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06/11/2011
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Prof. Eduardo Lomando
Psiclogo Individual, Casal e Famlia
Mestre e Doutorando em Psicologia Social
Prof. Esade Laureate International
Um estado de completo bem estar fsico,
mental e social, e no simplesmente a
ausncia de doenas e enfermidades.
Ter um corpo vigoroso e livre de doenas, com um bom
desempenho cardiovascular, sentidos agudos, sistema
imunolgico vital e a capacidade de resistir a ferimentos fsicos.
Estilo de vida que promove a sade: alimentao balanceada,
prtica de exerccios, dormir bem, evitar o uso de drogas e
praticar sexo seguro.
Ser capaz de pensar de forma clara, ter uma boa autoestimae
um senso geral de bem-estar
Possuir habilidades de resoluo de problemas
Possuir estabilidade emocional
Ter boas habilidades interpessoais
Possuir relacionamentos significativos com amigos e famlia
Pode contar com apoio social quando necessrio
Tratamento dos problemas de sade
Preveno
Primria - Preveno da doena antes de sua ocorrncia (remoo de
fatores de risco)
Secundria - Deteco e tratamento nos estgios iniciais da doena
(evitar o aparecimento de complicaes e retardar a progresso do
quadro clnico)
Terciria - Reduo das complicaes agudas e crnicas das doenas e
evitaode mortes prematuras.
Promoo de sade
atividade
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Gentica
Qualidade de vida
Acesso a servios de sade
Rede Social
Estresse
Personalidade e Temperamento
Comportamentos
Crenas
Financeiro
Jurdico
Etc...
Percepo do indivduo sobre a sua posio na vida, no
contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele
vive, e em relao a seus objetivos , expectativas, padres
e preocupaes (OMS)
Subjetiva Multidimensional
O Modelo foi desenvolvido nos anos 50 por psiclogos sociais do servio de sade pblica dos EUA na tentativa de explicar porque as pessoas no se preveniam corretamente contra certas doenas para as quais j haviam testes ou vacinas, tais como a tuberculose ou a poliomielite.
Foi publicado, em 1966, por Rosenstock e tem sido considerado, entre os modelos cognitivos, como um dos mais amplamente pesquisados para explicar e predizer comportamentos de sade.
Segundo esse modelo, h barreiras psicolgicas importantes, capazes de impedir que o indivduo tome aes relacionadas preveno de doenas.
1. SUSCEPTIBILIDADE PERCEBIDA:
Refere-se percepo subjetiva do risco pessoal de contrair uma
doena;
2. SEVERIDADE PERCEBIDA:
A gravidade ou seriedade da doena pode ser avaliada tanto pelo
grau de perturbao emocional criada ao pensar na doena quanto
pelos tipos de conseqncias que a doena pode acarretar (dor, morte,
gasto material, interrupo de atividades, perturbaes nas relaes
familiares e sociais, etc.);
3. BENEFCIOS PERCEBIDOS :
Referem-se s crenas na efetividade das alternativas conhecidas para
reduzir a ameaa qual se sente submetido e percepo de suas
conseqncias positivas;
4. BARREIRAS PERCEBIDAS:
Fatores que servem como barreiras para a ao e estimulam
comportamentos de enfrentamento e resistncia . So constitudas pelos
aspectos negativos, percebidos como impeditivas para a tomada de
ao, sendo avaliados em termos de custo, esforos dispensados,
carter invasivo dos procedimentos , situaes que causam insatisfao,
dor ou aborrecimento.
As que se percebem a si prprias como sendo vulnerveis a
uma determinada doena;
As que acreditam que determinada doena ou comportamento
tem potenciais conseqncias graves para a sade ou
funcionamento dirio.
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Dentre as diversas variveis relacionadas ao paciente que podem interferir no comportamento de adeso ao tratamento, destacam-se a credibilidade do diagnstico, o conhecimento do doente em relao sua enfermidade, seus mecanismos fisiopatolgicos, seus fatores de risco e benefcios do tratamento;
Efeitos indesejveis do medicamento ou tratamento;
Barreiras financeiras;
Falta de motivao do paciente em tratar uma doena assintomtica
Quanto maiores forem as alteraes que ele necessitar fazer em seus hbitos e estilo de vida em funo do tratamento (como, por exemplo, absteno de fumo e bebidas alcolicas, restries dietticas, insero de exerccios fsicos em sua rotina diria), menor ser a possibilidade de adeso ao tratamento.
A educao em sade, portanto, consolida-se como recurso
oportuno e imprescindvel mudana de atitude, visando a
busca do melhor nvel de sade e bem-estar.
A educao em sade conduz a pessoa mudana de
comportamento, permitindo-lhe aumentar a habilidade de
engajar-se no autocuidado, responsabilizando-se pela
promoo de sua sade e bem-estar.