2001) acerca da

sociedade contemporânea ou denominada por ele de líquido-moderna, entendida a partir do

conceito de fluidez, no qual a sociedade é engendrada através de uma constante alteração

de referências como, por exemplo, hábitos e rotinas o que, por sua vez, resulta em uma

sociedade amorfa, marcada pela transitoriedade, efemeridade, descontinuidade e caos. De

tal modo fez-se uso de uma revisão bibliográfica a fim de investigar como a transformação

que vem ocorrendo na sociedade, dita Contemporânea, interfere na produção de

significados relativos tanto ao trabalho quanto a identidade bem como analisar como o

trabalho tem contribuído para a formação dos processos identitátios neste cenário atual,

marcado pela efemeridade. Assim sendo, a partir deste estudo, foi possível observar a

existência de duas linhas gerais de pensamento acerca da influência do trabalho na

construção da identidade. Dessa forma, o primeiro pontua que o trabalho tem deixado de

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ser um fator crucial para a construção de “identidades” cedendo espaço para o consumo,

propriamente dito, o que, por sua vez, propicia o desenvolvimento de identidade estão

fluídas e passageiras quanto os próprios objetos de consumo em meio a uma lógica de

constante descarte daquilo que rapidamente se tornou obsoleto. Por outro lado, a segunda

concepção aponta que, apesar das profundas transformações ocorridas na sociedade no

final do século XX bem como as mudanças que ocorreram no mundo do trabalho,

especialmente, no que tange características como precariedade, vulnerabilidade e

fragmentação, além do crescimento do desemprego e da precarização das formas de

trabalho e dos direitos do trabalhador, o trabalho ainda se constitui enquanto fator

necessário e relevante para a formação da identidade do sujeito, tanto profissional quanto

pessoal.

Palavras-chave: trabalho; identidade; contemporaneidade.

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PERCEPÇÃO DA SATISFAÇÃO NO TRABALHO DE FUNCIONÁRIOS EM

REGIME DE TURNO ALTERNADO

JOSÉ WALTER RÊGO RESENDE; JADE ARIEL DA SILVA; LIS ALMÉLIA DOS

SANTOS MAZULO; ZULMA SAMPAIO FECKS; CARLA FERNANDA DE LIMA

SANTIAGO DA SILVA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

Com o advento da industrialização e da globalização, o mercado consumidor se mostra

cada vez mais exigente, acarretando em uma série de mudanças no contexto do trabalho.

O trabalho em regime de turno surge como um meio de suprir as necessidades deste

mercado intenso que demanda serviços 24 horas por dia. Nesta dinâmica, o trabalho por

turno constitui-se como um método de trabalho criado para suprir as demandas

contemporâneas e por apresentar-se de diversas maneiras. Logo, assuntos como a

satisfação no trabalho e o bem estar tornam-se importantes para compreensão das relações

estabelecidas dentro do ambiente organizacional e também para compreendermos as

manifestações comportamentais que podem colaborar ou não um melhor desempenho do

trabalhador. Em face disso, a seguinte pesquisa teve por objetivo caracterizar os fatores do

trabalho que influenciam na satisfação do trabalhador submetido ao regime de turno

alternado em uma rede de distribuição elétrica da cidade de Parnaíba/PI. Para isso, o

presente estudo contou com a participação de 10 trabalhadores em regimento de turno

alternado. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semi-estruturada. As

análises das respostas foram realizadas por meio da análise de conteúdo proposta por

Bardin (2011), na qual foi possível analisar a descrição do conteúdo das mensagens dos

entrevistados e formar categorias de análise distintas que emergiram dos discursos dos

sujeitos relacionadas ao conceito de satisfação no trabalho. Dessa forma, os resultados

obtidos com a categorização das palavras provenientes do discurso dos analisados foram

tabelados. Com isso, foi possível observar quais os sentimentos foram mais evocados à

mente dos indivíduos quando os mesmos eram interrogados com perguntas relacionadas à

satisfação no trabalho, aos sentimentos positivos e negativos que o funcionário tem a cerca

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de seu trabalho, ao reconhecimento dentro da organização, aos sentimentos de como o

trabalhador se sente após um dia de trabalho, entre outras questões relacionadas a

satisfação. Entre os resultados encontrados, observou-se que mesmo com a presença de

alguns aspectos negativos relacionados ao regime de turno alternado, existe uma forte

relação entre o reconhecimento/valorização do trabalho e a satisfação dos funcionários em

seu ambiente de trabalho.

Palavras-chave: percepção; satisfação; trabalhadores.

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JORNADA DUPLA DE ESTUDO E TRABALHO: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ QUE MANTÊM ESTA JORNADA

LUCAS MAXCIEL DO NASCIMENTO SILVA; ALEX DANIEL RODRIGUES DE

SOUZA; BERNARDO DINIZ BARROS JUNIOR; RAIMUNDO NONATO DE SOUSA

BARROS NETO; TIAGO CHAVES RIBEIRO; CARLA FERNANDA DE LIMA

SANTIAGO DA SILVA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O trabalho está presente no desenvolvimento do homem e da sociedade desde os tempos

antigos. Percebe-se que ele perpassa todos os âmbitos da vida dos indivíduos em

sociedade, assim como proporciona mudanças nas relações e nos contextos culturais,

proporcionando desenvolvimento individual e sociocultural. Com o decorrer do tempo,

novas formas de trabalho surgiram e para acompanhar esse novo ritmo se faz necessário

constante qualificação e capacitação profissional. Novas realidades foram surgindo à

medida que o entendimento sobre as relações do homem com o trabalho veio se

modificando. Uma delas é a flexibilização. Com ela, ocorreram mudanças distintas nestas

relações, ou seja, novas formas de ser trabalhador sem ligação vitalícia com um emprego

ou empresa, bem como possibilidades de se inserir em outros campos de trabalho por meio

de estudo e capacitação. Dessa forma, nota-se que a natureza do trabalho se modifica

conforme mudam as necessidades humanas. O presente estudo exploratório se propõe a

realizar um levantamento das percepções e principais implicações que uma jornada dupla,

dividida entre trabalho e estudo, tem nas vivências dos indivíduos que seguem essa rotina

diariamente, e como eles percebem estas influências em sua jornada. Para tanto foi

utilizado uma pesquisa exploratória, de caráter qualitativo, a partir de um questionário

semi-estruturado, contendo dez perguntas no questionário socioeconômico, e oito abertas,

sendo aplicado em dez estudantes da Universidade Federal do Piauí que mantinham algum

vínculo empregatício na data da aplicação. Para a análise dos dados obtidos foi realizado o

método de análise de conteúdo. Os resultados demonstraram semelhança com a teoria

apresentada. Observou-se que a maioria dos entrevistados percebe que a dupla jornada

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(trabalho e estudos) acarreta tanto impactos positivos quanto negativos para suas vidas.

Notou-se que apesar da presença de consequências negativas, os entrevistados procuram se

focar nos ganhos futuros, como: adquirir estabilidade financeira e melhorar a qualidade de

vida. Conclui-se que são necessários estudos mais aprofundados para melhor entender este

fenômeno.

Palavras-chave: trabalho; jornada dupla; flexibilização.

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INFLUÊNCIA DA APROSPA PARA PROFISSIONAIS DO SEXO DA CIDADE DE

PARNAÍBA-PI

MARIA FRANCIELE DE ALMEIDA SILVA; ANDRÉ FELIPE DE CASTRO MELO;

RAYANA NATIELE DA SILVA; CARLA FERNANDA DE LIMA SANTIAGO DA

SILVA.

MODALIDADE: PÔSTER

As Profissionais do Sexo atualmente se encontram marginalizadas devido às construções

históricas que resultaram na depreciação da imagem da mulher, principalmente as que

procuram o sexo como forma de sobrevivência, lugar de trabalho, onde as mesmas

perderam seus direitos sociais, porém aos poucos há uma luta pela garantia de direitos

morais e éticos destas profissionais. Assim, encontramos entidades que lutam pelo reparo

do presente quadro debilitado da profissão do sexo (e suas respectivas trabalhadoras) na

contemporaneidade, como podemos observar cotidianamente. Deste modo trazemos a

APROSPA (Associação das Profissionais do Sexo de Parnaíba) que se apresenta como

uma associação que luta pela garantia dos direitos trabalhistas, bem como dos valores

profissionais e pessoais, das trabalhadoras desse ramo. Valendo-se destas questões,

desenvolvemos este trabalho para entendermos de que forma a APROSPA influencia a

vida das profissionais do sexo na cidade de Parnaíba – PI, quais as razões que as fizeram se

afiliar á associação e como a associação interfere em sua vida pessoal e profissional.

Foram entrevistadas cinco afiliadas da APROSPA utilizando-se uma entrevista semi-

estruturada. Na análise dos resultados realizados através de pesquisa qualitativa com sua

respectiva categorização dos discursos pode-se observar que as categorias chaves foram:

sentimentos de pertença, educação e conquistas, que diz respeito a relações interpessoais

construídas a partir de sua afiliação, um maior entendimento das profissionais sobre a sua

própria profissão, direitos e deveres e sobre as mudanças relacionadas ao antes e o depois

da afiliação à associação em questão. Como conclusão, notou-se que todas as profissionais

sentiram diferença na sua profissão e vida pessoal devido à atuação da e na APROSPA,

pois sentem-se mais respeitadas e protegidas como profissional, como pode ser observado

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em seus relatos. Através dos resultados obtidos podemos perceber que a luta pelos diretos é

uma questão que move e uni a classe de todos os profissionais, inclusive as profissionais

do sexo da cidade de Parnaíba – PI, como traz este trabalho. A criação da APROSPA se

torna um marco muito importante na busca pelos direitos trabalhistas, como um

reconhecimento legal da profissão, visto que há a necessidade de orientação e auxílio dos

profissionais marginalizados pela cultura vigente. Sendo então esta pesquisa uma fonte

para novos olhares a cerca dos direitos das profissionais do sexo na sociedade

contemporânea.

Palavras-chave: profissão do sexo; associação; APROSPA; Parnaíba.

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RECRUTAMENTO, SELEÇÃO, TREINAMENTO E AVALIAÇÃO DE

DESEMPENHO EM UMA EMPRESA DE TURISMO

RACHEL RODRIGUES MACHADO BARROS; EVELINE LUZ SOUSA MARQUES;

JÉSSYCA DE LACERDA ARAÚJO; TAÍS OLIVEIRA LIMA; RAQUEL PEREIRA

BELO.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O presente trabalho teve como objetivo conhecer uma organização de Turismo, localizada

na cidade de Parnaíba-PI e assim realizar uma análise acerca da maneira, através da qual,

se dá os processos de recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho na

instituição. Dessa forma, entrou-se em contato com o dono da agência para solicitar a

autorização para a realização da visita. Assim, este estudo possui um caráter qualitativo, no

qual foi realizada uma visita à instituição, além de se fazer uso de uma entrevista

semiestruturada, aplicada ao gerente/dono da agência sobre as temáticas já referidas e ao

histórico da empresa. A partir da entrevista, pôde-se constatar que a organização de

Turismo consiste em uma empresa de pequeno porte do setor privado da cidade de

Parnaíba-PI e se encontra dividida nos seguintes setores: o financeiro, administrativo e o de

vendas que, por sua vez, se divide em consultores domésticos e internacionais. Além disso,

ela conta, atualmente com um quadro de seis funcionários. Notou-se que, a organização

não apresenta muitos problemas com relação às temáticas apresentadas, entretanto,

algumas medidas podem potencializar as atividades relativas ao recrutamento, seleção,

treinamento e avaliação de desempenho, de modo, a trazer benefícios tanto para os

funcionários quanto para a organização. Assim, de modo geral, seria indicado que a

organização estreitasse os laços com o departamento do curso de Turismo da Universidade

Federal do Piauí, campus de Parnaíba e consequentemente potencializar o recrutamento de

possíveis funcionários. Além disso, buscar a consultoria de um profissional de psicologia

para auxiliá-lo no planejamento do processo de seleção, no planejamento das atividades

ligadas ao treinamento dos funcionários recém-contratados, nos primeiros meses de

experiência e também, no que tange a avaliação de desempenho, uma vez que, a

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contratação de uma consultoria, poderia auxiliar o gestor na tarefa de verificar o

desempenho dos funcionários, com o intuito de tomar decisões administrativas, bem como

informar aos trabalhadores acerca de sua atuação, o que, por sua vez, repercute diretamente

na produtividade da organização. Assim, nota-se que por meio da entrevista com o gestor

emergiu demandas relativas ao recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de

desempenho e que, apesar destes, atualmente, não se constituírem como dificuldades

dentro da organização, estas pequenas sugestões propostas podem aumentar a

produtividade da organização e o bem-estar dos trabalhadores.

Palavras-chave: organização; recrutamento; seleção; treinamento; avaliação de

desempenho.

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PERCEPÇÃO DE CONCLUDENTES DO ENSINO SUPERIOR ACERCA DE SEU

FUTURO PROFISSIONAL

TÁLITA RAYANE DE SAMPAIO BRITO; ANA PAULA CALDAS DE FREITAS;

ANDRÉA NARA LOPES HENRIQUES DE SOUSA; KATRINE SILVA DE

CARVALHO; OLINDINA FERNANDES DA SILVA NETA.

MODALIDADE: PÔSTER

Dentro do formato atual de sociedade capitalista, o trabalho configura-se como atividade

central da vida humana. Muitas consequências são geradas no indivíduo, como ansiedade,

angústia, e aumento da individualização em decorrência de uma crescente competitividade

e cobranças que o sistema impõe. De modo que tais sentimentos são vivenciados pelo

sujeito antes mesmo deste se inserir no mercado de trabalho. Tal fato potencializa-se nos

últimos semestres de graduação, pois neste contexto os sujeitos encontram-se cheios de

dúvidas e receios referentes ao início de suas carreiras profissionais. O presente trabalho

refere-se a um estudo de campo que tem como objetivo verificar a percepção de

concludentes do ensino superior acerca de suas práticas profissionais no mercado de

trabalho. A pesquisa foi do tipo qualitativa e exploratória, e teve como amostra nove

alunos concludentes do ensino superior de três instituições de uma cidade do litoral

piauiense, dos cursos de: Odontologia, Pedagogia, Licenciatura Plena em Letras Português,

Bacharelado em Direito, Nutrição, Sistemas de Informação, Fisioterapia, Psicologia e

Biologia. Os participantes possuem idade entre 21 e 36 anos, sendo a maioria do sexo

feminino (77,7%) e solteiro (77,7%).Utilizou-se um questionário de perguntas sócio

demográficas, contendo dados referentes à idade, sexo, estado civil, curso e instituição de

ensino, assim como o período que os mesmos estavam cursando. Foi solicitado também

aos participantes que os mesmos respondessem a um roteiro de entrevista semiestruturada,

composto por perguntas relacionadas à percepção destes concludentes de ensino superior

acerca de seu futuro profissional. Os dados foram analisados através da análise de

conteúdo temático de Bardin, e obteve-se como resultado as categorias: importância do

trabalho, formação para o mercado de trabalho, e, expectativas em relação à inserção no

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mercado de trabalho. Desta maneira, a referida pesquisa assume um papel importante, pois

proporciona uma ampliação da compreensão de como se dá a atribuição de significado do

trabalho por parte dos concludentes assim como das expectativas dos mesmos em relação à

sua inserção no mercado de trabalho.

Palavras-chave: concludentes; importância do trabalho; expectativas; mercado de

trabalho.

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EIXO:

A PSICOLOGIA E A CONCEPÇÃO DE HOMEM

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AS INFLUÊNCIAS HISTÓRICAS E OS RESQUÍCIOS DO MODELO

MANICOMIAL NA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DO PIAUÍ

ARLEY KLEYTON DA SILVA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O presente trabalho tem por objetivo traçar um panorama histórico da saúde mental no

estado do Piauí e mostrar os resquícios ainda existentes do modelo manicomial nas atuais

praticas a partir do relato de experiências do autor que atua na rede de atenção psicossocial

articulados com o contexto histórico do estado. No ano de 1906 em meio a constantes

pressões da população piauiense incomodada com o grande numero de “retirantes da seca”

que moravam nas ruas e praticavam atos ilícitos para sobreviver, iniciou-se um processo no

estado do Piauí para angariar fundos junto ao governo federal, estadual e sociedade civil,

para a compra de um terreno e edificação de um asilo, processo este mobilizado por

Areolino de Abreu, médico e vice-governador do estado na época. Até que em 15 de

janeiro de 1907 é fundado o Asilo de Alienados que funcionou como uma entidade

independente ate 8 de julho de 1909 quando passa a ser administrado pelo Hospital da

caridade da Santa Casa de Misericórdia, até o ano de 1912 a assistência psiquiátrica do dia

a dia era prestada por freiras, o Asilo foi dirigido por médicos clínicos gerais até o ano de

1940 quando chegam ao estado os primeiros médicos psiquiatras desvinculando o Asilo de

alienados da Santa casa de misericórdia. Em 1941 o estado assume a gestão do Asilo de

Alienados e seu nome é alterado para Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu, neste

período o hospital era dirigido pelo psiquiatra Clidenor de Freitas Santos, psiquiatra este

que em 1954 fundou seu próprio hospital que recebeu o nome de Sanatório Meduna,

ficando a atenção psiquiátrica do estado centrada nos dois hospitais. No ano de 1999, o

estado do Piauí possuía 640 leitos psiquiátricos sendo que destes 580 ficavam na Capital

Teresina. Em 2009 foram feitas auditorias no Sanatório Meduna e constatado a falta de

condições, o que acabou por provocar o descredenciamento dos leitos psiquiátricos do SUS

no sanatório, para garantir que as pessoas que necessitavam de atendimento médico

psiquiátrico não ficassem desassistidas, o Ministério Público firmou um termo de

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compromisso com representantes da área de saúde do Estado e da Prefeitura Municipal de

Teresina, solicitando a implantação de três CAPS e de serviços residenciais. O processo

histórico de implantação da rede de Atenção Psicossocial no Piauí, mostra mais uma

adequação a um modelo politicamente correto ou ao discurso aceito atualmente, do que

uma mudança nas praticas inerentes a saúde mental, em visita aos serviços da rede de

atenção psicossocial pode ser facilmente observados resquícios oriundos ao modelo

manicomial, como por exemplo o fato de servidores dos serviços e os usuários se

alimentarem em recintos separados, o uso recorrente nos discursos dos profissionais do

termo “paciente” ao invés de usuário, a ausência de poder decisório dos usuários nas

mudanças realizadas no serviço, bem como a mudança abrupta da localização geográfica

dos serviços não levando em conta as articulações territoriais.

Palavras-chave: saúde mental; atenção psicossocial; modelo manicomial; resquícios.

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O MITO DE PANDORA E A FEMINILIDADE

ILKA MENESES FEITOSA; RAQUEL DA SILVA RODRIGUES; ANA LÚCIA

OMENA.

MODALIDADE: PÔSTER

O mito de Pandora está ligado à separação inicial, à ruptura da plenitude e a perda do

paraíso, o que representa um afastamento que é ilustrado pela distância entre os deuses e o

homem. O mito explica uma forma religiosa na qual o homem se encontra, entre

divindades e os animais, logo com o surgimento de Pandora ele integra a natureza de

ambos sem se identificar nem com um e nem com outro. No que diz respeito aos costumes

sociais, estes coagem as mulheres a uma posição passiva; já a agressividade que as

constituem é reprimida socialmente e propicia o desenvolvimento de impulsos

masoquistas. Percebe-se que tais discursos têm atravessado os tempos, circulam desde as

tragédias e mitos gregos até a atualidade, em diferentes sociedades, contam que as

primeiras deusas eram polifacéticas, criativas e destrutivas, boas e más, e seus poderes

eram independentes dos poderes masculinos e não estavam limitados à fecundidade, já os

poderes associados à reprodução, à sexualidade e à adivinhação eram percebidos como

ameaçadores aos homens. Desse modo, em mitos como o de Pandora as mulheres são

representadas como curiosas, dependentes e feitas apenas para agradar os deuses

masculinos, como também os homens são considerados vítimas das mulheres em alguns

mitos indígenas, por exemplo. Diante desse discurso mítico, o presente trabalho teve como

objetivo principal fazer uma articulação entre o Mito de Pandora e a feminilidade, numa

tentativa de compreender como se dá a construção da sexualidade feminina à luz da

psicanálise. Para isso, foi feito uma pesquisa bibliográfica a partir dos textos freudianos e

textos da mitologia grega. O estudo se justifica na necessidade de se esclarecer os

paradigmas atuais existentes acerca da sexualidade feminina e do lugar da mulher na nossa

sociedade permeada por mitos. Há também uma relevância social que perpassa a

necessidade de desmitificar os preconceitos sobre a psicanálise, inclusive no meio

acadêmico, mostrando que a mesma possui uma discussão abrangente e compreensão sobre

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o tema, como também uma articulação com outras áreas de conhecimento. Portanto, os

discursos de sedução e de culpabilização do feminino têm atravessado os séculos, onde a

fusão amor-morte, bem e mal, caracteriza-se na mulher enquanto junção de elementos

ambíguos, que se configura como uma cisão intrínseca ao (ser) humano. O mito possui um

tom de fatalidade, entretanto representa uma afirmação do poder propriamente humano de

evitar que a existência do mal signifique sua efetividade. Conclui-se que é possivelmente

na mitologia que junto com a psicanálise, se encontram algumas respostas ao duplo sentido

concebido à mulher como figura de destruição e de criação.

Palavras-chave: mitologia grega, psicanálise, feminilidade.

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CIDADE E SUBJETIVIDADE

RICARDO NEVES COUTO; LUIZ GUSTAVO DA COSTA FRANCO; JOSÉ LUIS

CAMPELO DA COSTA TEIXEIRA; PATRICK CASTRO DE OLIVEIRA; FABIO DA

COSTA OLIVEIRA; PAULO GUSTAVO CERQUEIRA ESCÓRCIO.

MODALIDADE: PÔSTER

Este trabalho objetiva averiguar como os estudantes universitários advindos de outras

cidades e que moram em Parnaíba percebem e significam esta cidade. Baseando-se em

referenciais teóricos como apego ao lugar, identidade de lugar, subjetividade e cidade,

apropriação, espaço e lugar. A relação estabelecida com o ambiente pode acontecer de

diferentes formas. “Espaço” é o ambiente físico em si, enquanto que “lugar” é da ordem

dos sentimentos em relação ao espaço físico. O diferencial nessa relação será o potencial

afetivo empregado pelo indivíduo no ambiente a qual ele circula ou estabelece moradia. No

meio desse processo de mudança de significados, para que um espaço ganhe importância

para o indivíduo e ganhe “status” de lugar, se faz necessário haver um movimento de

apropriação por parte desse sujeito com o ambiente, o tornando realmente “seu”. As

cidades são de fundamental importância quando se pensa produção de subjetividade, são

nelas que os indivíduos produzem sentido, encontram outras pessoas, outros grupos, seus

próprios grupos e são, a todo o momento, “bombardeados” por estímulos que podem

modificar o modo como essas pessoas percebem o meio onde estão inseridos. Além disso,

leva-se em consideração que o local no qual o individuo nasceu, viveu ou ainda vive e que

ao longo de sua vida tornaram-se importantes para ele, constituem referencias para a

construção identitária realizada ao longo da vida do sujeito na busca por sua

individualização. A partir disso, a pesquisa foi realizada na Universidade Federal do Piauí

(UFPI), contanto com 10 estudantes de cinco diferentes cursos (Biologia, Psicologia,

Fisioterapia, Turismo e Pedagogia, com idades variando entre 19 e 45 anos, os quais

responderam aos mapas afetivos desenvolvidos por Lancy, complementado por um

questionário com perguntas abertas acerca da relação com a cidade. Os procedimentos

foram: aplicação dos questionários, elaboração e análise dos mapas afetivos de cada

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respondente e contraposição das respostas que mais se apresentarem. Os mapas afetivos e

os questionários foram respondidos pelos participantes de forma a evidenciar como eles

representam a cidade de Parnaíba, sua forma de vivência/existência, como eles fazem uso

do que a cidade pode oferecer ou se potencializar, como também verificar como os

entrevistados se relacionam com a cidade e como esta relação os afeta e constitui,

interferindo na sua subjetividade e produção de sentido dos locais que frequentam. Nos

desenhos representaram os locais mais frequentados e motivadores de sua morada na

cidade, a universidade, ruas de acesso, suas casas e quartos. Na visão dos estudantes,

maioria de cidades menores, eles em Parnaíba podem atingir seus objetivos (cursar uma

universidade e superar desafios). A cidade é percebida como um bom lugar para viver, com

oportunidades de lazer, estudo e locais que proporcionam encontros, além de um grande

potencial de crescimento turístico e histórico. Evidencia-se a importância deste trabalho na

preparação de psicólogos que estarão vinculados com a construção de subjetividade, sendo

que as cidades e seus novos arranjos urbanos apresentam-se como um campo vasto de

significação para os indivíduos.

Palavras-chave: subjetividade; cidade; espaço; lugar; identidade.

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EIXO:

A INTERDISCIPLINARIDADE NA INTERFACE DA PSICOLOGIA APLICADA

AO DIREITO

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AS CONSEQUÊNCIAS PSICOSSOCIAIS PARA A CRIANÇA VÍTIMA DE

ALIENAÇÃO PARENTAL

DANIEL CÉSAR NEGREIROS SANTOS; MARCIANO DA ROCHA RODRIGUES;

GLEYDE RAIANE DE ARAÚJO, ANNE HECADÉIA DE BRITO E SILVA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O presente Artigo aborda aspectos jurídicos, psicológicos e sociais da Alienação Parental,

bem como dá o seu conceito, apresenta as partes integrantes desse processo (genitor

alienante e genitor alienado), e ajuda na identificação da prática dessa ação que, em todos

os casos, será prejudicial para a vida saudável da criança ou adolescente tanto no âmbito

familiar como no social, ou seja, no relacionamento com amigos, professores, colegas de

classe e etc. Apresenta, além de níveis desse processo (que perpassam por situações leves,

moderadas e pode chegar até os casos mais graves, dependendo do sucesso do genitor

alienante em efetuar o processo de alienação), as possíveis consequências das quais será

vitima o filho, parte mais prejudicada na alienação, em contrapartida, temos os tratamentos

e maneiras de reconhecer a alienação para que esta possa ser banida do seio da família,

medidas de cunho psicológico somadas com artifícios jurídicos capazes de obstar as

atitudes do genitor alienante. Os resultados pretendidos foram alcançados por meio de uma

revisão bibliográfica utilizando vários livros, revistas, sites da internet e artigos da mesma,

e tiveram como pontos principais as conseqüências relativas à criança vítima de Alienação

Parental, tais como a Síndrome de Alienação Parental (SAP) que surgirá do processo de

alienação parental, logo, da disputa da guarda dos filhos pelos seus pais e afetará cada uma

das pessoas de maneira diferente. É abordado, ainda, a diferença existente entre a

Síndrome de Alienação Parental e a Síndrome das Memórias falsas que constantemente são

confundidas. Portanto, concluímos que a alienação e a síndrome que lhe é resultante são

extremamente prejudiciais à vida do menor, que pode ser vítima das consequências até a

vida adulta, por estas razões é imprescindível a preocupação e observação das relações

familiares por parte de profissionais do Direito e da Psicologia, para a efetiva prevenção

deste comportamento ou, nos casos mais graves, o tratamento eficaz.

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Palavras-chave: Alienação Parental; Síndrome de Alienação Parental; Psicologia; Direito.

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ATITUDES DESVIANTES, SEXO E IDADE: UM ESTUDO COM PARAIBANOS

DO ENSINO MÉDIO

CARLOS EDUARDO PIMENTEL; BRENDA LORRENNE DUNGA DE OLIVEIRA;

GIOVANNA BARROCA DE MOURA; ANNY EDZE MAIA; LARISSA DE SOUSA

SOARES.

MODALIDADE: PÔSTER

A literatura aponta que há um auge na prática de comportamentos delinquentes entre os 15

e 17 anos, indicando que com o fim e da adolescência e chegada da idade adulta esses

tendam a decair, contudo, quando não decaem conforme a idade aumenta, aumenta

também o envolvimento com comportamentos de riscos. Já referente a diferenças em

comportamentos delitivos entre os sexos é apontado que os homens tendem a ser mais

propensos a ter comportamentos delitivos, antissociais e desviantes. No entanto, não se

encontrou nenhum estudo no campo das atitudes desviantes com relação a estas variáveis.

Por outro lado, se as atitudes preveem comportamentos, pode-se esperar uma relação

semelhante nos estudos sobre delinquência. O objetivo desse estudo foi verificar as

relações entre atitudes frente à delinquência, sexo e idade. Para se realizar este estudo,

contou-se com uma amostra não-probabilística de 215 estudantes do ensino médio da

cidade de Guarabira, município da Paraíba. Estes estudantes tinham média de idade de 16

anos (DP = 1,29), variando de 13 a 23 anos, sendo a maioria do sexo feminino (53,7%), os

quais responderam a Escala de Atitudes frente à Delinquência, Questionário Sócio-

Demográfico e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A Escala de Atitudes frente à

Delinquência compreende um instrumento de auto-relato, composto por 11 itens em escala

de 4 pontos, indo de 0 = Nada errado a 3 = Muito errado, sendo que esta escala foi

invertida para se indicar que quanto mais próximo do 3, mais atitudes favoráveis frente à

delinquência nas análises. Adotou-se um procedimento padrão para a coleta de dados. Dois

estudantes, treinados previamente, se dirigiram às escolas com o intuito de conseguir

autorização prévia para aplicar os questionários. Os questionários foram aplicados em salas

de aulas com a presença do professor. A participação dos alunos durou em média 15

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minutos. Ao final de cada aplicação eram dirigidos agradecimentos aos alunos, aos

professores e à direção da escola. Os dados foram digitados no Excel e analisados no SPSS

18. Foram calculadas estatísticas descritivas e inferenciais. Verificou-se que os alunos do

sexo masculino e feminino não se diferenciaram nas suas atitudes frente à delinquência,

mesmo com os rapazes apresentando uma pontuação mais alta (M = 2,40, DP = 0,45) do

que as moças (M = 2,35, DP = 0,46), mas esta diferença não foi estatisticamente

significativa. Por outro lado, verificou-se uma correlação positiva entre atitudes frente à

delinquência e idade (r = 0,17, p<0,02), bem como se verificou que a idade prediz estas

atitudes (β = 0,17, t = 2,419, p<0,02) explicando cerca de 3% da variância (R = 0,17,

R2=0,03, F(1,200)=5,853, p <0,02). Isto quer dizer que quanto mais idade, mais atitudes

(favoráveis) frente à delinquência, mais atitudes desviantes. Os principais resultados não

apoiam as pesquisas sobre diferenças de gênero e delinquência, mas se encontrou uma

relação com a idade que implica que as atitudes frente à delinquência tendem a aumentar

em adolescentes mais velhos. Estes resultados devem ser replicados em outros contextos

para verificar se estas relações se mantêm.

Palavras-chave: atitudes frente à delinquência; sexo; idade.

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ATITUDES FRENTE À DELINQUÊNCIA EM ESTUDANTES DE ESCOLAS

PÚBLICAS E PRIVADAS

CARLOS EDUARDO PIMENTEL; BRENDA LORRENNE DUNGA DE OLIVEIRA;

GIOVANNA BARROCA DE MOURA; ANNY EDZE MAIA; LARISSA DE SOUSA

SOARES.

MODALIDADE: PÔSTER

Os comportamentos delinquentes são explicados atualmente como sendo tanto derivados

de características individuais, como traço de personalidade, bem como de sociais, como

ambiente familiar. A delinquência também pode estar associada com o nível sócio-

econômico, estando os problemas econômicos financeiros relacionados positivamente com

a delinquência. Sabe-se que aqueles que têm melhores condições financeiras procuram

escolas particulares para estudar, mas não se encontrou nenhum estudo que procurasse

conhecer as atitudes frente à delinquência por tipo de escola. Portanto, o objetivo deste

estudo foi verificar se existem diferenças nas atitudes frente à delinquência nos estudantes

de escolas públicas e privadas. Para se levar a cabo este objetivo, participaram da pesquisa

um total de 215 estudantes de ensino médio, de escolas públicas (52,6%) e privadas

(47,4%) da cidade de Guarabira, município da Paraíba, os quais foram escolhidos não-

probabilísticamente. Estes estudantes tinham em média 16 anos de idade (DP = 1,29),

sendo a maioria do sexo feminino (53,7%). Estes responderam a Escala de Atitudes frente

à Delinquência, que é formada por 11 itens que representam atitudes frente à delinquência,

sendo respondidos em escala de quatro pontos, variando de 0 = Nada errado a 3 = Muito

errado. Para fins da análise, inverteu-se esta escala de resposta para que a maior pontuação

signifique mais atitudes positivas frente à delinquência. No questionário também haviam

questões sócio-demográficas, a exemplo de sexo, idade e que tipo de escola o aluno

estudava, se escola pública ou privada. Além do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido de acordo com as diretrizes éticas para pesquisas com seres humanos. O

procedimento para a realização da pesquisa foi um procedimento padrão para coleta de

dados por amostragem. Inicialmente duas alunas, colaboradoras deste projeto, se dirigiram

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às escolas e conversavam com os diretores, apresentando a pesquisa e solicitando

colaboração para coletar os dados. A coleta foi realizada nas salas de aula e durou em

média 15 minutos. Ao final da coleta, as pesquisadoras dirigiam os agradecimentos de

praxe para os professores, alunos e diretores. Os dados foram digitados no Excel e

analisados no SPSS 18. Realizou-se um teste t de Student com o fim de comparar as

atitudes frente à delinquência nas escolas públicas e particulares. De acordo com os

resultados, verificou-se que os alunos de escola pública apresentaram mais atitudes

positivas frente à delinquência (M = 2, 43, DP = 0,52) do que os alunos de escola privada

(M = 2, 31, DP = 0,37), mostrando-se como uma diferença estatisticamente significativa, t

(201) = 1,935, p <0,05. Os resultados apoiam indiretamente as pesquisas que mostram que

a delinquência está associada com a classe sócio-econômica. Neste sentido, programas

governamentais devem considerar de forma especial aqueles alunos com menos condições

financeiras, das escolas públicas, de modo a protegê-los da delinquência, mudando suas

atitudes.

Palavras-chave: atitudes frente à delinquência; escola pública; escola particular.

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ANÁLISE PSICOSSOCIAL DA DELINQUÊNCIA JUVENIL - UMA REVISÃO

LITERÁRIA

MARCIANO DA ROCHA RODRIGUES; DANIEL CÉSAR NEGREIROS SANTOS.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

Este artigo aborda aspectos sociais e psicológicos imbricados na problemática da

Delinquência Juvenil, que atualmente é um problema que tem crescido em todo o mundo e

necessita de ações imediatas e eficazes para que as consequências não sejam piores. Este

assunto que por muito tempo tem sido deixado de lado pela bibliografia merece mais

estudos e pesquisas nas áreas das ciências sociais e humanas como sociologia, psicologia e

direito. Diante disso, este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a

Delinquência Juvenil compreendendo este problema sob o olhar das teorias psicológicas e

sociológicas especificamente no que diz respeito à etiologia, prevenção e tratamento. Com

isso são acurados diversos modelos explicativos sobre o problema da delinquência juvenil,

analisando-se fatores psicológicos e sociais que estão inseridos nesse contexto. Este

trabalho, portanto, objetiva levantar as possíveis causas para o comportamento delinquente,

realizando uma análise sobre a relação de comportamentos antissociais e a fase da

adolescência, que é compreendida como uma fase de instabilidade hormonal e psíquica.

Objetivou-se também conhecer e alertar a sociedade sobre que medidas devem ser tomadas

para que este problema que afeta praticamente todas as sociedades modernas seja

amenizado, pretendendo-se uma compreensão sobre as medidas socioeducativas utilizadas

no processo de ressocialização destes jovens. A fonte deste trabalho foi retirada de artigos

extraídos da internet sobre a temática. Como resultado, constatou-se que devem ser

considerados fatores sociais, econômicos, cultural e psicológico no contexto da

Delinquência Juvenil e percebeu-se verdadeiras falhas no tratamento e na prevenção deste

problema, visto que a justiça quase sempre busca punir os jovens infratores sem levar em

consideração os fatores que acarretaram este tipo de comportamento, nem as doenças

psicossociais envolvidas em cada caso. Nesse sentido é preciso que esferas da sociedade

como Família, Escola, Igreja e Estado trabalhem juntas visto que é papel do Estado o dever

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de promover a segurança, a saúde pública e o acesso a tratamento terapêutico para jovens

que infringiram a lei, e para todos os adolescentes que enfrentam os típicos problemas

desta fase e é dever da sociedade cobrar para que seus direitos sejam garantidos. Julga-se

também importante destacar que a formação acadêmica dos juristas deve sofrer alterações,

a fim de se tornar cada vez mais interdisciplinar, para que problemas como este sejam

vistos de forma mais abrangente. Portanto, propõe-se uma interação entre os profissionais

das áreas jurídica e psicológica/social para que medidas preventivas sejam privilegiadas no

contexto da delinquência juvenil.

Palavras-chave: delinquência juvenil; violência; comportamento delinquente.

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RELEVÂNCIA DO PSICÓLOGO JURÍDICO NO NÚCLEO DE PENAS

ALTERNATIVAS EM PARNAÍBA

NAYARA CHRISTINA PRUDÊNCI SOARES; ANA KARINE DE ARAÚJO FARIAS;

ELIANE CRISTINA DE CARVALHO; HÉDINA RODRIGUES DE SOUSA;

MARIANNE MENESES SOUSA; CARLA FERNANDA DE LIMA SANTIAGO DA

SILVA.

MODALIDADE: PÔSTER

O presente trabalho traz uma abordagem sobre o papel do psicólogo dentro das instâncias

jurídicas, ao relacionar a Psicologia Jurídica e o Direito Penal. De forma específica, a

pesquisa que motivou este relato tem por objetivo analisar a atuação e a relevância deste

profissional no Núcleo de Penas e Medidas Alternativas da cidade de Parnaíba, município

do Piauí, bem como investigar o benefício da aplicação das penas alternativas e o papel do

psicólogo enquanto canal de intermédio entre o apenado e o direito. Com os fundamentos

da Psicologia Jurídica e estudos acerca da temática pôde-se adentrar ao universo que

compreende as penas alternativas e atentar para a relação de parceria entre o direito e a

psicologia, a fim de oportunizar a reeducação do sujeito infrator. Para tanto, utilizou-se

como método a realização de uma pesquisa descritiva, no tocante a abordagem do

problema; bibliográfica no que se refere à literatura estudada; e quanto as coletas de dados,

foi realizado a pesquisa de campo, o que concerne, em suma, a pesquisa qualitativa. Para

isso, o presente trabalho contou com a colaboração de um profissional psicólogo, que atua

no referido Núcleo de Penas Alternativas, o que se deu por meio de uma entrevista

semiestruturada. Confrontando a teoria e a prática, percebeu-se que a relevância do

profissional da psicologia no ambiente jurídico faz-se necessário, porém, como consta na

literatura e nas pesquisas já feitas sobre este enfoque, a demanda de profissional na área é

pequena, no Brasil, de modo especial, se faz carente também a abertura do campo de

atuação desse profissional, destarte, as limitações estão inversamente proporcionais ao fato

da importância do mesmo. Assim, com a pesquisa, pode-se afirmar o imprescindível valor

desses profissionais no âmbito penal. Pautados no conhecimento abrangente sobre o

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indivíduo e sua subjetividade, a inserção desse profissional pode ser entendida como uma

forma de humanizar a pena e trazer novas formas de punição.

Palavras-chave: Psicologia Jurídica; Penas Alternativas; Atuação.

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EIXO:

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM RELAÇÃO COM OS DIVERSOS CAMPOS DE

ATUAÇÃO PROFISSIONAL

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ADAPTAÇÃO DA ESCALA DE HOMOFOBIA AO CONTEXTO BRASILEIRO:

VALIDADE E PRECISÃO

DANIELLA DE CARVALHO MOURA; RAFAELA MARTINS RODRIGUES;

GABRIELA OLIVEIRA DO NASCIMENTO; MARIA GABRIELA COSTA RIBEIRO;

JÉSSICA DA SILVA LIMA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

O termo homofobia pode ser caracterizado como sentimentos negativos em relação a

homossexuais e às homossexualidades, como também uma ameaça aos valores

democráticos de compreensão e respeito ao outro. Não obstante, a homofobia não se limita

a aversão aos homossexuais, ela é constituída pela rejeição, nas várias esferas, tanto

materiais quanto simbólicas, de tratar como iguais os seres afetivo-sexuais que diferem do

modelo sexual predominante. Ademias é perceptíveis índices alarmantes de crimes

cometidos contra homossexuais, tornando-se importante conhecer pensamentos e

comportamentos que possam motivar a homofobia. Portanto, fez-se relevante contar com

medidas adequadas para estimar, de forma precisa, a homofobia, além de possibilitar

conhecer algo mais sobre este construto a partir das relações que ele estabelece com outros.

Neste sentido, o presente estudo objetiva adaptar ao contexto brasileiro a Escala de

Homofobia, especificamente, conhecendo evidências de validade fatorial e consistência

interna. Para tanto, participaram 267 pessoas, em maioria estudantes universitários (63%),

do sexo feminino (55%), com idades variando entre 16 e 61 anos (M= 21,1; DP= 6,25),

que se autodeclararam de classe média (74%), solteiros (86%), heterossexuais (76%) e sem

nenhuma religião (40%). Além da Escala de Homofobia, os participantes responderam

questões de cunho demográfico. Inicialmente, verificou-se o poder discriminativo dos itens

e aqueles que não conseguiram diferenciar sujeitos com pontuações próximas foram

eliminados das análises posteriores. Em seguida, foi realizada uma análise fatorial,

utilizando como método de extração dos eixos principais e adotando rotação varimax. Os

critérios de Kaiser e Cattel indicaram uma estrutura trifatorial que explicam 55,6% de

variância total. O primeiro fator foi denominado Aceitação à Homossexualidade, formado

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por seis itens, apresentando um índice de consistência interna igual a 0,86. O segundo

fator, denominado Afeto/Comportamento Negativo, composto por nove itens, apresentou

um Alfa de Cronbach de 0,83. O terceiro fator, denominado Atitudes Negativas foi

constituído por quatro itens e apresentou um alfa de Cronbach de 0,73. Logo, percebe-se

que a medida apresenta parâmetros psicométricos aceitáveis, não obstante, isso não limita

possibilidades futuras, como por exemplo, realizar uma análise fatorial confirmatória para

reunir maiores evidências em torno da medida. Ademais, é importante levar a cabo estudos

correlacionais, buscando potenciais preditores da homofobia, como pode ser o caso dos

traços de personalidade e valores humanos.

Palavras-chave: homofobia; preconceito; validade.

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VALIDAÇÃO DA SPENCE CHILDREN ANXIETY SCALE (SCAS) EM

PARNAÍBA-PI

JOSÉ WALTER RÊGO RESENDE; GEOVANE PROFIRO FONTENELE; LAYS

MAGALHÃES DE FREITAS; ELISA PEREIRA NUNES SILVA; TATIANA

MEDEIROS COSTA; EMERSON DIÓGENES DE MEDEIROS.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A Ansiedade é uma sensação difusa, que se manifesta através de diversos sintomas e que

atinge uma ampla escala de pessoas, inclusive estudantes, sendo considerado um dos

problemas psicológico mais frequentes em crianças e adolescentes. Neste contexto, a

Spence Children Anxiety Scale SCAS é uma escala australiana, composta por 44 itens,

criada em 2002 e utilizada por psicólogos e psiquiatras da área clínica para avaliação de

crianças e adolescentes com sintomas de transtornos de ansiedade, entre eles: ataques de

pânico e agorafobia, transtorno de ansiedade de separação, fobia social, medo, transtorno

obsessivo-compulsivo e a ansiedade generalizada. Assim, entendendo que a identificação e

quantificação dos sintomas por meio de instrumentos de medida psicométrica trazem

grande auxílio a pesquisas científicas de um modo geral e a fim de conhecer evidências de

validade e precisão da SCAS, o presente trabalho teve como objetivo verificar a validade

do instrumento Spence Children Anxiety Scale (SCAS) no contexto de Parnaíba-PI. Para

isso, realizou-se a adaptação e tradução do instrumento do inglês para o português e contou

com uma amostra de 192 estudantes de uma escola pública de Parnaíba, matriculados entre

o 6º ao 9º ano do ensino fundamental, com idade entre 11 e 16 anos. As análises dos dados

foram feitas através do pacote estatístico PASW, em sua versão 18.0. Especificamente,

para verificação da validade da escala, realizaram-se estatísticas descritivas, Teste-t,

Análise Fatorial Exploratória, Análise Paralela e Alfa de Cronbach. Além disso, para

verificação do poder discriminativo dos itens da escala, fez-se uso do critério interno da

mediana empírica e também a analise fatorial exploratória com ajuda do Test KMO e do

Bartlett's Test of Sphericity. Desta forma, com resultados obtidos nesta pesquisa,

constatou-se que a escala de SCAS, possui padrões psicométricos aceitáveis para fins de

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pesquisas no contexto estudado, demonstrando índices esperados de validade, entretanto,

sua confiabilidade ficou abaixo do esperado, evidenciando a importância de que sejam

feitas novas pesquisas com amostras mais heterogêneas.

Palavras-chave: escala; ansiedade; crianças e adolescentes.

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ESCALA DE ACEITAÇÃO AOS MITOS MODERNOS DA AGRESSÃO SEXUAL:

EVIDÊNCIAS DE VALIDAÇÃO

LUCIANA MARIA DE FRANÇA PENHA; BRENDA KATHARYNNE SOARES DE

OLIVEIRA; BRENDA LORRENE DUNGA DE OLIVEIRA; DAVI SILVA DA GRAÇA;

FRANCISCO GOMES PIRES; GIOVANA VALDUJO DE OLIVEIRA.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A agressão sexual é caracterizada como uma atividade sexual realizada sem o

consentimento da vítima que varia desde um passar de mão até a concretização do estupro.

Este tipo de violência atinge mulheres em todo o mundo, não distinguindo, etnia, faixa

etária ou classe social. Estudos têm demonstrado que a causa desse tipo de agressão têm

raízes históricas e que refletem na visão que a sociedade tem sobre a culpabilização da

mulher. Desse modo, este estudo é de grande relevância, uma vez conhecendo a visão da

sociedade brasileira perante esse tema, podemos a partir disto, desenvolver meios de

conscientização sobre os reais culpados pela agressão e desmistificar a culpa da vítima

para assim, acolher de forma adequada as mulheres vítima desse tipo de violência. Este

estudo tem o intuito de adaptar a escala de Aceitação aos Mitos Modernos de Agressão

Sexual (AMMSA) ao contexto brasileiro. Participaram dessa pesquisa 203 pessoas, onde a

maioria destes possuía ensino superior incompleto (70,9%) e eram do sexo feminino

(62,6%), com idade variando em torno de 13 e 63 anos (M=24,8; DP = 10,76). Houve um

predomínio de heterossexual (82,8%) e como pertencendo à família de classe

socioeconômica média (38,4). Os participantes responderam a um questionário formado

pela escala de Aceitação aos Mitos Modernos da Agressão Sexual (AMMSA) e ao

questionário sociodemográfico. Para verificar se a escala é adequada para a realização de

uma análise fatorial foi encontrado um KMO = 0,88 e Teste de Esfericidade de Bartlett, X²

(435) = 2116, 495, p < 0, 001. A análise indicou a existência de um único fator, está se deu

através da extração dos componentes dos eixos principais, que mostrou valor próprio igual

ou superior a 1,00. Este fator único foi denominado de culpabilização da vítima,

apresentando um alfa de Cronbach igual a 0,91, ou seja, uma alta consistência interna.

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Através dos resultados foi possível concluir que a média de resposta aos itens foi de que

em geral as pessoas discordam ou se posicionam de maneira neutra (nem concordam, nem

discordam) em relação ao constructo medido, indicando por tanto que nossa amostra em

sua maioria não culpabiliza a mulher pelo estupro, ou seja, não é condizente com o mito

moderno da agressão sexual. Diante dos dados satisfatórios apresentados, a escala

mostrou-se valida e fidedigna à adaptação ao contexto brasileira, sendo assim, passível de

replicabilidade para estudos futuros.

Palavras-chave: culpabilização; agressão sexual; estupro; validade.

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ATITUDES FRENTE AO RUÍDO EM ADULTOS: EVIDÊNCIAS

PSICOMÉTRICAS PRELIMINARES DE UMA MEDIDA

MARIA GABRIELA COSTA RIBEIRO; CARLOS EDUARDO PIMENTEL; LUIS

AUGUSTO DE CARVALHO MENDES; LEOGILDO ALVES FREIRE; LAYRTTHON

CARLOS DE OLIVEIRA SANTOS; GABRIELA OLIVEIRA DO NASCIMENTO.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

Em clara definição, o ruído corresponde a um som percebido como indesejável. A sociedade atual

vive exposta a ruídos oriundos de diferentes contextos, como das ruas, do trânsito, das construções

e até mesmo de nossa vizinhança. Pesquisas recentes têm demonstrado que uma exposição intensa

ao ruído pode trazer diversas consequências ao organismo humano, o que tem se tornado objeto de

vários estudos. Neste sentido, a temática apresenta relevância social e aplicabilidade, sobretudo

para a população dos grandes centros urbanos que sofrem forte impacto acústico proveniente dos

diversos ruídos que produzimos e que nos rodeiam. Este estudo objetivou adaptar a Escala de

Atitudes Frente ao Ruído (EAFR) para população adulta no contexto brasileiro. Participaram 218

estudantes universitários de uma universidade pública da cidade de João Pessoa-PB, cujas idades

variaram de 18 a 48 anos (M= 23,4; DP= 5,81), sendo a maioria do sexo feminino (60,6%), solteira

(79,3%) e heterossexual (98,1%). Os participantes responderam a um questionário formado pela

Escala de Atitudes Frente ao Ruído para Adultos (EAFR–A) e por questões sociodemográficas,

tendo sido abordados em suas instituições de ensino, onde foram aplicados os instrumentos em

contexto coletivo de sala de aula, porém respondidos individualmente. Análises fatorial

exploratória e de consistência interna foram realizadas a fim de verificar, respectivamente,

evidências de validade e precisão da medida. Verificou-se a viabilidade de realizar uma análise

fatorial a partir dos seguintes indicadores: KMO (0,72) e o teste de esfericidade de Bartlett [X²

(190) = 838,40; p < 0, 001]. Utilizando uma análise dos componentes principais, com rotação

varimax, observaram-se sete fatores com valores próprios superiores a 1 pelo critério de Kaiser, e

explicando conjuntamente 46,47% da variância total. Para dirimir dúvidas sobre a estrutura fatorial

da EAFR-A, no entanto, foi realizada uma análise paralela (Critério de Horn), sendo sugerida uma

estrutura de quatro fatores. O primeiro fator foi denominado Cultura da Juventude e formado por

cinco itens, apresentando um índice de consistência interna (alfa de Cronbach) de 0,70. O segundo

fator, denominado de Ruídos Diários foi composto por sete itens e apresentou um alfa de Cronbach

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de 0,66. O terceiro fator, chamado de Concentração foi formado por quatro itens e expressou um

índice de consistência interna igual a 0,57. Finalmente, o último fator foi nomeado Influência,

composta por quatro itens, apresentou um alfa de Cronbach de 0,55. O conjunto dos dezenoves

itens apresentou uma consistência interna de 0,81. Concluiu-se, a partir desses resultados, que o

objetivo do estudo foi alcançado, sendo reunidas evidências preliminares de validade de construto e

precisão desta medida, sendo encontrada uma estrutura fatorial e propriedades psicométricas

semelhantes à medida validada para o Brasil, em relação às atitudes das crianças frente ao ruído.

No entanto, é importante que a consistência interna do terceiro e quarto fator sejam incrementadas,

embora estes possam ser utilizados para fins de pesquisa. Novos estudos devem aprimorar a

precisão desta escala e a sua estrutura fatorial deve ser replicada em novas amostras, para se

verificar se se mantêm.

Palavras-chave: adaptação; escala; ruído; validade; precisão.

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CONHECENDO O DFH: UMA EXPERIÊNCIA DE TESTAGEM

OLINDINA FERNANDES DA SILVA NETA; ANA PAULA CALDAS DE FREITAS;

ANDRÉA NARA LOPES HENRIQUE DE SOUSA; KATRINE SILVA DE

CARVALHO; TÁTILA RAYANE DE SAMPAIO BRITO.

MODALIDADE: PÔSTER

Alguns estudiosos do comportamento propõem que a inteligência é por essência uma

capacidade geral e única, enquanto outros argumentam que ela é composta por capacidades

específicas. Atualmente existem muitos testes que medem este construto. A medida da

inteligência refere-se ao desempenho de um indivíduo em uma situação específica de teste,

baseada em habilidades específicas. Dentre os testes de inteligência existentes atualmente,

destaca-se o Desenho da Figura Humana - DFH, o qual se refere a uma técnica utilizada

por muitos psicólogos em diferentes países, principalmente para avaliação da inteligência

infantil. Este teste possui simplicidade e objetividade, além de baixo custo, tendo fácil

aceitação pelas crianças no momento da aplicação. Deste modo o presente trabalho

objetivou proporcionar experiência de testagem com o DFH. Para tanto, participou desta

experiência K. B. M. L., oito anos de idade, sexo masculino, cursa a terceira série do

ensino fundamental. O instrumento utilizado para a realização da testagem foi o DFH,

escala Sisto, destinado à avaliação de inteligência em crianças. Inicialmente foi realizada

anamnese infantil com a mãe do participante, em seguida procedeu-se a aplicação do teste.

Foi solicitado que ele desenhasse uma pessoa com o máximo de detalhes possíveis, e a

realização do desenho durou cerca de três minutos. O ambiente em que o teste foi realizado

foi a casa do participante, em um lugar onde o mesmo costumava realizar suas tarefas

escolares, sendo que o espaço era iluminado e silencioso. Os dados foram analisados de

acordo com o manual do teste. O participante alcançou 05 pontos no total. Em termos de

desenvolvimento geral, encontra-se no percentil 15, ou seja, ainda não chegou na metade

do desenvolvimento em uma escala de 5 a 10 anos. Com relação a sua faixa etária, sua

pontuação está próxima ao ponto do quartil 25%, ou seja, está distante da média de sua

idade. Foram verificados na anamnese, dados que podem correlacionar-se positivamente

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aos resultados obtidos na testagem. Tais como, em relação ao sono, o participante

apresenta: sono agitado, sudorese, rangido dos dentes, olhos esbugalhados sem acordar e

sonambulismo. Em relação à sociabilidade, é agressivo, dentre outros aspectos. Seria

necessário um processo completo de avaliação psicológica para obter conclusões em

relação a um possível diagnóstico do testando, este processo envolvendo mais testes,

entrevistas, e, maior duração de tempo no acompanhamento do testando. É válido destacar

que a experiência de testagem vivenciada, ocorreu de forma positiva, pois, o objetivo de

obter conhecimentos acerca da aplicação do teste DFH com uma criança foi alcançado.

Possibilitando perceber a real importância do que a profissão de psicólogo carrega consigo,

pois não bastam conhecimentos fundamentados, aliados a estes é necessário possuir

comprometimento, postura ética, dedicação, paciência, além de considerar que os

participantes são seres humanos, carregadores de suas subjetividades e complexidades.

Palavras-chave: experiência de testagem; DFH; desenvolvimento; infância.

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ORIENTAÇÃO À DOMINÂNCIA SOCIAL E VALORES HUMANOS: UM

ESTUDO CORRELACIONAL

RAFAELLA DE CARVALHO RODRIGUES ARAÚJO; GABRIELA OLIVEIRA DO

NASCIMENTO; KÁTIA CORREA VIONE; ANA ISABEL ARAÚJO SILVA DE BRITO

GOMES; BRUNA NASCIMENTO.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A Orientação à Dominância Social (ODS) pode ser definida como sendo a tendência

individual para apoiar a hierarquia entre os grupos. Assim, esta variável representa uma

crença duradoura que respalda uma predisposição generalizada em direção à hierarquia e a

desigualdade, desempenhando um papel nas atitudes que moldam os comportamentos

intergrupais. Deste modo, pessoas que são contra a dominância tendem a lutar pela

mudança nas desigualdades, enquanto que as que se mostram favoráveis são a favor das

diferentes hierarquias e acreditam em uma sociedade pautada rigorosamente nas

diferenças, contribuindo assim para o preconceito. Um dos construtos que podem auxiliar

na compreensão do endosso da hierarquia entre os grupos são os valores humanos, uma

vez que os mesmo podem contribuir para modelar e modificar as atitudes intergrupais,

considerando que os valores guiamos comportamentos e atitudes, além de representam

cognitivamente as necessidades humanas. Neste sentido, este estudo objetivou verificar a

relação entre a orientação à dominância social e os valores humanos. Participaram 207

pessoas da população geral do nordeste brasileiro, com idade variando entre 16 e 60 anos

(M=23,80;DP=5,55) sendo a maioria do sexo masculino (53,1), estudantes universitários

(57%), solteiros (90,8%) e católicos (52,2%). Esses responderam aos instrumentos, Escala

de Orientação à Dominância Social, Questionário dos Valores Básicos (QVB) e a

questões sóciodemograficas. A partir da pontuação total da ODS e das três orientações do

QVB, foram calculadas correlações, cujos resultados indicaram que a orientação valorativa

Pessoal(r=0,20; p<0,05) se correlacionou positivamente com a ODS, enquanto que a

orientação Social se correlacionou negativamente (r= -0,14; p<0,03), já a orientação

central não apresentou correlação significativa. Por meio dos dados apresentados, verifica-

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se que pessoas que se pautam em valores pessoais, ou seja, aquelas que endossam valores

como poder, prestígio e êxito, que se pautam em uma orientação individual, tendem a

endossar a hierarquia entre grupos, mostrando-se mais favoráveis às desigualdades sociais.

Por outro lado, pessoas que priorizam valores da orientação social, como convivência e

apoio social, se mostram contrárias a uma organização social embasada nas diferenças. A

partir do exposto, conclui-se que os valores humanos são variáveis que contribuem para

compreensão do endosso da hierarquia entre os grupos, podendo auxiliar no

desenvolvimento de estratégias interventivas que visem à minimização da desigualdade e

aceitação das diferenças.

Palavras- chave: orientação à dominância social; valores; correlações.

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PROMOVENDO SENSIBILIZAÇÂO AMBIENTAL A PARTIR DOS VALORES

HUMANOS E DO CONHECIMENTO

VIVIANY SILVA PESSOA; REBECCA ALVES AGUIAR ATHAYDE; ROOSEVELT

VILAR LOBO DE SOUZA; LARISSE HELENA GOMES MACÊDO BARBOSA;

ALESSANDRO TEIXEIRA REZENDE.

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL

A iminência do esgotamento de recursos naturais capazes de gerar energia em forma de

combustível e eletricidade é um problema social que se agrava a cada dia, influenciando na

qualidade de vida dos indivíduos. Tomando como base esta questão, alguns autores

afirmam que no intuito de assegurar as necessidades humanas de mobilidade, energia

elétrica e calor, são pensadas e desenvolvidas alternativas fundamentais para atender as

demandas por energia, a exemplos das tecnologias baseadas no uso das Fontes Renováveis

de Energia (FRE), que são formas limpas de produzir energia, capazes de amenizar a

problemática ambiental. Para promover um processo de aceitação das fontes renováveis de

energia uma via coerente é em termos do conhecimento e comportamento dos indivíduos.

Na literatura, observa-se que os comportamentos pró-ambientais apresentam-se fortemente

associados aos valores humanos, que são critérios de orientação que guiam as ações

humanas e expressam cognitivamente suas necessidades. Diante do exposto, o presente

estudo tem por objetivo promover por meio dos valores humanos, especificamente os

valores suprapessoais (igualdade, conhecimento e maturidade) um aumento no

conhecimento e na preocupação com o meio ambiente por meio do método de

autoconfrontação dos valores. Participaram 36 estudantes, a maioria do sexo feminino

(52%), com idade média de 15,81 (variando de 14 a 16 anos, DP = 0,86) e de uma escola

pública de João Pessoa (PB). Estes responderam ao Questionário de Valores Básicos –

versão infantil (QVBI), Escala de Atitudes Frente às Fontes Renováveis de Energia

(EAFRE), Inventário de Atitudes ambientais (IAA), Escala de Preocupação ambiental

(EPA) e Questões demográficas. Inicialmente, os participantes foram divididos em dois

grupos: experimental (N= 15) e controle(N= 21), no primeiro aplicou-se a técnica de

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autoconfrontação e no segundo foi apenas avaliado seus conhecimentos e valores, sem

realizar nenhuma das ações. Os resultados indicaram que após a aplicação da técnica de

autoconfrontação, o grupo controle e experimental diferiram estatisticamente entre si nas

subfunções experimentação [t(158)=-1,91;p<0,05], suprapessoal [t(157)= -2,58; p<0,05],

interativa [t(159)= -3,44; p<0,05] e normativa [t(149)= -2,13; p<0,05]. Tanto os estudantes

do grupo experimental quanto do grupo controle obtiveram menor média em energia solar

e maior média em energia convencional, corroborando o objetivo do estudo, visto que,

segundo a escala de resposta, quanto menor as pontuações mais características positivas

são atribuídas ao termo energia solar. Estes achados indicam que, no espaço escolar, a

promoção de valores exerce um papel fundamental quando se trata de promover

comportamentos pró-ambientais, sendo estudos desta natureza importante para elaboração

de modelos de intervenção no contexto escolar.

Palavras-chave: Valores, pró-ambiental, conhecimento.

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PARCERIA

REALIZAÇÃO

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