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Sumário

Índice de Tabelas........................................................................................................................... 4Índice de Figuras............................................................................................................................ 7Apresentação................................................................................................................................. 9Introdução.................................................................................................................................... 101 – Ambiente Econômico.............................................................................................................. 162 – Papéis do BB .......................................................................................................................... 18

2.1 Ações............................................................................................................................... 182.2 Bônus............................................................................................................................... 212.3 Performance das Ações................................................................................................... 22

3 – Governança Corporativa......................................................................................................... 264 – Outras Informações................................................................................................................ 275 – Demonstrações Contábeis Resumidas................................................................................... 29

5.1 Balanço Patrimonial Resumido........................................................................................ 295.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário ......................................................... 315.3 Demonstração do Resultado com Realocações.............................................................. 32

5.3.1 Abertura das Realocações....................................................................................... 336 – Análise Patrimonial ................................................................................................................ 35

6.1 Composição Patrimonial ................................................................................................. 356.2 Análise dos Ativos........................................................................................................... 366.3 Análise da Liquidez ......................................................................................................... 376.4 Carteira de Títulos ........................................................................................................... 386.5 Carteira de Crédito .......................................................................................................... 40

6.5.1 Carteira de Crédito de Varejo................................................................................... 426.5.2 Carteira de Crédito Comercial.................................................................................. 456.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios....................................................................... 466.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior .......................................................... 51

6.6 Crédito Tributário............................................................................................................. 526.7 Análise dos Passivos....................................................................................................... 546.8 Captações de Mercado .................................................................................................... 56

6.8.1 Captações no Exterior.............................................................................................. 577 – Gestão de Riscos............................................................................................................. 587.1 Estrutura e Processo de Gestão...................................................................................... 58

7.1.1 Exposição a Riscos.................................................................................................. 587.1.2 Governança Corporativa dos Riscos........................................................................ 597.1.3 Processo de Gestão de Riscos................................................................................. 617.1.4 Novo Acordo de Capitais – Basiléia II ...................................................................... 62

7.2 Gestão dos Riscos........................................................................................................... 667.2.1 Risco de Mercado e Liquidez ................................................................................... 667.2.2 Risco de Crédito....................................................................................................... 737.2.3 Risco Operacional.................................................................................................... 78

7.3 Estrutura de Capital......................................................................................................... 817.3.1 Patrimônio Líquido................................................................................................... 817.3.2 Basiléia I .................................................................................................................. 82

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7.3.3 Basiléia II ................................................................................................................. 858 – Análise do Resultado.............................................................................................................. 86

8.1 Margem Financeira Bruta ................................................................................................ 868.1.1 Análise das Aplicações............................................................................................ 888.1.2 Análise das Captações............................................................................................. 908.1.3 Análise do Spread .................................................................................................... 918.1.4 Spread Analítico....................................................................................................... 928.1.5 Análise Gerencial do Spread.................................................................................... 948.1.6 Spread do Crédito por Carteira ................................................................................ 968.1.7 Saldos médios das contas do BP e informações sobre juros.................................. 97

8.2 Margem Financeira Líquida ............................................................................................1048.2.1 Carteira de Crédito de Varejo..................................................................................1088.2.2 Carteira de Crédito Comercial.................................................................................1098.2.3 Carteira de Crédito de Agronegócios......................................................................1108.2.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior .........................................................1118.2.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais................................................................112

8.3 Margem de Contribuição.................................................................................................1138.3.1 Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes..........................................1158.3.2 Administração de Recursos de Terceiros ...............................................................1168.3.3 Cartões....................................................................................................................1188.3.4 Cobrança .................................................................................................................119

8.4 Resultado Comercial ......................................................................................................1208.4.1 Despesas de Pessoal ..............................................................................................1218.4.2 Outras Despesas Administrativas...........................................................................1248.4.3 Rede de Distribuição...............................................................................................1258.4.4 Canais Automatizados.............................................................................................1288.4.5 Produtividade - Índices de Cobertura ......................................................................130

8.5 Resultado Operacional ...................................................................................................1328.6 Lucro Líquido..................................................................................................................1348.7 Valor Agregado Líquido..................................................................................................1388.8 Valor Agregado Bruto .....................................................................................................1398.9 Seguros, Previdência e Capitalização ............................................................................141

8.9.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação ...............................................1418.9.2 Índice Combinado ...................................................................................................1438.9.3 Brasilveículos..........................................................................................................1448.9.4 Brasilsaúde .............................................................................................................1448.9.5 Aliança do Brasil .....................................................................................................1448.9.6 Brasilcap.................................................................................................................1458.9.7 Brasilprev................................................................................................................1458.9.8 BB Previdência .......................................................................................................146

9 – Série de Demonstrações Contábeis.......................................................................................1479.1 Balanço Patrimonial Resumido.......................................................................................1479.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário ........................................................1499.3 Demonstração do Resultado com Realocações.............................................................1509.4 Spread Analítico .............................................................................................................151

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Índice de TabelasTabela 1. Principais Indicadores Econômicos................................................................................... 16Tabela 2. Composição Acionária..................................................................................................... 18Tabela 3. Quantidade de Ações ...................................................................................................... 18Tabela 4. Acionistas por Faixa de Ações.......................................................................................... 18Tabela 5. Free Float por Faixa de Ações.......................................................................................... 19Tabela 6. Residência Fiscal dos Investidores ................................................................................... 19Tabela 7. Composição dos Bonistas C............................................................................................. 21Tabela 8. Séries de Bônus C........................................................................................................... 21Tabela 9. Diluição Esperada do Capital............................................................................................ 21Tabela 10. Outras Informações ....................................................................................................... 27Tabela 11. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo............................................................................ 29Tabela 12. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo........................................................................ 30Tabela 13. Demonstração Resumida do Resultado Societário........................................................... 31Tabela 14. Demonstração do Resultado com Realocações ............................................................... 32Tabela 15. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais .................................................. 33Tabela 16. Composição dos Ativos .................................................................................................. 36Tabela 17. Saldo da Liquidez .......................................................................................................... 37Tabela 18. Carteira de Títulos por Categoria .................................................................................... 38Tabela 19. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado............................................................. 38Tabela 20. Carteira de Crédito – visão cliente .................................................................................. 40Tabela 21. Carteira de Crédito PF e PJ............................................................................................ 40Tabela 22. Carteira de Crédito por Segmento................................................................................... 41Tabela 23. Carteira de Crédito de Varejo ......................................................................................... 42Tabela 24. Produtos de Crédito de MPE .......................................................................................... 43Tabela 25. Grandes Números do BPB ............................................................................................. 44Tabela 26. Carteira de Crédito Comercial......................................................................................... 45Tabela 27. Exportações .................................................................................................................. 46Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por região............................................................... 47Tabela 29. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação....................................................... 47Tabela 30. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto............................................................ 48Tabela 31. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado................................................ 48Tabela 32. Recursos Liberados na Safra 06/07 por Segmento .......................................................... 49Tabela 33. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior................................................................... 51Tabela 34. ACC/ACE Volume Médio por Contrato............................................................................ 51Tabela 35. Abertura do Crédito Tributário......................................................................................... 52Tabela 36. Itens do Passivo ............................................................................................................ 54Tabela 37. Captações no Exterior.................................................................................................... 57Tabela 38. Balanço dos Ativos e Passivos Cambiais ........................................................................ 67Tabela 39. VaR BB consolidado ...................................................................................................... 69Tabela 40. VaR mínimo, médio e máximo da carteira BB consolidado............................................... 69Tabela 41. Carteira Rede Externa.................................................................................................... 69Tabela 42. V@R Médio, Mínimo e Máximo ...................................................................................... 69Tabela 43. Carteira Indexada à Taxa de Juros Prefixada .................................................................. 70Tabela 44. Carteira de Trading Internacional.................................................................................... 71Tabela 45. V@R Médio, Mínimo e Máximo da Carteira de Trading Internacional ................................ 71Tabela 46. Carteira de Trading Doméstica....................................................................................... 71Tabela 47. V@R Médio, Mínimo e Máximo da Carteira de Trading Doméstica ................................... 71Tabela 48. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito................................................ 76Tabela 49. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores................................... 77Tabela 50. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor ..................................................... 77Tabela 51. Patrimônio Líquido......................................................................................................... 81Tabela 52. Índice de Basiléia........................................................................................................... 82

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Tabela 53. Mutações do Índice de Basiléia....................................................................................... 83Tabela 54. Índice de Imobilização.................................................................................................... 84Tabela 55. Capital Regulatório ........................................................................................................ 85Tabela 56. Margem Financeira Bruta............................................................................................... 86Tabela 57. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Semestral – 1S06 e 1S07........................... 86Tabela 58. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 1T07 e 2T07 ........................... 87Tabela 59. Taxa de Aplicação ......................................................................................................... 88Tabela 60. Taxa de Aplicação de Disponibilidades em Moeda Estrangeira......................................... 88Tabela 61. Taxa de Aplicação de Títs. e Vlrs. Mobiliários e Aplic. Interfinanceiras .............................. 88Tabela 62. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários.................................................................... 88Tabela 63. Taxa de Aplicação das Operações de Crédito e Leasing .................................................. 89Tabela 64. Ganho (Perda) Cambial e Outras Rendas de Câmbio ...................................................... 89Tabela 65. Taxa de Captação ......................................................................................................... 90Tabela 66. Taxa de Captação das Obrigações por Empréstimos no Exterior...................................... 90Tabela 67. Taxas de Captação no Mercado..................................................................................... 90Tabela 68. Taxas de Aplicação e Captação...................................................................................... 91Tabela 69. Spread Analítico - Taxas de Aplicação............................................................................ 92Tabela 70. Spread Analítico - Taxas de Captação ............................................................................ 93Tabela 71. Spread Nominal por Operação ....................................................................................... 94Tabela 72. Composição das Operações........................................................................................... 94Tabela 73. Spread Ponderado por Operação ................................................................................... 95Tabela 74. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis .................... 97Tabela 75. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rent.(Semestre)........... 98Tabela 76. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Passivos Oner.(Trimestre) .... 99Tabela 77. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Passivos Oner. (Semestre) ..100Tabela 78. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (Trimestre)..101Tabela 79. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (Semestre) .102Tabela 80. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (2T07 / 2T06).........102Tabela 81. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (1S07 / 1S06)........102Tabela 82. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................103Tabela 83. Margem Financeira Líquida ...........................................................................................104Tabela 84. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito................................................................104Tabela 85. Carteira de Crédito por Nível de Risco ...........................................................................105Tabela 86. Índices de Atraso..........................................................................................................106Tabela 87. Risco Médio da Carteira................................................................................................107Tabela 88. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco............................................................108Tabela 89. Movimentação da PCLD - Varejo...................................................................................108Tabela 90. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco ...........................................................109Tabela 91. Movimentação da PCLD – Comercial.............................................................................109Tabela 92. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco .................................................110Tabela 93. Movimentação da PCLD – Agronegócios .......................................................................110Tabela 94. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....................................111Tabela 95. Movimentações da PCLD – Comércio Exterior ...............................................................111Tabela 96. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco..........................................................112Tabela 97. Carteira Demais............................................................................................................112Tabela 98. Margem de Contribuição...............................................................................................113Tabela 99. Receitas de Prestação de Serviços................................................................................113Tabela 100. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes ....................................116Tabela 101. Receitas Globais de Cartões .......................................................................................118Tabela 102. Resultado Comercial...................................................................................................120Tabela 103. Despesas de Pessoal..................................................................................................121Tabela 104. Outras Despesas Administrativas ................................................................................124Tabela 105. Rede de Distribuição...................................................................................................125Tabela 106. Agências do Pilar Atacado...........................................................................................126Tabela 107. Rede de Distribuição no Exterior..................................................................................127

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Tabela 108. Índices de Cobertura...................................................................................................130Tabela 109. Resultado Operacional................................................................................................132Tabela 110. Índice de Eficiência .....................................................................................................132Tabela 111. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência Trimestral...............................133Tabela 112. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência Semestral...............................133Tabela 113. Lucro Líquido..............................................................................................................134Tabela 114. Retorno sobre o Patrimônio Líquido.............................................................................135Tabela 115. ROE Analítico - Trimestre............................................................................................137Tabela 116. ROE Analítico - Semestre............................................................................................137Tabela 117. Valor Agregado Líquido...............................................................................................138Tabela 118. Valor Agregado Bruto..................................................................................................139Tabela 119. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização......................................................141Tabela 120. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação......................................................141Tabela 121. Dados da Brasilveículos ..............................................................................................144Tabela 122. Dados da Brasilsaúde.................................................................................................144Tabela 123. Dados da Aliança do Brasil..........................................................................................144Tabela 124. Dados da Brasilcap.....................................................................................................145Tabela 125. Dados da Brasilprev....................................................................................................145Tabela 126. Dados da BB Previdência............................................................................................146Tabela 127. Balanço Patrimonial Ativo - Série .................................................................................147Tabela 128. Balanço Patrimonial Passivo - Série.............................................................................148Tabela 129. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série .............................................149Tabela 130. Demonstração do Resultado com Realocações - Série .................................................150Tabela 131. Spread Analítico-Série ................................................................................................151

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Índice de FigurasFigura 1. Distribuição Total do Free Float......................................................................................... 19Figura 2. Distribuição do Free Float na CBLC................................................................................... 20Figura 3. Participação do capital estrangeiro no BB.......................................................................... 20Figura 4. Ações e Bônus “C” do BB vs. Ibovespa.............................................................................. 22Figura 5. Participação BBAS3 no Ibovespa...................................................................................... 23Figura 6. Quantidade média Negociada da BBAS3........................................................................... 23Figura 7. Volume médio financeiro da BBAS3.................................................................................. 24Figura 8. Índices de Mercado.......................................................................................................... 25Figura 9. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos............................................................................ 35Figura 10. Composição dos Ativos................................................................................................... 36Figura 11. Saldo da Liquidez ........................................................................................................... 37Figura 12. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos ................................. 39Figura 13. Composição da Carteira de Crédito................................................................................. 41Figura 14. Balança Comercial (FOB)............................................................................................... 46Figura 15. Produção vs. Área Plantada............................................................................................ 47Figura 16. Carteira de Crédito por Fonte de Recursos ...................................................................... 49Figura 17. Receitas de Equalização................................................................................................. 50Figura 18. Mitigadores de Risco...................................................................................................... 50Figura 19. Abertura do Crédito Tributário ......................................................................................... 53Figura 20. Evolução dos Itens do Passivo ........................................................................................ 55Figura 21. Captações de Mercado................................................................................................... 56Figura 22. Participação de Mercado das Captações do BB ............................................................... 56Figura 23. Estrutura de Governança................................................................................................ 59Figura 24. Estrutura e Processo de Gestão...................................................................................... 60Figura 25. Pilares de Basiléia II ....................................................................................................... 62Figura 26. Alocação de capital......................................................................................................... 62Figura 27. Adesão à Basiléia........................................................................................................... 63Figura 28. Cronograma de Implementação de Basiléia II................................................................... 64Figura 29. Implementação de Basiléia II........................................................................................... 65Figura 30. Evolução da Exposição Cambial...................................................................................... 67Figura 31. Balanço por Indexador com Derivativos ........................................................................... 68Figura 32. Descasamento por Indexador com Derivativos ................................................................. 68Figura 33. Distribuição por Vértice-Padrão ....................................................................................... 70Figura 34. Disponibilidade de Recursos Livres ................................................................................. 72Figura 35. Processo de crédito........................................................................................................ 73Figura 36. Mensuração e instrumentos de gestão............................................................................. 75Figura 37. Estrutura de Gerenciamento............................................................................................ 78Figura 38. Acompanhamento das perdas operacionais ..................................................................... 79Figura 39. Risco Brasil vs. Marcação a Mercado .............................................................................. 81Figura 40. Índice de Basiléia ........................................................................................................... 82Figura 41. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador..................................................... 89Figura 42. Evolução do Spread ....................................................................................................... 91Figura 43. Spread do Crédito por Carteira........................................................................................ 96Figura 44. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito.................................................................104Figura 45. Abertura das Provisões..................................................................................................105Figura 46. CLP/CT BB vs. SFN ......................................................................................................106Figura 47. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias –BB x SFN ..........................................................107Figura 48. Índices de Atraso...........................................................................................................107Figura 49. Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços ...................................114Figura 50. Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Clientes ..........................................115Figura 51. Base de Clientes ...........................................................................................................115Figura 52. Administração de Recursos de Terceiros ........................................................................116

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Figura 53. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas .........................................................117Figura 54. Fundos de Investimento.................................................................................................117Figura 55. Carteiras Administradas e Clubes de Investimento ..........................................................117Figura 56. Cartões de Crédito ........................................................................................................118Figura 57. Faturamento de Cartões ................................................................................................118Figura 58. Volume Arrecadado com a Cobrança BB ........................................................................119Figura 59. Evolução do Resultado Comercial ..................................................................................120Figura 60. Evolução do Quadro de Pessoal.....................................................................................121Figura 61. Composição do Quadro de Funcionários por Idade..........................................................122Figura 62. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco........................................122Figura 63. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional ........................................123Figura 64. Índices de Produtividade................................................................................................123Figura 65. Rede Total de Distribuição .............................................................................................125Figura 66. Rede de Distribuição - Atacado ......................................................................................126Figura 67. Rede de Distribuição - Governo......................................................................................126Figura 68. Terminais de Auto-Atendimento......................................................................................128Figura 69. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações ...........................................128Figura 70. Modalidades de Atendimento.........................................................................................129Figura 71. Índices de Cobertura .....................................................................................................130Figura 72. Indicadores de Produtividade.........................................................................................131Figura 73. Negócios vs. Despesas..................................................................................................131Figura 74. Índice de Eficiência........................................................................................................133Figura 75. Evolução do LAIR..........................................................................................................134Figura 76. Evolução do Lucro Líquido e do ROE % .........................................................................135Figura 77. Evolução do ROA %......................................................................................................135Figura 78. Evolução do Lucro e dos JCP/Dividendos .......................................................................136Figura 79. Valor Agregado Líquido .................................................................................................140Figura 80. Valor Agregado Bruto ....................................................................................................140Figura 81. Índice Combinado..........................................................................................................143

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9 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

ApresentaçãoO relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil(BB). Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral,esta publicação aborda temas como ambiente econômico, performance dos papéis BB e práticas degovernança corporativa. Além disso, são analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e oresultado.

O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de oito períodos do Balanço PatrimonialResumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultadocom Realocações, do Spread Analítico e de outras informações sobre rentabilidade, produtividade,qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

A Análise Patrimonial consiste em estudo mais detalhado dos principais componentes patrimoniaiscomo a Carteira de Títulos, a Carteira de Crédito, o Crédito Tributário, as Captações de Mercado,dentre outros.

Já a Análise do Resultado demonstra passo a passo os itens da Demonstração do Resultado comRealocações. A Demonstração do Resultado societário é submetida a realocações a fim depossibilitar melhor compreensão do resultado, tornando as séries históricas mais estáveis efacilitando projeções mais acuradas a partir desses dados.

A publicação traz ainda as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise.

Procurando otimizar a prestação de contas e a transparência dos dados da Empresa, iniciamosnesta edição um novo capítulo sobre Gestão de Riscos. Nessa seção, são apresentados a estruturae o processo de gestão risco no BB, bem como a análise de riscos de mercado, liquidez e crédito.Por fim, tratamos da estrutura de capital da Empresa, destacando as iniciativas em curso paraadequação às exigências da Basiléia II.

ACESSO ON-LINE

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações comInvestidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre aEmpresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas freqüentes e o Download Center,contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe® Reader®. Informações Gerais, AnálisePatrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel;apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social;áudio das Teleconferências dos Resultados e outros.

LINKS DE INTERESSE

Banco do Brasil www.bb.com.brRelações com Investidores www.bb.com.br/ri

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10 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Introdução

BB LUCRA R$ 2,5 BILHÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2007

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,5 bilhões no primeiro semestre de2007. O lucro recorrente (sem efeitos extraordinários) foi de R$ 2,9 bilhões, 84,4%superior ao apresentado no primeiro semestre de 2006. Essa evolução é fruto daexpansão da carteira de crédito (29%), com destaque para as operações compessoas físicas (consignado e veículos) e pessoas jurídicas (MPE). Vale aindaressaltar o crescimento das receitas de operações de crédito (16,6%) e deprestação de serviço (10,7%) e a redução da inadimplência em 80 pontos base, emrelação ao mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre, o lucro foi de R$1,068 bilhão.No primeiro semestre do ano passado foram contabilizados R$ 2,3 bilhões emitens extraordinários (R$ 1,9 bilhão de crédito tributário + R$ 898 milhões do fundode paridade da Previ - R$ 500 milhões de provisão extra de crédito). No primeirosemestre de 2007, em decorrência das ações estruturantes implementadas com oobjetivo de garantir a sustentabilidade e a competitividade do BB, o resultado foireduzido em R$ 445,9 milhões, líquidos de impostos.O resultado do período corresponde a retorno sobre patrimônio líquido anualizadode 24,3% e lucro por ação igual a R$ 1,00. A título de remuneração aos acionistas,foram distribuídos R$ 990,9 milhões – R$ 339 milhões como dividendos e R$ 651,9milhões na forma de juros sobre o capital próprio.

Carteira de crédito cresce 28,9% e supera desempenho da indústriafinanceira

O Banco do Brasil manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no País,encerrando o semestre com 16,6% de participação de mercado. A carteira decrédito do BB atingiu R$ 133 bilhões, evolução de 28,9% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior. As operações com pessoa jurídica evoluíram 35,3% em 12meses. O crédito para pessoa física cresceu 29% em relação ao primeiro semestrede 2006, com destaque para o consignado, que evoluiu 68,4%, e para ofinanciamento de veículos, que cresceu 304,5%. As receitas de operações decrédito somaram R$ 12,2 bilhões, valor 16,6% superior ao observado no mesmoperíodo de 2006.

Carteira de crédito consignado cresce 68,4%

O Banco desembolsou R$ 6,2 bilhões na modalidade crédito consignado nosemestre, encerrando o período com R$ 10,2 bilhões de saldo nessa carteira,incremento de 68,4% em 12 meses. Com esses resultados, o BB conquistou17,6% de participação no mercado de crédito consignado, crescimento de 249pontos-base.

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11 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

BB empresta R$ 5,1 bilhões para operações de investimento

No semestre, o BB desembolsou R$ 5,1 bilhões para investimentos para pessoajurídica (incluindo micro e pequenas empresas). O volume é 42,5% maior do que oregistrado no primeiro semestre do ano anterior. Mais da metade desse montante(53%) corresponde às linhas de crédito com recursos do BNDES.

Crédito para médias e grandes empresas cresce 43,6%

As operações de crédito para pessoas jurídicas do mercado atacado (grandes emédias empresas), que incluem operações de crédito agroindustriais e aquelasregistradas no exterior, alcançaram R$ 50,3 bilhões em junho, crescimento de43,6% em 12 meses. O saldo das operações com linhas de capital de giro,incluindo aquelas baseadas em recebíveis, atingiu R$ 19 bilhões, evolução de70,2% em relação ao semestre anterior.

Carteira de crédito MPE cresce 28,8%

A carteira de crédito do segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPE) alcançouR$ 21,4 bilhões no final do período, incremento de 28,8% em relação ao mesmoperíodo de 2006. O saldo das operações para capital de giro atingiu R$ 15,3bilhões, evolução de 29,7% nos últimos 12 meses. A base de clientes MPEalcançou 1,6 milhão no final de junho, 9% a mais do que no mesmo período do anoanterior.

BB investe R$ 48,8 bi no agronegócio

A carteira de agronegócios registrou saldo de R$ 48,8 bilhões no semestre,crescimento de 22,2% em 12 meses. Na safra 2006/2007, o BB destinou R$ 33,9bilhões ao setor rural. Para a agricultura familiar, foram desembolsados R$ 5,6bilhões em 1,1 milhão de operações nessa safra.

Na execução de programas do Governo Federal, o Banco do Brasil baseia-se norecebimento de remuneração apropriada pelos encargos assumidos. A título deequalização, o Banco recebeu R$ 853 milhões no semestre.

Financiamento de veículos cresce 304,2%

A carteira de financiamento de veículos encerrou o semestre com saldo de R$ 1,7bilhão, aumento de 304,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Merecedestaque a estratégia de financiamento oferecido em concessionárias emultimarcas por meio de parcerias, responsável por R$ 216,1 milhões do totalcontratado no primeiro semestre.

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12 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Receitas de prestação de serviços crescem 10,7%

As receitas de prestação de serviços cresceram 10,7% em 12 meses, totalizandoR$ 4,8 bilhões. O resultado reflete o aumento da base de clientes, que saiu de 23,7milhões em junho de 2006 e para 24,9 milhões em junho de 2007, além docrescimento da carteira de crédito para o varejo.

BB diminui inadimplência para 2,8% da carteira

No trimestre, a inadimplência (operações vencidas há mais de 60 dias) caiu para2,8 % da carteira, contra 3,6% registrado no mesmo período do ano anterior, e oBB recuperou R$ 386 milhões de operações baixadas em perdas.

As operações classificadas nos níveis de risco AA, A, B e C responderam por90,8% da carteira do BB, em linha com os 91,2% observados no SistemaFinanceiro Nacional (SFN). Já o risco médio da carteira no BB mostrou-se melhordo que o do Sistema. Enquanto o BB registrou 5,4%, a média do SFN foi de 6%.

BB e Poupex contabilizam R$ 91,7 milhões em cartas de crédito imobiliário

A parceria entre o BB e a Poupex para oferta de crédito imobiliário, iniciada emfevereiro, registrou R$ 91,7 milhões em cartas de crédito e financiamentos eacolheu propostas no montante de R$ 124,9 milhões.

Destaque no comércio exterior

O Banco manteve-se líder nos mercados de câmbio exportação, com US$ 13,8bilhões contratados em 12 meses e participação de 26,8%. Foi líder, também, emAdiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre CambiaisEntregues (ACE), com 7,4 mil operações no semestre. O volume contratadonessas linhas atingiu US$ 4,2 bilhões em junho, contra US$ 2,9 bilhões no mesmoperíodo de 2006.

Como agente financeiro exclusivo do Programa de Financiamento às Exportações(Proex), o BB desembolsou US$ 175,7 milhões, na modalidade financiamento,crescimento de 10,7%, e US$ 82,2 milhões, na modalidade equalização nosemestre.

As operações de financiamento à importação, por sua vez, somaram US$ 2,4bilhões no semestre, evolução de 27,8%, comparando-se com o mesmo períodode 2006.

Em operações de Pré-Pagamento de Exportações, o Banco desembolsou US$ 754milhões, o que representa aumento de 37% em 12 meses.

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13 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Faturamento de cartões chega a R$ 22,4 bi

No final do semestre, o faturamento com cartões atingiu R$ 22,4 bilhões,registrando crescimento de 26,3% em relação ao mesmo período de 2006, eagregando R$ 1,1 bilhão às receitas do BB.

Destaca-se, também, a expansão da base de cartões de crédito, que apresentoucrescimento de 58,6% em relação ao 1º semestre de 2006, alcançando 15,7milhões de cartões.

Captação em depósitos atinge R$ 164,5 bi

Com R$ 164,5 bilhões captados em depósitos totais, aumento de 17,6% em umano, o BB manteve a liderança em captação de recursos. Em relação ao mesmoperíodo do ano anterior, as captações de poupança cresceram 22,9 % e as dedepósito a prazo 17,4%.

BBDTVM supera a marca de R$ 200 bi

A maior administradora de recursos de terceiros da América Latina atingiu R$208,9 bilhões em recursos administrados no final do semestre, crescimento de23,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com esse resultado,registrou 19,1% de participação de mercado.

BB participa na distribuição para o varejo em 15 ofertas públicas

Por meio do Banco de Investimentos, o BB participou de operações de renda fixacom volume de R$ 5,8 bilhões. Em renda variável, cordenou 12 ofertas públicas deações, com volume de emissões de R$ 9,4 bilhões. Participou, ainda, nadistribuição para o varejo em 15 ofertas públicas de ações, que somaram R$ 9,9bilhões em emissões.

No mercado de capitais internacional, o BB participou de oito colocações de bonds,por meio da BB Securities Ltd., em um total de US$ 3,4 bilhões em operaçõesoffshore. Merece destaque, também, a participação em emissões denominadas emReais no mercado externo para instituições financeiras nacionais e internacionais,bem como para o Brasil, correspondendo a R$ 4,7 bilhões em colocações.

Seguros, previdência, capitalização agregam R$ 631,2 milhões às receitas doBB

Os negócios com seguros, previdência e capitalização agregaram R$ 631,2milhões às receitas do BB no primeiro semestre, entre resultado de equivalênciapatrimonial e receita de serviço, incremento de 31,3% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior.

A Aliança do Brasil arrecadou R$ 698 milhões em prêmios emitidos, evolução de7,3% em relação ao mesmo período de 2006, e alcançou 3,5 milhões desegurados em sua carteira.

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14 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A Brasilveículos encerrou o semestre com 6,3% de market share, na 6ª posição noranking do mercado (acumulado até junho/2007). No período, faturou R$ 562,5milhões em prêmios e emitiu 443,4 mil apólices, registrando 718 mil veículossegurados, evolução de 13,1% em 12 meses.

A Brasilsaúde implementou um novo modelo de atuação, em parceria comcorretores independentes, focado nas praças do Rio de Janeiro e de São Paulo, eencerrou o período com uma carteira de 81,6 mil vidas e R$ 63,3 milhões emprêmios ganhos.

A Brasilprev arrecadou R$ 1,4 bilhão no período (14,7% proveniente do segmentoAlta Renda), crescimento de 31,3 % em 12 meses. No semestre, o volume devendas aumentou 101,6% e o índice de captação líquida alcançou 55,0%,garantindo uma performance superior à da concorrência. Merece destaque oincremento de 371,4 % nos negócios com o produto VGBL.

A Brasilcap manteve a liderança no mercado de capitalização em provisões, com23,1% de participação e em contribuições, com 25,1% em junho. O faturamento daempresa, no semestre, atingiu R$ 923,7 milhões, superando em 6,8% o valorobservado no mesmo período de 2006.

A BB Consórcios é a terceira maior administradoras do mercado em número decotas. São mais de 147 mil participantes ativos, com crescimento de 20% nacarteira de trator/caminhão no semestre e de 22,8% na de automóvel. A Empresaarrecadou R$ 30,6 milhões em taxa de administração no primeiro semestre de2007, resultado 38,9% maior que o alcançado no mesmo período de 2006.

BB e BPB viabilizam mais de 1 milhão de operações de microcrédito

Foram contratadas mais de 1 milhão de operações de microcrédito no semestre:801,5 mil no BB e 228 mil no Banco Popular. No total, foram desembolsados R$383,3 milhões nas linhas de crédito específicas para o público de menor renda.

Ações estruturantes garantem sustentabilidade

No primeiro semestre de 2007, o BB implementou um conjunto de açõesestruturantes para garantir a competitividade e a sustentabilidade da Empresa, taiscomo a reorganização da estrutura de suporte do BB, novo modelo desegmentação de clientes, o plano de afastamento antecipado (PAA) e plano deadequação de quadros.

O Plano de Afastamento Antecipado, primeiro impacto mensurado no resultado,recebeu adesão de 7 mil funcionários com idade mínima de 50 anos e com 15anos de contribuição para a Previ. Para fazer frente a essas aposentadorias,foram contabilizados R$ 445,9 milhões em despesas (líquidos de impostos) nosegundo trimestre de 2007. Entretanto, estima-se que a medida trará impactopositivo de R$ 240 milhões no resultado do BB a partir de 2008.

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Receitas operacionais atingem R$ 15,2 bilhões

As receitas operacionais evoluíram 3,6% em 12 meses, totalizando R$ 15,2bilhões. As despesas administrativas apresentaram crescimento superior (11,9%),principalmente, devido ao impacto do PAA nas despesas de pessoal (R$ 4,4bilhões). Com isso, o BB registrou índice de eficiência operacional de 49,1% eíndice de cobertura de 110,1%. Desconsiderando os efeitos do PAA, o índice deeficiência do período foi de 44,7%, contra 45,5% no mesmo período do anoanterior, e o de cobertura 130,2%, contra 112,2%.

Agências elevam ratings do BB

No período, a agência Moody’s elevou o rating de “Força Financeira” de “D” para“C”. A elevação reflete a robusta franquia de depósitos do BB e a melhoria de suasmétricas financeiras, em particular da qualidade dos ativos e da eficiênciaoperacional. No mesmo período, a agência Fitch elevou o rating da dívida de longoprazo em moeda estrangeira para grau de investimento (BBB-).

Canais automatizados respondem por 90% das operações realizadas

No semestre, 90% das operações bancárias foram realizadas por meio de canaisautomatizados (TAA, Internet, celular, telefone, correspondentes bancários ePOS), com destaque para os TAAs, que responderam por 45,9% delas. No final doperíodo, o BB contava com 8,4 milhões de clientes aptos ao uso dos canaisInternet ou celular. O novo Portal bb.com.br lançado em junho bateu recorde deacesso num só dia, atingindo a marca de 7,4 milhões em 2 de julho. A média diáriade acessos ao Portal BB no primeiro trimestre era de 1,4 milhão. Em julho, essamédia passou para 4,6 milhões, incremento de 228%.

APL atendem 6,6 mil empresas

No final do semestre, o BB atuava em 139 Arranjos Produtivos Locais (APL), quetêm por objetivo promover o desenvolvimento econômico e social das regiões ondeestão instalados. Foram concedidos R$ 707 milhões em empréstimos para capitalde giro e para financiar investimentos de 6,6 mil empresas e 421 empreendedoresno período.

Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) beneficia 307 mil famílias

Em junho, 3,6 mil agências do BB estavam habilitadas a desenvolver a estratégianegocial DRS, que busca o desenvolvimento por meio do apoio a atividadesprodutivas rurais e urbanas com vocações ou potencialidades regionais. O BBdisponibilizou R$ 477,6 milhões em crédito para negócios no primeiro semestre. ODRS envolve mais de 307 mil famílias em todo o País.

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1 – Ambiente EconômicoNo primeiro semestre de 2007, a conjuntura internacional continuou benigna ao fluxo de recursospara os mercados emergentes, apesar de turbulências transitórias verificadas nos mercadosbursáteis relacionadas às incertezas quanto ao desempenho econômico e da política monetária dosEstados Unidos e das elevadas cotações e volatilidade dos preços do petróleo.

Nesse ambiente global, a continuidade da evolução favorável dos fundamentos econômicosnacionais resultaram em upgrades da nota de risco soberano do Brasil, reforçando a perspectiva deque está próximo o timing da classificação do País como grau de investimento pelas principaisagências de rating.

Não obstante a apreciação da moeda doméstica, o dinamismo das exportações manteve-serobusto, atingindo valores historicamente elevados e permitindo a ocorrência de saldos comerciaisrecordes. Por sua vez, o incremento das importações contribuiu para o aumento do nível deinvestimentos produtivos – via aquisição de máquinas e equipamentos – e para a manutenção datrajetória da taxa de inflação abaixo do valor central da meta estabelecida pelo Conselho MonetárioNacional (4,5% para este ano). Com isso, o processo de flexibilização da política monetária iniciadoem setembro de 2005 prosseguiu ao longo deste semestre, com redução da taxa básica de jurosem 125 pontos base (13,25% em dezembro/06 para 12,0% em junho/07).

Essa distensão da política monetária, a geração de superávits fiscais primários e o maiordinamismo da economia implicaram manutenção da trajetória de reduções graduais doendividamento público como proporção do PIB.

A queda dos juros, o alongamento dos prazos de empréstimos/financiamentos e a continuarecuperação dos salários e do emprego têm sido os principais fatores a sustentar ampliação doconsumo e do crédito. Esse ambiente e a perspectiva de maior crescimento da economia nospróximos anos têm incentivado os investimentos, gerando um cenário de forte crescimento dademanda doméstica sem pressões de preços que ameacem o cumprimento da meta de inflação.

Tabela 1. Principais Indicadores Econômicos

2T06 1T07 2T07 1S06 1S07 12 meses

PIB – Variação %* -0,4 0,8 - - - -Reservas Internacionais** 62,7 109,5 147,1 - - -

Risco País*** 240 167 160 - - -

Dólar Ptax Venda (0,4) (4,1) -6,1 (7,5) (9,9) (11,0)

IGP-D IFGV Acumulado 1,1 0,9 0,6 1,3 1,4 4,0IGP-M FGV Acumulado 0,7 1,1 0,3 1,4 1,5 3,9

IPCA–IBGE Acumulado 0,1 0,9 0,8 1,5 2,1 3,7

Selic Acumulado 3,6 3,0 2,9 7,8 6,0 13,2TR Acumulado (exBTN) 0,5 0,5 0,4 1,0 0,9 2,0

TJLP-IBGE 8,15 6,50 6,50 - - -

Dólar Ptax Venda*** 2,1643 2,0504 1,9262 - - -* Variação dessazonalizada (trimestre sobre trimestre anterior)** Valor acumulado no ano até o fim do período (em US$ bilhões)*** Cotação de FechamentoFonte: Economática

Na tabela acima, através de alguns indicadores, podemos notar uma boa evolução na economiabrasileira. Podemos destacar o bom ritmo de expansão das reservas internacionais, importanteindicador para uma economia reagir a uma crise internacional, e o recuo do risco país, que pordiversas vezes renovou o seu piso histórico no 1S07.

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17 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A Selic mostrou-se menor em junho de 2007 em relação ao final do primeiro trimestre. Ocomportamento da Selic é refletido, principalmente, no Resultado das Operações com TVM, nasdespesas de remuneração dos Depósitos a Prazo e nas Captações de Mercado Aberto.

O dólar fechou o semestre cotado a R$ 1,9262 contra R$ 2,0504 no 1T07. Tendo em vista a políticade gestão de riscos do BB de se manter baixa exposição cambial, a volatilidade do câmbioproporciona efeitos residuais no resultado. Os índices que medem a variação de preços, IGP-DI eIGP-M tiveram maior variação no período de 12 meses, enquanto o IPCA apresentou menorvariação no período.

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18 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

2 – Papéis do BB2.1 Ações

Ao final do semestre, o capital social do Banco do Brasil era de R$ 11.912.895.138,17 composto por2.475.949.269 ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista é oTesouro Nacional, com 68,7% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dos Funcionários doBanco do Brasil (Previ) com 11,4% e o BNDESPar – empresa de participações do Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômico e Social – que possui 5,0% do capital. As demais ações, 14,8%,estão pulverizadas no mercado.

Tabela 2. Composição Acionária

%Acionistas 2T06 1T07 2T07

Tesouro Nacional 70,9 68,7 68,7

Previ 11,4 11,4 11,4

BNDESPar 2,9 5,0 5,0

Free Float 14,8 14,8 14,8

Pessoas Físicas 4,5 4,0 4,0

Pessoas Jurídicas 3,6 3,9 3,9

Capital Estrangeiro 6,8 6,9 6,9

Total 100,0 100,0 100,0

No primeira semana de junho de 2007, o Banco do Brasil realizou o desdobramento de suas açõesna proporção de 1:3, ou seja, duas novas ações para cada ação existente. Dessa forma, houvetransformação tanto na sua base acionária quanto no valor de seus papéis. Essa medida teve comoobjetivo deixar o preço do papel mais atrativo para os investidores.

Tabela 3. Quantidade de Ações

Quantidade de Ações Mar/07 Jun/07

BBAS3 (ON) 825.316.423 2.475.949.269

Total 825.316.423 2.475.949.269

A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com poucaparticipação no capital. Como pode ser observado na tabela seguinte, 332.642 acionistas (94,85%)respondem por 1,1% do capital, enquanto que 18.054 acionistas (5,15%) detêm 98,9% do total dasações.

Tabela 4. Acionistas por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

1 a 10 ações 177.347 59,10% 689.368 0,03%11 a 50 ações 69.318 23,10% 2.668.647 0,11%51 a 100 ações 18.905 6,30% 2.589.170 0,10%101 a 1000 ações 28.808 9,60% 21.262.016 0,86%

Acima de 1000 ações 5.702 1,90% 2.448.740.068 98,90%

Total 300.079 100,00% 2.475.949.269 100,00%

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19 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 5. Free Float por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

1 a 10 ações 177.347 59,10% 689.368 0,19%

11 a 50 ações 69.318 23,10% 2.668.647 0,73%

51 a 100 ações 18.905 6,30% 2.589.170 0,70%

101 a 1000 ações 28.808 9,60% 21.262.016 5,78%

Acima de 1000 ações 5.699 1,90% 340.347.113 92,60%

Total 300.076 100,00% 367.556.314 100,00%

Com relação à residência fiscal dos investidores, observa-se que 299.562 acionistas têm domicíliono Brasil, representando 93,0% do total das ações, enquanto a quantidade de acionistasestrangeiros é de 517, representando 0,17% do total de acionistas. Em junho de 2006 osestrangeiros detinham 6,7% da quantidade total das ações do Banco, contra 7,0% do total em junhode 2007.

Tabela 6. Residência Fiscal dos Investidores

Junho de 2007 Nª Acionistas % Acionistas Qtde. Ações %Qtde. AçõesPaís 299.562 99,83 2.302.727.282 93,0Exterior 517 0,17 173.221.987 7,0

Total 300.079 100,0 2.475.949.269 100,0

Distribuição Total do Free Float

Figura 1. Distribuição Total do Free Float

A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizados no mercado (14,8%), ou seja, o freefloat, observa-se uma predominância do Capital Estrangeiro (47,1%), seguido das Pessoas Físicas(27,0%) e das Pessoas Jurídicas (25,9%).

27,0%

25,9%

47,1%

Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro

30,2%

24,0%

45,8%

Mar/07Jun/06

Jun/07

27,2%

26,1%

46,8%

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20 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A maior parte do free float, 88,1% (323,6 milhões de ações), está sob a custódia da CompanhiaBrasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), distribuída conforme figura seguinte. Observa-se queem junho de 2006 os investidores estrangeiros detinham 51,6% do total das ações disponíveis paranegociação na CBLC, seguidos pelas pessoas jurídicas, com 37,9%. Já em junho de 2007, houveum crescimento da participação das pessoas físicas, passando de 10,5% no 2T06 para 17,7% no2T07, enquanto as pessoas jurídicas tiveram a sua participação reduzida.

Distribuição do Free Float na CBLC

Figura 2. Distribuição do Free Float na CBLC

Participação de Estrangeiros

Em reunião extraordinária realizada em 19.04.2006, o Conselho Monetário Nacional (CMN)aprovou, para encaminhamento ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, proposta deelevação da participação estrangeira no capital social do Banco do Brasil S.A., de 5,6% para12,5%. A elevação do nível de participação estrangeira foi aprovada pelo decreto presidencial s/n.º,de 31.05.2006, de acordo com o disposto no art. 52 do Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias.

Desde 2002 tem sido observado um expressivo aumento da participação de investidoresestrangeiros no capital do Banco. Com a Oferta Pública de Ações do Banco e a Subscrição dosBônus “B”, realizadas no ano passado, a participação dos estrangeiros aumentouconsideravelmente, passando de 3,4% em 2005 para 7,0% ao final do primeiro semestre do anocorrente, representando 47,1% do free float.

Participação do capital estrangeiro no BB

Figura 3. Participação do capital estrangeiro no BB

1,0% 0,9%1,6%

2,8%3,4%

7,2% 7,0%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2T07

10,5%

37,9%

51,6%

17,7%

28,8%

53,5%

Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro

17,6%

29,1%

53,3%

Jun/06 Mar/07 Jun/07

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21 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

2.2 Bônus

Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C,com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foiestabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI “pro rata temporis”.

A composição dos bonistas em junho de 2007 está representada conforme tabela seguinte:

Tabela 7. Composição dos Bonistas C%

2T06 2T07

Pessoas Físicas 38,1 34,5Pessoas Jurídicas 45,0 50,6Capital Estrangeiro 16,9 14,9Total 100,0 100,0

Os Bônus “C” apresentavam as seguintes características em 30 de junho de 2007:

Tabela 8. Séries de Bônus C

Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$

Bônus C BBAS 13 31.03 a 30.06.2011 27.028.746 22,53 58,85

Numa simulação, considerando-se o total de 2.475,9 milhões de ações, a diluição potencial nocapital do Banco é de 3,4%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentosadicionais de capital e de que a totalidade dos bônus C sejam exercidos no vencimento.

Conversão:1 Bônus = 3,131799 açõesTotal de Ações = 2.475.949.269

Tabela 9. Diluição Esperada do Capital

Bônus Qtde de Bônus Qtde de Ações Diluição do Capital - %

Série C 27.028.746 84.648.600 3,4

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22 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

2.3 Performance das AçõesMercado

A bolsa de valores representou a melhor aplicação financeira durante o segundo trimestre do anocorrente. Mesmo com alguns ajustes durante o período supracitado, a Bovespa renovou o seurecorde histórico de pontos em 20 ocasiões, encerrando o trimestre com expressiva valorização de18,75%, aos 54.392 pontos.

Em abril, o bom desempenho do mercado acionário foi influenciado principalmente pelasperspectivas favoráveis para a economia mundial. No mercado norte-americano, a divulgação deresultado corporativos do 1T07, acima do esperado, contribuiu para a boa performance dosmercados, uma vez que reflete a boa condição da economia global. Já no cenário doméstico, osseguintes fatores corroboraram: a redução da taxa selic em 0,25 ponto percentual, para 12,50%a.a., a continuidade da trajetória de queda do risco Brasil, e a constante valorização do real frenteao dólar.

O comportamento dos mercados internacionais e os dados da economia brasileira continuaram ainfluenciar o mercado financeiro em maio. Nos EUA, apesar de sinais da desaceleração daeconomia, a inflação manteve-se sob controle e o desemprego, em taxas estáveis. No Brasil, a boatrajetória dos indicadores, com a atividade econômica emitindo sinais de aceleração e a inflaçãoestando controlada, abriu espaço para a adoção de uma política monetária expansionista, comcortes na taxa de juros.

No último mês do 2T07, o cenário de manutenção do tom positivo se concretizou. As reuniões paraa decisão das taxas de juros no Brasil e nos EUA se comportaram conforme as expectativas dosagentes econômicos. No cenário externo, contribuiu para esse bom desempenho, a divulgação deindicadores mostrando que a economia mundial tem conseguido atravessar o período de reduçãodas taxas de crescimento nos Estados Unidos sem perder o dinamismo. Internamente, as boasnotícias vieram com a revisão do PIB do 1º trimestre (+4,3%) e com o superávit da balançacomercial, que acumula o saldo de US$ 20,6 bilhões. Além disso, as agências de rating vêmavaliando positivamente o Brasil, aproximando-o ao patamar dos países investment grade.

Ações BB

A ação do BB encerrou o trimestre cotada a R$ 27,89. No acumulado em 12 meses, a ação e osbônus “C” tiveram valorizações de 79,6% e 132,4%, respectivamente, enquanto o Ibovespa evoluiu48,9%, conforme o gráfico seguinte.

Ações e Bônus “C”do BB vs. Ibovespa

Fonte: Economática

Figura 4. Ações e Bônus “C” do BB vs. Ibovespa

79,6 %

48,9 %

132,4%

Jun/06 Jul/06 Ago/06 Set/06 Out/06 Nov/06 Dez/06 Jan/07 Fev/07 Mar/07 Abr/07 Mai/07 Jun/07

Volume$ BB Ibovespa Bônus "C"

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23 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Participação no Ibovespa

O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice representativo do mercado acionário brasileiro, compostopor papéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índice de Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade de negócios decada papel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do totalde papéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Ibovespa.

A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Bovespa pode ser verificada no gráficoseguinte. Na 1ª prévia do Ibovespa para a carteira teórica vigente para o próximo quadrimestre(Set/07 – Dez/07), o Banco ocupa a 16ª posição, contra a 26ª posição na carteira de Set/06 –Dez/06. A Oferta Pública realizada no ano passado e o desdobramento das ações, na proporção1:3, favoreceram o aumento de liquidez do papel no mercado, permitindo o acesso de pequenosinvestidores às ações do Banco.

Participação BBAS3 no Ibovespa - %

Fonte: Bovespa

Figura 5. Participação BBAS3 no Ibovespa

As médias mensais de negócios do Banco e de volume financeiro negociado foram maiores no2T07 quando comparados ao mesmo período do ano passado. O aumento observado no trimestrecorrente deveu-se, fundamentalmente, ao desdobramento das ações do Banco do Brasil. Com opreço menor, a atratividade pelo papel cresceu, permitindo que os pequenos investidores tambémfaçam parte do volume negociado.

A média diária da quantidade negociada no 2T07 foi 1.187, contra 720 no 2T06. Durante o ano, aquantidade média atingiu o ponto máximo de 1.697 negócios no mês de junho. Em comparaçãocom maio de 2007, último mês sem influência do desdobramento, podemos ressaltar que houveacréscimo de 55% nas negociações do papel.

Quantidade média diária negociada - BBAS3

Fonte: EconomáticaFigura 6. Quantidade média Negociada da BBAS3

Com relação ao volume médio diário negociado, o Banco atingiu R$ 51,5 milhões no 2T07, contraR$ 23,9 no 2T06. Durante o ano, o volume médio alcançou o ponto máximo de R$ 62,9 milhões emjunho de 2007, consequência imediata à realização do desdobramento de suas ações.

150350

550750

9501.150

1.3501.550

1.7501.950

jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07

Uni

dade

s

0,921 1,000 0,989 0,935

1,3181,590 1,675 1,7477,525 8,034

9,100 9,646

11,469 11,381 10,969 10,820

Mai/05 -Ago/05

Set/05 -Dez/05

Jan/06 -Abr/06

Mai/06 -Ago/06

Set/06 -Dez/06

Jan/07 -Abr/07

Mai/07 -Ago/07

Set/07 -Dez/07

BBAS3 Indústria Bancária

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24 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Volume médio diário financeiro - BBAS3

Fonte: EconomáticaFigura 7. Volume médio financeiro da BBAS3

Índices de Mercado

O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capitalaplicado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou14,91x em junho de 2007, contra 6,34x em junho de 2006.

O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 0,43 no 2T07 contra R$ 0,62 no 2T06. O índicePreço/VPA de 3,10 em junho de 2007 indica que a ação do Banco está negociada mais de trêsvezes o VPA, ou seja, o Banco vale na Bovespa 310% o valor do Patrimônio Líquido.

A capitalização de mercado atingiu R$ 69.054 milhões ao final de junho de 2007 contra R$ 41.249milhões no mesmo período do ano anterior. A capitalização do free float registrou R$ 10.251milhões, 67,4% superior aos R$ 6.123 milhões em junho de 2006.

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 19.03.2007, aprovou a fixação, para oexercício de 2007, do índice payout equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucro líquido,cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio emperiodicidade trimestral, conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco. Dessa forma, no primeirosemestre de 2007, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 990,9 milhões, sendo R$651,9 milhões a título de JCP e R$ 339 milhões a título de dividendos, o que representa o valor deR$ 0,400197 por ação no período. O Dividend Yield do 2T07, apurado com base na divisão dodividendo distribuído no trimestre pelo valor de mercado do Banco, atingiu 0,6%.

O gráfico a seguir mostra o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últimostrimestres.

2.000.000

12.000.000

22.000.000

32.000.000

42.000.000

52.000.000

62.000.000

72.000.000

jun/05 ago/05 out/05 dez/05 fev/06 abr/06 jun/06 ago/06 out/06 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07

R$

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25 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Índices de Mercado

** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007

Figura 8. Índices de Mercado

Preço / Lucro 12 meses **

7,55 7,40 7,466,34 6,87

8,5910,68

14,91

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Preço / Valor Patrimonial **

1,88 1,822,15 2,01 1,88

2,50 2,523,10

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Capitalização de Mercado - R$ milhões

34.692 33.73344.364 41.249 39.203

52.820 55.040

69.054

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Lucro Líquido por Ação - R$ **

0,590,30

0,96

0,370,50

1,57

1,00

0,62 0,570,43

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 1S06 1S07

VPA - R$ **

6,92 6,937,90 7,75 8,16 8,38 8,74 9,01

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio

628870

1.555

862991

1S05 2S05 1S06 2S06 1S07

Capitalização do Free Float - R$ milhões

2.396 2.3453.084

6.123 5.820

7.841 8.171

10.251

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Indice Payout - %

31,7

40,0 40,0 40,0 40,0

1S05 2S05 1S06 2S06 1S07

Lucro Líquido - R$ milhões

1.438

2.343

9071.248 1.409

1.068

3.888

737

2.477

1.546

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Dividend Yield - %

2,5 2,6

3,8

1,6 1,4

1S05 2S05 1S06 2S06 1S07

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3 – Governança Corporativa

Primeira empresa federal a aderir ao Novo Mercado da Bovespa, segmento que reúne asinstituições com as mais rigorosas práticas de governança corporativa, o Banco do Brasil buscaadotar princípios de gestão que sejam referenciais para o mercado. Nesse sentido, o estatuto do BBprevê práticas que garantem o equilíbrio de direitos entre os acionistas, a sustentabilidade dosnegócios, a transparência dos atos de gestão, a prestação de contas para acionistas e para asociedade, e a ética no relacionamento com seus públicos.

São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê deAuditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e sete vice-presidentes) e por 22 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Conselho Fiscal permanente.

As decisões, em qualquer nível da Empresa, são tomadas de forma colegiada. Com o propósito deenvolver todos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para osdiferentes negócios do Banco, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nívelestratégico, que garantem agilidade, qualidade e segurança às tomadas de decisão.

No semestre, o Banco realizou 14 reuniões com analistas do mercado de capitais nas regionaisApimec. Foram também realizadas outras 58 reuniões com investidores e analistas no Brasil, alémde 1 conferência internacional; 3 road shows nos Estados Unidos, Europa e Ásia; além de 4teleconferências de resultado com analistas (2 em português e 2 em inglês).

Em relação às mudanças nos quadros da administração, cabe destacar a efetivação no cargo, emabril, do então presidente interino do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto. Lima Neto éfuncionário do BB desde 1979 e exerceu, entre outras, as funções de Vice-presidente de Varejo eDistribuição, Vice-presidente interino de Negócios Internacionais e Atacado e Diretor da áreaComercial.

Em junho, o CA aprovou a convocação de Assembléia Geral de Acionistas para promoveralterações estatutárias criando duas novas vice-presidências com o objetivo de potencializar oingresso do BB em novos negócios de varejo e aprimorar a atuação da Empresa nos mercados deagronegócios e governo.

No relacionamento com o acionista, merecem destaque, no período, a fixação do payout de 40% dolucro líquido, cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou JCP, com periodicidadetrimestral e o desdobramento das ações na proporção de 1:3, tornando o preço da ação maisatrativo para o investidor.

Vale ainda destacar o comunicado, divulgado em abril pelo BB e pelo Banco do Estado de SantaCatarina S.A. – Besc, sobre os estudos que a Secretaria do Tesouro Nacional e a Secretaria deFazenda do Governo do Estado de Santa Catarina estão realizando sobre a incorporação do Besc eda Besc S.A. Crédito Imobiliário (Bescri) pelo Banco do Brasil.

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4 – Outras InformaçõesTabela 10. Outras Informações

4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 1S06 1S07RentabilidadeLucro Líquido por Ação - R$ ** 0,30 0,96 0,62 0,37 0,50 0,57 0,43 1,57 1,00Rentabilidade s/ o PL Médio – An. % 18,7 63,0 36,3 19,8 26,7 29,4 20,9 47,8 24,3Rentabilidade Acum. s/ PL Médio – An. % 26,8 63,0 47,8 35,9 32,1 29,4 24,3 47,8 24,3Rentabilidade s/ Ativos Médios – An. % 1,2 3,7 2,3 1,3 1,7 1,8 1,3 3,0 1,6MFB / (Ativos – Permanente) – An. % 7,5 7,0 6,7 6,3 6,9 6,5 6,6 6,8 6,5MFB / Ativos Rentáveis – An. % 9,2 8,5 8,1 7,9 8,4 7,9 7,9 8,3 7,8ProdutividadeEficiência (DRE Societária) - % 50,0 48,1 43,3 48,7 50,6 44,1 54,0 45,5 49,1RPS / Despesas de Pessoal (DRE Soc) - % 99,5 112,1 112,2 115,8 111,6 127,9 97,0 112,2 110,1RPS / Despesas Administrativas (DRE Soc.)- % 57,0 65,0 65,1 65,4 63,3 71,5 58,6 49,0 64,3Desp. de Pessoal por Colaborador - R$ 19.143 18.969 19.708 19.435 19.933 20.076 28.204 38.785 49.062Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 18 17 17 17 17 17 17 17 17Clientes por Colaborador 243 248 254 260 263 265 280 254 280Ativos por Colaborador – R$ mil 2.688 2.819 2.934 3.034 3.200 3.477 3.737 2.934 3.737Cart. de Créd./Pontos Atend. – R$ milhões 6,9 7,1 7,6 7,9 8,8 9,3 9,6 7,6 9,6Qualidade da Carteira de CréditoPCLD / Carteira de Crédito - % 6,6 7,3 7,4 7,4 6,5 6,5 6,5 7,4 6,5PCLD / (E + F + G + H) - % 109,2 108,3 107,8 103,4 110,5 113,5 114,3 107,8 114,3Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 94,2 93,4 93,2 93,1 94,6 94,6 94,6 93,2 94,6Estrutura de CapitalAlavancagem (vezes) 15,0 13,8 14,3 13,9 14,3 14,9 14,9 14,3 14,9Índice de Basiléia- % 17,1 18,3 17,3 17,7 17,3 17,2 15,9 17,3 15,9Quantidade Total de Ações - milhões 810,6 810,6 825,3 825,3 825,3 825,3 2.475,9 2.475,9 2.475,9Quantidade de Ações em Tesouraria – milhões 11,2 11,2 - - - - - - -Mercado de CapitaisPreço / Lucro 12 meses ** 7,40 7,46 6,34 6,87 8,59 10,68 14,91 6,34 14,91Preço / Valor Patrimonial ** 1,82 2,15 2,01 1,88 2,50 2,52 3,10 2,01 3,10Capitalização de Mercado - R$ milhões 33.733 44.364 41.249 39.203 52.820 55.040 69.054 41.249 69.054VPA - R$ ** 6,93 7,90 7,75 8,16 8,38 8,74 9,01 7,75 9,01Preço da Ação - R$ ** 12,65 16,96 15,53 15,36 20,97 22,04 27,89 15,53 27,89Dados EstruturaisTotal de Pontos de Atendimento 14.804 14.866 14.956 15.042 15.113 15.133 15.161 14.956 15.161 Agências 3.894 3.923 3.948 3.960 3.969 3.974 3.977 3.948 3.977 PAA 188 190 192 191 189 188 188 192 188 PAB 1.300 1.273 1.255 1.250 1.236 1.226 1.209 1.255 1.209 PAE 5.668 5.700 5.746 5.814 5.875 5.895 5.906 5.746 5.906 SAA 3.749 3.775 3.810 3.824 3.841 3.847 3.879 3.810 3.879 PAP 5 5 5 3 3 3 2 5 2Total de Clientes – mil 22.907 23.259 23.710 24.103 24.374 24.575 24.912 23.710 24.912 Pessoa Física – mil 21.475 21.812 22.225 22.577 22.815 22.993 23.294 22.225 23.294 Pessoa Jurídica – mil 1.432 1.447 1.486 1.526 1.559 1.581 1.618 1.486 1.618Total de Contas de Poupança – mil 14.228 14.489 14.690 15.001 15.360 15.759 16.266 14.690 16.266 Pessoa Física – mil 14.113 14.374 14.571 14.884 15.238 15.640 16.144 14.571 16.144 Pessoa Jurídica – mil 115 115 119 117 121 119 123 119 123Colaboradores 94.114 93.865 93.333 92.827 92.619 92.580 89.108 93.333 89.108 Funcionários* 83.751 83.405 82.879 82.622 82.672 82.468 79.310 82.879 79.310 Estagiários 10.363 10.460 10.454 10.205 9.947 10.112 9.798 10.454 9.798* Conceito Alterado: Vide Capítulo 8.4.1.** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007.

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28 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Ratings Globais Fitch Ratings Individual C/D C/D C/D C/D C/D C / D C / D C/D C / D Curto Prazo em Moeda Local B B B B B B F3 B F3 Longo Prazo em Moeda Local BB BB BB+ BB+ BB+ BB+ BBB- BB+ BBB- Curto Prazo em Moeda Estrangeira B B B B B B F3 B F3 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB- BB- BB BB+ BB+ BB+ BBB- BB BBB- Moody's Força Financeira D D D D D C C D C Curto Prazo em Moeda Local P-2 P-2 P-2 P-1 P-1 P-1 P-1 P-2 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP NP NP NP NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Ba1 Ba1 Ba1 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Ba1 Baa3 Depósitos de LP em Moeda Local A3 A3 A3 A1 A1 A1 A1 A3 A1 Dep. de LP em Moeda Estrangeira B1 B1 B1 Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 B1 Ba3 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BB BB BB BB BB BB BB+ BB BB+ Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB- BB- BB BB BB BB BB+ BB BB+Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA+(bra) AA(bra) AA+(bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.br Aaa.br Aaa.Br Aaa.brCompulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota(1) 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% Adicional(2) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% Depósitos de Poupança Alíquota(3) 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% Adicional(2) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* 55% 55% 55% 60% 60% 60% 60% 55% 60% Livre 20% 15% 15% 10% 10% 10% 10% 15% 10% Depósitos a Prazo Alíquota(4) 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional(2) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Livre 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%* No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural.(1) Recolhido em espécie sem remuneração(2) Recolhido em espécie com taxa selic.(3) Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17% a.a.(4) Vinculado a títulos

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29 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

5 – Demonstrações Contábeis Resumidas

5.1 Balanço Patrimonial ResumidoTabela 11. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

R$ milhõesSaldos Var.%

Jun/06 Mar/07 Jun/07 s/Jun/06 s/Mar/07ATIVO 273.836 321.898 332.968 17,6 3,4Circulante e Realizável a Longo Prazo 268.189 316.063 327.065 17,9 3,5Disponibilidades 5.068 5.511 4.724 8,7 (14,3)Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 29.758 41.185 51.614 38,4 25,3Títulos e Valores Mobiliários 70.677 73.350 72.071 3,8 (1,7) Títulos Disponíveis para Negociação 5.568 7.361 10.856 32,2 47,5 Títulos Disponíveis para Venda 39.781 40.711 39.379 2,3 (3,3) Títulos Mantidos até o Vencimento 24.865 24.263 20.589 (2,4) (15,1) Instrumentos Financeiros Derivativos 463 1.016 1.247 119,3 22,8Relações Interfinanceiras 26.208 29.844 30.759 13,9 3,1 Depósitos no Banco Central 23.743 26.998 28.711 13,7 6,3 Compulsórios s/ Depósitos à Vista e Rec. Livres 10.931 10.507 11.902 (3,9) 13,3 Compulsórios s/Poupança 12.812 16.492 16.809 28,7 1,9 Demais 2.465 2.846 2.048 15,5 (28,0)Relações Interdependências 22 33 32 50,0 (2,2)Operações de Crédito 94.893 120.020 125.502 26,5 4,6 Setor Público 3.193 4.782 4.631 49,8 (3,2) Setor Privado 99.688 124.106 129.975 24,5 4,7 ( Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (7.988) (8.868) (9.104) 11,0 2,7Operações de Arrendamento Mercantil 14 45 22 227,4 (50,2) Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 909 1.079 1.068 18,7 (0,9) (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (870) (1.011) (1.024) 16,2 1,3 (PCLD de Arrendamento Mercantil) (25) (23) (22) (9,3) (5,2)Outros Créditos 40.862 45.022 41.263 10,2 (8,3) Créditos por Avais e Fianças Honrados 150 53 49 (64,5) (7,4) Carteira de Câmbio 10.454 15.116 9.892 44,6 (34,6) Rendas a Receber 212 294 298 38,9 1,2 Negociação e Intermediação de Valores 84 151 159 79,1 5,5 Créditos Específicos 644 700 719 8,7 2,7 Operações Especiais 1 1 1 0,0 0,0 Crédito Tributário 9.223 8.642 13.746 (6,3) 59,1 Ativo Atuarial 3.065 2.556 2.460 (19,8) (3,8) Devedores por Depósitos em Garantia 12.800 14.129 5.628 (56,0) (60,2) Diversos 7.664 7.284 9.166 19,6 25,8 (Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (3.436) (3.904) (856) 13,6 (78,1) (Com Característica de Concessão de Crédito) (401) (242) (315) (39,6) 30,3 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (3.035) (3.662) (541) 20,7 (85,2)Outros Valores e Bens 688 1.055 1.079 53,4 2,2 Participações Societárias 0 0 0 (5,3) (3,9) Outros Valores e Bens 320 289 271 (9,8) (6,0) (Provisões para Desvalorizações) (176) (153) (148) (13,3) (3,2) Despesas Antecipadas 544 919 955 69,0 3,9Permanente 5.646 5.835 5.903 3,3 1,2 Investimentos 1.087 1.176 1.262 8,2 7,3 Imobilizado de Uso 2.932 2.782 2.715 (5,1) (2,4) Imobilizado de Arrendamento 1.031 1.305 1.362 26,6 4,3 Diferido 596 571 563 (4,3) (1,2)

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30 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 12. Balanço Patrimonial Resumido – PassivoR$ milhões

Saldos Var.%

Jun/06 Mar/07 Jun/07 s/Jun/06 s/Mar/07PASSIVO 273.836 321.898 332.968 21,6 3,4Circulante e Exigível a Longo Prazo 254.529 300.147 310.562 22,0 3,5Depósitos 139.939 160.663 164.545 17,6 2,4 Depósitos à Vista 31.363 35.588 36.841 17,5 3,5 Depósitos de Poupança 33.215 38.942 40.831 22,9 4,9 Depósitos Interfinanceiros 5.855 5.026 5.146 (12,1) 2,4 Depósitos a Prazo 69.377 80.860 81.427 17,4 0,7 Depósitos para Investimento 129 247 300 132,2 21,1Captações no Mercado Aberto 51.496 67.639 74.719 45,1 10,5Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 2.603 2.099 1.487 (42,9) (29,2) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 2.603 2.099 1.487 (42,9) (29,2)Relações Interfinanceiras 2.037 2.038 1.697 (16,7) (16,7)Relações Interdependências 1.388 1.913 1.318 (5,0) (31,1)Obrigações por Empréstimos 3.930 4.574 3.354 (14,7) (26,7) Empréstimos no Exterior 3.930 4.574 3.354 (14,7) (26,7)Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 12.431 13.950 15.240 22,6 9,2 Tesouro Nacional 3.067 3.077 3.141 2,4 2,1 BNDES 4.210 4.716 4.843 15,0 2,7 FINAME 4.975 5.748 6.759 35,9 17,6 Outras Instituições 180 410 498 176,7 21,5Obrigações por Repasses do Exterior 0 0 4 789,7 789,7Instrumentos Financeiros Derivativos 1.156 1.969 2.052 77,6 4,2Outras Obrigações 39.548 45.301 46.145 16,7 1,9 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 2.245 2.109 1.851 (17,6) (12,2) Carteira de Câmbio 8.521 14.946 14.166 66,2 (5,2) Sociais e Estatutárias 2.093 767 763 (63,6) (0,6) Fiscais e Previdenciárias 2.479 1.656 2.427 (2,1) 46,6 Negociação e Intermediação de Valores 81 237 168 107,8 (29,2) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.982 1.946 2.006 1,3 3,1 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.098 1.041 978 (11,0) (6,1) Operações Especiais 2 2 2 (0,6) (0,3) FCO (Dívida Subordinada) 8.409 9.265 9.574 13,9 3,3 Passivo Atuarial 3.308 3.530 3.562 7,7 0,9 Diversas 9.332 9.802 10.648 14,1 8,6Resultados de Exercícios Futuros 128 113 100 (21,7) (11,5)Patrimônio Líquido 19.178 21.638 22.305 16,3 3,1 Capital 11.913 11.913 12.711 6,7 6,7 (Capital a Realizar) - - - - - Reservas de Capital 356 356 - (100,0) (100,0) Reservas de Reavaliação 23 6 6 (72,5) (1,4) Reservas de Lucros 6.787 7.858 9.145 34,7 16,4 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos 99 417 443 346,6 6,2 Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - - (Ações em Tesouraria) - - - - - Contas de Resultado - 1.088 - - -

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31 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 13. Demonstração Resumida do Resultado Societário

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Receitas da Intermediação Financeira 9.031 9.708 10.125 12,1 4,3 18.426 19.833 7,6 Operações de Crédito 5.339 6.101 6.069 13,7 (0,5) 10.434 12.171 16,6

Operações de Arrendamento Mercantil 40 50 45 11,6 (10,0) 78 95 21,3 Resultado de Op. Com TVM 3.283 3.043 3.167 (3,5) 4,1 6.804 6.210 (8,7) Resultado com Instrumentos Fin. Deriv. (181) 34 318 (275,8) 827,4 (320) 353 (210,3) Resultado de Operações de Câmbio 158 81 125 (21,1) 54,8 610 205 (66,3) Resultado das Aplicações Compulsórias 392 400 401 2,3 0,3 819 800 (2,2)Despesa da Intermediação Financeira (6.884) (6.418) (6.105) (11,3) (4,9) (13.440) (12.523) (6,8) Operações de Captação no Mercado (4.365) (4.388) (4.416) 1,2 0,6 (8.349) (8.804) 5,4 Operações de Empr., Cessões e Repasses (533) (410) (393) (26,3) (4,1) (1.035) (803) (22,4) Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.985) (1.621) (1.296) (34,7) (20,0) (4.056) (2.917) (28,1)Resultado Bruto da Intermediação Finan. 2.148 3.290 4.020 87,2 22,2 4.986 7.310 46,6Outras Receitas/Despesas Operacionais (44) (1.192) (2.297) 5.174,4 92,7 (1.917) (3.489) 82,0 Receitas de Prestação de Serviços 2.246 2.377 2.437 8,5 2,5 4.349 4.814 10,7 Despesas de Pessoal (2.001) (1.859) (2.513) 25,6 35,2 (3.877) (4.372) 12,8 Outras Despesas Administrativas (1.450) (1.467) (1.647) 13,6 12,3 (2.812) (3.114) 10,7 Outras Despesas Tributárias (437) (489) (525) 20,1 7,4 (891) (1.014) 13,8 Resultado de Particip. em Colig. Contr. 172 39 (63) (136,6) (273,2) 18 (27) (247,6) Outras Receitas Operacionais 1.719 1.121 1.575 (8,4) 40,2 3.183 2.699 (15,2) Outras Despesas Operacionais (292) (915) (1.561) 433,9 70,5 (1.887) (2.476) 31,2Resultado Operacional 2.104 2.098 1.724 (18,1) (17,8) 3.069 3.821 24,5Resultado Não Operacional 25 31 12 (50,3) (59,8) 51 43 (16,1)Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 2.129 2.128 1.736 (18,5) (18,4) 3.120 3.864 23,9 Imposto de Renda e Contribuição Social (277) (539) (530) 91,8 (1,7) 1.265 (1.070) (184,5) Participações Estatutárias no Lucro (307) (180) (137) (55,3) (23,9) (496) (317) (36,1)Lucro Líquido 1.546 1.409 1.068 (30,9) (24,2) 3.888 2.477 (36,3)

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32 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

5.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 14. Demonstração do Resultado com Realocações

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Receitas da Intermediação Financeira 9.210 9.650 10.016 8,8 3,8 18.102 19.666 8,6 Operações de Crédito 5.339 6.101 6.069 13,7 (0,5) 10.434 12.171 16,6 Operações de Arrendamento Mercantil 40 50 45 11,6 (10,0) 78 95 21,3 Resultado de Operações com TVM 3.283 3.043 3.167 (3,5) 4,1 6.804 6.210 (8,7) Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (181) 34 318 (275,8) 827,4 (320) 353 (210,3) Resultado de Operações de Câmbio 158 81 125 (21,1) 54,8 610 205 (66,3) Resultado das Aplicações Compulsórias 392 400 401 2,3 0,3 819 800 (2,2) Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) 38 (154) (223) (692,3) 44,7 (228) (377) 65,3 Outros Res. Op. com Caract. de Interm. (2) 141 96 114 (19,2) 18,9 (96) 210 (319,6)Despesa da Intermediação Financeira (4.898) (4.798) (4.809) (1,8) 0,2 (9.384) (9.606) 2,4 Operações de Captação no Mercado (4.365) (4.388) (4.416) 1,2 0,6 (8.349) (8.804) 5,4 Op. de Emp., Cessões e Repasses (533) (410) (393) (26,3) (4,1) (1.035) (803) (22,4)Margem Financeira Bruta 4.312 4.852 5.208 20,8 7,3 8.718 10.060 15,4 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (3) (1.757) (1.431) (1.236) (29,6) (13,6) (3.102) (2.667) (14,0)Margem Financeira Líquida 2.555 3.422 3.971 55,4 16,1 5.616 7.393 31,6 Receitas de Prestação de Serviços 2.246 2.377 2.437 8,5 2,5 4.349 4.814 10,7 Despesas Tributárias s/ Faturamento (4) (407) (451) (489) 20,3 8,4 (816) (940) 15,3Margem de Contribuição 4.394 5.347 5.919 34,7 10,7 9.149 11.267 23,1Despesas Administrativas (3.253) (3.186) (3.268) 0,5 2,6 (6.408) (6.454) 0,7 Despesas de Pessoal (7) (8) (1.839) (1.748) (1.713) (6,9) (2,0) (3.620) (3.461) (4,4) Outras Despesas Administrativas (1.383) (1.401) (1.519) 9,9 8,5 (2.713) (2.920) 7,6 Outras Despesas Tributárias (4) (31) (37) (36) 16,8 (4,4) (75) (73) (2,5)Resultado Comercial 1.141 2.161 2.652 132,3 22,7 2.741 4.813 75,6Risco Legal (5) (229) (177) (329) 43,5 86,3 (355) (505) 42,3 Demandas Cíveis (67) (66) (128) 90,0 93,9 (99) (194) 97,0 Demandas Trabalhistas (162) (111) (201) 24,2 81,7 (257) (311) 21,3Outros Componentes do Resultado (169) 113 0 (100,3) (99,6) (178) 113 (163,8) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (1) 135 191 160 18,8 (16,0) 241 351 45,7 Res. de Outras Rec./Desp. Operacionais (304) (77) (160) (47,5) 106,0 (418) (237) (43,3) Outras Receitas Operacionais (2) 599 755 727 21,3 (3,7) 1.230 1.483 20,5 Outras Despesas Operacionais (2) (903) (833) (887) (1,8) 6,5 (1.649) (1.720) 4,3Resultado Operacional 743 2.098 2.323 212,6 10,7 2.208 4.421 100,3Resultado Não Operacional 25 31 12 (50,3) (59,8) 51 43 (16,1)Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 768 2.128 2.336 204,2 9,7 2.259 4.464 97,6 Imposto de Renda e Contribuição Social (7) (8) 186 (539) (734) (493,9) 36,1 (177) (1.273) 621,1 Benefício Fiscal de JCP 109 112 (52,3) 3,0 236 222 (6,1) Participações Estatutárias no Lucro (307) (180) (137) (55,3) (23,9) (496) (317) (36,1)Resultado Recorrente 647 1.409 1.464 126,2 3,9 1.586 2.923 84,4Itens Extraordinários 899 - (396) (144,0) - 2.303 (446) (119,4) Previ - Fundo de Paridade –(6) 1.362 - - - - 1.362 - - Previ - Provisão para IR e CS não Recor.(6) (463) - - - - (463) - - Previ - Suspensão contribuições - Plano I (7) 76 - Previ - Provisão para IR e CS não Recor (7) (26) - PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (8) (676) (676) PAA - Provisão para IR e CS não Recor (8) 230 230Lucro Líquido 1.546 1.409 1.068 (30,9) (24,2) 3.889 2.477 (36,3)

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33 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

5.3.1 Abertura das Realocações

A seguir, são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção daDRE com Realocações. Esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somentedispor, de maneira mais coerente, os itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica dodesempenho de uma instituição financeira. Basicamente os ajustes procuraram:

a) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todosos ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessaMargem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário:

• Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeiracontabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registradosno grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

• Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, noperíodo, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro);

• Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foramcontabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo derubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira.

b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrentedo Banco no período.

Realocações na Margem Financeira Bruta

(1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado deParticipações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos epassivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens doBalanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread fica indevidamente calculado.

(2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras ReceitasOperacionais com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo:

Tabela 15. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Rendas de Operações Especiais 19 12 14 (26,1) 20,6 34 26 (25,4)Rendas de Créditos Específicos 18 19 19 9,7 2,9 34 38 10,7Resultado de Reajuste Cambial 105 66 81 - - (164) 146 - Receitas de Reajuste Cambial (278) 338 815 - 141,0 528 1.153 118,2 Despesas de Reajuste Cambial 383 (273) (734) - 169,3 (693) (1.006) 45,3

Total 141 96 114 - - (96) 210 -

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Realocações na Margem Financeira Líquida

(3) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos semcaracterística de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD érealocada para Outras Despesas Operacionais.

Realocações na Margem de Contribuição

(4) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, foram realocadas asDespesas Tributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição.

Realocações no Resultado Operacional

(5) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupo denominadoRisco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das despesas administrativas e dar maiortransparência a esse tipo de risco.

Itens Extraordinários

(6) Efeito extraordinário positivo no 2T06, no montante de R$ 899 milhões, líquido de impostos,decorrente do fechamento do acordo sobre o Fundo de Paridade Previ, objeto de FatoRelevante em 03.06.2006.

(7) Efeito extraordinário positivo de R$ 50,2 milhões no 2T07, líquido de impostos, referente adevolução das contribuições à Previ – Plano de Benefícios nº 1, efetuadas o primeiro trimestrede 2007, como parte de acordo firmado entre o BB e entidades representativas dos funcionáriossobre a utilização do superávit referente ao Plano de Benefícios nº 1, que prevê a suspensãodas contribuições à Previ, a ser revista a cada doze meses.

(8) Efeito extraordinário negativo de R$ 446 milhões no 2T07, líquido de impostos, correspondenteà despesas com o Plano de Afastamento Antecipado (PAA) para funcionários com mais de 50anos de idade e com 15 anos de contribuição à Previ, que teve aproximadamente 7 miladesões.

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6 – Análise Patrimonial

6.1 Composição Patrimonial

O Banco do Brasil é a maior instituição financeira do País, com Ativo Total de R$ 332.968 milhões.Nos últimos 12 meses, o BB expandiu seus ativos em 21,6%.

Os Ativos Rentáveis cresceram 27,0% em 12 meses. Na figura abaixo, observa-se um aumento naparticipação relativa dos Ativos Rentáveis no Ativo Total do Banco, que saiu de 79,5% para 83,0%(jun/06 - jun/07). Isso ocorreu, principalmente, em função do aumento das operações de crédito noperíodo, que evoluiu 32,3% em relação a junho de 2006 e 4,6% em relação a março de 2007.

Com relação ao Passivo, verifica-se aumento da participação relativa dos Passivos Onerosos de69,1% para 70,2% (jun/06 – jun/07). Esse movimento é explicado, em grande parte, pelo aumentodas Captações no Mercado Aberto, que evoluiu 31,3% comparativamente a junho de 2006 e 10,5%em relação a março de 2007.

Ativos Rentáveis 1 vs. Passivos Onerosos2 - %

Figura 9. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos

1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável eOutros Ativos Rentáveis.2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior,Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida eObrigações com TVM no exterior.

83,081,5 81,980,579,581,579,980,9

18,5 20,5 19,5 18,5 18,1 17,019,1 20,1

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Ativos Rentáveis Demais Ativos

64,2 64,6 68,0 69,1 66,5 67,2 69,7 70,2

35,8 33,5 29,830,332,830,932,035,4

Passivos Onerosos Demais Passivos

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6.2 Análise dos Ativos

No período de 12 meses, os Títulos e Valores Mobiliários apresentaram decréscimo na participaçãorelativa do Ativo Total, passando de 25,8% para 21,6%. O saldo total de TVM encerrou o semestrecom R$ 72.071 milhões, contra R$ 70.677 milhões no 2T06 e R$ 73.350 em março de 2007.

Destaca-se, ainda, o crescimento das Operações de Crédito e Leasing, cujo saldo líquido deprovisões aumentou 32,3% comparado ao 2T06, alcançando R$ 125.524 milhões. A participaçãorelativa dessas operações passou de 34,7% em junho de 2006 e de 37,3% em março de 2007 para37,7% em junho de 2007.

O incremento da participação relativa dos Ativos de Liquidez (exceto TVM) de 12,2% para 16,8%(jun/06 - jun/07) se deve, principalmente, ao aumento das operações compromissadas, cujocrescimento no período foi de 100,7%.

Composição dos Ativos - %

Figura 10. Composição dos Ativos

Tabela 16. Composição dos AtivosR$ milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Ativos Totais 245.511 252.977 264.635 273.836 281.615 296.356 321.898 332.968

Ativos de Liquidez exceto TVM 34.628 34.824 39.800 33.433 34.051 33.837 46.695 56.051

Títulos e Valores Mobiliários 68.610 66.470 68.631 70.677 73.766 73.108 73.350 72.071

Operações de Crédito e Leasing 79.798 85.961 88.336 94.906 99.505 113.869 120.064 125.524 Crédito Tributário 6.815 6.687 8.905 9.223 9.311 8.604 8.642 13.746

Demais Ativos 55.660 59.035 58.962 65.597 64.982 66.939 73.147 65.576

23,3 22,3 24,0 23,1 22,6 22,7 19,7

32,5 34,0 33,4 34,7 35,3 38,4 37,3 37,7

27,9 26,3 25,9 25,8 26,2 24,7 22,8 21,6

22,72,8 2,6 3,4 3,4 3,3 2,9 2,7 4,1

11,414,1 13,8 12,2 12,1 16,814,515,0

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Demais Ativos Crédito Tributário Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários Ativos de Liquidez exceto TVM

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6.3 Análise da Liquidez

Uma forma de mensurar a liquidez de uma instituição financeira consiste na apuração da diferençaentre os Ativos de Liquidez e os Passivos de Liquidez. A análise da figura abaixo revela aumento de3,1% nesse indicador comparado a junho de 2006. Dessa forma, a liquidez do Banco está em R$44,1 bilhões, situação confortável.

Ativos de Liquidez (-) Passivos de LiquidezR$ milhões

Figura 11. Saldo da Liquidez

O saldo de liquidez apresenta evolução de 3,1% em relação a junho de 2006 e 2,0% em relação amarço de 2007, apesar do expressivo crescimento das Captações no Mercado Aberto em função doaumento nas operações compromissadas. As Captações de Mercado saíram de R$ 51.496 milhõespara R$ 74.719 milhões, aumento de 45,1% no período (jun/06 - jun/07).

Tabela 17. Saldo da LiquidezR$ milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07Ativos de Liquidez (A) 100.646 98.036 104.660 100.146 104.038 103.071 115.921 123.972Disponibilidades 4.939 5.828 4.056 3.674 4.559 4.749 5.511 4.437Aplicações Interfinanceiras 29.690 28.996 35.744 29.758 29.492 29.088 41.185 51.614TVM (exceto vincul. ao Bacen) 66.018 63.212 64.860 66.713 69.986 69.235 69.226 67.921Passivos de Liquidez (B) 41.874 35.891 48.019 57.352 49.888 54.162 72.665 79.865Depósitos Interfinanceiros 5.885 5.383 5.262 5.855 5.579 4.878 5.026 5.146Captações no Mercado Aberto 35.989 30.508 42.758 51.496 44.309 49.283 67.639 74.719

Saldo da Liquidez (A-B) 58.772 62.145 56.641 42.795 54.150 48.910 43.256 44.107

58.77262.145

56.641

42.795

54.15048.910

43.256 44.107

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

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38 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

6.4 Carteira de Títulos

Em junho de 2007, a Carteira de Títulos apresentou acréscimo de 2,0% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior. A maior parte do crescimento da carteira ocorreu na categoria dos TítulosDisponíveis para Negociação, que passaram de R$ 5.568 milhões para R$ 10.856 milhões noperíodo, crescimento de 95,0%. Por outro lado, verifica-se redução de 17,2% na categoria dosTítulos Mantidos até o Vencimento.

Vale destacar a ligeira alteração do perfil da Carteira em comparação a junho de 2006, comaumento da participação relativa dos títulos classificados na categoria Disponíveis para Negociaçãono total da carteira de TVM e redução da participação dos títulos classificados na categoriaMantidos até o Vencimento, conforme tabela seguinte.

Tabela 18. Carteira de Títulos por Categoria

R$ milhõesSaldos Part. %

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Jun/06 Jun/07Títulos e Valores Mobiliários 68.610 66.470 68.631 70.677 73.766 73.108 73.350 72.071 100,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação 2.722 3.077 4.327 5.568 5.205 7.494 7.361 10.856 7,9 15,1 Títulos Disponíveis p/ Venda 39.075 37.832 38.815 39.781 43.180 40.641 40.711 39.379 56,3 54,6 Títulos Mantidos até o Vencimento 26.106 25.275 25.069 24.865 24.934 24.409 24.263 20.589 35,2 28,6 Instrumentos Financ. Derivativos 707 287 421 463 448 564 1.016 1.247 0,7 1,7

Na tabela a seguir, observa-se a concentração em títulos com vencimento entre 0 e 5 anos. Emjunho de 2007, a participação desses títulos no total foi de 88,4%, ligeiramente inferior aos 89,3%verificados no mesmo período do ano anterior.

Tabela 19. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de MercadoR$ milhões

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anosSaldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. %

Total

Set/05 16.926 25,1 42.510 63,1 7.232 10,7 651 1,0 67.320Dez/05 17.116 26,0 41.900 63,7 6.189 9,4 567 0,9 65.771Mar/06 18.159 26,7 42.565 62,6 6.379 9,4 873 1,3 67.977Jun/06 21.931 31,3 40.555 57,9 6.681 9,5 842 1,2 70.008Set/06 22.707 31,0 42.017 57,4 7.535 10,3 938 1,3 73.197Dez/06 24.057 33,2 42.039 58,0 5.164 7,1 1.217 1,7 72.476Mar/07 22.430 30,9 42.910 59,2 5.292 7,3 1.676 2,3 72.309Jun/07 26.707 37,7 37.351 52,8 5.217 7,4 1.527 2,2 70.801

No gráfico a seguir, observa-se que houve uma ligeira redução da participação dos títulos comvencimento após 5 anos comparativamente a junho de 2006 e aumento dos títulos com vencimentoaté um ano.

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Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos

Figura 12. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos

1T07 2T072T06

31,7%

58,6%

9,7%

0 a 1 ano 1 a 5 anos Após 5 anos

31,0%

59,3%

9,6%

37,7%

52,8%

9,5%

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6.5 Carteira de Crédito

O Banco do Brasil manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no País com 16,6% departicipação no Sistema Financeiro3, contra 15,7% em junho de 2006.

A evolução do crédito no Sistema Financeiro Nacional foi de 21,4% (jun/06 – jun/07), representando32,3% do PIB em junho de 2007, contra 29,3% no mesmo período do ano anterior. A carteira decrédito total do Banco cresceu 28,4% no mesmo período. Com relação ao trimestre anterior, ocrédito do SFN cresceu 5,3%, enquanto o BB cresceu 3,5%.

As operações com pessoas jurídicas cresceram 35,3% em relação a junho de 2006 e 2,1% emrelação a março de 2007. As operações com MPE cresceram 28,8% em comparação a junho de2006 e 10,0% em relação a março de 2007.

As operações com pessoas físicas cresceram 29,0% (jun/06-jun/07). Em relação a março de 2007,as operações com pessoas físicas apresentaram crescimento de 6,8%, destacando-se asoperações de crédito consignado e as operações de financiamento de veículos.

O saldo das operações de agronegócios ficou 22,2% superior a junho de 2006 e 4,3% superior amarço de 2007, em função da liberação de recursos para a safra 2006/2007.

Tabela 20. Carteira de Crédito – visão cliente

R$ milhõesVar.%

Jun/06 Mar/07 Jun/07 s/ Jun/06 s/ Mar/07

País 103.209 128.070 133.019 28,9 3,9 . Pessoa Física 21.637 26.130 27.904 29,0 6,8

. Pessoa Jurídica 41.658 55.166 56.345 35,3 2,1 - MPE 16.605 19.448 21.390 28,8 10,0

- Demais 25.053 35.718 34.956 39,5 (2,1) . Agronegócios 39.914 46.774 48.769 22,2 4,3

Exterior 9.894 12.318 12.214 23,5 (0,8)

Total 113.103 140.387 145.233 28,4 3,5

Tabela 21. Carteira de Crédito PF e PJ

R$ milhõesVarejo Atacado Agronegócios Demais Total

País 48.036 35.480 48.769 734 133.019 . Pessoa Física 27.455 1 38.577 448 66.481

. Pessoa Jurídica 20.580 35.479 10.192 286 66.538 Exterior - - - 12.214 12.214

Total 48.036 35.480 48.769 12.948 145.233

3 Fonte: Nota da Imprensa Bacen (Jun/07).

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Do total de operações de crédito, 31,5% são operações com o segmento de varejo, 17,1% comsegmento comercial, 33,6% com o setor de agronegócios e 7,6% com o segmento de comércioexterior. A carteira no exterior participa com 8,4% do total. A figura abaixo mostra a distribuição dacomposição da carteira de crédito do Banco por segmento no período de 12 meses.

Composição da Carteira de Crédito

Figura 13. Composição da Carteira de Crédito

Tabela 22. Carteira de Crédito por SegmentoR$ milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Carteira Total 94.685 101.789 105.527 113.103 118.349 133.157 140.387 145.233

Varejo 30.699 30.987 32.415 34.855 37.504 40.435 43.378 45.809 Comercial 12.714 13.878 14.914 15.418 16.649 21.735 24.087 24.878

Agronegócios 31.247 35.709 37.054 39.914 40.320 45.064 46.774 48.769 Comércio Exterior 8.713 9.623 9.695 10.183 10.532 11.000 11.190 11.004

Exterior 8.539 9.177 8.872 9.894 10.427 12.181 12.318 12.214 Demais 2.773 2.415 2.578 2.838 2.917 2.741 2.642 2.559

Jun/07

31,5%

17,1%33,6%

7,6%

8,4%1,8%

Varejo Comercial Agronegócios Comércio Exterior Exterior Demais

Mar/07

30,9%

17,2%33,3%

8,0%

8,8%1,9%

Jun/06

30,8%

13,6%35,3%

9,0%

8,7%2,5%

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6.5.1 Carteira de Crédito de Varejo

A Carteira de Crédito de Varejo engloba os produtos destinados principalmente às Pessoas Físicase às Micro e Pequenas Empresas. Em junho de 2007, a carteira alcançou saldo de R$ 45.809milhões, o que representou aumento de 31,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e5,6% em relação a março de 2007.

Tabela 23. Carteira de Crédito de Varejo

R$ milhõesSet/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

CDC 11.920 11.981 12.839 14.468 15.968 16.909 18.595 20.275 CDC Crédito em Consignação 3.286 3.810 4.695 6.040 7.356 8.296 9.343 10.173 CDC Veículo 202 188 247 426 635 894 1.287 1.722Recebíveis 6.842 6.922 6.657 6.804 6.946 7.235 7.539 7.755BB Giro Rápido 3.973 3.893 4.145 4.262 4.266 4.310 4.560 4.760Giro 176 191 300 746 1.649 2.800 2.850 2.809Cartão de Crédito 2.218 2.489 2.625 2.676 2.836 3.080 3.198 3.450Cheque Especial 2.666 2.227 2.585 2.572 2.407 2.211 2.660 2.647Demais 2.904 3.283 3.264 3.327 3.432 3.889 3.976 4.114

Total 30.699 30.987 32.415 34.855 37.504 40.435 43.378 45.809

Crédito para Pessoas Físicas - O Banco do Brasil atende às necessidades de crédito daspessoas físicas de forma massificada. O sistema de credit scoring do BB, com base numa série deinformações cadastrais, calcula limites pré-aprovados para operações de CDC (Crédito Direto aoConsumidor), Cheque Especial e Cartão de Crédito.

As operações de CDC apresentaram crescimento de 40,1% em relação a junho de 2006 e de 9,0%em relação a março de 2007, atingindo o saldo de R$ 20.275 milhões com valor médio poroperação de R$ 2.368,78 ao final de junho de 2007. O CDC tem a maior participação relativa nacarteira de Varejo, com 44,3% em junho de 2007, contra 41,5% em relação a junho de 2007.

O aumento observado deveu-se, fundamentalmente, ao crescimento das operações de CDCCrédito em Consignação, que saiu de R$ 6.040 milhões em junho de 2006 para R$ 10.173 milhõesem junho de 2007, evolução de 68,4% no período. Vale destacar que essa modalidade representa50,2% da carteira de CDC do Banco. O CDC pode ser contratado via Internet, Terminais de Auto-Atendimento e na rede de agências. Além disso, combina baixo custo operacional compulverização do crédito.

Em 2006, o Banco reestruturou sua carteira de financiamento de veículos, que passou de R$ 426milhões em junho 2006 para R$ 1.722 milhões em junho de 2007, crescimento de 304,2%. Emcomparação ao 1T07, o CDC Veículo cresceu 33,8%. Em setembro de 2006, o Banco firmouconvênio de parceria com o grupo Localiza, possibilitando o financiamento pelo BB da venda decarros usados da Localiza e suas afiliadas, para correntistas e não correntistas do BB. Do total doCDC Veículo no 2T07, R$ 216,8 milhões foram provenientes das parcerias.

Em junho de 2007, 52,7% dos clientes pessoa física possuíam contas com limite de crédito. Asoperações com Cheque Especial finalizaram o 2T07 com saldo de R$ 2.647 milhões, acréscimo de2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O saldo das operações com Cartão de Crédito apresentou evolução de 28,9% (jun/06 – jun/07),com saldo de R$ 3.450 milhões. A base de cartões de crédito do Banco aumentou 59,1% em 12meses, passando de 9,9 milhões para 15,7 milhões (jun/06 – jun/07).

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Crédito para Micro e Pequenas Empresas - As operações destinadas às micro e pequenasempresas representaram 42,8% da Carteira de Varejo em junho de 2007, contra 45,9% registradosno mesmo período do ano anterior. O saldo dessas operações foi de R$ 19.600 milhões,incremento de 22,5% em relação a junho de 2006 e de 2,9% em relação a março de 2007.

Tabela 24. Produtos de Crédito de MPER$ milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Recebíveis 6.842 6.922 6.657 6.804 6.946 7.235 7.539 7.755BB Giro Rápido 3.973 3.893 4.145 4.262 4.266 4.310 4.560 4.760Proger Urbano Emp. 2.172 2.327 2.442 2.639 2.849 3.062 3.258 3.869Giro 176 191 300 746 1.649 2.800 2.850 2.809Outros 823 1.195 1.214 1.547 2.349 921 846 407

Total 13.986 14.528 14.757 15.999 18.058 18.328 19.053 19.600

As operações com base em recebíveis totalizaram R$ 7.755 milhões em junho de 2007, aumentode 14,0% em relação ao mesmo período do ano anterior e 2,9% em relação a março de 2007. Osprincipais produtos desta linha são o Desconto de Títulos e o Desconto de Cheques, representado89,1% do total.

O BB Giro Rápido oferece financiamento para capital de giro sem burocracia e sem exigências degarantias reais. Essa operação divide-se em uma parte de cheque especial e outra de capital degiro com pagamento parcelado em 12 meses. Ao final de junho de 2007, essa linha de créditoatingiu o saldo de R$ 4.760 milhões, crescimento de 11,7% (jun/06 – jun/07).

As operações de Proger Urbano Empresarial utilizam recursos do FAT (Fundo de Amparo aoTrabalhador) para financiar projetos ou investimento com capital de giro associado queproporcionem a geração de emprego e renda na área urbana. Essas operações apresentaramincremento de 46,6% (jun/06 – jun/07), encerrando o período com saldo de R$ 3.869 milhões.

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Crédito para a População de Menor Renda - Com a decisão do Governo Federal de expandir aindústria financeira à população de menor renda e microempreendedores, foi promulgada a Lei10.735/03, que dispõe sobre o direcionamento dos recursos correspondentes a 2% dos depósitos àvista captados pelas instituições financeiras para operações de microcrédito, a uma taxa de até 2%ao mês.

Para atuação nesse segmento, foi criada a subsidiária integral Banco Popular do Brasil (BPB), comestrutura apartada do BB Banco múltiplo, de forma a garantir a transparência do processo, além daadequação de produtos, processos, política de crédito e custos operacionais.

O Banco Popular encerrou o semestre com sua rede de correspondentes bancários presente em1.263 municípios, com R$ 42 milhões em créditos concedidos no exercício, o que corresponde a,aproximadamente, 228 mil operações de empréstimo, com valor médio de R$ 185 e saldo emcarteira de R$ 43,4 milhões.

Desde a sua criação em 2004, o BPB já concedeu mais de R$ 370 milhões em crédito. Com o apoiodas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) parceiras, o Banco Popularrealizou um total de 1082 operações de estímulo ao empreendedorismo e à geração de renda noâmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).

Tabela 25. Grandes Números do BPB

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07Ativos Totais - R$ mil 158.715 134.412 152.960 154.212 147.070 147.508 161.200 152.425Depósitos Totais - R$ mil 85.151 85.337 95.075 105.033 105.875 106.946 105.949 106.107Carteira de Crédito - R$ mil* 48.726 53.617 56.129 49.015 44.338 44.054 42.746 26.542*carteira líquida de PCLD

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6.5.2 Carteira de Crédito Comercial

A Carteira Comercial engloba os produtos destinados, principalmente, às empresas de médio egrande portes e aos clientes corporate. O Banco do Brasil adota um modelo de segmentação quetem por objetivo aperfeiçoar a gestão dessa base de clientes, dividindo-a nos ramos de Indústria,Comércio e Serviços, nos segmentos Médio, Grande e Corporate. O modelo favorece o melhorconhecimento das necessidades específicas de cada empresa e busca desenvolver, diversificar erentabilizar os negócios. Em junho de 2007, a carteira alcançou o saldo de R$ 24.878 milhões,incremento de 61,4% (jun/06 – jun/07) e de 3,3% em relação a março de 2007.

Tabela 26. Carteira de Crédito ComercialR$ milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Capital de Giro - Outros 4.606 4.399 5.500 5.876 6.927 11.062 13.148 13.139Investimento 3.376 3.515 3.629 3.923 4.060 4.778 5.017 5.716Recebíveis 2.811 3.398 3.183 2.897 3.015 3.239 3.093 2.959Conta Garantida 1.847 1.878 1.825 1.827 1.642 1.503 1.524 1.662Demais 74 688 776 895 1.005 1.154 1.305 1.402

Total 12.714 13.878 14.914 15.418 16.649 21.735 24.087 24.878

A linha com maior destaque nessa carteira é a de Capital de Giro – Outros, atingindo a participaçãode 52,8% na carteira, aumento de 123,6% (jun/06 – jun/07), encerrando o ano com R$ 13.139milhões.

As Operações de Investimento compreendem linhas de crédito destinadas, principalmente, para aampliação ou modernização da produção via aquisição de máquinas e equipamentos, incluindoveículos de carga. O saldo destas operações cresceu 45,7% (jun/06 – jun/07) e 13,9% em relaçãoa março de 2007, atingindo R$ 5.716 milhões em junho de 2007.

As operações com Recebíveis encerraram junho de 2007 com saldo de R$ 2.959 milhões,acréscimo de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e decréscimo de 4,3% emrelação a março de 2007. Essas operações são de curto prazo e apresentam um baixo risco decrédito para o Banco. Para as empresas, representam uma ótima alternativa para o financiamentode capital de giro e uma oportunidade de alavancar suas vendas e faturamento, oferecendo maiorprazo aos seus clientes.

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6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importânciapara o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas,representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador doagronegócio brasileiro em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtoràs grandes empresas agro-industriais.

O saldo da balança comercial brasileira tem sido elevado pela contribuição positiva do agronegócio.A balança comercial desse setor gerou US$ 22,8 bilhões de superávit no 1S07, crescimento de23,8% em relação ao 1S06.

Balança Comercial (FOB)US$ bilhões

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Figura 14. Balança Comercial (FOB)

A tabela abaixo mostra as exportações abertas pelos principais produtos.

Tabela 27. ExportaçõesUS$ milhões

2003 2004 2005 2006 1S07

Complexo de Soja 8.125 9.922 9.477 9.308 5.391Carnes 3.641 6.060 8.066 8.641 5.224

Couros, Produtos de Couro e Peleteria 2.465 2.672 3.069 3.471 1.846

Complexo Sucroalcooleiro 2.298 3.137 4.684 7.772 3.052

Produtos Florestais 5.451 5.852 7.197 7.897 4.240Café, Chá-mate e Especiarias 1.424 1.860 2.669 3.535 1.923

Sucos de Frutas 1.292 1.103 1.245 1.570 1.257

Fumo e seus Produtos 1.090 1.406 1.707 1.752 896

Demais Produtos 4.852 2.122 3.961 4.087 2.924

Total 30.638 34.134 42.075 48.033 26.752Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A performance bastante positiva do setor no últimos anos deve-se à busca permanente de novastecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando arentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução daprodução por área plantada, resultado de ganhos de produtividade.

19,0 20,325,8

34,138,4

42,7

2,613,1

33,7

44,8 46,1

22,820,7

24,8

2001 2002 2003 2004 2005 2006 1S07

Agronegócio Brasil

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47 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Produção vs. Área Plantada

* Previsão

Figura 15. Produção vs. Área Plantada

Com relação à distribuição das operações de agronegócios por região do País, em junho de 2007,verifica-se uma maior concentração na região Sul.

Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por região

Região Participação - %

Norte 3,4Nordeste 6,0Centro-Oeste 26,1Sudeste 26,5Sul 38,0

O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários eestimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dosprodutos agrícolas. Além disso, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema deprodução.

A Carteira de Crédito de Agronegócios do BB cresceu 22,2% (jun/06 – jun/07) e 4,3% em relação amarço de 2007, encerrando o período com o saldo de R$ 48.769 milhões. O crescimento da carteiradeve-se às contratações da safra 2006/2007.

As operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviçosnecessários à produção agrícola e pecuária, respondem por 59,3% da Carteira de Agronegócios. Asoperações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram40,4% dessa carteira e têm um prazo médio de 4 anos.

Tabela 29. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

R$ milhõesSet/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Custeio 13.658 16.133 15.891 16.161 15.380 18.705 19.179 19.254Investimento 14.619 15.463 16.051 16.857 17.505 18.582 19.196 19.686Comercialização 2.347 3.097 3.644 5.106 5.832 7.375 8.181 9.688Demais 623 1.016 1.468 1.790 1.603 401 218 141

Total 31.247 35.709 37.054 39.914 40.320 45.063 46.774 48.769

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07*

Pro

ducã

o (m

ilhõe

s to

n)

0

50

100

150

200

250

300

Pro

dutiv

idad

e (t

on/h

a)-%

Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - %

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48 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Os recursos disponibilizados pelo Banco são obtidos através dos depósitos de poupança (MCR 6-4), depósitos à vista (MCR 6-2), Programa de Geração de Emprego e Renda da Área Rural (ProgerRural), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar do Ministério doDesenvolvimento Agrário (Pronaf), Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste(FCO), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentre outros.

Tabela 30. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto

R$ milhõesSet/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Custeio Agropecuário 10.280 12.342 12.381 12.704 11.957 14.309 14.739 14.800Pronaf/Proger Rural 7.746 8.905 9.317 9.750 9.844 11.119 11.597 12.036BNDES/Finame Rural 3.878 3.967 4.028 4.098 4.215 4.363 4.395 4.238FCO Rural 3.208 3.272 3.367 3.471 3.591 3.730 3.796 3.894Comerc. e Ind. Prod. Agropecuários 1.598 2.342 2.904 4.121 4.787 6.491 7.444 8.757Outros 4.538 4.881 5.057 5.771 5.926 5.051 4.803 5.044

Total 31.247 35.709 37.054 39.914 40.320 45.063 46.774 48.769

O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além desuporte financeiro para investimentos fixos e semi-fixos; e o Programa Nacional de Fortalecimentoda Agricultura Familiar – Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses doisprodutos totalizaram R$ 12.036 milhões ao final de junho de 2007, crescimento de 23,4% emrelação ao mesmo período do ano anterior.

O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural daregião Centro-Oeste. As operações desse produto cresceram 12,2% nos últimos 12 meses e 2,6%em relação a março de 2007, totalizando R$ 3.894 milhões em junho de 2007.

Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernizaçãode máquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtostotalizaram R$ 4.238 milhões ao final de junho de 2007, crescimento de 3,4% em relação a junho de2006.

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por itemfinanciado.

Tabela 31. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado

R$ milhõesVar.%

Itens Financiados Jun/06 Part. % Mar/07 Part. % Jun/07 Part. % s/Jun/06 s/Mar/07

Bovinocultura 4.492 11,3 5.113 10,9 5.402 11,1 20,2 5,6Soja 4.512 11,3 3.196 6,8 2.912 6,0 (35,5) (8,9)Milho 2.977 7,5 2.918 6,2 3.133 6,4 5,2 7,4Cana 853 2,1 1.341 2,9 1.260 2,6 47,7 (6,0)Máquinas e Implementos 1.274 3,2 1.063 2,3 1.077 2,2 (15,4) 1,4Café 789 2,0 1.028 2,2 1.081 2,2 37,0 5,2Arroz 1.080 2,7 849 1,8 1.009 2,1 (6,6) 18,9Avicultura 447 1,1 572 1,2 606 1,2 35,8 6,0Fertilizantes e Defensivos 652 1,6 556 1,2 543 1,1 (16,8) (2,3)Algodão 789 2,0 526 1,1 554 1,1 (29,8) 5,2Mandioca 401 1,0 522 1,1 524 1,1 30,8 0,4Suinocultura 451 1,1 490 1,0 512 1,0 13,3 4,4Trigo 534 1,3 336 0,7 616 1,3 15,4 83,1Outros 20.662 51,8 28.264 60,4 29.541 60,6 43,0 4,5

Total 39.914 100,0 46.773 100,0 48.769 100,0 22,2 4,3

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49 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos ossegmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguirrevela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtoresresponde por 85,1% do total de contratos, as operações com os demais agentes apresentam 75,7%de participação no valor financiado.

Tabela 32. Recursos Liberados na Safra 06/07 por SegmentoR$ milhões

Qtde. Contratos (unid) Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - %Mini 576.265 45,4 2.155 8,1Pequeno 503.624 39,7 4.335 16,2Médio e Grande 187.928 14,8 18.838 70,6Cooperativas 697 0,1 1.360 5,1

Total 1.268.514 100,0 26.689 100,0

A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos.

Carteira de Crédito por Fonte de RecursosR$ milhões

Figura 16. Carteira de Crédito por Fonte de Recursos

As aplicações com recursos da Poupança, principal linha de funding da carteira, cresceram 28,2%nos últimos 12 meses, atingindo o saldo de R$ 17.957 milhões em junho de 2007.

O Banco utiliza recursos da Poupança-ouro e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) emfinanciamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o TesouroNacional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre os custos da captação, osriscos, os custos administrativos e tributários e o valor cobrado do tomador do crédito. No 2T07, asreceitas de equalização contribuíram para o crescimento das Receitas de Operações de Crédito doBanco, como consequência do aumento do volume dessas receitas para a safra 2006/2007.

5.16

9

14.0

05

4.64

9

4.34

5

6.06

3

5.24

7

13.0

09

4.79

5

4.44

4

6.22

4

5.48

6

15.6

17

8.93

9

4.99

3

4.58

0

5.44

9

6.15

9

16.5

49

9.05

4

5.15

7

4.59

8

5.25

7

6.35

7

17.9

57

9.38

1

5.29

2

4.46

3

5.32

9

5.68

3

6.60

1

Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais

Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

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50 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas.

Receitas de EqualizaçãoR$ milhões

Figura 17. Receitas de Equalização

Até dezembro de 2006, a série correspondente às parcelas pagas ao Banco a título de equalizaçãoera apurada com base em informações gerenciais. A partir do 1T07, a referida série foi recompostacom base em informações obtidas da contabilidade, objetivando evidenciar o real reflexo desse tipode receita no resultado do Banco.

Dessa forma, observa-se aumento de R$ 278,0 milhões nas parcelas pagas ao Banco a título daequalização no 2T07 em relação ao 2T06 e de R$ 29,0 milhões em relação ao 1T07.

Além dos mecanismos de administração de riscos aplicáveis a todas as carteiras de crédito daempresa, o Banco aplica, na gestão da carteira de agronegócios, métodos específicos paraidentificar riscos e minimizar perdas.

O banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de Agronegócios. Ao final do 2T07,20,8% da carteira estavam protegidos por esses mecanismos. O gráfico seguinte distribuipercentualmente esse valor, indicando que, do total mitigado, risco de terceiros e Seguros (Proagroe Seguros Agrícolas) respondem pela maior parte (78,3%). Os restantes 21,7% estão distribuídosentre Convênios (Risco Conveniado, e Convênios de Integração) e Demais (Futuros e Opções eoutros Mitigadores).

Mitigadores de risco

Figura 18. Mitigadores de Risco

115145 164 163 179

315

412441

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

20,8

38,9

39,4

10,0

6,8

4,9

Total Risco de Terceiros Proagro

Seguro Agrícola Risco Conveniada Futuro e Opções

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51 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

6.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

O saldo da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior do Banco do Brasil encerrou o 2T07 comR$ 11.004 milhões, incremento de 8,1% em relação a junho de 2006. O Banco do Brasil dispõe devárias ferramentas de apoio ao comércio exterior, como treinamentos; consultorias queacompanham, passo-a-passo, todas as fases de uma operação internacional; o Balcão de ComércioExterior, ambiente virtual para o comércio entre empresas brasileiras e o mercado global; e outros.

O principal produto dessa carteira é o ACC/ACE, que responde por 64,1% do total. Em junho de2007 essa modalidade atingiu o saldo de R$ 7.049 milhões, decréscimo de 2,1% em relação aomesmo período do ano anterior. 0 volume contratado de ACC/ACE no segundo trimestre de 2007atingiu US$ 4,2 bilhões, crescimento de 44,9% em relação ao segundo trimestre de 2006.

Tabela 33. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

R$ milhõesSet/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

ACC/ACE 6.801 6.684 6.996 7.198 7.319 7.502 8.068 7.049BNDES Exim 1.217 2.153 1.961 2.100 2.304 2.718 2.285 3.061Financ. à Importação 688 762 713 867 891 766 809 852Outros 7 23 26 18 19 14 27 41

Total 8.713 9.623 9.695 10.183 10.532 11.000 11.190 11.004

A tabela abaixo apresenta detalhes sobre as operações de ACC/ACE:

Tabela 34. ACC/ACE Volume Médio por Contrato

ACC/ACE 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07Volume Contratado (US$ milhões) 2.839 2.808 2.822 2.882 3.286 3.064 3.226 4.175Quantidade de Contratos 8.077 7.801 7.587 7.303 7.386 6.932 6.646 7.382Volume Médio por Contrato (US$ mil) 351 359 372 394 445 442 485 566

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52 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

6.6 Crédito Tributário

No 2T07 houve incremento de 59,1% (R$ 5.104,0 milhões) no estoque de Créditos Tributários – CTem relação ao trimestre anterior, em função da recomposição dos créditos tributários baixados aolongo de ação judicial movida pelo Banco, relacionada à compensação integral de prejuízos fiscaisacumulados de Imposto de Renda - IR e das bases negativas de Contribuição Social - CS.

Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscaisacumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensarintegralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS, realizandodepósito integral do montante devido (70% do valor compensado).

Em maio de 2007, os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicialforam reativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição daprovisão relativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo –Nota Explicativa 18.d – Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social.

Ao final do 1ºsemestre/2007, os créditos tributários ativados compõem-se 56,1% por diferençasintertemporais. Essas diferenças decorrem da legislação tributária que não permite a inclusão dedeterminadas despesas na base de cálculo no momento em que ocorrem (regime de competência),mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa).

Abertura do Crédito Tributário

Tabela 35. Abertura do Crédito Tributárioem milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Diferenças Intertemporais 4.581 4.572 6.919 7.403 7.701 7.050 7.300 7.707

Contribuição Social a Compensar 2.101 2.001 1.801 1.637 1.460 1.411 1.229 1.011

IR e CS – Ação Judicial - - - - - - - 4.913

Demais* 132 114 185 167 150 144 113 115

Total de Crédito Tributário 6.815 6.687 8.905 9.207 9.311 8.604 8.642 13.746

IR / Lair - % 38,6 33,2 24,3 (24,4) 33,9 14,3 25,3 31,4

* Inclui Prejuízos Fiscais e Bases Negativas e Marcação a Mercado, Créditos Tributários no Exterior e Pasep e Cofins

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53 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A figura abaixo demonstra a composição do crédito tributário em nível de Diferenças Intertemporais,de Contribuição Social a Compensar e IR/CS – Ação Judicial. A relação IR/Lair em junho de 2007foi superior ao observado em março de 2007, em função do incremento das adições permanentesna base de cálculo do imposto. Esse movimento decorre de perdas cambiais ocorridas no período.

Figura 19. Abertura do Crédito Tributário

Durante o primeiro semestre de 2007, houve a realização de créditos tributários no Banco Múltiplono montante de R$ 1.265 mil, equivalente a 63,18% da respectiva projeção de utilização constanteno estudo técnico elaborado em 31.12.2006 (R$ 2.002,0 milhões).

De acordo com o último estudo técnico sobre o consumo de créditos tributários no Banco Múltiplo,posição em 30.06.2007, a expectativa de realização dos valores nominais de créditos tributáriosativados, considerando a recomposição daqueles baixados ao longo da ação judicial, está projetadapara 8 anos.

4.581 4.572 6.919 7.403 7.701 7.050 7.707

1.411 1.229 4913

7.3002.101 2.001 1.801

1.460

1.0111.637

43,3 37,727,9 27,7 33,4

15,837,0

(40,7)

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Diferenças Intertemporais Contribuição Social a Compensar

IR e CS – Ação Judicial IR / Lair - %

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54 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

6.7 Análise dos Passivos

As captações obtidas pela Instituição por meio de Depósitos cresceram 17,6% sobre o saldo dejunho de 2006. Os Depósitos à Vista apresentaram acréscimo de 17,5%, atingindo R$ 36.841milhões; os Depósitos de Poupança cresceram 22,9%, totalizando R$ 40.831 milhões; e osDepósitos a Prazo apresentaram acréscimo de 17,4%, atingindo R$ 81.427 milhões em junho de2007.

O aumento das Captações no Mercado Aberto de 45,1% em relação a junho de 2006 foi decorrenteda intensificação das operações compromissadas, carteira própria e de terceiros.

Tabela 36. Itens do Passivo

R$ milhõesSet/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Depósitos 122.672 137.658 139.195 139.939 144.902 158.841 160.663 164.545 Depósitos à Vista 27.694 35.802 31.878 31.363 32.448 40.059 35.588 36.841 Depósitos de Poupança 32.093 32.844 32.975 33.215 34.447 36.714 38.942 40.831 Depósitos Interfinanceiros 5.885 5.383 5.262 5.855 5.579 4.878 5.026 5.146 Depósitos a Prazo 56.907 63.495 68.948 69.377 72.271 76.900 80.860 81.427 Depósitos para Investimento 93 134 131 129 157 289 247 300Captações no Mercado Aberto 35.989 30.508 42.758 51.496 44.309 49.283 67.639 74.719Obrigações no Exterior 5.266 8.024 6.820 6.533 6.800 6.041 6.673 4.841Obrigações por Repasses no País 12.147 13.370 13.053 12.431 13.348 14.335 13.950 15.240Demais Passivos 52.610 46.567 43.601 44.257 52.059 47.098 51.334 51.317Patrimônio Líquido 16.826 16.850 19.209 19.178 20.197 20.758 21.638 22.305

Passivo Total 245.511 252.977 264.635 273.836 281.615 296.356 321.898 332.968

A figura a seguir revela a evolução da participação percentual dos principais itens do passivo, deforma a facilitar a compreensão da composição das fontes de financiamento.

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55 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Evolução da Participação dos Principais Itens do Passivo - %

Figura 20. Evolução dos Itens do Passivo

11,3 14,2 12,0 11,5 11,5 13,5 11,1 11,1

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Depósitos à Vista

13,1 13,0 12,5 12,1 12,2 12,4 12,1 12,3

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Depósitos dePoupança

2,4 2,1 2,0 2,1 2,0 1,6 1,6 1,5

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

DepósitosInterfinanceiros

23,225,1 26,1 25,3 25,7 25,9 25,1 24,5

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Depósitos a Prazo

14,7 12,1 16,2 18,8 15,7 16,6 21,0 22,4

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Captações noMercado Aberto

2,1 3,2 2,6 2,4 2,4 2,0 2,11,5

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Obrigações noExterior

4,9 5,3 4,9 4,5 4,7 4,8 4,3 4,6

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Obrigações porRepasses no País

21,4 18,4 16,5 16,2 18,5 15,9 15,9 15,4

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Demais Passivos

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56 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

6.8 Captações de Mercado

As Captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 239,3 bilhões em junho de 2007,incremento de 25,0% e de 4,8% em relação a junho de 2006 e a março de 2007, respectivamente.As principais captações são as Captações de Mercado Aberto (R$ 74,7 bilhões) e os Depósitos aPrazo (R$ 81,7 bilhões), que correspondem a 65,4% do total.

Captações de MercadoR$ bilhões

Figura 21. Captações de Mercado

A posição de liderança do BB em Captações de Mercado demonstra a confiança dos brasileiros naInstituição, respondendo por 20,8% do total das captações registradas no Sistema FinanceiroNacional4.

Participação de Mercado5 das Captações do BBR$ milhões

Figura 22. Participação de Mercado das Captações do BB 4 Base: Bacen. Março/20075 As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posiçãonesse Sistema até a divulgação desse relatório era de mar/07.

27.6

94 35.8

02

31.8

78

31.3

63

32.4

48 40.0

59

35.5

88

36.8

41

36,0 38,4 35,2 36,1 37,932,1

30,3

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Depósitos à Vista Participação de Mercado - %

32.0

93

32.8

44

32.9

75

33.2

15

34.4

47

36.7

14

38.9

42

40.8

31

19,8 19,4 19,7 19,8 19,8 19,6 20,0

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Depósitos de Poupança Participação de Mercado - %

63.4

95

68.9

48

69.3

77

72.2

71

76.9

00

80.8

60

81.4

27

56.9

07

18,3 19,2 19,718,6 18,0

16,2 16,9

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Depósitos a Prazo Participação de Mercado - %

158.

661

191.

436

189.

211

208.

124

228.

302

239.

264

181.

952

168.

032

18,3 18,1 19,0 19,1 18,8 19,8 20,8

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Captações de Mercado Participação de Mercado - %

31,4

33,2

35,6

38,9

36,8

40,8

191,

4

51,5

69,5

5,9

228,

3

67,6

81,1

5,0

239,

3

74,781

,7

5,1

Jun/06 Mar/07 Jun/07

Depósitos à Vista Depósitos dePoupança

DepósitosInterfinanceiros

Depósitos a Prazoe de Investimentos

Captações noMercado Aberto

Total

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57 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

6.8.1 Captações no Exterior

A captação de recursos no exterior revela que a credibilidade do Banco do Brasil extrapola asfronteiras nacionais, fazendo do BB uma opção de investimento bastante atrativa para investidoresinternacionais. A tabela seguinte demonstra as emissões vigentes.

Tabela 37. Captações no Exterior

Data deEmissão

Volume emUS$ milhões

Prazo emanos Cupom (%)

Freqüênciado Cupom

Preço deEmissão

Retorno p/Investidor(%)

Spread s/Treasury Rating Programa

27.12.01 450 7 7,890 Trimestral 100,0000 7,890 325 BBB/Baa1 MT10003.07.02 300 7 L3M+0,60 Trimestral 100,0000 5,013 *266 AAA/Aaa MT10011.09.02 40 7 7,890 Trimestral 100,0000 7,890 489 BBB/Baa1 MT10017.03.03 120 7 7,260 Trimestral 100,0000 7,260 450 BBB/Baa1 MT10010.07.03 178 8 5,911 Trimestral 100,0000 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet10.07.03 45 8 4,777 Trimestral 95,0000 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet19.12.03 250 10 6,550 Trimestral 100,0000 6,550 292 BBB/Baa1 MT10020.09.04 300 10 8,500 Semestral 99,1740 8,625 447 A2 Dív. Subor.17.12.04 **73 3 zero-cupom - 62,0385 17,250 ***180 - GMTN

23.01.06 500 Perpétuo 7,950 Trimestral 100,0000 7,950 Ba1 PerpetualSecurities

* 492 pontos básicos sobre a Libor

** valor em US$ equivalente a R$ 200 milhões, PTAX 2,75080

*** cálculo preliminar em Reais com swap para US$

Em janeiro de 2006, o Banco do Brasil fez a sua primeira emissão no mercado de bônus perpétuos,lançada no exterior. Essa captação totalizou US$ 500 milhões, superando em US$ 200 milhões oprevisto inicialmente e confirmando o êxito da operação cuja demanda ultrapassou US$ 4,2 bilhões.Além de investidores asiáticos, a emissão também atraiu o mercado europeu e o americano.

Os bônus perpétuos são um instrumento de captação de recursos previsto nas normas deadequação de capital da Basiléia e muito utilizado por instituições financeiras internacionais paracompor sua base de capital. Com essa emissão, o Banco do Brasil aumenta a capacidade dealavancagem de suas operações de crédito. Esta operação foi classificada pela agência de ratingMoody's como Ba1.

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58 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7 – Gestão de Riscos

7.1 Estrutura e Processo de Gestão

7.1.1 Exposição a Riscos

As mudanças no ambiente financeiro mundial, tais como a integração entre os mercados por meiodo processo de globalização, o surgimento de novas transações e produtos, o aumento dasofisticação tecnológica e as novas regulamentações tornaram as atividades e os processosfinanceiros e seus riscos cada vez mais complexos.

Esses fatores influenciaram para que houvesse uma preocupação global com a gestão de riscospor parte dos órgãos reguladores e das instituições financeiras, gerando uma mudança decomportamento para fazer face à essa nova realidade.

Alinhado a essa perspectiva, o Banco do Brasil definiu os principais riscos a que está exposto eestabeleceu áreas específicas para o seu acompanhamento e gestão. As principais categorias são:

Risco de Mercado: decorre da possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudançasno comportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços decommodities.

Risco de Liquidez: este tipo de risco assume duas formas: risco de liquidez de mercado e risco deliquidez de fluxo de caixa (funding). O primeiro é a possibilidade de perda decorrente daincapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor,devido ao tamanho da transação em relação ao volume via de regra negociado. O segundo estáassociado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em funçãodo descasamento entre os ativos e passivos.

Risco de Crédito: definido como a possibilidade de perda resultante da incerteza quanto aorecebimento de valores pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ouemissões de títulos.

Risco Operacional: definido como a possibilidade de perdas decorrentes de falhas ou açõesinadequadas de pessoas, falhas ou inadequações de processos e sistemas ou oriundas de eventosexternos, incluindo perdas legais.

Risco Legal: pode ser definido como a possibilidade de perdas decorrentes de multas, penalidadesou indenizações, resultantes de ações de órgãos de supervisão e controle, bem como perdasdecorrentes de decisão desfavorável em processos judiciais ou administrativos.

Risco de Conjuntura: decorre da possibilidade de perdas decorrentes de mudanças verificadasnas condições políticas, culturais, sociais, econômicas ou financeiras do Brasil ou de outros países.

a) Risco Estratégico – risco de perdas pelo insucesso das estratégias adotadas, levando-seem conta a dinâmica dos negócios e da concorrência, as alterações políticas no País e foradele e as alterações na economia nacional e mundial.

b) Risco-País – risco de perdas em função de alterações políticas, culturais, sociais,financeiras /fluxo de capitais/ou econômicas em outros países com os quais haja algum tipode relacionamento econômico, principalmente investimentos.

c) Risco Sistêmico – risco de perdas em virtude de dificuldades financeiras de uma ou maisinstituições que provoquem danos substanciais a outras, ou ruptura na conduçãooperacional de normalidade do Sistema Financeiro Nacional - SFN.

Risco de Imagem: possibilidade de perdas decorrentes de a instituição ter seu nome desgastadojunto ao mercado ou às autoridades, em razão de publicidade negativa, verdadeira ou não.

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59 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7.1.2 Governança Corporativa dos Riscos

O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitê e subcomitês, coma participação de diversas áreas da Instituição, contemplando os seguintes aspectos:

a. Segregação de funções: negócio x risco;b. Estrutura específica para avaliação/gestão de risco;c. Processo de gestão definido;d. Decisões em diversos níveis hierárquicos;e. Normas claras e estrutura de alçadas;f. Referência às melhores práticas de gestão.

Figura 23. Estrutura de Governança

Todas as decisões relacionadas à gestão de riscos são tomadas de forma colegiada e de acordocom as diretrizes e normas do BB.

A governança de risco do Banco do Brasil, abrangendo o Banco Múltiplo e suas SubsidiáriasIntegrais, é centralizada no Comitê de Risco Global - CRG, composto pelo Conselho Diretor, tendopor finalidade principal estabelecer as estratégias para gestão de riscos, limites globais deexposição a riscos e níveis de conformidade e alocação de capital em função dos riscos.

Visando conferir agilidade ao processo de gestão, foram criados Subcomitês de Risco de Crédito(SRC), de Mercado e Liquidez (SRML) e de Risco Operacional (SRO), que decidem e/ouinstrumentalizam o CRG, tendo poder decisório por delegação.

A Diretoria de Gestão de Riscos - DIRIS, vinculada à Vice-Presidência de Crédito, Controladoria eRisco Global, responde pelo gerenciamento dos riscos de mercado, liquidez, operacional e decrédito. Esta integração proporciona sinergia de processos e especialização, contribuindo para umamelhor alocação de capital e está aderente ao Novo Acordo de Basiléia.

Risco deMercado

Risco deCrédito

RiscoOperacional

OutrosRiscos

CRG

Base de dados

Classificação e Mensuração

Gestão da carteirae simulações integradas

Subcomitês

Modelos

Informação

Gestão e Controle

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60 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Figura 24. Estrutura e Processo de Gestão

As decisões são comunicadas às áreas intervenientes por meio de resoluções que expressamobjetivamente o posicionamento tomado pela Administração, garantindo a aplicação em todos osníveis do Banco.

Aréas de Negócio

Aréas de Negócio

SRML SRC SRO

Diretoria de Gestão de Riscos Diretoria de Gestão de Riscos

Comitê de Risco Global

DiretoriasDiretorias

Diretores

Presidente eVice-

Presidentes

Resoluçãodo CRG

Áreas deNegócio

Áreas deControle

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61 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7.1.3 Processo de Gestão de Riscos

O processo de gestão de riscos envolve fluxo contínuo de informações, obedecendo as seguintesfases:

a. Preparação: fase de coleta e análise dos dados. Nessa etapa são analisadas epropostas medidas sobre os riscos para discussão e deliberação nos subcomitês, e, senecessário, para posterior discussão e deliberação no CRG;

b. Decisão: as decisões são tomadas de forma colegiada nos escalões competentes ecomunicadas às áreas intervenientes;

c. Execução: as áreas intervenientes, incluindo a DIRIS, implementam as decisõestomadas; e

d. Acompanhamento/Gestão: é o controle do cumprimento das deliberações e seusimpactos pela Diretoria de Gestão de Riscos, comunicando as ações ao fórumcompetente (subcomitê ou comitê). Nesta fase é realizado o aprimoramento doprocesso de gestão.

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62 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7.1.4 Novo Acordo de Capitais – Basiléia II

Basiléia II – Conceitos e Fundamentos

Em junho/2004, foi publicado pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia do Bank forInternational Settlements – BIS o documento “Convergência Internacional de Mensuração deCapital e Padrões de Capital - Estrutura Revisada6”, comumente denominado por Basiléia II, o qualestabelece novos critérios de requerimento de capital regulamentar, considerando os riscosassociados às exposições, governança e transparência das instituições financeiras.

O principal objetivo é fortalecer a estabilidade do sistema financeiro mundial por meio doaprimoramento das práticas de gestão e governança dos riscos nas instituições financeiras com oaperfeiçoamento do Acordo anterior (Basiléia I).

O Novo Acordo é baseado em três grandes premissas:ü Pilar I – fortalecimento da estrutura de capitais das instituições;ü Pilar II – estímulo à adoção das melhores práticas de gestão de riscos, e;ü Pilar III – redução da assimetria de informação e favorecimento da disciplina de mercado.

Figura 25. Pilares de Basiléia II

O Pilar I define o tratamento a ser dado para fins de determinação da exigência de capital frente aosriscos incorridos nas atividades desenvolvidas pelas instituições financeiras. Em relação ao Acordode 1988, Basiléia II introduz a exigência de capital para risco operacional e aprimora a discussãoacerca do risco de crédito.

Figura 26. Alocação de capital 6 International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards - A Revised Framework June 2004

SolidezSolidez Gestão do SFN e daIF

Gestão do SFN e daIF

Redução daAssimetria de

Informação

Redução daAssimetria de

Informação

Riscos:- Crédito- Mercado- Operacional

Riscos:- CréditoCrédito- Mercado- Operacional

PILAR IExigências Mínimas

de Capital

PILAR IPILAR IExigências MínimasExigências Mínimas

de Capital de Capital

Avaliação de comoos bancos estão se

adequando àsnecessidades decapital frente aosriscos incorridos

Avaliação de comoos bancos estão se

adequando àsnecessidades decapital frente aosriscos incorridos

PILAR IISupervisão Bancária

e Governança

PILAR IIPILAR IISupervisão BancáriaSupervisão Bancária

e Governançae Governança

Divulgação deinformaçõesrelevantes ao

mercado

Divulgação deinformaçõesrelevantes ao

mercado

PILAR IIIDisciplina

de Mercado

PILAR IIIPILAR IIIDisciplinaDisciplina

de Mercadode Mercado

ESTABILIDADE DO SISTEMA

Risco de mercadoRisco de mercadoRisco de créditoRisco de crédito Risco operacionalRisco operacional

Grau de sofisticação

Redução do capital

requerido

Modificado Mantido Adicionado

Modelo Interno:¬ Básico¬ Avançado

Abordagem Padronizada¬ Padronizada¬ PadronizadaSimplificada

**********

Modelo Interno

Abordagem Padrão

**********

Modelo Interno:¬ Avançado

Abordagem Padronizada¬ Padronizada¬ PadronizadaAlternativa

Indicador Básico

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63 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Basiléia II estimula a adoção de modelos proprietários para mensuração dos riscos (crédito,mercado e operacional), com graus diferenciados de complexidade, sujeitos à aprovação doregulador, e possibilidade de benefícios de redução de requerimento de capital por conta da adoçãode abordagens internas.

O Pilar II reafirma e fortalece a participação e o papel do regulador no processo de supervisãobancária e de avaliação da governança de risco das instituições e como estas gerenciam o capitalpara fazer frente aos riscos incorridos.

O Pilar III recomenda a criação de instrumentos e condições para reduzir o risco sistêmico geradopela assimetria da informação, estimulando e favorecendo a disciplina de mercado e atransparência de informações sobre as práticas de gestão de riscos.

É na combinação desses três grandes elementos que se assenta toda a filosofia de Basiléia II, queresumidamente, pode ser definida como a busca pelo aprimoramento das práticas de controle egestão dos riscos.

Basiléia II no Mundo

A adesão ao Novo Acordo é obrigatória para os países membros do G-10, que deverão adotar odocumento até o final de 2007.

O Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia veiculou pesquisa feita em 115 países nãoparticipantes do G-10 com o intuito de dimensionar a adesão à Basiléia II. Como resultado,verificou-se que 82 países se manifestaram pela adesão ao Novo Acordo. Na mesma pesquisa, de16 países consultados na América Latina, 12 se manifestaram pela adesão.

Figura 27. Adesão à Basiléia

Basiléia II no Brasil

Desde 2001, por meio dos Estudos de Impacto Quantitativo, o Bacen vem se preparando para aimplementação do Novo Acordo no Brasil. No final de 2004, o Bacen publicou o Comunicado nº12.746, que definiu o cronograma de implementação de Basiléia II para o Sistema FinanceiroNacional.

QUESTIONAMENTOS RESPONDIDOS

16

1412

QUESTIONÁRIOS ENVIADOS ADESÕES

82 adesões + G10 (13 países) = 95 países

Fonte: BIS - Bank for International Settlements - setembro/2006

25

17 12

1816

16

8

7

4

3936 30

9

8

8

115

9882

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64 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Figura 28. Cronograma de Implementação de Basiléia II

Em 2005, foi criado o Comitê Gestor composto por integrantes do Bacen, Febraban e associaçõesrepresentativas dos bancos, cujo objetivo é o de conduzir discussões relativas a Basiléia II e definiraspectos para sua implantação.

Como resultado dessa dinâmica, o Bacen submeteu as minutas de resoluções e circulares paraaudiência pública, detalhando aspectos da implementação no tocante aos três riscos.

Cabe destacar as Resoluções nº 3.380/06 e nº 3.464/07 para implementação de estrutura degerenciamento de Risco Operacional e de Mercado, respectivamente, e a Resolução nº 3.444/07que define o Patrimônio de Referência. Para Risco de Crédito, está sendo aguardada anormatização do cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido – PRE referente aexposições ponderadas por fator de risco (PEPR).

A implementação do Novo Acordo exige das instituições financeiras consideráveis investimentos emtecnologia da informação, desenvolvimento de ferramentas de gestão, governança corporativa,cultura de risco e ajustes nas práticas de gestão.

Implementação no Banco do Brasil

A implementação de Basiléia II no BB vem sendo conduzida pela Diretoria de Gestão de Riscos,responsável pela coordenação e preparação do Banco para atendimento aos requisitos de BasiléiaII, com a participação de todas as áreas do Banco.

Inicialmente, foi realizada análise aprofundada do Novo Acordo de Capitais, com o objetivo deidentificar pontos que seriam necessários para atender de forma satisfatória as novas exigências.

Foram identificadas e elencadas 405 ações relacionadas aos riscos de Crédito, Operacional e deMercado. Após análise e discussão das ações no âmbito interno, passou-se à fase deimplementação. Desse total, 80 ações já foram concluídas.

No âmbito da indústria financeira, o BB tem participado de vários fóruns buscando estimular adiscussão sobre os impactos do Novo Acordo no BB e no SFN e identificar os pontos-chave para apreparação do Banco.

O Banco objetiva a adoção da abordagem avançada de mensuração baseada em modelos internos.

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012M

erca

do

Exposições:renda

variável(ações) e

commodities

Critérios de elegibilidade eplano de validação

Validação dos ModelosInternos Implementação

Cré

dit

o Revisão doAcordo Atual(AbordagemSimplificada)

Critérios de elegibilidade(IRB)

Cronograma e início devalidação dos modelos

internos

Validação internaAbordagem Avançada

Implementação

Estudo deImpacto:

Abordagensindicadorbásico e

Padronizada/alternativa

Exigibilidade de capital:Abordagens indicador básicoou padronizada/alternativa

Critérios de reconhecimentodos modelos internos - AMA

Cronograma de Validação:Abordagem Avançada-AMA

Validaçãodos modelos

internos(AMA)

Implemen-tação

Ope

raci

onal

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65 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

O Banco Central manifestou-se pela implementação dos novos padrões internacionais propostospelo Comitê de Basiléia para o SFN, permitindo a adoção de modelos avançados de mensuraçãodo capital, observando o cronograma definido no Comunicado nº 12.746.

Enquanto o Bacen está normatizando a abordagem padronizada para o risco de mercado, o BB jáse encontra preparado para a implementação do modelo interno (abordagem avançada) para esterisco. Para os riscos operacional e de crédito, o Banco do Brasil está apto a implementar asabordagens padronizadas, em conformidade com a regulamentação prevista pelo Bacen.

Figura 29. Implementação de Basiléia II

Mercado Operacional Crédito

Padronizada

Modelos Internos Avançada

Básica

Padronizada

Basiléia I

Padronizada

Básica IRB

Avançada IRB

Sof

istic

ação

Abordagens BACEN BB

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66 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7.2 Gestão dos Riscos

7.2.1 Risco de Mercado e Liquidez

O BB utiliza metodologias estatísticas e de simulação para mensurar os riscos de mercado eliquidez das suas posições. Dentre elas, convêm mencionar:

• Valor em Risco (VaR);• Sensibilidades (mudança paralela e torção das curvas de fatores de risco);• Análise de Estresse.

O Valor em Risco (VaR) é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários, sobcondições normais de mercado, em um horizonte de tempo determinado, com um nível escolhidode probabilidade. No BB, o VaR é medido pela metodologia de simulação histórica. Atualmente, oslimites de risco de mercado são estabelecidos com probabilidade de 95% e período de 1 dia. O VaRtambém é medido com base em probabilidade de 99% e horizonte de 10 dias, conforme parâmetrosquantitativos definidos pelo Comitê de Basiléia.

A metodologia de simulação histórica utiliza as mudanças observadas nas taxas de juros, índicesde mercado, taxas de câmbio, ações e commodities , configurando-se, para o mercado brasileiro,como o modelo de mensuração de risco de instrumentos e carteiras mais apropriado. Essametodologia passa por processo de backtesting, que consiste na comparação da distribuição dosvalores calculados com os resultados financeiros efetivamente ocorridos.

Com vistas a determinar a sensibilidade do capital do Banco aos impactos de movimentos extremosde mercado, são realizados testes de cenários de estresse. Estes cenários são construídos a partirde choques de mercado, sendo baseados em momentos históricos significativos ou cenárioseconômico-financeiros projetados.

A construção dos cenários de estresse é de responsabilidade da Comissão de Cenários, sobcoordenação da área econômica do Banco.

Balanço de Ativos e Passivos Cambiais

O Banco do Brasil adota a política de gerenciar sua exposição em moedas estrangeiras de forma anão gerar exigência de capital para sua cobertura, respeitando o limite de 5% de exposição emrelação ao Patrimônio de Referência, conforme definido na Resolução CMN 2.891, de 26/09/2001.Ressalta-se que o Conselho de Administração autorizou, em 09/03/2006, o Comitê de Risco Globala fixar em R$ 1 bilhão o limite máximo de consumo de capital para exposição cambial.

O Banco Central faculta a utilização de metodologia que considera as exposições em Euro, Dólar,Franco Suíço, Iene, Libra Esterlina e Ouro como única moeda, incorporando o efeito diversificaçãono cálculo da exposição cambial. Com o objetivo de melhorar a gestão do risco cambial, o Banco doBrasil adotou esta metodologia.

O Banco do Brasil, observando o contido nas Circulares BACEN 3.351 (procedimentos para o cálculoe elaboração das informações relativas ao acompanhamento e ao controle da exposição em ouro,em moedas estrangeiras e em ativos e passivos sujeitos à variação cambial), 3.352 (altera o limitede exposição em ouro e em ativos e passivos referenciados em variação cambial) e 3.353 (altera ofator “F" aplicável às operações com ouro e com ativos e passivos referenciados em variaçãocambial) deste ano, está revendo seus procedimentos de gestão da exposição cambial de forma acumprir a estratégia adotada.

Apresentamos abaixo o balanço gerencial dos ativos e passivos cambiais, o qual discrimina asprincipais posições na moeda dólar americano, em 29/06/2007, evidenciando exposição passiva deUS$ 418 milhões:

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67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 38. Balanço dos Ativos e Passivos CambiaisBanco Múltiplo - US$ milhões

29.06.07ATIVO PASSIVO

Títulos Cambiais 59 Swap Cambial 899Dólar Pronto 113 Dólar Futuro 171DDI 18Operações Mercado a Termo 1034

Investimento Externo 1.768 Res. 2770 2.483Assunção de Obrigações 75

Demais Ativos Cambiais 218

Total 3.210 Total 3.628Exposição Cambial 418

O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do Banco do Brasil, desdejulho/2006, em relação ao Patrimônio de Referência:

Evolução da Exposição Cambial - %

Figura 30. Evolução da Exposição Cambial

O Balanço por moedas do Banco do Brasil, posição 29/06/2007, explicitando os valores em reais eem moedas estrangeiras na área interna e externa encontra-se disponibilizado nas NotasExplicativas do Balanço Patrimonial.

Com a maior rede de atendimento no exterior entre os bancos brasileiros, as posições em moedasestrangeiras assumidas pelo Banco do Brasil são, prioritariamente, destinadas ao comércio exterior,segmento no qual o Banco vem se mantendo na liderança como financiador e apoiador.

3,752,68

1,91 2,331,77

2,71 2,65 2,37

0,22

3,964,31

3,17 3,24 3,462,87

2,541,96

2,90 2,85 2,63

4,092,96 3,04 3,26 0,19

0,21

0,210,22

0,21 0,20 0,200,19 0,19 0,20

0,262,13

Jul/06 Ago/06 Set/06 Out/06 Nov/06 Dez/06 Jan/07 Fev/07 Mar/07 Abr/07 Mai/07 Jun/07

Exposição % - Cesta de Moedas Exposição % - Outras Moedas Exposição % - Total

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68 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Balanço por Indexador

O Banco do Brasil gerencia suas exposições de forma consolidada, analisando os impactos dediversos cenários e testes de estresse. Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivosdo Banco do Brasil no País, detalhada por indexador:

Balanço por IndexadorR$ bilhões – 29.06.07

Figura 31. Balanço por Indexador com Derivativos

O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexadores do Banco do Brasil noPaís:

Descasamento por IndexadorR$ bilhões – 29.06.07

Figura 32. Descasamento por Indexador com Derivativos

148,2 101,8

60,673,3

36,0

11,8

15,8

41,9

69,7

20,3

43,9

23,3

36,3

21,6

11,2

3,6

Ativo Passivo

CDI/TMS/FACP

Prefixado

IRP/TBF/TR

IGP

TJLP

US$/OURO

Sem IndexadorCrédito Tributário;

Permanente

Prefixado

CDI/TMS/FACP

IRP/TBF/TR

IGPTJLP

US$/OURO

Sem Indexador

PL; Prov. Adm..Float

46,4

12,7

(25,4)(33,7)

(7,5)1,38,2

(2,0)

CDI/TMS/FACP IGP US$/Outras IRP/TBF/TRPrefixado TJLP S/Index PL/Outros

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69 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Carteira BB Consolidado

O consolidado do Banco do Brasil é formado pelas posições ativas e passivas, compostas poroperações comerciais e de tesouraria, inclusive instrumentos financeiros derivativos, registradas nobalanço consolidado do Conglomerado BB.

A tabela a seguir apresenta o Valor em Risco (VaR) do consolidado BB no fechamento do 1ºsemestre de 2007.

Tabela 39. VaR BB consolidado

Posição em 29.06.2007

VaR R$ mil 128.420

A tabela a seguir discrimina o VaR médio, mínimo e máximo da carteira BB Consolidado,observados entre janeiro e junho de 2007:

Tabela 40. VaR mínimo, médio e máximo da carteira BB consolidado

BB Consolidado Mínimo Média Máximo

VaR R$ mil 79.636 100.153 128.420

Carteira Rede Externa

O consolidado da Rede Externa é formado pelas posições ativas e passivas, compostas poroperações comerciais, financeiras, com derivativos e títulos, registradas nos balanços dasdependências do Banco do Brasil localizadas no exterior.

A tabela a seguir apresenta a posição líquida do Valor Presente (MtM) e o Valor em Risco (VaR) doconsolidado da Rede Externa no fechamento do 1º semestre de 2007.

Tabela 41. Carteira Rede Externa

US$ milValor MtM V@R

Carteira Rede Externa 35.472 9.081

A tabela a seguir discrimina o VaR médio, mínimo e máximo da carteira Rede Externa, observadosentre janeiro e junho de 2007:

Tabela 42. V@R Médio, Mínimo e Máximo

US$ milRede Externa Mínimo Média Máximo

Rede Externa 5.861 7.159 9.081

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70 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Carteira Prefixada

A estratégia para gestão do risco do conjunto de operações denominadas em Real e remuneradasa taxas de juros prefixadas determina a definição de limite de VaR para a carteira de custocorrigido, a qual é composta por produtos registrados contabilmente pelo valor do custo corrigido.Os produtos registrados contabilmente pelo valor de mercado são gerenciados por meio de limitesde carteira específica da Tesouraria Doméstica.

A metodologia de VaR utilizada na gestão e acompanhamento de limite desta carteira é a mesmadefinida pelo Banco Central do Brasil, através da Circular 2.972, de 23.03.2000, ou seja, nível deconfiança de 99%, para o período de 10 dias e alocação dos valores marcados a mercado porvértices-padrão.

Tabela 43. Carteira Indexada à Taxa de Juros Prefixada

R$ milCarteira Prefixada S VP Vértices V@R

Carteira Custo Corrigido 46.550.723 181.330

O gráfico a seguir demonstra a distribuição por vértices da referida carteira de custo corrigido:

Distribuição por Vértice-Padrão

Figura 33. Distribuição por Vértice-Padrão

Para efeito de gestão, o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais,estabelecendo estratégias e limites próprios. O efeito diversificação demonstra a redução no riscoda carteira em decorrência das correlações entre os ativos que a compõem.

-

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

21 42 63 126 252 504 756

Dias úteis

R$

milh

ões

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71 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A tabela abaixo demonstra o VaR para a carteira de Trading Internacional por fator de risco:

Tabela 44. Carteira de Trading Internacional

US$ milTrading Internacional

Fator de Risco Valor MtM V@R

Dólar Americano 50.355 278Euro 33.188 275Libra Esterlina 4.556 28Outras Moedas 2.121 23Efeito Diversificação (113)

Total 90.221 491

A tabela abaixo discrimina o VaR médio, mínimo e máximo das carteiras de trading doméstico einternacional, observados entre janeiro e junho de 2007:

Tabela 45. V@R Médio, Mínimo e Máximo da Carteira de Trading Internacional

milTrading Mínimo Média Máximo

Internacional US$ 35 169 580

A tabela a seguir demonstra o VaR para a carteira de Trading Doméstica por fator de risco:

Tabela 46. Carteira de Trading Doméstica

Fator Valor MtM VaRRenda Fixa 678.512 338Renda Variável 72 29Dólar 0 0Efeito Diversificação (3)Total 678.585 364

A tabela abaixo discrimina o VaR médio, mínimo e máximo da carteira de Trading Doméstica,referente ao período de janeiro a junho de 2007:

Tabela 47. V@R Médio, Mínimo e Máximo da Carteira de Trading Doméstica

milTrading Mínimo Média MáximoDoméstico US$ 0 139 366

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72 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Risco de Liquidez

O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados, resultado da sua ampla e diversificadabase de depositantes, da qualidade dos seus ativos, e do rigoroso controle do risco de liquidez, emconsonância com a Política de Risco de Mercado e Liquidez estabelecida para o Conglomerado.

Os instrumentos de gestão adotados são:

• Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazo.

• Limites de Risco.

• Plano de Contingência de Liquidez.

Os principais limites de risco de liquidez são a Reserva Mínima de Liquidez e o Indicador deDisponibilidade de Recursos Livres (DRL), estabelecidos pelo Comitê de Risco Global (CRG).

O Indicador DRL, utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição, visaassegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial e garantir ofinanciamento da Liquidez com recursos estruturais. O limite do DRL, estabelecido anualmente,orienta a elaboração do orçamento de acordo com as metas de captações e aplicações comerciaise com a gestão da Liquidez estabelecida pelo Conselho de Administração.

A Reserva Mínima de Liquidez é o nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantido pelo Banco,compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e dascondições de mercado, utilizado como parâmetro para identificação de crise de liquidez eacionamento do Plano de Contingência de Liquidez e, se necessário, adoção das Medidas deContingência de Liquidez.

No Plano de Contingência de Liquidez estão definidas as ações e medidas a serem adotadas emcrise de liquidez, que se caracteriza quando a Projeção de Liquidez de Curto Prazo indicar níveisinferiores ao limite da Reserva Mínima de Liquidez definida.

No primeiro semestre de 2007 não houve extrapolação dos limites, assegurando-se a adequadagestão do risco de liquidez da instituição, conforme demonstrado nos gráficos a seguir.

Disponibilidade de Recursos Livres – DRL %

Figura 34. Disponibilidade de Recursos Livres

13,0

14,0

Jul/06 Ago/06 Set/06 Out/06 Nov/06 Dez/06 Jan/07 Fev/07 Mar/07 Abr/07 Mai/07 Jun/07

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73 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7.2.2 Risco de Crédito

Políticas de Crédito e Risco de Crédito

As Políticas de Crédito e Risco de Crédito visam assegurar uniformidade nas decisões,aperfeiçoar a administração do risco de crédito, garantir a integridade dos ativos de crédito e níveisadequados de risco e perdas, e elevar os padrões de qualidade e o resultado do Banco. Essaspolíticas são aplicadas a todos os negócios que envolvam risco de crédito, inclusive os realizadospor conta e risco de terceiros.

As principais Políticas de Crédito e Risco de Crédito adotadas pelo Banco tratam do retornoajustado ao risco, dos limites máximos de concentração, dos percentuais máximos decomprometimento do Patrimônio de Referência – PR, do processo de análise de risco de crédito edeferimento de operações e de auditoria dessas práticas.

Processo de crédito

O processo de crédito no Banco do Brasil é constituído pelas seguintes etapas:

Figura 35. Processo de crédito

Concessão: é a porta de entrada no relacionamento de crédito com o Banco. Abrange a análise docliente e da operação. Na primeira, o Banco utiliza métodos massificados e personalizados,definindo a probabilidade de inadimplência e o limite de exposição. Quanto à análise da operação, oBanco busca compatibilizar a oferta de produtos de crédito adequados ao perfil e à capacidade depagamento do cliente.

Condução: compreende a fase de acompanhamento da aplicação dos recursos liberados, ogerenciamento das garantias, entre outras ações. O principal objetivo nesta fase é a prevençãocontra a inadimplência dos ativos.

Cobrança: caracteriza-se pela utilização de mecanismos que asseguram o retorno dos recursosemprestados, levando-se em conta algumas variáveis como o relacionamento do cliente com oBanco, a minimização de custos e a utilização de mecanismos automatizados de cobrança erecebimento de dívidas.

Recuperação: trata-se da fase em que o Banco busca reduzir as perdas de crédito, minimizar oscustos de recuperação e aumentar a taxa de recuperação. Estão contemplados nesta etapa oprocesso de cobrança extrajudicial, terceirização (contratação de empresas para prestar serviços decobrança e recuperação de créditos inadimplidos) e a cobrança judicial.

Recuperação

Cobrança

Concessão

Co

nd

uçã

o

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74 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Esse processo envolve as diretorias de Crédito e de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendoesta última responsável pela condução de créditos problemáticos.

Gestão do Risco de Crédito

Modelos de concessão

Nos últimos anos, o Risco de Crédito passou a ser gerenciado por técnicas cada vez maissofisticadas e processos mais rigorosos na concessão de uma operação de crédito.

Em relação à análise de risco do cliente, o BB utiliza os modelos de credit scoring e credit rating.

No modelo de credit scoring, a instituição define os conceitos de inadimplência, período deobservação em que se avalia com base nas informações cadastrais, a pontualidade no pagamentodos empréstimos; e o período de performance, no qual se avalia se o cliente é bom ou maupagador.

O modelo credit rating é utilizado para classificar as empresas em categorias de risco de crédito,associando critérios quantitativos, qualitativos e a avaliação do analista de crédito.

Quanto a análise de risco da operação, o Banco utiliza um modelo para classificação do risco dasoperações, em cumprimento à Resolução CMN 2.682/99, que dispõe sobre a classificação econstituição de provisão para as operações de crédito, mediante a utilização dos nove níveis derisco.

Além desses modelos, o Banco passou a avaliar os riscos de seus clientes com base na FreqüênciaEsperada de Inadimplência (FEI), classificando-os em nove faixas de riscos (de AAA a E). A FEI éuma medida de freqüência que representa o risco de um devedor deixar de fazer o pagamentopleno de suas obrigações financeiras em um dado horizonte de tempo.

O monitoramento e a verificação do desempenho da modelagem é realizado periodicamente pelaárea de Controles Internos.

A avaliação de risco de pessoa jurídica, acima de alçada pré-determinada, é realizada nas unidadesregionais de análise de crédito, com base nas informações cadastrais e financeiras das empresas.

Mensuração e instrumentos de gestão

No intuito de atender às exigências de Basiléia II e alinhado às melhores práticas de gestão derisco, o Banco desenvolveu metodologia própria para apuração dos componentes de risco: FEI,Perda Dada a Inadimplência (PDI), exposição a risco de crédito, que são insumos para amensuração do Capital Econômico (CE) e da Perda Esperada (PE).

O modelo interno para mensuração do VaR de crédito tem fundamentação teórica baseada emabordagem atuarial, hoje muito difundida na indústria bancária.

O VaR da carteira de crédito está associado a uma distribuição de perda agregada para umdeterminado nível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representaquanto o Banco espera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção érealizada por meio de provisão. Já o Capital Econômico, que está associado à Perda Inesperada, édeterminado pela diferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se alocandocapital para cobertura de riscos.

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75 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Figura 36. Mensuração e instrumentos de gestão

A distribuição de perda agregada é gerada utilizando como entrada de dados os seguintescomponentes de risco: FEI, PDI e exposição sujeita a risco de crédito. Com relação a estescomponentes de risco, o Banco vem trabalhando no aprimoramento de sua modelagem.

A mensuração do VaR de Crédito fornece subsídios para a avaliação de risco e retorno da carteirade crédito do Banco, assim como para o processo de estabelecimento de limites para a carteira decrédito.

Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas epermitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido degrande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco.

No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo doRetorno Ajustado ao Risco (RAROC). A utilização do RAROC tem por finalidade subsidiarimportantes processos decisórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para osportifólios analisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisõesda Instituição.

Para tornar o processo de gestão do risco de crédito aderente às melhores práticas, o Bancodesenvolveu metodologia para mensuração de concentração no seu portifólio. O Banco utiliza oíndice de Herfindahl para calcular o grau de concentração de seu portifólio.

Além do uso de técnicas para identificação e quantificação da concentração, o BB monitora econtrola a concentração do risco de crédito em termos de risco/exposição como importanteinstrumento para subsidiar decisões acerca de definição de limites de exposição a risco.

Na tabela abaixo, demonstra-se a distribuição percentual do Capital Econômico da carteira decrédito. Observa-se que a carteira de pessoa física responde pela maior parcela risco em termos deCE.

Nível deConfiança (%)

PE C apitalE conômico

V@RPerdas - $

Freq

üênc

ia %

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76 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 48. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito

Dez/06 Part. % Jun/07 Part. %

PESSOA FÍSICA 2.135 59,6 2.615 63,5PESSOA JURÍDICA 40,4 36,5Agronegócio de Origem Animal 82 2,3 68 1,6Agronegócio de Origem Vegetal 188 5,2 193 4,7Automotivo 74 2,1 60 1,4Bebidas 10 0,3 8 0,2Comércio Atacadista e Ind. Diversas 28 0,8 24 0,6Comércio Varejista 57 1,6 59 1,4Construção Civil 67 1,9 63 1,5Couro e Calçados 32 0,9 24 0,6Eletroeletrônico 51 1,4 71 1,7Energia Elétrica 36 1,0 56 1,4Insumos Agrícolas 63 1,8 51 1,2Madeireiro e Moveleiro 47 1,3 42 1,0Metalurgia e Siderurgia 103 2,9 93 2,3Papel e Celulose 36 1,0 36 0,9Petroleiro 44 1,2 47 1,1Químico 37 1,0 32 0,8Serviços 138 3,9 143 3,5Telecomunicações 11 0,3 8 0,2Têxteis e Confecções 62 1,7 59 1,4Transportes 25 0,7 27 0,6Demais Atividades 256 7,2 339 8,2

TOTAL 3.585 100,0 4.117 100,0

O BB dispõe de instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para:

VaR e RAROC – utilizados na avaliação do segmento Pessoa Jurídica, na visão de setores daeconomia, como subsídio à decisão de definição de limites macrossetoriais.

IQC – Índice de Qualidade da Carteira – indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceitode inadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/99.

Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias – corresponde à divisão do saldo em atraso há mais de15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira.

Orçamento de risco de crédito - corresponde à projeção da PCLD para compor o orçamentoanual do BB.

Relatórios de gestão do risco de crédito – acompanhamento sistemático e projeções para acarteira de crédito sob diversas visões.

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77 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Concentração

A Carteira de Crédito Pessoa Jurídica do BB, no País, apresentou concentração de 37,8% dasoperações nos 100 maiores tomadores em junho de 2007 contra 31,5% em junho de 2005.

Tabela 49. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores

Período 1º Cliente 2º ao 20º 21º ao 100º 100 maioresSet/05 1,3 11,9 16,0 29,2Dez/05 1,3 11,9 16,7 29,9Mar/06 1,0 11,1 17,4 29,5Jun/06 1,1 11,8 18,6 31,5Set/06 1,1 12,2 17,8 31,1Dez/06 3,9 14,6 18,6 37,1Mar/07 5,0 13,2 17,5 35,6Jun/07 3,1 17,0 17,7 37,8

A tabela abaixo demonstra a distribuição da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica no País pormacrossetor econômico.

Tabela 50. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor

R$ milhõesVar. %

Macrossetor Jun/06 Part. % Mar/07 Part. % Jun/07 Part. % s/Jun/06 s/Mar/07

Metalurgia e Siderurgia 5.026 8,9 9.803 12,2 9.139 10,7 81,8 (6,8)Alimentos de Origem Vegetal 6.946 12,3 8.310 10,4 8.975 10,5 29,2 8,0Serviços 6.965 12,3 6.896 8,6 9.520 11,1 36,7 38,1Automotivo 4.649 8,2 4.887 6,1 5.354 6,3 15,2 9,6Petroleiro 4.374 7,7 5.558 6,9 5.363 6,3 22,6 (3,5)Energia Elétrica 1.811 3,2 4.572 5,7 5.262 6,2 190,5 15,1Eletroeletrônico 3.224 5,7 3.735 4,7 3.817 4,5 18,4 2,2Demais Atividades 3.170 5,6 4.019 5,0 4.263 5,0 34,5 6,1Papel e Celulose 2.954 5,2 3.511 4,4 3.833 4,5 29,8 9,2Alimentos de Origem Animal 3.048 5,4 3.526 4,4 3.605 4,2 18,3 2,2Têxtil e Confecções 2.506 4,4 3.360 4,2 3.548 4,2 41,5 5,6Construção Civil 2.468 4,4 3.106 3,9 3.363 3,9 36,3 8,3Químico 1.896 3,4 2.666 3,3 2.844 3,3 50,0 6,7Comércio Varejista 2.186 3,9 2.817 3,5 2.937 3,4 34,3 4,3Insumos Agrícolas 2.124 3,8 2.754 3,4 2.819 3,3 32,8 2,4Transportes 2.154 3,8 2.429 3,0 3.001 3,5 39,3 23,5Madeireiro e Moveleiro 1.425 2,5 1.933 2,4 1.971 2,3 38,3 2,0Telecomunicações 1.257 2,2 1.547 1,9 1.210 1,4 (3,8) (21,8)Comércio Atacadista e Ind. Diversas 1.822 3,2 2.054 2,6 1.650 1,9 (9,4) (19,7)Couro e Calçados 926 1,6 1.288 1,6 1.374 1,6 48,4 6,7Bebidas 548 1,0 1.331 1,7 1.538 1,8 180,6 15,6

Total 56.453 100,0 80.102 100,0 85.385 100,0 51,2 6,6

Monitoramento de eventos de estresse

Outra importante ferramenta na gestão de riscos do BB é a aplicação dos testes de estresse nacarteira de crédito. O objetivo do teste de estresse é o de quantificar os impactos sobre a carteira decrédito, partindo de cenários macroeconômicos propostos. Sua aplicação na instituição envolvediversas áreas do Banco.

Os resultados gerados pelo teste de estresse são avaliados pelas áreas, assim como anecessidade de acionamento de planos de contingência. Se for o caso, o Banco pode revisitar suapolítica de concessão de crédito ou contingenciar linhas de negócios.

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78 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7.2.3 Risco Operacional

Políticas

As Políticas de Risco Operacional contêm orientações às áreas do Banco, que visam garantir aefetividade do modelo de gestão de risco operacional, tendo por objetivo identificar, avaliar,mensurar, mitigar, controlar e monitorar os riscos operacionais inerentes aos produtos serviços,atividades, processos e sistemas do Banco.

Essas políticas, revisadas anualmente e aprovadas pelo Conselho de Administração, estãoaderentes ao preconizado em Basiléia II e aos requisitos da Resolução CMN nº 3.380/06, que versasobre a implementação da estrutura de gerenciamento de risco operacional pelas instituiçõesfinanceiras no Brasil.

Estrutura de Gerenciamento

A estrutura de gerenciamento do risco operacional no Banco do Brasil é composta pelas Diretoriasde Gestão de Riscos e de Controles Internos e pela Unidade Gestão da Segurança. O Diretor deGestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, é o responsável pelogerenciamento do risco operacional no Banco.

O quadro abaixo apresenta as principais responsabilidades dessas áreas:

Figura 37. Estrutura de Gerenciamento

A Auditoria Interna é responsável pela verificação do gerenciamento de risco operacional e dofuncionamento de sua estrutura.

Para garantir efetividade ao gerenciamento do risco operacional no BB, bem como assegurar arealização das funções pelas áreas responsáveis, definiu-se, em aderência ao disposto naResolução CMN 3.380/06, cinco fases de gestão para o gerenciamento do Risco Operacional noBanco. As principais atividades vinculadas a cada fase são:

Identificação: Determinar a origem dos riscos e as fragilidades nos processos do Banco e nosserviços relevantes executados por terceiros.

Diretoria de Gestãode Riscos

Diretoria de ControlesInternos

Unidade Gestão daSegurança

? Compliance/Controle

? Suporte para as áreas

gestoras de

produtos/serviços

? Backtesting

? Políticas de

Conformidade

? Compliance/Controle

? Suporte para as áreas

gestoras de

produtos/serviços

? Backtesting

? Políticas de

Conformidade

? Governança de

segurança corporativa

? Políticas, metodologias,

normas e planos

relativos à segurança,

fraudes, lavagem de

dinheiro e continuidade

de negócios

? Governança de

segurança corporativa

? Políticas, metodologias,

normas e planos

relativos à segurança,

fraudes, lavagem de

dinheiro e continuidade

de negócios

? Normas de RiscoOperacional

? Estabelecimento eControle dos limites deRO

? Estabelecimento eControle de ICR

? Políticas, modelos emetodologias dealocação de capitalpara RO

? Mensuração

? Exigência de capital

? Normas de RiscoOperacional

? Estabelecimento eControle dos limites deRO

? Estabelecimento eControle de ICR

? Políticas, modelos emetodologias dealocação de capitalpara RO

? Mensuração

? Exigência de capital

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79 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Avaliação e mensuração: Proposição de Indicadores-Chave de Risco (ICR), quantificação dasperdas esperadas e inesperadas e cálculo do capital a ser alocado para risco operacional.

Mitigação: Desenvolvimento de mecanismos e planos de ação para mitigação dos riscosoperacionais identificados e elaboração de planos de continuidade de negócios.

Controle: Acompanhamento das ações de mitigação; proposição, implementação eacompanhamento das ações de controle; apuração do nível de conformidade dos processos; erealização de backtesting.

Monitoramento: Monitoramento dos eventos de perda operacional, do comportamento dosIndicadores-Chave de Risco (ICR), dos limites de exposição, bem como da existência de controlesinternos e de planos de continuidade de negócios.

Mensuração e Instrumentos

Acompanhamento das perdas operacionais

Em conformidade com Basiléia II e Resolução CMN 3.380/06, o Banco acompanha as perdasoperacionais em categorias de eventos de perda, com os seguintes objetivos:

n agregar e organizar eventos que possuam características semelhantes em estrutura lógica;

n permitir a captura, análise e monitoramento dos eventos via sistemas informatizados; e

n facilitar integração com órgãos reguladores e comparabilidade com o mercado financeiro.

A figura abaixo apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada porcategorias de eventos de perda, para o primeiro semestre/2007.

Figura 38. Acompanhamento das perdas operacionais

Limites de Perdas Operacionais

Para otimizar a gestão do risco operacional, o Banco do Brasil utiliza-se de Limites de Exposição aperdas operacionais. Estes limites são acompanhados mensalmente pelo Subcomitê de RiscoOperacional e Comitê de Risco Global, no sentido de implementar ações de mitigação e reduzir onível de exposição a riscos operacionais.

Foi instituído o Limite Global de Risco Operacional para aprimorar o monitoramento das perdasoperacionais na Instituição. O acompanhamento desse limite, além de facilitar a implementação de

Problemas Trabalhistas

46,32%

Falhas nos Negócios

15,5%

Danos ao Patrimônio Físico

6,2%

Falhas de Sistemas

0,2%

Falhas em Processos

12,7%

Fraudes e RoubosExternos 19%

FraudesInternas

0,1%

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80 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

ações mitigadoras de risco, propicia a identificação de fragilidades associadas a processos quepossam gerar perdas operacionais expressivas.

Visando imprimir maior agilidade e facilitar a implementação de ações de mitigação foramestabelecidos limites específicos de exposição a perdas operacionais para os canais de auto-atendimento em função da sua respectiva movimentação financeira. Os seguintes canais possuemlimites definidos: TAA, POS, Internet Pessoa Física, Saques no Exterior, CABB, Celular, Lotéricas,Banco 24h, TAA (CEF) e Gerenciador Financeiro7. Estes limites são acompanhados mensalmentepelo Subcomitê de Risco Operacional e Comitê de Risco Global.

Para monitorar o ambiente de negócios do Banco, são estabelecidos Indicadores-Chave de Risco(ICR) para os processos que apresentam maior probabilidade de risco operacional, associados aperdas operacionais realizadas ou potenciais. Os ICR são acompanhados pelos gestores deprodutos/serviços e monitorados mensalmente pelo Subcomitê de Risco Operacional e Comitê deRisco Global, dependendo da criticidade e especificidade do indicador.

Abordagens de Mensuração

O Banco vêm realizando simulações de impacto no capital sob as abordagens do Indicador Básico,Padronizada Alternativa e Padronizada Alternativa 2. As duas primeiras abordagens sãodiretamente adaptadas aos padrões de Basiléia e a última consiste em modelo diferenciadoproposto pelo Bacen. Encontra-se em desenvolvimento a implementação de modelos internos –Abordagem Avançada (AMA), que além de possibilitar melhor adequação da exigência de capital, omodelo será mais coerente à estrutura interna do Banco.

7 TAA: Terminais de Auto-Atendimento; POS: Terminal de débito lojista; CABB: Central de Atendimento Banco do Brasil;Lotéricos: saques realizados nas casas lotéricas; TAA (CEF): Terminais da CEF compartilhados com o BB.

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81 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7.3 Estrutura de Capital

7.3.1 Patrimônio Líquido

O Banco do Brasil encerrou o 2T07 com R$ 22.305 milhões de Patrimônio Líquido, valor 16,3%superior ao mesmo período do ano passado e 3,1% superior a março de 2007. O crescimento doPL nos últimos 12 meses deveu-se à incorporação dos Resultados do período.

A análise da figura abaixo demonstra a correlação inversamente perfeita entre o Risco Brasil e oajuste da marcação dos títulos ao valor de mercado no PL, denotando que o deságio dos títulosvem reduzindo em função da maior confiança dos investidores no mercado brasileiro.

Risco Brasil (pontos) vs. Marcação a Mercado (R$ milhões)

Figura 39. Risco Brasil vs. Marcação a Mercado

Tabela 51. Patrimônio LíquidoR$ milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Patrimônio Líquido 16.826 16.850 19.209 19.178 20.197 20.758 21.638 22.305 Capital 10.797 10.797 10.797 11.913 11.913 11.913 11.913 12.711 Reservas 4.743 6.048 6.048 7.166 7.166 8.463 8.220 9.152 MTM - TVM e Derivativos (27) 130 146 99 210 382 417 443 (Ações em Tesouraria) (126) (126) (126) - - - - - Contas de Resultado 1.438 - 2.343 - 907 - 1.088 -

130 14699

210

343 306234 240 231

382 417 443

(27)

192166 160

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e DerivativosRisco Brasil

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82 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7.3.2 Basiléia I

O Banco do Brasil encerrou o 2T07 com Patrimônio de Referência 10,2% superior ao observado emjunho de 2006 e 1,0% inferior a março de 2007, atingindo R$ 31.534 milhões.

O Patrimônio Líquido aumentou 16,3% em relação a junho de 2006, em função, principalmente, daincorporação de resultados. O Coeficiente K é superior aos 11% exigidos pelo Banco Central epermite ao BB a alavancagem de até R$ 87.965 milhões em ativos de crédito.

No 2T07, a redução verificada no coeficiente K decorre da recomposição dos saldos de créditostributários de IR referente a prejuízo fiscal e CSLL a compensar baixados por força de liminarjudicial, conforme comentado no tópico 6.6 – Crédito Tributário e Nota Explicativa 18.d – AçãoJudicial. Houve incremento na exigência de capital sobre ativos ponderados pelo risco – APR, dadoque o montante até então registrado no ativo em Outros Créditos - Devedores por Depósitos emGarantia, ponderado a 100%, encontra-se atualmente em Créditos Tributários sujeito à ponderaçãode 300%.

Tabela 52. Índice de BasiléiaR$ milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07APR - Ativos Ponderados por Risco 132.194 139.598 145.339 152.674 162.045 170.886 178.659 190.885PLE 15.064 15.836 16.404 18.150 18.554 19.569 20.384 21.858 Exigência sobre APR 14.541 15.356 15.987 16.794 17.825 18.797 19.652 20.997 Exigência sobre Swap 259 223 219 214 280 332 315 326 Exigência sobre Exposição Cambial - - - 743 - - - - Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros 264 258 198 399 449 439 417 535Patrimônio de Referência 23.872 24.639 27.263 28.604 29.919 30.756 31.852 31.534 Nível I 16.392 16.817 19.169 19.138 20.155 20.729 21.580 21.007 Capital Social 10.797 10.797 10.797 11.609 11.913 11.913 11.913 12.711 Aumento de Capital - - - 304 - - - - Lucros ou Prejuízos Acumulados - - 1 - 1 - - - Reservas de Capital 5 5 5 356 356 356 356 - Reservas de Lucros 4.715 6.020 6.020 6.787 6.787 8.101 7.858 9.145 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv. (27) 130 146 99 210 382 417 443 Ações em Tesouraria (126) (126) (126) - - - - - Contas de Resultado 1.438 - 2.343 - 907 - 1.088 - Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (411) (10) (16) (17) (19) (23) (33) (1.199) Ativos Diferidos (15) (70) Ajustes da Marcação a Mercado (4) (23) Nível II 7.481 7.822 8.093 9.466 9.765 10.027 10.272 10.527 Dívida Subordinada 7.457 7.799 8.070 8.367 8.660 8.957 9.241 9.540 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - - - 1.076 1.081 1.063 1.020 958 Reservas de Reavaliação 23 23 23 23 23 7 6 6 Ajustes da Marcação a Mercado 4 23Excesso de PR 8.808 8.803 10.858 10.454 11.366 11.187 11.468 9.676Margem para Alavancagem 80.074 80.029 98.713 95.036 103.325 101.698 104.250 87.965Coeficiente K - % 17,4 17,1 18,3 17,3 17,7 17,3 17,2 15,9

Índice de Basiléia - %

Figura 40. Índice de Basiléia

12,0 11,7 12,9 11,6 11,9 11,7 11,6 10,6

5,5 5,4 5,4 5,7 5,8 5,6 5,5 5,3

17,1 17,3 17,7 17,3 15,917,217,4 18,3

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Nível I Nível II

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83 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 53. Mutações do Índice de BasiléiaR$ milhões

Patrimônio deReferência

PatrimônioLíquido Exigido

Efeito no Índicede Basiléia

Efeito naAlavancagem

Lucro do período deduzido o JCP pago 1.088 0,5 9.888Aumento da Dívida Subordinada 298 0,2 2.711Outras Variações no PR (476) (0,2) (4.329)Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (1.166) (0,6) (10.601)Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (62) (0,0) (562)Aumento da Exigência de PR s/Exp. de Taxa de Jrs 118 (0,1) (1.071)Aumento da Exigência de PR s/Swap 10 (0,0) (94)Aumento da Exigência sobre Exposição Cambial - - -Aumento da Exigência de PR s/APR 1.345 (1,1) (12.226)Movimentação Anual (318) 1.473 (1,3) (16.285)

Saldo em Mar/07 31.852 20.384 17,2 104.250Saldo em Jun/07 31.534 21.858 15,9 87.965

Variação Líquida Anual (318) 1.473 (1,3) (16.285)

A partir da tabela acima, é possível verificar os fatores determinantes para o decréscimo noCoeficiente K, que diminuiu a margem para alavancagem em R$ 16.285 milhões em comparação amarço de 2007. Os principais efeitos no PR nos últimos 3 meses foram decorrentes do aumento daexigência de PR s/APR devido à recomposição dos saldos de créditos tributários de IR e CSLL.

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84 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Índice de Imobilização

Nos últimos 12 meses, houve redução no Índice de Imobilização via incorporação de lucros,aumento da Dívida Subordinada e dos Instrumento Híbridos de Capital e Dívida. Com o atual nívelde imobilização, o BB pode aumentar em R$ 11.298 milhões o seu Imobilizado, sem ocasionar odesenquadramento do limite máximo de 50% do Patrimônio de Referência.

Tabela 54. Índice de ImobilizaçãoR$ milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Patrimônio Líquido 16.826 16.850 19.209 19.178 20.197 20.758 21.638 22.305 Dívidas Subordinadas Exigíveis a Capital 7.457 7.799 8.070 8.367 8.660 8.957 9.241 9.540

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.076 1.081 1.063 1.020 958 Demais (411) (10) (16) (19) (22) (25) (48) (1.272)

Patrimônio de Referência Ajustado (A) 23.872 24.639 27.263 28.604 29.919 30.753 31.852 31.531

Permanente 5.008 5.580 5.524 5.646 5.542 5.794 5.835 5.903

De Bolsas e Cetip (2) (2) (2) (2) (2) (2) (6) (2) Imobilizado de Arrendamento (705) (788) (869) (1.003) (1.110) (1.198) (1.272) (1.320) Perdas em Arrendamento a Amortizar (23) (24) (26) (28) (29) (30) (33) (41)

Ativos Diferidos (Resolução CMN 3.444) - - - - - - - (70)

Total de Imobilizações (B) 4.278 4.766 4.626 4.613 4.400 4.564 4.527 4.468

Índice de Imobilizações (B/A) - % 17,9 19,3 17,0 16,1 14,7 14,8 14,2 14,2Margem (Exceso) 7.658 7.554 9.005 9.688 10.558 10.813 11.399 11.298

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85 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

7.3.3 Basiléia II

Capital Regulatório

O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capitalbaseado em modelos internos. A tabela abaixo apresenta a exigência de capital de acordo com oscritérios vigentes (Capital Regulatório) e o consumo de capital baseado em modelos internos:

Tabela 55. Capital Regulatório

R$ milhões - 29.06.07PLE – Patrimônio Líquido Exigido Regulatório Modelo Interno

4T06 2T07 4T06 2T07

Exigência sobre APR 19.130 21.323 3.585 4.117 Carteira de Crédito (*) 12.452 13.884 3.585 4.117

Demais (**) 6.678 7.439 - -Exigência sobre Risco de Mercado (Trading Book) 439 535 1.920 1.908

Exigência sobre Risco Operacional - - 1.069 1.140

Total 19.569 21.858 6.574 7.165

(*) Operações de crédito e operações de garantias.

(**) Créditos tributários de IR e Contribuição Sindical, CDI-Instituições Financeiras Não-Ligadas, Carteira de Câmbio e Outros Ativos.

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86 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8 – Análise do Resultado

8.1 Margem Financeira Bruta

Tabela 56. Margem Financeira Bruta

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Receitas da Intermediação Financeira 9.210 9.650 10.016 8,8 3,8 18.102 19.666 8,6 Operações de Crédito 5.339 6.101 6.069 13,7 (0,5) 10.434 12.171 16,6 Operações de Arrendamento Mercantil 40 50 45 11,6 (10,0) 78 95 21,3 Resultado de Operações com TVM 3.283 3.043 3.167 (3,5) 4,1 6.804 6.210 (8,7) Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (181) 34 318 (275,8) 827,4 (320) 353 (210,3) Resultado de Operações de Câmbio 158 81 125 (21,1) 54,8 610 205 (66,3) Resultado das Aplicações Compulsórias 392 400 401 2,3 0,3 819 800 (2,2) Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. 38 (154) (223) (692,3) 44,7 (228) (377) 65,3 Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 141 96 114 (19,2) 18,9 (96) 210 (319,6)Despesa da Intermediação Financeira (4.898) (4.798) (4.809) (1,8) 0,2 (9.384) (9.606) 2,4 Operações de Captação no Mercado (4.365) (4.388) (4.416) 1,2 0,6 (8.349) (8.804) 5,4 Op. de Emp., Cessões e Repasses (533) (410) (393) (26,3) (4,1) (1.035) (803) (22,4)Margem Financeira Bruta 4.312 4.852 5.208 20,8 7,3 8.718 10.060 15,4

A Margem Financeira Bruta representa o resultado do negócio de intermediação financeira antesdas provisões para risco de crédito. No 1S07, essa margem foi de R$ 10.060 milhões, crescimentode 15,4% em relação ao mesmo período de 2006. Esse movimento ocorreu, basicamente, emfunção da expansão do volume das operações de crédito. Em comparação ao 2T06 e ao 1T07, amargem cresceu 20,8% e 7,3%, respectivamente.

A Margem Financeira Bruta cresceu R$ 1.342 milhões em relação ao 1S06. O spread saiu de4,0350% para 3,8428%, refletindo a redução gradual dos níveis de taxas de juros nos últimos 12meses. O crescimento da margem foi impulsionado pela expansão do volume de ativos rentáveis,que passou de R$ 216.058 milhões no 1S06 para R$ 261.787 milhões no 1S07. Cabe lembrar que,embora a variação cambial tenha impactado diversos itens da MFB, seu efeito na formação damargem foi mínima em função da baixa exposição cambial do BB.

A tabela seguinte evidencia a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spreade do crescimento do volume de aplicações no semestre.

Tabela 57. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Semestral – 1S06 e 1S07R$ milhões

1S06 1S07 Var. Abs.

Volume: Ativos Rentáveis * 215.418 261.805 46.386Margem Financeira Bruta 8.718 10.060 1.342

Spread - % ** 4,0470 3,8425 (0,2045)

Ganho/(Perda) com Volume 10.595 1.877

Ganho/(Perda) com Taxa 8.277 (441)

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (95)

* Saldos Médios

** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

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87 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Na visão trimestral, o aumento das receitas de Títulos e Valores e Mobiliários contribuiu para ocrescimento da MFB. O Spread saiu de 1,9060% no 1T07 para 1,9357% no 2T07.

Tabela 58. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 1T07 e 2T07R$ milhões

1T07 2T07 Var. Abs.

Volume: Ativos Rentáveis * 254.583 269.027 14.444

Margem Financeira Bruta 4.852 5.208 355Spread - % ** 1,9060 1,9357 0,0298

Ganho/(Perda) com Volume 5.128 275

Ganho/(Perda) com Taxa 4.928 76

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 4

* Saldos Médios

** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

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88 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.1.1 Análise das Aplicações

A taxa anualizada de aplicação das Receitas de Intermediação Financeira sobre os AtivosRentáveis saiu de 17,5% para 15,6%. Essa queda deveu-se à redução da Selic, que indexa a maiorparte da Carteira de Títulos.

Tabela 59. Taxa de Aplicação

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Ativos Rentáveis 217.974 254.583 269.027 215.418 261.805Receitas de Intemediação Financeira 9.210 9.650 10.016 18.102 19.666Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 4,2 3,8 3,7 8,4 7,5Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 18,0 16,0 15,7 17,5 15,6

O saldo médio das Disponibilidades em Moeda Estrangeira aumentou expressivamente em relaçãoao 1S06, saindo de R$ 366 milhões para R$ 1.268 milhões na 1S07. A taxa de aplicação nesseitem apresenta forte volatilidade em função do comportamento do dólar.

Tabela 60. Taxa de Aplicação de Disponibilidades em Moeda Estrangeira

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 487 1.266 1.269 366 1.268Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira 78 8 (1) 83 7Taxa Anualizada - % 81,03 2,59 0,39 50,34 1,09

O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) totalizou R$ 6.210 milhões no 1S07, montante10.3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. A variação foi fruto, basicamente,da queda ocorrida na Selic do período. Esse movimento também repercutiu na taxa de aplicação,cuja queda foi da ordem de 240 pontos base.

Tabela 61. Taxa de Aplicação de Títs. e Vlrs. Mobiliários e Aplic. Interfinanceiras

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 103.116 110.690 118.214 103.793 114.452Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 3.283 3.043 3.167 6.804 6.210Taxa Anualizada - % 13,4 11,5 11,2 13,5 11,1

A tabela seguinte evidencia a origem das receitas da Carteira de Títulos. No 2T07, o accrual dereceitas da carteira apresentou decréscimo de 3,5% em relação ao 2T06, basicamente em razão daredução da Selic. O resultado da marcação de títulos a mercado – MTM apresentou efeito positivode R$ 5 milhões no trimestre. O resultado com as Aplicações Interfinanceiras de Liquidez registrouR$ 1.135 milhões no 2T07, em razão do crescimento das Aplicações no Mercado Aberto (jun/06 –jun/07).

Tabela 62. Resultado com Títulos e Valores MobiliáriosR$ milhões

Fluxo Trimestral Var.% Fluxo Semestral Var.%

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S07

Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.283 3.043 3.167 (3,5) 4,1 6.804 6.210 (8,7) Res. Títulos de Renda Fixa 3.282 3.042 3.144 (4,2) 3,4 6.799 6.186 (9,0) Reavaliação - Curva 2.349 2.134 1.948 (17,1) (8,7) 4.891 4.082 (16,5) Resultado das Negociações (9) 12 57 - 383,1 18 69 281,0 Marcação a Mercado (22) (7) 5 - - (8) (2) (68,8) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 964 903 1.135 17,7 25,6 1.897 2.038 7,4 Outros 2 1 23 - 4.307,9 6 23 309,4

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89 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A figura abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de títulos do BB.

Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por IndexadorBanco Múltiplo – 29.06.2007

Figura 41. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador

No 1S07, as Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil atingiram R$ 11.533milhões, acréscimo de 15.5% em relação ao 1S06. A redução da Selic tem levado à redução dastaxas finais de juros, o que pode ser notado pela queda da taxa anualizada dessas operações. Ataxa de aplicação anualizada passou de 21,6% no 1S06 para 18,6% no 1S07. No trimestre, a quedaobservada refere-se ao impacto de operações indexadas à moeda estrangeira, cuja compensaçãoencontra-se registrada no item Resultado com Instrumentos Financeiros de Derivativos.

Tabela 63. Taxa de Aplicação das Operações de Crédito e Leasing

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Operações de Crédito + Leasing 100,391 126,469 132,775 97,292 129,622Rec. Operações de Crédito + Leasing* 5,146 5,805 5,728 9,983 11,533Taxa Anualizada - % 22.2 19.7 18.4 21.6 18.6*Não considera as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo.

O comportamento do dólar explica a evolução dos itens abaixo. O relacionamento dessas contascom a variação cambial ocorre fundamentalmente por meio dos investimentos relevantes do BBmantidos no exterior e de outras operações que envolvem câmbio.

Tabela 64. Ganho (Perda) Cambial e Outras Rendas de Câmbio

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Ganho (Perda) Cambial s/ PL Financeiro no Exterior 38 (154) (223) (228) (600)Outras Rendas de Câmbio 80 73 126 527 325Dólar Ptax Venda (0,4) (4,1) (6,1) (7,5) (9,9)

4,8%3,2%0,2%

4,1%

21,4%

66,3%

CDI/TMS Fixed TR and Others Dollar IGP-M IPCA

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90 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.1.2 Análise das Captações

A taxa anualizada de captação das Despesas de Intermediação Financeira sobre os PassivosOnerosos passou de 10,6% no 1S06 para 8,8% no 1S07. No 2T07 essa taxa chegou a 8,7%, contra10,9% no 2T06 e 9,1% no 1T07. Esse comportamento é explicado em grande parte pela queda nocusto das principais fontes onerosas de recursos, principalmente depósitos a prazo e captações nomercado aberto.

Tabela 65. Taxa de Captação

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Passivos Onerosos 186.906 216.965 228.314 182.420 222.639Despesas de Intermediação Financeira (4.898) (4.760) (4.771) (9.253) (9.530)Desp. Intermed. Financ. / (Passivos Onerosos) 2,6 2,2 2,1 5,1 4,3Desp. Intermed. Financ. / (Passivos Onerosos) - An. 10,9 9,1 8,6 10,4 8,7

Tabela 66. Taxa de Captação das Obrigações por Empréstimos no Exterior

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Obrigações por Empréstimos no Exterior 4.016 3.980 3.282 4.095 3.631Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (54) (48) (41) (110) (89)Taxa Anualizada - % 5,5 4,9 5,1 5,4 5,0

No 1S07, observa-se aumento das despesas com Captações no Mercado em comparação ao 1S06.A taxa anualizada passou de 9,1% no 1S06 para 7,8% no 1S07, em razão do comportamento dataxa de juros no período e o seu impacto sobre os depósitos a prazo e a captação no mercadoaberto, duas importantes fontes de captação do BB.

Tabela 67. Taxas de Captação no Mercado

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Captações no Mercado 189.089 220.499 233.461 184.111 226.980Despesas de Captações no Mercado (4.245) (4.306) (4.342) (8.105) (8.648)Taxa Anualizada - % 9,3 8,0 7,7 9,0 7,8Poupança 33.038 38.339 40.121 33.079 39.230Despesas de Depósitos de Poupança (641) (885) (768) (1.294) (1.653)Taxa Anualizada - % 8,0 9,6 7,9 8,0 8,6Depósitos Interfinanceiros 5.948 5.017 4.944 5.503 4.981Despesas de Depósitos Interfinanceiros (218) (188) (226) (420) (413)Taxa Anualizada - % 15,5 15,8 19,6 15,8 17,3Depósitos a Prazo 68.494 79.404 80.911 67.935 80.158Despesas de Depósitos a Prazo (1.797) (1.592) (1.554) (3.352) (3.147)Taxa Anualizada - % 10,9 8,3 7,9 10,1 8,0Captações no Mercado Aberto 49.599 62.499 70.954 45.781 66.726Despesas com Captação no Mercado Aberto (1.589) (1.641) (1.795) (3.039) (3.435)Taxa Anualizada - % 13,4 10,9 10,5 13,7 10,6Depósitos à Vista 32.010 35.240 36.531 31.813 35.885

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8.1.3 Análise do Spread

No 2T07, o spread global trimestral anualizado da intermediação financeira mostrou-se em linhacom o 1T07. Esse movimento reflete o ambiente de atuação do Banco, com elevada concorrência ecenário declinante de taxa de juros.

Evolução do Spread - %

Figura 42. Evolução do Spread

Tabela 68. Taxas de Aplicação e Captação

R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 3,5 3,2 3,1 6,9 6,3Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 14,6 13,2 13,1 14,3 12,9Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 1,8 1,6 1,5 3,6 3,1Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 7,6 6,4 6,1 7,0 6,0MFB / (Ativos - Permanente) 1,6 1,6 1,6 3,3 3,2MFB / (Ativos - Permanente) - Anualizado 6,7 6,5 6,6 6,8 6,5Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 4,2 3,8 3,7 8,4 7,5Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 18,0 16,1 15,7 17,5 15,6Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 2,2 1,9 1,8 4,4 3,7Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 9,3 7,8 7,3 8,9 7,5MFB / (Ativos Rentáveis) 2,0 1,9 1,9 4,0 3,8MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado 8,1 7,9 7,9 8,3 7,8

9,28,5

8,1 7,98,4

7,9 7,9

6,77,07,5

6,56,9 6,5 6,6

4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

MFB / (Ativos - Permanente) - Anualizado

MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado

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92 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.1.4 Spread Analítico

Tabela 69. Spread Analítico - Taxas de Aplicação

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Ativos Rentáveis 217.974 254.583 269.027 215.418 261.805Disponibilidades em Moeda Estrangeira 487 1.266 1.269 366 1.268Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira 78 8 (1) 83 7Taxa Anualizada - % 81,0 2,6 0,4 50,34 1,1Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 103.116 110.690 118.214 103.801 114.452Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 3.283 3.043 3.167 6.804 6.210Taxa Anualizada - % 13,4 11,5 11,2 13,5 11,1Operações de Crédito + Leasing 100.391 126.469 132.775 97.213 129.622Rec. Operações de Crédito + Leasing* 5.146 5.805 5.728 9.983 11.533Taxa Anualizada - % 22,2 19,7 18,4 21,6 18,6Depósito Compulsório Rentável 13.979 16.157 16.769 13.998 16.463Rendas de Aplicações Compulsórias 392 400 401 819 800Taxa Anualizada - % 11,7 10,3 9,9 12,0 10,4Créditos Tributários 9.122 8.621 11.965 8.237 10.293Demais Ativos 38.501 42.281 40.120 38.678 41.218Ativo Permanente 5.585 5.799 5.839 5.541 5.819

ATIVO TOTAL 271.182 311.283 326.951 267.874 319.134* Não considera as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo.

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93 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 70. Spread Analítico - Taxas de Captação

Saldos Médios em R$ milhões2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Passivos Onerosos 186.906 216.965 228.314 182.420 222.639Depósitos de Poupança 33.038 38.339 40.121 33.079 39.230Despesas de Depósitos de Poupança (641) (885) (768) (1.294) (1.653)Taxa Anualizada - % 8,0 9,6 7,9 8,0 8,6Depósitos Interfinanceiros 5.948 5.017 4.944 5.503 4.981Despesas de Depósitos Interfinanceiros (218) (188) (226) (420) (413)Taxa Anualizada - % 15,5 15,8 19,6 15,8 17,3Depósitos a Prazo 68.494 79.404 80.911 67.935 80.158Despesas de Depósitos a Prazo (1.797) (1.592) (1.554) (3.352) (3.147)Taxa Anualizada - % 10,9 8,3 7,9 10,1 8,0Captações no Mercado Aberto 49.599 62.499 70.954 45.781 66.726Despesas com Captação no Mercado Aberto (1.589) (1.641) (1.795) (3.039) (3.435)Taxa Anualizada - % 13,4 10,9 10,5 13,7 10,6Obrigações por Empréstimos no Exterior 4.016 3.980 3.282 4.095 3.631Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (54) (48) (41) (110) (89)Taxa Anualizada - % 5,5 4,9 5,1 5,45 5,0Obrigações por Repasses 12.692 14.126 14.569 13.001 14.347Despesas com Obrigações por Repasses (347) (247) (233) (638) (479)Taxa Anualizada - % 11,39 7,2 6,5 10,05 6,8Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. 10.258 11.108 11.455 10.079 11.281Desp. com Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (132) (115) (119) (287) (234)Taxa Anualizada - % 5,25 4,2 4,2 5,78 4,2Obrigações com T.V.M. no Exterior 2.862 2.491 2.079 2.948 2.285Desp. T.V.M. no Exterior (55) (44) (35) (113) (79)Taxa Anualizada - % 7,88 7,3 6,9 7,83 7,1Demais Passivos 64.763 72.861 76.309 66.776 74.585 Depósitos à Vista 32.010 35.240 36.531 31.813 35.885 Outros Passivos 32.753 37.621 39.778 34.963 38.700Patrimônio Líquido 19.513 21.457 22.328 18.679 21.893

PASSIVO TOTAL 271.182 311.283 326.951 267.874 319.117

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94 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.1.5 Análise Gerencial do Spread

Procedemos à avaliação gerencial do spread da intermediação financeira, por meio da conciliaçãodas informações gerenciais da Carteira de Crédito e das captações em mercado com asinformações contábeis.

O spread foi avaliado confrontando a Margem Financeira Bruta de cada produto de aplicação ecaptação com seu respectivo volume. A Margem Financeira Bruta é apurada levando-se emconsideração o custo de oportunidade de cada produto. No caso de uma aplicação em crédito, porexemplo, a Margem Financeira Bruta é composta pelas receitas financeiras do produto deduzidasde suas despesas de oportunidade. No caso de uma captação, a Margem é apurada pelaconfrontação das despesas financeiras com sua respectiva receita de oportunidade.

As receitas ou despesas de oportunidade de cada produto são apuradas de acordo com as suascaracterísticas. Via de regra, adota-se a taxa média Selic – TMS, como referência de custo deoportunidade para a maior parte dos produtos de intermediação financeira. Entretanto, há exceçõescomo, por exemplo, as captações em poupança, onde a sua receita de oportunidade é híbrida, ouseja, é remunerada pela TMS, pela parcela livre, pelo CDI rural, no caso da parcela aplicada nocrédito rural, e por TR+6% ao ano, no caso da parcela destinada ao compulsório. Dessa forma,apura-se o spread bruto de cada produto, avaliando sua efetiva contribuição para a formação doresultado, observando-se a época de contratação da operação.

A tabela abaixo evidencia a composição do spread médio trimestral e semestral, com destaque parao spread das operações de Pessoa Física – que possuem a melhor relação risco vs. retorno -apresentando sistemática redução em razão dos recuos das taxas de juros finais.

Tabela 71. Spread Nominal por Operação%

2T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Spread Nominal 1,62 1,59 1,62 3,32 3,21 Operações de Crédito 2,77 2,64 2,60 5,46 5,24

Pessoa Física 7,38 6,55 6,53 14,51 13,07

Pessoa Jurídica 2,14 1,77 1,72 4,17 3,48

Agronegócios 1,32 1,71 1,61 2,75 3,32 Demais Operações 0,13 0,60 0,72 -0,09 1,36

Captações 0,75 0,55 0,55 1,66 1,11

Demais 1,49 2,08 2,37 3,17 4,45

Tabela 72. Composição das Operações%

2T06 1T07 4T06 1S06 1S07

Composição (mix) Operações de Crédito 38,00 40,60 38,00 37,4 40,7 Pessoa Física 19,17 19,13 19,17 18,9 19,4 Pessoa Jurídica 38,94 41,72 38,94 39,2 41,9 Agronegócios 39,26 37,04 39,26 39,3 36,8 Demais Operações 2,64 2,11 2,64 2,7 1,9 Captações 47,93 47,06 47,93 48,2 46,6 Demais 14,07 12,33 14,07 15,2 12,6

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Tabela 73. Spread Ponderado por Operação

%2T06 1T07 1T07 1S06 1S07

Spread Ponderado 1,62 1,59 1,62 3,32 3,21 Operações de Crédito 1,05 1,07 1,06 2,04 2,13

Pessoa Física 0,54 0,51 0,52 1,03 1,03

Pessoa Jurídica 0,32 0,30 0,29 0,61 0,59

Agronegócios 0,20 0,26 0,24 0,40 0,50 Demais Operações 0,00 0,01 0,01 0,00 0,01

Captações 0,36 0,26 0,25 0,80 0,52

Demais 0,21 0,26 0,30 0,48 0,56

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8.1.6 Spread do Crédito por Carteira

A figura a seguir mostra a evolução do spread do crédito por carteira. Nota-se no gráfico que ospread na carteira de Pessoa Física continua sendo o mais atrativo em relação às demais. Com aqueda das taxas de juros nos últimos 12 meses, a carteira vem operando em patamares inferioresao registrado no 2T06.

Vale destacar que no início de 2007 houve uma mudança no critério de apuração do spreadgerencial das carteiras, principalmente no tocante ao custo de oportunidade. De acordo com a novaregra, será considerado como custo de oportunidade a TMS do período da contratação da operaçãoe não mais a do período da apuração. Dessa forma, espera-se que seja minimizada a volatilidadeocasionada pelo descasamento ocorrido quando da confrontação da taxa de aplicação com a taxade captação. Esse novo critério teve influência mais significativa na carteira de Pessoa Física.

Spread do Crédito por Carteira

Figura 43. Spread do Crédito por Carteira

28,8%28,9%31,8%31,4%33,0%

31,7%32,2%

31,9%

7,0%7,3%8,0%8,5%8,9%8,4%8,9%8,6%

6,6% 6,3% 6,1% 5,7%5,2%

6,4% 7,0% 6,6%

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócios

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8.1.7 Saldos médios das contas do BP e informações sobre juros

As Informações a seguir têm o objetivo de facilitar a análise e devem ser lidas em conjunto com asdemonstrações financeiras. Os dados referentes ao volume e saldo médios foram calculados combase na média dos saldos finais dos meses que compõem os respectivos períodos analisados. Damesma forma, os dados relativos à taxa média trimestral foram calculados baseados nosrendimentos e despesas do período, divididos pelo saldo ou volume médio apurados conformemencionado acima.

Os quadros a seguir apresentam os saldos médios dos ativos geradores de receitas e dos passivosgeradores de despesas, outras contas do ativo e passivo, os respectivos valores referentes àsreceitas de juros e despesas e a taxa real média de rendimento/juros para cada período.

Tabela 74. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis

R$ milhões

1T07 2T07

SaldoMédio Juros Taxa

Anual.(%) Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 1.266 8 2,6 1.269 -1 0,4

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic.Interfinanceiras s/Hedge 110.690 3.043 11,5 118.214 3.167 11,2

Operações de Crédito + Leasing 126.469 5.805 19,7 132.775 5.728 18,4

Depósito Compulsório Rentável 16.157 400 10,3 16.769 401 9,9

Total 254.583 9.256 15,4 269.027 9.295 14,6

Ativos Não Rentáveis

Créditos Tributários 8.621 11.965

Demais Ativos 42.281 40.120

Ativo Permanente 5.799 5.839

Total 56.700 57.925

ATIVO TOTAL 311.283 326.951

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Tabela 75. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rent.(Semestre)

R$ milhões

1S06 1S07

SaldoMédio

Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 366 83 50,3 1.268 7 1,1

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic.Interfinanceiras s/Hedge 103.793 6.804 13,5 114.452 6.210 11,1

Operações de Crédito + Leasing 97.292 9.983 21,6 129.622 11.533 18,6

Depósito Compulsório Rentável 13.967 819 12,1 16.463 800 10,0

Total 215.418 17.689 17,1 261.805 18.550 14,7

Ativos Não Rentáveis

Créditos Tributários 8.237 10.293

Demais Ativos 38.679 41.201

Ativo Permanente 5.541 5.819

Total 52.456 57.312

ATIVO TOTAL 267.874 319.117

Conforme evidenciado na tabela acima, a queda da taxa média ponderada dos ativos rentáveis foiprovocada, fundamentalmente, pela diminuição da Taxa Selic nos últimos 12 meses. Além disso, orecuo nas taxas das operações de crédito, resultado da combinação dos fatores: cenário de quedados juros, concorrência acirrada e opções mais baratas de crédito para o consumidor (empréstimoconsignado), também tiveram grande participação nesse efeito.

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Tabela 76. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Passivos Oner.(Trimestre)

R$ milhões

1T07 2T07

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança 38.339 (885) 9,6 40.121 (768) 7,9

Depósitos Interfinanceiros 5.017 (188) 15,8 4.944 (226) 19,6

Depósitos a Prazo 79.404 (1.592) 8,3 80.911 (1.554) 7,9

Captações no Mercado Aberto 62.499 (1.641) 10,9 70.954 (1.795) 10,5

Obrigações por Empréstimos no Exterior 3.980 (48) 4,9 3.282 (41) 5,1

Obrigações por Repasses 14.126 (247) 7,2 14.569 (233) 6,5

Fundos Financeiros e de Desenv. +Dívida Subord. 11.108 (115) 4,2 11.455 (119) 4,2

Obrigações com T.V.M. no Exterior 2.491 (44) 7,3 2.079 (35) 6,9

Total 216.965 (4.760) 9,1 228.314 (4.771) 8,6

Demais Passivos

Depósitos à Vista 35.240 36.531

Outros Passivos 37.621 39.778

Patrimônio Líquido 21.457 22.328

Total 94.318 98.637

PASSIVO TOTAL 311.283 326.951

No comparativo 12 meses, observa-se queda de 170 pontos base no custo médio das captaçõesonerosas do Banco, que saiu de 10,4% no 1S06 para 8,7% no 1S07. Esse movimento foiocasionado pela redução do custo das principais fontes de recursos do BB, principalmente nosdepósitos a prazo e nas captações no mercado aberto.

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100 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 77. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Passivos Oner. (Semestre)

R$ milhões

1S06 1S07

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%) Saldo Médio Juros Taxa

Anual.(%)

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança 33.079 (1.294) 8,0 39.230 (1.653) 8,6

Depósitos Interfinanceiros 5.503 (420) 15,8 4.981 (413) 17,3

Depósitos a Prazo 67.935 (3.352) 10,1 80.158 (3.147) 8,0

Captações no Mercado Aberto 45.781 (3.039) 13,7 66.726 (3.435) 10,6

Obrigações por Empréstimos no Exterior 4.095 -(110) 5,4 3.631 (89) 5,0

Obrigações por Repasses 13.001 (638) 10,1 14.347 (479) 6,8

Fundos Financeiros e de Desenv. +Dívida Subord. 10.079 (287) 5,8 11.281 (234) 4,2

Obrigações com T.V.M. no Exterior 2.948 (113) 7,8 2.285 (79) 7,1

Total 182.420 (9.253) 10,4 222.639 (9.530) 8,7

Demais Passivos

Depósitos à Vista 31.813 35.885

Outros Passivos 34.963 38.700

Patrimônio Líquido 18.679 21.893

Total 85.455 96.478

PASSIVO TOTAL 267.874 319.117

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101 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pelamudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxamédia de juros sobre esses ativos e passivos, nos semestre e trimestres em análise.

As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dossaldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativosgeradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de taxa de juros foi calculadapela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitasou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A variação de volume foicomputada como a diferença entre o volume de juros do período mais recente e o anterior.

Tabela 78. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (Trimestre)

R$ milhões2º Trimestre 2007/2006 2º Trimestre 2007/1º Trimestre 2007

Volumemédio (1)

Taxa média(2)

Variaçãolíquida (3)

Volumemédio (1)

Taxa média(2)

Variaçãolíquida (3)

Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira 85,3 (78,4) 6,9 (0,0) (9,3) (9,3) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 6.730,2 (520,5) 6.209,7 201,6 (77,1) 124,5 Operações de Crédito + Leasing 12.348,7 (815,3) 11.533,5 272,0 (349,2) (77,1) Depósito Compulsório Rentável 858,2 (57,8) 800,4 14,6 (13,3) 1,3 Total 19.918,7 (1.368,3) 18.550,4 499,0 (459,8) 39,3 Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (1.662,0) 9,3 (1.652,7) (34,1) 151,5 117,4 Depósitos Interfinanceiros (359,8) (53,7) (413,5) 3,3 (41,5) (38,1) Depósitos a Prazo (3.627,6) 480,8 (3.146,8) (28,9) 67,1 38,1 Captações no Mercado Aberto (3.769,7) 334,4 (3.435,2) (213,9) 59,8 (154,0) Obrigações por Empréstimos no Exterior (93,4) 4,0 (89,4) 8,7 (1,5) 7,3 Obrigações por Repasses (623,5) 144,0 (479,5) (7,1) 20,9 13,8 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (259,3) 25,3 (234,0) (3,6) (0,8) (4,4) Obrigações com T.V.M. no Exterior (85,8) 6,4 (79,4) 7,0 2,1 9,1

Total (10.457,8) 927,4 (9.530,4) (237,1) 226,2 (10,9)

(1) Variação Líquida – Taxa Média(2) ((Jrs Período Atual / Sld Período Atual) x Sld Período Anterior) – (Jrs Período Anterior)(3) Juros Atual – Juros do Período Anterior

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102 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 79. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (Semestre)

R$ milhões1º Semestre 2006/2007

Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3)

Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira 88,9 (80,8) 8,1 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 4.215,5 (1.172,9) 3.042,6 Operações de Crédito + Leasing 7.131,5 (1.326,2) 5.805,3 Depósito Compulsório Rentável 539,0 (139,5) 399,6 Total 11.680,5 (2.424,9) 9.255,6 Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (785,9) (99,2) (885,0) Depósitos Interfinanceiros (150,6) (37,1) (187,7) Depósitos a Prazo (2.277,2) 684,8 (1.592,5) Captações no Mercado Aberto (2.322,7) 682,1 (1.640,6) Obrigações por Empréstimos no Exterior (57,6) 9,3 (48,3) Obrigações por Repasses (450,0) 203,3 (246,7) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (192,8) 78,0 (114,8) Obrigações com T.V.M. no Exterior (55,1) 10,9 (44,2)

Total (6.204,2) 1.444,5 (4.759,8)

(4) Variação Líquida – Taxa Média(5) ((Jrs Período Atual / Sld Período Atual) x Sld Período Anterior) – (Jrs Período Anterior)(6) Juros Atual – Juros do Período Anterior

A tabela a seguir estratifica a formação desse resultado, de um período para o outro, distinguindoas participações das variações de volume, de taxa e demais variações.

Tabela 80. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (2T07 / 2T06)

R$ milhões

2T06Var. devidoa volume

Var. devidoa taxa

DemaisVariações

VariaçõesLíquidas 2T07

Receitas da Intermediação Financeira 9.031 19.919 (1.368) 698 19.249 10.125 Receitas provenientes de ativos rentáveis 8.899 19.919 (1.368) 18.550 9.295 Demais Receitas 132 698 830 Despesas da Intermediação Financeira (6.884) (10.458) 927 28 (9.503) (6.105) Despesas provenientes de passivos onerosos (4.833) (10.458) 927 (9.530) (4.771)PCLD (1.985) (1.296) Demais Despesas (65) 28 28 (38) Resultado da Intermediação Financeira 2.148 9.461 (441) 726 9.746 4.020

Tabela 81. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (1S07 / 1S06)

R$ milhões

1S06Var. devidoa volume

Var. devidoa taxa

DemaisVariações

VariaçõesLíquidas 1S07

Receitas da Intermediação Financeira 18.426 11.680 (2.425) 546 9.802 19.833 Receitas provenientes de ativos rentáveis 17.689 11.680 (2.425) 9.256 18.550 Demais Receitas 737 546 1.283 Despesas da Intermediação Financeira (13.440) (6.204) 1.444 55 (4.705) (12.523) Despesas provenientes de passivos onerosos (9.253) (6.204) 1.444 (4.760) (9.530)PCLD (4.056) (2.917) Demais Despesas (131) 55 55 (76) Resultado da Intermediação Financeira 4.986 5.476 (980) 601 5.097 7.310

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103 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A tabela a seguir apresenta o saldo médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e a receitalíquida de juros, bem como a comparação entre a margem líquida de juros e a margem de lucrolíquida nos períodos encerrados em junho, de 2006 e 2007. No período analisado, é possívelobservar o impacto da redução da taxa de juros sobre os ativos e passivos do BB.

Tabela 82. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões2T06 2T07 1S06 1S07

Saldo médio total dos ativos geradores de receitas 217.974 269.027 215.418 261.805 Saldo médio total dos passivos geradores de despesas 186.906 228.314 182.420 222.639 Receita de juros líquida (1) 4.066 4.524 8.435 9.020 Receitas de juros 8.899 9.295 17.689 18.550 Despesas de juros (4.833) (4.771) (9.253) (9.530)Taxa de juros sobre o saldo médio dos ativos geradores de rec (2) 17,4% 14,6% 17,1% 14,7%Taxa de juros sobre o saldo médio dos passivos geradores desp (3) 10,8% 8,6% 10,4% 18,3%Margem de lucro líquida (4) 6,6% 5,9% 6,7% 13,2%Margem líquida de juros (5) 7,7% 6,9% 8,0% 14,5% (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros.(2) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(3) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas.(4) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas.(5) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.

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104 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.2 Margem Financeira Líquida

Tabela 83. Margem Financeira LíquidaR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Trimestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Margem Financeira Bruta 4.312 4.852 5.208 20,8 7,3 8.718 10.060 15,4 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (3) (1.757) (1.431) (1.236) (29,6) (13,6) (3.102) (2.667) (14,0)Margem Financeira Líquida 2.555 3.422 3.971 55,4 16,1 5.616 7.393 31,6

A Margem Financeira Líquida é obtida quando deduzimos as despesas com Provisões paraCréditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) da Margem Financeira Bruta. No 2T07, as despesas dePCLD reduziram 29,6% e 13,6% em relação ao 2T06 e 1T07, respectivamente. Essa reduçãodecorre, em parte, do amplo processo de renegociação das dívidas rurais ocorrido no segundosemestre de 2006, associada ao cenário positivo para o agronegócio em 2007 e à melhoraobservada no risco da carteira de crédito no primeiro semestre de 2007.

A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média – ambas acumuladas em 12meses -- passou de 5,5% no 2T06 para 4,1% no 2T07. No 2T07, a relação entre as despesas deprovisão trimestral contra a média da carteira de crédito no período evoluiu para 0,9%, contra 1,0%no 1T07.

Tabela 84. Despesas de PCLD sobre Carteira de CréditoR$ milhões

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

(A) Despesas de PCLD Trimestral (966) (1.498) (1.345) (1.757) (1.385) (1.257) (1.431) (1.236)(B) Despesas de PCLD - 12 Meses (3.896) (4.527) (4.810) (5.565) (5.984) (5.743) (5.830) (5.309)(C) Carteira de Crédito 94.685 101.789 105.527 113.103 118.349 133.157 140.387 145.233(D) Média da Carteira - 3 Meses 95.097 98.833 103.636 110.840 116.453 128.674 137.491 144.565(E) Média da Carteira - 12 Meses 92.275 95.459 97.872 101.644 106.460 113.891 121.990 130.359Despesas sobre Carteira (A/D) - 1,0 1,5 1,3 1,6 1,2 1,0 1,0 0,9Despesas sobre Carteira (B/E) - 4,2 4,7 4,9 5,5 5,6 5,0 4,8 4,1

Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

Figura 44. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

1.34

5

1.75

7

1.38

5

1.43

1

966

1.25

7

1.23

6

1.49

8

4,2 4,7 4,9

0,91,01,01,21,61,31,51,0

5,5 5,6 5,0 4,8 4,1

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

(A) Despesas de PCLD Trimestral Despesas sobre Carteira (A/D) - %

Despesas sobre Carteira (B/E) - %

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105 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A figura a seguir detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando asprovisões mínimas exigidas pela Resolução CMN 2.682 do total contabilizado. Nota-se um aumentono volume das provisões requeridas, que saíram de R$ 7.551 milhões para R$ 7.786 milhões,aumento de 3,1% em relação a março/2007, em linha com o crescimento da carteira de crédito, queevoluiu 3,5% no período. As provisões excedentes, no montante de R$ 1.655 milhões, visamfundamentalmente suportar volatilidades futuras associadas à carteira de crédito.

Abertura das ProvisõesR$ milhões

Figura 45. Abertura das Provisões

Diferentemente do observado ao longo de 2006, marcado pelo amplo processo de piora de risco erenegociação de operações da carteira do agronegócio, em 2007 o BB mantém o crescimento dacarteira com melhoria nos níveis de risco. Com isso, as operações classificadas com risco AA-Cpassaram de 88,4% em junho/2006 para 90,8% em junho de 2007. O efeito dessa melhoria tambémpôde ser observado na queda da participação das operações de pior risco (letras D-H), cujodecréscimo foi de 240 pontos base em relação ao mesmo período do ano anterior.

Tabela 85. Carteira de Crédito por Nível de RiscoR$ milhões

Jun/06 Mar/07 Jun/07

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %SFN*

AA 17.095 - 15,1 37.333 - 26,6 39.371 - 27,1 24,4A 30.796 154 27,2 30.085 150 21,4 29.432 147 20,3 39,9B 34.499 345 30,5 43.433 434 30,9 46.513 465 32,0 17,6C 17.624 529 15,6 16.547 496 11,8 16.546 496 11,4 9,3D 5.286 529 4,7 4.944 494 3,5 5.113 511 3,5 2,6E 1.481 444 1,3 2.030 609 1,4 1.993 598 1,4 1,3F 785 393 0,7 706 353 0,5 803 401 0,6 0,9G 894 626 0,8 989 692 0,7 987 691 0,7 0,7H 4.643 4.643 4,1 4.321 4.321 3,1 4.476 4.476 3,1 3,3

Total 113.103 7.662 100,0 140.387 7.551 100,0 145.233 7.786 100,0 100,0

AA-C 100.013 1.028 88,4 127.398 1.081,2 90,7 131.861 1.108,7 90,8 91,2D-H 13.090 6.634 11,6 12.990 6.469,9 9,3 13.372 6.677,5 9,2 8,8* Dados de junho/2007.

O índice da Carteira Líquida de Provisões exigidas sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa aavaliação global da carteira ponderada de acordo com a Resolução CMN 2.682. A figura abaixorevela que o Banco do Brasil tem mantido a qualidade da Carteira de Crédito, acima do SistemaFinanceiro Nacional.

5.901 6.982 7.662 8.2097.238 7.551 7.7865.173

1.397

790749

752 548 1.582 1.655

782

6.6927.731

8.414 8.757 8.635 9.133 9.441

5.955

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão

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106 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

CLP/CT BB vs. SFN -

Figura 46. CLP/CT BB vs. SFN

Na tabela seguinte, observa-se a queda nos índices de atraso da Carteira de Crédito quandocomparado a junho de 2006.

Tabela 86. Índices de AtrasoR$ milhões

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Carteira de Crédito 94.685 101.789 105.527 113.103 118.349 133.157 140.387 145.233Operações Vencidas 5.924 5.724 6.434 5.884 6.319 5.500 6.008 6.915

Operações Vencidas/Carteira de Crédito - 6,3 5,6 6,1 5,2 5,3 4,1 4,3 4,8

Operações Vencidas + 15 dias 5.580 5.666 6.383 5.681 6.120 5.466 5.962 5.930Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - 5,9 5,6 6,0 5,0 5,2 4,1 4,2 4,1

Operações Vencidas + 60 dias 3.695 4.039 4.537 4.127 4.455 3.863 3.930 4.111

Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - 3,9 4,0 4,3 3,6 3,8 2,9 2,8 2,8

Operações Vencidas+90dias 2.785 3.454 4.011 3.630 3.838 3.382 3.391 3.508

Operações Vencidas + 90dias/CarteiradeCrédito- 2,9 3,4 3,8 3,2 3,2 2,5 2,4 2,4

Baixa para Prejuízo 890 762 788 1.076 1.043 1.378 926 918Recuperação (245) (258) (297) (233) (272) (425) (346) (386)

Saldo Perda 645 504 492 843 771 952 580 532Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 2,8 2,0 1,9 3,0 2,6 2,9 1,7 1,5

Provisão 5.955 6.692 7.731 8.414 8.757 8.635 9.133 9.441

Provisão/Carteira de Crédito- 6,3 6,6 7,3 7,4 7,4 6,5 6,5 6,5Provisão/Operações Vencidas + 15dias- 106,7 118,1 121,1 148,1 143,1 158,0 153,2 159,2

Provisão/Operações Vencidas + 60dias- 161,2 165,7 170,4 203,9 196,6 223,5 232,4 229,7

Provisão/Operações Vencidas + 90dias-% 213,8 193,8 192,7 231,8 228,1 255,3 269,3 269,1

O gráfico seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre a provisão das operaçõesvencidas a mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, em comparação com oSFN, o Banco tem um nível de provisão mais que suficiente para cobrir as operações vencidas hámais de 90 dias.

94,5 94,293,4 93,2 93,1

94,6 94,6 94,693,8 93,7 93,2 93,3 93,3 93,8 93,8 94,0

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

BB SFN

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107 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

PCLD requerida / PCLD op. vencidas a mais de 90 dias – BB x SFN

Figura 47. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias –BB x SFN

Apesar de o Banco manter um nível de provisão para cobertura das operações vencidas acima damédia do mercado, o risco médio da carteira (Provisão requerida / Carteira) manteve-se abaixo doSFN, conforme tabela seguinte:

Tabela 87. Risco Médio da Carteira

Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Risco Médio BB 6,8 6,9 5,4 5,4 5,4

Risco Médio SFN 6,8 6,7 6,2 6,2 6,0

Na figura seguinte, observa-se a queda nos índices de atraso da Carteira de Crédito quandocomparado a junho de 2006. Em doze meses, houve uma redução de 40 pontos base na relaçãoentre operações vencidas sobre o total da carteira de crédito. Já em relação as operações vencidasa mais de 60 dias sobre a carteira de crédito essa melhoria foi da ordem de 80 pontos base.

Índices de Atraso -

Figura 48. Índices de Atraso

6,35,6

6,1

5,2 5,3

4,1 4,34,85,9

5,66,0

5,0 5,2

4,1 4,2 4,13,9 4,0

4,3

3,6 3,8

2,9 2,8 2,82,93,4

3,8

3,2 3,2

2,5 2,4 2,4

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Operações Vencidas/Carteira de Crédito

Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito

Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito

Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito

211,1 213,9 214,0 222,7 221,9

166,2173,1170,1175,1179,6

Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

90 Dias BB 90 Dias SFN

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108 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.2.1 Carteira de Crédito de Varejo

A Carteira de Crédito de Varejo, que cresceu 31,4% em relação a junho de 2006 e 5,6% em relaçãoa março de 2007, apresentou melhora de risco em relação ao mesmo período do ano anterior, emfunção do crescimento das operações de crédito consignado, que possuem menor nível de risco.

Além disso, desde 2005 o Banco vem empreendendo um conjunto de ações coordenadas paramelhorar a adimplência de suas operações de crédito. O processo de cobrança e recuperação decréditos foi aprimorado, de forma a otimizar o retorno dos capitais emprestados e preservar a basede clientes. Entre as medidas implementadas destacam-se: o reescalonamento automático decrédito, operado pelo próprio cliente nos terminais de auto-atendimento e na Internet; o treinamentode funcionários para recuperação de créditos; e a mudança do foco de cobrança com “visãoproduto” para “visão cliente”, com definição de estratégias direcionadas ao perfil de cada cliente eao seu histórico de relacionamento com o BB.

Tabela 88. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de RiscoR$ milhões

Jun/06 Mar/07 Jun/07

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 2.796 - 8,0 3.208 - 7,4 3.335 - 7,3A 5.013 25 14,4 6.864 34 15,8 7.254 36 15,8

B 15.666 157 44,9 19.973 200 46,0 21.189 212 46,3C 7.519 226 21,6 9.455 284 21,8 9.826 295 21,4

D 1.198 120 3,4 1.230 123 2,8 1.360 136 3,0E 547 164 1,6 545 164 1,3 570 171 1,2

F 348 174 1,0 288 144 0,7 390 195 0,9G 266 186 0,8 265 186 0,6 302 212 0,7

H 1.501 1.501 4,3 1.548 1.548 3,6 1.583 1.583 3,5

Total 34.855 2.552 100,0 43.378 2.682 100,0 45.809 2.839 100,0

AA-C 30.995 407 88,9 39.501 518 91,1 41.604 543 90,8

D-H 3.860 2.145 11,1 3.877 2.164 8,9 4.205 2.296 9,2

A qualidade da carteira manteve-se próxima à registrada no trimestre anterior. A movimentação daPCLD da carteira de varejo encontra-se detalhada na tabela a seguir:

Tabela 89. Movimentação da PCLD - VarejoR$ milhões

2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Carteira de Crédito de Varejo 34.855 37.504 40.435 43.378 45.809

Provisão Inicial 2.467 2.552 2.684 2.645 2.682

1 - Migração de Risco 532 497 383 457 503

a) Piora de Risco 898 902 843 797 883b) Melhora de Risco (366) (405) (460) (340) (381)

2 - Contratações 263 304 274 270 2843 - Perdas (604) (557) (588) (591) (532)

Total (1 + 2 + 3): 192 244 69 136 254

Outros Impactos* (107) (113) (107) (100) (97)

Provisão Final 2.552 2.684 2.645 2.682 2.839

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 2.552 2.684 2.645 2.682 2.839

Fluxo da Provisão - R$ milhões 689 689 549 627 690

Provisão / Carteira - % 7,3 7,2 6,5 6,2 6,2

Fluxo da Provisão / Carteira - % 2,0 1,8 1,4 1,4 1,5*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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109 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.2.2 Carteira de Crédito Comercial

A carteira comercial apresentou crescimento bastante expressivo, de 61,4%, nos últimos dozemeses. Essa performance deveu-se, principalmente, ao incremento de operações com grandesgrupos empresariais. Mesmo com esse crescimento, a Carteira Comercial tem apresentadosucessivas melhoras no perfil de risco. Ao final de junho de 2007, os níveis de risco AA a Cpassaram a compor 97,3% do total da Carteira, superiores aos 94,9% registrados em junho de2006. Também houve reflexo nos créditos registrados em D-H, que saíram de 5,1% no 2T06 para2,7% no 2T07.

Tabela 90. Carteira de Crédito Comercial por Nível de RiscoR$ milhões

Jun/06 Mar/07 Jun/07

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 3.621 - 23,5 10.504 - 43,6 12.633 - 50,8A 5.632 28 36,5 6.894 34 28,6 5.179 26 20,8

B 4.538 45 29,4 5.358 54 22,2 5.895 59 23,7C 837 25 5,4 654 20 2,7 510 15 2,1D 527 53 3,4 403 40 1,7 418 42 1,7

E 88 26 0,6 66 20 0,3 69 21 0,3F 52 26 0,3 42 21 0,2 50 25 0,2

G 23 16 0,1 20 14 0,1 18 12 0,1H 100 100 0,6 146 146 0,6 106 106 0,4

Total 15.418 320 100,0 24.087 348 100,0 24.878 306 100,0

AA-C 14.628 99 94,9 23.411 108 97,2 24.218 100 97,3

D-H 790 221 5,1 676 241 2,8 660 206 2,7

Tabela 91. Movimentação da PCLD – ComercialR$ milhões

2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Carteira de Crédito Comercial 15.418 16.649 21.735 24.087 24.878

Provisão Inicial 313 320 340 361 348

1 - Migração de Risco (0) 18 (22) (57) 5a) Piora de Risco 95 107 112 56 73

b) Melhora de Risco (95) (89) (134) (113) (68)2 - Contratações 65 65 85 99 44

3 - Perdas (46) (38) (31) (42) (76)

Total (1 + 2 + 3): 18 44 32 (0) (27)

Outros Impactos* (12) (23) (11) (13) (16)

Provisão Final 320 340 361 348 306

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 320 340 361 348 306

Fluxo da Provisão - R$ milhões 53 59 52 29 34

Provisão / Carteira - % 2,1 2,0 1,7 1,4 1,2

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,3 0,4 0,2 0,1 0,1*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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110 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.2.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

A carteira de agronegócios teve crescimento de 22,2% (jun/06-jun/07) e de 4,3% em relação aotrimestre anterior. Em junho de 2007, as operações classificadas nos níveis de risco AA-Crepresentavam 86,7% da carteira, superior aos 84,8% em junho de 2006 e 86,4% em março de2007.

A relação entre as provisões requeridas (Resolução 2.682) e o estoque de operações saiu de 8,2%em junho de 2006 e de 6,6% em março de 2007 para 6,7% em junho de 2007.

Tabela 92. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de RiscoR$ milhões

Jun/06 Mar/07 Jun/07

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp.

AA 4.664 - 11,7 7.876 - 16,8 8.768 - 18,0A 9.965 50 25,0 12.869 64 27,5 12.851 64 26,3

B 11.509 115 28,8 14.617 146 31,2 15.597 156 32,0C 7.714 231 19,3 5.032 151 10,8 5.053 152 10,4D 2.853 285 7,1 2.843 284 6,1 2.884 288 5,9

E 500 150 1,3 1.112 334 2,4 1.074 322 2,2F 237 119 0,6 236 118 0,5 217 108 0,4

G 511 358 1,3 606 424 1,3 577 404 1,2H 1.961 1.961 4,9 1.583 1.583 3,4 1.749 1.749 3,6

Total 39.914 3.269 100,0 46.774 3.104 100,0 48.769 3.244 100,0

AA-C 33.851 396 84,8 40.393 361 86,4 42.269 372 86,7

D-H 6.062 2.872 15,2 6.380 2.743 13,6 6.500 2.872 13,3

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios.

Tabela 93. Movimentação da PCLD – AgronegóciosR$ milhões

2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Carteira de Crédito de Agronegócios 39.710 40.320 45.064 46.774 48.769

Provisão Inicial 2.502 3.269 3.597 2.768 3.104

1 - Migração de Risco 310 (209) (1.235) (345) (164)

a) Piora de Risco 814 689 641 465 425b) Melhora de Risco (503) (897) (1.876) (810) (589)

2 - Contratações 408 971 1.058 790 4983 - Perdas (284) (312) (547) (132) (147)

Total (1 + 2 + 3): 435 450 (724) 313 186

Outros Impactos* 331 (121) (105) 24 (47)

Provisão Final 3.269 3.597 2.768 3.104 3.244

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 3.269 3.597 2.768 3.104 3.244

Fluxo da Provisão - R$ milhões 1.050 641 (283) 469 286

Provisão / Carteira - % 8,2 8,9 6,1 6,6 6,7

Fluxo da Provisão / Carteira - % 2,6 1,6 (0,6) 1,0 0,6*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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8.2.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou aumento de 8,1% (jun/06 – jun/07). Oscréditos classificados nos níveis de risco AA a C passaram de 98,1% em junho de 2006 para 98,9%em junho de 2007, enquanto os classificados em D-H passaram de 1,9% para 1,1% no mesmoperíodo.

Tabela 94. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de RiscoR$ milhões

Jun/06 Mar/07 Jun/07

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp.

AA 1.322 - 13,0 6.381 - 57,0 5.743 - 52,2A 5.500 28 54,0 1.618 8 14,5 2.060 10 18,7

B 2.108 21 20,7 2.141 21 19,1 2.389 24 21,7C 1.063 32 10,4 913 27 8,2 686 21 6,2D 102 10 1,0 75 7 0,7 62 6 0,6

E 15 5 0,2 5 1 0,0 5 1 0,0F 10 5 0,1 3 2 0,0 7 3 0,1

G 1 1 0,0 8 6 0,1 15 11 0,1H 62 62 0,6 47 47 0,4 35 35 0,3

Total 10.183 163 100,0 11.190 120 100,0 11.004 112 100,0

AA-C 9.993 80 98,1 11.052 57 98,8 10.879 55 98,9

D-H 190 82 1,9 138 64 1,2 125 57 1,1

A tabela abaixo demonstra os efeitos da redução do risco global da Carteira de Crédito para oComércio Exterior sobre as provisões, cuja relação provisão x carteira caiu de 1,1% para 1,0% emcomparação ao último trimestre.

Tabela 95. Movimentações da PCLD – Comércio ExteriorR$ milhões

2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Carteira de Crédito para o Comércio Exterior 10.183 10.532 11.000 11.190 11.004

Provisão Inicial 160 163 161 129 120

1 - Migração de Risco (31) (27) (66) (31) (24)a) Piora de Risco 27 32 40 20 27

b) Melhora de Risco (58) (59) (105) (51) (51)2 - Contratações 63 62 64 37 43

3 - Perdas (23) (28) (22) (10) (23)

Total (1 + 2 + 3): 9 7 (24) (4) (4)

Outros Impactos* (7) (9) (8) (5) (5)

Provisão Final 163 161 129 120 112

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 163 161 129 120 112

Fluxo da Provisão - R$ milhões 25 26 (10) 2 14

Provisão / Carteira - % 1,6 1,5 1,2 1,1 1,0

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,3 0,2 (0,1) 0,0 0,1*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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8.2.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais

O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Emjunho de 2006, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com98,6% do total. Em junho de 2007, essa participação subiu para 98,9% da carteira.

Tabela 96. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de RiscoR$ milhões

Jun/06 Mar/07 Jun/07

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp.

AA 4.616 - 46,7 9.124 - 74,1 8.693 - 71,2

A 4.556 23 46,0 1.795 9 14,6 2.000 10 16,4B 450 4 4,5 1.116 11 9,1 1.245 12 10,2

C 131 4 1,3 152 5 1,2 144 4 1,2D 14 1 0,1 8 1 0,1 19 2 0,2

E 1 0 0,0 1 0 0,0 1 0 0,0F 0 0 0,0 - - 0,0 - - 0,0

G - - 0,0 0 0 0,0 0 0 0,0H 126 126 1,3 121 121 1,0 112 112 0,9

Total 9.894 159 100,0 12.318 147 100,0 12.214 141 100,0

AA-C 9.752 31 98,6 12.187 25 98,9 12.082 26,8 98,9D-H 142 128 1,4 131 122 1,1 132 114,6 1,1

A tabela abaixo demonstra a classificação por risco das demais operações de crédito nãoenquadradas nas carteiras de Varejo, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior. Amaioria das operações, 77,8% em junho de 2007, são provenientes da carteira de recuperação decréditos.

Tabela 97. Carteira DemaisR$ milhões

Jun/06 Mar/07 Jun/07

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp.

AA 281 - 9,9 328 - 13,6 265 - 10,4

A 37 0 1,3 46 0 1,9 42 0 1,6B 232 2 8,2 201 2 8,3 216 2 8,4

C 319 10 11,2 307 9 12,7 310 9 12,1D 551 55 19,4 380 38 15,7 367 37 14,4

E 325 98 11,5 297 89 12,3 272 82 10,6F 133 67 4,7 135 67 5,6 137 69 5,4

G 88 62 3,1 88 61 3,6 71 50 2,8H 872 872 30,7 861 861 35,7 878 878 34,3

Total 2.838 1.165 100,0 2.642 1.128 109,4 2.559 1.127 100,0

AA-C 869 12 30,6 882 11,4 36,5 833 12 32,6D-H 1.970 1.153 69,4 1.761 1.117 72,9 1.726 1.115 67,4

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113 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.3 Margem de Contribuição

Tabela 98. Margem de ContribuiçãoR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Margem Financeira Líquida 2.555 3.422 3.971 55,4 16,1 5.616 7.393 31,6 Receitas de Prestação de Serviços 2.246 2.377 2.437 8,5 2,5 4.349 4.814 10,7 Despesas Tributárias s/ Faturamento (407) (451) (489) 20,3 8,4 (816) (940) 15,3Margem de Contribuição 4.394 5.347 5.919 34,7 10,7 9.149 11.267 23,1

Partindo-se da Margem Financeira Líquida, que exprime a performance financeira do Banco,adicionando as Receitas de Prestação de Serviços e deduzindo as Despesas Tributárias incidentessobre o faturamento (Pasep, Cofins e ISSQN), obtém-se a Margem de Contribuição.

A Margem de Contribuição totalizou R$ 11.267 milhões no 1S07, aumento de 23,1% emcomparação ao 1S06. Já o saldo das RPS atingiu R$ 4.814 milhões no 1S07, crescimento de10,7% no período

A tabela a seguir mostra a abertura das RPS. As maiores receitas desse grupo são as Tarifas deRelacionamento com Clientes e aquelas provenientes da Administração de Recursos de Terceiros,que representam 48,5% do total das RPS no semestre.

Do total das receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes, as tarifas sobre serviços dedepósitos e as relacionadas ao pacote de serviços BB cresceram R$ 149,9 milhões e R$ 101,6milhões, respectivamente, (jun/06 – jun/07). Estes itens correspondem a 54% do crescimento dototal das RPS do Banco no período.

O crescimento das receitas de Administração de Fundos de Investimentos foi proveniente doaumento do volume da carteira administrada. No tocante às receitas de tarifas relacionadas àsoperações de crédito, vale destacar que o incremento nesta rubrica ficou em linha com ocrescimento das operações de crédito no semestre. O aumento da base de cartões, bem como dofaturamento, contribuíram para o crescimento das receitas de tarifas com cartões, que saíram de R$330 milhões para R$ 396 milhões no semestre (jun/06 – jun/07).

Tabela 99. Receitas de Prestação de Serviços

R$ milhõesFluxo Trimestral Var % Fluxo Semestral Var %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Receitas de Prestação de Serviços 2.246 2.377 2.437 8,5 2,5 4.349 4.814 10,7

Tarifas de Relacionamento com Clientes 715 742 772 8,0 4,0 1.382 1.514 9,6

Receitas de Adm. de Fundos de Investimento 359 395 425 18,2 7,6 715 819 14,6

Operações de Crédito 194 223 220 13,5 (1,0) 383 443 15,7Cobrança 228 224 233 2,1 4,2 418 457 9,4

Serviços Prestados à Ligadas 66 70 79 19,1 12,2 126 149 17,8

Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 91 100 101 11,3 1,2 179 202 12,5

Cartões de Crédito 157 193 204 29,9 5,8 330 396 20,3

Tarifa de Liquidação e Transferência de Fundos 207 216 220 6,4 2,1 412 436 5,7

Outros 228 215 183 (19,8) (14,9) 404 399 (1,3)

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114 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Evolução da Composição das Rec. de Prestação de Serviços -

Figura 49. Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços

31,1 31,4 31,7 31,8 31,7 31,6 31,2 31,7

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Tarifas de Rel.com Clientes

9,5 9,5 9,010,2 9,8 10,0 9,4 9,6

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Cobrança

9,4 9,07,7 7,2 8,18,69,0 7,5

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Operações deCrédito

2,9 2,7 2,9 2,9 2,8 3,12,9 3,2

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Serviços Prestadosà Ligadas

16,515,5

16,9 16,0 16,9 15,9 16,6 17,4

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Receitas Adm. deFundos Invest.

4,2 4,3 4,2 4,1 4,2 4,5 4,2 4,2

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Recebimentos ePag.Terceiros

7,4 7,7 8,27,0

7,9 7,7 8,1 8,4

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Cartões de Crédito

10,3 10,4 9,8 9,2 8,6 8,9 9,1 9,0

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Tarifa de Liq.Transf. Fundos

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115 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.3.1 Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes

No 1S07, as Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes totalizaram R$ 1.445 milhões,expansão de 4,6% em relação ao 1S06. A participação dessas receitas no total das RPS alcançou30,0% no período. A figura abaixo mostra que essas receitas têm apresentado crescimento maiordo que o da base de clientes, revelando que o Banco tem conseguido estreitar os vínculos denegócios com sua clientela.

Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de ClientesBase: 3T05

Figura 50. Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Clientes

O Banco contava com 24,9 milhões de clientes correntistas em junho de 2007, quantidade 5,1%maior que no mesmo período do ano anterior.

Base de Clientesem milhares

Figura 51. Base de Clientes

20.924 21.475 21.812 22.225 22.577 22.815 22.993 23.294

1.405 1.432 1.447 1.486 1.526 1.559 1.581 1.618

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Pessoa Física Pessoa Jurídica

28,8%

13,7%

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Tarifas de Relacionamento com Clientes Base de Clientes

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116 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.3.2 Administração de Recursos de Terceiros

No 1S07, o Banco acumulou R$ 819 milhões em Tarifas de Administração de Fundos, crescimentode 14,6,% em relação ao 1S06. No 2T07, crescimento foi de 7,6% em relação ao 1T07. Aparticipação dessas receitas no total das RPS alcançou 17,0% no semestre.

A BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM),subsidiária integral do Banco do Brasil, apresentou crescimento de 22,0% no volume de recursosadministrados nos últimos 12 meses, totalizando R$ 208,9 bilhões. Esse volume reafirmou aliderança do BB como maior administrador de recursos de terceiros no País, com 19,1% departicipação no mercado, segundo o ranking Anbid. A participação de mercado da BBDTVM temreduzido devido à maior competição e entrada de novos agentes nesse mercado.

Administração de Recursos de TerceirosR$ bilhões

Figura 52. Administração de Recursos de Terceiros

A BB DTVM possui fundos para os diferentes tipos de clientes. Conforme tabela seguinte, osFundos de Investimentos e Carteiras Administradas direcionadas aos Investidores Institucionais têma maior participação do total registrado em junho de 2007, com 38,6%, seguido pelo segmento dePessoa Física e de Governo, que detêm 28,8% e 19,4%, respectivamente. É válido destacar ocrescimento dos Fundos de Investimento e Carteiras Administradas direcionadas ao InvestidorEstrangeiro e ao Governo. O primeiro passou de R$ 6.136 milhões para R$ 7.906 milhões (jun/06 –jun/07), variação de 28,8% no período, enquanto o outro fundo passou de R$ 28.496 milhões paraR$ 40.483 milhões (jun/06 – jun/07), crescimento de 42,1%.

Tabela 100. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por ClientesR$ milhõesVar. %

Jun/06 Part. % Mar/07 Part. % Jun/07 Part. % s/Jun/06 s/Mar/07Investidor Institucional 65.283 38,1 78.421 40,6 80.706 38,6 23,6 2,9Pessoa Física 51.530 30,1 57.435 29,7 60.108 28,8 16,6 4,7Governo 28.496 16,6 27.535 14,3 40.483 19,4 42,1 47,0Pessoa Jurídica 19.709 11,5 23.264 12,0 19.648 9,4 (0,3) (15,5)Investidor Estrangeiro 6.136 3,6 6.417 3,3 7.906 3,8 28,8 23,2

Total 171.154 100,0 193.072 100,0 208.851 100,0 22,0 8,2

150,4 153,5169,2 171,2 180,6 182,7 193,1

208,9

20,920,2 20,1 19,7 19,7

19,1 19,1 19,1

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Recursos Administrados Participação de Mercado - %

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117 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Fundos de Investimento e Carteiras AdministradasR$ bilhões

Figura 53. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas

Fundos de InvestimentoR$ bilhões

Figura 54. Fundos de Investimento

Carteiras Administradas e Clubes de Investimento R$ bilhões

Figura 55. Carteiras Administradas e Clubes de Investimento

150,4

208,9

98,8

40,461,2

131,5

101,2

157,0

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

BB Bradesco Itaú CEF

8,8

5,3

7,77,2

16,1

7,2

9,7

6,6

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

BB Bradesco Itaú Unibanco

145,1

200,1

59,4

124,393,5

141,0

91,637,8

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

BB Bradesco Itaú CEF

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118 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.3.3 Cartões

As Receitas com Cartões no total das Receitas de Prestação de Serviços (RPS) totalizaram R$ 204milhões no 2T07. A participação dessas receitas no total das RPS chegou a 8,4% no trimestre,praticamente o mesmo percentual registrado no 1S07.

As receitas oriundas de cartões evoluíram 10,1% em relação ao 1T07 e 21,7% comparativamenteao 2T06. No semestre esse crescimento foi da ordem de 18,1%. A principal evolução foi aperformance da Visanet, cujo resultado de equivalência cresceu 78,7% no fluxo anual. Além disso,as receitas de prestação de serviços oriundas do segmento de cartões e as rendas definanciamento evoluíram no ano 20,3% e 10,2% na comparação Jun/07-Jun/06.

Tabela 101. Receitas Globais de Cartões R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06RPS - Cartões 157 193 204 29,9 5,8 330 396 20,3Rendas de Financiamento 201 199 224 11,6 12,6 384 424 10,2Rendas de Equivalência Visanet 54 60 89 65,2 48,9 83 148 78,7Demais Rendas e Outros Serviços 48 57 43 (11,3) (24,5) 108 100 (7,2)

Receitas Globais 460 508 560 21,7 10,1 905 1.068 18,1

O Banco do Brasil aumentou sua base de cartões de crédito em 59,1% nos últimos 12 meses,atingindo 15,7 milhões de unidades ao final do semestre.

Cartões de Créditoem milhões

Figura 56. Cartões de Crédito

Com relação ao faturamento dos cartões, o Banco registrou o montante de R$ 11,5 bilhões no2T07, sendo R$ 6,4 bilhões no Crédito e R$ 5,1 bilhões no Débito. Com relação ao faturamento doscartões de crédito, R$ 5,2 bilhões foram provenientes da bandeira Visa e R$ 1,2 bilhão da bandeiraMastercard.

Faturamento de Cartões em bilhões

Figura 57. Faturamento de Cartões

8,09,3 9,5 9,9

11,4

14,1 14,415,7

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

6,44,7 4,9 5,1 5,3 5,8

4,16,0

3,8 4,15,1 5,2 5,1

4,53,9

3,9

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Cartão de crédito Cartão de débito

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119 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.3.4 Cobrança

As Receitas com Cobrança atingiram R$ 457 milhões no 1S07, crescimento de 9,4% em relação aomesmo período do ano anterior. A participação dessas receitas no total das RPS chegou a 9,5% nosemestre.

O volume total arrecadado cresceu 18,0% no período de 12 meses, atingindo R$ 98.111 milhões aofinal do semestre, sendo 70,4% provenientes das empresas do pilar atacado (corporate eempresarial) do Banco.

Com relação a quantidade de convênios ativos, o BB atingiu 446 mil convênios ao final do semestrecontra 420 mil no 1S06, crescimento de 6,2% no período.

Volume Arrecadado com a Cobrança BBR$ milhões

Figura 58. Volume Arrecadado com a Cobrança BB

82.0

19

83.8

62

84.1

67

83.1

62

86.3

90

98.1

11

91.8

44

92.0

67

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

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120 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.4 Resultado Comercial

Tabela 102. Resultado ComercialR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Margem de Contribuição 4.394 5.347 5.919 34,7 10,7 9.149 11.267 23,2Despesas Administrativas (3.253) (3.186) (3.268) 0,5 2,6 (6.408) (6.454) 0,7 Despesas de Pessoal (1.839) (1.748) (1.713) (6,9) (2,0) (3.620) (3.461) (4,4) Outras Despesas Administrativas (1.383) (1.401) (1.519) 9,8 8,4 (2.713) (2.920) 7,6 Outras Despesas Tributárias (31) (37) (36) 16,1 (2,7) (75) (73) (2,7)Resultado Comercial 1.141 2.161 2.652 132,4 22,7 2.741 4.813 75,6

O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesasnecessárias para a manutenção da atividade. No 1S07, o Banco registrou R$ 4.813 milhões noResultado Comercial contra R$ 2.741 milhões no 1S06, aumento de 73,7%. O aumento doresultado decorre do maior crescimento da MFB, da redução das despesas de PCLD e do aumentodas RPS, o que contribuiu para a evolução da Margem de contribuição. As DespesasAdministrativas ficaram em linha com o observado no 1S06.

Evolução do Resultado ComercialBase 3T05

Figura 59. Evolução do Resultado Comercial

22,8%23,1%

55,6%

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07Margem Financeira Líquida Margem de Contribuição Resultado Comercial

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121 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.4.1 Despesas de Pessoal

As Despesas de Pessoal passaram de R$ 3.620 milhões no 1S06 para R$ 3.461 milhões no 1S07,redução de 4,4%. No 2T07, o PAA e a suspensão das contribuições da Previ – Plano I, fatos nãorecorrentes ao resultado do Banco, contribuíram para a redução das despesas de pessoal notrimestre. O efeito conjunto desses fatos foi de -R$ 600,00 milhões, realocado como ItensExtraordinários na DRE do Banco.

Tabela 103. Despesas de PessoalR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06Despesas de Pessoal (1.839) (1.748) (1.713) (6,9) (2,0) (3.620) (3.461) (4,4) Proventos (975) (780) (354) (63,7) (54,6) (1.766) (1.134) (35,8) Benefícios (214) (221) (218) 1,6 (1,3) (432) (438) 1,5 Encargos Sociais (402) (366) (260) (35,1) (28,8) (802) (626) (21,9) Treinamento (13) (10) (17) 25,6 59,7 (22) (27) 24,3 Honorários de Diretores e Conselheiros (3) (3) (3) (6,2) (0,8) (7) (7) (1,0) Provisões Administrativas de Pessoal (232) (368) (861) 270,6 134,0 (592) (1.229) 107,7

O quadro de funcionários do Banco não inclui aqueles que se encontram nas situações deafastamentos, licenças e os cedidos a outras empresas, com o intuito de evidenciar a força detrabalho real do Banco, ou seja, os funcionários que contribuem efetivamente para a geração doresultado.

O Banco encerrou o 2T07 com 89.108 colaboradores, quadro de pessoal 4,5% inferior ao registradono 2T06 e 3,8% inferior a março de 2007. A redução do quadro de pessoal foi motivada pelo Planode Afastamento Antecipado (PAA), que criou condições para o desligamento socialmenteresponsável dos funcionários que já reuniam os requisitos exigidos para a obtenção docomplemento de aposentadoria antecipada da PREVI (ter 50 anos de idade ou estar apto arequerer o benefício previdenciário do INSS e possuir 15 anos de contribuição à PREVI).

No semestre, cerca de 6,9 mil funcionários se desligaram com os incentivos do PAA, o qual estáprevisto que as medidas gerem efeitos positivos no resultado a partir de 2008.

Evolução do Quadro de Pessoal

Figura 60. Evolução do Quadro de Pessoal

94.6

41

94.1

14

93.8

65

93.3

33

92.8

27

92.6

19

92.5

80

89.1

08

84.0

48

83.7

51

83.4

05

82.8

79

82.6

22

82.6

72

82.4

68

79.3

10

10.5

93

10.3

63

10.4

60

10.4

54

10.2

05

9.94

7

10.1

12

9.79

8

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Total Funcionários Estagiários

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122 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Com relação à distribuição do quadro de pessoal por idade, observa-se diminuição dos funcionárioscom até 25 anos e acima de 45 anos; e aumento dos funcionários de 26 a 35 anos e de 36 a 45anos.

Composição do Quadro de Funcionários por Idade

Figura 61. Composição do Quadro de Funcionários por Idade

A respeito da composição do quadro de funcionários por tempo de banco, cabe destacar que 51,7%têm até 10 anos de trabalho na instituição. Verifica-se que a participação dos funcionários com maisde 25 anos de trabalho no Banco teve uma queda de 3,5% no período de 12 meses.

Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco

Figura 62. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco

1T07

8,7%

29,6%

31,6%

30,0%

2T07

7,9%

30,9%

32,6%

28,6%

28,5%

32,0%

2T06

10,7%

28,8%

Até 25 anos de 26 à 35 anos de 36 à 45 anos acima de 45 anos

1T07

36%

14%5%14%

16%

15%

2T06

38%

11%5%14%

19%

13%

2T07

35%

16%6%14%

16%

13%

Até 5 anos de 6 a 10 anos de 11 à 15 anos

de 11 a 15 anos de 21 a 25 anos acima de 25 anos

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123 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

O gráfico seguinte demonstra a evolução do grau de instrução dos funcionários do Banco. Comopode ser observado, a quantidade de funcionários com curso de graduação, especialização,mestrado ou doutorado aumentou com relação aos trimestres anteriores, atingindo 63,5% doquadro.

Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional

Figura 63. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional

Abaixo são apresentados alguns índices de produtividade do BB.

Índices de Produtividade

Figura 64. Índices de Produtividade

1,1%

39,5%

46,1%

13,4% 1,0%

36,7%

47,2%

15,1%

2T06 1T07 2T07

0,8%

35,6%

46,3%

17,3%

Ensino Fundamental Ensino Médio

Ensino Superior Especialização, Mestrado e Doutorado

Ativos por Colaborador – R$ mil

2.594 2.688 2.819 2.934 3.034 3.2003.477

3.737

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Clientes por Colaborador

236243 248

254 260 263 265280

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Colaboradores / (Agências + PAA + PAB)

17,7 17,5 17,4 17,3 17,2 17,2 17,2 16,6

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

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124 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.4.2 Outras Despesas Administrativas

As Outras Despesas Administrativas totalizaram R$ 2.920 milhões no 1S07, crescimento de 22,9%em relação ao 1S06. As maiores variações foram as relacionadas com serviços de vigilância,segurança, transporte e de terceiros. Com relação às despesas com Marketing e Relações Públicasverifica-se redução de 0,7% no semestre, porém, na análise trimestral, verifica-se aumento de 5,8%em relação ao 2T06 e de 80,0% em relação ao 1T07, em função das campanhas publicitáriasrealizadas ao longo do 2T07.

Tabela 104. Outras Despesas AdministrativasR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06Outras Despesas Administrativas (1.383) (1.401) (1.519) 9,9 8,5 (2.713) (2.920) 7,6 Comunicação e Processamento de Dados (362) (369) (391) 7,9 5,8 (736) (760) 3,3 Amortização e Depreciação (171) (181) (182) 6,5 0,6 (340) (362) 6,5 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (193) (219) (231) 19,7 5,7 (379) (450) 18,8 Imóveis e Bens de Uso (187) (199) (202) 8,0 1,5 (378) (401) 6,1 Marketing e Relações Públicas (108) (64) (115) 5,8 80,0 (180) (178) (0,7) Serviços de Terceiros (135) (139) (157) 15,8 12,9 (264) (295) 11,9 Demais Despesas Administrativas (226) (230) (242) 7,2 5,2 (437) (472) 8,1

Os itens mais diretamente relacionados à manutenção da atividade (Comunicação eProcessamento de Dados, Serviços de Vigilância, Segurança e Transportes, Imóveis e Bens deUso) somaram R$ 1.612 milhões no 1S07, apresentando crescimento de 8,0% em relação ao 1S06,justificado, principalmente, pelos seguintes fatores:

- 1,4% de expansão na rede de atendimento – aberturas de novos pontos implicam diretamente oaumento da maior parte dos itens de despesas administrativas;

- 5,1% de aumento na base de clientes – o aumento da quantidade de clientes influencia, alémdo incremento nos pontos de atendimento, a quantidade de correspondências remetidas,processamento de dados, utilização de canais de auto-atendimento, etc; e

- Reajustes contratuais e aumento da atividade.

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125 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.4.3 Rede de Distribuição

O Banco do Brasil está presente em 3.164 municípios em todo o território nacional. Ao final do 2T07a rede de atendimento do Banco compreendia 15.161 pontos (crescimento de 1,9% em relação ao2T06). A rede de distribuição é classificada conforme abaixo:

Tabela 105. Rede de Distribuição

Set/05 Dez05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Agência 3.857 3.894 3.923 3.948 3.960 3.969 3.974 3.977PAA 186 188 190 192 191 189 188 188PAB 1.318 1.300 1.273 1.255 1.250 1.236 1.226 1.209PAE 5.643 5.668 5.700 5.746 5.814 5.588 5.895 5.906SAA 3.706 3.749 3.775 3.810 3.824 3.841 3.847 3.879PAP 6 5 5 5 3 3 3 2

Total 14.716 14.804 14.866 14.956 15.042 15.113 15.133 15.161

A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além dasagências:PAA – Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípiosdesassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimentoeletrônico;PAB – Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ouórgãos públicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico;PAE – Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica;SAA – Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada naárea principal das agências; ePAP – Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos(prefeituras) para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários eterminais de auto-atendimento.

Rede Total de Distribuição

Figura 65. Rede Total de Distribuição

Norte

AgênciaDemaisTotal

BB 7,7%

BB 25,7%

BB 11,3%

BB 36,0%

BB 19,3%

242 917

1.159

Centro-Oeste

AgênciaDemaisTotal

3911.3271.718

Sul

AgênciaDemaisTotal

8102.1202.930

Sudeste

AgênciaDemaisTotal

1.5393.9235.462

Nordeste

AgênciaDemais

Total

9952.8953.890

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126 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

As dependências do mercado Atacado contam com 16 agências Corporate e 68 agênciasEmpresariais, destinadas a atender empresas com faturamento anual conforme tabela a seguir.

Tabela 106. Agências do Pilar Atacado

Indústria Comércio ServiçoCorporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhõesEmpresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões

Para realizar o atendimento do mercado Atacado, o Banco do Brasil possui rede de atendimentoespecífica. Os funcionários dessa rede passam por treinamento altamente especializado e atuamem consonância com as diversas necessidades desse mercado. O Banco conta com a média de 10produtos por empresa Empresarial e 9 produtos por empresa Corporate.

Rede de Distribuição - Atacado

Figura 66. Rede de Distribuição - Atacado

O mercado Governo mantém seu foco negocial voltado para o relacionamento com os GovernosFederal, Estaduais e Municipais, atuando nas esferas dos poderes Executivo, Legislativo eJudiciário. A estratégia de atuação do mercado Governo tem garantido soluções adequadas àsespecificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pelasolução em novos produtos e desburocratização de processos.

As dependências do mercado Governo contam com 39 agências distribuídas conforme figura aseguir:

Rede de Distribuição - Governo

Figura 67. Rede de Distribuição - Governo

NorteAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

202

Centro-OesteAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

415

SulAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

184

22

SudesteAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

371047

NordesteAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

718

NorteAgênciasDemaisTotal

729

Centro-OesteAgênciasDemaisTotal

549

SulAgênciasDemaisTotal

65

11

SudesteAgênciasDemaisTotal

118

19

NordesteAgênciasDemaisTotal

108

18

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127 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

No exterior a rede do Banco do Brasil conta com 41 pontos de atendimento (16 agências, 10 sub-agências, 10 escritórios de representação & unidades de negócios e 5 subsidiárias) em 22 países.Em complemento à sua rede própria no exterior, o BB ao final de junho de 2007 mantinha relaçãocom 1.471 instituições financeiras, presentes em 147 países. Essa rede é de grande importância aocomplementar a rede própria de agências do BB no exterior e permitir a realização de transações enegócios, próprios e de clientes.

Tabela 107. Rede de Distribuição no Exterior

Agências Subagências Escritórios deRepresentação & Unidadesde Negócios

Subsidiárias

Assunção Cascais Caracas Banco do Brasil AGBuenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC

Cidade do Leste Gunma (*) Hong Kong BB Leasing Company Ltd.Frankfurt Hamamatsu (*) Lima BB Securities Ltd.Grand Cayman Ibaraki Luanda BAMB Brasilian American Merchant BankLa Paz Nagano RomaLisboa Nagóia (*) XangaiLondres Parque das Nações WashingtonMadri Porto Seul(**)Miami Santa Cruz de La Sierra Dubai(**)MilãoNova IorquePanamá (***)ParisSantiagoTóquio(*) Dependências em processo de transformação para Agência(**) Dependências em processo de instalação(***) Dependências em processo de transformação para Escritório de Representação

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128 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.4.4 Canais Automatizados

A rede de auto-atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico. O cliente doBB tem a sua disposição a maior rede de Terminais de Auto-Atendimento (TAAs) da AméricaLatina, contando com terminais no Brasil e no exterior. Ao final de junho de 2007, os clientes BBcontavam com 39.952 contra 39.765 em março de 2007, acréscimo de 0,5%.

Terminais de Auto-Atendimento

Figura 68. Terminais de Auto-Atendimento

Essa infra-estrutura tecnológica tem apoiado o BB na sua estratégia de controle de custos. Emjunho de 2007 foram realizadas cerca de 542 milhões de transações na rede de TAAs, incrementode 3,5% se comparado com o mesmo período do ano anterior.

A importância desse canal nas transações do BB pode ser verificada nos números abaixo, querepresentam o percentual de operações bancárias realizadas nos TAAs:

- 95,3% dos saques;

- 82,3% dos talonários entregues;

- 71,1% dos depósitos; e

- 61,6% dos recebimentos de títulos e convênios.

A participação das transações automatizadas no total de transações realizadas pelos clientes do BBatingiu 89,9% em junho de 2007 contra 89,0% no mesmo período do ano anterior.

Transações nos Canais Automatizados / Total de Transações -

Figura 69. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações

88,4 89,2 88,6 89,0 89,4 90,0 89,989,6

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

39.8

56

40.1

91

40.9

57

41.7

12

42.5

91

39.6

61

39.7

65

39.9

52

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

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129 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções deacesso aos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (Internet Banking parapessoas jurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentoscomerciais), telefone, fax e wap. No final do período, o BB contava com 8,4 milhões de clientesaptos ao uso dos canais Internet ou celular

A figura abaixo demonstra que outros canais de atendimento vêm ganhando espaço na preferênciados clientes.

Modalidades de Atendimento -

Figura 70. Modalidades de Atendimento

O Banco do Brasil continua a ser líder na Internet. Ao final do primeiro semestre, o número declientes habilitados atingiu 8,4 milhões, crescimento de 3,0% em relação ao mesmo período do anoanterior. A figura acima mostra que a participação das transações realizadas via Internet manteve-se constante.

49,6 48,3 47,0 47,3 48,2 47,1 45,7 45,9

14,8 16,6 17,2 17,5 16,9 17,5 18,3 18,3

11,6 10,8 11,4 11,0 10,6

3,9 3,9 3,7 4,0 3,8 4,0 4,0

13,814,212,713,113,8 12,7 14,1 13,6

10,0 10,4 10,16,1 7,7 6,4 6,8 7,1 9,0 7,5 7,8

2,3

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros

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130 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.4.5 Produtividade - Índices de Cobertura

Os Índices de Cobertura expressam a capacidade de cobertura dos custos fixos apenas com asReceitas de Prestação de Serviços (RPS).

O índice de cobertura das despesas de pessoal atingiram 127,6% no 1S07, contra 112,2% no 1S06,em função do aumento das RPS e redução das despesas de pessoal no período. O índice decobertura das despesas administrativas passou de 64,3% para 69,2% no semestre.

Com relação ao trimestre, como pode ser observado na figura seguinte, o índice de cobertura dasRPS sobre as Despesas de Pessoal passou de 112,2% no 2T06 para 127,4% no 2T07, evolução de1.520 pontos base no período. Com relação a capacidade de cobertura de todas as despesasadministrativas, observa-se evolução de 64,5% no 2T06 para 67,8% no 2T07. A manutenção demaiores índices de cobertura decorre do forte controle dos custos administrativos bem como daelevação das receitas de prestação de serviços.

Índices de Cobertura - %

Figura 71. Índices de Cobertura

Tabela 108. Índices de CoberturaR$ milhões

4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07*** 1S06 1S07Receitas de Prestação de Serviços 2.001 2.103 2.246 2.252 2.287 2.377 2.437 4.349 4.814Despesas Administrativas (3.268) (3.156) (3.253) (3.216) (3.396) (3.186) (3.268) (6.408) (6.454)Despesas de Pessoal*** (1.802) (1.781) (1.839) (1.804) (1.846) (1.748) (2.312) (3.620) (4.061)Risco Legal (281) (126) (229) (192) (251) (177) (329) (355) (505)Demandas Cíveis (70) (31) (67) (51) (48) (66) (128) (99) (194)Demandas Trabalhistas (211) (95) (162) (141) (204) (111) (201) (257) (311)RPS/Despesas de Pessoal* 99,5 112,1 112,2 115,8 111,6 127,9 97,0 112,2 110,1RPS/ Despesas Administrativas** 56,4 64,1 64,5 66,1 62,7 70,7 67,8 64,3 69,2* No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas.** No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas)*** No cálculo das Despesas de Pessoal do 2T07 foram inclusos os valores referentes à Suspensão das Contribuições Previ – Plano I e oPAA.

RPS/Despesas de Pessoal

112,1 112,2 115,8 111,6127,9

97,0112,2 110,1

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 1S06 1S07

RPS/ Despesas Administrativas

64,1 64,5 66,1 62,770,7 67,8 64,3 69,2

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 1S06 1S07

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131 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Apesar da ampliação da rede de atendimento, necessária para fazer face ao incremento constantena sua base de clientes, o BB tem mantido a sua estrutura de custos compatível com a geração denegócios, conforme verificado nas figuras abaixo:

Indicadores de Produtividade

Figura 72. Indicadores de Produtividade

R$ milhões

* Valores Anualizados

Figura 73. Negócios vs. Despesas

16,7%

CAGR

6,0%

8,2 %

Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento

14,7 14,8 14,9 15,0 15,0 15,1 15,1 15,2

6,4 6,9 7,1 7,6 7,9 8,8 9,3 9,6

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Pontos de Atendimento Cart. de Créd. / Pontos de Atend. – R$ milhões

Clientes / (Agência + PAA + PAB)

4.165 4.256 4.318 4.395 4.463 4.519 4.561 4.636

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

RPS / Pontos de Atendimento

14,7 14,8 14,9 15,0 15,0 15,1 15,1 15,2

132,7 135,2 141,5 149,7 151,3 157,1 160,7150,2

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento - R$ mil

13.57515.327 15.464

16.70917.980

10.0609.64511.298 11.524 12.398 13.020

6.4544.814

8.8877.648

6.6075.491

4.454

2002 2003 2004 2005 2006 1S07

Receitas de Prestação de Serviços Margem Financeira Bruta Despesas Administrativas

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132 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.5 Resultado Operacional

Tabela 109. Resultado Operacional

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Resultado Comercial 1.141 2.161 2.652 132,3 22,7 2.741 4.813 73,7Risco Legal (229) (177) (329) 43,5 86,3 (355) (505) 27,9 Demandas Cíveis (67) (66) (128) 90,0 93,9 (99) (194) 84,5 Demandas Trabalhistas (162) (111) (201) 24,2 81,7 (257) (311) 6,2Outros Componentes do Resultado (169) 113 0 (100,3) (99,6) (178) 113 (163,8) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 135 191 160 18,8 (16,0) 241 351 45,7 Res. de Outras Rec./Desp. Operacionais (304) (77) (160) (47,5) 106,0 (418) (237) (43,3) Outras Receitas Operacionais 599 755 727 21,3 (3,7) 1.230 1.483 20,5 Outras Despesas Operacionais (903) (833) (887) (1,8) 6,5 (1.649) (1.720) 4,3Resultado Operacional 743 2.098 2.323 212,6 10,7 2.208 4.421 100,3

O Resultado Operacional aumentou 212,6% em relação ao 2T06 e 100,3% comparativamente ao1S06. Esse desempenho deveu-se principalmente à queda de 163,8% no grupo outroscomponentes do resultado. Esse item apresentou queda de 43,3% no resultado de outrasreceitas/despesas operacionais e aumento de 45,7% no resultado de participação em coligadas econtroladas.

O movimento observado na rubrica outras receitas operacionais, comparativamente ao 1S06, foiproveniente do aumento da recuperação de encargos e despesas a título de ressarcimentos decustos por parte de empresas ligadas. Além disso, também foi possível verificar os impactospositivos do acordo do Fundo paridade da Previ.

Em relação às outras despesas operacionais, merece destaque a amortização do ativo atuarial e acontabilização das despesas de provisão com a CASSI, conforme Deliberação CVM nº 371.Também neste item, a PCLD sem característica de intermediação financeira apresentou reduçãorelevante em função da reversão dessa provisão para ativação de crédito tributário (indébitotributário).

As tabelas e a figura a seguir demonstram a eficiência atingida pelo Banco do Brasil. O Índice deDespesas Administrativas mais o Risco Legal sobre as Receitas Operacionais atingiu 48,0% no2T07, redução de 770 pontos base em relação ao mesmo período de 2006. Comparativamente aotrimestre anterior, o índice aumentou em 100 pontos base. O aumento observado deveu-se, emgrande parte, ao incremento do item outras despesas administrativas.

Tabela 110. Índice de EficiênciaR$ milhões

4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 1S06 1S07

A) Despesas Administrativas (3.268) (3.156) (3.253) (3.216) (3.396) (3.186) (3.268) (6.408) (7.053) Despesas de Pessoal (1.802) (1.781) (1.839) (1.804) (1.846) (1.748) (1.713) (3.620) (4.061) Outras Despesas Administrativas (1.428) (1.331) (1.383) (1.378) (1.516) (1.401) (1.519) (2.713) (2.920) Outras Despesas Tributárias (39) (44) (31) (34) (33) (37) (36) (75) (73)B) Risco Legal (281) (126) (229) (192) (251) (177) (329) (355) (506) Demandas Cíveis (70) (31) (67) (51) (48) (66) (128) (99) (194) Demandas Trabalhistas (211) (95) (162) (141) (204) (111) (201) (257) (312)C) Receitas Operacionais 6.623 6.394 6.254 6.483 6.826 7.152 7.485 12.648 14.637 Margem Financeira Bruta 4.398 4.406 4.312 4.403 4.859 4.852 5.208 8.718 10.060 Receitas de Prestação de Serviços 2.001 2.103 2.246 2.252 2.287 2.377 2.437 4.349 4.814 Outras Receitas Operacionais 1.036 631 599 716 698 755 727 1.230 1.483 Outras Despesas Operacionais (812) (746) (903) (888) (1.018) (833) (887) (1.649) (1.720)

Índice de Eficiência ((A+B)/C) - 53,6 51,3 55,7 52,6 53,4 47,0 48,0 53,5 51,6

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133 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 111. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência Trimestral

2T06 2T07 Var. Abs Var. %Efeito noÍndice deEficiência

Despesas Administrativas e Risco Legal (3.482) (4.196) (715) 20,5 11,4

Despesas de Pessoal (1.839) (2.312) (473) 25,7 7,6Outras Despesas Administrativas (1.383) (1.519) (137) 9,9 2,2

Outras Despesas Tributárias (31) (36) (5) 16,8 0,1Risco Legal (229) (329) (100) 43,5 1,6

Receitas Operacionais 6.254 7.485 1,231 19,7 (9,2)

Margem Financeira Bruta 4.312 5.208 896 20,8 (7,0)

Receitas de Prestação de Serviços 2.246 2.437 191 8,5 (1,7)Outras Receitas Operacionais 599 727 (3,585) 21,3 74,8

Outras Despesas Operacionais (903) (887) 16 (1,8) (0,1)

Desp. Adm. e Rec. Oper. (Efeito Combinado) (1,9)

Índice de Eficiência 55,7% 56,1% 0,4

Tabela 112. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência Semestral

1S06 1S07 Var. Abs Var. %Efeito noÍndice deEficiência

Despesas Administrativas e Risco Legal (6.764) (7.559) (796) 11,8 6,3

Despesas de Pessoal (3.620) (4.061) (441) 12,2 3,5

Outras Despesas Administrativas (2.713) (2.920) (206) 7,6 1,6Outras Despesas Tributárias (75) (73) 2 (2,5) (0,0)

Risco Legal (355) (506) (151) 42,4 1,2

Receitas Operacionais 12.648 14.637 1.989 15,7 (7,3)

Margem Financeira Bruta 8.718 10.060 1.342 15,4 (5,1)Receitas de Prestação de Serviços 4.349 4.814 466 10,7 (1,9)Outras Receitas Operacionais 1.230 1.483 252 20,5 (1,0)

Outras Despesas Operacionais (1.649) (1.720) (71) 4,3 0,3

Desp. Adm. e Rec. Oper. (Efeito Combinado) (0,9)

Índice de Eficiência 53,5% 51,6% (1,8)

Índice de Eficiência

Figura 74. Índice de Eficiência

53,6 52,6 48,0 51,655,7 47,0 53,553,451,3

53,552,3

53,8 53,3 53,252,2

50,3

4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Índice de Eficiência Índice de Eficiência - Média 12 Meses

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134 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.6 Lucro Líquido

Tabela 113. Lucro LíquidoR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06Resultado Operacional 743 2.098 2.323 212,6 10,7 2.208 4.421 100,3Resultado Não Operacional 25 31 12 (50,3) (59,8) 51 43 (16,1)Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 768 2.128 2.336 204,2 9,7 2.259 4.464 97,6 Imposto de Renda e Contribuição Social 186 (539) (734) (493,9) 36,1 (177) (1.273) 621,1 Benefício Fiscal de JCP 109 112 (52,3) 3,0 236 222 (6,1) Participações Estatutárias no Lucro (307) (180) (137) (55,3) (23,9) (496) (317) (36,1)Resultado Recorrente 647 1.409 1.464 126,2 3,9 1.586 2.923 84,4Itens Extraordinários 899 - (396) (144,0) - 2.303 (446) (119,4) Fundo de Paridade – Previ (6) 1.362 - - - - 1.362 - - Previ – Provisão para IR e CS não Recor.(6) (463) - - - (463) - - Previ – Suspensão contribuições - Plano I (7) 76 - Previ – Provisão para IR e CS não Recor (7) (26) - PAA – Plano de Estímulo ao Afastamento (8) - (676) - - - (676) - PAA – Provisão para IR e CS não Recor (8) 230 230Lucro Líquido 1.546 1.409 1.068 (30,9) 24,2 3.889 2.477 (36,3)

No 2T07, o lucro líquido do Banco atingiu R$ 1.068 milhões, contra R$ 1.546 milhões registrado no2T06, queda de 30,9%. Esse resultado do 1S07 foi influenciado pelos efeitos da suspensão dascontribuições para PREVI – Plano I, referente ao 1T07 e reconhecido no 2T07, e pelos reflexos doPlano de Estímulo ao Afastamento – PAA.

Impactado pelos efeitos descritos acima, o resultado do 1S07 foi 36,3% menor que o registrado nomesmo período de 2006.

O índice de Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio anualizado (RSPL) foi de 20,9% no 2T07,contra 36,3% no 2T06. No semestre, o RSPL foi da ordem de 24,3%, contra 47,8% no 1S06, esteúltimo refletindo os elevados efeitos extraordinários observados no 1º semestre de 2006.

Em 2007, o BB passa a adotar a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capitalpróprio em periodicidade trimestral. No 1S07, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$991 milhões, contra R$ 862 naquele período.

A relação IR/LAIR saiu de (40,7%) no 2T06 para 33,4% no 2T07 em função, basicamente, dasdistorções causadas pela ativação dos créditos tributários sobre diferenças intertemporaisobservadas no 2T06. Em relação ao trimestre anterior, a taxa de imposto foi influenciada peloincremento das adições permanentes na base de cálculo do imposto. Esse movimento decorre deperdas cambiais ocorridas no período.

Evolução do LAIRR$ milhões

Figura 75. Evolução do LAIR

2.533

1.347 1.301461

1.319 1.4831.948 2.198

38,6 33,2 27,9

(40,7)

37,015,8

27,7 33,4

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

LAIR IR/LAIR - %

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135 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Resultado Recorrente

Excluindo-se os efeitos extraordinários sobre o resultado do BB, é possível observar um incrementono lucro recorrente da ordem de 84,4% em relação ao 1S06 e de 3,9% em relação ao 1T07. O ROEdo Lucro Recorrente manteve-se estável em 29,4% comparativamente ao trimestre anterior.

Evolução do Lucro e do ROE - %R$ milhões

Figura 76. Evolução do Lucro Líquido e do ROE %

Evolução do ROA - %

Figura 77. Evolução do ROA %

Tabela 114. Retorno sobre o Patrimônio Líquido

R$ milhões1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 1S06 1S07

Lucro Recorrente 938 647 831 1.248 1.409 1.464 1.586 2.923

Lucro Líquido 2.343 1.546 907 1.248 1.409 1.068 3.889 2.477

Patrimônio Líquido Médio 18.029 19.194 19.688 20.478 21.198 21.972 18.014 21.532

ROE Recorrente - % 22,5 14,2 18,0 26,7 29,4 29,4 18,4 29,0

ROE - % 63,0 36,3 19,8 26,7 29,4 20,9 47,8 24,3

9381.409 1.464

737

649 8328731.248

2.343

1.4091.068

737

1.546

907

1.438 1.248

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Lucro Recorrente Lucro Líquido

26,714,2

18,7

23,5 18,0

29,429,4

22,5

40,826,7

36,3

18,7

19,8 20,929,4

63,0

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

ROE Recorrente - % ROE - %

2,41,2

3,7

2,31,3 1,7 1,8

1,3

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

ROA - %

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136 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

A figura seguinte evidencia a evolução do montante do lucro líquido, do lucro recorrente e dosdividendos/JCP pagos desde 2003. A partir do 2º semestre de 2005, o Banco passou a distribuiraos acionistas 40% do lucro líquido. A partir de 2007 o BB adotou a distribuição trimestral de JCP.

Evolução do Lucro e dos JCP/DividendosR$ milhões

Figura 78. Evolução do Lucro e dos JCP/Dividendos

746 9541.498

2.418

991

2.3662.844

3.441 3.665

6.044

2.9232.4772.381

3.024

4.154

2003 2004 2005 2006 1S07

JCP/Dividendos Lucro Recorrente Lucro Líquido

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137 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 115. ROE Analítico - Trimestre

2T06 1T07 2T07

LL LR LL LR LL LRMargem Financeira Bruta 101,3 94,5 101,1 101,1 101,9 104,7Prov. p/ Créd. De Liquidação Duvidosa (41,3) (38,5) (29,8) (29,8) (24,2) (24,9)Receitas de Prestação de Serviços 52,8 49,2 49,5 49,5 47,7 49,0Impostos e Desp. Tributárias s/ Faturamento (5,2) (4,8) (20,6) (20,6) (23,9) (24,6)Despesas Administrativas (76,4) (71,3) (66,4) (66,4) (64,0) (65,7)Outros Componentes do Resultado* (16,0) (14,9) (4,4) (4,4) 0,0 0,0

Lucro Recorrente (ROE) 14,2 29,4 29,4

Itens Extraordinários 21,1 - (7,7)

Lucro Líquido (ROE) 36,3 29,4 20,9* Risco Legal, Outros Componentes do Resultado, Resultado não Operacional e Participação Estatutária no Lucro.

Tabela 116. ROE Analítico - Semestre

1S06 1S07

LL LR LL LRMargem Financeira Bruta 107,2 101,0 98.8 101.5Prov. p/ Créd. De Liquidação Duvidosa (38,2) (36,0) (26.2) (26.9)Receitas de Prestação de Serviços 53,5 50,4 47.3 48.6Impostos e Desp. Tributárias s/ Faturamento (12,2) (11,5) (21.7) (22.3)Despesas Administrativas (78,8) (74,3) (63.4) (65.1)Outros Componentes do Resultado* (12,0) (11,3) (2.1) (2.1)

Lucro Recorrente (ROE) 18,4 29.0

Itens Extraordinários 28,3 (3.9)

Lucro Líquido (ROE) 47,8 24.3* Risco Legal, Outros Componentes do Resultado, Resultado não Operacional e Participação Estatutária no Lucro.

A Demonstração Analítica do ROE tem como objetivo evidenciar o comportamento dos itens quecompõem o Resultado do Banco. No semestre, a Margem Financeira Bruta (MFB) e as Receitas dePrestação de Serviços (RPS) foram os itens das receitas que mais contribuíram para a formação doresultado, tanto na visão de Lucro Líquido quanto de Lucro Recorrente. Do lado das despesas,verifica-se uma redução da participação das Despesas Administrativas e das Provisões paraCréditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) em relação ao mesmo período de 2006.

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138 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.7 Valor Agregado Líquido

A tabela do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil apartir da geração de valor de todos os negócios do Banco e em seguida detalha a distribuiçãodesses recursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira Bruta, que engloba as Receitas eDespesas da Intermediação Financeira, sem a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa.

Tabela 117. Valor Agregado LíquidoR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Margem Financeira Bruta 4.312 4.852 5.208 20,8 7,3 8.718 10.060 15,4Rendas de Produtos Não Financeiros 1.781 1.900 1.989 11,7 4,7 3.454 3.889 12,6 Tarifas de Relacionamento com Clientes 718 742 772 7,5 4,0 1.382 1.514 9,6 Receitas de Adm. de Fundos de Investimento 359 395 425 18,2 7,6 715 819 14,6 Operações de Crédito 194 223 220 13,5 (1,0) 383 443 15,7 Cobrança 228 224 233 2,1 4,2 418 457 9,4 Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 91 100 101 11,3 1,2 179 202 12,5 Cartões de Crédito 165 193 204 23,8 5,8 330 396 20,3 Seguridade 25 24 34 33,9 44,4 48 58 20,4Outros 1.224 1.454 1.347 10,1 (7,3) 2.416 2.801 15,9 Seguridade - Corretagem 109 118 113 4,5 (3,8) 208 231 11,5 Seguridade - Resultado 79 142 163 106,6 15,1 161 305 89,3 Outros RPS 356 359 334 (6,1) (7,0) 687 694 1,0 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 56 49 (3) (105,5) (106,3) 80 46 (42,5) Outras Receitas Operacionais 599 755 727 21,3 (3,7) 1.230 1.483 20,5 Resultado Não Operacional 25 31 12 (50,3) (59,8) 51 43 (16,1)Valor Agregado 7.316 8.206 8.544 16,8 4,1 14.588 16.750 14,8Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (5.770) (6.797) (7.476) 29,6 10,0 (10.700) (14.323) 33,9Despesas Operacionais e com Risco (2.660) (2.264) (2.123) (20,2) (6,2) (4.750) (4.387) (7,7) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.757) (1.431) (1.236) (29,6) (13,6) (3.102) (2.667) (14,0) Outras Despesas Operacionais (903) (833) (887) (1,8) 6,5 (1.649) (1.720) 4,3Despesas de Pessoal (2.308) (2.039) (2.051) (11,1) 0,6 (4.373) (4.090) (6,5) Despesas de Pessoal (2.001) (1.859) (1.914) (4,4) 3,0 (3.877) (3.772) (2,7) Participações Estatutárias no Lucro (307) (180) (137) (55,3) (23,9) (496) (317) (36,1)Despesas Administrativas (1.450) (1.467) (1.647) 13,6 12,3 (2.812) (3.114) 10,7Despesas Tributárias (251) (1.028) (1.259) 401,8 22,5 (1.067) (2.287) 114,3 Despesas Tributárias s/ Faturamento (407) (451) (489) 20,3 8,4 (816) (940) 15,3 Outras Despesas Tributárias (31) (37) (36) 16,8 (4,4) (75) (73) (2,5) Imposto de Renda e Contribuição Social 186 (539) (734) (493,9) 36,1 (177) (1.273) 621,1Itens Extraordinários 899 - (396) (144,0) - 2.303 (446) (119,4)

Valor Agregado aos Acionistas 1.546 1.409 1.068 (30,9) (24,2) 3.888 2.477 (36,3)

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139 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.8 Valor Agregado Bruto

Uma outra forma de se analisar a distribuição do valor agregado entre os diversos stakeholders daempresa está na tabela abaixo. Nele as receitas de intermediação fazem parte da geração de valor,enquanto as despesas de intermediação compõem a distribuição de valor aos diferentes credoresdo Banco do Brasil

Tabela 118. Valor Agregado BrutoR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %2T06 1T07 2T07 s/2T06 s/1T07 1S06 1S07 s/1S06

Receitas da Intermediação Financeira 9.210 9.650 10.016 8,8 3,8 18.102 19.666 8,6Rendas de Produtos Não Financeiros 1.781 1.900 1.989 11,7 4,7 3.454 3.889 12,6 Tarifas de Relacionamento com Clientes 718 742 772 7,5 4,0 1.382 1.514 9,6 Receitas de Adm. de Fundos de Investimento 359 395 425 18,2 7,6 715 819 14,6 Operações de Crédito 194 223 220 13,5 (1,0) 383 443 15,7 Cobrança 228 224 233 2,1 4,2 418 457 9,4 Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 91 100 101 11,3 1,2 179 202 12,5 Cartões de Crédito 165 193 204 23,8 5,8 330 396 20,3 Seguridade 25 24 34 33,9 44,4 48 58 20,4Outros 1.224 1.454 1.347 10,1 (7,3) 2.416 2.801 15,9 Seguridade - Corretagem 109 118 113 4,5 (3,8) 208 231 11,5 Seguridade - Resultado 79 142 163 106,6 15,1 161 305 89,3 Outros RPS 356 359 334 (6,1) (7,0) 687 694 1,0 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 56 49 (3) (105,5) (106,3) 80 46 (42,5) Outras Receitas Operacionais 599 755 727 21,3 (3,7) 1.230 1.483 20,5 Resultado Não Operacional 25 31 12 (50,3) (59,8) 51 43 (16,1)Valor Agregado 12.215 13.003 13.353 9,3 2,7 23.972 26.356 9,9Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (10.668) (11.595) (12.284) 8,4 5,9 (20.083) (23.929) 19,1Despesas da Intermediação Financeira (4.898) (4.798) (4.809) (1,8) 0,2 (9.384) (9.606) 2,4Despesas Operacionais e com Risco (2.660) (2.264) (2.123) (20,2) (6,2) (4.750) (4.387) (7,7) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.757) (1.431) (1.236) (29,6) (13,6) (3.102) (2.667) (14,0) Outras Despesas Operacionais (903) (833) (887) (1,8) 6,5 (1.649) (1.720) 4,3Despesas de Pessoal (2.308) (2.039) (2.051) (11,1) 0,6 (4.373) (4.090) (6,5) Despesas de Pessoal (2.001) (1.859) (1.914) (4,4) 3,0 (3.877) (3.772) (2,7) Participações Estatutárias no Lucro (307) (180) (137) (55,3) (23,9) (496) (317) (36,1)Despesas Administrativas (1.450) (1.467) (1.647) 13,6 12,3 (2.812) (3.114) 10,7Despesas Tributárias (251) (1.028) (1.259) 401,8 22,5 (1.067) (2.287) 114,3 Despesas Tributárias s/ Faturamento (407) (451) (489) 20,3 8,4 (816) (940) 15,3 Outras Despesas Tributárias (31) (37) (36) 16,8 (4,4) (75) (73) (2,5) Imposto de Renda e Contribuição Social 186 (539) (734) (493,9) 36,1 (177) (1.273) 621,1Itens Extraordinários 899 - (396) (144,0) - 2.303 (446) (119,4)

Valor Agregado aos Acionistas 1.546 1.409 1.068 (30,9) (24,2) 3.888 2.477 (36,3)

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140 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Valor Agregado Líquido

Figura 79. Valor Agregado Líquido

Valor Agregado Bruto

Figura 80. Valor Agregado Bruto

59,8

23,7

16,6

1S06

Outros

Rendas de ProdutosNão Financeiros

Margem Financeira Bruta

30,0

19,3

7,3

26,7

16,8 Outros

Valor Agregado aos Acionistas

Despesas Tributárias

Despesas Administrativas

Despesas de Pessoal

Outros

Rendas de ProdutosNão Financeiros

Margem Financeira Bruta

Outros

Valor Agregado aos Acionistas

Despesas Tributárias

Despesas Administrativas

Despesas de Pessoal

1S07

60,1

23,2

16,7

24,4

18,6

13,7

14,8

28,6

1S06

75,5

14,4

10,1

39,1

18,

Outros

Rendas de ProdutosNão Financeiros

Receitas da Intermediação Financeira

Outros

Valor Agregado aos AcionistasDespesas TributáriasDespesas Administrativas

Despesas de Pessoal

Despesas da Intermediação Financeira

39,1

18,2

11,74,5

16,2

10,2

Valor Agregado aos AcionistasDespesas TributáriasDespesas Administrativas

Outros

Despesas de Pessoal

Despesas da Intermediação Financeira

1S07

74,6

14,8

10,6Outros

Rendas de ProdutosNão Financeiros

Receitas da Intermediação Financeira 36,4

15,5

11,88,79,4

18,1

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141 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.9 Seguros, Previdência e Capitalização

O Banco do Brasil, por meio do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral, participa dediversas empresas nos ramos de seguros, previdência e capitalização, disponibilizando um amploportifólio de produtos não-bancários. A tabela abaixo detalha a participação do BB nessasempresas, bem como o ramo de atuação das mesmas:

Tabela 119. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização

Empresa Part. Ramo Parcerias

BrasilVeículos Cia de Seguros 70,00 Auto Sul América SegurosCia. De Seguros Aliança do Brasil S.A. 70,00 Vida e Ramos Elem. Aliança da BahiaBrasilprev 49,99 Previdência Privada Principal Financial Group e SebraeBrasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da BahiaBrasilsaúde 49,92 Saúde Sul América Seguros

A Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação referente ao 2T07, está apresentada abaixopara facilitar o entendimento do processo e para melhorar a transparência do negócio de seguros,previdência e capitalização.

8.9.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação

Tabela 120. Demonstração do Resultado por Ramo de AtuaçãoR$ mil

1S07 Seguros

Auto Saúde Vida eOutros

TotalPrevidência

PrivadaCapitalização Consolidado

Receitas de Seguros, Previdência e Capitaliz. 431.721 63.384 627.999 1.123.105 1.475.332 921.146 3.519.582 Prêmios Retidos de Seguros 431.721 63.384 627.999 1.123.105 - - 1.123.105 Receitas com Planos de Previdência - - - - 1.475.332 - 1.475.332 Receitas com Títulos de Capitalização - - - - - 921.146 921.146Variação das Provisões Técnicas (14.542) 132 1.428 (12.982) (908.176) (810.979) (1.732.136) Seguros (14.542) 132 1.428 (12.982) - - (12.982) Previdência Aberta - - - - (908.176) - (908.176) Capitalização - - - - - (810.979) (810.979)Despesas com Benefícios e Resgates - - - - (541.596) - (541.596)Prêmios Ganhos 417.179 63.517 629.427 1.110.122 - - 1.110.122

Resultado Bruto com Previdência e Capitaliz. - - - - 25.560 110.167 135.727Sinistros Retidos (259.182) (46.801) (233.855) (539.838) - - (539.838)Despesas de Comercialização (54.472) (3.500) (216.830) (274.802) (27.564) (59.430) (361.795) Seguros (54.472) (3.500) (216.830) (274.802) - - (274.802) Previdência Aberta - - - - (27.564) - (27.564) Capitalização - - - - - (59.430) (59.430)Despesas Administrativas (50.510) (7.554) (61.124) (119.189) (73.936) (21.813) (214.938)Contribuições Sociais -Resultado Comercial 53.014 5.661 117.618 176.293 (75.939) 28.924 129.278Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (27.755) (3.286) (45.120) (76.161) 43.270 (4.914) (37.805)Resultado Financeiro 38.056 (1.461) 23.216 59.812 175.252 66.838 301.901Resultado Operacional 63.315 914 95.714 159.944 142.583 90.849 393.375Resultado Não Operacional (7) - (21) (28) 15 5.807 5.795Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 63.309 914 95.693 159.916 142.598 91.261 393.775 Imposto de Renda e Contribuição Social (15.133) (505) (34.484) (50.122) (52.136) (29.031) (131.289) Participações no Lucro 76 (993) (3.800) (4.717) (2.776) - (7.494) Juros Remuneratórios do Capital Próprio (1.098)Lucro/(Prejuízo) Líquido 48.251 (584) 57.409 105.077 86.589 62.230 253.895Participações de Outros Acionistas (14.475) 292 (17.223) (31.406) (43.303) (31.121) (105.830)Outras Variações no Investimento (1.971) 2.568 17.424 18.021 38.013 73.459 129.493

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142 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

1S07 Seguros

Auto Saúde Vida eOutros

Total

PrevidênciaPrivada

Capitalização Consolidado

Resultado da Equivalência Patrimonial 31.805 2.276 57.611 91.692 56.121 32.238 180.051

Receitas de Prestação de Serviços - Corretagem 55.260 3.356 147.081 205.698 11.419 14.210 231.327

Receitas de Prestação de Serviços - Tarifas BB - - 93.981 93.981 23.720 44.435 162.135

Rec. de Prest. de Serv. - Taxa de Adm. Fundos 1.928 240 4.078 6.246 31.330 20.124 57.701

Valor Agregado de Seguridade 88.994 5.872 302.751 397.617 122.590 111.007 631.214

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143 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.9.2 Índice Combinado

O Índice Combinado expressa o percentual do consumo dos Prêmios Ganhos pelas despesasoperacionais com o negócio de seguros (sinistros retidos, despesas de comercialização e despesasadministrativas). O Índice Combinado Consolidado saiu de 89,4% no 2T06 para 92,0% no 2T07.

Índice Combinado -

Figura 81. Índice Combinado

Consolidado

56,4 50,0 44,4 49,6 48,2 46,7 46,8 50,4

28,430,0 30,4 28,5 33,1 31,3 32,0 31,2

10,411,0 11,1

14,811,1 12,9 11,2 11,0

99,691,1 87,7 89,4 92,3 89,989,1 92,0

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Auto

70,0 64,8 65,3 62,4 62,4 58,1 59,6 64,6

12,9 13,1 12,8 12,9 12,9 12,713,4

12,9

12,513,111,7

21,212,6 12,5 12,1 12,8

104,1

90,5 90,5 87,4 88,1 84,184,8 89,7

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Saúde

72,1 68,2 62,678,6 70,2 76,9 67,6 79,5

10,9 10,211,0

10,55,5

5,8 6,24,7

4,85,7

5,65,5

11,611,8

11,212,2

88,8 84,678,3

93,987,7

93,785,4

96,6

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Vida e Outros

45,7 38,5 29,0 37,9 36,2 36,1 36,2 38,0

41,243,5

44,741,6 43,6 41,0 42,5 40,8

9,410,19,611,4

10,3 13,310,8 9,8

98,3 92,3 87,0 90,2 89,6 88,288,886,8

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Despesas Administrativas / Prêmios Ganhos - %

Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos - %

Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos - %

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144 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.9.3 Brasilveículos

A carteira de seguro de automóveis da Brasilveículos alcançou R$ 235,7 milhões em prêmiosemitidos no 1T07. A frota segurada cresceu 13,1% em 12 meses, ultrapassando 718 mil veículos eproporcionando a 6ª posição no ranking da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Oíndice combinado passou de 87,4% no 2T06 para 89,7% no 2T07 em função do aumento dossinistros retidos.

Tabela 121. Dados da Brasilveículos

R$ milVar. %

Jun/06 Mar/07 Jun/07 s/Jun/06 s/Mar/07

Frota – mil 635 701 718 13,1 2,4Volume da Carteira Administrada 351.303 388.160 405.206 15,3 4,4

8.9.4 Brasilsaúde

A Brasilsaúde Companhia de Seguros, criada em dezembro de 1995, é fruto da parceria entre oBanco do Brasil e a Sul América Seguros. A Brasilsaúde comercializa o seguro-saúde, por meio dasagências do BB e de corretores, nas seguintes modalidades: Empresa, Profissional, Individual eOdontológico.

A Brasilsaúde implementou um novo modelo de atuação, em parceria com corretoresindependentes, focado nas praças do Rio de Janeiro e de São Paulo, e encerrou o período comuma carteira de 81,6 mil vidas e R$ 63,3 milhões em prêmios ganhos. O Índice Combinado passoude 93,9% no 2T06 para 96,6% no 2T07

Tabela 122. Dados da BrasilsaúdeR$ mil

Var %.

Jun/06 Mar/07 Jun/07 s/Jun/06 s/Mar/07

Quantidade de Vidas Seguradas 76 78 82 7,0 4,3Volume da Carteira Administrada 46.913 48.195 48.900 4,2 1,5

8.9.5 Aliança do Brasil

A Companhia de Seguros Aliança do Brasil, criada em junho de 1997, foi resultado da associaçãoentre o Banco do Brasil e a Aliança da Bahia. O faturamento total de R$ 347 milhões, superando em6% o valor observado no mesmo período de 2006. O índice combinado passou de 90,2% no 2T06para 88,2% no 2T07.

Tabela 123. Dados da Aliança do BrasilR$ mil

Var. %

Jun/06 Mar/07 Jun/07 s/Jun/06 s/Mar/07Contratos do Ramo Vida - mil 1.685 1.801 1.824 8,2 1,3Volume da Carteira Administrada 753.699 842.753 797.746 5,8 (5,3)

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145 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.9.6 Brasilcap

A Brasilcap foi criada em 1995, a partir de uma parceria do Banco do Brasil com as empresas IcatuHartford, Sul América e Aliança da Bahia. O principal produto da Empresa é o Ourocap, que podeser adquirido somente por correntistas do BB. Esse produto é baseado em duas formas depagamento: parcela única ou parcelas mensais, onde o cliente concorre a diversos prêmios.

A Brasilcap manteve a liderança no mercado de capitalização em provisões, com 23,1% departicipação e em contribuições, com 25,1%. O faturamento da empresa, no semestre, atingiu R$923,7 milhões, superando em 6,8% o valor observado no mesmo período de 2006.

Tabela 124. Dados da BrasilcapR$ mil

Var. %

Jun/06 Mar/07 Jun/07 s/Jun/06 s/Mar/07

Quantidade de Títulos - mil 2.859 2.817 2.768 (3,2) (1,7)

Volume da Carteira Administrada 2.822.374 2.813.234 2.727.391 (3,4) (3,1)

8.9.7 Brasilprev

A Brasilprev é uma empresa de previdência complementar do Banco do Brasil em associação como Principal Financial Group e o Sebrae. Foi fundada em 1993 e iniciou a efetiva comercialização deseus produtos em 1995. Seus produtos incluem os planos Tradicional, PGBL e VGBL, ocupandoatualmente o 3º lugar no mercado de previdência privada.

A Brasilprev arrecadou R$ 1,4 milhão no período (14,7% proveniente do segmento Alta Renda),crescimento de 31,3% em 12 meses. No semestre, o volume de vendas aumentou 101,6% e oíndice de captação líquida 16,6%, garantindo uma performance superior à da concorrência.

O número de participantes nos planos de previdência aberta da Brasilprev cresceu 15,2% em 12meses, superando a marca de 1,9 milhão de clientes.

Tabela 125. Dados da BrasilprevR$ mil

Var. %

Jun/06 Mar/07 Jun/07 s/Jun/06 s/Mar/07

Participantes Ativos - mil 1.652 1.825 1.903 15,2 4,3Volume da Carteira Administrada 10.751.039 13.194.635 14.061.370 30,8 6,6

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146 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

8.9.8 BB Previdência

A BB Previdência é um fundo de pensão multipatrocinado criado em 1994, tendo como objetivoinstituir e administrar planos privados (pecúlios ou rendas) de benefícios que atendam empresaspúblicas, privadas, entidades de classe, associações e sindicatos que atuem no território nacional.

Suas principais vantagens competitivas são:

- menores taxas de administração, pois a instituição possui quadro próprio de pessoal que écompartilhado com os diversos planos; e- melhores taxas de aplicação dos recursos administrados, em função dos volumes que sãoaplicados.

O BB oferece, por meio da BB Previdência, soluções em previdência complementar fechada paraempresas. A BB Previdência encerrou o semestre com patrimônio de R$ 1,2 bilhão, distribuído em40 planos de benefícios.

Tabela 126. Dados da BB Previdência

R$ milVar. %

Jun/06 Mar/07 Jun/07 s/Jun/06 s/Mar/07

Participantes Ativos - mil 46 48 50 8,7 4,2

Patrocinadores 67 69 70 4,5 1,4Volume da Carteira Administrada 962.132 1.141.803 1.211.452 25,9 6,1

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147 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

9 – Série de Demonstrações Contábeis9.1 Balanço Patrimonial ResumidoTabela 127. Balanço Patrimonial Ativo - Série

R$ milhõesSet/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07

ATIVO 245.511 252.977 264.635 273.836 281.615 296.356 321.898 332.968Circulante e Realizável a Longo Prazo 240.503 247.397 259.111 268.189 276.073 290.562 316.063 327.065Disponibilidades 4.939 5.828 4.056 5.068 4.559 4.749 5.511 4.724Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 29.690 28.996 35.744 29.758 29.492 29.088 41.185 51.614 Aplicações no Mercado Aberto 5.419 8.050 21.839 19.910 12.814 17.490 30.512 39.961 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 24.271 20.946 13.905 9.848 16.678 11.598 10.673 11.653Títulos e Valores Mobiliários 68.610 66.470 68.631 70.677 73.766 73.108 73.350 72.071 Títulos Disponíveis para Negociação 2.722 3.077 4.327 5.568 5.205 7.494 7.361 10.856 Títulos Disponíveis para Venda 39.075 37.832 38.815 39.781 43.180 40.641 40.711 39.379 Títulos Mantidos até o Vencimento 26.106 25.275 25.069 24.865 24.934 24.409 24.263 20.589 Instrumentos Financeiros Derivativos 707 287 421 463 448 564 1.016 1.247Relações Interfinanceiras 23.561 24.404 24.912 26.208 26.655 28.180 29.844 30.759 Depósitos no Banco Central 21.066 23.419 21.970 23.743 24.494 26.967 26.998 28.711 Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres 7.856 9.494 7.934 10.931 9.703 11.209 10.507 11.902 Compulsórios s/Poupança 13.210 13.925 14.036 12.812 14.792 15.758 16.492 16.809 Demais 2.495 985 2.942 2.465 2.161 1.213 2.846 2.048Relações Interdependências 45 121 12 22 33 136 33 32Operações de Crédito 79.781 85.942 88.306 94.893 99.474 113.858 120.020 125.502 Setor Público 3.677 3.730 3.442 3.193 3.951 4.384 4.782 4.631 Setor Privado 81.778 88.551 92.191 99.688 103.854 117.840 124.106 129.975 ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (5.675) (6.339) (7.327) (7.988) (8.331) (8.366) (8.868) (9.104)Operações de Arrendamento Mercantil 17 20 30 14 32 11 45 22 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 677 752 822 909 993 1.018 1.079 1.068 Setor Público 76 99 106 106 110 105 113 100 Setor Privado 601 653 716 803 884 913 966 968 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (625) (708) (768) (870) (933) (979) (1.011) (1.024) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (35) (24) (24) (25) (29) (28) (23) (22)Outros Créditos 33.677 35.108 36.811 40.862 41.258 40.482 45.022 41.263 Créditos por Avais e Fianças Honrados 143 160 156 150 147 51 53 49 Carteira de Câmbio 9.270 9.156 9.130 10.454 10.433 9.456 15.116 9.892 Rendas a Receber 221 237 183 212 240 280 294 298 Negociação e Intermediação de Valores 167 46 66 84 49 114 151 159 Créditos Específicos 593 610 627 644 663 681 700 719 Operações Especiais 1 1 1 1 1 1 1 1 Crédito Tributário 6.815 6.687 8.905 9.223 9.311 8.604 8.642 13.746 Ativo Atuarial 3.422 3.869 3.865 3.065 2.744 2.652 2.556 2.460 Devedores por Depósitos em Garantia 10.874 11.692 12.251 12.800 13.213 13.699 14.129 5.628 Diversos 4.739 5.558 8.678 7.664 8.128 8.657 7.284 9.166 (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (2.567) (2.908) (3.186) (3.436) (3.672) (3.713) (3.904) (856) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (245) (328) (380) (401) (397) (240) (242) (315) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (2.322) (2.580) (2.806) (3.035) (3.275) (3.472) (3.662) (541)Outros Valores e Bens 184 509 608 688 805 951 1.055 1.079 Participações Societárias 0 0 0 0 0 0 0 0 Outros Valores e Bens 319 319 310 320 314 294 289 271 (Provisões para Desvalorizações) (191) (185) (177) (176) (171) (162) (153) (148) Despesas Antecipadas 56 374 475 544 662 819 919 955Permanente 5.008 5.580 5.524 5.646 5.542 5.794 5.835 5.903 Investimentos 966 1.045 1.030 1.087 998 1.109 1.176 1.262 Partic. em Coligadas e Controladas 918 999 982 1.040 950 1.057 1.121 1.207 Outros Investimentos 230 231 229 128 128 129 128 127 (Provisão para Perdas) (182) (184) (181) (80) (80) (77) (73) (71) Imobilizado de Uso 2.767 3.119 3.015 2.932 2.825 2.862 2.782 2.715 Imóveis de Uso 2.179 2.235 2.246 2.276 2.267 2.286 2.314 2.328 Outras Imobilizações de Uso 3.914 4.326 4.310 4.308 4.298 4.253 4.240 4.257 (Depreciações Acumuladas) (3.326) (3.442) (3.542) (3.653) (3.739) (3.677) (3.772) (3.870) Imobilizado de Arrendamento 727 812 895 1.031 1.139 1.228 1.305 1.362 Bens Arrendados 890 992 1.103 1.272 1.413 1.541 1.664 1.748 (Depreciações Acumuladas) (163) (180) (208) (241) (274) (313) (358) (387) Diferido 548 604 584 596 580 594 571 563 Gastos de Organização e Expansão 1.054 1.149 1.159 1.210 1.238 1.302 1.325 1.365 (Amortização Acumulada) (506) (545) (575) (614) (658) (708) (754) (802)

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148 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Tabela 128. Balanço Patrimonial Passivo - SérieR$ milhões

Set/05 Dez/05 Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07PASSIVO 245.511 252.977 264.635 273.836 281.615 296.356 321.898 332.968Circulante e Exigível a Longo Prazo 228.573 236.003 245.295 254.529 261.295 275.470 300.147 310.562Depósitos 122.672 137.658 139.195 139.939 144.902 158.841 160.663 164.545 Depósitos à Vista 27.694 35.802 31.878 31.363 32.448 40.059 35.588 36.841 Depósitos de Poupança 32.093 32.844 32.975 33.215 34.447 36.714 38.942 40.831 Depósitos Interfinanceiros 5.885 5.383 5.262 5.855 5.579 4.878 5.026 5.146 Depósitos a Prazo 56.907 63.495 68.948 69.377 72.271 76.900 80.860 81.427 Depósitos para Investimento 93 134 131 129 157 289 247 300Captações no Mercado Aberto 35.989 30.508 42.758 51.496 44.309 49.283 67.639 74.719 Carteira Própria 31.308 23.122 31.249 29.559 31.038 31.916 31.985 41.880 Carteira de Terceiros 4.681 7.386 11.509 20.567 12.871 16.867 31.354 32.539 Carteira de Livre Movimentação 1.370 400 445 4.300 300Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 558 3.166 2.789 2.603 2.467 2.304 2.099 1.487 Obrigações por TVM no Exterior 558 3.166 2.789 2.603 2.467 2.304 2.099 1.487Relações Interfinanceiras 2.059 980 1.477 2.037 1.644 1.166 2.038 1.697 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 2.059 979 1.476 2.036 1.643 1.163 2.036 1.695 Correspondentes - 1 1 1 1 3 2 2Relações Interdependências 1.604 1.973 1.273 1.388 1.618 2.397 1.913 1.318 Recursos em Trânsito de Terceiros 1.585 1.883 1.183 1.369 1.599 2.281 1.896 1.293 Transferências Internas de Recursos 19 89 89 19 19 116 16 25Obrigações por Empréstimos 4.707 4.858 4.031 3.930 4.332 3.737 4.574 3.354 Empréstimos no Exterior 4.707 4.858 4.031 3.930 4.332 3.737 4.574 3.354Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais 12.147 13.370 13.053 12.431 13.348 14.335 13.950 15.240 Tesouro Nacional 3.991 4.157 4.053 3.067 3.035 2.989 3.077 3.141 BNDES 3.779 3.908 3.960 4.210 4.308 4.658 4.716 4.843 FINAME 3.817 4.750 4.720 4.975 5.364 6.004 5.748 6.759 Outras Instituições 560 556 320 180 641 684 410 498Obrigações por Repasses do Exterior 1 0 0 0 0 0 0 4Instrumentos Financeiros Derivativos 664 571 1.446 1.156 3.432 3.511 1.969 2.052Outras Obrigações 48.171 42.918 39.274 39.548 45.242 39.895 45.301 46.145 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 2.614 344 3.258 2.245 1.923 181 2.109 1.851 Carteira de Câmbio 20.011 17.500 10.687 8.521 14.859 10.013 14.946 14.166 Sociais e Estatutárias 386 1.169 229 2.093 639 1.165 767 763 Fiscais e Previdenciárias 1.362 1.599 1.503 2.479 3.107 2.672 1.656 2.427 Negociação e Intermediação de Valores 2.633 58 127 81 106 140 237 168 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.919 1.932 1.981 1.982 1.821 1.902 1.946 2.006 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - - 1.102 1.098 1.103 1.085 1.041 978 Operações Especiais 2 2 2 2 2 2 2 2 FCO (Dívida Subordinada) 7.482 7.840 8.095 8.409 8.685 8.995 9.265 9.574 Passivo Atuarial 3.087 3.277 3.291 3.308 3.326 3.485 3.530 3.562 Diversas 8.673 9.196 12.290 9.332 9.670 10.255 9.802 10.648Resultados de Exercícios Futuros 112 125 131 128 122 129 113 100Patrimônio Líquido 16.826 16.850 19.209 19.178 20.197 20.758 21.638 22.305 Capital 10.797 10.797 10.797 11.913 11.913 11.913 11.913 12.711 (Capital a Realizar) - - - - - - - - Reservas de Capital 5 5 5 356 356 356 356 - Reservas de Reavaliação 23 23 23 23 23 7 6 6 Reservas de Lucros 4.715 6.020 6.020 6.787 6.787 8.101 7.858 9.145 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivat. (27) 130 146 99 210 382 417 443 Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 - 1 - 1 - - - (Ações em Tesouraria) (126) (126) (126) - - - - - Contas de Resultado 1.438 - 2.343 - 907 - 1.088 -

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149 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

9.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 129. Demonstração Resumida do Resultado Societário - SérieR$ milhões

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Receitas da Intermediação Financeira 8.993 8.104 9.394 9.031 8.954 9.404 9.708 10.125 Operações de Crédito 4.918 5.036 5.095 5.339 5.361 5.816 6.101 6.069 Operações de Arrendamento Mercantil 35 36 38 40 47 48 50 45 Resultado de Operações com TVM 3.076 3.333 3.521 3.283 3.405 3.274 3.043 3.167 Resultado com Inst. Finan. Derivativos (85) (229) (139) (181) (199) (118) 34 318 Resultado de Operações de Câmbio 597 (501) 452 158 (64) (5) 81 125 Resultado das Aplicações Compulsórias 451 429 427 392 405 389 400 401Despesa da Intermediação Financeira (5.418) (6.216) (6.556) (6.884) (6.453) (6.085) (6.418) (6.105) Operações de Captação no Mercado (3.840) (3.976) (3.984) (4.365) (4.402) (4.237) (4.388) (4.416) Op. de Emp., Cessões e Repasses (412) (482) (502) (533) (421) (395) (410) (393) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.166) (1.757) (2.071) (1.985) (1.630) (1.454) (1.621) (1.296)Resultado Bruto da Interm. Financeira 3.574 1.888 2.838 2.148 2.501 3.319 3.290 4.020Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.104) (569) (1.873) (44) (972) (1.719) (1.192) (2.297) Receitas de Prestação de Serviços 1.952 2.001 2.103 2.246 2.252 2.287 2.377 2.437 Despesas de Pessoal (1.937) (2.012) (1.876) (2.001) (1.945) (2.050) (1.859) (2.513) Outras Despesas Administrativas (1.401) (1.498) (1.362) (1.450) (1.498) (1.564) (1.467) (1.647) Outras Despesas Tributárias (455) (432) (454) (437) (463) (471) (489) (525) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (49) 307 (154) 172 163 87 36 (63) Outras Receitas Operacionais 2.285 605 1.464 1.719 1.162 812 1.124 1.575 Outras Despesas Operacionais (1.500) 458 (1.595) (292) (643) (821) (915) (1.561)Resultado Operacional 2.470 1.319 965 2.104 1.528 1.600 2.098 1.724Resultado Não Operacional 64 28 26 25 23 47 31 12Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.533 1.347 991 2.129 1.551 1.646 2.128 1.736 Imposto de Renda e Contribuição Social (979) (447) 1.542 (277) (527) (235) (539) (530) Participações Estatutárias no Lucro (116) (163) (190) (307) (117) (164) (180) (137)Lucro Líquido 1.438 737 2.343 1.546 907 1.248 1.409 1.068

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150 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

9.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 130. Demonstração do Resultado com Realocações - SérieR$ milhões

3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07Receitas da Intermediação Financeira 8.452 8.856 8.892 9.210 9.096 9.487 9.650 10.016 Operações de Crédito 4.918 5.036 5.095 5.339 5.361 5.816 6.101 6.069 Operações de Arrendamento Mercantil 35 36 38 40 47 48 50 45 Resultado de Operações com TVM 3.076 3.333 3.521 3.283 3.405 3.274 3.043 3.167 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (85) (229) (139) (181) (199) (118) 34 318 Resultado de Operações de Câmbio 597 (501) 452 158 (64) (5) 81 125 Resultado das Aplicações Compulsórias 451 429 427 392 405 389 400 401 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (202) 166 (266) 38 11 (27) (154) (223) Outros Res. Op. com Caract. de Interm. (339) 587 (237) 141 131 110 96 114Despesa da Intermediação Financeira (4.252) (4.458) (4.486) (4.898) (4.693) (4.631) (4.798) (4.809) Operações de Captação no Mercado (3.840) (3.976) (3.984) (4.365) (4.272) (4.237) (4.388) (4.416) Op. de Emp., Cessões e Repasses (412) (482) (502) (533) (421) (395) (410) (393)Margem Financeira Bruta 4.199 4.398 4.406 4.312 4.403 4.855 4.852 5.208 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (966) (1.498) (1.345) (1.757) (1.385) (1.257) (1.431) (1.236)Margem Financeira Líquida 3.234 2.900 3.061 2.555 3.018 3.598 3.422 3.971 Receitas de Prestação de Serviços 1.952 2.001 2.103 2.246 2.252 2.287 2.377 2.437 Despesas Tributárias s/ Faturamento (376) (393) (409) (407) (429) (438) (451) (489)Margem de Contribuição 4.810 4.509 4.755 4.394 4.841 5.448 5.347 5.919Despesas Administrativas (3.106) (3.268) (3.156) (3.253) (3.216) (3.396) (3.186) (3.268) Despesas de Pessoal (1.709) (1.802) (1.781) (1.839) (1.804) (1.846) (1.748) (1.713) Outras Despesas Administrativas (1.362) (1.428) (1.331) (1.383) (1.378) (1.516) (1.401) (1.519) Outras Despesas Tributárias (36) (39) (44) (31) (34) (33) (37) (36)Resultado Comercial 1.704 1.241 1.600 1.141 1.625 2.052 2.161 2.652Risco Legal (268) (281) (126) (229) (192) (251) (177) (329) Demandas Cíveis (40) (70) (31) (67) (51) (48) (66) (128) Demandas Trabalhistas (228) (211) (95) (162) (141) (204) (111) (201)Outros Componentes do Resultado 156 359 (9) (169) (20) (201) 113 0 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 153 134 106 135 152 115 191 160 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais 3 224 (115) (304) (172) (316) (77) (160) Outras Receitas Operacionais 692 1.036 631 599 716 702 755 727 Outras Despesas Operacionais (689) (812) (746) (903) (888) (1.018) (833) (887)Resultado Operacional 1.592 1.319 1.465 743 1.414 1.600 2.098 2.323Resultado Não Operacional 64 28 26 25 23 47 31 12Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 1.655 1.347 1.491 768 1.436 1.646 2.128 2.336 Imposto de Renda e Contribuição Social (666) (447) (363) 186 (488) (235) (539) (734)Benefício Fiscal de JCP - 252 - - 232 109 112Participações Estatutárias no Lucro (116) (163) (190) (307) (117) (164) (180) (137)Resultado Recorrente 873 737 938 647 832 1.248 1.409 1.464Itens Extraordinários 565 - 1.405 899 76 - - Fundo de Paridade – Previ - - 1.362 - - - Prov. Extraordinária para Risco de Crédito - - (500) - - - - Ativação de Crédito Tributário - - 1.905 - - - - Provisão para IR e CS não Recorrente (313) - - (463) (39) - - Recuperação de Indébito Tributário 921 - - 115 - - Plano de Estímulo ao Afastamento - - - - - (676).....PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente 230 Previ - Suspensão das contribuições - Plano I 76 Previ - Provisão para IR e CS não Recorrente (26) Pasep/Cofins não Recorrente (43) - - - - - -Lucro Líquido 1.438 737 2.343 1.546 907 1.248 1.409 1.068

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151 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

9.4 Spread AnalíticoTabela 131. Spread Analítico-Série

Saldos Médios em R$ milhões3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Ativos Rentáveis 192.275 197.940 213.563 217.974 229.259 238.030 254.583 269.027Disp. em Moeda Estrangeira 536 403 245 487 202 470 1.266 1.269Rendas com Disp. em Moeda Estrangeira 3 14 5 78 18 19 8 (1)Taxa Anualizada - 2,5 14,4 8,1 81,0 39,5 16,9 2,6 0,4Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfin. 93.515 94.116 104.485 103.116 107.795 104.239 110.690 118.214Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 3.076 3.333 3.521 3.283 3.405 3.274 3.043 3.167Taxa Anualizada - 13,8 14,9 14,2 13,4 13,2 13,2 11,5 11,2Operações de Crédito + Leasing 85.427 89.416 94.036 100.391 105.346 117.792 126.469 132.775Rec. Operações de Crédito + Leasing 4.708 4.814 4.837 5.146 5.136 5.439 5.805 5.728Taxa Anualizada - 23,9 23,3 22,2 22,2 21,0 19,8 19,7 18,4Depósito Compulsório Rentável 12.065 13.255 14.017 13.979 15.108 14.771 16.157 16.769Rendas de Aplicações Compulsórias 451 429 427 392 405 389 400 401Taxa Anualizada - 15,8 13,6 12,7 11,7 11,1 10,9 10,3 9,9Créditos Tributários 6.926 6.720 7.352 9.122 9.260 9.091 8.621 11.965Demais Ativos 36.388 37.668 38.155 38.501 40.441 40.479 42.281 40.120Ativo Permanente 5.008 5.392 5.496 5.585 5.566 5.703 5.799 5.839ATIVO TOTAL 240.596 247.720 264.566 271.182 284.525 293.303 311.283 326.951

Passivos Onerosos 155.609 160.413 176.204 186.906 192.983 196.777 216.965 228.314Depósitos de Poupança 32.077 32.313 33.121 33.038 34.076 35.668 38.339 40.121Despesas de Depósitos de Poupança (758) (705) (669) (641) (714) (712) (885) (768)Taxa Anualizada - 9,8 9,0 8,3 8,0 8,6 7,8 9,6 7,9Depósitos Interfinanceiros 5.992 5.442 5.056 5.948 5.868 5.211 5.017 4.944Despesas de Depósitos Interfinanceiros (179) (127) (202) (218) (85) (377) (188) (226)Taxa Anualizada - 12,5 9,6 17,0 15,5 5,9 26,0 15,8 19,6Depósitos a Prazo 55.201 61.725 67.378 68.494 71.357 76.619 79.404 80.911Despesas de Depósitos a Prazo (1.489) (1.790) (1.588) (1.797) (1.767) (1.667) (1.592) (1.554)Taxa Anualizada - 11,2 12,1 9,8 10,9 10,3 8,4 8,3 7,9Captações no Mercado Aberto 35.526 32.715 41.962 49.599 52.730 49.654 62.499 70.954Despesas com Captação no Mercado Aberto (1.376) (1.217) (1.442) (1.589) (1.577) (1.399) (1.641) (1.795)Taxa Anualizada - 16,4 15,7 14,5 13,4 12,5 10,8 10,9 10,5Obrigações por Emp. no Exterior 5.030 4.532 4.173 4.016 4.111 3.813 3.980 3.282Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (57) (66) (56) (54) (63) (44) (48) (41)Taxa Anualizada - 4,57 5,98 5,46 5,5 6,2 4,6 4,9 5,1Obrigações por Repasses 12.067 12.681 13.310 12.692 13.200 13.946 14.126 14.569Despesas com Obrigações por Repasses (208) (287) (291) (347) (228) (233) (247) (233)Taxa Anualizada - 7,07 9,37 9,04 11,39 7,1 6,5 7,2 6,5Fundos Fin. e de Desen. + Dív. Subord. 9.149 9.571 9.900 10.258 10.443 10.707 11.108 11.455Desp. com Fundos Fin. e de Desenvolvimento (148) (129) (155) (132) (131) (118) (115) (119)Taxa Anualizada - 6,62 5,50 6,41 5,25 5,1 4,3 4,2 4,2Obrigações com T.V.M. no Exterior 567 1.432 1.304 2.862 1.199 1.160 2.491 2.079Desp. T.V.M. no Exterior (16) (114) (58) (55) (52) (47) (44) (35)Taxa Anualizada - 11,70 35,67 19,18 7,88 18,4 15,3 7,3 6,9Demais Passivos 69.585 70.256 70.517 64.763 71.682 75.689 72.861 76.309 Depósitos à Vista 27.370 31.694 31.472 32.010 31.536 35.415 35.240 36.531 Outros Passivos 42.214 38.561 39.046 32.753 40.146 40.275 37.621 39.778Patrimônio Líquido 15.402 17.052 17.845 19.513 19.860 20.836 21.457 22.328PASSIVO TOTAL 240.596 247.720 264.566 271.182 284.525 293.303 311.283 326.951

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152 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Saldos Médios em R$ milhões3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07

Receitas de Intem. Financeira 8.451 8.856 8.892 9.210 9.096 9.491 9.286 10.016Receitas Provenientes de Ativos Rentáveis 8.273 8.627 8.821 8.936 8.998 9.152 34 9.328Resultado com Instrumentos Fin. Derivativos (85) (229) (139) (181) (199) (118) (154) 318Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior (202) 166 (266) 38 11 (27) 73 (223)Outras Rendas de Câmbio 594 (515) 447 80 (82) (23) - 126Outras Receitas Operacionais (374) 550 (269) 105 96 82 66 81Recup. de Créditos Baixados como Prejuízo 245 258 297 233 272 425 346 386Despesas de Interm. Financeira (4.252) (4.458) (4.486) (4.898) (4.693) (4.631) (4.798) (4.809)Despesas Utilizadas em Passivos Onerosos (4.230) (4.435) (4.462) (4.854) (4.617) (4.598) (4.762) (4.753)Despesas de FGC s/ Depósitos à Vista (13) (15) (16) (16) (13) (8) (9) (9)Desp. c/ Contratos de Assunção de Obrigações (7) (8) (8) (6) (10) (1) (5) (4)Outras Despesas (2) (23) (53) (24) (22) (42)

Margem Financeira Bruta 4.199 4.398 4.406 4.312 4.273 4.859 4.852 5.208Ativos - Permanente 235.588 241.188 259.070 265.598 278.959 287.600 305.484 321.112Ativos Rentáveis 192.275 197.940 213.563 218.553 229.259 238.030 253.695 269.027

Rec. Interm. Fin. / (Ativos - Permanente) 3,6 3,7 3,4 3,5 3,3 3,3 3,2 3,1Rec. Interm. Fin. / (Ativos - Permanente) - An. 15,1 15,5 14,5 14,6 13,7 13,9 13,2 13,1Desp. Interm. Fin. / (Ativos - Permanente) 1,8 1,8 1,7 1,8 1,7 1,6 1,6 1,5Desp. Interm. Fin. / (Ativos - Permanente) - An. 7,4 7,6 7,1 7,6 6,9 6,6 6,4 6,1MFB / (Ativos - Permanente) 1,8 1,8 1,7 1,6 1,6 1,7 1,6 1,6MFB / (Ativos - Permanente) - An. 7,3 7,5 7,0 6,7 6,5 6,9 6,5 6,6Rec. Interm. Fin. / (Ativos Rentáveis) 4,4 4,5 4,2 4,2 4,0 4,0 3,8 3,7Rec. Interm.. Fin. / (Ativos Rentáveis) - An. 18,8 19,1 17,7 18,0 16,8 16,9 16,1 15,7Desp. Interm. Fin. / (Ativos Rentáveis) 2,2 2,3 2,1 2,2 2,0 1,9 1,9 1,8Desp. Interm. Fin. / (Ativos Rentáveis) - An. 9,1 9,3 8,7 9,3 8,4 8,0 7,8 7,3MFB / (Ativos Rentáveis) 2,2 2,2 2,1 2,0 1,9 2,0 1,9 1,9MFB / (Ativos Rentáveis) - An. 9,0 9,2 8,5 8,1 7,9 8,4 7,9 7,9

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153 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores

Vice-presidenteAldo Luiz Mendes

Gerente de Relações com InvestidoresMarco Geovanne Tobias da Silva

Gerentes de DivisãoGilberto Lourenço da AparecidaGisele Campana Rodrigues

AnalistasAnanias Pereira da Silva NetoBruno Santos GarciaCarla Sarkis TeixeiraEduardo Amaral PilenghiGlauco Risperi WermelingerKaren de Rezende MachadoKimie Fueta PellizzaroLuciana Elias Rezende RamosMariana Reschke da CunhaRicardo Borges de Araújo Rosa

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154 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2007

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Senhoras e Senhores Acionistas,

os principais resultados do Banco do Brasil são apresentados nesterelatório atendendo ao mesmo modelo usado na publicação anterior,de forma a permitir que os leitores possam comparar os dados comfacilidade e acompanhar o desempenho da Empresa.

No desempenho financeiro, o Banco apresentou lucro líquido de R$2,5 bilhões no semestre, com retorno sobre o patrimônio líquido de24,3%, acompanhando o fortalecimento da economia nacional. A títulode remuneração aos acionistas, foram destinados, no semestre, R$990,9 milhões – R$ 651,9 milhões na forma de juros sobre o capitalpróprio e R$ 339 milhões em dividendos.

No primeiro semestre de 2007, a conjuntura internacional continuoufavorável ao fluxo de recursos para os mercados emergentes, apesarda volatilidade dos preços do petróleo e de turbulências transitóriasnos mercados, relacionadas às incertezas quanto ao desempenhoeconômico e à trajetória futura da política monetária dos EstadosUnidos.

Já no ambiente doméstico, o fortalecimento dos fundamentoseconômicos, principalmente no que se refere aos indicadores desolvência externa, tem sido parâmetro importante para a queda dorisco-país, o aumento do fluxo de capitais externos e as recenteselevações das notas de rating do Brasil pelas agências Fitch Ratings epela Standard and Poor’s (S&P). A nota de crédito de emissor paratítulos de longo prazo em moeda estrangeira passou de “BB” para“BB+”, colocando o País a um notch do grau de investimento. Já orating da dívida interna de longo prazo avançou de ‘BB+’ para ‘BBB’,atingindo a classificação inédita de investment grade, por parte daS&P.

Esse movimento tem favorecido a entrada de dólares no mercadonacional. Como conseqüência, a relação real/dólar tem apresentadoos menores patamares dos últimos seis anos.

O cenário para a inflação permanece benigno: a variação do IPCA temapresentado valores abaixo da meta central definida pelo CMN (4,5%).O processo de flexibilização da política monetária prosseguiu ao longodeste semestre, com redução da taxa básica de juros em 125 pontos-base, saindo de 13,25% para 12,0%.

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A queda dos juros, o alongamento dos prazos de empréstimos/financiamentos e a contínua recuperação dos salários e do empregotêm sido os principais fatores a sustentar ampliação do consumo e docrédito. Esse ambiente e a perspectiva de maior crescimento daeconomia nos próximos anos têm incentivado os investimentos,gerando um cenário de forte crescimento da demanda doméstica sempressões de preços que ameacem o cumprimento da meta de inflação.

No âmbito do BB, o bom desempenho da Instituição ganhoureconhecimento do mercado: na lista dos Maiores e MelhoresConglomerados Financeiros, divulgada em maio pela FGV, o BB sedestacou como o melhor banco público em 2006, e atingiu a maiorrentabilidade média entre as instituições nos últimos três anos. Alémde ocupar, mais uma vez, o posto de maior banco e conglomerado porativos, o BB foi a maior instituição financeira por operações de créditoe depósitos totais.

Os bons resultados vieram especialmente do crédito consignado, cujainadimplência é reduzida, da estratégia de financiamento de veículos,do controle das despesas e da melhoria da eficiência operacional.

No relacionamento com os clientes, destaca-se a expansão dosnegócios relacionados ao financiamento de veículos e ao créditoimobiliário. Vale a pena sublinhar, ainda, a expansão das parceriascom redes varejistas e o incremento do relacionamento com clientesnão-correntistas.

Registramos o recorde de US$ 7,4 bilhões desembolsados emAdiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobreCambiais Entregues (ACE) no semestre. Nos desembolsos derecursos do Sistema BNDES/Finame, o BB alcançou R$ 2,7 bilhões.

Encerramos a safra 2006/2007 com um total de R$ 33,9 bilhõesinvestidos no agronegócio, volume 26% maior do que o observado nasafra anterior.

Em relação aos processos internos, lançamos o programaExcelência em Gestão, com o objetivo de otimizar a estrutura de back-office do Banco, centralizando os principais processos e atividades desuporte na Unidade Suporte Operacional, com isso, desonerando arede de atendimento que amplia seu foco na realização de negócios.

No âmbito do comportamento organizacional, destacamos oinvestimento de R$ 37 milhões para a capacitação de nosso corpo

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funcional e a oferta de 500 bolsas de estudo de graduação e 132 deidiomas.

No relacionamento com a sociedade, fomos pioneiros ao lançar aAgenda 21 do BB, assumindo o planejamento dos compromissossocioambientais da Empresa.

Nos próximos períodos, queremos continuar crescendo, oferecendoretorno para o investimento dos acionistas, honrando a preferênciados clientes, com um atendimento de excelência e a oferta deprodutos e serviços de qualidade, e gerando benefícios à sociedadebrasileira.

DESEMPENHO FINANCEIRO

1. Análise do desempenhoPara mais informações, veja o Relatório de Análise do Desempenho no Portal BB(www.bb.com.br/ri)

O lucro de R$ 2,5 bilhões no primeiro semestre de 2007 foi 36,3%menor do que o registrado no mesmo período de 2006 e 14,9% maiordo que o do semestre anterior. Já o lucro recorrente superou em84,4% o apresentado no primeiro semestre de 2006. Enquanto noprimeiro semestre de 2006 foram contabilizados R$ 2,3 bilhões emreceitas extraordinárias, no primeiro semestre de 2007, emdecorrência do Programa de Afastamento Antecipado (PAA), oresultado foi reduzido em R$ 445,9 milhões líquidos de impostos.

O patrimônio líquido aumentou 16,3% em 12 meses, totalizando R$22,3 bilhões em junho. Ao final do semestre, o índice de Basiléiachegou a 15,9%, em comparação a 17,3% em junho de 2006. Essaredução é explicada pelo crescimento dos crédito tributários, queexigem alocação de capital da ordem de 300%.

Mesmo assim, o excesso de capital alcançou R$ 9,7 bilhões e permitiuuma alavancagem de R$ 88 bilhões em novas operações de crédito.

Os investimentos do BB em sociedades controladas e coligadas,atingiram R$ 1,2 bilhão em 30 de junho de 2007, registrando umaumento de 16,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.Não houve alteração na composição societária durante o período.

As receitas das operações de crédito totalizaram R$ 12,2 bilhões,crescimento de 16,6% em relação ao primeiro semestre de 2006, e asreceitas de prestação de serviços atingiram R$ 4,8 bilhões, incremento

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de 10,7% em 12 meses, reflexo da evolução do volume de recursosadministrados e da ampliação da base de correntistas.

As despesas administrativas, que compreendem as despesas depessoal e as outras despesas administrativas, totalizaram R$ 7,5bilhões, crescimento de 6,1% em relação ao semestre anterior, e de11,9% em relação ao primeiro semestre de 2006. Vale lembrar quenas despesas de pessoal estão contabilizados R$ 676 milhões, antesdos impostos, decorrente do Plano de Aposentadoria Antecipada. (Vejamais sobre eficiência operacional na seção Processos Internos)

As despesas de provisão para risco de crédito somaram R$ 2,9bilhões, decréscimo de 28,1% em relação ao semestre anterior.

Assim, o resultado operacional, que inclui o resultado daintermediação financeira, as receitas de serviços, despesasadministrativas e outras receitas e despesas operacionais, atingiu omontante de R$ 3,8 bilhões.

Carteira de Crédito

A carteira de crédito do BB atingiu R$ 145,2 bilhões. Este montanterepresenta crescimento de 28,4% em relação a junho de 2006.

R$ milhões

Variação (%)Carteira de Crédito Jun/06 Dez/06 Jun/07

Jun/06 Dez/06

País 103.209 128.070 133.019 28,9 3,9

. Pessoa Física 21.637 26.130 27.904 29,0 6,8

. Pessoa Jurídica 41.658 55.166 56.345 35,3 2,1

- MPE 16.605 19.448 21.390 28,8 10,0

- Demais 25.053 35.718 34.956 39,5 2,1

. Agronegócios 39.914 46.774 48.769 22,2 4,3

Exterior 9.894 12.318 12.214 23,5 (0,8)

Total 113.103 140.387 145.233 28,4 3,5

A carteira de crédito interna do BB cresceu 28,9% em 12 meses,contra 21,4% observado no Sistema Financeiro Nacional (SFN),consolidando a liderança do BB na concessão de crédito no País. Asoperações de crédito referencial para taxa de juros para pessoasfísicas evoluíram 31,9%, 9,1 pontos percentuais acima do observadona Indústria. A carteira pessoa jurídica cresceu 35,3% em relação ao

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mesmo período de 2006, mantendo a liderança do Banco nessesegmento, e as operações de agronegócios evoluíram 22,2%.

As operações classificadas nos níveis de risco AA, A, B e Cresponderam por 90,8% da carteira do BB, em linha com os 91,2% doSFN. O índice de atraso de 90 dias, que contempla o total deoperações vencidas sobre a carteira total, atingiu 2,4%, abaixo dopercentual registrado no mesmo período do ano anterior, de 3,2%.

Captações

O Banco encerrou o semestre com R$ 239,3 bilhões captados,mantendo a liderança no País. Isso corresponde a incremento de 25%em relação ao mesmo período do ano anterior. O maior crescimentoocorreu nos depósitos de poupança – 22,9% em 12 meses.

No mercado externo, o saldo de nossas captações em dólar tambémapresentou variação positiva de 4,25%, totalizando US$ 10,7 milhões.

2. Desempenho das ações e dos bônus de subscrição

A ação do Banco do Brasil iniciou o quadrimestre vigente (maio/07 –ago/07) com 1,7% de participação no Ibovespa, elevando sua posiçãode 21ª, no último quadrimestre, para 16ª na carteira teórica atual.

Com vistas a favorecer a liquidez das ações do BB e o acesso depequenos investidores, foi realizado, em junho, o desdobramento(split) das ações (BBAS3) na proporção 1:3. A medida ampliou aquantidade de ações emitidas sem alterar o patrimônio e aparticipação percentual dos acionistas. Como não houvedesdobramento dos bônus de subscrição série C (BBAS13), foialterada a proporção válida para eventual exercício do direito dessetítulo para 3,131799 ações ordinárias para cada bônus.

O mercado financeiro reconheceu a melhoria da governançacorporativa, além dos fundamentos econômicos do Banco, e a ação doBB encerrou o semestre com valorização de 79,6%, a maior entre osbancos listados no Ibovespa, cotada a R$ 27,89. No mesmo período, oIbovespa apresentou evolução de 48,9%.

A capitalização de mercado do BB atingiu R$ 69,1 bilhões,crescimento de 67,4%. O lucro líquido por ação alcançou R$ 1,00 nosemestre.

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Foram destinados R$ 990,9 bilhões, no semestre, a título derendimentos aos acionistas – R$ 339 milhões como dividendos e R$651,9 milhões na forma de juros sobre o capital próprio (JCP).

Os Bônus C tiveram valorização de 132,4% em 12 meses.

3. Governança Corporativa

No Novo Mercado da Bovespa desde 2006, o Banco do Brasil estácomprometido com a transparência, a prestação de contas, aeqüidade e a responsabilidade socioambiental, alinhando a gestão daorganização aos interesses dos acionistas e da sociedade.

No relacionamento com o acionista, merecem destaque, no período, afixação do payout de 40% do lucro líquido, cumprindo-se a política depagamento de dividendos e/ou JCP, com periodicidade trimestral e odesdobramento das ações.

No semestre, o Banco realizou 14 reuniões com analistas do mercadode capitais nas regionais Apimec. Foram também realizadas outras 58reuniões e teleconferências com investidores e analistas no Brasil,uma conferência internacional e três road shows nos Estados Unidos,Europa e Ásia; além de quatro teleconferências de resultado comanalistas (duas em português e duas em inglês).

Em relação às mudanças nos quadros da administração, cabedestacar a efetivação, em abril, do então presidente interino do Bancodo Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, no cargo. Lima Neto éfuncionário do BB desde 1979 e exerceu, entre outras, as funções deVice-presidente de Varejo e Distribuição, Vice-presidente interino deNegócios Internacionais e Atacado e Diretor da área Comercial.

No mesmo mês, a Assembléia Geral Ordinária (AGO) e Extraordinária(AGE) elegeu cinco membros, com respectivos suplentes, para oConselho Fiscal para o mandato 2007/2008 e sete membros do CA doBB, para o mandato 2007/2009. Três deles foram indicados pelosacionistas minoritários e os demais pelo controlador, atendendo aregra de no mínimo dois conselheiros independentes, conformedefinido no Regulamento do Novo Mercado.

Desde maio de 2007, está disponível no Portal do BB na Internetambiente em que é possível informar eventuais descumprimentos dedispositivos legais, normativos, regulamentos e códigos internosaplicáveis ao Banco do Brasil e às subsidiárias financeiras integrais.Essas informações são acessadas exclusivamente pelo Comitê de

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Auditoria do Banco do Brasil, órgão estatutário de assessoramentoao CA, integrado por pessoas sem outros vínculos com o BB.

Em cumprimento à instrução CVM 381, o Banco do Brasil informa queos serviços não relacionados à auditoria externa prestados pela KPMGAuditores Independentes não ultrapassaram 5% do total de honoráriosrecebidos pelo serviço de auditoria externa. As empresas para asquais foram executados serviços de auditoria externa englobam oBanco do Brasil S.A. e suas subsidiárias.

CLIENTES

1. Mercado Varejo

No final do primeiro semestre de 2007, o segmento Varejo no BBreunia 23,3 milhões de correntistas e 9,4 milhões de não-correntistas(poupadores e beneficiários do INSS), totalizando 32,7 milhões declientes pessoa física, um crescimento de 3% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior. Além disso, o segmento era formado por 1,6milhão de micro e pequenas empresas, das quais 94,6%enquadravam-se nos critérios definidos pela Lei Geral das Micro ePequenas Empresas.

Para atender o segmento Alta Renda – BB Private e BB Estilo, oBanco mantêm agências e escritórios especializados. No primeirosemestre, observou-se um crescimento de 61% na base dessesclientes e de 30% em recursos administrados provenientes dessesegmento.

Para atender o segmento menor renda, o BB conta com a subsidiáriaintegral Banco Popular do Brasil (BPB). No final do período, o BPBestava presente em 1,3 mil municípios brasileiros e atendia a 1,4milhão de clientes.

Crédito

Em junho de 2007, a carteira de crédito consignado atingiu R$ 10,2bilhões, 17,6% de participação de mercado, com 3,4 milhões decontratos ativos. Com esse resultado, o BB conquistou a liderança domercado de crédito consignado.

A carteira de financiamento de veículos continuou em expansão:cresceu 92,5% em relação ao semestre anterior e encerrou osemestre com saldo de R$ 1,7 bilhão. Merece destaque a estratégiade financiamento oferecido em concessionárias e multimarcas por

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meio de parcerias, responsável por R$ 216,1 milhões do totalcontratado no segundo trimestre.

Enquanto se prepara para constituir uma carteira própria de créditoimobiliário, o BB firmou uma parceria com a Associação de Poupançae Empréstimo do Exército (Poupex) para oferecer operações definanciamento imobiliário por meio daquela instituição, de forma aatender, no curto prazo, a demanda de seus funcionários e clientes.Desde maio, foram acolhidas propostas no montante de R$ 124,9milhões e concedidas cartas de crédito/financiamentos no valor totalde R$ 91,7 milhões.

O Banco Popular encerrou o semestre com R$ 42 milhões em créditosconcedidos, o que corresponde a 228 mil operações de valor médio deR$ 185 e saldo em carteira de R$ 43,4 milhões.

A carteira de crédito do segmento de Micro e Pequenas Empresas(MPE) alcançou R$ 21,4 bilhões no final do período, incremento de28,8% em relação ao mesmo período de 2006, que corresponde a14,7% da carteira total de crédito do BB. Aproximadamente 78% dacarteira de MPE foram aplicados em linhas de capital de giro e 22%em financiamento de investimentos.

Para facilitar o acesso ao crédito e incrementar os negócios com osegmento MPE, o BB desenvolveu e implementou uma novametodologia de crédito para análise de risco de MPE com menos deum ano de experiência em crédito no BB.

Captações

O BB oferece aos seus clientes um amplo portfólio de produtos decaptação, como fundos de investimento, CDB e poupança. No final dosemestre, o BB registrou R$ 81,4 bilhões captados em depósitos aprazo, o que lhe permitiu manter a liderança desse mercado. Já aPoupança contava com 16,3 milhões de clientes aplicadores e R$ 40,8bilhões captados.

Cartões

As Receitas com Cartões, no total das Receitas de Prestação deServiços, totalizaram R$ 397 milhões no semestre. A base de cartõesalcançou 59,8 milhões no final de junho, com crescimento expressivono número de cartões de parcerias varejistas (private label), que saltoude 56 mil em dezembro de 2006 para 276 mil no final do semestre. Em

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comparação com o mesmo período de 2006, o crescimento total dabase de cartões foi de 60%.

No semestre, o BB faturou R$ 22,4 bilhões com cartões, valor 26%superior ao do mesmo período de 2006. Desse montante, R$ 12,3bilhões referem-se a cartão de crédito e R$ 10,2 bilhões aos de débito.

O Ourocard Empresarial, para micro e pequenas empresas, atingiu752 mil plásticos, representando crescimento de 66,7% em 12 meses.O faturamento com cartões desse segmento atingiu R$ 942,6 milhões,evolução de 38,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.O Banco Popular lançou o cartão de débito Visa Electron, inédito parao segmento de menor renda, que permite realizar todas as transaçõesbancárias nos pontos de atendimento do Banco Popular e efetuarcompras na rede Visa no Brasil. Desde seu lançamento, em março,foram emitidos 363 mil cartões.Seguros, previdência, capitalização e consórcio

Os negócios com seguros, previdência e capitalização agregaram aoBanco R$ 631,2 milhões no primeiro semestre, entre equivalênciapatrimonial e receitas de serviços, incremento de 31,3% em relação aomesmo período do ano anterior.

A Aliança do Brasil arrecadou R$ 698 milhões em prêmios emitidos,evolução de 7,3% em relação ao mesmo período de 2006, e alcançou3,5 milhões de segurados em sua carteira.

A Brasilveículos encerrou o semestre com 6,3% de market share (comRVNE), na 6ª posição no ranking do mercado (acumulado atéjunho/2007). No período, faturou R$ 562,5 milhões em prêmios eemitiu 443,4 mil apólices, registrando 718 mil veículos segurados,evolução de 13,1% em 12 meses.

A Brasilsaúde implementou um novo modelo de atuação, em parceriacom corretores independentes, focado nas praças do Rio de Janeiro ede São Paulo, e encerrou o período com uma carteira de 81,6 milvidas e R$ 63,3 milhões em prêmios ganhos.

A Brasilprev arrecadou R$ 1,4 bilhão no período (14,7% provenientedo segmento Alta Renda), crescimento de 31,3% em 12 meses. Nosemestre, o volume de vendas aumentou 101,6% e o índice de

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captação líquida atingiu 55%, garantindo uma performance superior àda concorrência.

A Brasilcap manteve a liderança no mercado de capitalização emprovisões, com 23,1% de participação, e em contribuições, com 25,1%em junho. O faturamento da empresa, no semestre, atingiu R$ 923,7milhões, superando em 6,8% o valor observado no mesmo período de2006.

Com três anos de atuação, a BB Consórcios é a terceira maioradministradora do mercado em número de cotas. São mais de 147 milparticipantes ativos, com crescimento no semestre de 20% na carteirade trator/caminhão e de 22,8% na de automóvel.

Canais Relacionamento de Varejo

O BB encerrou o semestre com 15,2 mil pontos próprios deatendimento em 3,2 mil municípios brasileiros, constituindo a maiorrede do País, e com uma estrutura complementar de 2,2 mil lojas, pormeio de correspondentes da rede “Aqui tem BB”.

Os clientes BB contaram, ainda, com canais alternativos (Terminais deAuto Atendimento - TAA, central de atendimento BB, Portal bb.com.br,mobile banking, rede externa de TAA compartilhada, casas lotéricas).No período, o BB estendeu, para todo o País, o compartilhamento determinais com a Caixa Econômica Federal e deu início a um projetopiloto de compartilhamento de TAAs com o Bradesco. Por fim, firmouum convênio para uso da rede do BB pelos clientes do Banco Popular.

No segmento Alta Renda, o BB Private manteve quatro escritórioslocalizados em regiões de alta concentração de renda – São Paulo,Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. O BB Estilo, por suavez, dispunha de 54 agências e 453 pontos de atendimento.

No semestre, o BB ampliou, ainda, o atendimento a clientes nãocorrentistas por meio de concessionárias, parcerias varejistas e canaisalternativos, inaugurando, no período, por exemplo, uma loja em JoãoPessoa (PB) com um parceiro varejista e outra em Brasília (DF) comuma empresa promotora de vendas. A previsão é de que, até o finaldo ano, outros 117 pontos com foco em não-correntistas sejamabertos.

2. Mercado Atacado

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Composto por empresas médias, grandes e corporate , investidoresinstitucionais e instituições financeiras, segmentadas por faturamentoanual e atividade econômica, o Pilar Atacado do BB contava, até ofinal do semestre, com 35,5 mil clientes.

Crédito

As operações de crédito para pessoas jurídicas do mercado atacado,que inclui as empresas agroindustriais e as registradas no exterior,alcançaram R$ 50,3 bilhões, crescimento de 43,6% em 12 meses.

O saldo das operações com linhas de capital de giro, incluindooperações baseadas em recebíveis, atingiu R$ 19 bilhões,crescimento de 70,2% em relação ao mesmo período de 2006.

Nas linhas para investimento, merecem destaque as operações comrepasses de recursos do BNDES e Finame, que atingiram o saldo deR$ 3,4 bilhões, contra R$ 2 bilhões no mesmo período de 2006. Asoperações do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)alcançaram saldo de R$ 1,2 bilhão no final de junho, evolução de34,3% em 12 meses.

Soluções de Negócios

O serviço de assessoria que o Banco presta a grandes gruposempresariais brasileiros e investidores externos levou a um expressivovolume de operações estruturadas no primeiro semestre de 2007: R$280,5 milhões.

O cash management oferecido pelo BB gera um conjunto de soluçõescustomizadas e integradas aos sistemas de gestão empresarial. Aofinal do semestre, o Banco tinha 7,9 mil contratos com empresas paraprestação de serviço de folha de pagamentos e 446,3 mil convêniosde cobrança firmados.

Previdência Complementar

A carteira administrada de planos de previdência aberta do BBencerrou o semestre com R$ 14,1 bilhões de volume e com 1,9 milhãode participantes ativos. No segmento de previdência complementarfechada, o BB atua por meio da BB Previdência, que encerrou osemestre com patrimônio de R$ 1,2 bilhão, distribuído em 40 planosde 51 empresas patrocinadoras e instituidores, com mais de 50 milparticipantes.

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Cartões

A base de cartões corporativos para o segmento Atacado atingiu 69mil plásticos, aumento de 31,4% em 12 meses. O faturamento anualcresceu 24,8%, somando R$ 317,8 milhões.

O BB é o maior emissor de cartões BNDES, com 69,7 mil plásticos nofinal de junho, evolução de 194,5% em 12 meses. O faturamento foi deR$ 40,8 milhões, 173,8% maior do que no mesmo período do anoanterior.

No segmento de vales-benefício, a quantidade de cartões Visa Valedistribuídos por meio do BB atingiu 986 mil unidades, com faturamentode R$ 623 milhões.

Parcerias Varejistas

No final do semestre, o BB contava com 25 parcerias contratadas comredes de diversos segmentos, em âmbito nacional, como comércio deeletrodomésticos, aéreo, montadora de veículos e telefonia. Por meiodessas parcerias, o BB oferece crédito, títulos de capitalização,seguros, serviços de correspondente bancário e cartões private labelpara clientes correntistas e não-correntistas.

No semestre, a novidade dessas parcerias foi o Cartão Distribuição,meio de pagamento destinado à cadeia produtiva das empresas, quepossibilita o pagamento a crédito de compras recorrentes.

Os negócios realizados nas parcerias, já permitiram ao BB alcançarR$ 155 milhões na carteira de crédito (financiamento e cartões) e 651mil plásticos emitidos em oito meses de operação.

Canais de Relacionamento Atacado

O Banco encerrou o período com 84 agências Atacado, sendo 68Empresariais e 16 Corporate e 43 plataformas instaladas em agênciasde Varejo. No final do semestre, havia 1 milhão de empresashabilitadas a usar o Gerenciador Financeiro – canal na Internet parapessoas jurídicas. No período, foram realizadas 497,8 milhões detransações por meio desse canal, 22,3% a mais do que no primeirosemestre de 2006.

3. Mercado Governo

O BB respondeu por 4,4 milhões de pagamentos de servidorespúblicos no semestre. A base de Cartões Governo cresceu 47,7% em

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12 meses, atingindo 44,7 mil plásticos. O faturamento aumentou66,7%, somando R$ 52,4 milhões.

No período, o Banco arrecadou 3,7 milhões de Guias da PrevidênciaSocial (GPS), no valor total de R$ 9,9 bilhões, correspondentes a30,8% do volume total arrecadado pelo INSS.

Em relação à Receita Federal, o BB arrecadou 6,8 milhões de guias,no montante de R$ 21,9 bilhões, o que corresponde a 20,5% dovolume total.

O BB também se destacou na arrecadação de tributos estaduais emunicipais, sendo responsável por, respectivamente, 27,6 milhões e13,5 milhões de guias.

O Banco do Brasil disponibilizou aos Regimes Próprios de PrevidênciaSocial dos Estados e Municípios soluções de compartilhamentotécnico-operacional para os serviços previdenciários e gestão dosrespectivos recursos financeiros, totalizando, ao final do semestre, 55contratos com 228,5 mil servidores e patrimônio de R$ 4,8 bilhões.

Outro serviço oferecido aos entes públicos é o sistema eletrônico decompras e contratações de serviços: o canal Licitações-e. Nosemestre, foram realizadas 12,4 mil licitações eletrônicas, quemovimentaram R$ 1,7 bilhões.

Canais de Relacionamento Governo

A rede Governo encerrou o período com 39 agências. No semestre, oBanco expandiu seu atendimento por meio da instalação de 50Plataformas Governo em grandes municípios.

O auto-atendimento ao setor público contabilizou, no final dosemestre, 11,1 mil clientes, responsáveis pela realização de 27,1milhões de transações, incremento de 24,4% em relação ao mesmoperíodo de 2006.

4. AgronegócioO BB é o primeiro em carteira de crédito de agronegócio no rankingdas instituições financeiras integrantes do Sistema Nacional do CréditoRural, com participação de 59,4%, o que representa 33,6% da carteirade crédito do Banco.

Ao final do semestre, a carteira de agronegócios do BB apresentousaldo de R$ 48,8 bilhões, aumento de 22,2% em 12 meses. Essa

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carteira era composta por 39,5% de operações de custeio, 19,9% decomercialização e 40,4% de operações de investimento.

Na safra 2006/2007, o Banco destinou R$ 33,9 bilhões ao setor rural.

A título de equalização, o Banco recebeu R$ 853 milhões no primeirosemestre de 2007, 161% a mais que no mesmo período de 2006.

Canais de Relacionamento Agronegócios

No final do semestre, a rede de distribuição do Banco contava commais de 1,7 mil agências com perfil de agronegócios, sendo 620voltadas à agricultura empresarial e 1,1 mil à agricultura de pequenoporte.

5. Mercado Exterior

O BB está presente em 22 países, com uma rede de 16 agências, 10subagências, 10 escritórios de representação e unidades de negócios,além de cinco subsidiárias. Além de sua rede própria de agências, oBB conta com uma rede complementar de 1,5 mil bancoscorrespondentes, em 147 países.

No semestre, o BB ultrapassou a marca de 400 mil pontos deatendimento para oferta do serviço de remessas de recursos do e parao exterior em mais de 200 países.

6. Comércio Exterior

O Banco se manteve líder no mercado de câmbio de exportação, comparticipação de 26,8%. No final do semestre, as operações deAdiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e de Adiantamentosobre Cambiais Entregues (ACE) atingiram volume de US$ 7,4bilhões, somando 14 mil contratos: um recorde histórico.

Único banco brasileiro a oferecer contratação de câmbio deexportação 100% on-line para operações de até US$ 1 milhão, o BBregistrou 50,4 mil contratos nas modalidades ACC/ACE Automático eCâmbio Pronto On-line no semestre. Essas operações somaram US$1,5 bilhão, um crescimento de 32,5% em relação ao mesmo períododo ano anterior.

O volume de Financiamentos à Importação atingiu recorde nestesemestre, alcançando US$ 2,4 bilhões, uma evolução de 27,8% emrelação ao mesmo período do ano anterior. Em junho, o Banco foipioneiro ao lançar a contratação de câmbio de importação pelaInternet para operações de valor até US$ 1 milhão.

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No primeiro semestre, foram desembolsados US$ 754 milhões emoperações de Pré-Pagamento de Exportação, um aumento de 37% emcomparação com o mesmo período do ano anterior. Em operações deBNDES-Exim, o BB repassou US$ 545,5 milhões, mantendo-senovamente na liderança no ranking de Agentes Financeiros emoperações da área de comércio exterior do BNDES.

O volume do BB em operações sindicalizadas com recursos externosatingiu US$ 502,2 milhões no primeiro semestre de 2007.

As receitas de consultoria em comércio exterior cresceram 26,3% emrelação ao mesmo período do ano anterior, somando R$ 4,8 milhões.

7. Mercado de Capitais

O Banco do Brasil atua no mercado de capitais doméstico por meio doBB Banco de Investimentos S.A (BB-BI). No semestre, o BB-BIparticipou de operações de renda fixa com um volume de R$ 5,8bilhões. Em renda variável, cordenou 12 ofertas públicas de ações,com volume de emissões de R$ 9,4 bilhões e em operações deCertificado de Potencial Adicional de Construção (Cepac), com R$ 130milhões. Em securitização, totalizou um volume de R$ 200 milhões.Participou, ainda, da distribuição para o varejo em 15 ofertas públicasde ações, que somaram R$ 9,9 bilhões em emissões.

No período, o BB teve participação significativa em operações delançamento de títulos de renda fixa internacional, tendo participado emoito colocações de bonds no mercado de capitais internacional, pormeio de sua corretora externa, BB Securities Ltd., em um total de,aproximadamente, US$ 3,4 bilhões em operações offshore.

Merece destaque a crescente participação em emissões denominadasem Reais no mercado externo para instituições financeiras nacionais einternacionais, bem como para o Brasil, correspondendo a R$ 4,7bilhões em colocações. É de se ressaltar a participação do Bancocomo co-manager em todas as emissões de títulos externosrealizados pelo Brasil no período, em um montante de,aproximadamente, US$ 2,9 bilhões em seis operações.

8. Administração de Recursos de Terceiros

A BB DTVM, maior administradora de recursos da América Latina,encerrou o semestre com o recorde de R$ 208,9 bilhões depatrimônio, crescimento de 23,5% em 12 meses e 19,1% departicipação de mercado.

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A BB DTVM possui 356 fundos de investimento e 74 carteirasadministradas distribuídos em segmentos como varejo, alta renda,private, atacado, governo, investidores institucionais e investidoresestrangeiros, totalizando 1,5 milhão cotistas.

PROCESSOS INTERNOS

1. Gestão de Riscos

Em consonância com as melhores práticas adotadas no mercadomundial e as recomendações do Comitê de Basiléia, os riscos demercado, liquidez, crédito e operacional são geridos de formaconsolidada pelo Banco do Brasil.

O gerenciamento é realizado de modo autônomo, segregado dasunidades de negócios, cabendo ao Comitê de Risco Global, fórumcomposto pelo Conselho Diretor, diretores e executivos, a definiçãodas estratégias de gestão do Banco ou de suas subsidiárias integrais.Todas as decisões são tomadas de forma colegiada.

No tocante a Basiléia II, o Banco do Brasil trabalha na adequação deseus processos, com o objetivo final de adotar a abordagem avançadapara mensuração de capital. Já no âmbito externo, vale destacar aparticipação do BB nas discussões com o Bacen e a indústria bancáriano que se refere à proposta de regulação para o Brasil.Risco de Crédito – Dentre as principais atividades desenvolvidas nosemestre, destacam-se a preparação do Banco para implementaçãodo Novo Acordo, bem como a análise do Edital n.º 26 (cálculo deexigência de capital e limites de exposição). Reconhecendo-se oesforço tecnológico necessário para dar suporte a essas ações, foramalocados recursos adicionais para o desenvolvimento das demandasvinculadas à infra-estrutura de TI.

Risco Operacional – Foram desenvolvidas ações visando aimplementação de estrutura de gerenciamento de risco operacional,em conformidade com a Resolução CMN 3.380, que alcançam omodelo de gestão, o conceito, as categorias e política de riscooperacional, os procedimentos de documentação e armazenamentode informações, os relatórios de gerenciamento do risco operacional eo processo de disclosure. Em junho, o CA aprovou um conjunto demedidas que serão implementadas para garantir o completoalinhamento da Empresa ao disposto na Resolução.

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Riscos de Mercado e de Liquidez – Foi definida a Estratégia eLimites de Risco de Carteira de Títulos Privados; apuração do VaR(Value at Risk) de mercado consolidado das posições do bancocomercial, dependências externas e subsidiárias. O Banco se encontraapto a atender as exigências da Resolução CMN n.º 3.464 que tratada estrutura de gerenciamento do risco de mercado no prazoestabelecido.

O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão deriscos o conceito de capital baseado em modelos internos. A tabelaabaixo apresenta a exigência de capital de acordo com os critériosvigentes (Capital Regulatório) e o consumo de capital baseado emmodelos internos:

R$ milhõesRegulatório Modelo Interno

PLE-Patrimônio Líquido Exigido2T07 4T06 2T07 4T06

Exigência sobre APR 21.323 19.130 4.117 3.585Carteira de Crédito(*) 13.884 12.452 4.117 3.585Demais (**) 7.439 6.678

Exigência sobre risco de mercado (Trading Book) 535 439 1.908 1.920Exigência sobre risco operacional 1.140 1.069

Total 21.858 19.569 7.165 6.574(*) Operações de crédito e prestação de garantias(**) Créditos Tributários de IR e Contribuição Sindical, CDI-Instituições Financeiras Não-Ligadas, Carteira de Câmbio eOutros Ativos

Especificamente em relação aos riscos de mercado e liquidez, emconformidade com o art. 8º da Circular Bacen 3.068/01, o Banco doBrasil confirma que possui intenção e capacidade financeira demanter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “TítulosMantidos até o Vencimento”. A capacidade financeira está amparadaem projeção de fluxo de caixa que não considera a possibilidade devenda desses títulos.

2.Cobrança e recuperação de créditos

O Banco reforçou a gestão do processo de cobrança por meio damigração do estoque de dívidas para um único sistema. Essa medidaproporcionou ganhos em termos de diminuição de riscos, custos,complexidade da cobrança e melhoria das informações gerenciais.

De junho de 2006 a junho de 2007, a participação das operações commais de 15 dias de atraso na carteira diminuiu de 5% para 4,1%. Nasoperações com mais de 90 dias de atraso, a redução foi 80 pontosbase, saindo de 3,2% para 2,4%.

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Durante o primeiro semestre de 2007, o Banco intensificou as medidasde gestão focadas no portfólio de operações de crédito baixadas emperdas. O montante recuperado nesse período alcançou R$ 732milhões, evolução de 38,1% em relação ao primeiro semestre de2006.

Entre as medidas adotadas para a recuperação de créditoscontabilizados em perdas, destaca-se a criação de ferramentaalternativa de solução de dívidas com base em modelo estatístico paradefinição de piso negocial, cujas características principais são: a)agilidade e baixo custo operacional; b) implementação de trabalhoconjunto entre as Diretorias de Reestruturação de Ativos e Jurídica, nosentido de desenvolver ações que propiciem maior celeridade nodesfecho dos processos judiciais considerados estratégicos para oBanco em termos de retorno financeiro.

3. Controle e Gestão de Custos

As despesas administrativas mantiveram-se sob estrito controle,atingindo R$ 7,5 bilhões, crescimento de 11,9% em 12 meses. Nomesmo período, as receitas operacionais chegaram a R$ 15,2 bilhões,crescimento de 3,4%.

Assim, o índice de eficiência (despesas administrativas/receitasoperacionais) atingiu 49,1%, contra 45,5% no mesmo período do anoanterior e o índice de cobertura das despesas de pessoal com asreceitas de prestação de serviços atingiu 110,1%, queda de 210pontos-base em relação a junho de 2006.

A Central de Atendimento BB – CABB, um importante instrumentopara melhoria de eficiência operacional, apresentou uma performancemédia de 6,8 milhões de transações por mês.

Ainda visando a busca contínua da melhoria na eficiência, o BBimplementou a utilização de software livre. Entre os benefícios do usode software livre para a Instituição, estão a independência defornecedores, segurança e a redução de custo (com a sua adoçãoestima-se uma economia de quase R$ 90 milhões em quatro anos).

Em maio, o BB informou ao mercado um conjunto de ações com oobjetivo de melhorar sua eficiência operacional: o programaExcelência em Gestão. O programa consiste em medidas queaprimoram o processo decisório nas diversas instâncias da Empresa,estabelecem novos parâmetros de relacionamento com os clientes e

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centralizam os processos de suporte operacional, melhorando osprazos de entrega de produtos e serviços para os clientes edesonerando a rede de atendimento para a realização de negócios.

4.Controles Internos

Utilizando os direcionadores do Committee of SponsoringOrganizations of the Treadway Comission (Coso) e domínios doControl Objectives for Information and Related Tecnology (Cobit), foiestruturado e encontra-se em implantação Plano de Atuação para oano de 2007 que representa a organização e formalização dasatividades a serem desenvolvidas durante o exercício, estandoprogramadas verificações segregadas de compliance e ações deassessoria, seguindo com o foco na disseminação da cultura e napromoção da melhoria dos controles internos no Banco.

A avaliação dos controles internos nas unidades organizacionais,incluindo as redes de distribuição, e nas subsidiárias está alinhadocom as melhores práticas de mercado. O modelo adotado baseia-seem três camadas de controle: a primeira, realizada por meio de auto-avaliação, no nível estratégico, e por meio de auto-verificações, nonível operacional; a segunda, realizada de forma segregada pelaDiretoria de Controles Internos por meio de verificações ebacktestings; e a terceira camada, realizada por meio de avaliaçõesindependentes e sistematizadas pelas Auditorias Interna eIndependente, com foco nos riscos, controles e governança.Também foi dada continuidade ao avanço de soluções automatizadasde controle, no incremento dos testes eletrônicos e no investimentoem capacitação dos funcionários.5. Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro

Merecem destaque, no primeiro semestre de 2007, as seguintes açõescom vistas a prevenir a lavagem de dinheiro: elaboração doplanejamento estratégico para o processo de prevenção e combate àlavagem de dinheiro no Banco do Brasil, para o biênio 2006-2007;assessoramento às empresas controladas pelo Banco para oaprimoramento de seus processos; e implementação defuncionalidades para classificação do risco das sinalizaçõesapresentadas pelo aplicativo de Detecção de Indícios de Lavagem deDinheiro (DLD).

6.Tecnologia, Infra-estrutura e Logística

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Em 2007, os canais automatizados representaram 89,9% dastransações realizadas pelos clientes do BB e a rede de 39,9 mil TAAsresponderam por 45,9% do volume dessas transações.

Cerca de 32,2% das transações de auto-atendimento foram realizadaspela internet em 2007. Aproximadamente 8,4 milhões de clientescadastrados para utilizar o canal internet estão também habilitadospara utilizar o auto-atendimento pelo celular, que já conta com mais de400 mil usuários, que realizam aproximadamente 2 milhões detransações por mês. A meta é chegar a 1 milhão de usuários em 2007.

Em junho, o BB lançou o novo portal na Internet. A principal mudançaestá no conceito de atendimento focado no relacionamento com ocliente, e não somente em produtos e serviços. O portal BB está entreos mais completos portais do mercado financeiro do país.O BB deu continuidade à construção do complexo Datacenter,projetado com o intuito de manter um ambiente propício e seguro àhospedagem de equipamentos de tecnologia da informação,independentemente das variáveis externas, em concordância com asdemandas do Bacen e com as exigências do Acordo de Basiléia II eda Lei Sarbanes - Oxley.

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

O Banco do Brasil encerrou o semestre com 79,3 mil funcionários decarreira, 63,4% homens e 36,6% mulheres. Além disso, no final doperíodo o BB contava com 4,2 mil contratados junto a empresasespecializadas no fornecimento de mão-de-obra temporária e 9,8 milestagiários.

Em maio, o BB lançou o programa “Excelência em Gestão – AçõesEstruturantes”, com vistas a garantir, nos próximos anos, acompetitividade e a sustentabilidade da Empresa.

Dentre as medidas aprovadas, destacamos o lançamento do Plano deAfastamento Antecipado (PAA), que criou condições para odesligamento socialmente responsável dos funcionários que járeuniam os requisitos exigidos para a obtenção do complemento deaposentadoria antecipada da PREVI (ter 50 anos de idade ou estarapto a requerer o benefício previdenciário do INSS e possuir 15 anosde contribuição à PREVI).

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Paralelamente acionou o Plano de Adequação de Quadros – PAQ,que disponibilizou alternativas de realocação aos funcionários lotadosem unidades redimensionadas ou desativadas.No semestre, cerca de 6,9 mil funcionários se desligaram com osincentivos do PAA. Outros 102 se desligaram pelo PAQ. Com isso, oBB contabilizou R$ 445,9 milhões líquidos de impostos a fim deatender aos acordos. A Empresa prevê que as medidas gerem efeitospositivos no resultado a partir de 2008.

Os funcionários atingidos pela reorganização de dependênciascontaram com um sistema eletrônico diferenciado para facilitar arealocação: o Sistema Automático de Concorrência à Remoção.

Para os funcionários que se desligam da Empresa, o Bancodisponibiliza às Comissões de Conciliação Prévia (CCP), alternativaspara discussão de conflitos trabalhistas que possibilitam acordosextrajudiciais com ganhos para ambas as partes.

1. Capacitação e Encarreiramento

No primeiro semestre, foram investidos R$ 37 milhões em programasde capacitação e treinamento dos funcionários, 47% a mais do que nomesmo período do ano anterior. Ao final do período, a média detreinamento por funcionário foi de 71 horas. 31 mil funcionáriosrealizaram cursos utilizando a plataforma de e-learning daUniversidade Corporativa Banco do Brasil. Além disso, foramconcedidas 500 bolsas de graduação, 33 de mestrado e doutorado e132 para estudo de língua estrangeira.

No programa Ascensão Profissional, que avalia o conhecimento dosfuncionários por meio de testes e democratiza a ascensão naEmpresa, houve participação de mais de 40 mil funcionários em todo oPaís. Cerca de 16 mil funcionários obtiveram certificações. No pilotoda etapa de Qualificação, que é a avaliação em relação ao perfilgerencial necessário ao exercício de funções gerenciais na Rede deAgências, participaram 270 funcionários, sendo que 158 foramaprovados.

2. Previdência, Saúde e Alimentação

O Banco do Brasil repassou R$ 39 milhões, como contribuiçãopatronal, para o plano Previ Futuro. Já as contribuições patronais edos funcionários para o Plano de Benefícios 1 foram suspensas comoconseqüência do superávit acumulado na Previ, após acordo entre BB

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e funcionários. A suspensão corresponderá a cerca de 300 milhões deredução de despesa no ano e será reavaliada a cada doze meses.Sua manutenção está vinculada à existência da Reserva Especial doPlano de Benefícios 1, decorrente da situação superavitária daquelePlano. As contribuições para o Plano Previ Futuro (funcionáriosadmitidos nos últimos 9 anos) permanecem inalteradas.

Para custear o plano de saúde dos funcionários, foram repassados R$206,4 milhões para a Cassi. O programa de Alimentação doTrabalhador recebeu R$ 290,3 milhões em benefícios de auxíliorefeição e cesta de alimentação no período.

A título de participação nos lucros ou resultados (PLR), foramdistribuídos R$ 272 milhões no período, referentes ao lucro obtido nosegundo semestre de 2006.

3. Ouvidoria Interna

A Ouvidoria atua na prevenção e solução de conflitos, contribuindopara construção de um ambiente de trabalho mais democrático esaudável. No semestre, a área recebeu 4,9 mil contatos.

SOCIEDADE

No primeiro semestre do ano, o BB lançou sua Agenda 21 – uminstrumento de planejamento que direciona a implementação depráticas administrativas e negociais com base em princípios deresponsabilidade socioambiental (RSA). A Agenda 21 do BB divide-seem três grandes eixos: negócios com foco no desenvolvimentosustentável, práticas administrativas e negociais com responsabilidadesocioambiental e investimento social privado.

A Agenda 21 do BB está disponível, na íntegra, no endereço:http://www.bb.com.br/portal/emp/ep/srv/cpt/dwn/Agenda.pdf.

Certificações, tratados e acordos relacionados à RSA

2003 Assinatura do Pacto Global das Nações Unidas

2004 BB assume compromisso de desenvolver Agenda 21 Empresarial

Pacto pelo Combate ao Trabalho Escravo

Princípios do Equador2005

Relatório de Informações sobre Emissão de Carbono

2006 Adoção dos Indicadores propostos pela Global Reporting

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Initiative – GRI

2007 Publicação da Agenda 21 do BB

1. Acionistas e Analistas de MercadoVeja mais informações sobre as iniciativas do BB no relacionamento com seusacionistas na seção Governança Corporativa.

No relacionamento com o mercado, o BB busca a transparência, aprestação de contas e o tratamento igualitário dos acionistas. Comesses propósitos, o Banco realizou 14 reuniões com analistas domercado de capitais nas regionais da Apimec no primeiro semestre. Anovidade foi a realização dessas reuniões em cidades fora dotradicional circuito financeiro, como Ribeirão Preto (SP), Campinas(SP), Vitória (ES) e Florianópolis (SC).

No final do semestre, o BB reformulou seu site de Relações comInvestidores (www.bb.com.br/ri), que ganhou novas funcionalidades. OBB oferece, ainda, para acionistas e investidores um canal virtual derelacionamento – a Sala do Acionista.

2. Clientes

Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS)

O DRS é um novo modelo de negócios do Banco que considera aviabilidade das atividades produtivas em suas dimensões econômica,social e ambiental e respeita a diversidade cultural. Por meio do DRS,o BB e parceiros buscam soluções sustentáveis, inclusivas eparticipativas, apoiando práticas que valorizam a participação dosagentes das cadeias de valor de atividades rurais e urbanas.

Com a estratégia DRS, o Banco do Brasil atua como apoiador daeconomia, integrando e convergindo as ações necessárias para amelhoria de todo o processo produtivo, de forma economicamenteviável, socialmente justa, ambientalmente correta, valorizando acultura e o saber locais.

No final do semestre, o BB contava com 3,6 mil agências habilitadas adesenvolver a estratégia DRS e havia disponibilizado R$ 1,3 bilhão emcrédito para esses negócios. O resultado foi 307,3 mil famíliasenvolvidas nos Planos de Negócios DRS em 3,3 mil municípios. Noperíodo, foram criadas, ainda, Gerências de DRS em todas assuperintendências de varejo para ampliar e otimizar os negócios.

Arranjos Produtivos Locais (APL) e Cooperativas de Crédito

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O APL é uma concentração de empresas, cooperativas eempreendedores, em uma mesma região, que realizam atividadesprodutivas correlacionadas e interdependentes. Por meio do apoio aesses APL, o BB promove o desenvolvimento de economias regionais,bem como a geração de trabalho e renda.

No final de junho, o BB atuava em 139 APL, atendendo 6,6 milempresas e 421 empreendedores, aos quais foram concedidos R$ 707milhões em empréstimos para capital de giro e para financiarinvestimentos. Foram destinados às empresas integrantes dos APL R$106 milhões em recursos para o comércio exterior e R$ 107 milhõespara operações voltadas ao agronegócio.

Para o segmento cooperativista de crédito, o BB oferece o Serviço deIntegração Compe/SPB, por meio do qual as cooperativas têm acessoao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e aoSistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências. No final doperíodo, 275 cooperativas de crédito singulares mantinham parceriacom o BB via Sistema de Integração.

Produtos e Serviços com Atributos Socioambientais

A atuação socioambientalmente responsável do BB se dá também pormeio da oferta de produtos com atributos socioambientais. O BBFlorestal, para ampliação da produção florestal, superou, já noprimeiro trimestre a meta de desembolsos para o ano. Até o final dejunho, foram contratados R$ 209,9 milhões, valor 15,8% superior aoobservado no mesmo período do ano anterior.

O BB Ações-ISE, primeiro fundo de ações do mercado referenciado noÍndice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de SãoPaulo (ISE), apresentou retorno de 14,1% no período. O BBReferenciado DI Social 200, outro com atributos socioambientais, quedestina 50% da taxa de administração para o apoio a ações sociais,repassou R$ 590 milhões no período para projetos sociais.

Inclusão Bancária

Para atender o segmento da população de menor renda, garantindo ainclusão bancária e a democratização do acesso ao crédito, o BBconta com a subsidiária integral Banco Popular do Brasil (BPB).

Além de ter disponibilizado R$ 26,5 milhões em crédito, o BPBrealizou 1,1 mil operações de estímulo ao empreendedorismo e à

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geração de renda no âmbito do Programa Nacional de MicrocréditoProdutivo Orientado.

Para atender os portadores de necessidades especiais, o BB ofereceacesso especial à Central de Atendimento do Banco do Brasil paraclientes com deficiência auditiva e o portal do BB na Internetpreparado para receber clientes com deficiência visual. Os clientescom dificuldade de locomoção e os idosos dispõem de fácil acesso àsagências BB e às salas de auto-atendimento. Além disso, o Bancooferece 4,3 mil terminais de auto-atendimento no modelo universal,conforme as normas definidas pela ABNT.

Ouvidoria Externa

A Ouvidoria é a porta de entrada de críticas e sugestões,evidenciando que o Banco prestigia a opinião desses públicos, razãode existir de qualquer empresa.

3. Comunidade e Governo

Entre as iniciativas implementadas pelo BB que beneficiam aComunidade e que estão alinhadas com as políticas sociais doGoverno, merecem destaque: 4,7 mil adolescentes atendidos peloPrograma Adolescente Trabalhador, para jovens carentes de 15 a 17anos; 1,5 mil funcionários capacitados em cursos de voluntariado, paraatuar nas comunidades; e 20 telecentros inaugurados em 2007,perfazendo uma rede de 1,6 mil telecentros. A previsão do BB éencerrar o ano de 2007 com 2 mil telecentros inaugurados.

Esporte e Cultura

O BB patrocina o esporte brasileiro há 21 anos e há 16 anos é opatrocinador oficial do Vôlei Brasileiro. No primeiro semestre, foraminvestidos R$ 37 milhões em marketing esportivo, nas modalidadesvôlei indoor, vôlei de praia, iatismo, tênis e futebol de salão.

Nesse período, foram realizados 25 eventos de cunho esportivo, em27 cidades, com mais de 237,4 mil pessoas. Nessas ocasiões, o BBpromoveu 90 eventos de relacionamento para clientes com os atletaspatrocinados, arrecadou 175,3 toneladas de alimentos para doações,fez 123 oficinas de esporte para 3,4 mil crianças carentes e gerou 6,8mil empregos temporários.

O Banco foi pioneiro em neutralizar a emissão de gás carbônico emeventos esportivos. A previsão é de que até o final de 2007 o BB tenhaplantado 20 mil mudas de árvores.

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No semestre, o BB investiu R$ 17,3 milhões em 515 eventos culturaisnos três Centros Culturais (CCBB) e no Circuito Cultural, que passoupor duas cidades. Esses eventos receberam 3 milhões visitantes.

A atuação social nessas iniciativas merece destaque: 162 milestudantes foram beneficiados pelo Programa Educativo desenvolvidopelos CCBB e pelo Circuito Cultural e R$ 85 mil, relativos a 20% dasbilheterias do CCBB, foram repassados para programas e projetos doGoverno.

Fundação Banco do Brasil (FBB)

No primeiro semestre do ano, a FBB inaugurou, no Distrito Federal,um Centro de Recondicionamento de Computadores com foco naformação de jovens e no recondicionamento de computadores emparceria com o Banco do Brasil, o Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão, a Associação de Apoio à Família, ao Grupo e àComunidade (Afago) e a Cobra Tecnologia.

No semestre, os investimentos sociais da FBB somaram R$ 35,4milhões, dos quais R$ 20 milhões foram repassados pelo BB,destinados para tecnologias sociais.

Em parceria com o Sebrae, a Fundação implantou 888 unidades datecnologia social de Produção Agroecológica Integrada Sustentávelem 36 municípios, que geram renda para famílias do Semi-Áridobrasileiro.

Na área de educação, o programa BB Educar, dedicado àalfabetização de adultos e jovens com mais de 15 anos, atendeu 13,8mil pessoas no semestre. Já o Programa Integração AABBComunidade, que propõe ações de atendimento a jovens de famíliasde baixa renda por meio de atividades educativas, lúdicas, desportivase de saúde, esteve presente em 392 municípios em todo o Brasil,envolvendo 47,9 mil crianças e adolescentes.

4. Fornecedores e Parceiros

O processo de compras no BB é norteado pela Lei de Licitação8.666/93. No entanto, preocupado com o aprimoramento da suarelação com os fornecedores, o Banco estabeleceu uma políticaadicional de relacionamento que torna transparente o que se esperade cada uma das partes e estabelece cláusulas específicas sobre anão utilização de trabalho infantil e trabalho forçado, bem como oatendimento à legislação vigente.

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Adicionalmente, o Banco adota os Acordos de Nível de Serviços –documento que visa assegurar o comprometimento mútuo em relaçãoàs obrigações estabelecidas nos contratos – e oferece um canal diretona Internet para facilitar a comunicação entre o BB e seus parceiros(www.bb.com.br/appbb/portal/bb/forn/index.jsp). Além disso, o Bancoprioriza a realização das compras de bens e serviços por meioeletrônico, com vistas a democratizar a participação no processo.

5. Funcionários e ColaboradoresVeja na seção “Comportamento Organizacional”.

6. Meio Ambiente

O Banco do Brasil apóia empreendimentos de ampliação dacapacidade energética, de desenvolvimento de fontes alternativas degeração e co-geração de energia limpa, e de desenvolvimento doagronegócio e da indústria de transformação.

Para os processos de certificação de projetos e comercialização doscréditos de carbono, o BB está desenvolvendo um modelo específicode negócios, que conta com alianças e parcerias estratégicas.

O BB apóia, ainda, desde 2005, o pedido de abertura de informaçõessobre a emissão de gases de efeito estufa enviado às 500 maioresempresas do mundo – Carbon Disclosure Project.

Além disso, o BB implementa ações com vistas a mitigar os impactosambientais de suas atividades. No semestre, por exemplo, o BB firmouuma parceria com o Governo do Distrito Federal para promover oplantio de árvores como forma de compensar o impacto da impressãode seu Relatório Anual 2006, lançado em abril.

Ainda neste semestre, o BB iniciou a utilização de papel reciclado emenvelopes de depósitos e faturas de cartão de crédito.

Programa de Ecoeficiência

O Programa de Ecoeficiência é o Sistema de Gestão Ambiental do BBe tem o objetivo de reduzir os custos operacionais e o impacto no meioambiente, por meio do monitoramento e da avaliação sistemática edocumentada do consumo de insumos e da destinação de resíduos doseu processo produtivo.

Graças ao Programa de Conservação de Energia, por exemplo, queprevê uso racional de equipamentos e a conscientização dosfuncionários para evitar o desperdício de energia, o BB obteve uma

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redução de 14% nas despesas com energia elétrica em Brasília nosmeses de fevereiro e março.

Para racionalizar a impressão de documentos, o BB implementou omodelo de Ilhas de Impressão nas diretorias da Empresa. Dessaforma, concentrou recursos para reprografia, fax, scanner e impressãocorporativa em único local, permitindo a redução do parque deequipamentos em mais de 30%. O resultado desse projeto foi aredução, dentre outros recursos, de 9% na quantidade de resmas depapel A4 utilizadas, o que gerou uma economia de R$ 500 mil. Até ofinal do ano, o Banco estima reduzir o consumo de papel em 150 milresmas, com economia de R$ 1 milhão.

Principais prêmios, certificados e reconhecimentos recebidos noprimeiro semestre de 2007

Prêmio “Mérito Lojista 2006”, na Categoria Serviços,Segmento Banco Comercial

Prêmio “Financial Times de Finanças Sustentáveis 2007”,na categoria Banco Sustentável em Mercados Emergentes– América Latina

Ban

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ituiç

ões

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ance

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Prêmio “Os maiores e melhores conglomerados financeirosdo País" - Instituto Brasileiro de Economia (IBRE),Fundação Getúlio Vargas

Res

pons

abili

dade

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ioam

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Nota máxima na pesquisa para a página deResponsabilidade Socioambiental do Banco do Brasilrealizada pela Consultoria espanhola Management &Excellence

Grande Prêmio “Case de Marketing Promocional doAno”, etapa Brasília - Associação Brasileira dos Colunistasde Marketing e Propaganda

Com

unic

ação

eM

arke

ting

Segunda marca que mais cresceu em 2006, com umavalorização de 110%, segundo ranking da revista IstoéDinheiro

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Out

ros Prêmio “Personalidade do Ano 2007”, para o Presidente do

BB - Câmara de Comércio Brasileira na Grã-Bretanha

Prêmio “Oswaldo Chechia” - ABRH Nacional

Ges

tão “Prêmio Nacional da Gestão Pública” (PQGF) - Ministério

do Planejamento, Orçamento e Gestão - faixa bronze nacategoria Empresas Públicas e Sociedade de EconomiaMista, para as áreas de Agronegócios e de Crédito

Prêmio “e-Finance 2007”: Melhor conjunto de aplicativospara mobile banking; melhor aplicativo para agência; melhorutilização de business inteligence; melhor conjunto deaplicativos para cartões e meios de pagamento; melhoroperação de correspondente bancário; melhor solução emadministração de dados; e melhor conjunto de solução paragestão de ITIL.T

ecno

logi

a

“VII Prêmio ABT”, na categoria Operação deRelacionamento em Call Center Próprio ou Terceirizado

Rating "BBB-" – Agência Fitch

Mer

cado

de

Cap

itais

“Best Financial Institution Bond for 2006” – revista LatinFinance

14 fundos da BB DTVM classificados no ranking de fundosmais rentáveis nos últimos 12 meses – revista IstoéDinheiro

Fun

dos

deIn

vest

imen

to

Quatro fundos listados no “Star Ranking” – revistaValorInveste

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Em milhares de Reais

B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L

A T I V O 30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

CIRCULANTE ..................................................................................................................................................................203.057.225 151.329.815 194.186.307 143.833.593

Disponibilidades ................................................................................................................................................4.717.510 5.014.440 4.724.035 5.067.877

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ..............(Nota 4) .................................................................56.715.410 32.627.336 47.377.686 24.814.598Aplicações no mercado aberto ....................................................................................................................................39.960.907 19.910.095 39.960.907 19.910.095Aplicações em depósitos interfinanceiros ....................................................................................................................................................16.754.503 12.717.241 7.416.779 4.904.503

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .......................................................... (Nota 5) ...................................................................... 28.601.335 21.031.061 29.179.929 21.572.692Carteira própria ..............................................................................................................................11.580.753 12.592.264 12.159.772 13.133.485Vinculados a compromissos de recompra .......................................................................................................................................................13.577.574 5.109.762 13.577.574 5.110.763 Vinculados ao Banco Central .........................................................................................................................................................................1.659.845 2.063.516 1.659.845 2.063.516 Vinculados a prestação de garantias ............................................................................................................................................................867.821 74.448 867.821 74.448 Títulos objeto de operações compromissadas com livre movimentação ........................................................................................................... -- 910.327 -- 910.327 Instrumentos financeiros derivativos ...........................................................................................................................................................915.342 280.744 914.917 280.153

Relações Interfinanceiras .................................................................................................................................................................................30.727.366 26.189.248 30.758.775 26.207.665Pagamentos e recebimentos a liquidar ..............................................................................................................................1.930.300 2.260.994 1.930.401 2.261.078 Créditos vinculados Depósitos no Banco Central ..........................................................................................................................................................................28.692.699 23.736.784 28.710.876 23.742.838 Tesouro Nacional - recursos do crédito rural ....................................................................................................................................................13.028 100.814 13.028 100.814 SFH - Sistema Financeiro da Habitação ........................................................................................................................................................1.615 1.450 1.615 1.450Repasses interfinanceiros ..........................................................................................................................................................................46 46 46 46Correspondentes .......................................................................................................................................................................................89.678 89.160 102.809 101.439

Relações Interdependências .......................................................................................................................................................................32.331 22.033 32.331 22.033Recurso em trânsito de terceiros ................................................................................................................................................................ -- 5 -- 5Transferências internas de recursos ..............................................................................................................................................................32.331 22.028 32.331 22.028

Operações de Crédito .......................................... (Nota 6) ..........................................................................................................................60.082.957 49.187.955 60.181.067 49.375.711Operações de crédito Setor público..............................................................................................................................................................................................1.000.562 769.365 1.005.330 773.612 Setor privado ..............................................................................................................................................................................................63.381.382 52.629.935 63.612.393 52.978.099 (Provisão para operações de crédito) ...................... (Nota 6d)..............................................................................................................................................................(4.298.987) (4.211.345) (4.436.656) (4.376.000)

Operações de Arrendamento Mercantil ...............(Nota 6) .................................................................................................................................28 3.555 (3.923) (1.303)Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público .............................................................................................................................................................................................56.077 54.044 56.077 54.044 Setor privado ..............................................................................................................................................................................................1.198 3.618 427.638 364.111 (Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) ..............................................................................................................................................(57.244) (53.831) (472.805) (402.427) (Provisão para operações de arrendamento mercantil).........................................................................................................................................(3) (276) (14.833) (17.031)

Outros Créditos ...........................................................................................................................................................................................21.116.867 16.581.956 20.857.880 16.086.539Créditos por avais e fianças honrados ................................................................................................................................................................................49.486 114.568 49.486 114.568 Carteira de câmbio ............................................... (Nota 7a) ........................................................................................................................9.892.176 10.454.190 9.892.176 10.454.190 Rendas a receber ......................................................................................................................................................................................822.583 604.274 266.285 179.986 Negociação e intermediação de valores .............................................................................................................................................................1.187 6.118 158.831 84.090 Operações especiais .................................................................................................................................................................................575 575 575 575 Diversos ............................................................. (Nota 7c) ..................................................................................................................10.848.516 6.944.920 10.992.750 6.802.323 (Provisão para outros créditos) ...................... (Notas 6e e 6f) ..................................................................................................................(497.656) (1.542.689) (502.223) (1.549.193)

Outros Valores e Bens ..................................................................................................................................................................................1.063.421 672.231 1.078.527 687.781Participações societárias......................................................................................................................................................................3 3 3 3 Outros valores e bens ............................................ (Nota 8) ......................................................................................................................257.309 300.661 271.347 319.998 (Provisão para desvalorizações) ...............................................................................................................................................................(147.256) (169.952) (147.970) (176.166) Despesas antecipadas .............................................................................................................................................................................953.365 541.519 955.147 543.946

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

Semestre encerrado em 30.06.2007

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REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ....................................................................................................................................................................130.556.977 122.572.266 132.878.469 124.355.782

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............. (Nota 4) ............................................................................................................................4.105.996 4.800.703 4.236.297 4.943.761Aplicações no mercado aberto ........................................................................................................................................................................76.519 -- -- -- Aplicações em depósitos interfinanceiros ........................................................................................................................................................4.029.477 4.800.703 4.236.297 4.943.761

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .......................................................... (Nota 5) .......................................................................................................................41.623.711 48.366.842 42.890.634 49.104.478Carteira própria ..............................................................................................................................................................................................9.467.258 19.356.821 10.638.062 20.000.372 Vinculados a compromissos de recompra ......................................................................................................................................................29.287.894 26.107.673 29.384.013 26.201.758 Vinculados ao Banco Central ....................................................................................................................................................................2.489.783 1.900.217 2.489.783 1.900.217 Vinculados a prestação de garantias ...............................................................................................................................................................46.272 359.156 46.272 359.156 Títulos objeto de operações compromissadas com livre movimentação ................................................................................................................-- 460.041 -- 460.041 Instrumentos financeiros derivativos ................................................................................................................................................................332.504 182.934 332.504 182.934

Operações de Crédito ......................................... (Nota 6) .......................................................................................................................64.446.675 44.762.513 65.320.655 45.516.807Operações de crédito Setor público................................................................................................................................................................................................3.604.870 2.396.875 3.625.461 2.419.268 Setor privado ..............................................................................................................................................................................................65.508.795 45.977.636 66.362.296 46.709.792(Provisão para operações de crédito) ...................... (Nota 6d)..............................................................................................................................................................(4.666.990) (3.611.998) (4.667.102) (3.612.253)

Operações de Arrendamento Mercantil ............... (Nota 6) .........................................................................................................................22 3.415 26.174 14.950Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público ..............................................................................................................................................................................................44.061 51.925 44.061 51.925 Setor privado ...............................................................................................................................................................................................945 3.475 540.687 438.802(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) ..............................................................................................................................................(44.981) (51.720) (551.535) (467.385)(Provisão para operações de arrendamento mercantil) ....................................................................................................................................(3) (265) (7.039) (8.392)

Outros Créditos .......................................................................................................................................................................................20.380.573 24.638.793 20.404.709 24.775.786Créditos por avais e fianças honrados ...............................................................................................................................................................-- 35.891 -- 35.891Rendas a receber ..........................................................................................................................................................................................31.581 31.818 31.581 31.818Créditos específicos ............................................ (Nota 7b) .....................................................................................................................719.365 644.369 719.365 644.369Diversos ............................................................. (Nota 7c) .........................................................................................................................19.976.698 25.806.554 20.007.336 25.950.246(Provisão para outros créditos) ...................... (Notas 6e e 6f) .......................................................................................................................(347.071) (1.879.839) (353.573) (1.886.538)

PERMANENTE ................................................................................................................................................................................................6.428.798 7.304.673 5.902.794 5.646.207

Investimentos ..........................................................................................................................................................................................3.056.848 3.681.748 1.262.465 1.087.117Participações em coligadas e controladas ............. (Nota 20) ........................................................................................................................ No País ........................................................................................................................................................................................................2.252.507 2.121.259 1.206.684 1.039.521 No exterior ...................................................................................................................................................................................................764.920 1.522.320 -- -- Outros investimentos ......................................................................................................................................................................................91.298 91.719 127.070 127.907(Provisão para perdas) ..................................................................................................................................................................................(51.877) (53.550) (71.289) (80.311)

Imobilizado de Uso ...............................................(Nota 9) ......................................................................................................................2.714.218 2.931.039 2.714.944 2.931.979Imóveis de uso ..............................................................................................................................................................................................2.327.834 2.276.383 2.327.834 2.276.383Outras imobilizações de uso ..........................................................................................................................................................................4.251.438 4.301.672 4.257.306 4.308.268(Depreciação acumulada) ..............................................................................................................................................................................(3.865.054) (3.647.016) (3.870.196) (3.652.672)

Imobilizado de Arrendamento ............................ (Nota 9) ..........................................................................................................................100.222 102.751 1.361.905 1.031.026Bens arrendados ......................................................................................................................................................................................159.143 127.721 1.748.446 1.271.909(Depreciação acumulada) ............................................................................................................................................................................(58.921) (24.970) (386.541) (240.883)

Diferido ...................................................................................................................................................................................................557.510 589.135 563.480 596.085Gastos de organização e expansão .................................................................................................................................................................1.347.027 1.190.615 1.365.349 1.209.889(Amortização acumulada) ................................................................................................................................................................................(789.517) (601.480) (801.869) (613.804)

Total ...............................................................................................................................................................................................................340.043.000 281.206.754 332.967.570 273.835.582

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P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O

CIRCULANTE ................................................................................................................................................................................................262.943.758 213.272.729 254.442.297 204.805.692

Depósitos .......................................................... (Nota 10) ......................................................................................................................148.466.359 126.174.935 141.580.802 118.903.082Depósitos à vista ...........................................................................................................................................................................................36.789.190 31.289.927 36.841.335 31.363.177 Depósitos de poupança ................................................................................................................................................................................40.830.991 33.215.243 40.830.991 33.215.243 Depósitos interfinanceiros ..............................................................................................................................................................................8.156.844 8.111.380 1.153.532 696.026 Depósitos a prazo ........................................................................................................................................................................................62.389.752 53.429.393 62.455.362 53.499.644 Outros depósitos .............................................................................................................................................................................................299.582 128.992 299.582 128.992

Captações no Mercado Aberto .................................................................................................................................................................66.593.684 46.974.971 66.153.812 46.246.592Carteira própria ................................................................................................................................................................[........................37.964.868 27.554.984 37.550.640 26.844.605 Carteira de terceiros ....................................................................................................................................................................................28.358.816 18.173.288 28.333.172 18.155.288 Carteira de livre movimentação ......................................................................................................................................................................270.000 1.246.699 270.000 1.246.699

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ................................................................................................................................................188.221 397.395 713.378 938.928Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior................................................................................................................................188.221 397.395 713.378 938.928

Relações Interfinanceiras .........................................................................................................................................................................1.681.562 2.029.286 1.697.372 2.037.288Recebimentos e pagamentos a liquidar .....................................................................................................................................................1.679.261 2.028.475 1.695.071 2.036.477 Correspondentes .....................................................................................................................................................................................2.301 811 2.301 811

Relações Interdependências .....................................................................................................................................................................1.318.099 1.387.504 1.318.099 1.387.504Recursos em trânsito de terceiros ............................................................................................................................................................1.292.712 1.368.861 1.292.712 1.368.861 Transferências internas de recursos ..........................................................................................................................................................25.387 18.643 25.387 18.643

Obrigações por Empréstimos............................. (Nota 11) ........................................................................................................................2.915.177 2.809.985 1.632.264 1.734.498Empréstimos no exterior ..........................................................................................................................................................................2.915.177 2.809.985 1.632.264 1.734.498

Obrigações por Repasses do País-Instituições Oficiais .............................................................. (Nota 12) ......................................................................................................................10.155.258 8.386.092 10.164.259 8.390.552Tesouro Nacional ....................................................................................................................................................................................3.140.754 3.067.029 3.140.754 3.067.029 BNDES ..................................................................................................................................................................................................1.937.192 2.357.604 1.937.192 2.357.604Finame ...................................................................................................................................................................................................4.579.967 2.781.789 4.588.804 2.786.101 Outras instituições ..................................................................................................................................................................................497.345 179.670 497.509 179.818

Obrigações por Repasses do Exterior ........................................................................................................................................................1.064.512 25.029 3.863 95Repasses do exterior.................................................................................................1.064.512 25.029 3.863 95

Instrumentos Financeiros Derivativos................ (Nota 5b) ..........................................................................................................................1.860.024 1.035.637 1.857.881 1.034.177Instrumentos financeiros derivativos.................................................................1.860.024 1.035.637 1.857.881 1.034.177

Outras Obrigações ..................................................................................................................................................................................28.700.862 24.051.895 29.320.567 24.132.976Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados .................................................................................................................................1.850.081 2.244.572 1.850.961 2.245.002 Carteira de câmbio ............................................. (Nota 14a) ....................................................................................................................14.165.826 8.520.822 14.165.826 8.520.822 Sociais e estatutárias ..............................................................................................................................................................................761.450 2.091.587 762.773 2.092.849 Fiscais e previdenciárias ..........................................................................................................................................................................2.010.946 2.162.719 2.321.070 2.409.213 Negociação e intermediação de valores .....................................................................................................................................................532.635 591.583 167.805 78.047 Fundos financeiros e de desenvolvimento ............. (Nota 14b) ........................66.832 47.285 66.832 47.285 Instrumentos híbridos de capital e dívida ....................................................................................................................................................-- 1.076.359 -- 1.076.359 Diversas ............................................................ (Nota 14d) ....................................................................................................................9.313.092 7.316.968 9.985.300 7.663.399

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EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ...................................................................................................................................................................54.693.866 48.627.822 56.119.897 49.723.687

Depósitos ........................................................... (Nota 10) .....................................................................................................................19.305.472 16.325.591 22.964.216 21.036.405Depósitos interfinanceiros ........................................................................................................................................................................333.616 448.561 3.992.360 5.159.375 Depósitos a prazo ...................................................................................................................................................................................18.971.856 15.877.030 18.971.856 15.877.030

Captações no Mercado Aberto .................................................................................................................................................................8.565.053 5.249.555 8.565.053 5.249.555Carteira própria .......................................................................................................................................................................................4.329.632 2.714.413 4.329.632 2.714.413 Carteira de terceiros ................................................................................................................................................................................4.205.421 2.411.842 4.205.421 2.411.842 Carteira de livre movimentação ..................................................................................................................................................................30.000 123.300 30.000 123.300

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ................................................................................................................................................-- 200.000 773.479 1.663.736Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior................................................................................................................................-- 200.000 773.479 1.663.736

Obrigações por Empréstimos ........................... (Nota 11) ........................................................................................................................2.094.492 4.918.389 1.722.073 2.195.844Empréstimos no exterior ..........................................................................................................................................................................2.094.492 4.918.389 1.722.073 2.195.844

Obrigações por Repasses do País-Instituições Oficiais .............................................................. (Nota 12) ......................................................................................................................5.061.068 4.036.669 5.075.765 4.040.819BNDES ..................................................................................................................................................................................................2.905.789 1.852.404 2.905.789 1.852.404 Finame ...................................................................................................................................................................................................2.155.279 2.184.265 2.169.976 2.188.415

Obrigações por Repasses do Exterior ........................................................................................................................................................2.232.614 1.236.888 382 382Repasses do exterior................................................................................................................................................................................2.232.614 1.236.888 382 382

Instrumentos Financeiros Derivativos................. (Nota 5b) .........................................................................................................................193.611 121.430 194.249 121.430Instrumentos financeiros derivativos.................................................................193.611 121.430 194.249 121.430

Outras Obrigações ..................................................................................................................................................................................17.241.556 16.539.300 16.824.680 15.415.516Fiscais e previdenciárias ..........................................................................................................................................................................-- -- 106.115 69.662 Negociação e intermediação de valores .....................................................................................................................................................775.926 1.463.694 -- 2.700 Fundos financeiros e de desenvolvimento ............. (Nota 14b) ....................................................................................................................1.939.589 1.934.223 1.939.589 1.934.223 Operações especiais ...............................................................................................................................................................................2.363 2.376 2.363 2.376 Dívidas subordinadas.......................................... (Nota 14e) .....................................................................................................................9.574.027 8.408.921 9.574.027 8.408.921 Instrumentos híbridos de capital e dívida ....................................................................................................................................................977.582 21.635 977.582 21.635 Diversas ............................................................ (Nota 14d) ....................................................................................................................3.972.069 4.708.451 4.225.004 4.975.999

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ..............................................................................................................................................99.957 127.729 99.957 127.729Resultados de exercícios futuros ..............................................................................................................................................................99.957 127.729 99.957 127.729

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................... (Nota 17) ......................................................................................................................22.305.419 19.178.474 22.305.419 19.178.474

Capital ...................................................................................................................................................................................................12.710.693 11.912.834 12.710.693 11.912.834De domiciliados no País ..........................................................................................................................................................................12.664.846 11.866.987 12.664.846 11.866.987 De domiciliados no exterior ......................................................................................................................................................................45.847 45.847 45.847 45.847

Reservas de Capital .................................................................................................................................................................................-- 355.638 -- 355.638

Reservas de Reavaliação .........................................................................................................................................................................6.390 23.264 6.390 23.264

Reservas de Lucros .................................................................................................................................................................................9.145.150 6.787.498 9.145.150 6.787.498

Ajustes ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos ..............................................................................................................................443.186 99.240 443.186 99.240

Total ......................................................................................................................................................................................................340.043.000 281.206.754 332.967.570 273.835.582

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .....................................................................................................................19.783.592 18.359.148 20.066.515 18.588.277 Operações de crédito .................................................................................................................................................................................12.048.183 10.330.189 12.170.557 10.434.378 Operações de arrendamento mercantil .................................................................................................................................................................33.856 23.146 327.757 240.800 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários ..........................................................................................................................................6.342.999 6.896.968 6.209.700 6.804.264 Resultado de instrumentos financeiros derivativos...................................................................353.551 (318.293) 352.596 (319.771) Resultado de operações de câmbio .........................................................................................................................................204.592 608.624 205.494 610.092 Resultado das aplicações compulsórias ..............................................................................................................................................800.411 818.514 800.411 818.514

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................................................................................................(12.546.842) (13.447.272) (12.756.490) (13.602.712) Operações de captação no mercado .........................................................................................................................................(8.812.223) (8.357.898) (8.803.533) (8.348.830) Operações de empréstimos, cessões e repasses ...........................................................................................................................................(801.678) (1.034.609) (802.868) (1.035.026) Operações de arrendamento mercantil......................................................................................................(27.510) (15.129) (233.077) (162.747) Provisão para operacões de crédito ...........................................(Nota 6e e 6f).....................................................................................................................................(2.905.431) (4.039.636) (2.917.012) (4.056.109)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...............................................7.236.750 4.911.876 7.310.025 4.985.565

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................................................(3.557.480) (1.941.219) (3.488.653) (1.916.847) Receitas de prestação de serviços .................................................... (Nota 16a) ................................................................................................4.409.085 4.003.098 4.814.202 4.348.554 Despesas de pessoal .......................................................................... (Nota 16b).................................................................................................................................................................(4.333.877) (3.837.838) (4.371.852) (3.876.662) Outras despesas administrativas ....................................................... (Nota 16c)...............................................................................................................................................(3.082.082) (2.775.208) (3.113.791) (2.811.807) Despesas tributárias ................................................................................................................................................(969.566) (853.200) (1.013.637) (890.836) Resultado de participações em coligadas e controladas.......... (Nota 20) ...................................................................................................................................300.188 270.955 (19.743) 22.807 Outras receitas operacionais .............................................................. (Nota 16d).......................................................................................................................................2.613.163 3.167.004 2.692.107 3.178.059 Outras despesas operacionais .......................................................... (Nota 16e)........................................................................................................................................(2.494.391) (1.916.030) (2.475.939) (1.886.962)

RESULTADO OPERACIONAL ...................................................................................................................................3.679.270 2.970.657 3.821.372 3.068.718

RESULTADO NÃO OPERACIONAL ...........................(Nota 16f)...................................................................................37.948 48.878 42.751 50.927 Receitas não operacionais...................................................................................... 92.010 101.038 97.621 104.253 Despesas não operacionais.........................................................................................(54.062) (52.160) (54.870) (53.326)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES .........................................................................................3.717.218 3.019.535 3.864.123 3.119.645

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL..(Nota 18) .....................................................................(923.801) 1.363.767 (1.069.531) 1.265.017 Provisão para imposto de renda ..................................................................................(1.209.181) (1.099.735) (1.326.935) (1.188.976) Provisão para contribuição social .....................................................................................(438.405) (410.440) (478.772) (440.867) Ativo fiscal diferido ......................................................................................................723.785 2.873.942 736.176 2.894.860

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO ...............................................................................................(316.249) (495.113) (317.424) (496.473)

LUCRO LÍQUIDO ...............................................................................................................................................................................................................................2.477.168 3.888.189 2.477.168 3.888.189

Número de ações .......................................................................................................................................................2.475.949.269 825.313.502 2.475.949.269 825.313.502Lucro por ação ......................................................................................................................... 1,00 4,71 1,00 4,71

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BB-Consolidado

Semestre encerrado em 30.06.2007

BB-Agências no País e no Exterior

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

Reservas de CapitalResultado Reservas de

Capital Doações e na Venda Ágios por Reavaliação Reserva Reservas Reservas Lucros ouRealizado Incentivos de Ações Subscrição em Coligadas Legal Estatutárias para Prejuízos Ações Total

Fiscais em de Ações e Controladas Expansão Coligadas e Acumulados emTesouraria Controladas Tesouraria

Saldos em 31.12.2005...............................................................................................................................10.797.337 44 140 4.594 23.351 793.677 471.899 4.754.574 36.847 93.080 -- (125.779) 16.849.764Aumento de capital com reservas............................................................................(Nota 17c).... 811.176 (44) (140) (4.594) -- -- -- (806.398) -- -- -- -- --Aumento de capital pelo exercício dos bônus de subscrição......(Nota 17c).... 304.321 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 304.321Alienação de ações em tesouraria.............................................................................................................-- -- 355.638 -- -- -- -- -- -- -- -- 125.779 481.417Ajustes ao valor de mercado - TVM e Derivativos .................................(Nota 17h).... -- -- -- -- -- -- -- -- (25.951) (1.496) -- -- (27.447)Efeito tributário sobre ajustes TVM e Derivativos .....................................(Nota 17h).... -- -- -- -- -- -- -- -- 9.637 (12.877) -- -- (3.240)Dividendos................................................................................................... -- -- -- -- -- -- -- (760.000) -- -- -- -- (760.000)Dividendos prescritos ................................................................................................................................-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 745 -- 745Outros eventos:Realização de reserva de reavaliação..........................................................(Nota 17d)... -- -- -- (87) -- -- -- -- -- 87 -- --Lucro Líquido do Semestre.....................................................................................................................-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.888.189 -- 3.888.189Destinações: --Reservas..........................................................................................................................................................-- -- -- -- -- 194.410 116.646 2.022.690 -- -- (2.333.746) -- --Dividendos................................................................................ (Nota 17f).... -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (862.238) -- (862.238)Juros sobre o capital próprio........................................................(Nota 17f).... -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (693.037) -- (693.037)Saldos em 30.06.2006................................................................................................................................11.912.834 -- 355.638 -- 23.264 988.087 588.545 5.210.866 20.533 78.707 -- -- 19.178.474Mutações do Semestre.............................................................................................................................1.115.497 (44) 355.498 (4.594) (87) 194.410 116.646 456.292 (16.314) (14.373) -- 125.779 2.328.710Saldos em 31.12.2006...............................................................................................................................11.912.895 -- 355.638 -- 6.597 1.095.866 1.794.058 5.210.866 133.882 248.356 -- -- 20.758.158Aumento de capital com reservas........................................... (Nota 17c).... 797.798 -- (355.638) -- -- -- -- (442.160) -- -- -- -- --Ajustes ao valor de mercado - TVM e Derivativos .................................(Nota 17h).... -- -- -- -- -- -- -- -- 67.364 (24.880) -- -- 42.484Efeito tributário sobre ajustes TVM e Derivativos .....................................(Nota 17h).... -- -- -- -- -- -- -- -- 33.341 (14.877) -- -- 18.464Outros eventos:Reavaliação em coligadas/controladas .....................................................................................................-- -- -- -- 12 -- -- -- -- -- -- -- 12Realização de reserva de reavaliação..................................................................(Nota 17d)... -- -- -- -- (219) -- -- -- -- -- 219 -- --Lucro Líquido do Semestre.......................................................................................................................-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.477.168 -- 2.477.168Destinações: Reservas..........................................................................................................................................................-- -- -- -- -- 123.858 1.605.108 -- -- -- (1.728.966) -- --Dividendos............................................................................. (Nota 17f).... -- -- -- -- -- -- (242.446) -- -- -- (96.522) (338.968)Juros sobre o capital próprio.........................................................(Nota 17f).... -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (651.899) -- (651.899)Saldos em 30.06.2007................................................................................................................................12.710.693 -- -- -- 6.390 1.219.724 3.156.720 4.768.706 234.587 208.599 -- -- 22.305.419Mutações do Semestre.............................................................................................................................797.798 -- (355.638) -- (207) 123.858 1.362.662 (442.160) 100.705 (39.757) -- -- 1.547.261As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Banco Múltiplo

Reservas de Lucros Ajustes ao Valor de

Mercado TVM eDerivativos

Semestre encerrado em 30.06.2007

E V E N T O S

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................................................ 41.984.025 26.780.564 41.011.764 28.787.713

Lucro Líquido .................................................................................................................. 2.477.168 3.888.189 2.477.168 3.888.189

Ajustes ao Lucro Líquido ............................................................................................ (225.797) (43.404) 186.949 188.060Despesas de depreciação e amortização ............................................................... 361.656 339.644 362.497 340.308Depreciação de bens arrendados ............................................................................. 15.386 11.069 205.339 143.351(Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial............................................................ (300.188) (270.955) 19.743 (22.807)(Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens...................................................... 1.597 11 -- 11 Insuficiência/(superveniência) de depreciação ....................................................... -- -- (37.995) (30.482) Variação na taxa de conversão de moedas .............................................................. (311.319) (123.220) (382.896) (245.364)Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens ............... (7.380) (7.126) (30) (7.099)(Lucro)/prejuízo na alienação de bens imóveis........................................................ (22.408) 2.569 (22.408) --Outros ajustes ................................................................................................................. 36.859 4.604 42.699 10.142

Variação nos Resultados de Exercícios Futuros.................................................... (28.659) 3.167 (28.659) 3.167

Ajuste ao Valor de mercado - TVM e Derivativos................................................... 60.948 30.687 60.948 30.687

Recursos de Terceiros:

Aumento dos Subgrupos do Passivo........................................................................ 37.733.890 22.386.000 37.099.204 24.325.695Depósitos ........................................................................................................................ 6.298.134 293.676 5.704.060 2.281.229Operações compromissadas....................................................................................... 25.265.245 21.042.233 25.435.474 20.987.887 Recursos de aceites cambiais e emissão de títulos .............................................. -- -- 914.845 --Relações interfinanceiras e interdependências ...................................................... -- 463.801 -- 471.793Obrigações por empréstimos e repasses ................................................................ 587.742 -- 526.165 --Instrumentos financeiros derivativos .......................................................................... -- 586.290 -- 584.786 Outras obrigações .......................................................................................................... 5.582.769 -- 4.518.660 --

Diminuição dos Subgrupos do Ativo ......................................................................... 1.295.806 -- 856.584 5.862Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ..........................................1.292.186 -- 856.584 --Operações de arrendamento mercantil ....................................................................... 3.620 -- -- 5.862

Alienação de Bens e Investimentos ......................................................................... 56.424 59.113 98.877 88.412Bens não de uso próprio .............................................................................................. 55.337 28.850 55.451 29.279Imobilizado de uso ........................................................................................................... 1.087 30.263 1.087 30.263Imobilizado de arrendamento ...................................................................................... -- -- 42.339 28.619Investimentos .................................................................................................................. -- -- -- 251

Dividendos a Receber de Coligadas/Controladas ................................................. 614.245 456.812 253.793 247.201

Juros Sobre Capital Próprio a Receber .................................................................... -- -- 6.900 10.440

BB-Consolidado

Semestre encerrado em 30.06.2007

BB-Agências no País e no Exterior

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APLICAÇÃO DOS RECURSOS ..................................................................................... 42.009.036 27.594.063 41.036.539 29.547.499

Aumento de Capital de Subsidiárias........................................................................... -- -- -- 25.765

Dividendos e Bonificações Propostos ...................................................................................338.968 862.238 338.968 862.238

Juros sobre o Capital Próprio Propostos.................................................................. 651.899 693.037 651.899 693.037

Reserva de Reavaliação por Equivalência Patrimonial ......................................... 207 -- 207 --

Inversões em Bens e Investimentos ........................................................................ 181.108 218.675 563.712 491.632Bens não de uso próprio ............................................................................................... 14.255 22.661 14.561 23.001Imobilizado de uso ......................................................................................................... 124.701 99.699 124.704 99.699Imobilizado de arrendamento ....................................................................................... -- 25.384 351.841 368.362Ajuste ao valor de mercado das coligadas................................................................ -- -- (105) --Investimentos .................................................................................................................. 42.152 70.931 72.711 570

Aplicações no Diferido ................................................................................................. 132.928 82.017 72.372 81.987

Aumento dos Subgrupos do Ativo ............................................................................. 38.266.661 21.273.477 37.402.726 21.558.396Aplicações interfinanceiras de liquidez....................................................................... 23.037.258 861.616 22.526.286 762.436 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos .......................................... -- 4.083.076 -- 4.207.053 Relações interfinaceiras e interdependências............................................................ 2.465.992 1.704.661 2.474.990 1.704.473Operações de crédito...................................................................................................... 11.960.839 8.594.994 11.644.053 8.950.887Operações de arrendamento mercantil ...................................................................... -- 9.678 11.075 --Outros créditos ................................................................................................................. 674.180 5.852.712 599.557 5.754.328 Outros valores e bens..................................................................................................... 128.392 166.740 146.765 179.219

Redução dos Subgrupos do Passivo ........................................................................ 2.437.265 4.464.619 2.006.655 5.834.444Recursos de aceites cambiais e emissão de títulos .............................................. 416.716 22.681 -- 562.986 Relações interfinanceiras e interdependências ...................................................... 563.126 -- 547.380 --Obrigações por empréstimos e repasses ................................................................ -- 310.565 -- 1.866.556 Instrumentos financeiros derivativos .......................................................................... 1.457.423 -- 1.459.275 --Outras obrigações .......................................................................................................... -- 4.131.373 -- 3.404.902

Aumento ou Redução das Disponibilidades .................................................................... (25.011) (813.499) (24.775) (759.786)Modificação na Posição Financeira:Início do período .............................................................................................................. 4.742.521 5.827.939 4.748.810 5.827.663Fim do período ................................................................................................................. 4.717.510 5.014.440 4.724.035 5.067.877Aumento ou Redução das Disponibilidades ..................................................... (25.011) (813.499) (24.775) (759.786)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais Semestre encerrado em 30.06.2007

NOTAS EXPLICATIVAS

Nota 1 – O Banco e suas OperaçõesNota 2 – Apresentação das Demonstrações ContábeisNota 3 – Práticas ContábeisNota 4 – Aplicações Interfinanceiras de LiquidezNota 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros DerivativosNota 6 – Operações de CréditoNota 7 – Outros CréditosNota 8 – Outros Valores e BensNota 9 – Imobilizado de Uso e de ArrendamentoNota 10 – DepósitosNota 11 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no ExteriorNota 12 – Obrigações por Repasses no País – Instituições OficiaisNota 13 – Operações de Captação no Mercado de Capitais do ExteriorNota 14 – Outras ObrigaçõesNota 15 – Provisões de Férias, de Licenças-prêmio e de Demandas JudiciaisNota 16 – Desdobramentos das Contas de ResultadoNota 17 – Patrimônio LíquidoNota 18 – Imposto de Renda e Contribuição SocialNota 19 – Crédito TributárioNota 20 – Resultado de Participações em Empresas Coligadas e ControladasNota 21 – Transação entre Partes RelacionadasNota 22 – Limites Operacionais – Acordo de BasiléiaNota 23 – Participações no LucroNota 24 – Balanço por Moedas e Exposição CambialNota 25 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assistência à SaúdeNota 26 – Remuneração Paga a Empregados e DirigentesNota 27 – Cessão de Empregados a Órgãos ExternosNota 28 – Compromissos, Responsabilidades e ContingênciasNota 29 – Instrumentos FinanceirosNota 30 – Outras Informações

NOTA 1 – O Banco e suas Operações

O Banco do Brasil S.A. é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida, sobretudo, pelalegislação das sociedades por ações. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas,passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suasmúltiplas formas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do SistemaFinanceiro Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal,compete ao Banco exercer as funções que lhe são atribuídas em lei, especificamente aquelas previstas noart. 19 da Lei n.º 4.595/1964.

NOTA 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

2.a) As Demonstrações Contábeis foram elaboradas em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976, comobservância das normas e instruções do Banco Central do Brasil – Bacen e da Comissão de ValoresMobiliários – CVM, contemplam as operações do Banco do Brasil S.A. realizadas no País e no exterior(BB - Agências no País e no exterior), bem como a posição consolidada das agências e subsidiáriasfinanceiras no País e no exterior e Entidades de Propósito Específico no Exterior (BB – Consolidado), e osseus valores estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

Page 193: 01 - Analise do Desempenho 2T07€¦ · Apresentação ... Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 1T07 e 2T07.....87 Tabela 59. Taxa de Aplicação.....88 Tabela

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Demonstramos a seguir os saldos das agências e subsidiárias no exterior apresentados nas demonstraçõescontábeis do Banco:

Agências no ExteriorAgências e Subsidiárias

no Exterior30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Ativo Circulante 29.225.981 24.305.980 29.320.192 24.481.514Ativo Realizável a Longo Prazo 11.578.006 11.535.654 11.497.660 12.099.857Ativo Permanente 102.402 138.193 125.946 161.488Total do Ativo 40.906.389 35.979.827 40.943.798 36.742.859

Passivo Circulante 31.087.642 27.082.329 30.246.716 26.182.380Passivo Exigível a Longo Prazo 6.527.547 6.447.021 6.640.963 6.587.683Resultado de Exercícios Futuros 5.172 4.670 5.172 4.670Patrimônio Líquido 3.286.028 2.445.807 4.050.947 3.968.126Total do Passivo/Patrimônio Líquido 40.906.389 35.979.827 40.943.798 36.742.859

Lucro do semestre 119.280 45.772 151.223 105.425

2.b) As Demonstrações Contábeis Consolidadas (BB – Consolidado) compreendem as agências no País e noexterior, as subsidiárias no exterior: Banco do Brasil - AG. Viena (Áustria), BB Leasing Company Ltd., BrasilianAmerican Merchant Bank – BAMB, BB Securities Ltd., BB Securities LLc. e as subsidiárias no País:BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BB Banco de InvestimentoS.A., BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil e BB Banco Popular do Brasil S.A. Em atendimento àInstrução CVM n.º 408, de 18.08.2004, passamos a incluir na consolidação, a partir de dezembro/2005, asEntidades de Propósito Específico – EPE, no exterior: Dollar Diversified Payment Rights Finance Company eNikkei Remittance Rights Finance Company.

Foram eliminados os saldos contábeis ativos e passivos e as despesas e receitas referentes às transaçõesentre as agências no exterior, empresas controladas e o Banco do Brasil S.A. A conversão para Real dasdemonstrações contábeis elaboradas em moeda estrangeira é efetuada pelo critério de taxas correntes,conforme previsto na Deliberação CVM n.º 28/1986.

As empresas BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A., BB Administradora de Cartões deCrédito S.A., BB Tur Viagens e Turismo Ltda., Cobra Tecnologia S.A., Ativos S.A. e BB Administradora deConsórcios S.A. não foram incluídas na consolidação por não trazerem reflexos relevantes às DemonstraçõesContábeis Consolidadas. A empresa Brasil Aconselhamento Financeiro S.A. também não foi incluída por seencontrar em processo de liquidação, em consonância com o estabelecido no art. 23 da InstruçãoCVM n.º 247, de 27.03.1996. Os investimentos nessas empresas foram avaliados pelo método daequivalência patrimonial e as informações previstas no art. 20 da Instrução CVM n.º 247, de 27.03.1996, e naDeliberação CVM n.º 26, de 05.02.1986, estão contempladas nas notas explicativas 20 e 21, respectivamente.

2.c) Como informações suplementares às demonstrações contábeis estão sendo apresentadas aDemonstração do Fluxo de Caixa, preparada de acordo com as Normas e Procedimentos Contábeis –NPC 20, de 30.04.1999, emitida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – Ibracon, e aDemonstração do Valor Adicionado, de acordo com a Resolução CFC n.º 1.010, de 21.01.2005, doConselho Federal de Contabilidade.

NOTA 3 – Principais Práticas Contábeis

3.a) O regime contábil é o de competência.

3.b) Os direitos e as obrigações formalizados com encargos financeiros pós-fixados estão registrados pelovalor atualizado pelo critério “pro rata” com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.Aqueles com encargos financeiros prefixados estão registrados pelo valor de resgate, retificados por contade rendas a apropriar ou despesas a apropriar. Os direitos e as obrigações em moedas estrangeiras e ossujeitos à indexação estão ajustados às taxas cambiais ou índices oficiais, na data do encerramento dobalanço, e apresentados por valores realizáveis. As diferenças decorrentes de conversão de moeda sãoreconhecidas no resultado do período. Para as dependências localizadas no exterior, os ativos e passivossão convertidos para reais pela taxa de câmbio no fechamento do balanço.

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3.c) Aplicações Interfinanceiras de LiquidezAs aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescidodos rendimentos auferidos até a data do balanço.

3.d) Títulos e Valores MobiliáriosOs títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valorefetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e são classificados em função da intenção daAdministração do Banco em três categorias distintas:

3.d.1) Títulos para Negociação: trata-se de títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de seremnegociados ativa e freqüentemente. Esses títulos são ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suasvalorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas doperíodo;

3.d.2) Títulos Disponíveis para Venda: trata-se de títulos e valores mobiliários que, embora não sejam ativae freqüentemente negociados, poderão a qualquer tempo ser objeto de negociação. Esses títulos sãoajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas,líquidas dos efeitos tributários, em conta destacada do Patrimônio Líquido;

3.d.3) Títulos Mantidos até o Vencimento: trata-se de títulos e valores mobiliários para os quais o Banco temintenção e dispõe de capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. A capacidade financeira estáamparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos. Essestítulos não são ajustados pelo valor de mercado.

A metodologia de marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância decritérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia daapuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável derealização.

Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em queestão classificados, são apropriados “pro rata” com observância do regime de competência até a data dovencimento ou da venda definitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas deremuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de fluência, sendo reconhecidos diretamente noresultado do exercício.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento quenão tenham caráter de perdas temporárias, são reconhecidas diretamente no resultado do exercício epassam a compor a nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelosrendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação comolucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

3.e) Instrumentos Financeiros DerivativosOs instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado, por ocasião dos balancetesmensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas oudespesas dos respectivos instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida comobservância de critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio denegociação no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam ovalor líquido provável de realização de acordo com as características do derivativo.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscosdecorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros sãoconsiderados instrumentos de proteção (“hedge”) e são classificados de acordo com a sua natureza em:

3.e.1) “Hedge” de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros classificados nessa categoria, bem comoo item objeto de “hedge”, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultadodo período;

3.e.2) “Hedge” de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, aparcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, em contadestacada do Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objetode “hedge”, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumentofinanceiro utilizado para “hedge”, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variaçõesverificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente em contas de receitas ou despesas, noresultado do período.

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3.f) Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio,outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outroscréditos com características de concessão de crédito são classificadas de acordo com o julgamento daAdministração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiênciapassada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando osparâmetros estabelecidos pela Resolução Bacen n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira esua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo).

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco,somente serão reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então sãobaixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, não mais figurando em balançospatrimoniais.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. Asrenegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão são classificadascomo H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receitaquando efetivamente recebidos.

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela administração,atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução Bacen n.º 2.682/1999, conforme demonstrado naNota 6.d.

3.g) Ativo Permanente3.g.1) Os investimentos relevantes no País e no exterior são avaliados pelo método de equivalênciapatrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada, em conformidade com asinstruções e normas do Bacen e da CVM, e se encontram registrados no Ativo Permanente, na conta deinvestimentos.As demonstrações das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentesno Brasil e convertidas para reais, sendo seus efeitos reconhecidos no resultado do período. Os demaisinvestimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição corrigido monetariamente até 31 dedezembro de 1995, e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo comas normas vigentes;

3.g.2) O imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujovalor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias - 4%; veículos,instalações e equipamentos - 20% e demais itens - 10%;

3.g.3) O Ativo Diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação líquido das respectivasamortizações acumuladas. Contempla, principalmente, os gastos em imóveis de terceiros, decorrentes deinstalação de dependências, sendo amortizados mediante taxas apuradas com base no prazo de locação, eos gastos com aquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%.

3.h) Benefícios a empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, estãosendo reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefíciospós-emprego relacionados a complemento de aposentadoria, assistência médica e outros, deresponsabilidade do Banco, foram avaliados em 31.12.2006 de acordo com os critérios estabelecidos pelaDeliberação CVM n.° 371, de 13.12.2000.

3.i) Imposto de Renda e Contribuição Social

3.i.1) O Imposto de Renda é apurado com base na alíquota de 15% e adicional de 10% e a ContribuiçãoSocial com base na alíquota de 9% sobre o lucro tributável (Nota 18.a).

3.i.2) Os créditos tributários são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suasrespectivas bases e, atualmente, são observados os critérios para constituição, manutenção e baixaestabelecidos pela Resolução n.º 3.059, de 20.12.2002, do Conselho Monetário Nacional, alterada pelaResolução CMN n.º 3.355, de 31.03.2006, e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

3.i.3) O Banco reconhece os créditos tributários de IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins sobre os ajustes negativosoriginados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativosapropriados no resultado e em conta destacada do Patrimônio Líquido.

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3.i.4) São registrados como obrigações fiscais futuras os tributos (IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins) incidentessobre os ajustes positivos originados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e deinstrumentos financeiros derivativos, apropriados no resultado e em contas destacadas do Patrimônio Líquido.

3.j) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legaissão efetuados de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM n.º 489/2005.

Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras somente quando da existência deevidências que propiciem a garantia de sua realização;

Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião deassessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ouadministrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando osmontantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.As provisões são constituídas levando-se em consideração a possibilidade de êxito dos pedidos do autorque move ação judicial contra o Banco e suas subsidiárias integrais.A provisão para as demandas trabalhistas é constituída considerando-se, ainda, uma posiçãojurisprudencial sobre cada pedido do reclamante.Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente,devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requeremprovisão e divulgação (Nota 28.a).

As Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias – são derivadas de obrigações tributárias previstas nalegislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têmos seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.

3.l) Estimativas contábeis

A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requerque a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quandoaplicável. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residualdo ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, imposto de renda diferido ativo, provisãopara contingências, valorização de instrumentos derivativos e ativos e passivos relacionados a benefícios aempregados. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidospor ocasião da sua liquidação.

NOTA 4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006Aplicações em operações compromissadas 40.037.426 19.910.095 39.960.907 19.910.095 Revendas a liquidar – posição bancada 10.281.152 1.219.971 10.281.151 1.219.971 Revendas a liquidar – posição financiada 29.756.274 18.690.124 29.679.756 18.690.124Aplicações em depósitos interfinanceiros 19.106.997 16.521.819 11.653.076 9.848.264Aplicações em moedas estrangeiras 1.676.983 996.125 -- --Total 60.821.406 37.428.039 51.613.983 29.758.359

NOTA 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

A apuração do valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativosé realizada considerando como parâmetro:- o preço médio de negociação representativo no dia da apuração e o valor de ajuste diário das operaçõesde mercado futuro divulgados pela Andima, BM&F, Bovespa e Banco Central do Brasil; ou- o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas dejuros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, todas devidamente aderentes aos preços praticados nosemestre.

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5.a) Títulos e Valores Mobiliários

O custo atualizado, acrescido dos rendimentos auferidos, e o valor de mercado dos títulos e valoresmobiliários em 30 de junho de 2007 estão distribuídos da seguinte forma:

BB – Agências no País e no Exterior30.06.2007 30.06.2006

Valor de Mercado Total Total Sem

Vencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360 Valor de Custo

Valor de Mercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

1 - Títulos para negociação -- -- 2.131.785 3.012.517 5.329.130 10.429.653 10.473.432 -- 5.475.335 5.480.562 --No País -- -- 2.126.381 3.012.517 5.253.776 10.346.607 10.392.674 -- 5.475.335 5.480.562 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 138.042 95.120 2.189.966 2.422.641 2.423.128 -- 1.558.504 1.558.910 -- Letras do Tesouro Nacional -- -- 1.988.339 2.917.235 1.654.370 6.536.604 6.559.944 -- 3.851.353 3.857.987 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 162 1.408.400 1.386.322 1.408.562 -- 65.478 63.665 -- Debêntures -- -- -- -- 1.040 1.040 1.040 -- -- -- --No Exterior -- -- 5.404 -- 75.354 83.046 80.758 -- -- -- -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 1.722 -- 56.593 60.333 58.315 -- -- -- -- Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- -- 3.682 -- 18.761 22.713 22.443 -- -- -- --

2 - Títulos disponíveis para venda 30.266 1.120.395 4.635.183 8.467.329 23.665.399 37.506.576 37.918.572 411.996 38.518.210 38.591.645 73.435No País 22.624 977.646 4.522.241 8.380.302 22.259.739 35.882.077 36.162.552 280.475 37.035.673 37.068.651 32.978 Letras Financeiras do Tesouro -- 896.708 2.353.704 4.640.143 14.878.270 22.704.455 22.768.825 64.370 29.829.223 29.971.022 141.799 Letras do Tesouro Nacional -- 792 1.322.437 1.429.915 2.780.980 5.474.029 5.534.124 60.095 181.895 181.395 (500) Notas do Banco Central -- -- -- -- -- -- -- -- 165.629 161.853 (3.776) Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 2.164.932 3.533.038 5.553.219 5.697.970 144.751 3.660.629 3.583.895 (76.734) Títulos Públicos Federais - Outros -- -- 439.855 -- 940.358 1.376.062 1.380.213 4.151 1.646.682 1.655.992 9.310 Debêntures -- -- -- -- 87.030 87.282 87.030 (252) 34.624 32.937 (1.687) Títulos da Dívida Agrária -- -- 396 248 6.618 8.460 7.262 (1.198) 14.975 12.611 (2.364) Cotas de Fundos de Investimentos 6.501 -- -- -- -- 6.501 6.501 -- 6.500 6.500 -- Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 979 -- -- -- -- 1.545 979 (566) 1.545 630 (915) Ações de Companhias Abertas 15.144 -- -- -- -- 7.363 15.144 7.781 7.364 2.850 (4.514) Cédulas de Produto Rural (Commodities) -- 80.146 405.849 145.064 3.658 632.655 634.717 2.062 1.486.607 1.458.966 (27.641) TVM Sociedade Regime Especial -- -- -- -- 29.787 30.506 29.787 (719) -- -- --No Exterior 7.642 142.749 112.942 87.027 1.405.660 1.624.499 1.756.020 131.521 1.482.537 1.522.994 40.457 EUROBONDS -- -- -- -- -- -- -- -- 15.266 15.180 (86) Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 142.749 112.642 83.184 1.366.742 1.574.732 1.705.317 130.585 1.367.692 1.407.527 39.835 Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- -- 1 -- 38.918 39.110 38.919 (191) 92.666 92.338 (328) Cotas de Fundos de Renda Variável 7.641 -- -- -- -- 6.515 7.641 1.126 6.913 7.948 1.035 Ações de Companhias Abertas 1 -- -- -- -- -- 1 1 -- 1 1 Outros -- -- 299 3.843 -- 4.142 4.142 -- -- -- --

3 - Mantidos até o vencimento -- 226.841 4.341.025 1.926.421 14.068.844 20.585.196 20.563.131 -- 24.862.018 24.656.241 --No País -- 49 4.306.436 1.639.801 13.950.020 19.942.510 19.896.306 -- 24.149.008 23.896.520 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 1.639.880 1.639.801 13.935.004 17.213.846 17.214.685 -- 20.872.591 20.870.659 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- 2.664.623 -- 15.016 2.726.668 2.679.639 -- 2.523.655 2.273.371 -- Títulos Públicos Federais - Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 743.942 743.991 -- Commodities -- 49 1.933 -- -- 1.996 1.982 -- 8.820 8.499 -- Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --No Exterior -- 226.792 34.589 286.620 118.824 642.686 666.825 -- 713.010 759.721 -- EUROBONDS -- -- -- 13.128 -- 13.130 13.128 -- -- -- -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 222.307 20.378 273.407 118.739 610.692 634.831 -- 682.642 729.353 -- Certificados de Depósitos -- -- -- -- -- -- -- -- 13.913 13.907 -- Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- -- -- 85 85 168 170 -- 413 419 -- Outros -- 4.485 14.211 -- -- 18.696 18.696 -- 16.042 16.042 --

Total 30.266 1.347.236 11.107.993 13.406.267 43.063.373 68.521.425 68.955.135 411.996 68.855.563 68.728.448 73.435

30.06.2007 30.06.2006Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias SemVencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor de Mercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor de Mercado

Ganho/(Perda)não realizado

Por carteira 30.266 1.347.236 11.107.993 13.406.267 43.063.373 68.521.425 68.955.135 411.996 68.855.563 68.728.448 73.435

a) Carteira Própria 30.266 301.113 6.373.985 5.010.532 9.295.354 20.861.116 21.011.250 151.450 32.142.210 31.957.845 24.077b) Vinculados a Operações Compromissadas -- 1.046.123 2.483.559 8.142.287 31.208.178 42.597.500 42.880.147 259.636 32.530.038 32.586.006 46.917c) Vinculados ao Banco Central -- -- 1.632.996 5.206 2.511.424 4.149.573 4.149.626 53 3.749.635 3.750.962 2.370d) Vinculados a Prestação de Garantias -- -- 617.453 248.242 48.417 913.236 914.112 857 433.680 433.635 71

30.06.2007 30.06.2006Valor de Mercado Total Total

Vencimento em anos SemVencimento

A vencer emAté um ano

A vencer entre1 e 5 anos

A vencer entre5 e 10 anos

A vencer após10 anos

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor de Custo

Valor deMercado

Por categoria 30.266 25.861.496 36.520.583 5.153.925 1.388.865 68.521.425 68.955.135 68.855.563 68.728.448

1 - Títulos para negociação -- 5.144.302 5.137.639 116.137 75.354 10.429.653 10.473.432 5.475.335 5.480.5622 - Títulos disponíveis para venda 30.266 14.222.907 21.987.625 364.263 1.313.511 37.506.576 37.918.572 38.518.210 38.591.6453 - Títulos mantidos até o vencimento -- 6.494.287 9.395.319 4.673.525 -- 20.585.196 20.563.131 24.862.018 24.656.241

O saldo da carteira é o seguinte:30.06.2007 30.06.2006

Por categoria1 – Títulos para negociação 10.473.432 15% 5.480.562 8%2 – Títulos disponíveis para venda 37.918.572 55% 38.591.645 56%3 – Títulos mantidos até o vencimento 20.585.196 30% 24.862.018 36%Valor contábil da carteira 68.977.200 100% 68.934.225 100%Marcação a mercado da categoria 3 22.065 205.777Valor de mercado da carteira 68.955.135 68.728.448

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15

BB – Consolidado30.06.2007 30.06.2006

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias Sem Vencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

1 - Títulos para negociação 6.397 225.176 2.143.251 3.151.765 5.329.129 10.813.699 10.855.718 -- 5.562.392 5.568.343 --No País 3.495 225.176 2.126.381 3.012.517 5.253.776 10.574.643 10.621.345 -- 5.496.271 5.503.761 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 138.042 95.120 2.189.966 2.422.641 2.423.128 -- 1.558.504 1.558.910 -- Letras do Tesouro Nacional -- -- 1.988.339 2.917.235 1.654.370 6.536.604 6.559.944 -- 3.851.353 3.857.987 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 162 1.408.400 1.386.322 1.408.562 -- 65.478 63.665 -- Debêntures -- 10.515 -- -- 1.040 10.880 11.555 -- -- -- -- Notas Promissórias -- 214.661 -- -- -- 214.661 214.661 -- -- -- -- Ações de Companhias Abertas 681 -- -- -- -- 718 681 -- 16.435 18.698 -- Cotas de Fundos de Investimentos 2.785 -- -- -- -- 2.785 2.785 -- 4.501 4.501 -- Outros 29 -- -- -- -- 32 29 -- -- -- --No Exterior 2.902 -- 16.870 139.248 75.353 239.056 234.373 -- 66.121 64.582 -- EUROBONDS 1.252 -- 4.400 79.541 -- 86.637 85.193 -- 43.952 42.985 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira 1.650 -- 8.788 59.707 56.592 129.707 126.737 -- 22.169 21.597 -- Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- -- 3.682 -- 18.761 22.712 22.443 -- -- -- --

2 - Títulos disponíveis para venda 842.985 1.120.395 4.801.063 8.488.179 24.126.275 38.774.512 39.378.897 604.385 39.602.765 39.780.554 177.789No País 835.343 977.646 4.522.241 8.401.152 22.587.765 36.894.906 37.324.147 429.241 37.841.113 37.948.591 107.478 Letras Financeiras do Tesouro -- 896.708 2.353.704 4.660.993 14.895.039 22.742.082 22.806.444 64.362 29.856.083 29.997.869 141.786 Letras do Tesouro Nacional -- 792 1.322.437 1.429.915 2.780.980 5.474.029 5.534.124 60.095 181.895 181.395 (500) Notas do Banco Central -- -- -- -- -- -- -- -- 165.629 161.853 (3.776) Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 2.164.932 3.533.038 5.553.219 5.697.970 144.751 3.660.629 3.583.895 (76.734) Títulos Públicos Federais - Outros -- -- 439.855 -- 940.358 1.376.062 1.380.213 4.151 1.646.682 1.655.992 9.310 Debêntures -- -- -- -- 371.807 372.059 371.807 (252) 139.819 139.885 66 Títulos da Dívida Agrária -- -- 396 248 6.618 8.460 7.262 (1.198) 14.975 12.611 (2.364) Cotas de Fundos de Investimentos - Outras 6.501 -- -- -- 5.597 12.058 12.098 40 15.806 16.197 391 Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 979 -- -- -- -- 10.321 979 (9.342) 10.321 630 (9.691) Ações de Companhias Abertas 589.376 -- -- -- -- 451.968 589.376 137.408 469.462 535.223 65.761 Ações de Companhias Fechadas 264 -- -- -- -- 7 264 257 2.749 2.986 237 Cotas de Fundos de Renda Variável 213.986 -- -- -- 20.883 208.352 234.869 26.517 189.503 200.944 11.441 Cédulas de Produto Rural - Commodities -- 80.146 405.849 145.064 3.658 632.655 634.717 2.062 1.486.607 1.458.966 (27.641) TVM Sociedade em Regime Especial -- -- -- -- 29.787 31.314 29.787 (1.527) 808 -- (808) Outros 24.237 -- -- -- -- 22.320 24.237 1.917 145 145 --No Exterior 7.642 142.749 278.822 87.027 1.538.510 1.879.606 2.054.750 175.144 1.761.652 1.831.963 70.311 EUROBONDS -- -- -- -- -- -- -- -- 15.266 15.180 (86) Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 142.749 112.642 83.184 1.462.860 1.640.362 1.801.435 161.073 1.441.288 1.502.613 61.325 Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- -- 165.881 -- 38.918 204.990 204.799 (191) 258.630 258.302 (328) Cotas de Fundos de Renda Variável 7.641 -- -- -- 33.169 29.246 40.810 11.564 32.455 40.253 7.798

Ações de Companhias Abertas 1 -- -- -- 3.563 866 3.564 2.698 973 2.624 1.651 Outros -- -- 299 3.843 -- 4.142 4.142 -- 13.040 12.991 (49)

3 - Mantidos até o vencimento 2.708 226.841 4.341.573 1.926.421 14.068.925 20.588.527 20.566.468 -- 24.865.186 24.659.414 --No País -- 49 4.306.436 1.639.801 13.950.020 19.942.510 19.896.306 -- 24.149.008 23.896.520 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 1.639.880 1.639.801 13.935.004 17.213.846 17.214.685 -- 20.872.591 20.870.659 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- 2.664.623 -- 15.016 2.726.668 2.679.639 -- 2.523.655 2.273.371 -- Títulos Públicos Federais - Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 743.942 743.991 -- Commodities -- 49 1.933 -- -- 1.996 1.982 -- 8.820 8.499 -- Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --No Exterior 2.708 226.792 35.137 286.620 118.905 646.017 670.162 -- 716.178 762.894 -- EUROBONDS -- -- -- 13.128 -- 13.130 13.128 -- -- -- -- Títulos da Dívida Externa Brasileira 2.708 222.307 20.923 273.407 118.739 613.945 638.084 -- 685.652 732.364 -- Certificados de Depósitos -- -- -- -- -- -- -- -- 13.913 13.907 Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- -- -- 85 85 168 170 -- 466 473 -- Outros -- 4.485 14.214 -- 81 18.774 18.780 -- 16.147 16.150 --

Total 852.090 1.572.412 11.285.887 13.566.365 43.524.329 70.176.738 70.801.083 604.385 70.030.343 70.008.311 177.789

30.06.2007 30.06.2006

Vencimento em diasValor de Mercado Total Total

Sem Vencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Por carteira 852.090 1.572.412 11.285.887 13.566.365 43.524.329 70.176.738 70.801.083 604.385 70.030.343 70.008.311 177.789

a) Carteira Própria 852.090 526.289 6.551.879 5.170.630 9.660.191 22.450.800 22.761.079 313.349 33.243.391 33.142.622 106.941

b) Vinculados a Operações Compromissadas -- 1.046.123 2.483.559 8.142.287 31.304.297 42.663.129 42.976.266 290.124 32.603.636 32.681.092 68.407

c) Vinculados ao Banco Central -- -- 1.632.996 5.206 2.511.424 4.149.573 4.149.626 55 3.749.636 3.750.962 2.370

d) Vinculados a Prestação de Garantias -- -- 617.453 248.242 48.417 913.236 914.112 857 433.680 433.635 71

30.06.2007 30.06.2006

Vencimento em anosValor de Mercado Total Total

Sem Vencimento

A vencer ematé um ano

A vencer entre1 e 5 anos

A vencer entre 5 e 10 anos

A vencer após 10 anos

Valor de Custo

Valor de Mercado

Valor de Custo

Valor de Mercado

Por categoria 852.090 26.424.664 36.780.534 5.216.525 1.527.270 70.176.738 70.801.083 70.030.343 70.008.3111 - Títulos para negociação 6.397 5.520.192 5.137.639 116.137 75.353 10.813.699 10.855.718 5.562.395 5.568.3432 - Títulos disponíveis para venda 842.985 14.409.637 22.247.495 426.863 1.451.917 38.774.512 39.378.897 39.602.762 39.780.5543 - Títulos mantidos até o vencimento 2.708 6.494.835 9.395.400 4.673.525 -- 20.588.527 20.566.468 24.865.186 24.659.414

O saldo da carteira é o seguinte:30.06.2007 30.06.2006

Por categoria1 – Títulos para negociação 10.855.718 15% 5.568.343 8%2 – Títulos disponíveis para venda 39.378.897 56% 39.780.554 57%3 – Títulos mantidos até o vencimento 20.588.527 29% 24.865.186 35%Valor contábil da carteira 70.823.142 100% 70.214.083 100%Marcação a mercado da categoria 3 22.059 205.772Valor de mercado da carteira 70.801.083 70.008.311

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5.b) Instrumentos Financeiros Derivativos

O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) para gerenciar, de formaconsolidada, suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições própriasem “Destinadas a Hedge” (de risco de mercado) e “Negociação”, ambas com limites e alçadas. Estasinformações estão disponíveis às áreas de precificação, de negociação, de controles e de apuração deresultados, áreas estas que são segregadas na Instituição.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e astomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base naanálise de cenários macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos IFD. A negociação de novosderivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

A estratégia de “hedge” das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicase é aprovada pelo Conselho Diretor.

A avaliação do risco das subsidiárias é feita de forma individual e seu gerenciamento, de forma consolidada.O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusiveem derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de stress.

Riscos

Os principais riscos inerentes aos IFD decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias são os decrédito, de mercado e operacional, todos similares aos relacionados a outros tipos de instrumentosfinanceiros.

Risco de mercado é a exposição criada pela potencial flutuação nas taxas de juros, taxas de câmbio,cotação de mercadorias, preços cotados em mercado de ações e outros valores, e é função do tipo deproduto, do volume de operações, do prazo e das condições do contrato e da volatilidade subjacente.

Risco de crédito é a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento desua parte na operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido àliquidação diária em dinheiro. Os contratos de “swaps”, registrados na Cetip e na BM&F, estão sujeitos arisco de crédito no caso da contraparte não ter capacidade ou disposição para cumprir suas obrigaçõescontratuais. A exposição total de crédito em “swap” em 30 de junho de 2007 é de R$ 1.627.762 mil(R$ 1.071.055 mil em 30.06.2006). A perda do Banco associada aos contratos de opções se limita àextensão dos prêmios pagos em opções adquiridas.

Risco operacional é a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação depessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como catástrofes ou atividades criminosas.

Os quadros a seguir demonstram os valores referenciais, de custo e de mercado, e as respectivasexposições líquidas no balanço patrimonial de 30.06.2007, para os instrumentos financeiros derivativosclassificados de acordo com a sua designação como instrumento de “Hedge” ou de “Negociação”.

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Derivativos para negociação

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Indexador 30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Contra- parte

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Negociação em Bolsa

Contratos FuturosCompromissos de Compra 3.394.402 25.407 25.065 573.864 (20.670) (20.707) 3.394.402 25.407 25.065 573.864 (20.670) (20.697)DI B 2.258.394 7.763 7.763 -- (8.473) (8.473) 2.258.394 7.763 7.763 -- (8.473) (8.473)

Moedas B 51.680 41.260 41.260 -- -- -- 51.680 41.260 41.260 -- -- --

Dólar B -- -- -- -- 24.754 24.754 -- -- -- -- 24.754 24.754Índice B -- (107) (107) -- (8) (8) (107) (107) -- (8) (8)

Cupom Cambial B 145.457 (29.760) (29.760) 339.116 (46.186) (46.186) 145.457 (29.760) (29.760) 339.116 (46.186) (46.186)

Libor IF 919.893 -- (342) 172.194 -- (37) 919.893 -- (342) 172.194 -- (27)

Commodities B -- (5) (5) -- (1) (1) -- (5) (5) -- (1) (1)SCC * B 18.978 6.256 6.256 62.554 9.244 9.244 18.978 6.256 6.256 62.554 9.244 9.244

Compromissos de Venda (1.102.394) 15.651 16.279 5.244.543 (12.773) (11.204) (1.102.394) 15.651 16.279 5.244.543 (12.773) (11.204)DI B 102.108 (5.973) (5.973) 2.568.076 (1.211) (1.211) 102.108 (5.973) (5.973) 2.568.076 (1.211) (1.211)Moedas B 370.188 8.013 8.013 -- -- -- 370.188 8.013 8.013 -- -- --Dólar B -- -- -- 398.140 (38.668) (38.668) -- -- -- 398.140 (38.668) (38.668)Índice B -- (128) (128) -- 26 26 -- (128) (128) -- 26 26Cupom Cambial B 90.611 13.735 13.735 204.240 27.081 27.081 90.611 13.735 13.735 204.240 27.081 27.081Libor IF (1.665.471) -- 628 2.074.087 -- 1.569 (1.665.471) --- 628 2.074.087 -- 1.569Commodities B 170 4 4 -- (1) (1) 170 4 4 -- (1) (1)

Operações de TermoPosição Ativa 684.436 44.235 94.891 467.904 95.914 116.728 684.436 44.235 94.891 467.904 95.914 116.728Termo de Títulos B 47.401 47.401 47.401 100.901 100.901 100.901 47.401 47.401 47.401 100.901 100.901 100.901Termo de Moeda B 637.035 (3.166) 47.490 367.003 (4.987) 15.827 637.035 (3.166) 47.490 367.003 (4.987) 15.827

Posição Passiva 2.909.385 (385.760) (307.756) 1.018.129 (149.780) (143.878) 2.909.385 (385.760) (307.756) 1.018.129 (149.780) (143.878)Termo de Títulos B (47.401) (47.401) (47.401) (100.901) (100.901) (100.901) (47.401) (47.401) (47.401) (100.901) (100.901) (100.901)Termo de Moeda B 2.956.786 (338.359) (260.355) 1.119.030 (48.879) (42.977) 2.956.786 (338.359) (260.355) 1.119.030 (48.879) (42.977)

Mercado de OpçõesPosição Comprada 5.200 112 111 8.654 86 86 6.631 720 330 11.382 139 162Ações B 5.200 112 111 -- -- -- 5.200 112 111 -- -- --Ativos Financeiros eDerivativos

C-- -- -- 8.654 86 86 1.431 608 219 11.382 139 162

Posição Vendida (655.957) (1.245.064) (1.259.448) (183.558) (439.176) (441.904) (654.526) (1.245.672) (1.259.667) (180.830) (439.229) (441.981)Ações B (655.957) (1.245.064) (1.259.448) (192.212) (439.090) (441.818) (655.957) (1.245.064) (1.259.448) (192.212) (439.090) (441.818)Ativos Financeiros eDerivativos

IF-- -- -- 8.654 (86) (86) 1.431 (608) (219) 11.382 (139) (163)

Negociação em BalcãoContratos de “swaps”Posição Ativa 8.369.705 1.108.513 1.126.335 2.362.915 255.758 301.309 8.325.652 1.108.493 1.125.689 2.292.124 255.846 300.954DI C 3.688.064 615.608 582.720 1.086.575 224.428 231.075 3.688.064 615.608 582.720 1.086.575 224.428 231.075

IF 3.781.586 431.917 433.822 130.812 1.620 2.667 3.781.586 431.917 433.822 130.812 1.620 2.667Moeda Estrangeira C 117.144 3.056 3.521 90.871 16.506 44.992 117.144 3.056 3.521 90.871 16.506 44.992

IF 134.918 23.379 67.023 -- -- -- 134.918 23.379 67.023 -- -- --Prefixado C 638.940 34.533 38.612 1.054.657 13.204 22.575 603.940 34.533 38.603 983.866 13.292 22.220IPCA C 9.053 20 637 -- -- -- -- -- -- -- -- --

Posição Passiva 23.449.560 (442.856) (466.590) 16.369.584 (528.004) (544.066) 23.449.560 (442.856) (466.590) 16.369.584 (528.004) (544.066)DI C 18.931.162 (234.361) (234.512) 12.848.706 (413.141) (414.735) 18.931.162 (234.361) (234.512) 12.848.706 (413.141) (414.735)

IF 2.045.457 (156.770) (159.404) 122.746 (29.992) (32.449) 2.045.457 (156.770) (159.404) 122.746 (29.992) (32.449)Moeda Estrangeira C 405.898 407 (3.942) 515.243 (10.866) (13.021) 405.898 407 (3.942) 515.243 (10.866) (13.021)

IF 371.635 (11.380) (27.528) 123.235 3.547 (5.383) 371.635 (11.380) (27.528) 123.235 3.547 (5.383)Prefixado C 330.094 (21.137) (21.611) 48.240 (317) (1.243) 330.094 (21.137) (21.611) 48.240 (317) (1.243)

IF 9.000 (3) (10) -- -- -- 9.000 (3) (10) -- -- --TMS C 990.008 (10.178) (10.178) 2.387.898 (67.711) (67.711) 990.008 (10.178) (10.178) 2.387.898 (67.711) (67.711)TR C 366.306 (9.434) (9.405) 323.516 (9.524) (9.524) 366.306 (9.434) (9.405) 323.516 (9.524) (9.524)

Contratos de “forwards”Posição Ativa 3.020.709 33.506 26.509 2.053.256 111.112 45.555 3.020.715 33.507 26.511 2.042.988 111.676 45.243Moeda Estrangeira IF 2.857.050 33.311 26.314 1.466.487 109.993 44.436 2.857.056 33.312 26.316 1.456.219 110.557 44.124Outros -- 163.659 195 195 586.769 1.119 1.119 163.659 195 195 586.769 1.119 1.119

Posição Passiva 4.250.802 (4.533) (19.290) 2.015.447 (26.652) (26.713) 4.161.388 (4.710) (17.566) 1.920.131 (25.341) (25.176)Moeda Estrangeira IF 3.225.486 (3.871) (18.628) 1.864.191 (26.327) (26.388) 3.136.072 (4.048) (16.904) 1.768.875 (25.016) (24.851)Outros -- 1.025.316 (662) (662) 151.256 (325) (325) 1.025.316 (662) (662) 151.256 (325) (325)

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

(*) “Swap” cambial com ajustes periódicos.

Page 201: 01 - Analise do Desempenho 2T07€¦ · Apresentação ... Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 1T07 e 2T07.....87 Tabela 59. Taxa de Aplicação.....88 Tabela

18

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Vencimento 30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos FuturosCompromissos de Compra 3.394.402 -- -- 573.864 -- -- 3.394.402 -- -- 573.864 -- --

Até 30 dias 517.769 -- -- -- -- -- 517.769 -- -- -- -- --61 a 90 dias 23.444 -- -- 74.659 -- -- 23.444 -- -- 74.659 -- --91 a 180 dias 178.205 -- -- 60.862 -- -- 178.205 -- -- 60.862 -- --181 a 360 dias 863.889 -- -- 251.069 -- -- 863.889 -- -- 251.069 -- --1 a 5 anos 884.542 -- -- 169.966 -- -- 884.542 -- -- 169.966 -- --Acima de 5 anos 926.553 -- -- 17.308 -- -- 926.553 -- -- 17.308 -- --

Compromissos de Venda (1.102.394) -- -- 5.244.543 -- -- (1.102.394) -- -- 5.244.543 -- --Até 30 dias 2.891 -- -- -- -- -- 2.891 -- -- -- -- --31 a 60 dias 334.678 -- -- 377.644 -- -- 334.678 -- -- 377.644 -- --61 a 90 dias (284.959) -- -- 107.820 -- -- (284.959) -- -- 107.820 -- --91 a 180 dias (188.389) -- -- 233.079 -- -- (188.389) -- -- 233.079 -- --181 a 360 dias (293.697) -- -- 1.371.314 -- -- (293.697) -- -- 1.371.314 -- --1 a 5 anos (669.067) -- -- 3.057.328 -- -- (669.067) -- -- 3.057.328 -- --Acima de 5 anos (3.851) -- -- 97.358 -- -- (3.851) -- -- 97.358 -- --

Operações de TermoTermo de TítulosPosição Ativa 47.401 47.401 47.401 100.901 100.901 100.901 47.401 47.401 47.401 100.901 100.901 100.901Até 30 dias 47.401 47.401 47.401 100.901 100.901 100.901 47.401 47.401 47.401 100.901 100.901 100.901

Posição Passiva (47.401) (47.401) (47.401) (100.901) (100.901) (100.901) (47.401) (47.401) (47.401) (100.901) (100.901) (100.901)Até 30 dias (47.401) (47.401) (47.401) (100.901) (100.901) (100.901) (47.401) (47.401) (47.401) (100.901) (100.901) (100.901)

Termo de MoedasPosição Ativa 637.035 (3.166) 47.490 367.003 (4.987) 15.827 637.035 (3.166) 47.490 367.003 (4.987) 15.827Até 30 dias 207.019 (1) 7.305 84.165 311 4.429 207.019 (1) 7.305 84.165 311 4.42931 a 60 dias 86.870 (34) 6.639 45.195 267 3.419 86.870 (34) 6.639 45.195 267 3.41961 a 90 dias 57.411 (38) 5.661 21.169 32 1.939 57.411 (38) 5.661 21.169 32 1.93991 a 180 dias 213.004 (338) 26.568 36.481 (30) 3.199 213.004 (338) 26.568 36.481 (30) 3.199181 a 360 dias 26.922 (493) 841 167.769 (4.810) 2.479 26.922 (493) 841 167.769 (4.810) 2.4791 a 5 anos 45.809 (2.262) 476 12.224 (757) 362 45.809 (2.262) 476 12.224 (757) 362

Posição Passiva 2.956.786 (338.359) (260.355) 1.119.030 (48.879) (42.977) 2.956.786 (338.359) (260.355) 1.119.030 (48.879) (42.977)Até 30 dias 256.142 (15.921) (15.345) 189.079 (5.917) (9.385) 256.142 (15.921) (15.345) 189.079 (5.917) (9.385)31 a 60 dias 292.865 (29.223) (27.269) 97.735 (1.905) (2.873) 292.865 (29.223) (27.269) 97.735 (1.905) (2.873)61 a 90 dias 346.587 (39.896) (35.990) 78.595 (1.569) (2.555) 346.587 (39.896) (35.990) 78.595 (1.569) (2.555)91 a 180 dias 712.875 (79.769) (66.364) 195.492 (6.735) (5.449) 712.875 (79.769) (66.364) 195.492 (6.735) (5.449)181 a 360 dias 813.854 (94.048) (67.510) 294.644 (18.756) (10.324) 813.854 (94.048) (67.510) 294.644 (18.756) (10.324)1 a 5 anos 534.463 (79.502) (47.877) 263.485 (13.997) (12.391) 534.463 (79.502) (47.877) 263.485 (13.997) (12.391)

Mercado de OpçõesPosição CompradaAções 5.200 112 111 8.654 86 86 6.631 720 330 11.382 139 162Até 30 dias 5.200 112 111 -- -- -- 5.508 132 111 -- -- --31 a 60 dias -- -- -- -- -- -- 326 531 178 1.900 48 2361 a 90 dias -- -- -- 8.654 86 86 -- -- -- 8.654 86 8691 a 180 dias -- -- -- -- -- -- 158 12 5 243 2 29181 a 360 dias -- -- -- -- -- -- 639 45 36 585 3 24

Posição VendidaAções (655.957) (1.245.064) (1.259.448) (183.558) (439.176) (441.904) (654.526) (1.245.672) (1.259.667) (180.830) (439.229) (441.981)Até 30 dias (441.752) (832.598) (840.408) (77.322) (174.976) (175.878) (441.444) (832.618) (840.408) (77.322) (174.976) (175.878)31 a 60 dias (169.165) (322.810) (323.534) -- -- -- (168.839) (323.341) (323.712) 1.900 (48) (23)61 a 90 dias (26.238) (50.000) (50.421) (103.916) (259.200) (260.829) (26.238) (50.000) (50.421) (103.916) (259.200) (260.829)91 a 180 dias -- -- -- (2.320) (5.000) (5.197) 158 (12) (5) (2.077) (5.002) (5.226)181 a 360 dias (2.906) (5.656) (5.715) -- -- -- (2.267) (5.701) (5.751) 585 (3) (25)1 a 5 anos (15.896) (34.000) (39.370) -- -- -- (15.896) (34.000) (39.370) -- -- --

Contratos de “swaps”Ativo 8.369.705 1.108.513 1.126.335 2.362.915 255.758 301.309 8.325.652 1.108.493 1.125.689 2.292.124 255.846 300.954Até 30 dias 1.089.128 144.249 144.390 492.070 16.352 24.051 1.054.128 144.249 144.381 492.070 16.352 24.05131 a 60 dias 884.651 119.372 119.671 133.168 1.895 2.842 884.651 119.372 119.671 133.168 1.895 2.84261 a 90 dias 1.050.495 92.773 94.788 366.018 2.618 3.959 1.050.495 92.773 94.788 366.018 2.618 3.95991 a 180 dias 1.129.410 222.386 267.640 314.646 27.857 30.880 1.129.410 222.386 267.640 314.646 27.857 30.880181 a 360 dias 1.973.856 183.363 184.226 402.448 11.347 11.234 1.973.856 183.363 184.226 331.657 11.435 10.8791 a 5 anos 2.232.165 344.480 313.863 654.565 195.689 228.343 2.223.112 344.460 313.226 654.565 195.689 228.3435 a 10 anos 10.000 1.890 1.757 -- -- -- 10.000 1.890 1.757 -- -- --

Passivo 23.449.560 (442.856) (466.590) 16.369.584 (528.004) (544.066) 23.449.560 (442.856) (466.590) 16.369.584 (528.004) (544.066)Até 30 dias 1.208.218 (53.213) (52.659) 285.611 (11.786) (12.180) 1.208.218 (53.213) (52.659) 285.611 (11.786) (12.180)31 a 60 dias 8.466.391 (72.925) (72.779) 5.541.937 (232.292) (233.372) 8.466.391 (72.925) (72.779) 5.541.937 (232.292) (233.372)61 a 90 dias 1.262.168 (27.782) (28.297) 1.813.475 (76.752) (77.163) 1.262.168 (27.782) (28.297) 1.813.475 (76.752) (77.163)91 a 180 dias 1.225.206 (49.525) (49.798) 1.197.839 (42.735) (42.528) 1.225.206 (49.525) (49.798) 1.197.839 (42.735) (42.528)181 a 360 dias 3.345.461 (86.895) (88.432) 2.961.649 (68.309) (71.834) 3.345.461 (86.895) (88.432) 2.961.649 (68.309) (71.834)1 a 5 anos 7.942.116 (152.516) (174.625) 4.569.073 (96.130) (106.989) 7.942.116 (152.516) (174.625) 4.569.073 (96.130) (106.989)

Contratos de “forwards”Ativo 3.020.709 33.506 26.509 2.053.256 111.112 45.555 3.020.715 33.507 26.511 2.042.988 111.676 45.243Até 30 dias 1.324.812 6.721 6.988 749.666 6.168 11.322 1.324.812 6.722 6.990 749.578 6.166 11.32231 a 60 dias 312.145 4.514 6.208 396.994 88.483 9.339 312.145 4.514 6.208 392.486 88.185 9.09961 a 90 dias 212.101 4.060 3.004 199.113 6.971 8.338 212.107 4.060 3.004 199.113 6.971 8.33891 a 180 dias 541.343 10.200 5.347 346.716 6.205 8.178 541.343 10.200 5.347 346.628 6.206 8.177181 a 360 dias 630.308 8.011 4.962 353.937 4.095 8.224 630.308 8.011 4.962 353.776 4.099 8.2221 a 5 anos -- -- -- 4.521 (324) 130 -- -- -- 1.407 49 855 a 10 anos -- -- -- 2.309 (486) 24 -- -- -- -- -- --

Passivo 4.250.802 (4.533) (19.290) 2.015.447 (26.652) (26.713) 4.161.388 (4.710) (17.566) 1.920.131 (25.341) (25.176)Até 30 dias 2.420.880 (3.699) (9.452) 1.276.727 (4.852) (10.165) 2.376.397 (3.706) (8.572) 1.221.426 (4.321) (9.445)31 a 60 dias 56.813 (372) (961) 55.581 (1.063) (1.107) 17.713 (299) (636) 16.822 (419) (294)61 a 90 dias 218.792 64 (116) 2.827 (38) (16) 218.775 64 (116) 2.802 (37) (15)91 a 180 dias 1.078.698 195 (3.787) 230.612 (5.909) (5.880) 1.077.808 116 (3.681) 230.612 (5.909) (5.880)181 a 360 dias 470.796 (868) (4.578) 190.153 (7.626) (3.357) 470.629 (885) (4.561) 190.134 (7.626) (3.357)1 a 5 anos 2.769 131 (240) 259.547 (7.164) (6.188) 66 -- -- 258.335 (7.029) (6.185)5 a 10 anos 2.054 16 (156) -- -- -- -- -- -- -- -- --

A margem dada em garantia de operações com IFD é composta por LFT e TDA caucionada, no valor de R$ 914.112 mil (R$ 433.634 mil em 30.06.2006).

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Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e longo prazo:

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo

ATIVO

Operações de Termo 94.415 476 116.366 362 94.415 476 116.366 362

Mercado de Opções 111 -- 86 -- 330 -- 162 --

Contratos de "swaps" 810.715 315.620 72.966 228.343 810.706 314.983 72.611 228.343

Contratos de "forwards" 26.509 -- 45.401 154 26.511 -- 45.158 85

Total 931.750 316.096 234.819 228.859 931.962 315.459 234.297 228.790

PASSIVO

Operações de Termo (259.879) (47.877) (131.487) (12.391) (259.879) (47.877) (131.487) (12.391)

Mercado de Opções (1.220.078) (39.370) (441.904) -- (1.220.297) (39.370) (441.981) --

Contratos de "swaps" (291.965) (174.625) (437.077) (106.989) (291.965) (174.625) (437.077) (106.989)

Contratos de "forwards" (18.894) (396) (20.525) (6.188) (17.566) -- (18.991) (6.185)

Total (1.790.816) (262.268) (1.030.993) (125.568) (1.789.707) (261.872) (1.029.536) (125.565)

5.c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Derivativos

Em virtude da marcação a mercado de Títulos e Valores Mobiliários registrados na categoria 1 (Títulos paraNegociação) e dos Instrumentos Financeiros Derivativos, determinada pelas Circulares Bacenn.os 3.068/2001 e 3.082/2002, e regulamentações posteriores, reconhecemos diretamente em contas deresultado:

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006

TVM (5.998) (4.611) (3.873) (7.250)Derivativos 68.044 (1.600) 67.800 (1.991)Total 62.046 (6.211) 63.927 (9.241)

5.d) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários (art. 5º da Circular 3.068, de 08.11.2001)

Em 30.06.2007 foram efetuadas reclassificações de títulos e valores mobiliários existentes na carteira dacategoria 1 (títulos para negociação) para categoria 2 (títulos disponíveis para venda) devido à dinâmica defuncionamento das carteiras do conglomerado BB, conforme decisão do Comitê de Risco Global, nomontante de R$ 229.378 mil (valor de custo) – R$ 228.378 mil (valor de mercado).

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NOTA 6 – Operações de Crédito

6.a) Composição da carteira de operações de crédito e de operações com característica de concessãode crédito registradas em “Outros Créditos”:

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006Operações de Crédito 124.529.632 93.950.468 125.501.722 94.892.518Empréstimos e Títulos Descontados 51.190.022 39.430.945 51.441.120 39.695.135Financiamentos 36.294.182 22.449.721 37.153.358 23.292.918Financiamentos Rurais e Agroindustriais 46.011.002 39.892.718 46.011.002 39.892.718Financiamentos de Títulos e Valores Mobiliários 403 427 -- --(Provisão para Operações de Crédito) (8.965.977) (7.823.343) (9.103.758) (7.988.253)Outros Créditos com Característica deConcessão de Créditos 9.254.922 9.026.711 10.267.779 9.781.924Avais e Fianças Honrados 49.486 150.459 49.486 150.459Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio 7.075.601 7.072.351 7.075.601 7.072.351Diversos 2.445.051 2.204.466 3.457.982 2.959.910(Provisão para Outros Créditos) (315.216) (400.565) (315.290) (400.796)Operações de Arrendamento Mercantil 50 6.970 22.256 13.647Operações de Arrendamento Mercantil 56 7.511 44.123 39.070(Provisão para Arrendamento Mercantil) (6) (541) (21.867) (25.423)Total 133.784.604 102.984.149 135.791.757 104.688.089

6.b) Composição da carteira por setor de atividade, incluindo as operações com característica deconcessão de crédito registradas em “Outros Créditos” :

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado30.06.2007 % 30.06.2006 % 30.06.2007 % 30.06.2006 %

SETOR PÚBLICO 2.800.365 2,0 3.214.334 2,9 2.825.724 1,9 3.240.974 2,9No País 600.271 0,4 484.985 0,4 600.271 0,5 484.985 0,4Governo 353.669 0,3 225.690 0,2 353.669 0,3 225.690 0,2 Administração Direta 262.358 0,2 206.997 0,2 262.358 0,2 206.997 0,2 Administração Indireta 91.311 0,1 18.693 -- 91.311 0,1 18.693 --Atividades Empresariais 246.602 0,1 259.295 0,2 246.602 0,1 259.295 0,2 Indústria 166.613 0,1 170.760 0,2 166.613 0,1 170.760 0,1 Comércio 39 -- -- -- 39 -- -- -- Intermediários Financeiros 67.542 -- 68.528 0,1 67.542 -- 68.528 0,1 Outros Serviços 12.408 -- 20.007 -- 12.408 -- 20.007 --No Exterior 2.200.094 1,6 2.729.349 2,5 2.225.453 1,5 2.755.989 2,5Atividades Empresariais 2.200.094 1,6 2.729.349 2,5 2.225.453 1,5 2.755.989 2,5 Indústria 150.098 0,1 60.183 0,1 163.247 0,1 315.027 0,3 Outros banqueiros 48.824 -- 41.927 -- 48.824 -- 41.927 -- Outros Serviços 2.001.172 1,5 2.627.239 2,4 2.013.382 1,4 2.399.035 2,2SETOR PRIVADO 140.265.438 98,0 107.994.264 97,1 142.406.948 98,1 109.861.587 97,1No País 131.427.995 91,8 101.950.426 91,6 132.418.301 91,2 102.723.789 90,8Rural 40.202.548 28,1 35.961.359 32,3 40.202.548 27,7 35.961.359 31,8Indústria 36.737.449 25,7 24.696.720 22,2 37.142.082 25,6 24.989.391 22,1Comércio 14.353.353 10,0 11.689.204 10,5 14.592.812 10,0 11.890.206 10,5Intermediários Financeiros 283 -- 272 -- 283 -- 272 --Pessoas Físicas 25.484.005 17,8 19.448.450 17,5 25.539.007 17,6 19.547.442 17,3Outros Serviços 14.650.357 10,2 10.154.421 9,1 14.941.569 10,3 10.335.119 9,1No Exterior 8.837.443 6,2 6.043.838 5,5 9.988.647 6,9 7.137.798 6,3Comércio 372.511 0,3 775.678 0,7 405.455 0,3 845.808 0,7Indústria 6.782.230 4,7 4.447.161 4,0 7.704.690 5,3 5.193.781 4,6Outras Empresas 1.765 -- 103.057 0,1 1.765 -- 184.261 0,2Outros Banqueiros 1.355.596 0,9 514.122 0,5 1.401.078 1,0 556.198 0,5Pessoas Físicas 6.725 -- 7.800 -- 6.793 -- 7.869 --Outros Serviços 318.616 0,2 196.020 0,2 468.866 0,3 349.881 0,3Total 143.065.803 100,0 111.208.598 100,0 145.232.672 100,0 113.102.561 100,0

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6.c) Carteira de operações de crédito segregada por níveis de risco e prazo de vencimento, incluindoas operações com característica de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”:

BB-Agências no País e no ExteriorOperações em curso normal

Nívelde

Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 Acima

de 360 Total da Carteira %

Total da Carteira %

30.06.2007 30.06.2006AA 1.534.392 1.577.186 2.141.075 2.243.426 5.612.126 6.674.207 18.991.024 38.773.436 29% 16.849.877 16%A 568.541 681.885 1.611.217 1.527.249 4.725.275 5.472.162 14.202.453 28.788.782 22% 29.868.037 28%B 803.870 461.734 1.163.996 1.138.878 5.495.015 6.602.664 29.386.668 45.052.825 33% 33.763.529 32%C 309.657 107.090 276.581 299.159 1.354.105 1.775.383 11.242.666 15.364.641 11% 16.838.371 16%D 60.166 28.973 76.487 72.638 445.489 328.016 3.261.569 4.273.338 3% 4.564.467 4%E 19.692 6.072 18.245 17.080 63.435 132.296 1.135.348 1.392.168 1% 1.001.892 1%F 3.374 982 4.054 3.859 12.637 11.960 289.752 326.618 -- 359.937 --G 2.701 619 2.464 2.215 11.009 8.686 419.324 447.018 -- 533.033 1%H 14.590 3.897 13.351 16.911 38.320 49.508 1.635.423 1.772.000 1% 1.627.458 2%

Total 3.316.983 2.868.438 5.307.470 5.321.415 17.757.411 21.054.882 80.564.227 136.190.826 100% 105.406.601 100%

BB-Agências no País e no ExteriorOperações em curso anormal

Nívelde

Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 Acima

de 360 Total da Carteira %

Total da Carteira %

30.06.2007 30.06.2006B 422.813 327.282 57.142 47 193 3.045 40 810.562 12% 344.593 7%C 239.600 348.073 411.881 51.358 22.464 17.532 62 1.090.970 16% 687.052 12%D 131.943 95.804 146.109 349.108 76.572 377 264 800.177 12% 671.290 12%E 55.602 48.664 79.985 83.559 273.345 47.832 -- 588.987 9% 460.209 8%F 11.114 19.557 32.780 24.738 341.692 42.485 6 472.372 6% 419.645 7%G 15.148 20.683 16.765 15.575 301.074 122.046 44.611 535.902 8% 353.308 6%H 105.899 90.387 114.320 74.367 270.971 1.467.836 452.227 2.576.007 37% 2.865.900 48%

Total 982.119 950.450 858.982 598.752 1.286.311 1.701.153 497.210 6.874.977 100% 5.801.997 100%

BB-ConsolidadoOperações em curso normal

Nívelde

Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 Acima

de 360 Total da Carteira %

Total da Carteira %

30.06.2007 30.06.2006AA 1.556.312 1.583.151 2.161.362 2.244.258 5.620.813 6.722.778 19.482.186 39.370.860 28% 17.094.255 16%A 572.163 681.948 1.614.173 1.527.659 4.732.999 5.488.195 14.814.455 29.431.592 22% 30.795.603 29%B 810.766 461.870 1.164.815 1.139.835 5.559.066 6.628.516 29.935.756 45.700.624 34% 34.154.027 32%C 310.689 107.674 278.633 301.220 1.361.279 1.783.297 11.306.929 15.449.721 11% 16.932.016 16%D 61.834 28.993 76.552 72.718 445.751 330.255 3.291.410 4.307.513 3% 4.609.464 4%E 19.850 6.073 18.249 17.908 63.660 137.553 1.137.161 1.400.454 1% 1.016.530 1%F 3.407 1.059 4.056 3.909 13.145 12.016 289.934 327.526 -- 361.192 --G 2.701 620 2.467 2.221 11.038 8.751 419.724 447.522 -- 535.518 --H 16.086 3.900 13.365 16.939 38.468 49.741 1.743.317 1.881.816 1% 1.752.189 2%

Total 3.353.808 2.875.288 5.333.672 5.326.667 17.846.219 21.161.102 82.420.872 138.317.628 100% 107.250.794 100%

BB-ConsolidadoOperações em curso anormal

Nívelde

Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 Acima

de 360 Total da Carteira %

Total da Carteira %

30.06.2007 30.06.2006B 423.678 327.959 57.231 47 193 3.045 41 812.194 12% 345.007 6%C 240.752 350.749 412.871 51.376 22.470 17.532 62 1.095.812 16% 691.999 12%D 132.463 96.115 149.814 349.718 76.614 381 264 805.369 12% 676.646 11%E 55.691 48.852 80.412 86.204 273.930 47.832 -- 592.921 8% 464.859 8%F 11.160 19.638 32.827 24.843 344.314 42.485 6 475.273 6% 424.050 7%G 15.183 20.737 16.822 15.591 304.065 122.046 44.612 539.056 8% 358.280 6%H 105.988 90.552 114.678 74.706 274.213 1.481.128 453.154 2.594.419 38% 2.890.926 50%

Total 984.915 954.602 864.655 602.485 1.295.799 1.714.449 498.139 6.915.044 100% 5.851.767 100%

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22

6.d) Constituição da provisão para operações de crédito por níveis de risco, incluindo as operaçõescom característica de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”:

BB-Agências no País e no Exterior30.06.2007 30.06.2006

Nível de % Valor das Valor da Valor das Valor daRisco Provisão Operações Provisão Operações Provisão

AA 0 38.773.437 -- 16.849.875 --A 0,5 28.788.782 143.944 29.868.037 149.340B 1 45.863.387 458.634 34.108.123 341.081C 3 16.455.611 493.668 17.525.423 525.763D 10 5.073.515 507.352 5.235.758 523.576E 30 1.981.155 594.347 1.462.101 438.630F 50 798.990 399.495 779.582 389.791G 70 982.920 688.044 886.340 620.438H 100 4.348.006 4.348.006 4.493.359 4.493.359

Subtotal 143.065.803 7.633.490 111.208.598 7.481.978Provisão Adicional no Exterior * -- 14.994 -- 28.491Provisão Adicional no País ** -- 1.632.715 -- 713.980

Total 143.065.803 9.281.199 111.208.598 8.224.449

BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006Nível de % Valor das Valor da Valor das Valor da

Risco Provisão Operações Provisão Operações ProvisãoAA 0 39.370.860 -- 17.094.255 --A 0,5 29.431.592 147.158 30.795.604 153.977B 1 46.512.818 465.128 34.499.034 344.990C 3 16.545.533 496.366 17.624.014 528.720D 10 5.112.882 511.288 5.286.110 528.611E 30 1.993.375 598.013 1.481.389 444.417F 50 802.799 401.400 785.241 392.621G 70 986.578 690.604 893.798 625.659H 100 4.476.235 4.476.235 4.643.116 4.643.116

Subtotal 145.232.672 7.786.192 113.102.561 7.662.111Provisão Adicional no Exterior * -- 22.007 -- 38.348Provisão Adicional no País ** -- 1.632.716 -- 714.013

Total 145.232.672 9.440.915 113.102.561 8.414.472

(*) Provisão adicional para atendimento de legislação de cada país.

(**) Contempla a parcela de R$ 1.400 milhões com vistas a refletir com prudência os riscos existentes nacarteira, e, também, a parcela de R$ 53 milhões de encargos sobre operações enquadradas no Proagro,pendentes de ressarcimento pelo Banco Central.

6.e) Movimentação da provisão para operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditosde liquidação duvidosa, com característica de concessão de crédito:

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

1ºsem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006Saldo inicial 8.449.027 6.484.244 8.634.704 6.691.651Reforço/(reversão) 2.653.349 3.587.563 2.666.519 3.601.502Variação cambial sobre provisões no exterior (2.994) (3.748) (15.978) (14.693)Compensação como perdas (1.818.183) (1.843.610) (1.844.330) (1.863.988)Saldo final 9.281.199 8.224.449 9.440.915 8.414.472

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23

6.f) Movimentação da provisão para outros créditos de liquidação duvidosa, sem característica deconcessão de crédito:

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2007 1ºsem/2006 1ºsem/2007 1ºsem/2006Saldo inicial 3.459.814 2.569.411 3.472.403 2.579.850Reforço/(reversão) 252.082 452.073 250.493 454.607Variação cambial sobre provisões no exterior (338) 623 (338) 622Compensação como perdas (755) (144) (755) (144)Reclassificação * (3.181.292) -- (3.181.292) --Saldo final 529.511 3.021.963 540.511 3.034.935

(*) Valor referente a reclassificação da provisão relativa à atualização do depósito judicial do processo decompensação integral de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e base negativa de CSLL para Passivo –Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota 18.d).

6.g) Informações complementares:

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem2007 1º sem/2006Montante dos créditos renegociados 4.404.875 3.235.969 4.430.717 3.235.969Montante recuperado dos créditos baixadoscomo prejuízo * 726.447 528.058 731.785 529.442

(*) Registrado no resultado em Receitas de Operações de Crédito, conforme Resolução CMN n.º 2.836, de30.05.2001. Desse montante, no 1º semestre/2007, R$ 26.684 mil (valor contábil R$ 14.805 mil) referem-sea créditos concedidos a pessoas físicas e jurídicas. No 1º semestre/2006, esses valores foram deR$ 4.994 mil (valor contábil R$ 16.541 mil).

NOTA 7 – Outros Créditos

7.a) Carteira de Câmbio

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006Câmbio comprado a liquidar 8.832.987 8.816.952 8.832.987 8.816.952Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 84.368 91.043 84.368 91.043Direitos sobre vendas de câmbio 12.883.635 6.648.658 12.883.635 6.648.658(Adiantamentos em moeda nacional recebidos) (12.016.024) (5.226.563) (12.016.024) (5.226.563)Valores em moedas estrangeiras a receber 5.865 6.457 5.865 6.457Rendas a receber de adiantamentos concedidos 101.334 117.592 101.334 117.592Rendas a receber de importações financiadas 11 51 11 51Total 9.892.176 10.454.190 9.892.176 10.454.190

7.b) Créditos específicos

Referem-se aos créditos do Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante deR$ 719.365 mil (R$ 644.369 mil em 30.06.2006), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995.

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24

7.c) DiversosBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Adiantamentos e antecipações salariais 202.983 186.042 202.997 186.061Créditos tributários (Notas 18 e 19) 13.616.757 9.108.811 13.745.834 9.222.897Devedores por compra de valores e bens 379.484 444.822 379.484 444.822Devedores por depósitos em garantia * 5.553.268 12.740.727 5.628.418 12.800.131Imposto de Renda e Contribuição Social a compensar 2.086.839 1.623.407 2.180.239 1.650.359Títulos e créditos a receber – Tesouro Nacional 271.375 314.879 271.375 314.879Títulos e créditos a receber – operações com cartões de crédito 1.934.665 1.466.749 1.934.665 1.466.749Títulos e créditos a receber – outros 877.690 435.865 915.681 444.811Devedores diversos – exterior 20.241 20.486 20.594 20.563Devedores diversos – País** 5.462.854 5.997.890 5.466.121 6.000.944Demais 419.058 411.796 254.678 200.353Total 30.825.214 32.751.474 31.000.086 32.752.569

(*) Contempla os valores de R$ 1.619.470 mil (R$ 1.427.646 mil em 30.06.2006) relativo a Interposição deRecursos Trabalhistas e R$ 838.914 mil (R$ 632.558 mil em 30.06.2006) relativo a Interposição de OutrosRecursos, no Banco Múltiplo. Em consonância com a Deliberação CVM n.º 489/2005, os depósitos judiciaisatualizados, no montante de R$ 9.279.787 mil, referente a compensação integral dos prejuízos fiscaisacumulados de Imposto de Renda e de Contribuição Social (Nota 18.d), foram reclassificados de forma adeduzir a provisão para obrigações e riscos fiscais (Nota 28.c).(**) Inclui o valor de R$ 2.460.002 mil referente ao "Ativo Atuarial CVM n.º 371" (R$ 2.970.911 mil em30.06.2006), conforme apresentado na nota 25.e.

NOTA 8 – Outros Valores e Bens

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006Bens não de uso próprio 236.602 278.059 250.640 297.396Material em estoque 20.707 22.602 20.707 22.602Total 257.309 300.661 271.347 319.998

NOTA 09 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento

BB-Agências no País e no Exterior 30.06.2007Taxa anual de

depreciação(por grupo)

Custo Residual31.12.2006 Movimentações Depreciação Saldo Final

Imobilizado de uso 2.861.380 46.710 (193.872) 2.714.218Móveis e equipamentos em estoque -- 38.338 (4.627) -- 33.711Imobilizações em curso -- 123.209 (21.869) -- 101.340Terrenos -- 176.088 (2.137) -- 173.951Edificações 4% 945.394 43.685 (28.332) 960.747Instalações 10% 200.954 10.191 (21.376) 189.769Móveis e equipamentos de uso 10% 318.951 8.475 (16.491) 310.935Sistemas de comunicação 10% 69.523 (1.353) (3.572) 64.598Sistemas de processamento de dados 20% 901.018 8.294 (116.861) 792.451Sistemas de segurança 10% 87.601 6.555 (7.617) 86.539Sistemas de transportes 20% 304 (504) 377 177

Imobilizado de arrrendamento 102.227 14.026 (16.031) 100.222

Total 2.963.607 60.736 (209.903) 2.814.440

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25

BB-Consolidado 30.06.2007Taxa anual de

depreciação(por grupo)

Custo Residual31.12.2006 Movimentações Depreciação Saldo Final

Imobilizado de uso 2.862.307 46.133 (193.496) 2.714.944Móveis e equipamentos em estoque -- 38.338 (4.627) -- 33.711Imobilizações em curso -- 123.209 (21.869) -- 101.340Terrenos -- 176.088 (2.137) -- 173.951Edificações 4% 945.394 43.685 (28.332) 960.747Instalações 10% 200.955 10.190 (21.376) 189.769Móveis e equipamentos de uso 10% 319.335 8.319 (16.400) 311.254Sistemas de comunicação 10% 69.522 (1.455) (3.469) 64.598Sistemas de processamento de dados 20% 901.562 7.975 (116.679) 792.858Sistemas de segurança 10% 87.601 6.555 (7.617) 86.539Sistemas de transportes 20% 303 (503) 377 177

Imobilizado de arrrendamento 1.228.102 207.699 (73.896) 1.361.905

Total 4.090.409 253.832 (267.392) 4.076.849

O índice de imobilização em relação ao patrimônio de referência é de 14,17% (16,13% em 30.06.2006),estando em conformidade com a Resolução CMN n.º 2.669, de 25.11.1999.

NOTA 10 – Depósitos

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006Depósitos à vista 36.789.190 31.289.927 36.841.335 31.363.177 De Ligadas 1.355.736 647.047 1.355.736 647.047 De Pessoas físicas 13.429.486 10.948.672 13.437.466 10.958.274 De Pessoas jurídicas 13.417.612 11.124.011 13.464.610 11.186.098 De Instituições do sistema financeiro 234.393 200.996 231.104 201.807 De Governos 2.364.970 2.235.000 2.364.970 2.235.000 De Domiciliados no exterior 41.625 16.865 40.810 16.775 Especiais do Tesouro Nacional 316.458 254.343 316.458 254.343 Vinculados 3.569.135 3.859.618 3.570.406 3.860.459 Em Moedas Estrangeiras 2.031.087 1.977.868 2.031.087 1.977.868 Outros 28.688 25.507 28.688 25.506Depósitos de poupança 40.830.991 33.215.243 40.830.991 33.215.243 De Pessoas físicas 38.327.058 31.119.299 38.327.058 31.119.299 De Pessoas jurídicas 2.060.611 1.681.341 2.060.611 1.681.341 De Ligadas 436.986 412.211 436.986 412.211 De Instituições do sistema financeiro 6.336 2.392 6.336 2.392Depósitos interfinanceiros 8.490.460 8.559.941 5.145.892 5.855.401Depósitos a prazo 81.361.608 69.306.423 81.427.218 69.376.674 Depósitos a prazo 35.759.744 33.648.432 35.825.354 33.718.683 Depósitos a prazo em moedas estrangeiras 1.568 331 1.568 331 Depósitos a prazo de reaplicação automática 157.180 178.947 157.180 178.947 Depósitos judiciais com remuneração 26.493.434 21.774.723 26.493.434 21.774.723 Obrigações por depósitos especiais e de Fundos e Programas (nota 14.c) 18.949.682 13.703.990 18.949.682 13.703.990Depósitos para investimentos 299.582 128.992 299.582 128.992Total 167.771.831 142.500.526 164.545.018 139.939.487

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NOTA 11 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior

BB-Agências no País e no Exterior Total Total até

90 diasde 91 a

360 diasde 1 a

3 anosde 3 a

5 anos de 5 a

15 anos 30.06.2007 30.06.2006Exportação 35.388 40.284 -- -- -- 75.672 120.235

Importação 126.455 160.719 52.872 56.361 31.757 428.164 351.127

Banqueiros 495.460 -- -- -- -- 495.460 397.225

Vinculados a empréstimos do Setor Público -- 276.664 498.052 -- 1.157.501 1.932.217 2.554.085

Tomados junto ao grupo BB no exterior 531.263 576.082 297.733 -- -- 1.405.078 3.517.399

Tomados pelas dependências no exterior 541.172 131.690 -- 216 -- 673.078 788.303

Total 1.729.738 1.185.439 848.657 56.577 1.189.258 5.009.669 7.728.374

BB-Consolidado Total Total até

90 diasde 91 a

360 diasde 1 a

3 anosde 3 a

5 anos de 5 a

15 anos 30.06.2007 30.06.2006Importação 91.301 108.411 36.396 -- 26.909 263.017 193.968

Banqueiros 495.460 -- -- -- -- 495.460 397.225

Vinculados a empréstimos do Setor Público -- 276.664 498.052 -- 1.157.501 1.932.217 2.554.085

Tomados pelas dependências no exterior 528.738 131.690 -- 3.215 -- 663.643 785.064

Total 1.115.499 516.765 534.448 3.215 1.184.410 3.354.337 3.930.342

O Banco do Brasil S.A. tem como política de juros nas captações externas obter o menor custo condizentecom o prazo de captação, com o instrumento utilizado e com a sua estrutura de balanço. Como parâmetrosreferenciais na sua política de taxas para o mercado monetário e de capitais, utiliza a Libor e o US Treasury,respectivamente, mantendo constante monitoramento sobre as taxas praticadas nos diferentes mercados.

NOTA 12 – Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais

PROGRAMAS TAXA DE ATUALIZAÇÃO BB- Agências no País

e no Exterior BB- Consolidado30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Tesouro Nacional 3.140.754 3.067.029 3.140.754 3.067.029

Crédito Rural 3.140.754 3.067.029 3.140.754 3.067.029

Custeio Agropecuário TR ou 9% a.a. 39.699 38.893 39.699 38.893

Cacau TJLP + 0,6% a.a. ou6,35% a.a. 44.392 41.880 44.392 41.880

Pronaf TMS (Disponível) ou 1,0% a.a. a 7,25% a.a.(Aplicado) 2.843.332 2.742.237 2.843.332 2.742.237

Recoop 5,75% a.a. a 7,25% a.a. 213.330 244.019 213.330 244.019

Outros -- 1 -- 1 --

BNDES * 4.842.981 4.210.008 4.842.981 4.210.008

Finame ** 6.735.246 4.966.054 6.758.780 4.974.516

Outras Instituições Oficiais -- 497.345 179.670 497.509 179.818

Recursos do Prohemp -- 715 940 715 940

FBB – Fundec II -- 9.300 10.083 9.300 10.083

Funcafé TR ou TMS (Disponível) ou TJLP + 3% a.a.ou 4% a.a. ou 5% a.a. (Aplicado) 487.186 168.487 487.186 168.487

Demais -- 144 160 308 308

Total 15.216.326 12.422.761 15.240.024 12.431.371

(*) BNDES- Programas com juros prefixados: os juros pagos ao BNDES variam de 3% a 11% a.a.- Programas com TJLP ou variação cambial: os juros pagos ao BNDES variam de 0,5% a 5% a.a.(**) Finame- Programas com juros prefixados: os juros pagos ao BNDES/Finame variam de 3,75% a 11% a.a.- Programas com TJLP ou variação cambial: os juros pagos ao BNDES/Finame e BNDES/Exim variam de0,5% a 11,47% a.a.

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NOTA 13 – Operações de Captação no Mercado de Capitais do Exterior (em R$/US$ milhões)

Operações Cupom ValorDataCaptação Vencimento

a) CAPTAÇÕES DIRETASPrograma “Global Medium - Term Notes” (a.1) Zero – cupom R$ 200 dez/04 dez/07Dívida Subordinada 8,5% a. a. US$ 300 set/04 set/14Bônus Perpétuo (a.2) 7,95% a.a. US$ 500 jan/06 --

b) CAPTAÇÕES POR INTERMÉDIO DE EPESecuritização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) (b.1) 7,890% a.a. US$ 450 dez/01 dez/08Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) (b.1) Libor 3m+0,60% a.a. US$ 300 jul/02 jun/09Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) (b.1) 7,890% a.a. US$ 40 set/02 set/09Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) (b.1) 7,26% a.a. US$ 120 mar/03 mar/10Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) (b.1) 6,55% a.a. US$ 250 dez/03 dez/13Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito - Visanet (b.2) 5,911% a.a. US$ 178 jul/03 jun/11Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito - Visanet (b.2) 4,777% a.a. US$ 45 jul/03 jun/11

Total em ser emitido por programa:Moeda Estrangeira Reais*

Programa “Global Medium - Term Notes” -- 200Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) US$ 677 1.303Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito - Visanet US$ 157 302Dívida Subordinada US$ 300 578Bônus Perpétuo US$ 500 963Total 3.346

(*) Taxa de conversão: US$ 1,00 x R$ 1,9254.

a.1) Registrada em Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior.

SérieData

EmissãoData

Vencimento VolumePrazo(anos)

Cupom(%)

Preço deEmissão

Retorno aoInvestidor

RatingAtual

012 17/12/04 17/12/07 R$ 200 MM 3 Zero 62,0385% 17,25% -

a.2) Registrada em Outras Obrigações – Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida. O Banco do Brasil S.A.concluiu em 23 de janeiro de 2006 uma captação externa no montante de US$ 500.000.000,00 por meio dolançamento de títulos perpétuos. A operação tem opção de resgate por iniciativa do emissor ("call") a partirdo 5º ano e, trimestralmente, a cada data de pagamento de juros a partir daí.Os termos desses Bônus Perpétuos permitem que o Banco suspenda os pagamentos trimestrais de jurose/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos nem acumulados) caso: (i) oBanco determine que não tem condições ou o pagamento desses encargos não permita que o Banco estejaem conformidade com os níveis de adequação de capital então exigidos pelo Banco Central do Brasil ouseus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável abancos brasileiros; (ii) o Banco Central do Brasil ou as Autoridades Regulatórias determinem a suspensãodos pagamentos dos referidos encargos; (iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) algumainadimplência ocorra; ou (v) o Banco decida suspender esses pagamentos por qualquer outra razão.Caso o Banco decida suspender o pagamento dos juros e acessórios devidos aos Bônus Perpétuos emrazão do exposto no item (v) supra, os termos dos Bônus Perpétuos prevêem que, até que tais pagamentostenham sido retomados por um período equivalente a 12 meses, o Banco (a) não poderá recomendar aseus acionistas e, de acordo com o estabelecido pela legislação aplicável, agirá de forma a evitar adeclaração ou pagamento de dividendos ou juros sobre capital próprio sobre suas ações ordinárias e (b)sofrerá restrições sobre sua capacidade de resgatar ou adquirir de outra forma suas ações ordinárias.

b.1) Registrada em Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior. Operação viabilizada pelaEntidade de Propósito Específico - EPE “Dollar Diversified Payment Rights Finance Company”, constituídasob as leis das Ilhas Cayman, em 6 de novembro de 2001. A sede social da EPE está localizada noBNP Paribas Private Bank & Trust Cayman Limited, P.O. Box 10632 APO 3rd Floor Royal Bank House,Shedden Road, George Town, Grand Cayman, Cayman Islands, British West Indies. O capital social da EPEé de US$ 1.000,00, dividido em 1.000 ações, no valor de US$ 1,00 cada. O Banco do Brasil S.A. (“BB”) nãopossui o controle, não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados da EPE. AEPE celebrou, em 14.12.2001, contrato de prestação de serviços (“Administration Services Agreement”)

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com o BNP Paribas Private Bank & Trust Cayman Limited. A EPE declarou não possuir subsidiárias,empregados e nem dívidas, com exceção dos valores mobiliários descritos abaixo.A EPE foi constituída com o único propósito de celebrar as operações descritas abaixo. O objeto da EPE é:(a) a emissão e venda dos valores mobiliários no mercado internacional; (b) o uso dos recursos obtidos coma emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao BB, dos direitos do BB sobre ordensde pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência doBB em Nova Iorque, em dólares norte-americanos, para qualquer agência do BB no Brasil (“Direitos deRemessa”); (c) fazer pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentosprevistos nos contratos de emissão desses títulos.A EPE não tem nenhum ativo relevante que não os recursos provenientes da emissão de seu capital social,os Direitos de Remessa e os deveres decorrentes dos contratos de emissão. O passivo da EPE é compostopelas 5 emissões de valores mobiliários realizadas no mercado de capitais internacional, a saber:

SérieData

EmissãoData

Vencimento Volume (US$)Prazo(anos)

Cupom(%)

Preço deEmissão

Retorno aoInvestidor

RatingAtual

2001-1 27/12/01 15/12/08 450.000.000 7 7,890 100,0000 7,89% BBB/Baa12002-1 03/07/02 15/06/09 300.000.000 7 L3M+0,60 100,0000 L3M+0,60 AAA/Aaa2002-2 11/09/02 15/09/09 40.000.000 7 7,890 100,0000 7,89% BBB/Baa12003-1 17/03/03 15/03/10 120.000.000 7 7,260 100,0000 7,26% BBB/Baa12003-2 19/12/03 16/12/13 250.000.000 10 6,550 100,0000 6,55% BBB/Baa1

Total 1.160.000.000

As obrigações decorrentes dos valores mobiliários são pagas pela EPE, com os recursos acumulados emsua conta. Atingido o volume correspondente à próxima prestação de encargos e/ou amortização na contada EPE, todo o montante excedente é automaticamente liberado ao BB.A estrutura permitiu reduzir o risco Brasil e viabilizou a obtenção de um “investment grade rating” para astransações, o que, em última análise, reduziu os custos de captação do BB. Para os beneficiários dasremessas no Brasil nada mudou, pois, mesmo após a venda do fluxo para a EPE, o BB continua cumprindonormal e pontualmente todos os pagamentos dentro dos mesmos prazos antes praticados.Pela estrutura, após o prazo final, a EPE terá amortizado o total dos juros e principal da operação,retornando com isso a totalidade da propriedade do fluxo de remessas para o BB. O BB não está exposto aperdas potenciais nesse processo.

b.2) Registrada em Outras Obrigações – Contratos de Assunção de Obrigações. Operação viabilizada pelaEntidade de Propósito Específico – EPE “Brazilian Merchant Voucher Receivables”, constituída sob a lei dasIlhas Cayman em 16 de maio de 2003. A sede social da EPE está localizada no Walkers SPV Limited, P.O.Box 908 GT, Mary Street, George Town, Grand Cayman, Cayman Islands.O capital social da EPE é de US$ 1.000,00, dividido em 1.000 ações no valor de US$ 1,00 cada. O Banco doBrasil S.A. (“BB”) não possui o controle, não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dosresultados da EPE. A EPE celebrou, em 09.07.2003, contrato de prestação de serviços (“Corporate ServicesAgreement”) com a Walkers SPV Limited.A EPE foi constituída com o único propósito de celebrar as operações descritas abaixo. O objeto da EPE é: (a)a emissão e venda dos valores mobiliários no mercado internacional; (b) o uso dos recursos obtidos com aemissão de valores mobiliários para pagamento da compra dos direitos atuais e futuros da CompanhiaBrasileira de Meios de Pagamento (“Visanet”) contra a Visa International Service Association sobre osrecebíveis (“Recebíveis”) oriundos de (i) compras a crédito ou a débito realizadas no Brasil, em qualquermoeda processada pela Visanet, com cartões de bandeira Visa, emitidos por instituições financeiraslocalizadas fora do Brasil, ou (ii) compras a crédito ou a débito processadas pela Visanet em moedaestrangeira realizadas com cartões de bandeira Visa emitidos por instituições financeiras localizadas no Brasil;(c) fazer pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratosde emissão destes títulos.A EPE declarou não ter nenhum ativo relevante que não os recursos provenientes da emissão de seu capitalsocial e dos Recebíveis. Também declarou não possuir obrigações relevantes que não os deveres sob oscontratos de emissão dos valores mobiliários.O passivo da EPE é composto por duas emissões de valores mobiliários realizadas no mercado de capitaisinternacional, a saber:

SérieData

EmissãoData

Vencimento Volume (US$)Prazo(anos)

Cupom(%)

Preço deEmissão

Retorno aoInvestidor

RatingAtual

2003-1 10/07/03 15/06/11 400.000.000* 8 5,911 100,0000 5,955% BBB+/Baa12003-2 10/07/03 15/06/11 100.000.000** 8 4,777 95,0000 5,955% BBB+/Baa1

Total 500.000.000

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(*) Segundo o Contrato “Series 2003 Visanet Support Agreement”, coube ao BB a parcela deUS$ 178.473.952, conforme descrito no texto a seguir.(*)* Segundo o Contrato “Series 2003 Visanet Support Agreement”, coube ao BB a parcela deUS$ 44.618.488, conforme descrito no texto a seguir.

As obrigações decorrentes dos valores mobiliários são pagas pela EPE, com os recursos acumulados emsua conta. Atingido o volume correspondente à próxima prestação de encargos e/ou amortização na contada EPE, todo o montante excedente é automaticamente liberado para a VisanetPela estrutura, que contou, entre outros, com um contrato denominado “Series 2003 Visanet SupportAgreement”, firmado em 10.07.2003 entre a Visanet, o BB e outro, a Visanet concordou em transferir para oBB os recursos provenientes da venda dos Recebíveis, na proporção de 44,618488%, calculados com basena participação acionária deste na Visanet, na data do fechamento da operação, resultando em uma captaçãode US$ 223.092.440,00 para o BB.Ainda pelo mesmo contrato, o BB concordou em transferir periodicamente para a Visanet montantesequivalentes aos Recebíveis destinados pela Visanet à conta da EPE, de acordo com o contrato de compra evenda dos Recebíveis, na proporção de 44,618488%.Tal estrutura permitiu reduzir o risco Brasil envolvido na operação e viabilizou a obtenção de um “investmentgrade rating” para as transações, o que, em última análise, reduziu os custos de captação do BB.Pela estrutura, após o prazo final de cada transação, a EPE terá amortizado o total dos juros e principal daoperação, retornando com isso a totalidade da propriedade dos Recebíveis para a Visanet.O BB não está exposto a perdas potenciais nesse processo.

NOTA 14 – Outras Obrigações

14.a) Carteira de CâmbioBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Câmbio vendido a liquidar 12.193.902 6.647.989 12.193.902 6.647.989(Adiantamentos em moedas estrangeiras concedidos) -- (8.654) -- (8.654)(Importação financiada – câmbio contratado) (18.362) (37.448) (18.362) (37.448)Obrigações por compras de câmbio 9.238.789 8.973.797 9.238.789 8.973.797(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (7.263.276) (7.072.351) (7.263.276) (7.072.351)Valores em moedas estrangeiras a pagar 11.764 13.548 11.764 13.548Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 2.961 3.941 2.961 3.941Encargos a pagar sobre adiantamentos recebidos 48 -- 48 --Total 14.165.826 8.520.822 14.165.826 8.520.822

14.b) Fundos Financeiros e de DesenvolvimentoBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

PIS/Pasep 1.603.959 1.537.949 1.603.959 1.537.949Marinha Mercante 22.817 11.214 22.817 11.214Terras e Reforma Agrária - BB Banco da Terra 2.528 61.786 2.528 61.786Programa Especial de Crédito para a ReformaAgrária – Procera 321.668 325.892 321.668 325.892Consolidação da Agricultura Familiar – CAF 15.887 22.014 15.887 22.014Combate à Pobreza Rural / Nossa Primeira Terra –CPR / NPT 16.083 5.194 16.083 5.194Demais 23.479 17.459 23.479 17.459Total 2.006.421 1.981.508 2.006.421 1.981.508

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14.c) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda(Funproger)

O Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituídopela Lei n.º 7.998, de 11.01.1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e gerido peloConselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – Codefat. O Codefat é um órgão colegiado, decaráter tripartite e paritário, composto por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e dogoverno, que atua como gestor do FAT.

Formado pela arrecadação das contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação doPatrimônio do Servidor Público – PIS/Pasep, o objetivo do FAT é custear o Programa de Seguro-Desemprego (com as ações de pagamento do benefício do Seguro-Desemprego, de qualificação erequalificação profissional e de orientação e intermediação do emprego), o Abono Salarial (§ 3º do art. 239da Constituição Federal) e financiar programas de desenvolvimento econômico que propiciem a geração deemprego e renda.

As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas emtorno dos programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitosespeciais, criados pela Lei n.º 8.352, de 28.12.1991, nas instituições financeiras oficiais federais(incorporando, entre outros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda – Proger, nasmodalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro – e Rural, o Programa Nacional de Fortalecimento daAgricultura Familiar – Pronaf, o programa que destina recursos à aquisição de material de construção – FATHabitação, além de linhas especiais tais como FAT Integrar – Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro ePequenas Empresas, FAT Giro Setorial – Médias e Grandes Empresas, FAT Fomentar Micro e PequenasEmpresas, FAT Fomentar – Médias e Grandes Empresas, FAT Giro Agropecuário e FAT Inclusão Digital).

O Banco do Brasil atua como parceiro do FAT na execução dos programas de geração de emprego e renda,por meio de depósitos especiais para aplicação no Proger, Urbano e Rural, no Pronaf, no FAT Habitação ena consecução das linhas especiais acima relacionadas, para isso oferece linhas de crédito voltadas aoatendimento de micro e pequenas empresas, cooperativas, trabalhadores do setor informal da economia etrabalhadores rurais.

Os depósitos especiais do FAT, alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados,“pro rata die”, pela TMS (Taxa Média Selic). À medida que são aplicados nos financiamentos passam a serremunerados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) durante o período de vigência dos financiamentos.

As remunerações sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conformeestipulado na Resolução Codefat n.º 439, de 02 de junho de 2005 e nº. 489, de 28 de abril de 2006.

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil,criado em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872, alterada pela Lei n.° 10.360, de 27.12.2001 e pela Lei n.º 11.110,de 25.04.2005, regulamentado pela Resolução Codefat n.º 409, de 28.10.2004, gerido pelo Banco do Brasilcom a supervisão do Codefat/MTE, cujo saldo em 30.06.2007 é de R$ 291.605 mil (R$ 247.939 mil em30.06.2006).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessáriaspara contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito ProdutivoOrientado (PNMPO), mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação dopatrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TaxaMédia Selic e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) na remuneração dos saldos disponíveis de depósitosespeciais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de suaoperacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.

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Devolução de Recursos do FAT

Programa Resolução/TADE

DisponívelTMS (1)

AplicadoTJLP (2) Total Forma (*)

DataInicial

DataFinal

Proger Rural e Pronaf 313.912 8.933.890 9.247.802Pronaf Custeio 04/2005 94.552 1.372.397 1.466.949 RA 11/2005 --Pronaf Investimento 05/2005 135.859 3.645.350 3.781.209 RA 11/2005 --Giro Rural - Aquisição de Títulos 03/2005 58.103 2.077.804 2.135.907 SD 01/2008 01/2014Giro Rural Fornecedores 14/2006 5.478 1.155.885 1.161.363 RA 08/2006 --Rural Custeio 02/2006 2.211 11.455 13.666 RA 11/2005 --Rural Investimento 13/2005 17.709 670.999 688.708 RA 11/2005 --Proger Urbano 278.895 5.883.953 6.162.848Urbano Investimento 18/2005 217.601 3.330.592 3.548.193 RA 11/2005 --Urbano Capital de Giro 15/2005 50.160 2.412.241 2.462.401 RA 11/2005 --Empreend edor Popular 01/2006 11.134 141.120 152.254 RA 11/2005 --Outros 74.824 2.851.065 2.925.889Eletrodomésticos 05/2006 4 3 7 RA 11/2005 --Exportação 27/2005 476 7.297 7.773 RA 11/2005 --Integrar Área Rural 26/2005 182 387.827 388.009 RA 11/2005 --Integrar Área Urbana 25/2005 987 114.998 115.985 RA 11/2005 --Habitação Material de Construção 04/2006 3.461 294.079 297.540 RA 11/2005 --Inclusão Digital 09/2005 3.565 4.690 8.255 RA 11/2005 --FAT Giro Setorial Micro e Peq. Empresas 08/2006 13.754 302.213 315.967 RA 09/2007 --FAT Giro Setorial Médias e Grandes Empresas 09/2006 40.593 1.558.504 1.599.097 RA 09/2007 --FAT Giro Cooperativo Agropecuário 10/2006 10.449 20.989 31.438 RA 07/2006 --FAT Fomentar Micro e Peq. Empresas 11/2006 357 22.690 23.047 RA 08/2006 --FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas 12/2006 996 137.775 138.771 RA 07/2006 --Total 667.631 17.668.908 18.336.539

(*) (RA) Retorno Automático, mensalmente, 2% sobre o saldo total e (SD) Saldo Disponível.(1) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).(2) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

14.d) DiversasBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Credores por antecipação do valor residual 1.536 617 239.499 157.927Contratos de assunção de obrigações 441.345 836.828 300.805 411.152Obrigações por aquisição de bens e direitos 49.220 116.214 49.220 116.214Obrigações por convênios oficiais 79.080 82.500 79.080 82.500Obrigações por prestações de serviços de pagamentos 446.374 435.856 446.374 435.856Provisões para pagamentos a efetuar * 6.289.591 5.315.313 6.342.662 5.317.906

Provisões para passivos contingentes 3.383.393 3.171.888 3.388.020 3.201.890Recursos vinculados a operações de crédito 73.574 76.018 830.497 916.889Credores diversos - exterior 71.102 37.242 75.874 39.544Credores diversos - País 755.254 662.177 763.599 668.838Operações com cartão de crédito 1.684.319 1.284.681 1.684.319 1.284.681Demais 10.373 6.085 10.355 6.001Total 13.285.161 12.025.419 14.210.304 12.639.398

(*) Inclui o valor de R$ 3.562.304 mil (R$ 3.307.520 mil em 30.06.2006) referente ao "Passivo Atuarial doPlano Informal” (responsabilidade exclusiva do Banco) e "Passivo Atuarial Cassi", posição em 30.06.2007(Nota 25.e).

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14.e) Dívidas subordinadasBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Dívidas subordinadas elegíveis a capital 9.539.656 8.366.611 9.539.656 8.366.611Outras dívidas subordinadas 34.371 42.310 34.371 42.310Total 9.574.027 8.408.921 9.574.027 8.408.921

A partir de 30.06.2001, conforme estabelecido no Voto CMN n.° 067, de 28.06.2001, eOfício Bacen - Diret 2001/1602, de 29.06.2001, o Banco do Brasil passou a considerar os recursos oriundosdo Fundo Constitucional do Centro-Oeste – FCO – R$ 8.986.061 mil (R$ 7.748.783 mil, em 30.06.2006),como dívida subordinada e como Patrimônio de Referência Nível II, devido à baixa exigibilidade e longoprazo de permanência desses recursos no Banco.

NOTA 15 – Provisões de Férias, de Licenças-prêmio e de Demandas Judiciais

As provisões constituídas apresentaram as seguintes movimentações:

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006Férias (Outras obrigações – diversas)Saldo inicial 734.998 723.657 734.998 723.657Reforço/(reversão) 330.305 299.316 330.305 299.316Utilização (383.049) (362.026) (383.049) (362.026)Saldo Final 682.254 660.947 682.254 660.947

Licenças–prêmio (Outras obrigações – diversas)Saldo inicial 568.129 585.917 568.129 585.917Reforço/(reversão) 114.850 112.939 114.850 112.939Utilização (134.266) (123.643) (134.266) (123.643)Saldo Final 548.713 575.213 548.713 575.213

Demandas Judiciais Trabalhistas (Outras obrigações – diversas)Saldo inicial 2.360.483 2.129.075 2.360.483 2.129.075Reforço/(reversão) 279.067 256.669 279.067 256.669Utilização (270.367) (152.764) (270.367) (152.764)Saldo Final 2.369.183 2.232.980 2.369.183 2.232.980

Demandas Judiciais Fiscais (Outras obrigações – fiscais e previdenciárias)Saldo inicial 35.243 28.523 82.517 70.447Reclassificação 32.756 -- 32.756 --Reforço/(reversão) 10.298 2.567 3.773 5.295Utilização (1.146) (205) (1.146) (204)Saldo Final 77.151 30.885 117.900 75.538

Outras Demandas Judiciais (Outras obrigações – diversas)Saldo inicial 885.284 844.079 888.751 871.838Reclassificação (32.756) -- (32.756) --Reforço/(reversão) 173.314 95.840 174.405 97.878Utilização (33.061) (26.327) (33.061) (26.327)Saldo Final 992.781 913.592 997.339 943.389

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NOTA 16 – Desdobramentos das Contas de Resultado

16.a) Receitas de Prestação de Serviços

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1ºsem/2006Fundos de investimentos 513.797 453.587 819.277 714.895Cobrança 456.909 417.549 457.322 417.874Serviços de custódia 15.014 13.750 18.549 16.315Serviços prestados a ligadas 108.041 94.194 148.537 126.080Transferências de fundos 71.345 64.814 71.482 64.975Garantias prestadas 18.856 25.312 18.895 25.342Sistemas de liquidação e transferências de fundos 364.143 347.224 364.143 347.224Exame de pedidos de exclusão do CCF 46.205 40.391 46.205 40.391Administração do Pasep 12.216 13.065 12.216 13.065Contratação de operações ativas 443.094 383.040 443.094 383.040Tarifas sobre serviços de depósitos 280.448 255.959 280.448 255.959Tarifas sobre cadastro 60.162 58.279 60.162 58.279Pacote de serviços 923.048 821.497 923.048 821.497Tarifas sobre serviços de interesse oficial 111.161 181.671 111.161 181.671Serviços de comércio exterior 13.421 11.676 13.421 11.676Serviços de recebimentos de terceiros 115.981 103.374 115.981 103.374Comissão sobre adm. de dívidas do setor público 23.541 23.813 23.541 23.813Pagamentos por conta de terceiros 85.680 75.925 85.680 75.925Serviços prestados ao Tesouro Nacional - Fundos Oficiais 69.176 -- 69.176 --Cartões de crédito e débito 396.381 329.535 396.381 329.535Outros serviços 280.466 288.443 335.483 337.624Total 4.409.085 4.003.098 4.814.202 4.348.554

16.b) Despesas de Pessoal

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006Proventos (1.708.533) (1.740.252) (1.733.838) (1.766.331)Benefícios (435.521) (429.148) (438.235) (431.826)Encargos sociais (617.636) (792.928) (626.308) (801.921)Treinamento (26.441) (21.421) (26.862) (21.603)Honorários de diretores e conselheiros (5.688) (5.727) (6.551) (6.618)Provisões administrativas de pessoal (1.228.737) (591.676) (1.228.737) (591.677)Provisões para demandas trabalhistas (40.954) (103.922) (40.954) (103.922)Perdas em demandas trabalhistas (270.367) (152.764) (270.367) (152.764)Total (4.333.877) (3.837.838) (4.371.852) (3.876.662)

O Plano de Afastamento Antecipado (PAA) para funcionários com mais de 50 anos de idade e com no mínimo15 anos de contribuição à Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), divulgadoatravés de Comunicado ao Mercado em 11.05.2007, teve 6.925 adesões e gerou incremento deR$ 675.674 mil (R$ 445.945 mil, líquido dos efeitos fiscais), em provisões administrativas de pessoal.

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16.c) Despesas Administrativas

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006Despesas de água, energia e gás (141.490) (133.928) (141.603) (134.035)Despesas de aluguéis (139.225) (135.949) (141.288) (138.481)Despesas de arrendamentos de bens (32.279) (37.113) (32.279) (37.113)Despesas de comunicações (420.953) (428.733) (426.733) (434.159)Despesas de manutenção e conservação de bens (115.406) (102.079) (115.967) (102.626)Despesas de material (56.248) (60.561) (56.414) (60.742)Despesas de processamento de dados (328.900) (295.039) (333.530) (301.502)Despesas de promoções e relações públicas (64.942) (66.488) (65.033) (67.349)Despesas de propaganda e publicidade (113.176) (111.227) (113.224) (112.197)Despesas de serviços do sistema financeiro (185.363) (173.694) (179.361) (170.443)Despesas de serviços de terceiros (250.152) (224.549) (263.001) (233.734)Despesas de serviços de vigilância e segurança (239.850) (214.030) (239.921) (214.104)Despesas de serviços técnicos especializados (31.169) (28.086) (32.393) (30.343)Despesas de transporte (209.616) (164.207) (210.120) (164.647)Despesas de viagem no país (36.873) (32.027) (37.167) (32.728)Despesas de amortização (102.664) (87.953) (103.134) (88.429)Despesas de depreciação (258.992) (251.691) (259.165) (251.879)Despesas de demandas judiciais (194.055) (98.547) (194.055) (98.547)Outras despesas administrativas (160.729) (129.307) (169.403) (138.749)Total (3.082.082) (2.775.208) (3.113.791) (2.811.807)

16.d) Outras Receitas Operacionais

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006Recuperação de encargos e despesas 338.100 165.762 338.971 166.090Rendas de operações especiais 25.726 34.477 25.726 34.477Rendas de créditos específicos 37.886 34.218 37.886 34.218Previ – Acordo Fundo de Paridade 114.763 1.412.030 114.763 1.412.030Decorrentes de pagamentos de benefícios de INSS 93.501 123.020 93.501 123.020Devedores por depósitos em garantia 553.341 623.187 553.341 623.187Rendas de títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional 13.695 73.435 13.695 73.435Dividendos recebidos 14.918 18.218 14.918 18.218Equalização de taxas – Lei n.º 8.427 3.686 4.587 3.686 4.587Operações com cartões 51.416 35.244 51.416 35.244Adiantamentos sobre contratos de câmbio, em atraso 5.112 4.738 5.112 4.738Despesas de pessoal – Reversão de provisões 12.474 2.417 12.474 2.417Reversão de provisões de garantias prestadas 11.115 9.869 11.115 9.869Reajuste cambial negativo / Reclassificação de saldos 1.152.841 528.291 1.152.841 528.291Indébito tributário (Nota 28.b) 83.737 15.771 147.362 15.771Demais 100.852 81.740 115.300 92.467Total 2.613.163 3.167.004 2.692.107 3.178.059

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16.e) Outras Despesas OperacionaisBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006

Despesas de descontos concedidos em renegociação –operações de crédito (37.125) (50.519) (37.125) (50.519)Despesas de atualização do passivo previdenciário (98.693) (91.512) (98.693) (91.512)Remuneração sobre recursos destinados a pagamentos debenefícios (92.302) (122.486) (92.302) (122.486)Previ – Amortização do ativo atuarial - Deliberação CVM 371 (191.688) (98.419) (191.688) (98.419)Previ – Plano Benefícios 1 – Perdas atuariais – DeliberaçãoCVM 371 -- (47.145) -- (47.145)Cassi – despesa com provisão – Deliberação CVM 371 (228.323) (189.933) (228.323) (189.933)Prêmio pago a clientes (188.354) (138.953) (188.354) (138.953)Prejuízos decorrentes de assaltos e arrombamentos (12.478) (4.379) (12.478) (4.379)Decorrentes de falhas/fraudes (47.811) (37.609) (47.811) (37.609)Despesas de atualização – JCP / Dividendos (21.410) (21.572) (21.410) (21.572)Despesas do BB Personal Banking (42.865) (25.188) (42.865) (25.188)Despesas com operações com cartões (155.189) (104.411) (155.189) (104.411)Despesas de recursos do Proagro (2.860) (2.425) (2.860) (2.425)Provisão para garantias prestadas (7.847) (11.007) (7.847) (11.007)Reajuste cambial negativo (1.006.385) (692.705) (1.006.385) (692.705)Lei n.º 9.138/1995 – Atualização de recursos adevolver ao Tesouro Nacional (23.631) (22.939) (23.631) (22.939)Despesas de atualização de impostos e contribuições sobrelucros (1.274) (20.728) (4.911) (41.728)Atualização de depósitos em garantia (124.880) -- (124.880) --Securitização dekasseguis – obrigações com a SPE * -- (3.610) -- --Securitização SWIFT MT100 – obrigações com a SPE * (52.671) (78.022) -- --Instrumentos híbridos de capital e dívida (39.026) (38.492) (39.026) (38.492)Demais (119.579) (113.976) (150.161) (145.540)Total (2.494.391) (1.916.030) (2.475.939) (1.886.962)

(*) No BB-Consolidado estas obrigações estão classificadas como “Obrigações por TVM no Exterior” emfunção da consolidação das Entidades de Propósito Específico no exterior (EPE).

16.f) Resultado não OperacionalBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado1º sem/2007 1º sem/2006 1º sem/2007 1º sem/2006

Receitas não Operacionais 92.010 101.038 97.621 104.253Lucro na alienação de valores e bens 8.965 24.422 8.972 24.437Ganhos de capital 5.417 6.734 5.462 6.943Rendas de aluguéis 6.041 5.186 6.506 5.186Provisão para desvalorização de outros valores e bens 39.122 34.232 39.194 34.362Provisão para perdas em ações e cotas 1.403 1.116 5.137 3.762Alienação de bens imóveis 22.408 23.457 22.408 23.457Outras receitas não operacionais 8.654 5.891 9.942 6.106Despesas não Operacionais (54.062) (52.160) (54.870) (53.326)Prejuízos na alienação investimentos -- (20) -- (20)Prejuízos na alienação de valores e bens (10.562) (1.361) (10.563) (1.363)Perdas de capital (11.082) (19.981) (11.083) (20.123)Desvalorização de outros valores e bens (31.742) (28.653) (31.782) (28.810)Perdas em ações e cotas (117) (342) (836) (1.206)Outras despesas não operacionais (559) (1.803) (606) (1.804)Total 37.948 48.878 42.751 50.927

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NOTA 17 – Patrimônio Líquido

17.a) O Patrimônio Líquido de R$ 22.305.419 mil (R$ 19.178.474 mil em 30.06.2006), corresponde a um valorpatrimonial de R$ 9,01 por ação, considerando o total de 2.475.949.269 ações ordinárias (R$ 23,24 por açãoem 30.06.2006, considerando o total de 825.313.502 ações ordinárias). O valor de mercado da ação ordináriaem 30.06.2007 era de R$ 27,89, considerando o desdobramento das ações na proporção 1:3 (Nota 30.b),ou seja, duas novas ações para cada ação existente (R$ 49,98 em 30.06.2006).

17.b) Dos bônus de subscrição emitidos pelo Banco, remanesce o saldo de 27.028.746 bônus "C", os quaistêm assegurado o direito de exercício até os prazos estabelecidos originalmente – 31.03.2011 a 30.06.2011.

17.c) Capital SocialO Capital Social de R$ 12.710.693 mil (R$ 11.912.834 mil em 30.06.2006), totalmente integralizado, estádividido em 2.475.949.269 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. OTesouro Nacional é o maior acionista, detendo o controle.O aumento do capital decorreu da capitalização relativa a incorporação de Reservas para Expansão eReservas de Capital e pelo exercício dos bônus de subscrição série “B” no período de 31.01.2006 a30.06.2006, deliberada em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 24.08.2006 e 25.04.2007.

17.d) Reservas de ReavaliaçãoReferem-se às reavaliações de ativos efetuadas pelas coligadas Kepler Weber, Pronor e pela controladaCobra Tecnologia S.A. As realizações ocorridas no período, no montante de R$ 219 mil (R$ 87 mil em30.06.2006), foram transferidas para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”.

17.e) Destinação do Lucro Líquido1º sem/2007 1º sem/2006

Lucro líquido 2.477.168 3.888.189Ajuste em lucros acumulados 219 832Lucro líquido ajustado 2.477.387 3.889.021Reserva legal 123.858 194.409Reserva estatutária * 1.605.108 116.646 Reserva estatutária até AGE de 28.12.2006 -- 116.646 Margem operacional 802.554 -- Equalização de dividendos 802.554 --Juros sobre capital próprio 651.899 693.037Dividendos 96.522 862.238Reservas para expansão -- 2.022.691Saldo do lucro líquido ajustado, após as destinações 0 0

(*) Através da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 28.12.2006, foi aprovada a criação das seguintesreservas estatutárias com a respectiva alteração do art.42 do Estatuto do Banco: - Reserva para Margem Operacional, com a finalidade de garantir margem operacional compatível com o

desenvolvimento das operações da sociedade, constituída pela parcela de até 100% do saldo do lucrolíquido, até o limite de 80% do capital social.

- Reserva para Equalização de Dividendos, com a finalidade de assegurar recursos para o pagamento dedividendos, constituída pela parcela de até 50% do saldo do lucro líquido, até o limite de 20% do capitalsocial.

17.f) Juros sobre Capital Próprio / Dividendos1o sem/2007 1o sem/2006

1. Base de cálculo: 2.669.778 4.189.725 a) Lucro líquido do semestre 2.477.168 3.888.189 b) Reserva legal constituída no semestre (123.858) (194.409) c) Ajuste em lucros acumulados -- 745 d) Participações no lucro 316.249 495.113 e) Realização da reserva de reavaliação em coligadas e controladas 219 872. Dividendo mínimo obrigatório estatutário (25% do item 1) 667.445 1.047.4323. Juros sobre capital próprio imputados aos dividendos 536.858 570.7374. IR Fonte 115.041 122.3005. Juros sobre capital próprio destinados aos acionistas (item 3 + item 4) 651.899 693.037

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1º trimestre/2007 321.070 -- 2º trimestre/2007 330.829 --6. Dividendos destinados aos acionistas 338.968 862.238 1º trimestre/2007 242.446 -- 2º trimestre/2007 96.522 --7. Total destinado aos acionistas 990.867 1.555.275

Conforme decisão do Conselho de Administração, em novembro/2006, foi aprovada a política depagamento de dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio em periodicidade trimestral.

Em conformidade com as Leis n.os 9.249/1995 e 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administraçãodecidiu pelo pagamento aos seus acionistas de Juros sobre Capital Próprio, imputados ao valor dosdividendos, acrescido de dividendos adicionais, equivalente, no 1º semestre/2007, a 40% sobre o lucro líquido(Nota 30.a).Os Juros sobre Capital Próprio e os Dividendos referentes ao 2º trimestre serão pagos com encargosfinanceiros equivalentes à taxa Selic, a partir do encerramento do balanço até o dia do efetivo pagamento,conforme Decreto n.º 2.673, de 16.07.1998, com a nova redação dada pelo Decreto n.º 3.381, de 13.03.2000.O valor total dos Juros Sobre Capital Próprio do 1º semestre/2007 monta R$ 651.899 mil, o que proporcionouuma redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 221.646 mil.

17.g) Retenção de Lucros

À Assembléia Geral que aprovar as contas do exercício de 2007, será submetido orçamento de capital quejustifica a destinação para Reservas.

17.h) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos

Representa, na forma das Circulares Bacen n.os 3.068 e 3.082, de 08.11.2001 e 30.01.2002,respectivamente, o valor da marcação a mercado dos títulos disponíveis para venda, no montante deR$ 443.186 mil (R$ 99.240 mil em 30.06.2006), líquido dos efeitos tributários, conforme movimentação naconta destacada do Patrimônio Líquido “Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos”:

31.12.2006 Movimentação 30.06.2007Títulos disponíveis para venda Saldo Líquida no semestre SaldoBanco Múltiplo 213.111 67.364 280.475Coligadas e Controladas 289.592 33.341 322.933Efeitos tributários (120.465) (39.757) (160.222)Total 382.238 60.948 443.186

31.12.2005 Movimentação 30.06.2006Títulos disponíveis para venda Saldo Líquida no semestre SaldoBanco Múltiplo 58.929 (25.951) 32.978Coligadas e Controladas 109.046 (1.496) 107.550Efeitos tributários (38.048) (3.240) (41.288)Total 129.927 (30.687) 99.240

17.i) Participações Acionárias

Posição acionária, em 30.06.2007, de todo aquele que detiver, direta ou indiretamente, mais de 5% (cincopor cento) do capital social do Banco:

Acionistas Total Ações % TotalTesouro Nacional 1.700.334.789 68,7Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ 283.246.010 11,4BNDES Participações S.A. – BNDESPar * 124.812.156 5,0Outros acionistas 367.556.314 14,9Total 2.475.949.269 100,0

(*) Ligada ao controlador.

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Evolução da participação das pessoas referidas no inciso anterior, em relação aos respectivos valoresmobiliários, nos doze meses imediatamente anteriores e quantidade e características dos valoresmobiliários de emissão do Banco de que o acionista controlador, os administradores e os membros doConselho Fiscal sejam titulares, direta ou indiretamente.

Grupo de Controle 30.06.2007* 30.06.2006Tesouro Nacional 1.700.334.789 584.778.036Previ 283.246.010 94.415.335BNDESPar 124.812.156 23.604.052Total 2.108.392.955 702.797.423

Conselho de Administração Cargo Ações ON Bônus C30.06.07* 30.06.06 30.06.07 30.06.06

Bernard Appy Presidente 03 01 -- --Antonio Francisco de Lima Neto Vice-Presidente 03 -- -- --Carlos Augusto Vidotto Conselheiro 06 02 -- --Francisco Augusto da Costa e Silva Conselheiro 06 02 -- --João Carlos Ferraz Conselheiro (até 29.06.07) 06 02 -- --José Carlos Rocha Miranda Conselheiro (até 18.06.07) 03 01 -- --Tarcísio José Massote de Godoy Conselheiro 03 01 -- --

Conselho Fiscal Cargo Ações ON Bônus C30.06.07* 30.06.06 30.06.07 30.06.06

Otávio Ladeira de Medeiros Presidente -- -- -- --Agostinho do Nascimento Netto Membro -- -- -- --Eduardo Grande Bittencourt Membro -- -- -- --Eustáquio Wagner Guimarães Gomes Membro -- -- -- --Marcos Machado Guimarães Membro -- -- -- --Alfredo Luiz Buso Suplente -- -- -- --Carla Goes Coelho de Souza Suplente -- -- -- --Daniel Sigelmann Suplente -- -- -- --Egon Handel Suplente -- -- -- --José Luiz Gomes Rôlo Suplente -- -- -- --

Conselho Diretor Cargo Ações ON Bônus C30.06.07* 30.06.06 30.06.07 30.06.06

Antonio Francisco de Lima Neto Presidente 03 -- -- --Adézio de Almeida Lima Vice-Presidente 06 02 01 01Aldemir Bendine Vice-Presidente (Interino) -- -- -- --Aldo Luiz Mendes Vice-Presidente 378 126 -- --Derci Alcântara Vice-Presidente (Interino) 3.546 1.182 16 16José Maria Rabelo Vice-Presidente 60 20 10 10Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de Souza Vice-Presidente 06 02 01 01Manoel Gimenes Ruy Vice-Presidente (Interino) 1.419 14 06 06

Diretores Cargo Ações ON Bônus C30.06.07* 30.06.06 30.06.07 30.06.06

Augusto Braúna Pinheiro Diretor -- -- -- --Clara da Cunha Lopes Diretora 342 114 -- --Francisco Cláudio Duda Diretor 1.383 461 1 1Glauco Cavalcante Lima Diretor 84 28 11 11Izabela Campos Alcântara Lemos Diretora 342 114 -- --José Carlos Soares Diretor 2.742 914 10 10José Carlos Vaz Diretor (Interino) 66 22 -- --Juraci Masiero Diretor -- 229 -- --Luiz Gustavo Braz Lage Diretor -- -- -- --Maria da Glória Guimarães dos Santos Diretora (substituta) -- -- -- --Maurício Doff Sotta Diretor (substituto) 450 150 -- --Milton Luciano dos Santos Diretor -- -- -- --Nilo José Panazzolo Diretor 1.377 459 -- --Nilson Martiniano Moreira Diretor -- -- -- --Paulo Euclides Bonzanini Diretor 18 6 -- --Paulo Roberto Evangelista de Lima Diretor (substituto) 372 124 -- --Paulo Rogério Caffarelli Diretor 549 183 -- --

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Renê Sanda Diretor 09 3 01 01Ricardo José da Costa Flores Diretor 72 19 9 9Sandro Kohler Marcondes Diretor 3 230 -- --Sérgio Ricardo Miranda Nazaré Diretor 342 114 -- --William Bezerra Cavalcanti Filho Diretor 342 114 -- --

Auditoria InternaJosé Luis Prola Salinas Auditor Geral 342 114 -- --

Comitê de AuditoriaJosé Danúbio Rozo Coordenador -- -- -- --José Antônio Guarnieri Membro 1.377 459 -- --Flávio Fernando da Fontoura Ferreira Suplente -- 459 -- --

(*) Aprovação do desdobramento das ações (Split) na proporção de 1 para 3 (200%) pela AGE de25.04.2007.

Quantidade de ações em circulação e o seu percentual em relação ao total emitido:

Ações BB Quantidade PercentualEm circulação * 2.475.949.269 100,0Total emitido 2.475.949.269 100,0

(*) O free float corresponde a 14,9% (367.542.376 ações).

NOTA 18 – Imposto de Renda e Contribuição Social

18.a) Demonstração da Base de CálculoBB-Consolidado

1º semestre 2007 1º semestre 2006Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode Renda Social de Renda Social

a) Resultado antes do IR e da CSLL, da despesa de JCP e após a participação dos empregados 4.459.991 4.459.991 3.053.174 3.053.174 - Resultado antes dos tributos 3.864.123 3.864.123 3.119.645 3.119.645 - Resultado das dependências externas (162.946) (162.946) (127.372) (127.372) - Eliminações intra-empresas 759.784 759.784 555.274 555.274 - Participações dos empregados (970) (970) (494.373) (494.373)b) Adições/(exclusões) permanentes (1.132.699) (1.124.251) (1.278.889) (1.271.359) - Resultado de participações em coligadas e controladas (743.203) (743.203) (569.065) (569.065) - Despesa de juros sobre o capital próprio (651.899) (651.899) (693.038) (693.038) - Despesas e provisões não dedutíveis 300.976 300.975 275.468 275.466 - Outras adições/(exclusões) (38.573) (30.124) (292.254) (284.722)c) Adições/(exclusões) temporárias 3.382.584 3.405.864 3.848.006 4.037.580 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.919.477 2.919.477 4.063.709 4.102.373 - Provisão para perdas em títulos e investimentos 18.945 18.945 35 35 - Provisão para passivo previdenciário (42.831) (42.831) (54.470) (54.470) - Provisão para demandas trabalhistas, contingências fiscais e passivos contingentes 266.311 266.311 169.773 169.773 - Amortizações de ágios de participações acionárias -- -- 796 -- - Outras adições/(exclusões) 220.682 243.962 (331.837) (180.131)d) Outros ajustes: adições/(exclusões) (1.888.104) (1.892.397) (1.441.479) (1.442.704) - Lucros do exterior -- -- -- -- - Ajuste decorrente da Resolução Bacen n.° 2.682 versus Lei n.° 9.430/1999 (1.888.104) (1.888.104) (1.440.507) (1.440.507) - Outros -- (4.293) (972) (2.197)e) Base de cálculo dos encargos incidentes 4.821.772 4.849.207 4.180.812 4.376.691f) Imposto de Renda / Contribuição Social 1.196.975 438.080 1.033.106 394.609 - Alíquota de 15% / 9% 728.627 438.080 631.106 394.609 - Adicional de 10% 485.715 -- 420.702 -- - Incentivos fiscais (17.367) -- (18.702) --

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18.b) Demonstração da Despesa de Imposto de Renda e Contribuição SocialBB-Consolidado

1º semestre 2007 1º semestre 2006Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode Renda Social de Renda Social

a) Valores correntes (1.211.562) (438.080) (1.052.882) (394.609) - IR e CSLL no país (1.196.975) (438.080) (1.033.106) (394.609) - Imposto de Renda no exterior (14.587) -- (19.776) --b) Passivo fiscal diferido (115.373) (40.692) (136.094) (46.258) - Constituição/(reversão) de provisão de Imposto de Renda diferido sobre o ajuste da carteira de depreciação incentivada (operações de leasing) (7.932) -- (5.840) -- - Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos MTM positivo (2.186) (944) (27.047) (8.503) - Constituição/(reversão) de provisão de Imposto de Renda Diferido sobre alienação de investimentos a prazo (BB BI) -- -- 272 97 - Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos atualização dos depósitos judiciais (75.761) (27.274) (89.237) (32.125) - Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos lucros do exterior (13.933) (6.937) (19.708) (8.539) - Constituição/(reversão) de provisão para IR sobre operações realizadas em mercados de liquidação futura valores diferidos (15.561) (5.537) 5.466 2.812c) Provisão (a + b) (1.326.935) (478.772) (1.188.976) (440.867)d) Ativo fiscal diferido 545.997 190.179 1.959.452 935.408 - Constituição/(reversão) de créditos tributários de diferenças intertemporais 560.493 199.516 1.913.574 918.048 - Constituição/(reversão) de créditos tributários sobre prejuízos fiscais (Imposto de Renda) e sobre bases negativas (Contribuição Social) 9.786 279 6.540 2.728 - Constituição/(reversão) créditos tributários – MTM negativo (24.282) (9.616) 10.556 3.347 - Constituição/(reversão) de créditos tributários sobre operações realizadas em mercados de liquidação futura -- -- 28.782 11.285e) Total das despesas (c + d) (780.938) (288.593) 770.476 494.541

18.c) Conciliação dos Encargos com Imposto de Renda e Contribuição SocialBB-Consolidado

1º semestre 2007 1º semestre 2006a) Imposto de Renda Resultado antes dos tributos e participações 3.864.123 3.119.645 - Encargo total do IR (alíquota de 25%) (966.030) (779.911) - Encargos sobre JCP 162.976 173.259 - Encargos sobre receitas não tributáveis 455.199 357.240 - Encargos sobre despesas não dedutíveis (1.249.890) (1.293.394) - Encargos sobre lucros no exterior (11.723) (21.947) - Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 242 123.593 - Encargos diferidos sobre marcação a mercado (301) (1.152) - Outros valores 811.222 2.194.086 - Incentivos fiscais (PAT, Cultura e outros) 17.367 18.702 Despesa do Imposto de Renda 780.938 770.476

b) Contribuição Social Resultado antes dos tributos e participações 3.864.123 3.119.645 - Encargo total da CSLL (alíquota de 9%) (347.771) (280.768) - Encargos sobre JCP 58.671 62.373 - Encargos sobre receitas não tributáveis 163.747 121.171 - Encargos sobre despesas não dedutíveis (449.889) (465.172) - Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 87 44.484 - Encargos diferidos sobre marcação a mercado (108) (405) - Outros valores (*) 286.670 1.012.858 Despesa de Contribuição Social 288.593 494.541

(*) Crédito tributário de diferenças intertemporais ativado.

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18.d) Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social

18.d.1) Em fevereiro/1998 o Banco ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízosfiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social. Desde então, oBanco passou a considerar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Impostode Renda e de Contribuição Social, realizando o depósito integral do montante devido (70% do valorcompensado), o que ensejou o despacho do Juízo da 16ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federalreconhecendo a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo 151, II, do CTN, atéo trânsito em julgado da sentença. Desde 01.10.2002, o processo aguarda julgamento de recursoextraordinário pelo Supremo Tribunal Federal.

18.d.2) A compensação dos valores de prejuízos fiscais e CSLL a compensar tem como efeito a baixa decréditos tributários ativados, observada a limitação de 30%.

18.d.3) Conforme faculta o item 53 da Deliberação CVM n.º 489/2005, os depósitos judiciais no valor deR$ 9.120.571 mil (principal + juros) deduzem as provisões correspondentes.

18.d.4) Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendocompensados com os créditos tributários decorrentes da provisão constituída em valor idêntico à referidaatualização, em conformidade com o § 2º, inciso II, art. 1º da Resolução Bacen/CMN n.º 3.059/2002, semefeito no resultado.

18.d.5) Se considerarmos a hipótese de êxito na ação judicial, verificaríamos que, em setembro/2005, oBanco teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais. Assim, desde a competência outubro/2005 ovalor do Imposto de Renda está sendo recolhido integralmente. Para a mesma hipótese ainda restaria saldode crédito tributário de CSLL a compensar.

Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para a dedisponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra aprovisão de IRPJ e CSLL e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa aatualização dos depósitos, no valor de R$ 3.306.171 mil, cujo efeito positivo líquido no resultadosensibilizaria o cálculo do Índice de Basiléia em 2,34% (de 15,87% para 18,21%).

18.d.6) Considerada a hipótese de perda da ação, reclassifica-se para a rubrica representativa de ativo“IRPJ a compensar” as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais que poderiam serutilizadas desde a competência outubro/2005, observada a limitação de 30%. Esse IRPJ a compensar, quedecorreria das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica,corresponde a R$ 901.196 mil em junho/2007 e sua atualização pela Taxa Selic desde a competênciaoutubro/2005 até o trânsito em julgado da ação, produziria efeito positivo no resultado (ver item 18.d.5).

Além do efeito comentado no item anterior, ocorreria a conversão em renda a favor da Fazenda Nacionaldos depósitos judicias e a reversão das provisões diferidas de Pasep e Cofins sobre a atualização dosdepósitos no valor de R$ 106.645 mil com efeito positivo no resultado.

18.d.7) Os valores relacionados com a referida ação apresentam-se da seguinte forma:

30.06.2007 30.06.2006

a) Depósitos Judiciais 9.120.571 8.112.437 - Montante realizado 5.814.399 5.576.551 - Atualização 3.306.172 2.535.886b) Montante correspondente à parcela de 70% 5.814.399 5.424.331 - Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 - Bases negativas de CSLL 2.812.366 2.422.298

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NOTA 19 – Crédito Tributário

19.a) Créditos Tributários Ativados

BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006

Natureza e origem:Imposto

de RendaContribuição

Social Imposto de Renda

ContribuiçãoSocial

a) Montante de prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 264.595 59.999 186.325 56.254 a.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 a.2) Crédito tributário constituído 66.149 5.400 46.581 5.063b) Montante das diferenças intertemporais 22.694.687 22.588.470 21.796.239 21.714.321 b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 b.2) Crédito tributário constituído 5.673.672 2.032.962 5.449.060 1.954.289c) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 84.788 76.467 193.397 186.180 c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 c.2) Crédito tributário constituído 21.197 6.882 48.349 16.756d) Contribuição social a compensar -- 1.010.944 -- 1.636.947e) Montante dos ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- 115.128 125.392 e.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 e.2) Crédito tributário constituído -- -- 28.782 11.285f) Créditos tributários – mandado de segurança 2.100.837 2.812.366 -- --g) Créditos tributários no exterior 11.416 -- 10.301 --h) Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL ativados (a.2 + b.2 + c.2 + d + e.2 + f + g) 7.873.271 5.868.554 5.583.073 3.624.340

Pasep Cofins Pasep Cofinsi) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 86.233 86.233 201.473 201.473 i.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 4 i.2) Crédito tributário constituído 561 3.448 1.310 8.058j) Montante dos ajustes negativos de operações em mercados futuros -- -- 131.507 131.507 j.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 4 j.2) Crédito tributário constituído -- -- 855 5.261k) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins ativados (i.2 + j.2) 561 3.448 2.165 13.319l) Total dos créditos tributários ativados (h + k) 7.873.832 5.872.002 5.585.238 3.637.659

No montante de créditos tributários ativados inclui-se a Contribuição Social a compensar decorrente doscréditos tributários que haviam sido ativados, à alíquota de 18%, sobre as bases negativas e diferençasintertemporais existentes em 31.12.1998, em conformidade com a MP 2.158-35/2001 art. 8º, que reduziu aalíquota de CSLL de 18% para 8%, bem como autorizou a preservação desse crédito, apropriado em"Outros créditos - Diversos", com saldo de R$ 1.010.944 mil em 30.06.2007.Desde 01.01.2003, a alíquota vigente da CSLL é de 9%, conforme Lei n.º 10.637, de 30.12.2002.

19.b) Créditos Tributários não Ativados

BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006

Imposto Contribuição Imposto ContribuiçãoNatureza e origem: de Renda Social de Renda Sociala) Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 139.727 101.389 123.464 54.383 a.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 a.2) Créditos tributários não ativados 34.932 9.125 30.866 4.895b) Parcela de diferenças intertemporais 4.010 -- 60.093 44.531 b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 b.2) Créditos tributários não ativados 1.002 -- 15.023 4.008

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c) Parcela dos ajustes negativos da marcação a mercado -- -- -- -- c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 c.2) Créditos tributários não ativados -- -- -- --d) Prejuízos contábeis dep. exterior países com tributação

favorecida 247.734 247.734 408.769 408.769 d.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 d.2) Créditos tributários não ativados 61.934 22.295 102.192 36.788e) Créditos tributários no exterior 53.310 -- 76.587 --f) Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL não Ativados (a.2 + b.2 + c.2 + d.2 + e) 151.178 31.420 224.668 45.691

Pasep Cofins Pasep Cofinsg) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado -- -- -- -- g.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 4 g.2) Crédito tributário -- -- -- --h) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins não ativados (g.2) -- -- -- --i) Total dos créditos tributários não ativados (f + h) 151.178 31.420 224.668 45.691

19.c) Constituições e Baixas do Período

Constituições do período BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode Renda Social de Renda Social

a) Sobre prejuízos fiscais/bases negativas 9.786 666 6.540 2.728b) Sobre diferenças intertemporais 489.436 173.705 1.917.223 918.912c) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 8 -- 7.426 2.659d) Créditos Tributários no exterior 1.548 -- 6.185 --e) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- 28.782 11.285f) Créditos tributários – mandado de segurança * 2.100.837 2.812.366 -- --g) Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL constituídos (a + b + c + d + e + f) 2.601.615 2.986.737 1.966.156 935.584

Pasep Cofins Pasep Cofinsh) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado -- -- 168 1.033i) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- 285 1.753j) Total de créditos tributários constituídos (g + h + i) 2.601.615 2.986.737 1.966.609 938.370

(*) Os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial, referente compensaçãointegral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de ContribuiçãoSocial, foram reativados em contrapartida com a reconstituição da provisão relativa à parcela de 70% doIRPJ e da CSLL, para os quais foram depositados valores em juízo no montante de R$ 5.814.399 mil(Nota 18.d).

Baixas do período BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006

Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode Renda Social de Renda Social

a) De prejuízos fiscais/bases negativas -- 386 -- --b) De diferenças intertemporais 4.704 1.464 3.649 864c) De CSLL a compensar (MP n.º 1.858/1999) -- 399.699 -- 364.278d) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 25.813 9.394 362 196e) Créditos tributários no exterior -- -- -- --f) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura. -- -- -- --g) Créditos Tributários – mandado de segurança -- -- -- --

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h) Total das baixas de créditos tributários de IRPJ e -- -- CSLL ( a + b + c + d + e + f + g) 30.517 410.943 4.011 365.338

Pasep Cofins Pasep Cofinsi) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 712 4.380 16 96j) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- --k) Total de créditos tributários baixados (h + i + j) 31.229 415.323 4.027 365.434

19.d) Obrigações fiscais diferidas

BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006

Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode Renda Social de Renda Social

a) Decorrentes de alienação de investimentos -- -- -- --b) Decorrentes da marcação a mercado 148.248 53.405 98.009 35.288c) Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 57.275 -- 41.607 --d) Decorrentes da depreciação incentivada -- -- -- --e) Dependências no exterior 1.719 -- 4.941 --f) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais (vide Nota 18.d.4) -- -- 389.216 140.118g) Decorrentes de lucros do exterior 13.933 6.937 19.708 8.539h) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 31.925 10.610 -- --i) Total das obrigações fiscais diferidas de IRPJ e CSLL (a + b + c + d + e + f + g + h) 253.100 70.952 553.481 183.945

Pasep Cofins Pasep Cofinsj) Decorrentes da marcação a mercado 4.045 24.893 2.673 16.449k) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 14.907 91.738 10.613 65.311l) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 804 4.945 -- --m) Total das obrigações fiscais diferidas (i + j + k + l) 272.856 192.528 566.767 265.705

19.e) Expectativa de realização dos créditos tributários ativados (Prejuízos fiscais, ContribuiçãoSocial a compensar, diferenças intertemporais e ajustes negativos da marcação a mercado sobrederivativos):

Banco Múltiplo30.06.2007

Valor Valor Nominal Presente

Em 2007 1.349.000 1.313.000Em 2008 3.078.000 2.877.000Em 2009 3.386.000 3.012.000Em 2010 2.678.000 2.270.000Em 2011 794.000 646.000Em 2012 a 2015 2.096.000 1.555.000Total de créditos tributários 13.381.000 11.673.000

Durante o 1º semestre de 2007, observou-se a realização de créditos tributários no Banco do Brasil nomontante de R$ 1.264.828 mil, correspondente a 63,18 % da respectiva projeção de utilização, a qualconstava no estudo técnico elaborado em 31.12.2006 (R$ 2.002.000 mil).Os valores acima indicados, quanto à expectativa de realização dos créditos tributários, respaldam-se emestudo técnico atualizado em 30.06.2007.

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19.f) A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposiçãodaqueles baixados ao longo da ação judicial (70%), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco Múltiplo(posição em 30.06.2007), está projetada para 8 anos, nas seguintes proporções:

Prejuízo fiscal/CSLL a compensar(*) Diferenças Intertemporais (**)Em 2007 7% 13%Em 2008 19% 26%Em 2009 23% 27%Em 2010 7% 30%Em 2011 9% 4%Em 2012 a 2015 35% 0%

Referido estudo também apresenta os créditos tributários ativados ao valor presente com base na taxamédia de captação do Banco Múltiplo.

(*) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodossubseqüentes.(**) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorreremreversões, baixas e utilizações).

19.g) Outras informações

Sobre ajustes positivos ou negativos decorrentes das operações “em ser” realizadas em mercados deliquidação futura no período de 01.01.2005 a 28.02.2006 (período de vigência da tributação pelo regime decaixa, conforme art. 32 da Lei n.º 11.051/2004 e do art. 110 da Lei n.º 11.196/2005) são constituídospassivos ou ativos fiscais diferidos, respectivamente, que serão realizados à medida que as operaçõesforem liquidadas.

NOTA 20 – Resultado de Participações em Empresas Coligadas e Controladas

Os ajustes decorrentes da equivalência patrimonial foram incluídos em “Resultado de Participações emColigadas e Controladas” da seguinte forma:

20.a) Agências no País e no Exterior

Capital Patrimônio Nossa Divi- Resultado de Equivalência Valor ValorDISCRIMINAÇÃO Social Líquido Partici- dendos/ Variação Contábil Contábil

Realizado Ajustado pação % JCP Operacional Cambial 30.06.2007 30.06.2006CONTROLADASBAMB Brasilian American Merchant Bank 464.066 605.983 100,00 -- 23.662 (59.259) 605.983 1.363.898Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 49.032 84.105 100,00 -- 3.149 (6.601) 84.105 83.516BB Leasing Company Ltd. -- 74.832 100,00 -- 5.132 (7.667) 74.832 74.906BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 29.399 100,00 -- 4.819 -- 29.399 21.450BB Administradora de Consórcios S.A. 16.467 16.468 100,00 14.668 15.440 -- 16.468 14.989BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 26.918 71.257 100,00 -- 36.419 -- 71.257 61.355BB Administração de Ativos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 99.628 121.403 100,00 205.903 205.737 -- 121.403 118.473BB Banco de Investimento S.A. 1.589.399 1.857.620 100,00 380.458 400.464 -- 1.857.620 1.758.801BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 61.860 63.376 100,00 12.474 13.131 -- 63.376 39.191BB Banco Popular do Brasil S.A. 160.256 21.299 100,00 -- (10.771) -- 21.299 31.050Cobra Tecnologia S.A. (A) 17.183 -- 99,35 742 (4.360) -- -- --COLIGADACadam S.A. 183.904 331.261 21,64 -- (3.927) -- 71.685 75.950 SUBTOTAL -- -- -- 614.245 688.895 (73.527) 3.017.427 3.643.579No Exterior

Ganhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- -- -- -- (316.792) -- --

Aumento/diminuição do PL decorrente de outras movimentações -- -- -- -- 1.612 -- -- --

Total -- -- -- 614.245 690.507 (390.319) 3.017.427 3.643.579

(A) As informações referem-se ao balancete de abril /2007.

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20.b) BB-Consolidado

Capital Patrimônio Nossa Divi- Resultado de Equivalência Valor ValorDISCRIMINAÇÃO Social Líquido Partici- dendos/ Variação Contábil Contábil

Realizado Ajustado pação % JCP Operacional Cambial Provisão 30.06.2007 30.06.20061) Participações do BB Banco Múltiplo

CONTROLADASBB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 29.399 100,00 -- 4.819 -- -- 29.399 21.450BB Administradora de Consórcios S.A. 16.467 16.468 100,00 -- 15.440 -- -- 16.468 14.989BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 26.918 71.257 100,00 -- 36.419 -- -- 71.257 61.355Cobra Tecnologia S.A. (A) 17.183 -- 99,35 742 (4.360) -- -- -- --COLIGADACadam S.A 183.904 331.261 21,64 -- (3.927) -- -- 71.685 75.950 SUBTOTAL (1) -- -- -- 742 48.391 -- -- 188.809 173.7442) Participações do BB Banco de InvestimentoCOLIGADAS (B)Brasilseg Participações S.A / BrasilVeículos Cia de Seguros (D) (E) 130.026 276.299 70,00 4.200 31.805 -- -- 193.409 163.370Cia. de Seguros Aliança do Brasil S.A. 129.861 329.792 70,00 48.972 57.611 -- -- 230.854 211.866Brasilprev (C) 77.687 350.515 49,99 28.896 56.121 -- -- 175.934 126.418Brasilcap 79.054 192.709 49,99 32.962 32.238 -- -- 96.335 102.865Brasilsaúde (C) 39.726 47.349 49,92 1.152 2.276 -- -- 23.525 22.132Cia. Brasileira de Meios de Pagamento 74.534 517.876 32,00 103.607 148.216 -- -- 165.874 119.225Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação 9.165 16.534 12,088 140 89 -- -- 1.999 1.808Itapebi (E) 150.000 254.791 19,00 5.465 11.074 -- -- 48.410 41.524Kepler Weber (E) (F) 86.230 (216.741) 24,38 -- (36.781) -- -- 1.052 7.744Cia. Brasileira de Soluções e Serviços 8.720 59.225 40,345 538 6.814 -- -- 23.894 11.201Ativos S.A. 4.577 26.810 74,50 14.651 16.511 -- -- 20.299 16.876BAF S.A. - ̈ em liquidação¨ (F) 203.498 4.369 100,00 -- -- -- (1.705) 4.369 4.369 SUBTOTAL (2) -- -- -- 240.583 325.974 -- (1.705) 985.954 829.3983) Participações do BAMB - Brasilian American Merchant BankCONTROLADAS

BB Tur – Viagens e Turismo Ltda. (B) 9.633 4.835 99,00 -- (3.733) 513 -- 4.784 10.142

Ativos S.A. (B) 4.577 26.810 25,50 4.918 4.961 455 -- 6.511 5.413 SUBTOTAL (3) -- -- -- 4.918 1.228 968 -- 11.295 15.5554) Participação da BB Leasing Company Ltd.COLIGADABB Tur – Viagens e Turismo Ltda. (B) 9.633 4.835 1,00 -- (38) 5 -- 48 102 SUBTOTAL (4) -- -- -- -- (38) 5 -- 48 1025) Participação da BB Administração de Ativos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

COLIGADAPronor (B) 154.686 171.198 12,02 -- (5.859) -- -- 20.578 20.722 SUBTOTAL (5) -- -- -- -- (5.859) -- -- 20.578 20.722No ExteriorGanhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- -- -- -- (316.792) -- -- --Ganhos/(perdas) cambiais nas subsidiárias -- -- -- -- -- (73.527) -- -- --Aumento/diminuição do PL decorrente de outras movimentações -- -- -- -- 1.612 -- -- -- --Total -- -- -- 246.243 371.308 (389.346) (1.705) 1.206.684 1.039.521

(A) As informações referem-se ao balancete de abril/2007.(B) As informações referem-se ao balancete de maio/2007, exceto da Cia. Brasileira de Meios dePagamento (junho/2007) e da BAF S.A. - em liquidação.(C) Os ágios (Brasilprev - R$ 711 mil) apurados na aquisição dos investimentos tiveram comofundamentos a expectativa de lucro futuro e os deságios (Brasilsaúde - R$ 111 mil) outras razõeseconômicas.(D) Em 15.12.2006 a Brasilseg Participações S.A. foi incorporada pela Brasilveículos Cia. de Seguros.(E) O resultado de participações está ajustado com aplicações em incentivos fiscais e ágio deincorporação de investimento do período (Itapebi) e da perda permanente com as notas promissórias nãoresgatadas (Kepler Weber).(F) Foram constituídas provisões passivas devido à desvalorização dos investimentos na Kepler Weber -R$ 50.037 mil e na BAF S.A. - em liquidação - R$ 1.255 mil.

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NOTA 21 – Transações entre Partes Relacionadas

Apresentamos as operações realizadas entre o Banco do Brasil S.A. (Agências no País e no exterior) e asempresas do conglomerado:

30.06.2007 30.06.2006Ativos Receitas Ativos Receitas

(Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas)Disponibilidades 149 -- 943 --Subsidiárias no exterior 149 -- 943 --Aplicações interfinanceiras de liquidez 2.729.253 63.229 1.709.106 210.841Subsidiárias no exterior 1.676.983 -- 996.126 165.700BB Banco de Investimento S.A. 86.613 1.839 -- --BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil 865.185 60.860 612.753 45.141BB Banco Popular do Brasil S.A. 100.472 530 100.227 --Títulos e valores mobiliários 647 (519) 355 965Subsidiárias no exterior -- -- -- 1.271BB Banco de Investimento S.A. 638 -- -- --BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil 9 -- 355 --BB Administração de Ativos – DTVM S.A. -- (56) -- (81)BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. -- (462) -- (203)BB Administradora de Consórcios S.A. -- (1) -- (22)Operações de crédito 67.945 697 68.955 7.265Subsidiárias no exterior -- -- -- 1.016BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil 67.542 673 68.528 5.702BB Administração de Ativos – DTVM S.A. 403 24 427 122Cobra Tecnologia S.A. * -- -- -- 425Outros créditos 840.385 -- 723.506 --Subsidiárias no exterior 99 -- -- --BB Banco de Investimento S.A. 381.357 -- 297.762 --BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil 16.831 -- 3.342 --BB Administração de Ativos – DTVM S.A. 208.673 -- 152.128 --BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 110 -- 214 --BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 25.334 -- 24.216 --Cobra Tecnologia S.A. * 728 -- 640 --BB Banco Popular do Brasil S.A. 4.384 -- 3.930 --BB Administradora de Consórcios S.A. 15.359 -- 11.007 --BB Tur Viagens e Turismo Ltda. ** 20.878 -- 14.807 --Ativos S.A. ** 723 -- 155 --Dollar Diversified Payment Rights Finance Company 165.909 -- 166.505 --Nikkei Remittance Rights Finance Company -- -- 48.800 --Depósitos à vista (24.676) -- (7.421) --Subsidiárias no exterior (815) -- (91) --BB Banco de Investimento S.A. (1.531) -- (213) --BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (653) -- (33) --BB Administração de Ativos – DTVM S.A. (1.107) -- (83) --BB Banco Popular do Brasil S.A. -- -- (9) --BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (14) -- (22) --BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (16.184) -- (616) --BB Tur Viagens e Turismo Ltda. ** (773) -- (1.501) --Cobra Tecnologia S.A. * (3.551) -- (4.827) --Ativos S.A. ** (38) -- (21) --BB Administradora de Consórcios S.A. (10) -- (5) --Depósitos Interfinanceiros (10.086.295) -- (9.019.083) --BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (27.296) -- -- --Subsidiárias no exterior (10.058.999) -- (9.019.083) --Captações no mercado aberto (796.382) (235.218) (1.018.256) (69.397)Subsidiárias no exterior (76.519) (190.764) -- --BB Banco de Investimento S.A. (208) (4.587) (343.710) (23.559)BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil -- (972) (1.229) (111)BB Administração de Ativos – DTVM S.A. (414.077) (22.990) (355.828) (27.745)BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (107.639) (3.094) (117.908) (2.853)BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (134.790) (8.702) (143.963) (10.380)BB Banco Popular do Brasil S.A. (25.645) (1.602) (27.612) (2.086)

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BB Administradora de Consórcios S.A. (36.126) (1.919) (28.006) (1.713)Cobra Tecnologia S.A. * (1.378) -- -- --BB Tur Viagens e Turismo Ltda. ** -- (588) -- (950)Recursos de aceites e emissão de títulos (8.133) -- (43.716) --Subsidiárias no exterior (8.133) -- (43.716) --Obrigações por empréstimos (1.662.768) (373) (3.831.374) --Subsidiárias no exterior (1.662.768) (373) (3.831.374) --Obrigações por repasses do exterior (3.292.881) -- (1.261.440) --Subsidiárias no exterior (3.292.881) -- (1.261.440) --Instrumentos financeiros derivativos (2.306) 885 (2.431) 420Subsidiárias no exterior (1.724) -- (1.849) --BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil -- 17 -- 379BB Banco de Investimento S.A. -- 603 -- --BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (167) 265 (103) 41BB Administradora de Consórcios S.A. (415) -- (479) --Outras obrigações (1.511.237) -- (2.579.506) --Subsidiárias no exterior (140.540) -- (425.676) --BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (6) -- (8) --BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (47.064) -- (47.642) --BB Administração de Ativos – DTVM S.A. -- -- (10.510) --Cobra Tecnologia S.A. * (10.909) -- (42.597) --BB Tur Viagens e Turismo Ltda. ** (3.285) -- (2.524) --BB Banco Popular do Brasil S.A. (2.663) -- (1.562) --Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (1.306.770) -- (2.001.650) --Nikkei Remittance Rights Finance Company -- -- (47.337) --Outras receitas operacionais -- 20.686 -- 22.014Subsidiárias no exterior -- 141 -- 4BB Banco de Investimento S.A. -- 7.585 -- 8.419BB Administração de Ativos – DTVM S.A. -- 4.286 -- 4.708BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil -- 393 -- --BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. -- -- -- 159BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. -- 1.823 -- 2.094BB Tur Viagens e Turismo Ltda. ** -- 963 -- 2.488BB Administradora de Consórcios S.A. -- 323 -- 201Ativos S.A. ** -- 1.309 -- 1.151Dollar Diversified Payment Rights Finance Company -- 3.863 -- 2.790Outras despesas operacionais/administrativas -- (91.191) -- (122.330)Subsidiárias no exterior -- (3.234) -- --BB Administração de Ativos – DTVM S.A. -- -- -- (6.433)BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. -- -- -- (5)Cobra Tecnologia S.A. * -- (26.573) -- (29.563)BB Banco Popular do Brasil S.A. -- (8.713) -- (4.697)Dollar Diversified Payment Rights Finance Company -- (52.671) -- (78.022)Nikkei Remittance Rights Finance Company -- -- -- (3.610)

- “Outros créditos” contemplam: valores a receber de sociedades ligadas, dividendos e juros sobre o capitalpróprio a receber.- Foram eliminadas as operações realizadas entre as empresas incluídas na consolidação (Nota 2.b).- As transações com partes relacionadas foram efetuadas pelas taxas praticadas pelo mercado, vigentes nasdatas das operações.- Durante o semestre foram ressarcidos custos no montante de R$ 268.441 mil (R$ 248.434 mil em30.06.2006), os quais referem-se basicamente a serviços prestados pelo Banco do Brasil S.A. às empresasdo conglomerado, cobrados de acordo com os contratos mantidos entre as partes, pela utilização de estruturafísica e de pessoal para as operações de cartão, leasing, capitalização, consórcios, seguros e corretagem.

(*) As informações referem-se ao balancete de abril/2007.(* *) As informações referem-se ao balancete de maio/2007.

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NOTA 22 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia

Em 30.06.2007, o Patrimônio de Referência (PR) apresenta-se superior em R$ 9.676.191 mil ao mínimoexigido e o coeficiente de adequação do patrimônio líquido é de 15,87% (em 30.06.2006, 17,34%) enquanto omínimo exigido pelo Banco Central é de 11%.

Os ativos ponderáveis pelo risco apresentam a seguinte composição:BB-Consolidado

30.06.2007 30.06.2006Disponibilidades 3.971.470 4.319.262Créditos e títulos emitidos ou garantidos pelo Governo Brasileiro 106.979.910 84.957.376Depósitos no Banco Central 28.710.876 23.742.837Créditos em empresas ligadas 18.054 25.942Créditos específicos – alongamento de crédito rural 719.365 644.368Carteira de câmbio 934.861 1.474.994Outros 3.446.647 2.090.771Total sujeito a risco zero 144.781.183 117.255.550

Disponibilidades em moedas estrangeiras 747.455 39.723Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação 1.930.400 2.261.078Carteira de câmbio 649.627 763.213Depósitos em outros bancos -- 655.353Aplicações em ouro 5.099 4.729Total sujeito a risco 20% 3.332.581 3.724.096

Valor ponderado 666.516 744.819

Recursos aplicados em depósitos interbancários 11.635.007 9.821.796Carteira de câmbio 8.033.646 7.834.056Títulos e valores mobiliários no exterior 61.530 92.929Outros (275.633) 317.394Total sujeito a risco 50% 19.454.550 18.066.175

Valor ponderado 9.727.275 9.033.088

Operações de crédito 125.361.003 94.753.060Imobilizado de uso 2.714.944 2.931.979Imobilizado de arrendamento 1.320.420 1.003.253Investimentos 1.252.347 1.076.999Títulos e valores mobiliários 3.636.056 3.578.073Carteira de câmbio 274.042 381.927Contas de compensação (8.180.376) (8.923.498)Outros 16.472.327 20.475.423Total sujeito a risco 100% 142.850.763 115.277.216

Valor ponderado 142.850.763 115.277.216

Créditos tributários – imposto de renda e contribuição social 12.546.906 9.206.128Total sujeito a risco 300% 12.546.906 9.206.128

Valor ponderado 37.640.718 27.618.384

Total de ativos ponderáveis pelo risco 322.965.983 263.529.165

Valor total ponderado 190.885.272 152.673.507

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Apresentamos a seguir, o cálculo do Patrimônio Líquido Exigido (PLE) e do coeficiente de adequação:

BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006

A) Ativos sujeitos à ponderação de risco 322.965.983 263.529.166B) APR (Ativos Ponderados pelo Risco) 190.885.273 152.673.506C) Risco de crédito de “swap” 1.627.762 1.071.055D) Exigência de PL sobre APR (11% de "B") 20.997.380 16.794.086E) Exigência de PL sobre “swap” (20% de "C") 325.552 214.211F) Exigência de PL sobre o valor da exposição cambial -- 742.880G) Exigência de PL sobre exposição de taxa de juros 534.605 399.169H) PLE (Patrimônio Líquido Exigido): "D" + "E" + "F" + “G” 21.857.537 18.150.345I) PR (Patrimônio de Referência): 31.533.728 28.604.350 Nível I 21.006.975 19.138.440 Capital Social 12.710.693 11.608.513 Aumento de Capital -- 304.321 Reservas de Capital -- 355.638 Reservas de Lucros 9.145.150 6.787.498 Ajustes Valor Mercado – TVM e Derivativos 443.186 99.240 Ativos Diferidos (Resolução CMN n.º 3.444/2007) (70.450) -- Ajustes da Marcação a Mercado (Resolução CMN n.º 3.444/2007) (22.676) -- Créditos Tributários Excluídos do Nível I do PR (1.198.928) (16.770) Nível II 10.526.753 9.465.910 Ajustes da Marcação a Mercado (Resolução CMN n.º 3.444/2007) 22.676 -- Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 9.539.656 8.366.612 - Recursos captados do FCO 8.986.061 7.748.783 - Recursos captados no Exterior 553.595 617.829 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 958.030 1.076.034 Reservas de Reavaliação 6.391 23.264J) Razão entre PR e PLE: ("I" / "H") 1,44 1,58L) Excesso/(insuficiência) de PR: PR - PLE ("I" - "H") 9.676.191 10.454.005M) Margem/(excesso) de alavancagem: (“L” x 100)/11 87.965.370 95.036.406N) Índice de Basiléia: [PR x 100/(PLE / 0,11)] 15,87 17,34

Fazendo referência à nota explicativa 18.d.5, na hipótese de êxito na ação judicial de compensação integral deprejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social, ocorreriaum efeito positivo no índice de Basiléia de 2,34% (de 15,87% para 18,21%).

NOTA 23 – Participações no Lucro

Foi provisionado, no 1º semestre/2007, o valor de R$ 316.249 mil (R$ 495.113 mil no 1º semestre/2006),referente a participação dos empregados e dirigentes no lucro.

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NOTA 24 – Balanço por Moedas e Exposição Cambial

O Balanço por Moedas tem como objetivo demonstrar o volume de ativos e passivos em moedasestrangeiras no Brasil e no Exterior.

BB-Consolidado 30.06.2007 30.06.2006

Moeda Estrangeira Moeda EstrangeiraBalanço

MoedaNacional País Exterior País Exterior

ATIVO 332.967.570 290.574.030 14.261.519 28.132.021 11.878.177 23.771.909Circulante e Realizável a Longo Prazo 327.064.776 284.831.567 14.227.134 28.006.075 11.857.301 23.610.421Disponibilidades 4.724.035 3.884.156 299.520 540.359 196.967 669.964Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 51.613.983 39.379.119 -- 12.234.864 -- 10.348.670Títulos e Valores Mobiliários 72.070.563 68.880.337 165.075 3.025.151 453.379 2.539.844Relações Interfinanceiras 30.758.775 30.758.775 -- -- -- 2.985Relações Interdependências 32.331 32.331 -- -- -- --Operações de Crédito/Arrendamento Mercantil 125.523.973 108.740.627 4.734.092 12.049.254 2.168.189 9.695.876Outros Ativos 42.341.116 33.156.222 9.028.447 156.447 9.038.766 353.082Permanente 5.902.794 5.742.463 34.385 125.946 20.876 161.488Investimentos 1.262.465 1.201.291 34.385 26.789 20.876 26.460Imobilizado de Uso 2.714.944 2.620.417 -- 94.527 -- 129.161Imobilizado de Arrendamento 1.361.905 1.361.905 -- -- -- --Diferido 563.480 558.850 -- 4.630 -- 5.867

PASSIVO 332.967.570 293.441.906 16.399.967 23.125.697 10.549.135 24.678.937Circulante e Exigível a Longo Prazo 310.562.194 271.041.702 16.399.967 23.120.525 10.549.135 24.674.268Depósitos 164.545.018 151.187.072 2.033.591 11.324.355 1.979.110 13.404.464 Depósitos à Vista 36.841.335 33.968.367 2.032.023 840.945 1.978.779 1.169.195 Depósitos de Poupança 40.830.991 40.830.991 -- -- -- -- Depósitos Interfinanceiros 5.445.474 1.417.726 -- 4.027.748 -- 5.171.785 Depósitos a Prazo 81.427.218 74.969.988 1.568 6.455.662 331 7.063.484Captações no Mercado Aberto 74.718.865 69.965.879 -- 4.752.986 -- 2.011.508Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.486.857 -- -- 1.486.857 -- 553.679Relações Interfinanceiras 1.697.372 1.697.372 -- -- -- 14.338Relações Interdependências 1.318.099 142.714 1.175.385 -- 1.284.160 --Obrigações por Empréstimos e Repasses 18.598.606 15.240.024 762.722 2.595.860 591.670 3.339.149Instrumentos Financeiros Derivativos 2.052.130 1.742.515 264.632 44.983 80.877 88.837Outras Obrigações 46.145.247 31.066.126 12.163.637 2.915.484 6.613.318 5.262.293

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 99.957 94.785 -- 5.172 -- 4.669

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22.305.419 22.305.419 -- -- -- --

O Banco do Brasil adota política de não gerar exposição em moedas estrangeiras que exija capital para suacobertura, mantendo-se dentro do limite de 5% de exposição em relação ao Patrimônio de Referência,conforme estabelecido na Resolução CMN n.º 2.891, de 26.09.2001. A exposição cambial em 30.06.2007foi de R$ 831.366 mil (R$ 1.485.759 mil em 30.06.2006).

O Banco Central facultou a utilização de metodologia que considera as exposições em Euro, Dólar, FrancoSuíço, Iene, Libra Esterlina e Ouro como única moeda, incorporando o efeito diversificação no cálculo daexposição cambial. Com o objetivo de melhorar a gestão do risco cambial, o Banco do Brasil adotou essametodologia.

NOTA 25 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assistência à Saúde

25.a) Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ

O Banco do Brasil é patrocinador da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, queassegura aos seus participantes e dependentes benefícios complementares ou assemelhados aos daPrevidência Oficial Básica. Os planos oferecidos por intermédio da Previ são de contribuição definida(Plano Previ Futuro) ou de benefício definido (Plano 1), sendo que para este último o regime adotado nasreavaliações atuariais é o de capitalização. Em 30 de junho de 2007 a Previ contava com136.426 participantes, sendo 40.546 ativos do Plano de Benefícios n.º 1, 35.704 ativos do Plano Previ Futuro e60.176 aposentados (135.787 participantes, sendo: 45.506 ativos do Plano de Benefícios n.º 1, 33.671 ativosdo Plano Previ Futuro e 56.610 aposentados em 30.06.2006).

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25.a.1) O custeio dos benefícios concedidos e a conceder pode ser resumido como segue:

a) Participantes admitidos até 14 de abril de 1967, que não estavam aposentados e que até aquela data nãoreuniam condições para a aposentadoria, objeto de contrato entre o Banco e a Previ, assinado em 24.12.1997(Plano 1): o compromisso pelo pagamento de aposentadorias desse grupo de participantes está totalmenteassumido pelo patrocinador e as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios correspondentes a essegrupo estão totalmente integralizadas junto à Previ. O direito de aposentadoria para esse grupo departicipantes é caracterizado como de benefício definido.

b) Participantes admitidos entre 15 de abril de 1967 e 23 de dezembro de 1997 (Plano 1): até março/2006 osparticipantes ativos contribuíam com 3% do valor do salário de participação, acrescido de 2% da parte dessesalário que ultrapassasse a metade do valor da Parcela Previ (R$ 1.468,21 em 30 de junho de 2006), mais 8%da parte desse salário que ultrapassasse a referida parcela. Os participantes assistidos contribuíam com 8%do valor do complemento de aposentadoria e o patrocinador com montante igual ao valor das contribuiçõesdos participantes. De abril/2006 a dezembro/2006 as alíquotas de contribuições do Plano foram reduzidas em40%, como conseqüência da utilização de parte do superávit apurado no balanço da Previ. A partir dejaneiro/2007, em vista de superávit acumulado, foram suspensas as contribuições dos participantes,beneficiários (aposentados e pensionistas) e do patrocinador (Banco do Brasil). Essa medida será avaliada acada doze meses, ficando a sua manutenção vinculada à existência da Reserva Especial do Plano deBenefícios 1, decorrente de situação superavitária do Plano.

c) Participantes admitidos a partir de 24 de dezembro de 1997 (Plano Previ Futuro): os participantes ativoscontribuem com valor entre 7% e 17% do valor do salário de participação na Previ. Os percentuais departicipação variam em função do tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não hácontribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui com montantes idênticos aos dosparticipantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes. O direito deaposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de contribuição definida.

25.a.2) Efeitos do Plano de Benefício n.º 1, com base em reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2005 e31.12.2006, por atuário externo, e do Plano Previ Futuro, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 dedezembro de 2000:

a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):30.06.2007 30.06.2006

EspecificaçãoPlano 1 Plano 1

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura 65.870.816 58.033.630

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- --

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 65.870.816 58.033.630

4) Valor justo dos ativos do plano (103.352.512) (81.439.183)

5) Valor presente das obrigações em excesso (inferior) ao valor justo dos ativos (3 + 4) (37.481.696) (23.405.553)

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos (35.021.694) (20.387.383)

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6) (2.460.002) (3.018.170)

O Plano Previ Futuro, por se tratar de contribuição definida, não requer o registro em ativo ou passivoatuarial.

b) Repasses à Previ:30.06.2007 30.06.2006

EspecificaçãoPlano 1

PlanoPrevi

FuturoTotal Plano 1

PlanoPrevi

FuturoTotal

Contribuição Patronal -- 39.100 39.100 210.825 33.235 244.060

Repasse à Previ referente ao Contrato de1997

-- -- -- 164.850 -- 164.850

Total repassado à Previ -- 39.100 39.100 375.675 33.235 408.910

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c) Efeitos no resultado do semestre:30.06.2007 30.06.2006

EspecificaçãoPlano 1

PlanoPrevi

FuturoTotal Plano 1

PlanoPrevi

FuturoTotal

1) Custo do serviço corrente (com juros) -- (76.289) (76.289) (135.206) (64.809) (200.015)

2) Juros sobre as obrigações atuariais -- -- -- (2.801.842) -- (2.801.842)

3) Rendimento esperado dos ativos do plano -- -- -- 3.991.122 -- 3.991.122

4) Suspensão do rendimento líquido dos ativos eobrigações (2 + 3) -- -- -- 1.189.280 -- 1.189.280

5) Total da (despesa)/receita bruta(1 - 2 – 3 + 4) -- (76.289) (76.289) (135.206) (64.809) (200.015)

6) Contribuições esperadas de Participantes -- 39.144 39.144 98.612 33.236 131.848

7) (Despesa)/receita do Passivo/Ativo Previ (191.688) -- (191.688) (53.856) -- (53.856)

8) Contribuição Patronal excedente ao custo doPlano de Benefícios n.º 1 -- -- -- (163.690) -- (163.690)

9) Subtotal da (despesa)/receita líquida(5 + 6 + 7 + 8) -- (37.145) (37.145) (254.140) (31.573) (285.713)

10) Taxa de Administração Previ(5% da contribuição patronal) -- (1.955) (1.955) (10.541) (1.662) (12.203)

11) Efeito da (despesa)/receita líquida (9 + 10) (191.688) (39.100) (230.788) (264.681) (33.235) (297.916)

25.a.3) As principais premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as seguintes:

Especificação 30.06.2007 30.06.2006

Taxa real de juros utilizada para o desconto a valor presente das obrigações atuariais 6,3% a.a. 6,3% a.a.Taxa real de rendimento esperada sobre os ativos dos planos de aposentadoria epensões 6,3% a.a. 6,3% a.a.

Índices reais de aumentos salariais estimados:

- Plano de Benefícios 1 0,9520% a.a. 1,3154% a.a.

- Plano Previ Futuro 3,6053% a.a. 3,3914% a.a.

Desde 2005, a Previ está em processo gradual de mudança da tábua de mortalidade, alterando a GAM-71(Modificada) para a GAM-83. A partir de julho/2007 será implantada nova tábua de mortalidade, a AT-83plena, não causando efeitos nos resultados do Banco, tendo em vista a situação superavitária da Previ.

25.b) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco

O Banco do Brasil é responsável, também, por encargos assistenciais e previdenciários para funcionáriosadmitidos até 14 de abril de 1967 não previstos no Plano de Benefícios da Previ, com característica debenefício definido, e o regime adotado nas reavaliações atuariais é o de capitalização, apresentando8.302 aposentados e pensionistas, em 30 de junho de 2007 (8.603 aposentados e pensionistas em30 de junho de 2006).

Os principais benefícios são: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e de pensãopor morte dos participantes falecidos até 14 de abril de 1967; (b) pagamento da complementação deaposentadoria aos demais participantes empregados do Banco do Brasil que se aposentaram até14 de abril de 1967 ou que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço econtavam com pelo menos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento do valor dosproventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no Plano de Benefícios da Previ, decorrente dedecisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturações do plano de cargos e saláriose de incentivos criados pelo Banco.

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25.b.1) O custeio desses benefícios está totalmente a cargo do Banco do Brasil.

25.b.2) Efeitos nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariais realizadas em31.12.2005 e 31.12.2006, por atuário externo em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembrode 2000:

a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):Especificação 30.06.2007 30.06.20061) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 1.633.840 1.588.703

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 1.633.840 1.588.703

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 1.633.840 1.588.703

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 206.215 213.339

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6) 1.427.625 1.375.364

b) Repasses à Previ :Especificação 30.06.2007 30.06.2006

Total do benefício repassado à Previ 141.524 144.845

c) Efeitos no Resultado do semestre:Especificação 30.06.2007 30.06.2006

1) Custo do serviço corrente -- --

2) Contribuições dos participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais (83.145) (72.862)

4) Ganhos ou (perdas) atuariais (15.548) (17.513)

5) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) (98.693) (90.375)

25.b.3) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para oPlano 1 da Previ (item 25.a.3).

25.c) Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

O Banco do Brasil é contribuinte do Plano de Saúde administrado pela Cassi – Caixa de Assistência dosFuncionários do Banco do Brasil, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura dedespesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seusbeneficiários inscritos. Em 30 de junho de 2007 este plano contava com 159.301 participantes, sendo84.405 ativos e 74.896 aposentados e pensionistas (158.836 participantes, sendo 86.345 ativos e72.491 aposentados e pensionistas em 30 de junho de 2006).O Banco do Brasil contribui mensalmente com importância equivalente a 1,5 (uma vez e meia) o totalarrecadado junto aos associados (ativos e aposentados) e aos beneficiários de pensão de funcionáriosadmitidos até 23 de dezembro de 1997 e 1 (uma vez) o total arrecadado daqueles admitidos após essadata. A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventosgerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão.

25.c.1) Efeitos do Plano Cassi nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariaisrealizadas em 31.12.2005 e 31.12.2006, por atuário externo, em função da Deliberação CVM n.º 371, de13 de dezembro de 2000:

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a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):

Especificação 30.06.2007 30.06.2006

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 3.562.867 3.232.214

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 3.562.867 3.232.214

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 3.562.867 3.232.214

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 1.428.188 1.300.058

7) Passivo/ (Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6) 2.134.679 1.932.156

b) Repasses à Cassi:Especificação 30.06.2007 30.06.2006

Contribuição patronal 206.435 199.896

Os valores de R$ 206.435 mil e R$ 199.896 mil contemplam as Contribuições Patronais de Funcionários daAtiva, Aposentados e Pensionistas, sendo: em 30.06.2007 - Funcionários da Ativa R$ 78.211 mil,Aposentados e Pensionistas R$ 128.224 mil, e em 30.06.2006 - Funcionários da Ativa R$ 76.729 mil,Aposentados e Pensionistas R$ 123.167 mil.

c) Efeitos no Resultado do semestre:Especificação 30.06.2007 30.06.2006

1) Custo do serviço corrente (com juros) (20.334) (18.542)

2) Contribuições esperadas de participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais (189.610) (155.670)

4) Ganhos ou (perdas) atuariais (38.712) (34.263)

5) Despesa com funcionários da ativa (78.211) (76.729)

6) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

7) Efeito da despesa no resultado (1 – 2 + 3 + 4 + 5 - 6) (326.867) (285.204)

25.c.2) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para oPlano da Previ (item 25.a.3).

25.d) Política de reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais

Como previsto na Deliberação CVM n.º 371, a parcela dos ganhos ou perdas atuariais a ser reconhecida,como receita ou despesa, em um plano de benefício definido é o valor dos ganhos e perdas nãoreconhecidos que exceder, em cada período, ao maior dos seguintes limites:

- 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e- 10% do valor justo dos ativos do plano.

25.d.1) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco: adotou-se para esses benefícios oprocedimento de reconhecer contabilmente as perdas atuariais no próprio exercício em que foi realizado ocálculo atuarial, uma vez que esse grupo de pessoas é constituído integralmente por inativos, inexistindo,portanto, tempo médio remanescente de trabalho estimado para fins de amortização.

25.d.2) Passivo Atuarial Cassi: as perdas atuariais relativas a esse passivo são reconhecidas pelo tempomédio remanescente de trabalho estimado para os empregados participantes do plano (15,4 anos a partirde 31.12.2006).

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25.e) Resumo dos Ativos/Passivos Previ e Cassi:

1º semestre 2007

Especificação

Passivo/(ativo)

líquido em01.01.2007

(Despesa)/receita

reconhecidana DRE

contemplandoajustesatuariais

Transferênciaentre Reservasa Amortizar eAmortizanteAntecipada

Amortização/Utilização doAtivo Atuarial

e do AtivoFundo

Paridade

Contribuiçõesda

patrocinadoravertidas/

compensadasno semestre

Passivo/(ativo) líquido em

30.06.2007

A B C D E F =(A - B + C + D + E)

Ativo Atuarial CVM n.º 371 (2.651.690) -- -- 191.688 -- (2.460.002)

Ativo/Passivo AtuarialContrato 1997 -- -- -- -- -- --

- Amortizante Antecipada(Contrato 1997) (9.960.041) 511.514 171.195 -- -- (10.300.360)

- Reservas a Amortizar(Contrato 1997) 9.960.041 (511.514) (171.195) -- -- 10.300.360

Ativo Fundo Paridade (2.198.206) 114.763 -- -- -- (2.312.969)

Passivo Atuarial do PlanoInformal (responsabilidadeexclusiva do Banco)

1.470.456 (98.693) -- -- (141.524) 1.427.625

Passivo Atuarial Cassi 2.014.247 (248.656) -- -- (128.224) 2.134.679

1º semestre 2006

Especificação

Passivo/(ativo) atuarial

líquido em01.01.2006

AcordoFundo

Paridade

(Despesa)/receita

reconhecida naDRE

contemplandoajustes atuariais

Transferênciaentre

Reservas aAmortizar eAmortizanteAntecipada

Amortização/Utilizaçãodo Ativo

Atuarial e doAtivo Fundo

Paridade

(Perdas)/Ganhos

Atuariais não

reconhe-cidos

Contribui-ções da

patrocina-dora

vertidas/compensa-das no 1ºsemestre

Passivo/(ativo) atuarial

líquido em30.06.2006

A B C D E F G H =(A-B-C+D+E+F+G)

Ativo Atuarial CVM n.º 371 (3.187.948) -- -- -- 169.777 -- -- (3.018.171)

Ativo/Passivo AtuarialContrato 1997 (681.185) -- (53.856) -- 845.014 -- (170.425) 47.260

- Amortizante Antecipada(Contrato 1997)

(9.996.980) -- 400.608 480.184 -- -- (23.917) (9.941.321)

- Reservas a Amortizar(Contrato 1997)

10.116.917 -- (407.320) (480.184) -- 43.892 (146.508) 9.941.437

- Perdas Atuariais nãoReconhecidas (Contrato1997)

(801.122) -- -- -- 845.014 (43.892) -- --

- Provisão para PerdasAtuariais -- -- (47.144) -- -- -- -- 47.144

Ativo Fundo Paridade -- 2.328.403 8.921 -- 230.931 -- -- (2.106.393)

Passivo Atuarial do PlanoInformal (responsabilidadeexclusiva do Banco)

1.429.833 -- (90.375) -- -- -- (144.844) 1.375.364

Passivo Atuarial Cassi 1.846.847 -- (208.476) -- -- -- (123.167) 1.932.156

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25.f) Paridade das Contribuições Previ

Para atender ao estabelecido pela Constituição Federal, foi implantada, a partir de 16 de dezembro de 2000, aparidade entre as contribuições do Banco e dos participantes.

Em 12 de abril de 2001, o MM. Juiz Federal da 13a Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federalconcedeu, em parte, liminar em mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sindicato dos Empregadosem Estabelecimentos Bancários de São Paulo - SEEB contra a Secretaria de Previdência Complementar econtra o Diretor - Fiscal nomeado por aquela Secretaria para a Caixa de Previdência dos Funcionários doBanco do Brasil - Previ.

A liminar suspendia a determinação do Diretor - Fiscal nomeado por aquela Secretaria para a Caixa dePrevidência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ, de 06 de abril de 2001, que autorizava a utilizaçãode R$ 2,2 bilhões provenientes da parcela cabível ao Banco do Brasil no saldo de reservas remanescentesna Previ, após a implementação da paridade, para amortizar o passivo previdenciário de responsabilidadedo Banco junto àquela Entidade, retroativamente a 15 de dezembro de 2000.

Foi assinado no dia 02 de maio de 2006, com a anuência da Caixa de Previdência dos Funcionários doBanco do Brasil – Previ, Acordo com os Sindicatos dos Empregados em Estabelecimentos Bancários deBrasília, São Paulo e Rio de Janeiro, que apresentaram, em 05.05.2006, desistência dos mandados desegurança, de modo a extingui-los sem julgamento de mérito. Em 05.05.2006, também, a Secretaria dePrevidência Complementar (SPC) homologou o referido Acordo.

Como efeito desse Acordo, coube ao Banco o valor de R$ 2,3 bilhões, os quais foram registrados no Ativo,como um direito a receber da Previ. Esse Ativo vem sendo utilizado para compensar contribuições futurasrelativas ao Plano de Benefícios n.º 1.

O impacto positivo no Resultado do Banco, no 1º semestre/2006, em razão da assinatura do referidoacordo, foi de R$ 966 milhões, líquidos de tributos.

NOTA 26 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes

Na forma do item 4, alínea “c”, da Exposição de Motivos n.º 139, de 17.03.1988, do Ministério da Fazenda,apresentamos a remuneração mensal dos empregados e dirigentes do Banco no País (valores em R$):

1º semestre/2007 1º semestre/2006Menor SalárioVencimento Padrão 856,50 827,40Gratificação Semestral 214,13 206,85Salário Fixo – Dissídio 2004 33,00 31,80Total 1.103,63 1.066,05

Maior SalárioVencimento Padrão 1.184,70 1.144,50Valor em Caráter Pessoal / Adicional por Tempo de Serviço – I 410,55 395,51Valor em Caráter Pessoal – Vencimento Padrão 1.255,68 1.213,06Complemento Temporário Variável – Função Comissionada 11.438,66 11.054,14Adicional de Função 2.850,00 2.753,40Adicional Temporário Revitalização 1.769,10 1.709,10Gratificação Semestral 1.867,51 1.803,89Total 20.776,20 20.073,60

Salário Médio 3.331,72 3.230,61

DirigentesPresidente 27.075,60 26.160,00Vice – Presidente 24.395,10 23.570,10Diretor 20.776,20 20.073,60

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NOTA 27 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos

Governo Federal: as cessões são regidas pelo art. 93, da Lei n.º 8.112, de 11.12.1990 (alterado pela Lein.º 9.257, de 11.12.1997), pelo Decreto n.º 925, de 10.09.1993 e pela Nota PGFN/CJN n.º 88/1996, daProcuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Entidades Sindicais: as cessões se verificam nos casos previstos em Acordo Coletivo de Trabalho ou porcompromissos assumidos em mesa de negociação salarial.

Outros Órgãos/Entidades: as cessões ocorrem mediante celebração de convênio por interesseestratégico/negocial do Banco.

1º semestre/2007 1º semestre/2006

Empregadoscedidos

Custo noperíodo

Empregadoscedidos

Custo noperíodo

Com ônus para o BancoGoverno Federal 20 1.566 13 1.322Entidades Sindicais 130 5.755 130 5.411Outros Órgãos/Entidades 3 515 3 498

Sem ônus para o BancoGovernos Federal, Estadual e Municipal 325 -- 317 --Órgãos externos (Cassi, FBB, Previ) 669 -- 691 --Entidades dos funcionários 33 -- 32 --Entidades controladas e coligadas 283 -- 318 --

Total 1.463 7.836 1.504 7.231

NOTA 28 – Compromissos, Responsabilidades e Contingências

28.a) Passivos Contingentes

Demonstramos a posição dos passivos contingentes em 30.06.2007, segregada por natureza da causa eclassificação da perda, bem como as provisões constituídas, cujas movimentações estão evidenciadas nanota 15:

BB – Agências no País e no Exterior BB – Consolidado30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

Montante Provisão Montante Provisão Montante Provisão Montante Provisão

1 – Demandas Trabalhistas 2.638.996 2.369.183 2.515.934 2.232.980 2.638.996 2.369.183 2.515.934 2.232.980 Perda provável 2.369.183 2.369.183 2.232.980 2.232.980 2.369.183 2.369.183 2.232.980 2.232.980 Perda possível 269.813 -- 282.954 -- 269.813 -- 282.954 --

2 – Demandas Fiscais 1.763.602 77.151 247.843 30.885 2.071.726 117.900 304.339 75.538 Perda provável 77.151 77.151 30.885 30.885 117.900 117.900 75.538 75.538

Perda possível 1.686.451 -- 216.958 -- 1.953.826 -- 228.801 --3 – Demandas Cíveis 2.558.050 992.781 2.234.838 913.592 2.572.665 997.339 2.280.335 943.389 Perda provável 992.781 992.781 913.592 913.592 997.339 997.339 943.389 943.389 Perda possível 1.565.269 -- 1.321.246 -- 1.575.326 -- 1.336.946 --

28.b) Ativos Contingentes Fiscais.

O Banco possui processos judiciais com vistas a restituir indébitos tributários que somente serãoreconhecidos nas demonstrações contábeis na hipótese de desfecho favorável ao Banco, em conformidadecom o item 25 da Deliberação CVM n.º 489, de 03.10.2005. Destacamos as ações de maior relevânciaainda não contabilizadas:

- Inconstitucionalidade do Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido pago sobre o exercício de 1989 e1º semestre/1992, no valor de R$ 12.022 mil;- IOF - Lei n.º 8.033/1990 (Correção Monetária), no valor de R$ 187.051 mil.

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28.c) Obrigações Legais

O Banco possui provisão no valor de R$ 9.120.571 mil relativa ao processo judicial de compensação integraldos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social, cujaexibilidade encontra-se suspensa pelos respectivos depósitos judiciais efetuados desde o início da ação(Nota 18.d).

28.d) Outros Compromissos

O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil que tem como objetivos a promoção, apoio, incentivos epatrocínio de ações de domínio educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomento aatividades de pesquisa científico-tecnológica e assistência a comunidades urbano-rurais. Durante o1º semestre de 2007 o Banco contribuiu com R$ 20.000 mil para a Fundação Banco do Brasil.

As garantias concedidas a terceiros, mediante encargos financeiros e contragarantias pelos beneficiários –fianças, avais e cartas de garantia – montam, em 30.06.2007, R$ 3.299.096 mil (R$ 2.652.409 mil em30.06.2006) para as quais encontra-se constituída, e julgada suficiente, provisão no valor de R$ 19.537 mil,registrada em “Outras Obrigações”.

As linhas de crédito não utilizadas de operações de crédito e arrendamento mercantil contratadas montam, em30.06.2007, R$ 31.817.172 mil (R$ 25.502.220 mil em 30.06.2006).

As cartas de crédito de importação e as cartas de crédito de exportação confirmadas totalizam, em30.06.2007, R$ 799.332 mil (R$ 827.618 mil em 30.06.2006).

O Banco é operador do Fundo de Investimentos Setoriais (Fiset), com patrimônio, em 30.06.2007, deR$ 2.245 mil (R$ 2.270 mil em 30.06.2006), e administrador do Programa de Formação do Patrimônio doServidor Público (Pasep) com patrimônio, em 30.06.2007, de R$ 1.603.959 mil (R$ 1.537.949 mil em30.06.2006), garantindo a este último uma rentabilidade mínima equivalente à TJLP.

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco contrata seguros para seusvalores e bens a níveis considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

NOTA 29 – Instrumentos Financeiros

O valor de mercado de um instrumento financeiro, de acordo com a Instrução CVM n.º 235 de 23.03.1995, éo valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma operação normal em um mercado ativo entre aspartes interessadas, e que não corresponda a uma transação compulsória ou decorrente de um processode liquidação.

Apuração do Valor de Mercado

O Banco dispõe de sistemas informatizados que processam as posições sujeitas a apuração do valor demercado. Se existe um mercado ativo, o instrumento financeiro tem seu valor de mercado apurado combase nos preços praticados. Na ausência de um mercado ativo, que é o caso de grande parte dos ativos epassivos financeiros, o valor de mercado é estimado pela cotação de instrumentos financeiros similares, ouainda, pelo valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros ajustados com base na taxa de juros vigenteno mercado na data de balanço.

Os modelos internos utilizados para cálculo dos fluxos de caixa futuros consistem na construção de umalgoritmo matemático que permite descrever o fluxo para cada produto de intermediação financeira.Periodicamente são realizados backtesting para verificar a aderência dessas metodologias.

Risco de Mercado e Liquidez

Na apuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros são consideradas as oscilações em taxas dejuros, preço de título ou valor mobiliário, preço de mercadoria, taxa de câmbio das diferentes moedas,indexadores e prazos de liquidação. A metodologia utilizada considera também, o potencial de liquidez doinstrumento avaliado comparativamente à liquidez de mercado.

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Risco de Crédito

Considera-se, na avaliação do valor de mercado, a melhora ou piora do risco de crédito dos tomadores.Para tanto, a incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com as contrapartes é estimada naapuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros pelo valor das provisões constituídas, conformeos critérios da Resolução n.º 2.682, de 21.12.1999.

O quadro a seguir apresenta os instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadasao valor de mercado:

BB-Consolidado30.06.2007 30.06.2006 Ganho/(Perda) não realizado sem efeitos fiscais

No Resultado No Patrimônio LíquidoValorContábil

Valor deMercado

ValorContábil

Valor deMercado 30.06.2007 30.06.2006 30.06.2007 30.06.2006

ATIVOAplicações Interfinanceiras de Liquidez 51.613.983 51.620.795 29.758.359 29.678.395 6.812 (79.964) 6.812 (79.964)Títulos e Valores Mobiliários 70.823.142 70.801.083 70.214.083 70.008.311 582.327 (27.983) (22.059) (205.772) Ajuste de títulos disponíveis para venda (Nota 5.a) -- -- -- -- 604.385 177.789 -- -- Ajuste de títulos mantidos até o vencimento (Nota 5.a) -- -- -- -- (22.059) (205.772) (22.059) (205.772)Instrumentos Financeiros Derivativos 1.247.420 1.247.420 463.086 463.086 -- -- -- --Operações de Crédito 125.501.721 125.787.795 94.892.518 94.665.499 286.073 (227.019) 286.073 (227.019)

PASSIVODepósitos Interfinanceiros 5.145.892 5.150.002 5.855.401 5.971.024 (4.110) (115.622) (4.110) (115.622)Depósitos a Prazo 62.477.536 62.467.381 55.672.684 55.085.049 10.155 587.635 10.155 587.635Obrigações por Operações Compromissadas 74.718.865 74.643.675 51.496.146 50.492.723 75.190 1.003.423 75.190 1.003.423Obrigações por Empréstimos e Repasses 18.598.606 18.602.088 16.362.190 16.365.705 (3.842) (3.516) (3.482) (3.516)Instrumentos Financeiros Derivativos 2.052.130 2.052.130 1.155.606 1.155.606 -- -- -- --Outras Obrigações 46.145.246 45.894.909 39.548.492 38.769.908 250.338 778.583 250.338 778.583

Ganho/(Perda) não realizado sem efeitos fiscais -- -- -- -- 1.203.303 1.915.537 598.917 1.737.748

Os critérios utilizados para determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros estãodetalhados a seguir:

Instrumentos Financeiros Ativos

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

O valor de mercado foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as taxas de jurospraticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.

Títulos e Valores Mobiliários

Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular Bacen n.º 3.068,de 08.11.2001, excetuando-se deste critério, os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor demercado dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadasjunto ao mercado.

Operações de Crédito

As operações remuneradas a taxas prefixadas, foram estimadas mediante o desconto dos fluxos de caixafuturos, adotando-se para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para contratação de operaçõessemelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas pós-fixadas, foiconsiderado como valor de mercado o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos.

Instrumentos Financeiros Passivos

Depósitos Interfinanceiros

O valor de mercado foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos de caixa futuros e astaxas atualmente praticadas no mercado para operações prefixadas. No caso de operações pós-fixadascujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamenteequivalente ao valor de mercado.

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Depósitos a Prazo

Na apuração do valor de mercado são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitosinterfinanceiros.

Operações Compromissadas

Para as operações com taxas prefixadas, o valor de mercado foi apurado calculando-se o desconto dosfluxos de caixa estimados adotando taxa de desconto equivalentes às taxas praticadas em contratações deoperações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis foramconsiderados aproximadamente equivalentes ao valor de mercado.

Obrigações por Empréstimos e Repasses

Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às suas característicasespecíficas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e instrumentosimilar, os valores de mercado dessas operações são equivalentes ao valor contábil.

Outras Obrigações

Os valores de mercado foram apurados por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, queconsiderando as taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazossão similares.

Demais Instrumentos Financeiros

Constantes ou não do balanço patrimonial, não destacados no quadro acima, os valores contábeis sãoaproximadamente equivalentes ao seu correspondente valor de mercado.

Derivativos

Conforme a Circular Bacen n.º 3.082, de 30.01.2002, os derivativos são contabilizados pelo valor demercado. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo deprecificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares noúltimo dia de negociação do exercício.

NOTA 30 – Outras Informações

30.a) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 19.03.2007, aprovou a fixação, para o exercício de2007, do índice de distribuição do resultado (pay out) equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucrolíquido, cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio emperiodicidade trimestral, conforme art. 43 do Estatuto Social do Banco.

30.b) Desdobramento de Ações BB – Split

Em 25 de abril de 2007, Assembléia Geral de Acionistas do Banco deliberou desdobrar as ações (BBAS3)representativas do capital desta sociedade, na proporção 1:3, ou seja, duas novas ações para cada açãoexistente. O referido desdobramento foi efetivado em bolsa de valores no dia 4 de junho de 2007. Não houvedesdobramento dos bônus de subscrição série C (BBAS13), sendo alterada a proporção válida no caso deeventual exercício desse título para 3,131799 ações ordinárias para cada bônus de subscrição.

30.c) Estudo de Incorporação do BESC

A Secretaria do Tesouro Nacional informou, em 19 de abril de 2007, após discussões mantidas com aSecretaria de Fazenda do Governo do Estado de Santa Catarina, decisão relativa ao desenvolvimento de

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estudos visando à incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina S.A. (BESC) e da Besc S.A. –Crédito Imobiliário (Bescri) pelo Banco do Brasil S.A. Em 22 de junho de 2007, o Banco do Brasil esclareceuque encontra-se em estudos na Instituição a operação de incorporação do Besc e da Bescri, bem como adefinição sobre os possíveis critérios a serem utilizados nas avaliações dos patrimônios líquidos dasinstituições incorporadora e incorporadas.

30.d) Conclusão da Elaboração das Demonstrações Contábeis

Em conformidade com a Deliberação CVM n.º 505, de 19.06.2006, informamos que a conclusão daelaboração das demonstrações contábeis relativas ao semestre encerrado em 30.06.2007 foi autorizadapelo Conselho Diretor, em 09.08.2007.

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INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Demonstração do Valor Adicionado

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado1º semestre/2007 1º semestre/2006 1º semestre/2007 1º semestre/2006

Saldo % Saldo % Saldo % Saldo %

Apuração do Valor Adicionado

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 7.236.750 4.911.876 7.310.025 4.985.565Receitas de Prestação de Serviços 4.409.085 4.003.098 4.814.202 4.348.554Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (2.601.654) (1.184.590) (2.535.324) (1.180.402)Resultado não Operacional 37.948 48.878 42.751 50.927

Valor Adicionado 9.082.129 7.779.262 9.631.654 8.204.644

Resultado de Participações emColigadas/Controladas 300.188 270.955 (19.743) 22.807

Valor Adicionado Bruto 9.382.317 8.050.217 9.611.911 8.227.451

Despesas de Amortização/Depreciação (361.656) (339.644) (362.299) (340.308)

Valor Adicionado a Distribuir 9.020.661 100,00 7.710.573 100,00 9.249.612 100,00 7.887.143 100,00

Distribuição do Valor Adicionado

Remuneração do Trabalho 4.199.663 46,56 3.902.721 50,61 4.234.672 45,78 3.938.783 49,94Salários e Honorários 3.063.575 2.413.860 3.089.743 2.440.831Benefícios, Encargos Sociais e Treinamento 819.839 993.748 827.505 1.001.479Participações no Lucro 316.249 495.113 317.424 496.473

Remuneração de Governos 2.343.830 25,98 (80.337) (1,04) 2.537.772 27,44 60.171 0,76No País 2.329.471 25,82 (104.255) (1,35) 2.523.258 27,28 35.166 0,44 INSS sobre Salários 450.463 430.230 454.604 434.352 Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 967.001 850.637 1.010.846 887.778 Imposto de Renda / Contribuição Social 912.007 (1.385.122) 1.057.808 (1.286.964)No Exterior 14.359 0,16 23.918 0,31 14.514 0,16 25.005 0,32 Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 2.565 2.563 2.791 3.058 Imposto de Renda / Contribuição Social 11.794 21.355 11.723 21.947

Remuneração dos Acionistas 2.477.168 27,46 3.888.189 50,43 2.477.168 26,78 3.888.189 49,30 Dividendos / Juros sobre Capital Próprio da União 680.726 1.102.691 680.726 1.102.691 Dividendos / Juros sobre Capital Próprio de outros acionistas 310.141 452.585 310.141 452.585 Lucro Retido 1.486.301 2.332.913 1.486.301 2.332.913

Valor Distribuído 9.020.661 100,00 7.710.573 100,00 9.249.612 100,00 7.887.143 100,00

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Demonstração do Fluxo de Caixa

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

1ºsem/2007 1º sem/2006 1ºsem/2007 1º sem/2006Fluxos de Caixa Provenientes das OperaçõesLucro Líquido ........................................................................ 2.477.168 3.888.189 2.477.168 3.888.189Despesas de depreciação e amortização ............................. 361.656 339.644 362.497 340.308Depreciação de bens arrendados ......................................... 15.386 11.069 205.339 143.351(Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial ........................ (300.188) (270.955) 19.743 (22.807)(Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens .................. 1.597 11 -- 11Insuficiência/(superveniência) de depreciação ..................... -- -- (37.995) (30.482)Variação na taxa de conversão de moedas .......................... (311.319) (123.220) (382.896) (245.364)Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização deoutros valores e bens ............................................................ (7.380) (7.126) (30) (7.099)(Lucro)/prejuízo na alienação de bens imóveis ..................... (22.408) 2.569 (22.408) --Outros ajustes ....................................................................... 36.859 4.604 42.699 10.142Aplicações interfinanceiras de liquidez ................................. (23.037.258) (861.616) (22.526.286) (762.436)Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeirosderivativos ............................................................................. 1.292.186 (4.083.076) 856.584 (4.207.053)Relações interfinanceiras e interdependências .................... (3.029.118) (1.240.860) (3.022.370) (1.232.680)Operações de crédito ............................................................ (11.960.839) (8.594.994) (11.644.053) (8.950.887)Operações de arrendamento mercantil ................................. 3.620 (9.678) (11.075) 5.862Outros créditos ...................................................................... (674.180) (5.852.712) (599.557) (5.754.328)Outros valores e bens ........................................................... (128.392) (166.740) (146.765) (179.219)Outras obrigações ................................................................. 5.582.769 (4.131.373) 4.518.660 (3.404.902)Variação nos resultados de exercícios futuros ..................... (28.659) 3.167 (28.659) 3.167Aumento de capital de subsidiárias ...................................... -- -- -- (25.765)Reserva de reavaliação por equivalência patrimonial ........... (207) -- (207) --Ajuste ao Valor de mercado - TVM e Derivativos.................. 60.948 30.687 60.948 30.687

Caixa Gerado/(Utilizado) pelas Operações ....................... (29.667.759) (21.062.410) (29.878.663) (20.401.305)

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de FinanciamentoDepósitos .............................................................................. 6.298.134 293.676 5.704.060 2.281.229Operações compromissadas................................................. 25.265.245 21.042.233 25.435.474 20.987.887Recursos de aceites cambiais e emissão de títulos ............. (416.716) (22.681) 914.845 (562.986)Obrigações por empréstimos e repasses ............................. 587.742 (310.565) 526.165 (1.866.556)Instrumentos financeiros derivativos...................................... (1.457.423) 586.290 (1.459.275) 584.786Dividendos e bonificações propostos ................................... (338.968) (862.238) (338.968) (862.238)Juros sobre o capital próprio propostos .............................. (651.899) (693.037) (651.899) (693.037)

Total de Ingresso de Recursos .......................................... 29.286.115 20.033.678 30.130.402 19.869.085

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de InvestimentoDividendos a receber de coligadas/controladas ................... 614.245 456.812 253.793 247.201Juros sobre capital próprio a receber .................................... -- -- 6.900 10.440Alienação de bens não de uso próprio.................................. 55.337 28.850 55.451 29.279Alienação de imobilizado de uso .......................................... 1.087 30.263 1.087 30.263Alienação de imobilizado de arrendamento .......................... -- -- 42.339 28.619Alienação de investimentos .................................................. -- -- -- 251Ajuste ao valor de mercado das coligadas............................ -- -- 105 --Inversões em bens não de uso próprio ................................. (14.255) (22.661) (14.561) (23.001)Inversões em imobilizado de uso .......................................... (124.701) (99.699) (124.704) (99.699)Inversões em imobilizado de arrendamento ......................... -- (25.384) (351.841) (368.362)Inversões em investimentos .................................................. (42.152) (70.931) (72.711) (570)Aplicações no diferido .......................................................... (132.928) (82.017) (72.372) (81.987)

Total dos Recursos Captados/Aplicados ......................... 356.633 215.233 (276.514) (227.566)

Variação Líquida de Caixa .................................................. (25.011) (813.499) (24.775) (759.786)Início do período ................................................................... 4.742.521 5.827.939 4.748.810 5.827.663Fim do período ...................................................................... 4.717.510 5.014.440 4.724.035 5.067.877Aumento/(Redução) das Disponibilidades ....................... (25.011) (813.499) (24.775) (759.786)

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Parecer dos auditores independentes

AoConselho de Administração e aos Acionistas doBanco do Brasil S.A.Brasília - DF

1. Examinamos os balanços patrimoniais do Banco do Brasil S.A. (Individual) e os balançospatrimoniais consolidados do Banco do Brasil S.A. e suas controladas (Consolidado) levantadosem 30 de junho de 2007 e 2006 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutaçõesdo patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestresfindos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossaresponsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. Asdemonstrações contábeis de determinadas agências no exterior, cujos valores dos ativos,patrimônios líquidos e resultados líquidos positivos totalizam, em 30 de junho de 2007,R$ 10.345 milhões (R$ 12.297 milhões em 30 de junho de 2006), R$ 608 milhões(R$ 760 milhões em 30 de junho de 2006) e R$ 21 milhões (R$ 23 milhões em 30 de junho de2006), respectivamente, foram revisadas por outros auditores independentes. Nossa opiniãoreferente aos saldos daquelas agências no exterior baseia-se exclusivamente nos relatórios deoutros auditores independentes.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil ecompreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, ovolume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e de suascontroladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros quesuportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e dasestimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco e de suascontroladas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos relatórios de outros auditoresindependentes, conforme mencionado no primeiro parágrafo, as demonstrações contábeisacima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira do Banco do Brasil S.A. (Individual) e a posição patrimonial e financeirado Banco do Brasil S.A. e suas controladas (Consolidado) em 30 de junho de 2007 e 2006, osresultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicaçõesde seus recursos, correspondentes aos semestres findo naquelas datas, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil.

4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de formarmos uma opinião sobre asdemonstrações contábeis acima referidas, tomadas em conjunto. As demonstrações do valoradicionado e do fluxo de caixa do Banco do Brasil S.A. (Individual) e do Banco do Brasil e suascontroladas (Consolidado), referentes aos semestres findos em 30 de junho de 2007 e 2006,representam informações suplementares àquelas demonstrações, as quais não são requeridaspelas práticas contábeis adotadas no Brasil e estão sendo apresentadas para possibilitar umaanálise adicional. Essas informações suplementares foram submetidas aos mesmosprocedimentos de auditoria aplicados às demonstrações contábeis e, em nossa opinião, estãoapresentadas, em todos os aspectos relevantes, adequadamente em relação às demonstraçõescontábeis referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto.

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5. Conforme descrito na Nota Explicativa n.º 19.a, o Banco possui registrado em seu ativo, em30 de junho de 2007, o valor de R$ 13.742 milhões (R$ 9.207 milhões em 2006),correspondente a créditos tributários de imposto de renda e de contribuição social, cujarealização e manutenção estão condicionadas à geração futura de lucros tributáveis e àaderência às regras definidas pelas Resoluções n.os 3.059/02 e 3.355/06 do ConselhoMonetário Nacional.

10 de agosto de 2007

KPMG Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6-F-DF

Francesco Luigi Celso José Claudio CostaContador CRC 1SP175348/O-5-S-DF Contador CRC 1SP167720/O-1-S-DF

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Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria

Introdução

O Comitê de Auditoria Único do Conglomerado Financeiro Banco do Brasil, disciplinadopelo seu regimento interno disponível no site www.bb.com.br, página de Relações comInvestidores, é órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração e temcomo principais atribuições avaliar, com isenção e independência, a efetividade do sistemade controles internos e das auditorias interna e independente e revisar, previamente àpublicação, o conjunto das demonstrações contábeis.

O universo de atuação do Comitê compreende o Banco Múltiplo e as subsidiáriasintegrais: BB - Banco de Investimento S.A., BB - Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, BB -Administração de Ativos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BB -Administradora de Cartões de Crédito S.A., BB - Banco Popular do Brasil S.A. e BB -Administradora de Consórcios S.A.

As administrações do Banco do Brasil e de suas subsidiárias são responsáveis porelaborar e garantir a integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, mantersistema de controles internos efetivo e consistente e zelar pela conformidade às normaslegais e regulamentares.

A KPMG Auditores Independentes é a empresa responsável pela prestação dos serviçosde auditoria das demonstrações contábeis, a quem cabe opinar sobre a sua adequação emrelação à posição patrimonial e financeira, em todos os aspectos relevantes, de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil.

Atividades

O Comitê de Auditoria realizou as reuniões ordinárias previstas em seu regimentointerno. Reuniu-se, também, com vice-presidências, diretorias, unidades, subsidiárias ecomitês estratégicos da Instituição em cumprimento ao seu plano de trabalho para o ano de2007.

Nessas ocasiões, tratou de temas relacionados à gestão de riscos, adequação ao NovoAcordo de Capital (Basiléia II), melhorias no ambiente de controles internos, conformidade aleis e normas, procedimentos para prevenção e combate à lavagem de dinheiro, conciliaçãode fundos e programas governamentais, créditos tributários, provisão para operações decrédito, segurança da informação, soluções tecnológicas disponíveis e em desenvolvimentoe recomendações oriundas das auditorias interna e independente e de órgãos externos defiscalização e controle.

Apreciou os planejamentos anuais das auditorias interna e independente, a qualificaçãodo corpo técnico e as metodologias utilizadas. Manteve diálogo com as equipes durante odesenvolvimento dos trabalhos e conheceu suas conclusões e principais recomendações.

Examinou os balancetes, as variações mais relevantes nos saldos contábeis e oscritérios de constituição das provisões. Analisou os eventos não-recorrentes do período e osprocedimentos de preparação das demonstrações contábeis.

Nas situações em que identificou oportunidades de melhoria, sugeriu aprimoramentosem pontos de controle ao Conselho Diretor e às demais áreas.

Debateu com a KPMG os aspectos relevantes das demonstrações contábeis e aabrangência e clareza das notas explicativas. Conheceu o teor do parecer e do relatório

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circunstanciado sobre procedimentos contábeis e controles internos emitidos pelosauditores independentes.

O Comitê de Auditoria respalda sua opinião sobre o sistema de controles internos emobservações do ambiente e atividades de controle, em questionamentos aos principaisadministradores, na atuação da Diretoria de Controles Internos e nos relatórios econclusões das auditorias interna, independente e órgãos externos de fiscalização econtrole.

Conclusões

Com base nas atividades que desenvolveu no período e tendo presente suas atribuiçõese as limitações inerentes ao escopo de sua atuação, o Comitê concluiu:

a. o sistema de controles internos é objeto de constante atenção por parte da altaadministração, vem sendo aprimorado e mostra-se adequado ao porte da Organização eà complexidade dos negócios;

b. o Conglomerado adota atitude conservadora na assunção de riscos e dispõe deinstrumentos apropriados para sua gestão e mitigação;

c. a auditoria interna desempenha suas funções de forma suficiente, vem aperfeiçoandosua metodologia de atuação e relata regularmente suas atividades ao Comitê deAuditoria;

d. a auditoria independente desenvolve seus trabalhos de forma efetiva e não foramidentificadas ocorrências que comprometessem sua independência;

e. as demonstrações contábeis de 30.06.2007 foram elaboradas em conformidade com asnormas legais e com as práticas adotadas no País, refletem a situação patrimonial efinanceira do Conglomerado naquela data, em seus aspectos relevantes, e constituemimportante insumo para embasar o processo decisório dos agentes de mercado e paraatender às necessidades dos demais usuários.

Brasília-DF, 10 de agosto de 2007.

Flavio Fernando da Fontoura Ferreira

José Antonio Guarnieri

José Danúbio Rozo

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DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTEAntonio Francisco de Lima Neto

VICE-PRESIDENTESAdézio de Almeida LimaAldemir BendineAldo Luiz MendesJosé Luis Prola SalinasJosé Maria RabeloLuís Carlos Guedes PintoLuiz Alberto Maguito VilelaLuiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de SouzaMilton Luciano dos Santos

DIRETORESAugusto Braúna PinheiroClara da Cunha LopesLuiz Gustavo Braz LageJosé Carlos SoaresIzabela Campos Alcântara LemosFrancisco Claudio DudaGlauco Cavalcante LimaJosé Carlos Vaz (Interino)Juraci MasieroMaria da Glória Guimarães dos Santos (Interina)Maurício Doff Sotta (Interino)Nilo José PanazzoloNilson Martiniano MoreiraPaulo Euclides BonzaniniPaulo Roberto Evangelista de Lima (Interino)Paulo Rogério CaffarelliRenê SandaRicardo José da Costa FloresRicardo Magalhães de Almeida (Interino)Sandro Kohler MarcondesSérgio Ricardo Miranda NazaréWilliam Bezerra Cavalcanti Filho

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOBernard Appy (Presidente)Antonio Francisco de Lima Neto (Vice-Presidente)Bernardo Gouthier MacedoCarlos Augusto VidottoFrancisco Augusto da Costa e SilvaTarcísio José Massote de Godoy

CONSELHO FISCALOtavio Ladeira de Medeiros (Presidente)Agostinho do Nascimento NettoEduardo Grande BittencourtEustáquio Wagner Guimarães GomesMarcos Machado Guimarães

CONTADORIAPedro Carlos de MelloContador GeralContador CRC-DF 5.773/O-7CPF 132.520.380-72