07 e 08 Set 2012

7
Data 07 e 08/09/2012 Ano I Número 58

description

Clipping Tráfico e Abuso de Drogas Eletrônico

Transcript of 07 e 08 Set 2012

Page 1: 07 e 08 Set 2012

Data07 e 08/09/2012

AnoI

Número58

Page 2: 07 e 08 Set 2012

hoje em DIA - mG - P. 22 - 07.09.2012

Page 3: 07 e 08 Set 2012

CoNT.... hoje em DIA - mG - P. 22 - 07.09.2012

Page 4: 07 e 08 Set 2012

CoNT.... hoje em DIA - mG - P. 22 - 07.09.2012

Page 5: 07 e 08 Set 2012

o TemPo – oN LINe - 07.09.2012

Contagem Polícia apreende mais de

300 kg de drogasRICARDO VASCONCELOS

A Polícia Civil apresentou ontem o resul-tado de uma operação, no bairro Parque São João, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, que terminou com a se-gunda maior apreensão de drogas deste ano em Minas Gerais. Ao todo, foram apreendidos 287 kg de maconha, 15 kg de cocaína e 11 kg de crack, avaliados em quase R$ 1 milhão. A droga estava guardada em um freezer, para ser conservada e não perder as propriedades.

O flagrante ocorreu na casa do chefe do tráfico no aglomerado, Juelício Almeida Oli-veira, 33, também conhecido como Fala Fina ou Duca. Com ele, também foram encontradas três pistolas, sendo uma com mira a laser, além de uma espingarda calibre 12. As armas vão passar por perícia, que vai determinar se foram ou não usadas em assassinatos.

“As armas apreendidas demonstram o po-der de fogo da quadrilha do traficante. A quan-tidade de drogas apreendidas no local revela o quanto era grande o comércio de entorpecentes no aglomerado”, afirmou o chefe da Divisão de Tóxicos e Entorpecentes, delegado Márcio Lobato. Segundo ele, a operação envolveu 170 policiais civis.

Agora, ainda conforme Lobato, as investi-gações vão tentar identificar os demais envol-vidos com o tráfico.

DROGAS434,7 kg - Volume de maconha apreendido pela

Polícia Rodoviária Federal na BR-464, no município de Ponta Porã (MS), ao abordar um Palio com placa de Goiás. Dois suspeitos, que venderiam a droga em São Paulo, foram presos.

eSTADo De mINAS - oN LINe - 08.09.2012GIro PeLo brASIL

Page 6: 07 e 08 Set 2012

Autor(es): Givaldo CarimbãoDeputado federal (PSB-AL), é

relator do Projeto de Lei nº 7.663, de 2010, que altera a Lei nº 11.343, para tratar do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas

O Movimento Viva Rio e a Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) não pode-riam ter escolhido momento menos propício para levantar a bandeira da campanha Lei de drogas: é pre-ciso mudar. Poucos dias após seus líderes apresentarem ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, anteprojeto de lei que descri-minaliza o porte, o plantio para uso próprio e o consumo de maconha, resultados de estudo de pesquisado-res britânicos e neozelandeses tra-zem argumentos irrefutáveis contra o seu uso.

A pesquisa, divulgada recente-mente pela revista científica ame-ricana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), re-vela que o coeficiente de inteligên-cia (QI) sofre redução de até oito pontos pelo uso contínuo da planta Cannabis sativa, a famosa maco-nha.

Segundo o estudo, adolescentes que usam a droga podem se tornar adultos menos inteligentes. E, o que é ainda mais grave, mesmo após a interrupção ou a diminuição do con-sumo entre os mais de mil usuários pesquisados, não houve restauração completa do funcionamento cere-bral.

Com base nisso, chega-se a con-clusão que deveria assustar qualquer parlamentar quando o tema é liberar o consumo da erva: quem usa ma-conha na adolescência emburrece!

O estudo coloca por terra os ar-gumentos daqueles que são a favor da liberação do consumo da maco-

nha com base em supostos “bene-fícios medicinais”. Afinal, nenhum deles até agora conseguiu ser mais contundente do que as revelações publicadas pela revista.

Já viajei inúmeros países es-tudando essa questão e estive em todos os estados brasileiros. Posso afirmar que o Brasil luta há décadas contra o crescimento do grande vi-lão das sociedades que ambicionam o desenvolvimento saudável de seus cidadãos: o tráfico de drogas, base de problemas de segurança pública nas cidades.

A liberação do consumo de uma droga ilícita pode trazer efeitos opostos aos desejados por seus de-fensores: aumento do consumo, do tráfico, da violência e dos proble-mas sociais; uma horda ainda maior de viciados, mais famílias destruí-das, mais custos para o Estado.

Velha regra de mercado não deve ser ignorada: a de que a oferta só existe quando há demanda. Onde não há necessidade de determina-do produto, ele não será oferecido. Onde não são consumidas drogas, elas não serão comercializadas.

Não há como se acreditar que a liberação da maconha possa causar redução no consumo. Ao contrário, cresce o mercado e, por consequên-cia, abre-se uma possibilidade para o uso de drogas pesadas. Conside-rada a substância ilícita mais consu-mida no mundo, a maconha também é vista por psicólogos como meio de acesso à cocaína, ao crack, à heroí-na, entre outras.

Quando se faz referência à ma-conha como porta de entrada para outras drogas, isso não quer dizer que o usuário procurará volunta-riamente substâncias mais pesadas. Mas a simples relação com o tra-ficante facilitará o acesso a drogas

mais fortes. Dessa forma, o usuário da maconha fica, sim, suscetível ao aliciamento para migrar dela para substâncias mais pesadas e mais lu-crativas para o traficante.

Estamos indo contra a corrente. Enquanto, em outros países, che-ga-se à conclusão de que é neces-sário um esforço conjunto para, se não eliminar completamente o uso de drogas, o que seria um trabalho utópico, pelo menos retardar ao má-ximo o seu início, no Brasil, movi-mentos pseudodemocráticos falam em liberá-lo.

País como a Holanda, consi-derado o principal destino turístico para usuários, tem revisto suas po-líticas e restringido o acesso. Atual-mente, em Amsterdã, apenas cida-dãos locais, devidamente cadastra-dos, podem frequentar os famosos coffee shops em que as drogas são liberadas. Ressalte-se, ainda, que na Europa não existe o crack, droga que vem destruindo a nossa socie-dade.

Grupos que, em nome da demo-cracia, deveriam estar lutando pelo fim da corrupção, das desigualdades sociais e por uma educação de me-lhor qualidade, gastam seu precioso tempo vindo ao Congresso Nacional defender uma causa elitista que, se analisada em profundidade, parece ter um único objetivo: a redução do custo final da droga para o consu-midor.

Não há como se falar em bene-fícios para a sociedade por meio do aumento do consumo da maconha. É uma causa irresponsável e pseu-dodemocrática. Devemos mobili-zar toda a sociedade para discutir a questão das drogas sim, mas na busca de formas para coibi-las, não incentivá-las.

A armadilha da descriminalização da maconhaCorreIo brAzILIeNSe - oN LINe - 07/09/2012

Page 7: 07 e 08 Set 2012

hoje em DIA - mG - P. 02 - 08.09.2012