04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

23
 Direção de arte e as novas tecnologias Profª Ma. V enise Melo

Transcript of 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

Page 1: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 1/23

 

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

Page 2: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 2/23

 

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

 A estética da bricollage tambémpode ser encontrada no cinema,na tela contemporânea textos,

fotografias, pinturas, cenasimprovisadas do cotidiano setransformam e se fundem em umalinguagem tão fragmentada ealucinante quanto o videoclipe e avideoarte.

CINEMA HÍBRIDO

Page 3: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 3/23

 

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

Manovich (2005) identifica emVertov, cineasta russo da década de20, uma série de modalidades

precursoras das novas tecnologiasem relação à imagem e suafragmentação. O cinema de Vertov,apesar da época construtivista, era

in tenc iona lmente poét ico eexperiemtal.

O EXPERIMENTAL EM VERTOV

 

Page 4: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 4/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

VERTOV, O HOMEM COM A CÂMERA DE FILMAR,1929

 

Page 5: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 5/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

Vertov insere a idéia da fragmentação

e da NÃO LINEARIDADE no cinema, deuma estética quase multimidiática, com ouso de imagens estáticas (fotografia)editadas em conjunto com imagens emmovimento, aceleradas e desconstruídas.

  A câmera torna o olhar subjetivo,remetendo-nos a uma EXPERIÊNCIASENSORIAL, a estética, a puraexperimentação de uso de banco de

dados e da busca daintertextualidadeatravés das imagens, onde o mundo écompreendido através da justaposiçãoinfinita de imagens.

 

Page 6: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 6/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

Outro exemplo de interpretaçãoaberta, a partir da intertextualidade,podemos citar a obra cinematográficaO Livro de Cabeceira (1995), de Peter 

Greenaway, nessa obra observamosa intenção do autor em buscar aexpressão e a abertura através daexperimentação, da hibridação, da

multiplicidade das linguagens, dafuga da narrativa tradicional, emnome da atemporalidade, da nãototalidade e da desreferencialização.

PETER GRENAWAY

 

Page 7: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 7/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

GRENAWAY, O LIVRO DE CABECEIRA,1995

 

Page 8: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 8/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

Este filme, com sua multiplicidadee sobreposição de pontos de vista, éconstruído pelo espectador, que se

desloca em vários níveis deinterpretação, através das colagens ede citações, apresentadas sob aforma de textos, às telas em

m o v i m e n t o e e m p l a n o sdiferenciados, fotografia, tipografia,poemas, desenhos e pinturas.

 

Page 9: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 9/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

Greenaway obriga o “espectador”a se transformar em participante e ofilme só se realiza em sua totalidade apartir desta abertura, fazendo que o

cinema se aproxime da estética do  jogo, para qual todas as “novasmídias” parecem estar se deslocando.

 

Page 10: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 10/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

 

Intertelas e cores apresentando temporalidade simutanea.

 

Page 11: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 11/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

 

Intertelas como hipertextos

 

Page 12: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 12/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

 

Intertelas apresentando pontos de vista diferenciado.

 

Page 13: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 13/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

 

Intertelas como lembrança

 

Page 14: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 14/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

 

hibridismo gráfico

 

Page 15: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 15/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

No que diz respeito à hibridaçãodas imagens e mídias, no cinemacontemporâneo, algumas obras

cinematográficas nos servem deexemplo para análise desta estéticadigital multimidiática bricolada, dentremuitos filmes podemos citar Kill Bill Vol1 (2003) e Vol 2 (2004) de Quentin

Tarantino, onde há uma mescla deimagens e informações que se aplicamao estilo pastiche intertextual, dossuper-herois à animação japonesa

seus filmes entram no contexto daestética remix, dos e “MUSH-UPS”,DA APROPRIAÇÃO E DO EXAGERO.

QUENTIN TARANTINO

 

Page 16: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 16/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

QUENTIN TARANTINO, KILL BILL VOL 1 (2003)

 

Page 17: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 17/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

  Ainda nos diriecionando à estéticado hibridismo de imagens o filme “Ohomem duplo” (2006) de RichardLinklater, é um exemplo de filme que

faz a transposição de cenas e atoresreais para a computação gráfica,como uma experimentação na formade vetores, gerando uma sensação

de estranheza ao espectador aopensar no seu “eu tecnologizado ehíbrido”.

O HOMEM DUPLO

 

Page 18: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 18/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

RICHARD LINKLATER,O HOMEM DUPLO, 2006

 

Page 19: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 19/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

No contexto do uso do real parase obter o computacional, podemoscitar o documentário “Ryan” de ChrisLandreth (2004) que transforma a

idé ia de se re la tar fa tos eacontecimentos reais através dee lementos da an imação emcomputação gráfica, subvertendo até

mesmo a própria significação daestética do documentário comorepresentação figurativa das imagensreais “in loco”.

RYAN

 

Page 20: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 20/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

“RYAN” DE CHRIS LANDRETH (2004)

 

Page 21: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 21/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

O NAUFRÁGIO DO LUSITÂNIA 1918, DE WINSOR MCCAY

OBS.:

 

Page 22: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 22/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

Com uma proposta totalmenteinovadora, o filme a Gruta deF e l i p e G o n t i j o ( 2 0 0 8 ) , écompletamente interativo. Alémde ter onze possibilidades definal, pode ter 30 momentos emque o espectador participatomando decisões sobre o

andamento da história.

FILME INTERATIVO?

 

Page 23: 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

5/9/2018 04 A ESTETICA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/04-a-estetica-do-cinema-contemporaneo 23/23

Direção de arte e as novas tecnologias

Profª Ma. Venise Melo

O filme Tulse Luper Suitcases tem todaa sua estrutura calcada em números,episódios e elementos dispersos. São

três as principais estruturas sobre asquais o filme é construído. O títulocompleto do filme é Tulse Luper Suitcases - a life history in 16 episodes.

 A primeira subdivisão do filme são os 16episódios. O filme é reconstruídoatravés do descobrimento de 92maletas que o protagonista teria

deixado pelo mundo. A terceira linhaque o filme segue são 92 objetos pararepresentar o mundo.

PETER GREENAWAY

FILME JOGO