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Comércio Exterior Brasil e o Comércio Mundial
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Balança Comercial
Exportações – Importações =Saldo Comercial
Positivo = Valor das exportaçõessuperam as importações
Negativo = Valor das importaçõessuperam as exportações
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Comércio Exterior
Variação de país para país, de acordo com a suaeconomia e suas características.
Países ricos – predominam os produtos industrializa-
dos e serviços com alto valor agregado.Países pobres – predominam os produtos primárioscom baixo valor agregado.
Colonização foi um fator importante paradeterminar as características dos países na atualconfiguração mundial (Divisão Internacional doTrabalho – DIT).
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PIB e Renda Percapita
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Brasil – Balança Comercial(em milhões US$) – 1993-2010
Exportação Importação Saldo Exportação Importação Saldo
1993 38.597 25.659 12.938 2002 47.048 60.141 13.093
1994 43.545 33.105 10.440 2003 73.084 48.283 24.801
1995 46.506 49.664 - 3.158 2004 96.475 62.779 33.696
1996 47.747 53.301 - 5.554 2005 118.309 73.545 44.764
1997 52.990 61.347 - 8.357 2006 137.807 91.350 46.457
1998 51.120 57,574 - 6.474 2007 160.649 120.610 40.0391999 48.011 49.272 - 1.261 2008 197.953 173.148 24.805
2000 55.086 55.783 - 697 2009 152.252 127.637 24.615
2001
58.223 55.581 2.6422010
201.916 181.638 20.278
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Brasil – Balança Comercial(em milhões US$) – 2011-2016
ANO EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO
2011 256.041 226.251 29.790
2012 242.580 223.142 19.438
2013 242.178 239.617 2.561
2014 225.101 229.029 - 3.928
2015 191.132 171.454 19.678
2016 (até abril) 59.921 45.444 14.477
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Valor do US$ em R$21.09.2015
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Cotação do dólar em29.04.2016: R$ 3,4502
Podemos observar uma primeira desvalorização do Real a partir de mar-ço e, a partir do 2º semestre, o Real passa a sofre forte desvalorização em
relação ao dólar, com a cotação chegando a R$ 4,146 por dólar.
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Neste gráfico podemos observar a balança comercial brasi-
leira. Ao mesmo tempo em que o Real é desvalorizado, a ba-lança comercial torna-se positiva, as exportações aumentame a importações tornam-se mais caras em Real.
Na página seguinte, os dois gráficos comparados: o da
desvalorização do Real e o saldo da balança comercial.
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Cotação do dólar em
29.04.2016: R$ 3,4502
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Entenda-se o valor “correto” indicado no gráficocomo o valor obtido pela “teoria da paridade dopoder de compra das moedas”.Fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2192
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O “índice Big Mac” foi criado pelarevista inglesa “The Economist”em 1986, e é uma forma de anali-
sarmos se a moeda de determi-nada moeda está valorizada oudesvalorizada em relação ao dó-lar norte-americano (US$).Toma-se como referência um pro-duto vendido mundialmente e oseu preço convertido em dólarpela cotação da moeda no res-pectivo país.No gráfico ao lado, vemos as co-tações em julho/2014 e janeiro/
2015. Em ambas as projeções oReal aparece “valorizado” em re-lação do “big mac” norte-america-no, indicando a dificuldade dosprodutos brasileiro nas exporta-
ções.
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Real aparece desvalorizado em relação ao dólar norte-americano, mos-trando a maior competitividade do produto brasileiro nas exportações.
Neste gráfico, de janeiro/2016, a cotação do
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Saldo Comercial do Brasil1992 - 2012
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Brasil – Reservas Internacionais2000-2012
Em 28.04.2016:
US$ 376,172 bilhões
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Empregos
formais X informais
O aumento das atividades econômicas no Brasil, levou a,pela primeira vez, o número de trabalhadores com carteiraregistrada a ultrapassar o número de trabalhadores
informais.
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Reservas X Dívidas
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Brasil – Reservas Internacionais – 1995-2007
Acordo como FMI
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Real X Dólar
Em 2011 o Real estava cotado em R$ 1,75 por dólar e no final de 2014 emR$ 3,00. O fato do Real ser desvalorizado frente ao dólar, torna o produtobrasileiro mais competitivo no exterior. O problema é que outros países
desvalorizaram suas moedas mais que o Real, como veremos a seguir.
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Real X Yuan (China)
Entre 2011 e 2014 a moeda chinesa se desvalorizou em relação ao Real,
o que resulta em produtos mais baratos na exportação para o Brasil.
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Real X Peso (México)
O mesmo ocorre com a moeda do México. O Real sendo mais valorizado,
encarece o produto brasileiro exportado para o México.
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Exportações Brasileiras em 2006US$ Bilhões e milhões de toneladas
Produtos US$ bilhõesParticipação
(%)Milhões detoneladas
Participação(%)
Básicos
(Commodities Brutas)40,3 29,30 325,1 76,62
Semi-manufaturados
(Commodities Beneficiadas) 19,5 14,20 38,3 9,03Commodities
Industrializadas 17,4 12,63 33,1 7,8
Subtotal 77,2 56,13 396,5 93,55
Produtos Manufaturados 57,3 41,7 22,4 5,27
Operações Especiais 2,9 2,17 5,4 1,18
Total 137,4 100 424,3 100
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Produtos Primários – sofreram poucas transforma-ções ou beneficiamento;Semi-manufaturados – produtos que sofreram algu-
ma transformação ou beneficiamento, mas não sãoprodutos acabados (café, cacau, algodão, etc.);Commodities Industrializadas – produtos industria-lizados, mas exportados em quantidade, sem marcade alguma indústria nacional (açúcar, suco de laranja,óleo de soja, peças, componentes eletrônicos, etc.);Produtos Manufaturados – produtos prontos para acomercialização. Divulgam uma marca e tem maiorvalor agregado;
Caracterização dos Produtos deExportação
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Entendendo as exportações brasileiras
Uma vez esclarecido o significado das expressões doquadro de exportações, podemos entender que expor-tamos uma grande quantidade de produtos básicos abaixo preço, enquanto que os nossos produtos manu-
faturados agregam maior valor, apesar da menortonelagem exportada.
Empresas como a BR Foods (Sadia/Perdigão) e Friboi
(Swift/Seara) são empresas que disputam o mercadomundial com produtos e marcas próprias. Exportamprodutos acabados que seguem diretamente para ospontos de venda.
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Países Ricos X Pobres
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Evolução das Exportações de Commoditiespelo Brasil – 2004-2010
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Perfil das exportações brasileiras
• Concentrado em commodities, com baixovalor agregado;
• Poucas indústrias tem “marcas” conhecidas
no mercado mundial, gerando a exportação deprodutos manufaturados na categoria de“commodities industrializadas”;
• Poucas indústrias com produtos tecnológicospara disputa do mercado mundial;
• Venda de produtos manufaturados para paísescom menor desenvolvimento tecnológico.
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Evolução das Exportações do Brasil para aChina e os Estado Unidos
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Mudança no Destino das
Exportações Brasileiras• Nos ano de 2000, os Estados Unidos concen-
travam 25% das exportações brasileiras.
• Durante a década, houve uma diversificaçãodos destinos das exportações e atualmente, osEstados Unidos respondem por 10% das nos-sas vendas. A China, por sua vez, tornou-se a
maior compradora de produtos brasileiros.• Outros destinos importantes nos anos 2000 foi
o continente Africano e o Oriente Médio.
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Países com pelo menos 1% das
importações brasileiras• 1989 – 14 países
• 2010 – 24 países
– China, Estados Unidos, Argentina,Holanda, Alemanha, Japão, Rússia, ReinoUnido, Itália, Espanha, Chile, Venezuela,México, Índia, França, Bélgica, Arábia
Saudita, Paraguai, Canadá, Irã, Peru eSanta Lúcia.
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Podemos observar, aolado, que a participaçãobrasileira nas exportaçõesdo comércio mundial temum decréscimo durante aimplantação do Plano Real,pois com a valorização damoeda, não conseguimosexportar produtos a preçoscompetitivos.
A partir de 2003, ocorreuma retomada das
exportações, mas de modomuito lento em relação aCoreia do Sul e a China,que ocupam maiores fatiasdo comércio internacional.
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44,78% das exportações 47,9% das importações
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Perfil das Importações Brasileiras
• Brasil passou da 28ª posição em 2005 para a21ª em 2011, de uma parcela de 0,72% domercado mundial para 1,4%;
• Os principais itens da pauta brasileira são deprodutos semi-manufaturados (matérias-pri-mas), que se destinam à produção industrial defertilizantes, farmacêuticos, químicos, petróleo,
perfumaria, eletrônicos, informática, etc.;• Os produtos manufaturados (industriais) cor-
respondem a cerca de 50% do valor dos produ-tos semi-manufaturados;
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Importação de Matérias-Primas
Muitos produtos industriais brasileiros necessitam dematérias-primas importadas, assim, se por um lado adesvalorização do Real torna o produto brasileiro mais
competitivo no exterior, esse mesmo produto temmatéria-prima importada, que também se torna maiscara nesse processo.Desse modo, é necessário que as políticas cambiais
atentem tanto para o aumento do custo dos produtosimportados, que com o Real desvalorizado acabandoencarecendo esse produto e, indiretamente, encare oproduto a ser exportado.
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Blocos Comerciais
• MERCOSUL – 5 países da América do Sul, entre osquais o Brasil;
• NAFTA – 3 países da América do Norte;
• UNIÃO EUROPÉIA – 28 países europeus;• APEC – 21 países asiáticos, oceânia e norte-americano.
• ALCA – pretendido pelos Estados Unidos, para o comérciona América Latina, sofreu restrições por parte do Brasil e
outros governos de esquerda (Bolívia, Venezuela, Equador, Argentina), e não avançou.
• Além destes, existem outros blocos comerciais regionais commenor repercussão.
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Organismo de Controle
• OMC – Organização Mundial do Comércio – Sede em Genebra, na Suíça , a OMC visa
promover e regular o comércio entre as nações.Criada em 1995, em substituição ao AcordoGeral de Tarifas e Comércio (GATT) .
– Pela primeira vez, o presidente da OMC, nãopertence aos “países ricos”. O atual presidente,o diplomata, Roberto Azevedo, mostra a impor-tância dos “países emergentes” no comérciomundial.